Capacitação de Norte a Sul
BIOPLÁSTICO: inovação a favor do meio ambiente
Transporte público de qualidade em Fortaleza
disciplinaridadeMULTI
Diversifi car para crescer
nº 013 | maio-junho/2009
conexao
TÜV Rheinland do Brasil Holding Ltda http://www.tuvbrasil.com.br
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Projeto gráfi co e editorial : Art On Line Comunicação Jornalista responsável: Milena Prado Neves - Mtb 54273
Sugestões e comentários:
Esta é uma publicação de:
Antonio Carlos Caio da SilvaPresidente da TÜV Rheinland do Brasil
Palavra do Presidente
O cérebro e a corporação
Falando de:
Desde o início do ano, a Ductor
conectou-se à rede de compu-
tadores TÜV Rheinland do Bra-
sil, que está ligada à toda rede
virtual do Grupo pelo mundo.
Esta conexão funciona como
uma ponte, permitindo a aces-
sibilidade do Grupo no Brasil a
todo conhecimento e expertise
das subsidiárias do mundo to-
do. A partir de agora teremos
uma troca de experiências, co-
nhecimentos e soluções muito
mais rapidamente!
O projeto de integração do se-
tor de TI da Ductor ao do Gru-
po TÜV Rheinland vem sendo
discutido desde a aquisição da
empresa e foi acordado, em
2008, durante o IT South Ame-
rica Meeting, encontro que reú-
ne os CIOs da região da Europa
Ocidental e América do Sul e o
CIO global TRG. Esta integração
permite que os profi ssionais de
TI da Ductor trabalhem junta-
mente à equipe do IT Service
Center, que é a unidade respon-
sável pela administração dos
sistemas e redes na região do
Oeste Europeu e América do Sul
(WESA).
Adaptações já foram feitas em
nosso Sistema de Tecnologia da
Informação (TI), realizamos ade-
quações e nos alinhamos aos
padrões de qualidade e segu-
rança mundialmente conheci-
dos e difundidos pelo Grupo,
para que pudéssemos oferecer
serviços cada vez melhores!
A conexão à rede TÜV Rheinland
permite a utilização de recur-
sos de hardware e software em
qualquer uma das instalações
do grupo espalhadas pelo mun-
do, bem como algumas ativi-
dades de manutenção remota.
Assim, passamos a dispor de
um maior número de profi ssio-
nais aptos para nos auxiliar nas
várias atividades relacionadas
à gestão de TI, propiciando uma
intensa troca de conhecimen-
tos que tende a nos enriquecer
profi ssionalmente.
Toda esta tecnologia traz mais
qualidade e inovação aos nos-
sos serviços prestados. A cone-
xão do Grupo no Brasil às sub-
sidiárias do Grupo TÜV Rheinland
presentes no mundo todo per-
mite o acesso à tecnologia, so-
luções e cases de sucesso das
outras empresas, podendo ade-
quá-los de acordo com a neces-
sidade de nossos clientes.
Otema da pesquisa do neurocientista bra-sileiro Miguel Nicolelis, publicada no jornal Folha de São Paulo, além de muito
interessante, chamou-me particularmente a atenção pela sincronicidade com a matéria de capa deste número de nossa revista: Multidisci-plinaridade.
Segundo seus estudos, cada seção do cerébro pode assumir diferentes e variadas funções con-forme a necessidade, para atingir um objetivo. Como o cérebro humano, um grupo integrado de empresas funciona com seus diversos setores e suas subsidiárias complementando-se uns aos outros, e todas as partes adquirem cada vez mais experiências multidisciplinares.
Como um organismo vivo e múltiplo, o Grupo TÜV Rheinland pode atuar de forma individuali-zada para cada necessidade, nos mais variados graus de complexidade, integrando conheci-mento e trocando experiências.
Exigir mais de nós mesmos, explorar nossas inú-meras capacidades. Este é o nosso grande desafi o de todos os dias.
Vladimir França CellaGerente de TI do Grupo
TÜV Rheinland no Brasil
EstreitandoFRONTEIRAS
Página • 2 conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009
Brasil organizou work-
shops para as princi-
pais capitais das regi-
ões Norte, Nordeste,
Centro-oeste e Su-
deste do País: Ma-
naus, Belém, Rio
de Janeiro, Brasí-
lia, Salvador, Campo
Grande e São Paulo.
Ao fi nal dos workshops, os
participantes, clientes e pros-
pects, receberam gratuitamente
a atualização de seu certifi cado
na ISO 9001:2008. “A participa-
ção dos empresários locais foi
grande, como por exemplo em
Manaus e Belém, região caren-
te de eventos como estes, com a
presença de aproximadamente
200 pessoas”, diz Suzete.
As empresas participantes
do workshop são atuantes nas
mais diversas áreas: TI, labo-
ratórios de análises, constru-
ção civil, institutos de meteo-
rologia, bancos, escritórios de
advocacia, consultores, institu-
tos de medicina nuclear, postos
de gasolina, telecomunicações,
prestação de serviços (como
APAE, institutos de recupera-
ção de adictos e universidades),
além dos segmentos da engenha-
ria e construção civil e turismo.
No mundo totalmente on line,
interligado e com as distâncias
encurtadas, não demora para que
tendências ganhem o mundo, o
que exige que estejamos sempre
atentos a todas as mudanças e
ao intenso dinamismo corpora-
tivo. É preciso estarmos atuali-
zados constantemente e alinha-
dos às novas tendências mundiais.
Para isso, colaboradores de to-
dos os níveis precisam regular-
mente participar de cursos de
reciclagem profi ssional.
Recentemente, uma das mais
difundidas normas de qualidade,
a ISO 9001 - Sistemas de Gestão
de Qualidade, sofreu uma atua-
lização. Desde novembro passa-
do, a norma segue a versão 2008,
e as empresas certifi cadas pela
norma na versão 2000 deverão
se atualizar e capacitar devida-
mente seus colaboradores.
A capacitação tem sido uma
das principais vertentes na atu-
ação do Grupo TÜV Rheinland
no mundo, e sua subsidiária bra-
sileira promoveu neste primei-
ro semestre uma série de
workshops de atualização da ISO
9001 versão 2008, apresentan-
do a mais de 600 pessoas em to-
do Brasil as mudanças da nova
norma. “Através deste workshop
pudemos ver de perto as reais
necessidades do mercado e bus-
camos agora novas soluções pa-
ra oferecer a nossos clientes”, co-
menta Suzete Schipa Suzuki,
coordenadora de certifi cação de
Sistemas de Gestão.
PELO BRASIL AFORA
Disseminando conhecimen-
to sobre as mudanças na cer-
tificação, a TÜV Rheinland do
“É mais conhecimento ao alcance
de todos os empresários que não
abrem mão da qualidade, e a
buscam através do aperfeiçoa-
mento e capacitação profi ssional
de seus colaboradores”, conclui
a coordenadora.
Capacitaçãode Norte a Sul
Suzete Schipa Suzuki
maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland Página • 3
A nova versão
Foi publicada em novembro pela ISO a versão 2008
da ISO 9001. A nova versão da norma voltada aos
Sistemas de Gestão de Qualidade possui pequenas
modifi cações, baseadas em uma revisão crítica,
realizada a cada cinco anos pela entidade. As mudanças
desta versão estão nos esclarecimentos dos requisitos
da antiga versão, a 2000, com base na aplicação dos
oito anos da versão da norma.
Saiba mais
As transformações nos para-
digmas do mundo corporati-
vo foram surpreendentes nas
últimas décadas. Não estamos
mais nos anos dourados da re-
volução industrial em que gran-
des fábricas podiam pertencer
a uma única família, produzin-
do itens apenas para um seg-
mento de consumo.
O crescimento de grupos em-
presariais com atuação diversi-
fi cada tem se tornado uma forte
tendência. O mercado corporati-
vo demonstra grande interesse
por estes grupos multifacetados,
com a adesão de investidores de
grande porte.
tros segmentos além do seu negó-
cio original. No entanto, o suces-
so da diversifi cação depende de
um rigoroso processo de pes-
quisa e integração dos novos
segmentos de negócios.
A pesquisa da Roland Berger
revelou que apenas 28% das em-
presas obtém lucros sufi cientes
com a sua atividade principal.
“Um crescimento abaixo do espe-
rado obriga muitas empresas a
buscar promissores segmentos
comerciais fora do seu negócio
DADOS COMPROVAM
Ao perceber esta tendência, a
Roland Berger Strategy Consul-
tants realizou uma pesquisa* so-
bre a evolução de 1.200 grandes
empresas entre os anos 1995 e
2004. Segundo este estudo, 80%
das companhias analisadas cres-
ceram em termos de vendas, con-
tra 73% das empresas centradas
em um único negócio. Mais de
metade das empresas analisadas
geraram vendas anuais entre 10
e 100 bilhões de euros.
Os números confi rmaram que
as companhias estão cada vez
mais dispostas a entrar em ou-
Empresas multidisciplinares oferecem diversas soluções nos mais variados segmentos
DIVERSIFICAR
Página • 4 conexao TÜV Rheinland | nº 12 • março-abril/2009
Matéria de Capa
Hauke Moje em seu estudo.
O processo de benchmarking
(análise feita por uma empresa
de casos de sucesso na sua área
de atuação, com o objetivo de
melhorar a própria atividade)
e a análise setorial são usados
por 80% das que souberam se
diversifi car.
EXEMPLO DE DIVERSIFICAÇÃO E
MULTIDISCIPLINARIDADE
Com uma história de 136 anos,
a TÜV Rheinland iniciou há cer-
ca de vinte o trabalho no País,
enviando auditores para reali-
zarem seus trabalhos em com-
panhias brasileiras. Em 1997
foi criada a subsidiária brasi-
leira da empresa, e em 2006
houve a aquisição de duas im-
portantes empresas dos setores
principal”, diz Hauke Moje, só-
cio de Roland Berger Strategy
Consultants e autor do estu-
do. “Por isso estão encontran-
do diversificações estratégicas
atraentes”, acrescenta.
COMO DIVERSIFICAR?
Mais de 80% das empresas di-
versifi caram nos últimos cinco
anos, e o sinal verde parece ser
indicado pelos investidores, es-
pecialmente grandes acionistas,
fundos de private equity e outros
investidores de grande porte.
Depois de decidir sobre um
novo segmento de negócios, a
gestão deve integrar adequada-
mente a nova empresa ao grupo
empresarial. Analistas sugerem
uma gestão centralizada do no-
vo segmento nos primeiros anos.
No entanto, as empresas acabam
por descentralizar o controle de
gestão operacional no longo pra-
zo. “Em todo caso, a palavra cha-
ve para um controle centraliza-
do ou descentralizado é a
fl exibilidade, pois é fundamental
para o sucesso do negócio”, diz
de certifi cação e inspeção: a
União Certifi cadora (UCIEE) e a
Orplan Inspeções, iniciando a am-
pliação do leque de serviços pres-
tados pela companhia no Brasil.
Mas a diversifi cação do Grupo
no Brasil tornou-se mais clara e
aparente em 2007, quando as-
sumiu o controle acionário da
Ductor Implantação de Projetos,
uma das líderes em consultoria
de engenharia e gerenciamento
de projetos no País. Com esta
aquisição, foi reforçado o exper-
tise da empresa, já famoso no
exterior nos segmentos de en-
genharia e projetos.
Estas aquisições ao Grupo dão
continuidade à ampliação da ofer-
ta de serviços especializados, em
setores como Construção, Trans-
porte, Telecomunicações, Tecno-
logia da Informação e Energia,
entre outros.
O Grupo TÜV Rheinland, não
só no Brasil, mas no mundo to-
do, torna-se cada vez mais sóli-
do e segue investindo nas mais
distintas áreas, provendo as mais
amplas soluções ao mercado
* http://www.rolandberger.com
para crescer
março-abril/2009 • nº 12 | conexao TÜV Rheinland Página • 5
TÜV Rheinland: um Grupo multidisciplinar
O Grupo TÜV Rheinland oferece as mais diversas soluções em todo
o mundo. No Brasil, os serviços oferecidos pelo Grupo são:
Certifi cações de produtos e sistemas
Inspeções
Sistema de Gestão da Responsabilidade Social
Gerenciamento de projetos e consultoria em engenharia
Cursos e workshops in company
Selos especiais para mercados diferenciados
Há mais de cem anos o plásti-
co está presente em quase tudo
o que utilizamos em nosso dia a
dia. Impossível pensar na nossa
vida sem ele! Porém, o meio am-
biente já mostra sinais de satu-
ração, com o acúmulo do mate-
rial em lixões, já que o plástico
pode levar até 500 anos para se
decompor. Graças à tecnologia
do século XXI, temos agora a no-
vidade da vez: o bioplástico, que
chega como opção de uso do ma-
terial, que se decompõe, em mé-
dia, em 18 semanas!
As pesquisas com plásticos ob-
tidos de matérias-primas vegetais
iniciaram-se já na década de 1930,
e atualmente ganharam espaço. Im-
pulsionados pela crescente cons-
cientização quanto à sustentabi-
lidade, e após intensa pes quisa,
laboratórios chegaram a produtos
com os padrões de resis tência e
facilidade de manipulação que o
mercado necessita.
A APLICAÇÃO DO PLÁSTICO VERDE
O bioplástico pode substituir
o uso do plástico tradicional em
quase todas as aplicações, como:
canaletas, tubulações, espelhos
de tomadas e interruptores. Gran-
des fabricantes de aparelhos ce-
lulares desenvolveram recente-
mente produtos verdes, com
carcaças feitas inteiramente com
bioplástico. Porém, o maior obs-
táculo para sua disseminação
ainda é o preço, em torno do do-
bro e o triplo do plástico prove-
niente do petróleo.
Com grandes pesquisas rea-
lizadas com o material, a Uni-
camp, em parceria com a Uni-
versidade Federal de São Carlos
e a USP de São Carlos, desenvol-
veu um bioplástico que pode
ser manipulado no mesmo ma-
quinário que o utilizado para os
plásticos convencionais. O que
melhora, e muito, a sua recepti-
vidade pelas indústrias, que não
precisariam de muitas adequa-
ções para trabalhar com a nova
matéria-prima.
O QUE ESPERAR
Atualmente, as empresas do
setor, junto a diversas entidades,
dentre elas a TÜV Rheinland do
Brasil, estudam sistemas de cer-
tifi cação e rastreabilidade dos
bioplásticos, para que seja pos-
sível a todos os elos da cadeia
produtiva identifi car o material
e manter a biodegradação do pro-
duto no tempo esperado.
Na Europa, a European Bioplas-
tic, entidade do setor, criou o selo
que atesta a certifi cação do item.
“A empresa responsável pelo ensaio
e inspeção da produção do bio-
plástico é a Din Certco, empresa
do Grupo TÜV Rheinland”, explica
Alexandre Kozik, superintenden-
te de desenvolvimento comercial
da TÜV Rheinland do Brasil.
O BIOPLÁSTICO NO BRASIL
Aliado às tendências mundiais,
o Brasil começa a buscar uma
certifi cação como a encontrada
nos países europeus, para que
todo consumidor possa ter aces-
so ao uso de bioplástico nos pro-
dutos consumidos. “Grandes em-
presas da área estão se reunindo
do plásticoa evolução
Página • 6 conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009
Conceito
O bioplástico pode ser produzido a partir
de diferentes tipos de matérias-primas
renováveis, como: milho, batata, cana-de-
açúcar ou madeira, reprocessando os
açúcares e amidos, os ingredientes
necessários para esta receita ecológica.
Por um mundo mais verde
para criar a entidade brasileira
equivalente à European Bioplas-
tic. E nós, da TÜV Rheinland do
Brasil, já estamos estudando e
nos atualizando para podermos
realizar os ensaios e inspeções na
produção do bioplástico brasilei-
ro”, salienta Kozik.
A expectativa para o
futuro é de que leis
ambientais e cons-
cientização da
necessidade da
sustentabilida-
de popularizem
o uso do mate-
rial de qualidade
certifi cada. “Mais
uma vez nós ino-
vamos, oferecendo
serviços que possam
atender às novas de-
mandas do mercado,
além de trazer mais
qualidade de vida pa-
ra a população”, diz o
superintendente.
maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland Página • 7
Alexandre Kozik
A capital cearense possui be-
las praias e recebe milhares de
turistas todo ano. Fortaleza co-
meça a preparar sua estrutura
para receber ainda mais turistas
em 2014, pois foi recentemente
confi rmada como uma das cida-
des sedes da Copa do Mundo.
Melhorias na rede hoteleira,
nos estádios que receberão os
jogos e nas redes viárias têm si-
do feitas. Além disso, vem sendo
implementada a primeira fase do
Metrô de Fortaleza, o Metrofor, e
até 2014 haverá diversos ramais
que interligarão a região hotelei-
ra da cidade, o aeroporto, a ro-
doviária e o estádio Castelão ao
sistema de trens e metrô.
MÃOS À OBRA!
O projeto da primeira fase do
Metrofor continua a todo o va-
por, ganhando as ruas da cidade.
Atualmente, a obra está na fase
de trabalho da infraestrutura das
estações e do fornecimento de
seus sistemas fi xos e móveis. A
Ductor participa ativamente des-
te projeto, em harmonia com as
demais empresas envolvidas.
A previsão para início dos tes-
tes da linha azul é dezembro
de 2010 e quando tudo estiver
em total funcionamento, a ex-
pectativa é de que atenda 350
mil passageiros por dia, consi-
derando a integração do metrô
com os meios de transporte
cole tivo já existentes na cida-
de: ônibus, trem diesel subur-
bano e vans.
Todas as regiões às margens
da atual linha sul do sistema de
trens dos municípios de Fortale-
za, Maracanau e Pacatuba terão
acesso ao metrô, através de in-
tegração por ônibus. A conclu-
são de todo este projeto possi-
bilitará uma cobertura mais
ampla da região metropolitana
de Fortaleza, garantindo mais
qualidade de vida a todos os mo-
radores da terra do sol.
o transporte público MELHORANDO
emFORTALEZA
Página • 8 conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009
Vox Ductor
Alvaro Rossetto
Conexão TÜV Rheinland: Atualmente,
como é o sistema de transporte de
Fortaleza?
Rômulo dos Santos Fortes: A região
metropolitana de Fortaleza é atendida
pelos seguintes sistemas de trans-
porte: ônibus, trem diesel suburba-
no, vans, táxis, mototaxis, bicicletas,
automóveis e motos particulares.
CTR: Qual a futura participação e im-
portância do metrô neste sistema?
RSF: A implantação do metrô em
sua primeira fase está sendo feita
onde hoje opera uma das linhas de
trem a diesel suburbano (linha sul),
acrescida de uma mudança de traje-
to, onde estará o metrô subterrâneo
na passagem do trecho mais central,
possibilitando a redução do fl uxo de
ônibus em direção ao centro da ci-
dade. Com isso, será oferecido um
transporte de maior capacidade, com
mais conforto, segurança e rapidez,
retirando todas as interferências
com outros sistemas de transportes
e vias públicas.
CTR: Quais regiões da cidade serão
benefi ciadas pelas linhas do metrô?
RSF: Todas as regiões às margens
da atual linha sul do sistema de
trens dos municípios de Fortaleza,
Maracanau e Pacatuba serão aten-
didas, possibilitando ainda a inte-
gração de outras regiões da cidade
com a grande capacidade de trans-
porte que será ofertada pelo sistema
do metrô.
CTR: Qual parcela da população será
benefi ciada pelo Metrofor?
RSF: Considerando a integração ple-
na entre todos os transportes exis-
tentes, em torno de 350 mil passa-
geiros/dia serão benefi ciados com a
conclusão da primeira fase do proje-
to do metrô.
CTR: Qual o estágio atual da implan-
tação e qual a previsão do início de
operação?
RSF: Atualmente, estamos com a re-
tomada das obras de infraestrutura e
das estações, que estão com 75% do
projeto avançado; também estamos
na fase da obra do fornecimento dos
sistemas fi xos e móveis, que estão
com metade do processo concluído.
Abrimos também licitação para aqui-
sição de mais dez trens, que com-
plementarão as exigências da atual
demanda identifi cada em estudos. A
previsão para o início da operação
em teste é dezembro de 2010.
CTR: Quais os planos do Metrofor
para o futuro?
RSF: Dar início às próximas fases do
projeto: 2 (Município de Caucaia), 3
(Município de Maranguape) e 4 (re-
gião leste da cidade de Fortaleza).
Dessa maneira, possibilitaremos
uma cobertura mais ampla da re-
gião metropolitana, também com a
implantação do Veículo Leve sobre
Trilhos (VLT) no atual ramal de carga,
entre o Porto do Mucuripe e o bairro
da Parangaba, cortando boa parte da
região nobre da cidade.
CTR: Qual a participação do Metrofor
na infraestrutura que será disponibili-
zada para a Copa do Mundo de 2014?
RSF: Está prevista a implantação
de ramais que interligarão a região
hoteleira da cidade de Fortaleza, o
aeroporto, a rodoviária e o estádio
Castelão ao sistema de trens e metrô,
como o Ramal Mucuripe - Paranga-
ba - Estádio Castelão.
CTR: Como a Ductor participa atual-
mente dos projetos do Metrofor?
RSF: Atualmente, a Ductor faz parte
do consórcio recém-contratado para
a fi scalização do fornecimento de
sistemas fi xos e móveis da primeira
fase do metrô de Fortaleza, e cer-
tamente contribuirá decisivamente
para o bom andamento dos forneci-
mentos de sistemas fi xos e móveis,
considerando a vasta experiência da
empresa no assunto.
Interligando a cidade
Entrevistamos o Sr. Rômulo dos Santos Fortes, diretor presidente da Companhia Cearense de Transportes
Metropolitanos (Metrofor), para saber um pouco mais sobre este grande projeto, principalmente sobra esta primeira
fase que vem sendo implementada, a Linha Azul. Leia agora, na íntegra, o nosso bate-papo sobre as principais
benfeitorias que estão sendo feitas na cidade.
Atualmente, a Ductor faz parte do consórcio recém-contratado para a fi scalização do fornecimento de sistemas fi xos e móveis da primeira fase do metrô de Fortaleza.
maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland Página • 9
Os problemas de locomoção
na cidade de São Paulo têm tido
lugar de destaque na mídia e ge-
rado inúmeras propostas para
sua melhoria. Diversas opções
foram levantadas e, de dois anos
para cá, notícias são publicadas
nos grandes veículos de comu-
nicação sobre a possibilidade de
implementação de uma linha de
Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)
na grande metrópole paulista.
Transportes públicos de qua-
lidade trazem benefícios para a
população, Governo e ao meio
ambiente. “Áreas metropolita-
nas no mundo todo (como São
Paulo) sofrem os impactos nega-
tivos do aumento do tráfego de
veículos de passeio: ruas conges-
tionadas levam a atrasos, polui-
ção do ar e sonora. Tudo isto
traz enormes prejuízos tanto pa-
ra o Governo como para a po-
pulação. Os VLTs oferecem con-
forto e rapidez aos usuários”,
afi rma Michael Dalacker, diretor
da TÜV Rheinland Inter Traffi c.
VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS
No Brasil, o primeiro sistema
de Veículos Leves sobre Trilhos
foi o VLT de Campinas - atual-
mente desativado. Trata-se de
uma boa opção para ligar curtas
distâncias. O VLT é um trem sob
trilhos movido a eletricidade si-
milar a bondes modernos. Porém,
ao contrário do bonde, o VLT ten-
de a circular em espaço distinto
e com estações, como trens e me-
trôs, e tem se tornado opção de
transportes em pequenas cida-
des como Campinas, Maceió e Re-
cife, ou entre cidades de médio
porte como o Trem do Cariri en-
tre Crato e Juazeiro do Norte. Ci-
dades como Natal, Fortaleza, Sal-
vador e São Paulo possuem
projetos de VLT para melhorar o
tráfego, inclusive com a perspec-
tiva da Copa do Mundo de 2014.
Levezasobre trilhos
Página • 10 conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009
Vox Ductor
Expertise do Grupo TÜV Rheinland
O Grupo TÜV Rheinland, através da TÜV Rheinland InterTraffi c (TRIT), é conhecido mundialmente
pela expertise em veículos sobre trilhos. Suas principais competências incluem avaliação e
certifi cação de segurança, qualidade e interoperabilidade para qualquer tipo de sistema ferroviário.
“No sistema de VLT, temos vasta experiência em avaliação de segurança em países europeus como
Dinamarca, Suíça e Grécia”, exemplifi ca Michael Dalacker, diretor da TÜV Rheinland Inter Traffi c.
Filial da TRIT, a TÜV Rheinland Grebner Ruchay Consulting GmbH (TRGRC) fornece serviço
total de consultoria de sistemas de VLTs, tais como estudos de mercado e viabilidade de projetos,
propostas e apoio, planejamento fi nanceiro, aprovação da gestão, supervisão, manutenção e
otimização, gestão da segurança, análise de impacto ambiental, crédito e gestão de projetos.
No Brasil, todo este conhecimento do Grupo é somado à vasta experiência da Ductor. Com o
intercâmbio de conhecimentos e troca de experiências de projetos realizados, quem sai ganhando
é o usuário fi nal, que tem acesso ao que há de mais moderno no mundo neste assunto. “O grande
desafi o do Grupo TÜV Rheinland com sistemas de VLT é ajudar seus clientes a defi nir, planejar e
implementar soluções globais de transporte ferroviário, otimizando o desempenho do sistema comercial
e técnico, tudo dentro dos padrões ecológicos. Chegar à melhor solução possível para os nossos clientes,
este é o nosso desafi o diário e nossa única proposta”, complementa Dalacker.
SÃO PAULO NOS TRILHOS
Em abril, o prefeito da cidade
de São Paulo, Gilberto Kassab, e
o governador do Estado de São
Paulo, José Serra, anunciaram o
projeto de um corredor de ôni-
bus Expresso Tiradentes na ca-
pital paulista, com um trecho
de 22,3 quilômetros de VLT, li-
gando a Vila Prudente até a Ci-
dade Tiradentes, na zona leste
da cidade. Além deste trecho,
a capital paulista tem projeto
de utilização do sistema VLT
para ligar a estação São Judas
do metrô, da Linha 1 - Azul, ao
aeroporto de Congonhas, e um
prolongamento da linha para se-
guir desde a Estação Jabaqua-
ra e do aeroporto até a estação
Morumbi da CPTM.
O ABC paulista também possui
projetos para implantação de VLT,
ligando a região à futura Estação
Tamanduateí, através da cons-
trução de uma linha que deverá
sair do centro de São Bernardo
do Campo seguindo por São Cae-
tano do Sul até alcançar a linha
D da CPTM - linha Luz-Rio Grande
da Serra -, com consequente inter-
ligação com a Linha 2-Verde.
Marcos Mariotto
maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland Página • 11
duas letrinhas que fazem toda a diferençaduas letrinhas que fazem toda a diferença
TT II
O sistema de TI de sua empresa sempre foi importante. Mas ser confi ável é fundamental.
Um sistema de TI bem estruturado utiliza equipamentos e softwares certifi cados. Sua empresa garante a confi abilidade das informações e fi ca tranquila para enfrentar as turbulências dos tempos atuais.
Deixe a qualidade de seu departamento de TI a cargo de quem tem mais de 130 anos de experiência e está presente em mais de 60 países.
A TÜV Rheinland do Brasil oferece testes, ensaios e certifi cações em equipamentos de informática e softwares para você manter seu departamento de TI sempre em dia.
Para mais informações, acesse www.tuvbrasil.com.br
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