TRAUMA DE TÓRAXTRAUMA DE TÓRAX
Disciplina de cirurgia torácicaDisciplina de cirurgia torácica
Faculdade de Ciências Médicas Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de São PauloSanta Casa de São Paulo
ROBERTO GONÇALVESROBERTO GONÇALVES 20092009
Avaliação InicialAvaliação Inicial
AA – patência de vias aéreas / estabilização – patência de vias aéreas / estabilização cervical.cervical.
B B – respiração– respiraçãoC C – controle hemorrágico (circulação)– controle hemorrágico (circulação)D D – estado neurológico– estado neurológicoEE – exposição/hipotermia – exposição/hipotermia
TRAUMA DE TÓRAXTRAUMA DE TÓRAX
Causa de morte em 1 a cada 4 mortesCausa de morte em 1 a cada 4 mortes Muitos morrem após chegada ao hospital Muitos morrem após chegada ao hospital
(mortes evitáveis)(mortes evitáveis) Somente 10 a 15% necessitam de Somente 10 a 15% necessitam de
toracotomiatoracotomia
Entidades nosológicasEntidades nosológicas
Pneumotórax (hipertensivo)Pneumotórax (hipertensivo)Pneumotórax abertoPneumotórax abertoHemotórax maciçoHemotórax maciçoTamponamento cardíacoTamponamento cardíacoTórax instávelTórax instávelHérnia diafragmáticaHérnia diafragmáticaFerida transfixante mediastinalFerida transfixante mediastinal
Caso 1Caso 1
Paciente trazido pelos bombeiros com história de agessão (bastão)
Ex.Físico:Ex.Físico: A-A- Vias aéreas pérvias c/ colar;
B-B- Taquidispneico,desvio de traquéia p/direita,hipertimpanismo ½ torax E. c/ MV (-);
C- C- pulso radial (-),pálido sudoreico e pulso carotídeo 120bpm.;D –D –Agitação psicomotora;E-E- Frio com crepitação e enfisema subcutâneo à E.
Pneumotórax (hipertensivo)Pneumotórax (hipertensivo)CONDUTACONDUTA
Punção descompressiva
O2 complementar Drenagem pleural
Caso 2Caso 2
Paciente trazido por populares com história de atropelamento.
Ex.Físico:Ex.Físico: A-A- Vias aéreas pérvias com colar; B- B- MV- (E),franca insuficiência respiratória;
C –C – P=100bpm filiforme PA = 90 x 40 mmhg;
D- D- torporoso ECG = 8; E –E – Ferida penetrante com traumatopnéia em parede posterior de ½ tórax (E).
Pneumotórax abertoPneumotórax aberto
Pneumotórax abertoPneumotórax abertoCONDUTACONDUTA
Curativo 3 pontas Drenagem pleural Síntese torácica
Caso 3Caso 3
Paciente chega ao PS com história de facada nas costas à 2hs.
Ex.Físico: Ex.Físico: A –A – V.A. OK; B –B – MV (-)(E),sub macicez a percussão; C – P = 94bpm PA = 100 x 60 mmhg estável; D –D – Alerta, ECG =15; E –E – FAB 4o.EICE/LAM.
Hemotórax maciçoHemotórax maciço
Hemotórax maciçoHemotórax maciçoCONDUTACONDUTA
Drenagem pleural ↑ 1500 ml (instável) =
toracotomia 200 ml/h por 2 a 4 hs =
toracotomia
Caso 4Caso 4
Paciente chega ao PS por policiais com história de tentativa de suicídio.
Ex.Físico:Ex.Físico: A –A – V.A. Ok; B –B – MV + bilateralmente,
Eupneico; C –C – P = 110 bpm, PA = 95 x 75 mmHg,abafamento de bulhas com turgência jugular em Oo.; D –D – Ansioso,ECG = 15.; E –E – faca encravada no precórdio.
Tamponamento cardíacoTamponamento cardíaco
Tamponamento cardíacoTamponamento cardíacoCONDUTACONDUTA
Pericardiocentese
(punção de Marfan) FAST Reposição Volêmica Janela pericardica Toracotomia
Tamponamento cardíacoTamponamento cardíacoCONDUTACONDUTA
Pericardiocentese
(punção de Marfan) FAST Reposição Volêmica Janela pericardica Toracotomia
Caso 5Caso 5
Paciente chega ao P.S. pelo Águia 2 com história de esmagamento pós desmoronamento de bloco de concreto.
Ex.Físico:Ex.Físico:A –A – V.A. Ok, com colar;B –B – Insuficiência respiratória com MV (+) bilateralmente e creptação em ½ tórax (D); C –C – P = 110 bpm/ PA = 110 x 80.;
D –D – Agitado referindo dor torácica; E –E – Respiração paradoxal (D)
Tórax instávelTórax instável
Tórax instávelTórax instável
Tórax instávelTórax instável
Tórax instávelTórax instávelCONDUTACONDUTA
O2 suplementar Analgesia rigorosa Insuf.resp.= IOT
ventilação mecânica Restrição hidrica Avaliar drenagem
Caso 6Caso 6
Paciente vítima de FAF exclusivo de tórax. Ex.Físico: Ex.Físico: A –A – V.A. Ok; B-B- MV (+) bilateralmente;
C –C – Estável, PA 120x80 mm Hg/ P = 65 bpm;
D –D – paciente ansioso, ECG = 15; E -E - OE ( 3o.EICE LAA) OS ( 4o.EICD LAP)
Ferimento MediastinalFerimento Mediastinal
Ferimento MediastinalFerimento MediastinalCONDUTACONDUTA
Instável = toracotomia Estável = Arteriografia,
EDA,Broncoscopia,
Esofagograma,Janela pericardica e TAC tórax/mediastino.
Caso 7Caso 7
Paciente com história de FAB à 2hs. Ex.Físico: Ex.Físico: A –A – V.A. Ok; B –B – MV↓ (E) timpânico,
Discreta dispnéia; C –C – Estável,PA = 110x80mmHg
P = 100 bpm; D –D – Alerta; E –E – FAB em 6o.EICE/LAM.
Hérnia Diafragmática TraumáticaHérnia Diafragmática Traumática
Hérnia Diafragmática TraumáticaHérnia Diafragmática Traumática
Hérnia Diafragmática TraumáticaHérnia Diafragmática TraumáticaCONDUTACONDUTA
SNG Estudo
Contrastado Videotoracoscopia
ou videolaparoscopia
Síntese diafragmática
Hérnia Diafragmática TraumáticaHérnia Diafragmática TraumáticaCirurgiaCirurgia
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Departamento Científico “Manoel de Abreu”
III CURSO DE INTRODUÇÃO À LIGA DE CIRURGIA TORÁCICA
Dia 22 de Outubro de 2009 – 5ª feiraAuditório Paulo Ayrosa Galvão– Sala 02
17:00h Sessão Interativa:
Discussão de Caso ClínicoCoordenadores: Prof. Dr. Roberto Saad Jr.Ac. Nathália Lins Pontes VieiraMesa: Prof. Dr. Vicente Dorgan Neto Prof. Dr. Paulo Pego Fernandes (FMUSP)Dr. Roberto Gonçalves
18:30h - COFFEE BREAK* Sorteio do “Tratado de Cirurgia do CBC” Apoio:
19:00h Sessão Interativa:
Perguntas e RespostasCoordenadores: Prof. Dr. Márcio BotterAc. Silvia Stiefano NitriniMesa: Prof. Dr. Vicente Dorgan NetoProf. Dr. Paulo Pego Fernandes (FMUSP)Dr. Roberto Gonçalves
S A N T A C A S AS A N T A C A S A
S Ã O P A U L O
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