UNIVERSIDADE FUMEC
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA ndash FEA
Engenharia Civil
Ana Luiza Pinto Saraiva
Bruna de Souza Cruz Arauacutejo
Lucas Catatildeo de Carvalho
Maria Gabriela Marques Meireles Marinho
Pedro Henrique Lucas Dias
TRABALHO FINAL DE CURSO
Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade
de SarzedoMG
Professor orientador Joseacute Carlos Feres Ervilha
Belo Horizonte
Dezembro 2014
Ana Luiza Pinto Saraiva
Bruna de Souza Cruz Arauacutejo
Lucas Catatildeo de Carvalho
Maria Gabriela Marques Meireles Marinho
Pedro Henrique Lucas Dias
TRABALHO FINAL DE CURSO
Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade
de SarzedoMG
Trabalho Final de Curso apresentado agrave
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da
Universidade FUMEC como requisito para a
conclusatildeo do Curso de Engenharia Civil
Belo Horizonte
Dezembro 2014
Ana Luiza Pinto Saraiva
Bruna de Souza Cruz Arauacutejo
Lucas Catatildeo de Carvalho
Maria Gabriela Marques Meireles Marinho
Pedro Henrique Lucas Dias
TRABALHO FINAL DE CURSO
Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade de
SarzedoMG
Trabalho Final de Curso apresentado agrave
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da
Universidade FUMEC como requisito para a
conclusatildeo do Curso de Engenharia Civil
_____________________________________
Prof Joseacute Carlos Feres Ervilha (Orientador)
Universidade Fumec
_____________________________________
Prof Eduardo Mesquita
Universidade Fumec
_____________________________________
Prof
Convidado da banca
_____________________________________
Profa Me Eliane Silva Ferreira Almeida
(Responsaacutevel pela disciplina)
Belo Horizonte 19 de Setembro de 2014
RESUMO
O trabalho acadecircmico apresentado refere-se agrave disciplina Trabalho Final de Curso
do curso de Engenharia Civil da Universidade FUMEC O trabalho teve como
premissa a pesquisa de problemas relacionados agrave infraestrutura do municiacutepio de
SarzedoMG situado na regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) Apoacutes
visitas e pesquisas junto a oacutergatildeos puacuteblicos e companhias prestadoras de serviccedilos do
municiacutepio apurou-se a precariedade do acesso agrave MG-040 pelos bairros Satildeo Pedro e
Santa Rita Considerando que os dois bairros citados estatildeo fora do centro de
Sarzedo e em crescimento o acesso realizado em um mesmo entroncamento
tornasse um problema crescente para a qualidade de vida de seus habitantes foi
elaborado um estudo de acesso ao Bairro Satildeo Pedro e ao Bairro Santa Rita tendo
por base normas vigentes oacutergatildeos competentes estudos de implantaccedilatildeo e
conhecimentos teacutecnicos adquiridos ao longo do curso A aplicaccedilatildeo deste trabalho
deseja melhorar a seguranccedila e qualidade de vida dos motoristas e moradores da
regiatildeo assim como resguardar a integridade fiacutesica dos pedestres e minimizar os
conflitos de trafego no local
Palavras-chave TFC Sarzedo acesso seguranccedila
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo 13
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente 16
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada 20
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres 21
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo 23
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular 24
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo 24
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima
Permitidardquo 25
Figura 9 Metodologia de Estudo 26
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo 29
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres 29
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo 30
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias 30
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias 31
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias 31
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias 32
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias 32
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias 33
Figura 20 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias 34
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento 35
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo 36
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia 37
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade 38
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees 40
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
41
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47
Figura 33 Curva Simples 48
Figura 34 Metodologia deste trabalho 49
Figura 35 Aacuterea em estudo 50
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma 61
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27
Tabela 3 Distacircncia de reserva 27
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a
velocidade regulamentada da via 38
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53
Tabela 10 Distacircncia de reserva 59
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61
Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63
LISTA DE SIGLAS
- Por cento
A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres
A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de
pedestres
BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte
Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito
CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito
CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro
Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais
Detran - Departamento De Tracircnsito
DL ndash Distancia de Legibilidade
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo
DR ndash Distacircncia de Reserva
FTPndash Faixa de travessia de pedestres
FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada
FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela
IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada
LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista
LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua
LREndash Linhas de Retenccedilatildeo
LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
MGndash Minas Gerais
PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal
R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria
R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima
permitida
RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte
UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute
UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul
VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 13
2 OBJETIVOS 15
21 Objetivo Geral 15
22 Objetivo Especiacutefico 15
3 JUSTIFICATIVA 15
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17
42 Seguranccedila no Tracircnsito 17
421 Traffic calming 18
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33
44 Interseccedilotildees 39
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64
REFEREcircNCIAS 65
ANEXOS 69
13
1 INTRODUCcedilAtildeO
O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua
emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi
incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante
aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo
geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e
agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o
municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura
Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes
distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos
realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma
populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo
Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
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Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
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Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
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OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
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09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
sobrerodoviasgt Acesso em 19082014
66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
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emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014
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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
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PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
Ana Luiza Pinto Saraiva
Bruna de Souza Cruz Arauacutejo
Lucas Catatildeo de Carvalho
Maria Gabriela Marques Meireles Marinho
Pedro Henrique Lucas Dias
TRABALHO FINAL DE CURSO
Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade
de SarzedoMG
Trabalho Final de Curso apresentado agrave
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da
Universidade FUMEC como requisito para a
conclusatildeo do Curso de Engenharia Civil
Belo Horizonte
Dezembro 2014
Ana Luiza Pinto Saraiva
Bruna de Souza Cruz Arauacutejo
Lucas Catatildeo de Carvalho
Maria Gabriela Marques Meireles Marinho
Pedro Henrique Lucas Dias
TRABALHO FINAL DE CURSO
Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade de
SarzedoMG
Trabalho Final de Curso apresentado agrave
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da
Universidade FUMEC como requisito para a
conclusatildeo do Curso de Engenharia Civil
_____________________________________
Prof Joseacute Carlos Feres Ervilha (Orientador)
Universidade Fumec
_____________________________________
Prof Eduardo Mesquita
Universidade Fumec
_____________________________________
Prof
Convidado da banca
_____________________________________
Profa Me Eliane Silva Ferreira Almeida
(Responsaacutevel pela disciplina)
Belo Horizonte 19 de Setembro de 2014
RESUMO
O trabalho acadecircmico apresentado refere-se agrave disciplina Trabalho Final de Curso
do curso de Engenharia Civil da Universidade FUMEC O trabalho teve como
premissa a pesquisa de problemas relacionados agrave infraestrutura do municiacutepio de
SarzedoMG situado na regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) Apoacutes
visitas e pesquisas junto a oacutergatildeos puacuteblicos e companhias prestadoras de serviccedilos do
municiacutepio apurou-se a precariedade do acesso agrave MG-040 pelos bairros Satildeo Pedro e
Santa Rita Considerando que os dois bairros citados estatildeo fora do centro de
Sarzedo e em crescimento o acesso realizado em um mesmo entroncamento
tornasse um problema crescente para a qualidade de vida de seus habitantes foi
elaborado um estudo de acesso ao Bairro Satildeo Pedro e ao Bairro Santa Rita tendo
por base normas vigentes oacutergatildeos competentes estudos de implantaccedilatildeo e
conhecimentos teacutecnicos adquiridos ao longo do curso A aplicaccedilatildeo deste trabalho
deseja melhorar a seguranccedila e qualidade de vida dos motoristas e moradores da
regiatildeo assim como resguardar a integridade fiacutesica dos pedestres e minimizar os
conflitos de trafego no local
Palavras-chave TFC Sarzedo acesso seguranccedila
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo 13
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente 16
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada 20
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres 21
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo 23
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular 24
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo 24
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima
Permitidardquo 25
Figura 9 Metodologia de Estudo 26
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo 29
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres 29
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo 30
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias 30
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias 31
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias 31
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias 32
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias 32
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias 33
Figura 20 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias 34
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento 35
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo 36
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia 37
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade 38
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees 40
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
41
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47
Figura 33 Curva Simples 48
Figura 34 Metodologia deste trabalho 49
Figura 35 Aacuterea em estudo 50
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma 61
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27
Tabela 3 Distacircncia de reserva 27
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a
velocidade regulamentada da via 38
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53
Tabela 10 Distacircncia de reserva 59
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61
Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63
LISTA DE SIGLAS
- Por cento
A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres
A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de
pedestres
BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte
Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito
CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito
CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro
Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais
Detran - Departamento De Tracircnsito
DL ndash Distancia de Legibilidade
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo
DR ndash Distacircncia de Reserva
FTPndash Faixa de travessia de pedestres
FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada
FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela
IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada
LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista
LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua
LREndash Linhas de Retenccedilatildeo
LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
MGndash Minas Gerais
PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal
R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria
R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima
permitida
RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte
UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute
UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul
VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 13
2 OBJETIVOS 15
21 Objetivo Geral 15
22 Objetivo Especiacutefico 15
3 JUSTIFICATIVA 15
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17
42 Seguranccedila no Tracircnsito 17
421 Traffic calming 18
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33
44 Interseccedilotildees 39
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64
REFEREcircNCIAS 65
ANEXOS 69
13
1 INTRODUCcedilAtildeO
O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua
emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi
incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante
aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo
geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e
agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o
municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura
Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes
distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos
realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma
populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo
Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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68
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
Ana Luiza Pinto Saraiva
Bruna de Souza Cruz Arauacutejo
Lucas Catatildeo de Carvalho
Maria Gabriela Marques Meireles Marinho
Pedro Henrique Lucas Dias
TRABALHO FINAL DE CURSO
Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade de
SarzedoMG
Trabalho Final de Curso apresentado agrave
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da
Universidade FUMEC como requisito para a
conclusatildeo do Curso de Engenharia Civil
_____________________________________
Prof Joseacute Carlos Feres Ervilha (Orientador)
Universidade Fumec
_____________________________________
Prof Eduardo Mesquita
Universidade Fumec
_____________________________________
Prof
Convidado da banca
_____________________________________
Profa Me Eliane Silva Ferreira Almeida
(Responsaacutevel pela disciplina)
Belo Horizonte 19 de Setembro de 2014
RESUMO
O trabalho acadecircmico apresentado refere-se agrave disciplina Trabalho Final de Curso
do curso de Engenharia Civil da Universidade FUMEC O trabalho teve como
premissa a pesquisa de problemas relacionados agrave infraestrutura do municiacutepio de
SarzedoMG situado na regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) Apoacutes
visitas e pesquisas junto a oacutergatildeos puacuteblicos e companhias prestadoras de serviccedilos do
municiacutepio apurou-se a precariedade do acesso agrave MG-040 pelos bairros Satildeo Pedro e
Santa Rita Considerando que os dois bairros citados estatildeo fora do centro de
Sarzedo e em crescimento o acesso realizado em um mesmo entroncamento
tornasse um problema crescente para a qualidade de vida de seus habitantes foi
elaborado um estudo de acesso ao Bairro Satildeo Pedro e ao Bairro Santa Rita tendo
por base normas vigentes oacutergatildeos competentes estudos de implantaccedilatildeo e
conhecimentos teacutecnicos adquiridos ao longo do curso A aplicaccedilatildeo deste trabalho
deseja melhorar a seguranccedila e qualidade de vida dos motoristas e moradores da
regiatildeo assim como resguardar a integridade fiacutesica dos pedestres e minimizar os
conflitos de trafego no local
Palavras-chave TFC Sarzedo acesso seguranccedila
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo 13
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente 16
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada 20
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres 21
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo 23
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular 24
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo 24
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima
Permitidardquo 25
Figura 9 Metodologia de Estudo 26
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo 29
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres 29
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo 30
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias 30
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias 31
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias 31
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias 32
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias 32
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias 33
Figura 20 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias 34
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento 35
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo 36
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia 37
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade 38
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees 40
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
41
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47
Figura 33 Curva Simples 48
Figura 34 Metodologia deste trabalho 49
Figura 35 Aacuterea em estudo 50
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma 61
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27
Tabela 3 Distacircncia de reserva 27
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a
velocidade regulamentada da via 38
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53
Tabela 10 Distacircncia de reserva 59
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61
Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63
LISTA DE SIGLAS
- Por cento
A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres
A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de
pedestres
BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte
Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito
CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito
CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro
Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais
Detran - Departamento De Tracircnsito
DL ndash Distancia de Legibilidade
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo
DR ndash Distacircncia de Reserva
FTPndash Faixa de travessia de pedestres
FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada
FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela
IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada
LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista
LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua
LREndash Linhas de Retenccedilatildeo
LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
MGndash Minas Gerais
PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal
R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria
R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima
permitida
RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte
UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute
UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul
VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 13
2 OBJETIVOS 15
21 Objetivo Geral 15
22 Objetivo Especiacutefico 15
3 JUSTIFICATIVA 15
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17
42 Seguranccedila no Tracircnsito 17
421 Traffic calming 18
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33
44 Interseccedilotildees 39
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64
REFEREcircNCIAS 65
ANEXOS 69
13
1 INTRODUCcedilAtildeO
O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua
emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi
incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante
aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo
geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e
agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o
municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura
Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes
distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos
realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma
populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo
Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
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Disponiacutevel em
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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
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Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
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OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
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09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
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66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
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lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
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IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
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lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
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Acesso em 19082014
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UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
RESUMO
O trabalho acadecircmico apresentado refere-se agrave disciplina Trabalho Final de Curso
do curso de Engenharia Civil da Universidade FUMEC O trabalho teve como
premissa a pesquisa de problemas relacionados agrave infraestrutura do municiacutepio de
SarzedoMG situado na regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) Apoacutes
visitas e pesquisas junto a oacutergatildeos puacuteblicos e companhias prestadoras de serviccedilos do
municiacutepio apurou-se a precariedade do acesso agrave MG-040 pelos bairros Satildeo Pedro e
Santa Rita Considerando que os dois bairros citados estatildeo fora do centro de
Sarzedo e em crescimento o acesso realizado em um mesmo entroncamento
tornasse um problema crescente para a qualidade de vida de seus habitantes foi
elaborado um estudo de acesso ao Bairro Satildeo Pedro e ao Bairro Santa Rita tendo
por base normas vigentes oacutergatildeos competentes estudos de implantaccedilatildeo e
conhecimentos teacutecnicos adquiridos ao longo do curso A aplicaccedilatildeo deste trabalho
deseja melhorar a seguranccedila e qualidade de vida dos motoristas e moradores da
regiatildeo assim como resguardar a integridade fiacutesica dos pedestres e minimizar os
conflitos de trafego no local
Palavras-chave TFC Sarzedo acesso seguranccedila
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo 13
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente 16
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada 20
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres 21
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo 23
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular 24
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo 24
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima
Permitidardquo 25
Figura 9 Metodologia de Estudo 26
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo 29
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres 29
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo 30
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias 30
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias 31
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias 31
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias 32
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias 32
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias 33
Figura 20 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias 34
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento 35
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo 36
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia 37
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade 38
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees 40
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
41
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47
Figura 33 Curva Simples 48
Figura 34 Metodologia deste trabalho 49
Figura 35 Aacuterea em estudo 50
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma 61
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27
Tabela 3 Distacircncia de reserva 27
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a
velocidade regulamentada da via 38
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53
Tabela 10 Distacircncia de reserva 59
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61
Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63
LISTA DE SIGLAS
- Por cento
A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres
A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de
pedestres
BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte
Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito
CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito
CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro
Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais
Detran - Departamento De Tracircnsito
DL ndash Distancia de Legibilidade
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo
DR ndash Distacircncia de Reserva
FTPndash Faixa de travessia de pedestres
FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada
FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela
IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada
LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista
LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua
LREndash Linhas de Retenccedilatildeo
LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
MGndash Minas Gerais
PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal
R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria
R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima
permitida
RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte
UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute
UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul
VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 13
2 OBJETIVOS 15
21 Objetivo Geral 15
22 Objetivo Especiacutefico 15
3 JUSTIFICATIVA 15
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17
42 Seguranccedila no Tracircnsito 17
421 Traffic calming 18
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33
44 Interseccedilotildees 39
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64
REFEREcircNCIAS 65
ANEXOS 69
13
1 INTRODUCcedilAtildeO
O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua
emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi
incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante
aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo
geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e
agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o
municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura
Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes
distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos
realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma
populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo
Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
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UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
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pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo 13
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente 16
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada 20
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres 21
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo 23
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular 24
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo 24
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima
Permitidardquo 25
Figura 9 Metodologia de Estudo 26
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo 29
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres 29
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo 30
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias 30
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias 31
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias 31
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias 32
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias 32
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias 33
Figura 20 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias 34
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento 35
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo 36
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia 37
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade 38
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees 40
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
41
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47
Figura 33 Curva Simples 48
Figura 34 Metodologia deste trabalho 49
Figura 35 Aacuterea em estudo 50
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma 61
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27
Tabela 3 Distacircncia de reserva 27
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a
velocidade regulamentada da via 38
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53
Tabela 10 Distacircncia de reserva 59
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61
Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63
LISTA DE SIGLAS
- Por cento
A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres
A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de
pedestres
BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte
Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito
CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito
CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro
Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais
Detran - Departamento De Tracircnsito
DL ndash Distancia de Legibilidade
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo
DR ndash Distacircncia de Reserva
FTPndash Faixa de travessia de pedestres
FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada
FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela
IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada
LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista
LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua
LREndash Linhas de Retenccedilatildeo
LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
MGndash Minas Gerais
PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal
R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria
R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima
permitida
RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte
UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute
UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul
VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 13
2 OBJETIVOS 15
21 Objetivo Geral 15
22 Objetivo Especiacutefico 15
3 JUSTIFICATIVA 15
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17
42 Seguranccedila no Tracircnsito 17
421 Traffic calming 18
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33
44 Interseccedilotildees 39
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64
REFEREcircNCIAS 65
ANEXOS 69
13
1 INTRODUCcedilAtildeO
O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua
emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi
incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante
aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo
geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e
agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o
municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura
Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes
distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos
realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma
populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo
Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
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66
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DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
41
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47
Figura 33 Curva Simples 48
Figura 34 Metodologia deste trabalho 49
Figura 35 Aacuterea em estudo 50
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma 61
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27
Tabela 3 Distacircncia de reserva 27
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a
velocidade regulamentada da via 38
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53
Tabela 10 Distacircncia de reserva 59
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61
Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63
LISTA DE SIGLAS
- Por cento
A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres
A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de
pedestres
BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte
Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito
CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito
CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro
Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais
Detran - Departamento De Tracircnsito
DL ndash Distancia de Legibilidade
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo
DR ndash Distacircncia de Reserva
FTPndash Faixa de travessia de pedestres
FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada
FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela
IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada
LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista
LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua
LREndash Linhas de Retenccedilatildeo
LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
MGndash Minas Gerais
PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal
R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria
R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima
permitida
RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte
UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute
UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul
VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 13
2 OBJETIVOS 15
21 Objetivo Geral 15
22 Objetivo Especiacutefico 15
3 JUSTIFICATIVA 15
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17
42 Seguranccedila no Tracircnsito 17
421 Traffic calming 18
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33
44 Interseccedilotildees 39
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64
REFEREcircNCIAS 65
ANEXOS 69
13
1 INTRODUCcedilAtildeO
O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua
emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi
incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante
aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo
geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e
agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o
municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura
Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes
distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos
realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma
populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo
Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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Disponiacutevel em
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Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
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OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
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09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
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66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
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asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
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Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
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Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
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Acesso em 19082014
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UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27
Tabela 3 Distacircncia de reserva 27
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a
velocidade regulamentada da via 38
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53
Tabela 10 Distacircncia de reserva 59
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61
Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63
LISTA DE SIGLAS
- Por cento
A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres
A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de
pedestres
BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte
Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito
CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito
CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro
Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais
Detran - Departamento De Tracircnsito
DL ndash Distancia de Legibilidade
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo
DR ndash Distacircncia de Reserva
FTPndash Faixa de travessia de pedestres
FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada
FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela
IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada
LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista
LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua
LREndash Linhas de Retenccedilatildeo
LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
MGndash Minas Gerais
PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal
R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria
R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima
permitida
RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte
UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute
UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul
VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 13
2 OBJETIVOS 15
21 Objetivo Geral 15
22 Objetivo Especiacutefico 15
3 JUSTIFICATIVA 15
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17
42 Seguranccedila no Tracircnsito 17
421 Traffic calming 18
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33
44 Interseccedilotildees 39
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64
REFEREcircNCIAS 65
ANEXOS 69
13
1 INTRODUCcedilAtildeO
O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua
emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi
incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante
aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo
geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e
agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o
municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura
Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes
distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos
realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma
populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo
Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
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66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
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ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
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UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
LISTA DE SIGLAS
- Por cento
A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres
A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de
pedestres
BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte
Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito
CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito
CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro
Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais
Detran - Departamento De Tracircnsito
DL ndash Distancia de Legibilidade
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo
DR ndash Distacircncia de Reserva
FTPndash Faixa de travessia de pedestres
FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada
FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela
IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada
LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista
LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua
LREndash Linhas de Retenccedilatildeo
LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
MGndash Minas Gerais
PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal
R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria
R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima
permitida
RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte
UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute
UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul
VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 13
2 OBJETIVOS 15
21 Objetivo Geral 15
22 Objetivo Especiacutefico 15
3 JUSTIFICATIVA 15
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17
42 Seguranccedila no Tracircnsito 17
421 Traffic calming 18
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33
44 Interseccedilotildees 39
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64
REFEREcircNCIAS 65
ANEXOS 69
13
1 INTRODUCcedilAtildeO
O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua
emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi
incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante
aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo
geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e
agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o
municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura
Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes
distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos
realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma
populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo
Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista
LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua
LREndash Linhas de Retenccedilatildeo
LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
MGndash Minas Gerais
PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal
R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria
R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima
permitida
RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte
UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute
UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul
VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 13
2 OBJETIVOS 15
21 Objetivo Geral 15
22 Objetivo Especiacutefico 15
3 JUSTIFICATIVA 15
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17
42 Seguranccedila no Tracircnsito 17
421 Traffic calming 18
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33
44 Interseccedilotildees 39
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64
REFEREcircNCIAS 65
ANEXOS 69
13
1 INTRODUCcedilAtildeO
O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua
emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi
incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante
aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo
geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e
agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o
municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura
Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes
distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos
realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma
populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo
Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 13
2 OBJETIVOS 15
21 Objetivo Geral 15
22 Objetivo Especiacutefico 15
3 JUSTIFICATIVA 15
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17
42 Seguranccedila no Tracircnsito 17
421 Traffic calming 18
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33
44 Interseccedilotildees 39
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64
REFEREcircNCIAS 65
ANEXOS 69
13
1 INTRODUCcedilAtildeO
O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua
emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi
incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante
aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo
geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e
agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o
municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura
Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes
distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos
realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma
populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo
Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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Disponiacutevel em
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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
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19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
13
1 INTRODUCcedilAtildeO
O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua
emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi
incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante
aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo
geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e
agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o
municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura
Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes
distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos
realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma
populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1
Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo
Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
14
Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e
qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e
reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040
atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm
um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do
municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando
os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social
Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas
de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e
consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura
natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular
pelo trecho
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
15
2 OBJETIVOS
21 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040
aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando
beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando
maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes
22 Objetivo Especiacutefico
Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e
considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na
infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados
Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos
da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de
pedestres
Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho
estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo
averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e
Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas
possiacuteveis de serem executadas
estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o
acesso local
estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e
verticais
3 JUSTIFICATIVA
Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou
constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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66
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
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lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
16
Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual
do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se
ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros
Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a
mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo
invadindo a pista
Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de
acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na
seguranccedila e aumentando o risco de acidentes
A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas
do crescimento populacional local
Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente
Fonte Autores 2014
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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66
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UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
17
4 REFERENCIAL TEOacuteRICO
41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo
Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as
caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para
atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos
urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede
No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma
zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A
urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos
progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico
Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento
econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade
urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada
Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada
pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para
melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)
Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas
induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior
atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees
futuras
42 Seguranccedila no Tracircnsito
O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o
desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo
vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como
Alto consumo de recursos naturais
poluiccedilatildeo
congestionamento
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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Disponiacutevel em
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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
18
acidentes
Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em
quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos
automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896
Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25
milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas
que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas
O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como
principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal
ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no
tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer
multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores
Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais
seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho
como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e
localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros
Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades
brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming
421 Traffic calming
O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de
trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades
de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito
comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A
primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o
alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)
No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de
proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo
em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos
pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
19
a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do
traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar
os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio
ambiente
Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas
utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de
velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais
prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da
criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic
calming a fim de se obter um bom resultado
Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de
medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas
Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo
Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a
meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem
(FIG 3)
Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil
instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo
regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais
Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter
comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo
que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo
discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos
operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de
emergecircncia
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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66
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
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lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
20
Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em
acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de
ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio
a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura
da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e
rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre
uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo
Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via
sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia
de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade
Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de
rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais
requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e
podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico
aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia
Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada
recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
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lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
21
balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres
Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre
a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual
reconheccedila a plataforma
Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres
Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014
43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional
de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de
Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino
de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento
Nacional de Tracircnsito (Denatran)
Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute
um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
22
possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo
Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito
satildeo classificados da seguinte forma
I Verticais
II Horizontais
III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar
IV Luminosos
V Sonoros
VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor
Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo
explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas
na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7
431 Sinalizaccedilatildeo Vertical
As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na
posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos
condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam
adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego
A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de
regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)
A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios
da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma
Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos
ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso
A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores
sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades
tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
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lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
23
Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a
seguranccedila do tracircnsito local
Segundo o DNIT 2010
ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo
Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees
localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens
educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento
A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo
A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria
A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de
regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o
veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito
raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser
retrorrefletivas luminosas ou iluminadas
Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo
Fonte Contran 2007
A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do
ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a
15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista
transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa
R-1 em rodovias
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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66
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
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pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
24
Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular
Fonte Dnit 2010
B) R-19 Velocidade maacutexima permitida
Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de
velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal
velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute
mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima
regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e
podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e
condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute
mostrada um dos tipos mais comuns utilizados
Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Contran 2007
Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o
usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos
acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em
trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima
permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de
percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
25
velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar
15Km (Dnit 2010)
As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido
de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-
las ao lado esquerdo
Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo
Fonte Autores 2014
4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por
placas
Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19
(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e
61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)
Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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66
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
26
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que
ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no
qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a
distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia
de legibilidade da placa
A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)
Figura 9 Metodologia de Estudo
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Onde
Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar
regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia
para o trecho criacutetico em estudo
Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade
Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a
velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor
perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute
que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
27
Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor
iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)
Tabela 3 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a
velocidade indicativa da placa (TAB 4)
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
28
Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo
de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo
1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61
2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico
3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada
antes do trecho criacutetico
4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)
5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de
legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior
C) Tracircnsito de pedestres A-32
O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de
segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado
direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima
permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de
velocidade
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
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66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
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acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
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TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
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IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
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Pista Simples Disponiacutevel em
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Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
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lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
29
Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo
Fonte Contran 2007
Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-
32a
Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de
pedestres
Fonte Contran 2007
D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b
Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local
sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar
presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no
pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente
faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da
via
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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66
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Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
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lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
30
Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo
Fonte Dnit 2010
Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b
Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias
Fonte Contran 2007
E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo
Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro
do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a
seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma
distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros
onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
31
disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da
placa
Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento
transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao
posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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Disponiacutevel em
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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
32
Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias
Fonte DNIT 2010
O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as
caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo
Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a
velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia
Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de
sinalizaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2010
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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66
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
33
432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal
A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e
legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas
de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo
horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e
complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais
indicativas
Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de
intervenccedilatildeo proposto neste trabalho
A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)
A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos
e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo
reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a
proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura
igual ou superior a 700 m
A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas
pode variar entre 10 cm e 15 cm
Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias
Fonte DNIT 2010
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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66
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
34
B) Linhas de borda de pista (LBO)
As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a
parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de
seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou
em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto
ao trajeto a ser seguido
Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias
Fonte DNIT 2010
C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada
sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo
Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de
30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em
cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no
miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)
Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de
regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no
pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de
interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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66
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
35
rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se
faz necessaacuterio
Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de
inscriccedilatildeo em pavimento
Fonte DNIT 2010
D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)
A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de
pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos
veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e
ela deve ocupar toda a largura da via
Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada
(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute
aplicada nesta proposta de projeto
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
36
Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo
Fonte Contran 2007
A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo
Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo
aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas
proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua
necessidade
Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos
pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para
a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do
alinhamento da pista transversal (Contran 2007)
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
37
Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia
Fonte Contran 2007
A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030
m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo
do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran
2007)
E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento
compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos
O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no
sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de
aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios
As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e
declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos
com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a
necessidade
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
38
Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade
Fonte DNIT 2010
A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a
se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a
Tabela 5
Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via
Fonte Dnit 2010
Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a
velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda
da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada
vlt60 02
60levle80 03
vgt80 04
LARGURA DA
LINHA l (m)
VELOCIDADE
(v)
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
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lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
39
Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se
obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)
(a) T = onde
T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo
conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade
V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as
linhas em ms
Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2
Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de
10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total
por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima
Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte
expressatildeo
(b) Ei = onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2
44 Interseccedilotildees
Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia
da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se
cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os
diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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66
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Acesso em 19082014
68
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Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
40
movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam
4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a
maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)
Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees
Fonte UFPR 2014
As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias
Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias
(FIG 25 e FIG 26)
Interseccedilotildees em niacuteveis diversos
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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Disponiacutevel em
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Disponiacutevel em
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pdfgt Acesso em 19082014
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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
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66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
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acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
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TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
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IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
41
Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria
Fonte UFPR 2014
Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria
Fonte UFPR 2014
Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos
de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
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OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
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09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
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66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
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enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
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acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
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TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
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ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
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67
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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
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Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
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Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
42
desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria
no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo
441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo
As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os
movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave
circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar
algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito
Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma
a tornar o tracircnsito mais seguro
Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia
deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)
Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto
Fonte UFPR 2014
Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo
de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
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Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V
OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
sobrerodoviasgt Acesso em 19082014
66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
43
Figura 28 Interseccedilatildeo convergente
Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014
Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel
realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)
Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento
Fonte UFRGS 2014
Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar
refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir
como exemplo da Figura 30
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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Disponiacutevel em
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19082014
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
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lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
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IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
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De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
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_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
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Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
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Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
44
Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem
Fonte UFRGS 2014
As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo
permitidos conforme ilustrado na Figura 31
Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos
Fonte UFRGS 2014
Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as
Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o
nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
45
Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees
Fonte DNIT 2010
Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo
Fonte DNIT 2010
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
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Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
46
Onde
VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao
automoacutevel
CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como
caminhotildees e ocircnibus
SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade
extratora simples e um semi-reboque
O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente
com 3 eixos
Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso
fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
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Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
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OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em
09082014
DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
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66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel
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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em
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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
47
Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais
Fonte UFPR 2014 (adaptado)
Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V
OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em
09082014
DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
sobrerodoviasgt Acesso em 19082014
66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
48
Figura 33 Curva Simples
Fonte Adaptado do DNIT 2007
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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66
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PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
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Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
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UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
49
5 MATERIAIS E MEacuteTODOS
Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado
primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo
e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros
meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de
melhoria do comportamento do traacutefego Tais como
Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)
registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo
visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos
existentes
pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e
reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias
Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como
AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup
Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a
seguir
Figura 34 Metodologia deste trabalho
Fonte Autores 2014
Visitas ao local Registros
fotograacuteficos
Consulta a projetos
existentes
Consulta a manuais e
normas
Caacutelculo das ilhas de
canalizaccedilatildeo e seus acessos
Posicionamento das sinalizaccedilotildees
Croqui em AutoCad
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
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67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
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IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
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ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
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PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
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PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
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Pista Simples Disponiacutevel em
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68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
50
6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO
O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no
km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35
Figura 35 Aacuterea em estudo
Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)
O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo
comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas
geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro
com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante
e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos
O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e
vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial
chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas
e potencial de crescimento
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
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De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
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_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
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PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
51
A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais
proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que
cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro
Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre
eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e
de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir
as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V
OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
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emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
doviariapdfgt Acesso em 09082014
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lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao
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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
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IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
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4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
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ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
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Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
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lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
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UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
52
7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS
71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz
A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma
estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito
interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O
percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente
um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de
circulaccedilatildeo
Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com
veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de
80kmh conforme Tabela 9
Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo
Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores
Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total
5956 832 241 108 9 7146
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
53
Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias
Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores
72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040
Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para
a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais
expostas a seguir
721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)
Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem
observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua
pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos
usuaacuterios da via
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
54
Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as
dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo
Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da
pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego
A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas
Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de
contenccedilatildeo
O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas
722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)
Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio
tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via
secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias
secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as
linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes
das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir
O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de
acesso das ilhas de contenccedilatildeo
723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)
Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois
bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da
Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades
percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam
Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-
040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a
espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia
entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a
disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem
deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014
CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V
OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
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09082014
DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
sobrerodoviasgt Acesso em 19082014
66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
doviariapdfgt Acesso em 09082014
GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel
emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014
GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao
_horizontalpdfgt Acesso em 20082014
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
55
A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de
borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres
zebradas (FTP-1)
Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais
Fonte Autores 2014
Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute
incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade
conforme explicado no item a seguir
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
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09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
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66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
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asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
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httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em
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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
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67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
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IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
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4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
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PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
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Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
56
724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)
Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de
reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim
a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm
Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no
trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se
obter a reduccedilatildeo no local seraacute
T = =
T 756s
Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o
nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute
n= =
n = 8 linhas
E o espaccedilamento entre elas seraacute
Entre linha 1 e 2 (Ei2)
Ei2 = =
Ei2= 415 m
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014
CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V
OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em
09082014
DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
sobrerodoviasgt Acesso em 19082014
66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
doviariapdfgt Acesso em 09082014
GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel
emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014
GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao
_horizontalpdfgt Acesso em 20082014
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
57
Entre linha 1 e 3 (Ei3)
Ei3 = =
Ei3 = 6045 m
Entre linha 1 e 4 (Ei4)
Ei4 = =
Ei4 = 7712 m
Entre linha 1 e 5 (Ei5)
Ei5 = =
Ei5 = 9273 m
Entre linha 1 e 6 (Ei6)
Ei6 = =
Ei6 = 10686 m
Entre linha 1 e 7 (Ei7)
Ei7 = =
Ei7 = 119 53 m
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014
CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V
OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em
09082014
DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
sobrerodoviasgt Acesso em 19082014
66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
doviariapdfgt Acesso em 09082014
GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel
emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014
GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao
_horizontalpdfgt Acesso em 20082014
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
58
Entre linha 1 e 8 (Ei8)
Ei8 = =
Ei8 = 13072 m
Onde
Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros
i = nuacutemero da linha
V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo
t = intervalo de 10 s
a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2
Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada
pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura
37
Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo
Fonte Autores 2014
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014
CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
sobrerodoviasgt Acesso em 19082014
66
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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
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asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
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doviariapdfgt Acesso em 09082014
GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel
emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014
GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em
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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
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ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
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PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
59
73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040
De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de
regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse
calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade
Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito
para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo
a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo
sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh
b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh
c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser
aplicada antes do trecho criacutetico
Tabela 10 Distacircncia de reserva
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de
frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19
(Vf)
A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40
kmh
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
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_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
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48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
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Acesso em 15082014
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Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
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Acesso em 19082014
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Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
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Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
60
Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros
e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia
de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de
regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa
de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro
Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade
Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007
f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e
maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
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A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
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BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014
CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V
OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em
09082014
DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
sobrerodoviasgt Acesso em 19082014
66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
doviariapdfgt Acesso em 09082014
GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel
emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014
GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao
_horizontalpdfgt Acesso em 20082014
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
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PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
61
Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)
Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade
Fonte Autores 2014
A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas
Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo
da mesma
Fonte Autores 2014
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014
CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V
OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em
09082014
DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
sobrerodoviasgt Acesso em 19082014
66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
doviariapdfgt Acesso em 09082014
GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel
emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014
GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao
_horizontalpdfgt Acesso em 20082014
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
62
74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro
Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no
trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o
projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15
Tabela 15 Raio utilizado no projeto
Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010
Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441
onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de
acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014
CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V
OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em
09082014
DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
sobrerodoviasgt Acesso em 19082014
66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
doviariapdfgt Acesso em 09082014
GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel
emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014
GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao
_horizontalpdfgt Acesso em 20082014
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
63
Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas
Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014
CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V
OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em
09082014
DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
sobrerodoviasgt Acesso em 19082014
66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
doviariapdfgt Acesso em 09082014
GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel
emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014
GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em
lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao
_horizontalpdfgt Acesso em 20082014
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
64
8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves
margens da rodovia MG-040
Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito
constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040
sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de
veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria
Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre
os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza
localizada no bairro Santa Rita
A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos
para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de
canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de
pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de
sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal
para reduccedilatildeo de velocidade
Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do
projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo
crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que
acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila
tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014
CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
Disponiacutevel em
lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA
pdfgt Acesso em 19082014
CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em
19082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V
OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em
09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Horizontal Disponiacutevel em
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09082014
DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
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66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
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De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
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Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
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pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
65
REFEREcircNCIAS
BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming
Disponiacutevel em
lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS
manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014
CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias
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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel
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OL_IIpdfgt Acesso em 09082014
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em
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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo
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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS
Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-
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66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
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De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
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PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
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em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
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Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
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pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
66
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA
Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas
Urbanizadas Disponiacutevel
emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng
enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad
asgt Acesso em 15082014
DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de
acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel
emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em
lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-
ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014
DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt
httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo
doviariapdfgt Acesso em 09082014
GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel
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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em
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_horizontalpdfgt Acesso em 20082014
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais
dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em
lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014
67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
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4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
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_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
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48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
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Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
67
IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em
lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014
IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo
Disponiacutevel em
lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99
4gt Acesso em 19082014
IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes
De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em
lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima
_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014
ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel
emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12
48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014
PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo
Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014
PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso
em 05092014
SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT
Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em
lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt
Acesso em 15082014
UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de
Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de
Pista Simples Disponiacutevel em
lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt
Acesso em 19082014
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
68
UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte
FEA 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes
Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre
interseccedilotildees Disponiacutevel em
lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao
pdfgt Acesso em 20082014
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
69
ANEXOS
ANEXO A
Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na
Cidade de SarzedoMG
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