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CLOVIS YSSONOBU TSUBONO
ESTUDO DAS ALTERAÇÕES DENTÁRIAS SAGITAIS E
VERTICAIS DECORRENTES DA DISTALIZAÇÃO DOS MOLARES
SUPERIORES COM O APARELHO PENDULUM ASSOCIADO À ANCORAGEM ESQUELÉTICA
Marília2005
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CLOVIS YSSONOBU TSUBONO
ESTUDO DAS ALTERAÇÕES DENTÁRIAS SAGITAIS E
VERTICAIS DECORRENTES DA DISTALIZAÇÃO DOS MOLARESSUPERIORES COM O APARELHO
PENDULUM ASSOCIADO À ANCORAGEM ESQUELÉTICA
Marília2005
Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências da Saúde, daUniversidade de Marília (UNIMAR), para obtenção do Título deMestre em Clínica Odontológica, área de concentração em
Ortodontia.
Orientador: Prof. Dr. Acácio Fuziy
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Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central “Zilma Parente de Barros”
Tsubono, Clovis Yssonobu
T882e Estudo das alterações dentárias sagitais e verticais decorrentes da
distalização dos molares superiores com o aparelho Pendulum associado à
ancoragem esquelética/ Clovis Yssonobu Tsubono . – Marília : UNIMAR,
2005.
115 f.
Dissertação (Mestrado). – Faculdade de Ciências da Saúde,
Universidade de Marília, 2005.
1. Ortodontia 2. Distalização 3. Ancoragem esquelética 4.
Movimentação dentária 5. Classe II I. Tsubono, Clovis Yssonobu
II. Estudo das alterações dentárias sagitais e verticais decorrentes da
distalização dos molares superiores com o aparelho Pendulum associado à
ancoragem esquelética.
CDD – 617.643
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Universidade de Marília – UNIMAR
Dr. Márcio Mesquita Serva
Reitor
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Profa Dra. Suely Fadul Villibor Flory
Pró-Reitora
Faculdade de Ciências da Saúde
Prof. Dr. Armando Castello Branco Jr.
Diretor
Programa de Pós-Graduação em Clínica
Odontológica
Área de Concentração em Ortodontia
Prof. Dr. Sosígenes Victor BenfattiCoordenador
Prof. Dr. Acácio Fuziy
Orientador
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Universidade de Marília – UNIMAR
NOTAS DA BANCA EXAMINADORA DA DEFESA DEMESTRADO
CLOVIS YSSONOBU TSUBONO
TÍTULO: “Estudo das alterações dentárias sagitais e
verticais decorrentes da distalização dos molares
superiores com o aparelho Pendulum associado à
ancoragem esquelética”
Data da Defesa: 5 / 8 / 2005
Banca Examinadora
Prof. Dr. Tatsuko Sakima
Avaliação: 10 (Dez) Assinatura: Tatsuko Sakima
Prof. Dr. Paulo César Tukasan
Avaliação: 10 (Dez) Assinatura: Paulo César Tukasan
Prof. Dr. Acácio FuziyAvaliação: 10 (Dez) Assinatura: Acácio Fuziy
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DEDICATÓRIA
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Dedicatória
À Andrea, minha querida
esposa, pelo estímulo, dedicação
e carinho, que me fortaleceu a continuar a marcha de cabeça
erguida e a vencer os obstáculos
desta caminhada gratificante.
Pela compreensão da minha ausência e pela atenção oferecida
aos nossos filhos. Com amor,
carinho e gratidão, dedico-lhe
este trabalho.
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Dedicatória
Aos meus filhos,
Camila, Gabriela e Dante, pelo carinho, compreensão e
paciência oferecidos a mim
durante esta jornada.
Dedico-lhes este trabalho.
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Dedicatória
Dedico aos meus pais, Ysonobu
e Irene, de quem procuro imitar os
exemplos de amor, honestidade e
humildade, que tantos esforços e
sacrifícios realizaram em prol da
minha formação. Sempre
companheiros e dedicados aos seus
netos.
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AGRADECIMENTOS
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Agradecimentos
Agradecimentos especiais,
Agradeço a Deus,
Pela dádiva de nossas vidas, mas sobretudo,
pela oportunidade de aprender e servir,
Pela presença em todos momentos de minha
vida, mas sobretudo, pela serenidade que consegui
vivê-los.
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Agradecimentos
Ao Prof. Dr. Acácio Fuziy, que com extrema
competência, dedicação, paciência, além de um
alto espírito científico, orientou-me durante as
etapas deste trabalho, depositando confiança na
minha pessoa e incentivando-me de forma
marcante para o aprimoramento de minha
formação como Mestre e, acima de tudo, pela
amizade.
Minha gratidão
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Agradecimentos
Ao Prof. Dr. Paulo CésarTukasan, pela dedicação ao
ensino, pelos inestimáveis
conhecimentos transmitidos para
minha formação, e pela amizade.
Meu reconhecimento
À minha irmã Leila, que em momento precisos, mostrou a
fortaleza de ânimo e coragem.
Meu sincero agradecimento
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Agradecimentos
Meus agradecimentos
À Faculdade de Ciências da Saúde da UNIMAR representada
pelo seu Diretor Prof. Dr. Armando Castello Branco Jr .,
e ao Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica
coordenada pela Prof a Dra. Suely Fadul Villibor Flory;
Aos meus colegas do Curso de Mestrado, Bigarella,
Caricati, Décio, Fabrício e Marcello, por todos os
momentos que convivemos e por tudo que aprendemos e,
em particular, ao Fabrício e Marcello, pelo trabalhorealizado em conjunto;
Ao Prof. Dr. Sebastião Marcos Ribeiro de Carvalho,
pela análise estatística, pela elaboração do relatório
estatístico e pela elaboração das tabelas;
À CAPES, pela concessão de bolsa de estudo para a
realização deste trabalho;
À ABZIL, representada pela pessoa do Sr. Tufy LemosFilho, pela doação de braquetes e tubos, que serão
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Agradecimentos
utilizados para finalizar o tratamento ortodôntico dos
indivíduos da amostra deste trabalho;
Aos funcionários da Pós-Graduação Andréa, Gustavo e
Regina, pela atenção e eficiência que sempre me
atenderam;
Ao funcionário José Benedito da Radiologia e aofuncionário Ademir da Clínica de Pós-Graduação, pelos
serviços prestados e à colaboração para o andamento do
trabalho;
À bibliotecária Luciana Garcia da Silva Santarém , pelasorientações durante o desenvolver do Curso;
A todos os pacientes que pertenceram à amostra deste
trabalho;
Às funcionárias da minha clínica: Flávia Alves, Dorcas,
Vanessa, Tiana e Flávia Santos ;
Ao meu tio Riyosuke Komatsu, pelo exemplo de vida que
sempre me transmitiu;
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Agradecimentos
Aos meus tios Makoto e Elza Kawano e Rosa Komatsu
pelo estímulo e carinho;
A todos os meus familiares pelo incentivo e
generosidade;
Ao Prof. Dr. Luiz Kiyoaki Okazaki, pelos ensinamentos
transmitidos para minha formação como especialista;
Enfim, a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram
para a realização deste trabalho.
Muito Obrigado!
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RESUMO
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Resumo
RESUMO
Este trabalho avaliou em telerradiografias laterais em norma de 45º, dos
lados direito e esquerdo, as alterações dentárias sagitais e verticais
decorrentes do emprego do aparelho Pendulum com molas removíveis, sem
apoios oclusais nos pré-molares, associado à ancoragem esquelética, num
tempo médio de tratamento de 7 meses. A amostra foi constituída por 13
indivíduos, sendo 10 do gênero feminino e 3 do masculino, leucodermas,
brasileiros, naturais da cidade de Marília, estado de São Paulo, com idade
média inicial de 14 anos e 6 meses. Todos indivíduos apresentavam má
oclusão de Classe II, presença de todos dentes permanentes de segundo a
segundo molar do lado oposto, arco inferior passível de ser tratado sem
extração dentária, quantidade de osso disponível na região da tuberosidade da
maxila e características faciais tipo meso ou braquifacial moderado. A
ancoragem esquelética foi realizada por dois parafusos implantados de 6 a 9
mm posteriormente ao forame incisivo e de 3 a 6 mm paramediana,
bilateralmente, à sutura palatina mediana. Para avaliação do erro sistemático ecasual foram utilizados o teste t de Student e a fórmula de Dahlberg. Os
resultados estatísticos realizados por meio da aplicação do teste t pareado de
Student, em nível de significância de 5%, evidenciaram que, nas alterações
dentárias sagitais: os primeiros molares superiores direitos e esquerdos
mostraram uma inclinação para distal, respectivamente de 22,2º e 25,6º; os
segundos molares superiores, direito e esquerdo, inclinaram para distal 25,1º e
25,5º, respectivamente; os primeiros pré-molares superiores direitos eesquerdos apresentaram inclinação distal de 7,7º e 6,8º; os segundos pré-
molares superiores direitos e esquerdos inclinaram para distal 12,2º e 12,1º,
respectivamente; os incisivos superiores direitos e esquerdos inclinaram para
lingual, respectivamente, 2,2º e 1,7º. Nas alterações dentárias verticais: as
coroas dos primeiros e segundos molares superiores direitos tiveram
movimento intrusivo, respectivamente de 2,0 e de 3,7 mm; os ápices
radiculares dos primeiros molares direitos extruíram 1,3 mm e os ápicesradiculares dos segundos molares direitos extruíram 1,0 mm, contudo foi não
significante; as coroas dos primeiros molares esquerdos intruíram 1,6 mm e os
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Resumo
ápices radiculares extruíram 1,7 mm, ao passo que, os segundos molares
esquerdos mostraram intrusão de 3,6 mm e extrusão de 1,1 mm,
respectivamente, para as coroas e ápices radiculares; os primeiros pré-molares
direitos sofreram extrusão de 1,3 mm e 1,5 mm, respectivamente, nas suas
coroas e ápices radiculares; houve extrusão dos segundos pré-molares direitos
de 0,7 mm para as coroas e extrusão de 1,1 mm para os ápices radiculares; as
coroas dos primeiros e segundos pré-molares esquerdos mostraram extrusão
de 1,2 mm e 0,7 mm, e os ápices radiculares extruíram 1,0 mm e 1,3 mm,
respectivamente; as coroas e os ápices radiculares dos incisivos superiores
direitos extruíram 1,2 mm e 1,1 mm, respectivamente; as coroas dos incisivos
superiores esquerdos extruíram 0,5 mm e os ápices radiculares extruíram 0,3mm, porém foi não significante.
Palavras-chave: Ortodontia; distalização; ancoragem esquelética;
movimentação dentária; Classe II.
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ABSTRACT
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Abstract
ABSTRACT This study examined cephalometric radiographs with 45
o
exposure, thesagittal and vertical dental effects of the Pendulum appliance with removable
springs and no auxiliary wires bonded to the premolars, in association with
implant-supported anchorage. The mean treatment time was 7 months.
Cephalometric radiographs with 45o exposure, right and left sides, were
obtained on 13 leucoderma subjects, 10 females and 3 males, Brazillian,
originally from Marília, São Paulo State, with Class II molar relationship,
presence of all permanent teeth from second to second molar intra arch,mandibular teeth with a favorable alignment and eruption pattern, available
bone at the maxillary tuber, facial characteristics meso or moderate brachyfacial
type, and initial mean age of 14 years and 6 months. The skeletal anchorage
was realized by two screws implanted 6 to 9 mm posterior to the incisive
foramen and 3 to 6 mm paramedian, bilaterally, under avoidance of the mid-
palatal suture. The systematic and casual error methods were calculated by
Student’s t test and Dahlberg’s formula. The difference between the
pretreatment and post treatment means for each variable was analysed and
tested for 5% significance using a Student’s paired t test. In the sagittal plane:
right and left first molars tipped distally, respectively, 22,2o and 25,6o; right and
left second molars showed 25,1o and 25,5o, respectively, of distal tipping; right
and left first premolars tipped distally 7,7o and 6,8o, respectively; right and left
second premolars had 12,2o and 12,1o of distal tipping, respectively; right and
left incisors tipped lingually, respectively, 2,2o and 1,7o. In the vertical plane:
right first and second molar crowns intruded, respectively, 2,0 and 3,7 mm; right
first molar apexes extruded 1,3 mm and right second molar apexes showed
extrusion of 1,0 mm, but was not significant; left first and second molar crowns
showed intrusion of 1,6 mm and 3,6 mm, respectively; left first and second
molar apexes extruded, respectively, 1,7 mm and 1,1 mm; right first and second
premolar crowns extruded, respectively, 1,3 mm and 0,7 mm; right first
premolar apexes extruded 1,5 mm and right second premolar apexes showed
extrusion of 1,1 mm; left first and second premolar crowns showed extrusion of
1,2 mm and 0,7 mm, respectively; left first and second premolar apexes
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Abstract
extruded, respectively, 1,0 mm and 1,3 mm; right incisor crowns and apexes
extruded 1,2 mm and 1,1 mm, respectively; left incisor crowns extruded 0,5 mm
and apexes showed extrusion of 0,3 mm, but was not significant.
Key words: Orthodontics; distalization; skeletal anchorage; tooth movement;
Class II.
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LISTA DE FIGURAS
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Lista de Figuras
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 –
FIGURA 2 –
FIGURA 3 –
FIGURA 4 –
FIGURA 5 –
FIGURA 6 –
FIGURA 7 –
FIGURA 8 –
FIGURA 9 –
FIGURA 10 –
FIGURA 11 –
FIGURA 12 –
Fotografia extrabucal frontal inicial
Fotografia extrabucal lateral inicial
Fotografia intrabucal lateral direita inicial
Fotografia intrabucal lateral esquerda inicial
Fotografia intrabucal oclusal superior inicial
Fotografia intrabucal oclusal inferior inicial
A e B. Parafuso de titânio de 14 mm de
comprimento e 2,7 mm de diâmetro
A. Cabo da chave; B. Chave; C. Chave adaptada
ao cabo
A. Parafusos implantados no palato; B. Parafuso
com inclinação de 45º a 60º em relação ao plano
oclusal, em direção à espinha nasal anterior
Fase clínica com a separação dos primeiros
molares
Adaptação das bandas nos primeiros molares
Bandas com tubos por vestibular e lingualcimentadas nos primeiros molares
74
74
75
75
75
75
76
77
77
78
78
78
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Lista de Figuras
FIGURA 13 –
FIGURA 14 –
FIGURA 15 –
FIGURA 16 –
FIGURA 17 –
FIGURA 18 –
FIGURA 19 –
FIGURA 20 –
FIGURA 21 –
FIGURA 22 –
FIGURA 23 –
FIGURA 24 –
FIGURA 25 –
FIGURA 26 –
Parafusos implantados e bandas cimentadas nos
primeiros molares
Botão palatino de Nance com os tubos
telescópicos
A e B. Construção do helicóide
A e B. Construção da alça horizontal de ajuste
Mola recurvada para melhor adaptação no palato
Marcação na entrada do tubo lingual
Dobra para formar o segmento intratubo
Mola confeccionada e posicionada nos tubos
telescópico e lingual
Aparelho Pendulum confeccionado com molas
removíveis e sem grampos de fixação
A. Ativação da mola no helicóide; B. Mola ativada
Molas ativadas paralelas à sutura palatinamediana
A. Confecção da dobra de antiinclinação; B. Mola
ativada com dobra de antiinclinação
Molas ativadas posicionadas nos tubos
telescópicos com dobras de antiinclinação
Reembasamento do botão de Nance nos
parafusos implantados
79
79
80
80
80
80
81
81
81
82
82
82
83
83
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Lista de Figuras
FIGURA 27 –
FIGURA 28 –
FIGURA 29 –
FIGURA 30 –
FIGURA 31 –
FIGURA 32 –
FIGURA 33 –
FIGURA 34 –
FIGURA 35 –
FIGURA 36 –
FIGURA 37 –
FIGURA 38 –
Posicionamento da mola ativada e com dobra
de antiinclinação no tubo lingual
Aparelho Pendulum com molas removíveis
associado à ancoragem esquelética instalado
Fotografias extrabucais iniciais
Fotografia intrabucal frontal inicial
Fotografias intrabucais laterais iniciais
Fotografias intrabucais oclusais superiores
iniciais
Fotografias extrabucais, pós-distalização dos
molares superiores
Fotografia intrabucal frontal, pós-distalização dos
molares superiores
Fotografias intrabucais laterais, pós-distalização
dos molares superiores
Fotografia intrabucal oclusal superior, pós-distalização dos molares superiores
Telerradiografias laterais em norma de 45º, lado
direito. A- Inicial; B- Final
Desenho anatômico: 1- Maxila; 2- Incisivo central
superior; 3- Primeiro pré-molar; 4- Segundo pré-
molar; 5- Primeiro molar; 6- Segundo molar
83
84
84
85
85
85
86
86
86
87
88
89
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Lista de Figuras
FIGURA 39 –
FIGURA 40 –
FIGURA 41 –
FIGURA 42 –
FIGURA 43 –
Pontos cefalométricos: 1- Espinha nasal anterior;
2- Espinha nasal posterior; 3- Borda incisal do
incisivo central superior; 4- Ápice radicular do
incisivo central superior; 5- Cúspide do primeiro
pré-molar superior; 6- Ápice radicular do primeiro
pré-molar superior; 7- Cúspide do segundo pré-
molar superior; 8- Ápice radicular do segundo
pré-molar superior; 9- Cúspide do primeiro molar
superior; 10- Ápice radicular do primeiro molar
superior; 11- Cúspide do segundo molar superior;
12- Ápice radicular do segundo molar superior
Linhas e Planos: 1- Linha do longo eixo do
incisivo superior; 2- Linha do longo eixo do
primeiro pré-molar superior; 3- Linha do longo
eixo do segundo pré-molar superior; 4- Linha do
longo eixo do primeiro molar superior; 5- Linha
do longo eixo do segundo molar superior; 6-Plano palatino
Medidas cefalométricas sagitais angulares: 1)
1.PP; 2) 4.PP; 3) 5.PP; 4) 6.PP; 5) 7.PP
Medidas cefalométricas verticais das coroas
dentárias: 1) 1-PP; 2) 4-PP; 3) 5-PP; 4) 6-PP; 5) 7-PP
Medidas cefalométricas verticais dos ápices
radiculares: 1)1ap-PP; 2) 4ap-PP; 3) 5ap-PP; 4)
6ap-PP; 5) 7ap-PP
90
91
92
93
94
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LISTA DE TABELAS
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Lista de tabelas
LISTA DE TABELAS
TABELA 1–
TABELA 2 –
TABELA 3 –
TABELA 4 –
TABELA 5 –
TABELA 6 –
TABELA 7 –
TABELA 8 –
Resultado do teste t pareado de Student paraanálise de erro das medidas angulares iniciais e
finais, para o lado direito
Resultado do teste t pareado de Student para
análise de erro das medidas angulares iniciais e
finais, para o lado esquerdo
Resultado do teste t pareado de Student para
análise de erro das medidas lineares iniciais e
finais, para o lado direito
Resultado do teste t pareado de Student para
análise de erro das medidas lineares iniciais e
finais, para o lado esquerdo
Resultado da Fórmula de Dahlberg para análise de
erro das medidas angulares iniciais e finais, para o
lado direito
Resultado da Fórmula de Dahlberg para análise de
erro das medidas angulares iniciais e finais, para o
lado esquerdo
Resultado da Fórmula de Dahlberg para análise de
erro das medidas lineares iniciais e finais, para o
lado direito
Resultado da Fórmula de Dahlberg para análise de
erro das medidas lineares iniciais e finais, para o
lado esquerdo
95
95
96
97
98
98
99
100
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Lista de tabelas
TABELA 9 –
TABELA 10 –
TABELA 11 –
TABELA 12 –
TABELA 13 –
TABELA 14 –
TABELA 15 –
TABELA 16 –
TABELA 17 –
TABELA 18 –
Resultado dos dados referentes às variáveis
angulares
Resumo dos dados referentes às variáveis
lineares mensuradas em milímetros
Resultado da comparação entre as médias das
medidas iniciais e finais, angulares, por meio do
teste t pareado de Student , para o lado direito
Resultado da comparação entre as médias dasmedidas iniciais e finais, angulares, por meio do
teste t pareado de Student, para o lado esquerdo
Resultado da comparação entre as médias das
medidas iniciais e finais, lineares (em
milímetros), por meio do teste t pareado de
Student, para o lado direito
Resultado da comparação entre as médias das
medidas iniciais e finais, lineares (em
milímetros), por meio do teste t pareado de
Student, para o lado esquerdo
Idade inicial e final, em meses, dos indivíduos daamostra
Tempo de tratamento, em dias, para a
distalização dos molares superiores
Dados referentes às variáveis sagitais angulares
iniciais, para o lado direito
Dados referentes às variáveis sagitais angulares
iniciais, para o lado esquerdo
103
104
105
106
107
108
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
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Lista de tabelas
TABELA 19 –
TABELA 20 –
TABELA 21 –
TABELA 22 –
TABELA 23 –
TABELA 24 –
TABELA 25 –
TABELA 26 –
TABELA 27 –
TABELA 28 –
Dados referentes às variáveis verticais iniciais,
para o lado direito, medidas em milímetros
Dados referentes às variáveis verticais iniciais,
para o lado esquerdo, medidas em milímetros
Dados referentes às variáveis sagitais angulares
finais, para o lado direito
Dados referentes às variáveis sagitais angulares
finais, para o lado esquerdo
Dados referentes às variáveis verticais finais,
para o lado direito, medidas em milímetros
Dados referentes às variáveis verticais finais,
para o lado esquerdo, medidas em milímetros
Dados referentes às variáveis sagitais angulares
iniciais, para o lado direito, de 5 indivíduos
sorteados da amostra total
Dados referentes à remedição das variáveis
sagitais angulares iniciais, para o lado direito, de
5 indivíduos
Dados referentes às variáveis sagitais angulares
iniciais, para o lado esquerdo, de 5 indivíduos
sorteados da amostra total
Dados referentes à remedição das variáveis
sagitais angulares iniciais, para o lado esquerdo,
de 5 indivíduos
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
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Lista de tabelas
TABELA 29 –
TABELA 30 –
TABELA 31 –
TABELA 32 –
TABELA 33 –
TABELA 34 –
TABELA 35 –
TABELA 36 –
TABELA 37 –
Dados referentes às variáveis verticais iniciais,
para o lado direito, de 5 indivíduos sorteados da
amostra total
Dados referentes à remedição das variáveis
verticais iniciais, para o lado direito, de 5
indivíduos
Dados referentes às variáveis verticais iniciais,
para o lado esquerdo, de 5 indivíduos sorteados
da amostra total
Dados referentes à remedição das variáveis
verticais iniciais, para o lado esquerdo, de 5
indivíduos
Dados referentes às variáveis sagitais angulares
finais, para o lado direito, de 5 indivíduossorteados da amostra total
Dados referentes à remedição das variáveis
sagitais angulares finais, para o lado direito, de 5
indivíduos
Dados referentes às variáveis sagitais angularesfinais, para o lado esquerdo, de 5 indivíduos
sorteados da amostra total
Dados referentes à remedição das variáveis
sagitais angulares finais, para o lado esquerdo,
de 5 indivíduos
Dados referentes às variáveis verticais finais,
para o lado direito, de 5 indivíduos sorteados da
amostra total
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
Apêndice
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Lista de tabelas
TABELA 38 –
TABELA 39 –
TABELA 40 –
Dados referentes à remedição das variáveis
verticais finais, para o lado direito, de 5 indivíduos
Dados referentes às variáveis verticais finais,
para o lado esquerdo, de 5 indivíduos sorteados
da amostra total
Dados referentes à remedição das variáveis
verticais finais, para o lado esquerdo, de 5
indivíduos
Apêndice
Apêndice
Apêndice
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LISTA DE ABREVIATURAS ESÍMBOLOS
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Lista de abreviaturas e símbolos
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
% Porcentagem
“ Polegada
º Graus
- Menos
+ Mais
® Marca Registrada
NiTi Níquel-Titânio – liga metálica
TMA Titânio-Molibdênio – Liga metálica, ORMCO®
g Gramas
mm Milímetro
n Tamanho da amostra
PP Plano Palatino
I Inicial
F Final
– Medida linear, em milímetros. Medida angular
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Sumário
SUMÁRIO
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Sumário
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
1. INTRODUÇÃO………………………………………………………....……..
2. REVISÃO DA LITERATURA...................................................................
3. PROPOSIÇÃO.........................................................................................4. MATERIAL E MÉTODO...........................................................................
4.1. MATERIAL………………………………………………………...…..
4.2. MÉTODO.......................................................................................
4.2.1. TRATAMENTO ORTOD NTICO........................................
4.2.1.1. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE........................
ANCORAGEM ESQUELÉTICA
4.2.1.2. CONSTRUÇÃO DO APARELHO..........................4.2.2. MÉTODO RADIOGRÁFICO................................................
4.2.3. ELABORAÇÃO DOS CEFALOGRAMAS EM NORMA.......
LATERAL DE 45º
4.2.3.1. DESENHO ANATÔMICO......................................
4.2.3.2. PONTOS CEFALOMÉTRICOS.............................
4.2.3.3. LINHAS E PLANOS...............................................
4.2.3.4. MEDIDAS CEFALOM TRICAS.............................4.2.4. AN LISE DE ERRO............................................................
4.2.5. ANÁLISE ESTATÍSTICA....................................................
4.2.6. TICA.................................................................................
5. RESULTADO.........................................................................................
6. DISCUSSÃO...........................................................................................
6.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A AMOSTRA.....................................
6.2. SISTEMA DE FORÇA......................................................................6.3. FORÇA PRODUZIDA......................................................................
6.4. M TODO DE IMPLANTAÇÃO DOS PARAFUSOS........................
36
39
7173
74
75
76
76
7787
88
88
89
90
9194
100
101
102
109
110
111113
116
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Sumário
6.5. MÉTODO DE AVALIAÇÃO.............................................................
6.6. ALTERAÇÕES DENTÁRIAS SAGITAIS........................................
6.7. ALTERAÇÕES DENTÁRIAS VERTICAIS......................................
7. CONCLUSÃO........................................................................................
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...........................................................
ANEXOS
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO............................
PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA.............................................
APÊNDICES
118
119
127
132
135
I
II
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1. INTRODUÇÃO
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21 - Introdução
1. INTRODUÇÃO
O diagnóstico ortodôntico baseia-se no estudo das análises emtelerradiorradiografias laterais, radiografias panorâmicas, radiografias
periapicais, análises de modelos, análises faciais e do exame clínico do
paciente, e consiste no processo de identificação das anomalias envolvidas nas
más oclusões.
A classificação das más oclusões que é aceita e empregada até os dias
atuais foi proposta por Angle (1899), onde considerou a posição do primeiro
molar permanente superior uma referência normal e imutável e analisouapenas as relações dentárias. Assim sendo, a má oclusão de Classe II foi
definida como uma relação dentária sagital anormal com os dentes inferiores
posicionados distalmente aos dentes superiores. Em 1907, Angle, reestruturou
a classificação, afirmando que as más oclusões também têm envolvimentos
esqueléticos e a má oclusão de Classe II foi dividida em: divisão 1 e divisão 2.
Silva Filho et al., em 1989, examinaram 2500 crianças da cidade de
Bauru-SP, na faixa etária de 7 a 11 anos, e observaram que 42% das más
oclusões encontradas eram de Classe II. Esta alta prevalência desperta o
interesse dos profissionais em diagnosticar e planejar o tratamento ortodôntico
desta má oclusão, de maneira, a utilizar os métodos adequados a fim de
executar a correção desta anomalia.
A má oclusão de Classe II pode ser resultante do mau posicionamento
de diversas estruturas, com o envolvimento de componentes dentários e/ou
esqueléticos (MOYERS et al., 1980). Quando essa má oclusão demonstra um
posicionamento anterior dos dentes do arco superior, o planejamento do
tratamento ortodôntico volta-se para a distalização dos dentes póstero-
superiores até a correção da relação molar, e subsequentemente a retração
dos dentes anteriores.
Na mecânica ortodôntica, o movimento distal dos molares superiores
pode ser realizado por aparelhos de tração extrabucal, aparelhos removíveis ou
elásticos intermaxilares. Entretanto, esses tipos de dispositivos necessitam da
colaboração do paciente, que pode ser determinante para o sucesso do
tratamento.
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31 - Introdução
Na Ortodontia contemporânea, desenvolveram-se vários aparelhos
intrabucais fixos, com a finalidade de eliminar o fator colaboração do paciente
para se realizar a distalização dos molares superiores. Dentre esses
dispositivos, podemos citar: os magnetos de repulsão (GIANELLY et al., 1988),
molas de níquel-titânio (MIURA et al., 1988), molas superelásticas (GIANELLY;
BEDNAR; DIETZ, 1991), Jones Jig (JONES; WHITE, 1992), aparelho
Pendulum (HILGERS, 1992), Distal Jet (CARANO; TESTA, 1996), e Keles
Slider (KELES, 2001).
Vários dispositivos intrabucais utilizados para distalização dos molares
superiores, recorrem ao botão palatino de Nance, como principal unidade de
ancoragem, na tentativa de anular a ação recíproca das forças distalizadorasnos pré-molares, caninos e incisivos superiores. Porém, mesmo com a
utilização do botão palatino de Nance como meio de ancoragem, ocorre perda
de ancoragem, caracterizada pelo movimento mesial de pré-molares e caninos,
e inclinação para vestibular e protrusão dos incisivos superiores
(HILGERS,1992; GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997;
BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; FUZIY, 2001; KINZINGER; WEHRBEIN;
DIEDRICH, 2005). Com o advento dos implantes endósseos, os profissionais ligados à
Ortodontia têm disponível um método que pode auxiliar o sistema de
ancoragem para movimentações ortodônticas. Sendo assim, pesquisas se
iniciaram na tentativa de comprovar a eficiência dos implantes palatinos
utilizados como ancoragem em Ortodontia para realizar distalização de molares
superiores (BERNHART et al., 2000; BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000;
BERNHART et al., 2001; KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT, 2002; KÄRCHER;BYLOFF; CLAR, 2002; TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002; KELES; ERVERDI;
SEZEN, 2003; KYUNG; HONG; PARK, 2003; GELGÖR et al., 2004).
Desta forma, modificações no sistema de ancoragem foram surgindo na
expectativa de se eliminar o efeito adverso produzido pela perda de
ancoragem, dos aparelhos ortodônticos intrabucais utilizados para distalizar
molares superiores.
Portanto, objetivou-se com este presente estudo, avaliar as alterações
dentárias sagitais e verticais em telerradiografias laterais em norma de 45º,
decorrentes da distalização dos molares superiores com aparelho Pendulum
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41 - Introdução
com molas removíveis, associado à ancoragem esquelética, por meio de
implantes palatinos, num período médio de 7 meses.
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2. REVISÃO DE LITERATURA
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62 – Revisão de literatura
2. REVISÃO DE LITERATURA
Por razões didáticas e para facilitar a abordagem do assunto, a revisão
de literatura foi dividida em:
2.1. Aparelhos intrabucais distalizadores de molares superiores;
2.2. Ancoragem esquelética para distalização de molares superiores;
2.3. Telerradiografias laterais em norma de 45º.
2.1. Aparelhos intrabucais distalizadores de molares superiores
Para se realizar um movimento no sentido ântero-posterior do primeiro
molar superior, Bench, Gugino e Hilgers (1978) relataram que a força ideal é de
aproximadamente 100 g para cada cm2 de área radicular submetida à
movimentação ortodôntica. Os autores verificaram que a área radicular do
primeiro molar superior é de aproximadamente 1,20 cm2, para movimentá-lo no
sentido ântero-posterior, e conseqüentemente, a força ideal é de
aproximadamente 120 g para cada molar superior.
A distalização dos molares superiores sem a necessidade do uso do
aparelho extrabucal pode ser realizado por meio do sistema bimétrico
apresentado por Wilson (1978). O aparelho consistia de tubos linguais
soldados às bandas dos primeiros molares e um arco lingual que se encaixava
nesses tubos. Para a distalização de molares, utilizavam-se, por vestibular,
tubos duplos soldados às bandas dos primeiros molares, e o arco bimétrico,
que era composto de um arco de .022” com extremidades de secção de .040”,
o qual proporcionava rigidez e suporte para os ganchos, onde se apoiavam oselásticos intermaxilares. Um segmento de tubo de diâmetro de .045” deslizava
sobre o arco bimétrico, e quando ativado por meio de elásticos intermaxilares,
de Classe II, comprimia a secção da mola contra os molares, promovendo a
distalização desses dentes.
Utilizando magnetos intra-arcos para distalizar molares, Gianelly et al.
(1988) relataram um caso clínico de um indivíduo do gênero masculino de 12
anos de idade, apresentando uma má oclusão de Classe II, segundos molaressuperiores não irrupcionados e um padrão facial equilibrado. Realizaram a
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72 – Revisão de literatura
distalização dos molares superiores por meio de magnetos de repulsão, e
instalaram um botão palatino de Nance, cimentado em primeiros pré-molares,
como sistema de ancoragem. Os magnetos foram adaptados, bilateralmente,
em um arco seccionado, de forma que eles pudessem deslizar. Quando os
molares distalizassem ou os incisivos movimentassem anteriormente, os
magnetos se separavam. A força exercida pelos magnetos iniciava-se em 200
g a 225 g, quando estivessem em contato. Com um espaço de 1,0 mm entre os
magnetos, a força diminuía para 75 g. Conseqüentemente, os autores
reativaram os magnetos semanalmente para retornar à força inicial. Após 7
semanas, a chave de oclusão dos molares foi corrigida. Foram realizados
modelos de estudo antes e após a distalização dos molares e verificaram umadistalização de 3,0 mm. A unidade de ancoragem movimentou anteriormente
1,0 mm. Citaram que, na presença dos segundos molares irrupcionados, a
distalização dos molares seria de 0,75 a 1,00 mm por mês. Os autores
concluíram que os magnetos foram de fácil instalação, bem tolerados pelo
paciente, não necessitaram de colaboração do paciente e distalizaram os
molares com pouca perda de ancoragem.
Desde que os arcos com fios de ligas de níquel-titânio japonêsapresentaram propriedades fisiológicas desejáveis para movimentar dentes, há
razões suficientes para acreditar que propriedades similares poderiam ser
obtidas na fabricação de molas abertas e fechadas dessa liga. Miura et al.
(1988) avaliaram as propriedades mecânicas das molas abertas e fechadas
das ligas de níquel-titânio japonês (Furukawa Eletric Co). Relataram que a
superelasticidade da mola aberta de níquel-titânio japonês foi evidente quando
foi comprimida de 75 a 15%, mantendo a força constante de 100 g.Observaram que as molas de níquel-titânio japonês exibiram propriedades de
memória e de superelasticidade similares às propriedades dos arcos de níquel-
titânio japonês. Citaram como característica importante da mola de níquel-
titânio japonês, a capacidade de exercer forças contínuas e constantes, sendo
possível usá-las para obter um movimento dentário.
As molas superelásticas, que exercem forças de 100 g, foram descritas
para distalizar os molares superiores para correção de má oclusão de Classe II
por Gianelly, Bednar e Dietz (1991). Relataram dois casos clínicos, que
utilizaram um arco superior .016”X.022” de aço inoxidável com molas
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82 – Revisão de literatura
comprimidas, de 8,0 a 10 mm, contra os primeiros molares, por meio de um
gancho prensável. A ancoragem foi obtida por um botão palatino de Nance,
cimentado em primeiros pré-molares. Observaram que com pouca ou nenhuma
colaboração do paciente, os molares superiores poderiam ser distalizados 1,0 a
1,5 mm por mês, com uma ativação de 8,0 a 10 mm das molas superelásticas,
exercendo força distalizadora de 100 g.
Os magnetos de repulsão proporcionam força contínua necessária para
estabelecer uma relação molar de chave de oclusão. Itoh et al. (1991)
analisaram a distalização dos molares superiores alcançada com os magnetos.
A amostra compreendia 10 indivíduos que apresentavam dentadura mista e
necessitavam de movimentar os molares superiores para distal. O sistema dedistalização era composto por dois magnetos em cada quadrante superior e a
ancoragem era estabelecida por um botão palatino de Nance. A força inicial
dos magnetos era de aproximadamente 230 g que resultava na distalização
dos molares. Esse movimento separava os magnetos, que deveriam ser
reativados a cada 2 semanas. O período de tratamento foi de 39 a 75 dias.
Telerradiografias laterais e modelos de estudo foram realizados pré e pós-
tratamento, e os resultados mostraram que: os molares distalizaram einclinaram uma média de 2,1 mm e 7,4º, respectivamente; os incisivos
protruíram e inclinaram para vestibular, 1,2 mm e 3,8º, respectivamente. Os
autores concluíram que usando os magnetos de repulsão, a força ortodôntica
diminuiu de 50 a 70% a cada 0,5 a 1,0 mm de movimento e, portanto,
orientaram que as reativações fossem realizadas a cada 2 semanas.
Uma análise dos efeitos dentofaciais provenientes dos magnetos para
distalização simultânea dos primeiros e segundos molares superiores foirealizada por Bondemark e Kurol (1992). Utilizaram uma amostra de 10
indivíduos, sendo 9 do gênero feminino e um do masculino, com má oclusão de
Classe II, e primeiros e segundos molares em oclusão, apresentando idade
média de 13,4 anos. Todos foram tratados com magnetos de repulsão,
produzindo força inicial de 220 g, associados à ancoragem do botão palatino de
Nance, cimentado em segundos pré-molares. Após 3 semanas, a distância
entre os pólos dos magnetos foi de aproximadamente 1,5 a 2,0 mm, quando
deveriam ser reativados, evitando assim, que a força atingisse uma magnitude
inferior a 60 g. A chave de oclusão dos molares superiores foi corrigida, em
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92 – Revisão de literatura
aproximadamente, 16,6 semanas. Realizaram telerradiografias laterais e
modelos de estudo antes e após a distalização dos molares, e os resultados
evidenciaram que: os molares superiores distalizaram 4,2 mm e, os primeiros e
segundos molares inclinaram para distal 8,0o e 5,6º, respectivamente; os
incisivos superiores movimentaram 1,8 mm para vestibular. Os autores
concluíram que a utilização dos magnetos de repulsão, para distalização
simultânea de primeiros e segundos molares superiores, resultou num rápido
movimento das coroas dos molares, e ocorreu perda de ancoragem,
promovendo inclinação dos incisivos superiores e aumento do trespasse
horizontal.
O uso de fio de níquel-titânio superelástico (GAC) para distalizar molaressuperiores foi ilustrado por Locatelli et al. (1992). Posicionaram um arco
NeoSentalloy (GAC) no arco superior e fizeram três marcas, em cada lado do
arco: o primeiro na distal dos braquetes dos primeiros pré-molares; o segundo,
5 a 7 mm distalmente à entrada dos tubos dos primeiros molares; e o terceiro,
entre o incisivos laterais e caninos. Prendeu-se um gancho em cada marca,
sendo o anterior, para utilizar elásticos de Classe II. O comprimento do arco era
5 a 7 mm mais longo que o espaço disponível, assim, ao posicionar o arco, oexcesso defleteria gengivalmente, entre os braquetes dos primeiros pré-
molares e os tubos dos primeiros molares. Ao retornar à sua forma original, o
arco exerceria uma força de 100 g para distalizar os molares e, uma força de
reação nos primeiros pré-molares, caninos e incisivos. Usaram como
ancoragem, elásticos de Classe II ou um botão palatino de Nance, cimentado
em primeiros pré-molares. Relataram que, se os segundos molares não
estivessem irrompidos, os primeiros molares distalizariam 1 a 2 mm por mês,com pouca perda de ancoragem. Na presença dos segundos molares,
aconselharam usar um arco de 200 g, de .018”X.025” associado aos
procedimentos de reforço de ancoragem.
Vários dispositivos têm sido introduzidos para movimentar dentes sem a
necessidade de colaboração do paciente. Jones e White (1992) apresentaram
o aparelho Jones Jig (American Orthodontics), onde a ancoragem consistia de
um botão palatino de Nance cimentado nos primeiros ou segundos pré-molares
ou segundos molares decíduos. O aparelho Jones Jig era composto por um fio
guia de aço de .036”, onde era soldado um fio de aço .016”, que era encaixado
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102 – Revisão de literatura
na canaleta do tubo-braquete do primeiro molar com a finalidade de orientar o
movimento distal. Uma mola de níquel-titânio que liberava força de 70 g a 75 g
quando era comprimida de 1 a 5 mm contra o primeiro molar superior, por
meio de um cursor que se unia ao braquete do segundo pré-molar com um
segmento de fio de ligadura. As molas eram reativadas num intervalo de 4 a 5
semanas. Segundo os autores, esse aparelho produzia distalização dos
molares para uma correção da chave de oclusão, com os segundos molares
irrompidos ou não, na dentadura mista ou permanente, uni ou bilateralmente, e
sem a necessidade de colaboração do paciente.
Preocupado com o tratamento da má oclusão de Classe II sem alterar o
arco inferior e sem necessidade de cooperação do paciente, Hilgers (1992)descreveu um novo mecanismo para correção da relação dentária de Classe II,
para promover a distalização dos molares superiores. O aparelho consistia de
duas molas, uma do lado direito e uma do lado esquerdo, com fio de titânio-
molibdênio de .032” de diâmetro, adaptadas ao palato, que apresentavam um
helicóide fechado, uma alça horizontal, uma extensão de fio que se fixava no
botão de acrílico de Nance e um segmento de fio que se encaixava nos tubos
linguais, os quais eram soldados nas bandas dos primeiros molares superiores.O autor recomendou a fixação do aparelho na região anterior, por meio de
bandas nos primeiros pré-molares ou primeiros molares decíduos, onde foi
soldado fio de aço que se estendeu até o botão de acrílico. Na face oclusal dos
segundos pré-molares ou segundos molares decíduos foram colados fio de aço
que se estendeu até o botão de acrílico, que poderia ser removido após a
distalização dos molares para permitir a distalização dos segundos pré-
molares. Caso fosse necessário expansão do arco superior, poderia incorporarum parafuso expansor no centro do botão de acrílico, passando o aparelho a
ser chamado de Pend-x. Embora as molas pudessem ser ativadas
intrabucalmente, o autor recomendou, para um melhor controle das ativações,
que as molas fossem pré-ativadas extrabucalmente, de modo que estas
ficassem paralelas à linha média do palato. Os efeitos de rotação e inclinação
dos molares poderiam ser minimizados por ajustes na alça horizontal das
molas. O autor verificou que ocorreu uma distalização dos molares de 5,0 mm
em 3 a 4 meses. Concluiu que os aparelhos Pendulum/Pend-x foram eficientes
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112 – Revisão de literatura
na distalização dos molares, não houve necessidade da cooperação do
paciente e não traumatizou a língua.
Existem vários métodos para correção da má oclusão de Classe II. Muse
et al. (1993) realizaram um estudo para determinar as alterações nos molares e
incisivos superiores e inferiores que ocorreram durante a correção da relação
molar de Classe II com aparelho distalizador de Wilson (WILSON, 1978).
Foram selecionados 19 indivíduos, sendo 13 do gênero feminino, com idade
média de 12 anos e 4 meses, e 6 do masculino, com idade média de 13 anos e
2 meses. Molas de .010”X.045”, com 5,0 mm de comprimento foram inseridas
e comprimidas para 3,0 mm de comprimento, associadas aos elásticos de
Classe II de ¼”, que liberavam força de 172,14 g, na primeira semana;elásticos de ¼”, que liberavam força de 114,76 g, na segunda semana e;
elásticos ¼”, liberando força de 57,38 g, na terceira semana. A partir da quarta
semana, realizava-se, novamente, a compressão das molas e a seqüência dos
elásticos até obter a correção da chave de oclusão dos molares, sobrecorrigida
de 1,0 mm. O tempo médio de distalização dos molares foi de 14,9 semanas.
Realizaram-se telerradiografias laterais antes e após a correção da relação da
chave de oclusão molar. Mostraram que: os primeiros molares superioresdistalizaram 2,16 mm, inclinaram para distal 7,8º; os molares inferiores
mesializaram 1,38 mm; os incisivos superiores protruíram e extruíram 0,3 mm e
1,6 mm, respectivamente; a presença dos segundos molares superiores
irrompidos não se correlacionou com a taxa de movimentação do primeiro
molar, magnitude de movimento ou quantidade de inclinação. Os autores
concluíram que: a relação molar foi corrigida em 16 semanas ou menos; a
distalização do molar não foi previsível; o molar superior inclinou para distal emtodos os casos, e; uma proporção, da correção da Classe II, ocorreu pela
mesialização dos molares inferiores.
O movimento distal simultâneo de primeiros e segundos molares
superiores foi comparado utilizando os sistemas de magnetos de repulsão e
molas superelásticas de níquel-titânio, num estudo realizado por Bondemark,
Kurol e Bernhold (1994) para avaliar os efeitos clínicos e dentofaciais desses
sistemas. A amostra foi constituída por 18 indivíduos, 14 do gênero feminino e
4 do masculino, com idade média de 14,9 anos, apresentando má oclusão de
Classe II, trespasse vertical de 5,6 mm e deficiência de espaço moderado na
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122 – Revisão de literatura
maxila. Foram tratados com magnetos de um lado e molas superelásticas de
níquel-titânio do outro lado, para promover distalização simultânea dos
primeiros e segundos molares, num mesmo indivíduo. As forças dos magnetos
e das molas foram calibradas para liberarem 225 g no início do tratamento, e
as reativações foram realizadas a cada 4 semanas. Foram analisados modelos
de estudo, telerradiografias laterais e fotografias intrabucais antes e após seis
meses de tratamento. Relataram que: entre as 4 semanas das reativações, a
força dos magnetos diminuiu de 225 g para 100 g, ao passo que, a força das
molas diminuiu de 225 g para 180 g; os molares distalizaram uma média de 3,2
mm e 2,2 mm, para as molas e magnetos, respectivamente; a inclinação distal
dos primeiros molares foi de 1,0o, e para os segundos molares foi de 3,8º; osincisivos superiores inclinaram para vestibular 4,4º; o trespasse vertical
diminuiu 3,6 mm. Os autores concluíram que: as molas superelásticas foram
mais eficientes que os magnetos de repulsão para distalização simultânea de
primeiros e segundos molares; as molas apresentaram forças mais constantes
e foram mais confortáveis que os magnetos; a perda de ancoragem ocorreu
como resultado das forças recíprocas.
Forças ortodônticas aplicadas nas coroas dos primeiros molaressuperiores para distalizá-los e corrigir a relação dentária de Classe II são
realizadas com o inconveniente de promover rotação e inclinação destes
dentes. Carano, Testa e Siciliani (1996) apresentaram os resultados obtidos em
dois casos clínicos tratados com um novo aparelho distalizador de molares
superiores. Os componentes ativos do aparelho consistiam de dois tubos
bilaterais de 0,9 mm conectados a um aparelho de Nance. Um arco em forma
de baioneta era inserido nos tubos linguais que eram soldados às bandas dosprimeiros molares superiores. Em cada tubo, eram adaptadas uma mola de aço
inoxidável e uma trava. Esta trava poderia deslizar em direção ao molar e ser
apertada para comprimir a mola. A força exercida pela mola iniciava em 150 g
e diminuía à medida que o espaço era aberto. As ativações eram realizadas
uma vez por mês. Os dois indivíduos eram do gênero feminino, com relação
dentária de Classe II e presença dos segundos molares superiores. Os molares
foram distalizados de 3 a 5 mm em um período de 4 meses e verificaram que
esse aparelho foi de fácil inserção, bem tolerado pelo paciente, não necessitou
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132 – Revisão de literatura
da colaboração do paciente e poderia ser utilizado em casos de relação molar
assimétrica.
Carano e Testa, (1996) apresentaram o aparelho Distal Jet (American
Orthodontics), que consistia de: tubos bilaterais com diâmetro interno de 0,9
mm conectados ao botão palatino de Nance, que era fixado aos segundos pré-
molares; uma mola e uma trava com parafuso eram posicionados sobre os
tubos; tubo lingual era soldado à banda do primeiro molar superior, onde se
encaixava um fio em forma de baioneta que se estendia internamente aos
tubos de 0,9 mm. Utilizavam-se molas de níquel-titânio de 150 g para crianças
e de 250 g para adultos, que eram ativadas por meio de compressão realizada
pelo torniquete. Os autores apresentaram dois casos clínicos que distalizaramos molares superiores de 3,0 a 5,0 mm em 4 meses. Concluíram que o Distal
Jet foi de fácil instalação, estético, bem tolerado pelo paciente, não necessitou
da cooperação do paciente e poderia ser utilizado para distalização uni ou
bilateral.
Em 1996, Ghosh e Nanda realizaram um estudo clínico para avaliar
alterações dentárias, esqueléticas e de tecido mole, ocasionadas pelo aparelho
Pendulum. A amostra consistia de 41 indivíduos, sendo 26 do gênero feminino,com idade média de 12 anos e 5 meses e, 15 do masculino, com idade média
de 12 anos e 5 meses. Os segundos molares estavam irrompidos em 18
indivíduos e não irrompidos em 23, e todos apresentavam a presença dos
terceiros molares visíveis radiograficamente. Para a correção da relação
dentária de Classe II ou para ganhar espaço no arco dentário superior, foi
instalado o aparelho Pendulum cujas molas foram ativadas em 60º a 70º.
Foram analisados 41 telerradiografias laterais e 31 modelos de estudo antes eapós a distalização dos molares, num período médio de 6,21 meses, e os
resultados mostraram que: os primeiros molares superiores distalizaram 3,37
mm, inclinaram para distal 8,36º e intruíram 0,1 mm, que foi não significante; os
segundos molares distalizaram 2,27 mm, inclinaram distalmente 11,99º e
intruíram 0,47, que foi não significante; os primeiros pré-molares mesializaram
2,55 mm, inclinaram para mesial 1,29º e extruíram 1,7 mm; não houve
diferença na distalização dos primeiros molares e na perda de ancoragem com
a presença ou não dos segundos molares irrompidos; os incisivos superiores
inclinaram para vestibular 2,40º. Observaram que: o aparelho Pendulum foi um
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142 – Revisão de literatura
método efetivo para a distalização dos molares; houve perda de ancoragem,
que poderia ser diminuída reforçando a unidade de ancoragem.
Realizando um estudo clínico e radiográfico, Byloff e Darendeliler (1997)
analisaram os efeitos dentários e esqueléticos do aparelho Pendulum. Para
tanto, foram avaliados 13 indivíduos, 9 do gênero feminino e 4 do masculino,
com idade média de 11 anos e 1 mês. Clinicamente, cada indivíduo
apresentava relação dentária de Classe II, moderada deficiência de espaço no
arco superior e ausência de mordida aberta. As molas foram ativadas 45º,
produzindo uma força inicial de 200 g a 250 g nos molares superiores. Os
aparelhos foram usados durante aproximadamente 16,6 semanas, até a
sobrecorreção dos molares em relação à chave de oclusão. Foram avaliadasas telerradiografias iniciais e finais dos indivíduos e verificaram que no plano
sagital, houve movimento distal dos primeiros molares de 3,39 mm, movimento
mesial dos segundos pré-molares de 1,63 mm, movimento anterior do centro
das coroas dos incisivos de 0,74 mm, movimento anterior das bordas incisais
dos incisivos de 0,92 mm e a abertura de espaço entre o molar e o segundo
pré-molar foi de 5,53 mm. No plano vertical, a intrusão dos primeiros molares
em relação ao plano palatino foi de 1,68 mm, a extrusão dos segundos pré-molares foi de 0,78 mm. De acordo com as medidas angulares, ocorreu
inclinação distal dos primeiros molares de 14,50º, e inclinação vestibular dos
incisivos de 1,71º. Notaram que a inclinação distal dos molares deveria ser
levada em consideração quando usar este aparelho.
Visando minimizar a inclinação distal dos molares superiores durante a
mecânica de distalização, Byloff et al. (1997) incorporaram dobra de
antiinclinação de 15º na mola distalizadora do aparelho Pendulum, na fasesubseqüente à distalização. Verificaram após o período de 6 meses e 3
semanas, em 20 indivíduos, dos quais 8 do gênero feminino e 12 do masculino,
com idade média de 13,11 anos e que apresentaram má oclusão de Classe II,
e as alterações dentárias e esqueléticas foram avaliadas por meio de
telerradiografias iniciais e finais. Mostraram que: as coroas dos primeiros
molares distalizaram 4,14 mm, inclinaram para distal 6,07º e intruíram 1,42
mm; os incisivos superiores extruíram 0,54 mm e, movimentaram e inclinaram
para vestibular, respectivamente 1,54 mm e 3,20º; os segundos pré-molares
mesializaram e extruíram, respectivamente, 2,22 mm e 1,41 mm. Os autores
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152 – Revisão de literatura
concluíram que: a introdução das dobras de verticalização aumentou o tempo
de tratamento; notou-se uma perda de ancoragem ligeiramente maior com
inclinação da borda incisal; não houve diferença na perda de ancoragem entre
pacientes com ou sem expansão lenta maxilar; e a posição do segundo molar
não influenciou a quantidade de movimento distal dos molares, no movimento
mesial dos pré-molares e na perda de ancoragem de incisivos.
Pieringer, Droschl e Permann (1997) analisaram os efeitos das molas
superelásticas de níquel-titânio (GAC), que produziam forças distalizadoras de
150 g a 200 g, combinadas com o botão palatino de Nance. Selecionaram 8
pacientes, com idade que variou de 13 a 34 anos, e que necessitaram da
distalização de molares e pré-molares superiores. Realizaram modelos deestudo e telerradiografias laterais antes e após a distalização dos molares, e
observaram que a distalização máxima foi de 10,5 mm em 10 meses de
tratamento. Todos os molares foram distalizados, com inclinação das coroas,
que variou de 5,20º a 22,20º. Oito dentes foram intruídos, sendo que, as
cúspides distais foram intruídas 3,5 mm. Os incisivos superiores inclinaram,
uma média de 6º, para vestibular. Os autores concluíram que não poderiam
estabelecer correlações entre a quantidade de distalização ou duração detratamento e, a quantidade de inclinação e rotação dos molares ou protrusão
dos incisivos.
Gianelly (1998) comentou sobre o uso de molas de níquel-titânio
superelásticas (GAC) e arcos de níquel-titânio superelásticos com alças (GAC).
Essas molas e arcos com alças liberaram forças constantes de 100 g para
distalizar os molares superiores e foram ancorados por um botão palatino de
Nance. O autor relatou que, tendo em vista, que esses aparelhos sãointrabucais, ocorre perda de ancoragem e aumento do trespasse horizontal.
O aparelho Jones Jig foi estudado por Runge, Martin e Bukai (1998)
para avaliar os seus efeitos. Com este objetivo, utilizaram uma amostra
composta de 13 indivíduos, sendo 7 do gênero feminino e 6 do masculino, com
idade média de 14 anos e 6 meses. A força liberada pelas molas de níquel-
titânio foi de 70 g por lado e as reativações foram controladas em intervalos de
4 semanas. O tempo médio de tratamento foi de 27 semanas. Realizaram
telerradiografias laterais antes e após a distalização dos molares e observaram
que: 1) os primeiros molares superiores distalizaram 2,23 mm e inclinaram para
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162 – Revisão de literatura
distal 4º; 2) os segundos pré-molares mesializaram 2,23 mm e inclinaram para
mesial 9,47º; 3) os incisivos superiores inclinaram 2º para vestibular; 4) as
alterações dentárias verticais foram não significantes. Verificaram que o
aparelho Jones Jig promoveu distalização dos molares superiores sem a
necessidade de colaboração dos pacientes, e a unidade de ancoragem não foi
suficiente para neutralizar a força exercida pelas molas distalizadoras,
provocando perda de ancoragem.
Os fios de níquel-titânio são considerados tão eficientes quanto os
outros meios de distalização de molares superiores, sendo que, Giancotti e
Cozza (1998) apresentaram um sistema que permitiu a distalização simultânea
de primeiros e segundos molares, empregando-se arco superelástico deníquel-titânio NeoSentalloy (GAC). O arco superior foi alinhado e nivelado e,
posteriormente foi utilizado um arco NeoSentalloy (GAC), de 80 g, com
ganchos prensáveis posicionados na distal do braquete do primeiro pré-molar
e 5 mm distalmente à entrada do tubo do primeiro molar. Dois segmentos, um
para cada lado, de fio superelástico foram preparados com o posicionamento
de dois ganchos prensáveis, sendo um na distal do segundo pré-molar e, outro,
5 mm distalmente à entrada do tubo do segundo molar. Inseriram-se essesarcos, promovendo uma deflexão, para gengival, na região dos primeiros e
segundos molares. Os autores relataram que o sistema de dupla alça
necessitou de mínima colaboração do paciente, e os primeiros molares foram
distalizados com força de 80 g, eliminando-se a necessidade da barra
transpalatina e botão palatino de Nance, porém há a necessidade de uso de
elásticos intermaxilares.
Poucos estudos demonstraram a distalização simultânea de primeiros esegundos molares superiores. Gulati, Kharbanda e Parkash (1998) avaliaram
os efeitos dentários e esqueléticos após a distalização dos molares superiores
com o aparelho Jones Jig numa amostra constituída por 10 indivíduos, com
idade de 12 a 15 anos de idade, e caracterizados pela presença clínica dos
segundos molares. Os molares superiores foram distalizados com o aparelho
Jones Jig, com molas superelásticas (GAC), que exercia força de 150 g, por
um período de 12 semanas, e foram reativadas em intervalo de 4 semanas.
Observaram em telerradiografias laterais, fotografias e modelos de estudo
antes e após a distalização dos molares, que: os primeiros molares
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172 – Revisão de literatura
distalizaram 2,75 mm, inclinaram para distal 3,50º e extruíram 1,60 mm; os
segundos molares distalizaram 2,70 mm e inclinaram para distal 3,30º; os
primeiros pré-molares mesializaram 1,10 mm e inclinaram para mesial 2,60º; os
incisivos superiores protruíram 1,05 mm; o ângulo do plano mandibular
aumentou 1,30º. Verificaram que houve movimento anterior dos pré-molares e
incisivos superiores.
Carano, Testa e Rotunno (1999) relataram a confecção do aparelho
Distal Jet e comentaram que a força distalizadora foi obtida pela compressão
das molas, por meio da fixação deslisante. A máxima ativação das molas gerou
força de 180 g para distalização dos primeiros molares e, de 240 para
distalização dos primeiros e segundos molares. Após a distalização dosmolares, o Distal Jet foi convertido em retentor, simplesmente. Verificaram num
estudo em que o aparelho havia sido aplicado em 25 indivíduos, que: 1) o
Distal Jet produziu a distalização dos molares superiores, com uma inclinação
distal de 6º para cada milímetro de movimento; 2) a perda de ancoragem foi de
20% da abertura de espaço; 3) a distalização dos molares não acarretou
aumento na divergência mandibular; 4) o aparelho era estético e confortável ao
paciente.Fortini, Lupoli e Parr (1999) apresentaram o aparelho First Class
(Leone), que consistiu de: bandas nos primeiros molares superiores
permanentes, onde foram soldados tubos vestibulares de .022”X.028” e tubos
linguais de diâmetro .045”; bandas nos segundos molares decíduos ou
segundos pré-molares superiores, onde foram soldados tubos vestibulares; um
botão palatino de Nance, de onde se estendia um segmento de fio de aço de
.045” até as bandas dos segundos pré-molares ou molares decíduos, ondeforam soldados e seguiu-se em direção aos molares, passando internamente
aos tubos linguais dos primeiros molares, estendendo-se até a distal do
segundo molar permanente e voltou-se para o botão de acrílico; por vestibular,
foi soldado um parafuso de 10 mm de comprimento nas bandas dos primeiros
molares estendendo-se até os tubos vestibulares dos segundos pré-molares ou
molares decíduos, onde foram encaixados; por lingual, um segmento de mola
de níquel-titânio de 10 mm de comprimento foi posicionado sobre o fio de aço
de .45”, entre segundo pré-molar e primeiro molar. Relataram que 62 indivíduos
com má oclusão de Classe II, sendo 37 do gênero feminino e 25 do masculino,
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182 – Revisão de literatura
com idade variando de 8,7 a 14,5 anos, foram tratados com o aparelho First
Class. Houve uma distalização média dos molares de 4,8 mm em um tempo
médio de tratamento de 42 dias. Concluíram que esse aparelho promoveu uma
rápida distalização dos molares superiores.
Wong, Rabie e Hägg (1999) relataram um caso de correção da relação
molar de Classe II. Um indivíduo de 13 anos de idade, do gênero feminino, com
relação molar e canino de Classe II, perfil facial e ângulo nasolabial aceitáveis,
apresentava um arco superior com 6 mm de apinhamento e caninos
irrupcionados por vestibular, mostrava trespasses vertical e horizontal normais,
não apresentava desvio de linha média dentária e todos terceiros molares
estavam desenvolvendo normalmente. O tratamento foi realizado comextrações dos segundos molares superiores e distalização dos primeiros
molares superiores com aparelho Pendulum, onde as molas foram ativadas de
60º a 70º, produzindo uma força de 250 g, até alcançar uma relação molar em
chave de oclusão. O tempo de tratamento foi de 6 meses e permaneceu por
mais 3 meses para que os pré-molares fossem permitidos movimentar para
distal sob influência das fibras transceptais.
Para facilitar o mecanismo de ativação e ajuste nas molas paradistalização dos aparelhos Pendulum/Pend-x, Almeida et al. (1999)
apresentaram uma modificação na construção destes aparelhos. A alteração
proposta, diz respeito às molas distalizadoras que se tornaram removíveis, e no
aparelho original proposto por Hilgers (1992), as molas encontravam-se fixas. A
construção seguiu todos os passos do aparelho convencional, porém para a
fixação das molas no botão de acrílico, incorporaram-se duas extensões de 10
mm de tubos telescópicos de aço inoxidável .049”X .033”, posicionadosparalelos à sutura palatina mediana. As molas de titânio-molibdênio
apresentavam as seguintes dimensões: o helicóide possuía um diâmetro de 5 a
6 mm; a alça horizontal era construída com uma largura de 3 a 4 mm, distante
3 mm do helicóide. Após a fixação do aparelho, ativaram-se as molas
extrabucalmente e inseriram-nas nos tubos telescópicos e, posteriormente, nos
tubos linguais dos primeiros molares. Assim, no aparelho modificado, as molas
poderiam ser reativadas e ajustadas fora da cavidade bucal, sem necessidade
de remoção do aparelho Pendulum/Pend-x, proporcionando um melhor controle
durante a distalização dos molares.
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192 – Revisão de literatura
Os molares superiores podem ser distalizados tanto por aparelhos extra
como intrabucais. Haydar e Üner (2000) avaliaram os efeitos dentários e
esqueléticos do aparelho Jones Jig e comparou-os com os efeitos do aparelho
extrabucal de tração cervical empregado na distalização dos molares
superiores. A amostra foi constituída por 20 indivíduos, no estágio final da
dentadura mista, com padrão esquelético de Classe I ou Classe II suave e
relação dentária de Classe II. Dez indivíduos foram tratados com aparelho
Jones Jig para distalizar os molares superiores seguido de aparelho fixo, e
outros 10 indivíduos usaram aparelho extrabucal de tração cervical seguido de
aparelho fixo. A idade média para os grupos de aparelho de tração cervical e
Jones Jig foram de 10,6 e 10,7 anos, respectivamente. No grupo de aparelhoextrabucal, a força exercida foi de 600 g com uso de 16 horas por dia, e a
relação molar de chave de oclusão foi alcançada em 10,7 meses. No grupo do
aparelho Jones Jig, ativaram-se as molas em 5,0 mm, liberando força de 75 g,
sendo reativadas em intervalos de 4 semanas, com tempo médio de
distalização dos molares de 2,5 meses. Observaram que a principal diferença
entre os dois grupos foi a perda de ancoragem com o aparelho Jones Jig,
porém, possuiu a vantagem do tempo reduzido de distalização dos molarescom esse aparelho, sem necessidade de colaboração do paciente. Relataram
também, que: o botão palatino de Nance não provocou lesão na mucosa
palatina; no grupo do aparelho Jones Jig, os primeiros molares superiores
inclinaram para distal 7,85º e os segundos pré-molares superiores inclinaram
para mesial 3,45º.
Para examinar os efeitos dentários e esqueléticos do aparelho Pendulum
em indivíduos com Classe II em vários estágios de desenvolvimento dentário ecom padrões faciais variados, Bussick e McNamara Jr. (2000) utilizaram
telerradiografias iniciais e finais de 101 indivíduos, 45 do gênero masculino e
56 do feminino, com idade média de 12 anos e 1 mês, tratados com aparelho
Pendulum/Pend-x. As molas foram ativadas 60º a 90º, exercendo forças de 200
g a 250 g, por um tempo médio de tratamento de 7 meses. As telerradiografias
finais foram realizadas quando os molares alcançaram uma relação próxima de
Classe III. Verificaram que os primeiros molares movimentaram para distal 5,7
mm inclinaram para distal 10,6º, ao passo que, os primeiros pré-molares e os
incisivos inclinaram 1,5º e 3,6º, respectivamente, para mesial e vestibular. Os
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202 – Revisão de literatura
primeiros molares intruíram 0,7 mm, os primeiros pré-molares extruíram 1,0
mm e os incisivos extruíram 0,9 mm. A altura facial ântero-inferior aumentou
2,2 mm e o ângulo do plano mandibular aumentou 1º.
Com o aumento no interesse dos profissionais em realizar tratamento
ortodôntico com mínimo de dependência de cooperação do paciente, Kinzinger
et al. (2000) analisaram as alterações dentárias e esqueléticas de um aparelho
Pendulum modificado, denominado Pendulum K. A mostra foi composta por 50
indivíduos, 29 do gênero feminino e 21 do masculino, idade média de 11,2
anos, com relação dentária de Classe II, e dividida em dois grupos de acordo
com a idade: no primeiro grupo, o aparelho foi fixado nos molares decíduos ou
pré-molares, e no segundo grupo, o aparelho foi fixado apenas nos pré-molares. O aparelho Pendulum foi modificado, de modo que, posicionou-se um
parafuso no sentido sagital, no botão palatino de Nance, de forma que, sua
ativação possibilitasse um movimento no sentido ântero-posterior das molas
distalizadoras. Assim, diminuiu-se o efeito de inclinação distal das coroas dos
molares superiores. Analisaram-se modelos de estudo e telerradiografias
laterais antes e após a distalização dos molares, com tempo médio de
tratamento de 22,5 semanas e constataram que, na análise cefalométrica: osprimeiros molares distalizaram 2,87 mm, inclinaram para distal 3,14º e
extruíram 0,36 mm; os incisivos superiores protruíram 1,06 mm e inclinaram
para vestibular 4,10º; nestas medidas, não houve diferença significante entre
os dois grupos estudados.
A barra transpalatina de Goshgarian é um aparelho fixo que pode ser
usado no tratamento de má oclusão de Classe II. Haas e Cisneros (2000)
examinaram os efeitos desse aparelho nos primeiros molares superiores e,determinaram as características da força de ativação do aparelho, em
laboratório. Selecionaram 11 indivíduos, sendo 3 do gênero masculino e 8 do
feminino, com má oclusão de Classe II uni ou bilateral, segundos molares não
irrompidos e com idade média de 10 anos e 4 meses. Os aparelhos foram
inseridos nos tubos linguais dos primeiros molares e, ativados para distalizar o
dente do lado da Classe II. O tempo de tratamento foi de 5 meses. Foram
realizados modelos de estudo e telerradiografias laterais antes e após a
distalização dos molares. Relataram que: o movimento distal das cúspides
mésio-vestibulares e mésio-linguais foi de 1,8 e 0,9 mm, respectivamente;
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212 – Revisão de literatura
ocorreu uma rotação de 12º e uma inclinação distal de 4º, dos molares
ativados, e um efeito de rotação nos molares não ativados; não houve intrusão
nem extrusão dos molares; uma deflexão distal maior que 35º, resultou num
comportamento plástico. Os resultados laboratoriais indicaram quea força
gerada pela deflexão distal foi de 16 g/mm. Concluíram que a correção da
relação molar de Classe II foi alcançada pela rotação disto-lingual e inclinação
distal dos molares ativados.
Um estudo foi realizado para avaliar as alterações dentárias
provenientes do tratamento com o arco distalizador bimétrico de Wilson
(WILSON, 1978), por Rana e Becher (2000). A amostra consistia de 18
indivíduos, sendo 14 do gênero feminino e 4 do masculino, com idade média de13 anos, apresentando uma relação molar de Classe II, incisivos superiores
verticalizados ou bem posicionados e incisivos inferiores bem posicionados nas
suas bases apicais. Todos indivíduos foram tratados com o arco distalizador
bimétrico, com molas de níquel-titânio. Instruíram os indivíduos para usarem os
elásticos com o esquema de redução das forças, ou seja, usar elásticos de
172,14 g durante 3 semanas; elásticos de 114,76 g durante 2 semanas; e
elásticos de 57,38 g durante uma semana. Os molares foram distalizados atéuma sobrecorreção em relação à chave de oclusão. Telerradiografias laterais
foram realizadas pré e pós-tratamento e mostraram que: os molares superiores
distalizaram 0,8 mm, inclinaram para distal 2,3º e extruíram 1,1 mm; os
incisivos superiores inclinaram 3,5º para vestibular, protruíram 1,4 mm e
extruíram 0,6 mm; e os incisivos inferiores inclinaram 4,0° para vestibular, em
relação ao plano mandibular. Os autores concluíram que os primeiros molares
poderiam ser distalizados uni ou bilateralmente, e que, o paciente ideal parausar esse sistema seria um colaborador para uso dos elásticos intermaxilares,
relação molar de Classe II suave, incisivos superiores verticalizados e mínimo
apinhamento.
Joseph e Butchart (2000) examinaram os efeitos dentários e
esqueléticos provenientes do uso do aparelho Pendulum em 7 indivíduos, com
relação dentária de Classe II, com idade variando de 9 anos e 3 meses até 13
anos e 4 meses. As molas foram ativadas em 90º e mantidas em posição até
obter uma sobrecorreção em relação à chave de oclusão dos molares. Foram
realizadas telerradiografias pré e pós-tratamento e o tempo de tratamento
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222 – Revisão de literatura
variou de 1,5 a 5 meses. Verificaram que: os primeiros molares superiores
distalizaram 5,1 mm e inclinaram 15,7º, para distal; os incisivos superiores
inclinaram para vestibular e protruíram 4,9º e 3,7 mm, respectivamente.
Observaram que a presença dos segundos molares não interferiu na
velocidade de distalização dos primeiros molares. Os autores concluíram que o
aparelho Pendulum foi um efetivo sistema para distalização de molares
superiores, sem necessidade de colaboração do paciente, porém promoveu
inclinação distal desses dentes e houve perda de ancoragem.
De acordo com as vantagens do aparelho Distal Jet, Quick e Harris
(2000) descreveram algumas modificações para eliminar algumas dificuldades
quanto à utilização deste aparelho. A modificação básica foi a entrada, de distalpara mesial, da secção deslizante, nos tubos linguais dos primeiros molares
superiores. A extremidade da presilha deveria ser mais longa para possibilitar a
amarração com elásticos ou ligaduras metálicas. A quantidade de ativação
necessária foi realizada por comprimir a mola entre a extremidade do tubo de
suporte incorporado no botão de acrílico de Nance e um gancho soldado ao fio
que se deslizaria. Para reativar o aparelho, cortou-se a ligadura metálica e a
secção deslizante foi puxada para distal e removida, e uma mola maiscomprida foi posicionada no fio. A secção deslizante foi, então, inserida
novamente nos tubos linguais dos molares. Os autores apresentaram um caso
clínico de um indivíduo do gênero feminino, de 17 anos de idade e com relação
dentária de Classe II, onde foi realizada a distalização dos molares superiores
com o aparelho Distal Jet modificado. Após 3 meses e meio, apareceu um
espaço de 4 mm.
A Ortodontia contemporânea preocupa-se sobremaneira com aelaboração de aparelhos cada vez mais eficientes na correção ortodôntica e/ou
ortopédica, buscando aparelhos que produza efeitos significativos quanto à
movimentação dentária, sem a necessidade de colaboração do paciente.
Silveira e Oliveira Jr. (2001) realizaram um trabalho para avaliar as alterações
dentárias, esqueléticas e do perfil facial decorrentes da utilização do aparelho
Jones Jig. A amostra foi composta por 13 indivíduos, com idade média de 20
anos e 5 meses, apresentando má oclusão de Classe II. O tempo médio de
tratamento foi de 4 meses e treze dias e os indivíduos foram tratados sem
extrações de pré-molares. Realizaram telerradiografias laterais antes e após a
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232 – Revisão de literatura
distalização dos molares superiores, e mostraram que: os primeiros molares
superiores distalizaram 4,53 mm; os incisivos superiores protruíram 2,0 mm e
inclinaram para vestibular 5,61º; a altura facial ântero-inferior aumentou 1,26
mm.
Chaqués-Asensi e Kalra (2001) realizaram um estudo com uma amostra
composta por 26 indivíduos, sendo 10 do gênero masculino e 16 do feminino,
com idade média de 11 anos e 2 meses, e relação molar de Classe II. Os
segundos molares estavam irrompidos em 11 indivíduos e não irrompidos em
15. As molas foram ativadas em 80º e não foram reativadas durante o
tratamento, que durou 6,5 meses. Observaram que: os primeiros molares
distalizaram 5,3 mm, inclinaram para distal 13,1º e intruíram 1,2 mm; osprimeiros pré-molares ou primeiros molares decíduos mesializaram 2,2 mm,
inclinaram para mesial 4,8º e extruíram 1,2 mm; os incisivos superiores
protruíram 2,1 mm, inclinaram para vestibular 5,1º e extruíram 0,75 mm. A
quantidade de distalização e de inclinação dos molares não foi influenciada
pela presença ou não dos segundos molares superiores, porém a quantidade
de perda de ancoragem foi 0,5 mm maior nos pacientes com os segundos
molares irrompidos. Os autores concluíram que o aparelho Pendulumpromoveu distalização dos molares para correção da Classe II dentária,
contudo, deveria ser necessário adicionar métodos para reforçar a ancoragem.
Para analisar a distalização dos molares superiores com o aparelho
Distal Jet e seus efeitos nos dentes de ancoragem, Ngantung, Nanda e
Bowman (2001) realizaram um estudo com 33 indivíduos, sendo 21 do gênero
feminino e 12 do masculino, com idade média de 12,8 anos, e apresentaram
relação molar de Classe II. Todos indivíduos foram tratados com o aparelhoDistal Jet com molas de níquel-titânio de 240 g e bandas nos segundos pré-
molares. Os aparelhos foram reativados em intervalos de 4 a 6 semanas, e os
molares foram sobrecorrigidos em relação à chave de oclusão em 6,7 meses.
Realizaram-se telerradiografias laterais e modelos de estudo antes e após a
distalização dos molares e evidenciaram que: os primeiros molares superiores
distalizaram 2,1 mm e inclinaram para distal 3,3º; os segundos pré-molares
mesializaram 2,6 mm; os segundos molares distalizaram 2,6 mm e inclinaram
11,8º; os incisivos superiores inclinaram para vestibular 12,2º e protruíram 1,7
mm. Os autores concluíram que o aparelho Distal Jet foi um método efetivo
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242 – Revisão de literatura
para distalização dos molares superiores e que, nenhum aparelho intra-arco
para realizar esse tipo de movimento, promoveria um controle efetivo de
ancoragem.
Para avaliar os efeitos do aparelho Pendulum em indivíduos com relação
dentária de Classe II, apresentando vários padrões de crescimento, e as
alterações durante o curto período de estabilização de três meses, Toroglu et
al. (2001) realizaram um estudo com uma amostra constituída por 30 indivíduos
dividida em dois grupos. O primeiro grupo consistiu de 16 indivíduos, sendo 8
do gênero feminino e 8 do masculino, com idade média de 12,9 anos e ângulo
FMA menor ou igual a 24º. O segundo grupo foi constituído de 14 indivíduos,
10 do gênero feminino e 4 do masculino, com idade média de 13,14 anos eângulo FMA maior ou igual a 29º. A distalização dos molares foi realizada com
o aparelho Pendulum, de acordo com o preconizado por Hilgers (1992), com
tempo médio de tratamento de 5,03 meses e 5,7 meses, respectivamente para
os primeiro e segundo grupos. Foram realizadas telerradiografias laterais antes
e após a distalização dos molares superiores, e após um período de
estabilização de 3 meses. Observaram que: os primeiros molares distalizaram
4,0 mm e inclinaram para distal 13,4º no primeiro grupo, e 5,9 mm e 14,9º nosegundo grupo; os segundos pré-molares mesializaram e inclinaram para
mesial 6,6 mm e 5,9º no primeiro grupo, e 4,8 mm e 3,9º no segundo grupo; os
incisivos superiores moveram e inclinaram para vestibular 4,1 mm e 8,7º, e 2,1
mm e 3,6º, respectivamente, para os primeiro e segundo grupos. Relataram
que a diferença, entre os dois grupos estudados, das inclinações dos primeiros
molares e segundos pré-molares foram não significantes, ao passo que, para
os incisivos foram significantes. Os autores constataram que no período deestabilização, a perda de ancoragem dos molares foi de 1,7 mm e de 1,5 mm,
nos primeiro e segundo grupos, e que os segundos pré-molares e incisivos
tenderam a retornar às suas posições iniciais. Concluíram que o aparelho
Pendulum distalizou os molares superiores num período de tempo curto, sem
depender da colaboração do paciente e cuidados deveriam ser tomados para
evitar perda de ancoragem.
Métodos de tratamento da má oclusão de Classe II, que não
comprometa o arco inferior e não dependa da necessidade de colaboração dos
pacientes, têm sido propostos na literatura ortodôntica. Fuziy (2001) realizou
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252 – Revisão de literatura
um estudo para avaliar alterações dentárias e esqueléticas decorrentes da
distalização dos molares superiores com o aparelho Pendulum. Foram
selecionados 32 indivíduos, sendo 23 do gênero feminino e 9 do masculino,
com idade média de 14 anos e 7 meses, portadores de más oclusões de
Classe II, que apresentavam os segundos molares irrompidos. As molas
distalizadoras foram ativadas em 90º e produziram força de 253,3 g.
Incorporou-se no segmento intratubo uma dobra de antiinclinação de 15º, como
tentativa de controlar o efeito de inclinação distal das coroas dos molares. O
tempo médio de tratamento foi de 5,87 meses. Realizaram-se telerradiografias
laterais convencionais, telerradiografias laterais em norma de 45º dos lados
direito e esquerdo e modelos de estudo antes e após a distalização dosmolares superiores. Analisando as telerradiografias laterais, obteve os
seguintes resultados: os molares distalizaram e inclinaram para distal 4,6 mm e
18,5º, respectivamente; os primeiros pré-molares mesializaram e inclinaram
para mesial 2,66 mm e 2,51º, respectivamente; os incisivos superiores
inclinaram para vestibular 3,40º. Os resultados das telerradiografias laterais em
norma de 45º foram, para o lado direito: os primeiros e segundos molares
inclinaram para distal 11,36º e 14,03º, respectivamente, e o movimento verticalnão foi significativo para os primeiros molares e de 1,17 mm de movimento
intrusivo dos segundos molares; os primeiros e segundos pré-molares
inclinaram para mesial 4,06º e 0,33º, respectivamente, e extruíram 1,72 mm e
1,62 mm, respectivamente; os incisivos superiores inclinaram para vestibular
3,60º e extruíram 1,14 mm. E, para o lado esquerdo: os primeiros e segundos
molares inclinaram para distal 13,97º e 18,43º, respectivamente, e o movimento
vertical não foi significativo para os primeiros molares e ocorreu intrusão dossegundos molares de 1,92 mm; os primeiros pré-molares inclinaram para
mesial 2,42º e extruíram 1,47 mm, ao passo que, os segundos pré-molares
extruíram 1,35 mm e a inclinação foi não significante; os incisivos centrais
sofreram inclinação para vestibular de 4,52º e o movimento vertical foi não
significante.
Keles (2001) desenvolveu e avaliou os efeitos dentários de um novo
aparelho, denominado de Keles Slider, com a finalidade de distalizar os
molares superiores para corrigir a relação dentária de Classe II. A amostra
consistiu de 15 indivíduos, sendo 7 do gênero feminino e 8 do masculino, com
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262 – Revisão de literatura
idade média de 13,32 anos, apresentando características de relação molar
unilateral de Classe II, um arco inferior bem alinhado e presença dos segundos
molares irrompidos. Foi instalado um botão palatino de Nance, cimentado nos
primeiros pré-molares, como meio de ancoragem. No lado da relação dentária
de Classe I, um segmento de fio de aço, de diâmetro de 1,1 mm, foi
incorporado no botão palatino e estendeu-se até a banda do primeiro molar,
onde foi soldado. Na banda do molar, que apresentava relação de Classe II,
era soldado um tubo com luz interna de diâmetro de 1,1 mm, na palatina, por
onde passava um segmento de fio de aço de 0,9 mm de diâmetro e ficava
paralelo ao plano oclusal e que se estendia até o acrílico do botão palatino.
Para realizar a distalização do molar, uma mola aberta de níquel-titânio, com2,0 cm de comprimento, foi colocada no segmento de fio e pressionada contra
o tubo, por meio de uma trava fixadora. A mola comprimida gerou uma força de
aproximadamente 200 g e o aparelho foi ativado mensalmente. Os resultados
revelaram que: os molares distalizaram 4,9 mm; a relação molar de chave de
oclusão foi alcançada num período de tratamento de 6,1 meses; os primeiros
pré-molares mesializaram 1,3 mm; os incisivos protruíram e inclinaram para
vestibular 1,8 mm e 3,2º, respectivamente.Proffit (2002) descreveu que a força ideal para se realizar o movimento
ortodôntico é determinada pela força exercida por unidade de área radicular
submetida à movimentação. Assim, para se movimentar o molar superior para
distal, a força ideal, segundo o autor, é de aproximadamente 120 g.
Com o intuito de avaliar as alterações dentárias e esqueléticas
promovidas pelo aparelho Distal Jet, Bolla et al. (2002) realizaram um estudo
com 20 indivíduos, sendo 11 do gênero feminino e 9 do masculino, com idademédia de 12,6 anos, apresentando má oclusão de Classe II. Deste total, 9
indivíduos não apresentavam os segundos molares irrompidos, 5
apresentavam parcialmente irrompidos e 6 apresentavam estes dentes
totalmente irrompidos. O tempo médio de tratamento com o aparelho Distal Jet,
até a obtenção de uma relação molar de chave de oclusão foi de 5 meses.
Realizaram-se telerradiografias laterais e modelos de estudo antes e após a
distalização dos molares superiores e observaram que: os primeiros molares
superiores distalizaram 3,2 mm, inclinaram para distal 3,1º e a alteração
vertical foi não significante; os primeiros pré-molares mesializaram 1,3 mm e a
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272 – Revisão de literatura
alteração vertical foi não significante; os segundos molares distalizaram 2,7 mm
e inclinaram para distal 4,9º; os incisivos superiores protruíram 0,3 mm e
inclinaram 0,9º para vestibular. Verificaram que diante da irrupção total ou
parcial dos segundos molares e na ausência dos segundos molares: 1) a
inclinação distal dos primeiros molares foi, respectivamente, 2º e 4,3º; 2) os
primeiros pré-molares mesializaram 1,7 mm e 0,9 mm e extruíram 1,7 mm e 0,5
mm, respectivamente. Os autores recomendaram o emprego de molas pré-
calibradas de níquel-titânio de 240 g nos casos de presença dos segundos
molares, e de 180 g quando estes dentes não se encontravam irrompidos.
Burkhardt, McNamara Jr. e Baccetti (2003) analisaram os efeitos
produzidos pelo aparelho Pendulum para correção da má oclusão de Classe II.Para tanto, a amostra foi constituída por 30 indivíduos, sendo 20 do gênero
feminino e 10 do masculino, com idade média de 12,3 anos, com má oclusão
de Classe II, tratados com aparelho Pendulum/Pend-x, e posteriormente foi
realizado tratamento com aparelhos fixos, com tempo total de tratamento de
2,6 anos. Foram realizadas telerradiografias laterais antes e após o tratamento,
e notaram que o ângulo do plano mandibular aumentou 1,2º; os incisivos
superiores inclinaram para vestibular 2,8º; e os molares superiores distalizaram0,8 mm.
Muitos sistemas para distalização de molares superiores, sem
necessidade do uso dos aparelhos extrabucais, têm sido o foco de vários
estudos. Ritchey (2003) realizou um estudo para avaliar os efeitos dentários do
aparelho Ertty System®, em distalização unilateral de molares superiores.
Selecionou uma amostra de 20 indivíduos, sendo 10 do gênero feminino e 10
do masculino, com idade média de 14,36 meses, apresentando relaçãodentária de Classe II, subdivisão. Todos receberam tratamento com o aparelho
Ertty System®, para distalização dos molares superiores, que apresentava uma
barra transpalatina modificada, confeccionada com fio de aço inoxidável de 0,9
mm de diâmetro, soldada às bandas dos primeiros molares superiores. Essa
barra possuía dois helicóides: um voltado para a região anterior foi posicionado
na região mediana do palato duro, responsável pela força distalizadora; o outro,
virado para posterior, foi colocado mais próximo da junção da solda, ao nível
alveolar, proporcionando distribuição da força distalizadora no centro de
resistência dos molares, possibilitando a translação distal. Esse sistema foi
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282 – Revisão de literatura
utilizado, em conjunto, com um aparelho fixo, prescrição Edgewise. A unidade
de ancoragem era constituída por um fio retangular segmentado, de aço
inoxidável de .016”X.022”, para braquetes de ranhura de .018”X.025”, mas
poderia usar fio de .018”X.025”, para ranhuras de .022”X.028”, estendendo-se
do molar ao canino do lado oposto ao que se pretende distalizar. Um arco com
fio de aço redondo de .016” ou .018”, para braquetes de ranhura .018” ou .022”,
respectivamente, estendendo-se de molar a molar superior, passando por
todos braquetes. Na secção onde estava instalada a unidade de ancoragem,
esse fio passava sobre o arco retangular. O paciente foi instruído a usar um
elástico de Classe II 5/16” pesado, no lado a ser distalizado. A barra
transpalatina modificada foi pré-ativada para liberar uma força distalizadora de200 g. Verificou que: a distalização dos molares do lado da Classe II foi de 1,30
mm e as coroas inclinaram 0,55º para mesial; a inclinação dos incisivos
superiores diminuiu 2,0°; os incisivos inferiores inclinaram 2,68º para vestibular;
o plano oclusal sofreu rotação de 1,73º, no sentido horário. O tempo médio de
tratamento foi de 4,16 meses. O autor relatou que: atenção para os detalhes do
sistema e uma boa colaboração do paciente promoveria uma correção eficiente
de uma má oclusão de Classe II, subdivisão, usando o Ertty System.Preocupados na deficiência no perímetro dos arcos dentários e
apinhamento dentário anterior, Kinzinger, Fritz e Diedrich (2003) realizaram um
estudo em 20 indivíduos divididos em dois grupos. O primeiro grupo consistia
de 10 indivíduos, 6 do gênero masculino e 4 do feminino, com idade média de
9 anos e 6 meses, que apresentavam dentadura mista. O segundo grupo
consistia de 10 indivíduos, 3 do gênero masculino e 7 do feminino, com idade
média de 12 anos e 3 meses, apresentavam dentadura permanente. Todosindivíduos apresentavam má oclusão de Classe I, deficiência no perímetro dos
arcos dentários superior e inferior e, apinhamento dentário anterior. No arco
superior, foi utilizado o aparelho Pendulum K (KINZINGER, 2000). No arco
inferior, foi instalado um arco lingual, de onde de estendia um segmento de fio
do lado direito e um do lado esquerdo, contornando as faces linguais dos
dentes, no sentido anterior, até a região distal do incisivo lateral do lado oposto.
A ativação do arco lingual foi promover expansão do arco, protrusão dos
dentes anteriores e verticalização dos molares. O estudo foi realizado em
modelos de estudo e telerradiografias iniciais e finais, com uma duração média
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292 – Revisão de literatura
de tratamento de 21 semanas. Os resultados das alterações no arco superior
mostraram no primeiro grupo, que: os molares superiores distalizaram 4,0 mm
e inclinaram para distal 6,1º; os incisivos protruíram 1,08 mm e inclinaram para
vestibular 7,65º. No segundo grupo: os molares superiores distalizaram 2,86
mm e inclinaram para distal 4,25º; os incisivos protruíram 1,62 mm e inclinaram
para vestibular 3,8º. A inclinação dos incisivos inferiores foi de 2,75º.
Uma análise comparativa dos efeitos dentários do aparelho Pend-x e o
aparelho extrabucal de tração cervical, foi realizada por Taner et al. (2003). A
amostra foi composta por 26 indivíduos, com relação dentária de Classe II, foi
dividida em dois grupos, sendo um dos grupos formado por 13 indivíduos, 10
do gênero feminino e 3 do masculino, com idade média de 10,64 anos e foramtratados com o aparelho Pend-x, como descrito por Hilgers (1992). O outro
grupo foi formado por 13 indivíduos, 8 do gênero feminino e 5 do masculino,
com idade média de 10,5 anos e foram tratados com o aparelho extrabucal de
tração cervical. Foram analisadas telerradiografias laterais antes e após a
distalização dos molares e os resultados obtidos para o grupo que usou o
aparelho Pend-x, com tempo médio de tratamento de 7,31 meses, foram: uma
distalização dos primeiros molares de 3,81 mm; inclinação para distal de 11,77ºe não sofreram alteração no sentido vertical; os segundos molares distalizaram
2,04 mm e inclinaram para distal 11,04º; os primeiros pré-molares mesializaram
0,73 mm, inclinaram para mesial 4,07º e extruíram 1,77 mm; os incisivos
protruíram 2,00 mm, inclinaram para vestibular 6,08º extruíram 0,19 mm. Os
autores concluíram que ambos aparelhos foram eficientes para distalização dos
molares superiores e deveria ser levado em consideração o maior tempo para
distalização dos molares e a necessidade de cooperação do paciente noaparelho de tração cervical, e a perda de ancoragem do aparelho Pend-x.
Para avaliar cefalometricamente os efeitos dentários e esqueléticos do
Pend-x de Hilgers (1992), Ogeda (2003) realizou um estudo utilizando uma
amostra constituída por 16 indivíduos, sendo 10 do gênero feminino e 6 do
masculino, com relação molar de Classe II e idade média de 11,28 anos. Após
a cimentação do aparelho, iniciaram-se as ativações do expansor, de modo
que, foram realizadas 2 ativações no primeiro dia e uma ativação diária de ¼
de volta no parafuso expansor, até que se completasse a expansão planejada
de 2 a 4 mm. Após o período médio de 32 dias após a instalação dos
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302 – Revisão de literatura
aparelhos, iniciou-se a distalização dos molares com as molas do aparelho, por
um período médio de 5,5 meses. As ativações das molas foram de 60º,
promovendo uma força de 230 gramas. Foi conferida a angulação da dobra de
inserção nos tubos linguais dos molares em 10º, na tentativa de diminuir a
inclinação distal das coroas dos molares. Foram realizadas telerradiografias
laterais antes e após a distalização dos molares, e verificaram que: as coroas
dos molares distalizaram 3,48 mm e a inclinação dos molares foi de 9,49º; as
coroas dos incisivos superiores protruíram de 1,84 mm e, inclinaram para
vestibular 3,01º.
Para avaliar os efeitos dentários e esqueléticos do aparelho First Class
(FORTINI; LUPOLI; PARRI, 1999), Fortini et al. (2004) realizaram um estudoem 17 indivíduos, sendo 10 do gênero masculino e 7 do feminino, com idade
média de 13 anos e 4 meses, apresentando relação dentária de Classe II, que
foi corrigida em 2,4 meses, em média. Realizaram-se telerradiografias laterais
e modelos de estudo antes e após a distalização dos molares superiores e
relataram que: os primeiros molares distalizaram 4,0 mm e inclinaram 4,6º para
distal; os segundos pré-molares mesilizaram 1,7 mm e inclinaram para mesial
2,2º; os incisivos superiores mesializaram 1,3 mm e inclinaram para vestibular2,6º.
No que se refere ao tratamento da Classe II dentária, diversos
dispositivos intra e extrabucais estão disponíveis, dentre os quais se menciona
o aparelho Jones Jig. Oliveira e Eto (2004) analisaram os efeitos dentários e
esqueléticos desse aparelho em 6 indivíduos, sendo 4 do gênero feminino e 2
do masculino, com idades compreendidas entre 12 e 18 anos, que
apresentavam relação dentária de Classe II. Os molares superiores foramdistalizados com aparelho Jones Jig, com força de 75 g de cada lado. As
reativações das molas foram feitas em intervalos de 4 semanas até obter uma
sobrecorreção de 1 mm em relação à chave de oclusão dos molares, e o tempo
médio de tratamento foi de 3,6 meses. Telerradiografias laterais foram
realizadas antes e após a distalização dos molares e notaram que: os primeiros
molares superiores distalizaram 1,1 mm e inclinaram para distal 8,2º; os
segundos molares superiores distalizaram 1,3 mm e inclinaram 9,1º; os
primeiros pré-molares superiores mesializaram 1,3 mm e inclinaram para
mesial 7,5º; os incisivos superiores protruíram 1,0 mm e inclinaram para
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312 – Revisão de literatura
vestibular 2,7º; as alterações dentárias verticais foram não significantes. Os
autores concluíram que o aparelho Jones Jig não produziu efeito esquelético e
ocorreu uma perda de ancoragem, por ser uma ancoragem dentoalveolar.
Kinzinger, Wehrbein e Diedrich (2005), analisaram os efeitos dentários
do aparelho Pendulum K (KINZINGER et al., 2000), num estudo realizado em
66 indivíduos, sendo 39 do gênero feminino e 27 do masculino, com idade
média de 11 anos e 8 meses, com relação dentária de Classe II. As molas do
Pendulum K foram ativadas para liberarem forças de 180 g a 200 g e foram
realizadas dobras de antiinclinação de 30º. Observaram que: os primeiros
molares distalizaram 3,46 mm, inclinaram para distal 4,75º e extruíram 0,39
mm; os segundos molares inclinaram para distal 6,74º; e os incisivossuperiores protruíram 1,26 mm e inclinaram para vestibular 3,13º.
Mavrapoulos et al. (2005), avaliaram as alterações dentárias promovidas
pelo aparelho Jones Jig, exercendo força distalizadora de 80 g. Para tanto,
foram selecionados 10 indivíduos, sendo 5 do gênero masculino e 5 do
feminino, com idade média de 13,2 anos, apresentavam relação dentária de
Classe II e os segundos molares irrompidos. O tempo médio de distalização
dos molares foi de 17,5 semanas. Realizaram-se telerradiografias laterais emodelos de estudo antes e após o tratamento e descreveram: uma distalização
dos molares de 2,8 mm e inclinação distal de 6,8º; os segundos pré-molares
inclinaram para mesial 7,5º; e os incisivos inclinaram para vestibular 5,16º.
2.2. Ancoragem esquelética para distalização de molares superiores
No tratamento ortodôntico em que necessite de ancoragem máxima, aperda da ancoragem pode conduzir a resultados insatisfatórios. Wehrbein et al.
(1996) apresentaram um sistema de ancoragem esquelética para o tratamento
ortodôntico, denominado de Orthosystem (Institute Straumann, Switzerland),
que foi utilizado em um indivíduo de 16 anos de idade, com má oclusão de
Classe II, trespasse horizontal de aproximadamente 10 mm e necessidade de
extrações dos primeiros pré-molares, retração dos dentes ântero-superiores e
ancoragem máxima realizada com parafuso de titânio de 3,3 mm de diâmetro e
6 mm de comprimento implantado na região média sagital do palato, na altura
dos pré-molares. Os primeiros pré-molares foram extraídos 10 semanas após
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322 – Revisão de literatura
implantação dos parafusos e 12 semanas após a implantação, instalou-se uma
barra transpalatina confeccionada com fio aço de .032”X.032” soldada às
bandas dos segundos pré-molares e fixado no parafuso implantado, iniciando a
mecânica ortodôntica de retração dos dentes ântero-superiores. Após 9 meses
de tratamento, constatou-se que houve perda de ancoragem de 0,5 mm devido
à flexibilidade da barra transpalatina e o parafuso implantado não mostrou
mobilidade. Os autores concluíram que o sistema de ancoragem esquelética
Orthosystem foi de fácil implantação cirúrgica e obtém-se ancoragem máxima
sem necessidade de cooperação do paciente.
Com o objetivo de estudar um sistema de ancoragem esquelética para
permitir carga imediata, resistir forças rotacionais e promover um meio deancoragem máxima, Byloff, Kärcher e Clar (2000) desenvolveram um sistema
para realizar movimento distal dos molares superiores denominado de
Pendulum ancorado pelo sistema de implante Graz (Mondeal Medical Systems,
Germany), e utilizaram esse sistema em um indivíduo do gênero feminino, com
21 anos de idade, com relação molar e canino de Classe II, trespasse
horizontal de 10 mm e decidiram distalizar os molares superiores. O sistema
consistia de uma placa cirúrgica de titânio de 15 x 10 mm com 4 buracos paraparafusos, como é utilizada em cirurgia bucomaxilofacial. Dois cilindros de 10
mm de comprimento e 3,5 mm de diâmetro foram soldados perpendicularmente
à placa. A placa foi fixada no osso palatino por meio de 4 parafusos de titânio
de 5 mm de comprimento. Os dois cilindros ficavam voltados para a cavidade
bucal, onde foi apoiado um botão de resina com as molas do Pendulum, sem
apoios oclusais, que foram instalados após 2 semanas de cicatrização, com
força de aproximadamente 250 g. Em 8 meses de tratamento ortodôntico, osmolares foram distalizados e sobrecorrigidos em relação à chave de oclusão.
Os autores verificaram que esse sistema apresentou as vantagens de
ancoragem esquelética que permitiu carga imediata, foi estável a forças
rotacionais, permitiu uma ativação uni ou bilateral para distalização de molares,
e apresentou a desvantagem da necessidade de abrir retalho cirúrgico para
implantação da placa e parafusos.
Ancoragem ortodôntica é uma das grandes limitações do tratamento
ortodôntico, devido aos movimentos dentários às reações das forças
ortodônticas. Vários autores posicionam implantes na região sagital mediana
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332 – Revisão de literatura
do palato para estabelecer uma ancoragem máxima. Esta área é caracterizada
por apresentar pouca quantidade de osso vertical. Com o objetivo de estudar
uma região palatina que apresente uma maior quantidade de osso de suporte
para colocação de implantes, Bernhart et al. (2000) selecionaram 22 indivíduos,
18 do gênero feminino e 4 do masculino, com idade que variavam de 13 a 48
anos e que necessitavam de tratamento ortodôntico com ancoragem máxima.
Os casos foram planejados por meio de tomografia computadorizada para a
colocação dos implantes. Os autores concluíram que a área palatina adequada
para a colocação dos implantes foi localizada 6 a 9 mm posteriormente ao
forame incisivo e 3 a 6 mm paramediana à sutura palatina mediana, evitando
assim, a região da sutura palatina mediana.A carga imediata de materiais metálicos inseridos nos ossos maxilares é
comum em cirurgia ortognática e tratamento de fratura dos maxilares, tanto
para fios metálicos utilizados em osteosíntese como para placas e parafusos
em fixação rígida. Melsen e Costa (2000) descreveram a cicatrização ao redor
de parafusos de titânio-vanádio (Aarhus screw®, Medident®, Denmark)
submetidos a carga imediata. Em quatro macacos adultos macaca fasicularis ,
foram inseridos 16 parafusos de titânio-vanádio, de 8,0 mm de comprimento,na crista infrazigomática e dois na região da sínfise. Imediatamente após a
implantação, os parafusos foram forçados a carga imediata, por meio de molas
Sentalloy (GAC) de 25 g e 50 g, extendendo-se até os caninos. Os parafusos e
ossos adjacentes foram removidos em intervalos de tempo de 1, 2, 4 e 6
meses. Dois parafusos foram perdidos imediatamente após a implantação,
devido à dificuldade cirúrgica. Os resultados evidenciaram que: a
osseointegração estava presente em todos parafusos; a integração foiindependente do tipo de osso, cortical ou trabeculado, mas aumentou com o
tempo. Os autores concluíram que os parafusos estudados podem ser
utilizados como unidade de ancoragem.
O uso de implantes endósseos é uma alternativa para assegurar uma
ancoragem ortodôntica eficiente. Diante deste aspecto, Bernhart et al. (2001)
realizaram um estudo com 21 indivíduos, sendo 15 do gênero feminino e 6 do
masculino, com idade média de 25,8 anos para avaliar a eficiência de
implantes curtos para ancoragem ortodôntica na região paramediana do palato.
Os casos foram planejados com tomografias e o comprimento dos implantes foi
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342 – Revisão de literatura
definido de acordo com a distância do rebordo palatino até a 1 mm do assoalho
da fossa nasal. Esses implantes rosqueáveis eram de titânio (Branemark,
Nobel Biocare), com um diâmetro de 3,75 mm e comprimento de 3,0 a 4,0 mm
de comprimento. Um tempo médio de 4 meses após a colocação dos
implantes, para ocorrer a osseointegração, foram realizadas forças ortodônticas
direta ou indiretamente sobre os implantes. Dos 21 casos, 3 tiveram seus
implantes perdidos, o restante não apresentou mobilidade, apresentando uma
boa condição de higiene bucal, sem patologias aparentes. Causas diferentes
poderiam ter ocasionado a perda dos implantes citados: o excesso de forças
transversais durante o procedimento de moldagem, forças impostas pela língua
durante a alimentação e higienização, o hábito severo de fumar de um dospacientes que resultou em infecção e perda do implante, e a aplicação de
forças contínuas e diretas sobre os implantes. Evidenciaram que: não houve
perda de ancoragem observada nos caninos; os implantes na região
paramediana do palato foram eficientes meios de ancoragem para o tratamento
ortodôntico; o osso palatino possui espessura suficiente para a colocação dos
implantes, mesmo naqueles indivíduos que estão na fase de crescimento; é
conveniente não aplicar forças diretas acima de 600 g.Com o intuito de estabelecer um método e protocolo para o
posicionamento de implante palatino para ancoragem ortodôntica, Tosun, Keles
e Erverdi (2002) propuseram um estudo com 23 indivíduos, 8 do gênero
masculino e 15 do masculino, idade média de 22,5 anos, com relação molar e
canino de Classe II. Foram realizados tratamentos ortodônticos com
distalização dos molares superiores, sem necessidade de extrações dentárias.
Para tanto, utilizaram-se ancoragens esqueléticas por meio de implantespalatinos com parafusos de titânio (Frialit-2 Implant System), de 4,5 mm de
diâmetro e 8 mm de comprimento, que foram implantados transmucosamente
na região paramediana do palato. Para auxiliar no posicionamento do implante
palatino, foram confeccionados guias cirúrgicos de acrílico, de modo que, o
eixo do implante ficasse em torno do 45o a 60o com o plano oclusal, inclinado
em direção da espinha nasal anterior, e 3 a 4 mm acima dos ápices dos
incisivos superiores. Após três meses de cicatrização, instalou-se o aparelho
proposto por Keles (2001), exibindo força de aproximadamente 200 g para
realizar a distalização dos molares superiores. Os autores concluíram que: a
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352 – Revisão de literatura
ancoragem esquelética evitou movimento de protrusão dos dentes anteriores; a
implantação cirúrgica transmucosa foi uma técnica pouca invasiva, sem
necessidade de incisão, retalho cirúrgico e sutura; a região paramediana do
palato foi considerada uma área propícia para implantação de ancoragem
esquelética.
O conhecimento anatômico da sutura palatina mediana é de suma
importância para colocar implantes nessa região para ancoragem esquelética.
Schlegel, Kinner e Schlegel (2002) realizaram um estudo com o objetivo de
coletar evidências anatômicas para explicar a ossificação da sutura palatina
mediana em diferentes idades, levando em consideração que a colocação do
implante nesta região pode ter sucesso quando há osso de suporte disponível.Para tanto, foram avaliados 41 cadáveres com idades que variaram de 12 a 53
anos, e com trefina removeram-se cilindros de osso palatino da região da
sutura palatina mediana, numa linha que passa nas distais dos primeiros pré-
molares dos lados direito e esquerdo. Os autores concluíram que a ossificação
completa da sutura palatina mediana foi rara antes dos 23 anos de idade, a
região anterior desta estrutura foi frequentemente menos calcificada que a
região posterior.Kärcher, Byloff e Clar (2002) apresentaram tratamento ortodôntico
realizado em 7 indivíduos adultos com relação dentária de Classe II. Foram
tratados sem extrações dentárias, realizando a distalização dos molares
superiores, por meio do aparelho Pendulum ancorado pelo sistema de implante
Graz (BYLOFF; KARCHER; CLAR, 2000). Os implantes foram posicionados na
linha sagital mediana do palato e na linha que passa pelos primeiros pré-
molares. O aparelho Pendulum foi instalado uma semana após a implantaçãodo sistema e a força de distalização dos molares foi de aproximadamente 250
g. O tempo de distalização dos molares superiores até obter a relação molar
em chave de oclusão foi de 8 meses. Os autores concluíram que: o sistema
apresentou estabilidade rotacional; permitiu aplicação de forças uma semana
após a implantação dos implantes; suportou as forças necessárias para a
distalização dos molares; e os dentes anteriores não foram protruídos e
apresentou a desvantagem da realização de retalho cirúrgico para implantação
das placas e parafusos.
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362 – Revisão de literatura
A correção da má oclusão de Classe II freqüentemente requer
tratamento para correção da relação molar. Para este propósito
desenvolveram-se vários tipos de distalizadores intrabucais de molares
superiores com a vantagem de necessidade mínima de cooperação do
paciente, porém ocorre perda de ancoragem, com movimento mesial dos pré-
molares, caninos e incisivos. Karaman, Basciftci e Polat (2002) utilizaram
implante palatino para ancoragem e o aparelho Distal Jet para distalização de
molares superiores em um caso clínico para avaliar os efeitos nas estruturas
dentofaciais. Um indivíduo de 11 anos de idade, gênero masculino, em estágio
de dentadura mista, face agradável e perfil reto, apresentava relação molar de
Classe II subdivisão esquerdo, devido à perda precoce de molares decíduos enão havia discrepância transversal. Os objetivos do tratamento foram: alcançar
uma relação molar em chave de oclusão, com distalização do primeiro molar
superior esquerdo; possibilitar irrupção do segundo pré-molar impactado. A
correção da relação molar foi realizada por meio do aparelho Distal Jet
associado a um implante (Leibinger, German) para ancoragem esquelética de 3
milímetros de diâmetro e 14 milímetros de comprimento que foi implantado na
sutura palatina dois a três milímetros posteriormente ao canal incisivo e foiaplicada força imediata. Foi instalado um Distal Jet modificado com molas de
níquel-titânio de 0,76 mm de diâmetro (Dentaurum). Após quatro meses da
instalação do aparelho, foi obtido um espaço de oito milímetros para irrupção
do segundo pré-molar superior esquerdo e foram removidos o Distal Jet
modificado e o implante. Instalou-se um aparelho de Hawley que foi usado por
tempo integral. O primeiro molar superior direito não teve alteração, pois a mola
não estava ativada neste lado. Os autores concluíram que o aparelho Distal Jetmodificado associado à ancoragem esquelética foi um método efetivo para
distalização de molares superiores sem perda de ancoragem e deveria ser
avaliado numa amostra maior.
Métodos tradicionais de ancoragem provocam movimentos indesejáveis
aos dentes e promovem a perda de ancoragem. Por esse motivo, Kyung, Hong
e Park (2003) descreveram 2 casos clínicos com má oclusão de Classe III, os
quais foram tratados com aparelho expansor de Hyrax associado à máscara
facial. Após 5 meses, os pacientes apresentaram relação molar de Classe II e
correção da mordida cruzada anterior. Os autores propuseram distalização dos
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372 – Revisão de literatura
molares superiores com ancoragem esquelética, por meio de miniparafusos
posicionados no centro do palato. A distalização dos molares superiores foi
realizada por meio de elásticos em cadeia, com força de aproximadamente de
400 g, que se estendia do miniparafuso até uma barra transpalatina que unia
os primeiros molares superiores. Os ápices radiculares e as coroas dos
molares superiores distalizaram 3,5 mm e 5,0 mm, respectivamente.
Para eliminar o uso de ancoragem extrabucal e estabelecer uma
ancoragem máxima, Keles, Erverdi e Sezen (2003) apresentaram um caso
clínico de indivíduo do gênero feminino, 17 anos de idade, com relação molar
de Classe II. Planejaram distalizar os molares superiores por meio do aparelho
proposto por Keles (2001) e ancoragem esquelética, por meio de implante comparafuso de titânio (Frialit-2 Implant System) de 4,5 mm de diâmetro e 8 mm de
comprimento, que foi implantado transmucosamente na região paramediana do
palato para evitar a sutura palatina mediana e ser considerada um local
adequado para colocação do implante. Após 3 meses da implantação do
parafuso para ocorrer a osseointegração, iniciaram-se os procedimentos
ortodônticos. Os molares foram distalizados 3 mm de cada lado em 5 meses,
com força de 200 g. Os autores concluíram que: os molares foram distalizadossem perda de ancoragem; a implantação cirúrgica transmucosa foi uma técnica
pouca invasiva, sem necessidade de incisão, retalho e sutura; e a região
paramediana ao palato foi um local adequado para realização de implantes
com propósitos ortodônticos.
Gelgör et al. (2004) realizaram um estudo para avaliar as alterações
esqueléticas, dentárias e de tecido mole após distalização de molares
superiores associados à ancoragem realizada por meio de implantes palatinos.Foram selecionados 25 indivíduos, sendo 18 do gênero feminino e 7 do
masculino, com idade média de 13 anos e 9 meses, padrão esquelético de
Classe I e relação dentária de Classe II. Os parafusos implantados (IMF
Stryker, Leibinger, Germany) eram de titânio e apresentavam diâmetro de 1,8
mm e comprimento de 14 mm, sendo posicionados 5,0 mm posteriormente ao
forame incisivo e, 3,0 mm para o lado direito ou esquerdo da sutura palatina
mediana. Após a colocação dos parafusos, bandaram-se os primeiros molares
e primeiros pré-molares, onde foram soldados, respectivamente, tubos e
braquetes de canaletas .018” X .030”. Foi soldada uma barra transpalatina,
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382 – Revisão de literatura
com fio de aço inoxidável de .036”, nas bandas dos primeiros pré-molares, que
passava pelo parafuso implantado no palato, onde foi fixada com resina
composta fotopolimerizável. Foram inseridos bilateralmente, arcos
segmentados de fio de aço inoxidável, de .016”X.022”, e molas de secção
aberta de níquel-titânio, de .036”, entre os primeiros molares e primeiros pré-
molares, com uma força contínua de aproximadamente 250 g de cada lado.
Uma sobrecorreção de 2,0 mm em relação à chave de oclusão dos molares foi
alcançada em aproximadamente 4,6 meses. Foram analisados telerradiografias
laterais e modelos de estudo antes e após a distalização dos molares
superiores e os resultados mostraram que, na análise cefalométrica: os
molares distalizaram 3,9 mm e inclinaram para distal 8,7º; os primeiros pré-molares inclinaram para mesial 2,8º; os incisivos superiores inclinaram para
vestibular 1º e protruíram 0,5 mm. Segundo os autores, a pequena perda de
ancoragem poderia ser atribuída à flexibilidade da barra transpalatina e à
insuficiente fixação entre esta barra e o implante. Concluíram que este sistema
de ancoragem esquelética permitiu aplicação de força imediata e foi muito
estável durante a distalização dos molares superiores.
2.3. Telerradiografias laterais em norma de 45º
A telerradiografia lateral em norma de 45o foi descrita primeiramente por
Cartwright e Harvold (1954), que é realizada com a cabeça orientada pelo
plano de Frankfurt e girada 45º em relação à fonte do aparelho de raios X e ao
filme radiográfico, utilizando o mesmo cefalostato da telerradiografia lateral
convencional. São necessárias duas radiografias, uma do lado direito e uma doesquerdo do paciente, que permitem a visualização das estruturas dentárias e
da articulação têmporo-mandibular de cada lado separadamente.
Barber, Pruzanski e Kindelsperger (1961) avaliaram a magnitude de
distorção das telerradiografias laterais em norma de 45º. Para tanto, utilizaram
10 crânios com idades que variaram de 1 ano a adulto e verificaram que o fator
de distorção e ampliação da maxila variou de 0,5% a 7,93%. Concluíram que
essa técnica radiográfica fornece medidas válidas para documentação e
pesquisa.
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392 – Revisão de literatura
Suzuki et al. (1976 apud PAULA; ALMEIDA; LEE, 1995, p.309) relataram
a precisão das telerradiografias laterais em norma de 45º para visualizar os
dentes posteriores e realizaram um estudo para avaliar o diâmetro mésio-distal
de caninos e pré-molares não irrompidos. Mostraram que os valores previstos
necessitavam de ser corrigidos por muitos cálculos.
Uma pesquisa para avaliar as larguras mésio-distais dos caninos e pré-
molares inferiores não irrompidos por meio de telerradiografias laterais em
norma de 45º foi realizada por Paula, Almeida e Lee (1995). Selecionaram 20
indivíduos do gênero masculino e 20 do feminino, com dentadura mista e
concluíram que: o fator de magnificação desse método radiográfico foi
constante e pode ser corrigido; e após a correção da magnificação, essaradiografia poderia ser usada para determinar as larguras mésio-distais dos
caninos e pré-molares inferiores não irrompidos.
Sakima (1997) utilizou telerradiografias laterais em norma de 45º, dos
lados direito e esquerdo, para avaliar as alterações verticais e horizontais dos
primeiros molares e primeiros pré-molares inferiores decorrentes do tratamento
da mordida profunda em 27 indivíduos.
Castro (1997) utilizou as telerradiografias laterais em norma de 45º paraavaliar os segmentos dentários posteriores na retração parcial de caninos
utilizando sistemas com mola “T”, mola vertical reversa com helicóide e
mecânica de deslizamento, de ambos lados.
Preocupado em determinar o deslocamento dos caninos superiores e
inferiores, quanto ao tipo de movimento, durante a fase de retração parcial de
caninos, mediante a aplicação da mola “T”, mola vertical reversa com helicóide
e mecânica de deslizamento, Fuziy (1997) utilizou telerradiografias laterais emnorma de 45º para realizar essas avaliações dos lados direito e esquerdo
separadamente.
Bronzi et al. (2004) identificaram estruturas anatômicas e pontos
cefalométricos visíveis nas telerradiofias laterais em norma de 45º, dos lados
direito e esquerdo, tomadas a partir do crânio seco. Relatou que essas
radiografias permitem uma visualização nítida dos dentes posteriores dos lados
direito e esquerdo, isoladamente.
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3. PROPOSIÇÃO
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413 - Proposição
3- PROPOSIÇÃO
Esta pesquisa propõe-se analisar, por meio de telerradiografias em
norma lateral de 45°, lados direito e esquerdo, as possíveis alterações
dentárias decorrentes da distalização dos primeiros e segundos molares
superiores, com o aparelho Pendulum com molas removíveis, associado à
ancoragem esquelética, em jovens brasileiros leucodermas, apresentando má
oclusão de Classe II, para:
1) Determinar as alterações nas inclinações axiais dos molares, pré-molares e incisivos centrais superiores;
2) Determinar as alterações verticais dos molares, pré-molares e incisivos
centrais superiores.
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4. MATERIAL E MÉTODO
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434 – Material e Método
4. MATERIAL E MÉTODO
4.1. Material
A amostra utilizada neste estudo foi constituída por 13 indivíduos, sendo
10 do gênero feminino e 3 do masculino, leucodermas, brasileiros, naturais da
cidade de Marília, estado de São Paulo, com idade variando de 13 anos a 15
anos e 8 meses, e idade média inicial de 14 anos e 6 meses.
Os indivíduos foram selecionados na Clínica de Pós-Graduação da
Faculdade de Ciências da Saúde - Universidade de Marília e em Escolas
Públicas de Ensino Fundamental e Médio desta cidade, respeitando-se os
seguintes critérios:
1. Relação molar de Classe II de Angle, acima de meia cúspide (Figuras 3 e 4);
2. Observação clínica da disto-oclusão em caninos e pré-molares (Figuras 3 e
4 );
3. Presença de todos dentes permanentes, do segundo ao segundo molar do
lado oposto (Figuras 5 e 6);
4. Arco inferior passível de ser tratado sem extrações (Figura 6);
5. Quantidade de osso disponível na região da tuberosidade da maxila (Figura
5);
6. Características faciais tipo meso ou braquifacial moderado (Figuras 1 e 2).
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444 – Material e Método
Figura 4– Fotografia intrabucallateral esquerda inicial
Figura 3 – Fotografia intrabucallateral direita inicial
Figura 5 – Fotografia intrabucaloclusal superior inicial
Figura 6 – Fotografia intrabucaloclusal inferior inicial
Figura 1 – Fotografia extrabucalfrontal inicial
Figura 2 – Fotografia extrabucallateral inicial
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454 – Material e Método
Todos indivíduos selecionados receberam, como mecanismo para
distalização dos molares superiores, o aparelho Pendulum com molas
removíveis, sem apoios oclusais nos pré-molares, associado à ancoragem
esquelética, que foi empregado por um período médio de 7 meses e foram
analisadas as telerradiografias em norma lateral de 45º, dos lados direito e
esquerdo desses indivíduos, obtidas antes e após a distalização dos molares
superiores.
4.2. Método Para uma melhor organização, dividiu-se o método em:
4.2.1. Tratamento ortodôntico;
4.2.2. Método radiográfico;
4.2.3. Elaboração dos cefalogramas em norma lateral de 45º;
4.2.4. Análise de erro;
4.2.5. Análise estatística;
4.2.6. Ética.
4.2.1. Tratamento ortodôntico
4.2.1.1. Implantação do sistema de ancoragem esquelética
Nos indivíduos selecionados, foram implantados, no palato, dois
parafusos de titânio da marca MDT (Rio Claro-SP), com comprimento e
diâmetro, respectivamente, de 14 mm e 2,7 mm, (código 4.24.06.27014), queserviram de ancoragem esquelética (Figura 7).
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464 – Material e Método
A colocação dos parafusos, no palato, foi realizada de 6 a 9 mm
posteriomente ao forame incisivo e de 3 a 6 mm paramediana, bilateralmente, à
sutura palatina mediana, como descrito por Bernhart et al. (2000). A inclinação
dos parafusos foi de 45º a 60º em relação ao plano oclusal, em direção à
espinha nasal anterior, de acordo com Tosun, Keles e Erverdi (2002) (Figura
9).
Definida a localização, foi efetuada anestesia infiltrativa local com agulha
anestésica odontológica de comprimento 30G da marca Terumo e tubete com
líquido anestésico Septanest 3%, com adrenalina 1:200.000 da marca
Septodont. Seqüencialmente, perfurou-se o palato com uma broca modelo
B24-008, da marca MDT, e micromotor multiplicador da marca Kavo. Após as
perfurações nos locais determinados, os parafusos foram rosqueados com uma
chave modelo B24-002, da marca MDT, que foi encaixado em um cabo modelo
B24-001, da marca MDT (Figura 8). O parafuso ficou exposto,
aproximadamente 2,0 mm, na cavidade bucal (Figura 9). A implantação dos
parafusos foi realizada por um profissional especialista em Cirurgia eTraumatologia Bucomaxilofacial.
Figura 7 – A e B. Parafuso de titânio de 14 mm de comprimento e 2,7mm de diâmetro
A B
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474 – Material e Método
4.2.1.2. Construção do aparelho
Os pacientes receberam, como mecanismos distalizadores de molares
superiores, o aparelho Pendulum com molas removíveis (ALMEIDA et al.,1999)
e sem grampos de fixação (BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000). A construção
desse aparelho envolveu, basicamente, duas fases: uma laboratorial e outra
clínica.Inicialmente, foram adaptadas bandas pré-fabricadas da marca GAC,
nos primeiros molares superiores onde foram soldados, por vestibular, tubos
B
Figura 8 – A. Cabo da chave; B. Chave; C. Chaveadaptada ao cabo
A
B
C
Figura 9 – A. Parafusos implantados no palato; B. Parafusocom inclinação de 45º a 60º em relação ao plano oclusal, emdireção à espinha nasal anterior
4455oo aa 6600oo
A
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484 – Material e Método
triplos da marca Morelli (códigos 20.11.511 e 20.11.512), e pela palatina, tubos
linguais da marca Morelli (código 20.60.100). Essas bandas foram cimentadas
com cimento ionômero de vidro Vitro Cem da marca DFL (Figuras 10, 11 e 12).
Após a cimentação das bandas, obtiveram-se os modelos de trabalho que
apresentaram as impressões dos parafusos implantados e das bandas
cimentadas nos primeiros molares.
No modelo de trabalho, de acordo com Almeida et al. (1999), foram
posicionadas duas extensões de 10 mm de tubos telescópicos de aço
inoxidável de 0,9 mm de diâmetro interno da marca Tecnident (código TT-009,
São Carlos-SP), de modo que, ficassem paralelas e bilateralmente à sutura
Figura 10 – Fase clínica com aseparação dos primeiros molares
Figura 11 – Adaptação dasbandas nos primeiros molares
Figura 12 – Bandas com tubos porvestibular e lingual cimentadas nos
primeiros molares
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494 – Material e Método
palatina mediana. O limite posterior desses tubos foi numa linha que
tangenciou a porção mesial do tubo lingual. Fixaram-se os tubos telescópicos
no modelo de trabalho com cera pegajosa e, na seqüência, foi confeccionado o
botão palatino de Nance que se estendeu 5,0 mm abaixo da gengiva marginal
e envolveu o palato, englobando os tubos telescópicos e a impressão dos
parafusos (Figuras13 e 14).
Após o acabamento e polimento do botão palatino de Nance, iniciou-se a
confecção das molas distalizadoras, de acordo com Fuziy (2001), com alicate
139, com fio de titânio-molibdênio de .032” de diâmetro da marca GAC. Com o
botão de acrílico posicionado no modelo de trabalho, introduziu-se um
segmento do fio de titânio-molibdênio no interior do tubo telescópico, e na
saída desse tubo, construiu-se um helicóide com aproximadamente 4,0 mm de
diâmetro interno (Figura 15).
O passo subseqüente consistiu em confeccionar, 3,0 mm distante do
helicóide, uma alça apresentando 4,0 mm de altura e 4,0 mm de largura, com o
objetivo de aumentar o comprimento de fio, reduzindo assim, a relação
carga/deflexão e aumentando a flexibilidade do fio. Esse procedimento facilitou
a inserção do segmento intratubo da mola no tubo lingual, como também,
permitiu pequenos ajustes verticais e transversais durante a avaliação da pré-
ativação da mola (Figura 16).
Após a confecção da alça, toda extensão foi recurvada para uma melhor
adaptação no rebordo alveolar do palato (Figura 17). Com a mola posicionada,
fez-se uma dobra na entrada mesial do tubo lingual, formando-se o segmento
Figura 14 – Botão palatino deNance com os tubos
telescópicos
Figura 13 – Parafusos implantadose bandas cimentadas nos primeiros
molares
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504 – Material e Método
intratubo passivo, tanto no sentido vestíbulo-lingual quanto vertical (Figuras 18,
19 e 20).
A confecção da mola do lado oposto foi realizada perante os mesmos
procedimentos anteriormente citados, tomando-se o cuidado de tentar
preservar a simetria entre as molas (Figura 21).
Figura 15 – A e B. Construção do helicóide
A B
Figura 16 – A e B. Construção da alça horizontalde ajuste
A B
Figura 17 – Mola recurvadapara melhor adaptação no
palato
Figura 18 – Marcação naentrada do tubo lingual
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514 – Material e Método
Após a confecção do aparelho, as molas foram ativadas, por meio de
uma pequena dobra no helicóide, deixando-as paralelas à sutura palatina
mediana, obedecendo aos critérios preconizados por Hilgers (1992) (Figuras 22
e 23). Incluiu-se também, uma dobra de antiinclinação, de modo que, o
segmento intratubo formasse um ângulo de 15º, em direção oclusal, para se ter
um maior controle na inclinação distal das coroas dos molares superiores
durante a distalização, segundo Fuziy (2001) (Figuras 24 e 25). Em seguida, o
Figura 19 – Dobra paraformar o segmento
intratubo
Figura 20 – Molaconfeccionada e posicionada
nos tubos telescópico elingual
Figura 21 – Aparelho Pendulum confeccionado com
molas removíveis e sem grampos de fixação
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524 – Material e Método
aparelho pré-ativado foi testado no modelo de trabalho para verificar se não
ocorreu alguma distorção nas molas.
Figura 22 – A. Ativação da mola no helicóide; B. Mola ativada
A B
Figura 23 – Molas ativadas paralelas à sutura palatinamediana
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534 – Material e Método
Na fase clínica, o botão palatino de Nance foi reembasado e fixado nos
parafusos com resina acrílica auto-polimerizável Jet da marca Clássico, e
imediatamente após, foram instaladas as molas pré-ativadas (Figuras 26 e 27).
Em seguida, colocou-se resina fotopolimerizável nas faces oclusais dos
primeiros e segundos pré-molares, de ambos lados, com a finalidade de
levantar a oclusão, e conseqüentemente, facilitar a distalização dos molares
pelo alívio das intercuspidações desses elementos dentários (Figura 28).
Figura 24 – A. Confecção da dobra de antiinclinação; B. Molaativada com dobra de antiinclinação
A B
Figura 25 – Molas ativadas posicionadas nos tubostelescópicos com dobras de antiinclinação
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544 – Material e Método
Os indivíduos foram avaliados mensalmente, porém mantendo-se uma
única ativação durante o período de tratamento ativo. A distalização dos
primeiros molares até a sobrecorreção de 2,0 mm em relação à chave de
oclusão foi alcançada em 7 meses (Figuras 29 a 34).
Figura 26 – Reembasamento dobotão de Nance nos parafusos
implantados
Figura 27 – Posicionamento damola ativada e com dobra deantiinclinação no tubo lingual
Figura 28 – Aparelho Pendulumcom molas removíveis associado àancoragem esquelética instalado
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554 – Material e Método
Figura 29 – Fotografias extrabucais iniciais
Figura 30 – Fotografia intrabucal frontal inicial
Figura 31 – Fotografias intrabucais laterais iniciais
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564 – Material e Método
Figura 32 – Fotografias intrabucais oclusais superiores iniciais
Figura 33 – Fotografias extrabucais, pós-distalização dosmolares superiores
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574 – Material e Método
4.2.2. Método radiográfico
Figura 34 – Fotografia intrabucal frontal, pós-distalização dosmolares superiores
Figura 35 – Fotografias intrabucais laterais, pós-distalização dos
molares superiores
Figura 36 – Fotografia intrabucal oclusal superior, pós-distalização dos molares superiores
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584 – Material e Método
As telerradiografias em norma lateral de 45º foram obtidas na Clínica de
Radiologia da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade de Marília.
Foram empregados filmes extrabucais da marca Kodak, na dimensão de
18X24 cm, e chassi metálico de tamanho 18 x 24 cm, equipado com ecran
intensificador Lanex regular.
O aparelho utilizado foi o Orthopantography da marca Yoshida (The
Yoshida Dental MFG. Co. Ltda), de 115 V, com fatores de exposição de 90 kV,
10 mA, ciclo de 60 Hz e tempo de exposição de um segundo.
Os indivíduos foram posicionados com a cabeça fixa pelo cefalostato do
tipo Margolis e apresentando uma rotação de 45º da cabeça em relação ao
chassi. A distância foco-filme empregada foi de 1,524 m.As radiografias obtidas foram reveladas pelo método de processamento
automático.
Essas radiografias foram realizadas antes e após a distalização dos
molares superiores, que foi de 7 meses (Figura 37). O fator de correção de
magnificação empregado foi de 3,7%, para as telerradiografias obtidas.
Figura 37 – Telerradiografias laterais em norma de 45º, ladodireito. A- Inicial; B- Final
A B
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594 – Material e Método
4.2.3. Elaboração dos cefalogramas em norma lateral de 45º
Os cefalogramas foram construídos utilizando-se papel ultrafan e
lapiseira com grafite de ponta de 0,3 mm, modelo A73, da marca Pentel. As
grandezas cefalométricas foram medidas manualmente por meio de
transferidor de 180º, com 15 cm de diâmetro, modelo 8115, da marca Trident
(Trident S. A., Itaqui-SP), por um único examinador. Para uma melhor
organização, a elaboração dos cefalogramas foi dividida em:
4.2.3.1. Desenho anatômico;
4.2.3.2. Pontos cefalométricos;
4.2.3.3. Linhas e planos;4.2.3.4. Grandezas cefalométricas.
4.2.3.1. Desenho anatômico (Figura 38)
1- Maxila – compreende a linha do assoalho da fossa nasal, espinha nasal
anterior, contorno anterior da maxila, palato ósseo e espinha nasal
posterior;2- Incisivo central superior;
3- Primeiro pré-molar superior;
4- Segundo pré-molar superior;
5- Primeiro molar superior;
6- Segundo molar superior.
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604 – Material e Método
4.2.3.2. Pontos cefalométricos (Figura 39)
1- Espinha Nasal Anterior (ENA) – ponto situado na extremidade anterior
da espinha nasal anterior;
2- Espinha Nasal Posterior (ENP) – ponto situado na extremidade posterior
da espinha nasal posterior;3- Borda incisal do incisivo central superior (1) – ponto situado na borda
incisal do incisivo central superior;
4- Ápice radicular do incisivo central superior (1ap) – ponto situado no
ápice radicular do incisivo central superior;
5- Cúspide do primeiro pré-molar superior (4) – ponto situado no ponto
médio da cúspide vestibular do primeiro pré-molar superior;
6- Ápice radicular do primeiro pré-molar superior (4ap) – ponto situado noápice radicular do primeiro pré-molar superior;
7- Cúspide do segundo pré-molar superior (5) - ponto situado no ponto
médio da cúspide vestibular do segundo pré-molar superior;
8- Ápice radicular do segundo pré-molar superior (5ap) - ponto situado no
ápice radicular do segundo pré-molar superior;
9- Cúspide do primeiro molar superior (6) – ponto situado no ponto médio
das cúspides vestibulares do primeiro molar superior;
10- Ápice radicular do primeiro molar superior (6ap) – ponto situado no
ápice radicular mesial do primeiro molar superior;
1
2 3 45
6
Figura 38 – Desenho anatômico: 1- Maxila; 2- Incisivocentral superior; 3- Primeiro pré-molar; 4- Segundo
pré-molar; 5- Primeiro molar; 6- Segundo molar
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614 – Material e Método
11- Cúspide do segundo molar superior (7) - ponto situado no ponto médio
das cúspides vestibulares do segundo molar superior;
12- Ápice radicular do segundo molar superior (7ap)- ponto situado no ápice
radicular mesial do segundo molar superior.
4.2.3.3. Linhas e planos (Figura 40)
1- Linha do longo eixo do incisivo superior;2- Linha do longo eixo do primeiro pré-molar superior;
3- Linha do longo eixo do segundo pré-molar superior;
4- Linha do longo eixo do primeiro molar superior;
5- Linha do longo eixo do segundo molar superior;
6- Plano palatino (PP) – plano que une os pontos ENA e ENP.
6
5
4
Figura 39 – Pontos cefalométricos: 1- Espinha nasal anterior; 2-Espinha nasal posterior; 3- Borda incisal do incisivo central superior; 4-Ápice radicular do incisivo central superior; 5- Cúspide do primeiro pré-
molar superior; 6- Ápice radicular do primeiro pré-molar superior; 7- Cúspide do segundo pré-molar superior; 8- Ápice radicular do segundopré-molar superior; 9- Cúspide do primeiro molar superior; 10- Ápiceradicular do primeiro molar superior; 11- Cúspide do segundo molarsuperior; 12- Ápice radicular do segundo molar superior
12
3 79
11
8 10 12
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624 – Material e Método
4.2.3.4. Medidas cefalométricas
4.2.3.4.1. Medidas cefalométricas sagitais angulares (Figura 41)
1- 1.PP – ângulo formado pela intersecção do longo eixo do incisivo central
superior com plano palatino e a sua leitura é realizada no ângulo interno.
2- 4.PP – ângulo formado pela intersecção do longo eixo do primeiro pré-
molar superior com o plano palatino e a sua leitura é realizada no ângulo
interno.
3- 5.PP - ângulo formado pela intersecção do longo eixo do segundo pré-
molar superior com o plano palatino e a sua leitura é realizada no ângulo
interno.
12 3 4 5
6
Figura 40 – Linhas e Planos: 1- Linha do longo eixo do incisivo superior; 2- Linha do longo eixo do primeiro pré-molar superior; 3- Linha do longo eixo dosegundo pré-molar superior; 4- Linha do longo eixo do primeiro molarsuperior; 5- Linha do longo eixo do segundo molar superior; 6- Plano palatino
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634 – Material e Método
4- 6.PP - ângulo formado pela intersecção do longo eixo do primeiro molar
superior com o plano palatino e a sua leitura é realizada no ângulo
interno.
5- 7.PP - ângulo formado pela intersecção do longo eixo do segundo molar
superior com o plano palatino e a sua leitura é realizada no ângulo
interno.
4.2.3.4.2. Medidas cefalométricas lineares verticais das coroas (Figura 42)
1- 1 – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida da
borda incisal do incisivo central superior ao plano palatino.
2- 4 – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do
ponto cúspide do primeiro pré-molar superior ao plano palatino.
Figura 41 – Medidas cefalométricas sagitais angulares: 1- 1.PP; 2- 4.PP;3- 5.PP; 4- 6.PP; 5- 7.PP
2 31 4 5
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644 – Material e Método
3- 5 – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do
ponto cúspide do segundo pré-molar superior ao plano palatino.
4- 6 – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do
ponto cúspide do primeiro molar superior ao plano palatino.
5- 7 – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do
ponto cúspide do segundo molar superior ao plano palatino.
4.2.3.4.3. Medidas cefalométricas lineares verticais dos ápices radiculares
(Figura 43)
1- 1ap – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do
ponto 1ap ao plano palatino.
2- 4ap – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do
ponto 4ap ao plano palatino.
Figura 42 – Medidas cefalométricas verticais das coroas dentárias: 1- 1-PP;2- 4-PP; 3- 5-PP; 4- 6-PP; 5- 7-PP
1
2 3
45
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654 – Material e Método
3- 5ap – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do
ponto 5ap ao plano palatino.
4- 6ap – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do
ponto 6ap ao plano palatino.
5- 7ap – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do
ponto 7ap ao plano palatino.
4.2.4. Análise de erro
Foi realizada a análise de erro para constatar a precisão do instrumentode mensuração, verificando se está calibrado e, conseqüentemente, se as
medidas das variáveis empregadas eram confiáveis para avaliação dos efeitos
dentários decorrentes do emprego do aparelho Pendulum com molas
removíveis associado à ancoragem esquelética.
Para tanto, foram obtidos dois conjuntos de medidas, para os lados
direito e esquerdo, sendo que o primeiro representou a amostra total e foi
derivado de cefalogramas das telerradiografias laterais em norma de 45º, e o
segundo conjunto foi obtido a partir de traçados feitos em 38,46% das
telerradiografias sorteadas, realizados 15 dias após o primeiro conjunto de
51 2 3 4 .
Figura 43 – Medidas cefalométricas verticais dos ápices radiculares: 1-1ap-PP; 2- 4ap-PP; 3- 5ap-PP; 4- 6ap-PP; 5- 7ap-PP
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664 – Material e Método
traçados. As variáveis do primeiro conjunto de cefalogramas pertencentes à
amostra total foram comparadas com os respectivos valores do segundo
conjunto de cefalogramas, mediante a aplicação do teste t pareado de Student
e da fórmula de Dahlberg para avaliação do erro sistemático e casual.
Do total de 10 variáveis angulares, sendo 5 do lado direito e 5 do lado
esquerdo, e 20 variáveis lineares, compreendendo 10 de cada lado, direito e
esquerdo, não foi verificada diferença significativa pelo teste t pareado de
Student e pela fórmula de Dahlberg, em nível de significância de 5%, tanto para
a fase inicial quanto para a fase final do experimento. Os resultados constam
nas Tabelas 1 a 8.
TABELA 1 – Resultado do teste t pareado de Student para análise de erro dasmedidas angulares iniciais e finais, para o lado direito
IC95% da médiadas diferenças
VARIÁVEL N Média dasdiferenças
DP damédia das
diferenças INF. SUP.
t(0,05;4) p-valor Resultado
1.PP,DI1.PP,DI-15
55
0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*
1.PP,DF1.PP,DF-15
55
-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*
4.PP,DI4.PP,DI-15
55
0,2 0,27 -0,14 0,54 1,63 0,178 NS*
4.PP,DF4.PP,DF-15
55
0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*
5.PP,DI5.PP,DI-15
55
-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*
5.PP,DF
5.PP,DF-15
5
5
-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*
6.PP,DI6.PP,DI-15
55
0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*
6.PP,DF6,PP,DF-15
55
0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*
7.PP,DI7.PP,DI-15
55
0 0,35 -0,44 0,44 0 0,999 NS*
7.PP,DF7.PP,DF-15
55
-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*
*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade
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674 – Material e Método
TABELA 2 – Resultado do teste t pareado de Student para análise de erro dasmedidas angulares iniciais e finais, para o lado esquerdo
IC95% da médiadas diferenças
VARIÁVEL n Média dasdiferenças
DP damédia dasdiferenças INF. SUP.
t(0,05;4) p-valor Resultado
1.PP,EI1.PP,EI-15
55
0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*
1.PP,EF1.PP,EF-15
55
0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*
4.PP,EI4.PP,EI-15
55
0,2 0,27 -0,14 0,54 1,63 0,178 NS*
4.PP,EF4.PP,EF-15
55
0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*
5.PP,EI5.PP,EI-15
55
0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*
5.PP,EF5.PP,EF-15
55
-5,0 7,26 -14,02 4,02 -1,54 0,199 NS*
6.PP,EI6.PP,EI-15
55
0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*
6.PP,EF
6,PP,EF-15
5
5
-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*
7.PP,EI7.PP,EI-15
55
0,2 0,27 -0,14 0,54 1,63 0,178 NS*
7.PP,EF7.PP,EF-15
55
-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*
*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade
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684 – Material e Método
TABELA 3 – Resultado do teste t pareado de Student para análise de erro das
medidas lineares iniciais e finais, para o lado direito
IC95% da médiadas diferenças
VARIÁVEL N Média dasdiferenças
DP damédia dasdiferenças INF. SUP.
t(0,05;4) p-valor Resultado
1-PP,DI1-PP,DI-15
55
-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*
1-PP,DF1-PP,DF-15
55
-0,1 0,40 -0,60 0,40 -0,54 0,616 NS*
4-PP,DI4-PP,DI-15
55
-0,1 0,40 -0,60 0,40 -0,54 0,616 NS*
4-PP,DF
4-PP,DF-15
5
5
-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*
5-PP,DI5-PP,DI-15
55
-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*
5-PP,DF5-PP,DF-15
55
-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*
6-PP,DI6-PP,DI-15
55
0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*
6-PP,DF6-PP,DF-15
55
0,1 0,40 -0,40 0,60 0,54 0,616 NS*
7-PP,DI7-PP,DI-15
55
0,2 1,00 -1,04 1,43 0,43 0,688 NS*
7-PP,DF7-PP,DF-15
55
-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*
1ap-PP,DI1ap-PP,DI-15
55
-0,1 0,21 -0,36 0,17 -1,00 0,374 NS*
1ap-PP,DF1ap-PP,DF-15
55
0,1 0,40 -0,40 0,59 0,53 0,621 NS*
4ap-PP,DI4ap-PP,DI-15
55
0,1 0,41 -0,41 0,60 0,53 0,626 NS*
4ap-PP,DF4ap-PP,DF-15
55
0,1 0,41 -0,41 0,60 0,52 0,631 NS*
5ap-PP,DI5ap-PP,DI-15
55
-0,1 0,41 -0,60 0,41 -0,53 0,626 NS*
5ap-PP,DF5ap-PP,DF-15
55
0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*
6ap-PP,DI6ap-PP,DI-15 55 0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*6ap-PP,DF
6ap-PP,DF-1555
0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*
7ap-PP,DI7ap-PP,DI-15
55
-0,1 0,22 -0,37 0,17 -1,00 0,374 NS*
7ap-PP,DF7ap-PP,DF-15
55
0 0,34 -0,43 0,42 -0,01 0,990 NS*
*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade
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694 – Material e Método
TABELA 4 – Resultado do teste t pareado e Student para análise de erro dasmedidas lineares iniciais e finais, para o lado esquerdo
IC95% da médiadas diferenças
VARIÁVEL N Média dasdiferenças
DP damédia dasdiferenças INF. SUP.
t(0,05;4) p-valor Resultado
1-PP,EI1-PP,EI-15
55
-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*
1-PP,EF1-PP,EF-15
55
0,3 0,55 -0,39 0,97 1,18 0,305 NS*
4-PP,EI4-PP,EI-15
55
-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*
4-PP,EF4-PP,EF-15 55 -0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*
5-PP,EI5-PP,EI-15
55
0,1 0,40 -0,40 0,59 0,53 0,621 NS*
5-PP,EF5-PP,EF-15
55
-0,2 0,81 -1,20 0,81 0,54 0,619 NS*
6-PP,EI6-PP,EI-15
55
0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*
6-PP,EF6-PP,EF-15
55
-0,1 0,40 -0,60 0,40 -0,54 0,616 NS*
7-PP,EI7-PP,EI-15
55
-0,1 0,41 -0,60 0,40 -0,55 0,611 NS*
7-PP,EF7-PP,EF-15
55
0 0,34 -0,43 0,42 -0,01 0,990 NS*
1ap-PP,EI1ap-PP,EI-15
55
-0,1 0,22 -0,37 0,17 -1,00 0,374 NS*
1ap-PP,EF1ap-PP,EF-15
55
-0,1 0,21 -0,36 0,17 -1,00 0,374 NS*
4ap-PP,EI4ap-PP,EI-15
55
-0,1 0,40 -0,60 0,40 -0,54 0,616 NS*
4ap-PP,EF4ap-PP,EF-15
55
0,1 0,40 -0,40 0,60 0,54 0,616 NS*
5ap-PP,EI5ap-PP,EI-15
55
0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*
5ap-PP,EF
5ap-PP,EF-15
5
5
0,1 0,40 -0,40 0,59 0,53 0,621 NS*
6ap-PP,EI6ap-PP,EI-15
55
-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*
6ap-PP,EF6ap-PP,EF-15
55
0,09 0,41 -0,41 0,60 0,52 0,631 NS*
7ap-PP,EI7ap-PP,EI-15
55
0,1 0,40 -0,40 0,60 0,54 0,616 NS*
7ap-PP,EF7ap-PP,EF-15
55
-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*
*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade
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704 – Material e Método
TABELA 5 – Resultado da Fórmula de Dahlberg paraanálise de erro das medidas angularesiniciais e finais, para o lado direito
VARIÁVEL N Dahlberg t(0,05;4) p-valor Resultado1.PP,DI
1.PP,DI-1555
0,27 0,53 0,621 NS*
1.PP,DF1.PP,DF-15
55
0,27 0,53 0,621 NS*
4.PP,DI4.PP,DI-15
55
0,22 1,63 0,178 NS*
4.PP,DF4.PP,DF-15
55
0,27 1,63 0,178 NS*
5.PP,DI5.PP,DI-15
55
0,27 1,63 0,178 NS*
5.PP,DF5.PP,DF-15
55
0,27 1,63 0,178 NS*
6.PP,DI6.PP,DI-15
55
0,27 1,63 0,178 NS*
6.PP,DF6,PP,DF-15
55
0,27 1,63 0,178 NS*
7.PP,DI7.PP,DI-15
55
0,22 0 1,000 NS*
7.PP,DF7.PP,DF-15
55
0,27 1,63 0,178 NS*
*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade
TABELA 6 – Resultado da Fórmula de Dahlberg paraAnálise de erro das medidas angularesiniciais e finais, para o lado esquerdo
VARIÁVEL n Dahlberg t(0,05;4) p-valor Resultado1.PP,EI
1.PP,EI-1555
0,27 0,53 0,621 NS*
1.PP,EF1.PP,EF-15
55
0,27 0,53 0,621 NS*
4.PP,EI
4.PP,EI-15
5
5
0,22 1,63 0,178 NS*
4.PP,EF4.PP,EF-15
55
0,27 0,53 0,621 NS*
5.PP,EI5.PP,EI-15
55
0,27 0,53 0,621 NS*
5.PP,EF5.PP,EF-15
55
1,61 0,98 0,384 NS*
6.PP,EI6.PP,EI-15
55
0,27 0,53 0,621 NS*
6.PP,EF6,PP,EF-15
55
0,27 0,53 0,621 NS*
7.PP,EI7.PP,EI-15
55
0,22 1,63 0,178 NS*
7.PP,EF7.PP,EF-15
55
0,27 0,53 0,621 NS*
*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade
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714 – Material e Método
TABELA 7 – Resultado da Fórmula de Dahlberg paraanálise de erro das medidas linearesiniciais e finais, para o lado direito
VARIÁVEL N Dahlberg t(0,05;4) p-valor Resultado1-PP,DI
1-PP,DI-1555
0,26 0,53 0,621 NS*
1-PP,DF1-PP,DF-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
4-PP,DI4-PP,DI-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
4-PP,DF
4-PP,DF-15
5
5
0,26 0,53 0,621 NS*
5-PP,DI5-PP,DI-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
5-PP,DF5-PP,DF-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
6-PP,DI6-PP,DI-15
55
0,22 0 1,000 NS*
6-PP,DF6-PP,DF-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
7-PP,DI7-PP,DI-15
55
0,65 0,43 0,688 NS*
7-PP,DF7-PP,DF-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
1ap-PP,DI1ap-PP,DI-15
55
0,15 0,99 0,374 NS*
1ap-PP,DF1ap-PP,DF-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
4ap-PP,DI4ap-PP,DI-15
55
0,26 0,53 0,623 NS*
4ap-PP,DF4ap-PP,DF-15
55
0,26 0,53 0,623 NS*
5ap-PP,DI5ap-PP,DI-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
5ap-PP,DF5ap-PP,DF-15
55
0,22 0 1,000 NS*
6ap-PP,DI6ap-PP,DI-15 55 0,22 0 1,000 NS*6ap-PP,DF
6ap-PP,DF-1555
0,22 0 1,000 NS*
7ap-PP,DI7ap-PP,DI-15
55
0,15 0,99 0,374 NS*
7ap-PP,DF7ap-PP,DF-15
55
0,22 0 0,998 NS*
*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade
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724 – Material e Método
TABELA 8 – Resultado da Fórmula de Dahlberg para
análise de erro das medidas linearesiniciais e finais, para o lado esquerdo
VARIÁVEL N Dahlberg t(0,05;4) p-valor Resultado1-PP,EI
1-PP,EI-1555
0,26 0,53 0,621 NS*
1-PP,EF1-PP,EF-15
55
0,40 1,18 0,305 NS*
4-PP,EI4-PP,EI-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
4-PP,EF4-PP,EF-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
5-PP,EI5-PP,EI-15 55 0,26 0,53 0,621 NS*
5-PP,EF5-PP,EF-15
55
0,53 0,53 0,621 NS*
6-PP,EI6-PP,EI-15
55
0,22 0 1,000 NS*
6-PP,EF6-PP,EF-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
7-PP,EI7-PP,EI-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
7-PP,EF7-PP,EF-15
55
0,22 0 1,000 NS*
1ap-PP,EI1ap-PP,EI-15
55
0,15 0,99 0,374 NS*
1ap-PP,EF1ap-PP,EF-15
55
0,15 0,99 0,374 NS*
4ap-PP,EI4ap-PP,EI-15
55
0,26 0,54 0,620 NS*
4ap-PP,EF4ap-PP,EF-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
5ap-PP,EI5ap-PP,EI-15
55
0,22 0 1,000 NS*
5ap-PP,EF5ap-PP,EF-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
6ap-PP,EI
6ap-PP,EI-15
5
5
0,26 0,53 0,621 NS*
6ap-PP,EF6ap-PP,EF-15
55
0,26 0,53 0,623 NS*
7ap-PP,EI7ap-PP,EI-15
55
0,26 0,53 0,621 NS*
7ap-PP,EF7ap-PP,EF-15
55
0,26 0,54 0,619 NS*
*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade
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734 – Material e Método
4.2.5. ANÁLISE ESTATÍSTICA
Para avaliar as alterações dentárias sagitais e verticais promovidas pelo
aparelho Pendulum com molas removíveis associado à ancoragem esquelética,
em telerradiografias em norma lateral de 45º, foram comparadas as médias das
medidas iniciais e finais, e calculados a média das diferenças das medidas
iniciais para as finais, bem como o desvio padrão e os limites inferior e superior
para o intervalo de confiança de 95% das médias das diferenças. Os
resultados estatísticos, realizados por meio do teste t pareado de Student
(ARMITAGE; BERRY, 1997), foram apresentados considerando os níveis de
significância de 5%. Sendo assim, todos resultados encontrados com medidasde p-valor menor que 0,05 foram significantes
Testou-se a normalidade das distribuições das variáveis por meio do
teste de Shapiro-Wilk, em nível de significância de 5% (ARMITAGE; BERRY,
1997), obtendo-se resultados não significantes para todas as dimensões
medidas, permitindo-se o uso do teste t de Student nas comparações
realizadas.
4.2.6. ÉTICA
Todos os responsáveis, o pai ou a mãe, de cada indivíduo assinaram o
termo de consentimento livre e esclarecido (Anexo I).
O Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Marília aprovou o
protocolo de pesquisa em 15 de setembro de 2003, expedido pelo Prof. Dr.
Sosígenes Victor Benfatti, Presidente do CEP-UNIMAR (Anexo II).
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5. RESULTADO
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755 - Resultado
5. RESULTADO
As medidas das alterações dentárias sagitais (angulares) e verticais
(lineares), decorrentes da distalização dos primeiros e segundos molares
superiores, com o aparelho Pendulum com molas removíveis associado à
ancoragem esquelética, analisadas por meio de telerradiografias em norma
lateral de 45°, lados direito e esquerdo, foram transferidas para a planilha do
programa Microsoft Excel®.
O resultado dos dados referentes às variáveis angulares iniciais e finais
encontra-se na Tabela 9 e às variáveis lineares iniciais e finais encontra-se na
Tabela 10, que trazem o cálculo das médias, desvio padrão, limites inferior e
superior para o intervalo de confiança de 95% e os valores mínimo e máximo
para cada medida, para os lados direito e esquerdo.
TABELA 9 – Resultado dos dados referentes às variáveis angulares
IC95%Variável n Média DP INF. SUP. Min. Máx
1.PP,DI1.PP,DF
1313
112,5110,3
5,55,3
109,2107,1
115,8113,5
101,5101,5
120,0118,5
1.PP,EI1.PP,EF
1313
112,8111,2
5,55,0
109,5108,1
116,1114,2
99,099,0
120,0116,5
4.PP,DI4.PP,DF
1313
92,584,8
4,34,9
89,981,8
95,187,7
88,077,0
103,591,0
4.PP,EI4.PP,EF
1313
92,585,7
5,510,4
89,279,4
95,992,0
85,065,0
104,5109,0
5.PP,DI5.PP,DF 1313 88,075,8 5,45,7 84,772,3 91,279,3 76,566,5 99,084,55.PP,EI5.PP,EF
1313
89,077,0
5,45,1
85,873,9
92,380,0
78,065,0
98,083,5
6.PP,DI6.PP,DF
1313
85,263,0
4,57,6
82,658,4
88,067,6
79,044,5
94,572,0
6.PP,EI6.PP,EF
1313
84,158,5
4,36,7
81,654,4
86,762,6
79,044,5
92,568,0
7.PP,DI7.PP,DF
1313
72,747,6
5,18,0
69,742,8
75,852,4
61,037,0
80,561,5
7.PP,EI
7.PP,EF
13
13
70,1
44,6
6,6
6,8
66,1
40,4
74,0
48,7
61,0
32,0
81,0
53,0
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765 - Resultado
TABELA 10 – Resumo dos dados referentes às variáveis linearesmensuradas em milímetros
Variável IC95%N Média DPINF. SUP.
Min. Máx
1-PP,DI1-PP,DF
1313
23,124,3
2,72,5
21,622,9
24,725,8
18,320,7
27,027,9
1-PP,EI1-PP,EF
1313
23,724,1
2,62,5
22,122,6
25,325,6
20,220,2
27,027,5
4-PP,DI4-PP,DF
1313
22,223,5
1,81,8
21,122,4
23,324,6
18,820,2
25,026,5
4-PP,EI4-PP,EF
1313
22,323,5
2,01,8
21,122,3
23,524,5
19,321,2
27,027,5
5-PP,DI5-PP,DF
1313
22,022,7
1,91,9
20,821,6
23,223,9
17,819,3
25,025,6
5-PP,EI5-PP,EF
1313
22,022,8
2,31,8
20,721,7
23,423,8
17,319,3
25,025,5
6-PP,DI6-PP,DF
1313
20,918,8
2,42,2
19,417,5
22,320,2
15,414,5
24,121,7
6-PP,EI6-PP,EF
1313
21,019,4
2,41,8
19,618,4
22,420,5
16,416,9
24,621,7
7-PP,DI7-PP,DF
1313
17,613,9
3,93,8
15,311,6
19,916,2
8,24,8
21,719,3
7-PP,EI7-PP,EF 1313 18,014,4 2,92,7 16,212,8 19,716,0 13,510,1 22,219,31ap-PP,DI1ap-PP,DF
1313
2,03,1
1,51,6
1,12,1
2,94,0
-1,0-0,5
3,95,3
1ap-PP,EI1ap-PP,EF
1313
2,63,0
1,81,8
1,51,9
3,74,1
-1,0-1,0
4,85,3
4ap-PP,DI4ap-PP,DF
1313
1,63,1
1,41,2
0,82,4
2,43,8
-0,51,9
3,95,8
4ap-PP,EI4ap-PP,EF
1313
1,82,8
1,61,2
0,82,1
2,73,5
01,0
5,85,3
5ap-PP,DI
5ap-PP,DF
13
13
1,7
2,9
1,5
1,5
0,9
2,0
2,6
3,7
-1,0
1,4
3,9
6,75ap-PP,EI5ap-PP,EF
1313
1,93,2
1,81,2
0,82,5
3,03,9
-0,51,0
5,85,8
6ap-PP,DI6ap-PP,DF
1313
2,43,7
2,42,3
0,92,3
3,85,1
-2,90,5
5,37,2
6ap-PP,EI6ap-PP,EF
1313
2,54,2
2,32,3
1,22,8
3,95,6
-1,40,5
6,37,7
7ap-PP,DI7ap-PP,DF
1313
1,22,2
3,33,0
-0,90,3
3,24,0
-6,7-5,8
4,86,3
7ap-PP,EI
7ap-PP,EF
13
13
1,7
2,8
2,1
2,4
0,5
1,4
3,0
4,2
-2,9
-1,0
5,3
7,2
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775 - Resultado
Os resultados estatísticos, realizados por meio do teste t pareado de
Student, são apresentados nas Tabelas 11, 12, 13 e 14, considerando-se osníveis de significância de 5%.
TABELA 11 – Resultado da comparação entre as médias das medidasiniciais e finais, angulares, por meio do teste t pareado
de Student, para o lado direito
IC95% da médiadas diferenças
VARIÁVEL n Média Média dasdiferenças
DP damédia dasdiferenças INF. SUP.
t(0,05;12) p-valor
Resultado
1.PP,DI1.PP,DF 1313 112,5110,3 2,2 2,9 0,5 4,0 2,80 0,016 S*
4.PP,DI4.PP,DF
1313
92,584,8
7,7 4,3 5,1 10,3 6,45 0,001 S*
5.PP,DI5.PP,DF
1313
88,075,8
12,2 4,5 9,4 14,9 9,72 0,001 S*
6.PP,DI6.PP,DF
1313
85,263,0
22,2 7,0 18,0 26,4 11,41 0,001 S*
7.PP,DI7.PP,DF
1313
72,747,6
25,1 7,9 20,3 30,0 11,43 0,001 S*
*S=resultado significante em nível de 5% de probabilidade
Analisando os dados da Tabela 11, observou-se que os incisivos
superiores sofreram inclinação para lingual, verificada pela variação angular
inicial média de 112,5º para 110,3º, apresentando uma diferença média de
2,2º, com desvio padrão de 2,9º.
Os pré-molares superiores inclinaram para distal confirmada pela
alteração angular média inicial de 92,5º para 84,8º para os primeiros pré-
molares, e de 89,0o para 77,0º, para os segundos pré-molares, resultando nainclinação distal de média de 7,7º e 12,2º, e desvio de 4,3º e 4,5º,
respectivamente.
Os molares superiores exibiram inclinação para distal comprovada pela
modificação angular média inicial de 85,2º para 63º e de 72,7º para 47,6º,
demonstrada pela diferença média de 22,2º e 25,1º, respectivamente para os
primeiros e segundos molares, com desvio padrão de 7,0o e 7,9º.
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785 - Resultado
TABELA 12 – Resultado da comparação entre as médias das medidasiniciais e finais, angulares, por meio do teste t pareadode Student, para o lado esquerdo
VARIÁVEL IC95% da médiadas diferenças
n Média Média dasdiferença
s
DP damédia dasdiferenças INF. SUP.
t(0,05;12) p-valor
Resultado
1.PP,EI1.PP,EF
1313
112,8111,2
1,7 2,4 0,2 3,1 2,47 0,029 S*
4.PP,EI4.PP,EF
1313
92,585,7
6,8 8,7 1,5 12,1 2,82 0,015 S*
5.PP,EI
5.PP,EF
13
13
89,0
77,0
12,1 3,2 10,2 14,0 13,77 0,001 S*
6.PP,EI6.PP,EF
1313
84,158,5
25,6 8,7 20,3 30,9 10,58 0,001 S*
7.PP,EI7.PP,EF
1313
70,144,6
25,5 7,8 20,9 30,2 11,87 0,001 S*
*S=resultado significante em nível de 5% de probabilidade
A Tabela 12 mostra o resultado da comparação entre as médias das
medidas angulares iniciais e finais, para o lado esquerdo, dos 13 indivíduos.
Este teste revelou uma inclinação para lingual dos incisivos, analisadapela variação angular inicial média de 112,8º para 111,2º, apresentando uma
diferença média de 1,7º, com desvio padrão de 2,4º.
Analisando os dados referentes aos pré-molares, comprovou-se uma
inclinação para distal confirmada pela alteração angular inicial média de 92,5º
para 85,7º para os primeiros pré-molares, e de 88,0o para 75,8º, para os
segundos pré-molares, resultando-se na inclinação distal média de 6,8º e 12,1º,
e desvio padrão de 8,7º e 3,2º, respectivamente.Os molares superiores sofreram inclinação para distal demonstrada pela
modificação angular inicial média de 84,1º para 58,5º com uma diferença média
de 25,6º e desvio padrão de 8,7º para os primeiros molares, e alteração de
70,1º para 44,6º com uma diferença média de 25,5º e desvio padrão de 7,8º
para os segundos molares.
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795 - Resultado
TABELA 13 – Resultado da comparação entre as médias das medidasiniciais e finais, lineares (em milímetros), por meio doteste t pareado de Student, para o lado direito
IC95% da médiadas diferenças
VARIÁVEL n Média Média dasdiferenças
DP damédia dasdiferenças INF. SUP.
t(0,05;12) p-valor
Resultado
1-PP,DI1-PP,DF
1313
23,124,3
-1,2 1,5 -2,1 -0,3 -2,90 0,013 S*
4-PP,DI4-PP,DF
1313
22,223,5
-1,3 0,9 -1,8 -0,8 -5,36 0,001 S*
5-PP,DI5-PP,DF
1313
22,022,7
-0,7 1,1 -1,4 -0,1 -2,37 0,035 S*
6-PP,DI6-PP,DF
1313
20,918,8
2,0 1,3 1,3 2,8 5,82 0,001 S*
7-PP,DI7-PP,DF
1313
17,613,9
3,7 1,5 2,8 4,7 8,99 0,001 S*
1ap-PP,DI1ap-PP,DF
1313
2,03,1
-1,1 1,4 -2,0 -0,3 -2,90 0,013 S*
4ap-PP,DI4ap-PP,DF
1313
1,63,1
-1,5 0,9 -2,1 -0,9 -5,74 0,001 S*
5ap-PP,DI5ap-PP,DF
1313
1,72,9
-1,1 1,0 -1,7 -0,5 -3,90 0,002 S*
6ap-PP,DI6ap-PP,DF
1313
2,43,7
-1,3 1,9 -2,5 -0,2 -2,59 0,024 S*
7ap-PP,DI7ap-PP,DF
1313
1,22,2
-1,0 1,7 -2,0 0 -2,18 0,050 NS**
*S=resultado significante em nível de 5% de probabilidade
**NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade
O resultado do teste t pareado de Student, para as médias das variáveis
lineares verticais iniciais e finais, para o lado direito, encontra-se na Tabela 13.
Verificou-se que a alteração vertical dos ápices radiculares dos segundos
molares foi não significante e todas as outras alterações verticais foram
significantes.
As coroas e os ápices radiculares dos incisivos superiores extruíram em
média 1,2 mm com desvio padrão de 1,5 mm, e 1,1 mm com desvio padrão de
1,4 mm, respectivamente.
Os primeiros pré-molares sofreram extrusão de 1,3 mm com desvio
padrão de 0,9 mm e, 1,5 mm com desvio padrão de 0,9 mm, respectivamente
nas suas coroas e ápices radiculares.
Evidenciou-se extrusão dos segundos pré-molares de 0,7 mm com
desvio padrão de 1,1 mm para as coroas e, extrusão de 1,1 mm com desvio
padrão de 1,0 mm para os ápices radiculares.
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805 - Resultado
As coroas dos primeiros e segundos molares superiores tiveram
movimento intrusivo, respectivamente, de 2,0 mm com desvio padrão de 1,3
mm e de 3,7 mm com desvio padrão de 1,5 mm. Os ápices radiculares dos
primeiros molares extruíram 1,3 mm com desvio padrão de 1,9 mm, e os ápices
radiculares dos segundos molares extruíram 1,0 mm, contudo foi não
significante.
TABELA 14 – Resultado da comparação entre as médias das medidasiniciais e finais, lineares (em milímetros), por meio doteste t pareado de Student, para o lado esquerdo
IC95% da médiadas diferenças
VARIÁVEL n Média Média dasdiferenças
DP damédia dasdiferenças INF. SUP.
t(0,05;12)p-valor Resultado
1-PP,EI1-PP,EF
1313
23,724,1
-0,5 0,6 -0,8 -0,1 -2,53 0,027 S*
4-PP,EI4-PP,EF
1313
22,323,5
-1,2 0,8 -1,6 -0,7 -5,34 0,001 S*
5-PP,EI5-PP,EF
1313
22,022,8
-0,7 0,9 -1,3 -0,2 -2,99 0,011 S*
6-PP,EI6-PP,EF
1313
21,019,4
1,6 1,5 0,6 2,5 3,68 0,003 S*
7-PP,EI7-PP,EF
1313
18,014,4
3,6 1,8 2,5 4,7 7,09 0,001 S*
1ap-PP,EI
1ap-PP,EF
13
13
2,6
3,0
-0,3 0,7 -0,8 0,1 -1,74 0,107 NS**
4ap-PP,EI4ap-PP,EF
1313
1,82,8
-1,0 1,0 -1,7 -0,4 -3,67 0,003 S*
5ap-PP,EI5ap-PP,EF
1313
1,93,2
-1,3 1,0 -1,9 -0,6 -4,40 0,001 S*
6ap-PP,EI6ap-PP,EF
1313
2,54,2
-1,7 1,1 -2,3 -1,0 -5,71 0,001 S*
7ap-PP,EI7ap-PP,EF
1313
1,72,8
-1,1 1,3 -1,9 -0,5 -3,02 0,011 S*
*S=resultado significante em nível de 5% de probabilidade
**NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade
O resultado da comparação entre as médias das variáveis lineares
verticais, iniciais e finais, para o lado esquerdo, para os 13 indivíduos,
encontra-se na Tabela 14. Os resultados estatísticos foram considerados para
o nível de significância de 5% e, desse modo, a alteração vertical dos ápices
radiculares dos incisivos foi não significante, ao passo que, as outras
modificações verticais foram significantes.
As coroas dos incisivos superiores extruíram em média 0,5 mm com
desvio padrão de 0,6 mm, e os ápices radiculares sofreram extrusão de 0,3mm, porém foi não significante.
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815 - Resultado
Analisando-se os pré-molares, as coroas mostraram extrusão de 1,2 mm
com desvio padrão de 0,8 mm, e de 0,7 mm com desvio padrão de 0,9 mm,
respectivamente, para os primeiros e segundos pré-molares. Os ápices
radiculares extruíram 1,0 mm com desvio padrão de 1,0 mm, e 1,3 mm com
desvio padrão de 1,0 mm, respectivamente, para os primeiros e segundos pré-
molares.
As coroas dos primeiros molares intruíram 1,6 mm com desvio padrão
de 1,5 mm e os ápices radiculares extruíram 1,7 mm com desvio padrão de 1,1
mm, ao passo que, os segundos molares mostraram intrusão de 3,6 mm com
desvio padrão de 1,8 mm, e extrusão de 1,1 mm com desvio padrão de 1,3
mm, respectivamente, para as coroas e ápices radiculares.
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6. DISCUSSÃO
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836 - Discussão
6- DISCUSSÃO
Visando uma melhor compreensão e discussão dos resultados obtidos
pelas alterações dentárias sagitais e verticais decorrentes da distalização dos
molares superiores com o aparelho Pendulum com molas removíveis
associado à ancoragem esquelética, dividiu-se esse capítulo em:
6.1. Considerações sobre a amostra;
6.2. Sistema de força;
6.3. Força produzida;
6.4. Método de implantação dos parafusos;6.5. Método de avaliação;
6.6. Alterações dentárias sagitais;
6.7. Alterações dentárias verticais.
6.1. Considerações sobre a amostra
No presente estudo, a amostra inicial foi de 16 indivíduos, leucodermas,de ambos gêneros, sendo 12 do gênero feminino e 4 do masculino, brasileiros,
leucodermas, naturais da cidade de Marília, estado de São Paulo, com idade
variando de 12 anos e 6 meses a 15 anos e 8 meses, com idade média inicial
de 14 anos e 4 meses.
Da amostra inicial, foram descartados: um indivíduo, do gênero
masculino, pela falta de documentação que possibilitasse a avaliação pela
metodologia desenvolvida; dois indivíduos do gênero feminino, sendo um peladesistência do tratamento e outro por problema relacionado à fixação do
implante. Desta forma a amostra total foi estabelecida por 13 indivíduos, sendo
10 do gênero feminino e 3 do masculino, com idade variando de 13 anos a 15
anos e 8 meses, e idade média inicial de 14 anos e 6 meses.
Considerando-se os estudos com Pendulum convencional, as amostras
consistiam de 13 (BYLOFF; DARENDELILER, 1997), 16 (OGEDA, 2003), 20
(BYLOFF et al., 1997), 26 (CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001; TANER et al.,
2003), 30 (TOROGLU et al., 2001), 32 (FUZIY, 2001) e 101 indivíduos
(BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000). Apesar da amostra da presente pesquisa
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846 - Discussão
ser inferior à amostra dos estudos com Pendulum convencional, apresenta
importância clínica quando comparada com os trabalhos de Byloff, Kärcher e
Clar (2000) e Kärcher, Byloff e Clar (2002) que utilizaram o aparelho Pendulum
associado à ancoragem esquelética, respectivamente, em 1 indivíduo e 7
indivíduos.
Este trabalho pode ser considerado pioneiro, apesar da amostra
reduzida, visto que, não há pesquisas científicas na literatura ortodôntica que
poderiam proporcionar parâmetros para comparações. Outro aspecto que
justifica o número da amostra é a dificuldade em motivar os indivíduos quanto à
aceitação de procedimentos cirúrgicos.
6.2. Sistema de força
A distalização dos molares superiores pode ser alcançada por aparelhos
distalizadores intrabucais fixos, e assim, não necessita de colaboração do
paciente (GIANELLY et al., em 1988; ITOH et al., 1991; GIANELLY; BEDNAR;
DIETZ, 1991; JONES; WHITE, 1992; HILGERS, 1992; BONDEMARK; KUROL,
1992; LOCATELLI et al., 1992; CARANO; TESTA; SICILIANI, 1996; CARANO;TESTA, 1996; GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997;
BYLOFF et al., 1997; RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998; GULATI; KHARBANDA;
PARKASH, 1998; GIANELLY, 1998; CARANO; TESTA; ROTUNNO, 1999;
WONG; RABIE; HÄGG, 1999; ALMEIDA et al., 1999; JOSEPH; BUTCHART,
2000; KINZINGER et al., 2000; QUICK; HARRIS, 2000; BUSSICK; McNAMARA
Jr., 2000; HAYDAR; ÜNES, 2000; TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001;
KELES, 2001; KINZINGER; FRITZ; DIEDRICH, 2002; BOLLA et al., 2002;BURKHARDT; McNAMARA Jr.; BACCETTI, 2003; TANER et al., 2003;
OLIVEIRA; ETO, 2004; KINZINGER; WEHRBEIN; DIEDRICH, 2005). Nesses
dispositivos, o botão palatino de Nance é a principal unidade de ancoragem, na
tentativa de anular a ação recíproca das forças distalizadoras nos pré-molares,
caninos e incisivos superiores, porém, mesmo assim, ocorre perda de
ancoragem, promovendo mesialização dos pré-molares e caninos, e inclinação
para vestibular e protrusão dos incisivos superiores decorrentes dos aparelhos
distalizadores intrabucais, como os magnetos (GIANELLY et al., 1988; ITOH et
al., 1991; BONDEMARK; KUROL, 1992; BONDEMARK; KUROL; BERNHOLD,
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856 - Discussão
1994), as molas de níquel-titânio (BONDEMARK; KUROL; BERNHOLD, 1994;
PIERINGER; DROSCHL; PERMANN, 1997; GIANELLY, 1998), os arcos de
níquel-titânio superelásticos (LOCATELLI et al., 1992; GIANCOTTI; COZZI,
1998; GIANELLY, 1998) o Pendulum (GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF;
DARENDELILER, 1997; BYLOFF et al., 1997; BUSSICK; McNAMARA Jr.,
2000; KINZINGER et al., 2000; JOSEPH; BUTCHART, 2000; CHAQUÉS-
ASENSI; KALRA, 2001; TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001; KINZINGER;
FRITZ; DIEDRICH, 2002; TANER et al., 2003; OGEDA, 2003; KINZINGER;
WEHRBEIN; DIEDRICH, 2005), o Jones Jig (RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998;
GULATI; KHARBANDA; PARKASH, 1998; OLIVEIRA; ETO, 2004;
MAVRAPOULOS et al., 2005) e o Distal Jet (CARANO; TESTA; ROTUNNO,1999; QUICK; HARRIS, 2000; NGANTUNG; NANDA; BOWMAN, 2001; BOLLA
et al., 2002)
Os distalizadores intrabucais fixos atuam nas coroas dentárias ou
próximas às coroas dos molares superiores a uma determinada distância do
centro de resistência desses dentes, justificando assim, a inclinação distal das
coroas dentárias durante a distalização dos molares superiores provocada
pelos magnetos de repulsão (ITOH et al., 1991; BONDEMARK; KUROL, 1992;BONDEMARK; KUROL; BERNHOLD, 1994), as molas de níquel-titânio
(PIERINGER; DROSCHL; PERMANN, 1997; GIANELLY, 1998), o aparelho
Jones Jig (RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998; GULATI; KHARBANDA;
PARKASH, 1998; HAYDAR; ÜNER, 2000; SILVEIRA; OLIVEIRA Jr., 2001;
OLIVEIRA; ETO, 2004; MAVRAPOULOS et al., 2005), o distalizador bimétrico
de Wilson (MUSE et al., 1993; RANA; BECHER, 2000), o aparelho First Class
(FORTINI et al., 2004), o aparelho Distal Jet (CARANO; TESTA; ROTUNNO,1999; QUICK; HARRIS, 2000; NGANTUNG; NANDA; BOWMAN, 2001; BOLLA
et al., 2002) e o aparelho Pendulum (GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF;
DARENDELILER, 1997; BYLOFF et al., 1997; WONG; RABIE; HÄGG, 1999;
BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; JOSEPH; BUTCHART, 2000; CHAQUÉS-
ASENSI; KALRA, 2001; TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001; KINZINGER;
FRITZ; DIEDRICH, 2003; TANER et al., 2003; OGEDA, 2003; KINZINGER;
WEHRBEIN; DIEDRICH, 2005).
Na utilização do aparelho Pendulum, além da força distalizadora, que
promove a distalização dos molares superiores, há a possibilidade de ocorrer
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866 - Discussão
rotação dos molares, devido à trajetória que a mola exerce, como também pela
linha de ação da força em relação ao centro de resistência dos molares
(GHOSH; NANDA, 1996; FUZIY, 2001; KINZINGER; FRITZ; DIEDRICH, 2003;
KINZINGER; WEHRBEIN; DIEDRICH, 2005).
A ativação das molas distalizadoras do aparelho Pendulum também
produz alterações verticais de intrusão dos molares, devido à trajetória dessas
molas no sentido vertical, e movimento de extrusão nos pré-molares,
representando a unidade de ancoragem (GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF;
DARENDELILER, 1997; BYLOFF et al., 1997; JOSEPH; BUTCHART, 2000;
BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001; FUZIY,
2001; TANER et al., 2003).Assim, devido à trajetória de uma conformação geométrica pendular
tanto no sentido transversal, quanto no sentido sagital das molas
distalizadoras, o aparelho Pendulum determinou um sistema de força que
proporciona alterações verticais, transversais e sagitais.
6.3. Força produzida
As forças distalizadoras exercidas pelos magnetos foram descritas por
Gianelly et al. (1988), que citaram força distalizadora de 200 a 225 g quando se
encontraram em contato e declinaram para 75 g após 1,0 mm de espaço aberto
entre os magnetos. Itoh et al. (1991) afirmaram força inicial de 230 g, que
diminuiu de 50% a 70% a cada 0,5 a 1,0 mm de espaço entre os magnetos.
Bondemark e Kurol (1992) relataram forças iniciais de 220 g, e Bondemark,
Kurol e Bernhold (1994) descreveram forças de 225 g quando os magnetosestiveram em contato.
A compressão das molas de níquel-titânio libera força constante e
contínua de 100 g, segundo Miura et al. (1988), Gianelly, Bednar e Dietz (1991)
e Gianelly (1998). Bondemark, Kurol e Bernhold (1994) afirmaram que essas
molas exerceram forças de 225 g, e Pieringer, Droschl e Permann (1997)
relataram uma força distalizadora pelas molas que variou de 150 a 200 g.
Keles (2001) escreveu que o aparelho Keles Slider promoveu
distalização dos molares superiores por meio de molas de níquel-titânio, que
apresentou força distalizadora de 200g.
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876 - Discussão
Os arcos de níquel-titânio superelásticos foram utilizados por Locatelli et
al. (1992) e Gianelly (1998) que obtiveram força de 100 g, ao passo que,
Giancotti e Cozza (1998) encontraram força de 80 g, porém houve a
necessidade de uso de elásticos intermaxilares (GIANCOTTI; COZZA, 1998).
O aparelho Jones Jig, descrito por Jones e White (1992), proporcionou
forças de 70 g a 75 g, segundo Jones e White (1992), Runge, Martin e Bukai
(1998), Haydar e Üner (2000) e Oliveira e Eto (2004). Gulati, Kharbanda e
Parkash (1998) relataram força para distalizar molares superiores de 150 g, e
Mavrapoulos et al. (2005) citaram que o aparelho exerceu força de 80 g.
De acordo com Carano, Testa e Rotunno (1999), Ngantung, Nanda e
Bowman (2001) e Bolla et al. (2002), o aparelho Distal Jet deveria utilizar molasde 180 g na presença somente dos primeiros molares superiores irrompidos, e
molas de 240 g quando os segundos molares encontram-se irrompidos.
O distalizador bimétrico de Wilson (WILSON, 1978) necessitou de que
os pacientes utilizem elásticos de Classe II, iniciando-se com 172,14 g por 3
semanas, 114,76 g por duas semanas e 57,38 g por uma semana (MUSE et
al., 1993; RANA; BECHER, 2000).
A distalização dos molares superiores pode ser obtida pela barratranspalatina de Goshgarian (HAAS; CISNEROS, 2000) que exerce força de
260 g, resultante da deflexão que deve ser inferior a 35º, porém o molar do
lado oposto sofre um efeito rotacional distolingual.
Um aparelho distalizador foi introduzido por Ritchey (2003), denominado
de Ertty System, que liberou força distalizadora de 200 g, porém houve a
necessidade de uso de elásticos intermaxilares, necessitando assim, de
colaboração do paciente.Hilgers (1992) apresentou o aparelho Pendulum para realizar o
movimento distal dos molares superiores por meio de molas de titânio-
molibdênio, que ativando essas molas em 90º, liberou força distalizadora de
aproximadamente 250 g. Ativando essas molas em 45º, alguns autores
encontraram forças variando de 200 g a 250 g (BYLOFF; DARENDELILER,
1997). Com uma ativação de 60º a 70º, houve liberação de forças de 230 g
(GHOSH; NANDA, 1996) e de 250 g (WONG; RABIE; HÄGG, 1999). Ativando
essa mola paralela à sutura palatina mediana, citaram forças distalizadoras
variando de 230 g a 250 g (TANER et al., 2003). Para uma ativação de 60º a
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886 - Discussão
90º, as molas foram capazes de movimentar os molares com uma força de 200
g a 250 g (BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000). O aparelho Pendulum produziu
forças de aproximadamente 253 g, com uma ativação de 90º (FUZIY, 2001).
Os aparelhos com magnetos de repulsão (GIANELLY et al., 1988; ITOH
et al., 1991; BONDEMARK; KUROL, 1992; BONDEMARK; KUROL;
BERNHOLD, 1994), molas de níquel-titânio (BONDEMARK; KUROL;
BERNHOLD, 1994; PIERINGER; DROSCHL; PERMANN, 1997; GIANELLY,
1998), arcos superelásticos de níquel-titânio (LOCATELLI et al., 1992;
GIANELLY, 1998; GIANCOTTI; COZZA, 1998), Slider Keles (KELES, 2001),
Jones Jig (RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998; GULATI; KHARBANDA;
PARKASH, 1998; OLIVEIRA; ETO, 2004; MAVRAPOULOS et al., 2005), DistalJet (CARANO; TESTA; ROTUNNO, 1999; QUICK; HARRIS, 2000;
NGANTUNG; NANDA; BOWMAN, 2001; BOLLA et al., 2002), barra
transpalatina de Goshgarian (HAAS; CISNEROS, 2000), Ertty System
(RITCHEY, 2003) e o aparelho First Class (FORTINI; LUPOLI; PARR, 1999;
FORTINI et al., 2004) necessitaram de reativações durante a distalização dos
molares superiores, ao passo que, no aparelho Pendulum, que foi utilizado
neste estudo, incorporou-se apenas uma pré-ativação das molas distalizadoras(HILGERS, 1992; GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997;
BYLOFF et al., 1997; BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; KINZINGER et al.,
2000; JOSEPH; BUTCHART, 2000; CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001;
TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001; KINZINGER; FRITZ; DIEDRICH, 2002;
TANER et al., 2003; OGEDA, 2003; KINZINGER; WEHRBEIN; DIEDRICH,
2005).
No presente estudo, a distalização dos molares superiores foi realizadapor meio do aparelho Pendulum com molas removíveis (ALMEIDA et al., 1999)
associado à ancoragem esquelética. As molas removíveis foram
confeccionadas como descrito por Fuziy (2001), com uma ativação de 90º,
conforme Hilgers (1992), Ghosh e Nanda (1996), Wong, Rabie e Hägg (1999),
Bussick e McNamara Jr. (2000), Fuziy (2001) e Ogeda (2003), exercendo força
distalizadora de aproximadamente 250 g (HILGERS, 1992; WONG; RABIE;
HÄGG, 1999; BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; FUZIY, 2001), que está de
acordo com Bench, Gugino e Hilgers (1978) e Proffit (2002), que afirmaram que
a força ideal de distalização para cada molar superior é de 120 g. Sendo assim,
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896 - Discussão
a presença dos segundos molares superiores provavelmente exige de maior
rigor na quantidade da força de distalização, devido ao aumento da área
radicular para distribuição da mesma força (BENCH; GUGINO; HILGERS,
1978; GIANELLY, 1998; BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000).
Conforme os trabalhos realizados para a distalização de molares
superiores associada ao implante palatino, as forças distalizadoras foram de
250 g de cada lado, no sistema de ancoragem por meio de uma placa e 4
parafusos de 5,0 mm de comprimento (BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000;
KÄRCHER; BYLOFF; CLAR, 2002). Bernhart et al. (2001) posicionaram
implantes de titânio de diâmetro de 3,75 mm e comprimento de 3,0 a 4,0 mm
para ancoragem ortodôntica, esperaram 4 meses para osseointegração everificaram que os implantes na região paramediana do palato são eficientes
meios de ancoragem para o tratamento ortodôntico, mesmo naqueles
indivíduos que estão na fase de crescimento e recomendaram que se deveria
evitar aplicar força acima de 600 g, diretamente nos implantes. Tosun, Keles e
Erverdi (2002) e Keles, Erverdi e Sezen (2003) implantaram,
transmucosamente, parafusos de titânio de 4,5 mm de diâmetro e 8 mm de
comprimento na região paramediana do palato, e após três meses decicatrização, aplicou-se força de aproximadamente 200 g para realizar a
distalização dos molares superiores. Karaman, Basciftci e Polat (2002)
utilizaram implante para ancoragem esquelética de 3 milímetros de diâmetro e
14 milímetros de comprimento na sutura palatina, dois a três milímetros
posteriormente ao canal incisivo e aplicou-se força imediata por meio do
aparelho Distal Jet modificado e não ocorreu perda de ancoragem.
Posicionando miniparafusos, Kyung, Hong e Park (2003) aplicaram forçaimediata de aproximadamente 400 g. Gelgör et al. (2004) implantaram
parafusos de titânio puro com diâmetro de 1,8 mm e comprimento de 14 mm,
posicionados 5,0 mm posteriormente ao forame incisivo, e 3,0 mm para o lado
direito ou esquerdo da sutura palatina mediana, e aplicou-se uma força
contínua imediata de aproximadamente 250 g de cada lado.
Nesta pesquisa, após a implantação dos parafusos no palato, aplicou-se
força distalizadora de aproximadamente 250 g de cada lado, de acordo com
Byloff, Kärcher e Clar (2000), Kärcher, Byloff e Clar (2002) e Gelgör et al.
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906 - Discussão
(2004), e a força aplicada diretamente nos implantes não deveria ultrapassar
600 g, segundo Bernhart et al. (2001).
6.4. Método de implantação dos parafusos
Na expectativa de se eliminar o efeito adverso produzido pela perda de
ancoragem dos aparelhos ortodônticos intrabucais utilizados para distalizar
molares superiores, estudos com implantes palatinos têm sido realizados por
vários pesquisadores (BERNHART et al., 2000; BYLOFF; KÄRCHER; CLAR,
2000; BERNHART et al., 2001; KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT, 2002;
KÄRCHER; BYLOFF; CLAR, 2002; SCHLEGEL; KINNER; SCHLEGEL, 2002;TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003; KYUNG;
HONG; PARK, 2003; GELGÖR et al., 2004).
O comprimento dos parafusos implantados variou de 3,0 a 4,0 mm
(BERNHART et al., 2001), 6,0 mm (WEHRBEIN et al., 1996) e 8,0 mm
(TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003).
Utilizando o sistema com 1 placa e 4 parafusos, estes possuíam comprimento
de 5,0 mm (BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000; KÄRCHER; BYLOFF; CLAR,2002). No presente trabalho, foram utilizados parafusos de 14 mm de
comprimento, de acordo com Karaman, Basciftci e Polat (2002) e Gelgör et al.
(2004), sendo que, aproximadamente 2,0 mm ficaram expostos na cavidade
bucal.
Nos estudos realizados com parafusos implantados no palato, os
diâmetros utilizados foram de: 3,0 mm (KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT,
2002); 3,3 mm (WEHRBEIN et al., 1996); 3,75 mm (BERNHART et al., 2001); e4,5 mm (TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003).
Nesta pesquisa, utilizaram-se dois parafusos de diâmetro de 2,7 mm, que
foram posicionados bilateralmente à sutura palatina mediana, ao passo que,
outros estudos empregaram apenas um parafuso no palato, justificando assim,
a utilização de parafusos com diâmetro menor. A implantação de dois
parafusos permitiu uma melhor estabilidade rotacional do aparelho Pendulum e
uma dissipação da força recíproca à força distalizadora de molares superiores.
Nesta pesquisa, a colocação dos implantes foi localizada 6 a 9 mm
posteriormente ao forame incisivo e 3 a 6 mm paramediana à sutura palatina
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916 - Discussão
mediana, de acordo com Bernhart et al. (2000). Gelgör et al. (2004) relataram
um posicionamento 5,0 mm posteriormente ao forame incisivo. Alguns autores
concordaram com o posicionamento dos parafusos na região paramediana
(BERNHART et al., 2001; TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002; KELES;
ERVERDI; SEZEN, 2003; GELGÖR et al., 2004), mas outros autores
implantaram na sutura palatina mediana (WEHRBEIN et al., 1996; KARAMAN;
BASCIFTCI; POLAT, 2002; KYUNG; HONG; PARK, 2003). Implantes
localizados na sutura palatina mediana têm sucesso quando há osso de
suporte disponível nessa região (SCHLEGEL; KINNER; SCHLEGEL, 2002), e é
uma área caracterizada por apresentar pouca quantidade de osso vertical
(BERNHART et al., 2000). A ossificação completa da sutura palatina mediana érara antes dos 23 anos de idade (SCHLEGEL; KINNER; SCHLEGEL, 2002). A
ancoragem palatina esquelética citada por Byloff, Kärcher e Clar (2000) e
Kärcher, Byloff e Clar (2002), utiliza uma placa centralizada na sutura palatina
mediana, porém os 4 parafusos encontram-se bilateralmente a essa sutura.
No presente estudo, os parafusos foram colocados no palato, de modo
que, o eixo dos implantes ficasse inclinado 45o a 60o com o plano oclusal, em
direção à espinha nasal anterior, de acordo com Tosun, Keles e Erverdi (2002)e Keles, Erverdi e Sezen (2003).
Alguns sistemas de ancoragem esquelética obtidos por meio de
implantes palatinos necessitaram da abertura de retalho cirúrgico (WEHRBEIN
et al., 1996; BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000; BERNHART et al., 2001;
KÄRCHER; BYLOFF; CLAR, 2002). O método de implantação realizado neste
trabalho foi transmucoso, desse modo, não necessitou de retalho cirúrgico, de
acordo com vários pesquisadores (TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002;KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT, 2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003;
GELGÖR et al., 2004).
Há implantes palatinos que necessitaram de tempo para se
osseointegrarem que variou de 3 meses (WEHRBEIN et al., 1996; TOSUN;
KELES; ERVERDI, 2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003) e 4 meses
(BERNHART et al., 2001). Porém, Melsen e Costa (2000) descreveram que a
carga imediata de materiais metálicos inseridos nos ossos maxilares é comum
em cirurgia ortognática, como o sistema de placa e parafusos, e que estes
parafusos podem ser utilizados como unidade de ancoragem ortodôntica com
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926 - Discussão
força imediata. No sistema de ancoragem palatino composto por placa e
parafusos (BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000; KÄRCHER; BYLOFF; CLAR,
2002), realizou-se força imediatamente à fase de cicatrização, devido à
abertura de retalho cirúrgico, que foi de aproximadamente duas semanas.
Outros sistemas de ancoragem idealizados por parafusos receberam força
ortodôntica imediata (KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT, 2002; GELGÖR et al.,
2004), a qual foi utilizada neste estudo.
A implantação de dois parafusos palatinos, bilateralmente à sutura
palatina mediana, apresentando 14 mm de comprimento e 2,7 mm de diâmetro,
aplicando força imediata distalizadora nos molares superiores de
aproximadamente 250 g de cada lado, foi realizado no presente trabalho, queapresenta as características mostradas na literatura.
6.5. Método de avaliação
A utilização de telerradiografias laterais convencionais apresentam
limites para avaliar a posição dentária de cada lado isoladamente, devido à
sobreposição de imagem de ambos lados (BARBER; PRUZANSKY;KINDELSPERGER, 1961; FUZIY, 1997; BRONZI et al., 2005) Para resolver
essa dificuldade, foi introduzida a telerradiografia lateral em norma de 45º, que
também é conhecida como telerradiografia oblíqua, por Cartwright e Harvold
(1954), que relataram que essa radiografia permite a visualização das
estruturas dentárias e da articulação têmporo-mandibular de cada lado
separadamente.
A precisão dessas telerradiografias também foi mencionada por Suzukiet al. (1976, apud PAULA; ALMEIDA; LEE, 1995, p.309) e Paula, Almeida e
Lee (1995) quando a utilizaram para determinar os diâmetros mésio-distais dos
caninos e pré-molares inferiores não irrompidos, pela possibilidade de uma
visualização nítida desses dentes, tanto do lado direito como do esquerdo.
O presente estudo avaliou as alterações dentárias em telerradiografias
laterais em norma de 45º. Essas telerradiografias foram realizadas antes e
após a distalização dos molares superiores e apresentaram fator de
magnificação de 3,7%. Esse valor está de acordo com Barber, Pruzanski e
Kindelsperger (1961) que relataram ampliação de 0,5% a 7,93% para a maxila.
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936 - Discussão
Porém, Fuziy (2001) citou em seu trabalho fator de magnificação variando de
0,45% a 1,4%.
Justifica-se a utilização da telerradiografia oblíqua nesta pesquisa, a
possibilidade de uma visualização nítida dos dentes póstero-superiores, dos
lados direito e esquerdo (CARTWRIGHT; HARVOLD, 1954; SUZUKI et al.,
1976, apud PAULA; ALMEIDA; LEE, 1995, p.309; PAULA; ALMEIDA; LEE,
1995; BRONZI, 2004), permitindo assim, analisar as alterações dentárias de
ambos lados, separadamente, decorrentes do tratamento ortodôntico, de
acordo com Sakima (1997), Fuziy (1997), Castro (1997) e Fuziy (2001).
6.6. Alterações dentárias sagitais
Análises em telerradiografias laterais convencionais foram realizadas
pela maioria dos estudos para avaliar os efeitos dentários sagitais e verticais
decorrentes dos aparelhos com magnetos de repulsão (ITOH et al., 1991;
BONDEMARK; KUROL, 1992; BONDEMARK; KUROL; BERNHOLD, 1994), as
molas de níquel-titânio (PIERINGER; DROSCHL; PERMANN, 1997;
GIANELLY, 1998), o aparelho Jones Jig (RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998;GULATI; KHARBANDA; PARKASH, 1998; HAYDAR; ÜNER, 2000; SILVEIRA;
OLIVEIRA Jr., 2001; OLIVEIRA; ETO, 2004; MAVRAPOULOS et al., 2005), o
distalizador bimétrico de Wilson (MUSE et al., 1993; RANA; BECHER, 2000); a
barra transpalatina de Goshgarian (HAAS; CISNEROS, 2000), o aparelho Ertty
System (RITCHEY, 2003), o aparelho First Class (FORTINI et al., 2004), o
aparelho Distal Jet (CARANO; TESTA; ROTUNNO, 1999; QUICK; HARRIS,
2000; NGANTUNG; NANDA; BOWMAN, 2001; BOLLA et al., 2002), o aparelhoPendulum (GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997;
BYLOFF et al., 1997; WONG; RABIE; HÄGG, 1999; BUSSICK; McNAMARA
Jr., 2000; JOSEPH; BUTCHART, 2000; CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001;
TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001; KINZINGER; FRITZ; DIEDRICH, 2003;
TANER et al., 2003; OGEDA, 2003; KINZINGER; WEHRBEIN; DIEDRICH,
2005). Entretanto, quando se almeja analisar os efeitos de uma mecânica
isoladamente para os dentes dos lados direito e esquerdo com maior precisão,
torna-se indispensável a telerradiografia lateral em norma de 45º, sendo que,
na literatura ortodôntica, esta preocupação pode ser observada no estudo de
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946 - Discussão
Fuziy (2001), que avaliou as alterações dentárias, dos lados direito e esquerdo,
decorrentes da utilização do aparelho Pendulum.
A ação dos aparelhos intrabucais fixos distalizadores de molares
superiores ocorre nas coroas dentárias, a uma determinada distância do centro
de resistência dos primeiros molares, e assim, promovem inclinação distal das
coroas dentárias ao serem movimentadas para distal.
Os efeitos dentários sagitais utilizando o aparelho Pendulum foram
descritos por vários autores. Ghosh e Nanda (1996) mostraram que os
primeiros molares superiores distalizaram 3,37 mm e inclinaram para distal
8,36º, os segundos molares inclinaram para distal 11,99º, os primeiros pré-
molares inclinaram para mesial 1,29º e os incisivos centrais superioresinclinaram para vestibular 2,40º num período de 6,21 meses. Byloff e
Darendeliler (1997) relataram que houve movimento distal dos primeiros
molares de 3,39 mm e inclinação distal de 14,50º, os segundos pré-molares
mesializaram 1,63 mm e os incisivos centrais superiores inclinaram para
vestibular 1,71º, em 3,8 meses de tratamento. Bussick e McNamara Jr. (2000)
observaram que os primeiros molares movimentaram para distal 5,7 mm e
inclinaram para distal 10,6º, os primeiros pré-molares e incisivos centraissuperiores inclinaram para mesial e vestibular 1,5º e 3,6º, respectivamente num
período médio de 7,1 meses de tratamento. Joseph e Butchart (2000)
mostraram que os primeiros molares movimentaram e inclinaram para distal,
respectivamente, 5,1 mm e 15,7º e os incisivos superiores inclinaram para
vestibular 4,9º, com o tempo de tratamento variando de 1,5 a 5 meses. Toroglu
et al. (2001) analisaram em indivíduos com ângulo FMA menor ou igual a 24º
que os primeiros molares distalizaram 4,0 mm e inclinaram para distal 13,4º, ossegundos pré-molares inclinaram para mesial 5,9º e os incisivos superiores
inclinaram para vestibular 8,7º, com tempo de tratamento de 5,03 meses e, em
indivíduos com ângulo FMA maior ou igual a 29º, os primeiros molares
superiores movimentaram e inclinaram para distal, respectivamente, 5,9 mm e
14,9º, os segundos pré-molares inclinaram para mesial 3,9º e os incisivos
centrais superiores inclinaram para vestibular 3,6º num período de 5,7 meses.
Chaqués-Asensi e Kalra (2001) concluíram que os primeiros molares
distalizaram 5,3 mm e inclinaram para distal 13,1º, houve uma inclinação
mesial dos primeiros pré-molares de 4,8º e uma inclinação vestibular dos
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956 - Discussão
incisivos centrais superiores de 5,1º em 6,5 meses de tratamento. Taner et al.
(2003) evidenciaram uma distalização dos primeiros molares de 3,81 mm e
inclinação distal de 11,77º, os segundos molares inclinaram para distal de
11,04º, os primeiros pré-molares inclinaram para mesial 4,07º e os incisivos
centrais superiores inclinaram para vestibular 6,08º em 7,31 meses de
tratamento.
Para minimizar a inclinação distal dos molares, Byloff et al. (1997)
incorporaram dobras de antiinclinação de 10º a 15º nos segmentos intratubos
das molas do aparelho Pendulum, e perceberam que as coroas dos primeiros
molares inclinaram para distal 6,07º e os incisivos centrais superiores
inclinaram para vestibular 3,20º, houve um aumento no tempo de tratamento eocorreu uma maior perda de ancoragem. Fuziy (2001) incorporou no segmento
intratubo uma dobra de antiinclinação de 15º e verificou que os primeiros
molares distalizaram e inclinaram para distal, respectivamente, 4,6 mm e 18,5º,
os primeiros pré-molares inclinaram para mesial 2,51º e os incisivos centrais
inclinaram para vestibular 3,40º. Ogeda (2003) realizou um estudo utilizando o
aparelho Pend-x, por um período médio de tratamento de 5,5 meses,
incorporando dobra de antiinclinação de 10º e, os resultados foram que osmolares distalizaram 3,48 mm, inclinaram para distal 9,49º e os incisivos
centrais superiores inclinaram para vestibular 3,01º.
Kinzinger, Fritz e Diedrich (2003) analisaram os efeitos de uma
modificação do aparelho Pendulum, denominado de Pendulum-K, e concluíram
que os primeiros molares distalizaram e inclinaram para distal,
respectivamente, 2,86 mm e 4,25º e os incisivos centrais superiores inclinaram
para vestibular 7,65º e 3,8º, respectivamente, na dentadura mista epermanente com o tempo de tratamento de 4,9 meses. Kinzinger, Wehrbein e
Diedrich (2005) incorporaram uma dobra de antiinclinação nas molas do
aparelho Pendulum-K para controlar a inclinação distal da coroa dos molares
superiores e os resultados mostraram que os primeiros molares distalizaram
3,46 mm e inclinaram 4,75º para distal, os segundos molares inclinaram 6,74º
para distal e os incisivos superiores inclinaram para vestibular 3,13º. Este
aparelho necessita de ativações no parafuso para auxiliar o movimento sagital
para distal dos molares superiores.
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966 - Discussão
No presente trabalho, os primeiros molares mostraram inclinação
significante verificada pela alteração da variável 6.PP, respectivamente, dos
lados direito e esquerdo, de 22,2º e 25,6º, respectivamente. Os segundos
molares tiveram uma inclinação distal de 25,1º e 25,5º, respectivamente, para
os lados direito e esquerdo, verificada pela alteração da variável 7.PP. Os
primeiros pré-molares superiores direitos e esquerdos apresentaram inclinação
distal de 7,7º e 6,8º, e os segundos pré-molares superiores direitos e
esquerdos inclinaram para distal 12,2º e 12,1º, respectivamente, ao passo que
os incisivos superiores direitos e esquerdos inclinaram para lingual,
respectivamente, 2,2º e 1,7º.
Fuziy (2001) utilizou telerradiografias laterais em norma de 45º paraanalisar as alterações dentárias decorrentes do aparelho Pendulum, num
tempo médio de tratamento de 5,87 meses e os resultados foram, para o lado
direito: os primeiros e segundos molares inclinaram para distal,
respectivamente, 11,36º e 14,03º; os primeiros e segundos pré-molares
inclinaram para mesial 4,06º e 2,42º, respectivamente; e, os incisivos centrais
superiores inclinaram para vestibular 3,60º. E, para o lado esquerdo: os
primeiros e segundos molares inclinaram para distal, respectivamente, 13,97º e18,43º; os primeiros pré-molares inclinaram para mesial 0,33º; a inclinação dos
segundos pré-molares foi não significante; os incisivos centrais superiores
inclinaram para vestibular 4,52º.
Nota-se que os resultados dos estudos com o aparelho Pendulum,
evidenciaram uma movimentação e inclinação para mesial dos primeiros e
segundos pré-molares, e também, uma movimentação e inclinação para
vestibular dos incisivos centrais superiores, caracterizando uma perda deancoragem. Por outro lado, nesta pesquisa ocorreu uma inclinação para distal
dos primeiros e segundos pré-molares, e uma inclinação para lingual dos
incisivos centrais superiores.
Alguns estudos com aparelhos distalizadores intrabucais fixos
mostraram que estabilizando os molares após a distalização e liberando os pré-
molares da unidade de ancoragem, ocorreu uma movimentação e inclinação
distal dos pré-molares superiores (GIANELLY et al., 1988; GIANELLY;
BEDNAR; DIETZ, 1991; JONES; WHITE, 1992; HILGERS, 1992; GHOSH;
NANDA; 1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997; GIANELLY, 1998;
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976 - Discussão
GIANCOTTI; COZZA, 1998; WONG; RABIE; HÄGG, 1999; NGANTUNG;
NANDA; BOWMAN, 2001; TOROGLU et al., 2001; KELES; 2001;
MAVRAPOULOS et al., 2005) pela reorganização das fibras transeptais
(HILGERS, 1992; GIANCOTTI; COZZA, 1998; WONG; RABIE; HÄGG, 1999;
NGANTUNG; NANDA; BOWMAN, 2001; TOROGLU et al., 2001; KELES, 2001;
MAVRAPOULOS et al., 2005).
Diante do exposto acima, explica-se que as inclinações para distal dos
pré-molares e para lingual dos incisivos centrais superiores, deste trabalho,
ocorreram pela reorganização das fibras transeptais proveniente da
distalização dos molares superiores, demonstrando assim, que o sistema de
ancoragem esquelético utilizado neste estudo foi eficiente para se realizardistalização dos dentes póstero-superiores, de acordo com Byloff, Kärcher e
Clar (2000), que verificaram um movimento distal espontâneo dos pré-molares
devido à reorganização das fibras transeptais, durante a distalização dos
molares superiores com aparelho Pendulum sem apoios oclusais associado à
ancoragem esquelética.
Uma outra observação é a inclinação distal maior das coroas dos
primeiros molares verificada no presente trabalho, que pode ser justificada pelofato de não ocorrer dissipação da força de reação proveniente da força
distalizadora das molas do aparelho Pendulum, pois o sistema de ancoragem é
esquelético. Nos aparelhos distalizadores intrabucais fixos, que recorrem ao
botão palatino de Nance como meio de ancoragem dentomucossuportado, a
força de reação desses aparelhos promove inclinação mesial dos pré-molares
e inclinação vestibular dos incisivos superiores.
Outra justificativa é a trajetória pendular das molas do aparelhoPendulum, pois toda força de ação dessas molas associada ao momento de
inclinação distal foi realizada nas coroas dos primeiros molares. Para controlar
essa inclinação, incorporou-se, previamente a instalação do aparelho, dobra de
antiinclinação de aproximadamente 15º no segmento intratubo das molas.
Provavelmente, se essa dobra fosse ajustada durante as consultas de controle,
poderia haver uma inclinação distal menor dos primeiros molares.
Na amostra deste estudo, os primeiros molares tiveram um movimento
distal médio de 6 mm, segundo a medida 6-PTV (SEMAAN, 2005) e nos
demais trabalhos, que avaliaram a inclinação dos segundos molares
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986 - Discussão
superiores, houve uma distalização dos primeiros molares de 3,37 mm
(GHOSH; NANDA, 1996), 4,60 mm (FUZIY, 2001), 3,81 mm (TANER et al.,
2003) e 3,46 mm (KINZINGER; WEHRBEIN; DIEDRICH, 2005). Devido à maior
quantidade de movimento distal e à própria curvatura da anatomia da
tuberosidade da maxila, explica-se a maior inclinação dos segundos molares
nesta pesquisa.
Itoh et al. (1991) analisaram a distalização dos molares superiores
alcançada com os magnetos num período de tratamento que variou de 39 a 75
dias e mostraram que: os primeiros molares distalizaram e inclinaram uma
média de 2,1 mm e 7,4º, respectivamente; os incisivos centrais superiores
movimentaram e inclinaram para vestibular, em média, 1,2 mm e 3,8º,respectivamente. Bondemark e Kurol (1992) utilizaram os magnetos de
repulsão durante aproximadamente 4 meses e verificaram que: os primeiros
molares superiores distalizaram 4,2 mm e, os primeiros e segundos molares
inclinaram para distal 8,0o e 5,6º, respectivamente; os incisivos centrais
superiores movimentaram para vestibular 1,8 mm.
Observa-se que nos aparelhos com magnetos ocorreu perda de
ancoragem constatada pela inclinação e movimentação para vestibular dosincisivos centrais superiores, ao passo que, no sistema utilizado nesta
pesquisa, os primeiros e segundos pré-molares inclinaram para distal e os
incisivos centrais superiores inclinaram para lingual, demonstrando um controle
de ancoragem pelos implantes palatinos. À medida que os pólos magnéticos se
distanciam, ocorre uma diminuição da força distalizadora dos molares para até
60 g (BONDEMARK; KUROL, 1992) e, portanto, encontra-se abaixo da força
ideal para a distalização dos molares (BENCH; GUGINO; HILGERS, 1978;PROFFIT, 2002), necessitando assim de reativações, sendo que, neste estudo
não houve necessidade de reativações das molas distalizadoras.
Analisando os efeitos das molas superelásticas de níquel-titânio,
Pieringer, Droschl e Permann (1997) relataram que houve distalização dos
molares superiores, porém os incisivos centrais superiores inclinaram-se em
média de 6º, para vestibular, e as molas precisaram de reativações. A
superioridade do sistema de distalização utilizado neste estudo, em relação às
molas superelásticas de níquel-titânio, é evidente pelo controle de ancoragem e
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996 - Discussão
a quantidade de distalização dos molares por uma única ativação do aparelho
Pendulum.
Os efeitos do aparelho Jones Jig, proposto por Jones e White (1992)
foram estudados por Runge, Martin e Bukai (1998), que num tempo médio de
tratamento de 27 semanas, mostraram que: os primeiros molares superiores
distalizaram 2,23 mm e inclinaram para distal 4º; os segundos pré-molares
mesializaram 2,23 mm e inclinaram para mesial 9,47º, e; os incisivos centrais
superiores inclinaram 2º para vestibular. Gulati, Kharbanda e Parkash (1998),
relataram que num período de 12 semanas, os primeiros molares distalizaram
2,75 mm e inclinaram para distal 3,50º, os segundos molares inclinaram para
distal 3,30º; os primeiros pré-molares mesializaram 1,10 mm e inclinaram paramesial 2,60º; os incisivos centrais superiores protruíram 1,05 mm. Haydar e
Üner (2000) verificaram em 2,5 meses de tratamento que os primeiros molares
superiores inclinaram para distal 7,85º e os segundos pré-molares superiores
inclinaram para mesial 3,45º. Mavrapoulos et al. (2005) descreveram que num
tempo médio de distalização dos molares de 17,5 semanas, houve uma
distalização dos primeiros molares de 2,8 mm e inclinação distal de 6,8º, os
segundos pré-molares inclinaram para mesial 7,5º e os incisivos centraisinclinaram para vestibular 5,16º.
Comparando-se os dados acima com os resultados do presente
trabalho, verifica-se a nítida perda de ancoragem constatada pela
movimentação e inclinação mesial dos pré-molares, a protrusão e inclinação
vestibular dos incisivos centrais superiores e, a necessidade de reativações de
4 em 4 semanas (RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998, GULATI; KHARBANDA;
PARKASH, 1998, HAYDAR; ÜNER, 2000, MAVRAPOULOS et al., 2005) doaparelho Jones Jig, sendo que, no sistema de distalização de molares
superiores empregado nesta pesquisa, os parafusos implantados no palato
promoveram um controle de ancoragem e os molares distalizaram com uma
única ativação das molas distalizadoras.
Vários pesquisadores avaliaram efeitos dentários sagitais decorrentes do
aparelho Distal Jet. Carano, Testa e Rotunno (1999) relataram que os primeiros
molares inclinaram 6º para distal, para cada milímetro de movimento distal.
Ngantung, Nanda e Bowman (2001) mostraram que: os primeiros molares
superiores distalizaram 2,1 mm e inclinaram para distal 3,3º; os segundos
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1006 - Discussão
molares distalizaram 2,6 mm e inclinaram 11,8º; os segundos pré-molares
mesializaram 2,6 mm; e, os incisivos centrais superiores inclinaram para
vestibular 12,2º e protruíram 1,7 mm, em 6,7 meses de tratamento. Bolla et al.
(2002) concluíram que: os primeiros molares distalizaram 3,2 mm e inclinaram
para distal 3,1º; os segundos molares distalizaram 2,7 mm e inclinaram para
distal 4,9º; os primeiros pré-molares mesializaram 1,3 mm; e, os incisivos
centrais superiores protruíram 0,3 mm e inclinaram 0,9º para vestibular num
tempo médio de tratamento de 5 meses.
Comparando-se os resultados do sistema utilizado nesta pesquisa com
os dados das pesquisas sobre a distalização dos molares superiores com o
aparelho Distal Jet, nota-se uma superioridade na taxa média de distalizaçãodos molares superiores, que na amostra do presente estudo, ocorreu uma
distalização média de 6,0 mm (SEMAAN, 2005) em 7 meses de tratamento.
Outra vantagem do sistema de distalização empregado neste trabalho é o
controle da ancoragem, ao passo que, no aparelho Distal Jet os pré-molares
superiores mesializaram e os incisivos centrais superiores movimentaram e
inclinaram-se para vestibular, caracterizando assim, a perda de ancoragem.
Outra diferença do aparelho Distal Jet e o Pendulum empregado neste estudoé que as molas do Distal Jet necessitam de reativações mensais.
Um outro aparelho distalizador é a barra transpalatina de Goshgarian
que num estudo de Haas e Cisneros (2000) relataram que este aparelho
promoveu uma inclinação distal de 4º dos molares ativados, e um efeito
rotacional, nos molares não ativados, num tempo de tratamento de 5 meses. A
desvantagem deste aparelho foi a necessidade de distalização do molar de um
lado, e depois do outro lado, ao passo que, a distalização dos molares foisimultânea no presente trabalho.
Fortini et al. (2004) empregaram o aparelho First Class e mostraram que
os primeiros molares distalizaram 4,0 mm e inclinaram 4,6º para distal, os
segundos pré-molares inclinaram para mesial 2,2º e os incisivos superiores
inclinaram para vestibular 2,6º, com tempo de tratamento de 2,4 meses. Isso se
contrasta com a presente pesquisa, que além de demonstrar um controle de
ancoragem, não precisa da colaboração do paciente para ativar o aparelho,
que é necessário no aparelho First Class (FORTINI; LUPOLI; PARR, 1999,
FORTINI et al., 2004).
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1016 - Discussão
Utilizando o distalizador bimétrico de Wilson, Muse et al. (1993)
mostraram que os primeiros molares superiores distalizaram 2,16 mm e
inclinaram para distal 7,8º, os molares inferiores mesializaram 1,38 mm e os
incisivos superiores protruíram 0,3 mm, num tempo médio de 14,9 semanas.
Rana e Becher (2000) evidenciaram que os primeiros molares distalizaram 0,8
mm e inclinaram para distal 2,3º, os incisivos centrais superiores e inferiores
inclinaram para vestibular, respectivamente, 3,5º e 4º.
Ritchey (2003) avaliou o aparelho Ertty System e relatou que houve uma
distalização dos molares 1,30 mm e as coroas inclinaram 0,55º para mesial, os
incisivos superiores inclinaram para lingual 2º e os incisivos inferiores
inclinaram 2,68º para vestibular, com tempo médio de tratamento de 4,16meses.
Verifica-se que o distalizador bimetrico de Wilson e o aparelho Ertty
System necessitam de uso de elásticos intermaxilares e, conseqüentemente,
da colaboração do paciente, e a relação dentária de Classe II é corrigida tanto
pela distalização dos molares superiores quanto pelo movimento mesial dos
dentes inferiores. Outra vantagem do sistema utilizado neste trabalho é a
superioridade na taxa média de distalização dos molares.Keles (2001) avaliou as alterações dentárias provenientes do aparelho
Keles Slider e concluiu que os primeiros pré-molares mesializaram 1,3 mm e os
incisivos protruíram e inclinaram para vestibular 1,8 mm e 3,2º,
respectivamente. Nota-se que ocorreu perda de ancoragem, e também, há a
necessidade de ativação das molas distalizadoras do aparelho Keles Slider,
sendo efeitos que não foram observados neste estudo.
Vários estudos da distalização de molares superiores associada aoimplante palatino como sistema de ancoragem evidenciaram que não ocorreu
perda de ancoragem (BERNHART et al., 2001; TOSUN; KELES; ERVERDI,
2002; KÄRCHER; BYLOFF; CLAR, 2002; KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT,
2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003). Contudo, não relataram as alterações
dentárias provenientes desses sistemas distalizadores.
Gelgör et al. (2004) relataram que os molares superiores distalizaram 3,9
mm e inclinaram para distal 8,7º, porém os primeiros pré-molares inclinaram
para mesial 2,8º e os incisivos superiores inclinaram para vestibular 1º, num
tempo médio de tratamento de 4,6 meses. O sistema distalizador consistia de:
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1026 - Discussão
uma barra transpalatina soldada às bandas dos primeiros pré-molares, que
passava pelo parafuso implantado no palato, onde era fixada com resina
fotopolimerizável; e molas de níquel-titânio inseridas bilateralmente em arcos
segmentados de fio de aço entre os primeiros molares e primeiros pré-molares,
com uma força contínua de aproximadamente 250 g de cada lado. A perda de
ancoragem ocorreu devido à flexibilidade da barra transpalatina e insuficiente
fixação entre a barra e o implante palatino.
Comparando-se os resultados citados acima com os do presente
trabalho, nota-se uma inclinação maior dos molares superiores, nesta
pesquisa, decorrente do aparelho distalizador empregado e da quantidade de
distalização dos molares superiores. Verifica-se a superioridade do sistemaempregado neste estudo demonstrada nas inclinações dos primeiros pré-
molares e incisivos centrais superiores.
6.7. Alterações dentárias verticais
Neste estudo, foram analisadas as alterações das coroas dentárias e
ápices radiculares dos primeiros e segundos molares superiores, primeiros esegundos pré-molares superiores e incisivos centrais superiores, de ambos
lados, em relação ao plano palatino. Convém salientar que, na literatura, não
foi encontrado estudo que analisou as alterações apicais decorrentes de
aparelhos distalizadores intrabucais fixos.
Analisando as alterações dentárias verticais em telerradiografias laterais
convencionais em decorrência do uso do aparelho Pendulum, Ghosh e Nanda
(1996) relataram que os primeiros e segundos molares intruíram 0,1 mm e 0,47mm, respectivamente, porém ambos foram não significantes. Joseph e Butchart
(2000) e Taner et al. (2003) mostraram que os primeiros molares não alteraram
significantemente. Byloff e Darendeliler (1997), Byloff et al. (1997), Bussick e
McNamara Jr. (2000) e Chaqués-Asensi e Kalra (2001) notaram que os
primeiros molares intruíram 1,68 mm, 1,42 mm, 0,7 mm e 1,20 mm,
respectivamente.
Fuziy (2001) observou em telerradiografias laterais em norma de 45o,
que as alterações verticais dos primeiros molares foram não significantes. Os
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1036 - Discussão
segundos molares direitos e esquerdos intruíram, respectivamente, 1,17 mm e
1,92 mm.
Na presente pesquisa, as coroas dos primeiros e segundos molares
superiores direitos tiveram movimento intrusivo de 2,0 e de 3,7 mm,
respectivamente. As coroas dos primeiros molares esquerdos intruíram 1,6 mm
e as coroas dos segundos molares esquerdos tiveram intrusão de 3,6 mm.
Explica-se uma intrusão maior das coroas dos primeiros molares dos
lados direito e esquerdo deste trabalho, o fato de não ocorrer perda de
ancoragem proveniente da distalização dos molares superiores, e assim, não
há dissipação da força de reação das molas distalizadoras do aparelho
Pendulum, que promovem uma trajetória pendular. Provavelmente, seajustarem as alças horizontais dessas molas durante as consultas de controle,
poderá diminuir a intrusão dos primeiros molares superiores.
Verificou-se que os primeiros molares tiveram um movimento distal
médio de 6 mm, segundo a medida 6-PTV (SEMAAN, 2005), na amostra deste
estudo e nos demais trabalhos, que avaliaram a intrusão dos segundos
molares superiores, houve uma distalização dos primeiros molares de 3,37 mm
(GHOSH; NANDA, 1996), 4,60 mm (FUZIY, 2001) e 3,81 mm (TANER et al.,2003). Devido à maior quantidade de movimento distal e à própria curvatura da
anatomia da tuberosidade da maxila, explica-se a maior intrusão dos segundos
molares nesta pesquisa.
Neste estudo, os ápices radiculares dos primeiros molares direitos
extruíram 1,3 mm e dos segundos molares direitos 1,0 mm, contudo foi não
significante, e os ápices radiculares extruíram 1,7 mm e 1,1 mm,
respectivamente, para os primeiros e os segundos molares esquerdos.Utilizando o aparelho Jones Jig, Runge, Martin e Bukai (1998) e Oliveira
e Eto (2004) evidenciaram que as alterações verticais dos primeiros e
segundos molares foram não significantes. Rana e Becher (2000) encontraram
que os primeiros molares extruíram 1,1 mm com o distalizador bimétrico de
Wilson. Com o aparelho Distal Jet, Bolla et al. (2002) verificaram que os
primeiros molares não alteraram significantemente, no plano vertical. Explicam-
se as diferenças desses estudos citados com o presente trabalho, além da
quantidade de movimento distal que foi de 2,23 mm (RUNGE; MARTIN; BUKAI,
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1046 - Discussão
1998), 1,1 mm (OLIVEIRA; ETO, 2004), 0,8 mm (RANA; BECHER, 2000) e 3,2
mm (BOLLA et al., 2002), a utilização de um sistema de força não constante.
Realizando análises em telerradiografias laterais convencionais com o
uso do aparelho Pendulum, Ghosh e Nanda (1996), Bussick e McNamara Jr.
(2000), Chaqués-Asensi e Kalra (2001) e Taner et al. (2003) notaram que os
primeiros pré-molares extruíram, respectivamente, 1,7 mm, 1,0 mm, 1,2 mm e
1,77 mm. Byloff e Darendeliler (1997) verificaram que os segundos pré-molares
extruíram 0,78 mm.
Runge, Martin e Bukai (1998) e Oliveira e Eto (2004) mostraram que as
alterações verticais dos primeiros e segundos pré-molares foram não
significantes, com o aparelho Jones Jig. Bolla et al. (2002) relataram que osprimeiros pré-molares não tiveram alterações verticais significantes decorrentes
do uso do aparelho Distal Jet.
Neste trabalho, os primeiros pré-molares direitos extruíram 1,3 mm e 1,5
mm, respectivamente, nas suas coroas e ápices radiculares. Houve extrusão
dos segundos pré-molares direitos de 0,7 mm para as coroas e de 1,1 mm para
os ápices radiculares. As coroas dos primeiros e segundos pré-molares
esquerdos mostraram extrusão de 1,2 mm e 0,7 mm, e os ápices radicularesextruíram 1,0 mm e 1,3 mm, respectivamente.
Em estudo com telerradiografias laterais em norma de 45º, Fuziy (2001)
relatou que utilizando o aparelho Pendulum, as coroas dos primeiros pré-
molares direitos e esquerdos extruíram, respectivamente, 1,72 mm e 1,47 mm.
As coroas dos segundos pré-molares molares extruíram 1,62 mm e 1,35 mm,
respectivamente para os lados direito e esquerdo.
Comparando-se o movimento de extrusão dos primeiros e segundos pré-molares, observa-se que estes dentes extruíram e inclinaram para mesial
provenientes do emprego do aparelho Pendulum convencional, e extruíram e
inclinaram para distal, na presente pesquisa.
A extrusão dos primeiros e segundos pré-molares decorrentes do
emprego do aparelho Pendulum convencional ocorre pelo fato do botão
palatino de Nance estar apoiado nos pré-molares, e a ativação das molas
distalizadoras libera um componente que promove intrusão dos primeiros
molares e extrusão e inclinação mesial dos pré-molares (GHOSH; NANDA,
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1056 - Discussão
1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997; BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000;
CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001; FUZIY, 2001; TANER et al., 2003).
Explica-se a extrusão dos primeiros e segundos pré-molares superiores,
neste trabalho, o aumento do ângulo do plano mandibular com o Plano de
Frankfurt e da altura ântero-inferior da face, na amostra desta pesquia,
respectivamente, de 1,0o (SEMAAN, 2005) e 2,5 mm (SEMAAN, 2005) devido à
movimentação distal dos molares superiores (GHOSH; NANDA, 1996;
BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001;
CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001), promovendo um aumento do espaço inter-
oclusal que permitisse a acomodação da oclusão. Este fato também é
observado na extrusão de primeiros molares inferiores quantificada em 0,5 mm(GHOSH; NANDA, 1996), 0,7 mm (BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000) e de 0,8
mm a 1,3 mm (TOROGLU et al., 2001).
No presente estudo, as coroas e os ápices radiculares dos incisivos
superiores direitos extruíram 1,2 mm e 1,1 mm, respectivamente. As coroas
dos incisivos superiores esquerdos extruíram 0,5 mm e os ápices radiculares
extruíram 0,3 mm, porém foi não significante.
Runge, Martin e Bukai (1998) mostrararm que os incisivos centraissuperiores extruíram, porém foram não significantes, em decorrência da
distalização de molares superiores pelo aparelho Jones Jig. Muse et al. (1993)
relataram que os incisivos superiores extruíram 1,6 mm e Rana e Becher
(2000) evidenciaram que os incisivos superiores tiveram extrusão de 0,6 mm,
pelo uso do distalizador bimétrico de Wilson. A utilização de elásticos
intermaxilares de Classe II, no aparelho distalizador bimétrico de Wilson, libera
um componente vertical de extrusão dos incisivos superiores.Pesquisas com o aparelho Pendulum em telerradiografias laterais
convencionais foram realizadas por Byloff et al. (1997) que notaram extrusão
dos incisivos centrais superiores de 0,54 mm. Bussick e McNamara Jr. (2000)
observaram que os incisivos centrais superiores extruíram 0,9 mm. Chaqués-
Asensi e Kalra (2001) encontraram movimento extrusivo dos incisivos
superiores de 0,75 mm. Taner et al. (2003) relataram que os incisivos
superiores tiveram extrusão de 0,19 mm. Fuziy (2001) verificou, em
telerradiografias laterais em norma de 45º, que as coroas dos incisivos centrais
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1066 - Discussão
superiores extruíram 1,14 mm e 0,45 mm, respectivamente, para os lados
direito e esquerdo.
Nota-se que os incisivos centrais superiores extruíram e inclinaram para
vestibular empregando o aparelho Pendulum convencional, e tiveram extrusão
e inclinação para lingual neste estudo.
A ação do aparelho Pendulum convencional promove um componente
de vertical de extrusão no sistema de ancoragem e, conseqüentemente, os
incisivos superiores apresentam extrusão e inclinação vestibular, pois ocorre
perda de ancoragem (GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF et al., 1997; BUSSICK;
McNAMARA Jr., 2000; CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001; FUZIY, 2001;
TANER et al., 2003).Justifica-se a extrusão dos incisivos centrais superiores neste trabalho, o
fato destes dentes inclinarem para lingual durante a distalização dos molares
superiores decorrentes do uso do aparelho Pendulum com molas removíveis
associado à ancoragem esquelética, comprovando que o sistema de
ancoragem empregado na presente pesquisa foi eficiente.
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7. CONCLUSÃO
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1087 - Conclusão
7. CONCLUSÃO
Analisando os resultados obtidos nas telerradiografias laterais em norma
de 45o, para os lados direito e esquerdo, de 13 indivíduos, realizadas antes e
após a distalização dos molares superiores pelo aparelho Pendulum com molas
removíveis associado à ancoragem esquelética, foi possível concluir que:
7.1. Alterações dentárias no plano sagital:
- Todos dentes póstero-superiores analisados mostraram inclinação para distale os incisivos centrais superiores inclinaram para lingual;
- Os molares superiores, dos lados direito e esquerdo, tiveram maior inclinação
distal que os pré-molares e incisivos centrais superiores, devido à ação das
molas do Pendulum;
- Os pré-molares direitos e esquerdos inclinaram para distal e os incisivoscentrais inclinaram para lingual pela ação das fibras transceptais.
7.2. Alterações dentárias no plano vertical:
- Os molares superiores evidenciaram intrusão das coroas dentárias e extrusão
dos ápices radiculares, contudo as alterações dos ápices dos 2os
molaresdireitos foram não significantes;
- As coroas dentárias e ápices radiculares dos pré-molares e incisivos
extruíram, mas as alterações dos ápices dos incisivos esquerdos foram não
significantes.
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8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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ANEXOS
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Anexo
ANEXO I
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Autorização para o tratamento ortodôntico
Eu,__________________________________________, portador(a) do RG
número ___________, responsável pelo (a)menor,________________________, recebi todas as explicações sobre a máoclusão do menor, e autorizo a realização do tratamento ortodôntico associadoà implante no palato (céu da boca), pois esta é a forma mais segura dacorreção do referido problema. Estou ciente de que o tratamento faz parte depesquisa científica desenvolvida pelos alunos de pós-graduação emOrtodontia, nível de mestrado da UNIMAR. Os exames necessários para oinício do tratamento e da fase intermediária, assim como todos os dispositivosortodônticos não terão custo e autorizo a utilização dos mesmos para análisede resultados e divulgação por meio de teses, palestras, painéis, emcongressos e aulas em geral e em publicações de artigos. Assumo aresponsabilidade pelo comparecimento do menor nas consultas, no dia ehorário previamente determinados, estando ciente de que o não cumprimentodestas exigências, eliminará o menor do grupo de pacientes, liberando osprofissionais da responsabilidade pela conclusão do tratamento. Ao término dotratamento, estou ciente de que haverá o custo da documentação final(radiografias e modelos de estudo).
Marília, ____de _________________de 2004.
____________________________________
Assinatura do(a) Responsável
Nome por extenso:
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Anexo
ANEXO II
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APÊNDICES
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Apêndices
Tabela 15 – Idade inicial e final, em dias, dos indivíduos da amostra
Indivíduos (13) Idade inicial Idade finalAlisson 4747 4938Andréia 5543 5755Aniele 5074 5279
Danielle 5045 5257Daniele 4983 5181Josicler
5351 5570Mayara 5058 5270Natália 4676 4895Patrícia 5471 5683Priscila 5338 5536Richard 5286 5498
Taís 5657 5869Thayrone 5631 5850
Média 5220 5429
Tabela 16 – Tempo de tratamento, em dias, para a distalização dos molaressuperiores
Indivíduos (13) Tempo de
tratamentoAlisson 191Andréia 212Aniele 205
Danielle 212Daniele 198Josicler 219Mayara 212Natália 219Patrícia 212Priscila 198Richard 212
Taís 212Thayrone 219
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Apêndices
Média 209,31
Tabela 17 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares iniciais, para olado direito
Indivíduos (13) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 113,00 92,00 85,00 83,50 71,00Andréia 120,00 89,00 87,50 94,50 75,00Aniele 101,50 88,00 76,50 79,50 69,50
Danielle 104,50 88,00 92,50 84,00 72,50
Daniele 111,50 92,00 85,50 80,50 72,00Josicler 115,00 93,00 89,50 84,00 71,00Mayara 116,50 103,50 99,00 86,50 75,00Natália 115,50 93,50 85,00 79,00 61,00Patrícia 120,00 92,50 89,00 89,50 78,00Priscila 115,00 96,50 91,50 82,50 80,50Richard 109,00 91,00 90,00 89,50 69,00
Taís 112,00 95,50 90,00 86,50 79,00Thayrone 109,50 88,00 82,50 88,50 72,00
Tabela 18 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares iniciais, para olado esquerdo
Indivíduos (13) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 115,00 93,50 88,00 81,50 66,00Andréia 116,00 94,00 89,50 92,50 78,50Aniele 99,00 85,50 78,00 79,00 65,50
Danielle 105,00 90,00 90,00 82,50 72,50Daniele 116,00 90,00 90,00 89,00 65,50Josicler 115,00 88,00 88,00 81,50 68,00Mayara 116,00 99,00 98,00 89,00 70,50Natália 112,50 92,00 88,00 82,00 61,50Patrícia 120,00 93,50 87,00 80,50 61,00Priscila 114,50 104,50 97,50 83,50 79,00
Richard 109,50 98,00 94,00 86,50 81,00Taís 115,50 90,00 85,00 79,00 68,00Thayrone 112,50 85,00 84,50 87,00 74,00
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Apêndices
Tabela 19 – Dados referentes às variáveis verticais iniciais, para o lado direito,medidas em milímetros
Indivíduos(13)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 26,96 23,11 22,63 21,19 18,30 3,37 1,93 1,93 2,89 1,93Andréia 25,04 25,04 25,04 24,08 21,19 2,89 0,48 1,44 3,37 3,85Aniele 25,52 18,78 17,82 15,41 11,56 0,96 0,00 0,00 -2,89 -2,89
Danielle 26,00 23,11 23,11 23,59 21,67 3,85 2,89 3,85 4,82 4,82Daniele 22,15 22,63 22,63 21,19 17,33 0,96 3,37 2,89 4,82 2,89Josicler 23,59 22,63 22,15 20,22 15,89 2,89 1,93 1,44 0,96 -1,93Mayara 20,22 20,22 21,19 21,19 18,30 -0,96 0,96 1,93 2,89 1,93Natália 18,30 20,22 19,74 17,33 8,19 0,48 0,96 1,44 -0,48 -6,74Patrícia 19,26 21,67 21,19 21,67 18,78 0,96 0,48 0,48 1,44 0,96Priscila 21,67 23,59 24,08 22,63 21,19 1,93 3,85 3,85 5,30 4,33Richard 24,08 23,11 23,11 21,67 18,78 3,37 2,89 3,37 4,82 3,85
Taís 24,08 24,08 23,11 22,15 20,22 3,85 1,44 0,96 0,96 0,00Thayrone 23,59 20,70 20,22 18,78 17,33 0,96 -0,48 -0,96 1,93 1,93
Tabela 20 – Dados referentes às variáveis verticais iniciais, para o ladoesquerdo, medidas em milímetros
Indivíduos(13)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 26,00 23,11 23,11 21,67 17,33 3,85 1,93 2,41 3,37 1,44Andréia 26,96 26,96 24,08 22,63 19,26 3,85 0,96 0,96 1,44 1,93Aniele 25,04 19,26 17,33 16,37 13,48 0,48 0,00 -0,48 -1,44 -0,96
Danielle 26,96 24,08 25,04 24,56 22,15 4,82 5,78 5,78 5,78 5,30Daniele 22,15 21,19 21,19 20,22 16,37 1,44 1,93 1,44 2,89 1,93Josicler 24,08 21,67 20,22 18,30 14,93 3,85 0,96 -0,48 0,00 -2,89Mayara 20,22 20,22 20,22 20,22 17,33 -0,96 0,48 0,96 1,93 1,44Natália 20,22 20,22 20,22 18,78 13,96 1,44 0,48 0,96 0,48 0,48Patrícia 20,22 21,67 22,15 21,19 18,30 1,93 0,96 1,93 0,96 2,41Priscila 22,15 23,11 24,56 23,59 22,15 2,89 3,85 4,33 6,26 3,37Richard 22,15 21,67 22,15 22,15 20,22 1,44 2,41 2,89 4,82 3,85
Taís 24,56 24,08 25,04 23,59 20,70 4,33 1,44 2,89 3,37 1,93Thayrone 26,96 22,63 21,19 19,74 17,33 4,82 1,93 0,96 2,89 1,93
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Apêndices
Tabela 21 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares finais, para o ladodireito
Indivíduos (13) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 108,00 84,50 70,00 70,00 61,50Andréia 113,00 85,50 75,00 65,50 42,00Aniele 101,50 77,00 66,50 61,50 38,00
Danielle 104,50 80,50 78,00 56,00 43,00Daniele 105,00 88,50 71,50 61,50 41,00Josicler 113,00 80,00 70,00 44,50 37,00Mayara 115,00 89,00 80,00 69,50 56,50Natália 115,00 84,00 71,50 54,50 40,00Patrícia 116,50 91,00 84,50 72,00 51,50Priscila 118,50 89,50 82,00 67,00 50,00Richard 106,50 90,00 83,50 66,00 50,50
Taís 111,00 85,50 78,00 66,50 50,00Thayrone 106,50 77,00 75,00 65,00 58,00
Tabela 22 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares finais, para o ladoesquerdo
Indivíduos (13) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 113,50 83,00 73,00 63,00 45,00Andréia 113,00 83,00 76,00 64,00 47,50Aniele 99,00 65,00 65,00 68,00 53,00
Danielle 106,00 84,00 81,00 56,50 46,00Daniele 109,00 109,00 75,50 55,00 36,50Josicler 114,00 80,00 73,50 54,00 36,50Mayara 114,00 90,50 83,50 63,00 52,00Natália 113,00 85,50 74,50 58,00 39,50Patrícia 116,50 88,00 79,50 65,00 45,00Priscila 116,50 95,00 82,50 49,50 51,00Richard 105,50 93,00 82,00 57,00 42,50
Taís 113,00 83,00 75,50 63,00 32,00
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Apêndices
Thayrone 112,00 75,50 79,00 44,50 52,50
Tabela 23 – Dados referentes às variáveis verticais finais, para o lado direito,medidas em milímetros
Indivíduos(13)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 27,93 25,04 22,63 18,78 15,41 3,85 3,85 2,89 2,41 1,44Andréia 26,96 26,48 25,04 19,74 14,45 3,85 1,93 2,41 2,89 3,85Aniele 25,52 20,22 19,26 15,41 9,63 0,96 1,93 1,93 0,96 0,96
Danielle 26,96 25,52 25,52 21,19 16,85 4,82 5,78 6,74 7,22 6,26Daniele 24,08 22,63 21,67 18,30 11,07 2,89 3,37 2,89 3,85 1,93Josicler 26,00 24,56 23,11 17,33 11,56 5,30 3,85 2,89 5,78 0,96Mayara 20,70 22,15 22,15 18,78 14,45 -0,48 2,89 2,89 2,89 1,93Natália 21,67 21,19 19,26 14,45 4,82 2,89 2,41 1,44 0,48 -5,78Patrícia 22,15 22,63 22,63 18,78 14,93 3,85 1,93 1,93 0,96 1,44Priscila 21,67 23,59 24,56 21,19 19,26 2,89 3,85 4,82 5,78 5,78Richard 22,15 23,59 22,63 21,19 15,41 1,44 3,85 2,89 7,22 4,33
Taís 24,08 24,56 24,08 21,67 17,82 3,85 1,93 1,44 3,85 3,85
Thayrone 26,48 23,11 22,63 17,82 14,45 3,85 2,41 1,93 3,85 0,96
Tabela 24 – Dados referentes às variáveis verticais finais, para o ladoesquerdo, medidas em milímetros
Indivíduos(13)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 26,00 25,04 23,59 19,26 13,96 3,37 3,85 3,85 3,85 2,89Andréia 27,45 27,45 25,52 20,70 15,41 4,33 0,96 3,37 2,89 2,89Aniele 25,52 21,19 19,26 18,78 13,96 0,96 2,41 2,89 0,96 -0,48
Danielle 26,96 25,52 25,04 21,19 16,37 4,82 5,30 5,78 6,74 4,82Daniele 22,63 22,15 21,19 17,33 11,56 0,96 2,89 2,89 4,33 2,41Josicler 26,00 23,11 21,19 17,33 10,11 5,30 2,41 0,96 2,89 -0,96Mayara 20,22 21,19 22,15 19,26 15,89 -0,96 1,93 2,89 3,37 3,37
Natália 21,19 22,15 21,67 16,85 10,11 2,89 2,89 2,41 0,48 0,48Patrícia 21,19 22,63 23,11 21,19 13,96 2,89 1,93 2,89 3,37 1,44Priscila 22,15 23,11 23,59 20,70 19,26 2,89 3,37 4,33 7,70 4,82Richard 23,11 24,08 23,11 21,19 17,33 2,41 4,33 3,85 7,70 7,22
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Apêndices
Taís 24,08 24,08 24,56 21,67 14,45 3,85 1,44 2,41 3,85 5,30Thayrone 26,96 23,11 22,15 17,33 14,93 4,82 2,89 2,41 6,26 2,41
Tabela 25 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares iniciais, para olado direito, de 5 indivíduos sorteados da amostra total
Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 113,00 92,00 85,00 83,50 71,00Josicler 115,00 93,00 89,50 84,00 71,00Mayara 116,50 103,50 99,00 86,50 75,00Priscila 115,00 96,50 91,50 82,50 80,50
Taís 112,00 95,50 90,00 86,50 79,00
Tabela 26 – Dados referentes à remedição das variáveis sagitais angularesiniciais, para o lado direito, de 5 indivíduos
Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 113,50 91,50 85,00 83,50 71,00Josicler 115,00 93,00 90,00 83,50 71,00Mayara 116,00 103,00 99,50 86,00 75,50Priscila 114,50 96,50 91,50 83,00 80,50
Taís 112,00 95,50 89,50 86,50 78,50
Tabela 27 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares iniciais, para olado esquerdo, de 5 indivíduos sorteados da amostra total
Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 115,00 93,50 88,00 81,50 66,00Josicler 115,00 88,00 88,00 81,50 68,00Mayara 116,00 99,00 98,00 89,00 70,50
Priscila 114,50 104,50 97,50 83,50 79,00Taís 115,50 90,00 85,00 79,00 68,00
Tabela 28 – Dados referentes à remedição das variáveis sagitais angularesiniciais, para o lado esquerdo, de 5 indivíduos
Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 115,50 93,00 88,00 81,50 66,00Josicler 115,00 88,00 88,50 81,00 68,00Mayara 115,50 98,50 97,50 88,50 70,00
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Apêndices
Priscila 114,00 104,50 97,50 84,00 79,00Taís 115,50 90,00 84,50 79,00 67,50
Tabela 29 – Dados referentes às variáveis verticais iniciais, para o lado direito,de 5 indivíduos sorteados da amostra total
Indivíduos(5)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 26,96 23,11 22,63 21,19 18,30 3,37 1,93 1,93 2,89 1,93Josicler 23,59 22,63 22,15 20,22 15,89 2,89 1,93 1,44 0,96 -1,93Mayara 20,22 20,22 21,19 21,19 18,30 -0,96 0,96 1,93 2,89 1,93Priscila 21,67 23,59 24,08 22,63 21,19 1,93 3,85 3,85 5,30 4,33
Taís 24,08 24,08 23,11 22,15 20,22 3,85 1,44 0,96 0,96 0,00
Tabela 30 – Dados referentes à remedição das variáveis verticais iniciais, parao lado direito, de 5 indivíduos
Indivíduos(5)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 26,48 23,11 22,15 21,19 18,78 3,37 1,93 1,44 2,89 1,93Josicler 23,59 22,15 22,15 19,74 15,89 3,37 1,44 1,93 0,96 -1,44Mayara 20,70 20,70 21,67 21,67 18,78 -0,96 0,48 2,41 2,89 1,93Priscila 22,15 24,08 24,08 22,63 21,19 1,93 4,34 3,85 4,82 4,34
Taís 24,08 24,08 23,59 22,15 18,30 3,85 1,44 0,96 1,44 0,00
Tabela 31 – Dados referentes às variáveis verticais iniciais, para o ladoesquerdo, de 5 indivíduos sorteados da amostra total
Indivíduos(5)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 26,00 23,11 23,11 21,67 17,33 3,85 1,93 2,41 3,37 1,44Josicler 24,08 21,67 20,22 18,30 14,93 3,85 0,96 -0,48 0,00 -2,89Mayara 20,22 20,22 20,22 20,22 17,33 -0,96 0,48 0,96 1,93 1,44Priscila 22,15 23,11 24,56 23,59 22,15 2,89 3,85 4,33 6,26 3,37
Taís 24,56 24,08 25,04 23,59 20,70 4,33 1,44 2,89 3,37 1,93
Tabela 32 – Dados referentes à remedição das variáveis verticais iniciais, parao lado esquerdo, de 5 indivíduos
Indivíduos(5)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 25,52 23,11 22,63 21,67 17,82 3,85 1,93 1,93 3,37 1,44Josicler 24,08 21,19 20,22 17,82 14,93 4,34 0,48 0,00 0,00 -2,41
Mayara 20,70 20,70 19,74 20,70 17,82 -0,96 0,96 0,96 2,41 0,96Priscila 22,63 23,59 24,56 23,59 22,15 2,89 4,34 4,34 5,78 3,37Taís 24,56 24,08 25,52 23,59 20,22 4,34 1,44 2,89 3,85 1,44
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Apêndices
Tabela 33 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares finais, para o ladodireito, de 5 indivíduos sorteados da amostra total
Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 108,00 84,50 70,00 70,00 61,50Josicler 113,00 80,00 70,00 44,50 37,00Mayara 115,00 89,00 80,00 69,50 56,50Priscila 118,50 89,50 82,00 67,00 50,00
Taís 111,00 85,50 78,00 66,50 50,00
Tabela 34 – Dados referentes à remedição das variáveis sagitais angularesfinais, para o lado direito, de 5 indivíduos
Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 108,50 84,00 70,00 70,00 62,00Josicler 113,00 80,00 70,50 45,00 37,00Mayara 115,50 88,50 80,50 69,00 57,00Priscila 118,00 90,00 82,00 67,00 50,00
Taís 111,00 85,50 77,50 66,00 49,50
Tabela 35 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares finais, para o ladoesquerdo, de 5 indivíduos sorteados da amostra total
Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 113,50 83,00 73,00 63,00 45,00Josicler 114,00 80,00 73,50 54,00 36,50Mayara 114,00 90,50 83,50 63,00 52,00Priscila 116,50 95,00 82,50 49,50 51,00
Taís 113,00 83,00 75,50 63,00 32,00
Tabela 36 – Dados referentes à remedição das variáveis sagitais angularesfinais, para o lado esquerdo, de 5 indivíduos
Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 114,00 82,50 78,00 63,00 45,00Josicler 114,00 80,00 74,00 53,50 37,00Mayara 113,50 90,00 83,00 63,50 52,50
Priscila 116,00 95,00 83,00 50,00 51,00Taís 113,00 83,50 75,00 63,00 31,50
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Apêndices
Tabela 37 – Dados referentes às variáveis verticais finais, para o lado direito,de 5 indivíduos sorteados da amostra total
Indivíduos(5)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 27,93 25,04 22,63 18,78 15,41 3,85 3,85 2,89 2,41 1,44Josicler 26,00 24,56 23,11 17,33 11,56 5,30 3,85 2,89 5,78 0,96Mayara 20,70 22,15 22,15 18,78 14,45 -0,48 2,89 2,89 2,89 1,93Priscila 21,67 23,59 24,56 21,19 19,26 2,89 3,85 4,82 5,78 5,78
Taís 24,08 24,56 24,08 21,67 17,82 3,85 1,93 1,44 3,85 3,85
Tabela 38 – Dados referentes à remedição das variáveis verticais finais, para o
lado direito, de 5 indivíduos
Indivíduos(5)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 27,45 24,56 22,63 19,26 15,89 3,85 3,85 2,41 2,89 1,44Josicler 26,00 24,56 22,63 17,33 11,56 5,78 3,37 3,37 5,78 0,48Mayara 21,19 22,63 22,63 18,30 14,93 -0,96 2,41 2,89 2,89 1,93Priscila 22,15 23,59 24,56 20,70 18,78 2,89 4,34 4,82 5,30 5,78
Taís 24,08 25,04 24,56 21,67 17,82 3,37 1,93 1,44 3,85 4,34
Tabela 39 – Dados referentes às variáveis verticais finais, para o ladoesquerdo, de 5 indivíduos sorteados da amostra total
Indivíduos(5)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 26,00 25,04 23,59 19,26 13,96 3,37 3,85 3,85 3,85 2,89Josicler 26,00 23,11 21,19 17,33 10,11 5,30 2,41 0,96 2,89 -0,96Mayara 20,22 21,19 22,15 19,26 15,89 -0,96 1,93 2,89 3,37 3,37Priscila 22,15 23,11 23,59 20,70 19,26 2,89 3,37 4,33 7,70 4,82
Taís 24,08 24,08 24,56 21,67 14,45 3,85 1,44 2,41 3,85 5,30
Tabela 40 – Dados referentes à remedição das variáveis verticais finais, para olado esquerdo, de 5 indivíduos
Indivíduos(5)
1-PP
4-PP
5-PP
6-PP
7-PP
1ap-PP
4ap-PP
5ap-PP
6ap-PP
7ap-PP
Alisson 25,04 24,56 23,11 19,26 14,45 3,37 3,85 3,37 4,34 2,89Josicler 25,52 23,11 21,19 16,85 10,11 5,78 1,93 1,44 2,89 -0,96Mayara 19,74 21,67 22,63 19,74 15,89 -0,96 1,44 2,41 2,89 3,85
Priscila 22,63 23,59 23,11 21,19 18,78 2,89 3,85 4,34 7,22 4,34Taís 24,08 24,08 25,04 21,67 14,45 3,85 1,44 2,41 3,85 5,78
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AUTORIZAÇÃO PARA REPRODUÇÃO
Eu, Clovis Yssonobu Tsubono, autor da Dissertação
intitulada “Estudo das alterações dentárias sagitais e verticais
decorrentes da distalização dos molares superiores com o aparelho
Pendulum associado à ancoragem esquelética” apresentada como
requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Clínica
Odontológica, área de concentração em Ortodontia, em 5 de agosto
de 2005, autorizo a reprodução desta obra a partir do prazo abaixo
estabelecido, desde que seja citada a fonte.
( ) imediatamente
(X) após 6 meses da defesa pública
( ) após 12 meses da defesa pública
Marília, 12 de setembro de 2005
Clovis Yssonobu Tsubono
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