A teoria da contingência estruturalA teoria da contingência estrutural
Profa. Sueli Goulart
Escola de Administração UFRGS
Profa. Sueli Goulart
Escola de Administração UFRGS
As origens da Teoria da Contingência As origens da Teoria da Contingência EstruturalEstrutural
O contexto sócio-cultural
� Pós-guerra
� Avanço da industrialização
� Expansão das transações internacionais
� Explosão do consumo
As origens da Teoria da Contingência As origens da Teoria da Contingência EstruturalEstrutural
O contexto teórico-empírico
� Teoria Geral dos Sistemas
� Paradigma funcional-estruturalista
� Diversidade organizacional e turbulência ambiental
� Questionamentos à validade dos princípios gerais da Administração em situações específicas
O ambiente como tema central em O ambiente como tema central em AdministraAdministraççãoão
AMBIENTE: contexto no qual a empresa está
inserida (“tudo o que está fora”)
�Ambiente geral: comum a todas as
organizações; afeta a todos (legislação, decisões
políticas, economia)
�Ambiente de tarefa: ambiente de operações
(fornecedores, clientes/consumidores,
concorrentes, fiscalização e controle)
Burns e Burns e StalkerStalker
Fonte: MOTTA e VASCONCELOS (2006)
Organizações Mecânicas
Organizações Orgânicas
Ambientes Estáveis
Ambientes Turbulentos
Burns e Burns e StalkerStalker
MODELO MECÂNICO
� Especialização do trabalho –cada indivíduo com uma tarefa;
� Papéis determinados para um conjunto de tarefas especificas;
� Hierarquia reforçada;
�Autoridade centralizada;
� Padronização de tarefas;
� Organização formal marcada por símbolos de status e de poder;
�Controles burocráticos reforçados (Tightly Coupled
System)
MODELO ORGÂNICO
� Coordenação e equipes multifuncionais;
� Mecanismos de integração complexa;
� Papéis complexos redefinidos continuamente e não correspondendo só a uma tarefa;
� Descentralização e autonomia;
� Organização baseada na competência técnica entre “pares”;
� Poucos controles burocráticos (Loosely CoupledSystem)
Fonte: MOTTA e VASCONCELOS (2006)
Burns e Burns e StalkerStalker
A adaptação organizacional bem sucedida depende:
�da habilidade da alta administração em interpretar as
condições que a organização enfrenta
�da adoção de um curso de ação apropriado, pois no
processo de organizar, várias escolhas precisam ser
feitas
Burns e Stalker foram os primeiros a sugerir que a
organização eficaz depende de se encontrar o equilíbrio ou a compatibilidade entre estratégia, estrutura,
tecnologia, envolvimento e necessidade das pessoas,
bem como do ambiente externo.
Joan WoodwardJoan Woodward
Produção por Projeto ou Produção Unitária e de Pequenos Lotes
Produção de Fluxo Contínuo do Processo
Produção em Massa
Indivíduos executando trabalhos do princípio ao fim em baixo nível de complexidade
Visão geral do processo de produção, alto nível de
complexidade. Ex.: indústria Química
Transforma matérias-primas em produtos finais. Ex.:
modelo fordista de produção, nível médio de complexidade
Fonte: MOTTA e VASCONCELOS (2006)
Joan WoodwardJoan Woodward
Produção por Projeto ou Produção Unitária e de Pequenos Lotes
Produção de Fluxo Contínuo do Processo
Produção em Massa
Hierarquia mais achatada.
Operários próximos do processo
produtivo. Controle direto do
processo.
Estruturas menos verticalizadas, mas
planas e achatadas. Maior número
de funcionários qualificados.
Hierarquia administrativa
reforçada. Mais operários diretos
e menos funcionários de
escritório.
Fonte: MOTTA e VASCONCELOS (2006)
Lawrence e Lawrence e LorschLorsch
�Responsáveis pela denominação Teoria da
Contingência
�Comparações entre 10 empresas com
relação a condições externas, tecnologia e
mercado
�Perceberam que os problemas
organizacionais são: diferenciação e
integração
Lawrence e Lawrence e LorschLorsch
Diferenciação
�Organização dividida em departamentos ou
subsistemas, desempenhando tarefa especializada, em um ambiente especializado.
�Cada subsistema ou departamento tende a reagir unicamente àquela parte do ambiente que é relevante
para a sua própria tarefa especializada.
�Se houver diferenciação ambiental, aparecerão
diferenciações na estrutura organizacional e na abordagem empregada pelos departamentos;
�Assim, do ambiente geral emergem ambientes específicos.
Lawrence e Lawrence e LorschLorsch
Integração
�processo oposto, isto é, necessidade de obter unidade
de esforços e coordenação entre os vários departamentos/ subsistemas, devido às pressões vindas
do ambiente.
Lawrence e Lawrence e LorschLorsch
Diferenciação EQUILÍBRIO Integração
DescentralizaçãoEQUILÍBRIOCentralização
Conformismo EQUILÍBRIO Inovação
Grupo de Grupo de AstonAston
O Trabalho do Grupo de Aston
� O Conceito pluridimensional de burocracia.
� Equifinalidade – mais de uma maneira de atingir os resultados almejados.
� Comprovação empírica de teorias.
� Estudos sobre estruturas organizacionais.
Variáveis Estruturais� Variável especialização.
� Variável padronização de procedimentos e papéis.
� Variável formalização.
� Variável centralização.
� Variável configuração.Fonte: MOTTA e VASCONCELOS (2006)
Grupo de Grupo de AstonAston
Variável de Contexto
�Origem e história
� Propriedade e controle
� Tamanho da organização
� Plano (charter)
� Tecnologia
� Localização
� Recursos materiais e humanos
� Interdependência externa.
Variáveis de Desempenho
Eficiência da organização em atingir objetivos explícitos
Fonte: MOTTA e VASCONCELOS (2006)
A concepA concepçção de homem na Teoria da ão de homem na Teoria da ContingênciaContingência
� HOMEM COMPLEXO
capaz de manter equilíbrio interno diante das demandas feitas pelas forças externas; se desenvolve através de respostas ao ambiente (família, amigos, organização...)
Homo economicus
Homem social
Homem administrativo
Homem organizacional
Homem funcional
HOMEM COMPLEXO
-Homem é um sistema aberto
-Comportamento dirigido para objetivos
-Sujeito ativo (não padronizar; respeitar as diferenças)
Lex Lex DonaldsonDonaldson
Teoria da Adaptação Estrutural para Readquirir Adequação - SARFIT
� Ciclo da adaptação: adaptação, mudança da contingência, inadequação, adaptação estrutural, nova adequação
Lex Lex DonaldsonDonaldson
� a incerteza da tarefa como o “coração”da teoria
� o objetivo da pesquisa é construir modelos teóricos
� defende status paradigmático para a Teoria da Contingência;
A teoria da contingência estruturalA teoria da contingência estrutural
Profa. Sueli Goulart
Escola de Administração UFRGS
Profa. Sueli Goulart
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