suplemento
Natal é, por tradição, uma época mágica, de
solidariedade, de esperança. Celebra-se a vinda do
Messias, o Salvador, e fazemos votos de saúde, paz,
alegria e amor.
Mas, será este apenas mais um Natal?!
Será este um Natal igual a todos os outros?
Vivemos um momento particularmente difícil.
O aumento do desemprego, a subida dos
impostos, a desigualdade social, a pobreza,
a corrupção, a crescente insegurança
conduzem-nos, este Natal, a uma maior reflexão.
Por isso, deixamos nesta quadra tão especial votos
de uma Justiça mais célere; de uma Educação com
mais qualidade; de uma Saúde mais equitativa;
de uma Sociedade mais justa. Deixamos um apelo
à solidariedade, à generosidade e à partilha.
Feliz Natal e um 2011 de esperança renovada.
Este
sup
lem
ento
faz p
arte
inte
gran
te d
o Jo
rnal
da
Bai
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a, e
diçã
o nº
20
83 d
e 16
de
Dez
embr
o d
e 20
10, e
não
pod
e se
r ven
dido
sep
arad
amen
te
Milagre de Natal – O mendigo- Trim, trim
Alguém estava à porta da
rua… Mas por uma noite da-
quelas, quem se aventuraria
a sair de casa?!
Maria da Atalaia pôs-se a
cogitar: os irmãos, as cunha-
das e sobrinhos estava tudo
emigrado e a escassez de
meios em tempos de crise
não dava para folias nem
para acalentar o mais leve
dos sonhos, quanto mais…
Deslocarem-se para a ter-
ra do ninho por causa do Na-
tal, nem pensar! E a imagi-
nação de Maria da Atalaia
voou para muito longe, para
os tempos da meninice, nos
locais do encantamento…
Já passou à história, virou-
se a página.
E nestas cogitações, a
mulher quase se esqueceu
do trim, trim impertinente
da campainha. E, tem gra-
ça, apesar do apertar do frio,
do outro lado da porta, al-
guém aguardava também
com o pensamento na infân-
cia, mas igualmente na re-
alidade actual. Já batera a
tanta porta e nem uma cô-
dea! Qual espírito natalício
qual carapuça! A crise em-
pedernira os corações e de-
negrira qualquer restício de
boa intenção… Para que raio
havia de prometer tal coisa
ao velho pai que afinal já es-
tava bem caduco! Mas pro-
metera e o prometido é de-
vido… E ali estava ele para
mais aquela experiência de
certeza bem negativa. Oh!
Nem valia a pena voltar a to-
car. O melhor era desandar
que aos menos não gelava
tanto.
… Ah! Mas eis que se
acende uma luz no interior
da casa e sente o abrir da
porta nos gonzos.
- O que é que quer numa
noite destas, criatura? Ago-
ra não há nada, nada que
dar. Marido desemprega-
do… eu também sem traba-
lho que as patroas tiveram
que me despedir… Os filhos
ainda na Escola… nem sei o
que vai ser de nós?
- Eu compreendo, Senho-
ra, eu sei, mas… (e nesta he-
sitação parecia desabar todo
o peso do mundo)
Não era capaz de resistir.
Quem sabe lá se amanhã,
ela ou o seu Manel ou até os
filhos teriam de calcorrear
os mesmos trilhos da des-
graça? Afinal, da maneira
que as coisas iam, de mal a
pior…
- Olhe, entre lá. Pelo me-
nos venha aquecer-se, que
lume, por enquanto vai ha-
vendo.
O homem (que ela nunca
sequer vira), a escorrer neve
e mágoas recalcadas, foi-
se arrastando pelo corredor
até à lareira onde o marido e
os três filhos também já se
aqueciam.
- Boa noite, senhor e me-
ninos; eu tenho muito vergo-
nha e peço imensa desculpa
por esta invasão de priva-
cidade.
O homem até falava re-
lativamente bem, que nem
parecia pedinte.
Deram-lhe uma sopa que
era o que restava e um naco
de pão já rijo. O mendigo de-
vorou tudo num trago como
se se tratasse do melhor
manjar do mundo. E a olhar
enternecidamente as três
crianças, foi ficando…
- Olhe, venha, que pelo
menos por esta noite tem
abrigo.
O pobre seguiu Manuel da
Atalaia e acomodou-se no
pequeno quarto, modesto,
que o casal lhe indicou.
- Agora o que eu não sei,
Manuel, é de manhã como
vai ser; já só resta um pouco
de leite e o pão acabou ago-
ra à noite; só havia aquelas
côdeas.
- Deixa, Maria, de manhã
vê-se. Temos é que sacudir
os pequenos para a cama,
senão ninguém os arranca
do sono na hora de acordar.
- Pois, falas bem, mas
como é que vou ao padeiro
que já ontem me garantiu
que não fiava mais nada… E
na loja é a mesma coisa?!
- Eu sei, mulher, eu sei.
Entretanto, na casa dos
Atalaia tudo adormecera.
De manhã era outro dia.
Preocupada, bem cedo,
Maria dirigiu-se à cozinha.
E teve uma surpresa: não
viu ninguém, mas a gaveta
tinha pão ainda quente; na
despensa havia leite, arroz,
azeite, batatas, cebolas. Que
aconteceu? No porquinho–
mealheiro o dinheiro aguar-
dava exercer a sua função…
E, curioso, nunca reparara
que perto da casa tanto ter-
reno abandonado esperava
mesmo ser arroteado para
produzir muitos dos pro-
dutos de que necessitam.
E Manuel até falava sem-
pre que gostava de cultivar
a terra como em casa dos
pais, quando o criaram.
- Parece milagre, Manel!
- Sim, é um milagre de
Natal, um milagre de amor
e generosidade.
Rosinda de Oliveira
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Crianças de todo o Mundo cantai: É Natal! É Natal! É Natal!Não há nem apoios, nem estímu-
los do Estado para quem quer ge-
rar novas vidas, mas não faltam
para quem quer matar vidas já ge-
radas!...
Dentro de poucos dias, quase
todo o mundo vai festejar o Natal.
Essa festa é tanto mais encanta-
dora quanto mais crianças houver
a festejá-la, quase a dizer que sem
crianças não há Natal.
Parece incrível, mas é verdade,
poucos dias depois da Noite de Natal
em que tudo é festa, alegria, amor
e carinho, a Igreja Católica chora a
matança dos inocentes.
O herói da façanha sangrenta foi
Herodes que, por sinal, não era pai
das crianças que mandou matar.
Hoje são os próprios pais e as pró-
prias mães que matam os próprios
filhos. E até o Governo dá o seu aval.
Dizem por aí que todos os anos são
assassinados, em todo o mundo, mi-
lhões de pequenas vidas que até não
pediram a ninguém para nascer.
Numa época em que, pouco a pou-
co, há mais caixões do que berços,
numa época em que se faz à crian-
ça uma guerra surda e implacavel-
mente mortífera, eu faço este apelo
às mães: mãe, não sejas tu a impedir
as crianças que têm direito à vida, de
cantar, também connosco: É Natal, É
Natal, É Natal. Para isso, coloco no
teu sentimento e no teu coração este
bonito soneto que o poeta Francisco
Santos nos deixou:
Outrora, quando eu era pequenino,
Tinha um presépio lindo, todo luz.
Um presépio que a todos nos seduz,
Onde a sorrir nascia o Deus Menino.
O sonho que animava o meu destino
Era o Natal do Cândido Jesus,
A Luz do Mundo, a luz que me conduz
A Luz sublime, a Luz do Amor Divino!
Depois, a minha Mãe já noite fora,
Com terno e doce amor relembro agora,
Suavemente para mim sorria.
E eu, encantado, vendo tanta luz,
Dizia docemente: - Meu Jesus!
E para a sua Mãe: Avé Maria!
Basílio de Oliveira
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Em Tons de Cinzento Carta para o céuEm tons de cinzento
Pouco ou nada colorido
Envergonhado e inibido
Com neve, chuva e vento
Entrou o mês de Natal
Vivemos momentos críticos
Por causa dos maus políticos
Que puseram Portugal
De gatas perante a Europa
Manda na gente essa tropa
Que nos dá vida frugal
Essa súcia de vampiros
Tem os meios mais seguros
Para nos subir os juros
Que nos ferem como tiros
Temos mal de difícil cura
Nas Pescas já pouco existe
Somos um povo mais triste
Abandonámos a agricultura
É grande o desassossego
Vai aumentando a miséria
Que cada vez é mais séria
Tanta gente sem emprego
Impera a austeridade
Com corte nos ordenados
Sempre, sempre injustificados
Com muita desigualdade
Esta política é manca
Quem manda nisto é a banca
Mas que podemos fazer
Com a nossa maneira de ser?
Limitamo-nos a olhar
E a ver a banda passar
Mas mesmo assim não desisto
Quando chega esta altura
Uso da minha ternura
E insisto
Sem esquecer nenhum problema
Faço como muitos antigos
Cumprimento os meus amigos
Através deste poema
E elevo os meus cantares
Aos meus familiares
Que boas lembranças estas
O desejar de Boas-Festas
Ao mundo que me rodeia
Anda cheia a minha ideia
Esperançada no engano
Desejando um Bom Ano
Onde haja a possibilidade
De afastar a dificuldade
No entanto são evasivas
As minhas expec-
tativas
Enquanto 2010
passa
Que do seu fim
já está perto
Sinto que o que
vem, decerto
Vai trazer muita
desgraça
Vem aí um ano
austero
Parece que o
pressinto
Mais um aperto no cinto?
Não é isso que eu quero
Enquanto não vem o pavor
Dum ano de retrocesso
Ponho no ar este processo
De desejar com amor
Boas-Festas para todos
E que a saúde venha a rodos
E se comprarem lembranças
Nada comprem aos adultos
Que o gasto assim são insultos
Comprem só para as crianças
Na crise que está para vir
Que há muito se faz sentir
Ainda pode ser racional
Nesta quadra tão festiva
Para manter a chama viva
Desejar um Bom Natal!
José Guerreiro
Pela luz que nos alumia
Pelo perfume das flores
E pela relva do prado
Meu Senhor, muito obrigado!
Pelo dia deste dia
Pela vida que nos deste
Por tudo o que tens criado
Meu Senhor, muito obrigado!
Pela luz do amanhecer
Pelas cores do sol poente
Pelos netos e os avós
Por tudo o que há em nós
Meu Amigo, obrigado!
Não sei que mais te diga
Ou te possa oferecer
Somente Te quero dizer:
- Já chega de tanta guerra
O mundo precisa de paz
E de viver sossegado
E que todos possam gritar:
Meu Senhor, muito obrigado!
Do Teu AmigoManuel Calado
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Jornal da Bairrada16 | Dezembro | 2010
NATAL 2010
O meu grito de NatalTambém eu, Senhor,
do fundo do meu nada,
alguma coisa Vos queria ofertar
nesta consoada!
Procurei, procurei… até cansar…
Por rios, fontes, mares e vales
da madrugada,
revirei bolsos, agredi entranhas,
sacudi lembranças, rebusquei
pelos caminhos, até ao mais alto
das montanhas…
Mas, ó Meu Jesus, ó Meu Senhor,
o que é que eu encontrei?!
Giestas, o campo em festa,
na haste em flor?!
Não, Meu Senhor! Só guerras, ódios,
ambições
e tragédias desmedidas,
que me deixaram exausta,
em mágoa abatida…
Dos bairros estropiados saem gritos
de revolta,
dos refugiados da vida,
esgazeados de guerra e outros flagelos,
nas margens de tantos muros
de lamentação,
saltam fantasmas roxos e amarelos,
sedentos de sangue e mais violência
que outros, em vão, tentam apaziguar…
e eu não sei, Senhor,
como erguer meu pendão,
como sonhar, como rezar
para que o Teu reino
venha a nós nesta aflição!
Ó meu Deus lá das Alturas, ouvi minha
oração!
…
Voltei a tentar… por ruas, praças e
avenidas…
Corri montes, valados,
Subi pedregulhos e pisos escalvados,
Quase cheguei a Marte, toquei a Lua,
mas, Senhor, sabes o que encontrei?!...
Eu encontrei à beira do risco,
à beira da rua,
lágrimas de massacres e desavenças
que, neste mundo tão cheio de pecado,
perdido e desorientado,
num emaranhado de dor e falsas crenças,
ó Meu Jesus, eu caí p’ró lado,
sem palavra,
cansada, carregada e tão mortificada
que, ao vislumbrar ao longe,
o martírio futuro da Tua cruz,
rastejei, implorei, rasguei vestes,
perdi o rumo e o tino,
caí de joelhos e pus-me a gritar…
E gritei, gritei, até mais não poder,
Até mais não aguentar…
Exausta, derrubada, sem saída,
P’ra aqui amarfanhada e amargurada,
feita num trapo, Senhor,
tento ainda erguer a minha voz.
Ó Meu amado Menino,
ó fonte de eterno amor,
que Te posso oferecer por nós,
neste desvairado mundo,
que só nos leva nem sei p’ra onde,
decerto, p’ra algum barranco profundo?!
Ó Meu Deus e Meu Salvador,
no meu regaço cheio de nada,
como vês, só reina esta imensa dor.
Por isso, desce outra vez, Meu Senhor,
neste nosso vale de amarguras,
desastres, lamas e desgraças incontidas!
Ó Meu Menino das asas puras,
só Tu sabes que dos escombros
e dos cacos partidos
desta sociedade oca e vazia
de novo o Teu nascimento,
mesmo assim, em qualquer dia,
será milagre de paz e amor!...
Ó Meu Jesus, ó Meu Senhor,
vem, não tardes mais,
vem depressa construir
neste mundo de tanto mal
uma nova Humanidade, por favor,
no Teu presépio de Natal!
Rosinda de Oliveira
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OraçãoÓ Meu Jesus, meu Jesus,
Fonte de amor e luz,
Anda morar no meu coração.
Vem sarar o mundo,
Cobri-lo com teu perdão.
Feito de amor profundo!
Ó meu Jesus, meu Jesus
Olha o ódio, as guerras,
Tanta fome e destruição
Tanta ganância, tanta maldição!
Onde estão os pobres de coração,
No meio de tanta pobreza,
Tanta miséria, tanta aflição?!
Vem acudir-nos, ó Senhor Deus,
Espalhar teu amor celestial,
Salvar esta humanidade
Tão esquecida do teu Natal.
Rosinda de Oliveira
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6
Coro da Cruz Vermelha
inicia Ciclo de Natal
Ateliê
de artes no
Conservatório
Concertos
de Natal em
Oliv. Bairro
O Coro da Delegação de
Águeda da Cruz Vermelha
Portuguesa, a exemplo dos
anos anteriores, iniciou, no
passado dia 8 de Dezembro,
um ciclo de 4 concertos de
Natal.
Desta forma, marcou
presença no Encontro de
Coros em Oliveira de Fra-
des, juntamente com o Co-
ral Axa do Porto e o Coro de
S. Pedro do Sul. O concer-
to realizou-se pelas 16h, na
imponente Igreja de Olivei-
ra de Frades, templo de ar-
quitectura moderna, reple-
to de assistência atenta e
interessada.
No dia 12 de Dezembro,
deslocou-se a Cacia, a con-
vite do Padre Rogério, um
conterrâneo do concelho
de Águeda, para ali efec-
tuar um concerto de índole
sacro e natalício, tendo lu-
gar na Igreja Matriz, pelas
16h. É de registar a enorme
simpatia com que o Coro da
Cruz Vermelha foi recebido
em Cacia, tendo o presiden-
te da Delegação de Águeda
da CVP, César Marques, te-
cido palavras de apreço e
de gratidão.
No próximo dia 18 de De-
zembro, a Delegação de
Águeda da CVP realiza-
rá o seu habitual Concerto
de Natal, que este ano pre-
miará a freguesia de Aga-
dão. O concerto terá lugar
na Igreja Paroquial de Aga-
dão, pelas 21h30, contan-
do com a presença do Co-
ral Divo Canto (Penacova),
Coral Vila Forte (Porto de
Mós), para além do coro an-
fitrião.
Para finalizar este ciclo
de Natal, o Coro da Cruz
Vermelha de Águeda des-
locar-se-á no, dia 23 de De-
zembro, quinta-feira, à ci-
dade de Viseu, para realizar
um Concerto de Natal na
Igreja dos Terceiros, a con-
vite da Câmara Municipal
de Viseu. Estarão presen-
tes também o Schola Can-
torum e o Orfeão de Viseu.
A.Brito
O Conservatório Artes
e Comunicação - Filar-
mónica União Oliveira
do Bairro vai aproveitar
as Férias de Natal para
oferecer, a titulo gratui-
to, várias actividades:
à quarta e sexta-feira,
das 18h às 20h, aulas
de Hip-Hop; segunda e
quinta-feira, das 17h30
às 19h, aulas de Ballet
Clássico; quartas-feiras,
das 16h às 20h, aulas de
música, vários instru-
mentos (piano, guitarra,
violino, clarinete, saxo-
fone, entre outros).
Os interessados de-
vem dirigir-se ao Con-
servatório e fazer a sua
inscrição, podendo tam-
bém escolher outros ho-
rários de acordo com a
disponibilidade dos pro-
fessores.
A secretaria está
aberta a partir das 14h
(234737281; 964196702;
910910704).
“Contrastes” no Museu. Hoje, dia 16, às
19h30,desvie a rota tra-
balho-casa. Deixe que
o seu fim de tarde ter-
mine entre melodias
de trompetes, trompa,
trombone e tuba, no Mu-
seu de Etnomúsica da
Bairrada. “Contrastes”
é o nome do concerto
que o Quinteto de Metais
da Escola de Artes da
Bairrada lhe propõe.
Concerto de Natal. Domingo, dia 19 de De-
zembro, o Salão Nobre
dos Paços do Concelho
recebe os quatro coros
(Grupo Coral do Tro-
viscal, Grupo Coral do
Orfeão de Bustos, Coro
de Câmara da Bairrada
e Grupo Coral de Oiã)
que nos últimos anos
tem vindo a marcar pre-
sença neste Concerto de
Natal municipal. A par-
tir das 15h, com entrada
gratuita.
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Jornal da Bairrada16 | Dezembro | 2010
NATAL 2010 | ESPECIAL
“Natal com Fantasia” em Bustos
A Festa de Natal da nossa
comunidade realizou-se no
dia 11 de Dezembro, no giná-
sio do IPSB. Dinamizada pe-
las diferentes valências da
freguesia, nomeadamente
JI de Bustos, EB de Bustos e
Quinta Nova, Frei Gil, ABC de
Bustos e Junta de Freguesia,
vários foram os momentos de
boa disposição e alegria pro-
porcionados pelos mais de
250 participantes. Entre mú-
sicas de Natal, declamações
de poemas e teatro, foi notá-
vel o espírito natalício presen-
te em cada sorriso.
“We wish you a Merry
Christmas”, “O Rodolfo é uma
rena”, “Presentinho”, “É sem-
pre Natal” foram algumas
das canções de Natal inter-
pretadas pelas crianças das
nossas escolas. Lembrada
foi também a história de Je-
sus com “Presépio cantado”.
Também foram ouvidas algu-
mas quadras alusivas a esta
época com “Fios brilhantes”.
E foi bonito de se ver também
a “Cantata de Natal”, inter-
pretada por um grupo sim-
pático de insectos. Comoven-
te foi a participação dos ido-
sos do Centro de Dia, com a
apresentação do quadro “As
Quatro Velas”. Momentos hi-
lariantes foram trazidos por
um grupo dinamizado pela
organização, que nos trans-
portou ao “Natal das Bruxas”,
com uma peça de teatro ba-
seada no conto homónimo de
Isabel Alçada.
Houve também a tão espe-
rada entrega dos prémios dos
concursos “Postal de Natal” e
“Carta ao Pai Natal”, dinami-
zados pela Junta de Fregue-
sia e direccionados à comu-
nidade escolar do 1.º ciclo e
pré-escolar. E foi aqui que o
presidente da Junta e o pre-
sidente da Câmara dirigiram
algumas palavras à plateia,
acompanhados por outras
entidades com responsabili-
dades para com a nossa vila.
Mas para que a festa fosse
completa, não podia faltar o
Pai Natal, que esteve presen-
te durante todo o espectácu-
lo, no seu cantinho especial e
interagindo com as crianças.
E para que a distribuição das
prendas fosse um momen-
to especial, chegaram ainda
mais dois Pais Natal. Seguiu-
se o lanche partilhado, mo-
mento de convívio e alegria
que fechou com grande emo-
ção a Festa de Natal de 2010.
A apresentação do espec-
táculo esteve a cargo de um
casal de duendes que tudo fi-
zeram para que a tarde ain-
da fosse mais divertida. Mas
porque não é só no palco que
a festa se faz, houve um gru-
po de Mães Natal a animar o
evento, a quem se agradece a
colaboração.
Os nossos agradecimen-
tos vão também para todos os
que de alguma forma partici-
param ou nos ajudaram.
É este o verdadeiro espírito
de Natal. Um espírito que nos
permite celebrar, não apenas
neste, mas em todos os dias
do ano, a verdadeira união.
Um espírito que nos fortalece
e permite, em conjunto, ultra-
passar com orgulho momen-
tos difíceis como aqueles que
enfrentamos actualmente.
Nesta quadra natalícia, de-
sejo a todos Festas Felizes,
recheadas de momentos de
partilha em família, o encon-
tro dos amigos, o espírito de
paz e fraternidade, e a espe-
rança num mundo melhor!
Miriam Ferreira
Deseja a todos Deseja a todos os seus estimados clientes
e amigos um Feliz Natal!e amigos um Feliz Natal!
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7
A Carta ao Pai Natal de
Ivone Cravo Caldeira, alu-
na do 4.º ano da Escola Bá-
sica da Quinta Nova (Bus-
tos), ficou em 1.º lugar no
concurso “Carta ao Pai Na-
tal”, lançado pela Junta de
Freguesia de Bustos para
as crianças do 3.º e 4.º anos
do 1.º ciclo das escolas de
Bustos.
Publicamos, neste Suple-
mento de Natal, a carta ven-
cedora.
“Quinta Nova, 30 de No-vembro de 2010
Querido Pai Natal,Espero que estejas
bem.Gostar ia de te dizer
que ainda me lembro da-quela noite fria de Inver-no em que foste a minha casa; no teu saco grande
e vermelho levavas muitas prendas e uma bicicleta para mim.
Adorava ver-te outra vez e saber que estás bem.
Este ano, gostaria de re-ceber paz, amor e saúde para a minha família.
Sei que tens uma longa tarefa pela frente, mas for-ça Pai Natal - porque sa-bes que fazes muita gen-te feliz, principalmente, as crianças mais pobre-zinhas, as que não têm pai nem mãe e os idosos que estão sós - leva-lhes um pouco de alegria e de amor!
Assim, eu também fico mais feliz.
Beijinhos e faz boa via-gem para entregares to-dos os presentes e alegra-res toda a a gente.
Até à próxima!Ivone Caldeira”
Carta ao Pai Natal
Travessa Dr. Abílio Pereira Pinto 1B OLIVEIRA DO BAIRRO
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Oratória de Natal pelo Conservatório
de Música de Águeda
Cáritas apela à compra de vela de Natal
Festa de Natal envolve
crianças, pais e professores
Nos próximos dias 17 e
19 de Dezembro, sexta-fei-
ra e domingo, o Conserva-
tório de Música de Águeda
leva a palco a história
do nascimento de Jesus,
propícia desta época na-
talícia, numa versão para
coro e orquestra da au-
toria do professor Miguel
Rodrigues.
A apresentação do dia 17
terá lugar na Igreja da Bor-
ralha, pelas 21h30 e a do
dia 19, na Igreja de Aradas,
pelas 18h.
Participam o Coro Infan-
til, Coro Misto e Orquestra.
Concerto de Natal em Recardães. No próximo
dia 18 de Dezembro, sába-
do, o Conservatório de Mú-
sica de Águeda leva a pal-
co os temas mais conheci-
dos desta época natalícia
através dos seus alunos
e das classes de conjun-
to que eles integram: Coro
Estrelitas, Coro Allegrus,
Ensemble de Violinos e
Brass Band.
O Concerto de Natal
terá lugar no Centro Paro-
quial de Recardães, pelas
21h30.
Toda a população está
convidada a estar presen-
te nestes concertos, onde
alunos vão mostrar toda a
sua mestria, já que pode-
rão vir a tornar-se referên-
cias culturais no panora-
ma musical da nossa so-
ciedade.
A Cáritas Portuguesa
realiza uma campanha de
angariação de fundos, cha-
mando os portugueses a
comprarem uma vela, para
acender na janela de cada
casa na noite de Natal, uma
forma de ajudar as famílias
mais necessitadas. O pre-
sidente da Cáritas Portu-
guesa, Eugénio Fonseca,
disse à agência Lusa que,
do dinheiro obtido com
a venda, 65% destina-se
a cada diocese, para que
“procure atenuar as dificul-
dades que as famílias por-
tuguesas estão a sentir”
devido à crise, e o restante
é para ajudar a construir
um centro de nutrição e de
acolhimento para crianças
orfãs, em S. Tomé e Prin-
cípe. As velas da campa-
nha “10 Milhões de Estre-
las – Um Gesto pela Paz”
têm um valor de um euro e
a sua venda realiza-se nas
paróquias e nas Cáritas de
todo o país.
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O Natal está a chegar
e o Jardim-de-Infância e
a EB1 do Pereiro assina-
laram a quadra natalícia
com a realização da Fes-
ta de Natal. Como já vem
sendo hábito, esta festa foi
realizada pelos docentes,
crianças e pais dos dois
estabelecimentos de en-
sino.
A iniciativa teve lugar
no passado domingo, no
Centro Social, Cultural e
Recreativo de Avelãs de
Cima.
O programa do conví-
vio contou com actuações
preparadas pelas crianças
alusivas à época e a par-
ticipação de um grupo de
pais, com um espectáculo
interactivo que motivou o
público a cantar e dançar.
A tarde foi verdadeiramen-
te contagiante para adul-
tos e crianças, momentos
para recordar na noite de
Natal.
Como manda a tradição,
o Pai Natal também esteve
presente e trouxe um saco
cheio de surpresas para as
crianças presentes. No fi-
nal, as famílias presentes
partilharam um jantar de
Natal.
A Festa teve adesão dos
pais, famílias e amigos das
crianças.
Um agradecimento ao
Centro Social de Avelãs
de Cima, pela amável ce-
dência do espaço e à Jun-
ta de Freguesia de Avelãs
de Cima pelo contributo
para as prendas do Pai
Natal.
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Encontro de Natal da família da Rambóia
Belazaima do Chão
Ceia de Natal para angariar fundos
Teve lugar na sede da
Banda Marcial de Fer-
mentelos o já tradicional
encontro de Natal da famí-
lia da Rambóia, onde mar-
caram presença dirigen-
tes e colaboradores, ma-
estros e executantes das
bandas sénior e juvenil,
professores e alunos da
escola de música da ins-
tituição e respectivos fa-
miliares, compartilhando
de forma fraterna e em sã
convivência os ideais que,
desde a sua fundação, vão
sendo renovados geração
a geração.
Antecedido de um mo-
mento cultural onde pon-
tuou a música de câma-
ra levada a cabo por duos,
trios e quartetos de alunos
da escola de música, e por
uma actuação da banda ju-
venil sob a batuta do seu
novo director artístico, o
saxofonista Pedro Costa, o
evento teve o seu momento
alto na parte final do jantar,
com a homenagem presta-
da ao sócio de mérito Antó-
nio Adaíl Pires da Rosa, que
enquanto músico, dirigen-
te, colaborador e apoiante
da colectividade mantém,
há largas dezenas de anos,
uma estreita e afectiva liga-
ção à colectividade.
Surpreendido por uma
realização mantida em se-
gredo pelos responsáveis da
Banda Velha e pelos seus fa-
miliares até ao momento da
respectiva apresentação, o
homenageado manifestou o
seu apreço e dedicação à sua
banda de sempre ao referir,
visivelmente emocionado,
no seu agradecimento, que
«a Banda Marcial nada me
deve, eu é que devo muito
à Banda Marcial», uma de-
claração que calou fundo a
quantos encheram o amplo
salão de festas da colectivi-
dade, mas que não surpre-
ende, por vinda de alguém
que não se cansa de mani-
festar o seu orgulho e privi-
légio por em vários anos da
sua vida ter ajudado a fazer a
história da sua banda.
Durante o repasto houve
também ocasião para a lei-
tura do RAMBÓIA, o folheto
informativo da instituição,
através do qual foi anun-
ciado que, não obstante a
época difícil que, ao nível
de recursos, se atravessa,
é intenção da direcção, em
sintonia com os restantes
órgãos sociais, assegurar
e melhorar as condições
que permitam aos músicos
e maestros manter o nível
de excelência artística a
que foram habituando, in-
cluindo nestas a substitui-
ção do actual fardamento.
E porque o Natal é uma
época carregada de valo-
res nobres, o presidente
da direcção inseriu na nota
publicada no RAMBÓIA o
agradecimento a todos os
que de uma forma abso-
lutamente anónima e al-
truísta contribuem decisi-
vamente para engrandeci-
mento da instituição, desde
os que asseguram o fun-
cionamento das instala-
ções aos que asseguram a
logística dos eventos, des-
de músicos e maestros,
desde sócios e simpati-
zantes que, de forma in-
condicional, acompanham
e apoiam a banda nas di-
versas apresentações por
esse país fora.
Antes da distribuição de
lembranças a maestros e
executantes das bandas
sénior e juvenil, professo-
res e alunos da escola de
música da instituição e co-
laboradores da Rambóia,
usou da palavra o presi-
dente da assembleia geral
da instituição, Celestino de
Almeida, que em represen-
tação dos órgãos sociais,
agradeceu a todos o empe-
nho, a dedicação e o esforço
que tem sido feito em prol
da Banda Marcial.
A noite não haveria de
terminar sem a actuação de
um grupo de antigos e actu-
ais executantes, que, em es-
pontâneo improviso, anima-
ram tudo e todos, colorindo
com inusitado brilho o final
da festa de Natal da família
da Rambóia.
No passado dia 4 de
Dezembro, o Centro So-
cial de Belazaima (CSB)
organizou a tradicional
Ceia de Natal de anga-
riação de fundos.
Coube a Eva Grilo, na
qualidade de presiden-
te da Direcção, agrade-
cer a presença de toda a
comunidade, familiares e
amigos, bem como enal-
tecer as colaboradoras,
as quais considera “as
peças mais importan-
tes de uma instituição,
mantendo-se fiéis a vós
próprias e à instituição,
que devem erguer acima
de todos e quaisquer in-
teresses”. Referiu tam-
bém que todos os mem-
bros do CSB são fruto de
muita aplicação, dedica-
ção e empenho, seguin-
do as anteriores direc-
ções, não se poupando a
esforços.
Emocionada, cessou o
seu discurso fazendo um
apelo à plateia dos sen-
timentos não só de so-
lidariedade mas adian-
tando para a palavra
fraternidade.
Para alegrar o decor-
rer do jantar, o Grupo de
Teatro da ARCOR apre-
sentou ao CSB uma peça
intitulada “O Gato”, que
animou, despoletando
umas belas gargalhadas
de descontracção.
Um agradecimento a
todos os convidados que
estiveram presentes
neste convívio fraterno e
à instituição ARCOR, que
se disponibilizou para
animar e aquecer a noite
fria que se fazia sentir.
A todos, bem-hajam!
Gabriela Silva
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NATAL 2010
Natal no Centro Social Infantil de Aguada de BaixoEste ano, no Censi (Cen-
tro Social Infantil de Aguada
de Baixo), o Natal começou
bem cedo. Logo no início do
mês, os meninos de Jardim-
de-Infância puderam viven-
ciar mais uma “Noite do Con-
to”. À semelhança dos anos
anteriores, lá vieram eles, de
banhinho tomado e de sacos-
cama às costas, para o “seu”
Jantar de Natal na instituição,
cuidadosamente preparado e
animado pelos “grandes” que,
nestas alturas, demonstram,
uma vez mais, a sua enorme
dedicação e o seu “amor à
camisola”. Após o jantar, as
crianças foram-se instalan-
do nas suas “caminhas” para
adormecerem embalados
por “histórias de encantar”,
desta vez contadas no “quarto
do Pai Natal”, cenário escolhi-
do para este ano.
No dia 7, realizou-se o Jan-
tar de Natal das funcionárias
e direcção, com a habitual
troca de prendas e que, este
ano, teve algumas surpre-
sas, contando com a colabo-
ração de um “filho da casa”,
o Fábio Dias. Com a sua viola
e os seus dotes artísticos de
grande “entretainer”, conse-
guiu animar a festa e pôr toda
a gente a cantar.
No domingo, dia 12 de De-
zembro, realizou-se, no salão
da Junta de Freguesia, a ha-
bitual festa de Natal do Censi
aberta às famílias e comuni-
dade em geral.
Este ano, contou apenas
com a “prata da casa”, mas
com uma pequena participa-
ção de todas as crianças.
Pelo palco passaram as
crianças da creche, os me-
ninos de Jardim-de-Infân-
cia e os mais velhos da casa
(CATL). Depois, foi a vez dos
adultos mostrarem o que sa-
biam fazer. Para fechar, com
chave de ouro, veio o Pai Na-
tal com uma pequena lem-
brança para todas as crian-
ças presentes.
Mas as festividades de Na-
tal ainda não terminaram,
pelo que estão em curso os
preparativos para a Noite
do Conto de CATL, a realizar
amanhã, sexta-feira, e que se
espera seja mais um aconte-
cimento marcante.
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Festa de Natal das crianças da LAACNo passado fim-de-sema-
na, a Secção de Assistência
Social da LAAC, Ag. Cima,
no âmbito do seu progra-
ma e desta vez com as suas
crianças e familiares, realizou
mais uma festa de Natal, com
um espectáculo que permitiu
a crianças e pais divertirem-
se numa tarde diferente. No
final do espectáculo, com a
chegada do momento mais
esperado, “O Pai Natal”, a ale-
gria e contentamento ficaram
bem patentes em cada olhar
dos pequenotes.
Mais tarde, também o lan-
che partilhado demonstrou
quanta alegria e boa dispo-
sição se vive neste espaço de
ensinamento mas, ao mesmo
tempo, de convívio.
O assinalar da quadra em
que nos encontramos, com
as várias iniciativas, nome-
adamente com os idosos e
com as crianças, coloca no
ar a sensação de plena satis-
fação por parte de todos os
utentes desta grandiosa obra
de Solidariedade Social, que
proporciona a ambas as ca-
madas etárias dias de com-
pleta motivação para a vida
agitada que hoje vivemos.
Jaime Cristo
Jornal da Bairrada16 | Dezembro | 2010
Exposição de presépios
na Biblioteca de Cantanhede“Nasceu um Menino” é o
nome da exposição de artes
plásticas que está patente no
átrio da Biblioteca Municipal
de Cantanhede até ao próxi-
mo dia 7 de Janeiro.
A exposição é constituída
por cerca de uma dezena de
cenas da Natividade, todas da
autoria de artistas plásticos
do concelho de Cantanhede,
que recorreram a diversas
técnicas, designadamente
aguarela, óleo sobre tela,
técnica mista e acrílico, para
reflectir sobre a quadra na-
talícia que se atravessa e so-
bre o nascimento de Cristo.
Estão presentes na ex-
posição trabalhos de Álva-
ro Galvão, Anabela Cutelo,
Bruno Santos, Daniela Mar-
ques, Juan Domingues, Ma-
ria da Glória Patrão, Filome-
na Laranjeira Neves, Ricardo
Mendes, Fátima Lourenço
Marques, Sílvia Peça e Sofia
Souto Moniz.
À semelhança do que é
feito desde 2002, sempre
em Dezembro, esta iniciati-
va tem como objectivo assi-
nalar a quadra festiva que se
atravessa, lembrando um
dos principais símbolos do
Natal, o presépio. A iniciati-
va de recriar o momento do
nascimento de Jesus Cristo
de uma forma menos con-
vencional e, por isso, com
grande liberdade criativa e
de imaginação, resulta de
um desafio lançado pela
responsável pela Bibliote-
ca Municipal, Maria Teresa
Paixão.
Recorde-se que no ano
passado, a iniciativa apre-
sentou cerca de uma deze-
na de cenas da Natividade,
todas elas elaboradas por
profissionais de pastelaria
da cidade de Cantanhede, os
quais recorreram a diversos
materiais utilizados pelas in-
dústrias da panificação e da
pastelaria, designadamente
massa de pão e de broa, fios
de ovos, maçapão, pão-de-
ló, nozes, massa folhada,
coco ralado, açúcar e bola-
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Natal na AFA
A Associação Fer-
mentelense de Assis-
tência convida toda a
comunidade a assis-
tir às Festas de Natal
das crianças e idosos
da instituição, nos dias
18 e 19 de Dezembro
(sábado e domingo),
no salão de festas da
AFA.
No sábado, às 15h30,
decorrem as apresen-
tações das crianças;
no domingo, a partir
das 14h30, apresenta-
ções dos idosos e fun-
cionárias e actuação
do Rancho Folclórico
e Etnográfico de Re-
cardães.
Covões
Concerto
de Natal
A Sociedade Filarmó-
nica de Covões promo-
ve, domingo, dia 19, pelas
16h30, no seu auditório, o
habitual Concerto de Na-
tal. O programa integra
duas partes: a primeira,
com actuação do Grupo
Coral Misto desta Filar-
mónica que interpreta-
rá temas de Natal; a se-
gunda, com actuação da
Filarmónica com a apre-
sentação de novo reper-
tório, nomeadamente
estreia mundial da peça
“Nasceu P’rá Música”
com temas do conhecido
cantor José Cid. Durante
o evento vai-se proceder
ao lançamento do 1.º CD
da Filarmónica, que in-
clui temas inéditos.
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Actividades de Natal da Filarmónica PampilhosenseNa próxima sexta-feira, 17
de Dezembro, os músicos,
direcção, associados e ami-
gos da Filarmónica Pampi-
lhosense (FP) vão reunir-se
em agradável confraterni-
zação em mais um Jantar de
Natal. Terá lugar no Salão
da sede, a partir das 20h.
No sábado, dia 18, a Es-
cola de Música da FP irá
apresentar o seu “Festival
de Natal”, no Salão da Insti-
tuição, a partir das 15h. Su-
bordinado ao tema de Natal,
o espectáculo terá a partici-
pação dos alunos inscritos
nas três fases pedagógicas,
da turma de adultos e tam-
bém de alguns dos jovens
que já ingressaram na Ban-
da. Constarão das interven-
ções, pequenas peças para
flauta de bisel e outros ins-
trumentos de sopro, quar-
tetos de vozes e coro, dança,
coreografias diversas e te-
atro. A direcção está a car-
go da Professora Ana Goreti
Oliveira. A entrada é livre.
A Banda está também a
preparar o repertório para
ser apresentado em “Con-
certo de Reis”, no domin-
go, dia 9 de Janeiro, pelas
15h30, no Salão da Colecti-
vidade. A Direcção artística
assume este concerto como
o sucessor da velha tradi-
ção, já terminada, que cons-
tava de desfile pela Banda
na manhã do primeiro dia
do ano.
Sendo essa tradição um
pouco descontextualizada
da realidade actual, a Direc-
ção convida toda a popula-
ção para vir assistir a cer-
ca de hora e meia de música
minuciosamente preparada
para o efeito. Pelo meio es-
peram-se algumas surpre-
sas. A entrada, como é apa-
nágio, é livre.
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Mensagens de Natal13NATAL 2010
JUNTA DE FREGUESIA DE OLIVEIRA DO BAIRRO
JUNTA DE FREGUESIA DE MAMARROSA
JUNTA DE FREGUESIA DE TROVISCAL
JUNTA DE FREGUESIA DA PALHAÇA
JUNTA DE FREGUESIA DE BUSTOS
A época natalícia deve servir sem-pre de reflexão sobre nós próprios, os que nos rodeiam e o mundo em que vivemos. O desafio é perspec-tivar o ano que aí vem, e sem dúvi-da que as dificuldades que se avizi-nham vão apelar ao que de mais so-lidário e humano temos dentro de nós. Certamente todos viveremos com um pouco menos, mas se este espírito natalício perdurar dentro dos nossos corações durante o pró-ximo ano, certamente que menos abundância significará mais felicida-de. O executivo da Junta de Fregue-sia de Oliveira do Bairro deseja a to-dos um feliz Natal e Ano Novo.
A Junta de Freguesia da Vila de Ma-marrosa encontra-se fortemente em-penhada em desejar Bom Natal, cheio de Paz, Alegria e Amor, a toda a popu-lação da freguesia, não esquecendo de desejar também um Bom Natal a todos os nossos conterrâneos, es-palhados por toda a parte do Mun-do, onde vivem e trabalham a pensar na sua terra Natal. Desejo Bom Natal para as nossas associações que bem representam a nossa terra a nível na-cional e estrangeiro, Bom Natal para as crianças do Jardim de Infância, ATL, escolas e seus professores.Desejamos a todos um Bom Natal e um Próspero Ano Novo.
A Junta de Freguesia do Troviscal deseja a toda a população, todos os emigrantes da Europa, assim como em outros países, Boas Festas nes-te ano de 2010, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo 2011, com mui-ta saúde, paz, amor e bem-estar. Desejamos também a todos os do-entes as rápidas melhoras, para que possam passar esta época festiva junto da família.Em 2011, queremos continuar a nossa missão, com o mesmo tra-balho de serviço público e, claro, para isso a sua opinião é importan-te para nós.
O Presidente da Junta de Fregue-sia do Troviscal em conjunto com a sua equipa
“Nunca o mundo precisou tanto de so-lidariedade, paz e esperança. Vamos neste Natal semear amor e fraternidade para uma colheita contínua que a todos ajude.Façamos da nossa vida uma extensão da noite de Natal.Que as realizações alcançadas este ano, sejam apenas sementes planta-das, que serão colhidas com maior su-cesso no ano vindouro.”
A todos os Palhacenses, sem esque-cer os que longe da sua terra lutam por uma vida repleta de êxitos, desejamos um feliz e Santo Natal e um Ano Novo com muita saúde e paz.
A Junta de Freguesia de Palhaça
Enquanto houver um sorriso de simpa-tia, uma palavra de carinho, um gesto de amor, sempre existirá Natal.Que neste Natal os momentos vividos sejam transformados em novas ener-gias, entusiasmo e principalmente es-perança de que os nossos sonhos se vão realizar!A toda a população Bustuense e a to-dos os nossos compatriotas espalha-dos pelo País e pelos quatro cantos do mundo, a Junta de Freguesia de Bustos deseja um Santo e Feliz Natal na espe-rança de que o Novo Ano comece re-cheado com muita saúde, alegria, pros-peridade e harmonia entre todos.Assim, de repente, as diferenças de-saparecem e o mundo confraterniza-se num enorme abraço, num só dese-jo de paz.
MÁRCIO OLIVEIRAPresidente da Junta de Freguesia
MANUEL REISPresidente da Junta de Freguesia
ADELINO CRUZPresidente da Junta de Freguesia
MANUEL A. MARTINSPresidente da Junta de Freguesia
DUARTE NOVOPresidente da Junta de Freguesia
JUNTA DE FREGUESIA DE OIÃ
Aproxima-se o Natal, que nestes tempos de crescente dificuldade deve ser uma época em que a partilha e amizade pro-movam a aproximação entre as pessoas, muito especialmente às famílias e aos mais carenciados.Que nesta ocasião sintam em verdade o calor da solidariedade e de um sorriso amigo dos seus semelhantes.Relembramos também aqui um reconhe-cimento às Associações e Instituições de Solidariedade Social da nossa freguesia, que possam contribuir de forma efectiva para que os sentimentos natalícios sejam sentidos durante todo o ano.Com espírito de fraternidade, harmonia e amizade, desejamos a todos os habi-tantes da Freguesia de Oiã, assim como a todos os familiares emigrantes, um San-to Natal e um ano de 2011 pleno de reali-zação pessoal.
O ExecutivoDINIS BARTOLOMEUPresidente da Junta de Freguesia
OLIVEIRA DO BAIRRO
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Natal 2010
JUNTA DE FREGUESIA DE MOGOFORES
JUNTA DE FREGUESIA DE ARCOS
JUNTA DE FREGUESIA DE AVELÃS DE CIMA
Nesta quadra natalícia, os meus vo-tos são de amor, fraternidade, paz e harmonia.Que este seja um Natal mágico, re-pleto de sonhos, esperança e pros-peridade para cada um de vós e para a nossa Freguesia.Um Feliz e Santo Natal para todos.
O Executivo da Junta e os Membros da Assembleia de Freguesia desejam a to-das as famílias um Santo e Feliz Natal e que o ano de 2011 seja portador de mui-ta paz, saúde e prosperidade.
Natal é fazer sorrir toda a criançae a família que lhe dá esse sentidoé a caridade, o amor e a esperançaque faz o Natal ser bonito e colorido.
E foi sempre bonito o Natalcom os sapatinhos à lareirae era essa ternura naturalque enchia de amor a casa inteira.
Belarmina da Silva Martins
Sem brinquedos e sem consoadapor ruinosa governançapela fome, a tristeza estampadano rosto de uma criança
Seria melhor o governantese visse o filme ao contrárioe passasse a viver de ora avantecom o mínimo salário.
Armando Henriques Pereira(Membro da Ass. Freg. Avelãs de Cima)
O executivo da freguesia de Avelãs de Cima/Assembleia de Freguesia deseja a todos um Bom Natal e um óptimo Ano Novo!
JOSÉ MARIA RIBEIROPresidente da Junta de Freguesia
FERNANDO FERNANDESPresidente da Junta de Freguesia
MANUEL VEIGAPresidente da Junta de Freguesia
JUNTA DE FREGUESIA DE S. LOURENÇO DO BAIRRO
JUNTA DE FREGUESIA DE SANGALHOS
JUNTA DE FREGUESIA DE AMOREIRA DA GÂNDARA
JUNTA DE FREGUESIA DE TAMENGOS
JUNTA DE FREGUESIA DE PAREDES DO BAIRRO
JUNTA DE FREGUESIA DE ANCAS
É nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia-a-dia que devemos propor-cionar alegria e compreensão a todos os que nos rodeiam.O que podemos desejar neste Natal que se aproxima e para o ano de 2011 é esperança, para que as dificuldades que se têm anunciado possam ser ul-trapassadas o melhor possível, com saúde, bom ambiente familiar e soli-dariedade.É esta a mensagem que a Junta de Fre-guesia de São Lourenço do Bairro pre-tende transmitir a todos os residen-tes, emigrantes e hospitalizados nesta data tão especial para todos nós.
Aproximando-se a quadra festiva mais importante do ano, o Executivo da Fre-guesia deseja a todos os sangalhenses, com especial atenção às crianças, ido-sos e todos os que residem no estran-geiro, um Santo e Feliz Natal e que toda a família cristã, no dia 25 de Dezembro, esqueça as agruras da vida e confrater-nize com aqueles que mais ama!De igual forma, o Executivo deseja que o Ano 2011 seja a concretização de to-dos os desejos de cada sangalhense.
Feliz Natal e Um Próspero Ano Novo.
Nesta quadra em que se deseja paz, amor, fraternidade e solidariedade, sentimentos que deveriam existir no nosso coração e nos nossos gestos, todos os dias do ano, em contrapon-to com o comodismo e o consumismo que campeiam por todo o lado, apre-sentamos com carinho, a todos os ha-bitantes da freguesia de Amoreira da Gândara e emigrantes, os votos de Boas Festas de Natal e Ano Novo.
Nesta quadra festiva, a Junta de Fre-guesia de Tamengos, bem como a As-sembleia de Freguesia, apresentam a todos os naturais e habitantes da Fre-guesia os votos de um Santo Natal, passado com Paz, Saúde e Felicidade. Desejam ainda que o novo ano que se aproxima seja para todos um ano para mais tarde recordar.
Nesta época natalícia, devemos sentar-nos à mesa com a família e amigos. É a hora de fazermos as pazes com Deus e as famílias.Sabemos que o mundo está a passar horas difíceis. Vamos ter coragem e enfrentar, só assim venceremos e so-mos mais felizes.Paredenses que estás no estrangeiro, nos hospitais, em Paredes do Bairro, o executivo da freguesia de Paredes do Bairro deseja-vos um Santo Natal e um Próspero Ano Novo.Estes são os votos sinceros do executi-vo da Assembleia de Freguesia.
Nesta época do ano em que o Natal é a festa da família e se renovam os nos-sos sonhos de viver num Mundo me-lhor, o Executivo da Junta de Freguesia de Ancas associa-se a este sentimento de paz e fraternidade, partilha e solida-riedade, desejando a todos os Anchen-ses (naturais, residentes, emigrantese a todos os órgãos sociais das Asso-ciações da Freguesia), um Feliz Natal, com muita amizade, saúde, harmonia social e alegria.Que 2011 seja o ano em que os projec-tos por vós desejados sejam concre-tizados.
LEONILDO MACEDO Presidente da Junta de Freguesia
Glória EscoliVirgílio Tomás ANTÓNIO FLORO
Presidente da Junta de Freguesia
JOAQUIM O. COSMEPresidente da Junta de Freguesia
ÓSCAR VENTURAPresidente da Junta de Freguesia
JOAQUIM M. CRUZPresidente da Junta de Freguesia
ARMÉNIO CÊRCAPresidente da Junta de Freguesia
14
Mensagens de NatalOs nossos poetas
ANADIAANADIA
Filipe Santos NogueiraSecretário
António Augusto Marques SilvaTesoureiro
Jornal da Bairrada16 | Dezembro | 2010
NATAL 2010
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s
A Fundação Mata do Bu-
çaco vai dedicar três se-
manas à quadra natalícia,
ao organizar o “Natal na
Mata”. Com esta mega ini-
ciativa, a Mata Nacional do
Buçaco vai entrar no mun-
do da magia, que tanto ca-
racteriza o Natal, e encher-
se de brilho, estrelas, luzes
e muita diversão, para toda
a família.
Num ambiente especial-
mente destinado a reunir
a família, proporcionando
momentos únicos de diver-
são entre miúdos e graúdos,
o “Natal na Mata” pretende
trazer uma outra dinâmica
à Mata Nacional do Buça-
co, numa altura em que, em
termos turísticos, a procura
diminui.
Com o objectivo de inver-
ter essa tendência, a Fun-
dação Mata do Buçaco lan-
ça este projecto, com o in-
tuito de trazer milhares de
visitantes à Mata Nacional
do Buçaco, mostrando uma
outra face deste local, que
não é apenas encantador e
deslumbrante nos meses
mais quentes do ano.
Assim, com o “Natal na
Mata” pretende-se, sobre-
tudo:
- Diminuir a sazonalidade
- Aumentar a atractivida-
de da Mata Nacional do Bu-
çaco, numa época que a pro-
cura turística diminui
- Dinamizar a Mata Nacio-
nal do Buçaco
- Contribuir para o de-
senvolvimento da econo-
mia local, tanto na fregue-
sia do Luso, concelho de
Mealhada, como em toda a
zona Centro.
A magia na Mata Nacional
do Buçaco vai começar no
dia 17 de Dezembro, sexta-
feira, e terminar no dia 8 de
Janeiro, sábado.
Presépio ao vivo, ofici-
nas de artes manuais so-
bre o tema Natal, concer-
tos, construção de presé-
pios, recolha de vestuário
e brinquedos, revelando o
lado mais solidário da Fun-
dação Mata do Buçaco, ses-
sões de cinema, exposições
de presépios, colóquio so-
bre o Natal, sessões de con-
tos de Natal, um raid foto-
gráfico e o Cadeirão do Car-
melita Descalço, em vez do
tradicional Pai Natal, são
algumas das actividades a
realizar durante o “Natal na
Mata”.
De toda a programação,
a Fundação Mata do Buça-
co realça as seguintes ini-
ciativas:
- Presépio ao Vivo: dia 25
de Dezembro, a partir das
14h30, e 26 de Dezembro
das 10h às 17h
- Concertos de Natal:
Ensemble Luce D’Oro, dia
17 de Dezembro, pelas 21h,
no Convento de Santa Cruz
do Buçaco;
Grupo Coral Columba de
Casal Comda, dia 18 de De-
zembro, pelas 21h, no Con-
vento de Santa Cruz do Bu-
çaco;
Grupo Coral Magister,
Coro Vox el Communio e
Recital de Poesia, dia 26 de
Dezembro,pelas 21h, no
Convento de Santa Cruz do
Buçaco;
Coral Clony Vox, dia 8 de
Janeiro, pelas 21h, no Con-
vento de Santa Cruz do Bu-
çaco;
- I Raid Fotográfico da
Mata Nacional do Buça-
co (1.º prémio: alojamento
no Palace Hotel do Buçaco,
uma noite com peq. almoço
incluído para duas pessoas,
2.º lugar: jantar na Churras-
caria Rocha, Mealhada, para
duas pessoas, 3.º lugar: Cai-
xa de com 3 garrafas de es-
pumante “Rama”).
Buçaco
Natal mágico na Mata
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JUNTA DE FREGUESIA DE FERMENTELOS
O Executivo da Junta de Freguesia de Fermentelos vem por este meio desejar, especialmente a todos os Fermentelenses residentes em Fer-mentelos ou em qualquer outra par-te do mundo, bem como a todos que fizeram de Fermentelos a sua residência, que o Natal seja tem-po de Paz e Harmonia, que perdure por todo o Ano de 2011 e seja este um ano de concretização de todos os desejos.Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
O Executivo da Junta de Freguesia de Fermentelos:Presidente: Carlos NolascoSecretária: Rosa MoretoTesoureiro: Mário Jorge Pinhal
CARLOS NOLASCOPresidente da Junta de Freguesia
MEDIAÇÃO DE SEGUROS, LDA
Carlos ReisSócio gerente
Apartado 333770-909 Oliveira do Bairro
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Jornal da Bairrada16 | Dezembro | 2010 15
Câmara de Cantanhede
prescinde novamente
da iluminação de Natal
À semelhança do que
aconteceu em 2009, a Câ-
mara Municipal de Can-
tanhede decidiu prescin-
dir novamente este ano
da iluminação de Natal,
um serviço que, no total,
custava cerca de 100 mil
euros. A autarquia adian-
ta que serão os serviços
técnicos camarários a
instalar iluminação em
uma ou outra árvore da
cidade, uma solução que
permite assinalar simbo-
licamente a quadra, com
a vantagem de não ter
quaisquer custos.
A autarquia opta assim,
pelo segundo ano conse-
cutivo, por poupar a ver-
ba que até 2008 estava a
ser gasta na iluminação
de Natal, justificando a
medida pela necessida-
de de continuar a cortar
na despesa, tanto mais
que, como se sabe, tem-
se vindo a agravar sig-
nificativamente a crise
económica do país, cujos
efeitos estão a ter tam-
bém como consequência
uma forte diminuição da
receita dos municípios.
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16 NATAL 2010
Até 23 de Dezembro, a
INOVA – Empresa de De-
senvolvimento Económi-
co e Social de Cantanhede
leva a cabo mais uma das
suas habituais campanhas
de distribuição gratuita de
pinheiros de Natal. Para
esse efeito, os serviços da
empresa municipal vão
estar alguns dias na Pra-
ça Marquês de Marialva,
onde os interessados po-
dem adquirir, sem qual-
quer custo, uma árvore de
Natal para decorar a sua
habitação. Nos períodos
em que a entrega não es-
teja a ser feita na Praça
Marquês de Marialva, po-
dem ser obtidos nas ins-
talações do Ecocentro, na
Zona Industrial de Canta-
nhede, das 8h às 20h nos
dias úteis, e das 8h às 18h
aos sábados, até esgotar
o stock.
Estes pinheiros re-
sultaram de desbastes
tecnicamente controla-
dos em áreas florestais,
numa operação que foi
realizada com o objecti-
vo de evitar o abate de ár-
vores em locais onde isso
pode constituir um aten-
tado à floresta, promo-
vendo assim os valores
associados à conserva-
ção da natureza, preser-
vação do meio ambiente e
sustentabilidade dos re-
cursos naturais.
A partir de 7 de Janeiro,
a Inova colocará um dis-
positivo na Praça Marquês
de Marialva para recolha
das árvores utilizadas.
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Jornal da Bairrada16 | Dezembro | 2010