O existencialismo de Sartre(RAÍZES:fenomenologia de Husserl e em 'Ser e Tempo' de Heidegger)
O existencialismo - aspectos da experiência humana.
Livros: "O ser e o nada" e "Crítica da
razão dialética”.
VIDA É UM PROJETO VIDA É UM PROJETO QUE SE REALIZA QUE SE REALIZA PELAS ESCOLHASPELAS ESCOLHAS
O Em-siSão objetos existentes de essência definidaessência definida.
Uma caneta é um objeto criado para: a escrita.
Em-si não tem potencialidades nem
consciência. Ele apenas é. Os objetos apresentam-se à consciência humana: (
fenómenos).
O Para-siA consciência humana possui
conhecimento de si e do mundo. O Para-si Para-si faz relações
temporais e funcionais entre os seres Em-si e ao fazer isso
constrói um sentido para o mundo em que vive.
O Para-si não tem essência essência
definida. definida. Não é resultado de
uma idéia pré-existente.
O existencialismo sartriano é ateu, nenhum criador predeterminou a essência e os fins de cada
pessoa.
Durante a existência o “Para-si” se define, em cada
momento (escolhas), o que é sua essência.
A CONDIÇÃO HUMANAA CONDIÇÃO HUMANA“CADA UM É DETERMINADO PELO AMBIENTE E PELAS
CIRCUNSTANCIAS”“...Mas tenho liberdadeliberdade de
mudar minha vida deste momento em diante”.
O passado é um Em-si, essência não foi essência não foi predeterminadapredeterminada.
“Cada pessoa só tem como essência imutável, aquilo que já viveu”.
Para-si tem a liberdade de fazer de si o que
quiser.
“A existência precede e governa
a essência".
“ O ser humano está condenado à liberdade”.
Não há um destino previamente concebido.
“As escolhas são nossos verdadeiros projetos”.
• “As pessoas são movidas por um projeto fundamental, o projeto de auto-realização, da auto-realização, da
transcendênciatranscendência”.
• Sonhamos em ser pessoas que realizaram todas as suas
potencialidades, todos os projetos. Um ser que realizou tudo o que
podia esgota suas potencialidades, tornar-se um Em-si. Isso irá
acontecer quando morremos.
A morte, impede a concretização de nossos projetos. Não é a morte,
a transcendência desejada.
• Sartre afirma que o buscamos ser quem
realizou tudo, mas preservando sua
consciência, um ser Em-si-Para-si. Tal ser
corresponde à noção que temos de
Deus, um ser completo, sem limitações e com todas as
suas potencialidades já realizadas, mas ainda
consciente de si e do mundo. “O homem é um ser que O homem é um ser que projeta tornar-se Deus".projeta tornar-se Deus".
• A liberdade é escolher o caminho mais curto em
direção ao projeto fundamental.
• Sempre sujeitos a limitações e contingências.
Ex.: Não posso voar, mas posso agir, apesar destas
limitações.
“São as limitações São as limitações que tornam a que tornam a
liberdade liberdade possível”possível”.
• A responsabilidadeA responsabilidade
É aÉ a consciência das consequencias.
Tudo é resultado de escolhas.
““E cada escolha ao ser E cada escolha ao ser posta em ação provoca posta em ação provoca mudanças no mundo mudanças no mundo que não podem ser que não podem ser
desfeitas”.desfeitas”.
“Em Cada escolha, torno-me Cada escolha, torno-me responsável não só por mim, responsável não só por mim, mas por toda a humanidade”. mas por toda a humanidade”. “Em cada escolha, o mundo se
torne mais como eu o projetei”. Eis a essência da responsabilidade:
“Eu, por minha vontade e escolha, ajo no mundo e afeto o
mundo todo. Ser livre é ser responsável”.
• Limitações X Escolhas. • Um preso tem liberdade e
escolhas a fazer; • A verdadeira liberdade: "não
é a liberdade de realização, mas a de eleição".
• ““O importante não é o que o O importante não é o que o mundo faz de você, mas o que mundo faz de você, mas o que
você faz com aquilo que o você faz com aquilo que o mundo fez de você”. mundo fez de você”.
• " Uma vez que a liberdade " Uma vez que a liberdade explode no peito, contra este explode no peito, contra este homem nada mais podem os homem nada mais podem os
deuses”.deuses”.
A angústia“A responsabilidade é um fardo pesado”.
A angústia existencial decorre da consciência que “as escolhas definem o as escolhas definem o
que você é ou se tornará”que você é ou se tornará”. Estas escolhas podem afetar, de maneira irreparável, o podem afetar, de maneira irreparável, o próprio mundopróprio mundo. A "angústia" decorre da consciência da liberdade e do receio de
usá-la de forma errada.
• É mais fácil acreditar que É mais fácil acreditar que existe um propósito no existe um propósito no
universo.universo.• Que nossos atos são guiados
por uma mão invisível em direção a esse propósito.
• Neste caso, meus atos não seriam responsabilidade minha,
mas apenas o meu papel em um roteiro maior.
• Para Sartre Não há um propósito ou um destino universal. O
homem diante desta constatação se desalenta.
• O desalento é a constatação de que nada existe fora de nós que
define nosso próprio futuro. Apenas nossa liberdade.
A “Má-f锓Não posso,atribuir a responsabilidade por estes atos a nenhuma
força externa, ao destino ou a Deus”.
• A má-fé• Segundo Sartre, a má-fé é uma
defesa contra a angústia e o desalento, uma defesa equivocada.
Renunciamos à nossa liberdade escolhendo o que nos afastam do
projeto fundamental, atribuindo conformadamenteconformadamente estas escolhas a fatores externos, ao destino, a Deus,
aos astros, a um plano sobre humano. Sartre também considerava
a idéia freudiana de inconsciente como um exemplo de má-fé.
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