Veja a comparação entre os modelos SD disponíveis no Brasil�����������������������pág. 20
ano12nº131setembro2003
SET 2003 ..................14Congresso retoma debate
sobre a tV digital brasileira
MErcado ..................26GW investe em sistema de
gestão e pode abrir o capital
EvEnTo ........................30seminário mostra os desafios
do setor de satélites
Sempre na Tela
Editorial.............................................. .4
News................................................... .6
Scanner.............................................. .7
Figuras..............................................10
Upgrade...........................................12
Making.of........................................24
Agenda.............................................34
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Camcordersem focoCamcordersem foco
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Não.disponivel
Não.disponivel
editorialUma.reunião.inédita,.com.o.apoio.e.participação.de.Tela Viva,.aconteceu.no.último.dia.28.de.agosto.em.São.Paulo..À.mesa.sentaram-se.representantes.dos.radiodifusores,.das.
produtoras.independentes.de.TV,.das.produtoras.comerciais,.dos.engenheiros.de.televisão.e.dos.fornecedores.de.equipamentos.para.falar.de.um.tema.comum.a.todos:.a.excessiva.carga.
tributária.na.importação.de.equipamentos.profissionais.de.produção,.ou.seja,.dos.bens.de.capital.necessários.para.viabilizar.uma.indústria.brasileira.de.audiovisual.
Diferenças.à.parte,.é.um.problema.que.afeta.a.todos..E.afeta,.principalmente,.ao.País,.pois.o.Brasil.deixa.de.investir.em.um.parque.de.produção.que.poderia.torná-lo.mais.competitivo.não.
apenas.na.área.audiovisual,.mas.em.diversos.setores.da.economia.Do.lado.do.governo,.há.pouco.a.perder.e.muito.a.ganhar..Estes.equipamentos.representam.
quase.nada.na.balança.comercial.ou.na.arrecadação.de.impostos..Pior:.em.boa.parte.dos.casos.entram.no.País.pela.mão.do.contrabando..Ou.seja,.o.governo.já.não.vê.a.cor.desse.dinheiro..Além.disso,.tratam-se.de.equipamentos.sem.similar.nacional.e.sem.perspectiva.de.produção.
local,.devido.à.pouca.escala.de.produção.Como.contrapartida,.há.benefícios.enormes..É.uma.forma.de.enfrentar.a.crise.do.setor.de.mídia.no.País,.que.afeta.tanto.os.veículos.(emissoras).quanto.as.produtoras.independentes.e.de.pub-licidade.(e.ainda.toda.a.cadeia.de.valor,.laboratórios,.pós-produtoras,.agências,.locadoras...)..O.projeto.vai.também.ao.encontro.da.necessidade.de.geração.de.empregos..A.indústria.audiovi-
sual.produz.emprego.qualificado,.é.uma.indústria.limpa,.não.poluente,.com.grande.potencial.de.exportação..Ajuda.a.promover.a.imagem.do.Brasil.no.exterior,.para.além.das.transmissões.de.
Carnaval,.futebol.e.favelas..Um.documentário.exibido.por.um.canal.internacional,.por.exemplo,.é.visto.por.cerca.de.300.milhões.de.pessoas.
Para.que.isso.exista.é.necessário.um.parque.de.produção.moderno,.atualizado..O.mundo.da.imagem.está.se.tornando.digital.e.de.alta.definição..A.competição.pela.produção.de.programas,.
filmes,.comerciais.é.globalizada,.e.o.Brasil.hoje.briga,.em.condições.desiguais,.com.África.do.Sul,.Canadá,.Argentina.e.outros..Segundo.um.produtor.brasileiro.que.está.investindo.na.expor-tação.de.serviços,.se.a.demanda.pelo.produto.“made.in.Brazil”.aumentar,.em.pouco.tempo.não.
teremos.como.atendê-la,.pela.falta.de.equipamentos.O.momento.é.portanto.de.união,.de.entender.que.este.pleito.não.é.apenas.uma.ação.
corporativa.para.obter.benesses.do.Estado..É.sim.um.movimento.para.mostrar.à.sociedade.e.ao.governo.que.a.indústria.da.produção.de.conteúdo.é.estratégica.para.o.País,.e.corre.o.risco.de.ficar.paralisada.caso.não.haja.uma.política.clara.de.desenvolvimento..A.partir.
dessa.constatação,.representantes.da.Abert,.SET,.Apro,.ABPI-TV.e.fornecedores.de.equipa-mentos.concordaram.em.estabelecer.os.pontos.comuns.do.setor,.colocá-los.num.docu-mento.e.a.partir.daí.desenvolver.uma.estratégia.de.ação.junto.ao.governo.e.à.sociedade..
Central de Assinaturas 0800 145022 das 8 às 19 horas de segunda a sexta-feira | Internet www.telaviva.com.br | E-mail [email protected]ção (11) 3123-2600 E-mail [email protected] | Publicidade (11) 3214-3747 E-mail [email protected] | Tela Viva é uma publicação mensal da Editora Glasberg - rua sergipe, 401, Conj. 605, CeP 01243-001. telefone: (11) 3123-2600 e Fax: (11) 3257-5910. são Paulo, sP. | Sucursal sCn - Quadra 02, sala 424 - bloco b - Centro empresarial encol CeP 70710-500. Fone/Fax: (61) 327-3755 brasília, DF | Jornalista Responsável rubens Glasberg (mt 8.965) | Impressão Ipsis Gráfica e editora s.a. | não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias publicadas nesta revista, sem autorização da Glasberg a.C.r. s/a
Diretor e Editor rubens GlasbergDiretor Editorial andré mermelsteinDiretor Editorial samuel PossebonDiretor Comercial manoel FernandezDiretor Financeiro otavio JardanovskiGerente de Marketing e Circulação Gislaine GasparAdministração Vilma Pereira (Gerente), Gilberto taques (assistente Financeiro)
Editora de Projetos Especiais sandra regina da silvaRedação Lizandra de almeida (Colaboradora)Sucursal Brasília Carlos eduardo Zanatta (Chefe da sucursal), raquel ramos (repórter)
Editor Fernando LauterjungWebmaster marcelo Pressi Webdesign Claudia G.I.P.
Arte Claudia G.I.P. (edição de arte e Projeto gráfico), Douglas turri (assistente), rubens Jardim (Produção gráfica), Geraldo José nogueira (editoração eletrônica). ricardo bardal (ilustração de capa) Depar ta men to Comercial almir Lopes (Gerente), alexandre Gerdelmann e Cristiane Perondi (Contatos), Ivaneti Longo (assistente)
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w w w � t e l a v i v a � c o m � b r
Projeto Jandira é aprovado na ccJ [13/08]
A.Comissão.de.Constituição.e.Justiça.da.Câmara.dos.Deputados.aprovou.o.projeto.da.deputada.Jandira.Feghali.(PCdoB/RJ).que.estabelece.per-centuais.de.regionalização.da.programação.das.emissoras.de.rádio.e.TV..Como.a.tramitação.do.projeto.é. terminativa.nas.comissões. temáticas,.com.a.aprovação.na.CCJ.ele.segue.para.o.Senado.Federal..“Em.geral.um.acordo.construído.na.Câmara. tende. a. ser. respeitado. pelo. Senado”,.comemorou.a.deputada..
nova estrutura [14/08]
Foi.publicado.no.Diário.Oficial.da.União.de.13.de.agosto.o.decreto.presidencial.que.aprova.a.estrutura. regimental. e. o. quadro. de. cargos. do.Ministério da Cultura..A.mudança.mais.signi-ficativa.foi.a.transferência.para.o.MinC.do.Depar-tamento.de.Cinema.e.Vídeo,.antes.da.Funarte;.e.da.Cinemateca.Brasileira,.que.pertencia.ao.Insti-tuto.do.Patrimônio.Histórico.e.Artístico.Nacional..Vale.notar.que.a.Ancine,.que.segundo.manifes-tações.não-oficiais.da.Casa.Civil.será.vinculada.ao.MinC,.não.aparece.na.nova.estrutura..A.Secre-taria. do. Audiovisual. passa. agora. a. se. chamar.Secretaria. para. o. Desenvolvimento. das. Artes.Audiovisuais..Segundo.a.assessoria.de.impren-sa.da.secretaria,.não.houve.mudanças.em.suas.atribuições.
Fusão [20/08]
Roberto Irineu Marinho. confirmou.a.Tela.Viva.News.que.uma.das.idéias.de.reestruturação.do.grupo.Globo.em.estudo.neste.momento.é.a.fusão.entre.a.Globopar.e.a.TV.Globo,.conforme.noticiou.o.jornal.inglês.Financial.Times..Entretan-to,.diz.ele,.a.decisão.não.está.tomada..Ele.tam-bém.não.comenta.em.que.pé.estão.as.negocia-ções.com.os.credores,.nem.em.quais.condições.estão.sendo.acertadas.as.eventuais.mudanças..Evita,.assim,.falar.sobre.a.vontade.dos.credores.que,.segundo.a.matéria.do.FT,.demonstram.inte-
resse.de.ter.controle.sobre.o.caixa.do.grupo.Roberto.Irineu,.hoje.no.comando.executivo.do.grupo,. lembra. que. em. 2001. foi. preparado. o.plano.estratégico.para.a.criação.da.Globo.S.A.,.que.consolidaria.numa.única.empresa.todos.os.negócios.que.formam.as.Organizações.Globo.Em. paralelo,. diz. Roberto. Irineu,. iniciou-se,. na.época,. a. reestruturação. das. empresas,. que.demandavam.reduções.de.custo.e.maior.eficiên-cia.de.gestão..No.início.de.2002,.Philippe.Reichs-tul. assumiu. a. presidência. da. Globopar. com. o.objetivo.de.implementar.o.projeto.de.criação.da.Globo S.A..e,.posteriormente,.preparar.a.aber-tura.de.capital.da.empresa..No.segundo.semes-tre.de.2002,.por.conta.da.forte.crise.cambial,.a.Globo.decidiu.propor.a.reestruturação.das.dívi-das,.abandonando.o.projeto.da.Globo.S.A..Foi.naquela.ocasião.que.Reichstul.deixou.a.presi-dência.da.Globopar.A.estrutura.do.grupo.manteve-se.dividida.nos.três. grupos. de. negócio:. InfoGlobo. (com. os.jornais.O.Globo,.Extra,.Diário.de.São.Paulo.e.participação.no.Valor.Econômico),.a.TV.Glo-bo/Globopar. (incluindo. TV. Globo,. Globosat,.Editora.Globo,.Globo.Cochrane,.Som.Livre.e.Globo.com).e.o.Sistema.Globo.de.Rádio.Agora,.diz.Roberto.Irineu.Marinho,.estuda-se.a.fusão.da.TV.Globo.com.a.Globopar..A.deci-são,.contudo,.não.foi.tomada..Atualmente,.as.Organizações.Globo.são.pre-sididas.por.Roberto.Irineu.Marinho.e.contin-uam.existindo.como.uma.unidade.estratégica.de. gestão. dos. acionistas,. ou. seja,. a. família.Marinho.
reforma [18/08]
Foi. incluído.no.relatório.da.reforma. tributária.item.estabelecendo.que.a.radiodifusão.aberta.está.isenta.do.pagamento.de.ICMS..A.propos-ta.havia.sido.feita.por.meio.de.emenda.de.auto-ria.do.deputado.Severino.Cavalcanti.(PP/PE)..O.deputado.Virgílio.Guimarães. (PT/MG),. relator.da.reforma.na.Câmara,.acatou.em.seu.relatório.final.a.sugestão..Atualmente.os.radiodifusores.não.pagam.ICMS,.mas.havia.pressão.de.alguns.estados.para.que.a.cobrança.acontecesse.
rede nazaré [26/08]
Nos. últimos. dias. o. Diário. Oficial. da. União.vem.publicando.em.conta-gotas. as.primei-ras. autorizações. para. retransmissoras.de.televisão.concedidas.no.governo.Lula..As.primeiras.11. foram.concedidas.à.Fundação.de.Comunicação,.ligada.à.Igreja.Católica.de.Belém.do.Pará..Ao. final.do.governo.FHC,.o.então. ministro. Juarez. Quadros. entregou.pessoalmente.à.Fundação.Nazaré.a.outorga.da.geradora.educativa.operando.pelo.canal.30.em.Belém..Na.edição.desta. terça,.26.de.agosto,.o.Diário.Oficial.publica.as.autoriza-ções.para.que.a.Fundação.Nazaré.retransmi-ta. seus. sinais. em.Mãe.do.Rio. (canal. 48). e.em. Serra. do. Carajás. (canal. 46),. localidade.pertencente.ao.município.de.Parauapebas.
FilmBrazil [26/08]
O.projeto.FilmBrazil.passa.a.ter.um.consel-ho.próprio,.embora.permaneça.juridicamen-te. ligado. à. Apro,. para. evitar. a. burocracia.necessária.para.se.criar.uma.nova.associa-ção.. Na. prática,. trabalha. com. autonomia.suficiente.para.poder.acolher.outras.asso-ciações..Com.a.mudança,.o.ex-coordenador.do.projeto,.Eitan Rosenthal,.da.Trattoria,.passa.a.ser.presidente.Tanto. a. Apro. quanto. a. FilmBrazil. já. estão.trabalhando.em. lobby. junto.a. vários.minis-térios. visando. diminuir. a. burocracia. para.produzir.publicidade.internacional.no.Brasil..A. idéia. é. garantir. a. possibilidade. de. fazer.importação.temporária.e.simplificar.os.vistos.de.trabalho.temporários.No.mercado.internacional,.a.FilmBrazil.anun-ciará.em.revistas.especializadas.e.está.con-tratando. uma. assessoria. de. imprensa.. Por.último,. a. FilmBrazil. espera,. a. partir. desta.etapa,. poder. trabalhar. com. outros. setores.da.produção,.além.da.publicitária..Para.Rosenthal,.as.ações.feitas.no.último.Fes-tival.de.Cannes.já.estão.rendendo.frutos..“As.consultas.às.produtoras.vem.crescendo.”
Acompanhe aqui as notícias que foram destaque no último mês no noticiário online Tela Viva News.
6tela viva
setembro de 2003
Esportes radicais
A. Clip Produtora. é. a. responsável.pelo. “Adrenalina”,. programa. de. espor-tes.radicais.produzido.no.Rio.Grande.do.Sul.. O. programa. faz. parte. da. iniciativa.do. diretor. da. TV. Unisinos,. Alexandre.Kieling,.de.incentivar.o.esporte.amador,.passando. informações. sobre. os. atletas.e. esportes. radicais. que. são. praticados.naquele. estado.. O. “Adrenalina”. é. exi-bido. todos. os. sábados. às. 11h30. com.reprises.aos.domingos.às.14h.na.própria.TV.Unisinos..Quem.não.estiver.na.região.do. Vale. dos. Sinos. poderá. assistir. aos.programas.ao.vivo.pela. Internet.no.site.www.unisinos.br/comunicacao/tv.
Do México
A. produtora. mexicana. Camaleon Films.foi.lançada.em.agosto.no.Brasil..Com.o.diretor.Alexandre.Rodrigues.como.sócio,.a.Camaleón.tem. como. foco. o. filme. publicitário.. Entre. os.
projetos. futuros. do. diretor. está. a. produção. do. longa-metragem.“O.Marinheiro”,.peça.do.poeta.Fernando.Pessoa.já.com.os.direitos.comprados.pelo.diretor,.cujo.roteiro.atualmente.está.no.segundo.tratamento.
Rioscreenings & seminars
O.Festival do Rio.terá,.mais.uma.vez,.o.rioscreenings,.uma.espécie.de.mercado.de.conteúdo.do.festival..O.evento.acontece.entre.os.dias.29.de.setem-bro.e.8.de.outubro.no.Hotel.Copacabana.Palace,.no.Rio.de.Janeiro..Equipado.com. cabines. de. vídeo. e. DVD,. produtores,. distribuidores. e. programadores.poderão.mostrar.e.vender.o.seu.produto.para.os.participantes.do.evento..O.festival.também.contará.com.o.rioseminars..Os.seminários.trazem.as.últimas.novidades.do.setor.e.promovem.o.intercâmbio.entre.profissionais.brasileiros.e.estrangeiros..Os.temas.vão.desde.inovações.tecnológicas.até.estratégias.de.financiamento,.venda.e.distribuição,.além.de.desenvolvimento.de.roteiro.Mais.informações.no.site.www.festivaldorio.com.br.
Fomento
Estão. abertas. as. inscrições. para.os.editais.de.concurso.de.números.1,.3,.4.e.5.para.obras.cinematográ-ficas. da. Ancine.. Os. editais. são.para.os.seguintes.concursos:
» Edital de Concurso Nº 1:.Serão. escolhidos. dois. projetos. de.co-produção. de. longa-metragem.portugueses.apresentados.por.pro-dutora.brasileira.independente,.que.tenha.participação.na.qualidade.de.co-produtora. minoritária.. Esta. co-produtora.receberá.apoio. financei-ro. da. Ancine. equivalente. em. reais.a.US$.150.mil.para.cada.projeto..As.inscrições. poderão. ser. protocola-das.até.o.dia.29.de.setembro.» Edital de Concurso Nº 3:.Seleção.e.concessão.de.apoio.a.lon-gas-metragens,. de. produção. inde-pendente,. nos. genêros. de. ficção,.documental. e. animação,. e. ainda.não. iniciados.. Serão. selecionados.no.mínimo.dez.projetos.com.o.valor.máximo.de.R$.460.mil.cada..As.ins-crições. podem. ser. feitas. até. o. dia.25.de.setembro.» Edital de Concurso Nº 4:.Seleção.e.concessão.de.apoio.a.pro-jetos.de.finalização.de.longas-metra-gens,. de. produção. independente,.nos. gêneros. ficção,. documental. e.animação.. Serão. selecionados. no.mínimo.oito.projetos.no.valor.máxi-mo. de. R$. 250. mil. cada.. As. inscri-ções.podem.ser. feitas.até.o.dia.29.de.setembro.» Edital de Concurso Nº 5:.Seleção. e. concessão. de. apoio. ao.desenvolvimento.de.projetos.de.lon-gas-metragens,. de. produção. inde-pendente,.nos.gêneros.ficção,.docu-mental.e.animação..Serão.apoiados.dez.projetos,.no.valor.de.R$.50.mil.cada..As. inscrições.podem.ser. fei-tas.até.o.dia.29.de.setembro.
Os.editais.podem.ser.acessados.na.página.www.ancine.gov.br.
Canionistas descendo de rapel.
Foto
:.Leo
.Sas
sen
Festival engraçado
O. I. Festival. Internacional. de. Comédias. Engraçadas. -. Funny Comedy Film Fest.encerrou.suas.inscrições.no.dia.31.de.julho..Foram.recebidos.mais.de.200.trabalhos.pela.organização.do.festival,.entre.comerciais.engraçados,.filmes,.vídeos.e.animações.cômicas.em.curta-metragem.. Listas. parciais. dos. trabalhos. pré-selecionados. já.podem.ser.conferidas.no.website.do.evento. (www.comedyfest.com.br).
�tela viva
setembro de 2003
novo distribuidor
caê na Sentimental
É.da.Sentimental.Filme.o.novo clipe.de.Caetano.Velo-so..Com.a.música.“Você.Não.me.Ensinou.a.te.Esque-cer”,. o. clipe. é. o. primeiro. trabalho. da. produtora. na.área..A.estréia. aconteceu.em.meados.de.agosto.no.programa.“Fantástico”,.da.Rede.Globo..A.música.faz.parte.da.trilha.sonora.do.longa.“Lisbela e o Prisioneiro”,.de.Guel.Arraes,.em.cartaz.nos.cinemas..Dirigido. por. Fernando. Gorstein. Andrade,. com. co-direção.de.Luciane.Teófilo.e. roteiro.de.Guel.Arraes,.o.clipe.foi.feito.em.apenas.dez.dias,.em.película.de.16.mm.de.baixo.contraste..Ele.mescla.cenas.do.filme.com.imagens.de.Caetano.Veloso.em.uma.prisão..Recursos.de. flashback.mostram.o. filho.do.cantor,.Tom. Veloso,. de. apenas. seis. anos,. como. se. fosse. Caetano. na. infância.. O.videoclipe.tem.duas versões:.uma.de.dois.minutos,.veiculada.no.“Fantásti-co”,.e.outra.de.quatro.minutos.para.as.demais.emissoras.Este.é.também.o.primeiro.trabalho.de.Andrade.na.Sentimental.Filme..Aos.22.anos,.formado.em.administração.pela.FGV.com.cursos.de.cinema.em.Los.Angeles.e.Nova.York,.Fernando.assinou.o.curta-metragem.“De.Morango”.
de mudança
As. marcas. da. Mixer. estão. jun-tas. em. um. novo. endereço.. No.final.de.agosto,.a.produtora.Jodaf.mudou.para.onde.já.operavam.a.produtora. de. conteúdo. Radar,. a.empresa.de.Internet.R.Digital.e.a.Pizza.Filmes..Esta.última,.entretan-to,.terá.seu.departamento.de.edi-ção.em.outro.local,.de.maneira.a.preservar.o.sigilo.de.informações.estratégicas. para. o. meio. varejo,.como.preços.e.ofertas.Outra. novidade. da. Mixer. é. a.aquisição.de.uma. ilha.Adrenaline,.da.Avid..O.equipamento.será.utilizado. para. trabalhos. off-line.de.filmes.publicitários.
Fernando Andrade, Caetano e Luciane Teófilo.
Após. oito. anos. trabalhando. para. a.Avid,. Flavio. Longoni. inaugurou. uma.distribuidora.da.fabricante.de.sistemas.de.edição.e.finalização.audiovisual,.a.AV Option..Trata-se.da.segunda.dis-tribuidora. da. Avid. e. da. Softimage.no.Brasil..Para.distribuir.os.produtos,.Longoni.e.sua.equipe.passaram.por.
um. curso. de. atualização. técnica.e.de.vendas.na.sede.da.Avid,.em.Boston/EUA.. Segundo. Langoni,. a.empresa,. que. está. localizada. em.São. Paulo,. conta. com. pacotes. do..XPress.DV.para.prontaentrega.e.ainda.um.Media.Composer.Adrena-line.para.demonstração.
A. STV. -. Rede. SescSenac. de. Televi-são. veiculará. a. partir. de. outubro. sua.primeira. co-produção. internacional,.nascida.da.associação.com.a.AITED.-.Associação.Internacional.de.Televisões.Educativas.. Trata-se. da. série. “Jouons Vamos Brincar”,. que. resgata. as.brincadeiras. infantis. de. 13. países..A.produtora.responsável.pela.série,.que.conta.com.apoio.da.Unicef,.é.a.francesa.Zorn..Cada.episódio.mos-trará.dois.países,.entre.Argélia,.Bra-sil,.França,.Grécia,.Guadalupe,.Itália,.Kosovo,.México,.Marrocos,.Portugal,.
Espanha,.Síria.e.Turquia..Para.produzir.a.série,.a.Zorn.trabalhou.durante. dois. anos. em. parceria. com.as. emissoras. educativas. locais. para.finalizar.os.13.episódios..Cada.país.par-ticipante.escolheu.um.personagem.cen-tral,.em.torno.do.qual.a.equipe.capta.a.rotina.de.um.dia.todo.Os. 13. minutos. dedicados. ao. Brasil.foram.captados.na.cidade.de.Ribei-rão. Grande,. localizada. no. Vale. do.Ribeira,.interior.de.São.Paulo..A.emis-sora.brasileira.também.indicou.a.trilha sonora. para. finalizar. o. trabalho.
-. a. canção. “Xique-Xique”,. de. Tom.Zé. e. José. Miguel. Wisnik,. e. o. “Pout.Pourri. Parlendas”,. da. dupla. Sandra.Peres.e.Paulo.Tatit.
na web
A. JX. Plural. está. com. um.site novo.na.web..A.pági-na.da.produtora.traz.notí-cias,. apresentação. dos.seus. diretores. de. cena. e.muitos. filmes,. de. comer-
ciais. a. curtas-metragens,. passando. por. videoclipes.. O. site.está. no. endereço. www.jxplural.com.br. e. conta.com.versão.em.português.e. inglês.. O. design. é. de.Tadeu.Knudsen.e.o.desen-volvimento. ficou. a. cargo.de.Fábio.Fugikawa.e.Ricar-do.Wendel,.da.Virtual.
recuperação
A. TeleImage,. usando. seu. sistema. proprietário.de. restauração. de. filmes. Casablanca. Restore..System,.está.recuperando.os.filmes.da.produto-ra.Multifilmes,.de.Mário.Civelli..A.filha.do.cineas-ta,. Patrícia. Civelli,. responsável. pelo. acervo,. já.entregou.à.finalizadora.os.fotogramas.de.“É um Caso de Polícia”,.realizado.por.Carla.Civelli.em.1959..Outra.obra.da.Multifilmes.que.deverá.ser.recuperada.é.“O Craque”,.de.1954,.dirigido.por.Mário.Civelli.No.processo.usado.pela.TeleImage,.todo.o.mate-rial. danificado. é. escaneado. em. alta. definição,.e. cada. frame. é. tratado. separadamente.. Após. o.trabalho.de.restauração,.o.material.é.devolvido.ao.seu.formato.de.mídia.original.ou.outro.escolhido.pelo.proprietário.do.conteúdo.
Produção internacional
Brincadeiras em Ribeirão Grande.
Paraibano, autodidata, Jamelão se transformou em um verdadeiro Professor Pardal da iluminação para cinema. Dono da CineCidade, empresa que presta serviços e aluga equipamentos de luz sob medida, hoje dedica a maior parte de seu tempo a criar soluções em iluminação, depois de vários anos de trabalho como chefe de elétrica. Como tantos outros profissionais da área — que não oferece uma educação formal para seus técnicos —, Jamelão começou por acaso.
Fotos: Gerson Gargalaka (Jamelão) e Divulgação
Quando tinha 16 anos, um vizinho o indicou para trabalhar na Odil Fono Brasil, empresa de dublagens. Aí travou os primeiros contatos com o cinema e, dali, foi contratado como ajudante geral na produtora Diana Cinematográfica. A experiência não foi muito feliz, mas serviu para plantar a semente. E foi onde conseguiu o apelido que carrega até hoje. Tudo por causa de uma trombada numa lata de tinta preta. Depois de um ano e meio, saiu da produtora e caiu no mundo. Fiz de tudo, trabalhei com pintura, construção civil, fui vendedor de livros. Recebeu, então, um convite para trabalhar na MovieCenter, como freelancer. A partir daí, foi galgando posições na área de elétrica. Em 1982 fiz meu primeiro longametragem como chefe de elétrica. Foi “O Beijo da Mulher Aranha”. Ao todo, foram seis longas, mas milhares de comerciais. Me considero mais um profissional de publicidade do que de cinema, porque minha experiência maior foi nessa área.
. A.Record.criou.a.superintendên-cia. executiva. e. de. produção,.
exercida. por. Honorilton Gonçalves..Ela.visa.atender.às.necessida-des.de.novos.investimentos.e.admi-nistração. nas. áreas. artística. e. de.programação,.diretamente.ligada.à.presidência.da.rede..A.Superinten-dência.Artística.e.de.Programação.permanece. sendo. exercida. por.Luciano Callegari.
10tela viva
setembro de 2003
. Martha Cajado.é.a.nova.dire-tora.de.planejamento.e.desen-
volvimento. comercial. da. Bandei-rantes.. Ela. será. responsável. tam-bém. pelo. relacionamento. com. o.mercado. publicitário,. merchandi-sing.e.pela.central.de.atendimento.ao. telespectador.. Martha. acumu-lou.sua.experiência.profissional.na.HBO. Brasil,. Editora. Abril,. RGB.Entertainment.e.Bunge.Alimentos..
. Johnny Araújo. foi. o.grande. premiado. no.
VMB.2003..O.diretor.da. JX.Plural.foi.o.responsável.pelo.clipe.do.rapper.carioca.Mar-celo.D2..O.vídeo.levou.os.prêmios.de.Melhor.Videocli-pe.do.Ano,.Melhor.Videoclipe.de.Rap.e.Melhor.Dire-ção. em. Videoclipe.. Johnny. também. dirigiu. o. clipe.“Só.Por.Uma.Noite”,.de.Charlie.Brown.Jr.,.que.levou.o.prêmio.de.Melhor.Videoclipe.de.Rock.
JaMElão
Hoje, porém, tem participado diretamente da produção de expressivos longasmetragens, desenvolvendo soluções de iluminação de acordo com as necessidades do filme. Abri minha empresa e comecei a fazer equipamentos alternativos, fabricando artesanalmente o que sentia falta. Como aqui não temos indústria para fabricar esses equipamentos, temos que desenvolver esse tipo de estrutura. Com isso, consigo viabilizar alguns sonhos dos fotógrafos e até os pesadelos...O trabalho na empresa foi aumentando, e a idéia de locar esses equipamentos foi dando certo. Vendi até algumas peças para a Alemanha� Nesta nova fase, fornece o suporte necessário para que o gaffer possa trabalhar. Com isso, já desenvolveu a estrutura de iluminação para programas de TV como “Saia Justa”, “Ana Maria Braga” e “Sai de Baixo”, que precisava ser desmontada a cada semana, para o filme “Carandiru”, que usou um estúdio no qual a iluminação não podia ser fixada ao teto, e para um filme americano rodado no Brasil em que 95% das imagens eram feitas no mar, em um barco.Aos poucos, deixou o trabalho no set e passou a se dedicar mais à empresa. Não é que não queira trabalhar em filmagem. Para trabalhar nessa área é preciso ter muita paixão e é isso o que sempre me moveu. Mas no Brasil, é muito difícil formar um bom técnico. Porque com 35, 40 anos, você está velho. Eu não tenho mais saúde para agüentar um set de filmagem no Brasil. Nos filmes estrangeiros que fiz, você via gaffers e chefes de equipe de mais de 60 anos. Porque são pessoas maduras, com muita experiência. Aqui, é preciso ter mais força física do que cérebro. Cansei de ser contratado para carregar peso. Acho que hoje tenho a maturidade necessária para ser um gaffer, o que ainda não me considero porque fiz poucos longas. Mas era mais fácil as produtoras se mudarem para o porto...Esse problema é reflexo do imediatismo e da falta de planejamento das produções brasileiras, em sua opinião. Muitos produtores não conhecem o trabalho das pessoas que estão contratando. Podem negociar seu cachê, mas não questionam se a pessoa está pedindo equipamento demais. Quantas vezes vi produtoras construírem cenários muito maiores do que o necessário, sem nenhum planejamento. E diretores pedindo para mudar coisas em cima da hora. Esse sistema um dia vai ter de ser repensado. Porque, embora o País tenha verbas pequenas, o desperdício é muito grande.
. O.diretor.mineiro.Paulo Thiago.foi.empossa-do.presidente.do.Sicav.(Sindicato.da.Indústria.
Cinematográfica.e.Audiovisual.do.Rio.de.Janei-ro).para.o.triênio.2003-2006..Foram.empossados.ainda:.1º.vice-presidente.-.Dulce Continentino;.2º.vice-presidente.-.Mariza Leão;.1º.secretário.-.Marco Altberg;.2º.secretário.-.Wilson Borges;.1º.tesoureiro.-.Herbert Richers Junior;.2º.tesou-reiro.-.Antonio Carlos. Accioly.
. A.nova.presidente.eleita.da.Apro.é.Leyla Fernandes (foto),.da.Produtora.Associados..Leyla.assumiu.a.dire-
ção. da. associação. no. dia. 25. de. agosto.. Compõem. o.conselho.de.administração,.além.de.Leyla,.Pedro Guimarães.(Conspiração),. Andréa Barata Ribeiro.(O2.Filmes),.Luiz Roberto Turquenich.(TGD).e.Neco Schertel.(Zero.Filmes)..O.conselho.fiscal.é.composto.por.João Daniel Tikhomiroff.(Jodaf),.Breno Castro.(Zeppelin).e.Renato Pereira.(TV.Zero).
. A. diretora. de. filmes.publicitários. Bia Fle
cha,. da. Dínamo. Filmes,.participou. do. Seoul. Film.Festival. 2003,. realizado.entre.20.e.27.de.agosto.na.capital.coreana..Bia.partici-pou. do. evento. com. o.comercial.“La.Copiadora”,.criado.para.comemorar.os.dez.anos.da.mostra.Mix.Bra-sil..“La.Copiadora”.narra.uma.seqüência.em.que.diver-sas. pessoas. utilizam. uma. máquina. de. xerox. para..copiar.partes.de.seus.corpos,.mas.o.que.a.máquina.reproduz.são.seus.fetiches.e.desejos.sexuais.
. O. publicitário. e. cineasta. Heitor Dhalia,. que. entrou. para. o. time. da.
Sentimental.Filme.recentemente,.dirigiu.sua.primeira. campanha.na.nova. casa..Dhalia.filmou.a.nova.campanha.da.Esco-la.Panamericana.de.Arte..Com.criação.assinada.pela.DM9DDB,.os.três.filmes.entraram.no.ar.em.agosto.
.A.Estação.8.contratou.o.publicitário.e.diretor.de.TV.Gustavo Godoy,.que.tem.em.seu.currículo.passa-
gens.pelas.emissoras.Globo,.Rede.TV!,.Band.e.Record,.além.de.trabalhos.para.a.O2.Filmes.e.Espiral..Ele.refor-çará.a.equipe.de.novos.negócios,. respondendo.pela.direção.de.projetos.para.TV..Gustavo.já.está.produzin-do.dois.pilotos.de.programas.independentes,.um.sobre..vinhos.e.outro.sobre.arquitetura.e.decoração.
12tela viva
setembro de 2003
Novidades em edição
A Pinnacle Systems lançou o Studio DV Mobile versão 8. Tratase de uma solução de captura, edição de vídeo digital e autoria de CDs e DVDs especialmente desenvolvida para usuários de notebooks. O produto in
clui cartão PCMCIA com conexão e um cabo IEEE 1394, que permite conectar a filmadora digital ao notebook, e o
software para edição de vídeo Studio 8.Outra novidade nos produtos da empresa é que os softwares de edição nãolinear Pinnacle Liquid e Pinnacle Edition passarão a ser compatíveis com o novo Flash MX Professional 2004, da Macromedia. Através da função XSend, os usuários da Pinnacle poderão publicar seus clipes de vídeo como arquivos Flash. O plugin XSendtoFlash converte automaticamente os clipes de vídeo em arquivos no formato .flv, que pode ser editado no Flash MX, Flash MX 2004 ou Flash MX Professional 2004. O plugin poderá ser baixado gratuitamente do site da Pinnacle a partir de 12 de setembro.www.pinnaclesys.com
Edição e pós-produção
A Leitch está distribuindo a versão 8.2 dos sistemas de edição e pósprodução dpsVelocityQ e dpsVelocity dualstream NLE. Ambos contam com nova interface que pode ser customizada e o novo EyeCon View, que mostra na tela simultaneamente o timecode de todas as layers que estão sendo usadas.
Outra novidade é a possibilidade de exportar para servidores Leitch e a compatibilidade com o formato Windows Media 9, além de acesso diretamente do timeline aos plugins de áudio Direct Show. Os usuários registrados das versões 8.0 e 8.1 podem fazer o download da versão 8.2 no site da Leitch.
www.leitch.com
Publicação na web
A Sonic Foundry está distribuindo no Brasil o Mediasite Live 3.0, sistema para distribuição e apresentação multimídia para web. A nova versão conta com fluxo de trabalho melhorado, pode ser personalizado para uso em estações portáteis e é compatível com a plataforma Apple Macintosh.O produto está disponível com duas configurações de hardware. O Mediasite LiveRL Capture Station pode ser montado em rack e conta com entradas de áudio analógico, vídeo composto, IEEE1394 e vídeo componente HD. Já o Mediasite LiveML Capture Station é para ser usado em aplicações móveis e vem em uma pasta de alumínio de fácil transporte.www.protv.com.br
Capture Station: sistema cabe em uma pasta.
Já está sendo distribuída no Brasil a nova versão do software de composição de efeitos da Apple, o Shake 3.0. O diferencial do produto em relação aos outros softwares de preços semelhantes é a possibilidade de trabalhar com vídeo em alta definição (8, 16 e 32 bits) e ainda dar saída do material em qualquer formato de vídeo digital, bastando ter o codec específico instalado na máquina.Disponível para as plataformas MacOS X, Linux e Irix, o software trabalha de maneira nãolinear. Apesar de não ter e não controlar placas de captura de vídeo, o Shake é capaz de importar qualquer formato de imagens. Além disso, pode importar arquivos PSD do Photoshop mantendo a configuração de layers original, o que facilita a edição dos efeitos, visto que não é necessário voltar ao Photoshop para manipular as layers do arquivo.Outra novidade interessante é o comando Flipbook, um renderizador rápido que permite fazer a prévisualização da imagem.A interface do produto conta com quatro quadrantes: um visualizador da imagem final; o node view, onde se cria a composição; um tool box, onde o usuário escolhe as ferramentas; e ainda um box onde são definidos todos os parâmetros das ferramentas. O software não foi criado para ser usado com dois monitores, o que torna necessária a compra de um
monitor grande, como o da Apple de 27 polegadas, para um mínimo de conforto.No quadro node view, podese definir os efeitos para diferentes objetos da cena e ainda sobrepor efeitos. Quando os efeitos de um objeto são alterados (corrigidos, deletados etc.), o restante da composição permanece sem alterações. Assim, é possível fazer a correção de cor de um único objeto sem mexer no resto da cena. Além disso, é possível copiar os parâmetros de efeitos de um objeto para serem aplicados em outro.Além de um corretor de cores, o software conta com outros recursos para correção de cena. É possível, por exemplo, fazer a estabilização de câmera a partir de um ponto na
imagem. Também podese relacionar a intensidade de um efeito conforme a intensidade do áudio. Assim, um personagem pode mudar de cor conforme a freqüência da trilha sonora. Além de fazer movimentos de câmera, o Shake pode importar movimentos de softwares de animação 3D, como o Maya, por exemplo.O Shake vem acompanhado de número indeterminado de licenças para criação de um render farm. A configuração mínima do software, para plataforma MacOS, é o PowerMac G4 de 800 MHz. O preço do software é de US$ 4,95 mil na versão MacOS X, e US$ 9,9 mil para Linux e Irix.
fernando lauterjung
EFEITOS AVANÇADOSNOVA VERSãO DO SHAkE 3.0, DA APPLE, CHEGA PARA BRIGAR
COM SOFTWARES DE EFEITOS DE BAIxO CuSTO.
Novo Shake permite trabalhar com vídeo de alta definição.
Q
>>
Quem se interessa pelo desenvolvimento do chamado “padrão brasileiro” de TV digital, e quer saber também a quantas anda a tecnologia de DTV no resto do mundo, tem endereço certo neste começo de setembro: o centro de convenções Riocentro, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro. É lá que volta a acontecer, depois de algumas edições em São Paulo, o Congresso da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão e Telecomunicações (SET). O evento acontece entre os dias 3 e 5, das 9h às 20h. O assunto TV digital é novamente o centro das atenções, mas não deve dominar a totalidade dos debates, que ainda contam com temas como a convergência da radiodifusão com serviços de telecomunicações, Internet, cinema digital, TV por assinatura, regulamentação, entre outros.
Um bom exemplo desta diversidade é o talkshow comandado pelo diretor de tecnologia da TV Globo, Fernando Bittencourt (dia 4/9, das 15h às 17h). Em um formato descontraído, ele recebe convidados de diferentes áreas das comunicações para um debate sobre a convergência digital. Passam pelo sofá nomes como Valdir Morgado, diretor do serviço de ADSL da Brasil Telecom; Eikichi Suzuki, da NTT DoCoMo; Fernando Terni, da Nokia; Alexandre Annenberg, diretor geral da ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura); e Ricardo Miranda, CEO da operadora de DTH Sky.
Outro painel dominado pela diversidade de visões é o coordenado por Hélio Ferreira, da Alternex. Sob o título “Tendências: TV, Internet e Mobilidade” (dia 5/9, das 15h às 17h), debatem Eikichi Suzuki, Alessandro Zelesco (Nokia), Márcio Nespati (SonyEricsson), Paulo Akihumi Yazaki (Nec) e Sandro Fernandes de Alencar (Vivo Empresas).
Segundo o coordenador temático do congresso e diretor de tecnologia da SET, Olímpio José Franco, da Olympic Engenharia, o congresso serve para esclarecer um pouco mais o mercado sobre as questões que envolvem a TV digital, tanto em relação ao padrão brasileiro quanto aos internacionais. Para isso há um painel logo no primeiro dia, coordenado pelo presidente da SET, Roberto Franco, que aborda o funcio
namento do GET (Grupo Executivo de Televisão digital) e a implementação do projeto brasileiro. Outro painel, moderado por Liliana Nakonechnyj, da TV Globo, traz os representantes dos padrões americano, europeu e japonês para falarem do andamento da implementação de seus sistemas pelo mundo.
PesquisaA tecnologia japonesa é outro destaque do evento. Olímpio Franco convidou e coordena uma sessão com o engenheiro Hiroo Arata, da emissora japonesa NHK, que faz um resumo das pesquisas mais recentes da empresa nas áreas de recepção de TV digital, redes de alta velocidade, servidores domésticos e outras novidades.
Há ainda sessões que Olímpio define como “pénochão”, ou seja, voltadas mais diretamente à realidade atual do mercado, como a que aborda as soluções de baixo custo para produção audiovisual, coordenada por Sérgio Bourguignon, da Vídeo Company, que fala sobre a diversidade de opções atuais para captação e finalização de imagens; ou o painel
sobre os bons resultados obtidos com o uso de tecnologias brasileiras, moderado por Euzébio Tresse (SET/MG), com participação de Armando Moraes (4S), Édilus Penido (Videomart), Carlos Nazareth (TDSA e Inatel), Wanderley Schmaltz (TV Anhanguera) e Warzio Rocha (TV Record/MG).
E falando em tecnologia nacional, o congresso marca também a apresentação ao público do projeto de criação de um núcleo brasileiro do MPEG (grupo internacional que desenvolve, entre outras coisas, padrões de compressão de vídeo e áudio). Participam o coordenador do projeto, prof. Marcelo K. Zuffo, e Regis Rossi A. Faria, ambos da USP, com coordenação de Valderez Donzelli, da SET e TV Cultura.
andrémermelstein
SET 2003
Rio de tecnologiaCAPITAL CARIOCA VOLTA A RECEBER
CONGRESSO DA SOCIEDADE DE ENGENHARIA
DE TELEVISãO E TELECOMuNICAçõES.
Fernando Bittencourt recebe empresas de telecom para um
talkshow informal
14tela viva
setembro de 2003
Rio de tecnologia
Não.disponivel
DDesta vez o Congresso da SET não vem acompanhado da feira Broadcast & Cable. Contará apenas com uma exposição menor de produtos e serviços. Ainda assim, o evento traz boa parte da tecnologia mostrada na última NAB, que, apesar de pouco público, apresentou um grande número de novos produtos. Veja alguns destaques que estarão no Rio de Janeiro.
A Sony estará no evento com sua nova linha de equipamentos com gravação em discos ópticos. A linha conta com duas camcorders e três VTs com a tecnologia de gravação com laser azul.
Cada disco tem capacidade de armazenar 23 Gb de informação, ou 90 minutos, e pode ser reutilizado inúmeras vezes. O custo estimado da mídia gira em torno de US$ 30 e sua duração é calculada em mais de 30 anos. Com a gravação em discos, o acesso às tomadas gravadas é nãolinear. Além disso, o material pode ser transmitido para outros equipamentos a uma velocidade de até 50 vezes o tempo real. Assim, um vídeo de cinco minutos pode ser transferido em praticamente cinco segundos.
A Thomson leva à SET os sistemas de edição nãolinear para jornalismo
Newsedit e Feedclip, as câmeras digitais com triax LDK200 e TTV1707, uma nova linha de interfaces e conversores modulares e o encoder MPEG2/ DVB Nextream. Os destaques da empresa são os equipamentos demonstrados na NAB, como o switcher de produção 1 M/E com DVE integrado KayakDD e o Mseries, um VT digital que elimina a fita e usa tecnologia de servidores.
A Floripa Tecnologia contará com boa parte de sua linha de produtos e de suas representadas. Como destaque está a nova linha de hardware que a empresa reservou para lançar no even
16 tela viva setembro de 2003
Programa CoNgrEsso sET 2003
0�:30 - 10:0010:30 - 12:30
15:00 - 17:00
12:00 - 20:00
20:00 - 21:30
Tutorial:.Modulação Digital..Assis Brasil
Painel:.Rádio Digital.Ronald Barbosa
Exposição de Equipamentos e Serviços
Coquetel de Integração dos Congressistas
Cerimônia de Abertura Roberto Franco Painel:.Padrão Brasileiro
de TV Digital.Roberto Franco Painel:.A TV Digital no Mundo..
Liliana Nakonechnyj
Tutorial:.Microondas Digitais.Eduardo Bicudo.
Painel:.Pequenos Investimentos — Mega Produções Sérgio Bourguignon
09:00 - 11:00
11:30 - 13:30
15:00 - 17:00
12:00 - 20:00
Painel:.Tecnologias nos Noticiários da Guerra do Iraque.Raimundo Barros
Painel:.Mídias para Jornalismo..José Antônio Garcia
Painel:.Tecnologias MAM e Tapeless para Emissoras Regionais.Paulo
Exposição de Equipamentos e Serviços
Painel:.Novidades de Pesquisas da NHK Olímpio Franco
Tutorial:.Antenas de Banda Larga e Inteligentes.Dante Conti.
Talk-Show:.Pinga-fogo sobre Convergência Digital.Fernando
Painel:.Convergência sobre IP..Antônio Maia
Painel:.ADSL de Vídeo..Antonio João Filho
Tutorial:.Redes de IP Antônio Maia
09:00 - 11:00
11:30 - 13:30
15:00 - 17:00
12:00 - 1�:00
Painel:.Cinema Digital e HDTV..Alex Pimentel
Painel:.Redes para Estúdios de Produção.Juarez Argolo dos Reis
Painel:.Tendências: TV, Internet e Mobilidade.Hélio Ferreira
Exposição de Equipamentos e Serviços
Tutorial:.Redes de Dados para Sistemas de Jornalismo Antônio.Leonel
da LuzPainel:.Tecnologia Digital - A
Indústria Brasileira.Euzebio TressePainel:.TV Digital para a Indústria.
Tutorial:.Banda C x Banda Ku..Maria Goretti Romeiro
Painel:.Ambiente Regulatório.Ronald Barbosa
Tutorial:.Codificação Multimídia — Padrões Abertos.Valderez
4/9 • quinta Auditório A Auditório B Auditório C
5/9 • sexta Auditório A Auditório B Auditório C
3/9 • quarta Auditório A Auditório B Auditório C
Equipamentos em exposição
x
to. Além da MCM8000Pro, a família de mesas de controlemestre ganhará quatro novos integrantes: MCM900, MCM900S, MCM800 e MCM800S. As mesas, conforme o modelo, contam com oito ou nove canais; insert linear em entrada separada; VU gráfico de áudio; ajuste de nível de áudio; controle remoto serial; áudio mono ou estéreo, balanceado ou desbalanceado; conexões de áudio individuais e teclas tipo Reed retro iluminadas. A nova linha de hardware inclui também sistemas modulares para broadcast: bastidores rack de três unidades de altura para nove cartões com fonte redundante e bastidores de uma unidade de altura para três cartões com fonte própria. Ambos indicados para distribuidores de áudio e vídeo analógico, vídeo digital, frame synchronizer e conversores.
A Floripa leva ainda o ENews, um
sistema integrado de edição e exibição digital para jornalismo; o sistema de automação e exibição digital SpotWare; a ilha de edição nãolinear RTX100, indicada para comerciais e jornalismo; solução para streaming de vídeo Optibase; gerador de caracteres Inscriber INCA, entre outros.
A Phase apresentará três novas linhas de produtos que passa a representar no Brasil. A primeira é de equipamentos da Evertz Microsystems, que incluem produtos modulares digitais com controle SNMP VistaLink, conversores, interfaces de fibra óptica para TV e telecom, distribuidores time code, SPG, closed caption, downstream keyer, comutadores multimonitoração de sinais, multidisplay de TV e produtos para HDTV. A empresa também trará os equipamentos de microondas digitais e analógicos do Grupo Vislink
Realização e informa- çõesSET..(Sociedade Brasileira
de Engenharia de TV e Telecom.)Tel.:.(21).2512-8747..Fax:.(21).2294-2791E-mail:[email protected]:.www.set.com.br
LocalRiocentro — Pavilhão de Congressos.Av..Salvador.Allende,.655522780-160.—.Rio.de.Janeiro.—.RJwww.rio.rj.gov/riocentro.HorárioCongresso:.09:00.às.17:00Exposição de equipamentos:.12:00.às.20:00.—.3.e.4.de.setembro12:00.às.18:00.—.5.de.setembro
Tudo sobrE o EvENTo
CoNfira os ParTiCiPaNTEs
BCDEF
I NPRS
T
VL
M
Beachtek
Brasvídeo/Avsoft
Cartv/Dvni
Cis.Group
Datasinc
Debetec
Eurobrás
Exec
Farnell.Newark
Floripa.
Ideal.AntenasInline.LeitchLibec.USALibor.LinearLoral.SkynetLys.ElectronicMattediMectrônicaMultisale
Nemal.do.Brasil
New.Skies
Phase
Proatec
RF.Telecomunicações
Rohde.&.Schwarz
Ross.Video
Sonoton.do.Brasil
Sony
Star.One
TacnetTechkit.TeclarTekstationThomson.BroadcastTsdaVicomVictor.do.BrasilVídeo.SystemsVideodataVideomart4s.Informática
e os uplinks de satélites e flyaway da Advent Communications.
A Tacnet estará na exposição demonstrando novos produtos de suas representadas. Da Snell & Wilcox serão mostrados switchers SD e HD, conversores de normas e de HD, frame syncronizers e transcodificadores, restauradores de imagem e linha modular de distribuidores, sistemas de fibra. A Tacnet também mostrará uma antena de UHF em banda larga da Dielectric e teleprompters de tela plana da QTV.
fernando lauterjung
Não.disponivel
Não.disponivel
20capa
setembro de 2003
E
Mesmo com a invasão dos equipamentos de baixo custo, fabricantes continuam investindo em camcorders SD hi-end�
Elas são versáteis, podem ser usadas tanto em estúdio quanto em externas, e nos últimos anos tornaramse mais leves, ergonômicas e com melhor qualidade de imagem, principalmente a partir da digitalização. Hoje há uma infinidade de modelos de camcorders disponíveis no mercado, e quase todas podem ser encontradas no Brasil.
Em termos de evolução tecnológica, podese dizer que os mecanismos de captação de imagem chegaram a um ponto estável da curva, com melhorias apenas pontuais sendo apresentadas ano a ano pelos fabricantes. A tecnologia de CCD está bastante consolidada, com pequenas variações em cada fabricante. Para o futuro, a principal mudança deve ser no processamento de imagem. As novas câmeras de estúdio já trabalharão com processamento de 14 bits, o que garante uma melhor qualidade de imagem. A tecnologia deve ser incorporada em breve pelas camcorders, que trabalham em 12 bits, explica Jaime Fernando Ferreira, gerente de desenvolvimento de negócios da Grass Valey.
PermanênciaHoje, o futuro das camcorders está para ser definido em duas frentes. A primeira diz respeito aos métodos de registro de imagens. Na última NAB ficou claro que os próximos anos
verão uma disputa entre as tradicionais
fitas, em seus diferentes formatos, os discos ópticos, com gravação a laser, e os cartões de
memória de estado sólido, tecnologia ainda “crua”, mas muito promissora.
Em outra frente de batalha estão os equipamentos semiprofissionais, ou equipamentos “prosumer” (fusão de professional e consumer), no jargão da indústria. Explicase: com a proliferação dos equipamentos digitais e o conseqüente barateamento do formato DV, muitas produtoras e até emissoras de TV vêm investindo neste tipo de equipamento, que, se por um lado não apresenta uma qualidade equiparável à do equipamento broadcast, por outro tem um custo muito inferior, da ordem de dezenas de vezes.
Na opinião de Sundeep Jinsi, diretor geral da Thomson Grass Valley no Brasil, a revolução tecnológica será a gravação em cartões de estado sólido, tecnologia demonstrada pela Panasonic na
última NAB em estágio de desenvolvimento. Jaime Ferreira reforça esta posição, afirmando que a grande vantagem é na hora da edição nãolinear, pois o cartão é plugado diretamente no computador e o material fica disponível instantaneamente, o que acaba poupando tempo na edição.
Sony DSR390
HLDV 7AW, da Ikegami
Resistência em standard defini-
>>
Já o diretor do Broadcast Professional Group da Sony do Brasil, Luiz Padilha, diz que a fabricante japonesa não está apostando na tecnologia de gravação em cartões de estado sólido, pelo menos não por enquanto. “A tecnologia de gravação em memory cards é interessante, mas ainda não é viável. Não sei quando será”, explica Padilha. Segundo o executivo, a Sony continua apostando na gravação baseada em discos ópticos, usando laser azul. “Estamos entregando ainda este ano para vários clientes de todo o mundo que compraram
equipamentos da linha”, diz Padilha, citando a Rede Record como uma das compradoras de produtos da nova linha.
Em relação à adoção do padrão DV por produtoras e emissoras, Sundeep diz acreditar que as grandes empresas não adotarão este caminho. “Para se destacar, uma cabeçaderede não pode baixar a qualidade. Pelo contrário, cada vez mais as grandes estarão migrando para o HD”, diz. Ele entende que produtoras menores vão para o prosumer impelidas pelo baixo custo, mas lembra que, com a digitalização da TV, as diferenças de qualidade ficarão mais acentuadas. “Hoje a Sky, que sempre teve sinal digital, faz transmissões em 16:9. Quem for produzir para estes canais vai procurar alguém que ofereça uma qualidade compatível. Vai haver uma separação, e quem tiver a melhor tecnologia vai ser escolhido”, completa. Jaime Ferreira lembra que quem faz externas já trabalha com tabelas que
são fixadas em função do tipo de equipamento usado.
Quanto às câmeras HD de baixo custo, Padilha, da Sony, diz não ver aplicações para estes equipamentos. Para ele, não é vantajoso trocar as câmeras DVCam usadas no jornalismo das emissoras, visto que a transmissão ainda não é em HD. Além disso, lembra Padilha, essas câmeras são baratas, mas, para que o resultado seja em alta definição, todo o pro
cesso de edição e finalização precisa ser feito em equipamentos preparados para conteúdo HD, mais caros. Para ele, as possíveis aplicações para equipamentos HD estariam na teledramaturgia. “Se for para produzir em HD, que seja bem feito”, diz.
LDK 140 IT, da Thomson
GYDV5000U, da JVC
andrémermelstein | fernandolauter-jung
Resistência em standard defini-
S/N (2)
65.dB
65.dB.
.
n.i..
.
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63.dB
63.dB
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64.dB
63.dB
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Processamento.
12.bits.
.
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n.i..
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12.bits.-.ADC,.24.bits.-.DSP
12.bits.-.ADC,.24.bits.-.DSP
10.bits-.ADC,14.bits.-.DSP
10.bits-.ADC,14.bits.-.DSP
DSP,.quantização.10.bits
DSP,.quantização.10.bits
DSP,.quantização.10.bits
DSP,.quantização.10.bits
CCD
Power.HAD.EX...
512.k.
2/3’’.IT.1.Mpixel.
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1/3’’..380.k.
.
1/2’’.410.k.
.
2/3’’
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2/3’’.IT
2/3”.IT.410.k
2/3”.Adv..IT.
520.k
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2/3”..IT.520.k
Modelo
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DXC-D50WSL.
.
DSR-PD150..
.
DSR390L.
.
LDK.140.IT.
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LDK.150.
GY-DV300U.
GY-DV5000U
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GY-DV700WU
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DNS-201WE./.DV
Fabricante
Sony
Thomson
JVC
Ikegami
Aspectos
16:9./.4:3.
.
16:9./.4:3.
.
16:9./.4:3.
.
n.i..
.
16:9./.4:3
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4:3./.16:9.(letter.
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4:3./.16:9.(letter.
box)
16:9./.4:3
4:3
4:3./.16:9
4:3./.16:9
4:3./.16:9
Resol� Horizontal
900.linhas.
.
850.linhas.
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530.linhas.
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800.linhas.
.
1.038.linhas
1.038.linhas
1.000.linhas
n.i.
700.linhas
800.linhas
750.linhas
800.linhas
Iluminação mín�
0,13.lux.
.
0,5.lux.
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2.lux.
.
0,4.lux.
.
0,5.lux
0,5.lux
1.lux
1.lux
2,65.lux.c/.F1.6
0,2.lux.c/.F1.4
0,75.lux.c/.F1.4
0,75.lux.c/.F1.4
0,12.lux
0,12.lux
0,12.lux
0,12.lux
Sensib� (1)
F11.
.
F11.
.
n.i..
.
F13..
.
F11
F11
F9
F9
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F11
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F11
F11
ComParE os modElos disPoNívEis No mErCado
Foram analisadas camcorders sD de 3CCDs; (1) a 2000 lux; (2) ntsC; (3) Fuji a20x8brm; (4) Canon YJ19x9bKrs; (5) preço com lente; (6) preço sem lente.
Formato
DVCam.e.MPEG-IMX*.
.
DVCam.com.DSR-1..
ou.Betacam.SP.com.PVV-3.
DVCam.e.DV.
.
DVCam.(rec),.DVCam..
e.DV.(play).
DVCPro./.DVCPro50
DVCPro
DVCPro
DVCPro./.DVCPro50
MiniDV
MiniDV./.DV
MiniDV
MiniDV
DVCam
DVCam
DVCPRO.50./.25
DVCPRO.50./.25.HD.removível
Lentes
2/3”.
.
2/3”.
.
Fixas.c/.zoom.de.12X..
.
1/2’’.
.
n.i.
n.i.
Intercambiáveis
Intercambiáveis
Lente.fixa
1/2.bayonet
1/2.bayonet
2/3.bayonet
Fuji(3).ou.Canon(4)
Fuji(3).ou.Canon(4)
n.i.
n.i.
Interface digital
IEEE1394,.opc..Ethernet..
e.Wireless.Ethernet.
.
Digital.componente.
.
IEEE1394.
.
IEEE1394.
.
n.i.
n.i.
n.i.
n.i.
IEEE1394
IEEE1394
IEEE1394
IEEE1394
DV,.6.pinos
DV,.6.pinos
n.i.
Field.pack,.40.Gb
Viewfinder
BVF.Se.
.
DXF-801.-.4:3./.16:9..
switchable.-.600.linhas.
P&B.500.linhas.
.
DXF-801.-.4:3./.16:9..
switchable.-.600.linhas.
opcional.de.1,5”
opcional.de.1,5”
opcional
opcional
Color.LCD.VF.+.LCD.display
1,5”.P&B.+.LCD.display
1,5”.P&B./.4”.P&B
1,5”.P&B
1,5”,.opcional.5”
1,5”,.opcional.5”
1,5”,.600TVL,.opcional.2”.e.5”
1,5”,.600TVL,.opcional.2”.e.5”
Controles manuais
Shutter.speed,.níveis..
de.áudio,.white.balance,..
íris,.zoom,.foco
EZ.Focus,.EZ.Mode,..
auto-tracing.white.balance,..
shutter.speed
Shutter.speed,.níveis..
de.áudio,.white.balance,..
íris,.zoom.e.foco
EZ.Focus,.EZ.Mode,..
auto-tracing.white.balance,..
shutter.speed
n.i.
n.i.
n.i.
Íris,.foco,.zoom.
Íris,.foco,.zoom
Íris,.foco,.zoom
Íris,.foco,.zoom
n.i.
n.i.
n.i.
n.i.
Preço
n.i..
.
n.i..
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n.i..
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n.i..
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a.partir.de.US$.20.000.(FOB)
a.partir.de.US$.16.000.(FOB)
n.i.
a.partir.de.US$.26.000.(FOB)
US$.3.550
US$.4.260
US$.6.430
US$.9.460
US$.19.550(5)..|.US$.15.600(6)
US$.20.950(5).|.US$.17.000(6)
US$.35.000
US$.39.200
Foram analisadas camcorders sD de 3CCDs; (1) a 2000 lux; (2) ntsC; (3) Fuji a20x8brm; (4) Canon YJ19x9bKrs; (5) preço com lente; (6) preço sem lente. x
* Gravação em discos ópticos, pode gravar com varredura progressiva e, com cartão opcional, em 24 qps. obs: a Panasonic não forneceu dados sobre suas camcorders.
makingof
24tela vivamaio de 2004
24tela viva
outubro de 2003
A C I D A D E D A M A R C H A A R É
S e n s a ç ã o s u r r e a lO filme mostra uma cidade com algo de surreal. Enquanto todos os carros andam para trás, o Corsa é o único que anda para a frente.
Assim que conheceu o roteiro, o diretor Breno Silveira pensou que não haveria maiores problemas em resolver o filme. Aparentemente, tudo poderia ser resolvido mostrandose as imagens de trás para frente.Mas isso certamente não causaria a estranheza necessária. Se tudo andasse para trás, o produto é que seria estranho... Diante disso — e apesar da vocação da produtora Conspiração Filmes para os efeitos especiais —, Breno decidiu filmar ao vivo, com os carros da concorrência andando realmente em marcha a ré.
Para lançar seu primeiro modelo de carro bicombustível (movido a álcool e/ou gasolina), a General Motors encomendou uma campanha para toda a América Latina. O novo Corsa FlexPower será vendido na Argentina, Chile, Equador e Colômbia, além do Brasil. Tanto a criação quanto a produção são brasileiras, e a ação começou em maio, quando foi realizado um workshop virtual com 40 pessoas, no
qual foram propostas idéias e conceitos criativos. A criação de campanhas envolvendo criativos de várias partes do mundo é uma tradição na McCann, que costuma reunir diversos profissionais para chegar a um conceito mais abrangente. A campanha aprovada foi criada no Brasil e, na televisão, se baseia em um filme de 60 segundos, além das peças impressas, rádio e mídias exteriores.
24tela viva
setembro de 2003
B a t i d a s i n e v i t á v e i sAntes de as filmagens começarem, os manobristas treinaram bastante. A idéia era conseguir o máximo de realismo. Mas nem sempre as coisas foram tão tranquilas. “Conseguimos o resultado que eu queria, que era o contraste entre os carros andando de ré e todo o resto das coisas funcionando normalmente, pessoas, bicicletas, todos
andando para a frente. Se invertêssemos o filme depois, todos os elementos seriam invertidos, a água da mangueira, por exemplo. Só assim criamos a estranheza necessária”, diz Breno. Mas alguns carros não passaram incólumes. Com tantos carros andando ao mesmo tempo de marcha a ré, um ou outro motorista acabou se distraindo e umas batidinhas foram inevitáveis.
fichatécnicaAgência McCann-Erickson Publicidade
•Cliente General Motors / Chevrolet
•Produto Corsa FlexPower •Direção
de Criação Marcelo Lucato •Criação
Eduardo Hernandez e Fernando Reis
•Produtora Conspiração Filmes •Direção
Breno Silveira •Fotografia Breno Silveira
e Eduardo Miranda •Som Dr.DD
A p a r ê n c i a i n t e r n a c i o n a lAs filmagens aconteceram todas no Rio de Janeiro e as cenas com maior concentração de carros foram filmadas no Aterro do Flamengo e em outras ruas do centro da cidade. As locações, porém, não identificavam exatamente os lugares e nem a própria cidade.Para garantir essa atmosfera internacional ao filme, já que a veiculação acontece em vários países, a fotografia foi fundamental. “Não queria uma fotografia tropical, que deixasse claro que estávamos no Rio de Janeiro. Precisava de um ar mais internacional, como se aquela fosse qualquer grande cidade
do mundo. Usamos tons mais frios e pouco contraste”, explica Breno. A seleção do casting também buscou atores que não fossem muito marcantes, e nem muito brasileiros.
>>
CCaminhando na contramão do clima de recessão da mídia nacional, a GW está investindo na expansão de seus negócios, mudando sua estrutura e lançando produtos. A produtora, especializada em programas televisivos e comunicação corporativa, vem passando por mudanças em ritmo acelerado e em várias frentes simultaneamente. A empresa está implantando um novo ERP, software de gestão integral. Além disso, foram contratadas consultorias para avaliar a estrutura e a organização da empresa e para mudar o sistema de gestão de custos e orçamentos. O departamento de vendas foi reforçado com a contratação de mais três profissionais. E a unidade de Curitiba ganhou um novo executivo. A produtora tem ainda unidades em São Paulo, Brasília e Recife.
A empresa foi transformada em S.A., ainda com capital fechado, e seus sócios passaram a compor um conselho de administração. O objetivo é abrir o capital da empresa num prazo de cinco anos.
A GW São Paulo, assim como as unidades de Bra
sília e Recife, estão agora divididas em três unidades: comunicação institucional para governo, associações e ONGs; comunicação corporativa; e programas e produtos televisivos. No mercado de comunicação corporativa (TVs corporativas, elearning, vídeos de treinamento, DVDs, CD ROMs), a produtora está desenvolvendo um projeto de TV corporativa para um banco e outro para as empresas brasileiras que adotam o Balanced Scorecard modelo de gestão empresarial adotado pelas instituições privadas americanas.
Ainda na área institucional, a GW entregou no início de agosto para a Petrobrás o novo vídeo institucional da Repar Refinaria Presidente Getúlio Vargas. Captado em Beta Digital e com duração de nove minutos, o vídeo mostra o salto tecnológico dado pela refinaria nos últimos anos e as ações de responsabilidade social que envolvem a comunidade em projetos de geração de renda. O vídeo é exibido aos visitantes da refinaria, que fica em Araucária/PR.
Produção independenteNa área de produção para TV, a GW pretende ampliar e internacionalizar a sua produção de programas e documentários. A produtora é responsável pelos programas “Auto Esporte” e “Bela Idéia” (Rede Globo), “Marcia Peltier Pesquisa” (extinta Rede Manchete), “Olimpíada Atlanta 96” (Sportv/Globosat), as séries “O Século das Mulheres no Brasil” (com dez documentários) e “Painel da Arte Contemporânea” (cinco documentários), ambos para a TV Cultura. Segundo o diretorpresidente
mercado
Capitalistas na produção
GW INVESTE EM PESSOAL, TECNOLOGIA
E GESTãO E BuSCA, EM MÉDIO PRAZO,
ABRIR O CAPITAL.
Os sócios Wianey Pinheiro, Luiz González e Woile Guimarães.
26tela viva
setembro de 2003
Fotos: satoro takaesu/Divulgação
Não.disponivel
x
da GW São Paulo, Danilo Palasio, a produtora está negociando duas produções com o mercado internacional: com um canal a cabo dos Estados Unidos e também com um canal europeu.
A GW está produzindo ainda o documentário “Bioconexão A Vida em Fragmentos”, que estará pronto para ser exibido no fim do ano. O documentário, que está sendo rodado em quatro estados brasileiros, ganhou o 1º Concurso TV Cultura/Natura de Biodiversidade, vencendo outras 183 produtoras de todo o Brasil.
MercosulUma das ações da GW foi contratar para a filial de Curitiba o executivo Dino Camargo, exMaster Comunicação e DM9DDB. Camargo responde pelos negócios da produtora nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de Argentina, Uruguai e Chile, e tem como missão expandir os negócios da produtora para todo o Mercosul.
Além de atuar em produção de TV e institucionais nos estados do Sul e países vizinhos, a unidade de Curitiba ganhou um perfil um pouco diferenciado daquele seguido nas outras unidades. A principal área de atuação da filial curitibana será a publicidade. “A característica do mercado curitibano é diferente”, diz Camargo. “A cidade tende a tornarse um pólo de produção publicitária”, completa. Para o executivo, a facilidade de locomoção na cidade permite que sejam gravadas até três cenas diferentes em um mesmo dia, incluindo externas e de estúdio. Com essa competitividade, a produtora vem garantindo trabalhos vindos da Região Sul e ainda de Minas Gerais e do Nordeste.
Apesar de já contar com alguma infraestrutura, a cidade não tem todo o parque de equipamentos existente em São Paulo. Para isso, a GW investiu na compra de um Smoke, um steadicam e uma grua
eletrônica. Além do mercado publicitário, Camargo
conta que a produtora tem dois projetos de produção para TVs locais.
Com essas mudanças, a produtora espera conseguir internacionalizar sua área de atuação e atrair investimentos quando abrir seu capital. Quanto ao atual momento do mercado, Danilo Palasio explica: “Historicamente, sempre apostamos nos momentos de crise”.
fernando lauterjung 2� mercado setembro de 2003
Danilo Palasio: “Sempre apostamos nos momentos de crise”.
Não.disponivel
D
30tela viva
setembro de 2003
evento
Comunicaçãonas alturas
Obs.:.Nem.todos.estão.em.funcionamento.
saTéliTEs auTorizados Para o brasil
Operadora < 1999 2000 2001 2002 2003
Astrolink.. 0.. 0.. 1.. 1.. 1..
Embratel.. 5.. 0.. 0.. 0.. 0..
Eutelsat.. 0.. 0.. 1.. 3.. 4..
Hispamar Satélites(1).. 1.. 1.. 1.. 1.. 1..
Hispasat.. 0.. 1.. 1.. 1.. 2..
Inmarsat Limited . 0.. 2.. 2.. 2.. 2..
Intelsat LCC . 10.. 10.. 11.. 12.. 7..
Loral.. 1.. 2.. 2.. 2.. 2..
Nahuelsat/Embratel . 1.. 1.. 1.. 1.. 1..
New Skies . 2.. 2.. 2.. 3.. 3..
PanAmSat . 6.. 6.. 7.. 7.. 8..
Satmex . 3.. 3.. 2.. 2.. 2..
SES Americon . 0.. 1.. 1.. 1.. 1..
Star One/Telesat Canadá . 1.. 2.. 1.. 1.1..
Star One(2).. 0.. 5.. 5.. 5.. 6..
Total 30 36 3� 42 41
(1)..Empresa.criada.para.operar.o.satélite.híbrido..da.Hispamar.e.Telamazon
(2)..Empresa.criada.pela.Embratel.para.operar.seus.satélites
Fonte: Anatel
Durante dois dias em agosto, os principais executivos das empresas operadoras e prestadores de serviços via satélite reuniramse em São Paulo para conhecer casos reais de aplicações da tecnologia em diferentes áreas e, principalmente, debater o presente e o futuro de uma frota que hoje apresenta um grau de ociosidade acima do desejado.
O evento foi aberto com uma apresentação de Paulo Ricardo Balduíno, diretor da consultoria Spectrum, que realizou um estudo sobre o setor para a Anatel. Uma das conclusões importantes é que alguns usos tradicionais do satélite já não representam um negócio tão importante para o crescimento potencial do setor. A simples venda de capacidade espacial virou quase uma “commodity”, com uma oferta maior que a demanda e que ainda tem que competir com outros meios físicos de transmissão de informações, como as fibras ópticas. Por outro lado, mais da metade do potencial do segmento de satélite está ligada hoje ao mercado de DTH (TV por assinatura directtohome).
Para a Spectrum, os principais mercados emergentes para a tecnologia satelital são hoje Índia, China, Rússia e África do Sul. As soluções para a reversão deste cenário negativo traçado pela Spectrum para a América Latina passam pela consolidação vertical dos provedores (ou seja, as operadoras prestando mais serviços além da pura oferta de capacidade) e redução dos custos de seguro (o que depende do aumento dos índices de confiabilidade).
O excesso de capacidade disponível ficou claro na apresentação de Antonio Carlos Valente, vicepresidente da Anatel. Segundo ele, as regras atuais permitiram que 31 satélites tenham total cobertura do Brasil e outros sete tenham cobertura parcial, num total de 38 satélites, dos quais cinco são nacionais; além disso, estão sendo fabricados nove satélites adicionais com cobertura total ou parcial sobre o País, três dos quais são nacionais, com lançamentos previstos para até o final de 2005 (veja tabela).
Ainda assim, Valente ressalta que “apesar do sucesso dos programas de universalização, com a capilarização das redes terrestres fixas e a penetração do serviço celular, a infraestrutura por satélite segue sendo muito importante para o Brasil, justificada por nossas condições geográficas
>>
e populacional, as características únicas do satélite para atendimento de áreas remotas, suas aplicações para serviços de radiodifusão e as possibilidades junto a programas voltados para a inclusão social e digital”.
CasesApós este “banho de realidade”, o que se viu no seminário foi uma sucessão de casos de sucesso no uso do satélite em diversas aplicações, de produção audiovisual a educação à distância e telemedicina. A maior parte
SEMINáRIO EM SãO PAuLO DEBATEu OS
RuMOS DOS SERVIçOS VIA SATÉLITE.
Foto: arquivo
Não.disponivel
x
delas ressaltou as características que fazem da tecnologia satelital um meio único para a distribuição de determinados conteúdos.
Alex Pimentel, da TeleImage, por exemplo, falou sobre o uso da tecnologia para serviços como a pósprodução à distância. Este serviço, oferecido pela empresa do grupo Casablanca, permitiu por exemplo que a equipe do longa “Deus é Brasileiro”, de Cacá Diegues, assistisse na própria locação, no Estado de Tocantins, ao material filmado nos dias anteriores. Os negativos eram enviados a São Paulo, revelados e telecinados. O conteúdo era então transmitido via satélite em uma hora prédeterminada para que a equipe pudesse assistilo no set. “Como usamos a banda C, muitas vezes podíamos montar o equipamento na casa de alguém da cidade que tivesse uma parabólica comum instalada, ou seja, um processo muito simples”, explicou Pimentel.
Outra aplicação mencionada por ele e também por Fábio Lima, da Rain Networks, na apresentação seguinte, foi o
cinema digital, para o qual o satélite tem a vocação perfeita, pois necessitase distribuir o sinal simultaneamente a salas geograficamente dispersas, muitas vezes localizadas em cidades ou bairros onde não há outros meios de comunicação em banda larga.
A apresentação sobre telemedicina também chamou a atenção do púbico, formado principalmente por prestadores de serviços, radiodifusores e usuários de satélites em geral.
O dr. Frederico Perego Costa, diretor de telemedicina do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, e da Sociedade Brasileira de Cancerologia, mostrou o projeto Rede Brasileira de Combate ao Câncer, já em pleno funcionamento em dezenas de hospitais em todo o País.
Segundo ele, o Brasil tem cerca de 238 mil médicos, dos quais 62% atuam nas capitais e apenas 37% fize
ram curso de especialização. Assim, o satélite pareceu ser a melhor opção para atingir simultaneamente hospitais e centros médicos em todos os estados e melhorar os procedimentos deste contingente. A solução tecnológica desenvolvida foi a da transmissão de vídeo sobre IP, tanto em programas ao vivo quanto em arquivos que podem ser assistidos sob demanda (mas ele observa que as transmissões ao vivo têm muito mais apelo junto ao público). As aulas e debates são transmitidos pelo sistema com um baixo custo na ponta do receptor,
que precisa apenas de um equipamento de recepção e um computador. O retorno, ou seja, perguntas e comentários da platéia, que se reúne em auditórios para assistir às reuniões, é feito por telefone celular.
andrémermelstein 32 evento setembro de 2003
Pimentel, da TeleImage: tecnologia permitiu que equipe acompanhasse a pósprodução do filme à distância
Não.disponivel
SETEMBro
9.—.Seminário “Telecomunicações: Competição e Políticas”. Paulista.Plaza.Hotel,.São.Paulo,.SP...Fone:.(11).3120-2351..E-mail:[email protected]:.www.convergeeventos.com.br.
11 a 16.—.IBC 2003 International Broadcasting Convention..Amsterdam.RAI,.Amsterdã,.Holanda..Fone:.(44-20).7611-7500..Fax:.(44-20).7611-7530..E-mail:[email protected]:.www.ibc.org.
11 a 1�.—.XXX Jornada Internacional de Cinema da Bahia. Salvador.-.BA..Fones:.(71).336-1292./.336-1680..E-mail:[email protected]:.jornadabahia.cjb.net.
15 a 17/10.—.Curso: Oficina Avançada de Roteiro..Escuela.Internacional.de.Cine.y.TV,.Cuba...Fones:.(22).2629-1493./.9217-1620...E-mail:[email protected]./[email protected].
18 a 21 — V Mostra Taguatinga O Cinema 16mm..Taguatinga.-.DF..Fone/fax:.(61).351-9629./..933-3754.E-mail:[email protected].
22 a 19/10.—.XIV Videobrasil Festival Internacional de Arte Eletrônica. São.Paulo.-.SP...Fones:.(11).3645-0516./.3645-0194...Fax:.(11).3645-4802...E-mail:[email protected]:.www.videobrasil.org.br.
25 a 2�.—.I Festival Internacional de Comédias Engraçadas. Osasco.-.SP..Fone/fax:.(41).336-1539...E-mail:[email protected]:.www.comedyfest.com.br.
25 a 04/10.—.V Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte MG...Fones:.(31).3237-7235/.3237-7296...Fax:.(31).3237-7215...E-mail:[email protected]:.www.festivaldecurtasbh.com.br..
25 a 09/10.—.Festival do Rio 2003 / rioscreenings & seminars. Rio.de.Janeiro.-.RJ..Fone/fax:.(21).2295-1060..E-mail:[email protected]:.www.festivaldorio.com.br.
oUTUBro
02 a 04.—.XVII Mostra de Vídeo Brasileiro de Santo André -.SP..Fone:.(11).4433-0728..E-mail:[email protected]:.www.santoan-dre.sp.gov.br..
7 a 9 —.ABTA 2003..Expo.Center.Norte..São.Paulo,.SP...Fone:.(11).3120-2351..E-mail:[email protected]:.www.abta2003.com.br..
17 a 30—.XXVII Mostra BR de Cinema Mostra Internacional de Cinema em São Paulo -.SP...Fones:.(11).3141-2548/.3141-1068...Fax:.(11).3266-7066...E-mail:[email protected]:.www.mostra.org.
Não.disponivel
Não.disponivel