LIMPEZAA NOVA ERA DA
EMPRESÁRIOS DO MERCADO DE HIGIENE E LIMPEZA COMEMORAM RESULTADOS POSITIVOS E PROJETAM CRESCIMENTO A MÉDIO E LONGO PRAZO. O DESAFIO, NO ENTANTO, É CORRER
CONTRA O TEMPO PARA ENTENDER AS TRANSFORMAÇÕES DO SETOR.PÁGINA 32
| Daniel Wehmuth, da
Quimisa. Fatura-mento da empresa
é superior a R$ 170 milhões.
ISSN 2176-5553NÚMERO 18 • PREÇO R$ 9,99
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QUEM NÃO QUER
AS CHUTEIRASPENDURAR
QUEM NÃO QUER
AS CHUTEIRASPENDURAR
QUAIS RESULTADOS APRESENTAM AS EMPRESAS QUE CONTRATAM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA? Pág. 46
O EXEMPLO DE EMPRESÁRIOS QUE MANTÊM-SE À FRENTE DE NEGÓCIOS HÁ DECADAS E
DESCARTAM PARAR.PÁGINA 38
O EXEMPLO DE EMPRESÁRIOS QUE MANTÊM-SE À FRENTE DE NEGÓCIOS HÁ DÉCADAS E
DESCARTAM PARAR.PÁGINA 38
NESTA EDIÇÃO
MOBILIDADEMOBILIDADEAs empresas que aproveitam a explosão das vendas de tablets e smartphones.
SEU ERP NAS NUVENSO poder dos sistemas de gestão baseados em cloud computing.
E MAIS:• POLOS TECNOLÓGICOS• INVESTIDORES ANJO• MERCADO DE GAMES
COMÉRCIOELETRÔNICOCOMÉRCIOELETRÔNICOEspecialistas ensinam como montar uma loja virtual efi caz.
ESPECIALSOFTWARENACIONAL
ESPECIALSOFTWARENACIONAL
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O ESTOQUE DOS CLIENTES
LOGÍSTICA
Daniel Wehmuth, gestor comercial da Quimisa, dá detalhes dos investimentos
mais recentes da empresa. “Inaugura-mos uma unidade em Jandira (SP) no
ano passado, devido ao aumento da demanda no Sudeste”. Outra decisão estratégica da empresa foi a parceria
realizada com uma transportadora. “Te-mos três unidades em operação, e, num
raio de 200 quilômetros de cada uma, os pedidos feitos pela manhã são entregues à tarde. Assim, eu me torno o estoque do
cliente, pois eles não precisam dedicar grandes espaços para armazenamento”.
Página 52
Na pauta das reuniões estratégicas de toda e qualquer empresa, o medo pode ser estimulante ou paralisante. Expandir para outros mercados, lan-çar produtos novos, mergulhar em inovação, trazer profissionais diferentes. Tudo isso pode ser sinônimo de boas oportunidades, ou então de que é necessário colocar o pé no freio – tudo depende do posicionamento.
Nesta edição, fomos atrás de quem optou por abraçar o desconheci-do, deixando o medo de lado. A reportagem de capa ilustra bem essa questão. Empresários liga-dos ao setor de higiene e limpeza seguiram crescendo até o mo-mento e preveem expansão, visu-alizando os novos jeitos de con-sumir – a Jan-PRO, por exemplo, começa a aplicar o conceito de desinfecção no mercado.
A matéria “Quando a inclu-são torna-se estratégica” é ou-tro exemplo, abordando o rela-tivo desconhecimento acerca da contratação de pessoas com deficiência. As empre-sas que optaram por trazer colaboradores com essas características colheram resultados que as surpreenderam – alguns trabalhadores tiveram desempenho superior aos “normais”. Em outra reportagem, a Balaroti mostra suas estratégias para aumentar a penetração em San-ta Catarina. Investiram em pesquisas e estudos para não chegarem despreparados em um mercado até então desconhecido. Uma atitude coerente. Porém, agora terão que usar essa mesma lucidez para saber que vencer o medo do desconhecido não será suficiente para lhes garantir um lugar ao sol no Estado.
UM ADEUS AO DESCONHECIDO
Fernando Bruning, Editor Chefe
Tomar a decisão de aventurar-se com lucidez em posicionamentos e mercados desconhecidos é louvável, mas é preciso estar inserido em um conjunto de ações práticas.
Diretor Geral • Jefferson Pereira da Silva - Diretor Comercial • Sidinei Duarte - [email protected] - Diretor de Arte • Vicente Andrade - SC 02193 DG - [email protected] - Editor-chefe • Fernando Brüning - 02264 JP - [email protected] - Redação • Letícia Wilson, Tayse Cardoso e Vanessa Hauser. Colaboraram: Matheus Pera, Júlia Pitthan, Milena Nandi e Pedro Machado - Diagra-mação • Paulo Henrique Wolf - Planejamento e Marketing • Bruno Henrique Rodrigues Romão - Coordenador de fotografia • Ronald T. Pimentel - Circulação e assinatura • Júnior Nascimento - [email protected] - Web designer • Alex Nunes - Representantes comerciais • Luiz Bayard, Douglas Rubens Jahn, Flavio Rocha, Vitor Andrade, Chico Souza, Eduardo Nunes Nogueira, Patrícia Diniz Sposito, Mirela Leite Fragoso, Valdir Silva de Souza, Joaquim Barros, Mario Silva, Thiago Bittencourt, Eliomar Santos da Costa, Antônio Francisco Almeida, Paulo César da Silva, Sandra Dias Góes - Sucursal Florianópolis • [email protected] - Sucursal Tubarão • [email protected] - Sucursal Crici-úma • [email protected] - Sucursal Balneário Camboriú • [email protected] - Colaboradores • Luiz Bayard, Mércia Paiva da Silva, Helena Pinheiro Lemos, Uriel Pereira Climaco, Adriana Meirer, Jackson Fadini Toledo, Laura Cunha, Cléia Souto Grosso, Jair Simões, Bruno Pádua de Almeira, Camila Felippo, Renata Maia, Hermes Barcelos Cunha, Roberto Antunes, Fátima Veira da Rosa, Regina Alves, Ivo Neri Agnol, Alessandro Pinheiro Sá, Régis Ramalho, Emílio Cavalheiro, Audria Ximenes, Jhonathan Gonçalves de Mello. - Correspondência • Comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões e críticas. - [email protected] - Rua Fritz Muller, nº 50 - edifício Praia Bela, 6º andar - Coqueiros, Florianópolis - SC - CEP 88080-720.
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A ARTE DE ATUAR EM VÁRIAS FRENTES
O VÍCIO QUE VIROU GRIFEEu já era fã da Dopping, mas, depois de ler a matéria sobre eles na edição passada, fiquei
mais ainda. Os detalhes do trabalho da empresa nas lojas me cativaram, mas não concordo
com o que chamaram de “fast fashion”. Não descartamos roupas assim tão rápido.
Fabiana Eiji Petroni - Içara/SC
Vender para as classes B e B+ é andar na corda bamba. Existe o risco de existir menos sofisticação do que esse público
busca, mas vejo que a Dopping consegue evitar esse tipo de coisa.
Marcelo Boguchesky - Joinville/SC
Foi providencial a colocação da Mormaii na matéria “Sem medo de diversificar”. Para mim, é a empresa que melhor faz isso no Estado. Tem roupas, calçados e até carros da marca, e nenhum deles arranha o nome. Artur Fernandes Diniz - Criciúma/SC
Uma empresa precisa ter várias fontes de renda, claro. Mas eu percebo um movimento exagerado de diversificação por parte de certas companhias. É algo perigoso, pois pode ser um tiro no pé. Jean Ariel Nogueira - Balneário Camboriú/SC
O First Group ilustra como a diversificação de negócios deve acontecer. Partindo da primei-ra empresa, as outras surgiram em atividades complementares. É muito mais seguro do que se arriscar em algo totalmente novo. Flávio de Almeida Filho - Itajaí/SC
A diversificação é importante também no que se refere à inovação. Isso exige inves-timentos em pesquisa e desenvolvimento, algo que agrega valor à marca, como no caso do tablet que a Ilha Service vai lançar. Everson Jusinskas - Joinville/SC
AS LÍDERESRosa do Canto é um dos cases mais interes-santes de resiliência que já vi na vida. Afinal,
ela tornou-se empresária ao perder o marido, sem experiência em gestão e, ainda por cima,
grávida de sete meses. Não é à toa que sua empresa, a New Color, vai tão bem. Fernanda Sari Mello - Blumenau/SC
A reportagem sobre as mulheres empre-endedoras ficou boa, mas focou demais a
questão do preconceito existente. Acho que poderiam ter explorado mais a carreira de
cada uma do que esse assunto já tão batido. Luís Mário Varotti - Jaraguá do Sul/SC
CADA VEZ MAIS DIFÍCILVários setores da agroindústria estão em um contexto paradoxal. A suinocultura é um exemplo, pois o Estado é líder na produção desse tipo de carne, mas vê sua lucratividade baixar. É a velha equa-ção que envolve preço de insumo alto e estradas ruins. Marcos Martins - Florianópolis/SC
Os esforços para tirar qualquer impressão ruim que se tenha sobre a carne de porco devem ser contínuos. É um produto com a marca de SC e que gera emprego aqui. Augusto Gomes Flock - Palhoça/SC
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NESTA EDIÇÃO
Logística complexa, insumos caros... tudo conspira contra os produtores de frango.
O mercado de higiene e limpeza cresce num ritmo acelerado e vê o grau de exigência dos consumidores aumentar.
Página 32
Após erguer um grupo de empresas no setor de construção civil, Rogério Rosa quer ser referência
mundial em turismo. Página 26
A trajetória de em-presários como José Tafner, que chegaram aos 60 anos de idade no comando de suas empresas sem tocar no assunto aposentadoria.
EM BUSCA DE RECUPERAÇÃO
UM SETOR EM TRANSFORMAÇÃO
O CÉU NÃO É O LIMITE
SEM PARAR
RADAR
14 Os próximos destinos dos investimentos de negócios como Porto Itapoá e Cassol, e a polêmica do troca-troca de executivos.
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OS NÚMEROS PROVAM
12 Pesquisa da Fecomércio/SC aponta que as famílias do estado estão diminuindo seu grau de endividamento, mas o tempo médio de atraso ainda é grande.
DALMIR SANT’ANNA
62 Para o palestrante, empreender é para pessoas inquietas, que desafiam os próprios limites em busca de conhecimento e oportunidades na carreira.
ALAOR TISSOT
58 O presidente da Facisc traz detalhes dos resultados sentidos pela entidade com o que chama de Responsabilidade Social Empresarial.
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Clayton Salfer fala sobre o que mudou, e o que permaneceu, na Salfer após a associação com a Máquina de Vendas.Os ganhos em eficiência com a contratação
de trabalhadores com deficiência.
A recém-inaugurada loja em São José traz as feições do forte interesse do grupo paranaense por Santa Catarina.Página 58
ENTREVISTA
IGUAIS NO TRABALHO
O NOVO LAR DA BALAROTI
REVISTA BIMESTRAL - ANO 3 - Nº 18 - 15 DE AGOSTO DE 2012TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 25 000 EXEMPLARES
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| Sandra Regina Silva, gerente da Balaroti em São José. Planos de abrir mais três home centers até o final do ano que vem.
92 E-COMMERCEEspecialistas explicam como estruturar e lucrar com uma loja virtual.
78 POLOS TECNOLÓGICOSFlorianópolis, Blumenau e Joinville já são referência nacional e mundial em inovação.
82 CLOUD COMPUTINGA revolução que a computação nas nuvens está fazendo nos sistemas de gestão.
88 MOBILIDADETablets e smartphones batem recordes de vendas – e as empresas souberam aproveitar.
70 SETOR EM EXPANSÃOO caminho do Brasil para tornar-se o 4º maior mercado de softwares no mundo.
110 EMPREENDEDORISMONegócios inovadores de base tecnológica estão provando que têm bem mais do que uma boa ideia nas mãos.
114 NÃO É SÓ JOGUINHODesenvolvedores de games criam jogos capazes de treinar profissionais e ajudar a recuperar lesões – além de divertir.
120 INFORMATIZAÇÃOSetores da economia como construção civil e agronegócio, antes pouco informatizados, caem nas graças das empresas de softwares.
102 INVESTIDORES ANJOEles estão à procura de startups que podem render retornos consideráveis, mas é preciso saber atraí-los.
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