7/22/2019 RESUMO PARASITO
1/45
1
[Digite texto]
Resumo Parasitologia
Sumrio
02- Trypanosoma Cruzi
04- Toxoplasmose
06- Malaria
08- Schistosoma Mansoni
10- Wuchereria Bancrofti
13- Leishimania
18- Tricomonase
21- Amebiase
24- Giardiase
29- Teniase e Cisticercose
32- Ancylostomidae
36- Trichuris trichuria
39- Enterobius Vermiculares
42- Ascaris Lumbricoides
45- Larva Migrans
DICAS DA FERNANDA:1. Estudar patogenia dos trypanosoma, leishimania, toxoplasma, malria, shistossoma e
filariose (UM DESSES O CASO CLNICO)
2. Estudar a forma infetante e diagnostico da tricomonase, giardase e amebase
3. Estudar leishimaniose visceral- leshimania chagasi
4. Estudar chagas a diferena entre a fase aguda e a fase crnica
5. Dar nfase para as doenas: filariose (linfangite), leishmaniose, toxoplasmose,esquistosomose, giardia, tricomonas e malria.
Caso Clnico
Forma Infectante e
Diagnstico
7/22/2019 RESUMO PARASITO
2/45
2
[Digite texto]
Trypanosoma Cruzi ok Caso clinico e fase Aguda ecrnica
Geral- Hosp. Vertebrado Homem, Hosp. Invertebrado triatomneo (barbeiro)
o Infeco tripomastigota metaciclico
o HV int amastigota (multiplicao)
o HI ext esferomastigotas (estomago e intestino)
epimastigota (em todo intestino)
tripomastigota (presente no reto)
Patogenia tripomastigotas metaciclicos eliminados nas fezes do triatomineo penetram no
local da picada e interagem com clulas/pele/mucosa Transformao de tripomastigota
metaciclico em amastigota Ocorre a diferenciao das amastigotas em tripomastigotas que
so liberados das clulas, caindo no interstcio Caem na corrente sangunea onde podem
atingir clulas de outros tecidos Ou triatomneo faz repasto.
-- Na fase aguda paciente tem aumento da parasitemia. Quando organismo
desenvolve resposta imune, tende a diminuir na circulao. Migrando para outros tecidos,
at do sistema imune para parar de ser competente.
Ciclo Biolgico -- No HI, ocorre a hematofagia com pessoas parasitadas, contaminando pelo
tripomastigota sanguneo Faz multiplicao no estomago em epimastigota No intestino
e reto sofrem diferenciao em tripomastigota metaciclico.
Clinica
o Fase aguda Sinal de Roman(conjuntiva) e chagoma (pele)
o Manifestao geral Esplenomegalia e Insulf Cardiaca.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
3/45
3
[Digite texto]
o Fase Crnica Longo perodo latente
o Sintomtico acometimento do sistema cardiovascular e digestivo
Digestivo (incordenao motora megacolon/megaesfago [regurgitao e
disfagia])
Cardaco Cardiomegalia, ICC
o Profilaxia: melhora da habitao rural, combate ao barbeiro e controle da transmisso.
Diagnstico Gota espessa presena do tripomastigota sanguneos, ou biopsia do gnglio
linftico.
Na forma crnica: Verificar se o organismo est pedindo Ac. Prova imunolgica
com soro sanguneo do doente (reao fixao do complemento para doena de chagas)
7/22/2019 RESUMO PARASITO
4/45
4
[Digite texto]
Toxoplasmose ok Caso clinico
Geral- Hosp. Definitivo Gato, Hosp. Intermedirio Homem
o Aguda taquizoitos
Pode ser encontrada em vrios tecidos e clula : leite,
esperma, saliva e liq peritonial
o Crnico bradizoitos
o Esporozoito
- Taquizotos fase aguda: forma proliferativa/ encontrada dentro do vacolo
citoplasmtico de vrias clulas, liquidos orgnicos (leite..), excrees clula heptica,
pulmonares, nervosas e submucosas.
- Bradizoito fase crnica : msculo esqueltico, cardaco e nervoso. Criando o vacolo
parasitfaro.
- Oocisto: forma resistente (contendo o esporozoito)
- Transmisso: gato jovem no imune (assintomtico)
Patogenia
*Possui 2 fases assexuada (no tecido do hospedeiro Intermedirio)
sexuada (nas clulas epiteliais do intestino do gato jovem)
Oocistos maduros atravs de alimentos mal lavados
Bradizoitos carne crua
Taquizoitos atravs do leite....
FASE ASSEXUADA
Cada esporozoito, bradizoito, taquizoitos liberados no tubo digestrio sofrer
multiplicao como taquizoitos. Aps rpida passagem no epitlio intestinal ,
invadir clulas do organismo formando Vacolos Parasitforos Rompendo e
formando novos taquizoitos livres na clulas e no sangue circulante.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
5/45
5
[Digite texto]
Com o aparecimento da imunidade os parasitos desaparecem no sangue,
diminuindo sintomas e criando uma fase crnica. Endogenia (2 cels filhas so
formadas dentro da clula me)
FASE SEXUADA
Gato jovem se infecta oralmente por oocistos (esporozoito), bradizoitos ou
taquizoitos Penetraao no epitlio intestinal sofrendo multiplicao por
endogenia Origem a vrios merozoitas que penetram novas clulas epiteliais e
se transformam em formas sexuadas (fem: microgameta e masc:macrogameta)
Fecundando-se e formando ovo e liberando o oocisto nas fezes.
Clinica
Os cistos contm uma forma infectante do parasito, que o bradizoto, e em vez de se
reproduzir rapidamente, formaram antes estruturas derivadas da clula que infectou, forte e
resistente, cheia de liquido e onde o parasita se reproduz lentamente.
Os cistos crescem e podem afetar negativamente as estruturas em que se situam, mais
frequentemente msculos, o crebro, no corao ou na retina, podendo levar a alteraes
neurolgicas, problemas cardacos ou cegueira, mas geralmente sem efeitos nefastos.
Os cistos permanecem viveis por muitos anos, mas no se disseminam devido
imunidade eficaz ganha pelo portador, inclusive contra mais oocitos que possam ser ingeridos.
Se o indivduo desenvolver ou for medicado para imunodeficincia, como aps transplantes de
rgos, doenas auto-imunes ou na AIDS, as formas ativas podem ser reativadas a partir dos
cistos, dando origem a problemas srios, com sintomas como exantemas (pele vermelha),pneumonia, meningoencefalite com danos no crebro e miocardite, com mortalidade alta.
Diagnstico Exudato, sangue, liquor, leite, saliva (taquizoito)
-- Anticorpo: teste sorolgico
igM no soro do recm nascido
IgG passam passivamente pela placenta materna
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculohttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cora%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Retinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_da_imunodefici%C3%AAncia_adquiridahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumoniahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumoniahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_da_imunodefici%C3%AAncia_adquiridahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Retinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cora%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo7/22/2019 RESUMO PARASITO
6/45
6
[Digite texto]
Malria ok Caso clinico
Geral-
o Hosp Vertebrado (Homem) Esporozito, trofozoito, esquizonte, merozoita,
gametocitos (microgametocitos e macrogametocitos)
o Hosp Invertebrado (Anophilis) Microgametas, macrogametas, zigoto (oocistos e
esporozita)
Patogenia-
o O Anophilis inocula o esporozoito no HV fgado nos hepatocitos (fase pr
eritroctica)
O esporozoita se multiplica e diferencia em Trofozota jovem tissular trofozoita maduro
tissular esquizonte tissular merozota tissular (multiplicao at romper o hepatcito
ganhando a corrente sanguinea).
o O merozoita tissular cai na corrente iniciando a fase eritroctica
Merozoita tissular invade a hemacia diferenciando em trofozoita jovem sanguineo
trofozoita maduro sanguineo esquizonte sanguineo merozoita sanguineo (rompe
causando a febre ter/quart)
o A maior parte dos merozoitas sanguineos ao invs de virar trofozoitas se transformam
em gametcitos (inoculados pelo anophilis) ovo zigoto oocisto dentro tem
espotozoitos que vo para glndula salivar.
o P. Vivax Fgadohipnozoitas
48hrs Hepatcito trofozoita
P. Malarial 72 hrs
*A fonte de nutrio dos trofozotas e esquizontes sanguneos so as Hb pigmento malrico liberado no rompimento.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
7/45
7
[Digite texto]
Clinica PROVA
-- Pct com Insulficiencia Renal aguda / Hepatite
Causado por leso por deposio de imunocomplexos
-- Crise malrica apresentando calafrios e sudorese seguida de fase febril
Diagnstico Gota espessa
7/22/2019 RESUMO PARASITO
8/45
8
[Digite texto]
Schistosoma Mansoni ok Caso clinico
Geral morfologia: adulto (fmea e macho), ovo, miracidio, esporocisto e cercaria
Macho No possui rgo copulador, possui massas testiculares que se abremdiretamente no canal ginecforo que se abrem no poro genital fecundando a fmea.
Fmea Maior que o macho e com cor mais escura.
Ovo Formato oval caracterizando como ovo maduro a presena de miracidio
encontrado nas fezes.
Miracidio Cilios que permitem movimentao no meio aqutico, espculas anteriores
importantes no processo de penetrao nos moluscos.
Cercaria Duas ventosas (oral e ventral), atravs da ventosa fixa-se no processo de
penetrao
*Verme adulto vive no sistema porta.
Patogenia-
1. Verme adulto alcana a VV mesentrica inf. na altura da parede intestinal
2. Fmea fazem postura no nvel da submucosa
3. Ovos colocados no tec demoram cerca de 1 semana p ficarem maduros
(miracideos formados)
4. Da submucosa chegam luz intestinal (demora por volta de 6 dias e se passar
20 dias sem chegar ocorre a morte dos miracideos)
5. Ovos que conseguem chegar a luz intestinal migram para o exterior,
alcanando a gua, os ovos liberam os miracideos estimulados pela
temperatura alta, luz intensa e O2 da gua.
6. Os miracideos entram no molusco e se transformam em um saco com paredes
cuticulares contendo a gerao das clulas germinativas ou reprodutivas que
so os ESPOROCISTOS
7. A formao cercariana at sua sada p o meio aqutico pode ocorrer em 27 a
30 dias
8. Cercarias so capazes de penetrar pele e mucosa, e na penetrao eles
perdem suas caudas virando ESQUISTOSSOMULOS
7/22/2019 RESUMO PARASITO
9/45
9
[Digite texto]
9. Ocorre a migrao para o tec subcutneo e ao penetrarem em um vaso, so
levados da pele at os pulmes, pelo sistema vascular sanguneos via corao
direito.
10.Dos pulmes para o espao porta. Via transtissular (perfurando o parnquima
pulmonar, pleura, diafragma chegada na cavidade peritoneal perfurao
do parnquima hepticoalcana o sistema porta).
11.No sistema porta os esquistossmulos se alimentam e se desenfolvem
transformando em MACHOS e FEMEAS.
*Transmisso: cercaria (pele e mucosa) nos ps e pernas
Clinica PROVA
Cercaria: dermatite do nadador
Esquistossmulos: sintomas pulmonares
Vermes adultos: se morto pode causar leso porque arrastado para o fgado
Ovos: diminui o numero de leso, aumenta o numero de hemorragias, ulcerao
(resposta pela reao inflamatria granulomatosa)
Esquistossomose Aguda: fase pr-postural (tosse mal estar, febre, dor, hepatite aguda)
Ocorre a disseminao de ovos, na parede do intestino com reas de
necrose levando a uma enterocolite aguda
Esquistossomose Crnica: diminuio da hipersensibilidade com diminuio do
tamanho do granuloma com diminuio dos sintomas.
Ocorrem quadros de diarria muco sanguinolenta, tenesmo, fibrosa de
ala.
Diagnsticos: Fezes (ovos) ou no tecido Raspagem da mucosa retal
7/22/2019 RESUMO PARASITO
10/45
10
[Digite texto]
Wuchereria Bancrofti ok Caso clinico
Geral
Agente etiolgico: Wuchereria bancrofti filariose linftica
A filariose causada por vermes que parasitam os vasos linfticos do homem.
No Brasil ocasionada por helmintos da especie Wuchereria bancrofti.
A infeco ocorre quando mosquitos da especie Culex quinquefasciatus, que aopicarem o homem transmitem larvas de Wuchereria bancrofti.
Ciclo Biolgico
A reproduo sexuada produz ovos com caractersticas peculiares: a casca
bastante delgada e complacente, formando uma bainha, permitindo que o embrio
tome forma alongada e tenha movimentao prpria. Esse embrio mvel chamado
demicrofilria.
Durante a noite as microfilrias migram da circulao linftica para a circulao
sangunea perifrica, onde podem ser ingeridas por mosquitos hematfagos do gnero
Culex, que faro a vetorao do helminto. Portanto a Wuchereria bancrofti, ao
necessitar de um vetor, alm do hospedeiro definitivo vertebrado, um parasita dotipo heteroxeno.
As microfilrias ao chegarem ao tubo digestivo do vetor, perdem a bainha e
libertam a larva de primeiro estgio (L1). Essa larva atravessa a parede digestiva do
vetor e migra para os msculos torcicos, permanecendo a entre 7-10 dias; evolui
para larva de segundo estgio (L2), permanecendo mais 10-15 dias, findo os quais
passa a L3, que abandona a musculatura e se dirige para a probscide do mosquito
Culex.Wuchereria bancrofti, se aloja nos vazos linfticos, causando linfedema -
Filariose ou Elefantase.
Patogenia e sintomatologia:
Assintomtico: 2/3, microfilrias no sangue, ausncia de sintomas, linfangiectasiasubclnica. (Pode acontecer de no ter sintomas, justamente quando estiver no Sistemalinftico.)
Perodo agudo: fenmenos inflamatrios graves:
- linfangiectasia (dilatao dos vasos linfticos)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o_sexuadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Embri%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Microfil%C3%A1ria&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Microfil%C3%A1ria&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Microfil%C3%A1ria&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosquitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Culexhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Culexhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Helmintohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hospedeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vertebradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Parasitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Larvahttp://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Musculaturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Culexhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Culexhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Culexhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Musculaturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Larvahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Parasitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vertebradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hospedeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Helmintohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Culexhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mosquitohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Microfil%C3%A1ria&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Embri%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o_sexuada7/22/2019 RESUMO PARASITO
11/45
11
[Digite texto]
- linfadenites (inflamao dos gnglios linfticos) (inflamao de gnglios por
conta da presena de vermes adultos)
- linfangites (inflamao dos vasos) hidrocele aguda (reversvel)
- sintomas gerais: febre, dor de cabea, anorexia
10 15% dos indivduos infectados evoluem para a cronicidadeHidrocele a presena de liquido em quantidades anormais dentro do escroto eenvolvendo o testculo. Pode ser unilateral ou bilateral.
Perodo cronico:- linfedema (edema linftico)
- hidrocele (acumulo de liquido seroso)
- quilocele (acumulo de liquido)
- quiluria (presena de linfa na urina)
- elefantase (processo inflamatrio e fibrose cronica do rgo atingido, com
hipertrofia do tecido conjuntivo, dilatao dos vasos linfticos e edema linftico)
- principais rgos atingidos: pernas, escroto e mamas.
Fisiopatologia:Fisiopatologia da filariose: vermes adultos mortos (formao de granuloma ao redor
do verme morto que uma resposta do organismo) e vivos (dilatao do vaso) no Sistema
linftico que causam linfangiectasia e linfangite aguda que junto com os co-fatores (cargaparasitaria + extenso e gravidade da linfangiectasia + localizao dos novelos dos vermesadultos) podem gerar os sintomas no individuo. Tudo isto causa e consequncia dadiminuio da circulao linftica, aumenta a proliferao de fungos e bactrias que gera olinfedema crnico e portanto a elefantase.
Diagnostico
Parasitolgico:
- Pesquisa de microfilrias no sangue perifrico: coletar o sangue de prefernciaentre as 10h da noite e 4h da manh.
- Gota espessa: colorao com Giemsa. (v as microfilrias no sangue)
- Mtodos de concentrao: filtrao em membrana, mtodo de Knott.
- Na fase cronica, as microfilrias raramente so detectadas no sangue perifrico.
- O diagnostico laboratorial eficaz na fase aguda porque quando cronifica (com
tudo) raro encontrar as microfilrias na corrente sangunea, mesmo porque j
produz os anticorpos, o mtodo ento tem que ser outro. E na fase crnicapodemos fazer pesquisa de anticorpos e tambm pode ter diagnostico de
7/22/2019 RESUMO PARASITO
12/45
12
[Digite texto]
imagens para confirmar a presena de vermes adultos nos vasos linfticos.
Tambm importante anamnese pois sabendo de onde ele vem pode dar bons
palpites para o diagnostico.
Outros mtodos:
- biopsia de ndulos de vasos linfticos
- ultrassonografia (de bolsa escrotal e mama) visualizao dos vermes adultos
vivos.
Imunolgico: deteco de antgenos circulantes.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
13/45
13
[Digite texto]
Leishimania OK Caso clinico
Leishmaniose Tegumentar Americana
Geral
Agente etiolgico: Leishmania sp. (braziliensis; guyanensis; amazonensis)
Reproduo: assexuada por diviso binria
- no interior dos fagossomas _ amastigotas
- no trato digestivo do vetor _ promastigotas
Morfologia:
Amastigota: - ovides ou esfricos;
- cinetoplasto em forma de um basto (prximo do ncleo);
- ncleo nico;
- no h flagelo livre (apenas um rudimento presente na bolsa flagelar);
- presente no vertebrado (nas clulas do SFM- principalmente macrfagos).
Promastigota: - formas alongadas;
- flagelo livre emerge regio anterior;
- cinetoplasto entre o ncleo (nico) e o flagelo (anteriormente);
- presente no invertebrado (trato intestinal) e no meio de cultura.
Hospedeiros:
A. Invertebrados - Flebtomo - birigui, mosquito palha (gnero Lutzomyia)
- Hbitat: matas (raramente domiclio)
- Animais vorazes (picam mais de uma vez)
- Fmea hematfoga
- Hbitos noturnos
B. Vertebrados - Silvestres ou domsticos (roedores, edentados- tatu, candeos, marsupiais
gamb, primatasHomem)
7/22/2019 RESUMO PARASITO
14/45
14
[Digite texto]
Transmisso - Vetorial fletbotomneos.]
Ciclo Biolgico (heteroxeno)
A. Invertebrado
- Fmea pica o vertebrado ingerindo juntamente macrfagos parasitados por
formas amastigotas;
- Durante o trajeto pelo trato digestivo anterior, ou ao chegarem no estmago,
os macrfagos se rompem liberando as amastigotas;
- Sofrem uma diviso binria e transformam-se em promastigotas, que
multiplicam-se ainda no sangue ingerido, que envolto por uma membrana
peritrfica secretada pelas clulas do estmago do inseto;
- Aps a digesto do sangue, entre o terceiro e o quarto dias, a membrana
peritrfica se rompe e as formas promastigotas ficam livres;
- Dirigem-se para o intestino onde se colonizam nas regies do piloro e leo
(transformao das promastigotas em paramastgotas que permanecem
aderidas pelo flagelo ao epitlio intestinal)
- Diferenciam-se em promastigotas metacdicos, tornando-se infectantes, e
migram atravs do estmagoem direo faringe do inseto.
Tempo: 3-5 dias.
B. Vertebrado
- Durante o repasto o vetor regurgita introduzindo no local da picada as formas
promastigotas metacclicas que so interiorizados pelos macrfagos teciduais;
- Rapidamente as formas promastigotas se transformam em amastigotas logo
aps a fagocitose, assim dentro do fagolisossoma as amastigotas esto
adaptadas ao novo meio fisiolgico e resistem a ao destruidora dos
lisossomas [LPG -lipofosfoglicano], multiplicando-se at ocupar todo ocitoplasma;
- Esgotando-se sua resistncia, a membrana do macrfago se rompe liberando
as amastigotas no tecido, sendo novamente fagocitadas, iniciando no local
uma reao inflamatria.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
15/45
15
[Digite texto]
Patogenia
I) Mecanismos de entrada do parasita no macrfago
A. Direto: as molculas de superfcie do parasita Gp63 e LPG se ligam a receptores decomplemento do macrfago. Deste modo, o parasita reconhecido e fagocitado.
B. Indireto: as molculas de superfcie do parasita Gp63 e LPG se ligam a fatores de
complemento e esses fatores se ligam aos receptores de complemento do macrfago.
Deste modo, o macrfago no reconhece a Leishmania.
II) Perodo de incubao
- De 2 semanas-3 meses
III) Leso
- Hipertrofia do extrato crneo e da papila;
- Reao inflamatria do tipo tuberculide;
- Leso lcero-crostosa;
- lcera com bordas ligeiramente salientes e fundo recoberto por exsudato seroso ou
seropurulento;
7/22/2019 RESUMO PARASITO
16/45
16
[Digite texto]
- lcera leishmanitica: de configurao circular, bordos altos (em moldura), cujo
fundo granuloso, de cor vermelha intensa, recoberto por exsudato seroso ou
seropurulento, dependendo da presena de infeces secundrias.
Leishmaniose Visceral Americana (Calazar)
Agente etiolgico: Leishmania sp.(chagasi/infantum, donovani)
Transmisso
- Vetorial (Fmea de L. longipalpis);
- Parenteral (drogas injetveis);
- Transfuso sangunea;
- Acidental (laboratrio);
- Congnita.
Patogenia
- Quando ocorre, o sinal de porta de entrada transitrio, e representado por reao
inflamatria que determina a formao de um ndulo, o leishmanioma;
- O processo pode evoluir para a cura espontnea ou, a partir da pele, ocorrer a migrao dos
parasitos, principalmente para os linfonodos, seguida da migrao para as vsceras (rgos
linfides, como medula ssea, bao, fgado e linfonodos, que podem ser encontrados
densamente parasitados);
- A via de disseminao de Leishmania pode ser a hematognica e/ou linftica.
Imunidade
- Produo elevada de IgG.
Formas clnicas
- Doena infecciosa sistmica, de evoluo crnica, caracterizada:
_ Febre irregular de intensidade mdia e de longa durao
_ Hepatoesplenomegalia
_ Sinais biolgicos de anemia, leucopenia, trombocitopenia, hipergamaglobulinemia
_ Hipoalbuminemia e ictercia
_ Glomerulonefrite proliferativa e nefrite intersticial
7/22/2019 RESUMO PARASITO
17/45
17
[Digite texto]
_ Linfoadenopatia perifrica
_ Pneumonite intersticial
_ Emagrecimento
_ Edema, ascite
_ Dor abdominal, diarria, tosse no produtiva (fase aguda)
7/22/2019 RESUMO PARASITO
18/45
18
[Digite texto]
Tricomonase ok Forma Infectante e Diagnostico
Geral Agente etiolgico: Trichomonas vaginalis
Hbitat: trato genitourinrio masculino e feminino
Formas encontradas: trofozoto (no possui a forma cstica)
Morfologia:
- Clula polimorfa, elipside ou oval;
- Plasticidade: capacidade de formar pseudpodes (capturar os alimentos e se fixar em
partculas slida);
- Presena de 4 flagelos anteriores desiguais em tamanho e se originam no complexo granularbasal anterior (complexo citossomal);
- Membrana ondulante e a costa nascem no complexo granular basal;
- Axstilo (sustentao) uma estrutura rgida e hialina que se projeta atravs do centro do
organismo, prolongando-se at a extremidade posterior e conecta-se anteriormente a uma
pequena estrutura em forma de crescente, a pelta;
- Ncleo elipside prximo a extremidade anterior, com uma dupla membrana nuclear e
frequentemente apresenta um pequeno nuclolo;
- Grnulos densos paraxostilares ou hidrogenossomos, dispostos em fileiras (estruturas
semelhantes a mitocndrias).
Transmisso (doena venrea)
- Relao sexual: *pode sobreviver por mais de uma semana sob o prepcio do homem sadio,
aps o coito com a mulher infectada;
*com a ejaculao, os tricomonas presentes na mucosa da uretra so levados a vagina peloesperma(homem= vetor da doena).
- Neo- natal: adquirida durante o parto em meninas com mes infectadas
Patognese PROVA
1) Trofozota na secreo vaginal ou prosttica e na urina estgio diagnstico
2) Multiplicao por diviso binria longitudinal
7/22/2019 RESUMO PARASITO
19/45
19
[Digite texto]
3) Trofozota na vagina ou meato uretral estgio infectivo
- Infecta o epitlio do trato genital
nas mulheres, a vagina e a ectocrvice; nos homens, auretra e a prstata;
- Adere-se s clulas epiteliais atravs de adesinas depois de liberar proteases que digerem a
mucina e imunoglobulinas locais
- Estabelecimento iniciado com o aumento do pH vaginal para ~5;
- Contato inicial entre T. vaginalis e leuccitos resulta em formao de pseudpodes,
internalizao e degradao das clulas imunes nos vacolos fagocticos do parasito;
- Enquanto o nmero de organismos na vagina diminui durante a menstruao, os fatores devirulncia mediados pelo ferro contribuem para a exacerbao dos sintomas nesse perodo (A
expresso dos genes que codificam as proteinases e as adesinas modulada por fatores
externos relacionados com hospedeiro, como os nveis de clcio e ferro).
OBS.: no se instala em outros locais a no ser o trato genitourinrio.
OBS.: perodo de incubao de 3 a 20 dias.
Quadro clnico
- Desde formas assintomticas, mais comuns no homem, at o estado agudo;
7/22/2019 RESUMO PARASITO
20/45
20
[Digite texto]
- MULHER:
Vaginite com corrimento vaginal fluido abundante de cor amarelo-esverdeada, bolhoso, de
odor ftido, mais frequentemente no perodo ps-menstruao;
Prurido ou irritao vulvovaginal de intensidade varivel e dores no baixo ventre;
Dor e dificuldade para as relaes sexuais (dispareunia de intrito);
Desconforto nos genitais externos, dor ao urinar (disria) e freqncia miccional (poliria);
A vagina e a crvice podem ser edematosas e eritematosas, com eroso e pontos
hemorrgicos na parede cervical (colpitis macularis ou crvice com aspecto de morango).
HOMEM:
Assintomtica na maioria das vezes;
Prurido uretral leve, desconforto ao urinar (ardncia miccional);
Uretrite com fluxo leitoso, principalmente pela manh gta matinal;
Pode complicar com prostatite, balano postite, cistite e epididimite
Diagnstico PROVA
- MULHER:
*Colher secreo vaginal sem fazer higiene prvia (18 a 24h), de preferncia durante os
primeiros dias aps a menstruao;
- HOMEM:
*Colher secreo uretral no laboratrio, pela manh antes de urinar;
* Colher urina de primeiro jato 20ml, centrifugar e examinar o sedimento;
* Colher secreo prosttica e sub-prepucial
MICROSCOPIA: Preparar lmina com salina isotnica morna e procurar o parasita observar
movimento do parasito.
OBS.: os testes imunolgicos no so comumente utilizados nessa protozoose.
Profilaxia
- Medidas aplicveis s doenas sexualmente transmissveis
- O material contaminado pode ser desinfectado com hexaclorofeno 0,42M por 24h, ou pelo
calor a 44C.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
21/45
21
[Digite texto]
Amebase ok Forma Infectante e Diagnostico
Geral
o Introduo: Doena causada pela Entamoeba histolytica e pela Entamoeba dspar,
sendo a ltima responsvel pela maioria dos casos assintomticos.
o Todas as espcies do gnero Entamoeba vivem no intestino grosso de humanos ou
animais, exceo da Entamoeba moshkoviskij, que de vida livre.
o Espcies de Entamoeba encontradas no homem: E. histolytica, E. hartmanni, E.
gingivalis, E. dispar, E. coli, Endolimax nana, Iodamoeba butschlii, Diantamoeba
fragilis.
E. Histolytica
-- Trofozoto: mede de 20-40m, podendo chegar a 60 m nas leses tissulares. Em
culturas e ou disenterias, medem entre 20-30m.Geralmente apresenta um s ncleo.
-- Pr-cisto: fase intermediria entre o trofozoto e o cisto. oval, menor que o
trofozoto. O ncleo semelhante ao trofozoto.
-- Metacisto: forma multinucleada que emerge do cisto no intestino delgado, onde
sofre divises, dando origem aos trofozotos.
-- Cistos: esfricos ou ovais, 8-20m.
Ciclo biolgico
Monoxnico, com 4 estgios: trofozotos, prcistos, cistos e metacisto. O ciclo inicia-se
pela ingesto de cistos maduros por alimentos ou gua contaminada. Passam pelo estmago,
sendo resistentes ao suco gstrico, chegando ao final do intestino delgado e incio do intestino
grosso onde se desencista, com a sada do metacisto por uma pequena fenda na parede
cstica. Logo em seguida o metacisto sofre sucessivas divises, dando origem a 4 e depois 8
trofozotos, chamados trofozotos metacsticos. Estes trofozotos migram para o intestino
grosso, onde se colonizam.
Geralmente ficam aderidos mucosa intestinal, vivendo como comensais,
alimentando-se de detritos e bactrias. Sob condies desconhecidas, se desprendem da
parede intestinal, e na luz, sofrer desidratao, transformando-se em prcistos,
transformando-se em seguida em cistos atravs da secreo de uma membrana cstica, esses
so inicialmente mononucleados, mas atravs de diversas divises, tornam-se tetranucleares.
So eliminados nas fezes formadas ou normais, geralmente no so encontradas em fezes
lquidas ou disentricas.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
22/45
22
[Digite texto]
Ciclo:
Ciclo patolgico
Em situaes no muito conhecidas, o equilbrio parasito-hospedeiro pode ser
rompido e os trofozotos invadem a submucosa intestinal, multiplicando-se ativamente no
interior das lceras e podem atingir outros rgos atravs da circulao porta como: rim
crebro...
O trofozoto encontrado nas lceras denominado virulento ou invasivo. Na
intimidade tissular no formam cistos, so hematfagos e muito ativos.
Transmisso Atravs da ingesto de alimentos contaminados.
*Ciclo no PATOGENICO: trofozoita na luz intestinal (FORMA MINUTA)
Ciclo PATOGENICO: trofozoita na parede intestinal (FORMA MAGNA)
Clnicas
Formas assintomticas. Formas sintomticas:
Amebase intestinal: disentrica, colites no-disentricas, amebomas, apendicite amebiana.
Ingesto de cistomaduro
No estomago resiste acidez
No int delg ou no inicio
do grosso comea odesencistamento comsada do metacisto
Metacisto sofre divisoiesnucleares formando
trofozoitos, migram parao int grosso para
colonizar
Ficam aderidos a parededa mucosa,
alimentando-se dedetritos de bactrias
Podem desprender daparede e desidratar se
transformar em pr cisto
Secretam a membranacstica e se transformam
em cisto que sereliminado para o meio
externo
7/22/2019 RESUMO PARASITO
23/45
23
[Digite texto]
Amebase extra-intestinal.
Amebase heptica: aguda nosupurativa, abscesso heptico ou necrose coliquativa
Amebase cutnea.
Amebase em outros rgos: pulmes, rins, crebro, bao, etc.
Perodo de incubao 7 dias a 4 meses.
Diagnstico
Diagnstico clnico -- retossimoidoscopia
Diagnstico laboratorial -- Exame de fezes, preferencialmente com fezes formadas
Elisa, imunofluorescncia indireta, hemaglutinao indireta,
contra-imunoeletroforese, imunodifuso em gel de gar e o radio-
imunoensaio
Profilaxia: educao sanitria e melhores condies sanitrias, alm da realizao de exames
peridicos nos manipuladores de alimentos. Controle de moscas.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
24/45
24
[Digite texto]
Giardiase ok Forma Infectante e Diagnostico
Geral -- Agente etiolgico: Giardia lamblia (duodenalis ou intestinalis)
-- A. Trofozoto - Formato de gota, pra, piriforme;
- Apresenta uma estrutura semelhante a uma ventosa, que
conhecida por vrias denominaes: disco ventral, adesivo ou suctorial
(estrutura complexa formada de rnicrotbulos e microfilamentos);
- Abaixo do disco, ainda na parte ventral, observada a presena de
uma ou duas formaes paralelas, em forma de vrgula, conhecidas
como corpos medianos;
- Quatro pares de flagelos que se originam de blefaroplastos ou corpos
basais situados nos plos anteriores dos dois ncleos, (um par de
flagelos anteriores, ventrais, posteriores caudais).
-- B. Cisto -Oval ou elipside;
- Dois ou quatro ncleos, um nmero varivel de fibrilas (axonemas de
flagelos) e os corpos escuros com forma de meia-lua e situados no plo
oposto aos ncleos (provavelmente, so primrdios do disco Suctorial);
- Em volta do disco adesivo, observa-se um fino lbio citoplasmtico,
denominado franja ventrolateral;
- Estruturas citoplasmticas encontradas no trofozoto, porm de forma
desorganizada.
Ciclo Biolgico (monoxnico)
1) Ingesto de cistos (10 a 100);
2) Desencistamento iniciado no meio cido do estmago e completado no duodeno e jejuno, onde
ocorre a colonizao do intestino delgado pelos trofozotos via adeso s microvilosidades dos
entercitos;
3) Aps 6 a 15 dias, o ciclo completa-se pelo encistamento do parasito e sua eliminao para o meio
exterior (intermitente) ocorre no baixo leo e ceco por influncia do pH intestinal, o estimulo de sais
biliares e o destacamento do trofozoto da mucosa.
OBS.: No se tm informaes se todos os cistos so infectantes e se h necessidade de algum tempo no
meio exterior para se tomarem infectantes.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
25/45
25
[Digite texto]
Transmisso(ingesto de cistos maduros/ fecal-oral)
- Ingesto de guas superficiais sem tratamento ou deficientemente tratadas (apenas cloro);
- Alimentos contaminados (verduras cruas e frutas mal lavadas);
- Vetores mecnicos contaminados;
7/22/2019 RESUMO PARASITO
26/45
26
[Digite texto]
- Pessoa a pessoa, por meio das mos contaminadas, em locais de aglomerao humana
(creches, orfanatos etc.);
- Contatos homossexuais.
Adeso s microvilosidades da mucosa
- O disco tem sido considerado uma importante estrutura para a adeso do parasito mucosa,
por meio da combinao de foras mecnicas e hidrodinmicas:
1. Os batimentos dos flagelos ventrais seriam responsveis pelo aparecimento de uma fora de
presso negativa abaixo do disco, provocando sua adeso, que seria auxiliada pela franja
ventrolateral.
2. protenas contrteis no disco ventral estariam envolvidas na modulao da forma e dodimetro do disco que, atravs de movimentos de contrao e descontrao, permitiria a
adeso e o esprendimento dos trofozotos na mucosa.
Patogenia
- A Giardia provoca diarria e m-absoro intestinal;
- Mudanas na arquitetura da mucosa (normal ou com atrofia parcial ou total das vilosidades)
e leses nas microvilosidades das clulas intestinais:
1. Atapetamento da mucosa por um grande numero de trofozotos impedindo a absoro de
alimentos;
2. Os trofozotos de Giardia aderidos ao epitlio intestinal podem romper e distorcer as
microvilosidades do lado que o disco adesivo entra em contato com a membrana da clula;
3. O parasita produz, e possivelmente libera, substncias citopticas na luz intestinal (vrias
proteases algumas delas capazes de agir sobre as glicoprotenas da superfcie das clulas
epiteliais e romper a integridade da membrana);
4. Processos inflamatrios a desencadeados pelo parasito, devido reao imune do
hospedeiro
5. O parasito entra em contato com macrfagos que ativam os linfcitos T que, por sua vez,
ativam os linfcitos B que produzem IgA e IgE. A IgE se liga aos mastcitos, presentes na
superfcie da mucosa intestinal, provocando a degranulao dessas clulas e a liberao de
vrias substncias, entre elas a histamina. Desta forma, desencadeada uma reao
anafiltica local (reao de hipersensibilidade), que provoca edema da mucosa e contrao de
seus msculos lisos, levando a um aumento da motilidade do intestino, o que poderia explicar
o aumento da renovao dos entercitos. As vilosidades ficam assim repletas de clulas
7/22/2019 RESUMO PARASITO
27/45
27
[Digite texto]
imaturas (deficientes em enzimas) levando a problemas de m absoro e,
conseqentemente, diarria.
Clinica
Assintomticos (e autolimitado)
Sintomticos Diarria aguda e autolimitante
Diarria persistente, com evidncia de m-absoro e perda de peso
OBS.:Variabilidade multifatorial, e tem sido atribuda a fatores associados ao parasito (cepa,
nmero de cistos ingeridos) e ao hospedeiro (resposta imune, estado nutricional, pH do suco
gstrico, associao com a microbita intestinal)
-A maioria das infeces assintomtica e autolimitada, podendo haver eliminao de cistos
nas fezes por longos perodos.
- Primoinfeco: diarria aquosa, explosiva, com odor ftido, acompanhada de gases com
distenso e dores abdominais. Muco e sangue aparecem raramente nas fezes (diarria dos
viajantes);
- Diarria crnica acompanhada de esteatorria, perda de peso, problemas de m-absoro,
irritabilidade, nuseas e vmitos so sintomas comuns em crianas pequenas. Pode tambm
haver clicas, representativas da dor durante a peristalse, j que a contrao peristltica
aperta uma regio edemaciada;
- Quadros crnicos esto associados desnutrio e vice-versa m absoro de gorduras e
vitaminas lipossolveis (A,D,E,K), vitamina B12, ferro, xilose, lactose.
Diagnstico
1. - Parasitolgico
- Nas fezes formadas: pesquisa de cistos com salina ou lugol pelo mtodo de Faust.
- Nas fezes diarrica: pesquisa de trofozotos ou cistos devem ser examinadas imediatamente
aps a coleta ou colocar em solues conservantes pois os trofozotas tm viabilidade curta.
- No fluido duodenal: pesquisa de trofozotos em bipsia jejunal ou Entero-test(para casos
de diarria crnica).
OBS.: Aeliminao intermitente de cistos nas fezes denomina-se "perodo negativo" e pode
durar em mdia dez dias. Alm disso, o padro de excreo de cistos varia de indivduo para
indivduo, e nos baixos excretores as mostras de fezes podem permanecer negativas por 20
dias consecutivoFalso negativotrs amostras fecais em dias alternados (espao de 7dias)
7/22/2019 RESUMO PARASITO
28/45
28
[Digite texto]
2. Imunolgico
- No soro: pesquisa de anticorpos por ELISA ou IFI pouco sensvel e especfico.
- Nas fezes: pesquisa de antgenos por ELISA sensibilidade em torno de 85% a 95% e
especificidade de 90 a 100%.
*Profilaxia
- Medidas de higiene pessoal (lavar as mos);
- Destino correto das fezes (fossas, rede de esgoto);
- Proteo dos alimentos e tratamento da gua;
- Tratamento precoce do doente, procurando-se tambm diagnosticar a fonte de infeco.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
29/45
29
[Digite texto]
Tenase e Cisticercose ok
Geral --
Agente Etiolgico:
Taenia Saginata (Bovinos)
Taenia Solium (Suno)
Cysticercus Cellulosae (Sunos)
Cysticercus Bovis (Bovinos)
Morfologia:
Ambas apresentam corpo achatado em forma de fita, dividida em esclex, colo, e estrbilo. hermafrodita.
Esclex - T. Solium 0,6mm com 4 ventosas e 1 rosto com garras em forma de foice.Globoso.- T. Saginata 1,2mm
com apenas 4 ventosas. Quadrangular.
ColoAtividade de intensa Multiplicao celular.
Estrbilo Dividido em proglote imatura (sem atividade sexual), proglote madura, egrvida.-
T. Solium apresenta proglote retangular e ramificaes dendrticas. Saem com as fezes.- T.
Saginata apresenta proglote quadrada e ramificaes dicotmicas. Saem ativamenteno
intervalo das defecaes. Ocorre protandria. (perda do sistema reprodutor masculino aps
agravides.)
Ovos Indistinguveis
Cisticerco T. Solium tem rostro e 4 ventosas.- T. Saginata tem apenas 4 ventosas.
*Habitat: Tanto a T. Solium e T. Saginata na fase adulta vivem no intestino delgado dos
humanos (hospedeiros definitivos). J o cisticerco da T. Solium pode ser achado em qualquer
rea de muita oxigenao. Principalmente no crebro. O cisticerco da T. Saginata achado
apenas no msculo dos bovinos.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
30/45
30
[Digite texto]
Ciclo Biolgico
Humanos parasitados eliminam proglotes gravidas. Essas proglotes se rompem no meio externo
liberando ovos. O hospedeiro intermedirio (suno, bovino) ingere os ovos. Esses ovos no
estmago sofrem aes da pepsina o que desnatura o embrifovo, j no intestino os sais biliares ativam a
oncosfera.
A oncosfera absorvida pelos vasos mesentricos (veia e linftico) at um lugar com muita oxigenao.
Se desenvolvendo em cisticerco. A infeco humana ocorre pela ingesto de carne crua ou mal passada de
bovinos ou sunos infectados com cisticerco. O cisticerco ingerido sofre a ao do suco gstrico,
evagina-se e se fixa na mucosa do intestino.
Transmisso:
Tenase - Hospedeiro definitivo tem que comer a carne crua ou mal passada de sunos ou bovinos que
contenha o cisticerco.
Hospedeiro Intermedirio tem que ingerir os ovos das proglotes eliminados pelohospedeiro
definitivo.
Cisticercose Auto infeco externaOcorre em portadores de T. Solium quando eliminam proglotes e ovos
de sua prpria tnia levando-os boca (coprofagia).Auto infeco interna pode ocorrer
durante vmitos ou movimentos retroperistlticos do intestino, levando as proglotes grvidas
ou ovos para o estmago, onde vai ser digerido e absorvido no intestino para qualquer parte
do corpo (70% SNC) HeteroinfecoOcorre quando ingerido alimentos ou gua contaminado com os
ovos.
OBS: Cisticercose s pode ocorrer pela ingesto dos ovos da T. Solium
Imunologia:
IgM especficos para antgenos de cisticerco no lquido cefalorraquidiano (LCR)
Patogenia da Tenase: Fenmenos txicos, alrgicos, pequenas hemorragias gastrointestinais, tonturas,
astenia, apetite excessivo, nuseas, ascite e perda de peso.
Patogenia da Cisticercose: Depende da onde se encontra o cisticerco. Podendo causar desde
cibras em msculos, cegueira nos olhos, alucinaes, encefalia no SNC.
Diagnostico:
Elisa, Raio X, Tomografia computadorizada, Ressonncia magntica, Tamisao (peneirao)
7/22/2019 RESUMO PARASITO
31/45
31
[Digite texto]
Epidemiologia:
Comer Carne crua ou mal passada de origem duvidosa.
Cultura
Precrias condies de higiene
Dejetos humanos contaminando fontes de gua para beber e irrigar lavouras.
Transmisso atravs de prticas sexuais orais.
Profilaxia:
Vigilncia sanitria nos matadouros
Construo de redes de esgoto, fossas spticas
Educao sade
Impedir o acesso dos sunos e bovinos fezes humanas.
7/22/2019 RESUMO PARASITO
32/45
32
[Digite texto]
Ancylostomidae okGeral-
o Ancilostomose, ancilostomase, necatorose, necatorase, amarelo, opilao
o Patologia crnica, mas podendo ser fatal com o agente etiolgico:Ancylostoma
duodenale e Necator americanus (humanos), Ancylostoma ceylanicum (ces e gatos
so os hospedeiros naturais)
o Famlia Ancylostominae (A. duodenale e A. ceylanicum) F. Bunostominae (N.
americanus)
MORFOLOGIA A. duodenale
Cilindriformes, em forma de C
Extremidade anterior curvada dorsalmente, cpsula bucal profunda
Dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca e um par de lancetas ou dentes
triangulares subventrais no fundo da cpsula bucal
Rseo-avermelhados (a fresco) ou esbranquiados (mortos)
Dimorfismo sexual
Machos: extremidade posterior com bolsa copuladora bem desenvolvida e gubernculo
Fmeas: maiores, vulva no tero posterior do corpo, extremidade posterior afilada com nus e
um processo espiniforme terminal
Ovos: ovais, sem segmentao ou clivagem
MORFOLOGIA A. ceylanicum
Semelhante ao A. duodenale
Cpsula bucal com dois pares de dentes ventrais (um par de dentes grandes e outro de
minsculos)
MORFOLOGIA N. americanum
Cilndricos, em forma de S com extremidade ceflica curvada dorsalmente
7/22/2019 RESUMO PARASITO
33/45
33
[Digite texto]
Cpsula bucal profunda com dois pares de lminas cortantes e um dente longo ao fundo
sustentado por dois dentculos
Rseo-avermelhados (a fresco) ou esbranquiados (mortos)
Macho: bolsa copuladora bem desenvolvida e sem gubernculo
Fmeas: maiores, vulva no tero anterior do corpo, extremidade posterior afilada com nus e
sem processo espiniforme
Ciclo Biolgico
No necessita de hospedeiros intermedirios (monoxnico)
Possui uma fase de vida livre no meio externo e outra de vida parasitria no hospedeiro
Ovos so eliminados nas fezes necessitaro de oxigenao, umidade e calor fora das fezes
Nessas condies L1 rabditide elcode
L1 perde a cutcula externa e ganha uma nova tornando-se L2 rabditide
L1 e L2 possuem movimentos serpentiformes e se alimentam de matria orgnica e micrbios
L2 produz cutcula interna e passa a L3 filariide e infectante
Cutcula externa de L3 oblitera a cavidade bucal impedindo que se alimente
L3 infecta o homem penetrando ativamente (pele, conjuntiva e mucosas) ou passivamente
(oral)
Infeco ativa: L3 perde cutcula e produz enzimas que facilitam a penetrao
Ciclo ativo (pulmonar): pele circulao sangnea ou linftica corao pulmes (troca
a cutcula e passa a L4) alvolos brnquios traquia faringe intestino delgado
Parasitismo hematfago fixando a cpsula bucal na mucosa do duodeno
L4 L5 verme adulto (hematofagismo)
Ciclo passivo: ingesto de alimentos ou gua com L3 estmago (perde cutcula externa)
duodeno (penetra na mucosa) clulas de Lieberkhn (mudam para L4) luz do intestino
fixao mucosa (repasto sangneo)
L4 L5 vermes adultos
VIAS DE TRANMISSO OU INFECO
Via oral parece ser mais efetiva para oA. duodenale eA. ceylanicum
7/22/2019 RESUMO PARASITO
34/45
34
[Digite texto]
Via transcutnea para o N. americanus
L3 pode penetrar pela mucosa bucal circulao ciclo pulmonar
No h auto-infeco endgena, pr-natal ou transmamria
PATOGENIA E PATOLOGIA
Via transcutnea: leses traumticas e fenmenos vasculares, sensao de picada, hiperemia,
prurido e edema
Leses so mais exacerbadas com maior nmero de larvas e em reinfeces ppulas,
vesculas, edema, adenopatia regional
Infeces secundrias carreadas pelas larvas pstulas e ulceraes
Dermatites tendem a cessar em 10 dias
Leses cutneas mais freqentes em N. americanus
Alteraes pulmonares so raras febrcula e tosse
No intestino: dor epigstrica, inapetncia, geofagismo, indigesto, indisposio clicas,
nuseas, vmitos, flatulncia, diarria sanguinolenta
Anemia pelo hematofagismo: palidez, cansao, preguia, palpitaes, cefalia, depresso
mental
Fase aguda: migrao pelo ciclo pulmonar e instalao no duodeno
Fase crnica: espoliao e deficincia nutricional anemia
Sintomas primrios pela atividade parasitria
Sintoma secundrios pela anemia e hipoproteinemia (deficincia de Fe e protenas)
Hipoalbuminemia pela menor sntese pelo fgado, perda de plasma na inflamao e
desnutrio
Podem se fixar no jejuno e leo (jejunite e jejuno-ilete)
Leses mecnicas no local de fixao da cpsula bucal, inflamao, congesto, edema e
hemorragias
IMUNOLOGIA
Fase aguda: eosinofilia, aumento de IgE e IgG
Fase crnica: eosinofilia, aumento de IgE, IgG, IgA e IgM
7/22/2019 RESUMO PARASITO
35/45
35
[Digite texto]
Ig no causa forte imunidade
Diagnostico
Coletivo: quadro geral da populao, parasitolgico de fezes
Individual: anamnese, sintomas, parasitolgico de fezes
Ovos de ancilostomatdeos so muito semelhantes
Coprocultura para obteno de L3
Testes imunolgicos e sorolgicos, intradermorreao por hipersensibilidade, hemograma
EPIDEMIOLOGIA
Maior prevalncia em crianas, adolescentes e idosos
Coexiste com a subnutrio
Ovos precisam de umidade, climas temperados e tropicais, solo arenoso
Raios UV so letais
N. americanus mais freqente no Brasil
CONTROLE
Engenharia sanitria
Educao sanitria
Suplementao alimentar de Fe e protenas
Uso de anti-helmnticos
Destino seguro s fezes humanas
Higiene pessoal e alimentar
Proteo contra objetos contaminados
7/22/2019 RESUMO PARASITO
36/45
36
[Digite texto]
Trichuris trichiura ok
Geral
Tricurase, tricurose, tricucefalose
Em homens (jovens) e macacos
MORFOLOGIA
Regio anterior mais afilada e comprida que a posterior filiforme
Regio posterior mais robusta, com rgos digestivos e reprodutivos fusiforme
Boca sem lbios (anteriormente) faringe esfago (longo, paredes finas, com clulas
glandulares que so os esticcitos, sem elementos musculares)
Esbranquiado ou rseo
Aspecto de chicote
Dimorfismo sexual
Fmea: 4cm; ovrio tero vulva (na transio da parte fina para a robusta); possui nus
Macho: 3cm; testculo canal deferente canal ejaculador e espculo; possui cloaca; cauda
recurvada ventralmente
Ovo: 50 x 20 micras; aspecto de barril arrolhado por duas massas mucides transparentes;
casca formada por duas membranas envolvendo as clulas germinativas; cor castanha
Ciclo Biolgico
Os ovos so expelidos com as fezes e permanecem viveis durante vrios meses ou
anos em solo mido e quente, e so infecciosos assim que se desenvolve a larva no seu
interior, o que demora algumas semanas.
Se ingeridas, as larvas saem dos ovos no lmen do intestino, migram para o ceco e
penetram na mucosa intestinal.
A se desenvolvem, maturando em formas adultas depois de alguns meses, que
permanecem com a cauda no lmen do intestino e a cabea penetrando a mucosa. Se houver
um macho e uma fmea, pelo menos, no mesmo individuo, acasalam e a fmea pe mais de
3000 ovos por dia, excretados nas fezes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cecohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ceco7/22/2019 RESUMO PARASITO
37/45
37
[Digite texto]
As formas adultas podem sobreviver durante vrios anos. Alimentam-se do bolo
intestinal mas tambm de sangue. So semelhante aoAscaris lumbricoides.
Extremidade anterior na mucosa do ceco; aparecem no apndice, clon e leo
Ciclo monoxnico
Ovos necessitam de umidade e 20 a 30C (extremamente resistentes)
Ciclo: fezes com ovos larva infectante se forma no ovo ingesto intestino delgado
(ecloso) ceco (mudas para vermes adultos)
Transmisso: ovos resistentes so disseminados pelo vento e gua para os alimentos
PATOGENIA
Parasitismo baixo, geralmente
Alteraes pequenas e restritas aos locais de infeco
Glndulas esofagianas secretam substncia ltica que digere as clulas, alimentando o verme
Podem se alimentar de sangue
Num parasitismo intenso, pode haver invaso bacteriana onde os vermes esto mergulhadosformando lceras e abscessos; fixao no reto formando prolapso retal
Anemia, queda de hemoglobina, disenteria
Aumento de TNF-alfa e IL4
Diagnostico
Clnico no possvel
Parasitolgico de fezes por sedimentao espontnea ou centrifugao
EPIDEMIOLOGIA
Geralmente acompanha o Ascaris dada a grande semelhana
Transmisso peridomiciliar (crianas)
Distribuio mundial: clima quente e mido
Zona urbana aglomeraes e precrias condies de higiene
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ascaris_lumbricoideshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ascaris_lumbricoideshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ascaris_lumbricoideshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ascaris_lumbricoides7/22/2019 RESUMO PARASITO
38/45
38
[Digite texto]
PROFILAXIA (vide Ascaris lumbricoides)
7/22/2019 RESUMO PARASITO
39/45
39
[Digite texto]
Enterobius vermicularis ok
INTRODUO
Distribuio mundial (mais em climas temperados)
MORFOLOGIA
Dimorfismo sexual
Cor branca, filiformes
Lateralmente boca existem as asas ceflicas (expanses vesiculosas tpicas)
A boca pequena, o esfago longo e claviforme terminando num bulbo cardaco (rabditide)
Fmea: 1cm x 0,4mm; cauda pontiaguda e longa; vulva (poro mdia anterior) vagina
(curta) dois teros que se dividem em oviduto e ovrio
Macho: 5mm x 0,2mm; cauda recurvada ventralmente, com espculo; um testculo
Ovo: 50 x 20 micras; forma de D; membrana dupla, lisa e transparente; quando sai da fmea,
j apresenta larva (embrionados)
Ciclo Biolgico
Aps deglutio dos ovos, as formas adultas formam-se no intestino. A macho e
fmea acasalam, guardando a fmea os ovos fecundados. O macho morre aps a cpula e
expulso junto com as fezes.
A fmea ento migra para o clon distal e para o reto. De noite a fmea sai do reto
passando pelo esfincter e deposita os ovos na mucosa anal e pele perianal, do lado externo do
corpo, voltando depois para dentro.
Este processo extremamente irritante porque o contrrio da mucosa do intestino,
mucosa anal e a pele so muito sensveis, de forma consciente, e os movimentos da fmea so
percebidos pelo hospede como prurido.
As fmeas pem mais de 10.000 ovos (40 micrmetros) que so lavados ou ficam
agarrados roupa interior, caem e misturam-se no p, ou podem ainda ser levados pelas
fezes. comum em casos de diarreia ou fezes moles, sarem fmeas adultas tambm com as
fezes, que so visveis movendo-se superfcie da gua da sanita
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3lonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rectohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pelehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pelehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rectohttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3lon7/22/2019 RESUMO PARASITO
40/45
40
[Digite texto]
Ciclo monoxnico
Ciclo: ingesto de ovos intestino delgado (larvas eclodem e sofrem mudas) ceco (vermes
adultos)
TRANSMISSO
Heteroinfeco ou primoinfeco (alimentos ou poeira transmitem a outros hospedeiros)
Indireta: alimentos ou poeira transmitem ao mesmo hospedeiro
Auto-infeco externa ou direta: ovos da regio perianal so levados a boca (cronicidade da
doena)
Auto-infeco interna: larvas eclodem ainda no reto e voltam para o ceco tornando-se adultos
Retroinfeco: larvas eclodem na regio perianal e voltam para o ceco tornando-se adultos
PATOGENIA
Geralmente assintomtico
Prurido anal noturno perda de sono, nervosismo, masturbao
Vermes nas fezes
Enterite catarral por ao mecnica e irritativa, colite crnica, diarria e emagrecimento em
infeces maiores
Ceco e apndice inflamados
Mucosa anal com muco contendo ovos ou at fmeas adultas
Coar a regio anal pode provocar infeco bacteriana secundria
Em rgo genitais femininos: vaginite, metrite, salpingite e ovarite
H casos de granulomas causados por ovos e de perfurao do leo
Diagnostico
Clnico: prurido anal noturno contnuo
Exame de fezes no funciona, usa-se o mtodo de Graham (fita adesiva) ao acordar
EPIDEMIOLOGIA
7/22/2019 RESUMO PARASITO
41/45
41
[Digite texto]
Transmisso domstica ou em ambientes coletivos fechados
Somente na espcie humana (crianas de 5 a 15 anos, predominantemente)
Fmeas liberam muitos ovos na regio perianal que se tornam rapidamente infectantes
Ovos resistentes
Hbitos de sacudir a roupa de cama disseminam os ovos
PROFILAXIA
Roupa de cama do hospedeiro enrolada e fervida
Tratamento das pessoas infectadas
Corte rente das unhas, pomada mercurial na regio perianal
Higiene pessoal e domstica
7/22/2019 RESUMO PARASITO
42/45
42
[Digite texto]
Ascaris lumbricides ok
Geral
Ascaridase ou Ascariose a mais prevalente em pases subdesenvolvidos, principalmente
A espcie do suno pode infectar a do homem e vice-versa, com durao normal do
parasitismo
Afeta crianas, geralmente
Deficincia de vit. A e debilitao do hospedeiro inviabilizam ou retardam o ciclo
MORFOLOGIA
Depende do nmero de formas presentes no hospedeiro e seu estado nutricional
Menores dimenses em parasitismo intenso
Cilndricos e fusiformes
Macho: 20 a 30cm; cor leitosa; boca na extremidade anterior com trs fortes lbios; boca
esfago musculoso intestino retilneo reto na extremidade posterior; testculo filiforme
e enovelado canal deferente canal ejaculador cloaca; extremidade posterior
recurvada ventralmente
Fmea: 30 a 40cm; mais grossa; cor, boca e aparelho digestivo como os do macho; dois ovrios
filiformes e enovelados ovidutos teros vagina vulva
Ovos: castanhos, grandes, ovais, cerca de 50 micras, trs membranas (a mais externa
mamilonada), muito resistentes, apresentam clulas germinativas. Ovos infrteis so mais
alongados e sua membrana externa mais delgada (de fmeas no-fecundadas)
Ciclo Biolgico
Instalam-se no jejuno e leo (mucosa ou luz)
Ciclo monoxnico
Ovos liberados com as fezes
Ovos frteis necessitam de umidade, oxignio, 25 a 30C
No ovo: L1 (rabditide) L2 L3 (infectante)
7/22/2019 RESUMO PARASITO
43/45
43
[Digite texto]
Ovos ingeridos eclodem no duodeno
Ciclo de Looss: intestino delgado ceco vasos linfticos e veias fgado corao
direito pulmo (onde viram L4) alvolos (onde tornam-se L5) brnquios traquia
faringe esfago estmago intestino delgado (j adultos)
Na faringe, as larvas podem ser espectoradas
Depois de tornarem-se adultos, atingem a maturidade sexual
Deposio de ovos ocorre no jejuno
Larva rabditide possui duas dilataes no esfago, a filariide retilnea
TRANSMISSO
Ingesto de ovos com L3 (alimentos, poeira, insetos)
PATOGENIA
Larvas: leses hepticas e pulmonares, focos hemorrgicos e de necrose no fgado, pontos
hemorrgicos nos pulmes, edema nos alvolos, manifestaes alrgicas, febre, bronquite,
pneumonia (sndrome de Leffler), tosse com catarro sanguinolento e com larvas
Adultos: ao expoliadora levando subnutrio, depauperamento fsico e mental; ao txicadevido a antgenos parasitrios x anticorpos alergizantes (edema, urticria, convulses); ao
mecnica irritando a parede intestinal ou obstruindo a luz; localizaes ectpicas (scaris
errtico), por medicamentos ou aumento da carga parasitria, no apndice (apendicite aguda),
coldoco (obstruindo-o), canal de Wirsung (pancreatite aguda), eliminao pela boca e narinas
Tais reaes ocorrem em infeces mdias ou macias
Manchas claras podem aparecer em crianas pelo consumo de vit. A e C por parte do verme
provocando despigmentao
Diagnostico--
Clnico difcil
Exame de fezes por sedimentao espontnea ou centrifugao
Hemograma: eosinofilia persistente
Bioimagem
Imunolgico: reaes cruzadas
7/22/2019 RESUMO PARASITO
44/45
44
[Digite texto]
EPIDEMIOLOGIA
Em reas tropicais, subtropicais e temperadas
Temperatura elevada
Umidade elevada
Grande viabilidade do ovo
Grande produo de ovos
Disperso dos ovos
Maus hbitos de higiene no ambiente peridomiciliar pobreza
Pessoas infectadas garantem imunidade posterior
Geo-helminto (sem hospedeiro intermedirio mas necessitando do solo)
Determinante scio-econmico
PROFILAXIA
Educao sanitria
Fossas spticas
Tratamento da populao
Cuidado com os alimentos
7/22/2019 RESUMO PARASITO
45/45
45
Larva Migrans
LARVA MIGRANS Cutnea
GeralAgentes etiolgicos: Ancylostoma brasiliensi e Ancylostoma caninum (parasitas dointestino delgado de ces e gatos).
Larvas de parasitas de animais domsticos e silvestres que infectam o hospedeiroacidental, porem so incapazes de se desenvolver para vermes adultos realizammigraes atravs do tecido subcutneo ou visceral.A larva migrans causada pela penetrao ou ingesto do ovo de parasitas que soveterinrios, tpicos de co e gato, que tambm podem apresentar a doena. Ohomem s vai apresentar a larva no intestino, no vai apresentar o verme adulto,
hospedeiro intermedirio, no libera ovos, o co (principalmente) e o gato so osprincipais transmissores.A larva migrans cutnea conhecida como bicho geogrfico ou coceira das praias.
Sintomatologia:Dermatite serpiginosa, que o rastro que a larva deixa enquanto vaipenetrando na pele, causando coceira intensa, normalmente uma infecobenigna, mas quando consegue chegar na circulao pode cair no pulmo ecorao, podendo levar a morte.
Diagnstico:
Apenas clinico. Dermatite serpiginosa associada a um intenso prurido.Pode serassociado com exame de fezes.
LARVA MIGRANS VISCERAL
GeralAgente etiolgico: Toxocara canis.
Diagnostico--Clinico, biopsia de tecido, exame de imunodiagnstico (pesquisa de anticorpos).
Top Related