2 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
Principais Projetos e Iniciativas– Cronologia
2001
Constituição da Fundação
2002
Reconhecimento da Fundação
2003
Leitor de Ecrãs para PC
Em parceria com o Ministério da Educação,
a Fundação Vodafone desenvolveu um
sistema que permite a leitura sonora
de um ecrã de computador. Foram
distribuídas 380 licenças a estudantes
e professores cegos ou com baixa visão.
Encontro com o Ambiente no Zoo
A iniciativa teve como objectivo
sensibilizar as crianças e adultos para
o respeito pelo meio ambiente, através
de exemplos práticos e de animações.
2004
Leiria + Verde é um Projeto destinado
à prevenção, deteção e combate a fogos
florestais no distrito de leiria. Durante
o verão de 2004 o distrito de leiria foi
o segundo menos atingido pelos
incêndios e o tempo médio de duração
de incêndio diminuiu cerca de uma hora.
Digitalização do Serviço de Imagiologia
do Centro Hospitalar do Médio Tejo
2005
Praia Saudável
É um programa lançado pela Fundação
Vodafone, em parceria com a Autoridade
Marítima Nacional , a Agência Portuguesa
do Ambiente, a Associação Bandeira Azul
da Europa e o Instituto Nacional para a
Reabilitação, que tem como missão
contribuir para o aumento da segurança
e qualidade ambiental nas praias, bem
como melhoria das acessibilidades para
pessoas com mobilidade condicionada
através da doação de meios pela Fundação
Vodafone. O Programa já permitiu salvar
726 vidas e assistir 1188 banhistas
em dificuldades.
Ludoteca no Hospital D. Estefânia
Com o apoio da Fundação Vodafone
as crianças que se deslocam às consultas
externas desta unidade hospitalar
pediátrica passam a dispor de um espaço
para brincar enquanto aguardam
atendimento médico.
Reflorestação de Nisa
A Fundação Vodafone Portugal ofereceu
10.000 árvores à Câmara Municipal
de Nisa para a reflorestação dos cerca
de 15 hectares que arderam no Concelho
durante o Verão de 2003 e os seus
colaboradores participaram nesta
iniciativa em regime de voluntariado.
2006
Sistema Táxi Seguro
O Sistema Táxi Seguro tem por base as
tecnologias GSM, GPS, Internet e
Cartografia Digital, permitindo à PSP
determinar, a partir do momento em que
o condutor dá o alerta, a sua localização em
tempo real. Em 2008 já atingia 1500 táxis.
AirMed no Hospital de Santa Maria
O Sistema desenvolvido permite, entre
outros, medir o índice de coagulação
do sangue dos doentes submetidos
a transplantes ou a outras intervenções
cirúrgicas em que é de crucial importância
a manutenção dos valores daquele índice
em determinado intervalo. Em 2006
beneficiaram 120 doentes.
Viva a Ria - Um projecto que visa
sensibilizar e educar crianças, jovens
e adultos para a preservação das riquezas
naturais e das actividades tradicionais
da Ria Formosa, que contou com o apoio
da Fundação Vodafone, em parceria com
a Liga para a Protecção da Natureza, a
Junta de Freguesia de Santa Luzia (Tavira)
e a empresa A Vida é Bela, integrando
actividades lúdicas e educativas.
2007
Fundação Vodafone apoia
Monitorização Geodinâmica dos Açores
Um projecto científico de estudo
e quantificação de riscos naturais, devidos
a processos geodinâmicos. Foram
instaladas várias estações GPS no Grupo
Central permitindo a monitorização
permanente de movimentos da crusta
terrestre relacionados com os processos
tectónicos que afectam aquelas ilhas.
Escola Móvel
Em parceria com o Ministério da Educação,
alunos dos 7º, 8º e 9º anos, filhos
de profissionais itinerantes, feirantes
ou artistas de circo, passaram a ter acesso
diário aos programas escolares e a poder
estudar e trabalhar em rede. Até março
de 2010 cerca de 115 alunos beneficiaram
deste projeto, que contava com
42 professores.
3Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
2008
Monitorização Remota de Epilepsia
Pediátrica
A Fundação Vodafone e o Centro
Hospitalar de Lisboa Ocidental,
desenvolveram um sistema de
Monitorização Remota de Epilepsia
Pediátrica, com o objectivo de aumentar
o número e a capacidade de sucesso das
intervenções cirúrgicas em crianças com
epilepsia. Até fevereiro de 2009 o número
de doentes monitorizados aumentou em
64%, em relação ao 12 meses anteriores.
Em 2014 foi lançada uma nova versão
do sistema de monitorização remota de
epilepsia pediátrica que passa a permitir
a visualização remota e em tempo real de
dados de pacientes de epilepsia pediátrica
no Hospital São Francisco Xavier.
2009
TELEMOLD
Com o objetivo de conseguir melhorar
a qualidade de vida dos doentes com
insuficiência respiratória, medicados
com oxigenoterapia de longa duração
domiciliaria (OLD), a Fundação Vodafone
Portugal lançou em parceria com o
Servico de Pneumologia do Hospital
Pulido Valente o programa TELEMOLD.
Belém-Trancão
A Fundação Vodafone Portugal e a Câmara
Municipal de Loures promovereram a
inciativa “Nós Pedalamos” com o objetivo
de sensibilizar os municipios para
a importância da criação de uma rede de
Corredores Verdes ou Ciclovias para a Área
Metropolitana de Lisboa que proporcionem
aos cidadãos uma alternativa às
deslocações em transporte individual.
2010
NATAL + VERDE
Com o objetivo de contribuir para uma
maior sensibilização sobre a necessidade
de preservar a natureza, os filhos dos
colaboradores da Vodafone Portugal
participaram na gravação de 10 histórias
com mensagens ecológicas que passaram
na SIC em dezembro de 2010.
Biblioteca Particular de Fernando
Pessoa Online
A Fundação Vodafone e a Casa Fernando
Pessoa associaram-se para tornar
acessíveis aos leitores em que qualquer
parte do mundo as obras que antes
estavam circunscritas à Casa Fernando
Pessoa e que ascendem a mais de
1.140 volumes.
Geração Net Senior
O programa de formação em novas
tecnologias tem como principal objetivo
contribuir para tornar mais simples a vida
dos seniores, ensinando-os a usar um
computador, navegar na internet, utilizar
o correio eletrónico e ligar-se às redes
sociais. Já usufruíram deste programa mais
de 1000 idosos das freguesias de Odivelas,
Carnide e Olivais, com idades
compreendidas entre os 65 e os 95 anos.
Projecto “Livro Acessível”
A Fundação Vodafone apoiou a produção
do 3.º livro da colecção “4 leituras”, editado
pela CERCICA, que se encontra em
formato acessível a crianças com
necessidades educativas especiais. Foram
produzidos 5000 exemplares.
2011
World of Difference
Um programa inovador cujo objectivo é
financiar a colocação de profissionais
qualificados junto de instituições de
solidariedade social. No âmbito do
programa foram colocados 15 recursos
humanos e abrangidas 12 Instituições.
10.º Aniversário da Fundação
Assinalado com uma campanha de
imprensa “O que é que a Fundação fez em
10 anos?”
2012
Manuais Daisy
A Fundação Vodafone e a Direcção-Geral
da Educação lançaram um programa
de incentivo à criação de audiolivros
nas escolas, destinado a alunos do 5.º
ao 12.º ano de escolaridade com
necessidades educativas especiais.
Dos audiolivros produzidos
destacam-se manuais escolares das
disciplinas de História, Ciências Naturais,
Tecnologias da Informação e obras como
‘Os Lusíadas’, ‘Os Maias’ e ‘Viagens na
Minha Terra’.
APP Future Driver
Com o objetivo de contribuir para
o combate à sinistralidade na estrada,
a Fundação Vodafone lançou a aplicação
Future Driver que disponibiliza um
simulador de exames teóricos de
condução sobre o Código da Estrada,
recomendações sobre eco–condução
e sobre telemóvel e condução, entre
outros temas.
4 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
App Praia em Directo
Esta aplicação fornece dados sobre
questões ambientais, marés, temperatura
da água, velocidade e direção do vento,
segurança e acessibilidade das zonas
balneares, dando a conhecer, por exemplo,
o risco de exposição solar ao longo do dia,
podendo os utilizadores visualizar
o período horário em que os índices
ultravioletas atingem níveis máximos.
A medição dos parâmetros é realizada
em tempo real através de estações
de monitorização autónomas que são
alimentadas por painéis solares.
CRONOS
Em parceria com a CERCICA, foi criado um
Centro de Formação em Tecnologias de
Informação e Comunicações para pessoas
com deficiência no Concelho de Cascais.
2013
Monitorização da Diabetes
Em parceria com Associação Protectora
dos Diabéticos de Portugal, a Fundação
Vodafone desenvolveu um sistema
de Acompanhamento e Monitorização de
Pessoas com Diabetes, com a finalidade
de monitorizar doentes com terapia
de bombas de insulina e para responder
a dúvidas dos utentes da APDP. O sistema
tem ainda a vantagem de permitir ao corpo
clínico a monitorização, a partir de
qualquer local através da web e de modo
contínuo, dos parâmetros fornecidos pelo
utente, assim como consultar o histórico
das terapêuticas aplicadas a cada utente.
App Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
No decorrer do apoio que a Fundação
Vodafone Portugal tem garantido ao
projecto Ciberdúvidas da L íngua
Portuguesa, em Janeiro de 2013 foi
lançada a aplicação Ciberdúvidas para
smartphones com sistemas operativos iOS
e A ndroid. Esta aplicação, financiada
e desenvolvida pela Fundação Vodafone
Portugal, inclui os conteúdos
disponibilizados pelo site www.
ciberduvidas.pt – o espaço de referência
no bom uso da Língua Portuguesa e que
dispõe de um repositório de cerca de trinta
mil respostas.
Plataforma “Dador.pt”
Desenvolvida de raiz pela Fundação
Vodafone Portugal, em parceria com
o Instituto Português do Sangue
e Transplantação, IP (IPST), a plataforma
“Dador.pt” fornece informações sobre o
estado da reserva do Instituto Português
do Sangue, os grupos sanguíneos mais
procurados em cada momento e os locais
mais próximos para a dádiva e pode ser
acedida a partir de uma aplicação para
smartphones Android e iOS, através do
website dador.pt e no Facebook.
2014
Verão de Campeão
A iniciativa consiste no desenvolvimento
de acções de sensibilização no âmbito do
programa Praia Saudável, promovido pela
Fundação Vodafone Portugal, com
o objetivo de alertar os frequentadores
das praias, e em particular as crianças,
para para temas como a acessibilidade,
a segurança e a gestão ambiental nas
zonas balneares, tendo já abrangido
300.000 jovens.
2015
Sala Snoezelen
A Fundação Vodafone Portugal
e a Fundação Irene Rolo, uma Instituição
Particular de Solidariedade Social que
apoia pessoas com deficiência
e incapacidades, de diferentes grupos
etários desenvolveram e equiparam uma
sala de terapia multissensorial Snoezelen.
A sala Snoezelen permite que os utentes
da Fundação Irene Rolo, assim como de
outras Instituições do concelho de Tavira
com as quais esta entidade possua,
ou venha a celebrar, protocolos, possam
igualmente usufruir de sessões de terapia
devidamente acompanhados por técnicos
especialistas.
Aldeia Inteligente de Montanha
A Fundação Vodafone em colaboração
com a Câmara Municipal de Seia lançaram
um projeto-piloto com o objetivo
de instalar soluções tecnológicas na aldeia
do Sabugueiro que contribuam para
a melhoria da qualidade de vida da
Comunidade, e que possam funcionar
como alavanca para a melhoria
do desempenho ambiental
e desenvolvimento económico deste
espaço rural, uma das nove aldeias de
montanha. O investimento gerou, entre
outras transformações, economias de
cerca de 20% ao nível da energia
doméstica e de cerca de 9% no consumo
de energia elétrica na rede pública,
e na vertente de recursos hídricos, uma
redução nas perdas reais da rede de
distribuição de água da freguesia na ordem
dos 12%. Na área da saúde, foi estabelecida
a colaboração com os prestadores de
cuidados de saúde ao nível da
monitorização remota de sinais vitais
(nomeadamente glicémia e tensão
arterial), mas o impacto estende-se à
5Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
redução dos custos de transporte dos
utentes e emissão de carbono nas
distâncias percorridas entre o Sabugueiro
e o Centro de Saúde, com recurso a um
veículo elétrico a funcionar numa lógica de
Eco Táxi Social.
Design the Future
A Fundação Vodafone e a Associação
Better Future desenvolveram uma
plataforma online que pretende difundir
o conhecimento e promover a literacia dos
jovens ao nível das suas opções formativas,
de forma a permitir uma escolha
académica mais orientada aos seus gostos
e aptidões.
2016
SmartReab
O Sistema foi desenvolvido pela Fundação
Vodafone Portugal em parceria com
o Serviço de Pneumologia do Centro
Hospitalar Lisboa Norte, e irá permitir
prolongar a monitorização da atividade
física dos doentes para lá do ambiente
hospitalar, acompanhando e incentivando
com segurança o doente a manter-se ativo
no seu ambiente domiciliário e na
comunidade em que se insere.
Nos doentes respiratórios mais graves,
o Sistema SmartReab permitirá também
ajustar a adequação dos níveis de oxigénio
necessários para aqueles que cumprem
esta terapêutica diariamente.
SmartFarmer
A Fundação Vodafone e a Oikos
desenvolveram uma plataforma digital
inovadora que contribuirá para
o desenvolvimento rural e crescimento
económico local com o objetivo
de potenciar os circuitos agroalimentares
e mercados de proximidade.
2017
App ISEG
Em janeiro de 2017 a Fundação Vodafone
Portugal e o ISEG lançaram uma aplicação
gratuita que promove a comunicação em
tempo real e encurta a distância entre os
alunos, o corpo docente e os serviços
administrativos da escola. Disponível para
iOS e Android, esta aplicação bilingue
pretende contribuir para potenciar
e valorizar a relação e aproximação
dos alunos com a escola, facilitar
a integração dos novos alunos,
designadamente alunos estrangeiros,
e otimizar os fluxos de comunicação.
Circuitos Ciência Viva
A Fundação Vodafone e a Ciência Viva-
Agência Nacional para a Cultura Científica
e Tecnológica lançaram um programa
de turismo de conhecimento educativo,
que desafia a conhecer Portugal através da
ciência e da cultura. O Projeto inclui um
cartão, um guia e uma app. Em família ou
com amigos, são mais de 200 etapas para
explorar em todo o país, com os Centros
Ciência Viva como ponto de partida.
CiberEstudo
A Fundação Vodafone, em parceria com
a Associação Ciberdúvidas da Língua
Portuguesa e a Associação de Professores
de Matemática lançou uma nova
plataforma que serve de complemento
de estudo para as disciplinas de português
e matemática, dirigida a alunos dos
4.º, 6.º e 9.º anos.
Pode conhecer mais detalhes destes projetos e iniciativas em www.fundacao.vodafone.pt/
1RELATÓRIO DE ATIVIDADE 9
1.1 Enquadramento 10
1.2 Programas 12
1.3 Perspetivas 16
1.4 Órgãos Sociais e Orgânica 17
2RELATÓRIO DE AUDITORIA 19
3DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS 25
3.1. Balanços em 31 de Março de 2017 e 2016 26
3.2. Demonstrações dos Resultados por Naturezas 27
3.3. Demonstrações das Alterações nos Fundos Patrimoniais 28
3.4. Demonstrações dos Fluxos de Caixa 29
3.5. Anexo às Demonstrações Financeiras 30
10 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
Enquadramento
Nos últimos 16 anos a Fundação reforçou o seu papel
de intervenção na Comunidade, mantendo o seu
alinhamento estratégico focado no desenvolvimento
de soluções tecnológicas, centradas nas áreas
que identifica como fundamentais e prioritárias
no contexto do desenvolvimento sustentável
da Sociedade nas suas várias dimensões,
designadamente naquelas que estão relacionadas
com o ambiente, a educação, a saúde, a segurança,
a inclusão e a agricultura, em estreita colaboração
com os Parceiros e alavancadas nas novas
tecnologias da informação.
Ambiente
InclusãoAgricultura
Educação
Segurança
Saúde
Proteção Civil
Municípios IPSSs
ONGs
EntidadesGovernamentais
Forças de Segurança
Pública
EntidadesPúblicas
1.1
No ano em que a sua Fundadora celebra 25 anos de
atividade comercial, a Fundação Vodafone Portugal
mantém-se como um elemento fundamental na
operacionalização da estratégia de responsabilidade
social da Vodafone e ano após ano promove, apoia
e realiza projetos que, alinhados com a sua missão,
contribuem para o desenvolvimento da Sociedade
da Informação, o combate à infoexclusão e a difusão
das tecnologias de telecomunicações.
11Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
A paixão e empenho colocados pela Fundação
Vodafone Portugal nos vários projetos desenvolvidos
fazem com que o apoio vá muito além do simples
financiamento, com acompanhamento ao nível
de planeamento, concretização e divulgação dos
programas, o que contribui definitivamente para
o caráter inovador e diferenciador de cada um dos
projetos em que a Fundação Vodafone Portugal
se envolve.
Alinhado com o seu Programa Estratégico, no ano
fiscal que terminou a 31 de março de 2017 a
Fundação Vodafone Portugal consolidou o seu papel
de intervenção na Sociedade Portuguesa com o
lançamento dos programas Smart Farmer, Circuitos
de Ciência Viva, App ISEG e SmartReab, tendo ainda
mantido a aposta em Programas que são um motivo
de orgulho e que têm uma inequívoca utilidade
pública, como é o caso dos Programas Praia
Saudável, Aldeia Inteligente de Montanha ou da
formação em novas tecnologias para seniores –
Geração Net Sénior.
Neste Relatório está refletido o resumo do trabalho
realizado e das atividades desenvolvidas ao longo
do ano fiscal findo a 31 de março de 2017, tendo
a Fundação, no espaço temporal a que este Relatório
se refere, aplicado em projetos um valor total
de 1.493.580 euros. No mesmo período, recebeu
da Vodafone Group Foundation donativos no valor
de 780.000 euros e um donativo da Vodafone
Portugal de 800.000 euros.
12 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
Programas
No período compreendido entre 1 de abril de 2016
e 31 de março de 2017, a Fundação Vodafone
Portugal promoveu a realização e deu continuidade
a vários Programas. De entre os Programas que
a Fundação Vodafone Portugal lançou e deu
continuidade, destacamos os seguintes:
SmartReab
Num país onde as doenças respiratórias afetam uma
parte muito significativa da população, a Fundação
Vodafone Portugal lançou o Sistema de
Telemonitorização SmartReab, desenvolvido em
parceria com o Centro Hospitalar Lisboa Norte e pela
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
O Sistema SmartReab, implementado no Serviço
de Pneumologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte,
irá permitir prolongar a monitorização da atividade
física dos doentes para lá do ambiente hospitalar,
acompanhando e incentivando com segurança
o doente a manter-se ativo no seu ambiente
domiciliário e na comunidade em que se insere.
Nos doentes respiratórios mais graves, o Sistema
SmartReab permitirá também ajustar a adequação
dos níveis de oxigénio necessários para aqueles que
cumprem esta terapêutica diariamente.
Através do aumento da atividade física, estima-se
que o Sistema SmartReab contribuirá, a médio e a
longo prazo para:
• Promover um estilo de vida saudável nos doentes
respiratórios crónicos;
• Reduzir o número de episódios de urgência face
a um melhor controlo clínico, minimizando
as agudizações da doença respiratória;
• Reduzir o número de episódios de internamento
como consequência da redução dos episódios
de urgência.
Para os médicos e suas equipas, este sistema de
telemonitorização proporciona dados em tempo
real, contínuos, com o doente em ambiente
domiciliário e na Comunidade. Para além de sinalizar
ocorrências anómalas, permite sobretudo incentivar
com segurança o aumento da atividade física
e acompanhar o benefício obtido pelos programas
de reabilitação respiratória na adoção de hábitos
de vida saudável.
App ISEG
Em janeiro de 2017 a Fundação Vodafone Portugal e
o ISEG – Lisbon School of Economics & Management
lançaram uma aplicação gratuita que promove a
comunicação em tempo real e encurta a distância
entre os alunos, o corpo docente e os serviços
administrativos da escola.
Disponível para iOS e Android, esta aplicação
bilingue pretende contribuir para potenciar
e valorizar a relação e aproximação dos alunos com
1.2
13Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
a escola, facilitar a integração dos novos alunos,
designadamente alunos estrangeiros, e otimizar
os fluxos de comunicação.
Numa iniciativa pioneira em Portugal, esta App
disponibiliza o mapa das instalações do ISEG,
permitindo efetuar uma deslocação assistida no
campus universitário, entre edifícios e no interior dos
mesmos, indicando aos alunos os percursos a seguir,
seja para as salas de aula, auditórios, cantina, seja
para a máquina de multibanco ou para a biblioteca.
A nova App permite ainda consultar conteúdos
curriculares, classificações e notas finais, prazos de
entrega de trabalhos, horários de aulas, conta
corrente dos alunos, livros disponíveis na biblioteca,
ementa da cantina, disponibilidade de
parqueamento, gerar declarações em tempo real
e até receber notificações sobre prazos relevantes
que têm que ser cumpridos.
Circuitos Ciência Viva
A Fundação Vodafone Portugal e a Ciência Viva –
Agência Nacional para a Cultura Científica
e Tecnológica lançaram um programa de turismo
de conhecimento educativo, que desafia a conhecer
Portugal através da ciência e da cultura.
Em família ou com amigos, são mais de 200 etapas
para explorar em todo o país, com os Centros Ciência
Viva como ponto de partida. Com um olhar curioso,
uma praia pode revelar pegadas de dinossauros,
um passeio pelo Alentejo pode transformar-se numa
viagem pelo sistema solar e uma caminhada pela
cidade pode surpreender com uma arte em extinção.
Com um cartão, um guia e uma aplicação,
os Circuitos Ciência Viva oferecem entrada gratuita
nos vinte centros Ciência Viva, descontos em mais
de cem instituições de ciência, cultura e lazer, como
museus e monumentos, parques e reservas naturais,
grutas e minas, jardins zoológicos e aquários, entre
outros, e ainda vantagens em alojamento,
alimentação e viagens.
A plataforma digital garante um dinamismo e uma
atualização constante a este programa. Disponível
em iOS e Android, a aplicação inclui mapas
interativos dos percursos, lança desafios aos
exploradores e permite partilhar as experiências,
aceder às vantagens de cada parceiro e consultar
a agenda de atividades.
Esta aplicação proporciona aos utilizadores uma
experiência completa e altamente criativa. Permite
não só o conhecimento do património nacional
e regional de uma forma mais clara e prática, como
ainda possibilita a partilha de viagens, fotografias
e saberes. É, acima de tudo, uma forma dinâmica,
pedagógica e divertida de descobrir ou redescobrir
Portugal.
Geração Net sénior
Na área da literacia digital, a Fundação Vodafone,
emparceria com Municípios e Organizações Não-
-Governamentais, tem vindo a desenvolver um
14 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
programa de formação em novas tecnologias para
seniores, com o nome de Geração Net Sénior,
que tem como objetivo contribuir para a redução
do isolamento dos idosos, mas também prestar
apoio em tarefas burocráticas e obrigações
quotidianas, nomeadamente no pagamento de
serviços, movimentação das contas bancárias ou no
acesso a serviços de saúde e marcação de consultas.
Já usufruíram deste programa mais de 1000 idosos
das freguesias de Odivelas, Carnide e Olivais,
com idades compreendidas entre os 65 e os 95 anos.
O programa teve início em 2009, tem lugar durante
a manhã numa sala de formação na Sede
da Empresa, e realiza-se três vezes por semana,
ao longo de 5 semanas, contando com dois níveis
de aprendizagem:
Nível 1 – Conhecimentos Básicos da Utilização
de Computador e internet
Nível 2 – Utilização avançada das ferramentas
e serviços Web
Aldeia Inteligente de Montanha
No ano fiscal que agora termina a Fundação
Vodafone deu continuidade ao projeto Aldeia
Inteligente de Montanha (Smart Mountain Village),
que foi lançado com o objetivo de instalar soluções
tecnológicas na aldeia do Sabugueiro que
contribuam para a melhoria da qualidade de vida da
Comunidade, e que possam funcionar como
alavanca para a melhoria do desempenho ambiental
e desenvolvimento económico deste espaço rural,
uma das nove aldeias de montanha em Portugal.
Mantendo os traços da aldeia e da sua envolvente,
a Fundação Vodafone Portugal e os seus Parceiros
implementaram tecnologia funcional e utilitária,
como pilar de uma sociedade sustentável, em áreas
tão diversas como a eficiência energética dos
edifícios e domicílios, a mobilidade, a saúde,
a iluminação pública e os recursos hídricos
do Sabugueiro. No terreno, foram instaladas, por
exemplo, soluções M2M (Machine to Machine)
ou IoT (Internet of Things) que permitem responder
eficazmente a algumas das necessidades e desafios
que hoje se colocam à nossa Sociedade.
Com este projeto procura-se, acima de tudo, valorizar
as potencialidades e o aproveitamento
socioeconómico das zonas interiores e populações
rurais, antecipando o futuro e as necessidades
tecnológicas que os cidadãos, cada vez mais, têm ao
nível da inovação, criatividade e empreendedorismo.
Por norma, estamos habituados a ouvir falar
da aplicação deste tipo de tecnologias em grandes
espaços urbanos. Mais rara é a sua disponibilização
em espaços afastados dos principais centros
de decisão, razão pela qual sentimos agora um
redobrado orgulho com o programa desenvolvido no
Sabugueiro. É um exemplo de sucesso de utilização
da tecnologia de ponta ao serviço da Sociedade.
O investimento gerou, entre outras transformações,
economias ao nível da energia doméstica,
no consumo de energia elétrica na rede pública,
e na vertente de recursos hídricos, uma redução
nas perdas reais da rede de distribuição de água
da freguesia. Na área da saúde, foi estabelecida
a colaboração com os prestadores de cuidados
de saúde ao nível da monitorização remota de sinais
vitais (nomeadamente glicémia e tensão arterial),
mas o impacto estende-se à redução dos custos
de transporte dos utentes e emissão de carbono nas
distâncias percorridas entre o Sabugueiro e o Centro
de Saúde, com recurso a um veículo elétrico
a funcionar numa lógica de Eco Táxi Social.
15Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
De destacar ainda o acesso da população à rede de
fibra de última geração da Vodafone como motor de
combate à infoexclusão e fator de competitividade
económica.
No decurso deste ano fiscal a Fundação Vodafone
reforçou a disponibilização de equipamentos nos
Centros de Saúde de Seia, tendo doado 4 PCs para
estas unidades de saúde.
Em julho, a Fundação Vodafone Portugal foi
condecorada pela Câmara Municipal de Seia com
a Campânula Municipal de Mérito e Dedicação,
atribuída pelos serviços prestados no âmbito do
projeto Primeira Aldeia Inteligente de Montanha,
no Sabugueiro. A distinção entregue a Mário Vaz,
Presidente da Fundação Vodafone Portugal, é mais
um reconhecimento do compromisso com o
progresso socioeconómico das zonas interiores
e as populações rurais, antecipando o futuro e as
necessidades tecnológicas dos cidadãos. A Aldeia
Inteligente de Montanha ganhou ainda uma menção
honrosa nos Prémios Exame Informática 2016,
na categoria de Sustentabilidade.
Praia Saudável
O Programa Praia Saudável conta com mais de uma
década de existência e é possível fazer um balanço
muito positivo dos resultados alcançados: o
Programa já permitiu salvar 726 vidas e assistir 1188
banhistas em dificuldades.
Lançado em maio de 2005, o Programa Praia
Saudável abrange atualmente mais de 185 zonas
balneares de Portugal Continental e das Regiões
Autónomas, e tem como missão contribuir para o
aumento da segurança e qualidade ambiental nas
praias, bem como das acessibilidades para pessoas
com mobilidade condicionada através da doação de
meios pela Fundação Vodafone Portugal.
No campo da segurança foram disponibilizados
importantes equipamentos, tais como 14 motos de
salvamento marítimo, 14 macas flutuantes ou 70
torres de vigia, entre outros. Foi, também, criada uma
rede de comunicações móveis simplificada e acessível
ao público, através da qual os nadadores-salvadores
podem ser alertados para potenciais situações de
emergência, tendo sido já efetuadas através desta
rede mais de 340.000 chamadas. Neste âmbito foram
fornecidos telefones móveis aos nadadores-
-salvadores e atribuído um número telefónico a 250
postos de praia abrangidos pelo Programa.
No capítulo das melhorias ambientais, o Programa
atribuiu aos municípios mais de 4,5 milhões
de cinzeiros de praia, procedendo-se à instalação de
15 quiosques de madeira para utilização das câmaras
(por exemplo, como bibliotecas de praia), tendo sido
fornecidas 25 máquinas para limpeza das zonas
balneares.
Em termos de acessibilidades para pessoas com
necessidades especiais, o número de praias com
equipamentos que permitem a criação de espaços
mais inclusivos não tem parado de crescer ano
após ano. Foram doadas 145 cadeiras anfíbias, 124
passadeiras acessíveis e 124 painéis informativos
em Braille.
Relativamente a atividades de sensibilização que
visam alertar os visitantes das praias, destacam-se
as várias campanhas institucionais promovidas na
televisão e na rádio e as campanhas de sensibilização
dirigidas especificamente a crianças,
designadamente a Campanha Verão de Campeão,
a qual já abrangeu cerca de 300.000 jovens.
16 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
Ainda na vertente de sensibilização e disponibilização
de informação aos utilizadores das zonas balneares,
destaca-se a Aplicação Praia Direto, que fornece
dados sobre questões ambientais, segurança
e acessibilidade das zonas balneares, dando
a conhecer, por exemplo, o risco de exposição solar
ao longo do dia, podendo os utilizadores visualizar
o período horário em que os índices ultravioletas
atingem níveis máximos. A medição dos parâmetros
é realizada em tempo real através de estações
de monitorização autónomas que são alimentadas
por painéis solares.
TUR4allNo mundo em que uma em cada três pessoas tem
necessidades especiais de acessibilidades, sejam
elas definitivas ou temporárias, surge a primeira
plataforma ibérica na área do turismo acessível,
TUR4all. O projeto resulta de uma ação conjunta da
Fundação Vodafone Portugal, Accessible Portugal
e Turismo de Portugal com o apoio da ENAT -
European Network for Accessible Tourism, em
colaboração com a PREDIF em Espanha, apoiada pela
Fundação Vodafone Espanha. A plataforma TUR4all
permite consultar a oferta turística de Portugal
e Espanha, disponibilizando informação objetiva
e atualizada sobre as condições de acessibilidade
para todos nos hotéis, monumentos e museus,
a existência de transportes adaptados, restaurantes
com menus em braille, entre outras funcionalidades.
O site e a App, disponíveis em Portugal a partir de
setembro de 2017, serão um instrumento de troca de
informações e uma referência no que diz respeito
ao turismo acessível.
Perspetivas
Em termos de perspetiva do seu trabalho num futuro
próximo, a Fundação Vodafone Portugal pretende dar
continuidade ao seu enfoque nas áreas da educação,
saúde, segurança, inclusão e agricultura. Neste
alinhamento, os Programas continuarão a ser
desenhados e projetados em estreita articulação
com entidades de reconhecido destaque na
Sociedade Civil, organizações não-governamentais
e organismos públicos, mantendo-se presente
o objetivo de selecionar preferencialmente projetos
que possam ser sustentáveis após o envolvimento
da Fundação.
Por sua vez, a estratégia da Fundação continuará
alavancada nas tecnologias da informação e das
comunicações móveis, pois continuamos convictos
que a tecnologia pode contribuir para introduzir
melhorias na Comunidade em que estamos
inseridos, bem como ser um veículo facilitador na
resolução de alguns dos mais prementes desafios
sociais.
No que se refere ao nível de atividade a executar,
não se prevê variação significativa, pelo que o nível
de investimento se deverá manter.
O resultado líquido do período de 1 e abril de 2016
a 31 de março de 2017 foi de 0 € (zero euros), pelo
que não será efetuada proposta de aplicação de
resultados.
Estamos conscientes que os desafios são grandes,
atendendo ao atual enquadramento
macroeconómico, mas a Fundação Vodafone
Portugal está empenhada em continuar a contribuir
para o desenvolvimento de uma Sociedade mais
justa.
1.3
17Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
Órgãos Sociais e Orgânica
O organigrama da Fundação continua a manter a sua
filosofia organizacional e a conseguir responder aos
desafios do plano de atividades e aos projetos
lançados.
No início de 2017 foram reeleitos os membros
dos órgãos sociais para um novo mandato de 3 anos,
tendo-se mantido, na sua generalidade,
a composição destes órgãos e eleito 2 novos
membros, acompanhando as alterações verificadas
na estrutura orgânica da sua Fundadora.
Assim, o cargo de Presidente que é, por inerência,
o Presidente do Conselho de Administração da
Vodafone Portugal, é exercido por Mário Vaz.
O Conselho Diretivo, constituído por 7 membros,
é presidido por Mário Vaz, e passou a ter a seguinte
composição: Mário Vaz, António Coimbra,
Alexandre Maurício, João Nascimento, Luísa Pestana,
Ana Barrêto e Francisco Pereira do Valle.
O Conselho Fiscal, constituído por 3 membros, é
presidido pela PricewaterhouseCoopers & Associados,
e tem como vogais Alexandre de Sousa Machado
e Paulo Barradas.
A Comissão Executiva é constituída por 3 membros,
nomeados pelo Conselho Diretivo, sendo presidida
por Luísa Pestana e manteve como Vogais Ana
Barrêto e Francisco Pereira do Valle.
O mandato dos membros dos órgãos sociais tem
a duração de 3 anos.
Por sua vez, a equipa da Fundação Vodafone
Portugal, afeta à execução dos projetos, manteve a
composição de três Colaboradores, que mantêm o
vínculo laboral com a fundadora Vodafone Portugal.
1.4
Estes colaboradores têm como missão assegurar
o desenvolvimento e execução do Programa
da Fundação Vodafone Portugal, assim como manter
a comunicação e diálogo permanentes com as várias
instituições, parceiros e interlocutores da
comunidade em geral.
As competências multidisciplinares e o dedicado
empenho e profissionalismo que a equipa coloca
nos Programas da Fundação Vodafone Portugal
têm-se revelado fundamentais para o sucesso
destes Programas.
Todos os recursos indispensáveis ao exercício das
atividades da Fundação Vodafone Portugal, desde
as competências profissionais ao espaço físico
e outras valências, são cedidos pela Vodafone
Portugal, ganhando os projetos maior valorização
com a capacidade criativa dos seus colaboradores
e o conhecimento único na área das Tecnologias
da Informação e Comunicação.
Lisboa, 28 de julho de 2017
Luísa Pestana
Francisco Pereira do Valle
21Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017 21Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
22 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 201722 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
23Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017 23Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
26 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
Balanços em 31 de março de 2017 e 2016(montantes expressos em euros)
3.1
ATIVO NOTAS 31/03/2017 31/03/2016
ATIVO CORRENTE
Diferimentos 8 11.009 –
Caixa e depósitos bancários 4 420.337 339.599
Total do ativo corrente 431.345 339.599
Total do ativo 431.345 339.599
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
FUNDOS PATRIMONIAIS
Fundos 6 4.987.979 4.987.979
Resultados transitados (4.911.530) (4.911.530)
76.449 76.449
Resultado líquido do exercício – –
Total dos fundos patrimoniais 76.449 76.449
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores 7 13.427 3.415
Outros passivos correntes 7 6.226 5.677
Diferimentos 8 335.243 254.058
Total do passivo corrente 354.896 263.150
Total do passivo 354.896 263.150
Total dos fundos patrimoniais e do passivo 431.345 339.599
27Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
Demonstrações dos resultados por naturezas dos exercícios findos em 31 de março de 2017 e 2016(montantes expressos em euros)
3.2
RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS 31/03/2017 31/03/2016
Subsídios, doações e legados à exploração 9 1.498.815 2.107.187
Fornecimentos e serviços externos 10 (4.428) (7.744)
Outros gastos 11 (1.494.087) (2.099.032)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
299 411
Juros e gastos similares suportados (299) (411)
Resultado antes de impostos – –
Imposto sobre o rendimento do exercício – –
Resultado líquido do exercício 0 0
28 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
3.3
Demonstrações das alterações nos fundos patrimoniais dos exercícios findos em 31 de março de 2017 e 2016(montantes expressos em euros)
NOTASFUNDOS(NOTA 6)
RESULTADOSTRANSITADOS
RESULTADO LÍQUIDO
DO EXERCÍCIO(NOTA 6)
TOTAL DOS FUNDOS
PATRIMONIAIS
Saldo em 31 de março de 2015 4.987.979 (4.905.498) (6.033) 76.449
Aplicação do resultado líquido do exercício anterior
6 – (6.033) 6.033 –
Saldo em 31 de março de 2016 4.987.979 (4.911.530) – 76.449
Aplicação do resultado líquido do exercício anterior
6 – – – –
Saldo em 31 de março de 2017 4.987.979 (4.911.530) – 76.449
29Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
3.4
Demonstrações dos fluxos de caixa dos exercícios findos de 2017 e 2016(montantes expressos em euros)
NOTAS 31/03/2017 31/03/2016
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS:
Pagamentos a fornecedores – –
Pagamentos relacionados com subsídios concedidos (1.498.894) (2.104.982)
Fluxos gerados pelas operações (1.498.894) (2.104.982)
Fluxos de caixa das atividades operacionais [1] (1.498.894) (2.104.982)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Subsídios da Vodafone Portugal 12 800.000 800.000
Subsídios da Vodafone Group Foundation 12 780.000 800.000
1.580.000 1.600.000
Pagamentos respeitantes a:
Juros e gastos similares (368) (456)
(368) (456)
Fluxos das atividades de financiamento [3] 1.579.632 1.599.544
Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 80.738 (505.438)
Caixa e seus equivalentes no início do exercício 4 339.599 845.037
Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 4 420.337 339.599
30 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
3.5
Anexo às demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de março de 2017 (montantes expressos em euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A Fundação Vodafone Portugal (adiante designada por “Fundação” ou “Entidade”), com sede em Avenida Dom
João II, Lote 36, Parque das Nações, Lisboa, com o Número de Identificação Único de Pessoa Coletiva de
505263416, foi constituída em 16 de abril de 2001, em resultado do compromisso assumido pela Vodafone
Portugal – Comunicações Pessoais, S.A. (“Vodafone Portugal”, ou “Fundador”) à data da sua candidatura à licença
para operar uma rede UMTS.
A Fundação tem como principais objetivos a promoção de projetos de investigação científica e tecnológica,
que contribuam para o desenvolvimento da sociedade de informação, a promoção de projetos de formação
e qualificação profissional no setor das telecomunicações e tecnologias de informação, a viabilização de projetos
de integração social e de manifesta utilidade geral, a realização de projetos de mecenato nas áreas de promoção
de conteúdos e no desenvolvimento de iniciativas que promovam a língua e cultura portuguesa na Internet e o
apoio à criação e desenvolvimento de empresas portuguesas no sector da informática ou das telecomunicações.
A Fundação, instituída pela Vodafone Portugal, iniciou a sua atividade em 13 de julho de 2001 e a personalidade
jurídica da Fundação foi reconhecida por despacho do Ministério da Administração Interna, de 12 de julho de 2002,
publicado no D.R., II série, nº 179, de 5 de agosto de 2002.
Em caso de extinção da Fundação, o seu património será sempre afeto à prossecução dos fins previstos nos
objetivos que estão subjacentes à sua constituição, podendo a sua gestão ser entregue a uma entidade
vocacionada para a continuidade deste tipo de atividade.
Para efeitos do Estatuto dos Benefícios Fiscais as atividades desenvolvidas pela Fundação foram reconhecidas como
tendo natureza científica, por despacho nº 18 106/2006, do Ministério das Finanças e Administração Pública e da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, de 21 de agosto de 2006, publicado no D.R., II série, nº 172, de 6 de setembro
de 2006. A renovação deste reconhecimento para o período entre 14 de maio de 2014 e 31 de dezembro de 2016 foi
concedida por despacho conjunto do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e da Secretária de Estado da Ciência
datado de 2 de abril de 2015, e publicado em Diário da República II série, nº 87, de 6 de maio de 2015.
O património inicial da Fundação Vodafone Portugal foi constituído por um fundo financeiro de mil milhões de
escudos, cujo contravalor em Euros corresponde a 4.987.979 euros, subscritos integralmente pelo Fundador.
De acordo com os estatutos da Fundação, o seu património poderá ainda ser integrado por contribuições regulares
ou extraordinárias do Fundador, por subsídios periódicos ou extraordinários que quaisquer entidades lhe possam
31Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
conceder, por todos os bens móveis ou imóveis que a Fundação adquira por compra, doação, herança, legado ou
a qualquer outro título e pelo produto da alienação dos direitos de que seja titular, pelos rendimentos dos direitos
de que seja ou venha a ser titular, pelas contrapartidas financeiras realizadas no âmbito de protocolos ou qualquer
outro tipo de contratos com instituições nacionais ou estrangeiras, e pelas receitas provenientes de eventuais
prestações de serviços e de consultoria.
Tendo em consideração que a Fundação Vodafone Portugal cumpre os requisitos subjacentes às entidades cuja
atividade se enquadra exclusivamente no domínio da ausência de fins lucrativos, que os rendimentos obtidos
são tributados em retenção na fonte com carácter liberatório e que a Fundação não efetua despesas sujeitas
a tributação autónoma, a Fundação está dispensada das formalidades associadas ao cálculo da tributação
em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas.
No decorrer do exercício findo em 31 de março de 2017, a Fundação manteve um índice de atividade semelhante
ao do exercício anterior, mantendo o enfoque na prossecução de iniciativas e projetos diretamente relacionados
com os seus fins estatutários.
Os únicos mecenas das atividades levadas a efeito pela Fundação continuam a ser o seu Fundador e a Vodafone
Group Foundation.
Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Comissão Executiva na reunião de 28 de julho de 2017.
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.1. Referencial contabilístico
No exercício findo em 31 de março de 2017, as demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das
disposições em vigor em Portugal em 31 de março de 2017, vertidos no Decreto–Lei nº 36–A/2011, de 9 de Março,
alterado pelo Decreto–Lei nº 98/2015, de 2 de junho, que aprovou o regime da normalização contabilística para as
Entidades do Sector Não Lucrativo (“ESNL”), consubstanciado no Aviso nº 8259/2015, de 19 de julho, que faz parte
integrante do Sistema de Normalização Contabilística, aprovado pelo Decreto–Lei nº 158/2009, de 13 de Julho,
alterado pelo Decreto–Lei nº 98/2015, de 2 de junho, e na Portaria nº 220/2015, de 24 de julho, que aprova os
modelos das demonstrações financeiras a apresentar pelas entidades que apliquem a normalização contabilística
para entidades do setor não lucrativo. De ora em diante, o conjunto daquelas normas serão designadas
genericamente por “SNC–ESNL”.
2.2. Derrogação das disposições do SNC–ESNL.
No presente exercício não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC–ESNL.
2.3. Comparabilidade das demonstrações financeiras
Os valores constantes das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de março de 2017 são comparáveis
em todos os aspetos significativos com os valores do exercício findo em 31 de março de 2016, apresentados para
efeitos comparativos.
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
3.1. Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir
dos livros e registos contabilísticos da Fundação mantidos de acordo com o SNC–ESNL. Todos os montantes são
apresentados em euros, salvo se indicado o contrário.
32 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF–ESNL requer que o Conselho Diretivo
formule julgamentos, estimativas e pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e o valor
dos ativos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são baseados na experiência
histórica e noutros fatores considerados razoáveis de acordo com as circunstâncias e formam a base para os
julgamentos sobre os valores dos ativos e passivos cuja valorização não é evidente através de outras fontes.
Os resultados reais podem diferir das estimativas.
3.2. Especialização dos exercícios
Os gastos e rendimentos são reconhecidos no período a que dizem respeito, de acordo com o princípio da
especialização de exercícios, independentemente da data/momento em que as transações são faturadas.
Os gastos e rendimentos cujo valor real não seja conhecido são estimados.
Os gastos e rendimentos imputáveis ao período corrente e cujos pagamentos e recebimentos apenas ocorrerão
em períodos futuros, bem com os pagamentos e recebimentos que já ocorreram, mas que respeitam a
rendimentos e gastos de períodos futuros e que serão imputados aos resultados de cada um desses períodos, pelo
valor que lhes corresponde, são registados nas rubricas “Outros ativos correntes”, “Outros passivos correntes”
e “Diferimentos”, respetivamente.
3.3. Impostos sobre o rendimento
De acordo com a legislação em vigor, a Fundação está sujeita ao pagamento de Imposto sobre o Rendimento das
Pessoas Coletivas. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no lucro tributável do exercício
da Fundação. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos
e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em exercícios subsequentes, bem como gastos
e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis de acordo com as regras fiscais em vigor.
3.4. Rédito
Os subsídios recebidos pela Fundação são atribuídos como rendimentos a reconhecer, no âmbi–to dos projetos
apresentados pela sua Comissão Executiva. Na data do seu recebimento e en–quanto as iniciativas a que
correspondem não se tiverem iniciado, os subsídios são contabiliza–dos na rubrica de “Diferimentos”,
sendo reconhecidos como rendimento operacional em simultâ–neo com o registo do respetivo gasto.
Assim, o rédito é reconhecido de acordo com os subsídios recebidos em função dos montantes dos gastos
incorridos.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícios
económicos fluam para a Fundação e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.
3.5. Ativos e passivos financeiros
Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Fundação se torna parte das
correspondentes disposições contratuais.
Os ativos financeiros e os passivos financeiros são mensurados ao custo ou custo amortizado deduzido de
eventuais perdas de imparidade acumuladas (no caso de ativos financeiros), quan–do sejam à vista ou tenham
maturidade definida, tenham associado um retorno fixo ou determi–nável, e não sejam ou não incorporem um
instrumento financeiro derivado.
O custo amortizado corresponde ao valor pelo qual um ativo financeiro ou um passivo financeiro é mensurado
no reconhecimento inicial, menos os reembolsos de capital, mais ou menos a amortização cumulativa, usando
o método da taxa de juro efetiva. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos
futuros estimados no valor líquido contabilístico do ativo ou passivo financeiro.
33Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
Os ativos e passivos financeiros ao custo ou ao custo amortizado incluem:
• Caixa e depósitos bancários;
• Fornecedores;
• Outras dívidas a pagar.
Por norma, o custo amortizado dos saldos a receber e dos saldos a pagar não difere substancialmente do seu
valor nominal.
A rubrica de caixa e seus equivalentes inclui os valores de caixa e depósitos bancários que possam ser
imediatamente mobilizáveis (prazo inferior a 3 meses) com risco insignificante de alteração de valor.
Imparidade de ativos financeiros
Os ativos financeiros são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros
encontram–se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais
acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são
afetados negativamente.
Com base na informação histórica disponível referente à capacidade de cobrança das contas a receber de clientes
e outras entidades, a Fundação regista uma perda por imparidade para o risco de cobrança estimado, por forma
a reduzir aquelas contas a receber ao seu valor líquido estimado de realização.
Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde
à diferença entre o valor líquido contabilístico do ativo e o valor presente dos novos fluxos de caixa futuros
estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original.
Desreconhecimento de ativos e.passivos financeiros
A Fundação desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa
expiram, ou quando transfere para outra entidade os ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos
associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os ativos financeiros transferidos relativamente aos quais
a Fundação reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido
cedido.
A Fundação desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada,
cancelada ou expire.
4. FLUXOS DE CAIXA
A rubrica “Caixa e depósitos bancários”, em 31 de março de 2017 e 2016, têm a seguinte composição:
2017 2016
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 420.337 339.599
Caixa e seus equivalentes 420.337 339.599
34 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
Durante o exercício findo em 31 de março de 2017, não ocorreram quaisquer alterações de políticas contabilísticas
ou alterações significativas de estimativas, nem foram identificados erros materiais que devessem ser corrigidos.
6. FUNDOS PATRIMONIAIS
Em 31 de março de 2017 e 2016, a dotação inicial da Fundação Vodafone Portugal, registada na rubrica “Fundos”,
ascende a 4.987.979 Euros e encontra–se integralmente subscrita e realizada.
No exercício findo em 31 de março de 2017, o resultado liquido é nulo pelo que não será proposto qualquer
aplicação de resultado.
O resultado líquido do exercício anterior foi nulo, pelo que não houve lugar a transferência para resultados
transitados, conforme aprovação do Conselho Diretivo da Fundação em 05 de setembro de 2016.
7. FORNECEDORES E OUTROS PASSÍVOS CORRENTES
Em 31 de março de 2017 e 2016, as rubricas “Fornecedores” e “Outros passivos correntes” têm a seguinte
composição:
2017 2016
Fornecedores
Partes relacionadas 2.429 3.426
Fornecedores Gerais 10.998 (10)
13.427 3.415
Outras dívidas a pagar
Credores por acréscimos de gastos com fornecimentos
e serviços externos 6.226 5.677
19.653 9.092
8. DIFERIMENTOS PASSIVOS
Em 31 de março de 2017, a rubrica “Diferimentos” do ativo no valor de 11.009 euros, corresponde a gastos já
faturados, mas não incorridos no exercício findo nesta data.
Em 31 de março de 2017 e 2016, a rubrica “Diferimentos” do passivo ascende a 335.243 Euros e 254.058 Euros,
respetivamente, e correspondem aos valores recebidos dos mecenas, mas que até à data ainda não foram
utilizados, decorrente da realização plurianual dos projetos aos quais se destinam (Nota 11).
35Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
9. SUBSÍDIOS, DOAÇÕES E LEGADOS À EXPLORAÇÃO
Nos exercícios findos em 31 de março de 2017 e 2016, os subsídios obtidos foram aplicados em projetos
diretamente relacionados com a atividade estatutária da Fundação e em alguns custos operacionais
relacionados com a atividade da Fundação. O detalhe da aplicação de subsídios obtidos de acordo com
a sua natureza é como segue:
2017 2016
Atividades estatutárias:
Integração Social e Utilidade Geral 1.073.783 1.305.908
Combate às diferenças 16.664 194.999
Educação 394.301 497.864
Arte e Cultura 7.349 –
Saúde 1.482 99.749
Sub–total 1.493.580 2.098.520
Gastos Operacionais 5.234 8.667
1.498.815 2.107.187
10. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica “Fornecimentos e serviços externos”, nos exercícios findos em 31 de março de 2017 e 2016,
têm a seguinte composição:
2017 2016
Honorários 4.428 7.503
Contencioso e notariado – 241
4.428 7.744
11. OUTROS GASTOS
A rubrica “Outros gastos”, nos exercícios findos em 31 de março de 2017 e 2016, tem a seguinte composição:
2017 2016
Subsídios concedidos 1.493.580 2.098.520
Impostos 7 12
Outros 500 500
1.494.087 2.099.032
36 Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
À semelhança dos subsídios obtidos, os subsídios concedidos seguem o racional e a aplicação temporal de acordo
com as atividades estatutárias da Fundação. O detalhe dos subsídios concedidos, por natureza de atividade
estatutária, é como segue:
2017 2016
Atividades estatutárias:
Integração Social e Utilidade Geral 1.073.783 1.305.908
Combate às diferenças 16.664 194.999
Educação 394.301 497.864
Arte e Cultura 7.349 –
Saúde 1.482 99.749
Total 1.493.580 2.098.520
12. DETALHE DOS SUBSIDIOS OBTIDOS E CONCEDIDOS
Os subsídios obtidos e concedidos, bem como os rendimentos diferidos para os exercícios findos em 31 de março
de 2017 e 2016, têm a seguinte distribuição por projeto:
2017
PROJETO
RENDIMENTOS
A RECONHECER
A 31–03–2016
(NOTA 8)
TRANSFERÊNCIA
DE RENDIMENTOS
A RECONHECER
DONATIVOS
RECEBIDOS
NO EXERCÍCIO
GASTOS DO
EXERCÍCIO
(NOTA 11)
RENDIMENTOS
DO EXERCÍCIO
(NOTA 9)”
RENDIMENTOS
A RECONHECER
A 31–03–2017
(NOTA 8)
AIRMED – – (700) 700 (700) –
Telemold – – (704) 704 (704) –
APDP –
acompanhamento e
monitorização de
diabéticos
– – (78) 78 (78) –
Universidade minho
– SMS aluno– – (16.666) 16.666 (16.666) –
APEC – apoio
domiciliário em TI– – (13.837) 13.837 (13.837) –
Praia saudável (254.058) – (1.122.235) 1.041.050 (1.041.050) (324.234)
Taxi seguro – – (14.910) 14.910 (14.910) –
Smart mountain
village – aldeias da
montanha
– – (13.384) 13.384 (13.384) –
Design the Future – – (3.665) 3.665 (3.665) –
Futuro Driver – – (4.440) 4.440 (4.440) –
Isto é Matemática – – (58.671) 58.671 (58.671) –
Plataforma
português mais
matemática
– – (31.077) 31.077 (31.077) (11.009)
Plataforma plano
nac. Mercados elect.
Proximidade
– – (16.664) 16.664 (16.664) –
Circuitos de ciência
viva– – (136.236) 136.236 (136.236) –
Tur4all – – (134.148) 134.148 (134.148) –
Ciberdúvidas – – (7.349) 7.349 (7.349) –
(254.058) – (1.574.766) 1.493.580 (1.493.580) (335.243)
Gastos operacionais
(notas 10 e 11)– – (5.234) 5.234 (5.234)
(254.058) – (1.580.000) 1.498.815 (1.498.815) (335.243)
37Relatório e Contas da Fundação Vodafone | abril de 2016 a março de 2017
Durante o exercício findo em 31 de março de 2017, a Fundação recebeu 780.000 Euros a título de donativo da
Vodafone Group Foundation e 800.000 Euros como donativo da Vodafone Portugal.
2016
PROJETO
RENDIMENTOS
A RECONHECER
A 31–03–2015
(NOTA 8)
TRANSFERÊNCIA
DE RENDIMENTOS
A RECONHECER
DONATIVOS
RECEBIDOS
NO EXERCÍCIO
GASTOS DO
EXERCÍCIO
(NOTA 11)
RENDIMENTOS
DO EXERCÍCIO
(NOTA 9)”
RENDIMENTOS
A RECONHECER
A 31–03–2016
(NOTA 8)
Acompanhamento e
Monitorização de
Diabéticos
– – (83) 83 (83) –
AIRMED – – (552) 552 (552) –
Aldeias da Montanha (101.151) – (16.938) 118.090 (118.090) –
APEC - Apoio
domiciliário em TI
(2.000) – (22.194) 24.194 (24.194) –
App de Alarmística
Transplantação
(81.918) 16.359 – 65.559 (65.559) –
App Universitária
ISEG
– – (63.714) 63.714 (63.714) –
Design the Future (8.400) – (17.050) 25.450 (25.450) –
Futuro Driver – – (775) 775 (775) –
Isto é Matemática – (173.000) (28.449) 201.449 (201.449) –
Plat. Plano Nac.
Mercados Elect. de
Proximidade
– – (194.999) 194.999 (194.999) –
Plataforma
Português +
Matemática
– (136.837) (32.276) 169.113 (169.113) –
Praia Saudável (274.297) – (1.142.151) 1.162.391 (1.162.391) (254.058)
Sala Snoezelen – – (10.347) 10.347 (10.347) –
SMS - Aluno Univ.
Minho
– – (13.943) 13.943 (13.943) –
Táxi Seguro – – (14.306) 14.306 (14.306) –
Telemold – – (33.555) 33.555 (33.555) –
Todos Bons Alunos (293.478) 293.478 (0) 0 (0) –
(761.245) – (1.591.333) 2.098.520 (2.098.520) (254.058)
Gastos Operacionais
(Nota 10)
– – (8.667) 8.667 (8.667)
(761.245) – (1.600.000) 2.107.187 (2.107.187) (254.058)
Durante o exercício findo em 31 de março de 2016, a Fundação recebeu 800.000 Euros a título de donativo da
Vodafone Group Foundation e 800.000 Euros como donativo da Vodafone Portugal.
13. EVENTOS SUBSEQUENTES
À data de emissão do Relatório e Contas, para o exercício findo a 31 de março de 2017, não existem eventos
subsequentes a relatar ou a ajustar.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A COMISSÃO EXECUTIVA
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