Recolha de dados para o cálculo de licenças de emissão gratuitas 2013-2020
DACAR, Maio de 2011, Alfragide
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Procedimento para alocação gratuita
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Operadores solicitam a atribuição gratuita através do envio, até 30 de Junho de 2011, à AC de:
- Formulário com dados verificados e relatório da metodologia utilizada para a obtenção desses dados (disponibilizados pela Comissão Europeia).
A AC prepara e envia à Comissão, até 30 de Setembro de 2011, uma lista onde constam as instalações existentes abrangidas pelo CELE 2013-2020 e a respectiva alocação preliminar de LE gratuitas
A Comissão avalia a lista e decide da aplicação de um factor de correcção transsectorial
A AC determina a alocação final
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Documentos – metodologia de alocação
• Decisão da Comissão relativa às regras harmonizadas para atribuição de licenças de emissão gratuitas (aguarda publicação)
• Formulário de recolha de dados em Excel, conjuntamente com o respectivo relatório de metodologia em Word
• Guias de apoio (preparados pela COM e disponibilizados no sítio da internet da APA) para a correcta e harmonizada aplicação das regras:
- Guia n.º 1 - Guia Geral: visão geral do processo de alocação e explica o básico da metodologia de alocação.
- Guia n.º 2 - Metodologias de alocação: como é que a metodologia de alocação funciona e as suas principais características
- Guia n.º 3 - Guia da recolha de dados: Que dados os operadores têm de submeter à A C e como recolhê-los. Reflecte a estrutura do formulário de recolha de dados
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- Guia n.º 4 - Guia sobre a verificação de dados das NIMs: este guia explica o processo de verificação relativo à recolha de dados para as NIMs.
- Guia n.º 5 - Guia sobre fugas de carbono: apresenta a questão das fugas de carbono e como é que esta afecta os cálculos da alocação gratuita.
- Guia n.º 6 - Este Guia explica como é que as metodologias de alocação funcionam no caso de transferências de calor através das sub-instalações.
- Guia n.º 8 - Guia sobre gases residuais e emissões de processo de uma sub-instalação: este guia fornece explicações sobre a metodologia de alocação no que refere às emissões de processo de uma sub-instalação, em particular, no que se refere ao tratamento de gases residuais.
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Documentos – metodologia de alocação
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- Guia n.º 9 - Guia específico para os sectores: este guia providencia uma descrição detalhada dos benchmarks do produto bem como das fronteiras do sistema de cada um dos produtos listados na lista de benchmark na Decisão da Comissão sobre Regras Harmonizadas para a Alocação de Licenças de Emissão Gratuitas.
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Documentos – metodologia de alocação
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Alocação a uma instalação
• Existem 4 metodologias de alocação (BK de produto, BK de calor, BK de combustível e emissões de processo) que deverão ser aplicadas por ordem hierárquica;
• Evitar a dupla contagem e a sobreposição: as emissões serão cobertas apenas por uma metodologia!
• Não existe alocação gratuita para:
• produção e consumo de electricidade;
• para a queima em flares (excepto em flares de segurança);
• incineração sem produção de energia.
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Actividades sujeitas a riscosignificativo de fugas de carbono
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• A alocação tem em conta o factor de exposição ao risco de fugas de carbono (CLEF) - Decisão 2010/2/UE
• As actividades estão definidas tendo como base as classificações segundo o NACE 1.1 ou PRODCOM 2007
• A Decisão mencionada será revista antes de 2015
• O Anexo I das CIMs indica o CLEF para cada BK de produto
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Sub-instalação
Sub-instalação - todos os inputs, outputs e emissões relacionadas com uma determinada metodologia de alocação.
Assim, podem existir:
52 tipos de sub-instalações com BK de produto
Uma vez que existem 52 BK de produto
2 tipos de sub-instalações com BK de calor
1 exposta a fuga de carbono e outra não
2 tipos de sub-instalações com BK de combustível
1 exposta a fuga de carbono e outra não
2 de sub-instalações com emissões de processo
1 exposta a fuga de carbono e outra não
Para evitar a dupla contagem, duas sub-instalações nunca devem sobrepor-se!
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O número máximo de sub-instalações por instalação é
N+6
N = número de sub-instalações com BK de produto 6 = 3 X 2
3 : BK de calor, BK de combustível e sub-instalações com emissões de processo2 : exposto e não exposto às fugas de carbono
Sub-instalação
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Alocação a uma instalaçãoDivisão em sub-instalação
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Produção de
calor
Processo
produtivoCombustível
Vapor
Emissões de processo e
Emissões da combustão
Emissões da
combustão
Combustível
Considerando este exemplo genérico de um processo
produtivo
Produto
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Produção de
calor
Processo
produtivoCombustívelVapor
Emissões de processo e
Emissões da combustão
Emissões da
combustão
Combustível
Alocação - produção de produto com BK
Benchmark
de produto
BK produto
Calormensurável
Consumode combustível
Emissõesde processo
Alocação
(não considerando fuga de carbono, reduçãolinear/correcção transsectorial)
Sim - - - BK produto x Produção
Não Sim - - BK calor x Calor mensurável consumido
Não - Sim - BK combustível x Combustível consumido
Não - - Sim 0.97 x Emissões de processo
Alocação a uma instalaçãoDivisão em sub-instalação
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Sub-instalação - produção de produto com BK
Produção de
calor
Processo
produtivoCombustível
Vapor
Emissões de processo e emissões da
combustão
Emissões da
combustão
Produto com BK
Sub-instalação produz produto com BK
Combustível
Alocação a uma instalaçãoDivisão em sub-instalação
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Alocação - produção de produto sem BK
BK produto
Calormensurável
Consumode combustível
Emissõesde processo
Alocação
(não considerando fuga de carbono, reduçãolinear/correcção transsectorial)
Sim - - - BK produto x Produção
Não Sim - - BK calor x Calor mensurável consumido
Não - Sim - BK combustível x Combustível consumido
Não - - Sim 0.97 x Emissões de processo
Produção de
calor
Processo
produtivoCombustível
Vapor
Produto sem BK
Combustível
Emissões da
combustão
Emissões de processo e emissões da
combustãoI
I
Alocação a uma instalaçãoDivisão em sub-instalação
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Alocação - produção de produto sem BK
Produção de
calor Processo
produtivo
CombustívelVapor
Produto sem BK
Combustível
Emissões da
combustão
Emissões de processo e emissões da
combustãoI
II
BK produto
Calormensurável
Consumode combustível
Emissõesde processo
Alocação
(não considerando fuga de carbono, reduçãolinear/correcção transsectorial)
Sim - - - BK produto x Produção
Não Sim - - BK calor x Calor mensurável consumido
Não - Sim - BK combustível x Combustível consumido
Não - - Sim 0.97 x Emissões de processo
I
II
Alocação a uma instalaçãoDivisão em sub-instalação
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Alocação - produção de produto sem BK
Produção de
calor Processo
produtivo
CombustívelVapor
Produto sem BK
Combustível
Emissões da
combustão
Emissões de processo e emissões da
combustãoI
II
III
I
II
III
BK produto
Calormensurável
Consumode combustível
Emissõesde processo
Alocação
(não considerando fuga de carbono, reduçãolinear/correcção transsectorial)
Sim - - - BK produto x Produção
Não Sim - - BK calor x Calor mensurável consumido
Não - Sim - BK combustível x Combustível consumido
Não - - Sim 0.97 x Emissões de processo
Alocação a uma instalaçãoDivisão em sub-instalação
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Sub-instalações – produção de produto sem BK
Produção de
calor
Processo de
produção
CombustívelVapor
Emissões da combustão
Emissões
Produto sem BK
Emissões de
processo
Sub-instalação com
BK de calor
Sub-instalação com
emissões de processo
Sub-instalação com BK combustível
Combustível
Alocação a uma instalaçãoDivisão em sub-instalação
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Sub-instalação VS Unidade física
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Não há necessariamente uma correspondência directa entre uma sub-instalação e uma unidade física
1 unidade física pode fazer parte de múltiplas sub-
instalações
1 sub-instalaçãopode conter
múltiplas unidades físicas
ou linhas de produção
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Caldeira 1 Linha de
produção1
Gás
natural
CO2
Produto com BK
P1
Caldeira 2 Linha de
produção 2 Produto com BK
P1
CO2
Vapor
Gás
natural Vapor
1 sub-instalação pode conter múltiplas unidades físicas ou linhas de produção
Sub-instalação VS Unidade física
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Caldeira 1 Linha de
produção1
Gás
natural
CO2
Produto com BK
P1
Caldeira 2 Linha de
produção 2 Produto com BK
P1
CO2
Vapor
Gás
natural Vapor
1 sub-instalação pode conter múltiplas unidades físicas ou linhas de produção
Sub-instalação com BK produto
Uma sub-instalação com 1 produto com BK
Sub-instalação VS Unidade física
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1 unidade física pode fazer parte de múltiplas sub-instalações
Caldeira
Processo de
produção P1Gas
natural
Processo de
produção P2
Produto com BK
CO2
Produto sem BK
Vapor
Sub-instalação VS Unidade física
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1 unidade física pode fazer parte de múltiplas sub-instalações
Caldeira
Processo de
produção P1Gas
natural
Processo de
produção P2
Produto com BK
CO2
Produto sem BK
Vapor
Sub-instalação com BK de produto
Sub-instalção com BK
de calor
Sub-instalação VS Unidade física
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Dados da instalação/Dados da sub-instalação
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Os inputs, outputs e as emissões correspondentes relativamente aosquais só existam dados referentes à instalação no seu conjunto,devem ser proporcionalmente imputados às respectivas sub-instalações, do seguinte modo (art.º 7 (6) da Decisão):
Quando forem produzidos produtos diferentes na mesma linha de produção, com base no tempo de utilização por ano para cada sub-instalação.
Ou se tal não for possível com base:
na massa ou no volume de cada um dos produtos produzidos; em estimativas baseadas no rácio de entalpias livres das reacções químicas envolvidas; noutra forma de distribuição considerada adequada, que seja corroborada por uma metodologia científica sólida.
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Forno
Gás
natural Garrafas de
vidro (colorido e
incolor)
CO2
Uma única unidade produz ao longo do tempo vários produtos
com BK
Dados da instalação/Dados da sub-instalação
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Os inputs de combustível e emissões são separados…
Garrafas de vidro
colorido(produto
com BK)
CO2
CO2
Forno
Sub-instalação com BK de produto
Gás
natural
Gás
natural
Garrafas de vidro
incolor (produto
com BK)
Sub-instalação com BK de produto
Nota: a sub-instalação de BK de produto engloba, para além do forno, outras unidades
de produção que não estão aqui representadas.
Dados da instalação/Dados da sub-instalação
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Influência do risco de fuga de carbono na subdivisão da instalação
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Produção de leite
(não exposto a fuga
de carbono)
Produção de leite em
pó
(exposto a fuga de
carbono)
Caldeira
Gás
natural
Leite (produto sem BK)
CO2
Leite em pó (produto
sem BK)
Vapor
Vapor
Uma instalação que produz 2 produtos sem BK de produto e só 1
sujeito a risco de fugas de carbono 2 sub-instalações de BK
de calor
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Uma instalação que produz 2 produtos sem BK de produto e só 1
sujeito a risco de fugas de carbono 2 sub-instalações de BK
de calor
Produção de leite
(não exposto a fuga
de carbono)
Produção de leite em
pó
(exposto a fuga de
carbono)
Caldeira
Gás
naturalLeite (produto sem BK)
CO2
Leite em pó (produto
sem BK)
Vapor
Vapor
Sub-instalação com BK de calor sem fugas de
carbono
Sub-instalação com BK de calor com fugas de
carbono
Gás
natural
CO2
Influência do risco de fuga de carbono na subdivisão da instalação
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Apenas os inputs e outputs relevantes deverão ser considerados
para a recolha de dados
Combustível e emissões
Apenas fluxos-fonte monitorizados de acordo com as Decisões de
Monitorização (MRGs) e que constam do plano de monitorização
(caso exista).
Fluxo-fonte refere-se a um tipo de combustível, matéria-prima e
emissões de processo que dão origem a emissões de gases com
efeito de estufa relevantes, numa ou mais fontes, como resultado
do seu consumo ou produção.
Dados relevantes das sub-instalações
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A alocação passo-a-passo
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Passo n.º 1: Definir as sub-instalaçõesexistentes
Passo n.º 2: Determinar os níveis históricos da actividade para cada sub-instalação
Passo n.º 3:
Determinar alocação preliminar
Passo n.º 4: Determinar a alocação total final
Não faz parte das NIMs
Atribuir inputs e outputs
de modo a que não
ocorram omissões ou
sobreposições
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A alocação passo-a-passo
Passo n.º 1: Definir as sub-instalações existentes:Determinar alocação preliminar
a) BK Produto
b) BK Calor
c) BK Combustível
d) Emissões de processo
Atribuir inputs e outputs de modo a que não ocorram omissões ou sobreposições
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Passo n.º 1 – a) sub-instalação com BK de produto:
Passo n.º 1
1- Definir uma sub-instalação de BK para cada produto com BK
2- Atribuir inputs relevantes (= combustível, calor e electricidade) e outputs (= produção,
calor, emissões de processo).
A alocação passo-a-passoSub-instalação com BK produto
Valor de BK do produto:
n.º licenças de emissão/t produção (Anexo I da Decisão)
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Passo n.º 1 – b) sub-instalação com BK de calor:
Passo n.º 1
1- (Se aplicável) definir uma ou duas sub-instalação com BK de calor (dependendo do
estado relativo ao risco de fuga de carbono)
2- Atribuir inputs relevantes (= combustíveis utilizados na produção de calor, calor) e
outputs (= calor, emissões associadas à produção de calor).
A alocação passo-a-passoSub-instalação com BK calor
Valor de BK do calor:
62,3 licenças de emissão/TJ
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Calor mensurável - Definição
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O BK de calor de uma sub-instalação apenas se refere ao calor mensurável.
Os fluxos de calor mensuráveis apresentam cumulativamente as seguintes características:
São fluxos de calor líquidos, ou seja, fluxos aos quais foi descontado o teor de calor no condensado
ou meio de transferência que retorna ao fornecedor de calor;
Os fluxos são transportados através de condutas e pipelines identificáveis;
E
Os fluxos de calor são transportados através de um meio de transferência de calor, por exemplo,
vapor, calor, água, óleo, metais líquidos ou sais;
E
Os fluxos de calor são ou podem, em princípio, ser medidos por um fluxímetro de calor (qualquer
outro dispositivo para medir e registar a quantidade de energia térmica produzida com base nos fluxos
volúmicos e nas temperaturas.
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Fluxos de calor contabilizados numa sub-instalação de BK de calor
Consumo de calor fora de
uma sub-instalação com
BK produto (excepto
produção de electricidade)
Produção de calor numa
instalação CELE (excepto
instalação de ácido nítrico
e caldeira eléctrica)
Produção de calor
(excepto instalação de
ácido nítrico e caldeira
eléctrica)
Vapor (5 TJ)
Entidade não CELE
(excepto produção
de electricidade)
Vapor (5 TJ)
Vapor (5 TJ)
TEGEE
Níveis de actividade
da sub-instalação de
BK calor = 15 TJ
Deve ser considerado o calor :
- Produzido pela própria instalação ou noutra instalação CELE (excepto em
produção em caldeiras eléctricas ou em sub-instalações com BK do ácido
nítrico):
- Consumido na instalação fora dos limites da sub-instalação de BK de
produto e desde que o calor não seja usado para a produção de
electricidade
- Exportado para uma instalação não CELE desde que o calor não seja
usado para a produção de electricidade
A alocação passo-a-passoSub-instalação com BK calor
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Fluxos de calor contabilizados ou não no BK de calor da sub-
instalação da instalação A
Produção de calor
(excepto instalação de
ácido nítrico e caldeira
eléctrica)
Produção de calor
(excepto instalação de
ácido nítrico e caldeira
eléctrica)
Entidade não CELE
(excepto produção
de electricidade)
Instalação A
Calor consumido fora da
sub-instalação de BK
produto (excepto
geradores de electricidade)
Produção de calor não
CELE
Vapor
Vapor
Vapor
Calor consumido fora da
sub-instalação de BK
produto (excepto
geradores de electricidade)
A alocação passo-a-passoSub-instalação com BK calor
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35
Fluxos de calor contabilizados no BK de calor da sub-instalação
da instalação B
Consumo de calor fora de
uma sub-instalação com
BK produto (excepto
produção de electricidade)
Produção de calor
(excepto instalação de
ácido nítrico e caldeira
eléctrica)
Produção de calor
(excepto instalação de
ácido nítrico e caldeira
eléctrica)
Entidade não CELE
(excepto produção
de electricidade)
Instalação B
Calor consumido fora da
sub-instalação de BK
produto (excepto
geradores de electricidade)
Produção de calor não
CELE
Vapor
Vapor
Vapor
A alocação passo-a-passoSub-instalação com BK calor
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Fluxos de calor numa sub-instalação com BK de calor
Sujeita a fugas de carbono (FC)
Consumo de calor fora de
uma sub-instalação com
BK produto (excepto
produção de electricidade)
Produção de calor
(excepto instalação de
ácido nítrico e caldeira
eléctrica)
Produção de calor
(excepto instalação de
ácido nítrico e caldeira
eléctrica)
Vapor (5 TJ)
Entidade não CELE
(excepto produção
de electricidade)
Vapor (5 TJ)
Vapor (5 TJ)
Instalação A
Níveis de actividade
da sub-instalação de
BK calor sujeita a
risco de fuga = 15 TJ
A alocação passo-a-passoSub-instalação com BK calor
Exposto
FC
Exposto FC *
* Exposição às fugas de carbono previamente avaliada pela AC.
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Consumo de calor fora de
uma sub-instalação com
BK produto (excepto
produção de electricidade)
Produção de calor
(excepto instalação de
ácido nítrico e caldeira
eléctrica)
Produção de calor
(excepto instalação de
ácido nítrico e caldeira
eléctrica)
Vapor (5 TJ)
Entidade não CELE
(excepto produção
de electricidade)
Vapor (5 TJ)
Vapor (5 TJ)
Instalação A
Níveis de actividade da
sub-instalação de BK calor
sujeita a fugas de carbono
= 5 TJ
A alocação passo-a-passoSub-instalação com BK calor
Exposto FC
Níveis de actividade
da sub-instalação de
BK calor não sujeita a
fugas de carbono = 10
TJ
Fluxos de calor numa sub-instalação com BK de calor
Sujeita a fugas de carbono
Não Exposto FC
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Distribuidores de Calor
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Um distribuidor de calor é considerado como uma entidade não CELE
• Um distribuidor de calor não produz nem consome calor
• Existindo um distribuidor de calor não há relação directa entre o produtor e o consumidor de calor
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Instalação CELE A
Calor elegível:
Calor consumido de
fontes CELE
(10 TJ)
+
Calor exportado para
entidades não CELE
(12 TJ)
Instalação CELE C
Níveis de actividade
Calor consumido de fontes
CELE (2 TJ)
+
Calor exportado para entidades
não CELE
(0 TJ)
Entidade não CELE D
Sem alocação
10 TJ
5 TJ
2 TJ
5 TJ
Distribuidor de calor B
Sem alocação
2 TJ
Instalação CELE E
Níveis de actividade
Calor consumido de fontes
CELE (0 TJ)
+
Calor exportado para entidades
não CELE
(0 TJ)
Entidade não CELE F
Sem alocação
Calor produzido
(24 TJ)
Distribuidores de Calor
Calor coberto pela sub-instalação com BK de calor, assumindo que não existem BKs
do produto e que todas as actividades estão expostas às fugas de carbono
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Calor mensurável – Ponto(s) de medição
40
Ponto(s) de medição do calor
Consumo de calor fora de
uma sub-instalação com
BK produto (excepto
produção de electricidade)
Produção de calor
(excepto instalação de
ácido nítrico e caldeira
elécrtica)
Produção de calor
(excepto instalação de
ácido nítrico e caldeira
elécrtica)
Entidade não CELE
(excepto produção
de electricidade)
Instalação A Vapor
Vapor
Vapor
Ponto de
medição
Ponto de
medição
Ponto de
medição
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Calor mensurável – Métodos de determinação
Quatro métodos para determinação dos fluxos de calor líquidos mensuráveis:
1- Dados medidos na sub-instalação (temperatura, pressão e caudais do vapor)
2- Documentação (facturas, contabilidade interna da empresa e qualquer documentação que
refira fluxos de calor determinados de acordo com metodologias sólidas e transparentes).
3- Medição baseada no consumo de combustível e na eficiência medida
4- Medição baseada no consumo de combustível e na eficiência de referência
Usar uma abordagem que:
-Conduza a maior precisão possível
-Evite sub ou sobre alocações
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Produção de
calorProcesso
B
Taxa de fluxo de calor (kJ/s)= caudal mássico (kg/s) x
Diferença da entalpia específica entre A e B (kJ/kg)
Ou, )( BA hhmQ
Entalpia (h) é a medida da energia total e é função da temperatura (T) e
da pressão (p) h(T,p)
Caudal volumétrico (m3/s)
x densidade (kg/m3)
A
Método 1
Dados medidos na sub-instalação (temperatura, pressão e caudais do vapor)
Calor mensurável – Métodos de determinação
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43
Produção de
calorProcesso
Fluxo de calor (TJ)= Input Energia (TJ) x Eficiência de conversão
Ou, inEQ
Método 3: A eficiência é a eficiência medida para a produção de calor
baseada em medições adequadas levadas a cabo sob a supervisão de
um verificador que deve referir a documentação técnica da instalação,
nomeadamente a parte específica da curva de carga dos equipamentos
em causa.
Métodos 3 e 4
Medição baseada no consumo de combustível, na eficiência medida e na
eficiência de referência
Energia
Método 4: A eficiência é a eficiência de referência ( referência)
Calor mensurável – Métodos de determinação
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Passo n.º 1 – c) sub-instalação com BK de combustível:
- (Se aplicável) definir uma ou duas sub-instalações com BK de combustível
(dependendo do estado relativo ao risco de fugas de carbono)
- Atribuir inputs relevantes (= combustíveis) e outputs (= emissões associadas à
combustão de combustível).
A alocação passo-a-passoSub-instalação com BK combustível
Valor de BK do combustível:
56,1 licenças de emissão/TJ
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Passo n.º 1 – c) sub-instalação com BK de combustível:
Sub-instalações com BK combustível abrangem:
Consumo de combustível fora dos limites de uma sub-instalação com BK do produto, em
que o combustível é utilizado para:
produção directa de aquecimento ou de arrefecimento sem meio de transferência do
calor
produção de produtos
produção de energia mecânica que não seja usada para a produção de electricidade
Ter em consideração que:
o combustível não é utilizado para a produção de calor mensurável ou electricidade
(nem directa ou indirectamente produzida por energia mecânica)
o combustível não é queimado em flares (excepto flares de segurança)
A alocação passo-a-passoSub-instalação com BK combustível
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A alocação passo-a-passoSub-instalação com emissões de processo
Passo n.º 1 – d) sub-instalação com emissões de processo:
- (Se aplicável) definir uma ou duas sub-instalações com emissões de processo
(dependendo do estado relativo ao risco de fugas de carbono)
- Atribuir inputs relevantes e outputs (= emissões processo).
Licenças de emissão = Nível histórico de actividade X 0,9700
(art.10º-2(b)iii) da Decisão)
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47
A alocação passo-a-passoSub-instalação com emissões de processo
Sub-instalações com emissões de processo abrangem 3 tipos de emissões:
a) Emissões de gases com efeito de estufa abrangidas pelo CELE, que não CO2, emitidas fora dos limites
da sub-instalação com BK de produto
b) Emissões de CO2 produzidas por qualquer das actividades abaixo
c) Emissões resultantes da combustão de oxidações incompletas de carbono emitidas por qualquer das
actividades abaixo
Definição de actividade Exemplo
i) Redução química ou electrolíticade compostos de metal em minérios, concentrado e materiais secundários
Produção de cobre a partir de minerais de cobre carbonados
ii) Redução de impurezas de metaise compostos de metal
Emissões da oxidação de impurezas da sucata emitidas como parte do processo de reciclagem
iii) Decomposição térmica dos carbonatos, excluindo os utilizados para a depuração de gases de combustão
Produção de óxido de magnésio
iv) Síntese química onde o carbonbearing participa na reacção, para um objectivo primário que não a geração de calor.
Produção de ácido acrílico, produção de acetileno (oxidação parcial), produção de formaldeído (oxidação parcial/desidrogenação)
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A alocação passo-a-passoSub-instalação com emissões de processo
Definição de actividade Exemplo
v) Uso de aditivos contendo carbono ou de matérias-primas para um objectivo primário que não a geração de calor.
Emissões da oxidação de aditivos orgânicos para aumento da porosidade dos produtos cerâmicos
vi) Redução química ou electrolítica de óxidos metalóides ou óxidos não-metálicos tais como óxidos de silicone e fosfatos
Produção de silício, redução de minérios de fosfato.
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A alocação passo-a-passoSub-instalação com emissões de processo
Emissões de processo nas CIMs
≠
Emissões de processo na DM
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A alocação passo-a-passo
Passo n.º 2: Determinar os níveis históricos da actividade (HAL) para cada sub-instalação
As sub-instalações têm diferentes unidades de actividade:
BKs do produto Unidade de produção (ex.: t)
BK do calor TJ de calor consumido
BK do combustível TJ do combustível consumido
Emissões do processo t CO2 de emissões do processo
Mas, o método de determinação do Nível Histórico de Actividade é igual para todos!
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O operador selecciona o período de referência para TODA a instalação:
2005 – 2008 OU 2009 – 2010
HAL = medianareferência(níveis de actividade anuais)
Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010
>1 diaoperação
x x x x x
Ignorar os anos em que a instalação não operou pelo menos 1 dia. Nota: esta
regra não é aplicável a instalações que pela sua natureza só operam
ocasionalmente (ex.: instalação mantida em reserva ou em stand-by).
Mediana
(x,x,x)Mediana
(x,x)OU
Mediana (1,2,5) = 2
Mediana (1,2,4,10) = 3
HAL=
Exemplo: instalação interrompe operação de 5 de Dezembro 2006 a 2 Janeiro 2008
Método para determinação do nível histórico de actividade para cada sub-instalação
A alocação passo-a-passo - HAL
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Produção
de tijolos MercadoProdução 2005-2010TEGEE
2005 2006 2007 2008 2009 2010
Tijolos 4000 5000 2000 2000 4000 6000
HAL = mediana2005-2008(2000, 2000, 4000, 5000) = 3000
HAL = mediana2009-2010(4000,6000) = 5000
A alocação passo-a-passo - HAL
O período de referência seleccionado pelo operador foi2009-2010
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Produção
Tijolos e
paver
Input de
combustível
Mercado
de tijolos
Produção de paver 2005 -2010
TEGEE
2005 2006 2007 2008 2009 2010
Sub-instalação de tijolos 7000 6500 6000 8000 10000 13000
Sub-instalação de paver 1000 1500 1700 2000 1500 1500
HAL tijolos = mediana2009-2010(10000, 13000) = 11500
HAL paver = mediana2009-2010(1500, 1500) = 1500
O período de referência seleccionado pelo operador foi 2009-2010
Produção de tijolos 2005 -2010
As regras aplicam-se a toda a instalação incluindo todas as sub-instalações
Mercado de
paver
A alocação passo-a-passo - HAL
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HAL = Capacidade inicial X factor de capacidade de utilização relevante (RCUF)
Método de determinação do HAL para sub-instalações parte de uma instalação que
iniciou operação no decorrer do período de referência de tal modo que não têm 2 anos
completos de operação nesse período
A alocação passo-a-passo - HAL
Year 2005 2006 2007 2008 2009 2010
>2 anos de operaçãonormal
Não Não
Cinicial x RCUFHAL=
Examplo: início de operação: 6 Maio 2009
Nota: Para instalações que pela sua natureza só operam ocasionalmente (instalação mantida em reserva ou em
stand-by), o início da operação significa a primeira vez que a instalação operou.
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O RCUF é estimado pelo operador, mas é estipulado pela AC
A alocação passo-a-passo - RCUF
RCUF baseia-se: no funcionamento normal das instalações
no ciclo de manutenção
no ciclo de produção comum
em técnicas de eficiência energética (para sub-instalações com BKs do calor e/ou do
combustível)
em técnicas eficientes de GEE (para sub-instalações com emissões de processo)
Requisitos para a garantia da qualidade dos dados: plausibilidade: devem ser verificados com as taxas de utilização típicas do sector em causa
valores > 100% não devem ser aceites
os dados devem ser sujeitos a um processo de verificação levado a cabo nos termos do
artigo 8.º da referida Decisão, por um verificador qualificado no âmbito do regime CELE para
2010/2011
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Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010
>1 dia de operação x x x x
>2 anos de operaçãonormal
Não Sim
Cinicial x RCUF OU Mediana (x,x)
Início da operação a 3 Março 2007
HAL=
Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010
>1 dia de operação x x x x x
>2 anos de operaçãonormal
Sim Sim
OU Mediana (x,x)HAL= Mediana (x,x,x)
A alocação passo-a-passo - HAL
Início da operação a 3 Março 2006
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Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Nível de actividade
Tijolos 400 450 0 500 800 700
paver 0 600 1000 500 0 100
HAL
Sub-instalação com BK de tijolo
Mediana (400,450,0,500) = 425 Mediana(800,700) = 750
Sub-instalação com BK de paver
Mediana (0,600,1000,500) = 550 Mediana (0,100) = 50
Exemplo: uma fábrica de cerâmica com duas sub-instalações com BK produto: tijolos e paver
Apesar de uma sub-instalação ter interrompido a actividade e por isso ter < 2 anos de operação normal,
em 2009 e 2010, a instalação como um todo manteve-se em funcionamento.
Existe um período de referência para a instalação como um todo (tanto pode ser 2005 – 2008 OU 2009-
2010)
A alocação passo-a-passo - HAL
As regras aplicam-se à instalação como um todo
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Ano ‘05 ‘06 ‘07 ’08 ‘09 ‘10
Pelo menos 1 dia de operação em cada ano
HAL = mediana
x x x x OU mediana
x x
Sem operação em 2006 HAL = mediana
x x x OU mediana
x x
Início de operação até
1 Janeiro 2007 (inclusivé)
HAL = mediana
x x OU mediana
x x
Início de operação entre 2 Jan. ‘07 e 1 Jan. ‘09
HAL = Capacidade inicial x RCUF OU mediana
x x
Início de operação a partirJan. 2009 (inclusivé)
HAL = Capacidade inicial x RCUF
Exemplo de várias situações que podem ocorrer
A alocação passo-a-passo - HAL
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A alocação passo-a-passo – Aumentos de capacidade
HAL = HALinicial + HAL alteração
HAL inicial = HAL relacionado com a capacidade antes da alteração
HAL alteração = HAL relacionado com a capacidade alterada
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A alocação passo-a-passo – Aumentos de capacidade
• A determinação da capacidade da sub-instalação é necessária em:
•Sub-instalações com BK do produto (para determinação do SCUF)
• Sub-instalações de uma instalação que operou < 2 anos no período de referência
• Sub-instalação antes e depois de uma alteração significativa da capacidade
• Método para determinar a capacidade:
• Média dos 2 meses de maiores níveis de actividade no período x 12 meses por ano
ou, caso não seja possível,
• Verificação experimental (teste em contínuo durante 48 horas)
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Média dos 2 meses de maiores níveis de actividade em…
Verificaçãoexperimental
A capacidade inicial da sub-instalaçãodo benchmark do produto paradeterminar o SCUF
2005 – 2008 (ou até à alteraçãosignificativa de capacidade), baseada em
pelo menos 6 meses
---
A capacidade inicial das sub-instalações de uma instalação que operou < 2 anos no período de referência
Início de operação – Junho 2011 (ou atéà alteração significativa de capacidade),
baseada em pelo menos 6 meses
Se for necessário, para perfazer os 6 mesesde operação, o período pode ser
prorrogado, no máximo, até Setembro de 2011
Se não for possível outro
método
A capacidade da sub-instalação antes da alteração significativa da capacidade
2005 (ou depois da última alteraçãosignificativa de capacidade) – Início da operação após alteração com base em pelo
menos 6 meses
Se não for possível outro
método
A capacidade da sub-instalaçãodepois da alteração significativa da capacidade
6 meses depois do início da alteraçãosignificativa de capacidade
---
A alocação passo-a-passo – Aumentos de capacidade
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Abordagem para determinação do início da operação após alteração
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A alocação passo-a-passo – Aumentos de capacidade
Aumentos significativos de capacidade
1. Determinação da capacidade adicionada (Cadicionado)
2. Determinação do nível de actividade relacionado com a capacidade adicionada (ALadicionado)
• Baseado no nível de actividade actual do aumento de capacidade
• Caso não seja possívelALadicionado = ALtotal – Cinicial x HCUFinicial
3. Início da operação após alteração é o primeiro dia de um período de 90 dias consecutivos em que:
ALadicionado ≥ 0,4 x Cadicionado
Reduções significativas de capacidade
1. Determinação da capacidade remanescente (Cremanescente )
2. Determinação do nível de actividade relacionado com a capacidade remanescente (ALremanescente )
ALremanescente = ALtotal
3. Início da operação após alteração é o primeiro dia de um período de 90 dias consecutivos em que:
ALtotal ≥ 0,4 x Cremanescente
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A alocação passo-a-passo – Aumentos de capacidade
Produção de tijolos
(6000 t/ano)Input de
combustível
MercadoProdução 2005-2010
Aumento de capacidade
a 02.05.2009 (2000 t/ano) Produção 2009-2010
TEGEE
2005 2006 2007 2008 2009 2010
Produção relacionada com a capacidadeinicial
4000 4000 4500 4500 4000 4500
Produção relacionada com o aumento de capacidade
500 1000
HALinicial= mediana2009-2010 (4000,4500) = 4250
HALadicionado= Cadicionadox HCUF = 2000 x 0.71 =
O HCUF = (média da produção dos anos anteriores à alteração/capacidade inicial (4000+4000+4500+4500)/4)/ 6000 = 0.71
1417
HALtotal = HALinicial + HALadicionado 5667
Exemplo de um aumento significativo de capacidade na produção de tijolos
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A alocação passo-a-passo – Alocação preliminar
Passo n.º 3:Determinar alocação preliminar
Sub-instalações com benchmark do produto:
(correcção necessária nos casos de consumo de calor de fontes não-CELE ou de sub-instalações de ácido nítrico)
BMP [LE/t produto] x HALP [t produto]
- BMC [LE/TJ calor] x HALcalor não elegível [TJ calor]
Sub-instalações com benchmark do calor:
BMC [LE/TJ calor] x HALC [TJ calor]
Sub-instalações com benchmark do combustível:
BMComb [LE/TJ combustível]x HALComb [TJ combustível]
Sub-instalações com emissões de processo:
0.97 [LE/tCO2] x HALE [tCO2]
Alocação total preliminar:
(não se considera o estado de risco àsfugas de carbono )
Somatório para todas as sub-instalações
BM: Benchmark
HAL: Níveis Históricos de Actividade
LE: Licenças de Emissão
Esta alocação é necessária para a Comissão avaliar a necessidade de determinar um factor de
correcção trans-sectorial
Alocação sem consideração do estado de risco às fugas de carbono
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A alocação passo-a-passo – Alocação preliminar
Sub-instalações com benchmark do produto:
(correcção necessária nos casos de consumo de calor de fontes não-CELE ou de sub-instalações de ácido nítrico)
BMP [LE/t produto] x HALP [t produto]
- BMC [LE/TJ calor] x HALcalor não elegível [TJ calor]
* CLEF
Sub-instalações com benchmark do calor:
BMC [LE/TJ calor] x HALC [TJ calor] * CLEF
Sub-instalações com benchmark do combustível:
BMComb [LE/TJ combustível]x HALComb [TJ combustível] * CLEF
Sub-instalações com emissões de processo:
0.97 [LE/tCO2] x HALE [tCO2] * CLEF
Alocação total preliminar:
(considera o estado de risco às fugasde carbono )
Somatório para todas as sub-instalações
CLEF: Factor de exposição às fugas de carbono
O estado de um sector/produto relativo ao risco às fugas de carbono pode variar no futuro
com alteração da lista na Decisão 2010/2/UE
Alocação tendo em consideração o estado de risco às fugas de carbono pode variar
anualmente
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A alocação passo-a-passo – Alocação total final
Passo n.º 4:Determinar alocação total final
Correcção trans-sectorial para instalações que não são “geradores de
electricidade”, de acordo com o Art.º 3(u) da Directiva CELE:
A Alocação total final não faz parte das NIMs!
Alocação Final = Finst.prel. (k) x CSF (k)
Finst.prel. (k): Alocação preliminar considerando o estado de risco às fugas de carbono no ano k
CSF: Factor de correção trans-sectorial no ano k
Correcção trans-sectorial para instalações que são “geradores de electricidade”, de
acordo com o Art.º 3(u) da Directiva CELE:
Alocação Final = Finst.prel. (k) – 0,0174 x Finst.prel. (2013) x (k - 2013)
Finst.prel. (k): Alocação preliminar considerando o estado de risco às fugas de carbono no ano k
0,0174: Factor de redução linear
Nota: os geradores de electricidade não recebem alocação pela produção de electricidade, mas podem receber
alocação gratuita por outras actividades.
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