COLÉGIO ESTADUAL JOAQUIM MARIA MACHADO DE ASSIS
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
E-MAIL: [email protected]
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SANTA MARIANA – PARANÁ
2011
Renovate .
Renasce em ti mesmo.
Multipl ica os teus olhos, para verem mais . . .
Multipl ica os teus braços, para semeares tudo.
Destró i os olhos que t iverem visto.
Cr ia outros, para visões novas.
Destró i os braços que tiverem semeado,
Para esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro.
Mas sempre alto .
Sempre longe.
E dentro de tudo.
Cec í l ia Meireles
SUMÁRIO
1- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO...........................................................................052-MARCO SITUACIONAL..............................................................................................................06 Justificativa......................................................................................................................................06 Objetivos..........................................................................................................................................08 Oferta da Instituição........................................................................................................................09 Ocupação do Tempo e dos Espaços Pedagógicos...........................................................................15 Sala de Apoio Pedagógico............................................................................................................15 Sala de Recursos...........................................................................................................................16 C.A.E.-DA-Centro de Atendimento Especializado em Deficiência Auditiva.............................17 Inclusão.........................................................................................................................................17 CELEM-Língua Estrangeira Moderna.........................................................................................21 Atividades Complementares Curriculares de Contraturno...........................................................23 Atividade: Esportes na Escola: uma integração de todos.............................................................23 Atividade: Raciocínio Lógico e Persistência................................................................................24 Organização e Caracterização da Instituição...................................................................................25 Localização e Histórico do Estabelecimento................................................................................25 Comunidade Atendida..................................................................................................................28 Condições Físicas e Materiais......................................................................................................29 Relação da Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Equipe Docente, Equipe Técnico- Administrativa e dos Assistentes de Execução.................................................................................33 Quadro Demonstrativo de Professores-Ano letivo 2010.............................................................34 Quadro Demonstrativo de Funcionários-Ano Letivo 2010..........................................................363- MARCO CONCEITUAL...............................................................................................................38 Filosofia e Princípios Didático-Pedagógicos da Instituição...........................................................38 Perfil do Aluno e Descrição da Realidade.......................................................................................40 Concepção de Homem e Mundo.....................................................................................................41 Concepção de Sociedade.................................................................................................................41 Concepção de Infância e Adolescência...........................................................................................42 A Implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos...............................................................46 Concepção de Educação e Escola....................................................................................................47 Concepção de Cultura......................................................................................................................48 Concepção de Trabalho...................................................................................................................49 Concepção de Tecnologia................................................................................................................49 Concepção de Cidadania.................................................................................................................50 Concepção de Conhecimento..........................................................................................................50 Concepção de Ensino-Aprendizagem.............................................................................................51 Concepção de Avaliação.................................................................................................................51 Concepção de Currículo..................................................................................................................52 Concepção de Letramento...............................................................................................................53 Concepção de Gestão Escolar.........................................................................................................544- MARCO OPERACIONAL...........................................................................................................55 Plano de Ação................................................................................................................................55 Atividades Escolares em Geral e as Ações Didático-Pedagógicas a Serem Realizadas no Ano de 2011....................................................................................................................................................55 Direção....................................................................................................................................55 Equipe Pedagógica..................................................................................................................56 Equipe Docente.......................................................................................................................57 Regime Escolar............................................................................................................................58 Da Classificação........................................................................................................................58 Da Reclassificação....................................................................................................................60
Da Avaliação da Aprendizagem, Da recuperação de Estudos e Da Promoção..........................61 Da Progressão Parcial.................................................................................................................65 Gestão da Escola............................................................................................................................65 O Conselho Escolar.......................................................................................................................66 Equipe de Direção.........................................................................................................................68 Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar....................................................70 Associação de Pais, Mestres e Funcionários............................................................................70 Grêmio Estudantil.....................................................................................................................71 Representante de Turma............................................................................................................72 Conselho de Classe....................................................................................................................72 Equipe Pedagógica........................................................................................................................73 Equipe Docente.............................................................................................................................76 Equipe Técnico-Administrativa e Assistentes de Execução.........................................................77 Equipe Multidisciplinar.................................................................................................................78 Composição da Equipe Multidisciplinar 2010/1011.................................................................79 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar para o ano 2010/2011............................................80 Objetivos...................................................................................................................................80 Cronograma...............................................................................................................................81 Referências................................................................................................................................81 Proposta Curricular Específica e a Indicação da Área ou Fase de Estudos que se Destina...........82 Estrutura do Curso-Ensino Fundamental.....................................................................................82 Matriz Curricular do Ensino Fundamental-Manhã..................................................................83 Matriz Curricular do Ensino Fundamental-Tarde....................................................................84 Matriz Curricular do Ensino Fundamental-Noite.....................................................................85 Estrutura do Curso-Ensino Médio................................................................................................86 Matriz Curricular-Ensino Médio-Manhã..................................................................................87 Matriz Curricular-Ensino Médio-Noite..................................................................................88 CELEM-Língua Estrangeira Moderna...........................................................................................89 Estrutura do Curso-Educação de Jovens e Adultos......................................................................,90 Plano de Formação Continuada Para os Professores......................................................................98 Plano de Avaliação Interna e Sistemática do Curso.....................................................................100 Análise dos Índices de reprovações e Aprovações por Conselho de Classe no ano de 2012 e Ações Pedagógicas a Serem Desenvolvidas no ano de 2011...........................................................103 Calendário Escolar.......................................................................................................................104 Conclusão....................................................................................................................................105 Anexos 2011................................................................................................................................106 Referências..................................................................................................................................114
CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
“O Projeto Político Pedagógico depende, sobretudo, da ousadia dos seus
agentes, da ousadia de cada escola em assumirse como tal, partindo com sua
coragem, com seu cotidiano e seu tempo – espaço”.
Moacir Gadotti
1- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis - Ensino Fundamental e Médio
Código do Estabelecimento: 00010
Ato de Autorização: 4.397/77
Ato de Reconhecimento: 713/82
Ato de Renovação de Reconhecimento – Ensino Fundamental: 627/08
Ato de Renovação de Reconhecimento – Ensino Médio: 161/07
Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar:038/2008 - 07/02/2008
Ato Administrativo de Autorização de Funcionamento da EJA: 3597/10
nº de alunos: 2010
Ensino Fundamental: 582
Ensino Médio: 262
2011
Ensino Fundamental: 545
Ensino Médio: 255
EJA: 91
nº de salas: 21
Porte do Colégio: 5
Endereço: Rua Antonio Manoel dos Santos, 335
Telefone/Fax: 3531-1163
e-mail: [email protected]
Município: Santa Mariana
Localização: Urbana
Dependência: Estadual
Código do Município: 2410
Distância: 16 Km
NRE: Cornélio Procópio
Código do NRE: 08
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
2- MARCO SITUACIONAL
JUSTIFICATIVA:
A nova LDB, Lei nº 9.394/96, prevê no seu artigo 12, inciso I que “os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de
ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
(PASSOS,1998)
Este preceito legal está sustentado na ideia de que a escola deve assumir,
como uma de suas principais tarefas, o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade
educativa.
O trabalho que pretendemos desenvolver na/pela escola é aquele de que todos
participam desde o momento do seu planejamento, desenvolvendo-se em dois níveis: o
trabalho da escola como um todo e o da “sala de aula”, entendida esta última como os
espaços de aprendizagem ou aqueles onde se dá o encontro professor/alunos. A
construção do Projeto Político Pedagógico é um processo dinâmico e permanente, pois
continuamente novos atores se incorporam ao grupo trazendo novas experiências,
capacidades e necessidades, assim como novos interesses e talentos, exigindo que
novas frentes de trabalho se abram. É um eterno diagnosticar, planejar, repensar,
começar e recomeçar, analisar e avaliar.
O trabalho pedagógico necessário à sociedade democrática não é o de
implementação passiva de diretrizes educacionais e a consequente preparação dos
alunos para apenas executarem ordens. A escola tem o direito e o dever de organizar o
trabalho pedagógico que contribua para a formação do cidadão. O direito se refere ao
respeito pelo trabalho dos profissionais da educação que nela atuam, assim como ao
direito do aluno de ter a educação de que necessita como pessoa e não apenas como
futuro trabalhador. O dever relaciona-se à razão da existência da escola, que é
proporcionar aprendizagem ao aluno. Essa afirmação pode ser interpretada como um
lugar comum. Acontece que a escola não tem cumprido seu papel de garantir a
aprendizagem de cada aluno. Vários estudos e dados estatísticos continuam
apresentando o fracasso da escola, entendido via de regra, como fracasso do aluno. A
desconsideração desse direito e desse dever tem significado a realização de trabalho
padronizado, descomprometido, baseado em relações verticalizadas e na reprodução do
conhecimento, por parte de professores e alunos. Em decorrência, nas primeiras séries
do Ensino Fundamental, tem início o processo de seleção dos alunos: os que irão
continuar com sucesso a trajetória escolar; os que enfrentarão dificuldades constantes
como reprovações e outras resultantes de seu “baixo rendimento” (recuperação de
estudos oferecida apenas em forma de uma segunda prova, por exemplo); os que se
encaminharão para escolas e cursos de “segunda categoria”; os que abandonarão os
estudos. Organizado dessa forma, o trabalho escolar tem sido um dos fatores de exclusão
de grande números de alunos do sistema de ensino e de criação de um grupo de
cidadãos de “segunda classe”, incompatível com a sociedade democrática almejada.
A Construção do Projeto Político Pedagógico pela comunidade escolar,
pressupõe a existência de autonomia, de modo a se eliminarem relações verticalizadas
entre a escola e os dirigentes educacionais e dentro dela própria. Até agora a inexistência
dessa autonomia tem conduzido à realização de trabalho padronizado, repetitivo e
mecânico, sem levar em conta as expectativas dos diferentes grupos de alunos. O
currículo, muita vezes, restringe-se ao cumprimento das atividades do livro didático, que
passa a ser utilizado igualmente por alunos e professores de diferentes localidades.
Vivenciando essa sistemática de trabalho durante uma boa parte da sua vida, os alunos
aprendem ser natural trabalhar com vistas a cumprir o que já está estabelecido, sem
questionamentos. A avaliação que ainda se pratica contribui grandemente para que essa
situação se mantenha, pelo fato de apenas o aluno ser avaliado e somente pelo
professor.
Cada escola é única, no sentido de que atende alunos com características e
necessidades próprias e nela atuam profissionais com diferentes experiências de trabalho
e da vida e diferentes percepções de sociedade, educação, escola, aprendizagem, etc..
As condições de funcionamento de cada escola também variam. Cada uma delas é um
local singular de trabalho, com seu jeito próprio de organização do espaço físico e
distribuição de tarefas. Tudo isso, associado ao fato de que lhe cabe trabalhar com a
produção de ideias, conduz à necessidade de ela própria organizar suas atividades, de
forma coletiva e criativa, para que seja um espaço compartilhando de experiências. O que
lhe dá o direito de ter autonomia não é “ensinar o que quiser, da maneira como quiser, a
quem quiser”, mas o compromisso de garantir que cada aluno aprenda o que necessita
aprender. Ter autonomia, não significa desvincular-se do conjunto de normas
educacionais básicas, mas criar os melhores meios de aplicá-las. A escola que a
sociedade democrática requer é aquela capaz de complementar seu próprio
Projeto Político Pedagógico, elaborado coletivamente, devidamente atualizado, divulgado
e avaliado por todos os interessados. Consequentemente, espera-se que os resultados
do seu trabalho sejam por ela divulgados. Isso pressupõe competência, seriedade,
comprometimento, profissionalismo e rigor.
Para que a construção do Projeto Político Pedagógico seja possível, não é
necessário convencer professores, a equipe escolar e os funcionários a trabalhar mais ou
mobilizá-los de forma espontânea, mas propiciar situações que lhes permitam aprender a
pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente (PASSOS,1998). Uma das
grandes vantagens da elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola é possibilitar
aos profissionais da educação e aos alunos a vivência do processo democrático. Nisso
consiste a formação do cidadão capaz de ter inserção social crítica. A formulação
conjunta do Projeto Político - Pedagógico cria um espaço privilegiado de vivência
democrática.
Entendemos o Projeto Político Pedagógico como a articulação das intenções,
prioridades e caminhos escolhidos para que a escola realize sua função social. O Projeto
Político Pedagógico aponta um rumo, uma direção, um sentido explícito para um
compromisso estabelecido coletivamente. Com sua implementação, não acabam os
problemas, mas os educadores podem atuar como sujeitos que decidem juntos e
conseguem trabalhar de forma cada vez mais competente, em benefício de seus alunos.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Joaquim Maria Machado
de Assis – Ensino Fundamental e Médio, está sendo construído tendo como meta atender
as necessidades específicas da escola, resultante da reflexão crítica da comunidade
escolar, traduzindo suas expectativas e registrando as ações que se pretende realizar ao
longo de um ano letivo, cujo fim último é a melhoria de qualidade de ensino.
OBJETIVOS:
- Conhecer a escola e suas dinâmicas nas relações e interações que constituem seu dia a
dia.
- Entender como ocorrem as relações pedagógicas no interior das salas de aula e da
escola.
- Buscar novas formas de organização do trabalho pedagógico que “reduza os efeitos da
divisão do trabalho, da fragmentação e do controle hierárquico”.
- Relacionar a organização do trabalho pedagógico da escola ao plano de trabalho
administrativo e pedagógico.
- Eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias.
- Propiciar situações que permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de
forma coerente.
- Elaborar normas e orientações escolares próprias.
- Definir o essencial e o complementar na organização do conhecimento curricular.
- Conhecer a realidade escolar para explicar e compreender criticamente as causas da
existência dos problemas, bem como suas relações e mudanças.
- Discutir o Projeto Político Pedagógico refletindo acerca da concepção de educação e
sua relação com a sociedade e a escola.
OFERTA DA INSTITUIÇÃO
O Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis oferta Ensino
Fundamental e Médio, Formação de Docentes de forma descentralizada, Centro de
Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Educação de Jovens e Adultos – Ensino
Fundamental (Fase II) e Ensino Médio, com frequência mista. O Ensino Fundamental
funciona nos períodos da manhã, tarde e noite, autorizado pelo Decreto nº 4397/77.
O Ensino Médio funciona nos períodos manhã e noite, Formação de Docentes no período
da tarde, o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - Espanhol, nos períodos da tarde
e noite, e a modalidade Educação de Jovens e Adultos no período da noite.
PERÍODO DE
FUNCIONAMENTO
MODALIDADE SÉRIES TURMAS Nº DE ALUNOS
Manhã Ensino
Fundamental
6ª A 25
Manhã Ensino
Fundamental
6ª B 26
Manhã Ensino
Fundamental
6ª C 28
Manhã Ensino
Fundamental
7ª A 31
Manhã Ensino
Fundamental
7ª B 30
Manhã Ensino
Fundamental
8ª A 35
Manhã Ensino
Fundamental
8ª B 34
Manhã Ensino
Fundamental
Sala de Apoio a
Aprendizagem
Única -Língua
Portuguesa
15
Manhã Ensino
Fundamental
Sala de Apoio a
Aprendizagem
Única -
Matemática
4
Manhã Ensino
Fundamental
Sala de
Recursos
Única 5
Manhã Formação de
Docentes da
Educação
Infantil
1ª série Estágio
Supervisionado 31
Manhã Formação de
Docentes da
Educação
Infantil
2ª série Estágio
Supervisionado
Manhã Formação de
Docentes da
Educação
Infantil
3ª séries Estágio
Supervisionado
34
Manhã Ensino Médio 1ª A 17
Manhã Ensino Médio 1ª B 20
Manhã Ensino Médio 1ª C 22
Manhã Ensino Médio 2ª A 27
Manhã Ensino Médio 2ª B 23
Manhã Ensino Médio 2ª C 23
Manhã Ensino Médio 3ª A 24
Manhã Ensino Médio 3ª B 25
Tarde Ensino
Fundamental
5ª A 28
Tarde Ensino
Fundamental
5ª B 29
Tarde Ensino
Fundamental
5ª C 31
Tarde Ensino
Fundamental
5ª D 29
Tarde Ensino
Fundamental
5ª E 32
Tarde Ensino
Fundamental
6ª C 28
Tarde Ensino
Fundamental
6ª D 27
Tarde Ensino
Fundamental
7ª C 29
Tarde Ensino
Fundamental
7ª D 27
Tarde Ensino
Fundamental
8ª C 20
Tarde Formação de
Docentes
1ª 35
Tarde Formação de
Docentes
2ª 22
Tarde Formação de
Docentes
3ª 36
Tarde Celem -
Espanhol
Mista A 29
Tarde Programa Viva
Escola – Esporte
Para Todos
Mista Única 42
Tarde Programa Viva
Escola –
Raciocínio
Lógico
Mista Única 27
Noite Ensino
Fundamental
5ª F 12
Noite Ensino
Fundamental
6ª F 18
Noite Ensino 7ª E 22
Fundamental
Noite Ensino
Fundamental
8ª E 21
Noite Ensino Médio 1ª D 33
Noite Ensino Médio 2ª D 22
Noite Ensino Médio 3ª C 28
Noite Ensino
Fundamental –
Fase II - EJA
25
Noite Ensino
Fundamental –
Fase II – EJA-
Coletivo
32
Noite Ensino Médio-
EJA - Coletivo
30
Noite Ensino Médio-
EJA - Individual
8
Noite Ensino Médio-
EJA – Coletivo
23
Noite Celem -
Espanhol
Mista B 30
No ano letivo de 2011, período da manhã, o horário de entrada é 7:30 horas
e de saída às 11:50 horas com cinco aulas diárias, de 50 minutos cada, tendo intervalo de
10 (dez) minutos entre o 3º e 4º horário para o Ensino Fundamental e Médio. Neste
período funciona também a sala de Apoio e a Sala de Recurso, e a Sala de Estágio
Supervisionado do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil, no prédio
anexo a esse Colégio.
No período vespertino as aulas tem início às 13:00 h e término às 17:20 horas,
com cinco aulas diárias de 50 minutos cada tendo intervalo de 10 (dez) minutos entre o 3º
e 4º horário. Também funciona neste período uma turma do CELEM – Espanhol e o
Programa Viva Escola, hoje denominado de Atividades Complementares Curriculares de
Contraturno.
No período noturno o horário de entrada 19:00 horas e o de saída às 23:10
horas, com intervalo de 10 (dez) minutos entre a 3ª e 4ª aula, sendo as 3(três) primeiras
aulas de 50 minutos e as 2 (duas) últimas aulas de 45 minutos, respeitando a Instrução nº
001/2003. Os horários da Educação de Jovens e Adultos é o mesmo do Ensino
Fundamental e Médio.
Além das salas de aulas, dependências específicas disponíveis na escola são
utilizadas para desenvolvimento de atividades curriculares como Biblioteca, Sala de
Leitura, Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas, Laboratório de Informática, Salas
do Prédio anexo, onde funciona o RDE do município e são realizadas atividades de
Educação Física.
O horário de aulas nos três períodos é organizado pela Equipe Pedagógica,
buscando atender aos interesses dos alunos, professores e da escola. Torna-se difícil a
organização do horário voltado totalmente aos interesses do aluno tendo em vista que
grande parte do Corpo Docente atua também em outras escolas. Na elaboração do
horário são colocadas aulas geminadas, busca-se na sua montagem evitar a junção num
só dia de disciplinas consideradas difíceis pelos alunos tais como: biologia e química;
matemática e física. Na elaboração do horário, especialmente do noturno, procura-se
geminar as últimas aulas de forma a envolver os alunos nas atividades desenvolvidas,
mantendo-os na escola.
A equipe responsável pela escola é distribuída nos três períodos de
funcionamento, tendo sempre em cada período uma Professora Pedagoga, Diretora e/ ou
Diretora Auxiliar, além dos funcionários administrativos do respectivo horário, de forma a
coordenar os trabalhos e atender professores, alunos e pais. Após o sinal de entrada e
após o recreio, os alunos encaminham-se para suas respectivas salas de aula,
juntamente com seus professores. Nos períodos da manhã e da tarde, o portão de
entrada permanece aberto por 05 minutos após o sinal. Vencido esse horário o aluno
atrasado pode ser autorizado a entrar mediante justificativa junto aos membros da Equipe
Pedagógica. Os alunos do Ensino Fundamental não são autorizados a saírem da escola
antes do término das aulas a não ser através de solicitação dos pais; os do Ensino Médio
são autorizados pela Equipe Pedagógica quando considerar o motivo relevante após
registro escrito e assinado pelo aluno.
No noturno a tolerância para entrar após o sinal é de 20 minutos em virtude do
grande número de alunos trabalhadores.
O Colégio adota uniforme após anuência da comunidade escolar, sendo
composto de calça azul ou preta e camiseta branca , detalhes em preto com o nome
da escola, para os alunos do Curso Fundamental e Médio. Para os alunos do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e Educação de Jovens e Adultos, o uniforme
é composto de calça preta e camiseta branca.
Os alunos são atendidos em suas necessidades pela Equipe Pedagógica,
Inspetor de Aluno, Diretora ou Diretora-Auxiliar, Professores e demais Funcionários,
conforme a natureza da solicitação feita.
Os pais recebem orientações gerais em reuniões previstas no início do ano
letivo; também ao final de cada bimestre são convidados a conversar com os professores
e equipe pedagógica sobre possíveis problemas de aprendizagem ou comportamentais,
desenvolvimento das atividades escolares dos filhos ou quaisquer outros para os quais
desejem esclarecimentos. Além desses momentos coletivos todos os setores da escola
funcionam nos três períodos, à disposição da comunidade escolar para o necessário
atendimento. Chegando à escola, em qualquer horário, os pais são atendidos por
um funcionário da secretaria que os encaminha para a Equipe Pedagógica ou Direção,
conforme o assunto a ser tratado. Havendo necessidade ao professor é solicitado a
presença para atendimento aos pais.
As relações profissionais e interpessoais nesta escola são fundamentadas nos
princípios de responsabilidade, solidariedade, tolerância, ética, pluralidade cultural,
autonomia e gestão democrática. No reconhecimento de que a convivência humana se
baseia na relação de direitos e deveres, busca se estabelecer o respeito como princípio
básico das relações garantindo informação a todos, tratamento fundamentado nos
princípios de igualdade, respeitando a identidade de cada um, acolhendo as diferentes
formas de manifestação e incentivando a participação e expressão dos alunos,
professores, funcionário e pais.
Com relação ao comportamento nas dependências da escola, logo no início do
ano letivo são comunicadas aos alunos as normas a serem seguidas seus direitos e
deveres dentro e fora da sala de aula conforme Regimento Escolar aprovado pelo Núcleo
Regional de Educação. A Equipe Pedagógica, respaldada pela Direção, realiza um
trabalho de conscientização junto aos professores, pais e alunos sobre a importância da
presença do aluno em classe durante as aulas para que o princípio do “direito de
aprender” seja respeitado. Portanto, é evidenciada a necessidade de cada professor
procurar resolver pequenos problemas de indisciplina ou rebeldia na sala de aula através
do diálogo.
Contudo, alguns casos não resolvidos ou de maior gravidade recebem, através
da Equipe Pedagógica, o encaminhamento previsto no Regimento Escolar.
A Disciplina em sala de aula e na escola tem sido uma preocupação
crescente nos últimos anos entre os educadores, pois o papel da disciplina no ambiente
escolar, além de sua função educacional é o de harmonizar as atividades realizadas em
sala de aula, a fim de criar um ambiente escolar positivo ao processo educativo.
OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
SALA DE APOIO PEDAGÓGICO
De acordo com, a instrução conjunta nº 04/04 da Secretaria da Educação e
considerando o parecer nº 04/98 do Conselho Nacional da Educação e a Deliberação nº
007/99 do Conselho Estadual da Educação, a partir de 2004, o Colégio oferta aos alunos
de quintas séries, que apresentam dificuldades de aprendizagem, aumento de seu tempo
escolar, nas chamadas salas de apoio, com o propósito de organizar ações pedagógicas
que intervenham nas dificuldades de aprendizagem identificadas nos alunos,
principalmente no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo. No ano
letivo de 2011, h;a oferta de sala de apoio aos alunos oriundo das 8ª séries, cujo
propósito é similar a sala de apoio dos alunos oriundos de 5ª séries.
Para tanto, a Equipe Pedagógica e o professor regente planejam os encami-
nhamentos metodológicos necessários para atender às necessidades do aluno encami-
nhado. Além disso, é mantido um diálogo constate com o professor regente para redire-
cionar ou adequar os encaminhamentos metodológicos, assim como para diagnosticar
avanços ou dificuldades no processo ensino – aprendizagem dos alunos.
As salas são formadas no máximo por 20 alunos que funcionam em horário
contrário ao qual o aluno das 5ª e 8ª séries estão matriculados. A carga horária disponibi -
lizada para cada umas das disciplinas (Língua Portuguesa e Matemática) será de quatro
horas aulas semanais, sendo ofertadas, necessariamente, em duas aulas geminadas,
duas a duas.
A metodologia utilizada nas Salas de Apoio prevê atividades diferenciadas que
atendam as necessidades individuais dos alunos e que contribuam decisivamente para a
superação das dificuldades de aprendizagem.
O encaminhamento do aluno para a sala de apoio à aprendizagem, bem como
a sua saída, será feita a partir de avaliação diagnóstica e descritiva pelos professores re -
gentes das respectivas disciplinas em consenso com os demais professores da turma, as-
sessorados pela equipe pedagógica da escola.
O planejamento das atividades é elaborado pelo professor responsável pelo
grupo, em conjunto com os professores regentes das turmas de origem dos alunos e equi-
pe pedagógica.
Quanto á avaliação, esta é diagnóstica, processual e descritiva, que fornecerá
informações que possibilitem aos professores regentes, a tomada de decisão.
SALA DE RECURSOS
Aos alunos regularmente matriculados da 5ª a 8º série, egressos da
Educação Especial, ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem
com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência
mental e que necessita de apoio especializado para obter sucesso no
processo de aprendizagem na classe comum, é realizado o encaminhamento a sala de
Recursos, com serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e complementa o
atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental, de
acordo com a Instrução nº 05/04 da Secretaria de Estado da Educação.
A Sala de Recursos está organizada para atender no máximo 30 alunos em 20
horas semanais, com atendimento por intermédio de cronograma, e sempre em período
contrário ao que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum. Nestas salas
os alunos têm atendimento individual ou em grupo de até no máximo dez alunos, sendo
organizados por faixa etária ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos
mesmos. Recebem acompanhamento de duas à quatro horas diárias por semana, porém,
nunca ultrapassando duas horas diárias.
A metodologia utilizada na Sala de Recursos parte dos interesses, necessida-
des e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno. Os conteúdos pedagógi-
cos defasados, das séries iniciais, são trabalhados sempre com estratégias diferenciadas,
pois a programação prevista engloba as áreas do desenvolvimento (cognitivo, motor, só-
cio -afetivo-emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no pro-
cesso de aprendizagem, para atingir o currículo da classe comum.
Quanto ao acompanhamento pedagógico do aluno, os resultados são registra-
dos em relatório semestral elaborado pelo professor da Sala de Recursos, juntamente
com a equipe técnico pedagógica, e sempre que possível ou se fizer necessário, com o
apoio dos professores da classe comum.
O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
C.A.E. – DA- Centro de Atendimento Especializado em Deficiência Auditiva
O CAE-DA. é o centro de apoio pedagógico aos alunos com deficiência auditi -
va, matriculados ou não no ensino regular, ofertado em horário oposto ao que frequenta
as aulas.
Conta, atualmente, com um aluno, que comparece em horário específico, con-
trário ao turno regular, para apoio à escolaridade, melhoria na qualidade de fala, enrique-
cimento do vocabulário básico e desenvolvimento da língua brasileira de sinais (Libras).
Em caso de mais de um aluno atendimento deverá ser feito em grupos de
dois, três ou quatro alunos, de acordo com a série que frequenta no ensino regular ou, em
função do seu nível de aprendizagem, sendo que, para esse último é realizada uma ava-
liação com profissionais especializados.
A finalidade dos serviços desse centro é assegurar a permanência e sucesso
do aluno portador de deficiência auditiva, no ensino regular, proporcionando-lhe acompa-
nhamento especializado.
Esse atendimento não estipula limite de idade. De acordo com a necessidade
dos alunos inseridos no grupo, o CAE oferta atendimento de:
- educação precoce/ intervenção comunicativa para crianças de zero a três
anos;
- apoio ao pré escolar- para alunos de quatro a seis anos;
- apoio à escolaridade- para alunos a partir de sete anos;
- alfabetização ou outro nível para alunos sem matrícula no ensino comum;
A comunicação no centro é bilíngue: Libras e Língua Portuguesa. Para ingres-
so no C.A.E.-DA o aluno deve apresentar o laudo audiológico comprovando a surdez.
O CAE-DA do colégio conta com professores com especialização, e com o
apoio de Instrutor de Libras ou Intérprete.
INCLUSÃO
A perspectiva da inclusão de todos os alunos está nos princípios norteadores
das ações da SEED, debatidos por profissionais da educação na construção de Diretrizes
Curriculares onde apresentam uma linha condutora da universalização ao acesso à esco-
la pública e gratuita para todos.
No passado, o atendimento prestava-se apenas às pessoas com deficiências
sensoriais (surdez, cegueira). Atualmente amplia o atendimento para altas habilidades,
superdotados, indivíduos emocionalmente prejudicados pela desestruturação familiar, su-
jeitos com deficiências acentuadas de aprendizagem (dislexia, disgrafia etc). Há três ten-
dências sobre as formas de praticar o processo da inclusão:
• Inclusão condicional - as pessoas ligadas com a educação condicionam a
recepção do aluno no Ensino Regular se tivesse especialistas como auxiliar, se diminuir o
número de alunos por turma, se todos os professores forem capacitados antes.
Tudo isso levaria a um futuro incerto e não se concretizaria a inclusão, descum-
prindo o preceito assegurado na constituição.
• Inclusão total - inclusão irrestrita a todos no Ensino Regular.
• Inclusão responsável - quando há uma rede de apoio aos educadores, alu-
nos e familiares, tais como: psicólogo, fonoaudiólogo, apoio pedagógico, intérprete, instru-
tor de libras ou serviço itinerante, que seja realizado um trabalho conjunto entre os profes-
sores da classe especial e do ensino regular.
O compromisso da SEED prevê a continuidade da oferta de apoios e serviços
especializados. Para a inclusão dar certo é necessário um compromisso técnico e político
dos governantes, dos pais, familiares, professores, profissionais, todos os membros da
sociedade.
O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudanças sistêmi-
cas político-administrativas na gestão educacional, que envolvem desde a alocação de re-
cursos governamentais até a flexibilização de currículos.
Na educação, incluir significa transformar o sistema educacional, de forma a or-
ganizar os recursos necessários para alcançar os objetivos e as metas para uma educa-
ção de qualidade extensivas a todos os cidadãos, contemplando suas necessidades. As-
sim compreendida, a inclusão é tratada neste Colégio como um processo e se fundamen-
ta em três fatores: a presença do aluno na escola enquanto sujeito como direito de estar
na escola junto aos demais colegas de sua faixa etária e na sua comunidade; a participa-
ção, o relacionamento livre de preconceito e discriminação, em ambiente acessível para
que realmente todos participem das atividades escolares, com um currículo aberto e flexí-
vel e a construção de conhecimentos, assegurando ao aluno estar na escola regular, par-
ticipando, aprendendo e se desenvolvendo.
Essa inclusão adota um conjunto de princípios, como a valorização da diversi-
dade como elemento enriquecedor do desenvolvimento pessoal e social, o desenvolvi-
mento de currículos amplos que possibilitem s aprendizagem e participação de todos, o
respeito às diferentes formas de aprender, o atendimento às necessidades educacionais
dos alunos, a acessibilidade física e nas comunicações e o trabalho colaborativo na esco-
la.
A escola na sociedade atual se depara constantemente com novos desafios.
Um desses desafios é o de estabelecer condições mais adequadas para atender a diver -
sidade dos indivíduos que dela participam. Assumir, compreender e respeitar essa diversi-
dade é requisito necessário para orientar a transformação de uma sociedade tradicional-
mente pautada na seletividade e na exclusão.
A inclusão visa a atender a Constituição Federal de 1988, que em seu artigo
208, parágrafo III, preconizava o que é dever do estado garantir o atendimento especiali -
zado aos portadores de deficiência física, bem como a LDB 9394/96, em seu capítulo V.
No entanto, a inclusão no colégio busca ir além da exigência legal, mas respeitar o direito
humano de igualdade, proporcionando as condições necessárias para que todos os indiví-
duos tenham a acessibilidade à escola e que todos, por meio dos encaminhamentos me-
todológicos necessários e adequados, possam ter condições iguais de desenvolvimento.
Conforme estabelece a LDB 9394/94, o atendimento educacional é feito em
classes regulares de ensino, bem como em salas com que atendam as condições especí-
ficas do aluno, tais como salas de atendimento ao deficiente visual e sala de atendimento
ao deficiente auditivo. Ainda, em atendimento a referida lei, o colégio participa de projetos
promovidos pela comunidade e pelo Estado e, apesar da falta de professores especialis-
tas na área. As atividades realizadas na escola buscam envolver esses alunos, participan-
do de uma formação mais justa e igualitária a todos.
Também é proposto no Currículo, o trabalho com discussões acerca da inclu-
são e da diversidade humana, como intuito de formar cidadãos capazes de tratar com na-
turalidade normalidade as questões da pluralidade cultural e da inclusão.
Na década de 90, esses princípios foram reforçadas e explicitados, com maior
clareza, inspirados em documentos internacionais como a proposta de Educação para to-
dos e a Declaração de Salamanca (2004) e nacionais, como: o Plano Nacional de Educa-
ção para Todos (1990), a implantação de uma Política Nacional de Educação Especial
(1994) e, especificamente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de (1996).
A Educação Especial aponta novas modalidades de ensino, em caráter peda-
gógico ligado à educação escolar e ao ensino público. Estabelece-se, também, de forma
inovadora, a ampliação de sua oferta no sistema contemplando desde a Educação Infantil
até os mais elevados níveis de Ensino Superior.
A partir dessa concepção fica evidente que há muitos alunos que apresentam
problemas ou dificuldades de aprendizagem, por razões inerentes a sua complicação físi-
ca, limitações sensoriais ou déficits intelectuais. Assim, o insucesso na escola revela que
não são apenas os alunos com deficiência os que apresentam necessidades referente ao
processo de aprendizagem e que devem ser beneficiados com recursos humanos, técni-
cos, tecnológicos ou materiais diferenciados que promoverão a sua inclusão.
As ações de flexibilização e adequação curriculares não são desenvolvidas
apenas pelos professores, em sala de aula, mas podem ser realizadas em diferentes ní -
veis de atuação.
• Nos Sistemas de Ensino
• No Projeto Político Pedagógico da escola
• No Plano de Trabalho Docente
Para o atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais, são
ofertados os serviços e apoio educacional especializados que constituem a rede de Apoio
da Educação Especial do Estado do Paraná.
São sistematizados por áreas de atendimento, fundamentos teóricos metodolo-
gias que nortearão a prática, nas escolas onde estiverem alunos matriculados que apre-
sentam deficiências, altas habilidades, superdotação e condutas típicas (Síndromes e
quadros psicológicos e neurológicos).
Os serviços e apoios especializados destinam-se ao atendimento de alunos
com necessidades educacionais especiais decorrentes:
• Deficiências mental, visual, física-neuromotora e surdez,
• Condutas típicas de síndrome e quadro neurológicos, psicológicos
• Certas habilidades/superdotação.
O Serviço de Apoio Pedagógico Especializado realiza-se no contexto da sala
de aula ou em contra-turno, por meio de oferta de recursos humanos, técnicos, tecnológi-
cos, físicos e materiais têm por objetivo possibilitar o acesso e a complementação do cur-
rículo ao aluno. Para atuação nesse serviço, o colégio conta com professores especializa-
dos, com habilitação em Educação Especial, considerando que essa é uma exigência da
legislação.
Dentro das condições reais, disponibiliza atendimento aos alunos em função
das necessidades individuais, reconhecendo que a escola tem como fim desenvolver as
capacidades acadêmicas, cognitivas, afetivo-emocionais e sociais, e o desenvolvimento
pessoal de todos os educandos. Porém, algumas dificuldades ainda são apontadas por
professores e funcionários na condução do processo de inclusão, tais como: a dificuldade
que se instala, pois não se sentem preparados para encarar essa problemática na escola
e, em especial em sala de aula; a falta de envolvimento da comunidade escolar de um
profissional especializado que para orientação na condução desse processo; despreparo
e falta de consciência de algumas pessoas (da comunidade escolar ou não) que a inclu-
são não deve acontecer somente no espaço escolar; falta de apoio dos órgãos governa-
mentais e de políticas educacionais que contemple a realidade escolar com vistas a forta-
lecer o processo de inclusão; a forma como vem sendo trata a inclusão, pois essa pressu-
põe uma ideia imprópria frente à realidade escolar; falta de formação especializada e
acompanhamento para os professores e funcionários, remetendo somente aos formados
na área e aos experientes a função de suprir essa lacuna da educação; necessidade de
formação para atender às especificidades; necessidade de incluir essa formação nos cur-
rículos de formação do professor e outros.
Essas dificuldades causam deficiência no atendimento às necessidades espe-
ciais, comprometendo a qualidade da educação ofertada aos portadores dessas necessi -
dades. O mesmo ocorre com o trabalho com a diversidade e com as diferenças culturais.
Os professores e funcionários não se sentem preparados e não encontram respaldo políti -
co e na sua formação para desenvolve uma prática escolar que atenda à diversidade. As-
sim, expressam que buscam trabalhar a inclusão e a diversidade em seu contexto, mas
sentem que poderiam ampliar e melhorar esse atendimento. Contudo, sentem-se sem
preparo para atuarem nesse contexto.
CELEM - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Tornar-se competente em línguas significa apropriar-se de um conjunto de co-
nhecimentos que revelam da língua, enquanto saber organizado e da cultura dos povos
que a utilizam, enquanto expressão da sua identidade; significa também ser capaz de
usar estratégica e eficazmente os recursos linguísticos disponíveis em situações de co-
municação, assim como refletir sobre o uso e o funcionamento da língua de modo a de-
senvolver estratégias que garantam um processo contínuo de aprendizagem.
O percurso na aprendizagem de línguas estrangeiras ao longo do ensino bási-
co requer modelos integradores de aprendizagens essenciais. Assim, considera-se funda-
mental criar condições para que o aluno possa, nesse percurso, ir construindo uma com-
petência que, progressivamente, o estimule a implicar-se, com renovada confiança, em
cada série.
O desenvolvimento dessa competência exige que ao aluno sejam garantidas
oportunidades de:
• participar de atividades que impliquem um uso vivo da língua;
• tomar consciência do sistema da língua, para que ele poderá ir descobrindo a partir
da reflexão sobre os usos;
• utilizar, nas atividades de produção de textos, estratégias que lhe permitam satisfa-
zer as exigências comunicativas;
• estabelecer e desenvolver uma relação afetiva com a língua estrangeira, dispondo-
se a reagir de forma construtiva face aos problemas inerentes à aprendizagem;
• acompanhar a qualidade dos seus desempenhos e de utilizar recursos para supe-
ração de dificuldades.
Durante todo o ensino fundamental serão consideradas as circunstâncias espe-
cíficas de cada etapa, e estas se assentarão numa progressão em espiral que permita um
contínuo crescimento e aprofundamento de aprendizagens. É absolutamente indispensá-
vel promover o desenvolvimento de habilidades estratégicas, que no plano comunicativo
que no plano do saber-aprender. A conscientização, por parte do aluno, dos saberes e do
saber-fazer de que dispõe e, por outro lado, os procedimentos necessários a apropriação
de elementos novos e sua incorporação no conjunto das aquisições já realizadas se torna
condição essencial de uma progressão na aprendizagem.
A capacidade de controlar a qualidade dos seus desempenhos e de utilizar re-
cursos de superação de dificuldades constituirá a chave não só do sucesso do grau de
proficiência a ser atingido neste nível da escolaridade básica, mas também da sua forma-
ção posterior. Entretanto, espera-se que o aprendizado nesta etapa dê ao aluno subsídios
suficientes para que seja capaz de compreender e ser compreendido na Língua Estran-
geira Moderna, de modo que a vivenciar formas de comunicação que lhe permitam perce-
ber a importância deste conhecimento.
Assim, espera-se que o aluno:
• Tenha podido experimentar formas de participação que lhe possibilite esta-
belecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• Compreenda que os significados são social e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
• Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, constando
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DE CONTRATURNO
As Atividades Complementares Curriculares de Contraturno visam a expansão de ativida-
des pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao
Projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e
de sua realidade.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes
objetivos:
• Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da
Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes
atividades pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão
vinculados, além do turno escolar;
• Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em
atividades pedagógicas de seu interesse;
• Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar,
fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.
Em 2010, o Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis , a partir de
iniciativas do coletivo da escola, em consideração as necessidades pedagógicas e sociais
dos alunos e da escola, realizou as seguintes atividades de complementação curricular:
ATIVIDADE: Esportes na Escola: uma integração de todos
NÚCLEO DE CONHECIMENTO/DISCIPLINAS CONTEMPLADAS: Expressivo-Corporal,
contemplando as disciplinas de Arte, Língua Portuguesa, Educação Física,
JUSTIFICATIVA: Devido aos fatos de muitos alunos não terem atividades diversificadas
no período da tarde, onde muitos ficam na rua ou até mesmo em atividades inadequadas
para a sua idade, faz-se necessário proporcionar ao alunos em seu contraturno escolar a
prática desportiva em seus aspectos lúdicos e cooperativos, bem como oferecer lazer e
recreação, buscando uma melhor qualidade de vida.
OBJETIVOS:
• proporcionar aos alunos a inclusão social e esportiva através do esporte;
• contribuir para a discussão de regras das modalidades esportivas;
• entender a atividade esportiva como um fenômeno social e aprendizado para o
lazer, para o aprimoramento da saúde e integração dos educandos;
• promover a integração e inserção social;
• ensinar valores éticos e morais da cidadania através do esporte;
• difundir, democratizar e incentivar a prática de esportes;
• priorizar os aspectos lúdicos e cooperativos através do esporte.
•
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Alunos que estejam devidamente matriculados neste
estabelecimento de ensino e com frequência regular, alunos com dificuldades de
socialização e que este fator esteja interferindo na aprendizagem.
PROFESSOR PARTICIPANTE: Carlos Antonio de Camargo
ATIVIDADE: Raciocínio Lógico e Persistência
NÚCLEO DE CONHECIMENTO/DISCIPLINAS CONTEMPLADAS: Científico-Cultural,
contemplando as disciplinas de Matemática, Física, Educação Física e Arte
JUSTIFICATIVA: Visando a superação pelo conhecimento HISTÓRICO da disciplina, que
permitirá uma melhora significativa do entendimento dos índices educacionais da
matemática quando associadas às experiências do cotidiano, proposto através de aulas
em período alternado, buscando uma melhor ferramenta na construção do conhecimento.
OBJETIVOS:
• fazer com que o aluno sinta prazer em ler situações problemas relacionados ao seu
cotidiano, buscando alternativas de solução;
• relacionar atividades dos livros didáticos, de simulados, de concursos e práticas
pedagógicas relacionadas com a construção expressa em raciocínio lógico;
• resolver situações problema com foco desafiador e motivador, objetivando o
desenvolvimento do raciocínio lógico;
• reconstruir conceitos matemáticos visando sua aplicabilidade no cotidiano.
•
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Ser aluno do Ensino Fundamental e Médio do Colégio,
prioritariamente alunos que apresentem dificuldades na disciplina, que resulte em
abandono e/ou reprovação, com o objetivo de minimizar esses problemas, buscando com
isso despertar no aluno o interesse pela disciplina e objetivando a melhoria no ensino
aprendizagem de matemática, desenvolvendo o raciocínio lógico.
PROFESSOR PARTICIPANTE: Mara Silvia Zanon
ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
LOCALIZAÇÃO E HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis Ensino Fundamental e
Médio, localizado à rua Antonio Manoel dos Santos, nº 335 situa-se à 16 Km da cidade de
Cornélio Procópio, Estado do Paraná, onde se encontra o Núcleo Regional de Educação.
Inicialmente chamado de Ginásio Municipal de Santa Mariana, foi criado pela
Lei n.º 207, de 07 de dezembro de 1.954, da Prefeitura Municipal de Santa Mariana, na
gestão do Prefeito Joaquim Borges Serra.
Seu primeiro diretor foi o professor Maillon de Medeiros, designado pela
Portaria n.º 104, de dezembro do mesmo ano de sua criação. Para o cargo de secretário
foi contratado o senhor Antonio Ronazzi Bentivenha, pela Portaria Municipal n.º 105, e
também por essa mesma Portaria foram contratados os primeiros professores.
Após dois anos de funcionamento o Ginásio foi estadualizado, através da Lei
n.º 2812, publicada no Diário Oficial n.º 138, de 17-08-56, passando a chamar-se Ginásio
Estadual de Santa Mariana. Na época era Governador do Estado o Excelentíssimo
Senhor Moysés Lupion e na direção da Escola atuava o professor Milton Aparecido
Chaves.
Até 1.969 o Ginásio Estadual funcionou no prédio do então Grupo Escolar
Carmela Dutra. Neste ano, o Excelentíssimo Senhor Paulo Cruz Pimentel inaugurou o
novo prédio, à rua Monte Castelo, 335, hoje denominada rua Antonio Manoel dos Santos.
Na época respondia pela Direção o professor Antonio Moreno Martins.
A 30-11-69, por força do Decreto n.º 17.782, o Ginásio foi elevado a Colégio,
com a autorização do curso Colegial, passando a designar-se Colégio Estadual de Santa
Mariana.
Anos mais tarde, pelo Decreto n.º 602 de 28-08-71, o Colégio passou a
denominar-se Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis, em homenagem ao
grande literato brasileiro.
Com o advento da Reforma do Ensino, através da Lei n.º 5.692/ 71, o Colégio
Estadual Joaquim Maria Machado de Assis iniciou sua implantação a partir de 1.975,
nas quintas séries, sendo que as séries remanescentes da Lei n.º 4.024 foram se
extinguindo gradativamente.
Somente em 1.977 através da Resolução n.º 931 é que foi aprovada a criação
do 1.º grau de Ensino regular, quando já funcionavam então as quintas, sextas e sétimas
séries.
O Plano de Implantação aprovado foi apresentado pelas três escolas estaduais
do 1.º grau do Município: Escola Estadual Pedro Moreira da Silva (1.ª a 4.ª séries); Escola
Estadual Carmela Dutra (1.ª a 4.ª Séries) e Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de
Assis (5.ª a 8.ª Séries).
Estas três escolas foram reorganizadas dentro da Lei n.º 5.692 através do
Decreto N.º 4.397 de 22-12-77.
Com a aprovação do Projeto de Implantação do 2.º Grau pelo Parecer 77/78
passaram a funcionar as Habilitações Desenhista em Arquitetura e a de Técnico em
Contabilidade.
A 21-08-80, o Decreto n.º 2.824 homologou o Parecer 077/78 e o
Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis, a Escola Normal de Grau Colegial
Pio XII e o Colégio Estadual Comercial Visconde de Mauá passam a constituir um único
Estabelecimento sob a denominação de Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de
Assis – Ensino de 1.º e 2.º Graus.
O reconhecimento das Habilitações de Desenhista em Arquitetura, de Técnico
em Contabilidade e do 1.º Grau Regular, veio somente a 12-03-82, através da Resolução
n.º 713.
A Resolução n.º 691 de 07-03-83 publicada no Diário Oficial n.º 1510 de 07-04-
83 autoriza a funcionar o Complexo Escolar “Dr. Francisco de Paula Landi – Ensino de 1.º
e 2.º Graus “ de Santa Mariana, resultante da reorganização do Colégio Estadual Joaquim
Maria Machado de Assis – Ensino de 1.º e 2.º Graus, Escola Estadual Carmela Dutra e
Escola Estadual Pedro Moreira da Silva. O nome do Complexo foi dado em homenagem
ao benemérito médico Dr. Francisco de Paula Landi, um dos fundadores do município de
Santa Mariana. Com a grave falha o Ensino de 2.º Grau em todo o Estado do Paraná, a
maioria das Habilitações foram analisadas dentro da realidade de cada Município
e muitas delas foram extintas. Foi o caso da Habilitação de Desenhista em Arquitetura
deste Colégio, extinta pela Resolução n.º 8.224 de 12-12-84 que criou ao mesmo tempo o
Ensino Propedêutico. Após 4 anos de funcionamento, o Ensino Propedêutico cedeu lugar
ao Curso de Educação Geral, através da Resolução 3.893 de 05-10-87.
A 24-12-91 é autorizado o funcionamento da quarta série do Curso Técnico em
Contabilidade através da Resolução n.º 4.494/91 Em 1.996 o Estado do Paraná,
apoiado na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9394/96 que prevê a
separação entre Ensino Médio e Ensino Profissionalizante propõe a implantação do
PROEM – Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná. Com a
adesão ao Programa, de acordo com a Resolução n.º 4394/96, este Estabelecimento de
Ensino fez a cessação da Habilitação Magistério, de forma gradativa a partir de 1.997
conforme Parecer n.º 799/97 de 16-05-97.
Da mesma forma a Habilitação de Auxiliar de Contabilidade teve suas
atividades escolares cessadas através da Resolução n.º 2324/94 de 04-07-97, passando
a ofertar apenas o Curso de Educação Geral, em nível médio.
Em 1.998, visando adequação à LDB n.º 9394/96 de acordo com Ato
Administrativo n.º 289/98 de 23-09-98 do Núcleo Regional de Educação, esta escola
passou a denominar-se Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis – Ensino
Fundamental e Médio.
Em 1.998, este Estabelecimento de Ensino procedeu a Adequação Curricular
do Curso de Educação Geral para o Ensino Médio, de acordo com as Diretrizes
Curriculares do Parecer n.º 15/98 de 02-06-98, passando a ofertar de forma gradativa o
novo Currículo do Ensino Médio a partir de 1.999, conforme Resolução n.º 3492/98 de 13-
10-98.
No ano de 2008, através da Resolução nº 2569/09 , foi autorizada a
descentralização do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil, nível médio,
do Colégio Estadual Cristo rei – Ensino Normal, situado à rua Rocha Pombo, 556, do
município de Cornélio Procópio, concedendo seu funcionamento no Colégio estadual
Joaquim Maria Machado de Assis, de forma gradativa.
Em 2010, foi autorizada, através da Resolução nº 3597/10, o funcionamento do
Ensino Fundamental ( Fase II) e Ensino Médio, presencial, da modalidade Educação de
Jovens e Adultos, de forma simultânea, e também o Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas (CELEM),
Até a presente data, passaram pela Direção do Colégio Estadual Joaquim
Maria Machado de Assis – Ensino Fundamental e Médio, os seguintes professores:
NOMES PERÍODO ATO OFICIAL
Maillon Furtado de Medeiros 28/02/55 à 14/09/56 Portaria Municipal nº 104
Milton Aparecido Chaves 14/09/56 à 24/02/66 Ofício nº 01/56
Antonio Moreno Martins 24/02/66 à 19/04/76 Portaria nº 796/66
Vera Rejane Castro Souza
Spagolla
19/04/76 à 13/01/78 Resolução nº 763/76
Jair Destro 13/01/78 à 20/08/80 Resolução nº 23/78
André Dynczuki Filho 20/08/80 à 15/07/83 Resolução nº 1.670/80
João Dynczuki 15/07/83 à 18/12/84 Resolução nº 2.666/83
André Dynczuki Filho 18/12/84 à 28/12/87 Resoluções nº 8.384/84 e
5.563/85
Benedito Flávio Ribeiro 28/12/87 à 15/03/89 Resolução nº 4.879/87
André Dynczuki Filho 15/03/89 à 03/07/92 Portarias nº 493/89, 130/90
e 511/91
Elza Aparecida da Silva 03/07/92 à 31/07/93 Portaria nº 1.049/92
André Dynczuki Filho 01/08/93 à 31/12/94 Resolução nº 0330/94
André Dynczuki Filho 01/01/94 à 31/12/97 Resolução nº 4.631/95
André Dynczuki Filho 01/01/98 à 31/12/00 Resolução nº 4.282/97
Silvana Souza Uzae de Souza 01/01/01 à 31/12/03 Resolução nº 3.069/01
Silvana Souza Uzae de Souza 01/01/04 à 31/12/05 Resolução nº 4.254/03
Rosilene Jacometti Bernardelli 01/01/06 à 31/12/08 Resolução nº 58/06
Euzeni Almeida de Barros 01/01/09 até a presente
data
Resolução nº5909/08
COMUNIDADE ATENDIDA
São muitos os aspectos que precisam ser considerados para o trabalho
pedagógico realizado na escola seja pautado em relações não-discriminatórias, para que
os alunos se lancem não só ao desafio de aprender os conteúdos escolares, mas também
ao desafio de viver, participar de sua comunidade e da sua sociedade de uma forma mais
ampla. Isso demanda não só aquisição de conhecimentos já produzidos “sobre” crianças,
jovens e adultos, mas também uma reflexão sobre suas próprias representações e
crenças, implicando muitas vezes uma revisão de valores pessoais.
Por isso, é importante a escolha da visão que se quer divulgar no projeto
educativo. As várias correntes devem ser situadas historicamente, e as escolhas feitas
com o aval das discussões mais atualizadas, que têm uma perspectiva mais abrangente
dos alunos e os considerem sujeitos de seu processo de desenvolvimento.
Essa metodologia considera todos os envolvidos no processo educacional
como sujeitos, portanto agentes transformadores da educação e da sociedade em que
vivem e o professor adquire um novo papel na produção do saber, uma vez que é tido
como organizador, administrador e facilitador do processo de ensino e aprendizagem. O
trabalho pedagógico do Colégio, que se pretende seja desenvolvido baseado nos
princípios acima e voltado para a comunidade de todo o município, eminentemente
urbana na sua maioria tendo como base da economia a agricultura. Essa aparente
incongruência se explica pelos recursos tecnológicos que vêm sendo utilizados na
lavoura, deslocando grande contingente da população para a cidade, aumentando o
número de trabalhadores volantes “os bóias-frias”; outra atividade de sustentação
econômica é o comércio que serve mais à população de baixa renda, sem condições de
deslocamentos para maiores centros concentra seu consumo no próprio município”.
Dessa forma também o comércio sobrevive em função da agricultura e do funcionalismo
público. As condições culturais e materiais acompanha naturalmente as da economia.
Uma minoria possui nível superior, pequena parte concluiu a educação básica e vive em
condições econômicas satisfatórias que possibilita acesso a boa moradia, automóvel,
lazer etc... A grande maioria nem mesmo concluiu o Ensino Fundamental, são
trabalhadores de baixa renda, mantém as crianças na escola com dificuldade,
principalmente por necessitarem precocemente do trabalho dos filhos para reforçar o
orçamento familiar. Outro aspecto a considerar é que as crianças oriundas das baixas
camadas da população não recebem “ajuda” em casa e muitos ficam sozinhas o dia todo,
o que acarreta sérios problemas – grandes desafios - para a escola: número excessivo
de faltas às aulas e alto índice de evasão escolar, notadamente nos períodos vespertino
e noturno, este, frequentado pela maioria dos alunos trabalhadores, que já chegam a
escola cansados, desmotivados, com dificuldades para acompanhar as atividades
escolares.
CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
O Colégio possui espaço físico suficiente para as necessidades de seus alunos
no que diz respeito a:
• Administração: composto por um saguão de entrada, corredor onde se encontra a
secretaria, com um balcão, um fax, duas impressoras multifuncional e ar
condicionado, recentemente adquirido com recursos da APMF, uma sala da
diretora , outra que serve a secretaria, uma sala com dois frezeers utilizados para
armazenamento e distribuição do leite e outra reservada para acomodar arquivos e
materiais didáticos, todas mobiliadas adequadamente para atendimento à
comunidade interna e externa da escola .
• Cozinha: bem localizada, com mobiliário adequado. É utilizada para o preparo da
merenda escolar dos alunos.
• Pátio coberto: espaço interno amplo, bem arejado, com som ambiente, onde os
alunos reúnem-se para entrar nas salas de aula, para recebimento do lanche
diretamente da cozinha e onde permanecem durante o recreio. É também o local
onde se realizam as comemorações cívicas, festivas e assembleias em geral.
• Banheiro: para servir os alunos, 01 (um) masculino e 01 (um) feminino, com
sanitários e pias e um banheiro adequado ao portador de necessidades especiais
físicas.
• Almoxarifados: aproveitando espaços no final de dois corredores, a escola conta
com e 04 (quatro) pequenos almoxarifados, um para guardar documentos
escolares, outro para materiais de educação física, outro para guardar materiais de
jardinagem e outro para materiais de limpeza. Há Também um almoxarifado
localizado no prédio anexo ao Colégio.
• Sala de Merenda Escolar: espaço utilizado para armazenamento dos produtos
recebidos do Estado, destinados ao preparo da merenda servida diariamente aos
alunos.
• Sala dos Professores: ampla sala com armários individuais, mesa com
cadeiras para uso dos professores, mesa para servir refeições, uma bancada para
com armários e gavetas para guardar pratos e talheres, 3 (três) sofás, escaninhos
para acomodar os diários de classe, murais, geladeira para uso dos professores e
mesinha de canto com vasos ornamentais. Na sala existem dois banheiros, um
masculino e outro feminino.
• Sala da Equipe Pedagógica: sala com mobiliário adequado para o
desenvolvimento do trabalho da Equipe Pedagógica. Biblioteca básica das diversas
disciplinas do currículo ficam à disposição dos professores para empréstimo e
consultas no local. Neste espaço também ficam a disposição dos professores
materiais didáticos diversos para serem utilizados como enriquecimento das
atividades em sala de aula.
• Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas: razoavelmente equipado, com
espaço suficiente para o desenvolvimento das aulas práticas. É utilizado
regularmente, de acordo com o horário das aulas pelos professores de Ciências,
Física, Química e Biologia, nos três períodos. As necessidades materiais do
laboratório são supridas também com recursos provenientes do Projeto Escola,
Ambiente e Saúde. A Escola adquiriu armário de aço através da verba do PDDE
( Programa Dinheiro Direto na Escola) via APMF e materiais de consumo através
do Programa Fundo Rotativo para aquisição de materiais para laboratórios
escolares. As professoras laboratoristas são as responsáveis por sua
organização, juntamente com os alunos do Ensino Médio. Para as práticas de
laboratório são montados pequenos projetos, que norteiam a elaboração de
relatório anual.
• Biblioteca: sala ampla com mesas e cadeiras para acomodar os usuários. Possui
acervo considerável que vem sendo atualizado anualmente através da SEED, re-
cursos da própria escola e doações da comunidade. Professores, alunos e pessoas
da comunidade tem acesso à biblioteca nos três períodos de funcionamento do Co-
légio, com funcionários à disposição para atendimento e orientações. Fornece, pelo
sistema de empréstimo, livros aos alunos e acesso ao acervo visando o enriqueci-
mento do conhecimento , como fonte de pesquisa ou apenas leitura, visto que gran-
de parte de nossos alunos não tem acesso a este fora do estabelecimento. Dispõe
de 14.263 obras, sendo todo o acervo disponibilizado aos usuários.
• Laboratório de Informática Paraná Digital e Proinfo: conta com 40 (quarenta)
microcomputadores. São utilizados pelos professores para trabalharem com
softwares educativos, tendo os seguintes objetivos: complementar as aulas do
ensino regular através da utilização de recursos computacionais e capacitar os
alunos a manusear o computador nas atividades escolares.
Para desenvolvimento das atividades pedagógicas previstas no Plano
Curricular, são utilizadas no período matutino 15 (quinze) salas de aula localizadas no
prédio principal e 02 (duas) salas localizadas no prédio anexo, horário de maior
concentração de alunos. No período vespertino são utilizadas 14 (quatorze) salas no
prédio principal e 04 (quatro) salas no prédio anexo e no período noturno são usadas 13
(treze) salas de aula no prédio principal. A Escola possui 04 (quatro) salas maiores
medindo 10,12 m x 5,63 m e as demais são menores com 7,50 m x 5,50 m.
Todas as salas do estabelecimento encontram-se em bom estado de
conservação, possuem boa ventilação e iluminação. O prédio passou por ampla reforma
no ano de 2010. Todos os espaços são limpos e higienizados duas vezes ao dia.
A Escola conta com espaço físico para a realização das aulas de Educação
Física, com uma quadra fechada e coberta, com condições medianas para seu uso e uma
quadra aberta, porém esta em péssimas condições de uso. Contamos também com um
espaço gramado que é usado para futebol ( situado no espaço anexo). Necessita de um
espaço próprio para a realização de reuniões de pais e outros eventos.
Com relação a materiais e equipamentos, há a necessidade de substituição de
carteiras que se encontram em precárias condições de uso.
PRÉDIO II
Prédio reformado, utilizado conforme as necessidades da Escola, em cada ano
letivo. No corrente ano, em suas dependências funcionam:
• RDE- Destinada ao Responsável pela Documentação Escolar, equipada com
armários, mesas e sofás, para melhor atendimento a todos os professores do
município.
• Sala de Apoio a Aprendizagem: equipada com carteiras e armários, com o
propósito de organizar ações pedagógicas que intervenham nas dificuldades de
aprendizagem identificadas nos alunos, principalmente no que se refere aos
conteúdos de leitura, escrita e cálculo.
• Sala de Recursos: Destinada aos alunos regularmente matriculados da 5ª a 8º
série, egressos da Educação Especial, ou aqueles que apresentam
problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo,
distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessita
de apoio especializado para obter sucesso no processo de aprendizagem
na classe comum. Nestas salas os alunos têm atendimento individual ou em grupo
de até no máximo dez alunos, sendo organizados por faixa etária ou conforme as
necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos. Recebem
acompanhamento de duas à quatro horas diárias por semana, porém, nunca
ultrapassando duas horas diárias.
• 02 salas para a realização de aulas de Estágio Supervisionado: Equipada com
mesa e carteiras para atender os alunos do Curso de Formação de Docentes no
que se refere as aulas de Estágio Supervisionado.
• Sala de Educação Física: equipada com 04 (quatro) mesas de tênis.
• Salas de Aula: No espaço do prédio anexo são utilizadas 04 (quatro) salas de aula
no período da tarde para o Curso de Formação de Docentes.
RELAÇÃO DA EQUIPE DE DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA, EQUIPE DOCENTE,
EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA E DOS ASSISTENTES DE EXECUÇÃO
O tamanho do colégio (espaço físico construído e pátio), o grande número de
alunos, de professores e funcionários e principalmente a quantidade de visita de pais
(comunidade) dimensiona a necessidade de uma demanda administrativa e de serviços
gerais ampla para dar conta de atender satisfatoriamente as exigências do colégio. Da
mesma forma, dimensiona a necessidade da existência de um quadro suficientemente
bem preparado de profissionais para prestarem um atendimento de qualidade à essa
comunidade .
Os professores são profissionais cuja ação influi de modo significativo na
constituição da subjetividade de seus alunos como pessoas e como cidadãos, formando-
os numa dimensão social e pessoal. Tais considerações permitem afirmar que a atuação
do professor é simultaneamente coletiva e pessoal, na sua atuação autônoma de
exercício de cooperação e criatividade, práticas de intervenção e transformação com base
na realidade social. Implica respeito ao conhecimento empírico e científico do aluno,
sensibilidade, desejo e responsabilidade exercida “no” e “com” um coletivo, a partir de
envolvimento pessoal. A distribuição dos professores efetivos é feita antes do início do
período letivo, obedecendo ao quadro de prioridades e área de atuação encaminhados
pelo Núcleo Regional de Educação. A direção do Colégio, assessorada pela Equipe
pedagógica, além de considerar a relação recebida do NRE, procura conciliar na
distribuição das turmas: habilidades, aptidões e interesses dos professores às
necessidades dos alunos, de forma que cada um assuma turmas de acordo com seu perfil
pedagógico. Quanto as aulas extraordinárias, PSS e outros contratos feitos pela
Secretaria de Educação para suprir a falta de professores, esse trabalho fica mais difícil
de ser realizado, pois a distribuição é feita fora da escola, em leilão público. Segue abaixo
quadro demonstrativo do corpo docente do colégio, podendo sofrer alterações a qualquer
momento levando em conta substituição e troca de professores por motivos diversos:
licenças médicas, licenças prêmio, licenças maternidade, remoção, falecimento e
aposentadoria.
Portanto, o colégio conta atualmente com o seu quadro de funcionários assim
distribuído:
QUADRO DEMONSTRATIVO DE PROFESSORES- ANO LETIVO 2010
PROFESSOR DISCIPLINA CURSO
ADILSON BUSETTI MATEMÁTICA FUNDAM ENTAL E MÉDIO
ALCINDA SOARES PINA MATEMÁTICA FUNDAMENTAL
ANA CARINA TEOTONIO BARROS GEOGRAFIA FORMAÇÃO DE
DOCENTES/EJA
ANA CATHARINA HONORIO PINAFO L. PORTUGUESA FUNDAMENTAL E MÉDIO
ANA PAULA TOMAZINI HELBEL MATEMÁTICA FUNDAMENTAL
ANDREA CRISTINA BEDEU ESTÁGIO FORMAÇÃO DE DOCENTES
ANGÉLICA CRISTIANE DE SOUZA INGLÊS/L. PORTUGUESA FUNDAMENTAL E
F.DOCENTES
CARLOS ANTONIO DE CAMARGO ED. FÍSICA FUNDAMENTAL E MÉDIO
CLAUDETHE ALVES MARTINS XAVIER SOCIOLOGIA EJA/ MÉDIO
CLAUDIA MARIA RODRIGUES BARBOSA CIÊNCIAS FUNDAMENTAL - PDE
CRISTIANE APARECIDA NASCIMENTO ARTE FUNDAMENTAL E MÉDIO
DAISE RAQUEL BERGAMASCO CALIXTO C.N.ED.ESP/T.P.ED.INF/M.P
ORT./M.MRT/F.PISC.EDUC.F
.H.EDUC.
FORMAÇÃO DE DOCENTES
DALVA APARECIDA ZANELLI METEMÁTICA EJA
DIJANE PEREIRA DOS SANTOS HISTÓRIA FORMAÇÃO DE
DOCENTES/EJA
DORACI GOBBI SCHPALLIR CIÊNCIAS/BIOLOGIA FUNDAMENTAL E MÉDIO
EDERVAL VAROTTO FÍSICA MÉDIO
EDILAINE AP. DELAMUTA VANZELA PROFESSORA
PEDAGOGA/CIÊNCIAS
FUNDAMENTAL E MÉDIO–
PDE - QPM
EDSON DOS SANTOS REIS ED. FÍSICA FUNDAMENTAL
ELIANA BUSETTI DE LIMA BIOLOGIA MÉDIO – LICENÇA ESPECIAL
ELIZABETE BRAGIATO KAMEI ARTE FUNDAMENTAL
FABIO RODRIGO RIGON ED. FÍSICA FUNDAMENTAL
GISELE DALTO DO NASCIMENTO ENS, RELIGIOSO/HISTÓRIA FUNDAMENTAL E MÉDIO
GUIZA AP. FERRARI GABRIEL PROFESORA PEDAGOGA/
FILOSOFIA/SOCIOLOGIA
FUNDAMENTAL E MÉDIO -
QPM
GISELE ORTIZ GARCIA INGLÊL L PORTUGUESA FUNDAMENTAL
GISLAINE APARECIDA MODA INGLÊS FUNDAMENTAL E MÉDIO
GISLENE CANDIDO ED. FISICA FUNDAMENTAL
HELIDA MARIA DE CAMARGO ED. FISICA FUNDAMENTAL E F.
DOCENTES
ILMA SOARES DE MORAES REIS MATEMÁTICA FUNDAMENTAL E MÉDIO -
PDE
INES DE PAULA EBARA INGLÊS FUNDAMENTAL E MÉDIO
-L.M
IVANI DIAS GONÇALVES SOCIOLOGIA/F.F.ED/OTP/F.
SOC.ED/LIT.INFANTIL/F.H.P.
E.I./T.P.ED.INF.
FORMAÇÃO DE DOCENTES
JOÃO BATISTA CORDEIRO L PORTUGUESA FUNDAMENTAL
JOCEANE MAHNIC GOBIS ED. FÍSICA FUNDAMENTAL E EJA
JULIANA BRAGIATO L PORTUGUESA FUNDAMENTAL E MÉDIO
LEANDRO FIGUEIREDO ROSA GEOGRAFIA FUNDAMENTAL E MÉDIO
LILIAN PRISCILLA TIZATTO L PORTUGUESA/INGLÊS FUNDAMENTAL
LOURDES FERREIRA CANDIDO MATEMÁTICA FUNDAMENTAL – L. MÉDICA
LUCIANA MARIA TOMAZONI QUÍMICA MÉDIO
LUCILENE RUIVO ALFIERI MASSAN CIÊNCIAS FUNDAMENTAL
MARA LUCIA MAÇAN CLAUDINO ARTE FUNDAMENTAL E MÉDIO
MARA SILVIA ZANON DELAMUTA SOCIOLOGIA/PROJ. VIVA
ESCOLA
MÉDIO
MARIA ANGELICA GANDOLFO MOZELLI QUÍMICA MÉDIO
MARIA APARECIDA SANA FÍSICA MÉDIO
MARIA CAVERSAN SHIRAYSHI PROFESSORA PEDAGOGA FUNDAMENTAL E MÉDIO-
PSS
MARIA CRISTINA BAVARESCO CIÊNCIAS FUNDAMENTAL
MARIA CRISTINA VAZ SANNA L PORTUGUESA FUNDAMENTAL
MARIA DAS GRAÇAS LEAL DONAN GEOGRAFIA/SALA
RECURSOS
FUNDAMENTAL
MARIA DO CARMO MARTINS ALVES L PORTUGUESA FUNDAMENTAL E MÉDIO
MARIA IDA LIMA MATEMATICA/QUIMICA FUND E MÉDIO
MARIA OZANA TONDINELLI FILOSOFIA/SOCIOLOGIA/CI
ÊNCIAS/BIOLOGIA/ DA.
FUNDAMENTAL E MÉDIO
MARIA RAMOS DA SILVA NAIME GEOGRAFIA FUNDAMENTAL
MARIA REGINA MASSAN CARDONAZIO HISTÓRIA FUNDAMENTAL
MARIA SONIA FERREIRA BERGAMINI L PORTUGUESA FUNDAMENTAL E MÉDIO
-PDE
MARILDA GUIRARDELLI SANTANA L PORTUGUESA/INGLÊS FUNDAMENTAL E MÉDIO
MARINA ACÁCIO CATARINO CHERUBIM HISTÓRIA MÉDIO
NEUZA UZAI NISHIDA HISTÓRIA FUNDAMENTAL E MÉDIO
NILCEA MARIA DALAMUTA- GEOGRAFIA FUNDAMENTAL E MÉDIO
NILSON VICTORINO BETIOLI INGLÊS FUNDAMENTAL E MÉDIO
-DESVIO DE FUNÇÃO
NILSON CARLOS SANCHES ALCALÁ MATEMÁTICA/SALA DE
APOIO/FÍSICA
FUNDAMENTAL, MÉDIO E
EJA
PEDRO MOREIRA MEIER GEOGRAFIA FUNDAMENTAL E MÉDIO
PRESILINA PEREIRA LIMA L PORTUGUESA MÉDIO
RAFAEL APARECIDO MARTINS GEOGRAFIA FUNDAMENTAL
REGIANY CRISTINA DOS SANTOS L E M - CELEM FUNDAMENTAL E MÉDIO
ROSA MARIA AVILES QUINTANILHA
GONGORA BOLOGNESE
GEOGRAFIA FUNDAMENTAL E MÉDIO
ROSE LOPES BOZZI CIÊNCIAS FUNDAMENTAL E EJA
ROSILENE DE JESUS SOLDES ALEIXO INGLÊS FUNDAMENTAL
ROSIANA CALDONAZZO ROSA HISTÓRIA FUNDAMENTAL E MÉDIO
ROSIMAR ELIANE DA SILVA DARIENÇO L PORTUGUESA FUNDAMENTAL
ROSIMEIRE DE PAULA SPAGOLLA PROFESSORA PEDAGOGA FUNDAMENTAL E MÉDIO –
QPM - LICENÇA
SERVILHO CHERUBIM FILHO- HISTORIA FUNDAMENTAL
SHIRLEI DOS SANTOS PEREIRA
MUNHOZ
SALA DE APOIO FUNDAMENTAL
SILVIA CLERIA RIVAROLLI BAVARESCO FILOSOFIA MÉDIO
SILVIA VITORINI INGLÊS FUNDAMENTAL E MÉDIO
STEPHANIE DE PAULA DIAS DE
OLIVEIRA
L PORTUGUESA/INGLÊS FUNDAMENTAL
SUMAIA TOLEDO SALOMÃO PIERETI MATEMÁTICA FUNDAMENTAL
TANIA APARECIDA DELMAUTA PIZZO- CIÊNCIAS/QUIMICA FUNDAMENTAL E MÉDIO
TANIA MARA ZANINI SANTOS PROFESSORA PEDAGOGA FUNDAMENTAL E MÉDIO
QPM
VIVIANE FIGUEIREDO ROSA GEOGRAFIA FUNDAMENTAL E MÉDIO
WANDERLEIA AP. BERGAMASCO PROFESSORA PEDAGOGA FUNDAMENTAL E MÉDIO
QPM
WANIA KLEBIA MAHNIC ED. FÍSICA FUNDAMENTAL
QUADRO DEMONSTRATIVO DE FUNCIONÁRIOS- ANO LETIVO 2010
NOME CARGO FUNÇÃO
ANTONIO DE LIMA AG. EDUCACIONAL I - QFEB SER.GERAIS
CLAUDIA CRISTINA PICONE SANTOS AG. EDUCACIONAL II - QFEB A SERVIÇO DA
SECRETARIA
CRISTIANE LEIKO NISHIYAMA RIBEIRO DA SILVA AG. EDUCACIONAL II - QFEB LABORATORIO DE
BIOLOGIA E
CIÊNCIAS
DELMIRA PEREIRA DOS SANTOS AGENTE DE APOIO – READ SER.GERAIS
DERCI RODRIGUES DOS SANTOS AGENTE DE APOIO - CLAD SER.GERAIS
DULCINEIA PEREIRA PROF. READAPTADA - QPM A SERVIÇO DA
SECRETARIA
EDILAINE AP. DELAMUTA VANZELA PROF. PEDAGOGA- QPM PEDAGOGA
ELVIRA DOMINGUES DA SILVA AG. EDUCACIONAL I - QFEB MERENDEIRA
EMILIA MARIA ROSA POSSIDONIO AG. EDUCACIONAL II - QFEB A SERVIÇO DA
SECRETARIA
EUZENI ALMEIDA DE BARROS PROFESSORA - QPM DIRETORA
FÁTIMA MATEUS AGENTE DE APOIO – READ SER.GERAIS
FRANCISCO CASSIO DA SILVA AG. EDUCACIONAL II - QFEB LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA- ADM
LOCAL
GIUZA APARECIDA FERRARI GABRIEL PROF. PEDAGOGA - QPM PEDAGOGA
GRAZIELLE BALZAN AGENTE DE APOIO – READ SER.GERAIS
IRANI SALOMÃO PROFESSOR DE
DISCIPLINAS TÉCNICAS
A SERVIÇOS
PEDAGOGICOS
LUCIA SUELI FUZA DIAS AGENTE DE APOIO - CLAD MERENDEIRA
LUCIENE APARECIDA MUSSI MELLOS AG. EDUCACIONAL II - QFEB A SERVIÇO DA
SECRETARIA
LUCILA APARECIDA BATISTA AG. EDUCACIONAL II - QFEB A SERVIÇO DA
SECRETARIA
MARIA APARECIDA DAMASIO AGENTE DE APOIO – READ SER.GERAIS
MARIA CAVERSAM SHIRAYSHI PROFESSORA – REPR PEDAGOGA
MARIA DE LOURDES FIGUEIREDO AGENTE DE APOIO - PEAD SER.GERAIS-
LICENÇA MÉDICA
MARIA MADALENA AGOSTINHO MARTINS AG. EDUCACIONAL I - QFEB INSP. DE ALUNOS
MARLI PEDRINA ALMEIDA ZANINI PROFESSORA DIRETORA
AUXILIAR
MARLI VALONGO AGENTE DE APOIO - CLAD INSP. DE ALUNOS
MATILDE PEREIRA DE SOUZA AG. EDUCACIONAL I - QFEB SER.GERAIS
NARCISO CARDOSO AG. EDUCACIONAL II - QFEB A SERVIÇO DA
SECRETARIA
NICOLAU VENGRUS JUNIOR PROFESSOR DE
DISCIPLINAS TÉCNICAS
A SERVIÇOS
PEDAGOGICOS
NIEDER ALESSANDRO PEREIRA AGENTE DE APOIO – READ SER.GERAIS
NILSON VICTORINO BETIOLI PROFESSOR - QPM A SERVIÇOS
PEDAGOGICOS
ROSANGELA Mª DA SILVA FERRARI AG. EDUCACIONAL II - QFEB BIBLIOTECARIA
ROSIMEIRI DE PAULA SPAGOLLA PROFESSORA PEDAGOGA
SILENE BITENCOURT GALEGO AG. EDUCACIONAL II - QFEB A SERVIÇO DA
SECRETARIA
SIMONE SOARES DO NASCIMENTO AG. EDUCACIONAL II - QFEB SECRETÁRIA
SUSYANE MICHELATO PROFESSORA- QPM DOCUMENTADORA
DO RDE
TANIA MARA ZANINI SANTOS PROFESSORA- APM PEDAGOGA
WANDERLEIA APARECIDA BERGAMASCO PROFESSORA- APM PEDAGOGA
ZELIAMARA BASSI AG. EDUCACIONAL II - QFEB BIBLIOTECARIA
3- MARCO CONCEITUAL
FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO – PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO
Os últimos anos tem sido marcados pela discussão sobre a qualidade da
educação e sobre as condições necessárias para assegurar o direito de crianças, jovens
e adultos a aprendizagens imprescindíveis para o desenvolvimento de suas capacidades.
A preocupação com essa questão não é propriamente nova; entretanto, nos anos 90, a
educação de qualidade tornou-se uma bandeira assumida por muitos. Vivemos tempos de
globalização econômica, de níveis elevados de pobreza e de introdução acelerada de
novas tecnologias e materiais no processo produtivo – fenômenos que, ainda que em
níveis diferenciados, influenciam de forma determinante a conjuntura de todos os países
do mundo. A situação que se configura em razão do processo de internacionalização da
economia e de supremacia dos interesses do mercado e do capital sobre os interesses
humanos tem contribuído para a constituição de valores e sentimentos nada construtivos
– como o individualismo, a intolerância, a violência ... -, o que põe em pauta questões
éticas complexas, sem respostas prontas, nem soluções fáceis. Por outro lado, “as
transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma acelerada exigem das
pessoas novas aprendizagens. Esse contexto coloca enormes desafios para a sociedade,
e, como não poderia deixar de ser, também para a educação escolar. Assim, algumas
novas tarefas passam a se colocar à escola, não porque seja a única instância
responsável pela educação, mas por ser a instituição que desenvolve uma prática
educativa planejada e sistemática durante um período contínuo e externo de tempo na
vida das pessoas”.
Em uma concepção democrática, entende-se a educação escolar como
responsável por criar condições para que todas as pessoas desenvolvam suas
capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir instrumentos de
compreensão da realidade e para participar de relações sociais cada vez mais amplas e
diversificadas – condições fundamentais para o exercício da cidadania.
Além de uma sólida formação humanística, os métodos selecionados devem
permitir que o educando tenha uma visão crítica da realidade e seja preparado para
exercer sua cidadania como elemento produtivo e integrado. Nossa proposta
metodológica encontra parâmetros na Teoria Histórico-Crítica, cujo ponto de partida é a
prática social do educando e o ponto de chegada também é essa prática social.
A diferença entre o ponto de partida e o ponto de chegada é o salto qualitativo
que se obtém a partir da instrumentalização desses alunos através da intermediação do
conhecimento trazido por esses alunos e o conhecimento sistematizado, elaborado em
bases científicas.
Essa mediação entre o conhecimento menos elaborado e o conhecimento
sistematizado será possível através do trabalho do professor, cuja função é dirigir o
processo ensino e aprendizagem.
Para que o professor dirija o processo de ensino e aprendizagem de forma a
alcançar o sucesso escolar, necessita estar em contínuo processo de capacitação para
rever, redimensionar o caminho de sua ação.
Assim, a capacitação dos professores destaca-se como tema crucial, e sem
dúvida, uma das mais importantes, pois os desafios colocados à escola exigem do
trabalho educativo outro patamar profissional, muito superior ao hoje existente. Além de
uma formação inicial consistente, é preciso proporcionar aos professores oportunidades
de formação continuada: promover seu desenvolvimento profissional e também intervir
em suas reais condições de trabalho.
Progressivamente, vem se formando um consenso sobre as condições
necessárias para assegurar uma educação escolar de qualidade real: existência de um
Projeto Político Pedagógico explícito e compartilhado pelos diferentes segmentos da
escola, formas ágeis e flexíveis de organização institucional e de funcionamento, quadro
estável de profissionais, apoio administrativo ao Projeto Político Pedagógico,
desenvolvimento profissional contínuo por meio de ações internas e externas,
planejamento coletivo do trabalho numa perspectiva de experimentação e avaliação
contínua, adequação do espaço físico e das instalações, qualidade dos recursos didáticos
disponíveis, acervo de materiais diversificados de leitura e pesquisa, tempo adequado de
permanência dos alunos na escola, condições adequadas de trabalho e salário.
O sucesso escolar também está intimamente ligado ao aspecto da afetividade.
O processo educacional demanda a criação de vínculo, carinho, brincadeira, bom-humor,
tornando o espaço da escola um ambiente agradável, que aliado à competência
profissional e a espaços físicos adequados venham garantir a permanência do aluno na
escola. “Para que a escola possa compreender quem são seus alunos e identificar as
necessidades de atenção, sejam relativas aos afetos e emoções, aos cuidados corporais,
de nutrição e saúde, sejam relativas as aprendizagens escolares e de socialização, é
necessário conhecer aspectos psicológicos que permitam atuar nos processos de
crescimento, assim como dos processos de aprendizagem dos diferentes conteúdos
escolares em diferentes momentos do desenvolvimento cognitivo, das experiências
institucionais e do universo cultural e social em que seus alunos se inserem”.
São muitos os aspectos que precisam ser considerados para o trabalho
pedagógico realizado na escola seja pautado em relações não-discriminatórias, para que
os alunos se lancem não só ao desafio de aprender os conteúdos escolares, mas também
ao desafio de viver, participar de sua comunidade e da sua sociedade de uma forma mais
ampla. Isso demanda não só aquisição de conhecimentos já produzidos “sobre” crianças,
jovens e adultos, mas também uma reflexão sobre suas próprias representações e
crenças, implicando muitas vezes uma revisão de valores pessoais.
Por isso, é importante a escolha da visão que se quer divulgar no projeto de
escola e de educação que se quer desenvolver. As várias correntes devem ser situadas
historicamente, e as escolhas feitas com o aval das discussões mais atualizadas, que têm
uma perspectiva mais abrangente dos alunos e os considerem sujeitos de seu processo
de desenvolvimento.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de
Assis considera todos os envolvidos no processo educacional como sujeitos, portanto
agentes transformadores da educação e da sociedade em que vivem.
PERFIL DO ALUNO E DESCRIÇÃO DA REALIDADE
Vivemos uma fase de adequação sociocultural, claramente exposta no perfil
dos alunos que recebemos ano a ano, ainda que não se perceba avanços significativos
no que se refira a economia no meio social a qual o Colégio está inserido. Nossos alunos
ainda provem de famílias de baixa renda, contudo temos a sensibilidade e visão científica
de educação para perceber a necessidade de transição social, cultural, econômica a que
muitos buscam e tem direito. Portanto, primamos pela qualidade de ensino, promovendo
reflexões junto a comunidade escolar sobre a necessidade da construção de uma nova
cultura construída entre todos os sujeitos envolvidos no processo educacional. Alunos,
pais, professores, Equipe Diretiva, Equipe Pedagógica, enfim, a escola como um todo são
instigados a se envolver nesse processo de descoberta, transição e adequação a novas
realidades e principalmente a se perceberem como fundamentais nessa construção diária.
As pessoas possuem perfis socioeconômicos diferentes, anseios, culturas e valores
familiares que culminam no ambiente escolar e acreditamos que a postura de todos deva
considerar e ponderar todos esses e outros aspectos.
Buscar soluções para minimizar estes problemas através de um Projeto Político
Pedagógico comprometido com os objetivos da comunidade escolar, enfatizando a
melhoria da educação e permanência dos alunos na escola deve ser meta básica de
todos os envolvidos no processo educacional.
Portanto, concluímos que uma educação que se pretende de qualidade precisa
contribuir progressivamente para a formação de cidadãos capazes de responder aos
desafios colocados pela realidade e nela intervir, a fim de que essa realidade mude.
. A reflexão que a comunidade educacional tem acumulado nos últimos anos indica
que, para uma formação deste tipo, a escola deve garantir, as crianças e jovens,
aprendizagens significativas. Deve-lhes garantir a possibilidade de, ao longo da
escolaridade, compreender conceitos, princípios e fenômenos cada vez mais complexos e
de transitar pelos diferentes campos do saber, aprendendo procedimentos, valores e
atitudes imprescindíveis para o desenvolvimento de suas diferentes capacidades.
CONCEPÇÃO DE HOMEM E MUNDO
O homem é um ser concreto, situado no tempo e no espaço. Está inserido em
um contexto histórico, ou seja, sócio-econômico-cultural-político. Dessa forma, torna-se
sujeito da educação, uma vez que a mesma deve promover o próprio indivíduo e não pro -
por forma de ajustá-lo à sociedade existente.
O homem da sociedade atual necessita envolver-se em seu contexto, visando
a transformara sociedade, tomando por base as necessidades do grupo. Somente um ho-
mem consciente, pode transformar o mundo que o cerca.
Nesse cenário, a escola desenvolve papel importante na formação do homem
para atuar no seu universo, visto que a sociedade hoje, exige um cidadão crítico, partici -
pativo, consciente de seu papel e com autonomia para decidir suas próprias escolhas.
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Vivemos hoje em uma sociedade informatizada e globalizada, na qual as infor-
mações são transmitidas rapidamente. O avanço tecnológico, produzido pelo uso de com-
putadores nas empresas, bancos, mercados, cinemas, telecomunicações e em todos os
campos da sociedade, têm modificado a forma de agir e pensar do ser humano, fazendo
brotar uma nova sociedade, a que chamamos de sociedade do conhecimento. Esta re-
quer novas competências, exigindo um indivíduo atuante, pensante, pesquisador e com
autonomia intelectual.
Nessa sociedade, não cabe mais o homem alienado, dono de uma consciência
ingênua, que não se compromete com o seu mundo real e possui um pensamento que re-
flete o pensamento e expressões de uma classe dominante. A sociedade atual exige cida-
dãos que promovam dinamismo, removendo o caráter estático da sociedade. As transfor-
mações são lentas. Ocorrem por meio do exercício da democracia. Esta se inicia em am-
bientes educacionais, como a escola.
A democracia autêntica pressupõe que os indivíduos sejam co-participantes do
poder, em forma de co-gestão. Dessa forma, compete à escola, na condição de instituição
responsável pela formação do indivíduo, formar cidadãos para atuar e transformar a soci-
edade, exercendo seu papel social dentro do grupo.
Não há receitas ou modelos a serem seguidos pela escola que deseje hoje, en-
veredar na formação de cidadãos críticos e participativos. Mas, com certeza, é preciso va-
lorizar a formação humana em detrimento da formação técnica.
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
A infância sempre existiu desde os primórdios da humanidade, mas a sua
percepção enquanto construção e categoria social, dotada de uma representação é
sentida a partir dos séculos XVII e XVIII. Sobre a datação do surgimento da infância,
Carvalho nos aponta a seguinte afirmativa:
A aparição da infância ocorreu em torno do século XIII e XIV, mas os sinais de sua evolução tornaram-se claras e evidentes, no continente europeu, entre os séculos XVI e XVII no momento em que a estrutura social vigente (Mercantilismo) provocou uma alteração nos sentimentos e nas relações frente à infância (CARVALHO, 2003, p. 47).
Recorrendo-se a definição da palavra infância, oriunda do latim infantia, significa
“incapacidade de falar”. Considerava-se que a criança, antes dos 7 anos de idade, não
teria condições de falar, de expressar seus pensamentos, seus sentimentos. Desde a sua
gênese, a palavra infância carrega consigo o estigma da incapacidade, da incompletude
perante os mais experientes, relegando-lhes uma condição subalterna diante dos
membros adultos. Era um ser anônimo, sem um espaço determinado socialmente.
Até este período, seguindo uma forma de organização social da família tradicional,
a fase da “infância” tinha uma curta duração, restringindo-se apenas a sua etapa de
fragilidade física. Ao adquirir uma certa independência, era imediatamente conduzida ao
convívio adulto, compartilhando de seus trabalhos e jogos, sem estar plenamente
preparada física e psicologicamente para tal. Neste período, a transmissão de valores e
dos conhecimentos estava vinculada ao contato das crianças com os jovens ou os adultos
através de um processo de socialização. Era uma aprendizagem de cunho prático,
baseada na observação do trabalho desempenhado pelos mais experientes.
Com o estabelecimento de uma nova ordem social, em fins do século XVII, são
notadas algumas mudanças consideráveis alterando a estrutura até então em vigência.
Com isso, sentiu-se a necessidade da criação de escolas, um dos mecanismos de
fornecimento da formação inicial aos pequenos, a fim de dominarem a leitura, a escrita e
a aritmética, como mais um dos artifícios de preparação para a vida adulta.
A escola passou a substituir a aprendizagem obtida empiricamente pela
observação dos mais experientes, deixando de aprender a vida diretamente. O advento
da escola moderna está atrelado ao surgimento de um novo sentimento do adulto para
com as crianças, implicando em cuidados especiais.
Com o apogeu da Revolução Industrial, ocorrido entre os séculos XVIII e XIX, foi
direcionado um novo olhar sobre a infância. Estas passaram a ser vista como tendo um
valor econômico a ser explorado. A urgência por mão-de-obra provoca o não
cumprimento dos direitos infantis de acesso à escola, levando as crianças novamente ao
mercado de trabalho, submetidas às explorações em nome dos ditames econômicos.
Sobre essa fase, Amarilha reforça as afirmações acima levantadas com este comentário:
Se a vida em comum com os adultos, antes da Revolução Industrial, tratava a criança com descaso, agora, o seu valor enquanto geração de braços para a indústria e cabeças para o comando lhe traz o exílio do seu tempo. Viver a infância passa a ser um período dominado por modelos de preparação para ser o futuro adulto. A criança como tal, com identidade específica, continua desrespeitada e desumanizada (AMARILHA, 2002, p. 128-129).
Delimitamos entre os anos de 1850 a 1950 como o momento do ápice da infância
tradicional. Como desenvolvimento das ciências humanas e conseqüente compreensão
acerca desse período da vida humana, as crianças passaram a ser retiradas das fábricas
e novamente inseridas em contextos promotores de aprendizagens sistematizadas, sendo
as instituições educativas os locais mais apropriados para esses propósitos.
Com a consolidação do protótipo de família em fins do século XIX, a
responsabilidade dos genitores passou a assegurar mais responsabilidades com o bem-
estar das crianças, garantindo os direitos que lhes assistem e maiores cuidados físicos. A
noção de infância, agora, passa pelo crivo dos conceitos técnicos e científicos. Essa
análise é respaldada e analisada à luz da Psicologia, da Sociologia, da Medicina, dentre
outros campos do saber, passando a emitir um parecer científico a respeito dessa fase da
vida humana, adquirindo estas constatações uma maior respeitabilidade frente à
sociedade.
Ao adentrarmos na trilha da contemporaneidade nos deparamos com uma série de
mudanças em curso, formando novas conjecturas e desencadeando diferentes
concepções e olhares sobre um mesmo fato ou acontecimento, sendo evidenciadas e
processadas algumas rupturas significativas na ordem conceitual até então em vigência.
Neste espaço mutante e efêmero, a noção de infância adquiriu uma nova
roupagem, incorporando uma reestruturação que lhe confere um outro status. A criança
desses novos tempos possui outras características, necessidades não encontradas
outrora, aspirações estas fruto da recente ordem estabelecida mediante os ditames da
globalização e do neoliberalismo.
Para exemplificar concretamente essas alterações em relação à visão da infância,
podemos recorrer às mídias como um dos elementos fornecedores de uma considerável
quantidade de informações disponíveis através de diferentes suportes. Isso contribuiu,
direta e indiretamente, na montagem dessa nova fase da infância, na qual a criança é
encarada como um sujeito receptor e consumidor em potencial.
Hoje as mídias, principalmente a televisão, acabaram ocupando esse lugar e
roubando a cena, constituindo-se num dos principais meios de divulgação das
informações e de acesso ao mundo. Esse contato independe da classe social ou faixa
etária, ocorrendo muito antes do que se imagina. Sobre essa transformação no
entendimento do ser criança, Ghiraldelli Júnior nos esclarece acenando que:
Ser criança é ter corpo que consome coisa de criança. Que coisas são estas? Primeiro, coisas que a mídia define como tendo sido feitas para o corpo da criança. Segundo, coisas que ela define como sendo próprias do corpo da criança. Respectivamente, por um lado, bolachas, danoninhos, sucos, roupas,aparatos para jogos, etc, por outro, gestos, comportamentos, posturas corporais,expressões, etc. Ser criança é algo definido pela mídia, na medida em que é um corpo-que-consome-corpo (GHIRALDELLI JR., 1996, p. 38).
Nesta perspectiva, há uma mudança de foco, pois a infância deixa de ser uma fase
natural da vida humana sendo, agora, um artefato construído, autorizado e ditado pela
mídia. Esta, por sua vez, recria esta imagem da criança livre, protegida, feliz, deturpando
e camuflando a verdadeira face da realidade.
Ao examinarmos as pedagogias escolar e cultural, poderemos dar um sentido mais
adequado ao processo educacional em vigência, preocupado com essas questões
tipicamente contemporâneas e que interferem diretamente no processo de ensino e
aprendizagem infantil.
Desse modo, cabe ao educador compreender a trajetória de desenvolvimento do
conceito de infância e as suas atuais determinações em nossos dias, que encontra suas
influências nos elementos da cultura e nos aportes midiáticos. Essa medida auxilia no
oferecimento de uma educação imbuída de criticidade e capaz de trazer às crianças todas
as oportunidades disponíveis para o seu crescimento, seja físico, social e intelectual.
Somente assim, estaremos preparando nossas crianças para viverem esses novos
tempos que se anunciam, carregados de novas necessidades, novas aspirações, novos
desejos e novos desafios.
Após a fase da infância, inicia-se a fase pré-adolescência e em seguida a fase da
adolescência.
A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa crescer. É
uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza por uma intensa
busca de “si mesmo” e da própria identidade, os padrões estabelecidos são questionados,
bem como criticadas todas as escolhas de vida feita pelos pais, buscando assim a
liberdade e auto-afirmação.
A adolescência caracteriza- se por ser a fase de transição entre a infância e a
juventude. É uma etapa extremamente importante no desenvolvimento, com
características muito próprias.
Há um desenvolvimento físico muito grande, com fortes transformações internas e
externas. Também as mudanças nos campos intelectual e afetivo são marcantes. As
meninas em geral amadurecem sexualmente antes que os meninos.
Paralelamente ao desenvolvimento físico interno e externo, ocorrem modificações
também em nível social. O grupo de amigos tende aumentar em importância, e a
tendência à imitação acentua- se novamente. O desenvolvimento intelectual também é
notável capacidade para generalizações mais rápidas, bem como maior compreensão de
conceitos abstratos.
Os meninos apresentam grande atividade física. A independência surge com força,
muitas vezes apresentando- se como rebeldia em relação às autoridades em geral.
Adolescência, portanto, deve ser pensada para além da idade cronológica, da
puberdade e transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de passagem, ou de
elementos determinados aprioristicamente ou de modo natural. A adolescência deve ser
pensada como uma categoria que se constrói, se exercita e se reconstrói dentro de uma
história e tempos específicos
Dessa forma, sendo a adolescência um período em que o ser humano está
absorvendo as idéias, podendo caracterizar-se como a fase da absorção facilitando
assim a aprendizagem do aluno, valorizando seu conhecimento e opiniões. É preciso
impor metas e diretrizes educacionais para que o mesmo ao se tornar adulto tenha
conhecimento, até porque eles terão necessidade de ter metas na vida, mas o mais
importante é a experiência que o professor ou pessoas que convivam com eles precisam
ter, para que estas metas não tornem um peso a ser carregado.
A IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
O Ensino Fundamental de nove anos tem como meta ampliar o universo
cultural da criança por meio de ações que lhe estimulem a explorar o mundo, acendam a
sua imaginação com novos conhecimentos e a ajudem a se conhecer e a conviver melhor
ao estabelecer relações cognitivas e sociais.
Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos, é
importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações
historicamente, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica quanto na
legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da década de 1989, no
Brasil. (...)Se no contexto político, as diferentes concepções sobre a infância
influenciaram ou justificaram as políticas educacionais, com limites e possibilidades,
no contexto pedagógico, a discussão e definição de uma concepção de infância é
primordial na condução do trabalho. Esta concepção orientará os conceitos sobre o
ensino, aprendizagem e desenvolvimento, a seleção dos conteúdos, a metodologia,
a avaliação, a organização de espaços escolares e tempos com atividades
desafiadoras, enfim, o planejamento do trabalho pedagógico organizado não apenas
pelo professor mas por todos os profissionais da instituição. (SEED,2010, p.10)
Em sintonia com essa perspectiva educacional, o Projeto Político Pedagógico
desenvolvido no Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis propõe atividades
significativas e desafiadoras, capazes de impulsionar o desenvolvimento da criança,
ampliando suas experiências e práticas sócio-culturais, intermediando as relações dela
com situações que provoquem trocas e descobertas. O desafio é pensar em todos os
alunos do Ensino Fundamental, na forma de se pensar uma prática que garanta a todos a
aquisição de conhecimentos nas dimensões artísticas, filosófica e científica, papel
pedagógico essencial da instituição escolar. Desta forma, propomos análise sistemática
da Proposta Pedagógica Curricular (conteúdos, metodologias e formas de avaliação);
reorganização do projeto Político Pedagógico; adequação do espaço físico, mobiliário,
equipamentos, acervo bibliográfico e materiais de apoio pedagógico; formação continuada
para os profissionais da educação na busca do entendimento pedagógico do Ensino
Fundamental de nove anos. Neste sentido, entendemos essas ações fundamentais para o
verdadeiro entendimento do ensino fundamental de nove anos, mas para que isso se
efetive, é importante ter claro a importância do compromisso das famílias e dos
profissionais da educação, como forma de garantir ao aluno um aprendizado pautado no
entendimento e na seriedade.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E ESCOLA
A educação na sociedade atual necessita ir além, de uma postura de redenção
ou reprodução da sociedade. Necessita atuar como mediação de um projeto social que
busca transformar a sociedade.
Impregnada de determinantes sociais, políticos e culturais, a educação possui
um papel ativo na sociedade. Assim, precisa ser desenvolvida de forma crítica, no sentido
de formar cidadão críticos, que pensem, que criem, que produzam em função das neces-
sidades do grupo e que busquem o conhecimento. Assim, não há neutralidade na educa-
ção, visto que a mesma implica em escolha. Escolher um caminho é um ato político imer-
so em um contexto sócio-cultural. Precisa-se colocar a educação a serviço da democrati -
zação da sociedade. Somente um ensino democrático pode conduzir à democratização
social.
A escola, enquanto instituição educativa não pode permanecer alheia as condi-
cionantes sociais que a envolve, considerando promove a socialização do indivíduo. Ensi-
nar implica em investir em um processo de conscientização, sendo necessário construir
um currículo que possibilite esse processo.
A escola necessita propiciar ao aluno um currículo escolar que contemple con-
teúdos vivos, dinâmicos, indissociáveis da realidade. A escola é parte integrante da socie-
dade, sendo influenciada por ela, ao mesmo tempo em que a influência. O trabalho na es-
cola deve ser pautado na elaboração de projetos que possibilitem o estreitamento da rela-
ção escola-comunidade, envolvendo alunos, pais professores, funcionários e comunidade
em geral. Deve, ainda, investir em novas formas de avaliar, bem como em propostas me-
todológicas inovadoras, visando a proporcionar a aprendizagem significativa do aluno. As-
sim, a escola torna-se intencional, sistemática e organizada para atender a criança, o ado-
lescente e o jovem de forma diferenciada da família e de outras instituições.
Cabe à escola a função de ensinar, visto que a instituição social criada com
esse fim. No entanto, ensinar perpassa pela socialização da criança e do jovem, sendo o
acesso e a permanência d aluno na escola, com garantia de educação de qualidade é pa-
pel fundamental e primeiro.
CONCEPÇÃO DE CULTURA
O termo “cultura” tem sido ampliado desde de a antiguidade até nossos dias.
Segundo Holanda (2000), “cultura é o conjunto complexos dos códigos e padrões que re-
gulam a ação humana individual e coletiva, tal como se desenvolvem em uma sociedade
ou grupo específico, e que se manifestam em praticamente todos os aspectos da vida:
modos de sobrevivência, normas de comportamento, crenças, instituições, valores espiri-
tuais, criações materiais etc.”. A cultura envolve as características humanas que são
aprendidas no convívio em sociedade, sendo importante para sua preservação e desen-
volvimento, a comunicação e a cooperação que ocorrem entre os indivíduos. Regula tam-
bém, a ação humana do indivíduo e do coletivo, pois compreende um conjunto de códigos
e padrões que estabelecem e delimitam limites.
Dessa forma, a cultura está presente no cotidiano das pessoas, bem como nos
valores e normas partilhados socialmente. As instituições sociais, tais como a família, a
escola, a igreja e outras, enfatizam o caráter socializador da cultura. A cultura não é nata,
mas aprendida no convívio social. Compete a escola participar do processo de socializa-
ção da cultura.
A cultura é acabada e pronta, mas sim, inata, dinâmica, simbólica, possui cará-
ter social, é instrumento de coesão social e pressupõe uma linguagem. O conhecimento é
construído em meio à cultura existente, tento no que compete à cultura popular como o
que compete à cultura erudita.
A escola, enquanto instituição do saber, participa na produção e difusão da cul-
tura erudita, mas também repassa a cultura popular. Cabe a escola, assumir seu papel
enquanto instituição nesse processo. Dessa forma, não podemos nos omitir frente ao pa-
pel socializador que a escola possui, assumindo o compromisso de difundir a cultura eru-
dita, respeitando e valorizando a cultura popular como expressão do nosso povo, na cer-
teza de atender à diversidade cultual que nos envolve.
CONCEPÇÃO DE TRABALHO
Concebemos o trabalho como uma atividade que está “na base de todas as re -
lações humanas, condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade humana in-
tencional que envolve forma e organização, objetivando a produção dos bens necessários
à vida” (Andery, 1998, p.13)
Considerando este aspecto, precisamos entender o trabalho como ação inten-
cional, porém, é necessário também a compreensão de que o trabalho não acontece de
forma tranqüila, pois está impregnado pelas relações de poder. No trabalho educativo, o
fazer e o pensar se entrelaçam dialeticamente e é nessa dimensão que está posta a for-
mação humana. Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendi-
mento de que o processo educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional
que envolve forma de organização necessária para a formação do ser humano. Logo, o
conhecimento como construção histórica é matéria prima do professor e do aluno, que
quando indagados sobre o mesmo, produzirão novos conhecimentos, propondo modifica-
ções para a sociedade em que vivem.
CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
A escola é uma instituição mais tradicional que inovadora. A cultura escolar re-
siste às mudanças e os modelos de ensino focados no professor continuam predominan-
do, apesar dos avanços tecnológicos e dos estudo teóricos em busca de mudanças no
que se refere a novas formas de ensino. Entendemos que os alunos estão aptos para as
novas tecnologias, mas alguns professores ainda não, e percebem, de forma muito clara,
esse descompasso no domínio das tecnologias. Nesse sentido, mantém uma postura tra-
dicionalista, como forma de omitir a ausência de conhecimento tecnológico. Neste senti -
do, o Colégio incentiva seus professores a participarem de capacitações oferecidas pela
SEED, com o objetivo de levar o corpo docente a rever suas posturas e entender as no-
vas tecnologias como uma nova forma de pensar e fazer o ensino, como forma de aproxi-
mar pessoas, promover troca de experiências em tempo real a uma velocidade impressio-
nante, nos fazendo repensar a questão tempo/espaço na vivência do dia a dia, conceben-
do as novas tecnologias como parte do cotidiano da escola.
CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
Sabemos que o homem é um ser natural e social que age na transformação da
natureza, acumulando experiências e produzindo conhecimentos. Assim, as pessoas
atuam e interferem na sociedade, participando nas diversas esferas da mesma. Cabe ao
homem o papel de sujeito construtor/transformador da realidade, portanto, buscamos for-
mar sujeitos críticos, participativos, reflexivos, sonhadores, ousados, capazes de tranfor-
mar a realidade, sujeitos políticos capazes de exercer seu direito de cidadãos com res-
ponsabilidade diante da família, do trabalho e da sociedade.
Para ser cidadão é preciso ter uma vida com dignidade. Todos nascem livres e
iguais em dignidade e direitos. Cidadania significa o direito de viver com decência, de ter
idéias e expressá-las, de ter liberdade de escolha, de não sofrer qualquer tipo de discrimi-
nação, de praticar uma religião e não sofrer perseguições, de respeitar o que é público, de
cuidar com o meio ambiente. Cabe a escola formar o cidadão que saiba lutar para que to-
das essas garantias de dignidade não fique só no papel, que exija o cumprimento de leis
e que também saiba respeitar essas leis. Infelizmente, percebemos que falta muito para
que as pessoas se entendam como cidadãos e se comportem como tal .É preciso nos
tornar éticos, para com isso garantir essa cidadania ao longo de nossa vida e cabe a es -
cola trabalhar para isso e levar a todos o entendimento de que é a cidadania um dos prin-
cipais fundamentos da democracia.
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
A sociedade atual também é conhecida como a sociedade do conhecimento,
pois as informações são produzidas e difundidas rapidamente. A velocidade com que as
informações são veiculadas, impulsiona a construção e reconstrução do conhecimento,
compreendendo-o como algo que não é pronto ou acabado, mas construído diariamente
nas relações sociais e com a natureza.
O conhecimento até então entendido como verdade absoluta, cede lugar à
construção sedimentada no contexto histórico-político-social-cultural.
Compreendendo que o conhecimento precisa ser construído e não repassado,
cabe à escola, a reorganização do seu papel, no sentido de proporcionar ao indivíduo
essa reconstrução. Para isso, a postura tradicional e reprodutora, precisa ser substituída
por uma postura crítica de ensino, na qual o aluno participa ativamente, pensa, cria e
constrói seu próprio conhecimento.
CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O fim político da ação educativa é o acesso e permanência do aluno na escola.
Porém, isso não basta ao processo de democratização social. É preciso propor um currí -
culo que garanta aprendizagem satisfatória e significativa dos conteúdos científicos e cul-
turais.
A criança tem hoje um acesso facilitado aos meios de comunicação e de infor-
mação, bem como aos recursos tecnológicos. O aluno quando chega à escola, já tem
uma leitura de mundo a sua volta. A escola, para esse aluno, representa uma forma de
ampliar seus conhecimentos, agregando-lhe novas aprendizagens.
A escola não pode permanecer alheia à leitura do aluno. A sociedade solicita
que a escola possibilite que a criança desenvolva uma aprendizagem que amplie seus co-
nhecimentos e lhe fundamente para a vida publica e para o mundo do trabalho. Nesse
contexto, não há lugar para um modelo de escola reprodutor, na qual a aprendizagem
ocorre de mecânica e passiva. É preciso inserir a criança no curso de sua aprendizagem
de forma ativa. É preciso um ensino ativo, no qual o aluno participe, busque, pesquise,
deseje aprender e aprenda a aprender.
A aprendizagem ativa é construída na interação do educando com os conteú-
dos socioculturais. Um ensino que proporcione uma aprendizagem significativa necessita
envolver ao aluno em ações, nas quais ele participa ativamente, construindo seu conheci-
mento e compreendendo a realidade.
O aluno aprende nas relações que desenvolve com o conhecimento. O profes-
sor auxilia o aluno a aprender, mas não transfere a aprendizagem a ele. O que faz, é posi-
cionar-se ante a criança, buscando modificar as condições de sua aprendizagem, é propi-
ciar situações para que esta ocorra, é ajudar no desenvolvimento desse processo.
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser um processo contínuo, realizado de forma que dê condições
de diagnosticar o nível de aprendizado, as dificuldades dos alunos para atingir os níveis
esperados de conhecimento, a necessidade ou não de mudanças metodológicas e a
possibilidade ou não de promoção do aluno. Ou seja, deve ser um processo que
permita saber se o colégio está, na sua ação pedagógica, na direção e ritmo
corretos, no sentido de atingir seus objetivos, quanto ao grau de qualidade da
educação exercida e sua adequação aos interesses e necessidades dos alunos.
Assim sendo, o processo de avaliação deve ser visto como um estímulo e uma
orientação constante que conduza ao aprimoramento cada vez maior da ação
educativa do colégio, conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O currículo é um campo polêmico, permeado de ideologia, cultura e relações
de poder. Refere-se a uma realidade histórica, cultural e socialmente determinada, refleti-
dos em procedimentos didáticos administrativos que condicionam sua prática e teoriza-
ção. Sua elaboração é um processo complexo que envolve fatores lógicos, epistemológi-
cos, intelectuais e determinantes sociais, como o poder, interesses, conflitos simbólicos e
culturais, propósitos de dominação dirigidos por fatores ligados à classe, raça, etnia e gê-
nero.
Porém, como toda atividade pedagógica, o currículo se fundamenta em pressu-
postos de natureza filosófica, tornando evidente a visão de mundo dos envolvidos, visto
que, como afirma Sacristán (1999, p. 61) “é a ligação entre a cultura e a sociedade exte-
rior à escola e à educação”. O currículo evidencia o pensar e a ideologia da sociedade a
qual a escola está inserida, sendo estes, refletidos no ambiente escolar. Assim, o currícu-
lo é desenvolvido na escola em de três níveis: formal, real e oculto.
O currículo formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino
e é expresso em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas. O currículo real
é o que se materializa dentro da escola, ou seja, o que acontece no cotidiano. O currículo
oculto refere-se ao que não aparece no planejamento, mas é aprendido diariamente em
meio às práticas, atitudes, comportamentos, gestos percepções que vigoram no meio so-
cial e escolar.
Estes três níveis têm coexistido na escola durante toda sua história, embora o
conceito de currículo tenha evoluído através dos tempos, passando de uma postura tradi-
cional, com caráter técnico-prescritiva, a uma postura crítica e libertadora.
Num processo de evolução, o currículo tem convivido com várias abordagens,
dentre as quais podemos citar o acadêmico, o humanístico, o tecnológico e o reconstru-
cionista social. O currículo acadêmico tem o conhecimento como núcleo de educação. Va-
loriza a transmissão de conhecimentos como verdades inquestionáveis e uma educação
intelectualizada, cabendo à escola desenvolver o raciocínio dos alunos para uso das
ideias e processos mais proveitosos ao seu progresso. O currículo humanístico valoriza o
indivíduo como ser dotado de uma identidade pessoal que precisa ser descoberta, cons-
truída e ensinada, cabendo à educação, por meio do currículo, propiciar experiências que
desenvolvam a consciência para a libertação e autorrealização. No currículo tecnológico,
a educação consiste na transmissão, comportamentos éticos, práticas sociais e habilida-
des que conduzam ao controle social. O professor é detentor do saber, cabendo a ele pla-
nejar, programar e controlar o processo educativo. O aluno é um ser passivo a quem resta
absorver a eficiência técnica e alcançar os objetivo que lhe foram propostos. O currículo
reconstrucionista social concebe homem e mundo de forma interativa. O homem, por
meio da reflexão, adquire consciência crítica para assumir-se e ser sujeito do seu próprio
destino. Compete a educação o papel de agente social, com função de promover mu-
dança, com vistas à transformação social. O processo de ensino e aprendizagem deve
constituir-se em uma prática social que conduza à emancipação.
Assim compreendido, o currículo não fornece receitas prontas. O aluno partici-
pa ativamente do processo de ensino e aprendizagem. O modo de ensino é visto como
dialógico e prático, requerendo um professor reflexivo que instiga e fertiliza as ideias. Vol-
ta-se à prática, à reconstrução do conhecimento. Compreende o homem pós-moderno
como resultante das múltiplas culturas, ou seja, multicultural.
CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO
Um dos maiores desafios da escola é a superação da fragmentação do ensino.
Neste sentido, a escola busca a qualidade e a apropriação dos conteúdos básicos e a
conseqüente aquisição dos conhecimentos representados na capacidade do aluno em
processar a leitura, a escrita e o raciocínio lógico-matemático para a resolução de proble-
mas. Essa proposta pedagógica contempla um enfoque histórico-cultural, que vai além
da teoria da aquisição da língua escrita, mas abrange um conjunto de pressupostos teóri-
cos que representam uma nova postura diante do conhecimento e da relação professor-a-
luno.
Não basta apropriar-se da tecnologia - saber ler e escrever apenas
como um processo de codificação e decodificação (...), é necessário
também saber usar a tecnologia – apropriar-se das habilidades que
possibilitem ler e escrever de forma adequada e eficiente, nas diver-
sas situações em que precisamos ou queremos ler e escrever: ler e
escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes,
para diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores,
para diferentes funções: para informar ou informar-se, para interagir,
para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimento,
para seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para o apoio
à memória, para a catarse...(SEED, 2010, p.22)
Nessa perspectiva, o ensino deve pautar-se na concepção do reconhecimento
da importância da participação do aluno no processo de construção do conhecimento,
mas também e, simultaneamente, incluir-se como sujeito fundamental desse processo, e
a tarefa do professor é intervir pedagogicamente de modo a promover o desenvolvimento
das capacidades cognitivas do aluno. Isso requer da escola e de seus agentes o investi -
mento em um espaço de formação e informação real no desenvolvimento das capacida-
des do aluno de maneira a torná-lo cidadão capaz de refletir, interagir e promover mudan-
ças na realidade vivenciada.
CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Entendemos que uma escola pública de qualidade deve buscar implementar em
seu interior uma forma de gestão que proporcione a todos os sujeitos envolvidos um
sentimento e uma relação de pertencimento ao ambiente escolar e acreditamos que para
que este objetivo seja atingido deve-se estabelecer uma gestão democrática da escola e
do conhecimento, pressupondo assim que as opiniões de cada sujeito deverão ser
respeitadas dentro de suas relevâncias.
Para validar a gestão participativa é necessário vencer desafios enquanto educadores de
contrapor ao método de exclusão, da manipulação do método da participação, das
decisões coletivas, da socialização de informações, da convivência com as diferenças,
desencadeando processos alternativos para a formação de uma cultura democrática,
começando pelo melhoramento das relações pessoais.
4- MARCO OPERACIONAL
PLANO DE AÇÃO
ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS A
SEREM REALIZADAS NO ANO DE 2011 -
O ato de planejar ações, em todos os contextos, deve ser realizado de forma siste -
matizada e com objetivos bem definidos, pois é a partir do delineamento das metas que
poderemos chegar aos resultados esperados. É o Plano de Ação da escola que norteia a
atuação de toda a comunidade escolar e concretiza a gestão democrática. Considerando
que a organização do trabalho pedagógico implica novas práticas de ensino, este Colégio
entende que é preciso desencadear ações para a realização de uma prática pedagógica
direcionada para trabalhar as dificuldades apontadas pela comunidade escolar, tendo
como meta principal a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
Direção
Para o ano de 2011 a Equipe Diretiva do Colégio Estadual Joaquim Maria Ma-
chado de Assis – Ensino Fundamental e Médio, pretende realizar um trabalho contínuo
ao longo do ano, objetivando alcançar as seguintes metas:
• Promoção do maior envolvimento da comunidade escolar, com a dinamização da
A.P.M.F, Conselho Escolar e Grêmio estudantil;
• Participação em eventos da comunidade.
• Promoção de grupos de estudos para trocas de experiências entre os professores
e com profissionais da área, para aperfeiçoamento pedagógico;
• Promoção de palestras diversificadas com temas que envolvam a comunidade,
professores e alunos, tais como: como drogas, vocação profissional, etc;
• Dinamização de incentivo aos professores e fortalecimento do apoio pedagógico;
• Favorecimento e incentivo ao desenvolvimento de metodologias diversificadas em
sala de aula, envolvendo aulas de laboratórios, maior uso dos recursos audiovi-
suais, pesquisas bibliográficas e outros;
• Incentivo ao resgate, de forma crítica, dos valores patrióticos e morais, promoven-
do atividades que conduzam à valorização de atitudes e atos cívicos;
• Dinamização de atividades extra-classe, envolvendo comunidade;
• Desenvolvimento e divulgação de programas e projetos especiais que valorizem o
potencial dos alunos;
• Promoção, juntamente com a equipe pedagógica, de discussões e estudos que
conduzam à reflexão sobre planejamento e seus componentes;
• Incentivo a dinamização do conselho de classe e o conselho participativo, com vis-
tas a promover a reflexão do professor, a auto-avaliação e propostas de interven-
ção na sala que visem à melhoria da aprendizagem;
• Incentivo ao trabalho coletivo com toda a comunidade escolar, promovendo maior
aproximação entre pais e professores, com o fim de propiciar a educação conjunta.
• Incentivo aos alunos para participação em maratonas, olimpíadas e outros eventos.
• Dinamização da biblioteca, com busca à ampliação do acervo e à aquisição de
obras mais Atualizadas;
• Aquisição e atualização de materiais didáticos.
Equipe Pedagógica
No ano de 2011, a Equipe Pedagógica pretende dar continuidade ao trabalho
de apoio e assessoramento as esferas da comunidade escolar, voltando-se com priorida-
de para:
• Assessoramento pedagógico aos professores, enfatizando o trabalho em equipe e
fortalecendo o envolvimento nas atividades do Projeto Político Pedagógico;
• Atendimento aos alunos, em todos os períodos de funcionamento do colégio, com
acompanhamento e encaminhamento aos pais e a outros setores da sociedade, se
necessário;
• Dinamização de propostas para maior envolvimento dos pais no processo de
aprendizagem;
• Incentivo à participação do professor na realimentação do Projeto Político Pedagó-
gico;
• Dinamização de propostas de participação dos professores em atividades promovi-
das pela escola e pela comunidade;
• Incentivo aos professores para desenvolvimento de projetos interdisciplinares e en-
contros para troca de experiências e participação em projetos, festas e feiras cultu-
rais promovidas pela escola.
• Incentivo à participação em atividades e campanhas promovidas pela comunidade.
• Organização, sempre que possível, da hora atividade dos professores da mesma
disciplina, no mesmo horário, favorecendo o encontro constante dos mesmos.
• Incentivo aos professores e aos alunos para participação em maratonas, olimpía-
das e outros eventos.
• Incentivo e assessoramento aos professores na dinamização e diversificação de
metodologias e formas de avaliação.
• Organização dos conselhos de classe, tornando-os mais participativos.
• Realização de reuniões e discussão bimestrais, no sentido de buscar alternativas
para sanar dificuldades, tais como os índices de reprovação e aprovação por con-
selho de classe.
• Promoção de palestras com pais, professores e alunos sobre temas diversos.
• Elaboraração, juntamente com os professores, de um currículo que ofereça
uma consistente formação humana, a apropriação dos conhecimentos histori-
camente constituídos, com um olhar crítico e reflexivo sobre essa constituição, a
compreensão da lógica e dos princípios técnico científicos; uma educação tecnoló-
gica que ofereça uma formação pluridimensional possibilitando aos estudantes
condições tanto de inserir e intervir no mundo do trabalho quanto de continuar seus
estudos, ingressando no Ensino Superior.
Equipe Docente
No ano de 2011 os professores terão como prioridade:
• Valorização do aluno, promovendo maior envolvimento nas atividades escolares,
bem como a valorização da escola;
• Diversificação da metodologia utilizada em sala de aula, tornando-as mais dinâmi-
cas e adequando-as ao perfil dos alunos;
• Atendimento individualizado ao aluno, no tocante às dificuldades e necessidades;
• Promoção de formas diversificadas de recuperação de estudos e acompanhamento
da aprendizagem do aluno;
• Diversificação dos critérios e instrumentos de avaliação;
• Realização de aulas práticas em laboratórios, quadras e de campo, atendendo ao
conteúdo;
• Realização de atividades extra-classe como passeios, excursões, feiras e festas
culturais;
• Participação em grupos de estudos, cursos, palestras e trocas de experiências;
• Maior incentivo à leitura de livros infanto-juvenis, juvenis e romances;
• Maior frequência na utilização dos recursos audiovisuais que a escola dispõe;
• Maior aproximação dos conteúdos à realidade dos alunos, com vistas a aproximar
a aprendizagem a situações reais de vida;
• Incentivo aos alunos na participação das aulas de Educação Física, esportes, cam-
peonatos, jogos e outras formas de competição;
• Promover excursões ao cinema e teatro, acompanhado de debate ou outra forma
de discussão e análise, relacionando aos conteúdos;
• Promover aulas de campo;
• Incentivo à participação em eventos promovidos pela comunidade.
• Realização de auto-avaliação constante, com vistas à melhoria da prática escolar.
REGIME ESCOLAR
DA CLASSIFICAÇÃO
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatíveis com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou
informais, podendo ser realizada:
• por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou
fase anterior, na própria escola;
• por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou
do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
• independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
• organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola
para efetivar o processo;
• proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
• comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,
para obter o respectivo consentimento;
• arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
• registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
O processo de classificação na modalidade Educação de Jovens e
Adultos poderá posicionar o aluno, para matrícula na disciplina, em 25%, 50%, 75% ou
100% da carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e, no
Ensino Médio, em 25%, 50%, 75% da carga horária total de cada disciplina, de acordo
com a Proposta Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos. Do total de carga horária
restante a ser cursada na disciplina, na qual o aluno foi classificado, é obrigatória a
frequência de 75% na Organização Coletiva e de 100% na Organização Individual. Na
classificação com êxito, em 100% do total da carga horária, em todas as disciplinas do
Ensino Fundamental – Fase II, o aluno está apto a realizar matrícula inicial no Ensino
Médio. Em caso de transferência, esta só poderá ser expedida após o aluno ter concluído,
no mínimo, 2 (duas) disciplinas do Ensino Médio e obtido, no mínimo, 1 (um) registro de
nota e frequência nas demais disciplinas matriculadas. O aluno, após o processo de
classificação nas disciplinas do Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, de acordo
com o percentual de carga horária avançada, terá as seguintes quantidades de registros
de notas:
I – Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e Literatura, o
aluno classificado com:
a) 25%, deverá ter 4 (quatro) registros de notas;
b) 50%, deverá ter 3 (três) registros de notas;
c) 75%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;
d) 100%, no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina.
II – Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna,
Química, Física e Biologia, o aluno classificado com:
a) 25%, deverá ter 3 (três) registros de notas;
b) 50%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;
c) 75%, deverá ter 1 (um) registro de notas;
d) 100%, no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina.
III – Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno classificado
com:
a) 25%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;
b) 50%, deverá ter 1 (um) registro de notas;
c) 75%, deverá ter 1 (um) registro de notas;
d) 100%, no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina.
DA RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino
avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de
estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento, independentemente
do que registre o seu Histórico Escolar. O processo de reclassificação poderá ser
aplicado como verificação da possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga
horária da(s) disciplina(s) do nível da Educação Básica, quando devidamente
demonstrado pelo aluno, sendo vedada a reclassificação para conclusão do Ensino
Médio. Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na série/disciplina,
dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de
reclassificação. Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar
aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola
aprová-lo ou não. A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno
e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de
obter o devido consentimento. A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino,
assessorada pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme
orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação, a fim de discutir as
evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação. Cabe à
Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando os
documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam
arquivados na Pasta Individual do aluno. O aluno reclassificado deve ser acompanhado
pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de
aprendizagem.
No processo de reclassificação, na modalidade Educação de Jovens e
Adultos, poderá posicionar o aluno, devendo este cursar ainda 50% ou 25% da carga
horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio:
I. tendo cursado 25% e avançando em 25%, o aluno deverá cursar ainda 50%
da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidades de registros de notas:
a) nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e
Literatura, o aluno deverá ter 4 (quatro) registros de notas;
b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Estrangeira
Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 3 (três) registros de notas;
c) nas disciplinas de Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno
deverá ter 2 (dois) registros de notas.
II. tendo cursado 25% e avançando em 50%, o aluno deverá cursar ainda 25%
da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidades de registros de notas:
a) nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e
Literatura, o aluno deverá ter 3 (três) registros de notas;
b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Estrangeira
Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 2 (dois) registros de notas;
c) nas disciplinas de Artes, Artes, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o
aluno deverá ter 2 (dois) registros de notas.
O aluno no Ensino Fundamental _ Fase II , tendo cursado 25% e avançado em
75% do total da carga horária, será considerado concluinte da disciplina. O processo de
reclassificação, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, poderá posicionar o aluno,
em 25%, 50% ou 75% da carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental –
Fase II e no Ensino Médio em 25% ou 50% da carga horária em cada disciplina:
I. O aluno deve ter cursado, no mínimo, 25% do total da carga horária definida
para cada disciplina, no Ensino Fundamental _ Fase II e no Ensino Médio.
II. A idade para a conclusão do nível de ensino, de acordo com a legislação
vigente;
III. Tendo cursado 25% ou mais da carga horária total da disciplina,
obrigatoriamente, no mínimo, 25% do total da carga horária.
Caso o aluno tenha cursado 25% ou mais da carga horária total da disciplina,
após reclassificado, deverá cursar ainda, obrigatoriamente, no mínimo, 25% do total da
carga horária. O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno. O resultado final do processo de reclassificação
realizado pelo estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser
encaminhado à SEED A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente
cursada.
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E DA
PROMOÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, que tem a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno. De acordo com a Deliberação no 007/99 do Conselho Estadual de Educação,
"deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados de aprendizagem, e de seu próprio trabalho, com a finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor." Neste sentido, a avaliação deve ser
contínua, cumulativa, somativa e processual,refletindo o desenvolvimento global do aluno,
bem como as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados, observando-se a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, e ainda ser realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com os princípios didático-filosóficos da escola, o
que necessariamente exige relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
Estes aspectos são avaliados sob a forma de trabalhos (pesquisas, experiências,
seminários, maquetes, produções artísticas ou outros instrumentos avaliativos próprios de
cada disciplina) e provas, considerados os resultados obtidos durante todo o período
letivo, num processo contínuo, que expressa o desenvolvimento escolar, tomado na sua
melhor forma. Fica assim vedada a possibilidade de única oportunidade de avaliação,
bem como evita-se a comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre
a ação pedagógica, contribuindo para a reorganização de conteúdos, instrumentos e
métodos de ensino. Neste sentido, os resultados das atividades avaliativas são
analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços
e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Nos anos Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA , a avaliação da
aprendizagem apresenta os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a
10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos. Para os alunos de baixo rendimento escolar
será proporcionada Recuperação de Estudos, de forma paralela, ao longo da série ou
período letivo. Na Recuperação de Estudos o professor considerará a aprendizagem do
aluno no decorrer do processo e, para a aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e
a da Recuperação de Estudos prevalecerá sempre a maior. Será ofertado ao aluno as
oportunidades possíveis pelo estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os
conteúdos não apreendidos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem. A recuperação será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A
proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da
disciplina.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de conclusão, para
os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de
6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. Os alunos dos
anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que apresentarem frequência
mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
1º B. + 2º B. +3º B. + 4º B. = M. F
4
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis virgula zero), mesmo após Recuperação de
Estudos, ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise do Conselho de
Classe que definirá pela sua aprovação ou não.
O estabelecimento adota o Sistema de Avaliação Bimestral para o Ensino Fundamental e
para o Ensino Médio. A média de conclusão de disciplina será obtida através da média
aritmética dos períodos letivos para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno,
não tendo registro de notas na documentação escolar. Na modalidade Educação de
Jovens e Adultos, o aluno que optar por frequentar as aulas de Ensino Religioso, terá
carga horária da disciplina incluída no total da carga horária do curso. Os resultados
obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema
informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.
SÍNTESE DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA SITUAÇÃO
= OU > 75% = OU > 6,0 APROVADO
= OU > 75% < 6,0 REPROVADO
< 75% QUALQUER REPROVADO
Na modalidade Educação de Jovens e Adultos serão registradas de 02 (duas) a
06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão as provas individuais escritas e a
outros instrumentos avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o aluno submeter-
se-á na presença do professor.
Os registros de nota na Educação de Jovens e Adultos, para o Ensino Fundamental
– Fase II e Ensino Médio, constituir-se-ão de:
I. 06 (seis) registros de notas, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática,
Língua Portuguesa e Literatura;
II. 04 (quatro) registros de notas, nas disciplinas de História, Geografia, Ciências
Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química, Física, Biologia;
III. 02 (dois) registros de notas nas disciplinas de Artes, Arte, Filosofia, Sociologia e
Educação Física. Para fins de promoção ou certificação, na modalidade Educação de
Jovens e Adultos, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina e
freqüência mínima de 75% do total da carga horária de cada disciplina na organização
coletiva e 100% na organização individual. A idade mínima para a obtenção do certificado
de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio na Educação de Jovens e
Adultos é a estabelecida na legislação vigente. Na modalidade Educação de Jovens e
Adultos, o aluno deverá atingir no mínimo a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro
de nota resultante das avaliações processuais. O aluno que não atingir a nota 6,0 (seis
vírgula zero) em cada registro de nota terá direito à recuperação de estudos. Na
modalidade Educação de Jovens e Adultos, a Média Final (MF) para cada disciplina
corresponderá à média aritmética dos Registros de Notas, resultantes das avaliações
realizadas.
MÉDIA FINAL OU MF= SOMA DE REGISTROS DE NOTAS
NÚMERO DE REGISTROS DE NOTAS
DA PROGRESSÃO PARCIAL
A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las
subsequente e concomitantemente às séries seguintes.
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
Progressão Parcial. As transferências recebidas de alunos com dependência em até três
disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
GESTÃO DA ESCOLA
A sociedade atual suscita uma educação que assegure a aprendizagem signifi-
cativa, voltada à formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, munidos de
capacidade de atuar com competência e responsabilidade. Espera-se da escola, a forma-
ção voltada ao atendimento das necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas.
Para essa formação, é necessário que a escola realize uma gestão democrática, visto que
não há como formar cidadãos críticos com uma gestão autoritária. A gestão democrática
contempla os envolvidos nas atividades, perpassando a superação do simples fazer e
chegando ao âmbito das decisões.
A forma de favorecer o processo de democratização no Colégio Estadual
Joaquim Maria Machado de Assis foi constituir uma comunidade educativa, formada pelo
Conselho Escolar, Equipe de Direção , Equipe Pedagógica, Professores, Alunos, pessoal
auxiliar, APMF e Conselho Fiscal que participam ativamente na execução do Projeto
Político Pedagógico da Escola. Tendo em vista as linhas orientadoras deste projeto cada
membro da comunidade educacional participa nas decisões da escola no âmbito das suas
responsabilidades. Portanto nessa organização do colégio, as formas de atuação coletiva
são as seguintes:
• As decisões administrativas e pedagógicas são tomadas através do
Conselho Escolar.
• Os educadores através do diálogo e da participação no colegiado da escola.
• Os alunos conforme o seu próprio estatuto (Grêmio Estudantil) e Regimento
Interno.
• Os pais e funcionários administrativos através da Associação de Pais,
Mestres e Funcionários (APMF).
• As decisões financeiras (verbas vindas do PDDE e Fundo Rotativo e PDE-
Escola) através do Conselho Escolar; Conselho Fiscal e Associação de Pais, Mestres e
Funcionários (APMF).
A seguir informamos as responsabilidades e linhas de ação de cada um dos
seguimentos abaixo.
O CONSELHO ESCOLAR
O Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis tem na Coordenação
Geral, o Conselho Escolar, que é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa,
avaliadora e fiscal com o objetivo de estabelecer para o Projeto Político Pedagógico
critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a
comunidade e tem por finalidade promover a articulação entre vários segmentos
organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficácia e a
qualidade do seu funcionamento.
O Conselho Escolar é o órgão máximo na organização do Estabelecimento de
Ensino. A ele todos os demais estão ligados. Pela atuação de todos os órgãos de maneira
harmônica e consciente, de acordo com as competências de cada um e das
responsabilidades que lhes cabem, torna se possível a efetivação de um trabalho
pedagógico de qualidade na escola.
Presidido atualmente pela Diretora Euzeni Almeida de Barros, é composto por
representantes da comunidade em geral. A comunidade escolar é compreendida aqui
como o conjunto de profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente
matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos,
representantes de segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos
com a educação. Na função consultiva, emite pareceres para dirimir dúvidas e tomar
decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de
sua competência. Já na sua função deliberativa toma decisões relativas às diretrizes e
linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao
direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no âmbito escolar. Na função
avaliadora e fiscal realiza acompanhamento sistemático das ações educativas
desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas, propondo
alternativas para melhoria de desempenho, garantindo a transparência do processo
pedagógico, administrativo e financeiro.
O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário,
religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito
diretamente à atividade educativa da escola, prevista em nosso Projeto Político-
Pedagógico.
Por não possuir fins lucrativos, nenhum de seus membros recebe qualquer tipo
de remuneração ou benefício pela sua participação no conselho escolar.
O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de gestão colegiada
e de participação da comunidade escolar constituindo-se como órgão máximo da direção
do Estabelecimento de Ensino.
A ação do Conselho Escolar no colégio está fundamentada nos seguintes
pressupostos:
a) Educação é um direito inalienável de todo cidadão;
b) A escola deve garantir o acesso e permanência a todos que pretendem
ingressar no ensino público;
c) A universalização e a gratuidade do ensino nos seus diferentes níveis e
modalidades é um dever constitucional;
d) A construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está
diretamente vinculada a um projeto de sociedade;
e) Qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos
indissociáveis num projeto democrático de escola pública;
f) O trabalho pedagógico escolar numa perspectiva emancipadora é
organizado numa dimensão coletiva;
g) A democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos
que constituem a comunidade escolar;
h) A gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a
cooperação a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos
pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do trabalho escolar.
Dispomos a seguir às ações a serem realizadas:
• Acompanhar, analisar e aprovar a efetivação do PPP da escola, eixo de toda
e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
• Acompanhar e avaliar o desempenho do colégio face às DCNs e DCEs da
Escola Pública do Paraná, prioridades e metas estabelecidas no Projeto Político
Pedagógico;
• Analisar projetos propostos por todas às categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e aprovação
se for o caso;
• Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos
por infringirem as normas do Regimento Escolar do colégio;
• Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da
comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que diga respeito ao
cumprimento do Regimento Escolar;
• Apreciar e aprovar o Plano Anual e prestação de Contas de Recursos
Financeiros;
• Apreciar e emitir parecer sobre o desligamento de um ou mais membros
deste Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas,
encaminhando-o ao órgão competente;
EQUIPE DE DIREÇÃO
Nos seus cinquenta e quatro anos de funcionamento, o Colégio Estadual
Joaquim Maria Machado de Assis tem sido um marco na educação pública e na história
de Santa Mariana, pelo bom nível de ensino e pelos relevantes trabalhos realizados no
campo da cultura e do esporte em prol da comunidade em geral. A Equipe de Direção,
constituída pela Diretora e Diretora- Auxiliar é responsável pela administração e
representação do Estabelecimento de Ensino, no sentido de garantir os objetivos
educacionais proporcionando as condições necessárias ao desenvolvimento do processo
educativo.
A função do Diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão
democrática é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto
Político Pedagógico deste colégio.
A atual Equipe Diretiva apresenta abaixo as linhas prioritárias de ação para o
triênio 2009/2011, imbuídos da responsabilidade de tornar esse colégio tão ou mais
importante do que é.
• Favorecer a implementação de ações coletivas que subsidiem a articulação
escola/família;
• Lutar pela melhoria da qualidade de ensino, visando a formação de cidadãos
aptos a se integrarem na comunidade através do mercado de trabalho ou em condições
de ascender à Universidade;
• Promover cursos internos para atualização de professores, respaldar e
incentivar a participação de cursos de capacitação, visando o repasse para os demais
professores da escola;
• Tomar medidas cabíveis para sanar/reduzir os casos de indisciplina e ordem
geral e conduzir ação específica para os casos mais graves, que requeiram ações
especiais (fazer cumprir o Regimento e o Regulamento internos do colégio);
• Promover, junto com APMF, campanhas para aquisição de materiais e
equipamentos necessários e a manutenção do já existente, a fim de proporcionar a
melhoria e qualidade de ensino;
• Manter o fluxo de informações em dia entre o Colégio, NRE e SEED.
• Dar continuidade ao projeto de modernização iniciado em cada um dos
setores do Colégio;
• Proporcionar condições de bom funcionamento da biblioteca, atualização do
cervo já existente, assim como sua informatização, dando condições de uso para alunos,
professores e comunidade em geral;
• Dirigir e comandar a equipe de trabalho do Colégio, com democracia,
delegando poderes para que cada um de seus membros execute suas funções com
competência e responsabilidade;
• Acompanhar juntamente com a Equipe Pedagógica as atividades realizadas
pelos professores durante a hora atividade;
• Incentivar e dar apoio ao Grêmio Estudantil no Colégio.
• Criar junto com a Equipe Pedagógica mecanismos para reduzir índice de
reprovação e evasão escolar assim como estimular os alunos a aumentarem a média na
prova do ENEM.
ÓRGÃOS COLEGIADOS DE REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A Associação de Pais e Mestres e Funcionários é o órgão destinado a
promover o intercâmbio entre a família do aluno, os professores e a direção do
estabelecimento, propondo medidas que visem o aprimoramento do ensino ministrado e
assistência ao Corpo Discente, participando no gerenciamento dos recursos financeiros
da escola e como tal adequa os meios necessários para poder garantir em cada momento
uma eficaz colaboração na vida da escola. Além disso, promove e organiza atividades
extra-escolares com a intenção de ajudar a formação integral dos alunos.
A APMF foi fundada em 19 de setembro de 1977, em substituição ao Círculo
de Pais e Mestres do referido Estabelecimento de Ensino, fundado a 05 de junho de 1960,
sendo uma sociedade civil, pessoa jurídica de Direito Privado e instituição auxiliar deste
estabelecimento de ensino, que não tem caráter político, religioso, racial e nem objetiva
fins lucrativos, não sendo remunerados nenhum de seus dirigentes e conselheiros.
A associação tem por objetivo colaborar na assistência ao educando, para a
obtenção da integração família/escola/comunidade e tem como ações :
• Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando,
o aprimoramento do ensino, e para a integração família-escola-comunidade;
• Prestar assistência aos educandos assegurando-lhes condições de
eficiência escolar;
• Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional,
visando sempre à realidade dessa mesma comunidade;
• Proporcionar condições ao educando, de participar de todo o processo
escolar, estimulando sua organização livre em grêmios estudantis;
• Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros da
comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas;
• Representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos junto à
escola contribuindo, dessa forma, para a melhoria do ensino e melhor adequação dos
planos curriculares;
• Discutir, decidir e acompanhar o desenvolvimento do currículo escolar, para
que seja voltado para o interesse e a vida dos educandos, sugerindo e decidindo sobre as
medidas de correção que julgarem necessárias;
• Programar o uso do estabelecimento de ensino nos períodos ociosos,
tornando-o um centro de atividades comunitárias, responsabilizando-se pela sua
conservação;
• Promover atividades complementares, não formais, para a comunidade
escolar, recrutando recursos humanos e materiais necessários, após análise do Conselho
Escolar;
• Contribuir para a melhoria e conservação do estabelecimento escolar,
sempre dentro de critérios de prioridade, sendo as condições dos educandos fator de
máxima prioridade;
• Convocar por escrito, em lugar visível e com setenta e duas horas de
antecedência, a reunião da Assembleia Geral, em horário compatível com o da maioria
dos associados;
• Fazer reuniões periódicas para tomada de decisões e prestação de contas
das receitas oriundas de quaisquer contribuições Convênios ou doações;
• Apresentar balancete das receitas, bimestralmente aos associados, através
de editais, correspondência ou em Assembleia Geral;
• Promover palestras, conferências e círculos de estudos envolvendo pais e
professores, a partir de necessidades apontadas por esses segmentos;
• Buscar meios e arrecadarem fundos e doações voluntárias em campanhas
que objetivam atender as necessidades do estabelecimento, visando sua melhoria;
• Mobilizar recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para
promover eventos que visem o melhor atendimento ao estudante;
• Prestar contas e gerenciar as verbas oriundas do “PDDE e PDE-Escola” a
comunidade escolar e publicar bimestralmente o balancete, encaminhando juntamente um
relatório à direção do estabelecimento;
Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes deste
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros. Atuando nele, os alunos defendem seus direitos e interesses e aprende ética e
cidadania na prática.
Na sequência são explicitados os objetivos desta agremiação.
• Congregar e representar os estudantes da escola;
• Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;
• Cooperar para melhorar a qualidade do ensino;
• Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas
e sociais entre seus membros;
• Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional,
político, desportivo e social com outras instituições;
• Promover a cooperação entre os administradores, professores, funcionários
e alunos no trabalho escolar, buscando seu aprimoramento;
• Lutar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do
povo;
• Lutar pela democracia, pela independência e respeito à liberdade
fundamental do homem sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção
política ou religiosa.
Representante de turma
Os representantes de sala também formam um órgão colegiado com grande
importância no processo de formação cidadã dos alunos deste estabelecimento. Este ór-
gão tem como função discutir, avaliar e organizar questões pertinentes que ocorrem den-
tro de sala de aula, referentes ao processo de ensino-aprendizagem e promoção dos alu-
nos.
Hoje, sua atuação está restrita a organização de atividades pedagógicas dentro
de sala. Propõe-se a elaboração de um documento que regularize a atuação dos repre-
sentantes, sendo que eles devem levar as discussões ocorridas dentro de sala para dis-
cussão no conselho de classe.
Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático/pedagógicos, com atuação restrita a cada classe da
escola, tendo por objetivo avaliar tanto o ensino quanto a aprendizagem na relação
professor/aluno e os procedimentos enquadrados em cada caso. O Conselho de Classe
deve ser um instrumento de transformação da cultura escolar sobre a avaliação e
consequentemente da prática da avaliação em sala de aula; sendo constituído pelo
Diretor, Equipe Pedagógica e todos os Professores que atuam numa mesma classe.
No decorrer do ano letivo, ocorrerá quatro conselhos de classe ordinários, por
turma, estabelecidos no Calendário Escolar e aprovados pelo NRE de Cornélio Procópio e
tantos extraordinários quanto se fizer necessário, de acordo com Regimento Escolar
vigente.
A participação dos alunos dar-se-á de forma indireta, através de relatório
realizado junto com o professor conselheiro para apurar sugestões na qualidade das
aulas, assim como o relacionamento professor/aluno.
São atribuições do Conselho de Classe:
• Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem.
• Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem.
• Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta pedagógica curricular da escola.
• Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo de ensino e aprendizagem.
• Atuar com corresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço
do aluno para a série subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,
levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno.
• Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas)
horas úteis após sua divulgação em edital.
EQUIPE PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica, formada por Professores graduados em Pedagogia,
desenvolve trabalho de assessoramento e coordenação aos diversos setores da escola
envolvidos com o processo educacional de forma a garantir a eficácia do trabalho escolar,
especialmente no aspecto pedagógico. A Equipe pedagógica é a responsável pela
coordenação e implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares
definidas no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com
a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
A Equipe Pedagógica dessa escola tem claro que o seu papel é o de ser o
articulador pedagógico entre: direções, professores, alunos, pais, funcionários e APMF.
Para tanto, as ações dessa equipe, são relacionadas abaixo para cada uma das duas
funções que a compõe:
• Melhorar a relação professor/professor, professor/aluno para que se alcance
o sucesso;
• Manter permanente diálogo entre os diversos setores da escola e direção;
• Envolver os pais, cobrando as responsabilidades que lhes cabem, diante da
educação escolar;
• Incentivar e orientar os professores quanto a elaboração de projetos que
estejam vinculados ao processo ensino e aprendizagem;
• Inteirar e apoiar-se nas DCN’s e DCOE’s para o Ensino Fundamental,
Educação de Jovens e Adultos, CELEM e Orientações Curriculares para o Ensino Médio,
buscando adequá-las à realidade da escola, através de grupos de estudo, envolvendo
também a comunidade escolar;
• Assessorar tecnicamente os professores em sua prática pedagógica,
orientando no Plano de Trabalho Docente, elaborações de critérios e instrumentos de
avaliação, para que alcancem seus objetivos, através de uma mesma linha de ação,
contribuindo para que os professores, alunos e pais auxiliem-se mutuamente na busca da
qualidade de ensino;
• Elaborar juntamente com a direção o calendário escolar, assim como
acompanhar suas atividades e o seu cumprimento por todos os setores do
estabelecimento;
• Assessorar as atividades extracurriculares desenvolvidas no colégio;
• Divulgar o acervo bibliográfico existente na biblioteca; acompanhar o
trabalho desenvolvido pelos professores na utilização do mesma e auxiliar na orientação
junto aos alunos, quanto ao uso e seu funcionamento;
• Verificar junto aos professores, durante o conselho de classe ou quando se
fizer necessário, os alunos que apresentarem dificuldades no desempenho escolar e
buscar alternativas para saná-las;
• Buscar alternativas para diminuir e controlar a evasão escolar do noturno,
utilizando as estratégias de: verificação de alunos faltosos e trabalho de conscientização
com os mesmos sobre assiduidade e a importância do aprender para um futuro promissor
e comunicando aos pais ou responsável sobre as faltas;
• Procurar junto a instituições de ensino superior, técnico e comunidade em
geral, a realização de cursos e palestra motivacionais ligados à área de educação;
• Estimular os professores, sobre a importância de participarem de cursos de
capacitação promovidos pelo SEED e IES;
• Assessor e orientar pedagogicamente e tecnicamente os funcionários quanto
a participação nos cursos de capacitação;
• Promover reuniões bimestrais de pais ou responsáveis para que possam
acompanhar as questões relacionadas ao processo escolar de seu filho;
• Atender e supervisionar os alunos estagiários nas diversas áreas do
conhecimento;
• Acompanhar a execução dos projetos a serem desenvolvidos no
estabelecimento;
• Organizar horários para a utilização dos laboratórios (Informática,Física,
Biologia, Química) e outros recursos pedagógicos;
• Atuar junto à família no sentido de que haja unidade de pensamento e de
ação entre Família/Escola na orientação do processo ensino aprendizagem;
• Acompanhar e orientar os professores das Salas de Recursos, Salas de
Apoio, Centro de Atendimento;
• Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a
outros especialistas àqueles que necessitam de assistência especial;
• Proporcionar durante à hora atividade dos professores atendimento em
grupo e/ou individual, orientando-os quanto a metodologia aplicada, dificuldades no
manejo de sala e acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos através dos livros de
registros;
• Participar da análise e discussão dos critérios de avaliação e suas
consequências no desempenho, na reprovação e na evasão escolar, mostrado através de
gráficos de rendimentos;
• Organizar e acompanhar a execução do calendário e o horário das
atividades e encaminha-los ao NRE.
• Participar dos conselhos de classe e auxiliar posteriormente na aplicação
das medidas a serem tomadas;
• Proporcionar reuniões por disciplinas, aproveitando o maior número possível
de professores para troca de experiências de ensino aprendizagem durante a hora-
atividade;
Por ser o Colégio muito grande em número de professores, fica inviável
organizar o horário das horas atividades para os professores das áreas afins, porém
procurou-se condensar num mesmo horário o maior número possível de professores, para
que nessas horas, seja aproveitado para estudos e discussões sobre o rendimento das
turmas.
EQUIPE DOCENTE
A Equipe Docente é formada por profissionais habilitados que desenvolvem
uma prática escolar caracterizada pela ação intencional e sistemática, visando possibilitar
ao aluno o domínio do saber elaborado, a fim de que se torne capaz de transformar a
sociedade a partir da vivência democrática da escola. O trabalho dos professores
constitui o pilar fundamental desta comunidade. Estes desempenham suas funções e
responsabilidades embasados nas DCN’s, DCOE's para o Ensino Fundamental,
Educação de Jovens e Adultos, CELEM e Orientações Curriculares para o Ensino Médio.
Com o intuito de proporcionar aos alunos um atendimento diferenciado, uma
formação científica atualizada a par do desenvolvimento do sentido crítico, e também de
oportunizar a formação cultural destes, apresentam abaixo o plano de ação.
• Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico do Colégio, bem
como apresentar e executar os Planos de Trabalho Docente de acordo com as DCN’s e
DCOE’s para o Ensino Fundamental e Orientações Curriculares para o Ensino Médio.
• Ministrar aulas reflexivas, induzindo o aluno a pensar e interpretar
criticamente o conteúdo proposto relacionando-o com sua experiência de vida;
• Incentivar a aprendizagem continuada dos alunos, zelando para que a
mesma não seja fragmentada;
• Estabelecer estratégias de pronta recuperação aos alunos que apresentam
menor rendimento nas avaliações diagnósticas;
• Propor encaminhamentos alternativos para a superação das dificuldades
detectadas no decorrer das atividades;
• Ministrar estratégias mais dinâmicas e diversificadas na sala de aula, e
utilizar com mais frequência os materiais pedagógicos e os laboratórios existentes no
colégio;
• Utilizar parte da hora atividade para atendimento aos pais, assim como
discutir os problemas de aprendizagem das turmas com os colegas das áreas afins.
EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA E ASSISTENTES DE EXECUÇÃO
A Equipe Técnico -Administrativa é constituída pelo Secretário, Técnicos
Administrativos que atuam na Secretaria, Técnicos Administrativos que atuam na
Biblioteca, Técnicos Administrativos que atuam no Laboratório de Informática e Assistente
de Execução que atua no Laboratório de Química, Física e Biologia. A Secretaria é o
setor que tem ao seu encargo todo o serviço de escrituração, documentação escolar e
correspondência do Estabelecimento. A Equipe Auxiliar Operacional é constituída de:
Equipe Auxiliar Operacional que atua na limpeza, organização e preservação do ambiente
escolar e de seus utensílios e instalações, da Equipe Auxiliar Operacional que atua na
cozinha e da Equipe Auxiliar Operacional que atua na área de vigilância dos alunos nos
espaços escolares e tem a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar, coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela
subordinados. A Biblioteca é o espaço pedagógico cujo acervo fica a disposição
de toda a comunidade escolar durante o horário de funcionamento da
escola.
O Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia constitui-se em espaço
pedagógico, cujo o material fica a disposição dos professores dessas disciplinas e
respectivos alunos. O Laboratório está sob a responsabilidade do Assistente de
Execução, supervisionado pela Equipe Pedagógica. O Laboratório de Informática
constitui-se em espaço de apoio a Equipe Docente e está à disposição dos mesmos e
seus respectivos alunos, sob a responsabilidade do Técnico Administrativo que atua no
Laboratório de Informática, supervisionado pela Equipe Pedagógica.
A estrutura e o funcionamento do colégio implicam certas atividades, que só
podem ser realizadas, com eficácia, por aqueles que não estão diretamente relacionados
com a ação educativa. Estas pessoas desempenham funções diferentes, mas todas
necessárias e são parte importante e fundamental na Comunidade Educativa.
Ocupando lugares e assumindo responsabilidades aparentemente “secundárias”,
prestam uma valiosa colaboração à Direção, aos professores, aos alunos e às famílias.
De fato, este pilar está formado por pessoas que, segundo a missão que lhes é confiada,
colaboram, de maneira solidária, com o bom andamento das atividades realizadas no
colégio e comprometem-se com a ação educativa que aqui se realiza; zelam pela correta
administração dos bens próprios da escola; realizam os trabalhos de secretaria e
colaboram com a Direção, Equipe Pedagógica, e Professores no exercício das
respectivas responsabilidades; contribuem para manter o Colégio em condições para que
todos possam sentir bem e levar em bom termo as tarefas que lhes são confiadas;
participam na gestão do Colégio através do Conselho de Escolar, APMF, na elaboração
do PPP, como também em cursos de capacitação ministrados na própria escola e,
portanto, corresponsabilizam-se pela ação educativa global da escola.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho
escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por
Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 –
CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à
Educação das relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena ao longo do período letivo.
As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das
disciplinas da Base nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares
estaduais da educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com
vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e
Indígenas do Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e índigena mire-
se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição
para o país e para a humanidade.
Compete à Equipe Multidisciplinar deste estabelecimento de Ensino:
• Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho
Escolar e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre a ERER
e o Ensino de
• História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, que deverá ser
incorporado no Projeto Político-Pedagógico e legitimado pelo Regimento Escolar.
• Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores
na elaboração do Plano de Trabalho docente.
• Realizar formação permanente com os/as demais profissionais de educação
e comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena, conforme orientações expedidas pelo DEDI/SUED.
• Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as,
funcionários/as e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.
• Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao
preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando professores/as,
equipe pedagógica, direção, direção auxiliar, funcionários/as, pais, mães e alunos/as.
• Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias , quando for
o caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo, denunciadas nos
estabelecimentos de ensino.
• Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino pelo Plano
Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a ERER e para o
Ensino da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.
• Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de
conteúdos e propostas de ações desenvolvidas nos estabelecimentos de ensino.
• Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da equipe
multidisciplinar.
Composição da Equipe Multidiciplinar 2010/2011
Representante da Equipe
Pedagógica
Titular: Rosimeiri de Paula
Spagolla
Suplente: Tania Mara Zanini
Santos
Representante Agente
Educacional
Titular: Matilde Pereira de
Souza
Suplente: Derci Rodrigues
dos Santos
Representante das
Instâncias Colegiadas
Titular: Dalva Aparecida
Zanelli
Suplente: Cristiane
Aparecida do Nascimento
Representante dos
Professores da Área de
Humanas
Titulares: Maria do Carmo
Martins Alves e Mara Lúcia
Claudino Massan
Suplentes: Shirlei Pereira
dos Santos e Dijane pereira
dos Santos
Representante dos
Professores na Área de
Exatas
Titular: Maria Angélica
Gandolfo Mozelli
Suplente: Ana Paula
Tomazini Helbel
Representante dos
Professores na Área de
Biológicas
Titular: Mara Silvia Zanon
Delamuta
Suplente: Maria Cristina
Bavaresco
Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar para o ano de 2010/2011
Justificativa:
O Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis é o único colégio público
na área urbana do município de Santa Mariana. Por isso, converge para si todo o alunado
do ensino fundamental, médio e EJA. Há nesta comunidade escolar pessoas oriundas das
mais diferentes classes, raças, crenças, culturas. É em meio a esta rica diversidade que
esta equipe propõe ações que visem desmistificar algumas práticas antissociais por meio
do estudo, da leitura, da pesquisa, do diálogo e sobremaneira de práticas pedagógicas
que conduzam esta comunidade rumo ao conhecimento, respeito, tolerância.
A construção deste Plano de Ação tem por finalidade abrir espaço para estudo,
debate, discussão, troca de experiências e ações significativas, no âmbito escolar e na
comunidade, objetivando uma educação cada vez mais inclusiva numa cultura da paz.
Por isso, estruturou uma equipe nominada Equipe Multidisciplinar, que tem o papel de
orientar, sugerir, avaliar e apoiar ações que despertem o interesse por mudança de
comportamento, aceitação e respeito às diferenças.
Para tanto, propõe a todos que compõem esta comunidade, ressignificar as
práticas educativas, sobretudo aquelas de abordagem étnicorracial. Sabendo que esta
equipe, composta de todos os setores da escola, se propõe a estabelecer, não só as
ações, mas também estabelecer metas a serem cumpridas. Para tanto, este Plano deverá
nortear as propostas de trabalho previstas no PPD (Plano de Trabalho Docente), e por
intermédio dele, desmistificar equívocos históricos, conceituais e culturais da comunidade
negra ou indígena. Essa orientação pretende abrir espaço para todos, ajudando alunos a
construírem referenciais positivos de identidade racial.
Objetivos
− Diagnosticar o posicionamento do Estabelecimento de Ensino quanto ao trato da
questão étnicorracial no fazer pedagógico;
− promover leitura, discussão e reflexão das Leis 10.693/03 e 11.645/08, bem como
analisar o contexto histórico social de ambas;
− Garantir nos documentos próprios do Estabelecimento de Ensino (PPP, PPC, PTD,
Regimento Escolar e Plano de Ação da Direção) práticas pedagógicas concretas e
aplicáveis que possibilitem a operacionalização das ações;
− Mapear a comunidade para conhecer a história e percurso de ação da população
negra e/ou indígena da cidade e sua participação em movimentos ou associações;
− Pesquisar e sequenciar as contribuições das personalidades negras em diferentes
áreas do conhecimento e das diferentes comunidades tradicionais indígenas;
− Valorizar as ações e políticas por meio de leitura de textos informativos, de
debates, discussões, seminários, que objetivem a promoção da igualdade de
oportunidade, considerando os critérios de igualdade de condições;
− Elaborar uma lista de filmes e recortes fílmicos, textos, literatura, documentários,
narrativas e sites para a socialização com professores e estudantes sobre a
temática Africana, Afrobrasileira e Indígena;
− Problematizar na prática pedagógica cotidiana atividades, projetos e
comemorações que deem visibilidade aos diferentes sujeitos historicamente
discriminados pela sociedade;
− Organizar e disponibilizar um espaço próprio na biblioteca do colégio com:
literatura específica, imagens, objetos iconográficos, lista de documentários,
músicas, entre outros, voltados para a História e Cultura Africana, Afrobrasileira e
Indígena;
− Apresentar à comunidade escolar o resultado dos trabalhos realizados em sala de
aula por meio de murais, vídeos, seminários, palestras, entre outros.
−
Cronograma:
Dezembro de 2010:
• Leitura, discussão e reflexão sobre as Leis 10.639/03 e 11.645/08 e demais
documentos disponíveis no estabelecimento;
• Levantamento do material existente na escola e a possibilidade de disponibilização
de materiais complementares.
• Organização dos materiais na biblioteca para apoio a leitura, pesquisa a
professores, alunos e toda a comunidade escolar.
Referências
ROCHA, Rosa margarida de Carvalho. Educação das relações étnico-raciais:
pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte:
Mazza edições.2007
PROPOSTA CURRICULAR ESPECÍFICA E A INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE
ESTUDOS QUE SE DESTINA
ESTRUTURA DO CURSO – ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental, segundo degrau da Educação Básica é ofertado por
este Estabelecimento de Ensino, de 5ª à 8ª séries (6° ao 9° ano) no sistema seriado. De
acordo com o artigo 24 da LDB nº 9394/96, com a carga horária mínima anual de 800
(oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho
escolar. A implantação do Ensino Fundamental de nove anos justifica-se pela alteração
na LDBEN n° 9394/96, em seus artigos 6°, 32° e 87°, ocorrida pela Lei Federal n° 11.274
de de 06/02/06, a Resolução n°03 de 03/08/05 do CNEB e a Deliberação n° 03/06 do
CEE, com a obrigatoriedade do Ensino Fundamental, aos 06 (seis) anos de idade, com
duração de nove anos.
O curso, com oferta nos turnos manhã, tarde e noite, deve garantir uma Base
Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na
diversidade nacional. A Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada deve integrar-se
em torno do paradigma curricular que visa estabelecer a relação entre a Educação
Fundamental e a vida cidadã.
A escola, para desenvolver seu Projeto Político Pedagógico, contempla no seu
currículo:
A) Base Nacional Comum, com as áreas de conhecimento de Arte, Ciências, ,
Educação Física, Ensino Religioso (Esta, disciplina obrigatória de matricula facultativa,
conforme artigo 33 da LDB), Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.
B) Parte Diversificada, compreendendo os conteúdos complementares
integrados à Base Nacional Comum, escolhidos por cada sistema de ensino e
estabelecimentos escolares, de acordo com as características regionais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela. Na parte da Parte Diversificada
constam as disciplinas de Língua Estrangeira – Inglês.
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 2410 - SANTA MARIANAESTABELECIMENTO:00010-COL. EST. JOAQUIM M. M. DE ASSIS–ENS. FUND. E
MÉDIO ENDEREÇO: RUA ANTONIO MANOEL DO SANTOS Nº 335 - CENTROTELEFONE/FAX: (43) 3531 1163ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANASANO DE IMPLANTAÇÃO :2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS/ANOS 6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 4 4
Educação Física 3 3 2 2
Ensino Religioso* 1 1 0 0
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal 23 23 23 23
PARTE
DIVESIFICADA
L.E.M. - Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
TOTAL GERAL25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
* Ensino Religioso – Disciplina de matricula facultativa.
Santa Mariana, 17 de agosto de 2011.
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 2410 - SANTA MARIANAESTABELECIMENTO:00010-COL. EST. JOAQUIM M. M. DE ASSIS–ENS. FUND. E
MÉDIO ENDEREÇO: RUA ANTONIO MANOEL DO SANTOS Nº 335 - CENTROTELEFONE/FAX: (43) 3531 1163ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANASANO DE IMPLANTAÇÃO :2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS/ANOS 6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 4 4
Educação Física 3 3 2 2
Ensino Religioso* 1 1 0 0
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal 23 23 23 23
PARTE
DIVESIFICADA
L.E.M. - Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
TOTAL GERAL25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
* Ensino Religioso – Disciplina de matricula facultativa.
Santa Mariana, 17 de agosto de 2011.
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALNRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 2410 - SANTA MARIANAESTABELECIMENTO:00010-COL. EST. JOAQUIM M. M. DE ASSIS–ENS. FUND. E
MÉDIO ENDEREÇO: RUA ANTONIO MANOEL DO SANTOS Nº 335 - CENTROTELEFONE/FAX: (43) 3531 1163ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO TURNO: NOITE MÓDULO: 40 SEMANASANO DE IMPLANTAÇÃO :2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS/ANOS 6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 4 4
Educação Física 3 3 2 2
Ensino Religioso* 1 1 0 0
Geografia 3 4 4 3
História 4 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal 24 24 23 23
PARTE
DIVESIFICADA
L.E.M. - Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
TOTAL GERAL26 26 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
* Ensino Religioso – Disciplina de matricula facultativa.
Santa Mariana, 17 de agosto de 2011.
ESTRUTURA DO CURSO – ENSINO MÉDIO
Este Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Médio nos períodos manhã e
noite com 25 (vinte e cinco) horas/aula semanais, perfazendo um total de 833 (oitocentos
e trinta e três) horas anuais, num total de 800 (oitocentas) horas anuais, atendendo ao
disposto no artigo 24 da LDB nº 9394/96, que preconiza carga horária mínima anual de
800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo
trabalho escolar.
O currículo contempla uma Base Nacional Comum com as áreas de
conhecimento: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia Física, Geografia, História,
Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.
Na Parte Diversificada constam as disciplinas: Língua Estrangeira Moderna –
Inglês, com a finalidade de levar o aluno a compreender a importância da Língua Inglesa
no mundo moderno, percebendo que o seu domínio possibilita o acesso a outras culturas.
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO
NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: Santa Mariana
ESTABELECIMENTO: Col. Est. Joaquim Maria Machado de Assis – Ens. Fund. e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCurso: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: Manhã
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
B
A
S
E
C
O N
M A
U C
M I
O
N
A
L
DISCIPLINAS 1ª Série 2ª Série 3ª Série
Arte 2 2 -Biologia 2 2 2Educação Física 2 2 2Filosofia 2 2Física 2 2 2Geografia 2 2 2
História 2 2 2
Língua Portuguesa 4 3 4
Matemática 4 2 3
Química 3 2 2Sociologia 2 2
SUB-TOTAL23 23 23
L.E.M. – Inglês * 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL25 25 25
Nota: Matriz Curricular de Acordo com a LDBEN nº 9394/96
* O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
Santa Mariana, 08 de dezembro de 2005.
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO
NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: Santa Mariana
ESTABELECIMENTO: Col. Est. Joaquim Maria Machado de Assis – Ens. Fund. e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCurso: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: Noturno
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
B
A
S
E
C
O N
M A
U C
M I
O
N
A
L
DISCIPLINAS 1ª Série 2ª Série 3ª Série
Arte 2 2 -Biologia 2 2 3Educação Física 2 2 2Filosofia 2 2Física 2 2 2Geografia 2 2 2
História 2 2 2
Língua Portuguesa 4 4 4
Matemática 4 3 4
Química 3 2 2Sociologia 2 2
SUB-TOTAL23 23 23
L.E.M. – Inglês * 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL25 25 25
Nota: Matriz Curricular de Acordo com a LDBEN nº 9394/96
* O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
Santa Mariana, 08 de dezembro de 2005.
CELEM - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Tornar-se competente em línguas significa apropriar-se de um conjunto de co-
nhecimentos que revelam da língua, enquanto saber organizado e da cultura dos povos
que a utilizam, enquanto expressão da sua identidade; significa também ser capaz de
usar estratégica e eficazmente os recursos linguísticos disponíveis em situações de co-
municação, assim como refletir sobre o uso e o funcionamento da língua de modo a de-
senvolver estratégias que garantam um processo contínuo de aprendizagem.
O percurso na aprendizagem de línguas estrangeiras ao longo do ensino bási-
co requer modelos integradores de aprendizagens essenciais. Assim, considera-se funda-
mental criar condições para que o aluno possa, nesse percurso, ir construindo uma com-
petência que, progressivamente, o estimule a implicar-se, com renovada confiança, em
cada série.
O desenvolvimento dessa competência exige que ao aluno sejam garantidas
oportunidades de:
• participar de atividades que impliquem um uso vivo da língua;
• tomar consciência do sistema da língua, para que ele poderá ir descobrindo a partir
da reflexão sobre os usos;
• utilizar, nas atividades de produção de textos, estratégias que lhe permitam satisfa-
zer as exigências comunicativas;
• estabelecer e desenvolver uma relação afetiva com a língua estrangeira, dispondo-
se a reagir de forma construtiva face aos problemas inerentes à aprendizagem;
• acompanhar a qualidade dos seus desempenhos e de utilizar recursos para supe-
ração de dificuldades.
Durante todo o ensino fundamental serão consideradas as circunstâncias espe-
cíficas de cada etapa, e estas se assentarão numa progressão em espiral que permita um
contínuo crescimento e aprofundamento de aprendizagens. É absolutamente indispensá-
vel promover o desenvolvimento de habilidades estratégicas, que no plano comunicativo
que no plano do saber-aprender. A conscientização, por parte do aluno, dos saberes e do
saber-fazer de que dispõe e, por outro lado, os procedimentos necessários a apropriação
de elementos novos e sua incorporação no conjunto das aquisições já realizadas se torna
condição essencial de uma progressão na aprendizagem.
A capacidade de controlar a qualidade dos seus desempenhos e de utilizar re-
cursos de superação de dificuldades constituirá a chave não só do sucesso do grau de
proficiência a ser atingido neste nível da escolaridade básica, mas também da sua forma-
ção posterior. Entretanto, espera-se que o aprendizado nesta etapa dê ao aluno subsídios
suficientes para que seja capaz de compreender e ser compreendido na Língua Estran-
geira Moderna, de modo que a vivenciar formas de comunicação que lhe permitam perce-
ber a importância deste conhecimento.
Assim, espera-se que o aluno:
• Tenha podido experimentar formas de participação que lhe possibilite esta-
belecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• Compreenda que os significados são social e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
• Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, constando
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
ESTRUTURA DO CURSO – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A Educação de Jovens e Adultos - EJA, como modalidade educacional que
atende a estudantes-trabalhadores tem como finalidade e objetivo o compromisso com a
formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo que os educandos aprimorem
sua consciência crítica e adotem atitudes éticas para o desenvolvimento da sua
autonomia intelectual.
O papel fundamental da construção curricular para a formação dos educandos
desta modalidade de ensino é fornecer subsídios para que se afirmem como sujeitos
ativos, críticos, criativos e democráticos.
PERFIL DO EDUCANDO
Sujeitos com diferentes experiências de vida e que, em algum momento, se
afastaram da escola devido a fatores sociais, econômicos, políticos ou culturais. Entre
outros fatores destacam-se: o ingresso prematuro no mundo do trabalho e a evasão ou
repetência escolar.
CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades a oferta de
escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus estudos
no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades apropriadas,
consideradas suas características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante
ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais. Portanto, o Colégio Estadual
Joaquim Maria Machado de Assis oferta Educação de Jovens e Adultos – Presencial, que
contempla o total de carga horária estabelecida na legislação vigente nos níveis do
Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.
Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo
a viabilizar os processos pedagógicos, tais como:
• pesquisa e problematização na produção do conhecimento;
• desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;
• registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações,
fotografias, ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a
sistematização e socialização dos conhecimentos;
• vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos
educandos, bem como a reflexão sobre outras formas de expressão
cultural. Para que o processo seja executado a contento, serão
estabelecidos plano de estudos e atividades.
ORGANIZAÇÃO COLETIVA
Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um
cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início e
término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do currículo. A
mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos conteúdos de forma
coletiva, na relação professor e aluno, considerando os saberes adquiridos na história de
vida de cada educando.
A organização coletiva destina-se, preferencialmente àqueles que têm
possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma
estabelecido.
ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL
A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que não
têm possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, devido às condições de
horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados mediante classificação,
aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou desistentes quando não há,
no momento em que sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente para a
sua inserção. Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um
cronograma que estipula os dias e horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do
educando, nas suas condições de vinculação à escolarização e nos saberes já
apropriados.
NÍVEL DE ENSINO
7 Ensino Fundamental – Fase II
Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este
estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais, que consideram os conteúdos, ora como meio, ora como fim do processo de
formação humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e ressignificar
bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem. Visa, ainda, o encaminhamento
para a conclusão do Ensino Fundamental e possibilita a continuidade dos estudos para o
Ensino Médio.
Ensino Médio
O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua
oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução nº 02 de 07 de abril de
1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos e nas
Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.
FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o
reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo
educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a
ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos
descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação
de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como
perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como
direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que
atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso com
a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos
venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento
ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e
moral.
Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na
qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir
criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da
vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças
sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e
rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos,
tecnológicos e sócio-históricos.
Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica
verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensino-
aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com:
a) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os levem
à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;
b) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico e
emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e justiça;
c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos –
cultura, trabalho e tempo;
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre
cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e
estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima
da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao
conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função
antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.
A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do
trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos
bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as
reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.
É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos
diferentes
tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando os
saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à
diversidade de suas características.
E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens
e Adultos no Estado do Paraná:
I. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo
diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos,
bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de
reinserção nos processos educativos formais;
II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no
processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe
superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de
informações do que na relação qualitativa com o conhecimento;
III. Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à
realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do
trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;
IV. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a
capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da
atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o educando e os
saberes, de forma a que o mesmo assimile estes conhecimentos como
instrumentos de transformação de sua realidade social;
V. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia
tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas
matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente, na
qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o
educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes
saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do
conhecimento.
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o
desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem
chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:
• Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu
processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com
conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e
aprendizagem;
• Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios
educandos;
• O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a
objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes
linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar
conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;
• Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência,
nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da
cidadania e do trabalho;
• Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos,
críticos e democráticos;
Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não se
refere exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade
com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros, por populações
do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas,
que demandam uma proposta pedagógica-curricular que considere o tempo/espaço e a
cultura desse grupos.
INDICAÇÃO DA FASE DE ESTUDOS
Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do
Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não
tiveram o acesso ou continuidade em seus estudos.
MATRIZ CURRICULAR
Ensino Fundamental – Fase II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO:Santa Mariana NRE: Cornélio Procópio
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1o Sem/2010 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 H/A ou 1200/1210 HORAS
DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 226 272
ARTE 54 64
LEM - INGLÊS 160 192
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 226 272
CIÊNCIAS NATURAIS 160 192
HISTÓRIA 160 192
GEOGRAFIA 160 192
ENSINO RELIGIOSO 10 12
Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a
*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E
DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
Ensino Médio
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS -
ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Santa Mariana NRE: Cornélio Procópio
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1o Sem/2010 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS
DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA
LITERATURA
174 208
LEM – INGLÊS 106 128
ARTE 54 64
FILOSOFIA 54 64
SOCIOLOGIA 54 64
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 174 208
QUÍMICA 106 128
FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128
HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
LÍNGUA ESPANHOLA 106 128
TOTAL 1200/1306 1440/1568
* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA
FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES
A ação educacional, por ser contextualizada, é sempre passível de
transformação. É influenciada pelos avanços da investigação científica nas áreas afins,
pelo momento político em que tem lugar, pelo modo como o professor pensa e age nas
diferentes situações da vida, dado que as dimensões profissional e pessoal estão
intimamente relacionadas em sua atuação. O desenvolvimento profissional tem
implicação direta no desenvolvimento da pessoa como ser cultural e político, e vice-versa.
Muitas vezes, isso requer do professor reconsiderar valores e descobrir novas
possibilidades de usufruir da cultura e da participação social.
Portanto, a formação é aqui entendida como processo contínuo e permanente
de desenvolvimento, o que pede do professor disponibilidade para a aprendizagem, da
formação, que o ensine a aprender, e do sistema escolar no qual ele se insere como
profissional, condições para continuar aprendendo. Ser profissional implica ser capaz de
aprender sempre.
Sendo assim, o processo de construção do conhecimento profissional do
professor é contínuo devido a pelo menos quatro exigências:
• O avanço das investigações relacionadas ao desenvolvimento
profissional do professor.
• O processo de desenvolvimento pessoal do professor, que o leva a
transformar seus valores, crenças, hábitos, atitudes e formas de relacionar com a vida
e, consequentemente, com a sua profissão.
• A inevitável transformação das formas de pensar, sentir e atuar das
novas gerações em função da sociedade em suas estruturas materiais institucionais,
nas formas de organização da convivência e na produção dos modelos econômicos,
políticos e sociais.
• O incremento acelerado e as mudanças rápidas no conhecimento
científico, na cultura, nas tecnologias da comunicação, elementos básicos para a
construção do currículo escolar.
A formação continuada não pode ser, portanto, algo eventual, nem apenas um
instrumento destinado a suprir deficiências de uma formação inicial malfeita ou de baixa
qualidade, mas, ao contrário, deve ser sempre parte integrante do exercício profissional
de professor. Essa perspectiva leva a afirmar a necessidade de transformar o modo como
se dão os diferentes momentos da formação de professores (formação inicial e formação
continuada), para criar um sistema de formação que promova o desenvolvimento
profissional, integrando as diferentes instituições responsáveis em um plano comum .
Para que o Projeto Político Pedagógico seja um processo vivo de educação
continuada dos professores é preciso uma mudança de cultura profissional, que permite
um clima cooperativo, mantendo a todos motivados e envolvidos.
Na Semana Pedagógica realizada em fevereiro de 2011, constatou-se durante
as atividades previstas, que muitos dos professores do colégio alegaram não conhecer o
Projeto Político Pedagógico da escola, e muito menos as Diretrizes Curriculares
Orientadoras para a Escola Pública do Paraná, tanto a nível, do Ensino Fundamental,
Ensino Médio e EJA. (professores substitutos e professores novos aprovados em
concursos recentes, e que ainda não se familiarizaram com o PPP e nem com o
Regimento Interno do colégio).
Além dos fatores acima, outro que ficou bastante evidenciado é que, muitos
professores continuam, adotando em sua prática diária de sala de aula, uma postura onde
ainda se privilegia quase que somente aula expositiva e não a postura que privilegia em
seus alunos a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado que os
rodeiam.
Percebendo então, a necessidade de revisar e orientar os professores quanto à
postura metodológica para adequá-la melhor aos objetivos do PPP e superar as
dificuldades e como forma de garantir a formação continuada dos profissionais da
Educação deste Estabelecimento, a Equipe pedagógica, em consonância com toda a
comunidade escolar, propomos para o ano letivo de 2010/2011 as seguintes atividades:
• Grupo de estudo por área de conhecimento (adequação na hora atividade).
• Estudar e analisar as Diretrizes Curriculares buscando adequá-las à realidade da
escola, através de grupos de estudos, envolvendo a Equipe Pedagógica,
professores e funcionários.
• Proporcionar aos professores a oportunidade de conhecerem os recursos didáticos
que dão suporte a educação continuada: livros, revistas, sites , mapas,
laboratórios, biblioteca, TV Pendrive, etc;
• Elaborar estratégias de trabalho, juntamente com os professores que necessitam
de apoio pedagógico para enriquecimento de sua metodologia.
• Sugerir atividades aos professores que tenham dificuldades no manejo de sala.
• Ofertar cursos de auto-estima e atualização de conhecimento, através de parcerias
com a comunidade.
• Proporcionar reunião por disciplina para troca de experiências (aproveitar a hora
atividade).
• Estimular os professores, sobre a importância de participarem de cursos de
capacitação promovidos pela SEED.
• Estimular os professores quanto à execução de atividades diversificadas
relacionadas ao conteúdo trabalhado a serem desenvolvidos no colégio.
• Assessorar as atividades extracurriculares desenvolvidas no colégio.
• Organizar os repasses dos conteúdos aos outros professores da escola, quando
participarem de eventos de capacitação quer seja pela Seed ou quaisquer outras
instituições.
PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO
Assim como todas as demais ações previstas no Projeto Político Pedagógico, a
avaliação do trabalho da escola e dos profissionais, além da dos alunos, é de grande
importância para permitir o redirecionamento do trabalho, sempre que necessário. Os
sistemas de Ensino e consequentemente as escolas só têm uma cultura de avaliação
voltada para os alunos. Temos como desafio criar uma cultura de avaliação que se realize
na rotina da escola e que envolva a todos. Nesse sentido, é importante combinar ações
de avaliação externa à escola com avaliações feitas no seu interior, envolvendo as
equipes de Professores, de Direção , Equipes Pedagógicas e funcionários.
A avaliação do trabalho da escola (ainda incipiente) prevê avaliação do aluno,
dos profissionais envolvidos, do trabalho escolar à comunidade, da aplicação dos
recursos financeiros e do Projeto Político Pedagógico.
Avaliação do aluno
No Ensino Fundamental é realizada através da análise dos índices alcançados
no IDEB e SAEB, Olimpíada de Matemática e Avaliação do Rendimento Escolar feito pela
Secretaria da Educação do Paraná.
No Ensino Médio, incentiva-se a participação dos alunos no exame do ENEM,
cujo modelo de avaliação vem de encontro as novas Diretrizes Curriculares do Curso.,
bem como a participação nas avaliações promovidas pelo MEC.
No Ensino Médio, os professores, juntamente com a Equipe Pedagógica
trabalham com análise dos índices do IDEB, ENEM, Olimpíada de Matemática,
utilizando-os como referenciais para elaboração de propostas pedagógicas inovadoras,
voltadas à melhoria da qualidade do ensino em nosso colégio. No ensino Fundamental, os
índices de aproveitamento obtidos pelos alunos, juntamente com os instrumentos
avaliativos, são utilizadas em reuniões, onde se procura detectar as deficiências
apresentadas e busca-se alternativas de trabalho com vistas a melhorar os índices
obtidos e sanar as dificuldades encontradas.
Ao final do período letivo, cada aluno preenche uma ficha com questões
objetivas sobre seu desempenho, que é entregue pelo Professor responsável pela turma,
que os orienta quanto ao preenchimento e quanto a seriedade do trabalho. Ao final, é feita
tabulação dos resultados para análise, com vistas a superação de dificuldades e busca de
soluções para os problemas detectados.
Avaliação de desempenho dos profissionais
Conforme programado no início do ano letivo, durante o mês de novembro,
cada profissional que atua no Estabelecimento preenche uma ficha com questões
objetivas sobre seu desempenho que é entregue à Equipe Pedagógica (professores) e ao
Diretor (demais funcionários). É feita uma tabulação dos dados coletados e, em reuniões
setoriais, enfatiza-se aspectos positivos do desempenho e em equipe busca-se sugestões
que visem a superação das dificuldades ou deficiências.
Avaliação do trabalho da escola, pela comunidade
Com ajuda da professora de sociologia e seus alunos é aplicado na
comunidade um questionário, por amostragem, para levantar pontos positivos e
negativos, do trabalho da escola e sugestões de melhoria.
Com a comunidade interna a escola utiliza a caixa de sugestão, onde os
professores, alunos e funcionários depositam a avaliação de desempenho da escola e
suas sugestões, através de preenchimento da mesma ficha entregue a comunidade.
Com esse material é feita a tabulação de dados, separadamente, para verificar
o resultado obtido pela comunidade interna e externa. Estes dados subsidiam as reflexões
sobre o trabalho desenvolvido durante o ano para análise do que deu certo ou errado, o
que precisa ser mudado.
Além das formas anteriormente citadas, a Equipe Pedagógica da escola,
juntamente com o Diretor, a Diretora Auxiliar, Equipe de Professores, ao concluírem a
execução de um projeto fazem uma avaliação do trabalho desenvolvido, em cada uma de
suas etapas, buscando o maior número de opiniões , se possível junto a alunos e
familiares para verificar: pontos positivos, falhas, viabilidade de realização do projeto no
ano seguinte, alterações necessárias.
Avaliação da aplicação dos recursos financeiros da escola
Fundo Rotativo: utilizado para aquisição de produtos alimentícios para
complementação da merenda, materiais de limpeza, material escolar para alunos
carentes, de expediente, materiais esportivos e reparos na instalação do prédio.
Dinheiro direto na escola: utilizado para aquisição de materiais permanentes e
de consumo necessários à escola. As necessidades são levantadas junto aos professores
e funcionários da escola. Para a sua aplicação é feito um Plano aprovado pelo Conselho
Escola e APMF.
Das verbas do Fundo Rotativo são feitas prestações de contas,
semestralmente, pelo Diretor da Escolar, que é o gestor dessa verba.
Do dinheiro direto na escola (verba única) é feita prestação de contas pela
APMF, que é também gestora da verba.
Avaliação do Projeto Político Pedagógico
Em face de uma sociedade em constante transformação econômica, política,
social e cultural, com uma intensa busca de novas e modernas tecnologias, influenciada
pelas diferentes mídias: impressas, televisivas, virtuais, auditivas e etc, que tem de modo
enfático contribuído para a socialização das novas gerações, torna-se necessário o
constante aprimoramento e redirecionamento do PPP através de uma contínua avaliação
do mesmo, a qual será realizada durante o ano letivo, com o envolvimento das instâncias
colegiadas (Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil), através de discussões e
observações das ações que estão sendo contempladas ou não, e os pontos positivos e
negativos, ajudando assim, toda a comunidade escolar, a repensarem na prática
Pedagógica, buscando superar a tendência de rotinização e modismo que por vezes
ficam impregnadas dentro das práticas escolares.
ANÁLISE DOS ÍNDICES DE REPROVAÇÕES E APROVAÇÕES POR CONSELHO DE
CLASSE NO ANO DE 2010 E AÇÕES PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDAS
NO ANO DE 2011
Analisando-se os crescentes índices do aumento de reprovações a partir do
ano letivo 2009, a equipe pedagógica e professores apontam que grande parte do fracas-
so dos alunos ocorre por falta de interesse dos pais em relação ao ensino dos filhos, a re-
beldia dos alunos, os distúrbios orgânicos, a necessidade de trabalhar para ajudar em
casa; a Hiperatividade ou Disfunção Cerebral Mínima, que o aluno não consegue se con-
centrar, por isso perturba a aula e é sempre irriquieto. Aliado a essas causas orgânicas,
outros fatores como a falta de conhecimentos dos pais e o cansaço ao fim de um dia de
trabalho favorecem para que os mesmos não acompanhem os filhos nas tarefas escola-
res e os estimulem.
Acrescenta-se a isso a desmotivação dos professores em consequência da po-
lítica econômica aplicada à educação nas últimas décadas e que, somadas às anteriores,
contribuem para o fracasso do aluno na escola. Embora os problemas citados acima inter-
firam no aprendizado, no baixo rendimento escolar e no alto índice de retenção, estes não
se explicam unicamente pelos fatores citados, pois os professores do modo geral alegam
ainda, que os alunos são também prejudicados pelo amadurecimento precoce,estimulado
por situações vivenciadas no meio social. Com isso, perdem a oportunidade de fazer o
que é mais importante para eles, brincar, imaginar e criar. Ao ingressar no mercado de
trabalho, os adolescentes deixam de frequentar a escola com assiduidade e perdem a
possibilidade de ascensão social através da educação.
Por sua vez, a equipe pedagógica ressalta ainda que o desempenho insuficien-
te de um número significativo de alunos ocorrem por metodologias utilizadas pelos profes-
sores pouco diversificadas; pela falta de trabalho em equipe; novamente a insuficiente
participação dos pais; o desinteresse da parte significativa da comunidade educativa por
atividades não letivas; a falta de formação adequada do pessoal auxiliar de ação educati -
va; da insuficiente reflexão pedagógica nos domínios da articulação e diversificação curri-
cular, a falta de apoio e complementos educativos, o não acompanhamento pedagógico e
a não avaliação do sucesso escolar pelos pais, e assim como a não articulação do Plano
Anual de Atividades letivas com o Projeto Político Pedagógico da Escola, também contri-
buem para aumentar o elevado índice de retenção dos alunos.
É sabido também que no geral, a preocupação maior dos professores tem sido
com a quantidade de conteúdos a serem trabalhados com os alunos e que estes, muitas
vezes, se esquecem de que é a qualidade, o fator essencial. Trabalhar quantidade e qua-
lidade é tarefa árdua e às vezes difícil de uni-las. Dificuldades de aprendizagem vão sen-
do “empurrados” para as séries seguintes até terminar o Ensino Médio, ou até desistir no
meio do percurso escolar.
A equipe pedagógica e professores, na tentativa de reduzir o quadro de reten-
ção e aprovação por Conselho de Classe, propõem a realização de atividades extracurri -
culares na própria escola, como forma de melhorar o clima na instituição, de fazer com
que pais, alunos e professores se conheçam melhor e possam interagir, unindo-se pelo
mesmo objetivo.
Portanto, fica constatado nessa análise que as causas do índice de reprovação
dos alunos, são complexas e que resultam da somatória de fatores educacionais, sociais
e políticos e econômicos.
Quanto às aprovações por Conselho de Classe, o que se percebe é que os
professores têm dificuldades em conceber que o Conselho de Classe é um momento pri -
vilegiado de análise coletiva, tanto do professor quanto do aluno. Na realidade, o que
ocorre é que os alunos são tratados como um “objeto de avaliação”, e a discussão recai
sempre nos problemas de comportamento dos alunos em sala de aula. O grupo de pro-
fessores não consegue fazer nenhuma proposta de trabalho para melhorar a situação dos
alunos, e não consegue sequer detectar os principais problemas da classe, apenas dizem
que os problemas são: “não traz material”, “falta pré-requisito”; “falta hábito de estudo”;
“faltoso” etc.No entanto, nota-se que pouco tem sido feito para reverter essa situação, e
com isso, o índice de aprovação por Conselho é bastante alto.
A relação interpessoal cria um estímulo favorável nos alunos, pois quando o
aluno sente que é importante no contexto da escola, sua atitude muda. Ele passa a dar
mais atenção a coisas que antes considerava supérfluas. Fica mais interessado e melhora
sua frequência e interesse pelas atividades escolares que consequentemente aumentará
o índice de aprovação dos alunos
CALENDÁRIO ESCOLAR
O Colégio propõe anualmente seu Calendário Escolar com base no que deter-
mina a Lei 9394/96, que estabelece um mínimo de 800 (oitocentas) horas, distribuídas
por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. Nele constam 60 (ses-
senta) dias de férias escolares, das quais 30) trinta dias estão previstas no mês de janei -
ro, para garantir ao professor 30 (trinta) dias consectivos de férias. O restante dos dias
estão divididos entre os meses de fevereiro e julho. O calendário escolar prevê os feria-
dos oficiais do ano, um dia de feriado próprio do município e os recessos escolares, as
reuniões pedagógicas da EJA, os sábados e os domingos. Antes do início do período leti-
vo são previstos três dias de Formação Continuada, onde são estudados assuntos de re-
levância pedagógica, normalmente estipulados antecipadamente pela SEED, bem como
dois dias para Planejamento, onde os professores reúnem-se por disciplina para a elabo-
ração de seu Plano de Trabalho Docente. No início do segundo semestre um dia é desti -
nado para replanejamento, e essa atividade é realizada no contraturno. Para as reuniões
de Conselho de Classe é destinado um dia por bimestre, onde se avalia o resultado do
trabalho escolar, caracterizado pelo desempenho dos alunos e para estabelecer estraté-
gias de melhoria de resultados de acordo com as necessidades educacionais individuais
e coletivas dos alunos. Também são previstas Reuniões Pedagógicas, que acontecem
em contraturno, como garantia das oitocentas horas previstas em Lei.
CONCLUSÃO
Ao longo deste documento apresentou-se as características mais importantes
que definem a identidade do Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis- Ensino
Fundamental e Médio, como uma escola democrática que promove a educação na liber-
dade para a liberdade. Demonstrou-se não apenas a descrição da realidade escolar, mas
sugestões de pistas para o melhoramento da ação educativa, reconhecendo, todavia, as
limitações que cada dia acompanham a realização das tarefas aqui desempenhadas.
Neste sentido, pode-se dizer que foi feito apenas um esboço do ideal que pretende-se
atingir. Feito dessa forma propositadamente, para que os membros da Comunidade Edu-
cativa, inspirem-se no que está consignado neste documento, para programarem os diver-
sos planos de atividades a serem executados.
Deseja-se que o conteúdo do Projeto Político Pedagógico hora aqui apresenta-
do, e que como tal define a identidade própria do Colégio, venha a servir como eixo para
qual convirjam os ideais pedagógicos e toda a ação formadora dos que constituem a Co-
munidade do Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis.
ANEXOS 2011
QUADRO DEMONSTRATIVO DE PROFESSORES- ANO LETIVO 2011
PROFESSORES DISCIPLINAS CURSOADILSON BUSETTI MATEMÁTICA ENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E
FORMAÇÃO DOCENTESANA CARINA TEOTONIO BARROS GEOGRAFIA EJAANA PAULA TOMAZINI HELBEL MATEMÁTICA
CIÊNCIASENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E FORMAÇÃO DOCENTES
ANDREA CRISTINA BEDEU FUND. HIST. DA EDUC./ ORG.TRAB.PEDAG/TRAB.PEDAG. DA EDUC. INFANTIL/MET. ENS.DE HISTÓRIA/MET. ENS. ARTE/MET. ENS. EDUC.FISICA/FUNDAM. HIST. E POLÍTICOS DA EDUC. INFANTIL
FORMAÇÃO DE DOCENTES
ANGELICA CRISTIANE DE SOUZA LÍNGUA PORTUGUESALEM – INGLÊS
ENS. FUNDAMENTAL E EJA
CARLOS ANTONIO DE CAMARGO EDUCAÇÃO FÍSICA ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOCESAR TOBIAS DALTO GEOGRAFIA ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOCLAUDIA MARIA RODRIGUES BARBOSA
CIÊNCIAS ENS. FUNDAMENTAL E EJA
CRISTIANE APARECIDA DO NASCIMENTO
ARTE ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
DAISE RAQUEL BERGAMASCO CALIXTO
SOCIOLOGIAPRÁTICA DE FORMAÇÃO
MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES
DALVA APARECIDA ZANELI MATEMÁTICA ENS. FUNDAMENTAL, EJA E MÉDIO
DENISE VAROTTO ARTE ENS. FUNDAMENTALDIJANE PEREIRA DOS SANTOS HISTÓRIA ENS. FUNDAMENTALDORACI GOBBI SCHPALLIR CIÊNCIAS/QUÍMICA ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOEDERVAL VAROTTO FÍSICA MÉDIOEDILAINE AP DELAMUTA VANZELA PROFESSORA
PEDAGOGA/CIÊNCIASENS. FUNDAMENTAL
EDSON DOS SANTOS REIS EDUCAÇÃO FÍSICA ENS. FUNDAMENTALELIANA BUSETTI DE LIMA BIOLOGIA/CIÊNCIAS ENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E
FORMAÇÃO D E DOCENTESELIZABETE BRAGIATO KAMEI ARTE ENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E
FORMAÇÃO D E DOCENTESFÁBIO RODRIGO RIGON EDUCAÇÃO FÍSICA EJAFLAVIANA SOARES DE MORAIS FILOSOFIA ENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E
FORMAÇÃO D E DOCENTESGEISIANE APARECIDA DE OLIVEIRA GEOGRAFIA ENS. FUNDAMENTALGISELE DALTO NASCIMENTO HISTÓRIA ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOGISELI ORTIZ GARCIA LEM INGLÊS EJAGIUZA APARECIDA FERRARI GABRIEL
PROFESSORA PEDAGOGAENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
HELAINE FIGUEIREDO ROSA MATEMÁTICA ENS. FUNDAMENTALHELIDA MARIA DE CAMARGO EDUCAÇÃO FÍSICA ENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E
FORMAÇÃO D E DOCENTESILMA SOARES DE MORAES MATEMÁTICA ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOINÊS DE PAULA EBARA LEM – INGLÊS ENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E
FORMAÇÃO D E DOCENTESINÊS RODRIGUES LÍNGUA PORTUGUESA
LEM – INGLÊSENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
IVANI DIAS GONÇALVES PROFESSORA PEDAGOGAENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOJAQUELINE CORDEIRO BERNADO ARTE EJAJOSIANE PIOVEZAN INTERPRETE ENS. FUNDAMENTAL
JOCEANNE MAHNIC GOBIS EDUCAÇÃO FÍSICA EJALEONARDO LUIZ CIRINO DE OLIVEIRA
ATIVIDADE COMPLENTAR EM CONTRATURNO ( FUTSAL FEMININO)
ENS. FUNDAMENTAL E FORMAÇÃO DE DOCENTES
LILIAN PRISCILLA TIZATO ENS. RELIGIOSOLÍNGUA PORTUGUESA
ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
LUCILENE RUIVO ALFIERI MASSAN MATEMÁTICA ENS. FUNDAMENTALLUIZ HENRIQUE SANTINI DE ANDRADE
EDUCAÇÃO FÍSICA MÉDIO
MARA LÚCIA MAÇAN CLAUDINO ARTE ENS. FUNDAMENTAL EJA E MÉDIOMARA SILVIA ZANON SOCIOLOGIA ENS. MÉDIO E FORMAÇÃO DE
DOCENTESMARIA ANGELICA GANDOLFO MOSELLE
QUÍMICAATIV. COMPLEMENTAR(MEIO AMBIENTE)
ENS. MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES
MARIA APARECIDA SANA FÍSICA ENS. MÉDIO, EJA E FORMAÇÃO D E DOCENTES
MARIA CRISTINA VAZ SANNA LÍNGUA PORTUGUESA ENS. FUNDAMENTALMARIA DAS GRAÇA LEAL DONAN GEOGRAFIA
SALA DE RECURSOSENS. FUNDAMENTALED. ESPECIAL
MARIA DO CARMO MARTINS ALVES LÍNGUA PORTUGUESA ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOMARIA IDA DE LIMA MATEMÁTICA FUNDAMENTALMARIA OLEIGNA FAZOLIN TORQUATO
FILOSOFIA EJA
MARIA OZANA TONDINELLI CRUZ CAE ENS. MÉDIOED. ESPECIAL FORMAÇÃO DE DOCENTES
MARIA REGINA MASSAN CARDONAZIO
HISTÓRIA ENS. FUNDAMENTAL
MARIA SONIA FERREIRA BERGAMINI LÍNGUA PORTUGUESA ENS. MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES
MARILDA GUIRARDELLI SANTANA LÍNGUA PORTUGUESALEM – INGLÊS
ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
MARINA ACACIO CATARINO CHERUBIM
HISTÓRIA MÉDIO
NEUZA UZAI NISHIDA HISTÓRIA ENS. FUNDAMENTALNILCEA MARIA DALLAMUTA GEOGRAFIA ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIONILSON VICTORINO BETIOLI LEM – INGLÊS ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOREGIANY CRISTINA DOS SANTOS ESPANHOL ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIORENAN DIAS GONÇALVES HISTÓRIA ENS. FUNDAMENTALROSA MARIA AVILES QUINTANILHA GONGORA BOLOGNESI
GEOGRAFIA ENS. FUNDAMENTAL E FORMAÇÃO DE DOCENTES
ROSANA APARECIDA RAFAEL PROF.PEDAGOGA/COORDENADORA FORMAÇÃO DOCENTES
FORMAÇÃO DE DOCENTES
ROSÁRIA CORDEIRO BERNARDES PRÁTICA DE FORMAÇÃO FORMAÇÃO DE DOCENTESROSIANA CALDONAZZO ROSA HISTÓRIA ENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E
FORMAÇÃO DE DOCENTESROSILENE DE JESUS SOLDES ALEIXO
LEM – INGLÊS ENS. FUNDAMENTAL
ROSIMAR ELIANE DA SILVA DARIENÇO
LÍNGUA PORTUGUESA ENS. FUNDAMENTAL
ROSIMEIRE DE PAULA SPAGOLLA PROF. PEDAGOGACONCEP. NORT. ED. ESPECIAL
ENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E FORMAÇÃO D E DOCENTES
SHIRLEI PEREIRA DOS SANTOS MUNHOS
LÍNGUA PORTUGUESALEM – INGLÊS
ENS. FUNDAMENTAL
SILVIA CLERIA RIVAROLLI BAVARESCO
FUND.PSIC. DA EDUC./FUND. FILOS. DA EDUC./MET. ENS. DE PORT/ALF./MET. ENS. MAT./MET. ENS.GEO/MET. ENS. CIÊNC./FUND.
FORMAÇÃO DE DOCENTES
SOCIO. DA EDUC.SILVIA VITORINI LEM – INGLÊS MÉDIOSONIA REGINA DE SOUZA ROSSATO HISTÓRIA EJASTEPHANIE DE PAULA DIAS OLIVEIRA
LÍNGUA PORTUGUESALEM – INGLÊS
ENS. FUNDAMENTAL
SUMAIA TOLEDO SALOMÃO PIERETI MATEMÁTICA ENS. FUNDAMENTALSUSYANE MICHELATO GEOGRAFIA ENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E
FORMAÇÃO DE DOCENTESTANIA APARECIDA DELAMUTA MATEMÁTICA
QUÍMICAENS. FUNDAMENTAL E EJA
TANIA MARIA ZANINI SANTOS PROFESSORA PEDAGOGAENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOTATYELY DAYANY SILVEIRA ENS. RELIGIOSO
HISTÓRIAENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
TIAGO PAULINO GEOGRAFIA ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOVERA LUCIA MARTINS LEM – INGLÊS ENS. FUNDAMENTALVIVIANE FIGUEIREDO ROSA GEOGRAFIA ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOWANDERLEIA APARECIDA BERGAMASCO
PROFESSORA PEDAGOGAENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
WANIA KLEBIA MAHNIC EDUCAÇÃO FÍSICA ENS. FUNDAMENTAL
QUADRO DEMONSTRATIVO DE FUNCIONÁRIOS- ANO LETIVO 2011
NOME CARGO FUNÇÃOAÉCIO MESSIAS VIGATTO AGENTE DE APOIO ADMINISTRATIVOANTONIO DE LIMA AGENTE EDUCACIONAL I AUX. SERVIÇOS GERAISCLAUDIA CRISTINA PICONE SANTOS AGENTE EDUCACIONAL II TÉCNICO ADMINISTRATIVOCRISTINE LEIKO NISHIYAMA RIBEIRO DA SILVA
AGENTE EDUCACIONAL II TÉCNICO ADMINISTRATIVO
DELMIRA PEREIRA DOS SANTOS AGENTE DE APOIO-READ AUX. SERVIÇOS GERAISDERCI RODRIGUES DOS SANTOS AGENTE DE APOIO-CLAD AUX. SERVIÇOS GERAISDULCINEIA PEREIRA PROFESSOR DA LEI Nº
15308/06ADMINISTRATIVO
ELVIRA DOMINGUES DA SILVA AGENTE EDUCACIONAL I AUX. SERVIÇOS GERAISEUZENI ALMEIDA DE BARROS TÉC. PEDAGÓGICO DIRETORAFRANCISCO CASSIO DA SILVA AGENTE EDUCACIONAL II TÉCNICO ADMINISTRATIVOGRAZIELLE BALZAN AGENTE DE APOIO-READ AUX. SERVIÇOS GERAISIRANI SALOMÃO PROFESSOR DISCIPLINAS
TÉCNICASAPOIO PEDAGÓGICO
JOÃO PAULO DE OLIVEIRA AGENTE DE APOIO-READ AUX. SERVIÇOS GERAISLUCIA SUELI FUZA DIAS AGENTE EDUCACIONAL I AUX. SERVIÇOS GERAISLUCIENE APARECIDA MUSSI MELLOS AGENTE EDUCACIONAL II TÉCNICO ADMINISTRATIVOMARIA MADALENA A. MARTINS AGENTE EDUCACIONAL I AUX. SERVIÇOS GERAISMARLI PEDRINA ALMEIDA ZANINI TÉC. PEDAGÓGICO DIRETORA AUXILIARMARLI VALONGO AGENTE EDUCACIONAL I AUX. SERVIÇOS GERAISMATILDE PEREIRA DE SOUZA AGENTE EDUCACIONAL I AUX. SERVIÇOS GERAISNARCISO CARDOSO AGENTE EDUCACIONAL II TÉCNICO ADMINISTRATIVONICOLAU VENGRUS JUNIOR PROFESSOR DISCIPLINAS
TÉCNICASAPOIO ADMINISTRATIVO
ROSANGELA Mª DA SILVA FERRARI AGENTE EDUCACIONAL II TÉCNICO ADMINISTRATIVOROSILEIS J. SAVAROLI BENTO AGENTE DE APOIO-READ AUX. SERVIÇOS GERAISROSIMEIRI DE PAULA SPAGOLLASILENE BITENCOURT GALEGO AGENTE EDUCACIONAL II TÉCNICO ADMINISTRATIVOSIMONE SOARES DO NASCIMENTO AGENTE EDUCACIONAL II TÉCNICO ADMINISTRATIVOSUELLEN BALZAN AGENTE DE APOIO-READ AUX. SERVIÇOS GERAISSUSYANE MICHELATO AGENTE EDUCACIONAL II TÉCNICO ADMINISTRATIVOZELIA APARECIDA QUIRINO AGENTE DE APOIO-READ AUX. SERVIÇOS GERAISZELIAMARA BASSI AGENTE EDUCACIONAL II TÉCNICO ADMINISTRATIVO
OFERTA DE HORÁRIOS, TURMAS E TURNOS 2011
O Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis oferta Ensino Fundamental e
Médio, Formação de Docentes de forma descentralizada, Centro de Língua Estrangeira
Moderna – Espanhol e Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental (Fase II) e
Ensino Médio, com frequência mista. O Ensino Fundamental funciona nos períodos da
manhã, tarde e noite, autorizado pelo Decreto nº 4397/77. O Ensino Médio funciona
nos períodos manhã e noite, Formação de Docentes no período da tarde, o Centro de
Línguas Estrangeiras Modernas - Espanhol, nos períodos da tarde e noite, e a
modalidade Educação de Jovens e Adultos no período da noite.
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO
MODALIDADE SÉRIES TURMAS Nº DE ALUNOS
MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL 6ª A 26MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL 6ª B 28MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL 7ª A 25MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL 7ª B 22MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL 7ª C 21MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL 8ª A 23MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL 8ª B 23MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL SALA DE APOIO
8ª SÉRIE-PORTÚNICA 9
MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL SALA DE APOIO8ª SÉRIE-MAT
ÚNICA 12
MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL SALA DE RECURSOS
ÚNICA 4
MANHÃ FORMAÇÃO DE DOCENTES 1ª ÚNICAPRÁTICA DE FORMAÇÃO
30
MANHÃ FORMAÇÃO DE DOCENTES 2ª ÚNICAPRÁTICA DE FORMAÇÃO
26
MANHÃ FORMAÇÃO DE DOCENTES 3ª ÚNICAPRÁTICA DE FORMAÇÃO
22
MANHÃ FORMAÇÃO DE DOCENTES 4ª ÚNICAPRÁTICA DE FORMAÇÃO
26
MANHÃ ENSINO MÉDIO 1ª A 25MANHÃ ENSINO MÉDIO 1ª B 25MANHÃ ENSINO MÉDIO 1ª C 18MANHÃ ENSINO MÉDIO 2ª A 23MANHÃ ENSINO MÉDIO 2ª B 24MANHÃ ENSINO MÉDIO 3ª A 31MANHÃ ENSINO MÉDIO 3ª B 29TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 5ª A 21TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 5ª B 30TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 5ª C 30TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 5ª D 33TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 5ª E 27TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 6ª C 24
TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 6ª D 22TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 6ª E 23TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 7ª D 16TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 7ª E 17TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 8ª C 20TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 8ª D 22TARDE FORMAÇÃO DE DOCENTES 1ª ÚNICA 30TARDE FORMAÇÃO DE DOCENTES 2ª ÚNICA 26TARDE FORMAÇÃO DE DOCENTES 3ª ÚNICA 22TARDE FORMAÇÃO DE DOCENTES 4ª ÚNICA 26TARDE CELEM - ESPANHOL 1ª ÚNICA 33TARDE ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM
CONTRATURNOMEIO AMBIENTE
1ª ÚNICA 24
TARDE ENSINO FUNDAMENTAL SALA DE APOIO SÉRIE 5ª-PORT
ÚNICA 25
TARDE ENSINO FUNDAMENTAL SALA DE APOIO SÉRIE 5ª-MAT.
ÚNICA 11
TARDE ENSINO FUNDAMENTAL SALA DE APOIO SÉRIE 8ª-PORT
ÚNICA 20
TARDE ENSINO FUNDAMENTAL SALA DE APOIO SÉRIE 8ª-MAT.
ÚNICA 20
NOITE ENSINO FUNDAMENTAL 5ª F 13NOITE ENSINO FUNDAMENTAL 6ª F 20NOITE ENSINO FUNDAMENTAL 7ª F 29NOITE ENSINO FUNDAMENTAL 8ª E 30NOITE ENSINO MÉDIO 1ª D 26NOITE ENSINO MÉDIO 2ª C 29NOITE ENSINO MÉDIO 3ª C 25NOITE ENSINO FUNDAMENTAL FASE II –
EJA17
NOITE ENSINO FUNDAMENTAL FASE II – EJA COLETIVO
29
NOITE ENSINO MÉDIO – EJA INDIVIDUAL
5
NOITE ENSINO MÉDIO – EJA COLETIVO 41NOITE CELEM - ESPANHOL 1ª 34NOITE CELEM - ESPANHOL 2ª 27
PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES REALIZADOS EM 2011
Em 2011, o Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis, a partir de iniciativas
do coletivo da escola, em consideração as necessidades pedagógicas e sociais dos alu-
nos e da escola, realizou as seguintes atividades de complementação curricular:
- Projeto Escola Ambiente e Saúde
- Concurso de Soletração
-Olimpíadas de Matemática
-Festival de Talentos
-Gincana Recreativa-Cultural
-Oficina de Jogos
-Atividades Complementares Curriculares de Contraturno:
COLÉGIO ESTADUAL J. M. MACHADO DE ASSISPROFESSORA: MARIA ANGÉLICA GANDOLFO MOZELLIDISCIPLINA: QUÍMICA
PROPOSTA PEDAGÓGICA - ATIVIDADE COMPLEMENTAR
MACROCAMPO Meio Ambiente- Compostagem orgânica
TURNO Contra turno-verpertino
OBJETIVOS Contextualizar a prática da compostagem com conceitos químicos pertinentes;
Compreender o processo de compostagem;Aplicar a prática da compostagem e relacionar
com os benefícios para o ambienteCONTEÚDOS Propriedades físicas, químicas e biológicas da
matéria orgânicaTransformações ocorridas na matéria em
decomposição Reações químicasTratamento dos resíduos orgânicosDisposição correta de resíduos e
consequências ao meio ambienteElementos químicos essenciais encontrados
no soloENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Pesquisa de campo e bibliográfica referentes à disposição correta de resíduos, Agenda 21, tratamento de resíduos orgânicos, compostagem e aplicação do composto orgânico (húmus) em canteiros
Coleta de resíduos orgânicosAcompanhamento na transformação dos
resíduos orgânicos em aduboAplicação do adubo em canteiros de flores e
hortasAVALIAÇÃO Relatórios escritos sobre as características
físico-químicas do composto orgânico desde a coleta até sua maturação;
Registro das observações em tabelas como temperatura, pH, umidade e aparecimento de microorganismos na transformação dos resíduos em húmus;
Participação assídua nas atividades;Divulgação do trabalho para a comunidade
escolar através de vídeos;RESULTADOS
ESPERADOSPARA O ALUNO O projeto será realizado com 25 alunos de
Ensino Médio e espera-se auxiliar no processo de aprendizagem sobre: o conhecimento geral sobre a matéria orgânica, a transformação em húmus e
aplicação deste em canteiros; a mudança de comportamento quanto à segregação de resíduos, reaproveitamento da matéria orgânica e principalmente a participação ativa na preservação do meio ambiente.
PARA A ESCOLAAproveitamento dos resíduos orgânicos
gerados na cozinha para a compostagem; Ativação da horta da escola com aplicação do
húmus em canteiros, reforçando a merenda;
Adubação em canteiros de plantas ornamentais da escola;
Transformar de maneira positiva o meio ambiente escolar.
PARA A COMUNIDADEExposição do trabalho para a comunidade
ampliando o conhecimento aos arredores da escola
Informação sobre a compostagem à comunidade e a sua viabilidade quanto a preservação do ambiente
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA. Luiz Mário Queiroz. LIXO – Tratamento e Biorremediação. 3ª Ed. Revista e Ampliada. 265p. Hemus Livraria, Distribuidora e Editora, 2004.
MATEUS, Alfredo Luis; MOREIRA, Marcos Giovanni. Construindo com pet: Como ensinar truques novos com garrafas velhas. S. Paulo: Editora Livraria da Física, 2007.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência de Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED-PR, 2008, 112 p. -(Cadernos Temáticos da Diversidade, 1)
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Química. Curitiba: SEED-PR, 2008, p. 75.
PEREIRA NETO, João Tinôco. Manual de compostagem: Processo de baixo custo – ed. rev. e aum. Série soluções. 81p – Viçosa. MG. Ed. UFV. 2007.
SANCHES, Sérgio M. et all. A importância da compostagem para a educação ambiental nas escolas. Química Nova na Escola. N.23, maio, 2006.
SANTA MARIA, Luiz Cláudio et al. Coleta Seletiva e Separação de Plásticos. Química Nova na Escola, nº 17, maio, 2003.
SANTOS, Wildson L. Pereira; MÓL, Gerson de Souza. Química e Sociedade. Projeto de Ensino de Química e Sociedade, volume único. Nova Geração: São Paulo. 2005.
SILVA, Rejane M. G. da. Contextualizando Aprendizagens em Química na Formação Escolar. Química Nova na Escola, n. 18, p 26-30, 2003.
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Grupo Interdepartamental de Pesquisa sobre Educação em Ciências-Geração e Gerenciamento dos Resíduos sólidos provenientes das Atividades humanas/GIPEC. Coleção situada do estudo: Ciências no Ensino Fundamental; 1). 2ªed. Editora Unijuí, Ijui, 2003. 60p.
PARECER DO NRE
COLÉGIO ESTADUAL JOAQUIM MARIA MACHADO DE ASSIS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1- MODALIDADE ESPORTIVA: FUTSAL
MACROCAMPO Esporte e lazer - Futsal
TURNO Vespertino
OBJETIVOS Proporcionar aos alunos um espaço atrativo que favoreça a permanência dos mesmos no contexto educativo, criando um ambiente saudável para o convívio escolar, resgatando a cidadania através da prática do esporte, de forma educativa, vivenciando aspectos técnicos, táticos e regras desse esporte.
CONTEUDOS Domínio do corpoHabilidades básicasJogos pré-desportivosJogos adaptadosJogos com ou sem unidade de jogoBrincadeirasManipulação de bolaHabilidades básicasPasseRecepçãoDribleSistemas de ataque e defesa comuns aos esportes coletivosInício ao futsalHabilidades específicasSistemas: ofensivo e defensivo, tarefas (circuitos de atividades)Utilização de vídeosObservações de jogos ao vivo ou pela televisão.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Os trabalhos serão desenvolvidos em turno inverso as das atividades escolares dos alunos. As atividades estarão direcionadas ao desenvolvimento das habilidades físico-mentais: consciência corporal, coordenação, flexibilidade, ritmo, agilidade, equiilíbrio, percepção espaço-temporal e descontração dos fundamentos do futsal.
AVALIAÇÃO - O aluno será avaliado de acordo com sua participação e desenvolvimento nos trabalhos em grupo;- Compreensão do aluno sobre o que foi proposto;- Participação em atividades propostas pelo professor.
RESULTADOS ESPERADOS Para o aluno: Espera-se que o aluno tenha atitudes sociais de maior denvoltura, auto-estima, autoconfiança, capacidade organizativa e participativa e consequentemente aumentar a assiduidade e a
aprovação dos alunos.Para a escola: Tornar a escola um espaço atrativo, mais lúdico e que busca a efetivação do conhecimento através de diferentes atividades que possam resultar no reconhecimento de vários talentos.Para a comunidade: A comunidade se beneficiará frente ao projeto através dos resultados obtidos pelos alunos e escola, refletindo em uma sociedade humanitária e com uma melhor qualidade de vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
SEED. Diretrizes Curriculares de Educação Física da Educação Básica do Paraná. Curitiba 2008.
BECKER júnior, Buenno. Manual de Psicologia do esporte & exercício. Porto Alegre: 2000.
PARECER DO NRE
CALENDÁRIO ESCOLAR 2011
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOAnexo da Resolução N º 3979/2010 – GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011
Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia); Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE
COLÉGIO ESTADUAL JOAQUIM MARIA MACHADO DE ASSIS – ENS. FUND. E MÉDIO
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26 23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31
30 31 1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 carnaval
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 17 8 9 10 11 12 13 14 22 5 6 7 8 9 10 11 20
10 11 12 13 14 15 16 dias 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30 21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi22 Paixão
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 3 4 5 6 1 2 33 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 23 4 5 6 7 8 9 10 21
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 2424 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31
7 Independência
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 32 3 4 5 6 7 8 18 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 119 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 2423 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 3130 31 11 Feriado Munici-pal 2 Finados
19 Emancipação Política do PR
12 N. S. Aparecida15 Proclamação da Repú-blica
25 Na-tal
15 Dia do Profes-sor
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Férias Discentes Férias/Recessos/Docentes
Feriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro / férias 30Conselho de Classe 4 dias fevereiro 7 jan/julho/recesso 14
Reun.ou C. De Clas 1 dia julho/agosto 18 dez/reces. 13 Dias Letivos 200 dezembro 13 outros recessos 3
Total 69 Total 60 Início/Término Planejamento e Replanejamento (contraturno) Férias 1º Bimestre 03/02 a 20/04 Recesso 2º Bimestre 25/04 a 06/07 Formação Continuada 3º Bimestre 25/07 a 30/09 Conselho de Classe e Reunião Pedagógica 4º Bimestre 03/10 a 16/12 Reunião Pedagógica da Eja – contraturno
Santa Mariana, 20 de outubro de 2010.
REFERÊNCIAS
GADOTTI, Moacir. Um Legado de Esperança. São Paulo: Cortez, 2001.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed. Cam-
pinas, SP: Autores Associados, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social
dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990.
__________ Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 36ª ed. Campinas, SP: Autores Associados,
2003.
__________ Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 8ª ed. Campinas,
SP: Autores Associados, 2003.
VEIGA, I. P. A. Educação básica e educação superior: projeto político-pedagógico.
Campinas: Papirus, 2004.
__________. Projeto político-pedagógico: novas trilhas para a escola. In: Veiga, I.P.A.;
Fonseca, M.. (Org.). As dimensões do Projeto político-pedagógico. 1 ed. Campinas/SP:
Papirus, 2000.
__________.Projeto político-pedagógico: continuidade ou transgressão para acertar?
In: CASTANHO, S. et alii. (Org.). O que há de novo no ensino superior: do projeto peda-
gógico à prática transformadora. Campinas: Papirus, 2000,
__________. Projeto politico-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: Ilma
Veiga. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 40ª ed.
Campinas - SP: Papirus, 1999.
__________.Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico. In:
VEIGA, I. P. A. (Org.). Projeto político - pedagógico da escola: uma construção possível.
18 ed. Campinas - SP: Papirus, 1999.
__________. (Re) significação do projeto político-pedagógico no projeto de cidade.
Gestão em ação, UFBA, v. 8, n. 1, p. 7-16, 2005.
Top Related