ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II - ENSINO FUNDAMENTAL
Rua Bispo Dom José nº 2567 Seminário Fone: 3242-2212
CEP. : 80440-080 CURITIBA PARANÁ
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
CURITIBA
2008
SUMÁRIO1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 4 1.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ...................................................................... 6 1.1.1 IDENTIFICAÇÃO .............................................................................................. 6 1.1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS ............................................................................... 6 1.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL .............................................................................. 7 1.4 MARCO SITUACIONAL ...................................................................................... 9 1.4.1 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA ....................................................... 12 1.4.2 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO ............................................. 12 1.4.3 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS ........................................... 13
1.4.4 RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA ................ 15 1.4.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS ........................................ 15
1.4.6 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS .......................................................................... 16 1.4.7 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE: PROBLEMAS E POSSIBILIDADES .............................................................. 16
1.5 MARCO CONCEITUAL ..................................................................................... 17 1.6 CONCEPÇÃO CURRICULAR ........................................................................... 21
1.6.1 FUNDAMENTOS DA INTERDISCIPLINARIDADE .... 23 1.6.2 FUNDAMENTOS DA CONTEXTUALIZAÇÃO ........... 25
1.6.3 A AVALIAÇÃO – RECUPERAÇÃO PARALELA DE ESTUDOS .............................................................................. 27 1.6.4 RESSIGNIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS DO CONSELHO DE CLASSE ........................................................................... 28 1.7 MARCO OPERACIONAL ................................................. 30 1.7.1 METAS/AÇÕES .......................................................... 30 1.7.2 QUALIDADE DO ENSINO DA ESCOLA PÚBLICA: ... 31 1.7.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA: ........................................ 33
1.7.5 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS: ................................................................... 33
1.7.6 AVALIAÇÕES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ....................................................................... 34 1.7.7 CRONOGRAMA GERAL/2008 ................................... 35
2. PROPOSTA PEDAGÓGICA ................................................................................ 36 2.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 36 2.2 CONCEPÇÕES.................................................................................................. 43 2.2.1. CONCEPÇÃo de Língua Portuguesa ........................................................ 43 2.2.1.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 45
PRÁTICA DA LEITURA ............................................................................................... 45
PRÁTICA DA PRODUÇÃO .......................................................................................... 45
PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGUÍSTICA ........................................ 46
2.2.1.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 46 PRÁTICA DA LEITURA ............................................................................................... 46
PRÁTICA DA PRODUÇÃO .......................................................................................... 47
PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGÜÍSTICA ........................................ 47
LITERATURA INFANTO/JUVENIL............................................................................ 48
2.2.1.3. Conteúdos ............................................................................................... 49 CONTEÚDOS – 1ª a 8ª SÉRIES ...................................................................... 51
COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS ................................................ 51
PRÁTICA DA ORALIDADE......................................................................................... 52
PRÁTICA DA LEITURA ............................................................................................... 52
PRÁTICA DA PRODUÇÃO .......................................................................................... 52
PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGÜÍSTICA ........................................ 52
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ............................................................... 53
2.2.1.4. AVALIAÇÃO ............................................................................................. 54 2.2.2. CONCEPÇÃO DE MATEMÁTICA ............................................................... 55 .2.2.1 OBJETIVOS................................................................................................. 56 2.2.2.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 56 2.2.2.7 CONTEÚDOS ............................................................................................ 57
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA .................................... 57
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ....................................................................................... 57
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5.ª A 8.ª SÉRIE ............................................. 61
2.2.2.3 GEOMETRIAS ........................................................................................... 61 2.2.2.4 NÚMEROS E ÁLGEBRAS ......................................................................... 61 2.2.2.5 GRANDEZAS E MEDIDAS ........................................................................ 62 2.2.2.6 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ........................................................... 63
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª A 8ª SÉRIE ........................................................ 63
2.2.2.8 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 65 2.2.3 CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA ....................................................................... 66 2.2.3.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 66 2.2.3.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 67 2.2.3.3 CONTEÚDOS ............................................................................................ 69 2.2.3.4 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 75 2.2.5 CONCEPÇÃO HISTÓRIA DO PARANÁ ....................................................... 76 2.2.5.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 76 2.2.5.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 76 2.2.5.3 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ................................................................. 77 2.2.5.4 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 78 2.2.6 CONCEPÇÃO DE GEOGRAFIA ................................................................... 78 2.2.6.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 80 2.2.6.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 80 2.2.6.3 CONTEÚDOS .............................................................................................. 82 2.2.7 CONCEPÇÃO GEOGRAFIA DO PARANÁ .................................................. 89 2.2.7.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 90 2.2.7.2 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS.................................................................... 90 2.2.7.3 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 91 2.2.8 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIAS ....................................................................... 91 2.2.8.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 92 2.2.8.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 93 2.2.8.3 CONTEÚDOS ............................................................................................ 94 2.2.8.4 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 99 2.2.9 CONCEPÇÃO DE ARTE ............................................................................ 100 2.2.9.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................... 100
2.2.9.2. OBJETIVOS ............................................................................................ 102 2.2.9.3. CONTEÚDOS ......................................................................................... 103
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 8ª SÉRIE ............................... 103
ARTES VISUAIS ......................................................................................................... 103
DANÇA ............................................................................................................... 104
MÚSICA .............................................................................................................. 105
TEATRO.............................................................................................................. 105
2.2.9.4 METODOLOGIA ..................................................................................... 106 2.2.9.5. AVALIAÇÃO ........................................................................................... 106
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES ........................................................ 107
ATIVIDADES INTEGRADAS........................................................................... 107
2.2.10 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE 5ª A 8ª SÉRIE...................... 108 2.2.10.1 OBJETIVOS DE 5.ª A 8.ª SÉRIE ........................................................... 108 2.2.10.2 METODOLOGIA DE 5 .ª A 8.ª SÉRIE ................................................... 108 2.2.10.3 RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS ............................................................. 108
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA ............... 108
AVALIAÇÃO DE 1.ª A 4.ª SÉRIE - CBA ................................................ 109
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA ........................ 109
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5ª A 8ª SÉRIE ........................... 110
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª A 8ª SÉRIE.................................... 110
2.2.10.4 AVALIAÇÃO DE 5ª A 8ª SÉRIE ............................................................ 111 2.2.11 CONCEPÇÃO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS ........ 111 2.2.11.1 OBJETIVOS ........................................................................................... 112 2.2.11.2 METODOLOGIA .................................................................................... 112 2.2.11.3 CONTEÚDOS ........................................................................................ 113 2.2.11.4 AVALIAÇÃO .......................................................................................... 116 2.2.12 CONCEPÇÃO DE ENSINO RELIGIOSO .................................................. 116 2.2.12.1 OBJETIVOS ........................................................................................... 117 2.2.12.2 METODOLOGIA .................................................................................... 118 2.2.12.3 CONTEÚDOS ........................................................................................ 118
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5ª E 6ª SÉRIES ............................ 118
2.2.12.4 AVALIAÇÃO .......................................................................................... 119 3. PLANO DE AÇÃO DOCENTE ........................................................................... 152 3.1 1ª série .......................................................................................................... 152 3.2 2ª série .......................................................................................................... 166 3.3 3ª série .......................................................................................................... 187 3.4 4ª série .......................................................................................................... 204 3.5 5ª série .......................................................................................................... 220 ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL .................... 239 3.6 6ª série .......................................................................................................... 245 PLANEJAMENTO ANUAL .................................................................................... 245 3.7 7ª série .......................................................................................................... 270 ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL .................... 273 3.8 8ª série .......................................................................................................... 292 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 51
1. APRESENTAÇÃO
A Escola Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental, apresenta o seu Projeto
Político Pedagógico, com o propósito de organizar as atividades escolares de Ensino
Fundamental – 1ª a 8ª séries, nas modalidades de Ciclo Básico – 1ª a 4ª séries e de 5ª a 8ª série
em progressão regular, construído com a participação coletiva de todos os sujeitos do
processo educativo como: Professores, Funcionários, Direção, Equipe Pedagógica, Pais e
Alunos.
Concebendo como função principal da escola a socialização do conhecimento,
pretende-se construir uma sociedade mais justa e participativa, solidária, igualitária,
competitiva e mais informada. Pretende-se também uma escola pública de qualidade,
comprometida com os interesses e necessidades das camadas populares. Queremos alunos que
sejam interessados, participativos, reflexivos, que sejam agentes transformadores e críticos
nas decisões da sociedade, que percebam a escola como local importante do seu cotidiano,
que tenham melhor auto/estima e que sejam conhecedores de seus direitos e deveres. Para os
docentes, a expectativa é que aconteça uma maior valorização para a classe, com oferta
permanente da formação continuada, que os educadores tenham oportunidade de apresentar
maior diversificação de metodologias e que haja real comprometimento com a educação. Para
a equipe de funcionários administrativos pretendemos uma maior integração com o segmento
pedagógico da escola, bem como com os demais órgãos, que sejam capacitados e valorizados,
melhor remunerados através do plano de carreira e que sejam envolvidos nos eventos da
escola, exercendo também a sua cidadania.
Buscamos formas de acolhimento e socialização dos alunos por meio de
informações, discussões, reflexões e planejamentos, valorizando os conhecimentos e a forma
de expressão de cada aluno como processo de socialização.
1.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
1.1.1 IDENTIFICAÇÃO
LOCALIZAÇÃO: ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO
FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA).
ENDEREÇO: RUA BISPO DOM JOSÉ, 2567 – SEMINÁRIO.
CURITIBA - PARANÁ
CEP: 80.440.080
1.1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS
A construção e instalação da Escola Dom Pedro II ocorreu no Governo do Senhor
Governador Caetano Munhoz da Rocha, em 24 de fevereiro de 1928. Na época era
denominado Grupo Escolar Dom Pedro II. Com o fechamento do Grupo Cruz Machado,
dirigido pela professora Alice de Oliveira, que funcionava onde hoje é a Delegacia de Polícia
do Batel; o Corpo Docente integrado ao Grupo Escolar Dom Pedro II. Deste grupo as
professoras Isolda Schmidt e Gelvira Correa Pacheco da extinta Escola de Aplicação Alba
Guimarães Plaisant, atual Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Piloto.
A professora Gelvira Correa Pacheco, foi nomeada pelo Decreto nº 145 de 30/l2/28,
a dirigir o Grupo Escolar Dom Pedro, até abril de 1945. Com a sua aposentadoria assumiu a
direção do Estabelecimento, a professora Maria de Lourdes Buffara, até 16/10/65. O Decreto
nº 1386/1975 de 23/12/75 integrou-o o Grupo Escolar “Dom Pedro II” e o Ginásio Estadual
“República Argentina” numa só escola, nos turnos diurno e noturno, sob a denominação de
Escola Estadual “Dom Pedro II” – Ensino de 1º grau Regular e Supletivo.
O funcionamento dos Cursos do Estabelecimento foi regulamentado pelos atos:
Autorização – Decreto nº 1386/75 de 23/12/75; Reconhecimento – Resolução Secretarial nº
2810/8l de 30/11/8l.
O Ciclo Básico de Alfabetização foi autorizado na Escola, através do Decreto nº
2545/88 de 14/03/88 e Resolução Secretarial nº 744/88.
A partir de julho/95 foi cessado o funcionamento do Curso de 1º Grau – Supletivo –
Função Suplência de Educação Geral – Fase I, passando o Estabelecimento a ofertar somente
o Ensino de 1º grau, com a denominação de Escola Estadual “Dom Pedro II” – Ensino de 1º
grau.
No turno da noite, com amparo legal da Deliberação nº 001/96 de 09/02/96, e
Resolução Secretarial nº 1553/97, de 24/04/97, foi implantado o Programa Adequação
Idade/Série (Projeto Correção de Fluxo) para atendimento de alunos com defasagem de faixa
etária para seqüência dos estudos.
A partir de 1998, a Escola passou a ofertar o Ciclo Básico de Alfabetização em
“Continuum” de 4 anos em regime de progressão continuada, conforme Deliberação nº 33/03,
permanecendo o regime de progressão regular de 5ª a 8ª séries, nos turnos da manhã e tarde.
Conforme Deliberação nº 003/98, o Estabelecimento passou a denominar-se Escola
Estadual “Dom Pedro II” – Ensino Fundamental.
1.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL
A Escola Estadual Dom Pedro II é estabelecimento da rede pública estadual, fundada
em 1928, localizada à Rua Bispo Dom José, no Seminário, local bem servido por transporte
coletivo e de fácil acesso a veículos e pedestres. Oferta atualmente o Ensino Fundamental – 1ª
a 8ª séries variando entre 800 a 850 alunos nas seguintes modalidades: Ciclo Básico de
Alfabetização em “Continuum” de quatro anos (1ª a 4ª séries) no turno da tarde, em regime de
progressão continuada. Para as turmas de 5ª a 8ª séries oferta a progressão regular nos turnos
manhã e tarde. O horário do turno da manhã é 7h30min às 11h50min e a tarde das 13h20min
às 17h35min para as turmas do CBA(Ciclo Básico de Alfabetização) e das 13h20min às
17h40min para as turmas de 5ª a 8ª séries. O Estabelecimento pela sua localização de fácil
acesso ao Instituto Paranaense de cegos, é muito procurado para o atendimento de sua
clientela, participando da inclusão de alunos com necessidades especiais. Conforme espaço
físico disponível a Escola oferta sala de apoio para alunos de 5ª série, em turno contrário,
para atendimento de alunos com defasagem de aprendizagem.
O nível sócio/econômico da clientela pode ser considerado como classe média/baixa,
e as faixas etárias atendida situam-se entre 06 e l4 anos.
O prédio é constituído por dois pavimentos. No piso superior há 06 salas de aula, 01
sala de apoio (5ª séries), 01 laboratório de informática,01 sala de material pedagógico para
CBA, 01 Biblioteca, 01 sala para mecanografia e 02 banheiros, com 04 sanitários. No piso
inferior, há 04 salas de aula, 01 sala de professores, 01 sala para Supervisão Escolar 01 sala
para Orientação Educacional, 01 sala para Secretaria, 01 sala para a Direção da Escola, 01
sala para depósito de documentos da Secretaria e mais 02 banheiros com 05 sanitários cada.
Anexo ao prédio principal tem outro pavimento com mais 03 salas de aula, 01 sala ambiente
para artes, 01 refeitório e 01 laboratório de ciências, com um sanitário. Ao lado esquerdo do
prédio principal, temos 01 auditório, 01 sala para material de Educação Física e 01 camarim.
Acoplado ao auditório, estão à cantina, a cozinha e a despensa. Temos 02 quadras com área
descoberta para prática de educação física e 01 estacionamento para veículos.
Os professores são em sua maioria, pós-graduados, com significativa experiência
profissional e atuam de forma interdisciplinar e multidisciplinar na proposta pedagógica da
escola. Praticam metodologias diversificadas, atividades extra/classe (visitas a entidades
culturais, museus, parques, etc.), além do desenvolvimento de vários projetos como: Ler e
Pensar, Projeto Tesouros do Brasil, Agenda Ambiental (Reciclagem do Lixo, Dia da Saúde,
Dia Mundial de Água, Biomas e outros), Feira do Conhecimento, Festival de Talentos, Festa
Temática, Fera, Atividades Esportivas, Olimpíadas de Matemática, Semana Cultural, Prazer
de Ler, Horta Escolar e outras atividades propostas pela Secretaria de Estado da Educação.
1.3 OBJETIVOS GERAIS
- Desenvolver pesquisas sobre as causas da evasão escolar e repetência, buscando
ações que superem os problemas detectados
- Garantir qualidade do ensino, também para os alunos das camadas populares
- Proporcionar formação continuada aos professores, equipe pedagógica e funcionários
- Promover o redimensionamento do Conselho de Classe, como órgão democrático da
escola
- Implantar sistema de avaliação permanente de todos os segmentos escolares
- Melhorar as instalações físicas da escola e adquirir materiais adequados
- Dar atendimento diferenciado aos alunos com deficiências de aprendizagem
- Garantir um sistema de avaliação escolar eficiente e estudos de recuperação paralela,
conforme prevê o regimento escolar
- Promover a participação ativa da comunidade, através de espaços para debates com
os órgãos colegiados da escola
- Apoiar os projetos de iniciativa do Governo Estadual
- Acompanhar o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da escola,
promovendo debates, avaliação e correção de problemas constatados
- Apoiar o desenvolvimento de projetos sociais e culturais
- Promover espaços para debates entre Conselho Escolar, Conselho de Classe, Equipe
Pedagógica, Corpo Docente e APMF, com estratégias que concorram para a integração
escola/família/comunidade
1.4 MARCO SITUACIONAL
A educação faz parte da discussão dos povos de todos os países em diferentes
lugares, analisada sobre o papel que a mesma desempenha no desenvolvimento das
sociedades e das pessoas. A crescente interdependência entre os povos pressupõe que é
necessário aprendermos a conviver, mas, como fazê-lo se há tantas diferenças de nação, raça,
região, cidade, bairro, religião, etc. No Brasil, não é diferente; nas instituições de estudos e
pesquisas, nas universidades, nas secretarias de educação, nas escolas, nas associações, nas
organizações não governamentais, nos sindicatos e na mídia, debatem-se os problemas
educacionais apontando novas perspectivas para a educação brasileira.
Entre os problemas detectados podemos citar: rápido desenvolvimento tecnológico,
mas, lentos os avanços na cultura e educação; injusta distribuição de renda, ocasionando
descompasso entre progresso econômico e desenvolvimento social; aumento generoso dos
recursos de comunicação nos grandes centros e solidariedade pouco vivida nessas
comunidades; devastação dos recursos naturais brasileiros, custando caro à saúde e aos cofres
públicos; ambientes urbanizados com grande quantidade da população passando forme,
injustiça social, violência e baixa qualidade de vida; aumento de desemprego e as mudanças
no mundo do trabalho, afligem a sociedade brasileira, deixando um grande número de jovens
mal preparados para compreender o mundo. Diante do exposto, há uma expectativa da
sociedade brasileira para que a educação se posicione na linha de frente da luta contra as
exclusões, contribuindo para a promoção e integração de todos os brasileiros, formando
cidadãos críticos, autônomos e participativos, capazes de atuar com competência na sociedade
em que vivem.
A situação educacional brasileira é ainda insatisfatória. Comparando com outros
países em estágio equivalente aos problemas citados, o Brasil está em desvantagem na área da
educação. Dados revelam desigualdades regionais e sociais, baixo aproveitamento escolar,
defasagem idade/série, exclusão, marginalidade, evasão e repetência, resultados estes que
refletem a concentração de renda irregular e níveis elevados de pobreza existentes no país.
No Estado do Paraná, especificamente no município de Curitiba, os problemas
ligados à indisciplina/evasão/repetência/reprovação, são bastante significativos e devem ser
debatidos e refletidos nas escolas, a fim de garantir uma educação para a paz enquanto
proposta curricular e que seja assumida pelo estabelecimento de ensino, a sua
responsabilidade na superação das desigualdades sociais e da violência na escola. Conforme
dados de 163 escolas públicas da rede pública estadual para o Ensino Fundamental – 1ª a 8ª
séries, em 2003, de 119.622 alunos, 88.800 foram aprovados, 16.754 reprovados, 4.623
evadidos e 9.445 transferidos. Nesse contexto, do qual faz parte a Escola Estadual Dom Pedro
II, a luta é pela desigualdade social, a exclusão e a marginalidade, considerando diversas
formas de violência na escola, pois a mesma não detêm a estrutura necessária ao
desenvolvimento de medidas efetivas de prevenção e reversão dos problemas. Sobre o
problema da segurança debatido na escola, em 2003 podemos citar: a família não estabelece
regras; falta de responsabilidade do Estado com a educação; falta de investimento nos
profissionais da educação; a burocracia no interior da escola; desconhecimento do Projeto
Político Pedagógico por parte dos educadores; aulas pouco dinâmicas; superlotação nas salas
de aula; pouco conhecimento sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e outros. Sobre os
principais problemas, geradores da violência foram indicados pelas escolas, conforme ficha
diagnóstico preenchida: ausência da família na escola, furto, evasão escolar, drogas,
depredação, repetência, agressão física, agressão moral, gangues, relação professor/aluno e
outros “(Extraído da proposta dos Núcleos de Curitiba e Telêmaco Borba para o Plano
Estadual da Educação, tema “Educação para a Paz e Segurança nas Escolas”)”. Os problemas
pedagógicos detectados na ficha diagnóstico como indisciplina, evasão escolar, repetência e
relação professor/aluno devem ser discutidos com urgência na escola, como forma de garantir
uma educação para a paz e um padrão de qualidade do ensino.
Na Escola Estadual Dom Pedro II, no ano letivo de 2003, teve 968 alunos
matriculados, com aprovação de 749, reprovação de 81, evadidos 31 alunos e 107 foram
transferidos. Comparando com o ano letivo de 2004, os dados estatísticos apontaram 882
alunos matriculados, com aprovação de 724, 70 reprovados, transferidos 80 e 08 evadidos,
quando podemos concluir que a situação também se repete no estabelecimento, pedindo
reflexão e debates no ambiente escolar, na comunidade e na família, que ajudem a conhecer
os fatores que interferem na aprendizagem dos alunos. Em relação ao número de alunos,
reprovados, evadidos e transferidos, podemos detectar uma melhora significativa nos dois
últimos anos, levando em consideração o trabalho da Equipe Pedagógica, no chamamento dos
pais para acompanhamento da situação escolar dos filhos a cada bimestre de aulas. Os pais
são atendidos pelos docentes, na hora/atividade e ao final do bimestre, durante a entrega de
resultados. Os mesmos são convocados para a entrega do rendimento escolar dos filhos,
mediante comunicado enviado, o qual é assinado e devolvido à Equipe responsável para
controle.
Sobre os problemas de aprendizagem, detectados pela comunidade escolar e
debatidos com os pais, professores e demais segmentos escolares podemos citar: alunos que
não participam das atividades escolares, atrasos para o início das aulas, falta das tarefas em
casa ou na escola, indisciplina, excesso de faltas nos dias normais e nos dias de prova, não
entregam trabalhos solicitados pelos professores, alunos com problemas sociais e psicológicos
que solicitam da escola melhor atenção, etc., fatos estes enfrentados no cotidiano escolar e
que estão a exigir do estabelecimento, dos pais, dos educadores em geral e dos demais órgãos
envolvidos com a educação, debates e soluções em busca da qualidade do ensino. O ideal
seria o encaminhamento ao contra/turno, onde os alunos com deficiência de aprendizagem em
qualquer série/disciplina, pudessem sanar suas dificuldades em salas de apoio, o que exigiria
da escola uma estrutura voltada para essa realidade.
Outro problema detectado se refere ao sistema de avaliação da escola, o qual foi
proposto de forma semestral e está ocasionando divergências na sua operacionalização,
necessitando com urgência de alternativas de solução que garanta uma avaliação completa e
fiel dos educandos. Para tanto, a Escola reformulou a sua forma de atuação, com
redimensionamento da avaliação, bem como do Conselho de Classe, a fim de torná-lo
participativo e envolvido com outros segmentos do estabelecimento como: Direção, Equipe
Pedagógica, Alunos, Pais, Professores e Funcionários.
1.4.1 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
A Escola possibilita a formação continuada os seus profissionais, com oferta de
capacitação descentralizada – capacitando o corpo docente, a equipe pedagógica e os
funcionários do estabelecimento no decorrer do ano letivo. São também formados grupos de
estudos para os mesmos, participação em Simpósios, Seminários e outros eventos promovidos
pela SEED.
Embora a Escola seja conivente com a capacitação dos seus profissionais, cumpre-
nos mencionar que a ausência dos mesmos no Estabelecimento, no horário de aulas, ocasiona
transtornos no que se refere à qualidade do ensino, pois não há uma estrutura para a saída do
educador. Durante a saída do professor, os alunos são atendidos pela equipe pedagógica, a
qual além dos encargos diários é acrescida de mais uma incumbência e, mesmo que dê
atendimento aos alunos, não possui o conhecimento necessário para suprir a ausência do
professor em sala de aula, sendo portanto mais um problema a ser discutido e solucionado
pelos órgãos ligados à educação, uma vez que há exigência do representante da escola nos
eventos/reuniões ofertados.
1.4.2 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO
Para uma eficiente organização do tempo, os docentes são orientados para evitar a
improvisação, planejando suas aulas com antecedência, definindo as atividades e preparando
os trabalhos em grupo, disponibilizando os recursos materiais necessários e definindo o
período de execução. O uso dos diversos ambientes escolares como biblioteca, tele sala,
laboratórios, auditório, quadras de esportes e demais espaços é previamente planejado; para
tanto, a utilização de alguns setores é agendada pelos docentes, junto à Equipe Pedagógica. O
aluno é preparado na gestão do tempo, aprendendo a controlar a realização de suas atividades,
contando para isso com a orientação do professor.
A organização do “espaço” é importante para a concepção educativa da escola. A
simples organização das carteiras em sala de aula facilita o trabalho em grupo, o diálogo, a
cooperação. As paredes são utilizadas para exposição de trabalhos individuais ou coletivos,
murais e desenhos, como incentivo à produção dos alunos. É necessária uma colaboração dos
discentes para as exposições, a ordem e limpeza da classe e da escola, com o auxílio do
professor regente. Os espaços fora da sala de aula também são aproveitados para aulas de
leitura, artes e outras atividades. As visitas a Museus, Teatros, Parques, Espaços culturais,
visitados pelos alunos facilitam a aprendizagem de determinados conteúdos, através da
exploração de locais diferentes. É oportunizado também um espaço para os alunos se
reunirem, com a finalidade de ler jornais, ensaiar peças de teatro, danças, organizar
campeonatos, etc. São possibilidades de autogestão, fundamental para a construção de suas
identidades e projetos. A equipe pedagógica orienta os docentes, quanto a melhor organização
do tempo e dos espaços da escola.
1.4.3 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS
O investimento na administração e reorganização do espaço físico da escola é
gratificante para os alunos, pois os mesmos necessitam de locais para valorização das suas
iniciativas, na construção de valores e atitudes solidárias. A escola dá esse apoio,
determinando as condições de uso, o que pode e o que não pode os horários para utilização e
conservação.
Os recursos didáticos representam papel importante no processo
ensino/aprendizagem, desde que sejam utilizados com clareza e dentro das possibilidades de
cada um. Atualmente, a tecnologia coloca à disposição da escola uma série de recursos
modernos como o computador, a televisão, o videocassete, os gravadores etc., facilitando o
trabalho dos professores. Além disso, temos também outros recursos que devem ser bem
aproveitados como quadro de giz, ilustrações, mapas, globo terrestre, livros diversos,
dicionários, revistas, jornais, cartazes, etc.
É de grande importância o uso dos computadores como instrumento de aprendizagem
escolar, mas, ainda é pequeno o número de escolas que podem contar com esse tipo de apoio.
Estamos envidando esforço no sentido de informatizar a Escola Estadual Dom Pedro II, como
mais um recurso para o Corpo Docente e também para que os alunos se atualizem em relação
às novas tecnologias da educação.
A falta de um laboratório de informática para ser disponibilizado aos alunos e
professores é uma grande dificuldade encontrada atualmente na escola, na organização e
produção das atividades pedagógicas.
O livro didático é um dos materiais mais utilizados, mas, desde que os professores
estejam atentos à qualidade, à coerência e se o mesmo está de acordo com os objetivos
educacionais propostos. É importante considerar que não é o único material a ser utilizado, os
professores proporcionam também aos alunos uma variedade de informações, a fim de
oportunizar uma visão ampla do conhecimento, através da diversificação de materiais de
apoio, de atividades diversificadas e projetos que auxiliem nesta busca diferenciada de opções
e oportunidades em sala de aula. Encontramos um impasse pedagógico no que se refere ao
livro didático, pois o mesmo não é enviado à Escola em quantidade suficiente para
atendimento a todos os alunos, ocasionando um sistema de leva e traz dos livros existentes,
pelo professor regente, o que representa perda de tempo para as aulas.
O acervo bibliográfico é também uma condição fundamental para o sucesso
educacional. A biblioteca da Escola tem um acervo significativo, é bem freqüentada pelos
alunos, docentes e demais segmentos, para consultas, empréstimos e pesquisas. A Literatura
Infanto Juvenil, como disciplina integrante da parte diversificada da matriz curricular da
escola, está sempre a exigir a aquisição de inúmeras obras literárias. A Direção do
estabelecimento está equipando continuamente o acervo de literatura, bem como das outras
disciplinas do currículo, para atendimento dos docentes e alunos das séries envolvidas. Os
livros de literatura são também bastante procurados pelos docentes de Língua Portuguesa e
das demais disciplinas.
Com vistas a um melhor funcionamento da Biblioteca, é necessário um profissional
qualificado para a função de bibliotecário, pois até o momento contamos apenas com uma
professora auxiliar que está atendendo a biblioteca, deixando de atuar na sua real função,
causando dificuldades no atendimento a acompanhamento pedagógico. Levando em
consideração, a importância do setor para a prática pedagógica, a Direção da Escola, está
providenciando a vinda de recursos humanos para suprir a necessidade.
Encontramos também um impasse quanto à prática da educação física nos dias de
chuva e mesmo para abrigo dos alunos em dias normais, por motivo da escola não possuir
uma área coberta. Para tanto, estamos articulando esforços no sentido da construção da
mesma, para o próximo ano letivo.
1.4.4 RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA
A escola é o agente de acesso ao conhecimento acumulado pela humanidade no
decorrer dos séculos e de construção de novos conhecimentos pelo aluno. É o local de
trabalho onde se pratica as boas relações entre todos os trabalhadores em educação envolvidos
no processo. É praticado o respeito à hierarquia e aos trabalhos coletivos, sempre com muito
senso profissional. O relacionamento professor/aluno é sempre positivo, como forma de vida
democrática a ser vivida pela sociedade. A ação do professor é uma ação específica e
apresenta características que a distinguem da ação dos outros adultos com quem o educando
convive. A ação pedagógica exige, portanto, uma relação especial em que o conhecimento é
construído. Para tanto, exige do professor uma ação adequada às possibilidades de
desenvolvimento e aprendizagem dos educandos. Esta relação não pode ser uma atitude
autoritária de quem detém o conhecimento e o transmite. É antes, a atitude criativa de quem
detém o conhecimento formal e possibilita a formulação deste conhecimento pelos alunos.
Nos eventos promovidos pela Escola como: capacitação, festas, e comemorações
diversas sempre é reservado um espaço para confraternização de todos os segmentos, com a
finalidade de promover a melhoria das relações inter-pessoais dos participantes.
1.4.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
A Escola Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental conta com uma Associação
de Pais, Mestres e Funcionários atuando na resolução dos problemas ligados à mesma.
Ordinariamente são realizadas reuniões para debates sobre diferentes assuntos ligados ao
processo ensino/aprendizagem, à segurança dos alunos, necessidade de recursos financeiros
para manutenção, aquisição de equipamentos, campanhas para angariar fundos, realização de
eventos na escola etc., enfim os problemas mais emergentes que dizem respeito às atividades
escolares, conforme determina o seu estatuto. Os pais são chamados também à escola, através
da Direção e equipe pedagógica, para reuniões, recebendo informações diversas sobre o
funcionamento da escola no que diz respeito ao uso do uniforme, horários de entrada e saída,
acompanhamento do desempenho escolar dos filhos, esclarecimentos sobre o sistema de
avaliação, entrega de resultados, contatos com os professores e outros problemas que exijam a
presença dos mesmos na resolução de impasses ligados à vida escolar dos alunos. A Escola
está procurando maior participação dos pais, com promoção de palestras, eventos e outras
atividades escolares, que concorram para a melhoria do desempenho dos educandos.
1.4.6 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS
As turmas são organizadas em séries anuais, prioritariamente dando atendimento ao
espaço físico da escola, conforme o número de salas de aula e turnos (manhã e tarde). As
aulas são distribuídas conforme a matriz curricular aprovada para o estabelecimento e o
número de aulas constantes para cada série (5ª a 8ª).
Os alunos são distribuídos por faixa etária nas séries correspondentes, são acolhidos
com reconhecimento de suas diversidades, proporcionando às crianças aos pré-adolescentes e
adolescentes pertencentes aos diferentes grupos sociais o acesso ao saber, no que se refere à
cultura brasileira no âmbito nacional como no que faz parte do patrimônio universal da
humanidade. A Escola recebe alunos portadores de necessidades especiais, atendendo os
mesmos com o auxílio dos professores regentes, equipe pedagógica e órgãos especializados.
1.4.7 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE: PROBLEMAS E
POSSIBILIDADES
À hora/atividade dos docentes é organizada, conforme o número de aulas de cada
profissional, sendo 04 horas semanais para o professor com 20 horas/aula e 08 horas para que
tem 40 horas/aula. Nesse horário, os docentes realizam atividades como: preenchimento dos
registros de classe, elaboração de instrumentos de avaliação, correção de atividades dos
alunos e planejamento de aulas. Atendem também aos pais de alunos com deficiência de
aprendizagem para esclarecimentos sobre o desempenho escolar dos filhos. Participam
também de reuniões com a Direção e Equipe Pedagógica da Escola, com o propósito de tratar
de assuntos referentes às atividades escolares. A Escola possibilita coincidência de horários,
possibilitando a troca de experiências e reflexões entre os profissionais da mesma área. São
oportunizados horários de estudo para os docentes, procurando inseri-los no contexto de
diversos problemas que afligem a educação, especificamente os da prática educativa da escola
onde atuam, com a finalidade de auxiliar na resolução dos mesmos.
1.5 MARCO CONCEITUAL
O ser humano é um ser por natureza essencialmente político, isto é, vive em
sociedade. É a condição indispensável para a trajetória do indivíduo, a sua afirmação como
pessoa. É na sociedade que o indivíduo encontra as condições para se desenvolver, exercer
sua cidadania e se qualificar para o trabalho. Nesse processo, a escola exerce função social,
com a socialização do conhecimento, das ciências, das letras, das artes, da política e da
tecnologia, para que o aluno possa compreender a realidade sócio/econômica, política e
cultural, tornando-o capaz de participar do processo de construção da sociedade.
Como espaço cultural, a Escola é produto da construção coletiva dos indivíduos nas
relações que se estabelecem em suas práticas sociais, cabendo aos educadores no cotidiano
escolar, oportunizar situações pedagógicas que permitam a inserção valorativa e crítica do
saber popular expresso na linguagem, nas crenças, expectativas e esperanças de alunos e pais.
Definindo a filosofia da Escola, para fundamentar as suas ações educativas, a
comunidade escolar da Escola Estadual Dom Pedro II, optou por pontos de chegada
claramente delineados: Aonde querem chegar os elementos envolvidos no trabalho
educacional? Que homem e que mulher a escola quer formar? Para viver em que tipo de
sociedade? O ponto de chegada é uma perspectiva transformadora do Projeto Político
Pedagógico.
É grande o descontentamento em relação à realidade que nos rodeia. As discussões
giram em torno das condições de vida das pessoas, da segurança, da educação, da saúde, da
justiça e, essas discussões se dão nos contatos entre as pessoas, nos sindicatos, nas famílias,
nas escolas ou em qualquer outro local de trabalho, sendo consensual, portanto, a necessidade
de mudança. Na comunidade escolar da Escola Estadual Dom Pedro II, não é diferente, é
consensual o desejo de uma sociedade justa, igualitária, solidária, com liberdade de expressão
política e cultural, onde todos tenham oportunidade de emprego, acesso ao conhecimento, aos
bens materiais e culturais construídos pelo homem no decorrer dos séculos, enfim, uma
sociedade democrática onde seja garantida a convivência entre as diferenças individuais de
raça, sexo, tendências políticas e religiosas.
A sociedade não se constitui somente de pessoas que dela dependem para serem
cidadãos, mas de pessoas que, ao mesmo tempo contribuem para torná-la justa ou injusta,
democrática ou não, igualitária ou desigual, etc. Para a sociedade que todos almejam e que
acabamos de identificar, as discussões indicam uma educação que viabilize a formação do
cidadão autônomo, participativo, crítico, criativo, bem informado, conhecedor dos seus
direitos e deveres, com senso de justiça e ético, respeitando as diversidades culturais,
independentemente de ser homem ou mulher, criança, adulto, branco, negro, etc. Ao homem e
à mulher que a escola deseja formar não basta garantir o direito à cidadania, é necessário
assegurar-lhe o exercício desse direito.
Na Escola Dom Pedro II, é consenso da sua comunidade escolar que o espaço onde
se desenvolve o projeto político/pedagógico, deve possuir as condições necessárias para o
desenvolvimento das ações que possibilitem a formação do cidadão idealizado para viver na
sociedade por todos sonhada. Antes de mais nada, a escola é democrática, que se inicia com a
eleição direta de sua direção e conselho escolar. Entretanto, a eleição direta da direção e do
conselho escolar não é suficiente para a democracia da escola. É necessário uma gestão
colegiada, quando se trata de decisões mais importantes. A direção da escola é o coordenador
(a) também das atividades pedagógicas e não somente administrador (a).
O projeto político/pedagógico é coerente com a concepção de sociedade, cidadão e
com o perfil da escola que a comunidade almeja. Sua função é dar rumo ao trabalho escolar
de educadores e educandos, é assumido e posto em prática por todos os envolvidos na tarefa
de educar, incluindo também os funcionários da escola. A proposta pedagógica de cada área
do conhecimento é coerente com o tipo de sociedade que se deseja construir. Cada proposta
deve proporcionar ao educando as condições para uma concepção científica e histórica do
mundo e as condições para que possa agir diante da realidade que o cerca, portanto, a Língua
Portuguesa possibilita que as pessoas consigam elaborar as próprias formas de expressão:
oral, gráfica ou imagética. A Matemática contribui para o desenvolvimento do raciocínio
lógico. A disciplina de Ciências permite a compreensão dos fenômenos naturais e do corpo
humano, fugindo ao dogmatismo e ao senso comum. À História cabe proporcionar o
conhecimento de como as sociedades humanas funcionam e à Geografia, de como as mesmas
sociedades se organizam no espaço. A Educação Artística estimula a criatividade em todos os
campos da arte e a Educação Física, além de se ocupar do condicionamento físico, trata da
sociabilidade pelo esporte, mais num sentido integrador do que competitivo.
Além do caráter democrático da escola, o projeto político/pedagógico é também
democrático, como real possibilidade para todos os alunos de acesso ao conhecimento
universal, de tal modo que não se atribua exclusivamente ao aluno as dificuldades de
aprendizagem porque nasceu com incapacidade para tal. Que trabalhe o conhecimento de tal
modo que coloque os alunos em “condições de compreender o mundo no qual se situam e de
perceber, pelos conhecimentos científicos, os mecanismos de dominação existentes no
mundo, estando, com isso, de posse de um instrumento que lhes dê meios de interferir na
sociedade”, superando assim a dualidade escola acadêmica para a elite/escola
profissionalizante para o pobre. Para tanto, buscamos uma prática escolar centrada numa
pedagogia que utilize os conteúdos como o instrumento ideal para a formação de um cidadão
crítico, bem informado, etc. para viver numa sociedade justa, igualitária e democrática. A
melhor opção encontra-se na “pedagogia histórico/crítica”, também denominada “pedagogia
crítico/social dos conteúdos” porque:
- Vê o conhecimento como um instrumento de desalienação dos cidadãos,
proporcionando-lhes condições de agir para implementar mudanças sociais com vistas à
melhoria da qualidade de vida;
- Entende a necessidade do domínio do conhecimento, para que o cidadão possa
interpretar suas experiências de vida e defender os interesses da classe social a que pertence;
- Garante a função social e política da escola pelo trabalho com os conhecimentos
sistematizados, a fim de permitir às classes populares a participação nas lutas sociais;
- Possibilita ao aluno a compreensão do mundo e das relações sociais em que está
inserido;
- Vincula os conteúdos específicos de cada disciplina a objetivos sociais mais amplos,
possibilitando o domínio dos instrumentos de luta para a conquista da sociedade desejada;
- Proporciona métodos que confronta os saberes trazidos pelo aluno com o saber
elaborado, na perspectiva de apropriação de uma concepção científico/filosófico da realidade
social, mediada pelo professor;
- Possibilita a participação dos alunos no avanço da democratização efetiva do ensino,
através de uma pedagogia de conteúdos articulada com os seus interesses.
- Dentro dessa visão pedagógica, cabe à escola dosar e seqüenciar o saber
sistematizado, o conhecimento científico, tendo em vista o processo de sua
transmissão/assimilação. A tarefa que se impõe é organizar o saber escolar, tomando como
elemento norteador das atividades curriculares, a socialização do conhecimento
sistematizado.
A definição dos métodos e processos de aprendizagem será orientada pela
transmissão/assimilação do saber sistematizado. São originados de uma pedagogia articulada
com os interesses populares, valorizando assim a escola.
Serão métodos que estimularão a atividade, a iniciativa dos alunos, sem abrir mão,
porém, da iniciativa do professor; favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o
professor, mas sem deixar também de valorizar o diálogo com a cultura acumulada
historicamente e acima de tudo, manterão continuamente presente a vinculação entre
educação e sociedade, considerando sempre professor e aluno como agentes sociais,
inseridos numa mesma prática social, embora ocupem relativamente funções diferenciadas.
Caberá então, a identificação dos principais problemas oriundos da prática social e, em
conseqüência, quais conhecimentos será necessário dominar.
A partir dessa instrumentalização, do domínio das ferramentas culturais, ou seja, da
incorporação das noções básicas relativas às áreas do conhecimento, é essencial acompanhar
a elaboração que os alunos realizam de posse desse domínio – e esse será o ponto de partida
para a organização do ensino de noções mais complexas.
O parâmetro para a revisão do saber escolar e da condução pedagógica do professor,
será a avaliação contínua da aprendizagem, cujos resultados apontarão para as decisões
pedagógicas da escola.
O educando também toma conhecimento dos resultados da sua aprendizagem e
organiza-se para as mudanças necessárias que o levará à apropriação do conhecimento,
através da mediação do professor. A relação interativa entre professor e aluno é importante,
pois ambos são sujeitos ativos no processo pedagógico.
Em todo esse processo é fundamental a contribuição do professor – que será tanto
mais eficaz quanto mais for capaz de compreender os vínculos de sua prática com uma
prática social global – que é o que conduz a uma verdadeira relação democrática na sala de
aula. E é essa relação democrática que gera, ainda que a médio e longo prazo, a participação
e democratização num sistema público de ensino – a forma mais prática de formação para a
cidadania e que é construída na luta cotidiana, no dia-a-dia, mudando ou transformando
passo a passo.
É a quantidade de pequenas mudanças numa certa direção que oferece a
possibilidade de operar a grande mudança: chegar a uma escola pública que garanta um
padrão de qualidade e ao mesmo tempo respeito às diversidades locais – a escola cidadã.
1.6 CONCEPÇÃO CURRICULAR
A elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Dom Pedro II, teve
início, com a finalidade de atender os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional: Igualdade – dar oportunidade de acesso e permanência na escola para todos os
educandos; Qualidade do ensino – também para alunos das categorias sociais menos
favorecidas; Liberdade – de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber, com
autonomia; Gestão Democrática – incluindo a participação dos representantes dos diferentes
segmentos da escola nas decisões; Valorização do magistério – oportunizar formação
continuada e condições de trabalho adequadas para todos os profissionais.
Conforme PARECER 04/98 da Câmara da Educação Básica do Conselho Nacional
da Educação, a concepção de currículo diz: “Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto
de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação
Básica do Conselho Nacional da Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas
de ensino, na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas
propostas pedagógicas.”
Segundo a mesma legislação os princípios que nortearão as ações pedagógicas das
escolas são:
a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade, e do
Respeito ao Bem Comum
b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da
Criticidade e do respeito à Ordem Democrática
c) os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de
Manifestações Artísticas e Culturais
No que se refere à aprendizagem, a citada legislação diz: “As escolas deverão
reconhecer que as aprendizagens são constituídas na interação entre os processos de
conhecimento, linguagem e afetivos, como conseqüência das relações entre as distintas
identidades dos vários participantes do contexto escolarizado, através de ações inter e intra-
subjetivas: as diversas experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do
ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para a
constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar ações
solidárias e autônomas de constituição de conhecimentos e valores indispensáveis à vida
cidadã.”
No Projeto Político Pedagógico da escola a expressão currículo significa também a
expressão de princípios e metas, que são flexíveis para promover discussões e re-elaborações,
quando realizado em sala de aula, pois é o professor que traduz os princípios programados em
sua prática didática.
No Estado do Paraná, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental,
elaboradas como referência curricular, tem a finalidade de apoiar as ações educativas das
escolas da rede pública estadual na organização da sua Proposta Pedagógica. Essas Diretrizes
são o norte dos professores, nas definições dos seus planejamentos, buscando uma
distribuição equilibrada de aulas, organização dos conteúdos, definição das orientações
didáticas, formas de avaliação, seleção de material e planejamento de projetos. Através de
diversos encontros, seminários, simpósios e grupos de estudo os docentes participaram da
formação continuada, para elaboração dessas diretrizes, as quais abriram novas perspectivas
para a montagem do currículo das escolas públicas estaduais e a dinâmica das práticas em sala
de aula.
Conforme dispõe o Art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional “os
currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela.”
“A Base Nacional Comum refere-se ao conjunto de conteúdos mínimos das Áreas de
Conhecimento e deve preponderar sobre a parte diversificada”. Refere-se às noções e
conceitos essenciais sobre fenômenos, processos, sistemas e operações, que contribuem para a
constituição de saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais indispensáveis ao exercício
de uma vida de cidadania plena, de acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino
Fundamental.
O Parecer 04/98 do Conselho Nacional de Educação (CNE), que trata das Diretrizes
Curriculares Nacionais, explica o significado da expressão “parte diversificada” quando diz:
“Parte diversificada envolve os conteúdos complementares, escolhidos por cada sistema de
ensino e estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional Comum, de acordo com as
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela,
refletindo-se, portanto, na Proposta Pedagógica conforme o art.26.” A previsão de uma parte
diversificada no currículo do Ensino Fundamental da Escola, justifica-se, portanto, pelo
atendimento a uma exigência legal da Educação.
De acordo com a legislação citada e, com base nas citadas diretrizes, foi elaborada
pelo corpo docente, a proposta pedagógica da Escola Estadual Dom Pedro II, como
componente do seu Projeto Político Pedagógico, elaborado em trabalho conjunto de todos os
segmentos escolares.
1.6.1 FUNDAMENTOS DA INTERDISCIPLINARIDADE
“A interdisciplinaridade é atualmente uma palavra chave para a organização escolar.
O que se busca com isso é, de modo geral, o estabelecimento de uma intercomunicação
efetiva entre as disciplinas, por meio do enriquecimento das relações entre elas. Almeja-se, no
limite, a composição de um objeto comum, por meio dos objetos particulares de cada uma das
disciplinas componentes. As unidades disciplinares são, portanto, mantidas, tanto no que se
refere aos métodos quanto aos objetos, sendo a horizontalidade a característica básica das
relações estabelecidas.”(Nilson José Machado)
O mundo não é disciplinar. Para podermos dar conta de sua complexidade, nós
dividimos o conhecimento sobre o mundo em disciplinas. Mas para que o conhecimento sobre
o mundo, se transforme em conhecimento do mundo, isto é, para compreender, prever,
extrapolar, agir, mudar, manter, é preciso reintegrar as disciplinas num conhecimento não
fragmentado. É preciso conhecer os fenômenos de modo integrado, inter-relacionado e
dinâmico.
Na escola, o tratamento no âmbito fragmentado de cada disciplina pode dar conta de
constituir um conjunto de noções ou explicações que, por nem sempre terem nexo entre si, são
depois esquecidas. Mas não dá conta de desenvolver nos alunos a compreensão do mundo
físico e social tal como determina a LDB.
A interdisciplinaridade como prática do currículo escolar se expressa em vários
níveis de cooperação entre as disciplinas: exemplificando, o descrever e/ou explicar um
mesmo fenômeno na perspectiva de diferentes disciplinas, concomitante ou seqüencialmente
ou com um intervalo de tempo relativamente curto (dentro do mesmo ano letivo ou série).
Quando isso ocorre o que há em comum entre as disciplinas é o objeto ou tema. Por exemplo,
a poluição pode ser examinada em química, geografia, língua portuguesa e história. Mas não
há um esforço sistemático para mostrar as relações que existem entre “os conhecimentos” que
resultam das abordagens ou conceitos examinados em cada disciplina, onde o objeto ou tema
de estudo é conhecido apenas sob aquele ponto de vista disciplinar individual. A ponte entre
elas, ou a integração caberá ao aluno estabelecer, o que raramente acontece. Nesse nível o
aluno pode até adquirir conhecimentos necessários, mas não aprende a mobilizá-los e aplicá-
los em situações pertinentes.
Portanto o trabalho interdisciplinar implica em atividades de aprendizagem que
favoreçam a vivência de situações reais ou simulem problemas e contextos da vida real que,
para serem enfrentados, necessitarão de determinados conhecimentos. Por exemplo, entender
que a poluição se tornou um problema político na sua cidade e porque as diferentes soluções
aparentemente apenas técnicas, estão comprometidas com diferentes formas de organizar o
espaço urbano.
A postura interdisciplinar leva em conta o “vivido” do aluno, que traz para a escola
uma gama de conhecimentos e vivências que não podem ser ignorados. A partir do “vivido”
do aluno formulam-se perguntas para as quais se procuram respostas na herança cultural.
Quando não se encontram as respostas, professores e alunos assumem o papel de
pesquisadores. E se as respostas não se encontram numa determinada área, a parcela de
contribuição de cada área é que trará as respostas. Considerando o acervo cultural produzido
pelo homem no decorrer dos séculos tem-se a falsa impressão de que não foram cometidos
erros na sua construção por se estar apenas diante das soluções encontradas. Assim como a
humanidade pôde cometer erros, é importante que o aluno também tenha oportunidade de
cometê-los na busca de soluções para seus questionamentos, porque o erro é uma tentativa de
acerto e é com o erro que se aprende. O erro nunca deve ser considerado como algo negativo.
Ele indica a necessidade de correções porque aponta o desvio entre o objetivo proposto e o
resultado conseguido no processo ensino/aprendizagem.
O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, a ser adquirido por meio da
cópia do real, tampouco algo que o indivíduo constrói independentemente da realidade
exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É, antes de mais
nada, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem antropológica,
cultural e psicológica, entre outros.
A realidade torna-se conhecida quando se interage com ela, modificando-a física ou
mentalmente. A atividade de interação permite interpretar a realidade e construir significados;
permite também construir novas possibilidades de ação e conhecimento, sendo este, portanto,
o resultado de um processo de construção, modificação e reorganização utilizado pelos alunos
para assimilar e interpretar os conteúdos escolares. O que o aluno pode aprender em
determinado momento da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de
pensamento de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já
construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a ação pedagógica deve se ajustar ao
que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para se constituir
em verdadeira ação educativa.
Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam
e devam contribuir para que a aprendizagem se realize nada pode substituir a atuação do
próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele
quem vai modificar, enriquecer e, portanto, construir novos e mais potentes instrumentos de
ação e interpretação.
A organização de atividades de ensino e aprendizagem, a relação cooperativa entre
professor e aluno, os questionamentos e as controvérsias conceituais, influenciam o processo
de construção do significado e o sentido que alunos atribuem aos conteúdos escolares.
A construção do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofre influência das
ações propostas pelo professor, pelos colegas e também dos meios de comunicação, dos pais,
dos irmãos, dos amigos, das atividades de lazer, do tempo livre, etc. Dessa forma, a escola
precisa estar atenta às diversas influências para que possa propor atividades que favoreçam
aprendizagens significativas.
As aprendizagens significativas que os alunos realizam na escola serão significativas
na medida em que eles conseguirem estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os
conhecimentos previamente construídos.
As reflexões sobre a atuação em sala de aula, os debates e as teorias, ajudam a
conhecer os fatores que interferem na aprendizagem dos alunos. Tais fatores, ao serem
considerados, provocam mudanças significativas no diálogo entre ensino e aprendizagem e
repercutem de maneira positiva no ambiente escolar, na comunidade, na família, pois os
envolvidos passam a atribuir sentido ao que fazem e ao que aprendem.
1.6.2 FUNDAMENTOS DA CONTEXTUALIZAÇÃO
Etimologicamente, contextuar significa enraizar uma referência em um texto, de
onde fora extraída, e longe do qual perde parte substancial de seu significado. Contextuar,
portanto, é uma estratégia fundamental para a construção de significados. Se pensarmos a
informação ou o conhecimento como uma referência ou parte de um texto maior podemos
entender o sentido da contextualização: (re) enraizar o conhecimento ao “texto” original do
qual foi extraído ou a qualquer outro contexto que lhe empreste significado.
Não há nada no mundo físico, social ou psíquico que, em princípio, não possa ser
relacionado aos conteúdos curriculares da educação básica, porque o próprio currículo é um
recorte representativo da herança cultural, científica e espiritual de uma nação, um grupo, uma
comunidade. É, portanto, quase inesgotável a quantidade de contextos que podem ser
utilizados para ajudar os alunos a dar significado ao conhecimento.
De outro lado, quase todos os fatos, problemas ou fenômenos físicos, psíquicos,
individuais, sociais, culturais, religiosos, com os quais os alunos entram direta ou
indiretamente em contato, podem ser relacionados ao conhecimento próprio de uma ou mais
áreas ou disciplinas do currículo. Dito em outras palavras isso quer dizer: todos os contextos
próxima ou remotamente familiares ao aluno têm uma dimensão de conhecimento ou
informação.
Contextualizar o ensino significa incorporar vivências concretas e diversificadas, e
também, incorporar o aprendizado em novas vivências. Contextualizar é uma postura frente
ao ensino o tempo todo, não é exemplificar: de nada adianta o professor dar uma aula
completamente desvinculada da realidade, cheia de fórmulas e conceitos abstratos e para
simplificar ou torná-la menos chata, exemplificar. É por exemplo pouco eficaz para dar
significado ao conhecimento de função partir de sua definição abstrata, desenvolver o
conceito e, depois, ilustrar como esse conceito se aplicaria a uma tendência econômica. O
aluno precisa ser seduzido para a importância de compreender as tendências econômicas e, a
partir dessa motivação, valorizar a aprendizagem de funções.
A contextualização será uma das bases para o ensino, mostrando aos alunos o que
eles precisam aprender para serem cidadãos e que saibam analisar, decidir, planejar, expor
suas idéias e ouvir a dos outros. São diversas habilidades que devem ser trabalhadas ao longo
do Ensino Fundamental.
1.6.3 A AVALIAÇÃO – RECUPERAÇÃO PARALELA DE ESTUDOS
A verdadeira função da avaliação é a de auxiliar o processo ensino-aprendizagem.
Este, não se realiza independentemente. Não pode estar centrada na “pedagogia de exames”, a
avaliação que prioriza provas e exames, conforme cita o pedagogo Cipriano Carlos Luckesi.
A aprendizagem não depende apenas do aluno, mas de outros fatores como os objetivos
propostos, a relação professor/aluno, a metodologia utilizada para cada área do conhecimento,
as condições físicas e materiais da escola. Por isso, ela deve ser abrangente, atingindo todos
os fatores que contribuem para o sucesso ou para o fracasso do desempenho escolar dos
educandos. A avaliação pode ser definida como um processo desenvolvido entre professores e
alunos, levando-os a uma aprendizagem significativa e não somente a uma promoção, sendo,
portanto, diagnóstica.
O professor em conjunto com os alunos revê os seus procedimentos e procura
modificá-los; revê a metodologia empregada para os conteúdos previstos; analisa a qualidade
das relações inter-pessoais existentes entre sua pessoa e os alunos; revê a significância dos
conteúdos frente à fonte de referência do trabalho pedagógico (planejamento) e na filosofia da
disciplina; verifica os instrumentos de avaliação, como são feitos tecnicamente e quais as suas
finalidades.
A avaliação deve estar sintonizada com o tipo de sociedade delineado na proposta
pedagógica, que entende a educação como instrumento de transformação da prática social.
Nessa perspectiva e, considerando a opção da escola por uma pedagogia dos conteúdos
socioculturais, voltada para a oportunidade igual para todos, de acesso aos conhecimentos
sistematizados pela humanidade e domínio das habilidades de assimilação e transformação
desses conteúdos, a avaliação não pode ser classificatória. Esse modelo de avaliação
representa o grupo de pedagogias cujo objetivo é à domesticação dos educandos e,
conseqüentemente, a conservação pela adaptação e o enquadramento dos educandos no
mundo social. A avaliação classificatória considera somente o desempenho do aluno,
ignorando os demais itens responsáveis pelo processo. Classificatória porque coloca o aluno
num destes degraus na escala do aproveitamento escolar: inferior, médio, superior, com notas
ou símbolos atribuídos aos educandos e registrados de forma definitiva. Esse tipo de avaliação
não contribui em nada para avançar e se torna um instrumento estático e frenador do processo
de crescimento.
É indispensável que cada educador se transforme em companheiro de jornada de
cada aluno, de tal modo que os dois se tornem sujeitos, de fato, do processo
ensino/aprendizagem. Em cada área do conhecimento, muito mais do que prever a média
exigida para a promoção do aluno, é necessário planejar o ensino, estabelecendo o mínimo, a
ser aprendido por ele. O critério não pode ser nunca o mínimo possível, mas sempre o mínimo
necessário de aprendizagem para exercer a cidadania. Desse modo, a avaliação estará
preocupada com a transformação social.
Conforme prevê o regimento escolar, são ofertados pela Escola, estudos de
recuperação paralela, sempre que o professor constatar que o aluno está com dificuldade para
assimilar determinado conteúdo. A avaliação contínua da aprendizagem, com observações e
registros diários do desempenho do aluno, permite ao docente, constatar se o mesmo está
conseguindo ou não assimilar o conhecimento. De posse desses dados, revê sua metodologia,
seu planejamento, o instrumento de avaliação aplicado, se o objetivo proposto para o
conteúdo está coerente, se a sua relação com o aluno é satisfatória, enfim realiza uma
avaliação diagnóstica da sua prática educativa, a fim de constatar se a mesma está sendo
eficiente ou não para o alcance do objetivo proposto. Poderão ser utilizados como
instrumentos de recuperação, atividades diversificadas que levem o aluno a uma
aprendizagem significativa através de várias formas de avaliação, atendendo suas diferenças
e ritmo próprio.
1.6.4 RESSIGNIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS DO CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe, como órgão democrático da escola, realiza a avaliação
diagnóstica da ação pedagógico-educativa, feita pelos professores e alunos. É um espaço de
avaliação do professor, da equipe pedagógica e da escola sobre seu próprio trabalho, buscando
alternativas de ação que levem à consecução dos objetivos propostos.
“O aluno, necessita ser conhecido em suas inúmeras dimensões, em seus valores
socioculturais, em suas necessidades de conhecimentos, sendo o foco de todo o trabalho de
investigação. Os processos de ensino e aprendizagem se integrariam na ação educativa, e o
processo de avaliação escolar passaria a incluí-los. Assim, os educadores passariam a
cultivar uma atitude de solidariedade e apoio para o desenvolvimento do processo de
reflexão/avaliação do aluno. Os espaços coletivos transformam-se em possibilidades de troca
de experiência e de saberes sobre as formas de organizar o ensino, o uso dos recursos
didáticos, as possibilidades e dificuldades metodológicas e as condições de trabalho”.
É nesse contexto que emerge a importância dos Conselhos de Classe e é resgatada
sua concepção original como espaço de diálogo entre diferentes posturas e posicionamentos
dos diversos profissionais, possibilitando que os pontos de vista sejam relativizados,
diminuindo, assim, os erros de avaliação que tanto têm prejudicado os alunos – especialmente
aqueles oriundos das camadas populares – e permitindo a produção de conhecimentos mais
próximos do real.
No atual contexto, há necessidade da construção de relações pedagógicas de inter-
estruturação do conhecimento, delimitando uma nova concepção de avaliação escolar,
baseada na análise e na reflexão de toda a prática pedagógica, o que pressupõe a construção
de uma nova identidade das instâncias colegiadas e, conseqüentemente, de uma nova
identidade da escola. Conforme prevê a LDBEN, nº 9.394/96, as definições das instâncias
colegiadas na organização escolar, são fundamentais para a sua efetivação. Da mesma forma,
o Conselho de Classe se torna protagonista, resgatando seu papel de dinamizador do projeto
pedagógico da escola, sendo o espaço privilegiado de conhecimento dela e sobre ela. A
reflexão/avaliação da prática pedagógica, estruturada num processo dialógico e interativo,
permite matizar os resultados da avaliação do desempenho do aluno, pela diferença e pela
divergência de olhares, explorando diversos referenciais, clarificando significados e sentidos
pedagógicos, comparando parâmetros reais e ideais, compartilhando subjetividades e
oferecendo uma dimensão qualitativa à medida de desempenho do aluno, do professor e da
escola.
Considera-se que a reflexão do professor sobre seu próprio trabalho é o melhor
instrumento de aprendizagem e de formação em serviço, já que permite a ele se colocar diante
de sua própria realidade de maneira crítica. Nesse contato com a situação prática, o professor
tem chances de adquirir e construir novas teorias, novos esquemas e novos conceitos, assim
como vivenciar seu próprio processo de aprendizagem. Converte-se num investigador da sala
de aula, tornando-se um avaliador de si mesmo e autônomo em suas decisões, não dependente
de regras ou receitas externas; torna-se um analista das normas ou prescrições curriculares
impostas pelos órgãos da administração escolar e adquire um novo olhar pedagógico perante a
realidade social. “Essa nova atitude dos profissionais da educação é que, na verdade, irá
ressignificar as práticas do Conselho de Classe.” DALBEN (2004).
Tendo por base, as reflexões acima mencionadas, a Escola Estadual Dom Pedro II,
optou por um Conselho de Classe participativo, envolvendo todos os segmentos escolares
como: Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Pais, Alunos e Funcionários, os quais em
trabalho articulado são reunidos para refletir e avaliar o desempenho escolar, no intuito de
desenvolver um maior conhecimento sobre o aluno, a aprendizagem, o ensino e a escola, e
congregar esforços no sentido de alterar o rumo das atividades, por meio de um projeto
pedagógico que visa o alcance dos objetivos propostos.
O Pré-Conselho de Classe é organizado com atribuições como: aproveitamento da
hora/atividade do professor para investigar e detectar problemas que interferem no processo
ensino/aprendizagem; análise mais complexa dos resultados em termos de aprendizagem;
levantamento antecipado de problemas a serem solucionados; possibilidade de interferência
da Equipe Pedagógica e da Direção; coleta antecipada de sugestões e informações, como
preparo ao Conselho de Classe; preparação antecipada do aluno e dos pais para participação
no Conselho.
1.7 MARCO OPERACIONAL
Após a conclusão dos trabalhos de diagnóstico sobre a situação da Escola Estadual
Dom Pedro II – Ensino Fundamental, através de coleta de dados junto à Comunidade Escolar,
após análise e reflexão sobre os problemas da sociedade e educação e definidos os conceitos
que nortearão as atividades pedagógicas de 1ª a 8ª séries, apresentamos a seguir, o plano de
ação a ser colocado em execução. O objetivo é buscar alternativas de solução não somente
para os impasses verificados, mas detectar continuamente possíveis falhas e envidar esforços
no sentido de corrigi-las num trabalho coletivo de todos os segmentos escolares, bem como da
comunidade. É um trabalho com possibilidades de revisão, realimentação e re-
encaminhamento de ações, sempre que for necessário.
O nosso compromisso é garantir uma gestão democrática, integrando a Comunidade,
Família e Escola, a igualdade de condições para todos os educandos, dando oportunidade de
acesso e permanência na Escola para as camadas populares, a valorização do Magistério, com
oferta da formação continuada para os todos os profissionais, e uma escola pública de
qualidade que visa resgatar a eficiência do ensino, contribuindo para a transformação social, o
desenvolvimento da cidadania, preparando o educando para ser participativo, reflexivo e
agente transformador e crítico nas decisões da sociedade.
1.7.1 METAS/AÇÕES
Igualdade de condições para todos os educandos:
- Acesso e permanência do aluno na Escola, através de opões educativas diversificadas
- Atendimento diferenciado aos alunos com dificuldades de aprendizagem, através de
aulas de reforço e recuperação paralela de estudos
- Desenvolvimento de projetos que contribuam para uma sociedade justa, igualitária,
política e cultural
- Sistematização do conhecimento científico, partindo da realidade vivida pelo aluno e
reconhecimento de suas diversidades
- Discussão e pesquisas sobre as várias causas da evasão escolar e repetência,
buscando ações que superem os problemas detectados
- Direcionamento de situações que formem cidadãos críticos, capazes de participar da
vida sócio/econômica, política e cultural do país;
- Mecanismos para uma escola atrativa e autônoma, com participação da comunidade,
através de atividades artístico/culturais, jogos escolares, extra/classe etc.
- Organização, manutenção, acompanhamento e preservação do espaço físico,
garantindo segurança aos alunos
- Garantia da qualidade do ensino, também para os alunos de classe social menos
favorecida e para portadores de necessidades especiais
- Providências que garantam uma avaliação completa e fiel do desempenho escolar dos
alunos, com pesquisas sobre possíveis falhas a serem constatadas e alternativas para saná-las
- Garantia de estudos de recuperação paralela dos conteúdos não assimilados pelos
alunos, conforme prevê o regimento escolar
- Oferta de classes de apoio aos alunos de 5ª série, promovendo seu entrosamento na
série e promovendo melhoria do desempenho no decorrer do ano letivo
- Entrosamento dos professores de classes de 3ª e 4ª séries do Ciclo Básico, com os da
5ª série, com o propósito de sanar os efeitos da transição da prática pedagógica sentida pelos
alunos que ingressam nesta última.
1.7.2 QUALIDADE DO ENSINO DA ESCOLA PÚBLICA:
- Aprofundamento de estudos sobre a avaliação escolar, aprendizagem e alfabetização,
com vistas ao aprimoramento da qualidade do ensino
- Promoção de palestras educativas sobre temas diversificados, tendo por finalidade a
integração da escola/família/comunidade e o papel social da escola
- Ressignificação do Conselho de Classe, como órgão democrático nas avaliações e
tomadas de decisões quanto ao desempenho escolar dos alunos
- Apoio à formação continuada dos docentes, como opção de melhoria da qualidade do
ensino
- Avaliação da proposta pedagógica da escola e redimensionamento da mesma, quando
necessário
- Implantação de Sistema de Avaliação permanente de todos os segmentos escolares,
promovendo meios para correção de possíveis falhas detectadas
-Reuniões da APMF/comunidade escolar, com vistas ao processo
ensino/aprendizagem, lançamento de campanhas para recolhimento de recursos a serem
aplicados na melhoria das instalações físicas e materiais da escola
- Divulgação de experiência e projetos, realizados com êxito na Escola
- Fortalecimento do processo ensino/aprendizagem das turmas de 1ª a 8ª séries, com
prática de metodologias diversificadas, avaliação condizente e estudos de recuperação
paralela
- Construção coletiva do Projeto Político Pedagógico, como orientador das práticas
educativas da escola
- Contatos com órgãos estaduais para aquisição de material permanente e de consumo,
bem como de instalações físicas, destinadas à melhoria das atividades escolares
- Contatos com Universidades e outros órgãos, com a finalidade de integrar ações que
contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, através do desenvolvimento de projetos
- Planejamento das atividades docentes em sala de aula, a partir da proposta
pedagógica, com perspectivas de reformulações das mesmas, quando necessário
- Re-elaboração do regimento escolar na concepção de educação pública, democrática
e de qualidade para todos
- Redimensionamento da biblioteca escolar, com ampliação do acervo para Literatura
Infanto-Juvenil, Artes e demais disciplinas do currículo
- Providências para maior segurança nas proximidades da escola, através da patrulha
escolar
1.7.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA:
- Participação ativa da Comunidade, nos eventos da Escola como: reuniões da APMF,
Conselho Escolar, Conselho de Classe, Palestras, Atividades Culturais, Projetos, etc.
- Articulação com setores públicos e privados para desenvolvimento de parcerias que
resultem na melhoria da qualidade do ensino e captação de recursos financeiros
- Incentivo e reforço aos Projetos de iniciativa do Governo Estadual (FERA, Agenda
Ambiental, Feira de Ciências, etc.)
- Apoio às ações destinadas à melhoria das relações inter-pessoais na Escola
- Mediações com Universidades, para apoio aos projetos educacionais desenvolvidos
na escola
- Espaços de debates com Conselho Escolar, Conselho de Classe, Equipe Pedagógica,
Corpo Docente, APMF, Funcionários, com estratégias que promovam a integração
escola/família/comunidade
- Apoio aos projetos que desenvolvam os aspectos pedagógicos, culturais, de lazer,
esportivos, saúde, sociais, etc.
- Prática de reuniões com o corpo docente, equipe pedagógica, Conselho Escolar e
equipe administrativa, para estudos e debates sobre as práticas pedagógico/administrativas e
sobre o desenvolvimento/avaliação do projeto político pedagógico
- Contatos constantes com setores estaduais como: Núcleo Regional, Assistente de
Área, Setor, com o propósito do desenvolvimento de projetos, divulgação de legislação de
apoio pedagógico/administrativa e outras orientações emanadas da Secretaria de Estado da
Educação.
1.7.5 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS:
- Garantia da formação continuada aos professores, à equipe pedagógica e
funcionários, através da participação dos mesmos em Congressos, Seminários, Cursos,
Grupos de Estudo, etc., que visem seu enriquecimento profissional
- Divulgação de experiências e projetos bem sucedidos em sala de aula, promovendo
exposições finais sobre os mesmos
- Valorização do coletivo para tomada de decisões
- Assistência aos docentes no desenvolvimento de ações e projetos que auxiliem sua
prática educativa
- Apoio para momentos de confraternização que concorram para as boas relações
inter-pessoais
- Momentos de reflexão entre professores, equipe pedagógico/administrativa e
Direção, na busca de sugestões, opiniões e troca de idéias que auxiliem na melhoria dos
trabalhos em sala de aula
- Mecanismos para o desenvolvimento de valores, reconquistando o respeito do aluno
em relação ao professor e outros profissionais da escola
- Assistência ao Corpo Docente, quanto à legislação educacional de apoio, registros de
classe, material didático e de consumo, biblioteca escolar, uso das instalações da escola,
sistema de avaliação/recuperação paralela de estudos, leitura e análise do projeto político
pedagógico, regimento escolar e outros documentos necessários ao bom desenvolvimento das
atividades escolares
- Planejamento das atividades docentes em sala de aula, a partir da proposta
pedagógica e redimensionamento das mesmas quando necessário;
- Estudo das atribuições dos órgãos colegiados da escola e demais setores, com
sugestões que contribuam para o aprimoramento e re-elaboração do regimento escolar, na
perspectiva de escola pública, democrática e de qualidade para todos.
1.7.6 AVALIAÇÕES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico será avaliado continuamente durante a sua execução,
envolvendo seus diferentes princípios como: igualdade de condições para todos os educandos,
qualidade do ensino da escola pública, gestão democrática e formação continuada dos seus
profissionais, conforme itens previstos no marco operacional.
Serão realizadas reuniões mensais entre a Direção e todos os setores da escola para
avaliar os trabalhos desenvolvidos em cada período de atividades escolares, detectando
problemas e procurando de forma imediata, alternativas de solução para os mesmos.
Dessa forma, nessas reuniões procurar-se-á constatar se as metas e ações propostas
no projeto político pedagógico estão sendo desenvolvidas e alcançadas, pois avaliar o mesmo
é avaliar os resultados da própria organização do trabalho pedagógico. Para tanto, está
previsto o cronograma de ações que segue adiante especificado para o ano letivo de 2006,
com possíveis variações decorrentes de orientações recebidas da Secretaria de Estado da
Educação.
1.7.7 CRONOGRAMA GERAL/2008
AÇÕES
REC. HUMANOS
MESES
J F M A M J J A S O N D
Leitura das DCEF e elaboração
da proposta pedagógica/2008
Corpo Docente e Equipe
Pedagógica
X X X X
Plano de ação docente. Equipe Pedagógica X X X X X X X X X X X
Avaliação contínua do
desempenho escolar dos alunos
Corpo Docente e Equipe
pedagógica
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Atendimento diferenciado aos
alunos com dificuldades
Corpo Docente e Equipe
Pedagógica
X X X X X X X X X X X
Pesquisas sobre evasão escolar e
repetências
Equipe Pedagógica X X X X X X X X X X X
Contraturno CBA e Classes de
apoio para alunos de 5.ª série
para melhoria do desempenho
escolar.
Corpo Docente e Equipe
Pedagógica
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Organização, manutenção e
preservação do espaço físico
Direção e Equipe
Administrativa
X X X X X X X X X X X
Estudos de recuperação paralela
para alunos com deficiência de
aprendizagem
Equipe Pedagógica e
Corpo Docente
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Estudos sobre alfabetização,
avaliação e aprendizagem para
melhoria da qualidade do ensino
Corpo Docente e Equipe
Pedagógica
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Ressignificação do Conselho de
Classe, como órgão democrático
Direção e Equipe
Pedagógica
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Apoio à formação continuada de
Professores e Funcionários
Direção e Equipe
Pedagógica
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Avaliação da proposta
pedagógica da escola para
reajustes quanto for necessário
Equipe pedagógica e
Corpo Docente
X
X
X
X
Implantação de sistema de
avaliação permanente do
desempenho de todos os
segmentos escolares
Direção, Equipe
Pedagógica e Órgãos
colegiados
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Reuniões da APMF para
assuntos ligados ao seu estatuto
Direção / APMF e
Comunidade
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Comunicação de resultados do
desempenho dos alunos aos pais
ou responsáveis
Equipe Pedagógica e
Corpo Docente
X X X X
Divulgação de projetos
realizados com êxito na escola
Direção, Equipe
Pedagógica e Corpo
Docente
X X X X
Fortalecimentos dos estudos de
1.ª a 8.ª série, com metodologias
diversificadas, avaliação
contínua e recuperação paralela
Corpo Docente e Equipe
Pedagógica
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Contatos com órgãos estaduais
para aquisição de material
permanente e de consumo, e
instalações físicas destinadas à
melhoria das atividades
escolares
Direção e Equipe
Administrativa
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Contatos com Universidades e
outros órgãos para ações que
visem o desenvolvimento de
projetos
Direção e Equipe
Pedagógica
X X X X X X X X X X X
Estudos para reelaboração do
regimento escolar
Todos os segmentos X X X X X X X X X X X
Redimensionamento da
Biblioteca Escolar com
ampliação do acervo
Direção e Equipe
Administrativa
X X X X X X X X X X X
Segurança na Escola, com
providências para contato de
inspetores escolares
Equipe Administrativa X X
Participação da comunidade na
escola com promoção de
reuniões da APMF, palestras,
Atividades Culturais e projetos
APMF, Corpo Docente
e Comunidade
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Apoio aos projetos culturais, de
lazer, esportivos, saúde, sociais,
etc.
Direção e Equipe
Pedagógica
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Reuniões com corpo docente,
equipe pedagógica, Conselho
Escolar e equipe administrativa,
sobre o desenvolvimento e
avaliação do projeto político
pedagógico
Direção, Equipe
Pedagógica, Conselho
Escolar e Equipe
Administrativa
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Contatos com setores da SEED
como NRE e Assistentes para
recebimento de orientações
Direção Equipe
Pedagógica e Equipe
Administrativa
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Apoio aos momentos de
confraternização para melhoria
das relações interpessoais
Direção
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Assistência ao Corpo Docente
quanto à legislação de apoio e
instruções emanadas da SEED
Direção, Equipe
Pedagógica e Equipe
Administrativa
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Mecanismos para desenvolver
valores e as boas relações entre
Professores e alunos.
Direção e Equipe
Pedagógica
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2. PROPOSTA PEDAGÓGICA
2.1 APRESENTAÇÃO
A proposta pedagógica da Escola Dom Pedro II procura ser coerente com a
concepção de sociedade, concepção de cidadão e com o perfil da escola que a comunidade
almeja. As propostas de cada área de conhecimento são coerentes com o tipo de sociedade
que desejamos construir, proporcionando ao educando as condições para uma concepção
científica e histórica do mundo, bem como as condições para que possa agir diante da
realidade que o cerca.
Assim, a Língua Portuguesa possibilita que as pessoas consigam elaborar as próprias
formas de expressão: oral, gráfica ou imagética; a Matemática contribui para o
desenvolvimento do raciocínio lógico, a disciplina de Ciências permite a compreensão dos
fenômenos naturais e do corpo humano, fugindo ao dogmatismo e ao senso comum, à História
cabe proporcionar o conhecimento de como as sociedades humanas funcionam e à Geografia,
de como as mesmas sociedades se organizam no espaço. A disciplina de Educação Artística
estimula a criatividade em todos os campos da arte e a Educação Física, além de se ocupar do
condicionamento físico, trata da sociabilidade pelo esporte, mais num sentido integrador do
que competitivo.
Dentro dessa visão pedagógica, cabe à escola, dentro do Planejamento Docente
Anual, dosar e seqüenciar o saber sistematizado, o conhecimento científico, tendo em vista o
processo de sua transmissão-assimilação. Para realização desta tarefa o importante é
organizar o saber escolar, tomando como elemento norteador das atividades curriculares, a
socialização do conhecimento sistematizado.
Os conceitos que foram sendo construídos e norteando nossa proposta pedagógica
são:
“O Currículo se diferencia de programa ou de elenco de disciplinas, mais especificamente é
o conjunto das atividades nucleares da escola, isto é, a transmissão dos instrumentos de
acesso ao saber elaborado, evitando-se que as atividades comemorativas e secundárias
descaracterizem o trabalho escolar. O currículo é a escola em funcionamento,
desempenhando a função que lhe é própria. Um conceito abrangente de currículo é a
organização do conjunto das atividades nucleares, distribuídas no espaço e tempo escolares”
(Saviani, 1995 – p.23).
E ainda, “O Conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das condições sociais
que o geram, configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do
homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo
modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando, portanto, a forma de interferir
na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a
socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.” (Veiga,
Ilma Passos, 1995, pág.27 – Projeto Político da Escola: uma construção coletiva).
Assim, o conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos. Dessa
forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo,
portanto, o objeto do trabalho do professor. O conhecimento não ocorre individualmente,
acontecendo no social, gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações
sociais, tendo sempre uma intencionalidade definida.
O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, a ser adquirido por meio da
cópia do real, tampouco algo que o indivíduo constrói independentemente da realidade
exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É, antes de mais
nada, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem antropológica,
cultural e psicológica, entre outros.
Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam
e devam contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir a atuação do
próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele
quem vai modificar, enriquecer e, portanto, construir novos e mais potentes instrumentos de
ação e interpretação.
A construção do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofre influência das
ações propostas pelo professor, pelos colegas e também dos meios de comunicação, dos pais,
dos irmãos, dos amigos, das atividades de lazer, do tempo livre, etc. Dessa forma, a escola
precisa estar atenta às diversas influências para que possa propor atividades que favoreçam
aprendizagens significativas.
As aprendizagens significativas que os alunos realizam na escola serão significativas
na medida em que eles conseguirem estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os
conhecimentos previamente construídos.
O trabalho é uma atividade que está na “base de todas as relações humanas,
condicionando e determinando a vida. É uma atividade humana intencional que envolve
forma de organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida” (Andery, 1998,
p.l3).
Nesta perspectiva, entender o trabalho como ação intencional, o homem em suas
relações sociais, dentro da sociedade capitalista produz bens. Quando produz bens, estes são
classificados em materiais ou não materiais. Os bens materiais são produzidos para posterior
consumo, gerando o comércio. Já nos bens não materiais produção e consumo acontece
simultaneamente.
No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente. Ao
considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendimento de que o processo
educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional que envolve formas de
organização necessárias para a formação do ser humano.
A sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações diferenciadas e
diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do homem, havendo uma
interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações,
instaurando estruturas sociais, instituições sociais, produzindo bens e garantindo a base
econômica.
É mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos homens, cria
novas possibilidades de cultura e do agir social a partir das contradições geridas pelo processo
de transformação da base econômica.
A sociedade democrática pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto
dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito às suas vidas
(em casa, na escola, no bairro, etc.).
O homem como um ser natural e social, age na natureza transformando-a segundo
suas necessidades e para além delas. Nesse processo ele envolve múltiplas relações, acumula
experiências e em decorrências destas, ele produz conhecimentos.
Considerando o homem como ser social, ele atua e interfere na sociedade, se
encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na
organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da
sociedade. Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem é, antes
de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os dentro da
história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e
nas suas relações de trabalho. É um processo histórico de criação do homem para a sociedade
e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem.
A educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar uma
democracia aberta que são:
- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para
pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da realidade que
o possa orientar em sua vida.
- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político e
cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a satisfação de
suas necessidades e realizar suas aspirações.
- A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de
avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos
conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas.
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas
finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se e
transformar a realidade.
Segundo Saviani “a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos. Assim
sendo, a compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana”.
“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de
se adaptar à natureza, ele tem que a adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la. E isto é feito
pelo trabalho”. (Saviani, l995-p.l5)
“A CIDADANIA é um processo histórico-social que capacita à massa humana a
forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto e de práticas
no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico,” (Boff-2000,
p.51). A construção da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência
pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A
realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras
segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou seja, pela
extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela participação de todos
nas tomadas de decisões. É condição essencial da cidadania, reconhecer que a emancipação
depende fundamentalmente do interessado, uma vez que, quando a desigualdade é somente
confrontada na arena pública, reina a tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos
serviços públicos. No entanto, ser ou estar interessado não dispensa apoio, pois os serviços
públicos são sempre necessários e instrumentais.
O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar cidadão
consciente (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de construção
político, social e cultural.
A Cultura é resultado de toda a produção humana. Segundo Saviani “para sobreviver,
o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência.
Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo humano
(o mundo da cultura)”.
Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de significação, é
cultural. Além disso, como sistema de significação, todo conhecimento está estreitamente
vinculado com relações de poder.
Ao mesmo tempo que se tornam visíveis manifestações e expressões culturais de
grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais produzidas e vinculadas
pelos meios de comunicação de massa, nas quais aparecem de forma destacada as produções
culturais em sua dimensão material e não material.
Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa completar
várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na escola, em sua
prática há a necessidade da consciência de tais diversidades culturais, especialmente da sua
função de trabalhar as culturas populares de forma a levá-los à produção de uma cultura
erudita, como afirma Saviani “a mediação da escola, instituição especializada para operar a
passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita,
assume um papel político fundamental”.
Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita cabe à
escola aproveitar essa diversidade existente, para fazer dela um espaço motivador, aberto e
democrático.
A Ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma
sistematizada utilizando métodos. Para Andery (l980) “A ciência é uma das formas do
conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história. Portanto, a ciência também
é determinada pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo
tempo que nela interfere.”
Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento, será a
concepção da ciência. No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir
ou transformar.
Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma desigual,
estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não
atingindo a totalidade da população.
A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos
produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma que “a ciência merece lugar destacado
no ensino como meio de cognição e enquanto objeto de conhecimento”, ou seja, ao mesmo
tempo em que eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite-lhes o conhecimento da
realidade, o que é indispensável para que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo
em que vivem, mas com isto saibam nele atuar e transformá-lo.
É necessário implementar no sistema educacional, uma pedagogia mediante a qual
não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite a aprendizagem. A
Tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas também
no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes.
A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no
contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das desigualdades, ou
para a inserção social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o aluno e o
conhecimento, em todas as áreas.
Ter no currículo, uma concepção de educação tecnológica não será suficiente para o
acesso de todos da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que possibilite
investimento para que esses recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e
possam ser ferramentas que contribuam para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de
estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico,
possibilitando articular ação, teoria e prática.
A Escola existe para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o
acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber.
As atividades da escola básica devem se organizar a partir dessa questão. A primeira
exigência para o acesso a esse tipo de saber é aprender a ler e escrever. É preciso também
aprender a linguagem dos números, a linguagem da natureza e a linguagem da sociedade. Aí
está o conteúdo fundamental da escola elementar: ler, escrever, contar, os rudimentos das
ciências naturais e das ciências sociais (história e geografia humanas). É a partir do saber
sistematizado que se estrutura o currículo da escola elementar, sendo necessário viabilizar as
condições de sua transmissão e assimilação. “A escola é o lugar de ensino e difusão do
conhecimento, é instrumento para o acesso das camadas populares ao saber elaborado; é,
simultaneamente, meio educativo de socialização do aluno no mundo social adulto” (Libâneo,
1996, p.75).
Com base nas concepções descritas, foi elaborada a proposta curricular da Escola
Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental, de forma coletiva, sendo devidamente
aprovada pelo Conselho Escolar e dando atendimento ao Art.12,I e Art.13 I, da LDB.
A proposta curricular prevê a seleção de conteúdos em cada área do conhecimento, a
metodologia e práticas avaliativas, o direito à apropriação do conhecimento produzido
historicamente, a socialização e a apropriação dos conteúdos, enquanto compromisso com a
emancipação das camadas populares.
Partindo da proposta curricular, foi elaborado o plano de trabalho docente (Art.l3 II e
IV da LDB), sendo articulado com as concepções de sociedade, educação, homem,
conhecimento, cultura, tecnologia, trabalho, ciências, cidadania e escola, a fim de atender às
necessidades de apropriação dos conteúdos, na perspectiva metodológica e avaliativa de
construção da autonomia de sujeitos críticos, participativos, criativos e responsáveis,
garantindo a socialização do conhecimento.
2.2 CONCEPÇÕES
2.2.1. CONCEPÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Desde o momento inicial da alfabetização, o professor deve assumir a língua como
discurso, considerando o letramento como o fundamento e finalidade do ensino da língua,
adotando práticas discursivas, inseridas em textos orais ou escritos de diferentes tipos e
gêneros.
No texto, a criança expressa seus sentimentos e emoções, suas experiências e sua
visão de mundo, revelando influências do contexto social e cultural em que vive. Ao dar a
palavra ao aluno para que ele a utilize em textos significativos, o professor dá importância à
sua ação pedagógica com práticas textuais da leitura, produção e reflexão/análise lingüística,
envolvidas sempre pela oralidade.
Ao chegar à escola, o aluno o aluno traz uma gama de conhecimentos, os quais se
apropriaram gradativamente, no seu dia-a-dia, através de interações sociais que participa.
Esses conhecimentos não podem ser ignorados pela escola, servindo como ponto de partida
para o processo ensino/aprendizagem que vai acontecer no cotidiano escolar.
Os processos de alfabetização e letramento precisam ser devidamente entendidos e
trabalhados. Segundo Soares (2003, p.13), a alfabetização implica na aquisição de uma
tecnologia, a de codificar em língua escrita (escrever) e decodificar a língua escrita (ler).
Porém, não basta ao aluno adquirir essa tecnologia: ele precisa usá-la em práticas sociais de
leitura e escrita, em práticas de letramento. Não são processos independentes, mas
interdependentes e indissociáveis: a alfabetização se desenvolve no contexto de e por meio de
práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por
sua vez, só pode desenvolver-se no contexto da e por meio da aprendizagem das relações
fonema/grafema, isto e, em dependência da alfabetização.
A escola precisa conciliar as duas aprendizagens da língua escrita: a do letramento,
por meio do convívio da criança com a cultura escrita, da sua interação com diferentes tipos e
gêneros textuais, da sua participação em atos reais de leitura e escrita; e a da alfabetização,
por meio da identificação das relações fonema/grafema, do conhecimento da escrita, do
desenvolvimento de habilidades de codificação e decodificação (Soares, 2002).
A partir da 5ª série, o projeto da língua portuguesa precisa ser coerente com a
filosofia da Escola no que diz respeito à sociedade que se deseja construir e ao cidadão que se
deseja formar para nela viver, “cidadão autônomo, com senso de justiça, ético, participativo,
criativo, bem informado, conhecedor de seus direitos e deveres, etc. (Projeto Político
Pedagógico da Escola Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental).” Com o propósito de
construir esse tipo de cidadão, o projeto de Língua Portuguesa tem “a responsabilidade de
contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes lingüísticos necessários para o
exercício da cidadania (Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa, pág. 19)”.
Ora, para que o acesso aos saberes lingüísticos seja possível no trabalho com a língua
portuguesa na escola, é necessário refletir sobre algumas questões fundamentais que são: a
concepção de linguagem e de gramática, o exercício da oralidade e a questão da leitura e da
escrita.
Tradicionalmente, a linguagem é tratada como um código que deve ser decodificado
e como um conjunto de formas. No primeiro caso, é considerada apenas na sua função
comunicativa, i.e. a linguagem como instrumento de comunicação. Esta concepção não dá
conta do desenvolvimento da capacidade de pensar e de fazer do ser humano e não ultrapassa
os limites dos exercícios mecânicos de repetição de formas prontas e acabadas. Outra
concepção de linguagem é a expressão do pensamento. Considerando que há formas variadas
de expressão lingüística, algumas delas equivocadamente consideradas erradas, essa
concepção nos faria concluir que há formas certas e erradas de pensar e que só pensa bem
quem fala “corretamente”. “Esta concepção de linguagem praticamente não admite a variação
lingüística, já que a esta variação deveriam corresponder variações de pensamento, o que seria
neste contexto um absurdo: ao invés disto, haveria uma forma “correta” da linguagem e,
portanto, igualmente formas “incorretas” do pensamento (Luiz Percival Lime Brito, in
Fugindo da Norma, pág.40-4l).”
Não estamos negando que a linguagem é instrumento de comunicação e expressão do
pensamento. Mas isso não é suficiente quando se trata de ensinar língua. O homem é o único
ser dotado de linguagem i.e., somente ele possui a capacidade de falar. Entretanto, ele só
aprende a falar porque nasce e vive num meio onde se fala, o que permite que ouça o que os
outros dizem, sendo levado, com o incentivo dos adultos, de maneira muito natural a também
falar, desenvolvendo assim sua capacidade inata de falar. A aquisição da linguagem se deu,
segundo alguns autores, pela necessidade que o homem sentiu de organizar os conhecimentos
que ele foi acumulando no decorrer dos tempos. Surgiu, portanto, de uma necessidade social.
Essa percepção da natureza social da linguagem nos leva a compreender o caráter inter-
racional, quer dizer, a linguagem servindo de ponte entre interlocutores concretos, que
constroem uma realidade, vivem nessa realidade e a interpretam. Daí, outro caráter da
linguagem: instrumento de apreensão e compreensão da realidade. Esta é uma concepção
sócio-interacionista da linguagem.
O aluno, portanto, chega à escola sabendo falar. Saber falar pressupõe dominar
mecanismos que permitem a um ser humano construir frases na sua própria língua e julgar
frases de seus interlocutores. Isso significa conhecer regras de construção de frases, isto é,
saber gramática. É a gramática interiorizada, a gramática natural de cada falante. É um
conjunto de regras que os falantes conhecem, sabem usá-las, mas isto não significa que sabem
falar sobre as mesmas. Trata-se de um conhecimento implícito altamente elaborado da língua,
muito embora o aluno não saiba teorizar sobre esse conhecimento. Portanto, o aluno revela o
que chamamos de competência lingüística – domínio dos recursos expressivos da língua e a
competência estilística – é capaz de escolher entre esses recursos os que mais lhe convêm de
acordo com o contexto, o destinatário, os objetivos do texto, etc. Esse “vivido” do aluno é que
deve ser o ponto de partida para o ensino da língua.
Essa concepção de linguagem e de gramática resulta, para o ensino, em
conseqüências importantes, que tomamos emprestadas de Luiz Percival Leme Brito: “Em
primeiro lugar, ela põe em evidência o caráter político e ideológico que implica a eleição de
qualquer variedade lingüística como aquela que deve ser ensinada. Em segundo lugar, torna
claro que a “aprendizagem” de uma língua (ou de variedade lingüística) não se dá por
treinamento, mas pelo seu uso real em situações interlocutivas várias, nas quais falantes e
ouvintes são muito mais que emissores e receptores de mensagens. Finalmente, coloca
professor e aluno frente a frente, não como oponentes, mas como participantes do jogo
interlocutivo, o que significa que são sujeitos construindo um conhecimento.” (Fugindo da
Norma, pág.45).
O programa de Português terá, assim, como objeto de ensino a própria língua. Isso
significa que, além de considerar a linguagem no seu aspecto interacionista, quem programa o
ensino não pode dividi-la em compartimentos. Qualquer divisão só interesse para um estudo
teórico da língua, o que não se coaduna com nossa proposta de ensino. Por isso, os conteúdos
de gramática descritiva e prescritiva devem ser de domínio do professor e servir-lhe de
instrumento para que possa ajudar o aluno a se apropriar da norma padrão da língua
portuguesa.
2.2.1.1 OBJETIVOS
COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS
- Reconhecer os recursos discursivos, semânticos e gramaticais presentes na construção dos sentidos do texto
- Perceber o efeito semântico produzido pelos elementos não lingüísticos
- Criar o hábito de registrar elementos significativos da linguagem oral
PRÁTICA DA LEITURA
- Adquirir o gosto pela leitura
- Saber selecionar obras segundo seu interesse e necessidade
- Ler, de maneira autônoma, textos de gêneros e temas variados
- Expressar em linguagem própria – oralmente e por escrito – as informações contidas no texto
- Perceber as informações implícitas no texto
- Compreender a leitura em suas diferentes dimensões: fruição, estudo do texto, informação
- Criar novo texto, a partir de um texto lido
PRÁTICA DA PRODUÇÃO
- Produzir textos com os padrões mínimos de textualidade – coesão, coerência e unidade temática
- Saber usar os recursos estilísticos pertinentes aos vários gêneros de textos
- Usar as convenções da modalidade escrita: norma culta, ortografia, pontuação, acentuação, de acordo com o texto
- Adquirir o hábito de analisar e revisar o próprio texto quantas vezes forem necessárias, até
chegar a uma forma satisfatória
- Criar o gosto pelo ato de escrever
- Considerar os efeitos de sentido produzidos pelo uso de elementos não lingüísticos
- Planejar a fala em função da situação e da platéia
PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGUÍSTICA
- Compreender a variação lingüística como uma forma diferente de expressão
- Perceber os valores sociais implicados na variação lingüística
- Apropriar-se de um conjunto de instrumentos que lhe permita refletir sobre a língua
- Reconhecer a diferença entre fala e escrita
- Reconhecer os gêneros discursivos: narrativo, argumentativo, informativo, descritivo, etc.
- Ampliar a capacidade de produzir textos orais e escritos, adequados às diferentes
interlocuções que ocorrem no cotidiano
- Usar a prática da reestruturação textual, procurando formas de melhoria nas construções frasais.
2.2.1.2 METODOLOGIA
COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS
Para facilitar a compreensão dos textos são indicadas as estratégias como:
dramatização do texto; elaboração pelo aluno, de questões sobre o texto; contação de histórias
pelo professor e pelo aluno; comentários pelos alunos sobre debates, palestras, artigos, etc.;
julgamento de textos de publicidade e propaganda.
PRÁTICA DA LEITURA
A leitura é entendida na concepção interacionista, como um processo que se dá a
partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre dois sujeitos – o autor
do texto e o leitor. O leitor constrói, e não apenas recebe um significado global para o texto:
ele procura pistas formais, formula hipóteses, aceita ou não as conclusões, utilizando seu
conhecimento lingüístico e sua vivência sociocultural.
É numa dimensão dialógica, discursiva, intertextual, que a leitura deve ser praticada
desde a alfabetização, como um ato social em que autor e leitor participam de um processo
interativo no qual o primeiro escreve para ser entendido pelo segundo. Conforme Kleiman e
Moraes (1999,p.62), os textos incorporam modelos, vestígios, até estilos de outros textos
produzidos no passado e apontam para outros a serem produzidos no futuro.
A produção de significados implica numa relação dinâmica entre autor/leitor –
aluno/professor – os quais de forma compartilhada realizarão uma prática ativa, crítica e
transformadora.
Não se trata apenas da leitura mecânica, em que entram as fluências e entonações, ou
da leitura de livros para preenchimento de fichas ou execução de provas, mas da leitura
compreensiva em que o aluno é um sujeito ativo porque concorda ou discorda do autor. É a
leitura que mergulha o aluno na realidade e lhe possibilita a sua interpretação, a leitura da
palavra, que lhe abra os olhos para melhor ler o mundo.
Serão adotadas estratégias como: contação de histórias em classe e extra-classe,
propaganda de livros lidos pelos alunos e pelo professor, hora semanal de leitura livre em sala
de aula, atividades extra-classe e outras.
PRÁTICA DA PRODUÇÃO
A prática da produção acontecerá nas seguintes condições: (quem escreve, o que,
para quem, para que, por que, quando, onde e como se escreve), determinando desta forma, o
texto. Cada gênero textual tem suas normas como: composição, estrutura, estilo, variando
conforme se produza uma história, um poema, um bilhete, uma receita ou outro tipo de texto.
É necessário motivar o aluno para o ato de escrever, para que se envolvam com os
textos e assumam a autoria do que escrevem, despertando no mesmo o desejo de manter o
interesse do leitor. O interesse pode acontecer em vários momentos mediados pelo professor
como; o da motivação para a produção do texto, o da reflexão e finalmente o da revisão,
reestruturação e reescrita do texto. Essa última etapa, servirá também para produtivo
momento de reflexão. É necessário garantir a socialização da produção textual, expondo os
textos dos alunos em mural, organizando um rodízio para que todos tenham oportunidade de
expor seus trabalhos.
A prática da produção de textos é um saber aprendido pelo aluno no processo
interacional de aquisição e desenvolvimento da linguagem no meio familiar e social de que
faz parte. A escola não pode interromper esse processo, deve criar condições para que ele
cada vez mais domine a língua portuguesa como meio de aprender a realidade e nela intervir,
para que possa contribuir na sua transformação. A metodologia utilizada deve dar condições
de expressar e defender seus pontos de vista, contar suas histórias, trocar idéias sobre seus
escritos, interferir nas produções dos seus colegas, dar sua contribuição na reestruturação de
textos, etc.
Serão utilizadas estratégias como: planejamento de execução do texto pela
elaboração de esquemas; uso de cartazes para orientar a fala; preparação da leitura expressiva
de textos; memorização de textos dramáticos ou poéticos para apresentação pública;
socialização entre classes; realização de passeios, visitas com a finalidade de buscar
elementos para a produção; organização de debates em classe e extra-classe; realização de
entrevistas.
PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGÜÍSTICA
Os alunos trazem para a escola um conhecimento prático dos princípios da
linguagem, quando interiorizam ouvindo e falando a língua. Ao empregarem as palavras, as
crianças realizam atividades que Geraldi (ibidem) chama de epilingüíticas, nas quais a
reflexão está voltada para o uso da língua, no interior da atividade lingüística em que se
realiza. Essas atividades sobre aspectos discursivos, estruturais e ortográficos são usadas nos
anos iniciais do ensino fundamental, em uma prática de reestruturação textual, onde professor
e alunos poderão refletir sobre o porquê desta ou daquela palavra no texto, observar
problemas e formas de melhorar construções de frases, verificar outras possibilidades de se
dizer alguma coisa, reconhecer o significado de palavras empregadas, identificar hipóteses
levantadas pelo autor na grafia de palavras e determinar relações entre fonemas e letras.
Ao adotar esses procedimentos, o professor estará possibilitando aos alunos a
reflexão sobre a língua, a realização de atividades epilingüísticas e conduzindo-os
gradativamente às atividades metalingüísticas, à construção de um saber lingüístico mais
elaborado.
Através dessas práticas textuais o aluno amplia seu conhecimento textual, sua
capacidade de produzir discursos ou textos orais e escritos, adequados às diferentes
interlocuções do cotidiano e entender os diversos textos que circulam no dia-a-dia.
A análise lingüística se processa a partir do texto produzido pelo aluno e do texto
pronto de qualquer gênero: narrativo, informativo, de instrução, argumentativo, etc., num
trabalho de colaboração professor/aluno, sobre os elementos constitutivos do texto, como:
coesão e coerência; clareza; recursos coesivos; anafóricos; operadores argumentativos;
unidade temática; paragrafação; pontuação; ortografia; acentuação; concordância verbal e
nominal; regência verbal e nominal; adequação do título ao texto; conjugação verbal;
características da linguagem oral e da linguagem escrita, estabelecendo as diferenças.
Serão adotadas estratégias como: seleção do fato lingüístico ainda não dominado
para posterior exercitação; levantamento dos problemas de linguagem encontrados no texto,
pelos alunos, sob orientação do professor; seleção de texto que apresente problemas coletivos
para possibilitar o encaminhamento de soluções; análise e solução de problemas selecionados;
re-elaboração do texto; análise das várias versões do texto para verificação do progresso na
sua produção; uso do dicionário pelo aluno para correção de problemas ortográficos e de
acentuação; identificação nos textos, de palavras e expressões que produzam sentidos
implícitos, pressuposições e subentendidos; análise dos efeitos de sentido produzidos por
palavras presentes no texto; levantamento de vocábulos, agrupando-os em conjuntos que
apresentem regularidades ortográficas e de acentuação para possibilitar sistematização de
regras.
LITERATURA INFANTO/JUVENIL
De 5ª a 8ª séries, a escola tem papel decisivo na formação de leitores, pois é no
interior das mesmas que muitos alunos ou desistem de ler por não conseguirem responder às
demandas de leitura colocadas pela escola, ou passam a utilizar os procedimentos construídos
nas séries anteriores para lidar com os desafios propostos pela leitura, com autonomia cada
vez maior. A tarefa de formar leitores impõe à escola a responsabilidade de organizar-se em
torno de um projeto educativo comprometido com a intermediação da passagem do leitor de
textos facilitados (infantis ou infanto-juvenis) para o leitor de textos de complexidade real, tal
como circulam socialmente na literatura e nos jornais, isto é passar de leitor de adaptações ou
de fragmentos para o leitor de textos originais e integrais. Produzir esquemas e resumos pode
ajudar a apreensão dos tópicos mais importantes quando se trata de textos de divulgação
científica; no entanto, aplicar tal procedimento a um texto literário é desastroso, pois apagaria
o essencial – o tratamento estilístico que o tema recebeu do autor.
Assim, a tarefa da escola, nas séries finais do ensino fundamental e, além de expandir
os procedimentos básicos aprendidos nas séries anteriores, explorar, principalmente no que se
refere ao texto literário, a funcionalidade dos elementos constitutivos da obra e sua relação
com seu contexto de criação. Tomando como ponto de partida as obras apreciadas pelo aluno,
a escola deve construir pontes entre textos de entretenimento e textos mais complexos,
estabelecendo as conexões necessárias para ascender a outras formas culturais. Trata-se de
uma educação literária, não com a finalidade de desenvolver uma historiografia, mas de
desenvolver propostas que relacionem a recepção e a criação literárias às formas culturais da
sociedade.
Para ampliar os modos de ler, o trabalho com a literatura deve permitir que
progressivamente ocorra a passagem gradual da leitura esporádica de títulos de um
determinado gênero, época, autor, para a leitura mais extensiva, de modo que o aluno possa
estabelecer vínculos cada vez mais estreitos entre o texto e outros textos, construindo
referências sobre o funcionamento da literatura e entre esta e o conjunto cultural. Com a
mediação do professor, o aluno deve ser levado a perceber uma leitura mais ingênua que trate
o texto como mera transposição do mundo natural para a leitura mais cultural e estética; que
reconheça a natureza cultural da literatura.
A escola deve dispor de uma biblioteca para consultas e empréstimos, contendo
textos de gêneros variados. O professor deve permitir também que os alunos escolham suas
leituras, com propostas adequadas para desenvolver o comportamento do leitor, ou seja,
atitudes e procedimentos que os leitores assíduos desenvolvem e partir da prática da leitura:
formação de critérios para selecionar o material a ser lido, rastreamento de obra de escritores
preferidos etc., constituindo padrões de gosto pessoal. A escola deve organizar-se em torno de
uma política de formação de leitores, envolvendo toda a comunidade escolar.
2.2.1.3. Conteúdos
Conteúdos Estruturantes de 1ª a 8ª SÉRIE
- Oralidade
- Leitura
- Escrita
1ª SÉRIE
- Idéias de representação (fala, gestos, desenho e escrita).
- Simbolização
- Função social da escrita
- Relação oralidade/escrita
- Conjuntos de símbolos próprios da escrita
- Descrição da escrita
- Espaçamento entre as palavras
- Unidade temática
- Unidade estrutural
- Seqüência lógica
- Paragrafação
- Apresentação (título, vocativo, margem, data e assinatura)
- Legibilidade
- Elementos coesivos
- Sinais de pontuação
- Argumentação
- Expansão das idéias
- Discurso direto e indireto
- Articulação correta das palavras
- Aplicação vocabular
- Concordância verbal
- Concordância nominal
- Uso adequado de maiúsculas e minúsculas
- Relação grafema-fonema (biunívocas, cruzadas e arbitrarias)
- Segmentação das palavras
- Sinais de acentuação
- Demais sinais gráficos
- Ritmo, fluência e entonação na leitura
- Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido
2ª SÉRIE
- Idéias de representação (fala, gestos, desenho e escrita).
- Simbolização
- Função social da escrita
- Relação oralidade/escrita
- Conjuntos de símbolos próprios da escrita
- Descrição da escrita
- Espaçamento entre as palavras
- Unidade temática
- Unidade estrutural
- Seqüência lógica
- Paragrafação
- Apresentação (título, vocativo, margem, data e assinatura)
- Legibilidade
- Elementos coesivos
- Sinais de pontuação
- Argumentação
- Expansão das idéias
- Discurso direto e indireto
- Articulação correta das palavras
- Aplicação vocabular
- Concordância verbal
- Concordância nominal
- Uso adequado de maiúsculas e minúsculas
- Relação grafema-fonema (biunívocas, cruzadas e arbitrarias)
- Segmentação das palavras
- Sinais de acentuação
- Demais sinais gráficos
- Ritmo, fluência e entonação na leitura
- Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido
3ª SÉRIE
- Unidade temática
- Unidade estrutural
- Seqüência lógica
- Paragrafação
- Apresentação (título, vocativo, margem, data e assinatura)
- Legibilidade
- Elementos coesivos
- Sinais de pontuação
- Argumentação
- Expansão das idéias
- Discurso direto e indireto
- Articulação correta das palavras
- Aplicação vocabular
- Concordância verbal
- Concordância nominal
- Uso adequado de maiúsculas e minúsculas
- Relações grafema-fonema (biunívocas, cruzadas e arbitrarias)
- Segmentação das palavras
- Sinais de acentuação
- Demais sinais gráficos
- Ritmos, fluência e entonação na leitura
- Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido
4ª SÉRIE
- Unidade temática
- Unidade estrutural
- Seqüência lógica
- Paragrafação
- Apresentação (título, vocativo, margem, data e assinatura)
- Legibilidade
- Elementos coesivos
- Sinais de pontuação
- Argumentação
- Expansão das idéias
- Discurso direto e indireto
- Articulação correta das palavras
- Aplicação vocabular
- Concordância verbal
- Concordância nominal
- Uso adequado de maiúsculas e minúsculas
- Relações grafema-fonema (biunívocas, cruzadas e arbitrarias)
- Segmentação das palavras
- Sinais de acentuação
- Demais sinais gráficos
- Ritmos, fluência e entonação na leitura
Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido
CONTEÚDOS – 1ª a 8ª SÉRIES
COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS
- Contos
- Entrevistas
- Debates
- Palestras
- Publicidade e propaganda
- Texto dramático
- Romance
- Crônica
- Poema
- Verbete enciclopédico
- Enunciado de questões
- Comentários
PRÁTICA DA ORALIDADE
Na expressão oral há um desenvolvimento no sentido de adequação da linguagem ao
assunto, ao objetivo e aos interlocutores:
- Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos,
textos lidos – literários ou informativos, programas de TV, filmes, entrevistas, etc.)
- Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polemicas contemporâneas, filmes,
programas, etc)
- Criação (histórias, quadrinhos, piadas, charadas, adivinhações, jornal falado)
Na atividade de fala:
- Clareza na exposição de idéias com seqüência e objetividade; adequação vocabular
- Reconhecer as intenções e objetivos; adequação às circunstâncias e consistência
argumentativa
- Usar a língua padrão com o domínio na concordância verbal e nominal
- Argumentação oral sobre temas atuais
- Comentários de livros extra/classe: livros emprestados pela Biblioteca para leitura em casa
e exposição na sala de aula.
PRÁTICA DA LEITURA
- Textos literários: curtos e longos
- Textos informativos
- Textos argumentativos
- Intertextualidade
- Julgamento de valores
- Avaliação do texto: textualidade, argumentação e clareza, norma culta
- Contação de histórias em classe e extra-classe
- Hora semanal livre de leitura em sala de aula
- Feira do livro
PRÁTICA DA PRODUÇÃO
- Produção de textos narrativos, dissertativos e descritivos
- Textos informativos
- Textos de instrução
- Textos de opinião
- Texto dramático
- Poemas, conto, crônica, romance
- Carta do leitor
- Resumos e resenhas
- Entrevista, debate, depoimento, pesquisas
- Relatos
PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGÜÍSTICA
- Coesão e coerência,
- Clareza
- Recursos coesivos
- Anafóricos
- Operadores argumentativos
- Unidade temática
- Paragrafação
- Pontuação
- Ortografi;
- Acentuação
- Concordância verbal e nominal
- Regência verbal e nominal
- Adequação do título ao texto
- Conjugação verbal
- Características da linguagem oral e da linguagem escrita estabelecendo as diferenças
- Reconhecimento dos gêneros discursivos; narrativo, argumentativo, informativo, descritivo, de instrução, etc.
8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
- Discurso como prática social
- Oralidade
- Escrita
- Análise Lingüística
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Interpretação textual – observando: conteúdos veiculado, interlocutores, intertextualidade
- Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
- Finalidade do texto
- Informações implícitas em textos
- As vozes sociais presentes no texto
- Estética do texto literário
- Unidade temática
- Variedades lingüísticas
- Intencionalidade do texto oral
- Argumentação
- Papel do locutor e do interlocutor
- Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos
- Unidade temática
- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais, marcas lingüísticas
- Argumentação
- Resumo de textos
- Coerência e coesão textual
- Paragrafação
- Paráfrase
- Intertextualidade
- Conotação e denotação
- Vícios de linguagem
- Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
- Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto
- A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
- Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen
- Acentuação gráfica
- Estrangeirismos, neologismos, gírias
- Procedimentos de concordância verbal e nominal
- Valor sintático e estilístico dos modos verbais
- A função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto
- Coordenação e subordinação mas orações do texto
- Estrutura e formação de palavras na construção do texto
- A regência verbal e nominal na construção do texto
- A colocação pronominal na construção do texto
2.2.1.4. AVALIAÇÃO
A avaliação em Língua Portuguesa deve estar consoante com a concepção de
avaliação expressa na fundamentação teórica que explicitou a filosofia da Escola Estadual
Dom Pedro II, no seu Projeto Político Pedagógico.
Portanto, em primeiro lugar não se aplica somente ao aluno, mas também às
condições oferecidas e aos demais responsáveis pelo processo. Consequentemente deve ser
instrumento de análise da prática educativa de cada professor. Em segundo lugar, deve se dar
ao longo do processo de ensino/aprendizagem. Em terceiro lugar, deve responder a por que, o
que, e como os alunos aprenderam ou deixaram de aprender. A avaliação deve ser
diagnóstica, contínua, formativa e considerar o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Tendo como referência os objetivos propostos em língua portuguesa, espera-se que os alunos
apresentem as habilidades de: compreensão de textos orais nos diversos gêneros previstos nos
conteúdos; posição crítica diante de textos orais ou escritos; leitura independente de textos
sobre assuntos com os quais tenha familiaridade; produção de textos orais no diversos gêneros
previstos nos conteúdos; produção de textos nos gêneros propostos, usando a linguagem
própria conforme o tipo de texto; produção de textos dentro das condições de textualidade,
dos padrões gráficos e da norma culta; produção de tantas versões quantas forem necessárias,
seguidas de revisões, até chegar à forma definitiva satisfatória, utilizando os conceitos e
procedimentos aprendidos na análise lingüística; demonstração de iniciativas de leitura sem a
interferência dos adultos.
Em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deverá utilizar a
observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou
objetivo. Considerando que os alunos possuem ritmos e processo de aprendizagens diferentes
a avaliação contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando uma intervenção em
tempo hábil, informando professor e alunos, ajudando-os a refletir e encontrar caminhos para
que todos aprendam.
A oralidade será avaliada progressivamente, considerando-se a participação do aluno
nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele demonstra ao expor suas idéias, a fluência
da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta para expor seus pontos de
vista, e a adequação do texto aos diferentes interlocutores e situações.
Quanto à leitura, o professor pode propor questões abertas, discussões, debates e
outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da
leitura, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como a
reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Na escrita, é necessário ver os textos dos alunos como uma fase do processo de
produção, nunca como produto final. É preciso clareza na proposta de produção textual: os
parâmetros em relação ao que se vai avaliar, devem ser bem definidos. O aluno precisa estar
também em contextos reais de interação comunicativa, para que os critérios de avaliação que
tomam como base as condições de produção tenham alguma validade. Através da utilização
da língua oral e escrita em práticas sociais, efetuando operações com a linguagem e refletindo
sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, é que os alunos chegam ao letramento.
2.2.2. CONCEPÇÃO DE MATEMÁTICA
A Matemática atualmente é considerada uma ciência viva e dinâmica, produto
histórico, cultural e social. O homem primitivo, de acordo com suas necessidades realizou as
primeiras manifestações ao contar, quantificar e realizar trocas. Desde então, ao longo da
história, esse conhecimento foi sendo desenvolvido gradativamente, conforme as necessidades
de sobrevivência, surgindo códigos de representações de quantidades ou de objetos
manipulados pelos homens.
No decorrer do processo de transformação subseqüente, foram produzidos os
conceitos, leis e aplicações matemáticas, compondo a matemática como ciência universal, um
bem cultural da humanidade. Sendo a matemática organizada por meio de signos, torna-se
uma linguagem e instrumento importante para resolução dos problemas sociais de cada
contexto. Nesse aspecto, a matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão,
valorizando a pluralidade sócio/cultural, formando cidadãos críticos, com pensamentos
estruturados e raciocínio ágil nas resoluções dos problemas cotidianos inseridos na sua vida
profissional, social e cultural.
A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no mundo e, o
conhecimento gerado nessa área, como um fruto da construção humana na sua interação
constante. Um saber matemático pode ser um leque de inovações e superação de novos
obstáculos, dos mais simples até aqueles que significam verdadeiras barreiras.
Através do conhecimento matemático, o homem quantifica, geometriza, mede e
organiza informações. É impossível não reconhecer o valor educativo desta ciência como
indispensável na resolução e compreensão de diversas situações ligadas ao cotidiano, como
uma simples compra de supermercado até um grande e complexo projeto de desenvolvimento
econômico. Para tanto, há necessidade do professor discutir e trabalhar com os seus alunos o
valor científico da disciplina, fazendo a relação entre a teoria (abstrata, conceitos, definições)
e a prática (concreta, plena de atividades explicativas do cotidiano). Em todas as etapas,
devem ser aproveitadas todas as possibilidades para estabelecer correlações com outros
assuntos e/ou disciplinas, atenuando-se a visão compartimentalizada da matemática. Deve-se
buscar diversificação de metodologias para embasar o seu fazer pedagógico, desenvolvendo
nos alunos, conceitos fundamentais e conhecimentos matemáticos que lhes proporcionem a
compreensão da sua realidade e a do outro.
O homem faz uso da matemática não sistematizada nas suas atividades cotidianas,
mas nem sempre esta “matemática” permite solucionar e compreender todos os problemas
sendo, muitas vezes necessários os conhecimentos sistematizados. Sistematizar o
conhecimento é papel da escola. Junto com as outras áreas do conhecimento, esta ciência,
ajuda a humanidade e pensar sobre a vida, revendo a história para compreender o presente e
pensar o futuro.
O conhecimento matemático, quando significativo para o aluno, contribui para o
desenvolvimento do senso crítico, na medida que proporciona as condições necessárias para
uma análise mais apurada das informações da realidade que o cerca, e na medida em que esse
conhecimento se inter-relaciona com as demais áreas do conhecimento.
Para viver numa sociedade de extremos, na qual, por um lado há um crescimento
tecnológico em velocidade crescente e por outro, precariedades, cabe à Matemática, enquanto
construção humana, contribuir na aproximação dessas realidades para que as diferenças sejam
minimizadas. A Matemática é fundamental, também, na medida em que auxilia na utilização
das tecnologias existentes, possibilitando o acesso a espaços profissionais, no que se refere à
criação e uso dessas tecnologias.
Educar pela matemática, significa pensar para quem essa educação está sendo
destinada, ou seja, que homens estamos formando. Significa, ainda, pensar o que é necessário
acrescentar de importante para a formação desse homem e com qual finalidade. Torna-se
importante pensarmos a alfabetização matemática, tendo em vista as suas especificidades
como: o caráter lógico-dedutivo, a precisão dos conceitos e as suas linguagens: aritmética,
algébrica, métrica, das funções e estatística. Desta forma, justifica-se a reorganização dos
conteúdos de matemática de modo a dar a estes um lugar como eixo organizador da
disciplina.
.2.2.1 OBJETIVOS
- Contribuir para a formação bio/psico/social do educando, através do saber matemático
- Compreender o valor da matemática como forma de atuar no mundo, através da interação com o contexto natural, social e cultural
- Desenvolver no educando a criatividade e a iniciativa pessoal, como confiança advinda da
sua capacidade para enfrentar desafios
- Possibilitar a superação de obstáculos, através de inovações que leve o educando a aplicar as habilidades adquiridas
- Incentivar aplicação de estratégias variadas nas resoluções de problemas, estimulando a argumentação e a expressão através da matemática
- Promover a autonomia do aluno e seu desenvolvimento intelectual, através da leitura e interpretação de textos matemáticos
2.2.2.2 METODOLOGIA
O processo ensino/aprendizagem deve proporcionar respeito mútuo, cooperação,
trabalho individual e em grupo e a auto/confiança, levando em consideração os valores éticos,
morais, estéticos e humanos associados aos conteúdos qualitativos e quantitativos. É um
processo que o professor adota para contemplar não somente os conteúdos dos livros, mas
também, os conhecimentos trazidos pelos alunos para formação de conceitos, levando-os a
compreender e solucionar os problemas do cotidiano. Os recursos a serem adotados na sua
prática podem ser entre outros: jogos, resolução de problemas, projetos, recursos
tecnológicos, etnomatemática, modelagem matemática, que aproximem a teoria da prática e
possibilite ao aluno associar o conhecimento matemático ao contexto social, histórico e
cultural.
Os conteúdos devem proporcionar ao aluno as capacidades de observar, pensar,
estabelecer relações, analisar, interpretar, estimar, justificar, argumentar, verificar,
generalizar, concluir e abstrair, estimulando as formas de raciocínio lógico e dedutivo. A
organização dos conteúdos deverá ser por eixos como: geometria, números, operações,
medidas e tratamento da informação, os quais não devem ser trabalhados de forma isolada,
pois é na inter-relação entre os conteúdos de cada eixo e entre os eixos que as idéias
matemáticas e o vocabulário matemático ganham significado.
2.2.2.7 CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA
- Números
- Medidas
- Geometria
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
- Construção do número
- Agrupamentos e bases de contagens (1 em 1,2 em 2,5 em 5, 10 em 10).
- Formações de coleções: com mais menos ou igual quantidades (seriação, classificação e ordenação)
- Registro de quantidades: as diferentes possibilidades de registro/conservação de quantidades e qualidade.
- Noções de antecessor/sucessor, pares/ímpares, ordem crescente e decrescente
- Significado do símbolo numérico/ função social/ registro e leitura de símbolos numéricos (até 99)
- Agrupamentos e trocas de 10 por 1 (unidade por dezena)
- Valor posicional: unidades e dezenas
- Composição e decomposição nas diferentes ordens
- Idéia de juntar quantidades para formar uma quantidade maior (adição)
- Idéia de tirar quantidades de uma quantidade maior (subtração – idéia subtrativa)
- Idéia de colocar quantidade para formar uma quantidade dada (subtração – idéia aditiva)
- Idéia de comparar agrupamentos para que fiquem com a mesma quantidade (subtração – idéia comparativa)
- Idéia de repetição de grupos com a mesma quantidade (multiplicação)
- Construção, tabuada do 2
- Idéia de repartir quantidades para que cada grupo fique com a mesma quantidade (divisão
– idéia repartitiva)
- Idéia de distribuir grupos com a mesma quantidade (divisão – idéia subtrativa)
- Cálculo mental
- Construção dos algoritmos: adição com ou sem reserva, subtração com e sem recurso
- Seqüências temporais dia e noite / manhã tarde e noite / durante e agora / semana mês e ano
- Construção do calendário
- Leitura e registro de horas exatas
- Comprimento, massa e capacidade
- Comparação entre grandezas de mesma espécie (tamanho, quantidade de líquidos e
massa)
- Uso de diferentes unidades para medir (arbitrárias e padronizadas)
- Unidade padrão e seus símbolos: metro (m) litro (l) e quilograma (Kg)
- Valor
- Células e moedas do sistema vigente
- Uso social
- Composição e decomposição de valores
- Leitura e escrita de valores monetários
- Observação e exploração do espaço
- Como os objetos são representados
- Noções topológicas: interior exterior. Fronteira de objetos tridimensionais e figuras planas
- Noções de posição: em pé, deitado, sentado, de frente e de costa
- Noções de localização: em cima, embaixo, na frente e atrás
- Noções de direção: para cima, para baixo, para frente, para trás, esquerda e direita
- Semelhança e diferenças entre as formas geométricas encontradas na natureza eleitas pelo homem
- Classificação dos sólidos geométricos de acordo com a sua superfície
- (corpos redondos – superfície curva, poliedros e superfície plana)
- Figuras planas: triângulos, quadriláteros e círculos
- Obs: Tabelas e gráficos, perpassam os 3 eixos
2ª SÉRIE
- Agrupamentos e bases de contagens (1 em 1,2 em 2,5 em 5, 10 em 10, 12 em 12 (dúzia), 100 em 100 (cento)
- Comparação entre quantidades: igualdade, desigualdade (uso dos sinais = #><)
- (Registro de símbolos numéricos até 999)
- Agrupamentos e trocas de 10 por 1 (unidades por dezenas e dezenas por centenas)
- Valor posicional: unidades dezenas e centenas
- Composição e decomposição nas diferentes ordens
- Cálculo mental
- Construção das tabuadas
- Adição, Idéia aditiva
- Subtração, idéia, subtrativa, aditiva e comparativa
- Multiplicação: idéia de repetição de quantidades iguais
- Divisão idéia repartitiva e subtrativa
- Algoritmo da adição com ou sem reserva
- Algoritmo da subtração com ou sem recurso
- Algoritmo da multiplicação (sem e com reserva, com multiplicador de um algarismo)
- Algoritmo de divisão (exata e não exata, com divisor de 1 algarismo)
- Conceito de fração
- Frações de unidade e quantidade
- Frações: divisão e formação do inteiro com meios, terços, até décimos
- Representação concreta (com material manipulável e gráfica de frações)
- Divisão de ano em: meses, quinzenas, semanas e dias:
- Calendário: dias da semana e do mês
- Período do dia: tarde, manhã, noite e madrugada
- Leitura e registro de horas
- Comprimento, Massa e Capacidade
- Unidade padrão e seus símbolos: metro (m), quilograma (Kg), grama (g), litro (l), mililitro
(ml)
- Frações de medidas: ½ Kg e ¼ Kg, ½ m e ¼ m, ½ l e ¼ l
- Valor
- Células e moedas do sistema vigente
- Uso social
- Composição e decomposição de valores
- Leitura e escrita de valores monetários
- Noções e posição, localização da direção
- Observação e exploração das semelhanças entre poliedros e corpos redondos
- Identificação de esferas, cones, cilindros, prismas, pirâmides
- Identificação das figuras planas, círculos, triângulos, quadriláteros, pentágonos, hexágonos
- Obs: Tabelas e gráficos, perpassam os três eixos
3ª SÉRIE
- Pares e ímpares
- Ordem crescente e decrescente
- Contagem: (seqüência numérica): iguais desiguais, (uso dos sinais = # ><)
- Leitura e escrita de números até a 5ª ordem)
- Unidades, dezenas e centenas
- Reagrupamento das centenas:unidade de milhar
- Históricos dos números: breve introdução a numeração romana e egípcia para comparação
da numeração indo-arábica
- Idéias das operações da adição, subtração multiplicação e divisão
- Cálculo mental
- Tabuadas
- Algoritmos: adição (com e sem reserva) Subtração: (com e sem recurso), multiplicação (com e sem reserva com multiplicador de 1 algarismo)
- Propriedades das operações de adição e multiplicação
- Conceito de fração
- Frações: representação fracionária, gráfica e numérica
- Ampliação de frações (frações, denominador maior que 10)
- Relação entre quantidades fracionárias: (parte maior, menor, partes iguais ao inteiro).
- Frações de unidade e de quantidade
- Conceitos de frações equivalentes
- Adição e subtração de frações homogêneas
- Números decimais: representação decimal gráfica e numérica
- Representação de frações decimais na forma de números decimais, estabelecendo relação como o S.N.D (uso da vírgula)
- Igualdade, desigualdade e equivalência entre números decimais
- Adição e subtração de números decimais
- Divisões: dia, semana, mês, bimestre, semestre e ano
- Calendário: dias da semana e do mês
- Leitura e registro de horas e minutos
- Comprimento, Massa e Capacidade
- Leitura, escrita e comparação de medidas das unidades, mais usuais: Km, m, cm, mm / Kg, g, mg / l, ml / arroba e tonelada (t)
- Perímetros de figuras planas
- Valor
- Células e moedas do sistema vigente
- Uso social
- Composição de valores
- Leitura e escrita de valores monetários
- Noções de posição, localização e de direção
- Classificação de sólidos geométricos, poliedros e corpos redondos
- Identificação de esferas, cones, cilindros, prismas e pirâmides
- Identificação de faces, vértices e arestas em poliedros
- Semelhanças e diferenças entre prismas, entre pirâmides, entre prismas e pirâmides
- Ângulo reto (verificação da presença do ângulo reto, em objetos, modelos de sólidos e
figura planas)
- Quadriláteros: retângulos e não retângulos
- Simetria
- Obs: Tabelas e gráficos, perpassam os três eixos
4ª SÉRIE
- Leitura e escrita dos números naturais
- Princípios do sistema de numeração decimal: posicional e aditivo
- Composição e decomposição de números naturais nas diversas ordens
- Múltiplos divisores
- Adição, subtração e divisão. Consolidação dos algoritmos das operações
- Retomada das propriedades das operações
- Exploração do cálculo mental
- Tabuadas
- Frações: representação fracionária gráfica e numérica
- Frações próprias, impróprias e números mistos
- Retomada do conceito de frações equivalentes
- Adição e subtração de frações heterogenias (baseadas no conceito de equivalência).
- Porcentagem (compreensão e aplicação a partir da fração centesimal)
- Números decimais: representação decimal, gráfica e numérica
- Introdução do centésimo e do milésimo
- Adição e subtração de números decimais
- Multiplicação de número natural por decimal
- Divisão de número decimal por natural e de natural por decimal
- Organização do tempo: horas e múltiplos, dia, mês, bimestre, semestre, ano, século e milênio
- Calendário: dia da semana e do mês
- Comprimentos, massa, superfície, volume e capacidade
- Leitura e escrita de medidas inteiras, fracionárias e decimais
- Relação entre as medidas nas unidades mais usuais: km, m, cm, mm, km2, m
2, cm
2, l e ml
/ e dm3, m
3, cm
3 , kg, g e mg
- Área do Retângulo: arroba, alqueire e hectare
- Ampliação e redução de desenhos
- Valor
- Células e moedas do sistema vigente
- Uso social
- Composição de valores
- Leitura e escrita de valores monetários
- Noções de posição, localização de direção
- Sólidos geométricos poliedros e corpos redondos
- Ângulos: Identificação e noções de ângulo reto, maior que reto e menor que reto
- Noções de Paralelismo e perpendicularismo
- Triângulos: classificação quanto a medida de seus lados (3 laods da mesma medida/ 2
lados da mesma medida e 1 diferente/ 3 lados de medida diferentes
- Quadriláteros (paralelogramos, trapézios e outros) classificação quanto: paralelismo de seus lados (paralelogramos: retângulo, quadrado e losango) / ao perpendicularismo entre
seus lados (trapézios) / as medidas de seus lados
- Planificação e construção de modelos de sólidos geométricos (dificuldade de planificação da esfera)
- Obs: Tabelas e gráficos, perpassam os três eixos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5.ª A 8.ª SÉRIE
2.2.2.3 GEOMETRIAS
Os conhecimentos de aritmética, álgebra ou medidas não são suficientes para que o
aluno resolva todas as situações/problema; é preciso conhecer também a geometria, como
elemento integrador entre os demais eixos. Para o trabalho com geometria nas séries iniciais,
permanecem as indicações contidas no Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do
Paraná, embora sua efetivação não atinja a grande maioria das escolas. A criança deve
explorar o espaço para situar-se nele e analisá-lo, percebendo a posição dos objetos neste
mesmo espaço – o que está em cima, embaixo, o que está à direita, o que está na frente e atrás
para poder representá-los. Devem também manipular objetos presentes no seu cotidiano como
caixas, bolas, garrafas, embalagens diversas, folhas de árvores, tocos de madeira, etc.,
observando características como: forma, semelhanças, diferenças, coisas que param em pé,
que rolam, que têm pontas, etc. A partir dessas observações as crianças podem trabalhar com
uma coleção de objetos na forma de: prisma, pirâmides, cubos, etc.
Nessa fase, poderão ser utilizados objetos que tenham formas geométricas menos
usuais como: cone de lã, casquinha de sorvete, chapéu de palhaço, etc, para lembrar o cone:
latas de azeite e latas de cera, etc., para lembrar o cilindro e outros objetos que lembrem as
formas de pirâmides e prismas. Trabalharão em seguida com figuras planas, triangulares,
quadrangulares, circulares, etc., sem dissociá-los dos sólidos que as originaram.
Essas mesmas recomendações devem ser observadas pelo professor que trabalha com
alunos que nunca tiveram contato com geometria, mesmo a partir da 5ª série, levando em
consideração o abandono do ensino da geometria no Brasil. O tratamento dado ao ensino de
geometria, deve estar ligado ao cotidiano, à natureza e a todos os objetos criados pelo próprio
homem, pois a geometria é considerada uma ferramenta para a compreensão, descrição e
inter-relação com o espaço onde vivemos. Nas séries mais avançadas, além de estabelecer
relações de forma e características entre as figuras espaciais e planas, trabalhar a relação entre
o cálculo de área das figuras planas e o volume das figuras espaciais. No trabalho com
geometria, deve-se considerar também os conhecimentos que o aluno traz de sua cultura,
como forma de ponto de partida para o ensino de conteúdos específicos.
Possibilitar também os softwares educacionais desenvolvidos para ensinar/aprender
geometria. Na medida que a escola tenha estas tecnologias disponíveis é imprescindível que
sejam utilizadas.
2.2.2.4 NÚMEROS E ÁLGEBRAS
A tarefa de ler os números, compará-los e ordená-los são procedimentos
indispensáveis para a compreensão do significado da notação numérica. A princípio, o
professor deverá trabalhar as noções preliminares de classificação e seriação, as quais
permitem que o educando estabeleça relações entre agrupamentos, perceba a inclusão de
classes, compreenda as bases de contagem, a sucessão de números, a conservação da
quantidade e que ao mesmo tempo registre este saber através da Linguagem Numérica. Os
Números tem como meta primordial a resolução de problemas e a investigação de situações
concretas relacionadas ao conceito de quantidades. Estudar também os processos que
viabilizam a compreensão das ferramentas necessárias para a resolução de algoritmos.
O trabalho com as operações: adição, subtração, multiplicação e divisão deve ser
feito através de situações/problema as quais devem ser correlacionadas com o cotidiano dos
alunos. É importante a compreensão das relações existentes entre as operações. O raciocínio
proporcional deve estar associado às operações de multiplicação e divisão. Associado a este
conteúdo, devem ser trabalhadas as noções preliminares de estatística e probabilidade que
estão vinculadas ao eixo tratamento da informação.
Será importante o professor enfatizar que a álgebra é um conteúdo que estará
presente em todas as séries e está vinculada a aritmética. Vale salientar também que o
professor deve possibilitar ao aluno o entendimento de que as sociedades nem sempre
utilizaram o mesmo sistema de numeração, houve mudanças nas técnicas de cálculos e que
estes foram elaborados, conforme as necessidades dos homens.
2.2.2.5 GRANDEZAS E MEDIDAS
O ato de medir e criar instrumentos de medida, está presente em nossa vida desde a
antigüidade. No decorrer da história, cada sociedade criou seus próprios padrões para medir,
utilizando para tanto medidas originadas de partes do corpo humano (pé, polegada, palmo,
cúbito, jarda, etc.). Com o tempo foi verificada a necessidade de padronizar essas medidas
devido às relações sociais e econômicas, tendo como base o comércio. Foi universalizado um
único padrão, o metro, seus múltiplos e submúltiplos. Nas séries iniciais do Ensino
Fundamental foram indicados para o trabalho com medidas, pelo Currículo Básico da Escola
Pública do Paraná em 1992, os princípios abaixo, permanecendo ainda para os dias de hoje:
- o uso das medidas como elemento de ligação entre os conteúdos de Numeração e de Geometria
- a idéia de que medir é comparar, a qual deve ser trabalhada em várias situações que envolvam a criança
- com a observação do tamanho dos objetos e exploração do espaço, a criança vai
comparando as classificações em pequenos e grandes, compridos e curtos, etc.
- percebe as distâncias, o que está perto e o que está longe
- passa a sentir a necessidade de medir e começa a fazê-lo utilizando partes de seu corpo (palmo, pé,etc.), como unidade de medida, comparando-as com o objeto.
As unidades padrão para o comprimento, a massa e a capacidade são,
respectivamente o metro, o quilograma e o litro. As crianças devem conhecê-las observando a
estreita relação que existe entre os múltiplos e submúltiplos dessas medidas e o sistema de
numeração decimal.
Faz-se também necessário, o trabalho com as unidades de tempo e com medidas de
valor, tendo em vista ser imprescindível ao ser humano saber manusear e trabalhar com
valores monetários na sociedade atual. Devem ser propostas atividades que possibilitem a
compreensão de que medir é comparar, a unidade que está sendo usada, com a grandeza a ser
medida.
2.2.2.6 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Na sociedade que vivemos atualmente tudo o que se refere à informação, tem grande
significado. Cada vez mais, é importante e freqüente a necessidade de se compreender os
processos de tabulações, seja em nossa vida pessoal ou na da comunidade.
As informações estão todos os dias nos mais diferentes meios de comunicação,
acompanhados muitas vezes de listas de dados, tabelas e gráficos de vários tipos. Para que
tenhamos compreensão desses dados, e saber interpretá-los, devem ser utilizados diferentes
tipos de tabulação. A estatística, com os seus conceitos e métodos para coletar, organizar,
interpretar e analisar, revela-se um poderoso aliado no desafio de transformar a informação
que permita a leitura e compreensão de uma realidade.
Diante dessa realidade, é importante hoje em dia a alfabetização matemática, para
que a população tenha condições básicas que lhes permita ler e interpretar os dados
estatísticos presentes em seu cotidiano. Estar alfabetizado, significa saber ler, interpretar
dados, construir representações, formular e resolver problemas que necessitem do
recolhimento de dados e informações. É importante que o aluno utilize a linguagem
matemática da informação – coleta de dados, tabelas, gráficos, porcentagens - na produção
dos seus textos e que saiba analisar esta linguagem nos textos que circulam socialmente.
2.2.2.7 FUNÇÕES
O conteúdo estruturante Funções permeia diversas área do conhecimento,
modelando matematicamente situações que, a partir de resolução de problemas possam
auxiliar as atividades humanas.
Esse conteúdo foi aprimorado no período Moderno, onde houve as primeiras
aproximações do conceito de Funções com Álgebra, onde a Função é dada por meio de uma
expressão algébrica e, diante dessas articulações com a álgebra, o conceito de Funções passou
a ter uma maior abrangência.
O conteúdo estruturante Funções ganha relevância especial pela capacidade de
leitura e interpretação da linguagem gráfica que dá significado às variações das grandezas
envolvidas, bem como pela possibilidade de através de interpretações gráficas, tornarem-se
mais significativas e interessantes a resolução de equações e de inequações algébricas.
“O conceito de função permite estabelecer uma correspondência entre as leis matemáticas e as leis
geométricas, entre as expressões analíticas e os lugares geométricos (conjunto de todos os pontos
que gozam de uma mesma propriedade) [...] uma unificação dos campos geométricos e analíticos
que, durante perto de vinte séculos, se tinham considerados separados em compartimentos
estanques. (...) o fato de ser o próprio conceito de função, instrumento de estudo das
correspondências, vai agora servir de elemento definidor dessa nova correspondência, motivo de
unificação dos dois campos.” (CARAÇA, 2002, p 130-131)
Enquanto conteúdo estruturante da disciplina Matemática, Funções deve ser visto como uma
construção histórica e dinâmica capaz de provocar uma mobilidade às explorações
matemáticas, e dessa forma propicia a leitura tanto algébrica quanto geométrica do objeto matemático.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª A 8ª SÉRIE
5ª SÉRIE
- Sistemas de Numeração
- Números Naturais (operações fundamentais (problemas e expressões numéricas)
- Divisibilidade (Divisores e múltiplos de números naturais);
- Números Racionais (operações fundamentais (problemas e expressões numéricas)
- Conceitos básicos de Geometria (ponto, reta e plano, figuras geométricas, figuras espaciais)
- Segmento de reta
- Ângulos (classificação)
- Polígonos (triângulos e quadriláteros)
- Circunferência
- Sistema Decimal de Medidas
- Noções de Estatística
6ª SÉRIE
- Números Inteiros (operações fundamentais, problemas e expressões numéricas)
- Números Racionais Relativos (operações Fundamentais (problemas e expressões
numéricas)
- Equações do 1º grau com uma variável
- Sistema de equações do 1º grau com duas variáveis: (Método da Adição)
- Inequações
- Razão e Proporção
- Regra de três simples ou composta
- Porcentagem
- Juros Simples
- Área
- Volume
- Ângulos (Medida, Classificação, Operações)
- Triângulos
- Quadriláteros
- Circunferência e círculo
- Noções de Estatística
7ª SÉRIE
- Potenciação (Propriedades)
- Raiz quadrada de números racionais
- Números Irracionais
- Comprimento da circunferência
- Números Reais (Operações)
- Expressões Literais ou Algébricas
- Polinômios
- Produtos Notáveis
- Fração Algébrica
- Equações Literais
- Sistema de equação do 1º grau (Método da Substituição) - Ângulos formados por duas retas e uma transversal;
- Polígonos (Números de diagonais, Perímetro, Soma das medidas dos ângulos, internos ou externos)
- Triângulos (classificação, condição de existência, altura, mediana e bissetriz, congruência)
- Noções de Estatística
8ª SÉRIE
- Radicais
- Equação do 2º grau (sistema de equação do 2º grau com duas incógnitas)
- Equações Biquadrados;
- Equações Irracionais
- Função Polinomial (1º grau, 2º grau)
- Segmentos Proporcionais
- Feixe de retas paralelas (Teorema de Tales)
- Bissetriz de ângulo interno de triângulos
- Teorema de Pitágoras
- Relações Trigonométricas (Triângulo retângulo e Triângulo qualquer)
- Área de polígonos
- Noções de Estatística
2.2.2.8 AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino da matemática deve ser contínua e diagnóstica, contemplando
os diferentes momentos do processo ensino/aprendizagem, ser coerente com a proposta
pedagógica da escola e com a metodologia utilizada pelo professor. É um instrumento que
servirá para orientar a prática do docente, bem como fornecerá subsídios ao aluno, no sentido
do mesmo rever sua forma de estudar. É um processo que possibilita a reflexão por parte do
aluno, a análise do professor sobre o erro do aluno, possibilitando possíveis intervenções para
melhoria da aprendizagem.
Algumas idéias fundamentais devem ser colocadas em prática como: O resultado não
é o único elemento a ser contemplado na avaliação é necessário observar o processo de
construção do conhecimento. Os erros não devem apenas ser constatados – deve-se trabalhar
os caminhos trilhados pelos alunos e explorar as possibilidades advindas destes erros, que
resultam de uma visão parcial que o aluno possui do conteúdo. A avaliação não pode ser
fundamentada penas em provas bimestrais, deve ocorrer ao longo do processo
ensino/aprendizagem, possibilitando ao aluno, múltiplas oportunidades de expressar e
aprofundar a sua visão sobre o conteúdo trabalhado.
Outros aspectos importantes a serem observados são: Comprovação do que o aluno
já sabe e como procede; aplicação de exercícios variados para obter uma visão global
(situações que necessitem de diversos conceitos matemáticos); utilizar diferentes instrumentos
de avaliação como relatórios, produções com base em mídia escrita, levantamentos
estatísticos, medições, construções, provas individuais, provas com consulta, projetos,
observações dos trabalhos em aula, atitudes nos trabalhos em equipes, participação com
levantamento de questões, auto/avaliação e outros tipos de atividades que possam levar os
alunos a demonstrar seus conhecimentos.
Nas atividades de avaliação, os aspectos conceituais, procedimentais e atitudinais
devem ser levados em conta. Sendo um processo contínuo e diversificado, contribuirá
significativamente para otimizar o aprendizado, bem como aumentará a satisfação dos alunos
com a Matemática.
2.2.3 CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA
Nesta proposta pedagógica, enfatizamos a importância da História, bem como a sua
contribuição para a formação de indivíduos capazes de participar da vida política de sua
cidade e de exercer o seu direito de cidadania. Essa capacidade deve ser estendida para
constatar na sociedade brasileira, seus problemas e contradições e, a partir dos recursos
disponíveis, agilizar e articular as transformações da esfera política, econômica e social.
Para tanto, a História não pode valorizar apenas os grandes acontecimentos históricos
nacionais e nem construir mitos e heróis, mas entender que todos os cidadãos,
independentemente de raça, gênero ou credo, são agentes históricos e que os acontecimentos
regionais e locais também contribuem para a História como um todo.
Partimos ainda do pressuposto de que não se aprender História apenas no espaço
escolar, mas que devemos considerar o saber que o aluno já traz para a sala de aula, cabendo
ao professor possibilitar a passagem do saber senso/comum para o saber clássico/erudito. É na
escola que deve ocorrer a organização e sistematização desse conhecimento histórico.
Os conteúdos a serem trabalhados podem ser os mais diversificados possíveis, desde
que estejam vinculados à pratica social, e abordados de forma que o aluno possa perceber a
interação e relação de um para com o outro. As unidades propostas não devem conter um
conjunto obrigatório de conteúdos, mas indicar possibilidades de articulação entre princípios,
temas e conteúdos, que podem ser abordados a partir de diferentes procedimentos
metodológicos.
O estudo da História deve ser de forma integrada e proporcionar ao aluno a
capacidade de pensar historicamente, contribuindo para a construção da subjetividade e
promovendo a auto/estima dos alunos, independentemente de suas identidades
étnicas/culturais, político/territoriais, gênero, religião, etc. Deve contribuir para a construção
do conhecimento e respeito ao “outro”, respeitando a diversidade e estimulando o diálogo e as
ações colaborativas. Deve contribuir também, na tomada de decisões em situações práticas,
refletindo sobre o tempo, a avaliação de eventos passados e projeção de intenções para
momentos posteriores.
É necessário também ver o aluno não como um simples espectador mas como
alguém que, junto com o professor, articula, em sala de aula, o processo ensino/aprendizagem,
refletindo e iniciando as mudanças significativas em todas as esferas que estejam inseridos a
escola, a família e a sociedade.
A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando é a edificação
da capacidade de pensar historicamente. Essa competência, diz respeito à percepção da
historicidade de todas as coisas desde a concepção de História, como obra humana até a
capacidade de avaliar corretamente as determinações, condicionamentos e possibilidades do
momento histórico em que se vive. Ao propiciar informações, idéias e conceitos históricos aos
alunos, o ensino de História permite que estes atribuam sentido ao tempo e à História de
forma mais eficiente e adaptada ao mundo contemporâneo. Estes saberes também possibilitam
ao educando incorporar a racionalidade e a intersubjetividade que pautam a construção do
conhecimento histórico cientifico, bem como assimilar e discutir o conhecimento histórico
oriundo das diferentes instâncias sociais. O presente torna-se, portanto, mais fácil de ser
compreendido pelo aluno – sujeito das ações históricas.
2.2.3.1 OBJETIVOS
Espera-se que o aluno se torne capaz de:
- Perceber a História enquanto processo permanente de construção e reconstrução do conhecimento;
- conhecer a vida dos povos e grupos sociais como um todo, sem privilegiar os diferentes aspectos
- estabelecer comparações entre tempos e espaços diversos
- identificar semelhanças e diferenças, mudanças e permanências e os processos de dominação e resistência;
- considerar o tempo histórico como aquele das transformações, feito de situações únicas e heterogêneas, e diferenciá-lo do tempo cronológico;
- estabelecer relações entre o passado e o presente;
- tornar-se um indivíduo consciente, crítico e atuante na sociedade em que vive;
- valorizar a pesquisa enquanto ferramenta para o estudo da História;
- conscientizar-se de que, como cidadão tem, além de direitos e deveres, poder para melhorar o mundo em que vive.
2.2.3.2 METODOLOGIA
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, na disciplina de História,
definem os princípios norteadores a serem seguidos pelos docentes na sua prática educativa, a
seguir especificados:
HISTÓRIA, CONHECIMENTO CONSTRUÍDO – História é um conhecimento construído e
em constante construção. Significa que a produção da História não resulta do
desenvolvimento de um método que esgote o que há para saber sobre os objetos do passado,
mas sim de sucessivas perguntas que as diferentes gerações fazem ao mesmo tempo, com
novos métodos de pesquisa e novas concepções teóricas, tornando o saber passível de novas
interpretações. É importante o aluno compreender que o conhecimento está em constante
construção. Para tanto, o professor deve propor atividades que permitam ao aluno também ser
sujeito desse processo de construção do conhecimento. Dessa forma, o conhecimento
histórico presente nos livros e na fala do professor deixa de ter uma aura de autoridade e
ganha a característica de um saber adquirido.
HISTÓRIA E SEUS RECORTES - A experiência humana no tempo contém uma fonte
inesgotável de informações. O estudo da História, tanto no âmbito da ciência, quanto no da
educação, sempre é um recorte dessa imensa quantidade de dados e idéias disponíveis, não
sendo possível estudar toda a História. O recorte traduz as concepções e finalidades do sujeito
que o fez. Atendem, portanto as finalidades sócio/educativas/ideológicas e refletem os
objetivos e projetos de representações do passado, construção de identidades, estabelecidos
por diferentes sujeitos coletivos ao longo do tempo.
HISTÓRIA E TOTALIDADE – É fundamental no ensino da História, o aluno saber elaborar
sínteses. O educando não pode compreender a História através de recortes com sentido
fechado em si, mas deve ser estimulado a compreender fenômenos de amplo efeito sobre
diferentes recortes sincrônicos e diacrônicos, permanências e continuidades. Evitar que a
História pareça ao aluno um mosaico de pequenos objetos com lógicas isoladas,
conhecimento que será inútil para a construção de projetos pessoais e coletivos de ação no
mundo.
HISTÓRIA E LEGITIMAÇÃO – Na sala de aula, a História cumpre o papel de trabalhar, nas
novas gerações, as concepções, idéias e informações consideradas adequadas pelos consensos
mínimos da geração anterior. A História ensinada é sempre legitimadora de determinadas
ações e instituições, por exemplo, na atualidade, pretende-se que o ensino seja legitimador da
sociedade democrática representativa, laica e valorizadora da vida como valor supremo,
propiciando ações voltadas à participação política e processos re-distributivos de poder e
riqueza de nossa sociedade. O ensino da História na escola pública deve ser orientado pelo
consenso social e político expresso pela soberania popular, cujas linhas gerais estão expressas
na Constituição Federal.
HISTÓRIA E COTIDIANO – A História é expressão de um conhecimento vital, cotidiano e
inerente a todos, pelo qual as pessoas se orientam no tempo, desde a mais simples das
atitudes às mais complexas, pautando-se por uma reflexão sobre si mesmas, seus grupos e
outras sociedades. Como ciência, a História é uma das formas de expressão dessa atividade,
com métodos, fontes e finalidades próprias, mas não é a única. O conhecimento histórico
escolar é feito da síntese dos saberes científicos com os saberes cotidianos, oriundos da
experiência pessoal, familiar, religiosa, da participação em entidades da sociedade civil, entre
outros. Sua função é subsidiar com seus saberes a elaboração de conhecimentos com
finalidades educativas e fontes diversas, que dialoguem com outros conhecimentos sobre a
História.
HISTÓRIA E IDENTIDADES – O conhecimento histórico é fundamental na definição das
identidades pessoais e coletivas, na medida em que oferece os primeiros conjuntos
organizados de informações sobre o grupo e o indivíduo. Compete ao professor, favorecer o
respeito à diversidade e ao caráter multicultural da sociedade brasileira, dentre outras. Este
tratamento permitirá que o aluno perceba que o sujeito articula diversas identidades.
HISTÓRIA E POLITIZAÇÃO DO SUJEITO – O ensino de História, em articulação com as
demais disciplinas, tem como objetivo a formação de atitudes e concepções úteis para a vida
pessoal e cidadã: respeito à diversidade, espírito de justiça, criticidade, solidariedade, entre
outros.
CONCEPÇÃO DE SUJEITO HISTÓRICO – Esse princípio contribui para o entendimento de
que a concepção de sujeito histórico tem uma estreita relação com o indivíduo, capaz de
avaliar e compreender as determinações, condicionamentos e possibilidades que incidem
sobre sua ação na história, de modo a ser capaz de interferir nela.
HISTÓRIA E SABERES ESCOLARES - O ensino de História não se opõe ao conhecimento
que o aluno traz, mas adiciona crescentes graus de racionalidade e dialogicidade a esse
conhecimento, tendo por referência o conhecimento histórico científico. Devem ser realizadas
atividades de pesquisa, envolvendo coleta e análise de fontes diversas.
O conjunto de princípios e o valor educativo atribuído à disciplina precisam ser
observados pelo professor no tratamento dos conteúdos, sendo os mesmos essenciais para que
essa nova abordagem represente a melhoria qualitativa no ensino e na aprendizagem em
História. São elementos essenciais para que essa nova abordagem represente a melhoria
qualitativa no ensino e na aprendizagem em História. Para a organização dos temas gerais ou
unidades temáticas propostas, enfatizamos:
- discussão da historicidade dos conteúdos, do contexto da sua criação, fontes e métodos utilizados
- relatividade cultural e respeito a ela, o que se diferencia do relativismo, para o qual não existe consenso possível sobre o conhecimento e a éticas
- postura investigativa do professor e do aluno, preferindo a busca de informações,
discussão e sínteses à simples exposição dos conteúdos
- explicação simples dos conceitos fundamentais: eles devem explicar o objeto sem pretensão de esgotar toda a discussão teórica sobre o conceito, de modo que estes possam
ser complementados nas séries e estudos subseqüentes
- explicação do passado em função dos problemas postos pelo presente
A organização da proposta está disposta por série/ciclo, seguidos do tema geral (ou
unidade temática), comentários e conceitos. Para o primeiro segmento do Ensino
Fundamental, privilegiou-se a realidade próxima do aluno (como por exemplo na 1ª e 2ª séries
“Identidade e Tempo”, tendo por referência inicial o aluno e sua história de vida e na 3ª e 4ª
séries “A Humanidade e a História”: de onde viemos, quem somos, como sabemos?”).
Na 5ª série, o tema geral “Das origens ao Homem no século XV – diferentes
trajetórias, diferentes culturas” privilegia uma abordagem não detalhista ou enciclopédica,
mas, pautada na compreensão de conjunto e construção de uma “grande linha do tempo”,
fornecendo bases para o estudo histórico da dinâmica que envolve as diversas sociedades
humanas em suas particularidades, e grandes sínteses narrativas no tempo e no espaço.
A partir da 6ª série, em “(Des). Encontros entre culturas; século XV ao XIX, propõe-
se o estudo do processo de colonização e criação da América e do Brasil, numa abordagem
não/nacional e, portanto não anacrônica da América Portuguesa, num constante exercício de
relação simultânea envolvendo América Hispânica e África.
Para a 7ª série, propõe-se o estudo do processo de constituição do ideário de Nação
na América num constante exercício de relação simultânea, envolvendo Europa, África e
América partindo do tema geral “A constituição de Nação na América e as novas relações de
domínio colonial entre Europa, África e América no século XIX”.
O final do segundo segmento do Ensino Fundamental, articula-se a partir do tema
“Do final do século XIX ao século XXI: elementos constitutivos da contemporaneidade”, com
o objetivo de possibilitar aos alunos a análise, compreensão e articulação dos diferentes
elementos constitutivos deste contexto histórico.
2.2.3.3 CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA
- Família
- Trabalho
- Cultura
- Religião
- Lazer
- Políticas Poderes
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 1.ª A 4.ª SÉRIE - CBA
1ª SÉRIE (Família)
- Diferentes formas de relações familiares entre os alunos
- Diferentes origens dos nomes dos alunos
- As diversas funções assumidas pelas pessoas da Família
- Familiares de parentesco, pais e filhos, avós e netos: tios e sobrinhos, primos e irmãos
- Famílias que se organizam sem parentesco: filhos adotivos, afilhados e amigos
- O trabalho de cada pessoa de família dos alunos
- A interdependência entre as formas de organização de profissões existentes no mundo do trabalho
- Atividades cotidianas dos alunos: ações individuais
- As ações individuais e coletivas: horário de dormir, acordar, período em que fica na escola, etc
- Memórias: as histórias alegres/tristes: lembrança dos familiares, da vizinhança e dos alunos
- Meios de transporte existentes: conhecidos, desconhecidos e de acesso
- A multiplicidade de manifestações religiosas entre os alunos
- As diferentes formas de se comunicar com o criador (Deus, Jeová, Alá, Oxalá, Olorum)
- Formas de lazer existentes: conhecidas, desconhecidas, e aquelas que os alunos tem acesso
- Brincadeiras preferidas dos alunos
- Contos, mitos, fábulas, “causos” que os alunos conhecem
- As formas de lazer das famílias - As formas de organizações legais e/ou espontâneas, que os alunos conhecem: APM,
Conselho Escolar, “prefeitura mirim”
2ª SÉRIE (Bairro)
- Relações familiares dos alunos no bairro
- Diferentes origens de nomes e sobrenomes das famílias dos alunos e dos “pioneiros do bairro”
- A diversidade de funções assumidas pelos moradores do bairro
- Tipos de trabalhos existentes no bairro no qual os alunos estão inseridos
- A interdependência e as diferentes formas de organização e de profissões existentes no trabalho
- Atividades cotidianas dos alunos no bairro
- As diferentes ações individuais e coletivas: diferentes horários de trabalho, lazer, alimentação durante as semanas e finais de semana
- Memórias do bairro e do município
- As diferentes formas de manifestações religiosas no bairro
- Os diferentes símbolos religiosos: cruz, estrela de Davi, machado de Ogum, o espelho de Ochum, os cocares os colares, as cores
- As brincadeiras preferidas das crianças no bairro onde moram e em outros bairros
- As diferentes formas de lazer existentes no bairro
- Contos, fábulas, lendas, “causos” preferidos
- As formas de organizações legais e/ou espontâneas, existentes no bairro
- Sindicatos (trabalhadores e patronais)
- Associações de moradores de bairros, trabalhos voluntários
3ª SÉRIE (Município)
- As relações familiares dos alunos no município e no estado
- As origens de nomes e sobrenomes das famílias dos alunos e das mais conhecidas do estado
- A história das famílias do município e as do estado: imigrantes, escravos, indígenas
- As diferentes formas de trabalhar existentes no município e no estado
- A interdependência e as diferentes formas de organização e de profissões existentes no
trabalho
- Diferentes tipos de produção: agrícola, industrial e extrativista, associado as diferentes tecnologias
- As atividades dos alunos no município
- A história dos meios de transporte e comunicação no município
- As memórias do município conhecidas pelos alunos: políticas econÔmicas, acontecimentos marcantes ocorridos no município. “fofocas”, “causos”
- As diferentes formas de manifestações religiosas no município
- A diversidade de rituais, mitos, crenças e fé
- Formas de lazer, outras histórias, contos, fábulas e brincadeiras conhecidas no município
- Formas de organizações legais e/ou espontâneas, existentes no município
- Partidos políticos, sindicatos (trabalhadores e patronais)
- Associações e organizações populares: os Sem Terra, resistência à privatização da Copel
-
4ª SÉRIE (Estado)
- As relações familiares dos alunos no estado e no país
- As diferentes origens dos nomes e sobrenomes das famílias dos alunos, do estado e algumas mais conhecidas no país
- Famílias: patriarcal, nuclear e outras
- A história de famílias do Estado e do país
- As organizações do trabalho na história do estado e do Brasil, trabalho escravo, indígena e negro
- História do trabalho assalariado e não assalariado do Paraná, imperial, colonial e republicano
- As relações do trabalho no Paraná e na globalização
- A interdependência e as diferentes formas de organização de profissões: antiga e modernas
- Profissões antigas que permanecem
- A coexistência de formas de trabalhar: tradicionais (ex: fixo) e atuais (ex: terceirizado)
- As diferentes tecnologias no presente e no passado. Tecnologia e trabalho no mundo contemporâneo e: emprego e desemprego
- A cultura do estado articulada a do Brasil. Brasil: europeus, africanos, “indígenas”
- Valores costumes tradições das diferentes etnias: Xavante, Caingangue, italiano, espanhol, polonês, sírio, libanês, chinês, japonês, nissei, etc
- A diversidade de expressões culturais: música, filmes, desenhos, revistas, jornal, pintura,
escultura, grafite
- Diferentes maneiras de pensar o mundo: banqueiros, Hip-Hop, grandes comerciais, Punks, Skinreads (cabeça raspada) criança e jovens que vivem na rua, etc
- As diferentes formas de manifestações religiosas no Paraná e no Brasil: católicos, protestantes, crentes, candoblecistas, espíritas, muçulmanos, budistas
- Diferentes formas de lazer, outras histórias, contos, fábulas, causos e brincadeiras, conhecidas no estado e no Brasil
- As diferentes formas de acesso ao lazer hoje e em outros tempos
- Formas de organizações existentes no estado
- Partidos políticos, sindicatos (trabalhadores e patronais). Centrais Sindicais
- Organizações populares (“fora Collor”, grupos que criticaram os 500 anos do Brasil”, etc)
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Conceitos e importância da História
- O tempo histórico
- Pré-história (do Brasil, da América e do Mundo)
- Povos da América (primeiras civilizações do Paraná, Brasil e América do Sul)
- Mesopotâmia
- Egito Antigo e África
- Fenícios, hebreus e Persas
- Grécia Antiga
- Roma
- Índia, China e Japão
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Introdução ao estudo da História – Definição – Importância do estudo da História – Divisão da História
- A Pré-História
- O começo da História – comunidades primitivas
- A Mesopotâmia
- O Egito Antigo
- Os fenícios e os hebreus
- Os persas
- O Extremo Oriente
- A Grécia Antiga
- A ascensão de Roma
- O Império Romano
- O cristianismo
- O Islã
- O Império Bizantino
- A Idade Média
- A Cultura Medieval
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- O Islã;
- Feudalismo (alta e baixa Idade Média)
- Absolutismo
- Mercantilismo
- Renascimento Cultural
- Reforma Religiosa e Contra-reforma
- Grandes Navegações
- Brasil colonial
- Relações entre indígenas e europeus
- Povoamento e exploração do litoral paranaense
- Ciclos econômicos (açúcar, mineração, pecuária e tropeirismo)
- A influência da cultura africana no Brasil
- Reinos Africanos: sociedade, economia e cultura
- A América Espanhola
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- A Europa Medieval
- As grandes mudanças – novas tecnologias medievais – o crescimento urbano
- O Absolutismo
- O Mercantilismo
- A expansão marítima
- O Renascimento
- A América antes dos europeus
- A conquista da América
- O início da colonização
- A reforma protestante
- A África – principais civilizações – a África e o mundo
- O sistema colonial
- O escravismo colonial
- A civilização do açúcar
- A América espanhola
- A Revolução científica
- Expandindo o Brasil.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- A Revolução Inglesa
- Iluminismo
- Revolução Industrial
- Colonização e Independência dos Estados Unidos da América
- Revolução Francesa
- Independência das Colônias latino-americanas
- Independência do Brasil
- Brasil Imperial (primeiro reinado, período regencial e segundo reinado)
- Guerra do Paraguai e suas relações com o contexto paranaense
- Grandes potências econômicas do século XIX
- Colonização européia na África e Ásia
- Escravidão, resistência e abolição
- Imigração e industrialização
- Processo de emancipação política do Paraná
- Formação do Brasil colonial (sociedade, economia e administração colonial)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- A Revolução Inglesa no século XVII
- O Iluminismo
- O século da mineração no Brasil do século XVII
- Colonização e independência dos Estados Unidos
- A Revolução francesa
- As revoltas anti-coloniais; a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana
- A Revolução industrial
- A independência do Brasil
- A independência da América Espanhola
- Liberais e Nacionalistas
- O 1º Império
- O período Regencial
- O 2º Império
- Doutrinas sociais: o Socialismo utópico e científico e o Capitalismo
- A unificação da Itália e da Alemanha
- O Imperialismo
- A América no século XIX
- A Europa no final do século XIX
- A abolição da escravatura no Brasil
- A proclamação da República no Brasil
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Consolidação da República no Brasil
- Imperialismo
- Primeira Guerra Mundial
- Revolução Russa
- República velha e revoltas
- Crise Capitalista
- Regimes totalitários
- Segunda Guerra Mundial
- Mundo Pós-Guerra
- Era Vargas
- Período Democrático
- Regime Militar
- Redemocratização do Brasil
- Crise do Socialismo
- Globalização
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- A 1ª Guerra Mundial
- A República Velha no Brasil – 1889/1930
- A Revolução Russa
- Rebeliões na República Velha
- A Revolução nas Artes e nas Ciências
- A Revolução Mexicana
- A crise econômica de 1929
- As ditaduras fascistas
- A era do populismo – O governo de Getúlio Vargas – 1930/1945
- Processo de colonização do território paranaense: O índio do Paraná
- Primeiros exploradores portugueses e espanhóis
- Desmistificar o negro como escravo e a África como continente primitivo
- A 2ª Guerra Mundial
- A Guerra Fria
- A consciência do 3º mundo
- A crise do populismo – O governo de Getúlio Vargas – 1950/1954
- A emancipação política do Paraná e o processo de imigração no Paraná
- Razões que levaram o negro a ser escravizado e esclarecer a falsa idéia de democracia social que se forjou na sociedade brasileira
- A América Vermelha - Cuba, Chile e Nicarágua
- O Governo de Juscelino e o golpe militar de 1964
- Os anos Rebeldes
- Os anos 70
- A ditadura militar no Brasil
- O mundo contemporâneo
- A participação do Paraná nos conflitos nacionais
- O Paraná moderno: industrialização, urbanização e o turismo
- Estudo sobre os remanescentes dos quilombos, sua cultura material e imaterial
- Significado de 20 de novembro, repensando o 13 de maio
2.2.3.4 AVALIAÇÃO
A avaliação será entendida como um instrumento que possibilite diagnosticar os
fatores que estão interferindo de maneira negativa no ensino e na aprendizagem. A nota não
deverá ter a função de classificar os alunos em fracos ou fortes, servirá apenas como
parâmetro que vai indicar ações que possibilitem as mudanças necessárias para corrigir
possíveis erros.
Coerentemente com a concepção de avaliação expressos na proposta pedagógica da
Escola, o critério não pode ser nunca aprender o mínimo possível, mas sempre o necessário.
Para melhor articular conteúdos e avaliação, será necessário que os professores da área
definam junto com os alunos, a forma e os conteúdos a serem avaliados.
Para a avaliação dever-se-á verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico,
fundamental, para que ela se processe. Isto implica em definirmos o que é necessário para que
o aluno avance no caminho da aquisição do conhecimento e envolve a participação efetiva
dos professores na definição dos conteúdos básicos, a democratização da relação
professor/aluno, o processo de construção do conhecimento pelo aluno, uma nova concepção
de História, e a definição de estratégias de ensino.
O aluno traz para a escola as suas vivências temporais/biológicas e sociais, que são
expressões de temporalidade de sua própria cultura. Ao avaliarmos é importante levarmos em
consideração estas experiências culturais, explicitá-las, sistematizá-las, procurando levar o
aluno à construção da temporalidade e à compreensão de que a própria temporalidade é uma
construção histórica.
2.2.5 CONCEPÇÃO HISTÓRIA DO PARANÁ
O estudo de História do Paraná é resgatar a importância e sua contribuição no
contexto histórico, econômico e social.
Deverá propiciar aos educandos, o conhecimento sobre a colonização, os primeiros
habitantes, a chegada dos europeus, a migração paulista, gaúcha e catarinense e a sua
contribuição para o povoamento e desenvolvimento do nosso Estado. Reconhecer também os
vários aspectos da economia e da política através de vários períodos da nossa História.
Devemos destacar os movimentos históricos iniciados com a ocupação do litoral e
das reduções jesuíticas, passando pelas questões econômicas do tropeirismo, da madeira, da
erva/mate e do café, enfocando os movimentos políticos da emancipação do Paraná e da
Revolução Federalista, acompanhando ainda os movimentos sociais do século XX, para
desembocar em uma discussão do paranismo, do processo de urbanização e da
industrialização.
Finalmente, podemos também articular os conhecimentos da História do Paraná, com
os acontecimentos da História do Brasil, a base da História do povo brasileiro.
2.2.5.1 OBJETIVOS
- Possibilitar a aproximação entre a realidade vivida pelos alunos e a disciplina de História
- Destacar aspectos do processo histórico de constituição do Paraná
- Perceber a importância do Paraná desde o descobrimento do Brasil até nossos dias
- Conhecer o jeito de ser e de viver dos paranaenses
- Reconhecer a contribuição dos imigrantes e do negro para a nossa cultura
- Conhecer aspectos importantes da economia paranaense
- Estudar casos sobre a questão da posse da terra
- Compreender como se estabeleceram as relações de poder no território paranaense
- Reconhecer a importância do mate e do tropeirismo para a economia do território
paranaense
2.2.5.2 METODOLOGIA
O tratamento metodológico para a História do Paraná, tem o objetivo de propiciar
situações de aprendizagem que contribuam para a superação da “noção de região como
categorias dadas, naturais, decorrentes de uma lógica física” (CERRI, 1996,p. 137). È
imprescindível evidenciar o processo histórico de construção e delineamento dos espaços
subentendidos nas representações cartográficas, pois ao delimitar uma região como objeto de
estudo, mesmo utilizando-se de referências já estabelecidas como, por exemplo, a divisão dos
estados da federação, é necessário explicitar que tal recorte tem o propósito de conferir uma
certa homogeneidade, favorecendo a construção de uma identidade e sentimento de pertença.
Assim sendo, o estudo da história local ou regional e seu cotidiano favorece a
aproximação entre a realidade vivida pelos alunos e a disciplina de História, considerando-os
como sujeitos e agentes de transformação social, vislumbrando como ponto de chegada a
compreensão de responsabilidade pessoal com os demais e com o ambiente em que todos vivem a vida como valor máximo, a compreensão clara dos direitos humanos e da democracia
como valor universal.
A partir dessas considerações, os conteúdos a serem abordados em História do
Paraná, poderão contribuir para a elaboração de conceitos históricos pautados na leitura crítica
da construção do espaço paranaense, como produto das ações de sujeitos históricos
representados na produção das demarcações cartográficas, imagéticas, dentre outras fontes,
que permitam analisar aspectos do processo histórico de constituição do espaço denominado
de Paraná.
É necessário que o professor seja também um pesquisador e produtor de materiais
que sirvam de apoio no desenvolvimento da história local, planejando atividades que
favoreçam a identificação, coleta e análise de fontes (escritas, iconográficas, orais,
monumentais, etc.), aproximando os conteúdos escolares da realidade vivida pelos seus
alunos.
É importante enfatizar também que a estratégia pedagógica não tem o propósito de
transformar os alunos em “pequenos historiadores” capazes de escrever monografias, mas sim
de torná-los observadores atentos às relações do seu entorno, aptos a estabelecer comparações
e reflexões sobre a relação presente/passado dentro do espaço em que estão inseridos.
Além de aulas expositivas deverão ser efetuadas leituras diversas com comentários e
troca de idéias sobre os assuntos abordados, exercícios em sala, como forma de fixação de
conteúdos, pesquisa individual ou em grupo, com roteiro previamente estabelecido.
Serão também priorizadas as atividades com mapas, com notícias de periódicos,
efetuados contatos com filmes, museus e oficinas de História.
2.2.5.3 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Os primeiros habitantes
. os guaranis
. os kaigangs – os xetás
. a situação desses povos hoje
- Os espanhois no Paraná . encomiendas e reduções
- A ocupação portuguesa do espaço paranaense
. Brasil: uma colônia a ser explorada
. Mineração: o litoral e o 1º planalto são explorados
. A vila Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá
. A vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba
. A emancipação do Paraná
- Tropeirismo no Paraná . a vida nas fazendas dos Campos Gerais
- Organização política do Paraná . como surgiu o nosso estado
. a importância do planejamento
. os três poderes
- As transformações do século XIX . mudanças para o Brasil
. transformações da economia paranaense
. a erva/mate
. exploração da madeira paranaese
- Gente paranaense . os negros e a escravidão no Paraná
. os imigrantes
. ocupação do norte do Paraná
. ocupação do oeste do Paraná
. ocupação do sudoeste do Paraná
- Folclore e símbolos do Paraná . folclore do Paraná
. artesanato
. comidas típicas do Paraná
. danças e músicas
. datas comemorativas e festivas do Paraná
. símbolos estaduais
. bandeira do Paraná
. sinete estadual
. hino do Paraná
. brasão de armas
- Revolução Federalista
- A questão do Contestado
- Personalidade da cultura paranaense
2.2.5.4 AVALIAÇÃO
A avaliação será efetuada através da resolução de exercícios, interpretação,
contextualização, leitura de mapas, trabalhos escritos e orais. Será contínua e diagnóstica,
quantitativa e qualitativa, priorizando o conhecimento adquirido ao longo do processo de
ensino/aprendizagem.
É importante destacar que há uma estreita relação entre este componente curricular e
a disciplina de História da Base Nacional Comum. Tais aproximações serão explicitadas a
partir da realização de um planejamento em comum que favoreça a compreensão e
apropriação pelos alunos, de noções e conceitos históricos, evitando também a sobreposição
de conteúdos.
2.2.6 CONCEPÇÃO DE GEOGRAFIA
O ensino de Geografia, como ciência, passou por diferentes momentos, gerando
reflexões distintas sobre os objetivos e métodos, que por sua vez vieram influenciar as
práticas de ensino até nossos dias.
No Brasil, a Geografia deu os primeiros passos, pelas palavras do professor Delgado
de Carvalho, no Colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro.
Com a criação do curso superior, a partir de 1934, na Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras da Universidade do São Paulo, professores vindos da França tiveram forte
influência na tradição brasileira. A partir daí, foi marcada pelo positivismo, que
metodologicamente sustentava quase todas as chamadas Ciências Humanas, e os estudos
geográficos pautavam pela busca de explicações objetivas e quantitativas da realidade. Tinha
como meta abordar as relações do homem com a natureza de forma objetiva, pela interação
entre ambos.
Mais tarde, a partir dos anos 60, tivemos a chamada Geografia Tradicional,
valorizando o papel do homem com sujeito histórico, estudando as relações entre o homem e
a natureza como processos de adaptação. Esta geografia trouxe grades contribuições com
estudos empíricos sobre a organização do espaço. Os procedimentos didáticos adotados,
promoviam a descrição e memorização dos elementos da paisagem. Os alunos eram
orientados a descrever, relacionar os fatos naturais e sociais, fazendo analogias e sínteses.
Pelos meados de 70, tivemos um período marcado pela produção de livros didáticos,
com as idéias defendidas pela Geografia Tradicional.
Esse período pós/Segunda Guerra Mundial, foi marcado por grandes confrontos
políticos e doutrinários: Socialismo x Capitalismo. Surgem as grandes contradições para a
distribuição da riqueza e as diferentes entre paises ricos e pobres.
A partir dos anos 60, sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência
critica à Geografia das denuncias e lutas e territórios. A Geografia Marxista propõe uma
Geografia das denuncias e lutas sociais e veio contribuir para o aluno compreender e explicar
processo de produção do espaço, como a sociedade se organizar em torno das atividades
básicas de produção e reprodução da vida; porem, é insuficiente como método para
compreender o mundo simbólico e as suas relações.
Ao longo desse período, o mundo passou por mudanças profundas. A revolução
cientifica e tecnológica, mudou os paradigmas de produção e transformou radicalmente o
cotidiano das pessoas. A rápida evolução nos padrões de comunicação e a aplicação universal
da informática geraram um grande impacto sobre a produção e circulação de bens. Mudaram
os conceitos de espaço e tempo e, portanto, também de aprendizagem. Chegamos ao inicio do
século XXI, com profundo momento de renovação da Geografia brasileira, marcado pelo
materialismo histórico e pela dialética como pilares teórico/metodológicos.
Nossa proposta pedagógica é que o ensino de Geografia apresente condições de
fornecer ao educando uma visão critica e construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e
histórico, passando a fazer parte do processo de mudança do mundo em vive. A Geografia no
ensino fundamental não se alterou de modo significativo no decorrer do tempo, o que alterou
foi a realidade, surgindo a cada dia novas demandas explicativas sobre a mesma. Decorre daí,
a atualização da disciplina, a qual não deve ser meramente burocrática, isto é, com a
elaboração de novos currículos ou documentos oficiais. Essa atualização deve alcançar o
cotidiano da sala de aula e estar sintonizada com a realidade do aluno e do mundo em eu vive,
considerando a velocidade e a complexidade das mudanças que envolvem o mundo
contemporâneo. O aluno devera ser capaz de transitar entre diferentes escalas espaciais da
realidade, desde o cotidiano, expresso no âmbito do local, até o global. Para o aluno do ensino
fundamental é relevante o desenvolvimento do raciocínio geográfico, de um conhecimento
espacial que o auxilie na compreensão do mundo, privilegiando a sua dimensão espacial,
considerada uma tarefa difícil tendo em vista que o mundo está em constante e cada vez mais
acelerada transformação. Surge daí, a necessidade de melhor estrutura do ensino com novas
tecnologias, adequação de salas e recursos, como também o preparo de recursos humanos para
condução do processo.
Apesar da autonomia da Geografia escolar, não se pode esquecer que a mesma se
vincula a um outra perspectiva da Geografia, a acadêmica, a qual passa por momentos de
incerteza e alterações, seja pelo processo de formação de professores, seja pelas formulações
curriculares, mercado editorial, etc., o que exerce grande influencia na Geografia escolar.
A busca por praticas pedagógicas como a interdisciplinaridade será de grande
importância, permitindo colocar os alunos em situação e vivência mais próximas à sua
realidade, para possam melhor desenvolver a capacidade de identificar e refletir sobre os
diferentes aspectos pertinentes à geografia. A escola deve disponibilizar ao professor, recursos
para a execução das tarefas como literatura especializada, formação continuada, mapas novos,
aulas de campo, vídeos com temas atuais da realidade em que vivemos, como por exemplo a
camada de ozônio, violência, estiagem, urbanização, turismo, meio ambiente, etc.
2.2.6.1 OBJETIVOS
- Proporcionar ao aluno a compreensão do mundo em que vive, das relações entre
natureza/homem/trabalho/sociedade, tornando-o crítico e integrante do processo de
transformação;
- possibilitar ao aluno, a apropriação do conhecimento científico e tecnológico a serviço da
transformação e da justiça social;
- contribuir para a formação integral do aluno e o exercício da cidadania, conduzindo-o à
reflexão, à leitura de mundo e suas transformações sociais, políticas e econômicas;
- garantir a valorização do aluno enquanto cidadão, capaz de perceber a sua realidade,
desenvolver o senso crítico, a criatividade e o raciocínio;
- levar o aluno a ter uma visão de como é o espaço em que vive, e a socialização com as
pessoas;
- oportunizar ao educando a possibilidade de situar-se na dinâmica das transformações
contemporâneas e atuar criticamente e construtivamente no espaço social que convive.
2.2.6.2 METODOLOGIA
Com base na compreensão dos professores de Geografia, foram traçados os
princípios gerais e norteadores que devem auxiliá-los a desenvolver suas aulas, de forma
integrada com as demais disciplinas e que contribuam para o aluno:
- compreender o mundo: pensando, refletindo, revelando-o
- posicionar-se como agente transformador da sociedade
- localizar-se no espaço
- reconhecer e transitar entre as diferentes escalas espaciais
- compreender a relação sociedade/natureza
Propõe-se também alguns princípios específicos, que atuarão como grandes eixos
que nortearão o trabalho dos docentes da rede pública estadual e que são:
O Espaço Geográfico, onde devem ser considerados os aspectos:
- tempo específico: necessidade de se ter clareza do momento histórico que se está analisando e suas especificidades
- sociedade específica: considerar as características e a diversidade social, cultura, étnica da
sociedade em questão
- lugar com características físicas específicas: entender que o espaço geográfico incorpora necessariamente as características naturais (relacionadas ao relevo, clima, hidrografia,
vegetação, etc., além de seu uso como recurso), e que essas características terão papel
essencial na sociedade
- o espaço não é exterior à sociedade, mas é produzido no ato da vida cotidiana, porém não
sem influência dos atores hegemônicos (multinacionais, grandes grupos econômicos, etc.),
desse modo, o aluno, como parte da sociedade, é um agente produtor de espaço.
- o espaço geográfico só pode ser entendido em sua totalidade
- o espaço geográfico está em constante processo de transformação, as estruturas são momentos de equilíbrio provisório, permitindo que os fatos analisados sejam aprendidos
em seu movimento de constituição, o que requer do professor uma constante revisão dos
conteúdos e conceitos
As inter-relações:
As inter-relações entre as disciplinas pode ser um dos caminhos para resolver a
“migração” de conteúdos para outras áreas e também a carga horária insuficiente. O
tratamento exige um trabalho interdisciplinar entre as diversas áreas. As questões ambientais
ou sócio/ambientais poderão ser contempladas em trabalho integrado, através do
planejamento em conjunto. É uma alternativa que pode ser realizada tanto pelos professores
de 1ª a 4ª série, quanto pelos de 5ª a 8ª séries.
As inter-relações entre os conteúdos:
Quando, na organização curricular os conteúdos se apresentarem isolados, é
inconcebível tratá-los separadamente. Se o professor trabalhar o conteúdo referente ao clima,
não é possível abordá-lo sem fazer relação com a vegetação, com o relevo, a hidrografia e a
relação destes com o homem. A inter-relação entre os conteúdos pode ser trabalhada em todas
as séries do ensino fundamental.
A inter-relação entre os elementos ou integração entre dinâmica físico/natural e dinâmica
humana/social:
Nenhum conteúdo de Geografia Física tem sentido por si só, apenas se houver
integração entre sua ocorrência e a dinâmica humana/social. Portanto, não se deve trabalhar os
conteúdos da dinâmica físico/natural isoladamente, mecanicamente, pois os mesmos devem
ser vistos como parte constituinte do espaço produzido pela sociedade. Ao iniciar o trabalho
com os alunos de 1ª série e, visando desenvolver a noção espacial, o professor deve relacionar
a noção do seu próprio corpo com o espaço ao seu entorno. Ao estudar o clima de variados
lugares, é necessário que o aluno compreenda que este é influenciado e influencia na
vegetação, no relevo e na hidrografia, há uma relação e dependência entre todos, levando o
educando a compreender que o conteúdo que está sendo ensinado tem razão de ser, não
apenas uma informação.
A Escala de Análise:
A escala de análise possibilita perceber qual é o espaço a ser estudado, que recortes
fazer e quais critérios estabelecem esses recortes, pois “ao estudar a geografia do Brasil, por
exemplo, temos uma realidade que é nacional, mas temos também uma diversidade muito
grande, com áreas mais desenvolvidas e outras em processo de ocupação”. Ao escolher a
escala de análise apropriada ao objetivo do estudo, o professor está possibilitando ao aluno
conhecer a realidade que pode partir do local para o global e também do global para o local.
Ao transitar pelas diversas escalas de análise, o professor está também transitando entre os
diversos conteúdos, elementos e disciplinas. As séries iniciais do ensino fundamental devem
privilegiar a compreensão da escala do cotidiano (espaço vivido pelo aluno). O espaço
geográfico deve ser aprendido em suas diferentes escalas como:
- a do cotidiano ou local – discussões sobre a cidade, campo, escola, bairro;
- a regional/estadual - o Estado pode ser trabalhado enquanto totalidade provisória, no conjunto da qual uma série de subespaços podem ser identificados em face de suas
características naturais, econômicas, de ocupação, etc.
- a nacional ou do país – o Estado/nação tem papel decisivo na dinâmica social. Com o
fortalecimento da globalização, os subespaços nacionais devem ser considerados na
análise, a partir das grandes regiões (norte, sul, sudeste, nordeste e centro/oeste);
- a mundial ou global – que também se apresenta regionalizada, em função dos continentes, blocos econômicos, tratados, etc..
Para transitar entre as diferentes escalas espaciais da realidade, do cotidiano,
expresso no âmbito do local até o global, o professor deverá lançar mão de todas as
ferramentas necessárias como: computador, internet, vídeo, multimídia, jornais, revistas,
pesquisa de campo, projetos, aulas de campo, etc. utilizando não somente as do plano
instrumental, como também as do plano conceitual como noções de escala, representação,
localização, geologia, geomorfologia, entre outras. Alguns temas transversais como Ética,
Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Trabalho e Consumo poderão integrar o
planejamento dos professores, de forma articulada com os seus objetivos e conteúdos e
também com outras áreas do conhecimento.
A Linguagem Cartográfica:
O mapa e a linguagem cartográfica que o envolve é importante instrumento que as
pessoas utilizam para localizar-se no espaço. A leitura de mapas consiste no domínio do
sistema semiótico da linguagem cartográfica. O mapa é uma representação em códigos de um
fenômeno que ocorre no espaço real, com um sistema semiótico complexo, implicando na
decodificação, na representação mental da mensagem que o mapa transmite por meio de
símbolos.
Ao pretendermos que nossos alunos se tornem cidadãos que conhecem o espaço e
que nele possam se movimentar e atuar criticamente, a linguagem cartográfica deve fazer
parte do seu cotidiano escolar desde as séries iniciais. No início da alfabetização cartográfica,
é relevante que o professor trabalhe com a representação de espaços reais, vividos pelos
alunos, podendo fazer uso de plantas da escola, do bairro e do município.
2.2.6.3 CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE
- Espaço Geográfico
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA
1ª SÉRIE (familiar e escolar)
- Espaço geográfico
- Lugares de vivência (casa, sala de aula, escola)
- Localização dos lugares de vivência
- Mudança nas paisagens onde vivemos
- Vida urbana e rural
- Profissões
- Mapa da escola e trajetos (ruas, quadras)
2ª SÉRIE (bairros)
- Meio ambiente
- Pessoas que modificam este meio
- Importância do meio ambiente na vida do ser vivo
- Comportamento social
- Elementos que formam o meio ambiente
- Solo
- Água
- Ar
- Planeta
- Pontos cardeais
3ª SÉRIE (municípios)
- Paisagem do município e do campo
- Orientação e localização
- Representação do espaço (mapas)
- Transformação da paisagem natural
- Ocupação e a organização o espaço da cidade
- Problemas rurais ambientais
- Localização de Curitiba
- Região Metropolitana de Curitiba
- Limites de Curitiba
- Divisão geográfica dos bairros de Curitiba, diferenças e características
4ª SÉRIE (estados)
Localização espacial
- A construção e conhecimento do mapa
- A sociedade brasileira
- A paisagem e os ambientes brasileiros
- Linhas imaginárias da Terra
- Povoamento
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Econômica da Produção do/Espaço
- A importância da Geografia na produção do espaço
- Inter-seleção entre o urbano e o rural (Paisagens / Lugares)
- Setores de serviços e reorganização do espaço geográfico
- A construção do espaço geográfico e a desigualdade social
Dimensão Sócio Ambiental
- Os movimentos da terra no universo e as influencias para organizar o espaço geográfico
- As era geológicas: a formação e espacialização dos recursos naturais
- Rochas e minerais: formação e espacialização natural, alterações antrópicas e desafios
para a sustentabilidade
- Circulação e poluição atmosférica
- Problemática mundial frente a crise da água
- Formação de paisagem urbana e rural
A dinâmica cultural demográfica
- Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural
- A sociedade alterando o espaço geográfico de acordo com suas necessidades e
interesses
A Questão Geopolítica
- Organização do espaço geográfico de acordo com os interesses existentes
- Construção Política-social do negro “Escravizado” no processo de desenvolvimento do
Brasil
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Conceito de Geografia
- o Universo
- domínio da orientação e da localização
- pontos cardeais
- zonas climáticas
- estações do ano
- coordenadas geográficas
- o espaço geográfico – observação
- leitura de mapas
- representação gráfica do relevo
- escala
- elementos da natureza
- a natureza transformada em produto
- as atividades econômicas
- as atividades e a economia
- meio ambiente
- educação ambiental
- mercado consumidor
- os transportes
- noções de clima
- a atividade industrial
- a atividade de gado e as matérias-primas
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Econômica da Produção do espaço
- Sistema de circulação de mercadorias e pessoas, capitais e informações
- Sistema de produção e industrial/econômica e política tecnológica
- Economia e desigualdade sociais
- Regionalização brasileira
- Hierarquia urbana
- Fontes de energia
Dinâmica Sócio-ambiental
- Recursos energéticos
- Políticas ambientais
- Meio ambiente e desenvolvimento
- Recursos naturais (renováveis e não-renováveis)
Dinâmica Cultural e demográfica
- Êxodo rural, urbanização, favelização e movimentos migratórios
- IDH
- Cultura afro-brasileira, Preconceito racial, social de gênero
Geopolítica
- Movimentos Sociais
- Estado Governo (poder público)
- Estado Nação (Sociedade e população)
- Território (limites e fronteiras)
- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Brasil e o espaço mundial
- Brasil – construção e organização do território
- Brasil - utilização do espaço
- meio ambiente – educação ambiental
- sócio/econômica (atividades econômicas: indústria, agricultura, serviços, comércio, etc.)
- cultura
- população, densidades demográficas, movimentos sociais
- as regiões brasileiras – Região norte – Região sul – Região centro/oeste – Região
nordeste – Região sudeste
- ASPECTOS A SEREM ESTUDADOS NAS REGIÕS BRASILEIRAS:
. o relevo
. hidrografia
. clima
. solos
. geologia
. vegetação original
. construção do espaço
. população
. diferenças espaciais de cada região
- TEMAS EMERGENTES:
. aquecimento global
. violência doméstica e violência urbana
. poluição
. desmatamento
. agricultura transgênica
. temas veiculados pela mídia: Tsunami, Furacão Katrina, política mundial etc.
. drogas
. valorizar a diversidade para a promoção da paz
. a revolução tecnológica
. turismo
. clonagem
. diversidade cultural
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica da produção do/no espaço
- Setores da economia/desigualdades sociais;
- Regionalização do Continente Americano
- Acordo e blocos econômicos
- Desigualdades dos paises norte e sul
Dinâmica Sócio-ambiental
- Aspectos naturais do continente americano
- Políticas ambientais
- Rios e Bacias hidrográficas
- Os grandes problemas ambientais / desigualdades sociais
Dinâmica Cultural-demográfica
- Consumo e consumismo
- Conflito étnico-religiosos. (Cultura e religião afro-brasileira – Conflitos regionais
brasileiros)
- Movimentos migratórios e expansão territorial
Geopolítica
- Blocos capitalistas e socialistas
- Guerra fria e suas influencias
- Conflitos Mundiais
- Neoliberalismo
- Movimentos sociais
- Biopirataria entre outros
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Conceito de Geografia
- espaço agrário e espaço urbano
- a deriva continental
- continentes e oceanos
- o relevo oceânico
- a origem do homem americano
- povos pré-colombianos
- a origem do homem na América
- os colonizadores
- a América – divisão física e política
- a América do Sul – divisão política, relevo e clima, hidrografia e litoral, vegetação, população, pirâmide populacional, minerais
- a América Andina e a América Platina
- os sistemas sócio/econômicos
- a organização da economia
- Capitalismo e Socialismo
- a América Latina
- colônias da América
- libertação da América Latina
- línguas oficiais
- o Mercosul
- hidrografia do Mercosul
- Imperialismo e Globalização
- a expansão colonial
- características da globalização
- a América desenvolvida e subdesenvolvida
- exportação e importação
- a América Anglo/Saxônica
- os Estados Unidos da América do Norte – divisão política
- o Canadá – divisão política
- a América Central
- a ocupação do território dos EUA
- perfil do relevo americano
- a América do Norte e Central – hidrografia e litoral, vegetação, população
- organizações e acordos
- educação ambiental
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do/no espaço
- Regionalização da Europa, África, Ásia e Oceânia
- Acordos e blocos econômicos
- Globalização
- Formação dos estados nacionais
- Economia informal (emprego e desemprego)
Dinâmica Sócio-ambiental
- Políticas Ambientais (ONU e ONG`s)
- Meio-ambiente e desenvolvimento
Dinâmica Cultural demográficas
- Migrações mundiais
- Conflitos raciais-religiosos
- Crescimentos demográficos
- Diversidade cultural conflitos e raízes culturais
- Aspectos culturais da África
Geopolítica
- Relações culturais, sociais e dependência tecnológica
- Terrorismo e narcotráfico
- Grandes corporações
- Nova ordem mundial
- Fim do estado de bem estar social neoliberalismo
- Redefinição de fronteiras
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Influência européia na cultura do povo brasileiro
- blocos econômicos – a nova ordem mundial
- Leste Europeu (abertura política)
- a Revolução Socialista
- o Continente Europeu . características gerais
. hidrografia
. clima e vegetação
. divisão política
- o Continente Asiático . histórico
. divisão política
. população
. relevo (clima, vegetação, hidrografia)
. desmatamento da Ásia
. Índia – grande diversidade étnica, cultural e religiosa
- o Continente Africano
. aspectos gerais
. divisão política
. população
. economia
. clima
. vegetação
. hidrografia
. racismo
- regiões Polares (aspectos gerais)
- educação ambiental
2.2.7 CONCEPÇÃO GEOGRAFIA DO PARANÁ
A Geografia do Paraná abre possibilidades de aprofundar os conhecimentos
geográficos, referentes ao processo de constituição e organização do espaço paranaense. Estes
conhecimentos poderão ser trabalhados a partir dos eixos: Espaço - Homem - Natureza.
O estudo do espaço permite o estabelecimento de relações entre o local, o regional, o
Brasil e o mundo, articuladas com as culturas produzidas pelo homem e a ação da natureza
presentes nesses espaços estudados.
O homem, ao analisar a ocupação e organização de um espaço, deve entendê-lo
como sendo um produto das relações humanas, políticas, econômicas e sociais de um
determinado grupo.
O estudo da natureza possibilita a análise da transformação/modificação dos aspectos
geográficos e do meio natural, decorrentes da ação da natureza e da ação dos grupos sociais
inseridos em um contexto de desenvolvimento social econômico e histórico. A organização
dos conhecimentos geográficos por eixos de estudo e análise da distribuição espacial
paranaense deve considerar os indicadores sócio/econômicos e a cultura produzida. Ao
estudar o processo de industrialização, a urbanização, a produção, a tecnologia, etc., os alunos
terão subsídios para interpretar os diferentes espaços presentes no contexto geográfico
paranaense, compreendendo a lógica presente no processo de desenvolvimento.
As pesquisas realizadas pelos alunos também são relevantes por fornecerem dados
sobre a importância econômica, física e cultural do seu espaço de vivência, seu bairro,
município, região, estado e país.
O professor poderá realizar atividades cartográficas para desenvolver e sistematizar
as noções espaciais de localização, orientação e representação, partindo do espaço local para
espaços mais distantes.
Explorar as histórias locais sobre o município em que os alunos moram, permite que
compreendam a influência dos aspectos culturais de um povo na organização de seu espaço:
as influências naturais (clima, relevo, hidrografia), os determinantes econômicos, políticos e
sociais e as relações de poder envolvidas na ocupação de espaços.
Ao abordar o processo de desenvolvimento e econômico paranaense, o professor
deverá fazê-lo, explicando que determinadas áreas naturais que existiam no Paraná, em
virtude da expansão do meio técnico/científico/internacional, alteraram a formação
sócio/espacial paranaense com variações no tempo e no espaço decorrentes de decisões
políticas do Estado e das empresas. Para que o aluno possa compreender o processo de
formação da população paranaense, sugere-se que o professor e os alunos organizem
entrevistas com as pessoas da comunidade, levantando dados referentes à sua origem,
descendência o motivo da vinda e suas vivências culturais (costumes, crenças, danças,
comidas e artesanatos). Os alunos deverão ser orientados também na obtenção e análise de
dados para a construção de mapas temáticos, gráficos e tabelas, comparando-os com outros
dados: município, Brasil e outros países.
2.2.7.1 OBJETIVOS
- Aprofundar conhecimentos geográficos sobre o Paraná
- Contribuir para que o aluno se reconheça como sujeito atuante e modificador do espaço
- Identificar tipos de clima e vegetação do Paraná
- Reconhecer aspectos importantes do relevo paranaense
- Conhecer os principais aspectos da economia paranaense
- Compreender o processo de distribuição de riquezas e aspectos sobre a luta pela posse da terra paranaense
2.2.7.2 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- O espaço natural do Paraná . o relevo paranaense
. aspectos naturais do 3º planalto
. aspectos naturais da planície litorânea e da Serra do Mar
. aspectos naturais do 1º planalto ou planalto de Curitiba
. aspectos naturais do 2º planalto ou Campos Gerais
- Clima e vegetação do Paraná
. clima e tempo
. climas do Paraná
. vegetação do Paraná
- Economia paranaense atual . o processo de ocupação das terras paranaenses
. o trabalho de ocupação do espaço paranaense
. o desenvolvimento econômico paranaense e as modificações ocorridas no espaço
. recursos naturais – fonte de riqueza
. a adversidade e a interação campo/cidade
. o processo de urbanização paranaense
. meio ambiente – relação homem/ambiente/natureza
. agricultura
. estudo de casos: lutas pela posse da terra
. indústrias do Paraná
. energia elétrica e industrial
. rios do Paraná
. comércio e transporte
. meios de comunicação
. micro/regiões do Paraná
. turismo
- A formação da população paranaense . a relação sociedade/natureza
. os primeiros habitantes
. os imigrantes na formação da nossa população
. conhecendo o nosso povo
, os movimentos populacionais
. os problemas sociais (favelamento, desemprego, etc.)
. as tradições, usos e costumes
. população paranaense em números
. qualidade de vida
- O Paraná regional
. a divisão regional paranaense
. os municípios paranaenses
. manifestações culturais locais
. a construção da cidadania através da interação sociedade/espaço
. exclusão social – fator cultural
2.2.7.3 AVALIAÇÃO
A prática da avaliação educacional numa pedagogia preocupada com a
transformação social, deve estar vinculada aos princípios que desenvolvam a autonomia do
aluno. Terá que ser, portanto, democrática e manifestar-se com um mecanismo de diagnóstico
da situação e não como um mecanismo classificatório. Como função diagnóstica, possibilita
uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado, permitindo uma “parada” para se pensar
a prática e a ela se retomar. Essa “parada” não significa apenas um momento para analisarmos
a situação de aprendizagem em sala de aula. Vai para além das paredes da sala, incluindo
análise do currículo e a atuação da escola em relação ao seu projeto pedagógico.
A avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico,
fundamental, para que ela se processe. Isso implica na definição o que é necessário para que o
aluno avance no caminho da aquisição do conhecimento e envolve a participação efetiva dos
professores na definição dos conteúdos básicos, a relação professor/aluno, o processo de
construção do conhecimento e a concepção científica de Geografia.
Os momentos de avaliação devem ser diversificados como: trabalhos individuais e
em grupos, pesquisas, seminários, debates, participação do aluno em sala de aula, aulas de
campo, projetos, leitura de mapas, etc., num processo contínuo de ensino que dirija o
educando a uma formação democrática.
A avaliação deverá ser contínua, para perceber os avanços e dificuldades dos alunos
no processo de apropriação do conhecimento. Para que isso aconteça o professor deve
acompanhar a realização das atividades desenvolvidas, observando o avanço estabelecido
pelos alunos entre o conhecimento obtido na escola e o conhecimento cotidiano, estando
atento também às atividades propostas aos educandos, avaliando-os no processo e buscando a
superação das dificuldades encontradas.
2.2.8 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIAS
É preciso refletir sobre a vasta abrangência da ciência, como relação da mesma com
a cultura, com os problemas sociais, éticos e filosóficos. A ciência interfere e altera nosso
modo de viver, pensar e agir. Na atual sociedade, reconhecemos os avanços da ciência e da
tecnologia e o lugar que ocupam na mesma, refletindo no contexto escolar. Com freqüência,
nos deparamos com novas produções científicas veiculadas pela mídia, o que exige novas
demandas para a disciplina, estando porém, condicionada a uma série de fatores que
compõem a cultura escolar como: organização do tempo, espaço escolar, material
didático/pedagógico, formação do professor, entre outros. Deve ser vista como disciplina que
possibilita espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de uma identidade científica,
ética, social e cultural, com o propósito de instrumentalizar o educando na forma de intervir
no mundo de forma consciente.
Atualmente o ensino de ciências, tem o desafio de oportunizar aos alunos, por meio
dos conteúdos, noções e conceitos, uma leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados à
vida, a diversidade cultural, social e da produção científica, favorecendo a compreensão das
inter-relações e transformações manifestadas no meio local, regional e global, bem como
reflexões e busca de soluções a respeito dos problemas contemporâneos como: preservação do
meio ambiente, necessidades da produção industrial, ética e produção científica.
Os princípios norteadores gerais, considerados fundamentais para o ensino de
Ciências, comuns a todas as áreas do conhecimento são:
- instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do educando
- considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do aluno
- respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, como sua produção intelectual e também
como ponto de partida para o desenvolvimento do saber
- contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, capazes de posicionar-se frente às situações de seu tempo
- desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o respeito ao bem comum
- possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejam abordados numa perspectiva de totalidade
- incentivar uma postura crítica e participativa frente às novas tecnologias
2.2.8.1 OBJETIVOS
Espera-se que o aluno seja capaz de:
- estabelecer relações entre o que é conhecido e novas idéias, entre o comum e o diferente
em variados fenômenos
- perceber que muitos elementos dos nossos conhecimentos, são processos essenciais à
estruturação do pensamento, particularmente do pensamento científico
- assimilar um conjunto de conceitos, procedimentos e atitudes que operem como instrumentos para interpretação do mundo científico e tecnológico em que vivemos,
capacitando-o nas escolhas que faz como indivíduo e como cidadão
- utilizar o vocabulário científico como forma precisa e sintética para representar e
comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico
- desenvolver hábitos de cuidado corporal, concebendo a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e da coletividade que se devem preservar, conservar e potenciar
- identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como parte dos processos de relações, interações e transformações
- perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais elementos do ambiente
- relacionar a capacidade de interação com o ambiente e a sobrevivência das espécies
- desenvolver um olhar atento para a natureza e na busca de novas respostas para desafios
- usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do cotidiano
- coletar dados e buscar informações
- discernir conhecimento científico de crendices e superstições
- desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e tecnologia, considerando as questões éticas envolvidas
2.2.8.2 METODOLOGIA
A responsabilidade maior ao ensinar Ciências está ligada a um ensino que promova a
alfabetização científica, que proporcione aos educandos uma leitura crítica do mundo em que
vivem, bem como o entendimento da necessidade das transformações que ocorrem nas
ciências e suas implicações. É necessária a implementação de atividades que possibilitem a
participação do educando, como sujeito ativo que seja capaz de efetuar uma leitura crítica de
fatos e fenômenos relacionados à vida, a diversidade cultural, social e da produção científica.
Ao longo do Ensino Fundamental (1ª a 8ª séries), o ensino de Ciências tem o objetivo de
instrumentalizar o educando para compreender a interação existente entre a Espécie Humana
– e Espécie Humana/Natureza, coordenar informações, posicionar-se diante delas e construir
seus conhecimentos. Muitos professores destacam a necessidade de laboratório, materiais e
equipamentos para a realização de atividades práticas, mas levando em conta que muitas
escolas possuem tais recursos e outras não, é consenso que experimentos sejam desenvolvidos
de acordo com os materiais disponíveis, envolvendo alguns alternativos, desde que os
conceitos a serem trabalhados não sejam simplificados de forma extrema e que os recursos
utilizados possam garantir a interpretação de fatos e conceitos, tendo como referência os
princípios específicos norteadores da disciplina (inter-relação, intencionalidade,
aplicabilidade, provisoriedade), os quais sendo observados no tratamento dos conteúdos
proporcionarão aos educandos, elementos para questionar em que medida o conhecimento
científico está a serviço do bem comum, permitindo uma compreensão mais elaborada do
mundo em que vivem.
Cada material alternativo utilizado, reagentes químicos e equipamentos, precisa ser
reconhecido pelo educando, considerando sua origem, sua composição química, a
funcionalidade e relevância, não só no momento da atividade prática, para estudo do
fenômeno em questão, mas também na vida cotidiana, sem deixar de considerar os princípios
da disciplina de Ciências e os aspectos econômicos, políticos, sociais, ambientais, éticos, entre
outros.
As atividades experimentais podem ser realizadas na sala de aula, por demonstração,
em visitas, saídas de campo e por outras modalidades, com o objetivo de permitir a
apropriação de noções e conceitos e de suscitar a reflexão sobre o objeto estudado, o
fenômeno envolvido e, sobre a conjuntura em que este se insere. Em qualquer atividade deve-
se ter clara a necessidade de períodos pré e pós atividade (vinculando teoria e prática),
visando à construção das noções e conceitos.
O planejamento curricular tem como referência os eixos norteadores: Noções de
astronomia, matéria (transformação e interação de matéria e energia), Sistemas biológicos
(constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos), Energia (energia mecânica, térmica,
elétrica, luminosa e nuclear), provocando a busca de novos conhecimentos na tentativa de
compreender o conceito energia no que se refere as suas várias investigações, bem como os
mais variados tipos de conversão de uma forma em outra e a Biodiversidade (implica na
necessidade de ampliação da diversidade de espécies, considerada em diferentes níveis de
complexidade orgânica e que habita diferentes ambientes, mantendo as suas inter-relações de
dependência que está inserida em um contexto evolutivo.
2.2.8.3 CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA
- Relações: Homem/Universo
- Transformação e Interação da Matéria e Energia
- Meio ambiente e Saúde
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA
1ª SÉRIE
- Sol: fonte primária de luz e calor
- Planeta Terra: movimentos (aspectos do dia e da noite)
- Satélite natural da Terra
- Ecossistemas: relações de interdependência entre os elementos do sistema biótico e abiótico
- Água no ecossistema: onde é encontrada
- Ciclo da água – importância/utilização
- Solo no ecossistema
- Importância/utilização do solo pelo homem
- Tranformações do solo
- Ar no ecossistema: importância
- Respiração seres vivos (vegetais e animais)
- Fotossíntese
- Seres vivos no ecossistema
- Características gerais
- Relação com o meio ambiente
- O homem no ecossistema
- Características externas do corpo humano (partes, órgãos dos sentidos, características sexuais)
- Sol e saúde do homem: benefícios e malefícios
- Poluição e preservação do município de Piraquara (área de mananciais)
- Agentes causais e efeitos
- Preservação do ecossistema da Terra
- Noções corporais para manutenção da saúde: higiene e postura
2ª SÉRIE
- Sistema solar
- Sol: fonte primária de luz e calor
- Aquecimento da Terra
- Movimentos da Terra
- Rotação dias e noites
- Satélite natural da Terra (fases)
- Ecossistemas: relações de interdependência entre os elementos do sistema biótico e abiótico
- Sistema abiótico: elementos e características
- Água no ecossistema
- Composição, propriedades, ciclo da água, importância para o ar, o solo, os vegetais, os animais e os homens
- Solo no ecossistema
- Composição e importância para o ar, os vegetais, os animais e os homens, renovação do solo
- Homem uso racional do solo habitação e produção de alimentos, empobrecimento do solo
- Ar no ecossistema
- Composição, importância para o solo, á água, os animais e os homens
- Ar e seres vivos: fotossíntese e respiração, cadeia alimentar
- Sole saúde do homem
- Benefícios e malefícios, radiações solares
- Poluição e preservação do município (área de mananciais)
- Preservação da água e importância para região
- Preservação da flora
- Preservação da fauna
3ª SÉRIE
- Terra no Universo
- Astros iluminados e luminosos
- Terra/sistema solar (sol, fonte de energia)
- Movimentos da Terra
- Rotação e noites
- Translação: estações do ano
- Satélite natural da Terra (fases, marés, eclipses)
- Ecossistemas: relações de interdependência entre os elementos do sistema biótico e abiótico
- Seres vivos e seres inanimados: características e diferenças
- Sistema biótico: composição e classificação geral dos seres vivos
- Vegetais no ecossistema
- Composições e características gerais, classificação e diversidade
- Fotossíntese, importância no ecossistema, para a água, o ar, o solo, os animais e os
homens
- Animais no ecossistema: característica, classificação, diversidade
- Cadeia e teia alimentar: seres produtores, consumidores e decompositores
- Efeitos da radiação solar no ecossistema, (causas e conseqüências: efeito estufa, destruição da camada de ozônio, aquecimento do planeta)
- Poluição e preservação do município de Piraquara (área de mananciais)
- Preservação da água e importância para região
- Preservação das reservas ecológicas municipais: vegetais e saúde humana (importância)
- Contaminação e extinção dos vegetais (agentes causas e efeitos)
- Preservação da flora
- Animais e saúde humana (importância)
- Contaminação e extinção dos animais (agentes causas e efeitos)
- Preservação da Fauna
4ª SÉRIE
- Terra no Universo
- Astros iluminados e luminosos do Universo
- Terra/Sistema Solar (energia solar/ tipos e transformações, força gravitacional, posição dos planetas)
- Movimentos da Terra
- Rotação, translação, gravidade
- Satélite natural da Terra (fases, eclipses, influências sobre a biosfera)
- Ecossistemas: relações de interdependência entre os elementos do sistema biótico e abiótico
- Condições básicas de vida
- Necessidades primárias dos seres vivos
- Alimentação
- Nutrição
- Funções de conservação dos seres vivos
- Digestão: transformação e aproveitamento dos alimentos
- Estrutura e funcionamento do sistema
- Respiração: transformação energética dos alimentos
- Estrutura e funcionamento do sistema
- Excreção e eliminação dos resíduos
- Estrutura e funcionamento do sistema
- Reprodução: função de perpetuação da espécie
- Estrutura e funcionamento do sistema
- Circulação: meio de transporte do sangue
- Estrutura e funcionamento do sistema
- Sustentação, locomoção e coordenação
- Estrutura e funcionamento dos órgãos do sentido
- Proteção e imunização
- Estrutura e funcionamento do sistema
- Efeitos da radiação solar no ecossistema (causas e conseqüências: efeito estufa, destruição da camada de ozônio, aquecimento do planeta)
- Higiene bucal (escovação, prevenção de cáries e outras doenças)
- Saneamento básico
- Poluição e contaminação dos alimentos, do ar, da água, e as conseqüências para conservação dos seres vivos (agentes causas e efeitos)
- Problemas decorrentes do mal funcionamento e conservação do organismo, (hemorragia, anemia, doenças cardiovasculares, desvio da coluna vertebral, fraturas)
- Problemas do funcionamento e conservação do organismo por agressões do ambiente (poluição sonora, doenças respiratórias)
- Saúde do sistema reprodutor (higiene dos órgãos genitais, D.S.T.)
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5ª A 8ª SÉRIE
- Astronomia
- Matéria
- Sistemas Biológicos
- Energia
- Biodiversidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª A 8ª SÉRIE
5ª SÉRIE
OS SERES VIVOS E O AMBIENTE
- O que a ecologia estuda
- Teia Alimentar
- Relação entre os seres vivos
- Fontes de energia SOLO E ROCHAS
- Rochas e Minerais
- O planeta por dentro e por fora
- Cuidado com o solo
- Doenças causados pelo solo
- O lixo
- Riquezas naturais A ÁGUA DO AMBIENTE
- Estados físicos da água
- Qualidade da água
- Contaminação e poluição da água
- Pressão da água
- Doenças causadas pela água poluída e contaminada AR E UNIVERSO
- Atmosfera
- Composição do ar
- Pressão do ar
- Previsão do tempo
- Ar e saúde
- Sistema Solar
- A terra e seu satélite
6ª SÉRIE
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
- Reconhecer um ser vivo
- Características dos seres vivos
- A origem da vida
- A evolução dos seres vivos
- A biodiversidade da Terra CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS – INVERTEBRADOS
- Vírus: seres sem organização celular
- Reino monera: bactérias e cionofícios, seres unicelulares procariontes
- Reino protista: protozoários e algas unicelulares eucariontes
- Reino Fungi
- Poríferos e celenterados, os animais mais “primitivos”
- Platelmintos, Nematelmintos e anelídeos: vermes de corpo achatado, celíndrico ou dividido em anéis
- Moluscos, animais de corpo mole geralmente protegido por conchas
- Artrópodes I: insetos e crustáceos
- Artrópodes II: aracnídios, quilópodes e diplópodes
- Equinodermos: animais marinho de corpo geralmente espinhoso CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS – VERTEBRADOS
- Peixes, vertebrados adaptados para viver apenas na água
- Anfíbios: vertebrados com um duplo tipo de vida: na água e na terra
- Répteis: vertebrados bem adaptados à terra firme
- Aves: Vertebrados que podem voar
- Mamíferos: animais com glândulas mamárias REINO DAS PLANTAS
- Os grandes grupos vegetais
- Algas pluricelulares, vegetais sem órgãos especializados
- Brófitas, pteridófitas – plantas sem flores
- Gimnospermas plantas com sementes, mas sem frutos
- Angiospermas plantas que produzem frutos
- Angiospermas: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente
- Os vegetais e o homem
7ª SÉRIE
A ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO
- Célula a unidade da vida
- Tecidos
- Órgãos
- Sistemas TECIDOS
- Tecido epiteleal
- Tecido conjuntio
- Tecido muscular
- Tecido nervoso
OS SISTEMAS
- Sistema digestório
- Sistema respiratório
- Sistema circulatório
- Sistema excretor
- Sistema nervoso
- Sistema endócrino
- Sistema reprodutor
- Sistema esquelético
- Sistema muscular OS SENTIDOS
- visão
- audição
- olfato
- paladar
- tato
8ª SÉRIE
QUÍMICA
VISÃO GERAL DA MATÉRIA
ENERGIA
- O que a Química e a Física estudam
- Estados físicos da matéria
- Propriedades física e químicas
- Hipóteses científicas ÁTOMO
- Número atômico
- Número de massa
- Organização do átomo ELEMENTOS QUÍMICOS
- Símbolos
- Isótopos
- Massa atômica
- Classificação periódica dos elementos AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
- Iônica
- Covalente
- Metálica
AS SUBSTÂNCIAS E AS MISTURAS
FUNÇÕES E REAÇÕES QUÍMICAS
- Ácidos, bases. saes e óxidos
- Representação, balanceamento, tipos e leis ENERGIA NUCLEAR E ASTRONÁUTICA
FÍSICA
MOVIMENTOS
- Movimento com velocidade constante
- Movimento com aceleração FORÇAS
- Medida, atrito, aceleração, ação e reação ATRAÇÃO GRAVITACIONAL
- Peso, equilíbrio dos corpos
TRABALHO E ENERGIA
- Conceito, potência e transformação de energia
MÁQUINAS
- Alavancas, rodas, roldanas e pano inclinado CALOR
- Medida, temperatura, dilatação dos corpos, transmissão do calor, condução, conversão e
irradiação térmica
ONDAS E SOM
- Características, velocidade, freqüência, intensidade, timbre e eco
LUZ
- Propriedades e decomposição
ESPELHOS E LENTES
- Reflexão, espelhos planos e esféricos
ELETRECIDADE E MAGNETÍSMO
- Corrente elétrica e eletromagnetismo
2.2.8.4 AVALIAÇÃO
A avaliação em Ciências, pressupõe acompanhar o processo de desempenho dos
alunos, com registro organizado e contínuo do professor sobre os avanços e dificuldades de
cada aluno e sobre o próprio trabalho, tendo em vista o planejamento das intervenções
necessárias.
As informações sobre o desempenho escolar devem ser compartilhadas com os
próprios alunos e os demais professores da turma. Quanto mais tiverem consciência de seus
conhecimentos, mais autônomos os alunos se tornarão, para realizar novas aprendizagens. Os
professores devem discutir os avanços da classe e de cada aluno, em relação os objetivos
propostos, contribuindo para uma avaliação fiel e completa.
A avaliação deve ser diagnóstica, não atribuindo valor somente à nota, mas
aproveitando as informações sobre o que, e de que maneira o aluno sabe para, num processo
racional, pedagógico e orientador, contribuir para que ele realmente incorpore uma outra
visão sobre o objeto.
Os instrumentos de avaliação podem ser, por um lado, a observação sistemática
durante as aulas sobre as perguntas feitas pelos alunos, as respostas dadas, os registros de
debates, entrevistas, de pesquisas, de filmes, de experimentos, os desenhos de observação,
trabalhos individuais ou em grupos. Para o educando e para o professor, a análise conjunta da
produção realizada por meio de trabalhos escolares é importante no processo educativo e não
deve ser confundida com a correção de exercício ou provas. A auto/avaliação feita pelo aluno,
em conjunto com o professor, é uma situação em que o estudante toma consciência do seu
processo de aprendizagem e também de seu processo educativo mais geral, levando-o a
localizar-se em relação ao conhecimento, ao grupo de colegas de classe e à própria escola.
2.2.9 CONCEPÇÃO DE ARTE
2.2.9.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A criação e a exposição a múltiplas manifestações visuais geram a necessidade de
uma educação para saber ver e perceber, distinguindo sentimentos, sensações, ideais e
qualidades contidas nas formas e nos ambientes.
Ampliar o conhecimento dos alunos pelo uso da arte, como suporte para o processo
de aprendizagem, é uma forma de ampliar o seu conhecimento geral. Artes visuais, dança,
música, teatro e outras formas de expressão artística passam a integrar o currículo escolar
regular.
A Arte é a disciplina que tem como fundamentação primeira, estimular e desenvolver
o lado criativo da criança. A arte tem uma função muito importante no que se refere ao
processo de aprendizagem. Educar em arte vai permitir ao aluno do ensino fundamental
desenvolver o seu pensamento artístico e percepção estética, levando-o a um sentido próprio
de ordenação e de entendimento da experiência humana. Ou seja, o aluno pode desenvolver
sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na
percepção e na ação de apreciar e conhecer as formas criadas por ele e pelos demais alunos ou
pelos demais indivíduos, pela natureza e pelas diferentes culturas.
A arte, tanto na sua criação como no seu consumo, não está fora das possibilidades
dos indivíduos em geral. Socializada, ela propõe novas formas de reflexão sobre as relações
sociais, já que representa um dos espaços possíveis de sofrer modificações ou de conservar a
realidade. Socializada a arte significa o acesso às linguagens artísticas e o domínio de
instrumentos para a sua leitura e produção como também para todo o universo perceptivo.
É desta maneira que a arte deve ser entendida na escola; sua pratica deve levar á
formação da percepção e da sensibilidade, ao conhecimento historicamente acumulado, ao
contato com a produção existente. (...) O ensino da arte, como parte do processo de educação,
dentro da perspectiva pedagógica, deve contribuir para a apreensão mais profunda, consciente
e crítica da realidade, a fim de poder dominá-la e transformá-la. (Schlichta, 1997, p.22.)
Para Leminski (1987,p.9),a arte “ é a única chance que o homem tem de vivenciar a
experiência de um mundo de liberdade”.
O aluno do ensino fundamental deverá vivenciar integralmente a produção artística,
buscando estruturar seus próprios conhecimentos em seus trabalhos, propondo formas
autônomas – ainda que assimilem influências – que transformem suas própria realidade.
Enfim, a arte na educação, busca dar ao aluno do ensino fundamental os instrumentos
necessários para que ele possa fazer uma leitura própria e uma representação crítica da
realidade que vive. O mais importante diz Schlichta (1997,p.23), neste procedimento, é que o
aluno se aproprie dos instrumentos/materiais das linguagens artísticas, o que lhe permitirá
ampliar e construir suas sensibilidades e conhecimentos no fazer artístico.
Para Bava (1994, p.16), trabalhar a arte/educação com crianças costuma suscitar
interesse e resultados imediatos. Mas é preciso não deixar de observar o seu modo de
realização porque, ao contrário daquilo que geralmente se espera, esta atividade pode
funcionar como algo redutor, restritivo, de acordo com a forma como é tratada. A criação
artística merece sempre elogios e nunca reprimendas, já que toda criação é pessoal, individual
e intransferível.
Entende-se por interdisciplinaridade o processo de unificação do conhecimento e
pressupõe, diz Fazenda (1992, p.8): “um treinamento na arte de entender e esperar um
desenvolvimento conjunto da criação e da inovação. É um processo que não se ensina, exerce-
se”.
Procura-se, no contexto da interdisciplinaridade, quebrar o isolamento em que as
disciplinas se encerram quando ministradas isoladamente bem como diminuir, senão acabar,
com a falta de comunicação que existe entre elas, impedindo que o aluno entenda qual a
aplicabilidade de sua vida escolar no contexto do meio ambiente. Ou seja, ele deixa de
perceber que, para uma vida profissional positiva e plena, é necessário que haja uma
integração plena de conhecimentos.
A interdisciplinaridade é um caminho que se pode seguir no sentido de alterar
hábitos já estabelecidos quanto à oferta e à aquisição de conhecimentos, questionando-se a
utilidade, o valor e as possibilidades de aplicação daquilo que se ensina na tentativa de
ampliar o universo de conhecimentos do aluno e, fundamentalmente, criar um ambiente de
prazer para o ensino e a aprendizagem das demais disciplinas.
Por isso, a necessidade de desenvolvimento da capacidade e do interesse de criar
deve ser considerada pelos professores, no processo de aprendizagem de todas as matérias do
currículo escolar, ou seja, dentro de um contexto de interdisciplinaridade, esclarece Campos
(1986, p.1).
A criatividade tem sido foco de estudos recentes por parte de psicólogos e
educadores em geral. Para Dias (1996, p.46), um dos caminhos para fazer frente à realidade
congelada e opressiva a que muitas escolas do ensino fundamental estão submetidas. Procura
trazer de volta à vida a capacidade criadora do aluno através da aplicação de uma pedagogia
que “ tenha como cerne a visão do homem como ser simbólico, que se constrói coletivamente
e cuja capacidade de pensar está ligada à capacidade de sonhar, imaginar, jogar com a
realidade (Dias,1996, p.47).
A criatividade, como força vital, produz continuamente as experiências e situações
renovadas, um avanço para o novo, produzindo formas completamente novas de expressão da
realidade diz Campos(1986, p.1).Portanto, as definições de criatividade envolvem, via de
regra, a novidade e a singularidade ,colocando-a assim, como atividade exclusivamente
pessoal .Logo um produto é criativo se for novo e insólito para o próprio indivíduo envolvido,
se for de sua própria criação, se for resultado de sua própria experiência e não ditado ou
copiado de outro, ou outros, na afirmação de Telford e Sawrwy (1978,p.97).
Na verdade, o produto gerado pela criatividade não precisa ser útil ou único; o novo
e o insólito só o são como experiência particular, entre o produtor e o produto ou o fruidor e o
produto, pois a noção de inovação não cabe quando pensamos na era da reprodutividade
técnica (Walter Benjamin) onde tudo pode ser multiplicado infinitamente e o imediatismo não
mais importa enquanto produção criativa.
Concluindo, a Arte é a disciplina que, formando um conjunto de condições para o
desenvolvimento criativo do aluno, permite a utilização dos mais diversos e diferentes meios,
modos e materiais para se criar um suporte ativo.
Como coloca Barbosa (p.99) segundo Burton: “o que nós professores humanos,
temos a dar é principalmente nós mesmos, nossa visão do mundo em relação às disciplinas de
nosso estudo e nossa habilidade de responder às preocupações pessoais de nossos alunos.
Precisamos acenar-lhe concretamente com a possibilidade de melhorar, de aumentar a
importância de seu trabalho na escola e na sociedade“. Toda essa colocação confirma que à
muito tempo já rebusca o melhor na educação em arte e para se concretizar essas ansiedades
devemos trazer para a sala de aula materiais onde se reflita amplamente toda a carga
inovadora dos séculos XIX e XX na história da arte. E para se abrir este caminho um dos
meios é o uso de livros nas aulas de arte. E a experiência de vida passada pela família é que
faz a diferença muitas vezes no conhecimento do aluno em sala e também de seus professores,
a cultura geral é que dita os novos caminhos, e com a orientação dos profissionais do ensino
da arte é que os caminhos podem se tornar mais rápidos e eficazes para atender as novas
linhas a serem seguidas. O professor deve deixar para o aluno a escolha, mas deve direcioná-
lo para se impor nas questões urgentes como as do meio ambiente e da sociedade onde vive é
importante, pois através da arte isto é possível.
O conteúdo específico do ensino da arte deve ser observado tendo em vista que a sua
mera utilização como suporte para o ensino das demais disciplinas acaba por caracterizar um
abandono dos códigos específicos da arte.
O ensino da arte pode ser um arcabouço para a interdisciplinaridade, porém ela não
acontece se as demais disciplinas também não se posicionaram de modo a dentro de sua
limitação, criar pontes com as artes. Um outro lado da questão talvez possa se apresentar ao
pensarmos que a arte pode passar a ser vista como um método de interdisciplinaridade, o que
de fato não seria de todo ruim, caso houvesse um outro ensino de arte dentro de sua
especificidade. O professor com formação em Artes Plásticas pode pincelar elementos de
artes cênicas, porém não é especialista nesta área, tornando a complexidade de algumas
linguagens meros conteúdos de um programa.
2.2.9.2. OBJETIVOS
Pretende-se com o ensino da Arte, que o aluno seja capaz de:
- Expressar, representar idéias, emoções e sensações
- Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios, produzindo e
analisando, percebendo trabalhos de arte
- Reconhecer, diferenciar e saber utilizar diversas técnicas de arte, com procedimentos de
pesquisa, experimentação e comunicação próprios
- Identificar a diversidade e inter-relações dos elementos da linguagem visual que se encontra em múltiplas realidades (vitrines, cenários, roupas, objetos, meios de
comunicação), bem como percebê-los e analisá-los criticamente
- Conceituar, analisar e criticar
- Socializar: liberação de emoções, sentimentos e criatividade
- Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística
- Compreender e utilizar a arte como linguagem, envolvendo a percepção, imaginação, emoção, investigação, sensibilidade e a reflexão
- Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos, utilizando-os e contextualizando-os culturalmente
- Despertar para os valores estéticos
- Desenvolver a observação e a atenção
- Construir o senso crítico e uma relação de autoconfiança
- Identificar e compreender a arte como ato histórico, contextualizando-a nas diversas culturas
- Ter atitude de cooperação e iniciativa
- Ter disciplina, organização e concentração no trabalho
- Perceber forma, espaço e tempo
- Observar a arte e a realidade, através da investigação e curiosidade proporcionando a
discussão, sensibilidade e argumentação
- Associar idéias e imagens
- Desenvolver um percurso de criação pessoal, através da interação com o ambiente natural e sócio/cultural
- Relacionar o que aprende na escola com o que se passa na vida social de sua comunidade e de outras
- Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas, envolvendo a intuição, a emoção, imaginação e capacidade de comunicação
- Aperfeiçoar e compreender os elementos do movimento: partes do corpo, dinâmicas do
movimento, uso do espaço e das ações;
- Experimentar, investigar e utilizar diferentes estímulos para improvisação e para composições coreográficas;
- Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, interpretando e apreciando
músicas;
- Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com o próprio trabalho e com o trabalho dos colegas na atividade teatral na escola.
2.2.9.3. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 8ª SÉRIE
- Artes Visuais
- Música
- Teatro
- Dança
ARTES VISUAIS
Elementos formais
ponto – linha – forma -cor - textura – contorno
Série Conteúdos Específicos Movimentos / períodos
1ª/2ª - formas geométricas
- tangram
- leitura de imagens: desenho, pintura,
gravura, fotografia, propaganda, cinema,
televisão, computador
- escultura
- cor: primária, secundária, quente, fria,
monocromia, policromia, pigmento, luz
Histórica e cultura Afro-brasileiras
Arte Paranaense
Arte Afro-brasileira
3ª/4ª - imagens bidimensionais: desenho, pintura,
gravura, fotografia, propaganda
-imagens virtuais: cinema, televisão,
computador, vídeo
-tridimensionais: escultura, instalação,
produção arquitetônica
Arte Afro-brasileira
Artistas geniais
Arte Paranaense
5ª - ponto – linha
-forma – superfície (ritmo, simetria,
composição)
- cor
- textura
Arte brasileira e afro
História da arte primitiva
(Pré-História – Egito)
História da arte grega
6ª - luz e sombra
- planos
- proporção
Arte brasileira e afro
História da arte bizantina
7ª - volume
- gravura
- óptica
- textura
- equilíbrio
- perspectiva
Arte brasileira e afro
História da arte moderna
8ª - fotografia
- cor/luz
- grafite
- figura humana
- caricatura
Arte brasileira e afro
História da arte contemporânea
DANÇA
Elementos formais
Tempo – espaço – movimento corporal
Série Conteúdos Específicos Movimentos / períodos
1ª/2ª - expressão livre e coordenada
- movimento (direção)
- espaço – tempo
Cantigas de roda
Dança folclórica
3ª/4ª -movimento (direção)
-Diferença dos estilos folclóricos
Dança moderna
Dança folclórica Paranaense e afro
(Etnias e Emigrante)
5ª - elementos da dança: corpo
- técnica da dança: improvisação
História da dança primitiva
Ritmos brasileiros
6ª - elementos da dança: espaço
- técnica da dança: coreografia dirigida
História da dança medieval
Afro-brasileira
7ª - elementos da dança: tempo
- técnica da dança: coreografia livre
História da dança moderna
8ª - elementos da dança: corpo, espaço, tempo
- técnica da dança: coreografia
História da dança contemporânea
MÚSICA
Elementos formais
Altura – duração – timbre – intensidade – densidade
Série Conteúdos Específicos Movimentos / períodos
1ª/2ª - som – ruído
- formas de emissão: voz humana, animal,
objetivo, natureza
- voz: aquecimento – relaxamento
Cantigas de roda
Hinos pátrios
3ª/4ª - interpretação de música: popular, folclórica
e clássica
- arranjos, improvisação, composição
- experimentação, seleção
- conhecimento dos equipamentos sonoros
Utilização, criação de letras de
canções
5ª - som – silencia – fonte sonora
- sons naturais, sons culturais
- parâmetros sonoros: altura, duração,
intensidade, timbre
- paisagem sonora (fonemas)
- conto sonoro
História da música primitiva
6ª - parâmetros sonoros: altura, duração,
intensidade, timbre
- elementos musicais: melodia
- paisagem sonora (urbano)
História da música medieval
7ª - elementos musicais: melodia, ritmo,
harmonia
- composição com seqüência rítmica
- gêneros musicais
História da música moderna
8ª - instrumentos musicais
- gêneros musicais
História da música contemporânea
TEATRO
Elementos formais
Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais) – ação – espaço cênico –
público – ator – texto
Série Conteúdos Específicos Movimentos / períodos
1ª/2ª - jogos cênicos
- fantoches
- máscaras
- personagens
- espaço cênico
- improvisação
História do teatro de Curitiba
3ª/4ª - jogos dramáticos
- elementos teatrais
História do teatro
5ª - jogos cênicos - improvisação
- representação de lendas
História do teatro: origem (Grécia)
6ª - jogos cênicos- representação História do teatro: comédia del’arte
7ª - jogos cênicos - maquiagem
- mímica “o sombra”
História do teatro: realismo
8ª - jogos cênicos – figurino cenário –
sonoplastia - iluminação
- performance
História do teatro contemporâneo
2.2.9.4 METODOLOGIA
Pesquisa bibliográfica, prática exploratória na qual se estabelecerá um levantamento
da situação do tema explicitado na busca de um referencial bibliográfico que preencha as
dimensões do conteúdo a ser abordado.
A arte tem um papel fundamental na formação dos sentidos humanos e da emoção
estética, bem como no processo de humanização do homem. É nesse processo que as pessoas
constroem uma leitura sobre a realidade e os sentidos humanos, ampliando sua maneira de
ver, ouvir e sentir.
Educar esteticamente pressupõe uma metodologia que possibilite ao professor
ensinar o aluno a ver, ouvir, criticar e interpretar a realidade, a fim de ampliar suas
possibilidades de fruição e expressão artística.
Educar esteticamente é ensinar a ver, perceber, formando como ponto de partida o
estudo dos diferentes modos de compor com os elementos formais, não esquecendo que este
conteúdo foi construído ao longo do tempo e sistematizado na forma de história da arte.
O significado dado pelo homem a sua existência provém de um jogo entre o sentir
(vivências) e o simbolizar (transformar) as vivências em símbolos. Ou seja, o humano tem na
linguagem o seu instrumento básico de ordenação e significação. A linguagem é um
fenômeno essencialmente social, produto não de indivíduo isolado, mas de comunicações
humanas, e a arte vem como suporte básico para que essas comunicações aconteçam.
2.2.9.5. AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares, é
diagnóstica e processual.
A avaliação diagnóstica é feita pela verificação do conhecimento prévio da bagagem
sócio-cultural que o educando traz consigo, contribuindo para a adequação do planejamento
tornando a aprendizagem mais significativa no contexto.
A avaliação processual ocorre diariamente na produção, na socialização dos
conteúdos, individual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os educandos.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (Lei n. 9.394/1996, art. 24, V), a
avaliação é continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais
provas finais.
Para que a avaliação ocorra de forma significativa é necessário utilizar e oportunizar e ao grupo diversos instrumentos de avaliação, como: produção artística, pesquisas, relatórios
entre outros, centrada em critérios bem definidos dentro do processo de cada aluno.
A avaliação permite que o professor repense suas praticas pedagógicas, pois ele
participa do processo e compartilha a produção do aluno, sendo assim e referencial para seu
trabalho, redimensionando o processo ensino-aprendizagem.
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
Dentro das quatro linguagens dos conteúdos apresentados: artes visuais, dança,
música, teatro, e também na busca da interdisciplinaridade, multidisciplinaridade, e integração
dos temas transversais o ensino em educação artística deve estar aberto para a utilização das
vivências que estão em destaque em cada momento. Se integrando ao dia a dia do aluno,
abrindo oportunidade para a busca de exploração dos elementos da atualidade, utilizando-se
de temas atuais e revendo os caminhos já tomados por estes temas na história da arte, nos
movimentos artísticos levando-os a se posicionar perante a sociedade atual de uma forma
consciente e crítica.
Os assuntos devem ser abertos, e livres para serem trabalhados em todas as séries,
podendo apresentar dificuldades crescentes diretamente proporcionais ao nível das séries.
Para um maior aproveitamento e ampliação de conhecimento dos alunos a Arte deve
adotar livro de apoio e, assim, possibilitar ao aluno o acesso a imagens de trabalhos artísticos,
a textos e possibilidades de atividades com diversos materiais. Oportunizando o
desenvolvimento de trabalhos de uma forma mais rica e prática e, portanto ampliando o tempo
para a confecção de seus trabalhos e aulas extra classe com vivências diretas com obras de
arte, artistas e acontecimentos culturais.
ATIVIDADES INTEGRADAS
Durante o ano, visando à integração da escola com a comunidade, sempre que
possível serão realizadas(os):
visitas a museus, galerias de arte ou outros locais de interesse artístico
palestras com artistas diversos para proferir sobre a sua profissão e o mercado de trabalho
visando o contato dos alunos com profissionais de arte
Festival “Nossos Talentos” – já na sua versão número 9 em 2005 e criado para mobilizar os alunos nas atividades de música e dança.
2.2.10 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE 5ª A 8ª SÉRIE
A disciplina de Educação Física tem como objeto de ensino a Cultura Corporal
produzindo historicamente pela relação entre a formação do homem por meio do trabalho e
suas práticas corporais, visando a ampliação da dimensão dos movimentos, tendo em vista
que cada aluno traz consigo experiências culturais e sociais, que colaboram no formação de
sua subjetividade e conseqüentemente na sua expressividade corporal.
Deve-se articular a pluralidade corporal priorizando o conhecimento sistematizado,
oportunizando a reelaboração das idéias e suas práticas para a compreensão do aluno sobre os
saberes produzidos historicamente e suas aplicações no cotidiano.
2.2.10.1 OBJETIVOS DE 5.ª A 8.ª SÉRIE
Segundo as Diretrizes Curriculares – SEED, a disciplina de Educação Física prioriza:
a) direcionar as aulas para diversas possibilidades de intervenção que não meramente
motriz, mas também histórica, cultural e social
b) valorizar as diferentes experiências culturais
c) oportunizar uma visão crítica do mundo e da sociedade em que vive
d) respeitar as diferenças individuais, oportunizando a integração de todos de acordo
com suas possibilidades
e) desenvolver os conteúdos de acordo com as experiências adquiridas pela
comunidade escolar.
2.2.10.2 METODOLOGIA DE 5 .ª A 8.ª SÉRIE
A ação pedagógica da disciplina deve estimular a reflexão sobre a pluralidade
cultural e pela expressão corporal nas suas diferentes práticas, como: jogos, brinquedos,
brincadeiras, danças, lutar, ginásticas e esportes, simbolizando a diversidade que abrange as
representações lúdicas da realidade vivenciada ao longo do tempo pela humanidade.
Por meio dos conteúdos propostos a disciplina deverá apresentar a problematização,
desenvolvendo as atividades relativas à prática social, contribuindo para que os alunos se
formem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele, adquirindo
sua expressividade corporal consciente.
2.2.10.3 RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA
-
-
-
-
METODOLOGIA DE 1.ª A 4.ª SÉRIE - CBA
- Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades
- Elaboração de opiniões através das mais variadas formas de expressões
- Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da
ginástica, dança, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica e
social
- Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia, escola e amigos
- Atividades individuais, em grupos
- Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de
diagnósticos
- Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do
conhecimento
- Utilizar meios informatizados, para inclusão neste recurso na possibilidade de
abrangência da metodologia
AVALIAÇÃO DE 1.ª A 4.ª SÉRIE - CBA
Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitural
do aluno, as dificuldades e progressos atingidos serão a base para análise do processo ensino-
aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.
O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da
aprendizagem e pista para um acompanhamento efetivo do aluno, com avanços e retrocessos
necessários ao encaminhamento dos conteúdos.
Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude
permanente para análise do progresso dos educandos com os seguintes indicativos:
- diferenças e possibilidades individuais
- colaboração com o grupo
- segurança, organização e respeito às regras
- postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações
culturais como fonte de aprendizagem
- prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades
- O aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do
desenvolvimento das aulas, sendo comparado com ele mesmo considerando seu aspecto
motor, efetivo/social e cognitivos
- Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que
tenham condições de refletir sobre o desempenho, sobre os conteúdos propostos. Desta forma,
professor e aluno serão agentes da educação.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA
1ª SÉRIE
- Teste diagnóstico. O corpo como construção histórico social, autoconhecimento
- Ginástica, conduta motora de base e neuro-motoras, esquema corporal, dimensão
biológica, histórica, cultural e social, Saúde, doença, educação dos sentidos (hábitos
saudáveis)
- O limpo/sujo, feio/bonito, magro/gordo, saudável/doente, livre/aprisionado
- O corpo diferente: gênero etnia, classe social, pobreza, religião etc
- Brincadeiras com ou sem materiais
- Jogos, brincadeiras e brinquedos
- Brinquedos cantados, brincadeiras tradicionais, rodas e cirandas
- Diferentes manifestações e tipos de jogos
- Dança e ritmos, formas expressivas tradicionais e folclóricas
- Movimentar-se o corpo que se desloca
- Educação dos sentidos: cheiro, gosto, sons, imagens, senso tátil.
- Exploração corporal do mundo circundante a escola
- Relaxamento e descontração
2ª SÉIRE
- Teste diagnóstico. O corpo como construção histórica social, autoconhecimento
- Ginástica: conduta motora de base e neuro-motoras, esquema corporal, dimensão
biológica, histórica, cultural e social, saúde/doença (hábitos saudáveis)
3ª SÉRIE
- Teste diagnóstico. O corpo como construção histórica social, autoconhecimento
- Movimentar-se o corpo que se desloca
- Dimensão biológica, histórica, cultural e social, saúde/doença (hábitos saudáveis)
- Ginástica: princípios básicos, interação corporal, postura e práticas ginásticas, solo
e superação dos movimentos através do esquema corporal
- Jogos com ou sem material e pré-esportivos
- Diferença entre jogo e esporte
- Brincadeiras com ou sem materiais
- Construção coletiva de jogos e brincadeiras
- Manifestação corporal rítmica, social e folclórica
- Relachamento e descontração
4ª SÉRIE
- Teste diagnóstico. O corpo como construção histórica social, autoconhecimento
- Dimensão biológica, histórica, cultural e social, saúde/doença (hábitos saudáveis)
- Ginástica: princípios básicos, interação corporal, postura e práticas ginásticas, solo
e superação dos movimentos através do esquema corporal
- Jogos com ou sem material e pré-esportivos. Esportes, origem, mudanças históricas,
como atividade corporal, fundamentos e regras
- Manifestação corporal rítmica, social e folclórica
- O corpo e suas manifestações sexuais
- O corpo como sujeito vítima de violência: consumo de drogas, preconceitos, tabus
corporais, o corpo com necessidades especiais
- O corpo dos trabalhadores
- O corpo e seus adereços: moda signos corporais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5ª A 8ª SÉRIE
- Manifestações ginásticas
- Manifestações esportivas
- Jogos, brinquedos e brincadeiras
- Lutas
- Dança
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª A 8ª SÉRIE
5ª e 6ª SÉRIE
- Práticas ginásticas: aquecimento, alongamento, flexionamento e ginástica laboral
- Cultura de circo
- Princípios básicos do esporte ( regras, história, fundamentos): atletismo, voleibol,
handebol e futsal
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais
- Capoeira
- Práticas corporais de iniciação das lutas
- Maculelê
- Práticas corporais de iniciação a dança
7ª e 8ª SÉRIES
- Diferentes tipos de ginásticas e suas práticas
- Princípios básicos do esporte (história, regras, técnicas e táticas): atletismo,
handebol, voleibol e futsal
- Origem do esporte e suas mudança na história
- Possibilidade do esporte como prática corporal
- Práticas esportivas
- Diferentes manifestações e tipos de jogos
- Jogos pré-desportivos e esportivos
- Práticas ginásticas
- Jogos com e sem materiais
- Capoeira
- Práticas corporais de iniciação das lutas
- Maculelê
- Práticas corporais de iniciação a dança
2.2.10.4 AVALIAÇÃO DE 5ª A 8ª SÉRIE
A avaliação da aprendizagem da disciplina está vinculada ao encaminhamento
metodológico e aos objetivos propostos neste Projeto Político Pedagógico. É um processo
contínuo e visa identificar os progressos do alunos durante o ano letivo, visando sua
consciência corporal e o senso crítico nas relações interpessoais e sociais.
2.2.11 CONCEPÇÃO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
Considerando que a educação básica, estruturada nos níveis infantil, fundamental e
médio, tem por finalidade assegurar ao aluno a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir em estudos posteriores, conforme a
Lei 9394/96 (LDB), o ensino da LEM visa promover a interação entre o indivíduo (educando)
e o mundo, e, a partir da concepção da língua como agente construtor de identidade e
significado, possibilitar a compreensão e comunicação de tais idéias.
O aprendizado da LEM tem por objetivo desenvolver a consciência do papel das
línguas na sociedade, observando a construção de significados partindo da língua materna e
incentivando a visão do alargamento de horizontes que o conhecimento da LEM proporciona,
no que diz respeito à capacidade interpretativa e cognitiva do ser humano.
Na interação com outras culturas, o aluno é conduzido ao conhecimento e discussão
sobre a diversidade cultural, sem perder suas identidades locais, embora sejam
produtivamente transformadas por tal contato.
A língua como discurso, possibilita ao aluno perceber-se como parte integrante e
transformador da sociedade; o educando se descobre como agente social, estando em contato
com responsabilidade nos processos de construção de conhecimentos, sentindo-se capaz de
transformar o mundo em que vive.
O principal desafio para o professor de língua estrangeira moderna é proporcionar ao
aluno oportunidades para que o mesmo faça uso da língua que está aprendendo em situações
significativas, isto é, relevantes e não como mera prática de formas lingüísticas
descontextualizadas. O ensino de língua estrangeira apropria-se da responsabilidade de
inclusão social quando por objetivo é direcionado a todos os alunos, e defende que em
situações de comunicação (produção e compreensão de textos orais e escritos) todos os
educandos sejam inseridos na sociedade como participantes.
E ainda mais, conhecedores de seus direitos e deveres, garantindo a compreensão e
assim buscando adquirir a dimensão transforma dora que a educação proporcional.
O princípio educacional de formação para a cidadania é fundamental no trabalho
com a LEM, o qual tem por finalidade assegurar uma formação integral ao aluno, caso seja
respeitado no processo de escolarização.
2.2.11.1 OBJETIVOS
- Proporcionar ao aluno, várias formas de participação ativa que lhe possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
- possibilitar condições para que o aluno seja capaz de utilizar a língua em situações de
comunicação oral e escrita;
- assegurar a compreensão de que os significados são construídos social e historicamente, sendo portanto passíveis de transformação;
- conscientizar o aluno sobre o importante papel das línguas estrangeiras na sociedade;
- reconhecer que a diversidade lingüística e cultural é importante para o desenvolvimento do país;
- proporcionar conhecimentos em LEM, que sirva como meio para ingresso/progressão no trabalho e estudos posteriores;
- possibilitar a vivência de práticas cidadãs entre alunos e professores, através da discussão de temas de interesse atuais.
2.2.11.2 METODOLOGIA
Abordando uma visão sócio interacionista da construção do saber, a metodologia
usada nas aulas de Inglês, será comunicativa, com aulas expositivas e outras, oportunizando
ao aluno o contato direto com as produções orais e escritas para adquirir o conhecimento da
língua. Além do livro didático, serão utilizados também o aparelho de som, CD, Internet,
cartazes, vídeos, músicas fotocopiadas, dicionários e outros recursos disponíveis na Escola.
Visando o desenvolvimento da comunicação, o aluno é considerado como
participante ativo em todas as aulas e, através desta participação poderá acontecer a troca de
conhecimentos com os demais educandos, com o intuito da plena realização do processo
ensino/aprendizagem. Os alunos poderão ser envolvidos em tarefas diversificadas que exijam
negociação de significados. Ocasionalmente poderá ser privilegiada uma ou mais das
habilidades lingüísticas (ler, falar, ouvir, escrever), embora estejam todas integradas na
concepção de língua. Vale acrescentar que as escolhas metodológicas dependem do perfil dos
alunos e dos professores, cuja formação direciona as suas possibilidades de atuação.
O professor nesta perspectiva de ensino, é visto como um facilitador do
conhecimento e não mais o único detentor do saber; desta forma é imprescindível a
participação de todos. Faz-se necessária a aplicação de atividades escritas e orais de fixação
dos conteúdos, valorizando principalmente o interesse do educando em desenvolver todas as
atividades propostas. Com o objetivo de continuamente estarmos construindo e
desenvolvendo a aprendizagem não apenas lingüística, mas também a promoção do aluno
como agente transformador do mundo, freqüentemente serão abordados temas atuais sobre
valores éticos e comportamentais, objetivando a ampliação do horizonte de conhecimento do
educando.
2.2.11.3 CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5.ª A 8.ª SÉRIE
- Capacidade de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita
- Consciência sobre o papel das línguas na sociedade
- Compreensão da diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
- Vivência na aula de língua estrangeira moderna de formas de participação que possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
- Subject Pronouns
- Verb To Be (Present Tense); Affirmative Forme
- Numbers 1- 3.000.00
- Greetings/Nationalities
- Verb To Be (Present Tense): Interrogative Forme and Short Answers
- Colors
- Rooms of the house and furnishings
- Alphbet
- Food
- Articles
- Plural of Nouns;
- Demonstrative Pronouns
- Camping/family
- Possessive adjectives
- Possessive case
- Places in the city
- Imperativa
- Prepositions of place
- Directions
- Time
- There TO BE (Present): Affirmative, Interrogative and Negative forms
- Adjectives
- Animais
- Present Continuous Tense: Affirmative, Negative and Interrogative Forms
- Who + Interrogative Form
- Clothes
- Present Continuous Tense (Review)
- Sports
- Can (abilities): Affirmative, Negative and Interrogative forms
6ª SÉRIE
- Present Continuous Tense (Review)
- What + Present Continuous Tense
- School Objects/School Subjects / School commands
- Can: Affirmative, Negative and Interrogative forms
- Why X Because
- Kinds of Art
- Wh - Questions
- Simple Present Tense (except 3ª person singular): Affirmative, Negative and Interrogative forms
- Imperative: Affirmative and Negative forms
- The human body
- Some adverbs of frequency
- Ordinal Numbers
- Simple Present Tense (3ª person singular): Affirmative, Negative and Interrogative Forms
- Adverbs of Frequency
- Jobs
- Simple Present: General Review
- Simple Present (Verb + to + Verb): Affirmative, Negative and Inter rogative Forms
- Object Pronouns
- Food
- Verb To Have: Affirmative, Interrogative and Negative forms
- Any x Some
- How much x How many
- A fex x A little; A lot of
- Countable and uncountable nouns
- Gifts
- Making a cake
- Immediate Future: Going to + Main Verb: Affirmative, Negative and Interrogative forms
- Wh- Questions + Going to + Verb
- Prepositions of Place
- Communication Devices
- Verb To Be (Simple Past): Affirmative, Negative and Interrogative forms
- Prepositions of Time
- Weather Conditions/Seasons
7ª SÉRIE
- Past Continuous: Affirmative, Negative and Interrogative Forms
- Wh Questions + Past Continuous
- American English x British English
- Entertainment
- Simple Past of Regular Verbs: Affirmative, Negative and Interrogative forms
- Simple Past of Irregular Verbs: Affirmative, Negative and Interrogative forms
- Reflexive Pronouns
- Personaties and Inventions
- At the airport
- Wh –Questions + Simple Past
- Past continuous x Simple Past
- White/When
- Comparisons/Quiz show
- Comparative Phrases: as + adj. + as/ more + adj. + than or adj. + er + than
- Which x What
- Superlative form
- Wh-Questions + Superlatives
- Inside the human body.
- Simple Future (Will): Affirmative, Negative and Interrogative Forms/ Short answers
- Wh- Questions + Future Tense
- Genres of Movies.
- Tag Question
- Borrow x Lend
- Possessive Pronouns
- Holidays
8ª SÉRIE
- Body Language
- Compounds of some, Any and No
- Verb tenses (Review)
- Tag Questions
- Modal Verbs(can, could,may,would)
- Extreme sports
- Things Teenagers like
- Possessive pronouns
- Possessive adjectives
- Keeping Fit
- Relative Pronouns
- Use to: Affirmative, Interrogative and Negative forms
- Adverbs of time
- Geneties
- Relative Pronouns: who, that, which, whose, where
- Definite and Indefinite Articles: a , an , the
- Feelings and emotions
- Present Perfect: Affirmative, Negative and Interrogative forms
- Adverb (ever, already, never, yet, just )
- People concerns
- Present Perfect x Simple Past
- Present Perfect + for, since
- Simple Past + ago
- Environment
- Conditional sentences
- Present Perfect + Tag Questions
- False Friends
2.2.11.4 AVALIAÇÃO
A avaliação deverá considerar suas diferentes naturezas como: diagnóstica, somativa
e formativa, respeitando as diferenças individuais e escolares. Será também articulada com os
princípios da LEM - inclusão social, seu papel na sociedade, reconhecimento da diversidade
cultural e construção de identidades sociais transformadoras.
Em todas as aulas o aluno será observado quanto à participação, interesse e
desenvolvimento das atividades propostas. Serão realizados provas e trabalhos escritos, bem
como testes orais e outras atividades diversificadas, com o objetivo de ofertar diferentes
oportunidades para avaliar o rendimento e assimilação dos conteúdos.
Será utilizada a recuperação paralela dos conteúdos não assimilados, de acordo com
a necessidade de cada aluno, o qual após novas explicações terá oportunidade de realizar
novamente seus trabalhos, bem como outra avaliação escrita.
A recuperação dar-se-á após a conclusão e avaliação de cada conteúdo trabalhado,
sendo importante lembrar que neste processo, a disciplina de Inglês é abordada como um todo
nas produções da escrita, da fala, da leitura e da audição.
Em todo o processo de avaliação é importante a participação do aluno, uma ver que
também é construtor do conhecimento. Seu esforço precisa ser reconhecido através do
conhecimento do resultado sobre seu desempenho e o entendimento do “erro”, como parte
integrante da aprendizagem.
2.2.12 CONCEPÇÃO DE ENSINO RELIGIOSO
A concepção de Ensino Religioso parte do verbo relegere, que significa reler. Esta
concepção se dá a partir da Lei de Diretrizes e Bases (LDB, nº 9.394/96), no seu artigo 33,
alterado pela Lei nº 9.475/97 que deu uma nova redação.
O Ensino Religioso passa a ser entendido como área do conhecimento da Base
Nacional Comum (cf. Parecer 04/98 e Resolução 02/98 da Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação). Tem como objeto de estudo o fenômeno religioso e o
conhecimento veiculado. É o entendimento desse fenômeno que o educando constata a partir
do convívio social.
A concepção de Ensino Religioso na perspectiva do relegere responde às exigências
da educação para o século XXI e dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso
(PCNER).
É necessário compreender, pedagogicamente, as relações que se estabelecem entre as
concepções de Ensino Religioso e sua conseqüente prática no cotidiano da sala de aula, em
que concepção, forçosamente, determina a relação ensino/aprendizagem por meio do
tratamento didático, da metodologia utilizada e da avaliação.
O Ensino Religioso, entendido como área do conhecimento da Base Nacional
Comum, faz parte do currículo escolar, integra os horários normais nas escolas públicas. É de
“matrícula facultativa” para o aluno. Exige o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil
e proibe toda e qualquer forma de proselitismo. Ele é compreendido como parte integrante e
integrador e essencial para a formação do cidadão.
Conforme as Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental
(2006), toda a atividade escolar, tem como sujeitos pessoas como características próprias e
concretas. Realiza-se num determinado contexto sociocultural, do qual recebe influências e no
qual procura interferir. A partir das citadas Diretrizes, o Ensino Religioso tem como objeto de
estudo o sagrado, visando proporcionar aos estudantes a oportunidade de identificação, de
entendimento, de conhecimento de aprendizagem em relação as diferentes manifestações
religiosas presentes na sociedade, de tal forma que ampliem sua cultura. Deve favorecer o
respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade,
formentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o
reconhecimento de que, todos, nós, somos portadores de singularidade, permitindo entender
com os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
Também permite a compreensão das trajetórias dos grupos sociais, suas
manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças,
para que no entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando a
entender a diversidade de nossa cultura, marcando pela religiosidade.
Na atualidade pode-se destacar a superação das tradicionais aulas de religião,
inserindo conteúdos de tratem da diversidade de manifestações religiosas, seus ritos, suas
paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais, políticas e econômicas. As
diferenças culturais são abordadas, de modo a ampliar a compreensão da diversidade religiosa
como expressão da cultura, construída historicamente, e que, portanto, são marcadas por
aspectos econômicos e sociais.
Todas as religiões podem ser tratadas com conteúdos nas aulas de Ensino Religioso,
considerando que o sagrado compõe o universo cultural humano, fazendo parte do modelo de
organização de diversas sociedades.
2.2.12.1 OBJETIVOS
- Possibilitar a compreensão do Ensino Religioso como um estudo das diferentes manifestações do sagrado no coletivo
- Favorecer uma abordagem ampla de conteúdos que possibilite o estudo das manifestações
religiosas dos diferentes grupos sociais
- Propiciar no ensino fundamental, os elementos básicos que compõem o sagrado, para que o educando possa entender os movimentos religiosos de cada cultura
- Concorrer para o processo de ensino e de aprendizagem que vise à construção/produção do conhecimento, confrontando idéias e apresentando informações discordantes
- Valorizar os conhecimentos anteriores do educando e possibilitar uma continuidade progressiva do entendimento do sagrado
- Comparar e analisar as diversas manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados
2.2.12.2 METODOLOGIA
A partir da concepção de que a pessoa humana é um ser dinâmico e em contínuo
desenvolvimento, não podemos perder de vista que o Ensino Religioso deve estar a serviço
desse dinamismo e desenvolvimento em todas as dimensões psico-física, cognitiva, criativa,
lúdica, religiosa, entre outras.
Nossa proposta de educação na dimensão religiosa, como componente do sistema
escolar, considera o educando como pessoa, concebida na sua totalidade, priorizando o
conhecimento das diferentes tradições religiosas e o respeito da liberdade religiosa nas suas
relações com ele mesmo, com o outro, com a natureza e com o transcendente.
“Cada um de nós é responsável por tornar o mundo melhor. E isso deve começar por
reformar o nosso próprio íntimo. É preciso educar os corações.” (Dalai Lama). Nessa
perspectiva, as aulas oferecem ao educando a oportunidade e o espaço para reflexão, visando
a formação de pessoa mais justa, fraterna e solidária.
É por meio das aulas que o aluno é estimulado a buscar informações e manter o
diálogo inter-religioso, à vivência de valores, tanto no âmbito pessoal quanto social, firmando
o compromisso de vida, situando-se como parte integrante da sociedade e construtor da
história. Facilita a incessante busca de esclarecimentos sobre a razão de ser e estar no mundo,
reconhecendo que cada cultura tem um substrato específico, que forma a religião sendo esta
uma necessidade do ser humano. É também mais uma ferramenta da escola e, quando
articulada com as demais áreas do conhecimento, em uma dimensão interdisciplinar, produz
melhores resultados, visando à formação plena do educando.
Os temas são apresentados de forma simples e objetiva, com debates e utilização de
dinâmicas de grupo. São apresentados filmes sobre os temas, apresentados cartazes diversos e
utilizado o retro/projetor.
Convém destacar que todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de ensino religioso,
contribuirá para superar preconceitos à ausência ou a presença de qualquer crença religiosa;
para questionar toda a forma de proceletismo, e para aprofundar o respeito a qualquer
expressão do sagrado.
2.2.12.3 CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5ª E 6ª SÉRIES
- Paisagem religiosa
- Símbolo
- Texto sagrado
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
- Respeito à diversidade religiosa
- Lugares sagrados
- Textos sagrados orais e escritos
- Organizações religiosas
- O ensino religioso na escola pública
6ª SÉRIE
- Universo simbólico religioso
- Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos podem ser trabalhados
conforme os seguintes aspectos:
- dos ritos
- do cotidiano
- da arquitetura religiosa, os mantras, os parâmetros, os objetos
- Ritos
- São celebrações das tradições e manifestações religiosas, formadas por um conjunto de
rituais.
- Destacam-se:
- os ritos de passagem
- os mortuários
- os propiciatórios
Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o Candomblé, o Kiki (Kaingang,
ritual fúnebre), a via Sacra, o festejo indígena de colheita.
Festas religiosas
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:
confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes. Entre eles,
destacam-se:
- peregrinações
- festas familiares
- festas nos templos
- datas comemorativas
Entre os exemplos a serem apontados, estão:
- Festa do Sagrado (budista)
- Ramadã (islâmica)
- Kuarup (indígena;
- Festa de Iemanjá (afro-brasileira)
- Pessach (judaica)
- Natal (cristã)
Vida e morte
- O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas
- a reencarnação
- a ressurreição – ação de voltar à vida
- além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados que se
tornam presentes
2.2.12.4 AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino religioso deve ser processual, permeando objetivos, conteúdos
e a prática educativa. É utilizada como elemento integrador entre a aprendizagem do
educando e a atuação do educador na construção do conhecimento.
Desenvolve-se em etapas para cada tema sendo, inicial - reconhecimento no convívio
social dos educandos dos grupos culturais/religiosos diferentes, crenças e expressões
religiosas presentes na turma; formativa – alargamento do conhecimento do fenômeno
religioso do educando pela percepção, análise e reflexão do mesmo dado sócio-religioso da
turma; final – aferimento dos resultados e do que se quer alcançar. Os instrumentos para
acompanhar a aprendizagem são comuns do processo de ensino, desde que correspondam à
forma de desenvolver o Ensino Religioso: observação, reflexão e informação no respeito à
diversidade cultural religiosa do Brasil e vedadas quaisquer formas de proselitismo.
15
2
3. PLANO DE AÇÃO DOCENTE
Séries iniciais - 1 a 4 série
3.1 1ª série
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Primeira
PROFESSORA:
OBJETIVO: reconhecer a necessidade e a função da fala e da escrita como forma de comunicação em diferentes situações.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Língua Portuguesa é de fundamental importância, nesta fase o aluno constrói e desenvolve
conhecimento e habilidades que lhe permitam acesso e participação no convívio social. Identificando símbolos, desenhos, linguagem oral e
escrita.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Reconhecimento do alfabeto
Vogais
Consoantes
15
3
Apresentação do alfabeto em suas diferentes formas
Alfabeto de “A” a “Z”
Sílabas
2º Bimestre:
Introdução do livro “Linhas e Entrelinhas”
Sílabas e construção de palavras
Rótulos
Parlendas
Trava-línguas
Interpretação de textos através de desenhos
Criação através de histórias “mudas”
3º Bimestre:
Interpretação de texto
Identificando encontros vocálicos
Sílabas e separação de sílabas
Rimas
Identificando encontros consonantais
Criação e construção de textos
Cantigas de roda
Poema
4º Bimestre:
Folclore
Interpretação de texto
História em quadrinho
Invente uma história
Fábulas
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Incentivo do cotidiano e da experiência vivida por cada aluno, adaptando-se aos conteúdos
trabalhados.
15
4
AVALIAÇÃO: Diária, diagnóstica e gradativa; tarefas no caderno; participação em sala; trabalhos em equipe.
REFERENCIAL: Linhas e Entrelinhas. Língua Portuguesa. Lucia Helena R, Apriano e Maria Otélia L. Wandresen.
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Primeira
PROFESSORA:
OBJETIVO: perceber que os procedimentos matemáticos são úteis para compreender o mundo e compreendendo-o poder atuar melhor nele,
relacionando sistematicamente a presença da matemática no dia-a-dia.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O ensino da Matemática levará o aluno a apropriar-se de conceitos e procedimentos matemáticos básicos,
que contribuirão para a formação do cidadão.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Números e medidas; seqüência numérica
Formas geométricas espaciais
Cubos
Paralelepípedo, esfera
Adição
Idéia de adição (juntar)
Representação (sinal de +)
Situações cm adição
Seqüência numérica
Adição com três números
2º Bimestre:
Formas geométricas planas e seus contornos
15
5
Subtração
Idéia de subtração (tirar)
Representação do sinal ( - )
Situações com subtração
Seqüência numérica invertida
Adição e subtração
Sistema de numeração decimal
A dezena
Números no tempo
Ordem dos números
Agrupamento
Composição e decomposição
Dúzia e meia dúzia
3º Bimestre:
Grandezas e suas medidas
Medidas de tempo
Medida de comprimento
Medida de capacidade
Medida de massa
Tamanho
Relacionando medidas
Multiplicação
Situações de multiplicação
Idéia de multiplicação
Tabuada do 2 (duas vezes)
Dobro
Tabuada do 3 (três vezes)
Triplo
Tabuada do 4 e 5, situações problemas
4º Bimestre:
15
6
Situações problemas
Divisão
Idéia de divisão (repartir igualmente)
Situações de divisão
Idéia de divisão (quantos cabem?)
Metade
Multiplicação e divisão
Aplicação das quatro operações
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Incentivo do cotidiano e da experiência vivida por cada aluno, adaptando-se aos conteúdos
trabalhados.
AVALIAÇÃO: Diária; trabalho em equipes; tarefas no caderno; participação oral; diagnóstica e gradativa.
REFERENCIAL: Vivência e construção; Matemática; Luiz Roberto Dante.
15
7
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: História e Geografia SÉRIE: Primeira
PROFESSORA:
OBJETIVO: compreender melhor o mundo em que vivemos com suas diferentes paisagens transformadas ao longo do tempo. Identificando-se
como personagem histórico deste processo participando ou apenas observando essas mudanças.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O espaço geográfico é um produto histórico e social. Possibilita ao aluno a identificação como ser
construtor do espaço em que vive, como ser atuante e modificador obtendo noções de tempo, espaço e sujeito histórico.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Quem sou?
Como sou?
Você e os amigos da escola
Você o os outros grupos
Você e seu grupo familiar
Quem somos e com quem convivemos
2º Bimestre:
Casa, sua casa
Lugar em que se mora
Os arredores da escola
Sua escola
Vias de acesso
Lugares que vivemos
15
8
3º Bimestre:
Sala de aula
Onde está localizada sua Escola
Como é sua Escola
Representando e localizando os lugares de vivência
4º Bimestre:
As paisagens dos lugares onde vivemos estão sempre mudando
Os lugares onde vivemos são sempre assim?
A natureza também causa modificações na paisagem dos lugares onde vivemos
As pessoas também modificam as paisagens
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Partindo do cotidiano e da experiência vivida por cada aluno adaptando-se aos conteúdos
trabalhados; projetos elaborados e realizados durante o ano.
AVALIAÇÃO: Gradativa e diagnóstica; formativa e diária; tarefas no caderno; atividades em sala; participação oral.
REFERENCIAL: O mundo em movimento Geografia / História. As paisagens aos lugares onde vivemos; Márcia Cruz; Roberta Filezola; Valéria
Collodel.
15
9
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Primeira
PROFESSORA:
OBJETIVO: compreender a natureza como um todo, sendo o ser humano parte integrante e agente transformador do mundo em que vive.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A área de ciências naturais possibilita aos alunos o início do domínio de conhecimentos científicos
básicos; desenvolve o respeito pelo mundo em que vive; desperta a curiosidade em interpretar fenômenos naturais; relaciona seres vivos e meio
ambiente.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Luz e visão
Arco-íris e cores básicas
Higiene dos olhos
Audição
2º Bimestre:
Percepção sonora
Diferentes sons
Higiene
Tato
Que podemos sentir com o tato
3º Bimestre:
Cuidados com a pele
16
0
Paladar
Higiene da boca
4º Bimestre:
Olfato
Importância dos 5 sentidos
Boa respiração
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Incentivo do cotidiano e da experiência vivida por cada aluno, adaptando-se aos conteúdos
trabalhados. Projetos elaborados e realizados durante o ano.
AVALIAÇÃO: Diagnóstica e gradativa; diária; tarefas no caderno; participação em sala; formativa.
REFERENCIAL: Redescobrir Ciências. Janeti Wolf e Eduardo Martins.
16
1
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Artística SÉRIE: Primeira
PROFESSORA:
OBJETIVO: Estimular a expressão artística do aluno por meio de diversos materiais e formas.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: levar em conta a variedade criativa da turma e seu desenvolvimento durante o ano letivo. Preparar o aluno
para: identificar e apreciar a arte.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
O uso correto dos materiais: lápis de desenho, borracha, régua e apontador; pintura com o lápis de cor no sentido vertical, horizontal e
inclinado.
Teoria da cor:
Cores primárias – desenho e pintura com as cores primárias
Cores secundárias – desenho e pintura com as cores secundárias
Mistura das cores primárias para formar cores secundárias com tinta guache
As sete cores do arco-íris: desenho e pintura
Desenho sobre a Páscoa
Formas geométricas: quadrado, retângulo, triângulo, e círculo. Composição com formas geométricas
2º Bimestre:
Linhas: tipos e contornos
Desenho a partir de um ponto com linhas retas e contorno com canetinha colorida
Desenho a partir de um ponto com linhas onduladas e contorno com canetinha colorida
Composição com vários tipos de linha (desenho abstrato em preto e branco)
16
2
O ponto: o ponto na natureza
Pontilhismo: paisagem feita com pontos em canetinha
Dobraduras: dobradura do peixe, dobradura do gato, dobradura do barco. Colar dobraduras em uma folha e desenhar o fundo de acordo
com cada figura.
3º Bimestre:
Arte Abstrata e Arte Figurativa
Mostrar quadros de vários artistas para que os alunos vejam a diferença entre um e outro
Releitura de Obras Abstratas e Figurativas
Volpi; Mondrian; Van Gogh; Tarsila do Amaral; Pablo Picasso; Paul Klee. Vida e obra desses artistas.
4º Bimestre:
Textura
A textura na natureza e nos objetos
Textura com objetos da sala de aula
Teia de aranha: desenho criando vários tipos de textura em cada parte da teia
Som: notas musicais; cantiga de roda; expressão musical;
Expressão corporal: pequenas encenações; dança
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Demonstração das técnicas pela professora. Gravuras (visualização do aluno); vídeos.
AVALIAÇÃO: Observação direta pela professora do produto final (composição). Auto – avaliação feita pelo aluno.
REFERENCIAL: Arte, História e Produção. Ed. FTD.
A Arte de Fazer Arte. Ed. Saraiva
Entre outros.
16
3
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Primeira
PROFESSORA:
OBJETIVO: construir melhor as relações dos conteúdos da Educação Física no seu cotidiano. Este instrumento viabiliza-se através das
vivências corporais/ sociais do movimento do corpo humano em experiências criativas do sujeito em criações de atividades lúdicas.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O que é ser corpo no mundo?Como fazer parte do mundo quando o corpo precisa estar nele. Hoje existe
uma carência de como compor a vida se até a respiração que é um ato de vida, não está inserido dentro de um processo de consciência de
sobrevivência. Demonstrando a complexidade das relações entre o corpo e mente num contexto sócio cultural, fazendo com que praticamente
todas as emoções humanas, que faz parte de elaboração do aprendizado, controle durante as atividades.Os desenvolvimentos humanos são
aperfeiçoados através das condutas motoras, já é comprovado o quanto é importante a motricidade para o desenvolvimento das inteligências, dos
sentimentos, das relações sociais, etc.
O objetivo de desenvolver potencialidades, num processo democrático não seletivo nas aulas de Educação Física com a nova abordagem
dos conteúdos, é uma perspectiva da disciplina articuladora, não se pode entendê-la somente como prática dos movimentos, pois ela por si só não
garante efetivamente a sistematização do conhecimento. É necessário buscar e aprofundar a compreensão em procedimentos apoiados nas teorias
sociológicas, culturalista,além da globalização e do pós-modernismo, favorecendo a reflexão, a organização de forma articuladora com a
sistematização de conteúdos, devendo estimular e provocar nos alunos interesses para sua própria existência como ser humano, do corpo e do
Eu... ; o movimento é dotado de significados e expressões, que transforma diante do contexto histórico, geográfico, que nos fornecem relações
científicas para aplicar os conteúdos o conhecimento do professor e do aluno,
O ponto de partida é enfatizado a concepção do corpo, produzido historicamente em nosso aluno, situando na contemporaneidade, dando-
lhes condição de reelaboração da consciência e da cultura corporal. A ginástica, esportes danças e jogos, brincadeiras, brinquedos etc. Não
podem ser pensados unicamente como movimento em si, são antes componentes da cultura corporal como produto da sociedade, da coletividade,
das ações e interação das pessoas, assim podendo ser sistematizados pedagogicamente através das identificações as múltiplas possibilidades de
intervenção sobre a corporalidade que surge no cotidiano da cultura escolar e na sua especificidade.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
16
4
Teste diagnóstico.O corpo como; construção histórica social; autoconhecimento
Ginástica: conduta motora de base e neuro-motoras; esquema corporal.Dimensão biológica, histórica, cultural e social.Saúde/doença
/educação dos sentidos (hábitos saudáveis)
O limpo/ sujo, feio/bonito, forte/fraco, magro /gordo, saudável/ doente, livre aprisionado
O corpo diferente: gênero etnia, classe social, pobreza, religião etc
Brincadeiras com ou sem materiais
Jogos, brincadeiras e brinquedos
Brinquedos cantados, brincadeiras tradicionais, rodas e cirandas
Diferentes manifestações e tipos de jogos
Dança e ritmos, formas expressivas tradicionais e folclóricas
Movimentar-se o corpo que se desloca
Educação dos sentidos: cheiro, gosto, sons, imagens, senso tátil
Exploração corporal do mundo circundante a escola
Relaxamento e descontração
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades. Elaboração de opiniões
através das mais variadas formas de expressões. Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da ginástica,
danças, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica, cultural e social. Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia,
escola e amigos. Atividades individuais, em grupos. Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de
diagnósticos. Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do conhecimento.
AVALIAÇÃO: Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitual do aluno, as dificuldades e
progressos atingidos serão a base para análise do processo ensino-aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.
O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da aprendizagem e pista para um
acompanhamento efetivo do aluno, com avanços e retrocessos necessários ao encaminhamento dos conteúdos.
Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude permanente para análise do progresso dos
educandos com os seguintes indicativos:
-diferenças e possibilidades individuais
-colaboração com o grupo
-segurança, organização e respeitos às regras
-postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações culturais como fonte de aprendizagem
-Prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades
16
5
-O aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do desenvolvimento das aulas, sendo comparado
com ele mesmo considerando seu aspecto motor, afetivo/ social e cognitivos Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que tenham condição de refletir sobre o desempenho, sobre
os conteúdos propostos. Desta forma, professor e aluno serão agentes da educação
REFERENCIAL: Versão Preliminar, caderno Diretrizes Curriculares, SEED-DCE-2005.
SEED - Currículo Básico para Escola Pública do PR - 1990.
CORTEZ, 1993-E um conjunto de autores-Metodologia do ensino da Educação Física.
FREIRE, João Batista. Educação para o Corpo Inteiro, 1990.
BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber - SP.
CADERNO DE PROJETOS – Grupo de Estudos Pesquisa em Educação e em Educação física (Professores da Rede Pública
Estadual e Universidade Estadual de Ponta Grossa - Departamento de métodos e técnicas de Ensino).
INVENTÁRIO final do grupo de estudo da Educação Física, 2005 (PEDF)
16
6
3.2 2ª série
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Segunda
PROFESSORA:
OBJETIVO: fazer com que o aluno construa conhecimentos em torno da Língua Portuguesa e desenvolva habilidades que possibilitem seu
acesso à produção cultural letrada e uma efetiva participação nas situações de convívio social que envolve a capacidade de compreender e
produzir textos. Implicando na construção do conhecimento em torno da leitura, produção de textos orais e escritos e da estrutura e
funcionamento da língua.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Desenvolver habilidades que possibilitem seu acesso a produção cultural letrada e uma efetiva
participação nas situações de convívio social que envolvem a capacidade de aprender a produzir textos (escritos) e na compreensão da escrita.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Oralidade
1 - Argumentação
2 – Expansão das idéias
3 – Articulação correta das palavras
4 – Aplicação vocabular
5 – Segmentação das palavras
6 – Discurso direto e indireto
7 – Concordância verbal e nominal
16
7
8 – Fonema
Leitura
1 - Relação oralidade/escrita
2 - Conjunto de símbolos próprios da escrita
3 - Estruturação de palavras, frase e textos
4 - Sinais de Pontuação
5 - Aplicação vocabular
6 - Concordância verbal e nominal
7 - Sinais de acentuação e demais sinais gráficos
8 - Ritmo, fluência e entonação na leitura
9 - Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido
Escrita
1 - Idéia de representação (fala, gesto, desenho e escrita)
2 - Simbolização
3 - Função social da escrita
4 - Relação oralidade/escrita
5 - Direção da escrita
6 - Conjunto de símbolos próprios da escrita
7 - Espaçamento entre palavras
8 - Unidade temática
9 - Paragrafação
10 – Apresentação título, vocativo, margem, data e assinatura
11 - Legibilidade
12 - Estruturação de palavras, frase e textos (dígrafos, encontros vocálicos e consonantais, m antes de p e b, sc, ns)
13 - Elementos coesivos ( número de sílabas e classificação, tipos e gênero de textos/informativos, narrativos, ficcionais e dissertativos)
14 - Sinais de pontuação
15 - Discurso direto e indireto
16 - Aplicação vocabular
17 - Concordãncia verbal e nominal
18 - Uso adequado de maiúsculas e minúsculas
16
8
19 - Fonema(biunivocas, cruzadas e arbitrárias)
20 - Sinais de acenturação e demais sinais gráficos
21 - Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido
22 - Segmentação das palavras
2º Bimestre:
Oralidade
1 - Argumentação
2 – Expansão das idéias
4 – Articulação correta das palavras
5 – Aplicação vocabular
6 – Segmentação das palavras
7 – Discurso direto e indireto
8 – Concordância verbal e nominal
9 – Fonema
Leitura
1 – Relação oralidade/escrita
- expressão oral no sentido da adequação da linguagem ao assunto, ao objetivo e ao interlocutor
- relatos e debates
2 – Conjuntos de símbolos próprios da escrita
3 – Estruturação de palavras
4 – Frases e textos
5 – Sinais de pontuação
6 – Aplicação vocabular
7 – Concordância verbal e nominal
8 – Sinais de acentuação e demais sinais gráficos
9 - Ritmo, entonação e fluência (valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação)
10 – Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido
16
9
Escrita
1 – Idéia de representação (fala, gesto, desenho e escrita)
2 – Simbolização
3 – Função social da escrita
4 – relação oralidade/escrita
5 – Conjunto de símbolos próprios da escrita
6 –direção da escrita
7 – Espaçamento entre as palavras
8 – Unidade temática
9 – Paragrafação
10 – Apresentação ( título, vocativo, margem, data, assinatura)
11 – Legibilidade
12 – Estruturação das palavras, frase, textos ( dígrafos, encontros consonantais, encontros vocálicos, m antes de p e b, sc, ns)
13 – Elementos coesivos( número de sílabas e classificação, tipos e gênero de texto/informativos, narrativos, ficcionais e dissertativos)
14 – Sinais de pontuação
15 – Discurso direto e indireto
16 – Aplicação vocabular
17 – concordância verbal e nominal
18 – uso adequado de maiúsculas e minúsculas
19 – Fonema (biunívocas, cruzadas e arbitrárias)
20 – Sinais de acentuação e demais sinais gráficos
21 – apreensão das idéias dos textos lido e/ou ouvido
22 – Segmentação das palavras
3º Bimestre:
Oralidade
1 – Argumentação
2 – Expansão das idéias
3 – Articulação correta das palavras
4 – Aplicação vocabular
5 – segmentação das palavras
17
0
6 – Discurso direto e indireto
7 – Concordância verbal e nominal
8 – Fonema
Leitura
1- Relação oralidade/ escrita
- expressão oral no sentido da adequação da linguagem ao assunto, ao objeto e ao interlocutor
- relatos e debates
2 - Conjuntos de símbolos próprios da escrita
3 – Estruturação de palavras
4 – Frases e textos
5 – Sinais de pontuação
6 – Aplicação vocabular
7 – Concordância verbal e nominal
8 – Sinais de acentuação e demais sinais gráficos
9 – Ritmo, fluência e entonação( valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação)
10 – Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido
Escrita
1 – Idéia de representação ( fala, gesto, desenho e escrita)
2 – Simbolização
3 – Função social da escrita
4 – Relação oralidade/ escrita
5 – Direção da escrita
6 – Conjunto de símbolos próprios da escrita
7 – Espaçamento entre palavras
8 – Unidade temática
9 – Paragrafação
10 – Apresentação (título, vocativo, margem, data e assinatura)
11 – Legibilidade
12 – estruturação das palavras, frases e textos(dígrafos, encontros consonantais, encontros vocálicos)
13 – Elementos coesivos ( número de sílabas e classificação, tipos e gênero de texto/informativos, narrativos, ficcionais e dissertativos)
17
1
14 – Produção de texto, destacando título, respeitando margens
4º Bimestre
Oralidade
1 – Argumentação
2 – Expansão das idéias
3 – articulação correta das palavras
4 – Aplicação vocabular
5 – segmentação das palavras
6 – Discurso direto e indireto
7 – Concordância verbal e nominal
8 - Fonema
Leitura
1 - Relação oralidade/escrita
2 - Conjunto de símbolos próprios da escrita
3 - Estruturação de palavras, frase e textos
4 - Sinais de pontuação e demais sinais gráficos
5 - Ritmo, fluência e entonação na leitura
6 - Apreensão das idéias do texto lido e/ou ou ouvido
Escrita
1 - déia de representação(fala, gesto, desenho e escrita)
2 - Simbolização
3 - Função social da escrita
4 - Relação oralidade/escrita
5 - Direção da escrita
6 - Conjunto de símbolos próprios da escrita
7 - Espaçamento entre as palavras
8 - Unidade temática
9 - paragrafação
17
2
10 - Apresentação ( título, vocativo, margem, data e assinatura)
11 - Legibilidade
12 - Frases e textos
13 - Sinais de Pontuação
14 - Discurso direto e indireto
15 - Aplicação vocabular
16 - Concordãncia verbal e nominal
17 - Estruturação de palavras, frases e textos ( dígrafos, encontros consonantais, encontros vocálicos)
18 - Produção de texto destacando título, respeitando margens
19 - Verbos nos tempos presente, passado e futuro
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Aulas extra-classe. Produções independentes e em grupo. Materiais
visuais (recursos). Apresentação.
AVALIAÇÃO: Atividades individuais e no grupo. Avaliações semanais através de atividades. Interação e participação. Responsabilidade com
suas tarefas e materiais.
REFERENCIAL: Viver e Aprender. Editora Saraiva, cloder R e Joana Aguiar.
Atividades de comunicação – IBEP – Hermínio Sarcentim e Maria Delia Fernandez.
17
3
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Segunda
PROFESSORA:
OBJETIVO: identificar os conhecimentos matemáticos como meio para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter do
jogo intelectual, característico da matemática, como aspecto de estímulo e interesse aguçando a curiosidade e o espírito de investigação. Sendo
assim, desenvolvendo a capacidade de resolver problemas.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Desenvolver o raciocínio lógico e prático oportunizando à criança o raciocínio, experimento e criação,
descobrindo e vivenciando suas experiências.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Leitura e escrita no SND
Exercícios de agrupamento e associações
Medida de tempo (hora, ½h, dia e noite, ano)
Operações: +, -, : e x (casos simples)
Tabuada do 2 e 3
Situações problemas (1 raciocínio)
Figuras geométricas
Valor posicional (ordens e classes)
2º Bimestre:
Leitura e escrita de numerais
Exercícios com SND (agrupamento, associações e equivalência)
Medidas: sistema monetário e comprimento
17
4
Problemas com 1 e 2 raciocínios (simples)
Ordens e classes – compor e decompor
Valor posicional VA e VR
Numeração Romana (situações práticas)
Tabuada do 4 e 5
Operações: +, -, x e : (com reversa +)
Números ordinais (leitura, escrita e uso prático)
Geometria – linhas
Retomar conteúdos já trabalhados
3º Bimestre:
Leitura e escrita de numerais até (U.M)
Ordens e classe até (U.M)
Valor posicional e relativo (U.M)
Medida de massa
Numeração romana até (mil)
Tabuada do 6 e 7
Geometria: sólidos
Operações: +, -, x, : (com reversa)
Situações problemas – 1 e 2 raciocínios
Leitura e escrita de frações até 1/9
Retomar conteúdos estudados
4º Bimestre:
Leitura e escrita de numerais
Ordens e classes até U.M
Valor operacional até milhar
Operações: +, -, x e : (todos os casos)
Medida de capacidade
Tabuada do 8 ao 9
Situações problemas com 1 e 2 raciocínios
Compor e decompor numerais até Unidade de Milhar
17
5
Retomar conteúdos estudados.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Aulas com material concreto. Trabalhos individuais e em grupo.
AVALIAÇÃO: Através de exercícios escritos e práticos. Participação individual e no grupo. Atividades do caderno (tarefas e exercícios).
Avaliação escrita – semanal.
REFERENCIAL: Viver e Aprender. Editora Saraiva. Cloder Rios e Joana D’arque Aguiar.
17
6
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: História SÉRIE: Segunda
PROFESSORA:
OBJETIVO: inserir a História no processo educacional, tendo em vista o desenvolvimento intelectual, a formação da consciência pessoal, da
identidade social e das bases da cidadania.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Inserir História no processo educacional tem em vista o desenvolvimento intelectual, a formação da
consciência pessoal da identidade social e das bases da cidadania.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Minha família – 1º grupo social
Sociedade – 2º grupo social
Transformação dos grupos: profissão, lazer, moradia
Datas cívicas, folclóricas e religiosas do bimestre
2º Bimestre:
Meios de transporte e comunicação
Profissões e suas funções
Desenvolvimento da sociedade
Datas cívicas, folclóricas e religiosas do bimestre
3º Bimestre:
Organização política
Governo
17
7
Eleição
Datas comemorativas
4º Bimestre:
Serviços de sua cidade: educação, segurança, saúde e lazer
Símbolos pátrios: Bandeira, Hino e Selo
Datas cívicas, folclóricas e religiosas
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Trabalhos em grupo, individual. Textos coletivos. Atividades práticas.
AVALIAÇÃO: Participação individual e produção nas atividades propostas.
REFERENCIAL: Viver e Aprender.
Trilhas e Trilhas – História. Jane Gasparetto Fernandes; Maria Ângela Lopes.
17
8
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Segunda
PROFESSORA:
OBJETIVO: despertar no aluno a capacidade de reflexão sobre o seu tempo e o seu espaço, assim como a reflexão crítica sobre qualquer tempo
e qualquer espaço que ela venha a conhecer.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A construção do conhecimento geográfico é fundamental para a compreensão da realidade e formação do
pensamento crítico, instrumentos indispensáveis para o exercício da cidadania.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
O ambiente:
- elementos formadores do ambiente
- modificações do ambiente
- problemas ambientais
2º Bimestre:
O solo e a água nas paisagens
- uso do solo
- de onde vem a água que consumimos
- acidentes geográficos
- problemas ambientais
3º Bimestre:
Espaços transformados:
17
9
- o ar nas paisagens dos lugares onde vivemos
- transformações ocorridas no lugar onde mora
- representação: diferentes maneiras de ver o mundo
- problemas ambientais.
4º Bimestre:
Representação: diferentes maneiras de ver o mundo:
- infra-estrutura do lugar onde mora
- problemas de infra-estrutura
Problemas ambientais
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Leitura e textos. Conservação – trabalhos em equipes. Vivência, experiências relatadas. Produção
de murais.
AVALIAÇÃO: Observação e conclusão das atividades desenvolvidas individualmente ou coletivamente.
REFERENCIAL: O mundo em movimento; Márcia Cruz; Roberta Filezola; Valéria Collodel.
Geografia em construção. Agolini – Lopes – Moreira.
18
0
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Segunda
PROFESSORA:
OBJETIVO: construir conhecimentos de modo que possam instrumentalizar informações do universo científico. O indivíduo deve aprender a
ser, a fazer e a saber. Desenvolver a capacidade de observação, de pesquisa, de coleta de dados, formulação de hipóteses, de realização, de
experimentos e de conclusão.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Ensinar Ciências é proporcionar aos alunos conhecimentos acerca do universo científico e tecnológico. O
ensino de ciências deve possibilitar a compreensão das relações entre ciências e a sociedade.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Sistema Solar / Sol, fonte de luz e calor
Terra – formação e movimento
Água – preservação; cuidados; utilização
Saúde – qualidade de vida; higiene com o corpo
2º Bimestre:
Pontos cardeais
Recursos Naturais
Ar – cuidados (poluição); formação; utilização; experiências
Saúde – qualidade de vida; cuidados com os ambientes e seu corpo
3º Bimestre:
Animais – classificação e hábitos
18
1
Solo – preservação; cuidados; utilização; formação
Saúde – qualidade de vida; alimentação saudável
4º Bimestre:
Corpo Humano: Os cinco sentidos – órgãos e sentido; relação com o corpo; higiene e cuidados
Saúde – qualidade de vida; lazer; trabalho
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Experiências pessoais em grupo. Trabalhos e exercícios de recorte,
colagem. Painéis.
AVALIAÇÃO: Exercícios escritos – frases, textos, cartazes. Experiências. Atividades de livros.
REFERENCIAL: Caminhos da Ciências. Uma abordagem socioconstrutivista. Editora IBEP. Francisco Azevedo Sampaio e Aloma Fernandes
de Carvalho.
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2
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Artística SÉRIE: Segunda
PROFESSORA:
OBJETIVO: Mobilizar sentidos e capacidades essenciais: criatividade, imaginação e observação.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: desenvolver a curiosidade pela arte e pelo fazer artístico, trabalhando gradativamente sua criatividade nata
e seu potencial de criação.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Uso correto dos materiais: lápis de desenho, borracha, régua e apontador; como pintar com o lápis de cor no sentido vertical, horizontal e
inclinado.
Teoria da cor:
Cores primárias – desenho e pintura com as cores primárias
Cores secundárias – mistura das cores primárias para formar cores secundárias
As sete cores do arco-íris: desenho e pintura
Monocromia: criando matizes em azul; criando matizes em vermelho
Monocromia: Recorte de figuras em matizes azuis e vermelhas. Colagem das figuras interferindo com desenho na mesma cor
Desenho sobre o índio (dia do índio)
O Ponto: pontilhismo. Desenho livre com pontilhados
2º Bimestre:
A linha; contorno
Reta pontilhada, cheia, fina, tracejada, mista, ondulada, fechada, quebrada e curva
Desenho usando somente linhas retas, pontilhadas, tracejadas, finas e cheias contorno em canetinha colorida
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3
Desenho usando somente linhas mistas, onduladas, quebradas, curvas e fechadas. Contorno em canetinha colorida
Formas geometrias planas. Composição com formas geométricas planas
Dobraduras
3º Bimestre:
Arte Abstrata e Arte Figurativa
Várias obras de artistas com pinturas abstratas e figurativas
Vida e Obra de pintores: Alfredo Volpi; Piet Mondrian; Van Gogh; Tarsila do Amaral; Pablo Picasso; Paul Klee, Poty
4º Bimestre:
Texturas e Estampas de tecidos
A textura na natureza
Experimento de texturas
Criação de texturas para estampas
Figura de fundo para estampas
Colagem com estampas de tecido interferindo com desenho
Expressão corporal: exercícios de relaxamento com música
Teatro: escolher uma peça para encenação
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Exposição de gravuras. Demonstração de técnicas. Vídeos. CD
AVALIAÇÃO: Observação direta da professora. Análise do produto final (composição). Auto-avaliação
REFERENCIAL: Poetizar, F e Conhecer – Ed. FTD
A Arte de Fazer a Arte – Ed. Saraiva
E outros.
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4
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Segunda
PROFESSORA:
OBJETIVO: favorecer a valorização do aluno enquanto sujeito, capaz de produzir conceitos e elaborar mecanismos para obter habilidades
corporais através de construções coletivas e/ ou individuais permitindo as diferentes possibilidades de expressão sem a contemplação das
diferenças, mas aprendendo e transformando com o próprio colega.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O que é ser corpo no mundo?Como fazer parte do mundo quando o corpo precisa estar nele. Hoje existe
uma carência de como compor a vida se até a respiração que é um ato de vida, não está inserido dentro de um processo de consciência de
sobrevivência. Demonstrando a complexidade das relações entre o corpo e mente num contexto sócio cultural, fazendo com que praticamente
todas as emoções humanas, que faz parte de elaboração do aprendizado, controle durante as atividades.Os desenvolvimentos humanos são
aperfeiçoados através das condutas motoras, já é comprovado o quanto é importante a motricidade para o desenvolvimento das inteligências, dos
sentimentos, das relações sociais, etc.
O objetivo de desenvolver potencialidades, num processo democrático não seletivo nas aulas de Educação Física com a nova abordagem
dos conteúdos, é uma perspectiva da disciplina articuladora, não se pode entendê-la somente como prática dos movimentos, pois ela por si só não
garante efetivamente a sistematização do conhecimento. É necessário buscar e aprofundar a compreensão em procedimentos apoiados nas teorias
sociológicas, culturalista,além da globalização e do pós-modernismo, favorecendo a reflexão, a organização de forma articuladora com a
sistematização de conteúdos, devendo estimular e provocar nos alunos interesses para sua própria existência como ser humano, do corpo e do
Eu... ; o movimento é dotado de significados e expressões, que transforma diante do contexto histórico, geográfico, que nos fornecem relações
científicas para aplicar os conteúdos o conhecimento do professor e do aluno,
O ponto de partida é enfatizado a concepção do corpo, produzido historicamente em nosso aluno, situando na contemporaneidade, dando-
lhes condição de reelaboração da consciência e da cultura corporal. A ginástica, esportes danças e jogos, brincadeiras, brinquedos etc. Não
podem ser pensados unicamente como movimento em si, são antes componentes da cultura corporal como produto da sociedade, da coletividade,
das ações e interação das pessoas, assim podendo ser sistematizados pedagogicamente através das identificações as múltiplas possibilidades de
intervenção sobre a corporalidade que surge no cotidiano da cultura escolar e na sua especificidade.
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5
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
Teste diagnóstico.O corpo como; construção histórica social; autoconhecimento.
Ginástica: conduta motora de base e neuro-motoras; esquema corporal. Dimensão biológica, histórica, cultural e social.Saúde/doença
(hábitos saudáveis)
O limpo/ sujo, feio/bonito, forte/fraco, magro /gordo, saudável/ doente, livre aprisionado
Porque brincamos?
Brincadeiras com ou sem materiais
O corpo diferente: gênero etnia, classe social, pobreza, religião etc.
O limpo/ sujo, feio/bonito, forte/fraco, magro /gordo, saudável/ doente, livre aprisionado
O corpo diferente: gênero etnia, classe social, pobreza, religião etc.
Construção coletiva de jogos e brincadeiras
Jogos, brincadeiras e brinquedos
Diferentes manifestações e tipos de jogos
Dança e ritmos, formas expressivas tradicionais e folclóricas
Movimentar-se o corpo que se desloca
Educação dos sentidos: cheiro, gosto, sons, imagens, senso tátil
Exploração corporal do mundo circundante a escola
Relaxamento e descontração
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades. Elaboração de opiniões
através das mais variadas formas de expressões. Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da ginástica,
danças, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica, cultural e social. Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia,
escola e amigos. Atividades individuais, em grupos. Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de
diagnósticos. Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do conhecimento.
AVALIAÇÃO: Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitual do aluno, as dificuldades e
progressos atingidos serão a base para análise do processo ensino-aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.
O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da aprendizagem e pista para um
acompanhamento efetivo do aluno, com avanços e retrocessos necessários ao encaminhamento dos conteúdos.
Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude permanente para análise do progresso dos
educandos com os seguintes indicativos:
-diferenças e possibilidades individuais;
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6
-colaboração com o grupo
-segurança, organização e respeitos às regras
-postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações culturais como fonte de aprendizagem
-Prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades
-O aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do desenvolvimento das aulas, sendo comparado
com ele mesmo considerando seu aspecto motor, afetivo/ social e cognitivos Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que tenham condição de refletir sobre o desempenho, sobre
os conteúdos propostos. Desta forma, professor e aluno serão agentes da educação.
REFERENCIAL: Versão Preliminar, caderno Diretrizes Curriculares, SEED-DCE-2005.
SEED - Currículo Básico para Escola Pública do PR - 1990.
CORTEZ, 1993-E um conjunto de autores-Metodologia do ensino da Educação Física.
FREIRE, João Batista. Educação para o Corpo Inteiro, 1990.
BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber - SP.
CADERNO DE PROJETOS – Grupo de Estudos Pesquisa em Educação e em Educação física (Professores da Rede Pública
Estadual e Universidade Estadual de Ponta Grossa - Departamento de métodos e técnicas de Ensino).
INVENTÁRIO final do grupo de estudo da Educação Física, 2005 (PEDF)
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7
3.3 3ª série
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Terceira
PROFESSORA:
OBJETIVO: conduzir o aluno a se apropriar da norma culta, fazendo uso dela em situações de formalidade. Criar condições para que o aluno
construa seu próprio discurso, e se expresse com objetividade e fluência de idéias. Desenvolver o aluno a expressão oral, domínio da leitura e da
escrita.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O domínio da linguagem nas mais variadas esferas da comunicação é o instrumento para compreender as
representações do mundo com as quais se convive e os valores subjacentes a elas.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Oralidade: leitura silenciosa, oral e em grupo de diversos tipos de textos e jornal falado
Escrita: produção de tetos, sob a forma de relatos, notícias, pesquisas, narração e ficção
Análise lingüística: alfabeto maiúsculo e minúsculo; separação e classificação silábica quanto ao número e tonicidade; encontros
vocálicos e consonantais; dígrafos, paragrafação, ortografia: o / u / l / h / ch / lh / nh.
2º Bimestre:
Oralidade: leitura silenciosa, oral e em grupo de diversos tipos de textos e karaokê
Escrita: produção de texto, sob a forma de carta, declaração de direitos, entrevista e informação
Análise lingüística: frases declarativas, afirmativas e negativas – pontuação; substantivos próprios e comuns; substantivos primitivos e
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8
derivados; gênero de substantivo; ortografia: gue / gui / que / qui; sons de s.
3º Bimestre
Oralidade: leitura silenciosa, oral e em grupo de diversos tipos de textos e adivinhações
Escrita: produção de texto sob a forma de poema, carta e história em quadrinhos
Análise lingüística: grau do substantivo; pronomes pessoais do caso reto; adjetivo; adjetivos pátrios; conjugação verbal; ortografia: sons
de s
4º Bimestre:
Oralidade: leitura silenciosa, oral e em grupo de diversos tipos de textos e contação de piadas
Escrita: produção de texto sob a forma de reprodução de história, descrição, depoimento
Análise lingüística: conjugação verbal; advérbio; substantivos coletivos; numerais cardinais e ordinais; concordância verbal; uso do sob /
sobre, atrás / traz
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Aulas extra-classe. Produções individuais e em grupo.
AVALIAÇÃO: Participação, interesse e responsabilidade; atividades orais e escritas; avaliações escritas; tarefas, trabalhos, pesquisas.
REFERENCIAL: Cloder Rivas Martos e Joana D’Arque G. Aguir. Viver e Aprender.
Elisiani Vitória t e Sonia Glades Medeiros. Artes e Manias da Linguagem.
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9
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Terceira
PROFESSORA:
OBJETIVO: desenvolver uma concepção matemática que permita o acesso aos conhecimentos e instrumentos matemáticos presentes em
qualquer decodificação da realidade, como condição necessária para participar e interferir na sociedade em que vive.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para s formação do futuro
cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Sistema de Numeração Decimal – leitura e escrita
Valor posicional - ordens e classes
Medidas de tempo
Sistema Monetário Brasileiro
Sucessor e Antecessor
Números para e ímpares
Tabuada do 2 ao 5
Adição e subtração com e sem reserva
Divisão e multiplicação por 1 algarismo
Desafios matemáticos.
2º Bimestre:
Sistema de Numeração Decimal – composição e decomposição
Valor posicional – absoluto e relativo
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0
Cálculo de metade, dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo
Ordem crescente e decrescente
Medidas de comprimento
Sólidos geométricos e figuras planas
Tabuada do 6 ao 9
Adição e subtração com e sem reserva
Multiplicação por 1 e 2 algarismos
Divisão por 1 algarismo
Desafios matemáticos
3º Bimestre:
Sistemas de Numeração Decimal – leitura, escrita, composição e decomposição
Estatística – tabelas e gráficos
Frações – comparação e operações
Medidas de capacidade
Tabuada do 2 ao 9
Adição e subtração com e sem reserva
Multiplicação por 1 e 2 algarismos
Divisão por 1 e 2 algarismos
Desafios matemáticos
4º Bimestre:
Sistemas de Numeração Decimal – leitura, escrita, composição e decomposição
Medidas de massa
Números decimais
Perímetro e área
Tabuada do 2 ao 9
Adição e subtração com e sem reserva
Divisão e multiplicação por 1 e 2 algarismos
Desafios matemáticos
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Jogos matemáticos. Atividades individuais e em grupo. Atividades com
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1
material concreto.
AVALIAÇÃO: Participação, interesse e responsabilidade. Confecção e utilização de materiais. Avaliações escritas. Tarefas e trabalhos.
REFERENCIAL: Vivência e construção; Matemática; Luiz Roberto Dante.
José Roberto Bonjorno e Regina Azenha Bonjorno. Matemática.
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2
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: História SÉRIE: Terceira
PROFESSORA:
OBJETIVO: compreender que o estudo da História não é uma sucessão cronológica de fatos distantes, com memorização de nomes e datas. E
muito menos uma reprodução de conhecimentos fechados numa relação de causa e conseqüência. Entender a História como produto da prática
concreta do homem. Integrar a história do Município contemplando o estudo dos grupos sociais, formados a partir de suas diferentes atividades,
determinadas pelo trabalho.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O estudo da História deve permitir ao aluno relatar suas próprias referências histórico-culturais,
estimulando-os a entender e a respeitar as demais manifestações culturais, percebendo-se como agente construtor e participante da história.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Curitiba:
- fundação
- primeiros habitantes
- imigrantes
- contribuição cultural
- pontos turísticos
Datas comemorativas:
- história do Carnaval
- Dia Internacional da Mulher
- cultura indígena
- significado e símbolos da Páscoa
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3
2º Bimestre:
Curitiba:
- variedade cultural
- ocupação dos espaços urbanos
- trabalhadores x mecanização
- organização do município
Datas comemorativas:
- fato histórico do dia do trabalho
- origem e características das festas juninas
- Copa do Mundo.
3º Bimestre:
Partidos Políticos:
- eleições
- governo
- constituição
Datas comemorativas:
- Dia dos Pais
- Independência do Brasil
- Dia das Crianças
- Padroeira do Brasil
4º Bimestre:
Curitiba:
- _________ verde;
- transporte coletivo
- sistema viário básico
Datas comemorativas:
- Proclamação da República
- significado do Natal
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas expositivas. Exploração de textos. Debates. Utilização ou fotografias, postais e gravuras.
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4
AVALIAÇÃO: Atividades orais e escritas. Confecção de cartazes. Desenhos. Pesquisas. Provas escritas.
REFERENCIAL: Jane Gasparetto Fernandes e Maria Ângela B. Salvadore. Trilhas e Trilhas.
Lições Curitibanas.
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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Terceira
PROFESSORA:
OBJETIVO: possibilitar aos educandos a identificação dos elementos culturais e naturais que constituem o meio ambiente do homem, a
superfície terrestre. Pois serve de base para sua existência, assim como os papéis que os grupos desempenham. Contribuir para o processo de
formação da cidadania compreendendo que o estudo da realidade é o melhor instrumento para que ele se torne agente atuante e transformador.
Interferir de forma consciente nos processos sociais.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Justifica-se uma vez que contribui para o processo de formação de cidadania do aluno, pois a
compreensão da realidade é o melhor instrumento para que o aluno cidadão se torne um agente atuante e transformador da sociedade.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Paisagem do município.
- as condições de vida na cidade
- transformação da paisagem natural
- ocupação e organização do espaço da cidade
- problemas urbanos
- atividades produtivas
2º Bimestre:
Paisagens do campo.
- paisagem natural
- paisagem natural em transformação
- atividades produtivas
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6
- problemas ambientais rurais
3º Bimestre:
Orientação e localização.
- aprendendo a se localizar
- orientação pelo Sol
- orientação pela bússola
4º Bimestre:
Representação do espaço.
- construindo e entendendo mapas
- representação de lugares
- tipos de mapas
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Exposições orais. Exploração de textos. Trabalho com mapas – interpretação e traçado;
apresentação e manipulação do globo.
AVALIAÇÃO: Atividades orais e escritas. Apresentação de mapas. Pesquisas. Provas escritas.
REFERENCIAL: Márcia Cruz, Roberto Filizola e Valéria Edith Gardaí Collodel – Paisagens da cidade e do campo.
Geografia em construção. Agolini – Lopes – Moreira.
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7
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Terceira
PROFESSORA:
OBJETIVO: conscientizar a necessidade de se manter o equilíbrio do ecossistema. Compreender os efeitos da ação do homem sobre o
ecossistema. Proporcionar o entendimento da interdependência entre os seres. Compreender a relação homem – homem e homem – natureza,
com todas as suas implicações em uma vida mais ampla, numa perspectiva histórica em busca de soluções coletivas.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O estudo de ciências leva aluno a compreender o mundo como individuo e como cidadão utilizando os
conceitos de ciências.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Materiais do ambiente transformações e trocas cm os seres vivos:
- identificação e comparações
- características e utilização
- misturas e separações
- transformações e soluções
2º Bimestre:
Descobrindo a Terra:
- o céu e a Terra
- o que existe na Terra
- a matéria muda de estado
- a superfície terrestre
- a água e a vida na Terra
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8
- o ar e a vida na Terra
- previsão do tempo
3º Bimestre:
Plantas;
- as plantas e o ambiente
- reprodução Animais
- os animais e o ambiente
- como se reproduzem
- vida – cadeia alimentar
4º Bimestre:
Ser humano e saúde
- ciclo da vida
- alimentos e saúde
- higiene e saúde
- saneamento básico
- vermes
- acidentes e primeiros socorros
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Leitura de textos e exposições orais. Pesquisas. Experiências.
AVALIAÇÃO: Atividades orais e escritas. Apresentação de trabalhos de pesquisas. Demonstração de experiências. Tarefas. Participação e
responsabilidade. Avaliações escritas.
REFERENCIAL: Redescobrir Ciências. Janeth Wolf e Eduardo Martins.
Elisabete C. Trigo e Eurico Moraes Trigo. Viver e Aprender ciência.
19
9
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Artística SÉRIE: Terceira
PROFESSORA:
OBJETIVO: Despertar o aluno para o sentido estético e para a fruição da obra de arte.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: despertar o sentido estético do aluno; - estimular a expressão artística criativa por meio de diversos
materiais, - desenvolvimento da criatividade.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Uso correto dos materiais
Teoria da cor: primárias, secundárias, monocromia, e policromia
Ponto gráfico
2º Bimestre:
Linhas e contornos
Formas Geométricas planas e tridimensionais
3º Bimestre:
Texturas e estampas
Dobraduras
4º Bimestre:
Vida e obras de Pintores: Van Gogh e outros
Musicalização: representação gráfica de sons.
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0
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Observação direta dos trabalhos pelo professor. Auto-avaliação crítica dos trabalhos. Vídeos. CD
de cantigas.
AVALIAÇÃO: Avaliação da composição final pela professora. Participação durante todo o período do processo criativo.
REFERENCIAL: A Arte de Fazer a Arte – Ed. Saraiva
E outros.
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1
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Terceira
PROFESSORA:
OBJETIVO: conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as
como recurso valioso para integração entre as pessoas e diferentes grupos sociais e étnicos:
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O que é ser corpo no mundo?Como fazer parte do mundo quando o corpo precisa estar nele. Hoje existe
uma carência de como compor a vida se até a respiração que é um ato de vida, não está inserido dentro de um processo de consciência de
sobrevivência. Demonstrando a complexidade das relações entre o corpo e mente num contexto sócio cultural, fazendo com que praticamente
todas as emoções humanas, que faz parte de elaboração do aprendizado, controle durante as atividades.Os desenvolvimentos humanos são
aperfeiçoados através das condutas motoras, já é comprovado o quanto é importante a motricidade para o desenvolvimento das inteligências, dos
sentimentos, das relações sociais, etc.
O objetivo de desenvolver potencialidades, num processo democrático não seletivo nas aulas de Educação Física com a nova abordagem
dos conteúdos, é uma perspectiva da disciplina articuladora, não se pode entendê-la somente como prática dos movimentos, pois ela por si só não
garante efetivamente a sistematização do conhecimento. É necessário buscar e aprofundar a compreensão em procedimentos apoiados nas teorias
sociológicas, culturalista,além da globalização e do pós-modernismo, favorecendo a reflexão, a organização de forma articuladora com a
sistematização de conteúdos, devendo estimular e provocar nos alunos interesses para sua própria existência como ser humano, do corpo e do
Eu... ; o movimento é dotado de significados e expressões, que transforma diante do contexto histórico, geográfico, que nos fornecem relações
científicas para aplicar os conteúdos o conhecimento do professor e do aluno,
O ponto de partida é enfatizado a concepção do corpo, produzido historicamente em nosso aluno, situando na contemporaneidade, dando-lhes
condição de reelaboração da consciência e da cultura corporal. A ginástica, esportes danças e jogos, brincadeiras, brinquedos etc. Não podem ser
pensados unicamente como movimento em si, são antes componentes da cultura corporal como produto da sociedade, da coletividade, das ações
e interação das pessoas, assim podendo ser sistematizados pedagogicamente através das identificações as múltiplas possibilidades de intervenção
sobre a corporalidade que surge no cotidiano da cultura escolar e na sua especificidade.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
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2
Teste diagnóstico.O corpo como; construção histórica social; auto conhecimento
Movimentar-se o corpo que se desloca
Dimensão biológica, histórica, cultural e social.Saúde/doença (hábitos saudáveis)
Ginástica: Princípios básicos, interação corporal, postura e práticas ginásticas, solo e superação dos movimentos através do esquema
corporal
Jogos com ou sem material e pré-esportivos
Diferença entre jogo e esporte
Brincadeiras com ou sem materiais
Construção coletiva de jogos e brincadeiras
Manifestação corporal rítmica, social e folclórica
Relaxamento e descontração
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades. Elaboração de opiniões
através das mais variadas formas de expressões. Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da ginástica,
danças, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica, cultural e social. Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia,
escola e amigos. Atividades individuais, em grupos. Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de
diagnósticos. Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do conhecimento.
AVALIAÇÃO: Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitual do aluno, as dificuldades e
progressos atingidos serão a base para análise do processo ensino-aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.
O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da aprendizagem e pista para um
acompanhamento efetivo do aluno, com avanços e retrocessos necessários ao encaminhamento dos conteúdos.
Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude permanente para análise do progresso dos
educandos com os seguintes indicativos:
-diferenças e possibilidades individuais
-colaboração com o grupo
-segurança, organização e respeitos às regras
-postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações culturais como fonte de aprendizagem
-Prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades
-O aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do desenvolvimento das aulas, sendo comparado
com ele mesmo considerando seu aspecto motor, afetivo/ social e cognitivos Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que tenham condição de refletir sobre o desempenho, sobre
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3
os conteúdos propostos. Desta forma, professor e aluno serão agentes da educação.
REFERENCIAL: Versão Preliminar, caderno Diretrizes Curriculares, SEED-DCE-2005.
SEED - Currículo Básico para Escola Pública do PR - 1990.
CORTEZ, 1993-E um conjunto de autores-Metodologia do ensino da Educação Física.
FREIRE, João Batista. Educação para o Corpo Inteiro, 1990.
BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber - SP.
CADERNO DE PROJETOS – Grupo de Estudos Pesquisa em Educação e em Educação física (Professores da Rede Pública
Estadual e Universidade Estadual de Ponta Grossa - Departamento de métodos e técnicas de Ensino).
INVENTÁRIO final do grupo de estudo da Educação Física, 2005 (PEDF)
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4
3.4 4ª série
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Quarta
PROFESSORA:
OBJETIVO: compreender os elementos que constituem a Língua Portuguesa: oralidade, leitura e escrita, frente aos diversos conteúdos e
dimensões, possibilitando a articulação entre conhecimento e a prática social na especificidade educacional. Assegurar aos alunos a
aprendizagem no contexto em que está inserido.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O estudo dos seguintes conteúdos servem com ativador do conhecimento prévio da Língua Portuguesa
onde há o crescimento intelectual e a construção de significados e raciocínio.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
- Diferentes sentidos de um texto
- Jogos de socialização
- Criação de história em seqüência com estrutura temática, com concordância seqüencial
- Sílabas
- Grafia do (o) e (u)
- Acentuação
- Pontuação
- Tipos de frases
- Produção de textos em quadrinhos
- Monossílabas átonas e tônicas
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5
- Leitura com entonação
- Charge
2º Bimestre:
- Diferentes sentidos de um texto
- Produção de textos com seqüência lógica
- Concordância nominal e verbal
- Substantivos
- Interjeição
- Folclore
- Diálogo
- Grafia do r, g, j
- Tipos de frases
- Jogos de socialização
- Leitura com entonação
3º Bimestre:
- Leitura com entonação
- Produção de texto
- Substantivos
- Grafia (que, gue)
- Produção de história em quadrinhos
- Número, gênero, grau de substantivos
- Grafia (s, ss, sc, ç, z, x)
4º Bimestre:
- Estudo de texto com produção
- Diálogo
- Crônica
- Pronomes
- Conjugação verbal
- Leitura com entonação
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6
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Trabalho em grupo, aula expositiva, uso de mapas e globo, cartazes, caderno livro, quadro verde e
giz.
AVALIAÇÃO: Será um processo de desenvolvimento permanente qualitativo, contínua, cumulativa com base nos objetivos propostos,
participação, interesse e desenvolvimento do aluno nas atividades de sala de aula.
REFERENCIAL: Livros paradidáticos; Viver e aprender – Português. Livro didático, jornal Revista. Gazeta do Povo.
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7
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Quarta
PROFESSORA:
OBJETIVO: desenvolver nos alunos a construção do conhecimento dos conceitos matemáticos considerando a relação entre produção histórica
e o contexto atual, articulando teoria e prática.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O estudo dos seguintes conteúdos servem como ativador do conhecimento prévio de Matemática onde há
o crescimento intelectual e a construção de significados e raciocínio.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
- Problemas de raciocínio
- Quatro operações
- Ordem e classe
- Classe dos milhões
- Números naturais
- Sistema monetário
- Operação _________
- Números romanos
2º Bimestre:
- Números naturais / ordinais
- Quatro operações
- Divisores
- Múltiplos
- Expressão numérica
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8
- Número primo
- Número natural
- Sistema monetário
3º Bimestre:
- Fração
- Números decimais
- Problemas de raciocínio
- Quatro operações
- Porcentagem
- Número natural
- Número decimal
4º Bimestre:
- Medidas
- Problemas de raciocínio
- Quatro operações
-Número natural / ordinal / romano
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aula expositiva, trabalho em grupo, uso de mapas com medidas, caderno, livro, quadro de giz,
jogos.
AVALIAÇÃO: É um processo de desenvolvimento permanente, qualitativo, cumulativo, contínuo cm base nos objetivos propostos, participação,
interesse e desenvolvimento do aluno nas atividades da sala de aula.
REFERENCIAL: Vivência e construção. Matemática. Jornal Gazeta do Povo.
20
9
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: História SÉRIE: Quarta
PROFESSORA:
OBJETIVO: entender a disciplina de História no sentido de que os alunos compreendam que as sociedades não estão prontas, elas estão sempre
em movimento e em transformação ao longo do tempo. O processo histórico deve ser estudado na sua totalidade, no contexto econômico,
político, social e cultural.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Os estudos dos seguintes conteúdos servem como ativador do conhecimento prévio da disciplina de
História, onde há o crescimento intelectual e a construção de significados e raciocínio.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
- Os primeiros habitantes do espaço brasileiro e paranaense, analisando sua atual situação
- A História do Paraná através da História do Brasil
- Expansão e ocupação do território paranaense
- O papel desempenhados pelos bandeirantes paulistas na História do Paraná
- Os períodos há História do Paraná
2º Bimestre:
- Ciclos da economia paranaense, relacionando-os com a ocupação do território e formação de cidades
- Grupos de imigrantes que se destacaram na Paraná
- Caminhos do Paraná
3º Bimestre:
- A economia do Paraná na atualidade, conceituando indústria, pecuária, agricultura, extrativismo mineral
- Mercosul e as influências econômicas trazidas ao Paraná
21
0
- A importância das rodovias, ferrovias, aeroportos e hidrovias do Paraná.
4º Bimestre:
- Os principais portos do Paraná
- República – Símbolos do Paraná e do Brasil
- Revolução Federalista
- A questão do Contestado
- A emancipação política do Paraná
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Leituras, construção de textos, trabalhos com gravuras, diversos livros e revistas.
AVALIAÇÃO: Contínua – acompanhamento do desenvolvimento das tarefas em sala, leituras, caderno, trabalhos individual e em grupo.
REFERENCIAL: Jane Gasparotto Fernandes – Maria Ângela Borges Salvadori – Trilhos e Trilhas. História 4ª série.
Lilian Sourient – Roseni Rudek – Rosiane de Camargo – História Interagindo e percebendo o Paraná.
21
1
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Quarta
PROFESSORA:
OBJETIVO: Desenvolver nos alunos de 4ª série o aprendizado de espaço real e como ele foi construído e como se constrói em face da ação dos
homens, para que se construa um espaço melhor distribuído socialmente, e situando o contexto.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Os estudos dos seguintes conteúdos servem como ativador de conhecimento prévio de Geografia, onde há
o crescimento intelectual e a construção de significados e raciocínio.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
- Mapas, gráficos e ilustração diversas
- Globo terrestre, mapa mundi
- Bússula, pontos cardeais e colaterais, localizando locais nos mapas
- América do Sul, o Brasil e o Paraná, globo ou mapa-mundi
- Estados da Região Sul do Brasil, sub-divisões do país
- Limites do Estado do Paraná
2º Bimestre:
- Mapas, gráficos, ilustrações diversas, trabalhos com mapas, cores e legendas
- Cidades paranaenses relacionando suas origens com os ciclos econômicos
- Limites do Paraná
- Mapas com as diferenças geográficas do Brasil e do Paraná antes e depois da emancipação política do Estado
- Relevos do Paraná
3º Bimestre:
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2
- As principais regiões industriais do Paraná
- Localização geográfica dos países que compõem o Mercosul – o Paraná – e os outros estados da Região Sul são privilegiados
geograficamente
- Principais rodovias, ferrovias, aeroportos, e hidrovias do Paraná
4º Bimestre:
- Rios do Paraná e as bacias hidrográficas
- A influência de clima e do solo no desenvolvimento da vegetação do Paraná
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Trabalhar com mapas, gráficos, ilustrações diversas, textos, livros.
AVALIAÇÃO: Avaliação contínua, acompanhamento diariamente nas tarefas feitas em sala, caderno, trabalhos pelos alunos individual e em
grupo.
REFERENCIAL: Márcia Cruz, Roberto Filizola, Valéria Edith Gardai Collodel, Geografia. A construção das paisagens brasileiras. 4ª série.
21
3
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Quarta
PROFESSORA:
OBJETIVO: compreender a Ciência em diferentes níveis sendo o conhecimento científico o seu nível mais elaborado, e que se ocupa da
essência dos fenômenos da natureza e dos objetos e dos fenômenos sociais e culturais.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Os estudos dos seguintes conteúdos servem como ativador do conhecimento prévio da disciplina de
Ciências, onde há o crescimento intelectual e a construção de significados e raciocínio.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
- A Via-Láctea e o nosso Sistema Solar
- A força da gravidade
- Os grandes movimentos da Terra
- Lua satélite natural da Terra. Eclipses
- A Terra recebe radiação solar
- Biosfera Ecossistema
- Os seres vivos
2º Bimestre:
- Substâncias nutritivas encontradas nos alimentos bem como suas funções no corpo humano, classificação dos alimentos
- As células com unidade básica que forma os seres vivos, suas partes
- Tecidos, órgãos e sistema – órgãos e sistema Digestório, funções, processo digestivo
- Os dentes como estruturas calcárias que facilitam o processo digestivo
3º Bimestre:
21
4
- As excreções do corpo – os órgãos do sistema excretor
- Os órgãos do sistema urinário e suas funções
- A função dos órgãos do sistema respiratório
- A função dos órgãos do sistema circulatóri.
4º Bimestre:
- As funções do sistema locomotor (esqueleto e músculo), ossos e músculos – Sistema Nervoso
- Órgãos dos sentidos e suas relações com o ambiente (suas funções)
- Doenças e cuidados que deve ter para manter seu corpo saudável
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas expositivas, trabalho em grupo, caderno, livros, revistas, quadro de giz.
AVALIAÇÃO: É um processo de desenvolvimento qualitativo, cumulativo, contínuo com base nos objetivos propostos, participação, interesse e
desenvolvimento do aluno nas atividades da sala de aula.
REFERENCIAL: Joneth Wolf – Eduardo Martins – Redescobrir ciências. Livro 4.
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5
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Artística SÉRIE: Quarta
PROFESSORA:
OBJETIVO: Permitir o acesso ao universo artístico erudito e popular, oferecendo instrumentos necessários para as noções de técnicas e
histórica.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: levar em conta a variedade criativa da turma e seu desenvolvimento durante o ano letivo. Preparar o aluno
para identificar a arte.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Uso correto dos materiais: o uso do lápis de cor e o lápis de escrever conforme a intensidade: fraco, médio e forte
Pintura conforme a direção: sentido vertical, horizontal e inclinado; o uso da régua
Linha e ponto gráfico
Linha pontilhada: desenhos de frutas com contornos em linhas pontilhadas
Ponto: preenchimento das frutas com pontos agrupados e distanciados para o efeito de luz e sombra
Teoria da cor
Cores primárias e cores secundárias
Monocromia em azul, verde e vermelho: matizes criadas com a mistura do preto e do branco
Policromia: desenho contendo várias cores com efeito harmonioso
2º Bimestre:
Formas geométricas planas e tridimensionais
Composição com formas geométricas planas
Construção de formas tridimensionais: cubo, pirâmide, cilindro e cone, esfera
21
6
Construção de formas tridimensionais com jornal e cola
Maquetes: construir uma maquete da escola Dom Pedro II
Dobraduras
3º Bimestre:
Simetria e assimetria: simetria e assimetria na natureza
Obras de artistas que usaram simetria e assimetria: ECHE
Papel rendado: recorte
Vida e obra de pintores
Releituras
Michelangelo, Poty, Van Gogh, Polpi, Mondriam
4º Bimestre:
Expressão corporal: relaxamento com música, movimentos corporais suaves, mímicas
Pequenas encenações: criação de uma peça de teatro feita pelos próprios alunos, dividir a sala em dois grupos
Logotipos: trazer de casa rótulos e embalagens, copiar o rótulo no caderno, mudar as cores e as letras dos rótulos. Criar uma logomarca
para a escola D. Pedro II
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Demonstração de técnicas pela professora. Releitura através da visualização de cartazes. Vídeos.
CD.
AVALIAÇÃO: Observação direta da professora. Análise do produto final (composição). Análise do processo criativo. Auto-avaliação.
REFERENCIAL: A Arte de Fazer a Arte – Ed. Saraiva
Arte, História e Produção – Ed. FDT
E outros.
21
7
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Quarta
PROFESSORA:
OBJETIVO: reconhecer como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,
relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção da saúde coletiva.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O que é ser corpo no mundo?Como fazer parte do mundo quando o corpo precisa estar nele. Hoje existe
uma carência de como compor a vida se até a respiração que é um ato de vida, não está inserido dentro de um processo de consciência de
sobrevivência. Demonstrando a complexidade das relações entre o corpo e mente num contexto sócio cultural, fazendo com que praticamente
todas as emoções humanas, que faz parte de elaboração do aprendizado, controle durante as atividades.Os desenvolvimentos humanos são
aperfeiçoados através das condutas motoras, já é comprovado o quanto é importante a motricidade para o desenvolvimento das inteligências, dos
sentimentos, das relações sociais, etc.
O objetivo de desenvolver potencialidades, num processo democrático não seletivo nas aulas de Educação Física com a nova abordagem
dos conteúdos, é uma perspectiva da disciplina articuladora, não se pode entendê-la somente como prática dos movimentos, pois ela por si só não
garante efetivamente a sistematização do conhecimento. É necessário buscar e aprofundar a compreensão em procedimentos apoiados nas teorias
sociológicas, culturalista,além da globalização e do pós-modernismo, favorecendo a reflexão, a organização de forma articuladora com a
sistematização de conteúdos, devendo estimular e provocar nos alunos interesses para sua própria existência como ser humano, do corpo e do
Eu... ; o movimento é dotado de significados e expressões, que transforma diante do contexto histórico, geográfico, que nos fornecem relações
científicas para aplicar os conteúdos o conhecimento do professor e do aluno,
O ponto de partida é enfatizado a concepção do corpo, produzido historicamente em nosso aluno, situando na contemporaneidade, dando-lhes
condição de reelaboração da consciência e da cultura corporal. A ginástica, esportes danças e jogos, brincadeiras, brinquedos etc. Não podem ser
pensados unicamente como movimento em si, são antes componentes da cultura corporal como produto da sociedade, da coletividade, das ações
e interação das pessoas, assim podendo ser sistematizados pedagogicamente através das identificações as múltiplas possibilidades de intervenção
sobre a corporalidade que surge no cotidiano da cultura escolar e na sua especificidade.
21
8
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
Teste diagnóstico.O corpo como; construção histórica social; auto conhecimento
Dimensão biológica, histórica, cultural e social.Saúde/doença (hábitos saudáveis)
Ginástica: Princípios básicos, interação corporal, postura e práticas ginásticas, solo e superação dos movimentos através do esquema
corporal
Jogos com ou sem material e pré-esportivos.Esportes, origem, mudanças históricas, como atividade corporal, fundamentos e regras
Manifestações corporais rítmicas, sociais e folclóricas
O corpo e suas manifestações sexuais
O corpo como sujeito vítima de violência: consumo de drogas, preconceitos, tabus corporais, o corpo com necessidades especiais
O corpo dos trabalhadores
O corpo e seus adereços: moda signos corporais
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades. Elaboração de opiniões
através das mais variadas formas de expressões. Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da ginástica,
danças, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica, cultural e social. Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia,
escola e amigos. Atividades individuais, em grupos. Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de
diagnósticos. Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do conhecimento.
AVALIAÇÃO: Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitual do aluno, as dificuldades e
progressos atingidos serão a base para análise do processo ensino-aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.
O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da aprendizagem e pista para um
acompanhamento efetivo do aluno, com avanços e retrocessos necessários ao encaminhamento dos conteúdos.
Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude permanente para análise do progresso dos
educandos com os seguintes indicativos:
-diferenças e possibilidades individuais
-colaboração com o grupo
-segurança, organização e respeitos às regras
-postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações culturais como fonte de aprendizagem
-Prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades
-O aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do desenvolvimento das aulas, sendo comparado
com ele mesmo considerando seu aspecto motor, afetivo/ social e cognitivos
21
9
Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que tenham condição de refletir sobre o desempenho, sobre
os conteúdos propostos. Desta forma, professor e aluno serão agentes da educação.
REFERENCIAL: Versão Preliminar, caderno Diretrizes Curriculares, SEED-DCE-2005.
SEED - Currículo Básico para Escola Pública do PR - 1990.
CORTEZ, 1993-E um conjunto de autores-Metodologia do ensino da Educação Física.
FREIRE, João Batista. Educação para o Corpo Inteiro, 1990.
BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber - SP.
CADERNO DE PROJETOS – Grupo de Estudos Pesquisa em Educação e em Educação física (Professores da Rede Pública
Estadual e Universidade Estadual de Ponta Grossa - Departamento de métodos e técnicas de Ensino).
INVENTÁRIO final do grupo de estudo da Educação Física, 2005 (PEDF)
22
0
Ensino Fundamental – 5 a 8 séries
3.5 5ª série
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Quinta
PROFESSORA:
OBJETIVO: levar o aluno ampliar e aperfeiçoar as possibilidades de comunicação, levando-o a ter domínio dos procedimentos adequados de
expressão oral, escrita, fazer relações, construir conhecimentos, expressar seus sentimentos, argumentar e contra argumentar e utilizar a
linguagem escrita de acordo com as normas padrão
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Ampliar o domínio da nossa língua nas áreas de leitura, escrita e linguagem oral para ter acesso à cultura e
ao conhecimento de todas as áreas do currículo escolar.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Leitura e interpretação de textos; narração, descrição. (1 a 4 do livro didático)
2 – Uso da vírgula
3 – Classificação do substantivo
4 – Classificação do adjetivo
5 – Sílaba átona e tônica
22
1
6 – Oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas
7 – Representação do som
8 – Uso dos dois pontos
2º Bimestre:
1 – Leitura e interpretação de textos (5 a 7 do livro didático)
2 – Ditongo
3 – Hiato
4 – Artigo
5 – Numeral
6 – Pronomes pessoais
7 – Pronomes de tratamento
8 – Pronomes possessivos
9 – Pronomes demonstrativos
10 – Uso do “há” , “a”
11 – Poema
3º Bimestre:
1 – Leitura e interpretação de textos (8 a 11 do livro didático)
2 – Acentuação gráfica
3 – Início de verbos – pretérito e futuro
4 – Advérbio
5 – Concordância
6 – Pontuação
7 – Combinação, contração
4º Bimestre
1 – Leitura dos textos (12 a 14 do livro didático)
2 – Revisão de classe gramatical
3 – Frase
4 – Oração
5 – Período
22
2
6 – Sujeito e predicado
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Uso de jornal e revistas. Apresentação de trabalhos e projetos. Leitura de livros da Biblioteca
(literários). Leitura dialogada. Produção de textos. Debates, discussões em pequenos e grandes grupos,
AVALIAÇÃO: Provas escritas, produção de textos , debates e discussões em pequenos e grandes grupos.
REFERENCIAL: Faraso / Moura. Linguagem Nova.
22
3
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Quinta
PROFESSORA:
OBJETIVO: possibilitar ao aluno o reconhecimento da inter-relação entre os vários campos da Matemática e desta com outras áreas.
Desenvolver harmonicamente o raciocínio lógico, a atividade e espírito crítico, a partir do resgate da questão cultural, construída com as
relações do homem com o mundo em que vive.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Matemática é um instrumento de compreensão e intervenção para a transformação da sociedade, tem
como meta desenvolver a consciência crítica, provocando as alterações de concepções e atitudes permitindo a interpretação do mundo e a
compreensão das relações sociais.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Numeração e sistemas de numeração
Egípcio, romano e sistema de numeração decimal
Os números naturais (IN)
O conjunto dos números naturais; antecessor e sucessor
Operações de números naturais
Adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e raiz quadrada
Iniciação à Geometria
Ponto, reta, plano, figura geométrica, figuras espaciais, segmento de reta
Iniciação à Estatística – gráficos e tabelas
2º Bimestre:
Divisibilidades
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4
Divisores e múltiplos
Números primos e compostos
Decomposição de um número em fatores primos
Múltiplos e divisores; m.d.c e m.m.c.
Os números racionais e sua forma fracionária
Adição e subtração
Iniciação à Geometria: ângulos
Região convexa, medidas, ângulos reto, agudo e obtuso
Iniciação à Estatística – Gráficos e tabelas
3º Bimestre:
Operações com números racionais fracionários e números racionais na forma decimal
Multiplicação, divisão, potenciação e raiz quadrada exata
Os números decimais (leitura, escrita, comparação)
Operações com números racionais decimais
Iniciação à Geometria: polígonos, triângulos e quadriláteros
Iniciação à Estatística: Gráficos e tabelas
4º Bimestre
Sistema decimal de medidas
Medidas de comprimento, superfície, volume, capacidade e massa
Iniciação à Geometria: Círculo e circunferência
Iniciação à Estatística: Gráficos e tabelas
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aula expositiva, exploração de situações problemas, uso do quadro de giz, da calculadora, encarte
de supermercado, livros e vídeos paradidáticos, mídia.
AVALIAÇÃO: Participação (observação das ações e discussões efetuadas durante tarefas individuais ou em duplas). Discussões e debates em
sala.Cadernos de classe (anotações, atividades de aula e tarefas). Atividades extra-classe (trabalhos de casa e outros). Provas de tipos variados
com respostas discursivas, curtas, abertas ou questões e múltipla escola.
REFERENCIAL: Oscar Guelli. Uma Aventura do Pensamento. 5ª série. 8ª edição. São Paulo, 2001. Editora Ática.
Scipione Di Pierro Netto & Elizabeth Soares. Matemática em atividades. 5ª série. São Paulo, 2002. Editora Scipione.
Giovanni & Giovanni Jr. Matemática Pensar e Descobrir. 5ª série. São Paulo, 2002. Editora FTD.
22
5
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: História SÉRIE: Quinta
PROFESSOR:
OBJETIVO: utilizar a aprendizagem histórica de forma correlacionada com a interação social, isto é, mostrando as contradições e os conflitos,
entre o que se sabe e o que deveria saber, entre quem sabe e quem deveria saber, levando em consideração a realidade social, o presente e
passado da História da Humanidade.
A disciplina de Historia deve incluir a realidade do aluno, destacar todas as experiências vividas por lei, possibilitando-o chegar a uma
interrogação sobre sua própria historicidade, sobre a dimensão histórica de sua realidade individual, de sua família, de sua classe, de seu país e de
seu tempo.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O estudo de História deve proporcionar ao aluno, uma postura crítica utilizando-se de seu universo a
realidade do mundo em que vive. Buscar a valorização da História (fatos e personagens) que o inspirem a construir um mundo ideal a todas.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Capítulo 1 – O que é História
A produção História – O tempo histórico
Fontes históricas – Divisão da história
A História e os grupos sociais
As diferenças sociais – Faces da Sociedade
Capítulo 2 – Pré História
O surgimento da vida na Terra
A Teoria da Evolução
Evolução da Espécie Humana
22
6
Idade dos metais
Capítulo 3 – A Mesopotâmia
Povos mesopotâmicos (Sumérios – Acádios – Caldeus)
Cultura Mesopotâmica
2º Bimestre:
Capítulo 5 – O Egito Antigo
Egípcios – Cultura – Religião – Costumes
Capítulo 6 – Os Fenícios
Cultura – Religião – Costumes
Capítulo 7 – Os Persas
O Império Persa – Religião
Cultura Persa
3º Bimestre:
O Extremo Oriente
Capítulo 8 – Quem faz parte do Oriente
As Religiões Budistas, Induista
O Império da China
Economia e a Sociedade
Cultura da China
Surgimento do Japão
Capítulo 9 – A Grécia Antiga
Origem, Economia, Cidades Estados
Guerra do Peloponeso
Alexandre Magno
Capítulo 10 – Cultura Grega
Língua – Teatro – Ciência – Medicina – Filosofia
4º Bimestre
Capítulo 11 – A Ascensão de Roma
A Lenda de Roma
22
7
As guerras Púnicas
As conquistas de Roma.
Capítulo 12 – I Império Romano
Política - Plebeus x Exército
O primeiro Triunvirato
Imperadores Romanos – Júlio César, Otávio Augusto, César
A organização política Romana
Capítulo 13 – O declínio do Império Romano
A organização, reformulação e queda do Império Romano
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos serão trabalhados através de aulas expositivas, leitura do livro texto; conceitos e
vocabulário. Trabalhos em equipes; atividades elaboradas pelo professor; apresentação de vídeos; recortes de revistas, jornais etc. Debates em
sala de aula.
Em historia é de suma importância que o aluno mostre a independência de pensamento, colocando perguntas, utilizando e valorizando
informações históricas, colocando hipóteses, inferindo, comparando, contrastando e comunicando as suas idéias, adquirindo um conhecimento
predominantemente relacionado com a realidade social, a partir de suas vivências.
AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua e diária com destaque para assiduidade, participação e comportamento. Realização de trabalhos
individuais e em equipe; prova bimestral. Recuperação paralela.
REFERENCIAL: SCHIMIDT, Mário Furkey. Nova História Crítica.
22
8
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Quinta
PROFESSORA:
OBJETIVO: Buscar soluções através do estudo, reflexões e troca de experiências a respeito da melhor forma de ação para que a população se
organize, enfrente as dificuldades para a construção de uma sociedade mais justa e solidária e assim compreenda melhor as diferentes frações do
espaço em que vivemos, estabelecendo relações entre o continente/pais e o lugar direto em que vivemos.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conhecer o espaço geográfico como os povos, a sociedade, cultura, atividades econômicas, o meio
ambiente, para participar ativamente como cidadão.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – As paisagens da Terra
2 – As atividades econômicas
3 – A divisão territorial e a espacial
4 – As coordenadas geográficas
5 – Tipos de mapas
6 – As zonas da Terra
7 – Sistema Solar
8 – A Terra e a Lua
9 – As estações do ano
10 - Climas
2º Bimestre:
22
9
1 – O tempo geológico
2 – As placas tectônicas
3 – Rochas e os minerais
4 – A importância das rochas
5 – O solo
6 – As paisagens naturais
7 – Os rios do Brasil
8 – A formação da Terra
9 - Atmosfera
3º Bimestre:
1 – O tempo e o clima
2 – As águas e a vida
3 – Os lagos
4 – Ação do homem sobre a natureza
5 – Aproveitamento dos rios
4º Bimestre
1 – Movimento dos mares
2 – Os ambientes marinhos
3 – A degradação dos ecossistemas marinhos
4 – A solidificação da água
5 – Riquezas do mar
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Pesquisas, testes, provas, aulas expositiva, trabalhos em grupo, debates,discussões em pequenos e
grandes grupos.
AVALIAÇÃO: Prova, testes, pesquisa, participação em sala, participação nos debates e nos grupos, atividades praticas e relatórios.
REFERENCIAL: Revista Escola, jornais. Revista mundo jovem, livros didáticos.
23
0
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Quinta
PROFESSORA:
OBJETIVO: A abordagem desse tema tem com principal objetivo trabalhar com o tema meio ambiente e contribuir para a formação de cidadãos
conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade sócio-ambiental de modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade,
local e global.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Compreender a ciência com base nos seus conceitos fundamentais, como fator que torna possível a
integração do homem no planeta.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Os seres vivos e o ambiente – Biodiversidade
- O que a ecologia estuda
- Teia Alimentar
- Relações entre os seres vivos
- Fontes de energia
2º Bimestre:
1 – Solo e Rochas
- Rochas e minerais
- O planeta por dentro e por fora
- Cuidado com o solo
23
1
- Doenças causadas pelo solo
- O lixo
- Nossas riquezas naturais
3º Bimestre:
1 – Água
- Estados físicos da água
- Qualidade da água
- Contaminação e poluição
- Flutuar e afundar
- Pressão da água
- Doenças causadas pela água poluída e contaminada
4º Bimestre
1 – Ar e Universo
- Atmosfera
- Composição do ar
- Pressão do ar
- Previsão do tempo
- Ar e saúde
- Sistema Solar
- A Terra e seu satélite
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Exposição do conteúdo em conjunto com leitura. Vídeos educativos. Aulas práticas. Pesquisas.
Trabalho em grupo. Discussões em pequenos e grandes grupos
AVALIAÇÃO: : Exercícios, trabalhos, testes e relatórios, Atividades Praticas
REFERENCIAL: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Editora Ática.
23
2
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Arte SÉRIE: Quinta
PROFESSORA:
OBJETIVO: Despertar no aluno o sentido estético referente às obras de arte em suas diversas manifestações, permitindo a democratização do
acesso ao universo artístico erudito e popular, oferecendo um instrumental mínimo (terminologia, informação histórica,noções técnicas) e
mobilizando os sentidos e capacidades essenciais do individuo (criatividade, imaginação, observação e outros) para que isto ocorra.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Abrir caminhos de conhecimento críticos e humanitários através das linguagens da arte ensinando o aluno
a refletir a história, perceber transformações e buscar novos horizontes para demonstrar sentimentos, pensamentos, sonhos e atitudes.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Cor primária, secundária e terciária
2 – O ponto gráfico (realizações gráficas) - pontilhismo
3 – Linhas formas (expressividade)
4 – Formas
5 – Origami
6 – Arte figurativa e abstrata
7 – Pintura cores primárias e secundárias – composição
2º Bimestre:
1 – Ritmo
2 – Tangram
3 – Técnica da quadrícula
4 – Dia da Mães
5 – Festa Junina colagem auto relevo, cartaz, Volpi
6 – Arte pré-histórica
7 – Tarsila do Amaral
23
3
8 – Cores quentes e frias
9 – Teatro
10 – Cultua Afro-brasileira
3º Bimestre:
1 – Arte egípcia
2 – Dança, corpo e sociedade
3 – Folclore
4 – História em quadrinhos
5 – Formação Étnica (Alfredo Andersen)
6 – Festival “Nossos Talentos” (música – dança)
4º Bimestre:
1 – Modelagem (argila, papel machê)
2 – Simetria
3 – Foto história
4 – Arte grega (frisas)
5 – Paisagens
6 – Kirigami
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Pesquisas, práticas através de diversas técnicas e materiais relacionando com o conhecimento do
aluno. Trabalhar dentro de diversas linguagens da arte destacando diferenças e semelhanças e a sua importância no processo de construção do
saber cultural.
AVALIAÇÃO: Avaliar com uma visão ampla de todo o processo de trabalho do aluno. Valorizar o entendimento do aluno em seu trabalho
verificando emoções, reflexões e conhecimento. Avaliar se o aluno identifica e argumenta criticamente sobre linguagens artísticas utilizadas em
sua criação e na comunicação cultural. Avaliações formais e não formais.
REFERENCIAL:
PORTELE Bruna R. Arte – Linguagem Visual.;
LEONARDI, Ângela C.– IBEP. Volume I.
_ , Arte e Habilidade – SP – IBEP – 2007
VASCONCELLOS, Thelma – Reviver Nossa Arte – SP – Editora Scipione – 1991
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4
VENTRELLA, Roseli – Projeto Educação para o Século XXI – Arte –
Série e Link da Arte – Educação Escala Educacional - 2007
Arte Ensino Semipresencial. Arte e Educação CEEBJAS. 2003.
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5
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Quinta
PROFESSORA:
OBJETIVO: perceber a Educação Física como uma área articulada e não limitada a pratica de movimentos corporais e/ou esportivos
possibilitando ao aluno vislumbrar caminhos para o conhecimento de conteúdos fundamentais da disciplina (jogos, ginásticas, lutas, esportes,
etc) bem como o desenvolvimento de suas valências físicas (ritmo, coordenação, equilíbrio, agilidade, lateralidade,etc) como primordiais para o
desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A complexidade das relações entre o corpo e mente num contexto sócio cultural, tal como princípio de
igualdade de oportunidade para todos os alunos e o objetivo de desenvolver potencialidades, num processo democrático não seletivo. Assim nas
aulas de Educação Física com a nova abordagem dos conteúdos, em uma perspectiva da disciplina articuladora, não se pode entendê-la somente
como prática dos movimentos, pois ela por si só não garante efetivamente a sistematização do conhecimento. É necessário buscar e aprofundar a
compreensão em procedimentos apoiados nas teorias sociológicas, culturalistas – além da globalização e do pós-modernismo, favorecendo a
reflexão, a organização de forma articuladora com a sistematização de conteúdos integrados as outras disciplinas, devendo estimular e provocar
nos alunos interesses para sua própria existência como ser humano, do corpo e do Eu ...
O movimento é dotado de significados e expressões, que transforma diante do contexto histórico, geográfico, que ns fornecem relações
científicas para aplicar os conteúdos o conhecimento do professor e do aluno, são elementos fundamentais para estabelecimento da relação teoria
e prática no ensino desta disciplina.
O ponto de partida é enfatizado a concepção do corpo, produzido historicamente em nosso aluno, situando na contemporaneidade, dando-
lhe condição de reelaboração da consciência e da cultura corporal. A ginástica, esporte danças e jogos não podem ser pensados unicamente como
movimento em si, são antes componentes da cultural corporal como produto da sociedade, da coletividade, das ações e interação das pessoas,
assim podendo ser sistematizados pedagogicamente pela escola através das identificações as múltiplas possibilidades de intervenção sobre a
corporalidade que surge no cotidiano da cultura escolar e na sua especificidade.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
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6
1º Bimestre:
Corpo que não de vê: o que nosso corpo produz
Auto conhecimento corporal; somatização das emoções: dor, ódio, prazer, medo, etc
Exploração corporal, do mundo circundante da escola
Origem da ginástica e sua mudança no tempo, diferentes tipos de ginástica
O corpo limpo / sujo, feio / bonito, forte / fraco, magro / gordo, saudável / doente, livre / aprisionado
Dimensões biológicas, históricas, culturais e sociais do corpo: saúde / doença, elementos básicos
Princípios básicos dos esportes táticos e regras
O sentido da competição esportiva
Possibilidades dos esportes como atividade corporal
Elementos básicos e fundamentos constitutivos dos esportes
Práticas esportivas, uma questão cultural
Jogos pré-desportivos: Voleibol, e, esportes precursores
2º Bimestre:
Jogos de desafios e recreativos
Princípios básicos dos esportes táticos e regras
O sentido da competição esportiva
Possibilidades dos esportes como atividade corporal
Esporte como fenômeno de massa
Práticas esportivas: esporte com ou sem materiais e equipamentos
Mímica representação e imitações
Danças tradicionais e folclóricas
3º Bimestre:
O corpo como sujeito e vítima
O corpo diferente: gênero, etnia classe social, religião, etc
O corpo dos trabalhadores
O corpo e a sexualidade nas etapas e manifestação nas fases da vida
Possibilidade de diferentes esportes, origem e suas mudanças na história
Os diferentes tipos de ginástica
Princípios básicos de diferentes ginásticas
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7
Cultura da rua, cultura do circo
4º Bimestre:
O corpo e seus adereços
Relações do indivíduo com a industria do lazer e com, a natureza
Música, ritmos e porque dançamos
Expressão corporal e comunicação
O sentido da competição esportiva
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades. Elaboração de opiniões
através das mais variadas formas de expressões. Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da ginástica,
danças, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica, cultural e social. Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia,
escola e amigos. Atividades individuais, em grupos. Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de
diagnósticos. Projetos, apresentações escritas e expositivas de conteúdos. Estudo de campo, entrevistas, debates e apresentações artísticas.
Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do conhecimento
AVALIAÇÃO: Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitual do aluno, as dificuldades e progressos
atingidos serão a base para análise do processo ensino-aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.
O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da aprendizagem e pista para um acompanhamento efetivo
do aluno, com avanços e retrocessos necessários ao encaminhamento dos conteúdos.
Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude permanente para análise do progresso dos educandos
com os seguintes indicativos.
- diferenças e possibilidades individuais
- colaboração com o grupo
- segurança, organização e respeitos às regras
- postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações culturais como fonte de aprendizagem
- prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades
- o aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do desenvolvimento das aulas, sendo comparado com ele
mesmo considerando seu aspecto motor, afetivo/social e cognitivo
Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que tenham condição de refletir sobre o desempenho, sobre
os conteúdos propostos. Desta forma, professor e aluno serão agentes da educação.
REFERENCIAL:Versão preliminar, caderno Diretrizes Curriculares, SED-DCE-2005.
SEED – Currículo Básico para Escola Pública do PR – 1990.
23
8
CORTEZ, 1993. E um conjunto de autores. Metodologia do ensino da Educação Física.
FREIRE, João Batista. Educação para o Corpo Inteiro, 1990.
BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber – SP.
CADERNO DE PROJETOS – Grupo de Estudos Pesquisa em Educação e em Educação Física (Professores da Rede Pública Estadual e
Universidade Estadual de Ponta Grossa – Departamento de métodos e técnicas de Ensino).
INVENTÁRIO final do grupo de estudo da Educação Física, 2005 (PEDF).
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9
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Inglês SÉRIE: Quinta
PROFESSORA: Rosana do Rocio Rochadel Gantzel
OBJETIVO: conscientizar o aluno dos conhecimentos da língua estrangeira que já possui como participante de um mundo globalizado,
reconhecendo a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo e praticando formas comunicativas básicas com base em temas de
interesse de sua faixa etária. Refletir sobre temas transversais referentes aos assuntos trabalhados no decorrer do ano letivo.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conscientizar o aluno de que a língua inglesa faz parte do contexto em que vive e que é notória a
importância de se aprender inglês ns tempos atuais principalmente por não ser considerado apenas uma língua estrangeira, mas idioma padrão em
comunicação universal. Proporcionar ao educando possibilidades de desenvolver as habilidades: oral (falar), escrita (escrever) e de leitura (ler).
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Texto I’m from New York
Grammar
– Word questions
What, Where, How
- Interrogatives
- Subject Pronowns
Unit 1
- Verb To Be (Present Tense) affirmative form
- numbers 1 – 12 / alphabet
- greetings / nationalities
Texto: I’m in the kitchen!
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0
- Verb To Be. Interrogative form
- numbers 13 – 20
Unit 2
- Colors
- Rooms of the house and furnishings
2º Bimestre:
Texto: There are 22 items
Grammar:
- Quantitatives (How much / How many)
- There TO BE
- Affirmative
- Interrogative
Unit 3
- Articles
- Plural os nouns
- Demonstrative Pronowns
- Numbers de 20 – 100
- Food / American Currency
Texto: The Concert is next to the hotel
- Inperative
Unit 4
- Directions
- Prepositions of Place / Time
- Places in the City
3º Bimestre:
Texto: Let’s plan our vocation!
Grammar:
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1
- Possessive Adjectives
- Unit 5
- numbers 100 – 300
- Camping. Equipment / Family
Texto: What are they doing?
Present Continuows Tense
- Affirmative
- Negative
Unit 6
- What - Interrogative Form
- Adjectives
- Animais
4º Bimestre:
Texto: Who is ringing the bell?
Grammar:
- Present COntinuows Tense
- Affirmative
Unit 7
- Negative
- Interrogative
- Clothes
Texto: You’re not watching the game, are you?
- Question Tags
- PResent Continuows Tense (Review)
Unit 8
- Sports
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: As aulas serão expositivas com ênfase no desenvolvimento das habilidades orais e escritas, serão
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2
utilizados além do livro didático, CD’s com exercícios de ouvir músicas (atuais), cartazes e vídeos (esporadicamente). A abordagem dos
conteúdos será feita levando em consideração principalmente a realidade de aprendizado dos alunos estimulando sua participação ativa no
processo ensino aprendizagem.
AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua com a aplicação de trabalhos escritos, testes orais, avaliações escritas valorizando principalmente
participação oral e escrita em todas as aulas, participação em discussões em sala, debates em pequenos e grandes grupos. Serão oportunizadas
avaliações de recuperação paralela para todos que não atingirem a média mínima esperada, estes testes realizados após nova explicação dos
conteúdos essenciais.
REFERENCIAL: Autoras: Eliete Canesi MOrino, Rita Brugin de Faria. Coleção Start Up, volume 6. editora Ática. 1ª edição. 2004. Dicionários
diversos para pesquisa. Músicas variadas de diversas fontes.
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3
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Ensino Religioso SÉRIE: Quinta
PROFESSORA:
OBJETIVO: Levar o aluno a reconhecer a diversidade de crenças e costumes do mundo em que vivemos para que os alunos, após
reconhecimento do espaço multicultural que se inserem, tenham ferramentas para agir dentro dele destacando o sentimento da tolerância e do
respeito.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A disciplina de Ensino Religioso, respeitando a diversidade de crenças, abordará temas para
reconhecimento do espaço multicultural que se inserem e através das leituras, análises e discussões os alunos tenham conhecimento para que
possam agir com respeito perante as diferenças religiosas existentes. Normalmente quando não se tem conhecimento a tendência é a rejeição e
quando se tem uma noção cultural, existe o respeito, tão importantes para a paz mundial. A disciplina abordará temas envolvendo valores
humanos, oportunizando conhecimentos para análise e reflexão, desenvolvendo o senso crítico e a conscientização de valores humanos na vida
social e o desenvolvimento espiritual interior tão importantes na vida diária.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Normas internas dos alunos – 2006
2 – Campanha da fraternidade – inclusão social
2º Bimestre:
1 – Valores humanos
2 – Respeito – amizade – preconceito racial – justiça
3º Bimestre:
1 – Diversidade de religiões – pesquisa com jornais e revistas
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4
2 – Valores humanos – solidariedade – paz
4º Bimestre:
- Diálogo inter-religioso e respeito às diferenças entre tradições culturais religiosas, espirituais e místicas – liberdade de pensar e
acreditar.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Será realizado através de aulas expositivas, leituras de textos para reflexão, músicas, vídeos,
revistas e ilustrações para interpretação e reflexão e debates em pequenos e grandes grupos.
AVALIAÇÃO: Na avaliação será considerada a participação oral na sala de aula, relacionamento entre colegas e a professora, responsabilidade
na realização das tarefas propostas, trabalhos, cartazes para exposição, testes.
REFERENCIAL: GAARDER, Josteir, O livro das Religiões. Companhia das Letras, São Paulo, 2004; BENNET, Willian,O livro das Virtudes.
Editora Nova Fronteira. São Paulo, 2005.
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5
3.6 6ª série
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Português SERIE: Sexta
PROFESSORA:
OBJETIVO: Levar o aluno ampliar e aperfeiçoar as possibilidades de comunicação, levando-o a ter domínio dos procedimentos adequados de
expressão oral, escrita, fazer relações, construir conhecimentos, expressar seus sentimentos, argumentar e contra argumentar e utilizar a
linguagem escrita de acordo com as normas padrão
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Ampliar a capacidade do aluno de compreender e enviar mensagens por meio da língua portuguesa, bem
como conhecer os recursos expressivos gramaticais que melhorem e ampliem a capacidade de expressão oral e escrita do aluno.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Revisão das classes gramaticais
2 – Classificação do sujeito e predicado
3 – Oração sem sujeito
4 – Formação de palavras
1. Observação: Em todos os bimestres deverão ser trabalhados os seguintes aspectos da língua
Acentuação, reticências, ortografia, emprego dos dois pontos, emprego: trás, traz, atrás; emprego de suar, soar; pontuação; emprego há, a;
uso da vírgula; parônimos; verbos em –(is) ar e –izar; representação dos fonemas: zê e sê; sufixo –eza
Textos do 1º ao 4º capítulos – vocabulário
Análise e leitura de livros extra-classe
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6
2º Bimestre:
1 – Verbos: ser e estar
2 – Predicativo do sujeito
3 – Tempos do sujeito
4 – Verbos intransitivo e transitivo
5 – Objeto direto, objeto indireto, objeto direto e indireto
2. Observação: Em todos os bimestres deverão ser trabalhados
Leitura e compreensão de textos
Redação: diálogo, bilhete, discurso direto e indireto, fábula, história em quadrinhos, notícias de jornal, artigo de revistas, anúncios
Produção de vários tipos de textos (com o respectivo embasamento teórico)
Textos do 5º ao 7º capítulos
Leitura e análise de livros extra-classe
3º Bimestre:
1 – Pronomes indefinidos e interrogativos
2 – Adjunto adnominal
3 – Adjunto Adverbia.
4 – Crase
Textos do 8º ao 11º
Leitura e análise de livros extra-classe
4º Bimestre
1 – Graus dos adjetivos
Locução adverbial
Concordância verbal e nominal
Regência verbal
Textos do 12º ao 14º
Leitura e análise de livros extra-classe
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos serão desenvolvidos sempre de forma contextualizada e tendo como referencial para
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7
a ação pedagógica a realidade social do aluno. No decorrer das aulas se´~ao realizadas atividades como debates, discussões, criação de
textos,slogans e demais atividades visando o desenvolvimento da linguagem escrita e falada.
AVALIAÇÃO: Diagnóstica, gradativa e diária através de pesquisa, apresentação de equipes, tarefas no caderno, participação oral, escrita e
apresentação dos projetos e testes.
REFERENCIAL: Faraco & Moura. Linguagem Nova. 6ª série
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8
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Sexta
PROFESSORA:
OBJETIVO: Buscar soluções para situações propostas, explicitando o pensamento e procurando compreender o pensamento do outro,
incorporando soluções alternativas, reestruturando e ampliando a compreensão da realidade em que o aluno vive.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Matemática é auxiliar a todas as ciências, portanto deve propiciar o desenvolvimento, não só do
conhecimento, mas também a capacidade de comunicação, resolução de problemas, tomada de decisões, que contribuam para a formação do
cidadão crítico, criativo e solidário, capaz de ser agente de mudança na sociedade em que vive.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Fórmulas matemáticas e a cálculo de medidas
Área das figuras geométricas planas
Volume de sólidos geométricos
Gráficos e tabelas
Tópicos da geometria - ângulos e retas
2 – Os números inteiros
Números positivos e números negativos
A reta numérica inteira
Produto de um número inteiro
Comparando números inteiro.
2º Bimestre:
1 – Os números inteiros
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9
Adição com números inteiros (propriedades)
Subtração com números inteiros
Adição Algébrica (expressões numéricas)
Multiplicação com números inteiros (expressão numérica)
Divisão com números (expressões numéricas)
Potenciação de números inteiros (expressões numéricas)
Raiz quadrada exata de números inteiros
2 – Gráficos e Tabelas
Tópicos da geometria
Medida de um ângulo
Transformação de um ângulo
Adição, subtração, multiplicação e divisão por um número natural
3º Bimestre:
1 – Números Racionais Relativos
Números racionais relativos
A reta numérica racional
Adição algébrica, multiplicação e divisão de números racionais
Calculando a potência de um número racional (expressões numéricas)
Calculando a raiz quadrada exata de um número racional
2 – Gráficos e tabelas
Tópicos de geometria – ângulos, consecutivas, e ângulos adjacentes, bissetriz de um ângulo
Estudando as equações (raízes, equação equivalente, equação com uma incógnita, problemas)
4º Bimestre
1 – Estudando as Equações
Sistemas de equação com duas incógnitas (adições)
Gráficos e tabelas
Tópicos da geometria
2 – Razão e proporção: estudo e aplicações
Razão
Proporções
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0
Gráficos e tabelas
Tópicos da geometria
3 – Grandezas diretamente e inversamente proporcionais
Regra de três
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Através de situações problemas (investigação). Através da geometria (aula expositivas),
organização de informações em gráficos e tabelas (tratamento da informação), leitura de texto, discussão, formulação de questões (resolução),
pesquisa em jornais, revistas, internet. Trabalhos individuais ou em grupos.
AVALIAÇÃO: Participação nas atividades, organizações, respeito com colega e professor. Atividades individuais e em grupo (sala de aula extra-
classe). Avaliação escrita individual.
REFERENCIAL: GIOVANNI e GIOVANNI JR – Pensar e descobrir. ANDRINA, Álvaro. Promat.
25
1
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: História SÉRIE: Sexta
PROFESSOR:
OBJETIVO: Utilizar a aprendizagem histórica de forma correlacionada com a interação social, isto é, mostrando as contradições e os conflitos,
entre o que se sabe e o que deveria saber, entre quem sabe e quem deveria saber, levando em consideração a realidade social, o presente e
passado da História da Humanidade.
A disciplina de Historia deve incluir a realidade do aluno, destacar todas as experiências vividas por ele, possibilitando-o chegar a uma
interrogação sobre sua própria historicidade, sobre a dimensão histórica de sua realidade individual, de sua família, de sua classe, de seu país e de
seu tempo.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conhecer a História adotando uma postura crítica capaz de criar e produzir idéias, reflexões, conclusões,
utilizando as ferramentas propostas e sobre tudo valorizar as contribuições de cada aluno na disciplina buscando sempre a formação cidadã no
meio social em que vive.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Conceito de Pré-história e História
2 – Introdução: Revisão dos conteúdos estudados na 5ª série
3 – A Europa Medieval
4 – As grandes mudanças: o surgimento da burguesia
5 – O Absolutismo
6 – A Cultura Afro-Brasileira. (texto)
2º Bimestre:
1 – O Mercantilismo
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2
2 – A expansão marítima
3 – O Renascimento
4 – A América antes dos Europeus
5 – A conquista da América
6 – A cultura Afro-Brasileira. (texto)
3º Bimestre:
1 – O início da colonização
2 – A Reforma Protestante
3 – África
4 – O sistema colonial
5 – O escravismo colonial
6 – A cultura Afro-Brasileira (texto)
4º Bimestre
1 – A civilização do açúcar
2 – A América espanhola
3 – A Revolução científica
4 – Expandindo o Brasil
5 – A cultura Afro-Brasileira. (texto)
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos da proposta deverão ser trabalhados através de aulas expositivas, leitura do texto e
interpretação, produção de texto, atividades de fixação, pesquisas, mapas, trabalhos em grupo e individual, vídeos e documentários.
Em historia é de suma importância que o aluno mostre a independência de pensamento, colocando perguntas, utilizando e valorizando
informações históricas, colocando hipóteses, inferindo, comparando, contrastando e comunicando as suas idéias, adquirindo um conhecimento
predominantemente relacionado com a realidade social, a partir de suas vivências.
AVALIAÇÃO: O processo de avaliação será gradativa e contínuo buscando valorizar a produção individual e coletiva, avaliações escritas, tarefas
e pesquisas, trabalho em grupo em sala e outras atividades propostas no decorrer das aulas. A avaliação é permanente e possibilita verificar não
só o conhecimento adquirido, mas também o amadurecimento da personalidade de cada aluno.
REFERENCIAL: SCHIMIDT, Mário Furkey. Nova História Crítica.
25
3
25
4
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Sexta
PROFESSORA: Denizete Ribeiro Gonçalves e Marcos Pilatti
OBJETIVO: Buscar soluções através do estudo, reflexões e troca de experiências a respeito da melhor forma de ação para que a população se
organize, enfrente as dificuldades para a construção de uma sociedade mais justa e solidária e assim compreenda melhor as diferentes frações do
espaço em que vivemos, estabelecendo relações entre o continente/pais e o lugar direto em que vivemos.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O ensino da Geografia contribui diretamente para que os alunos sejam agentes ativos da construção do
espaço geográfico, compreendendo o contexto em que vivem, capacitando-os a melhor ativar sobre ele, criando e recriando este espaço no seu
intelecto, ou seja, ampliando e aprofundando o seu conhecimento.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – O Brasil e o espaço mundial
Capítulo 1 – O Brasil no globo terrestre (um território do tamanho de um continente, o Brasil em relação a outros países, o Brasil na
América do Sul).
2 – A população brasileira (densidade demográfica, crescimento da população).
3 – Movimentos da população brasileira (migrações, imigrações, êxodo rural).
4 – Brasil: construção e organização do território.
5 – Origens do espaço brasileiro.
6 – Um país de desigualdades.
7 – A diferenciação regional no Brasil.
2º Bimestre:
25
5
1 – Brasil: Utilização do Espaço.
O espaço agropecuário.
As atividades industriais.
Comércio, transportes e comunicações.
O espaço urbano.
2 – Região Sudeste.
Sudeste: paisagens naturais.
Sudeste: construção do espaço.
3º Bimestre:
1 – Brasil – Região Sul
Sul – paisagens naturais (o relevo, hidrografia, clima, vegetação original).
Sul – construção do espaço (conquista e povoamento, a população, a diferenciação espacial).
Região Centro-Oeste
Centro-Oeste: paisagens naturais (relevo, hidrografia, clima, a vegetação original).
Centro-Oeste: construção do espaço (início do povoamento, o projeto de integração nacional, a expansão e a modernidade da agricultura,
a pecuária, o extrativismo, o setor industrial, a população).
4º Bimestre
1 – Brasil – Região Nordeste.
Nordeste – paisagens naturais (o relevo, hidrografia, clima, a vegetação original).
Nordeste – construção do espaço (origens da ocupação, matérias-primas e fontes de energia, a agricultura, pecuária, população,a
diferenciação espacial).
Brasil – Região Norte
Norte – paisagens naturais (o relevo, hidrografia, clima, vegetação original, os solos).
Norte – construção do espaço (o povoamento, a integração regional, a fronteira agropecuária, a agricultura, pecuária, extrativismo
mineral, vegetal, a indústria, a população).
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas expositivas, leituras, interpretação e produção de texto, exercícios de fixação, trabalho com
mapas, relatórios de vídeos e trabalhos de campo, trabalho de sala individual u em grupo, aulas com música, aula dialogada.
AVALIAÇÃO: Através de resolução de exercícios, interpretação, contextualização, leitura e interpretação de mapas, provas escritas e orais,
pesquisas individual e em grupo.
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6
A avaliação será contínua e diagnóstica, quantitativa e qualitativa.
REFERENCIAL: MOREIRA, Igor. Construindo o espaço brasileiro. Editora Ática.
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7
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Sexta
PROFESSORA: Juliana Corrêa Cajueiro, Sônia Maria de Carvalho Stresser, Roseli Maria Galvão e Íris Xavier Bastos Wabesky
OBJETIVO: Tendo em vista o objetivo do ensino de Ciências proporcionar aos alunos o desenvolvimento de uma compreensão do mundo; cabe
a esse ciclo fazer com que o aluno compreenda que em todos os ambientes haja relação entre os seres vivos, inclusive o homem, e deste com os
demais componentes (água, luz, solo, ar, etc), que estão presentes com características e quantidades diversas.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Proporcionar ao aluno condições para que domine os conhecimentos científicos básicos, a partir dos quais
poderá entender os fenômenos naturais, interpretar o ambiente físico e conhecer as relações dos seres vivos com o meio em que vivem.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – A investigação científica.
2 – Reconhecer um ser vivo.
3 – Características dos seres vivos.
4 – A origem da vida.
5 – A evolução dos seres vivos.
6 – A biodiversidade da Terra.
2º Bimestre:
1 – Reino Monera: bactérias e cianofícias, seres unicelulares procariontes.
2 – Reino dos protistas: protozoários e algas unicelulares eucariontes.
3 – Reino dos fungos.
4 – Poríferos e celenterados, os animais mais “primitivos”.
25
8
5 – Platelmintos, Nematelmintos e anelídeos: vermes de corpo achatado, cilíndrico ou dividido em anéis.
6 – Moluscos, animais de corpo mole geralmente protegido por conchas.
7 – Os artrópodes (I): insetos e crustáceos.
8 – Os artrópodes (II): aracnídeos, quilópodes e diplópodes.
9 – Equinodermos: animais marinhos de corpo geralmente espinhoso.
3º Bimestre:
Reino dos animais (II): os vertebrados.
1 – Peixes, vertebrados adaptados para viver apenas na água.
2 – Anfíbios: vertebrados com um duplo tipo de vida: na água e na terra.
3 – Répteis: vertebrados bem adaptados à terra firme.
4 – Aves: vertebrados que podem voar.
5 – Mamíferos: animais cm glândulas mamárias.
6 – Reino das plantas.
- Os grandes grupos vegetais.
- Alga pluricelulares, vegetais sem órgãos especializados.
- Briófitas pteridófitas, plantas sem flores.
- Gimnospermas, plantas com sementes, mas sem frutos.
4º Bimestre
1 – Angiospermas, plantas que produzem frutos.
2 – Angiospermas: a raiz.
3 – Angiospermas: o caule.
4 – Angiospermas: a folha.
5 – Angiospermas: a flor.
6 – Angiospermas: o fruto e a semente.
7 – Os vegetais e o homem.
8 – Os seres vivos e o meio ambiente.
- os níveis de organização dos seres vivos.
- transferências de energia um ecossistema.
- a distribuição da vida na biosfera.
- preservando a fauna e a flora brasileira.
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9
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas expositivas, trabalhando a leitura, debate e pesquisa. Trabalhos em grupos. Vídeos. Aulas
práticas. Visita ao Museu de Ciências Naturais UFPR. Discussões em pequenos e grandes grupos
AVALIAÇÃO: Exercícios, trabalhos, testes e relatórios, Atividades Praticas
REFERENCIAL: GEWANDSZNAZDER, Fernando. Ciências. A vida na Terra. BARROS, Carlos. Os seres vivos.
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0
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Arte SÉRIE: Sexta
PROFESSORA:
OBJETIVO: Levar o aluno a se comunicar utilizando as diferentes formas de comunicação através da arte e todas as suas formas de expressão,
enfatizando a percepção, a imaginação, a sensibilidade e a reflexão de forma individual e ou coletiva.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Abrir caminhos de conhecimento críticos e humanitários através das linguagens da arte ensinando o aluno
a refletir a história, perceber transformações e buscar novos horizontes para demonstrar sentimentos, pensamentos, sonhos e atitudes.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Cor (primárias, secundárias, quentes e frias) e expressividade
2 – Linha, forma e criatividade
3 – Cores complementares (contraste)
4 – Proporção
5 – Positivo e negativo
6 – Ritmo
7 – Simetria
8 – Teatro
2º Bimestre:
1 – Luz e sombra
2 – Festa Junina -Volpi
3 – Anita Malfati (linhas)
4 – Colagem (truques e efeitos visuais)
26
1
5 – Tarsila do Amaral
6 – Arte romana e bizantina (mosaico)
7 – Teatro
8 – Monocromia
9 – Cultura Afro-brasileira
3º Bimestre:
1 – Música no Brasil.
2 – Técnica de pintura em tela
3 – Natureza morta
4 – Festival “Nossos Talentos” (música e dança)
5 – Paul Cézanne
6 – Fotografia
4º Bimestre:
1 – Jogos cênicos
2 – Trabalhos com papeis (tridimensional)
3 – Galeria de Arte - Semana de Arte Moderna
4 – Releitura - Obras de Arte.
5 – Criando jogos
6 – Renascimento – História da Arte
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Pesquisas, práticas através de diversas técnicas e materiais relacionando com o conhecimento do
aluno. Trabalhar dentro de diversas linguagens da arte destacando diferenças e semelhanças e a sua importância no processo de construção do
saber cultural.
AVALIAÇÃO: Avaliar com uma visão ampla de todo o processo de trabalho do aluno. Valorizar o entendimento do aluno em seu trabalho
verificando emoções, reflexões e conhecimento. Avaliar se o aluno identifica e argumenta criticamente sobre linguagens artíst icas utilizadas em
sua criação e na comunicação cultural. Avaliações formais e não formais.
REFERENCIAL:
PORTELE Bruna R. Arte – Linguagem Visual
LEONARDI, Ângela C.– IBEP. Volume I.
_ , Arte e Habilidade – SP – IBEP – 2007
26
2
VASCONCELLOS, Thelma – Reviver Nossa Arte – SP – Editora Scipione – 1991
VENTRELLA, Roseli – Projeto Educação para o Século XXI – Arte –
Série e Link da Arte – Educação Escala Educacional - 2007
Arte Ensino Semipresencial. Arte e Educação CEEBJAS. 2003.
26
3
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Sexta
PROFESSORA: Luizene C. C. Wizemberg
OBJETIVO: Perceber a Educação Física como uma área articulada e não limitada a pratica de movimentos corporais e/ou esportivos
possibilitando ao aluno vislumbrar caminhos para o conhecimento de conteúdos fundamentais da disciplina (jogos, ginásticas, lutas, esportes,
etc) bem como o desenvolvimento de suas valências físicas (ritmo, coordenação, equilíbrio, agilidade, lateralidade, etc) como primordiais para o
desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: É entendida não só como prática dos movimentos mais como corpo, produzido historicamente nas
relações sociais, situando na contemporaneidade, dando condição ao aluno de se compreender e compreender os outros nos diferentes espaços
onde ele vive.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Os conteúdos descritos serão trabalhados concomitantemente nos 2 bimestres pois cada aula da semana é dividida por conteúdo isto é,
exemplo nas terças só trabalhamos em quadra, na quinta-feira são conteúdos desenvolvidos no salão e na terceira aula da semana é em sala para
desenvolvimento das teorias.
1. Manifestações esportivas (quadra).
- elementos básicos do esporte: arremesso, lançamentos, deslocamentos, passes, fintas ...
- construção coletiva de jogos e brincadeiras.
- origem dos esportes.
2º Bimestre:
2. O corpo como construção histórico-social.
- relação do indivíduo com a indústria do lazer e com a natureza; consumo, formação.
26
4
- projeto “Música e dança – manifestação da cultura nacional
3º Bimestre:
- oficina de construção de brinquedos.
- diferença de jogo e esporte.
4º Bimestre:
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Partindo do conhecimento do aluno (teórico e prático), vivenciar corporalmente os movimentos do
esporte e as manifestações culturais. Início – trabalho teórico (coleta de dados); apresentação oral a este respeito; vivencias corporais e
apresentação final/
AVALIAÇÃO: 1. manifestação esportiva – desenho de movimentos no caderno juntamente com uma descrição do movimento após experiência
prática; apresentação oral do projeto do brinquedo; construção e aplicação prática. 2. O corpo como construção histórico-social; pesquisa-aulas
práticas espetáculo final.
REFERENCIAL:Versão preliminar, caderno diretrizes curriculares, SEED-DCE – 2005.
FREIRE, João Batista. Educação para o corpo inteiro, 1990.
BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber. SP.
26
5
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Inglês SÉRIE: Sexta
PROFESSORA: Bárbara Hochsorung Robinson e Rosana do Rocio Rochadel Gantzel
OBJETIVO: conscientizar o aluno dos conhecimentos da língua estrangeira que já possui como participante de um mundo globalizado,
reconhecendo a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo e praticando formas comunicativas básicas com base em temas de
interesse de sua faixa etária. Refletir sobre temas transversais referentes aos assuntos trabalhados no decorrer do ano letivo.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conscientizar o aluno de que a língua inglesa faz parte do contexto em que vive e que é notória a
importância de se aprender inglês nos tempos atuais principalmente por não ser considerado apenas uma língua estrangeira, mas idioma padrão
em comunicação universal. Proporcionar ao educando possibilidades de desenvolver as habilidades: oral (falar), escrita (escrever) e de leitura
(ler).
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Apresentação em inglês / texto: Nice to meet you.
Present Continuous Tense (revisão).
What + Present Continuous Tense.
Objetos de escola e disciplinas (vocabulário).
Texto: Can you paint?
Can. Formas afirmativa, negativa e interrogativa.
Why x Because.
Tipos de pintura (vocabulário).
2º Bimestre:
Texto: I don’t feel well (doenças).
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6
Simple Present (menos a 3ª pessoa) formas: afirmativa, negativa e interrogativa.
Imperativo: afirmativa e negativa.
Números ordinais.
Partes do corpo.
Texto: What does she do?
Simples Present (3ª pessoa) formas: afirmativa, negativa e interrogativa.
Advérbios de freqüência.
Profissões.
3º Bimestre:
Texto: So you can cook for us.
Simple Present (revisão geral), simple present (verb + TO + verb): afirmativa, negativa e interrogativa.
Pronomes objeto.
Tipos de comida.
Texto: Do you have any money?
Verbo to have formas: afirmativa, negativa e interrogativa. Any x Some / How much x How many / A few x a little.
Pronomes Objetos (revisão geral).
Cosméticos.
4º Bimestre:
Texto: What are you going to write?
Immediate Future: going to + verb (afirmativa, negativa e interrogativa).
Whe questions + going to + verb.
Prepositions of place (general Revew)
Texto: Where were you fast Sunday?
Verb TO BE (simples past): affirmativ, negative and interrogative forms.
Prepositions of time.
Weather conditions.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: As aulas serão expositivas com ênfase no desenvolvimento das habilidades orais e escritas, serão
utilizados além do livro didático, CD’s com exercícios de ouvir músicas (atuais), cartazes e vídeos (esporadicamente). A abordagem dos
conteúdos será feita levando em consideração principalmente a realidade de aprendizado dos alunos estimulando sua participação ativa no
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7
processo ensino aprendizagem.
AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua com a aplicação de trabalhos escritos, testes orais, avaliações escritas valorizando principalmente
participação oral e escrita em todas as aulas.Alem disso, o aluno participara de debates e discussões em pequenos e grandes grupos. Serão
oportunizadas avaliações de recuperação paralela para todos que não atingirem a média mínima esperada, estes testes realizados após nova
explicação dos conteúdos essenciais.
REFERENCIAL: Autoras: Eliete Canesi Morino, Rita Brugin de Faria. Coleção Start Up, volume 6. editora Ática. 1ª edição. 2004. Dicionários
diversos para pesquisa. Músicas variadas de diversas fontes.
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8
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Ensino Religioso SÉRIE: Sexta
PROFESSORA: Maria Ruzylo Hnatiuk
OBJETIVO: A disciplina de Ensino Religioso visa, ao contrário da idéia que o nome possa sugerir, a criação de um senso comum entre as
crianças da diversidade de crenças e costumes do mundo em que vivem para que os mesmos, após reconhecimento do espaço multicultural que se
inserem, tenham ferramentas para agir dentro dele precavendo-se como sentimento da tolerância e do respeito. O que não conhecemos tendemos
a não respeitar, já quando há uma noção do que se trará, existe o respeito.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A disciplina de Ensino Religioso, respeitando a diversidade de crenças, abordará temas para
reconhecimento do espaço multicultural que se inserem e através das leituras, análises e discussões os alunos tenham conhecimento para que
possam agir com respeito perante as diferenças religiosas existentes. Normalmente quando não se tem conhecimento a tendência é a rejeição e
quando se tem uma noção cultural, existe o respeito, tão importantes para a paz mundial. A disciplina abordará temas envolvendo valores
humanos, oportunizando conhecimentos para análise e reflexão, desenvolvendo o senso crítico e a conscientização de valores humanos na vida
social e o desenvolvimento espiritual interior tão importantes na vida diária.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Normas internas dos alunos – 2006.
2 – Campanha da fraternidade – inclusão social.
2º Bimestre:
1 – Valores humanos.
2 – Respeito – amizade – preconceito racial – justiça.
3º Bimestre:
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9
1 – Diversidade de religiões – pesquisa com jornais e revistas.
2 – Valores humanos – solidariedade – paz.
4º Bimestre:
- Diálogo inter-religioso e respeito às diferenças entre tradições culturais religiosas, espirituais e místicas – liberdade de pensar e
acreditar.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Será realizado através de aulas expositivas, leituras de textos para reflexão, músicas, vídeos,
revistas e ilustrações para interpretação e reflexão e debates em pequenos e grandes grupos.
AVALIAÇÃO: Na avaliação será considerada a participação oral na sala de aula, relacionamento entre colegas e a professora, responsabilidade
na realização das tarefas propostas, trabalhos, cartazes para exposição, testes.
REFERENCIAL: GAARDER, Josteir, O livro das Religiões. Companhia das Letras, São Paulo, 2004; BENNET, Willian,O livro das Virtudes.
Editora Nova Fronteira. São Paulo, 2005.
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0
3.7 7ª série
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Sétima
PROFESSORA: Maria José Micosz e Aldemacir Pedrosa de Paulo
OBJETIVO: Criar condições para que o aluno desenvolva sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e adequado ao contexto, às
diferentes situações e práticas sociais, ampliando e aperfeiçoando as possibilidades de comunicação, levando-o a ter domínio dos procedimentos
adequados de expressão e escrita.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Aproveitar a capacidade do aluno de compreender e enviar mensagens por meio da língua portuguesa
aumentando os recursos gramaticais que melhorem e ampliem a capacidade expressiva e escrita do aluno.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Classes gramaticais (revisão).
2 – Ortografia (onde / aonde, porquês, mal / mau).
3 – Termos da oração (revisão).
4 – Regras de acentuação gráfica.
5 – Acento diferencial e trema.
6 – Pontuação (uso da vírgula e reticências).
7 – Predicativo de sujeito e objeto.
8 – Complemento nominal.
9 – Palavras sinônimas e parônimas.
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1
10 – Leitura e compreensão de textos da 1ª a 4ª unidade do livro didático.
11 – Redação: descrição física, psicológica, subjetiva, objetiva e de espaço.
2º Bimestre:
1 – Classes gramaticais (revisão).
2 – Emprego de pronomes.
3 – Vozes do verbo.
4 – Agente da passiva.
5 – Aposto e vocativo.
6 – Sufixos: eza / esa.
7 – Pontuação (revisão).
8 – Ortografia (há / a; eu / mim; mal / mau).
9 – Análise sintática (revisão).
10 – Leitura e compreensão de textos da 5ª a 7ª unidade do livro didático.
11 – Redação: crônica e matéria jornalística.
3º Bimestre:
1 – Classes gramaticais (revisão).
2 – Plural, meta fônico.
3 – Morfologia e sintaxe.
4 – Regência verbal.
5 – Crase.
6 – Concordância nominal.
7 – Formação do imperativo.
8 – Conjunções.
9 – Leitura e compreensão de textos da 8ª a 11ª unidade do livro didático.
10 – Redação: fato e opinião, diário.
11 – Poema narrativo, descritivo e dissertativo.
4º Bimestre
1 – Classes gramaticais (revisão).
2 – Emprego de pronomes.
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2
3 – Frase – Oração – Período.
4 – Concordância nominal.
5 – Coordenação.
6 – Orações coordenadas (classificação).
7 – Leitura e compreensão de textos da 12ª a 14ª unidade do livro didático.
8 – Redação: dissertação.
9 -
10 – Diálogo.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Leitura e produção de novos textos. Trabalhos em grupos. Dramatizações. Uso de dicionários.
Apresentação de trabalhos.
AVALIAÇÃO: Diagnóstica, gradativa e diária através de pesquisa, apresentação de equipes, tarefas no caderno, participação oral, escrita.
REFERENCIAL: Faraco & Moura. Linguagem Nova. 7ª série.
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3
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Sétima
PROFESSORA: Josiane Lea Cruz Briques
OBJETIVO: Levar o aluno a ampliar o conceito de número, compreender o sistema de Numeração Decimal, construir os algoritmos,
desenvolver as habilidades com o calculo escrito e calculo mental, aprender a estimar resultados e desenvolver o raciocínio para resolução de
problemas.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Matemática é um instrumento de compreensão e intervenção para a transformação da sociedade, tem
como meta desenvolver a consciência crítica provocando as alterações de concepções e atitudes permitindo a interpretação do mundo e a
compreensão das relações sociais.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Razão e Proporção
Grandezas Proporcionais: regra de três simples e composta.
Porcentagem e juro simples.
Potenciação – definição e propriedades.
Raiz quadrada exatas – aproximadas de número racionais.
2 – Números Reais
Números racionais e representação decimal.
Números Irracionais (Números π).
Comprimento da circunferência.
Operações com números reais: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.
3 – Retas paralelas e retas reversas.
4 – Ângulos formados por duas retas com uma transversal e relações: (correspondência, alternos e colaterais).
27
4
5 – Interpretação de gráficos e tabelas.
2º Bimestre:
1 – Expressões literais ou algébricas e seu valor numérico.
2 – Monômios: grau, semelhança e operações.
3 – Polinômios: redução, grau e operações.
4 – Polígonos: elementos, nomenclatura, diagonais, perímetro e regularidade.
5 – Interpretação de gráficos e tabelas.
3º Bimestre:
1 – Produtos notáveis
2 – Fatoração de polinômios.
3 – Mínimo múltiplo comum de polinômios.
4 – Fração Algébrica: simplificação e operações.
5 – Ângulos de polígono convexo.
6 – Soma de medidas de ângulos internos e soma dos ângulos externos
7 – Ângulos do polígono. Regular.
8 – Triângulo
Elementos, condições de existência, ângulos.
Classificação quanto ao ângulo e quanto às medidas dos lados.
Altura, Mediana, Bissetriz.
Congruência.
Teorema de Pitágoras.
9 – Interpretação de gráficos e tabelas.
4º Bimestre
1 – Equação do 1º grau com uma incógnita.
2 – Equação fracionária do 1º grau com uma incógnita.
3 – Equação literal do 1º grau com uma incógnita.
4 – Equação do 1º grau com duas incógnitas.
5 – Sistema de equação do 1º grau.
6 – Quadriláteros
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5
Elementos, soma das medidas dos ângulos internos.
Paralelogramo, retângulos, losango, quadrado, trapézio.
7 – Circunferência
Círculo.
Reta tangente e propriedades.
Arco e ângulo central.
Ângulo inscrito.
Ângulos cujos vértices não pertencem à circunferência.
8 – Interpretação de gráficos e tabelas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aula expositiva, exploração de situações-problemas, uso do quadro de giz, uso da calculadora, de
encartes de supermercados, vídeos, livros paradidáticos, mídia escrita.
AVALIAÇÃO: Participação (observação das ações e discussões efetuadas durante tarefas individuais ou em grupo). Cadernos de classe
(anotação, atividades de classe e tarefas). Atividades extra classe (trabalhos em casa e outros). Provas de tipos variados com respostas
discursivas, curtas, abertas ou questão de múltipla escolha.
REFERENCIAL: GIOVANNI e GIOVANNI JR – Pensar e descobrir. O + novo. ANDRINA, Álvaro. Matemática.
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6
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: História SÉRIE: Sétima
PROFESSOR: Carmem J. Stubert Aymoré e Dario Zocche
OBJETIVO: Desenvolver a consciência crítica acerca da importância do iluminismo (do século das luzes), para o acontecimento chamado de
Revolução Francesa. Neste tópico pretendo conscientizá-los da relevância dos direitos reivindicados neste período e da sua influência na história
da humanidade.
As “revoltas anticoloniais” e “Independência do Brasil”, serão trabalhados objetivando torná-los de certa forma conhecedores de
acontecimentos que marcam resistência por parte de um grupo e de uma sociedade (nação), em relação a uma força política controladora.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Trabalhar com a memória compreensiva, para ampliar e aprofundar os conhecimentos, valorizando a auto-
estima, justificando, esclarecendo, fundamentando e defendendo seus pontos de vista.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – A Revolução Inglesa
2 – O Iluminismo
3 – O século do ouro no Brasil
4 – A independência dos Estados Unidos
5 – A Revolução Francesa
Cultura Afro-Brasileira (texto)
2º Bimestre:
1 – As revoltas anticoloniais
2 – A Revolução Industrial
3 – A Independência do Brasil
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7
4 – A Independência da América Espanhola
5 – Liberais e nacionalistas
Cultura Afro-Brasileira (texto)
3º Bimestre:
1 – O 1º império brasileiro
2 – O período regencial
3 – O 2º império brasileiro
4 – Doutrinas sociais
5 – A unificação da Itália
Cultura Afro-Brasileira (texto)
4º Bimestre
1 – I Imperialismo
2 – A América no século XIX
3 – A Europa no final do século XIX
4 – A abolição da escravatura
5 – A República
Cultura Afro-Brasileira (texto)
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos serão trabalhados através de aulas expositivas e participativas. Faremos também
leitura e interpretação de texto, elaboração de pesquisa e trabalhos em grupo. Produção de texto atividades de fixação, mapas, vídeos e
documentários.
Em historia é de suma importância que o aluno mostre a independência de pensamento, colocando perguntas, utilizando e valorizando
informações históricas, colocando hipóteses, inferindo, comparando, contrastando e comunicando as suas idéias, adquirindo um conhecimento
predominantemente relacionado com a realidade social, a partir de suas vivências.
AVALIAÇÃO: O processo de avaliação será gradativa e contínua, buscando valorizar a produção individual e coletiva, avaliações escritas,
tarefas, pesquisas, trabalho em grupo em sala e outras atividades propostas no decorrer das aulas. A avaliação é permanente e possibilita verificar
não só o conhecimento adquirido mas também o amadurecimento de cada aluno.
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8
REFERENCIAL: SCHIMIDT, Mário Furkey. Nova História Crítica.
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9
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Sétima
PROFESSORA:
OBJETIVO: Buscar soluções através do estudo, reflexões e troca de experiências a respeito da melhor forma de ação para que a população se
organize, enfrente as dificuldades para a construção de uma sociedade mais justa e solidária e assim compreenda melhor as diferentes frações do
espaço em que vivemos, estabelecendo relações entre o continente/pais e o lugar direto em que vivemos.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Compreender o espaço geográfico como fruto da transformação da natureza pelo trabalho do homem. O
espaço em que vivemos foi produzido por nós mesmos, integrantes da sociedade mediante o trabalho de muitos e de todas as gerações que nos
antecederam.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
O espaço Geográfico Mundial;
Um mundo dividido;
Capitalismo x Socialismo;
Capitalismo e Globalização ;
Consolidação do espaço paranaense;
O processo de emancipação;
As vilas e as cidades paranaenses.
2º Bimestre:
Américas: Paisagens Naturais;
O relevo e a hidrografia;
O clima e as paisagens vegetais;
A conquista do território americano;
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0
As desigualdades regionais;
O relevo do Paraná: regiões e paisagens naturais; características do litoral, da Serra do Mar e dos planaltos paranaenses;
A hidrografia do Paraná.
3º Bimestre:
A América do Norte e América Central.
Estados Unidos da América;
Canadá;
México;
Características econômicas políticas e culturais dessa parte do continente americano;
América Central: território e população. O jogo geopolítico. Os movimentos guerrilheiros;
A economia paranaense: agricultura e pecuária.
4º Bimestre:
A América do Sul.
Os países andinos;
Os países platinos;
Características econômicas, políticas e culturais desta parte do continente americano;
A indústria e o comércio do Paraná;
A rede de transportes e as comunicações paranaenses.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aula expositiva e dialogada; jornais, revistas e Internet; trabalhos em equipe – Projetos “Países
americanos que farão parte da Copa do Mundo”; pesquisa bibliográfica.
AVALIAÇÃO: Testes escritos; provas escritas individuais e em equipes; valores e atitudes: postura crítica e ações adequadas para a preservação
do patrimônio cultural, respeito, atenção, interesse e responsabilidade.
REFERENCIAL: Livro texto: Construindo o espaço americano. Igor Moreira. Editora Ática. 7ª série.
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1
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Sétima
PROFESSORA: Juliana Corrêa Cajueiro, Sônia Maria de Carvalho Stresser, Roseli Maria Galvão e Íris Xavier Bastos Wabesky
OBJETIVO: O objetivo do ensino de Ciências é oferecer ao aluno oportunidades de reflexão e ação e formá-lo para reivindica-las por
amadurecimento próprio. Desse modo, o aluno deve compreender o corpo com um todo e da saúde humana, integrados pelos dimensões
orgânicas, ambientais, psíquicas e sociocultural.
Proporcionar ao aluno condições para que domine os conhecimentos científicos básicos, a partir dos quais poderá entender os fenômenos
naturais, interpretar o ambiente físico e conhecer as relações dos seres vivos com o meio em que vivem.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Proporcionar ao aluno condições para que domine os conhecimentos científicos básicos, a partir dos quais
poderá entender os fenômenos naturais, interpretar o ambiente físico e conhecer as relações dos seres vivos com o meio em que vivem.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Célula a unidade da vida. 1.a) Os tecidos, 1.b) Os órgãos e os sistemas.
2 – Os tecidos. a) Tecido epitelial; b) tecido conjuntivo; c) tecido muscular; d) tecido nervoso.
3 – Os alimentos. A função dos alimentos: carboidratos, lipídeos e proteínas.
4 – O sistema digestivo: a) transformação dos alimentos, b) as glândulas salivares, c) os dentes, d) boca – estômago, e) estômago, f)
intestino delgado, g) fígado, h) intestino grosso.
5 – Alimenta;cão equilibrada: a) cereais, verduras e legumes, frutas, carnes, b) conservação dos alimentos, c) desnutrição.
2º Bimestre:
1 – O sistema respiratório. a) a respiração libera energia do alimento, b) nariz, c) faringe e laringe, d) traquéia, brônquios e bronquíolos, e)
pulmões, f) infecções no sistema respiratório, g) a poluição do ar e o sistema respiratório.
2 – O sistema circulatório. a) caminho do sangue, b) ritmo do coração, c) vasos sangüíneos, d) pressão arterial, e) sistema-linfático, f)
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2
doenças do sistema circulatório.
3 – O sangue. a) do que é feito o sangue, b) hemácias, c) leucócitos, d) Plaquetas, e) defesas do corpo, f) grupos sangüíneos.
4 – Sistema urinário. a) órgãos do sistema urinário, b) funcionamento do rim, c) equilíbrio químico do rim.
5 – A pele. a) epiderme, b) a derme e o tecido adiposo, c) pêlos, unhas e glândulas.
3º Bimestre:
1 – O esqueleto. a) por dentro do osso, b) as articulações, c) visão geral do esqueleto, d) os ossos do crânio, e) os ossos do tronco, f) os
membros superiores e inferiores.
2 – Os músculos. a) tipos de músculos, b) funcionamento dos músculos, c) funcionamento dos exercícios físicos.
3 – Os sentidos. a) visão e problemas da visão, b) audição, c) equilíbrio do corpo, d) problemas na audição, e) olfato, f) paladar, g) tato.
4 – Sistema nervoso. a) comunicação entre os neurônios, b) encéfalo, c) medula espinhal, d) sistema nervoso periférico e autônomo, atos
reflexos.
5 – Sistema endócrino: hormônios. a) as glândulas, b) hipófise, c) tireóide, d) paratireóide, e) supra-renais, f) pâncreas.
4º Bimestre
1 – Sistema genital ou reprodutor. a) órgãos genitais masculinos, b) órgãos genitais femininos, c) ciclo menstrual, d) gravidez.
2 – Evitando gravidez: Métodos anticoncepcionais.
3 – Mudando o corpo: a puberdade.
4 – Doenças sexualmente transmissíveis. a) gonorréia, b) sífilis, c) infecções por clamidia, d) herpes genital, e) hepatite B, f) condiloma
genital, g) pediculose pubiana, h) AIDS.
5 – As bases da hereditariedade. a) gene e as suas características, b) formação de novas células, c) problemas genéticos, d) a transmissão
dos genes dos pais para os filhos.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas expositivas, trabalhando a leitura, debate e pesquisa. Trabalhos em grupos. Vídeos. Aulas
práticas.
AVALIAÇÃO: Exercícios, trabalhos, testes e relatórios e atividades praticas.
REFERENCIAL: GEWANDSZNAZDER, Fernando. Ciências. Nosso Corpo. BARROS, Carlos. O corpo Humano.
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3
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Artística SÉRIE: Sétima
PROFESSORA: Janete Iara Kososky
OBJETIVO: Despertar no aluno o sentido estético referente às obras de arte em suas diversas manifestações, permitindo a democratização do
acesso ao universo artístico erudito e popular, oferecendo um instrumental mínimo (terminologia, informação histórica, noções técnicas) e
mobilizando os sentidos e capacidades essenciais do individuo (criatividade, imaginação, observação e outros) para que isto ocorra.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Abrir caminhos de conhecimento críticos e humanitários através das linguagens da arte. É ensinar o aluno
a refletir a história, perceber transformações e buscar novos horizontes para demonstrar sentimentos, pensamentos, sonhos e atitudes.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Interpretação de imagens
2 – Cores (revisão)
3 – Textura
4 – Pablo Picasso
5 – Vicente Van Gogh
2º Bimestre:
1 – OP Art
2 – Técnica de Pintura
3 – Gramática (visual figura fundo)
4 – Arte e forma geométrica
5 – Informações visuais (sinais/símbolos)
6 – Cores e mesclas - cerâmica
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7 – Teatro
8 – Cultura Afro-brasileira
3º Bimestre:
1 – Formas vasadas máscaras
2 – Candido Portinari
3 – Teatro de sombras
4 – Festival “Nossos Talentos” (música e dança)
5 – Colagens cômicas
4º Bimestre:
1 – Artesanato
2 – Impressionismo/Fotografia/Pintura
3 – Super-Heróis
4 – Cnstrução com sucata
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Pesquisas, práticas através de diversas técnicas e materiais relacionando com o conhecimento do
aluno. Trabalhar dentro de diversas linguagens da arte destacando diferenças e semelhanças e a sua importância no processo de construção do
saber cultural.
AVALIAÇÃO: Avaliar com uma visão ampla de todo o processo de trabalho do aluno. Valorizar o entendimento do aluno em seu trabalho
verificando emoções, reflexões e conhecimento. Avaliar se o aluno identifica e argumenta criticamente sobre linguagens artíst icas utilizadas em
sua criação e na comunicação cultural. Avaliações formais e não formais.
REFERENCIAL:
PORTELE Bruna R. Arte – Linguagem Visual.;
LEONARDI, Ângela C.– IBEP. Volume I.
_ , Arte e Habilidade – SP – IBEP – 2007
VASCONCELLOS, Thelma – Reviver Nossa Arte – SP – Editora Scipione – 1991
VENTRELLA, Roseli – Projeto Educação para o Século XXI – Arte –
Série e Link da Arte – Educação Escala Educacional - 2007
Arte Ensino Semipresencial. Arte e Educação CEEBJAS. 2003.
28
5
28
6
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Sétima
PROFESSORA: Luizene C. C. Wizemberg e Eliane Tesoni de Figueiredo
OBJETIVO: Perceber a Educação Física como uma área articulada e não limitada a pratica de movimentos corporais e/ou esportivos
possibilitando ao aluno vislumbrar caminhos para o conhecimento de conteúdos fundamentais da disciplina (jogos, ginásticas, lutas, esportes,
etc) bem como o desenvolvimento de suas valências físicas (ritmo, coordenação, equilíbrio, agilidade, lateralidade, etc) como primordiais para o
desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: É entendida não só como prática dos movimentos mais como corpo, produzido historicamente nas
relações sociais, situando na contemporaneidade, dando condição ao aluno de se compreender e compreender os outros nos diferentes espaços
onde ele vive.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Os conteúdos da 7ª também serão trabalhados conforme justificativa no planejamento da 6ª série.
1. Manifestações esportivas.
- princípios básicos dos esportes: táticas e regras.
2. Conhecimento do corpo.
- O corpo e suas manifestações – o corpo que na se vê; o quê o nosso corpo produz?
- exploração corporal do mundo circundante da escola.
2º Bimestre:
- Projeto “Música e dança – manifestação da cultura nacional
3º Bimestre:
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7
1. Manifestação esportiva.
- origem da ginástica e sua mudança no tempo.
- princípios básicos de diferentes ginásticas.
- desenvolvimento de formas corporais rítmicas + expressivas.
4º Bimestre:
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Partindo do conhecimento do aluno (teórico e prático), vivenciar corporalmente os movimentos do
esporte e as manifestações culturais. Início – trabalho teórico (coleta de dados); apresentação oral a este respeito; vivencias corporais e
apresentação final.
AVALIAÇÃO: 1. manifestação esportiva – esquemas táticos descritos no caderno; apresentação prática do esquema para os colegas. Pesquisa de
regras e apresentação oral.. 2. O corpo como construção histórico-social; pesquisa-aulas práticas e espetáculo final.
REFERENCIAL:Versão preliminar, caderno diretrizes curriculares, SEED-DCE – 2005.
FREIRE, João Batista. Educação para o corpo inteiro, 1990.
BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber. SP.
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8
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Inglês SÉRIE: Sétima
PROFESSORA: Rosana do Rocio Rochadel Gontzel
OBJETIVO: Conscientizar o aluno dos conhecimentos da língua estrangeira que já possui como participante de um mundo globalizado,
reconhecendo a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo e praticando formas comunicativas básicas com base em temas de
interesse de sua faixa etária. Refletir sobre temas transversais referentes aos assuntos trabalhados no decorrer do ano letivo.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conscientizar o aluno de que a língua inglesa faz parte do contexto em que vive e que é notória a
importância de se aprender inglês ns tempos atuais principalmente por não ser considerado apenas uma língua estrangeira, mas idioma padrão em
comunicação universal. Proporcionar ao educando possibilidades de desenvolver as habilidades: oral (falar), escrita (escrever) e de leitura (ler).
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Texto: What were you doing last night?
Grammar
Obligation / Have to.
Past continuous.
affirmative.
negative.
Unit 1
interrogative.
Past continuous.
American English x British English.
Texto: I danced at the club.
Grammar:
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9
Simple pasto f Regular Verbs.
Past (-ED) Rules.
Unit 2
Possessive Adjectives (general Revew).
Types of Dancing.
2º Bimestre:
Texto: I felt very pleased with myself.
Grammar:
Simple pasto of Irregular verbs.
Affirmative.
Interrogative.
Unit 3
Reflexive Pronouns.
Inventions from the second millenium.
Texto: We didn’t have enough milk.
Grammar:
Word questions.
Simple pasto of Regular verbs.
Countable and Uncuntable nouns.
Unit 4
Participes.
(a carton of ...)
3º Bimestre:
Texto: China is more populated than Índia.
Grammar:
Comparisons.
As + adjetive + as.
More + adj or adj + (-er) + than / less + adj
Unit 5.
Which + comparisons.
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0
Interesting animal facts.
Texto: Our project in going to be the leest!
Grammar:
Superlatives.
Inside the human body.
Simples future.
Unit 6.
Genres of movies.
4º Bimestre:
Texto: What wil we do now?
Grammar:
Simple future (will).
Future form.
Unit 7
Verb tenses.
Genres of movies.
Texto: We’ll have a big turkey, won’t we?
Question tags.
Borrow x Lend.
Unit 8
Possessive Pronouns.
Holidays in the USA.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: As aulas serão expositivas com ênfase no desenvolvimento das habilidades orais e escritas, serão
utilizados além do livro didático, CD’s com exercícios de ouvir músicas (atuais), cartazes e vídeos (esporadicamente). A abordagem dos
conteúdos será feita levando em consideração principalmente a realidade de aprendizado dos alunos estimulando sua participação ativa no
processo ensino aprendizagem.
AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua com a aplicação de trabalhos escritos, testes orais, avaliações escritas valorizando principalmente
participação oral e escrita em todas as aulas. Alem disso, o aluno estará participando de debates e discussões em pequenos e grandes grupos.
Serão oportunizadas avaliações de recuperação paralela para todos que não atingirem a média mínima esperada, estes testes realizados após nova
explicação dos conteúdos essenciais.
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1
REFERENCIAL: Autoras: Eliete Canesi MOrino, Rita Brugin de Faria. Coleção Start Up, volume 6. editora Ática. 1ª edição. 2004. Dicionários
diversos para pesquisa. Músicas variadas de diversas fontes.
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2
3.8 8ª série
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Oitava
PROFESSORA:
OBJETIVO: O objetivo primordial de um trabalho com a língua portuguesa é desenvolver a competência comunicativa, entendida como
capacidade de emprego adequado da língua das mais diferentes situações de comunicação. Enfatizar o trabalho de análise e produção textual
através de diferentes tipos de textos, de assuntos e de experiências. Ler no sentido mais amplo de interpretar, relacionar, deduzir, inferir e a
expressar adequadamente idéias, tanto oralmente como por escrito.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O domínio da escrita, da leitura e linguagem oral são fundamentais para a vida em sociedade e para o
acesso aos bens culturais e ao conhecimento em todas as áreas o currículo.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Revisão das classes gramaticais.
2 – Textos da 1ª até a 4ª unidade, leitura, compreensão e produção de textos.
3 – Revisão: frase, oração e período.
4 – Período composto por subordinação.
5 – Período simples e composto (revisão).
6 – Pronome Relativo.
7 – Oração subordinada adjetiva.
8 – Oração subordinada Adverbial (1).
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3
9 – Poema.
10 – Ortografia.
11 – Redação: dissertação (exposição de idéias).
12 – Leitura e análise de livros extra-classe.
2º Bimestre:
1 – Revisão das classes gramaticais.
2 – Textos (da 5ª até a 7ª unidade, leitura, compreensão e produção de textos).
3 – Oração Adverbial (2).
4 – Acentuação.
5 – Crase.
6 – Regência Verbal.
7 – Revisão: Oração subordinada (1).
8 – Redação: dissertação (argumento e opinião).
9 – Leitura e análise de livros extra-classe.
Revisão
10 – Encontros vocálicos consonantais e dígrafos.
11 – Ortografia: emprego dos porquês; mal e mau; mas, más e mais; onde e aonde; meio e meia; eu e mim.
12 – Emprego de hífen.
3º Bimestre:
1 – Revisão de classe gramaticais.
2 – Textos (da 8ª até a 11ª unidade) leitura, compreensão e produção de texto.
3 – Oração subordinada substantiva (2).
4 – Período composto por coordenação (revisão).
5 – Período composto por subordinação.
6 – Estrutura da palavra.
7 – Locuções adverbiais.
8 – Uso da vírgula.
9 – Processo de formação de palavras.
10 – Derivação, composição, radicais.
11 – Redação: dissertação – introdução, parágrafo dissertativo, estrutura da dissertação.
29
4
12 – Leitura e análise de livros extra-classe.
4º Bimestre
1 – Revisão de classes gramaticais.
2 – Textos (da 12ª até a 14ª unidade) leitura, compreensão e produção de texto.
3 – Concordância verbal.
4 – Concordância nominal.
5 – Crase.
6 – Regência.
7 – Regência verbal.
8 – Palavras homônimas e parônimas.
9 – Denotação e conotação.
10 – Figuras de linguagem.
11 – Versificação.
12 – Colocação dos pronomes átonos.
13 – Leitura e análise de livros extra-classe.
14 – Redação: desenvolvimento da dissertação.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: A gramática será trabalhada inserida nos textos, acrescidas de exercícios, aulas dirigidas, grupo de
estudo e pesquisa.
AVALIAÇÃO: Diagnóstica, gradativa e diária através de tarefas no caderno, testes escritos, apresentação de trabalhos em equipe, pesquisas e
participação em projetos.
REFERENCIAL: Faraco & Moura. Linguagem Nova.
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5
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Oitava
PROFESSORA: Valter Augusto Chizzali e Josiane Lea Cruz Briques
OBJETIVO: Buscar soluções para situações propostas, explicitando o pensamento e procurando compreender o pensamento do outro,
incorporando soluções alternativas, reestruturando e ampliando a compreensão da realidade em que o aluno vive.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Matemática é um instrumento de compreensão e intervenção para a transformação da sociedade, tem
como meta desenvolver a consciência crítica provocando as alterações de concepções e atitudes permitindo a interpretação do mundo e a
compreensão das relações sociais.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Potências e suas propriedades
Potência de um número real com expoente natural.
Propriedade das potências.
Potência em IR com expoente inteiro negativo.
Notação científica e simplificação de expressões.
2 – Radicais
Raiz enésima de um número real.
Potência com expoente racional.
Simplificação de radicais.
Introdução de um fator externo no radicando.
Operações com radicais (adição, subtração, multiplicação, divisão).
Redução de radicais ao mesmo índice.
Racionalização de denominadores.
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6
2º Bimestre:
1 – Equações do 2º grau.
Equação do 2º grau com uma variável.
Forma reduzida de uma equação do 2º grau.
Resolução de equações do 2º grau incompletas e completas.
Raízes de uma equação do 2º grau.
Zeros de função de 2º grau.
Resolução de equações biquadradas.
Resolução de equações irracionais.
Resolução de sistemas de equações.
Resolução de problemas que envolvem equações do 2º grau.
3º Bimestre:
1 – Funções
Noção de funções.
Identificar função do 1º grau.
Zero da função do 1º grau.
Gráficos de funções do 1º grau.
Relações trigonométricas.
Tabela de razões trigonométricas.
Resolução de problemas.
Relações trigonométricas num triângulo qualquer.
4º Bimestre
1 – Geometria
Razões de dois segmentos.
Segmentos proporcionais.
Feixe de retas paralelas.
Propriedades do feixe.
Teorema de Tales.
Relações métricas na circunferência.
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7
Área do retângulo.
Área do quadrado.
Área do triângulo.
Área do losango.
Área do trapézio.
Área de regiões circulares.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aula expositiva, uso do quaro negro, exploração de situações problemas, utilização de livros
paradidáticos, uso da calculadora, jornais e mídia escrita.
AVALIAÇÃO: Testes orais, exercícios, problemas, atividades extra-classe, testes escritos, provas de tipos variados.
REFERENCIAL: GIOVANNI e GIOVANNI JR – Pensar e descobrir. O + novo. Iracema e Pulce. Matemática. Idéias e desafios.
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8
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: História SÉRIE: Oitava
PROFESSORA:
OBJETIVO: Tornar os alunos cientes de acontecimentos que marcam a história do Brasil, tornando-os conhecedores da estratificação social
ocorrida no início do século XX e das bases do modelo de sociedade (de consumo) a qual vivemos hoje. “A Revolução Mexicana” será
trabalhada visando torna-los cientes dos conflitos revolucionários que caracterizam a América Latina.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A importância do ensino da História Geral e do Paraná é contribuir para o crescimento dos alunos
fazendo-os desenvolver um pensar histórico para que eles além de identificar os fatos históricos saibam comparar as diferentes sociedades,
chegando a suas próprias conclusões como indivíduos e como cidadãos conscientes e críticos.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Após a revisão dos conteúdos da 7ª série, a programa do 1º bimestre da 8ª série será o seguinte:
1 – A República velha no Brasil
2 – Abolição e Imigração
3 – Os militares e Consolidação da República
4 – A 1ª Guerra Mundial
5 – A Revolução Russa
6 – A ocupação Portuguesa do espaço paranaense
2º Bimestre:
1 – República velha - Dominação e Resistência
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9
2 – Crise Capitalista – Prosperidade, crise e cultura na América dos anos 20 e 30
3 – Regimes Totalitários – Fascismo e Nazismo
4 – A 2ª Guerra Mundial
5 – O Tropeirismo no Paraná
3º Bimestre:
1 – A era Getúlio Vargas
2 – A Guerra Fria
3 – Uma experiência democrática – Dutra e Getúlio
4 – Independências – Ásia e África
5 – O Socialismo real
4 – O fim da URSS e a democratização do Leste Europeu
5 – Organização Política e econômica do Paraná
4º Bimestre
1 – Guerra e Paz no Oriente Médio
2 – O Populismo no Brasil - de Juscelino a Jango
3 – O Regime Militar
4 – Brasil contemporâneo - de Sarney a Lula
5 – O mundo multipolarizado
6 – O Negros e a escravidão no Paraná
5 – Folclores e símbolos no Paraná
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos serão trabalhados através de aulas expositivas e participativas. Faremos também
leitura e interpretação de texto, elaboração de pesquisa e trabalhos em grupo. Produção de texto atividades de fixação, mapas, vídeos e
documentários.
Em historia é de suma importância que o aluno mostre a independência de pensamento, colocando perguntas, utilizando e valorizando
informações históricas, colocando hipóteses, inferindo, comparando, contrastando e comunicando as suas idéias, adquirindo um conhecimento
predominantemente relacionado com a realidade social, a partir de suas vivências.
AVALIAÇÃO: O processo de avaliação será gradativa e contínua, buscando valorizar a produção individual e coletiva, avaliações escritas,
tarefas, pesquisas, trabalho em grupo em sala e outras atividades propostas no decorrer das aulas. A avaliação é permanente e possibilita verificar
30
0
não só o conhecimento adquirido mas também o amadurecimento de cada aluno.
REFERENCIAL: SCHIMIDT, Mário Furkey. Nova História Crítica.
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1
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Oitava
PROFESSORA: Maria do Carmo P. Flôres
OBJETIVO: Buscar soluções através do estudo, reflexões e troca de experiências a respeito da melhor forma de ação para que a população se
organize, enfrente as dificuldades para a construção de uma sociedade mais justa e solidária e assim compreenda melhor as diferentes frações do
espaço em que vivemos, estabelecendo relações entre o continente/pais e o lugar direto em que vivemos.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Compreender o espaço geográfico como uma totalidade dinâmica em permanente mutação determinada
pelas interações entre a sociedade e a natureza, mediada pelo trabalho social. Contém um território onde cada conjunto de objetos aprendido pela
nossa vista forma uma paisagem que por sua vez constitui um lugar para as pessoas a ela efetivamente vinculadas.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – A Europa
Aspectos físicos e naturais.
Aspectos sociais e econômicos.
A União Européia e seu campo de atuação.
2º Bimestre:
1 – A África
Paisagens naturais.
Contrastes entre a riqueza e a pobreza dos países.
África do Norte – formação e características.
África – formação e características.
África do Sul – formação e características.
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2
Angola.
Moçambique.
Nigéria.
Ruanda e Burundi.
Zaire.
Uganda.
3º Bimestre:
1 – Ásia
Aspectos físicos e naturais do continente.
População e economia asiática.
Características físicas, sociais e políticas do Oriente Médio.
Índia e Paquistão – a pobreza da região.
4º Bimestre
O Extremo Oriente Socialista: China, Mongólia e Coréia do Norte.
O Extremo Oriente: Japão e Tigres Asiáticos.
Austrália e Nova Zelândia.
O Mundo Polar: regiões Ártica e Antártica.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Exposição oral e dialogada. Vídeos, jornais, revistas, internet. Trabalho em equipe: projetos.
AVALIAÇÃO: Testes orais e escritos. Provas escritas, individuais e em grupo. Valores e atitudes, postura crítica e ações adequadas para a
preservação do patrimônio sócio cultural. Respeito, atenção e interesse.
REFERENCIAL:
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3
ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Oitava
PROFESSORA: Sônia Maria de Carvalho Stresser, Juliana Corrêa Cajueiro, Roseli Maria Galvão e Íris Xavier Bastos Wabesky
OBJETIVO: O ensino de Ciências deve fazer com que o aluno compreenda que a ciência se modifica; acompanha a diversas descobertas
científicas; desenvolva o pensamento científico ao desenvolvimento da tecnologia, identifique às relações e a interdependência entre todos os
seres vivos.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Proporcionar ao aluno condições para que domine os conhecimentos científicos básicos, a partir dos
quais poderá entender os fenômenos naturais, interpretar o ambiente físico e conhecer as relações dos seres vivos com o meio em que vivem.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – O que química e a física estudam.
2 – Uma visão geral da matéria e da energia (estados físicos).
3 – Propriedades físicas e químicas.
4 – Hipóteses científicas.
5 – Química.
6 – O átomo (tamanho número atômico, número de assa e organização).
7 – Os elementos químicos (símbolos, isótopos e massa atômica).
8 – Classificação periódica dos elementos (metais e não metais)
2º Bimestre:
1 – As ligações químicas (iônica, covalente e metálica).
2 – As substâncias e as misturas.
3 – As funções químicas (ácidos, bases, sais e óxidos).
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4
4 – Reações químicas (representação, balanceamento, tipos e leis).
3º Bimestre:
Física
1 – O movimento com velocidade constante.
2 – O movimento com aceleração. (cálculo e queda dos corpos).
3 – Forças (medida, atrito, aceleração, ação e reação).
4 – A atração gravitacional (peso, equilíbrio dos corpos).
5 – Trabalho e energia (conceito, potência e transformação de energia).
4º Bimestre
1 – Máquinas (alavancas, rodas, roldanas e plano inclinado).
2 – O calor (medida, temperatura, dilatação dos corpos).
3 – A transmissão do calor (condução, convecção e irradiação térmica).
4 – As ondas e som (características, velocidade, freqüência e intensidade do som), timbre e eco.
5 – A natureza da luz (propriedades e decomposição).
6 – Espelhos e lentes (reflexão, espelhos planos e esféricos).
7 – Eletricidade e magnetismo (corrente elétrica e eletromagnetismo).
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Leitura de livro didático. Exposição do conteúdo, utilizando fatores cotidiano (como notícias de
jornais, revistas e exemplos do dia-a-dia). Debates, pesquisas, exposição de trabalhos. Trabalho em grupo, apresentação. Visita a laboratórios de
física.
AVALIAÇÃO: Diagnóstica, avaliações individuais; verificação de exercícios e trabalhos, resolução de questões para avaliar o aprendizado.
Atividades extra-classe.
REFERENCIAL: GEWANDSZNAZDER, Fernando. Ciências. Matéria e energia. Livro didático adotado. Para consulta: BARROS, Carlos;
MARQUES e PORTO; GOWDAK; CESAR & CESAR.
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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Artes SÉRIE: Oitava
PROFESSORA: Tânia Maria Cendofanti
OBJETIVO: Despertar no aluno o sentido estético referente às obras de arte em suas diversas manifestações, permitindo a democratização do
acesso ao universo artístico erudito e popular, oferecendo um instrumental mínimo (terminologia, informação histórica, noções técnicas) e
mobilizando os sentidos e capacidades essenciais do individuo (criatividade, imaginação, observação e outros) para que isto ocorra.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A arte tem um papel fundamental na formação dos sentidos humanos e da emoção estética, bem como, no
processo de humanização do homem. E nesse processo que as pessoas constroem uma leitura sobre a realidade e os sentidos humanos, ampliando
sua maneira de ver, ouvir e sentir.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
1 – Cor e expressividade.
Saturação.
2 – A arte do Pontilhismo.
3 – A linha – Forma e Criatividade.
4 – Cores Complementares.
5 – Cor e Matrizes.
6 – Harmonia, monocromia, isocromia, policromia e contraste.
7 – Proporção – geometria e encaixe.
8 – Simetria / lambrequis.
- EUA (Jogo da velha)
2º Bimestre:
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6
1 – Papel Machê.
2 – Luz e sombra.
- A música no Brasil – X Festival “Nossos Talentos”.
- Teatro – piadas (duração máxima 20min).
3º Bimestre:
- Desenho de Frisas Decorativas.
- A circunferência e a Arte.
- Monte sua história em quadrinhos.
- Técnica de pintura em tela.
4º Bimestre:
- Origami.
- Fotografando.
- Galeria de arte. Semana de Arte Moderna.
- Releitura de uma obra de arte.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Trabalhar os assuntos com pesquisas, práticas através de diversas técnicas relacionando com o seu
próprio conhecimento percebendo diferenças e semelhanças e sua importância o processo de construção do saber.
AVALIAÇÃO: Avaliar com uma visão ampla de todo o processo de trabalho do aluno. Buscar o reconhecimento e o entendimento que o aluno
faz em seu trabalho com emoções, reflexões e conhecimentos. Verificar se o aluno sabe identificar e argumentar criticamente sobre seu direito a
criação e comunicação cultural. Auto-avaliação.
REFERENCIAL:
PORTELE Bruna R. Arte – Linguagem Visual.;
LEONARDI, Ângela C.– IBEP. Volume I.
_ , Arte e Habilidade – SP – IBEP – 2007
VASCONCELLOS, Thelma – Reviver Nossa Arte – SP – Editora Scipione – 1991
VENTRELLA, Roseli – Projeto Educação para o Século XXI – Arte –
Série e Link da Arte – Educação Escala Educacional - 2007
Arte Ensino Semipresencial. Arte e Educação CEEBJAS. 2003.
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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Oitava
PROFESSORA: Eliane Tesoni Figueiredo
OBJETIVO: Propor uma visão inovadora em relação aos conteúdos e sua sistematização, não entendendo-a como simplesmente prática de
movimentos corporais alienatórios, mas sim como disciplina articuladora e necessária a formação bio-psico e social do educando.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Educação Física Escolar é uma área de conhecimento da cultura corporal do movimento, que
oportuniza a integrar o aluno, para que este desenvolva suas potencialidades, contribuindo para a construção de um estilo pessoal de praticá-los e
apreciá-los como recurso do fazer, do compreender e do sentir com o corpo.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
- Ginástica: conhecimento sobre o corpo, valorizando os efeitos, que as práticas corporais contribuem para os hábitos saudáveis.
- Futebol: jogo recreativo, cooperativo, competitivo, fundamentos, regras, aspectos históricos-sociais, Copa do Mundo, tática de jogo,
torneio.
2º Bimestre:
- Ginástica: conhecimento sobre o corpo, valorizando os efeitos que as práticas corporais contribuem para os hábitos saudáveis.
- Voleibol: jogo recreativo, cooperativo, competitivo, fundamentos, regras, aspectos históricos-sociais, tática de jogo, torneio.
- Futebol: Copa do Mundo.
3º Bimestre:
- Ginástica: conhecimento sobre o corp, valorizando os efeitos que as práticas corporais contribuem para os hábitos saudáveis.
- Handebol: jogo recreativo, cooperativo, competitivo, fundamentos, aspectos histórico-sociais, tática de jogo, torneio.
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8
4º Bimestre:
- Ginástica: conhecimento sobre o corpo, valorizando os efeitos que as práticas corporais contribuem para os hábitos saudáveis.
- Tênis de Mesa: jogo recreativo, competitivo, aspectos histórico-sociais, torneio.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Trabalhos práticos.
AVALIAÇÃO: Realizar as práticas da cultura corporal do movimento. Valorizar a cultura corporal do movimento. Relacionar os elementos da
cultura corporal com a saúde e a qualidade de vida.
REFERENCIAL:PCN – Educação Física – 5ª a 8ª série.
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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL
PLANEJAMENTO ANUAL
DISCIPLINA: Inglês SÉRIE: Oitava
PROFESSORA: Bárbara Hochsorung Robinson e Rosana do Rocio Rochadel Gantzel
OBJETIVO: Conscientizar o aluno dos conhecimentos da língua estrangeira que já possui como participante de um mundo globalizado,
reconhecendo a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo e praticando formas comunicativas básicas com base em temas de
interesse de sua faixa etária. Refletir sobre temas transversais referentes aos assuntos trabalhados no decorrer do ano letivo.
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conscientizar o aluno de que a língua inglesa faz parte do contexto em que vive e que é notória a
importância de se aprender inglês nos tempos atuais principalmente por não ser considerado apenas uma língua estrangeira, mas idioma padrão
em comunicação universal. Proporcionar ao educando possibilidades de desenvolver as habilidades: oral (falar), escrita (escrever) e de leitura
(ler).
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE
1º Bimestre:
Texto: I really would fike to go.
Modal Verbs (can could may).
Conditional Tense (would like).
Question tags.
Verb Tenses (general Review).
Radical Sports.
Texto: You must do your homework first.
Modal Verbs (must should).
Can could, may (general Review).
Things teenagers love to do.
31
0
2º Bimestre:
Texto: I used to exercise a lot.
Used to: afirmativa, negativa and interrogative forms.
Adverbs which express a sequence.
Relative clauses.
Physical Exercises.
Texto: Have you ever fallen in love?
Present Perfect: affirmative, interrogative and negative (forms).
Present Perfect + Adverbs (latelly, ever, already, never, yet, just).
Fellings and Emotions.
3º Bimestre:
Texto: I’ve been attending all os then.
Present Perfect x simple Past.
Present Perfect Continuous: Interrogatie, affirmative and negative forms: How long + Present Perfect Continuous.
World Concerns.
Texto: You’ve benn saving a lot haven’t you?
Present Continuous x Present Perfect Continuous / Question tags.
Clothes, patterns and style.
4º Bimestre:
Texto: If you want to participate i’ll enroll you.
First conditional (if clauses – real situations) Passive Voices.
Recycled Materials.
Texto: I’m looking forward to my carrer.
Second conditional (if clauses – unreal situations).
Pharasal verbs.
Carreers for the future.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: As aulas serão expositivas com ênfase no desenvolvimento das habilidades orais e escritas, serão
utilizados além do livro didático, CD’s com exercícios de ouvir músicas (atuais), cartazes e vídeos (esporadicamente). A abordagem dos
conteúdos será feita levando em consideração principalmente à realidade de aprendizado dos alunos estimulando sua participação ativa no
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processo ensino aprendizagem.
AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua com a aplicação de trabalhos escritos, testes orais, avaliações escritas valorizando principalmente
participação oral e escrita em todas as aulas. Alem disso, o aluno estará participando de debates e discussão em pequenos e grandes
grupos.Serão oportunizadas avaliações de recuperação paralela para todos que não atingirem a média mínima esperada, estes testes realizados
após nova explicação dos conteúdos essenciais.
REFERENCIAL: Autoras: Eliete Canesi Morino, Rita Brugin de Faria. Coleção Start Up, volume 6. editora Ática. 1ª edição. 2004. Dicionários
diversos para pesquisa. Músicas variadas de diversas fontes.
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