CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA UNATEC
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
2 º MÓDULO
ESTRATÉGIA DE OTIMIZAÇÃO DA CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL
Belo Horizonte – MG
2º Semestre 2013.
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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA UNATEC
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
2 º MÓDULO
ESTRATÉGIA DE OTIMIZAÇÃO DA CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL
Trabalho Interdisciplinar apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Projeto Aplicado do II Módulo do Curso de Logística.
Orientadora: Prof. Renato Matozinhos
Componentes: Jonathan Nery de Santanna
Juliano Anastácio de Oliveira Silva
Lais Amaral Pereira Silva
Maria Morage Farrel
Maer Salal da Silva
Roselaine Prates
Sidnei dos Santos Reis
Wenderson Silva Magalhães
Belo Horizonte – MG
2º Semestre 2013
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos em primeiro lugar a Deus pela força na realização deste trabalho.
Estendemos este agradecimento a todos integrantes do grupo e a todos que direta
ou indiretamente nos ajudaram neste projeto.
Agradecemos a honrosa colaboração do Sr. Paulo Lima, que gentilmente nos
apoiou no desenvolvimento e análises.
Um agradecimento especial aos professores Renato Matozinhos e Tony Sales,
pela paciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão deste Projeto
Aplicado.
Agradecemos a todos os professores do II módulo de Logística no Centro
Universitário UNA, pelo convívio, apoio e compreensão.
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“Porque o Senhor Deus dá a sabedoria,
e da sua boca vem o conhecimento e o
entendimento”.
Pv 16:1
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RESUMO
Este estudo tem o objetivo analisar o processo de otimização na movimentação e
distribuição de uma empresa do setor de abastecimento de combustíveis na região
metropolitana de Belo Horizonte. Sua realização se fez por meio de informações e
obtenção de dados da empresa, entrevista com o gestor do setor logístico, livros e apoio
digital. O estudo se baseia na redução do numero de transportadoras que distribuíam os
combustíveis, reduzindo o numero de contratos terceirizados, implementação de
processos para otimizar a gestão e obter agilidade nas entregas e confiabilidade junto
aos clientes.
Palavras - chave: otimização, movimentação, processos, combustíveis.
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LISTA DE FIGURA
Figura 1 – Tabela de distribuição. ...................................................................12
Figura 2 – Gráfico de distribuição .................................................................12
Figura 3 – Gráfico do volume por transportadora ..................................................12
Figura 4 – Diagrama de causa e efeito ....................................................................13
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 07
1.1 Objetivos ...............................................................................................08
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................09
3. METODOLOGIA......................................................................................11
4. RESULTADOS..........................................................................................12
4.1 Crescimentos do transporte de combustíveis.................................................12
4.1.1 Diagrama de causa e efeito ..................................................................13
4.2 Estratégias implantadas .......................................................................... 14
4.3 Aumento do volume transportado................................................................... 14
4.4 Método simplex.......................................................................................15
5. CONCLUSÃO........................................................................................... 17
6. REFERÊNCIAS.........................................................................................19
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1. INTRODUÇÃO
Atualmente a Administração de Transportes é, sem dúvida, um dos maiores desafios
das empresas. A qualificação dos produtos e serviços é exigência direta do cliente,
entretanto, muitos deles não se dispõe a pagar por essas melhorias. Os custos passam a ser
qualificadores, e o nível de serviço um diferencial perante as exigências do mercado. Os
custos com transportes rodoviários hoje no Brasil no setor de distribuição de
combustíveis são cada vez maiores e a redução destes é relevante para as empresas. A
valorização do transporte rodoviário fez com que o país tivesse uma expansão neste
setor e que a maior parte do escoamento das produções fosse feito pelo modal
rodoviário.
Conforme Ballou (1980), a Logística tem como função estudar formas de se
obter melhor serviço e rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e
fornecedores com planejamento, organização e controle do fluxo de produtos. Ao
estudar o sistema de distribuição de uma empresa distribuidora de combustíveis,
buscamos mostrar como um sistema de entregas pode ser eficiente com baixo custo e
com qualidade nos serviços, levando em consideração a competitividade, a
necessidade do atendimento as demandas nos prazos determinados, disponibilidade dos
produtos comercializados e um bom relacionamento com o transportador e o cliente,
agregando valores as relações entre ambos .
Este estudo de caso foi realizado em uma base de uma empresa distribuidora
com 76 anos de existência no setor de combustíveis nacionais e possuidora de mais de
seis mil e quinhentos postos de combustível em todo o Brasil, a empresa trabalha com
os produtos: Diesel, gasolina, etanol, gas natural veicular, óleos combustíveis querosene
e lubrificantes.
A distribuição de produtos é feita por três canais: do varejo ao consumidor final,
venda direta aos grandes clientes de industrias e frotas, e revendedores especializados.
Possuem bases de armazenagem primarias e secundarias, as primarias próximas as
refinarias e abastecidas através de dutos e as secundarias localizada em cidades do
interior e abastecidas via rodo e ferrovias.
Dessa forma, com este trabalho, faz-se necessário responder à seguinte questão:
Quais foram as principais estratégias da implementação do projeto de otimização na
distribuição de combustível?
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Objetivos
Geral: Analisar as principais estratégias da implementação do projeto de
otimização na distribuição de combustível
Específicos:
Descrever o processo de planejamento e de otimização.
Identificar o aumento no volume transportado
Demonstrar o processo realizado para reduzir os custos.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A logística tem sido um desafio, na atualidade. Ballou (2012, p. 113) afirma que
o transporte representa o elemento mais importante do custo logístico na maior parte
das empresas. Segundo Ballou (2012), a administração de transportes é o braço
operacional da função de movimentação que é realizada pela atividade logística cujo
objetivo é assegurar que o serviço de transporte seja realizado de modo eficiente e
eficaz. Para o autor a gestão do transporte é um dos pontos que a gestão estratégica da
logística precisa considerar, para a eficácia da empresa.
De acordo com Ballou (2012, p.116) a maior parte da movimentação de carga é
manipulada por cinco modos básicos de transporte interurbano (ferrovia, rodovia,
hidrovia, dutos e aerovias) e pelas diversas agencias de transporte, que facilitam e
coordenam esses movimentos (agentes de transporte, transportadoras, associações de
exportadores).
Cada um dos tipos de transporte possui custos e características operacionais
específicas. A escolha de um modal de transporte pode ser utilizada para se obter uma
vantagem competitiva no serviço prestado. Conhecer o tipo de carga, trajeto e custos
são essenciais para a escolha correta de um modal. Todas as modalidades têm suas
vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um determinado tipo de
mercadorias e outras não.
Segundo dados da Confederação Nacional de Transportes, 2008, “o transporte
rodoviário detém a maior participação na matriz do transporte de cargas no Brasil, com
61,1% o que corresponde a 485,6 bilhões de TKU (medida adotada para se medir a
produtividade do transporte é a tonelada por quilômetro útil) 2”. Dados estes que não
elucidam a eficiência total do modal rodoviário no Brasil, pois devido à falta de
infraestrutura adequada, nem sempre é utilizado o modal mais adequado ao tipo de
carga transportado..1
Apesar de no território brasileiro termos muitas rodovias em um estado de
conservação ruim, provocando o aumento na manutenção de veículos e alto índice no
risco de roubo de cargas, esse tipo de transporte é muito utilizado, pois, mesmo assim
possui uma boa relação custo x benefício.
1 : http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAdgQAL/modal-rodoviario
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No Brasil, o transporte de produtos perigosos é regulamentado pela lei 10.223 de
5 de Junho de 2001 onde no artigo 22 inciso VII compete a ANTT regulamentar o
transporte de cargas e produtos perigos em ferrovias e rodovias.
Este regulamento é baseado em recomendações procedem do Comitê de Peritos
em Transporte de Produtos Perigosos da ONU onde são atualizadas constantemente e
sua publicação é feita no Regulamento Modelo ou “Orange Book” bem como no
Acordo Europeu para transporte rodoviário.
O transporte rodoviário de produtos perigosos tratado nesse trabalho, é
submetido a regras e procedimentos estabelecidos pelo Regulamento para o Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos, na Resolução ANTT nº. 3665/11 e alterações
complementares pelas Instruções aprovadas pela Resolução ANTT nº. 420/4
especificando as normas de cada tipo de produto.
No âmbito de legislação, o transporte de produtos perigosos segue legislações
Federais, Estaduais e do MERCOSUL regulamentando os tipos de produtos perigosos,
classificação, rotulo de risco e painéis de segurança e interface com o sistema
globalmente harmonizado de classificação e rotulagem de substâncias químicas GHS.
O objetivo da logística é a minimização dos custos de
movimentação de produtos no tempo (estoques) e no espaço
(transportes). Então, foram desenvolvidas diversas ferramentas para
auxiliar os gestores nesta atividade, entre elas a ferramenta de
roteirização, que segundo Lopes e Melo (2003), é uma ferramenta
que define itinerários a serem percorridos por veículos que atendam
um depósito ou centro de distribuição.
Pela conceituação de Rago (2002), roteirização de carga é o
processo de programação da distribuição da carga em rotas ou
roteiros de entrega, realizando o cruzamento de informações de
volume/peso da carga, capacidades dos veículos e locais de entrega,
a fim de obter o melhor resultado em termos de ocupação dos
caminhões e cumprimento dos prazos de entrega. Neste sentido, a
roteirizarão pode ser de rota fixa, onde o sistema distribui as cargas a
serem transportadas por uma rota previamente estipulada e
caracterizada pelos números do CEP (código de endereçamento dos
correios) e rota dinâmica, onde é sugerido a melhor rota de entrega
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em função da análise de informações sobre a carga a ser
transportada, capacidades dos veículos, informações de ruas,
estradas e locais de entrega.
3. METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste estudo de caso o grupo fez uma visita à
empresa e entrevistou o gestor de logística. Ele apresentou a situação anterior e
posterior da distribuição de combustíveis e quais as estratégias foram tomadas. A partir
das informações levantadas foram analisados os processos de melhorias na cadeia de
distribuição de combustíveis em Belo Horizonte e região metropolitana. Levando em
consideração o crescimento da demanda em m³ e no numero de clientes ao longo dos
anos, as entregas e a necessidade no cumprimento de horários cada vez mais acirrados, a
empresa em questão foi se adequando e não se atentou ao correto acompanhamento
logístico no setor dos transportes. Para que o processo logístico da empresa se
regularizasse e atendesse a demanda, foi necessário otimizar o processo de distribuição.
O presente trabalho analisa o processo de otimização na movimentação e distribuição
de uma empresa do setor de abastecimento de combustíveis.
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4. RESULTADOS
4.1 Crescimento do transporte de combustíveis
Cada vez que uma determinada transportadora não se adequava ao novo
cenário de aumento da demanda, uma nova transportadora era contratada, cada uma
delas por sua vez, com seus próprios padrões de serviço e de segurança, não
padronizando o processo de distribuição.
Figura 1: Tabela de distribuição.
Figura 2: Gráfico de distribuição.
Figura 3: Gráfico do volume por transportadora.
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Tal cenário ao longo do tempo se tornou deliberadamente desordenado, com
problemas como:
Atrasos por dificuldade no deslocamento da base ao cliente devido ao
desconhecimento do trajeto e local de descarga.
Falta de qualificação e treinamento dos funcionários, ausência de curso MOPP
( Movimentação Operacional de Produtos Perigosos, necessário aos motoristas
que transportam cargas de periculosidade), houve alguns casos de interdição de
viagens e entregas em função de pendências de determinados motoristas.
Frota de veículos ultrapassada e em mal estado de conservação com elevado
índice de avaria.
Baixa credibilidade junto aos clientes em função de problemas reincidentes nas
entregas.
Em resumo, o serviço de transportes no ano 2000, contava com 87 caminhões,
distribuídos em 5 transportadoras, atendendo um volume de cúbico de 30.000 mtrs³ para
27 clientes distintos.
4.1.1 Diagrama de causa e efeito.
O diagrama de causas e os efeitos demonstram os problemas encontrados,
permitindo estruturar as causas do problema e as oportunidades de melhoria.
Figura 4: Diagrama de causa e efeito.
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4.2 . Estratégias implantadas
Entre as principais estratégias implantadas está:
Instalação de rotogramas das viagens a serem executadas, onde cada motorista é
devidamente treinado para suas respectivas rotas, o motorista ao sair da empresa
já deve saber sua rota padrão, rota alternativa, local de entrega, local de descarga
e qual o contato no atendimento, reduzindo atrasos com localização. Além do
treinamento dos envolvidos, na saída do Centro de Distribuição, o motorista
recebia o livro de rotas, constando os mapas e padrões de entrega de todos os
clientes a atender com seus devidos layouts;
Implantação de uma forte campanha para redução de acidentes, com cursos de
capacitação dos motoristas em transporte de cargas perigosas ( MOPP ),
acompanhamento físico de um técnico de segurança esporadicamente em
algumas rotas críticas, premiação à equipe a cada 1.600.000 milhas sem
acidentes;
Renovação da frota da empresa transportadora vencedora da licitação, sendo
padronizados veículos novos e de maior capacidade cúbica, reduzindo assim as
avarias do material rodante e acidentes.
A redução de contratos com as transportadoras de cinco para uma, melhorando a
gestão interna e o bom relacionamento com a transportadora vencedora da
licitação. Foi acordado com a transportadora para que 12 caminhões
trabalhassem em horário estendidos atendendo ao período noturno. Ajustando
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os 12 caminhões tanques em um sistema de rodízio de motoristas, para que eles
não ultrapassassem 08 horas trabalhadas, com isso houve a redução no quadro
de motoristas. Foi solicitado junto aos 12 principais clientes para que
permitissem uma maior flexibilidade nos horários de descarga passando a operar
a 24 horas por dia.
4.3 . Aumento do volume transportado
Com todas essas modificações ocorreu uma redução do custo por entrega, menor
tempo no atendimento aos clientes e maior confiabilidade do transportador junto ao
distribuidor e clientes finais.
Ao final do processo de otimização, o cenário logístico da empresa contava com
apenas uma transportadora, 37 caminhões tanque e 51 motoristas atendendo uma
demanda de 35.000 mtrs³ para um total de 28 clientes. Gerando percentuais de redução
de 80% na quantidade de contratos com transportadoras, 42,53% na quantidade de
caminhões tanques e 57,30% no numero de motoristas contratados para as operações.
Houve um aumento de 16,61% no volume transportado, concluindo a viabilidade de
todas as movimentações.
O cenário de segurança nos transportes anteriormente constava um acidente na
movimentação a cada três meses, após a adequação, padronização e treinamento dos
envolvidos, a transportadora venceu uma meta de 1.600.000 milhas sem acidentes por
três anos consecutivos, gerando redução nos custos com avarias, confiabilidade junto
aos clientes, e aumento do volume distribuído sem perdas consideráveis.
4.4. Método simplex
Em nossa pesquisa, a fim de analisar os resultados alcançados pela a empresa e
auxiliar no estudo e acompanhamento da matéria, submetemos os dados operacionais a
um modelo matemático onde usamos a ferramenta Solver do Excel encontrar valores
mínimos para utilização de empresas transportadoras diante do problema analisado
neste trabalho.
Após o modelo primal ser criado, submetemos os dados na ferramenta Solver e
encontramos os seguintes dados:
TransportadorasCaminhões
Tanque Motoristas ClientesVolume
Transportado1A (X1) 44 45 12 16.500
15
2B (X2) 12 12 6 5.5003C (X3) 5 5 1 1.1004D (X4) 9 9 3 2.200
5E (X5) 17 18 5 4.700
Total 5 87 89 27 30.000
Com os dados acima, criamos o seguinte modelo primal:
ZMáx = X1 + X2 + X3+ X4+ X5
S a
44X1+12x2+5x3+9x4+17x5 8745x1+12x2+5x3+9x4+18x5 8912x1+6x2+x3+3x4+5x5 2716500x1+5500x2+1100x3+2200x4+4700x5 ≥30.000
Aplicando a ferramenta Solver do Excel chegamos aos seguintes resultados:
Transportadoras Utilizadas = 1 (limite de 5)
Caminhões Tanque: 80 (limite de 87)
Motoristas: 80 (limite de 89)
Clientes: 22 (limite 27)
Volume: 30000 M3 (gargalo operacional)
Os valores obtidos são diferentes dos valores que foram utilizados pela empresa,
observamos que foram aplicados uma serie de estratégias a fim de solucionar o
problema, proporcionando uma melhor otimização dos recursos.
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5 CONCLUSÃO
Os estudos realizados neste trabalho, que tem como objetivo verificar a
estratégia de implementação do projeto de otimização na distribuição de
combustível se mostraram eficientes no sentido de apontar as principais melhorias
adquiridas. O mapeamento dos processos contribui de forma importante, sendo
possível apontar os erros, verificar as falhas e atuar de forma determinante
diretamente nos gargalos operacionais. No entanto, para que o mapeamento dos
processos, identificação das oportunidades de melhoria e desenvolvimento das
estimativas de benefícios tenham sucesso, é fundamental o envolvimento e
participação de todas as áreas que fazem parte do processo de distribuição. Tudo
isso pôde ser observado e realizado através de entrevistas com os gestores, e visita
técnica como no caso desta pesquisa.
Também é muito importante para a empresa que o processo seja
corretamente seguido e alinhado em todos os setores, sincronizado de acordo com
os requerimentos e as necessidades do seu processo , para que haja a melhoria das
atividades desempenhadas como um todo. Compete, por outro lado, salientar que a
ausência dessa integração pode prejudicar e comprometer a obtenção dos benefícios.
O mapeamento dos processos na otimização da distribuidora de combustíveis
apontou como principais oportunidades de melhoria: a roteirização, o
aperfeiçoamento do processo de planejamento de demanda, a coordenação de escala
de trabalho, a otimização e centralização da programação de transporte.
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A implementação de uma ferramenta capaz de gerenciar o planejamento das
rotas permitiu a maior viabilidade ao longo do processo, o que constituiu um dos
benefícios mais significativos e marcantes para a empresa.
De forma geral, o trabalho foi eficaz e eficiente, apontando os percentuais no
que se refere à redução de custos operacionais e ganhos em volume transportado,
acarretando lucro à empresa.
Ressalta-se que a estimativa dos benefícios decorrentes da implementação
das melhorias viabilizadas pela implementação do gerenciamento integrado da
cadeia de distribuição de combustíveis foi elaborada através da análise de dados e
referências da literatura e das entrevistas realizadas com os gestores dos processos
da empresa X.
Além dos benefícios econômicos, pode-se concluir que outros benefícios
podem ser obtidos pelas empresas de distribuição de combustíveis, como a maior
coordenação entre as áreas de vendas e planejamento logístico, agilidade de
planejamento e programação de rotas, redução de incertezas e de ocorrências com
excesso de transportadoras.
Dessa maneira, como consequência final, pode-se obter um melhor nível de
serviço aos clientes fator muito importante em um mercado bastante competitivo.
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6. REFERÊNCIAS
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. 1 ed. São Paulo: Atlas, 1980.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
LOPES, L. A. S; MELO, C. S. Jr. Roteirização simplificada. Revista Tecnologística,
ano VIII, nº 89, 2003.
RAGO, Sidney F. T. Estratégias para distribuição e transportes (II). Revista Log&Mam – Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, ano XXIII, nº 146, 2002.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAdgQAL/modal-rodoviario
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4961.html#lista
http://www.mprs.mp.br/ambiente/coletanea_legislacao/leg_topico.htm?idtopico=87
http://www.abepro.org.br/internasub.asp?ss=18&c=545
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