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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: ESTUDOS DE INTERFACE - II
Prof.: Ana Paula Quadros Gomes Siape: 1791895 Código: LEV 713 /813
Prof.: Siape:
Período: 2021.2 Nível: Mestrado/Doutorado
Área de concentração: Língua Portuguesa
Horário: sexta-feira, das 14h às 16h30
Título do curso: O significado sentencial no ensino de português como língua materna
Ementa: Este curso trata do conhecimento gerado pela pesquisa em semântica formal e de suas aplicações ao ensino de gramática nas aulas regulares de língua portuguesa. Examinaremos como o domínio do significado gerado pela gramática, no nível sentencial, pode fornecer novas respostas à questão do tão propalado déficit de letramento brasileiro. A familiaridade com os conhecimentos linguísticos já obtidos sobre o português brasileiro no nível de descrição e análise semântica lança boa luz sobre os mecanismos de geração e interpretação de significado disponibilizados pela gramática. O conhecimento dos fenômenos semânticos atuantes no nível da sentença permite a elaboração de materiais de ensino e o planejamento de atividades escolares que façam ligação com o conhecimento linguístico trazido de casa pelos alunos, e tem o potencial de proporcionar um manejo mais rico dos recursos gramaticais, levando os alunos a se expressarem com mais riqueza em sua língua materna. O significado linguístico gerado pela gramática faz uma ponte entre a regras da língua do falante e os significados discursivos ou textuais. 1. A BNCC e o conteúdo programático de língua portuguesa no ensino fundamental e médio. 2. Conceitos de gramática e de semântica: os geradores de significado 3. A semântica da quantidade nominal e o ensino de número singular e plural 4. A semântica dos sintagmas de determinantes; definitude, indefinitude e suas aplicações no encadeamento discursivo 5. A semântica dos modificadores e o ensino dos adjetivos e dos advérbios 6. A semântica dos eventos e o ensino de tempo, modo e diátese verbal 7. As classes acionais (aspecto lexical) e suas aplicações ao ensino 8. O aspecto de ponto de vista e suas aplicações ao ensino 9. A semântica da modalidade e seu ensino.
Pré-requisito: Nenhum (A docente aceita 3 alunos especiais)
Bibliografia básica:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa / Secretaria
de Educação Fundamental. – Brasília : 144p. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf
Acessado em 18 ag. 2021.
DUARTE, Maria Eugênia Lammoglia; SERRA, Carolina Ribeiro. Gramática (s), ensino de português e
“adequação linguística”. Matraga-Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ, v. 22, n. 36, 2015.
FRANCHI, Carlos. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de S241c Estudos e Norma s
Pedagógicas. Criatividade e gramática. São Paulo: SE/CENP, 1991. 39p.
FRANCHI, Carlos; NEGRÃO, Esmeralda Vailati; MULLER, Ana Lúcia de Paula. Mas o que é mesmo
gramática? [S.l: s.n.], 2006.
ILARI, Rodolfo. Brincando com a semântica. São Paulo: Editora Contexto, 2001.
ILARI, Rodolfo. Linguística e ensino da Língua Portuguesa como língua materna. São Paulo: Museu da Língua
Portuguesa, 2009. Disponível em: https://museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/ENSINO-
COMO-LINGUA-MATERNA.pdf. Acessado em 18 ag. 2021.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. Ed. Ática, 1987.
PIRES DE OLIVEIRA, Roberta; QUAREZEMIN, Sandra. Gramáticas na escola. Petrópolis: Vozes, 2016.
QUADROS GOMES, Ana Paula; SANCHEZ-MENDES, Luciana. Para conhecer Semântica. São Paulo: Contexto, 2018.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS
Prof.: Carlos Alexandre V. Gonçalves Siape: 1125046 Código:
LEV714/814
Prof.: João Carlos Tavares da Silva (CEDER J)
PERÍODO: 2021/2 Nível: Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Língua Portuguesa / Língua e Ensino
HORÁRIO: Quarta-feira, 10h30 – 12h
TÍTULO DO CURSO: Modelos de análise morfológica: enfoques, perspectivas e aplicação
para fenômenos do português
Ementa: Morfologia estruturalista: descrição de legados. Morfologia Derivacional: os modelos
Jackendoff e Aronoff. As soluções de Basílio para o português. Morfologia Lexical: uma primeira
descrição da interface morfologia-fonologia. Morfologia Prosódica: os processos não
concatenativos do português. Morfologia Distribuída: principais aspectos e aplicação ao
português. Morfologia Construcional: o modelo de Booij e a abrangência na morfologia da língua.
Morfologia na Linguística Cognitiva: noções teóricas mais relevantes à formação de palavras.
Morfologia e Linguística Textuais: diálogos possíveis. Morfologia Relacional: um novo modelo
para a improdutividade lexical.
Prerrequisito: Não há.
Bibliografia básica:
BASILIO, M. Estruturas lexicais do português. Petrópolis: vozes, 1980.
BAUER, Laurie. The borderline between derivation and compounding. In DRESSLER, W. et
al. (eds.) Morphology and its Demarcations. Amsterdam/ Philadelphia: John Benjamins
Publishing Company, p. 97-108, 2005.
BYBEE, Joan. Language, usage and cognition. Cambridge: Cambridge University Press,
2010.
BYBEE, Joan. Morphology: the relations between meaning and form. Amsterdam/
Philadelphia: john Benjamins Publishing Co, 1985.
BOOIJ, G. Construction Morphology. Cambridge: CUP Press, 2010.
GONÇALVES, C. A. Morfologia. São Paulo: Parábola, 2019.
GONÇALVES, C. A. Atuais tendências em formação de. Londrina: São Paulo: Contexto, 2016.
GONÇALVES, Carlos Alexandre. Introdução aos estudos morfológicos: flexão e derivação em
português. São Paulo: Contexto, 2011.
GONÇALVES, C. A. V. Introdução à morfologia Relaciona. No prelo.
MATTOSO CAMARA JR., Joaquim. Problemas de linguística descritiva. Petrópolis: vozes,
1969.
SOUZA, E. F. R.; GONÇALVES, C. A. V. Linguística Textual e Morfologia. In: FRANCISCO
DE SOUZA, E.; PENHAVEL, E.; CINTRA, M. R. (Org.). Linguística textual - Interfaces e
delimitações - Homenagem a Ingedore Grünfeld Villaça Koch. São Paulo: Cortez, 2018, v. 1, p.
144-188.
TAVARES, F. C. A semântica dos sufixos denominais. Curitiba: Appris, 2020.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: FILOLOGIA PORTUGUESA E CRÍTICA TEXTUAL
Prof.: Leonardo Lennertz Marcotulio Siape: 2615479 Código: LEV706/806
Prof.: Cynthia Elias de Leles Vilaça Siape: Profa convidada,
UERJ
Período: 2021.2 Nível: Mestrado/Doutorado
Área de concentração: Língua Portuguesa
Horário: 3ª feira, 14h - 16h30
Título do curso: Introdução à Crítica Textual
Ementa: Crítica Textual, Ecdótica e Filologia: conceitos fundamentais. Noções de Paleografia: leitura e
transcrição de textos manuscritos. Edição de textos. Projeto editorial: tipos e normas de edição. Edições
monotestemunhais. Edição crítica.
Pré-requisito: -
Bibliografia básica:
AUBERT, E. H. A perspectiva filológica. Todas as Letras – Revista de Língua e Literatura, São Paulo, v. 23,
n. 1, p. 1-14, 2021.
BASSETTO, B. F. Elementos de Filologia Românica: história externa das línguas. 2ª ed. São Paulo: EDUSP,
2005.
BLECUA, A. Manual de crítica textual. Madrid: Editorial Castalia, 2001.
CAMBRAIA, C. N. Encruzilhadas do editor: diferenças na tomada de decisão na edição crítica e na edição
interpretativa. Calíope: presença clássica, n. 38, p. 4-23, 2019.
CAMBRAIA, C. N. Introdução à crítica textual. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
CASTRO, I. Filologia (verbete). In: Biblos. Enciclopédia VERBO das Literaturas de Língua Portuguesa. vol.
2, Lisboa: Verbo, 1995. p. 602-610.
CASTRO, I.; RAMOS, A. M. Estratégia e táctica da transcrição. Actes du Colloque Critique Textuelle
Portugaise. Paris, Centre Culturel Portugais, p. 99-122, 1986.
FERREIRA, P. T. Filologia como curadoria: o caso Pessoa. Filologia e Linguística Portuguesa, São Paulo, v.
18, n. 2, p. 231-262, 2016.
NÚÑEZ CONTRERAS, L. Manual de Paleografía. Fundamentos de la escritura latina hasta el siglo VIII.
Madrid: Cátedra, 1994.
SPAGGIARI, B.; PERUGI, M. Fundamentos da crítica textual. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
SPINA, S. Introdução à Edótica. São Paulo: Cultrix, 1977.
TERRERO, A. R. Introduccion a la Paleografia y la Diplomatica General. Madrid: Editorial Síntesis, 2000.
TOLEDO NETO, S. de A. Um caminho de retorno como base: proposta de normas de transcrição para textos
manuscritos do passado. Travessias interativas, n. 20, v. 10, p. 192-208, 2020.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS
Prof.: Maria Eugenia Lammoglia Duarte Siape: 2124886 Código: LEV 717 /817
Prof.: Siape:
Período: 2021.2 Nível: Mestrado/Doutorado
Área de concentração: Língua Portuguesa
Horário: quinta-feira, das 14h às 16h30
Título do curso: A Sociolinguistica “paramétrica” – O que é? Como se faz?
Ementa:
A aplicação do modelo da teoria da Variação e Mudança Linguística (Weinreich, Labov e Herzog, 1968),
como qualquer modelo de estudo da mudança, não pode prescindir de um componente gramatical que dê
conta de explicitar o fenômeno em análise e que permita levantar as hipóteses de trabalho bem como os grupos
de fatores linguísticos que permitirão ao analista acompanhar o processo de mudança e responder às questões
que o modelo coloca. Embora isso pareça óbvio e seja explicitado em estudos sobre a mudança fonético-
fonológica, por exemplo, nem sempre os estudos de mudança sintática deixam esse componente claro, dentro
do arcabouço teórico do modelo em questão. O curso procura discutir essa questão à luz de diferentes
fenômenos, mas se concentrará no estudo da mudança sintática que toma como componente gramatical a
descrição oferecida pelos estudos em gramática gerativa, particularmente aqueles voltados para a teoria de
Princípios e Parâmetros (Chomsky, 1981 e estudos subsequentes). A lado das questões teóricas, serão
apresentados estudos realizados dentro dessa perspectiva teórica e suas vantagens na aplicação do modelo.
Pré-requisito: Leitura instrumental básica em inglês.
Serão aceitos até cinco alunos especiais
Bibliografia básica (Outros títulos serão indicados ao longo do curso)
CHOMSKY, Noam. Lectures on Government and Binding. Dordrecht, Foris. 1981.
DUARTE, M. Eugênia. L. (org.) O sujeito em peças de teatro (1833-1992): Estudos diacrônicos. São Paulo: Parábola
Ed., 2012.
DUARTE, M. Eugênia L. Sociolinguística “Paramétrica”. In M. C. Mollica & C. Ferrarezi jr (orgs.) Sociolinguística,
sociolinguísticas. São Paulo: Contexto. 2016, p. 33-44.
DUARTE, M. Eugênia L. Analyzing a parametric change in Brazilian Portuguese: a sociolinguistic investigation. In
BARBOSA, Pilar; PAIVA, M. da Conceição; RODRIGUES, Celeste (eds.) Studies on Variation in Portuguese. Issues
on Hispanic and Lusophone Linguistics, v. 14. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, 2017, p. 233-256.
DUARTE, M. Eugênia L. A Sociolinguísitca “Raramétrica”: desfazendo alguns equívocos. Guavira Letras, v. 15, n.
31, 124-140.
DUARTE, M. Eugênia L.; REZENDE DOS REIS, Eduardo P. Revisitando o sujeito pronominal vinte anos depois.
ReVEL, v. 16, n. 30, p.173-197, 2018.
DUARTE, M. Eugenia L; MARINS, Juliana. Brazilian Portuguese: a partial null subject language? Cadernos de Estudos
Linguísticos, no prelo.
HENRY, Alison. Variation and Syntactic Theory. In: Chambers, J., Trudgill, P. and Schilling-Estes, N. (eds.) The
Handbook of Language Variation and Change, MA; Oxford; Australia: Blackwell, 2006, p. 267-282. 3a. ed.
PAGOTTO, Emilio G. De camaleão a tiranossauros rex – o sociolinguuista como predador. Lacos – Rev. da Assoc. de
Estudos Da Linguagem. Ano 1, vol. 1, jan/dez. 2000.
TARALLO, Fernando. Por uma Sociolinguística Românica “Paramétrica”: Fonologia e Sintaxe. Ensaios de Linguística,
UFMG, v. 13, p. 51-84, 1987.
TARALLO, Fernando.; KATO, Mary A. Harmonia trans-sistêmica: variação inter e intralingüística. In: Preedição 5.
Campinas, Unicamp. 315-353, 1989. [Artigo reimpresso em Diadorim, Revista do Programa de Pós-Graduação em
Letras Vernáculas da UFRJ, vol. 2, p. 13-42, 2006].
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Prof.: Dinah Callou Siape: 0368546 Código: LEV705/805
Prof.: Márcia Cristina de Brito Rumeu (UFMG) Siape: 1359933
Período: 2021.2 Nível: Mestrado/Doutorado
Área de concentração: Língua Portuguesa
Horário: 3ª e 5ª feira, 10.30-13h (curso intensivo)
Título do curso: Língua e História
Ementa:
Panorama geral da formação e evolução da língua portuguesa no Brasil. Da história social à história
linguística. Análise de textos específicos sobre o século XIX, leitura e transcrição de manuscritos de épocas
distintas. Princípios metodológicos para uma sócio-história do português brasileiro.
Pré-requisito: Nenhum. Curso aberto à participação de até cinco alunos especiais.
Bibliografia básica:
CALLOU, D. Sobre a história do português no e do Brasil: levantando questões. 2015. In: Avelar, J. e Álvarez,
L. (Orgs.). Dinâmicas Afro-Latinas Língua(s) e História(s). 1ed.: 2015. 71-89.
CALLOU, D. M. I. (Org.); LOBO, T. C. F. (Org.) História social do português brasileiro: da história social
à história linguística. vol. IX. São Paulo: Contexto, 2020. v. 1. 448p .
ELSPASS, S. The Use of Private Letters and Diaries in Sociolinguistic Investigation. In: HERNÀNDEZ-
CAMPOY; CONDE SILVESTRE. The Handbook of Historical Sociolinguistics. Oxford, Wiley-Blackwell,
p. 156-169.
HERNÀNDEZ-CAMPOY, J. M.; SCHILLING, N. The Application of the Quantitative Paradigm to
Historical Sociolinguistics: Problems with the Generalizability Principle. In: HERNÀNDEZ-CAMPOY;
CONDE SILVESTRE. The Handbook of Historical Sociolinguistics. Oxford, Wiley-Blackwell, 2012. p. 63-
79
LOPES, C. R. S.; MARCOTULIO, L. L.; RUMEU, M. C. B.; LIMA, A. Reflexões metodológicas para a
análise sociocultural de redatores em corpora históricos. Gragoatá (UFF), 2010, v. 29, p. 239-253.
Obs. Outros títulos serão fornecidos no decorrer do curso.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: ESTUDOS TEMÁTICOS DE FICÇÃO
Prof.: Dau Bastos Siape: 2465645 Código: LEV742 / LEV842
Período: 2021.2 Nível: Doutorado / Mestrado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Literatura Brasileira / Estudos de Narrativa Brasileira
Horário: quarta-feira das 14h às 16h30
Título do curso: O CONTO BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO À LUZ DA ESTÉTICA DA RECEPÇÃO
Ementa: Análise de narrativas curtas que, produzidas nas últimas décadas, permanecem pela qualidade.
Lidas e discutidas ao longo do semestre, poderão oferecer uma boa visão das buscas e descobertas registradas
no campo da prosa, com destaque para as diferentes formas de engalfinhamento da ficção com a realidade.
Como pano de fundo, a literatura ocidental. Na base, a teoria, com destaque para conceitos desenvolvidos por
Karlheinz Stierle, Luiz Costa Lima, Wolfgang Iser e outros autores atentos, a um só tempo, ao fictício
passível de emergir do uso do imaginário em liberdade e ao receptor capaz de recriar o escrito dito artístico.
Pré-requisito: Nenhum. Curso aberto à participação de até 5 (cinco) alunos especiais.
Bibliografia básica:
ABREU, Caio Fernando. Morangos mofados. São Paulo: Brasiliense, 1982.
BASTOS, Dau. “Viva a vanguarda: literatura brasileira à luz da ruptura”. Fórum de Literatura Brasileira
Contemporânea (https://revistas.ufrj.br/index.php/flbc/article/view/17257), nº 1, jun. 2009, pp. 33-51.
BOSI, Alfredo. O conto brasileiro contemporâneo. São Paulo: Cultrix, 1996.
BRITTO, Paulo Henriques. Paraísos artificiais. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
CARNEIRO, Flávio. No país do presente: ficção brasileira no século XXI. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.
COSTA LIMA, Luiz. A aguarrás do tempo. Rio de Janeiro: Rocco, 1989.
______. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
ESPINHEIRA FILHO, Ruy. O vento no tamarineiro. Rio de Janeiro: Codecri, 1981.
FELINTO, Marilene. Postcard. São Paulo: Iluminuras, 1991.
FIGUEIREDO, Rubens. Contos de Pedro. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
GIUDICE, Victor. Salvador janta no Lamas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 1985.
HATOUM, Milton. A cidade ilhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ISER, Wolfgang. O fictício e o imaginário. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.
NEPOMUCENO, Eric. A palavra nunca. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
SANT’ANNA, Sérgio. Breve história do espírito. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
SANTIAGO, Silviano. Anônimos. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.
SCHØLLHAMMER, Karl Erik. Ficção brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2009.
STIERLE, Karlenheiz. A ficção. Rio de Janeiro: Caetés, 2006.
STRAUSZ, Rosa Amanda. Mínimo múltiplo comum. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.
SÜSSEKIND, Flora. Literatura e vida literária: polêmicas, diários e retratos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: ESTUDO MONOGRÁFICO DE AUTORES
Profª.: Maria Lucia Guimarães de Faria Siape: 2525505 Código: LEV840 / LEV740
Prof.: Siape:
Período: 2021.2 Nível: Doutorado / Mestrado
Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Literatura Brasileira / Estudos Interdisciplinares
Horário: 4ª, 11:00 às 13:30 h
Título do curso: Tutameia, seus atravessamentos, a prosa-poesia e o idioma “bárbaro-precioso guimarãesroseano”
Pré-requisito: Nenhum. Curso aberto à participação de até 5 (cinco) alunos especiais.
Ementa: Tutameia, o último livro publicado por Guimarães Rosa, é uma obra fortemente aparentada com toda a sua
produção anterior e, ao mesmo tempo, bastante singular. Os valores rosianos que se constroem desde Sagarana aqui
comparecem e se consumam. Entretanto, sua escrita se compacta, tornando-se quase sibilina. As palavras, pensadas e
medidas, são microcosmos, das estórias em que se inserem e do livro como um todo. Seja pelas montagens vocabulares,
seja pelo espessamento semântico que acumula camadas de significado em cada palavra, a linguagem exorbita de seu
conteúdo inteligível e mobiliza a dança dos significantes, “no rigor de mostrar ao vivo a vida” e no empenho de “capturar
verbalmente a cinematografia divididíssima dos fatos ou traduzir aos milésimos os movimentos da alma e do espírito”.
O caráter insólito do livro começa por sua índole: trágica ou cômica? A obra lida com os limites do humano, os extremos
da paixão e da loucura. Mas, aqui, a suprema conquista é aprender a rir. Em Tutameia, “comicidade e humorismo atuam
como catalisadores ou sensibilizantes ao alegórico espiritual e ao não-prosaico”. Uma travessia pelo universo poético das
terceiras estórias, que tem na viagem um de seus motivos centrais, será empreendida pelo curso, visitando as questões
acima levantadas, além de outras, como o amor.
Bibliografia básica: ALMEIDA, Ana Luiza Penna Buarque de. Um abreviado de tudo: Anedotas de Tutaméia. Belo Horizonte: UNA Editoria, 2001. ARAÚJO, Heloísa Vilhena de. As três graças. Nova contribuição ao estudo de Guimarães Rosa. São Paulo: Mandarim, 2001. COUTINHO, Eduardo F. (Seleção de textos). Guimarães Rosa. Coleção Fortuna Crítica 6. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2. Ed., 1991. DUARTE, Lélia Parreira et al (Org.). Veredas de Rosa. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2000. FARIA, Maria Lucia Guimarães de. Aletria e hermenêutica nas estórias rosianas. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. ______. O universo rosiano das Terceiras estórias (Parte I). Revista Macabéa, vol. 1, nº 1, 2012, p. 55-67. ______. O universo rosiano das Terceiras estórias (Parte II). Revista Macabéa, vol. 1, nº 2, 2012, p. 143-160. ______. Eros, saudade e suas complicações no sertão de Rosa. Revista Macabéa, vol. 10, nº 2, 2021, p. 54-79. GALVÃO, Walnice Nogueira. Mínima mímica. Ensaios sobre Guimarães Rosa. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. LORENZ, Günther W. (1973). “Diálogo com João Guimarães Rosa”. In: – Diálogo com a América Latina (t. de Fredy de Souza Rodrigues). São Paulo: Editora Pedagógica Universitária, 313-323. MARTINS, Nilce Sant’Anna. O léxico de Guimarães Rosa. São Paulo: EDUSP, 2001. MACHADO, Ana Maria. O recado do nome. Leitura de Guimarães Rosa à luz do nome de seus personagens. Rio de Janeiro: Imago, 1976. MARTINS, Teresa B. F. Tutameia: da cristalização à ruptura. Revista Itinerários, nº 8, 1995, p. 145-157. NOVIS, Vera. Tutaméia: engenho e arte. São Paulo: Perspectiva, 1989. NUNES, Benedito. A Rosa o que é de Rosa. Literatura e filosofia em Guimarães Rosa. Rio de Janeiro: Difel, 2013. ROSA, João Guimarães. Tutaméia. Terceiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 5. ed., 1979. ROSA, João Guimarães. Correspondência com seu tradutor italiano Edoardo Bizzarri. São Paulo: Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro, 1981. SIMÕES, Irene Gilberto. Guimarães Rosa: as paragens mágicas. São Paulo: Perspectiva, 1988. SOUZA, Ronaldes de Melo e. A saga rosiana do sertão. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2008.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: ESTUDOS INTERDISCIPLINARES
Prof.: Godofredo de Oliveira Neto Siape: 0369520 Código: LEV748 / LEV848
Prof.: Vera Horn Siape:
Período: 2021.1 Nível: Doutorado / Mestrado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Literatura Brasileira / Estudos de Narrativa Brasileira
Horário: 3ª, 14:00 às 16:30 h
Título do curso: Da diáspora negra aos refugiados. Segunda parte.
Pré-requisito: Nenhum. Curso aberto à participação de até 5 (cinco) alunos especiais.
Ementa: A representação do sujeito migrante, refugiado, deslocado, desterrado ou exilado na narrativa contemporânea
é um tema de grande atualidade e complexidade. O curso traça um panorama da ficção através dos tempos, a partir da
ideia de diáspora, desde a diáspora africana aos dias atuais. Serão focalizadas obras que trazem para o debate questões
como identidade, alteridade, migração, exílio, diáspora, refúgio, cultura, nacionalismo, modernidade, hibridismo,
entre outros, incluindo-se obras de literatura infantil e juvenil.
Bibliografia básica:
ALVIM, Zuleika. “Imigrantes: a vida privada dos pobres no campo”. In: SCHWARCZ, Lilia M. (Org.) História da vida
privada no Brasil, vol 3. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 215-288.
AZEVEDO, M. M. A escrevivência na literatura feminina da diáspora negra. In: Machado, R.V. (Org.) Panorama da
literatura negra
ibero-americana.Curitiba:ImprensaUFPR,2015,324-359.
BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
______. Modernidade líquida. Trad. Plinio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Tradução de Myrian Ávila; Eliana Lourenço de Lima Reis; Gláucia Renate
Gonçalves. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
BRAGA, Cláudio R. V.; Campello, Priscila Campolina de Sá (Orgs.). Exílios e diásporas na literatura. SCRIPTA, v. 21,
n. 42, 2017.
CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2006.
___________. Sem Leme, Mapa ou Tesouro: O Brasil Imigrante de Zélia Gattai em Anarquistas, Graças a Deus.
In: Circulações no Espaço Lusófono. Editora da Universidade de Coimbra, 2007.
DUARTE, Eduardo de A. Literatura afro-brasileira: 100 autores do século XVIII ao XX. Rio de Janeiro: Pallas, 2014
FAUSTO, Bóris, “Imigração: cortes e continuidades”. In: SCHWARCZ, Lilia M. (Org.) História da vida privada no Brasil,
vol 4,
São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 13-61.
______. Fazer a América - A Imigração em massa para a América Latina. São Paulo: Edusp, 1999.
______. Imigrantes: cortes e continuidades in História da vida privada no Brasil.
São Paulo: Companhia das Letras, 2002, v.4, pp.13-62.
HALL, Stuart. A identidade cultural na Pós-Modernidade. 11. Ed., Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
______. Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
HASSAN, Waïl S; Lima, Rogério (Orgs.). Literatura e (i)migração no Brasil. Rio de Janeiro: Edições Makunaíma, 2020.
HEYWOOD, Linda M. Diáspora negra no Brasil. Trad. Ingrid de Castro Vompean Fregonez. São Paulo: Contexto, 2008.
KRISTEVA, Julia. Estrangeiros para nós mesmos. Trad. Maria Carlota C. Gomes. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
LIPPI, Lúcia. Nós e eles - relações culturais entre brasileiros e imigrantes. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2006.
PORTO, Maria Bernadette. Habitar a diáspora: representações do imaginário da distância em textos literários
contemporâneos. Aletria, Belo Horizonte, v. 22, n. 3, p. 119-129, 2012.
QUEIROZ, Maria José de. Os males da ausência ou a literatura do exílio. Rio de Janeiro: Topbooks, 1998.
SAID, Edward. Reflexões sobre exílio e outros ensaios. Tradução de Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das Letras,
2003.
ZOLIN, Lúcia. Estratégias de subjetificação na ficção contemporânea de mulheres: exílio, migração, errância e outros
deslocamentos. Acta Scientiarum: Language and Culture, n. 40, v.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: Poéticas da Literatura Brasileira
Prof.: Martha Alkimin Siape: 1220553 Código: LEV745/ LEV845
Prof.: Eucanaã Ferraz Siape: 1225148
Período: 2021.2 Nível: Doutorado / Mestrado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Literatura Brasileira/ Estudos de Poesia Brasileira
Horário: 3ª. feira, das 11h às 14h
Título do curso: Poéticas do lugar
Ementa: Nesta nova edição dos estudos sobre poesia e paisagem, propomos uma reflexão sobre o que chamamos de
“poéticas do lugar”. Interessa-nos pensar a experiência poética como forma de alteridade.
O foco recairá sobre o encontro com o outro - humanos e não humanos -, bem como sobre os procedimentos
pelos quais a escrita se realiza como gesto expandido que implica uma vivência radical da paisagem
(DIDI-HUBERMANN) e produz um pensamento emergente sobre o sentido de lugar. Nessa perspectiva,
a noção de eu lírico como sujeito fora si (MICHEL COLLOT) será fundamental. Textos poéticos e
críticos, intercalados, indicarão o ritmo e o movimento espiral que pretendemos construir. De maneira não cronológica
e não linear, visitaremos a poesia de Ana Martins Marques, Hilda Hilst, Leonardo Fróes, Carlos
Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, entre outros, mas também a prosa de Clarice Lispector e Guimarães
Rosa.
Pré-requisito: Nenhum. Curso aberto à participação de até 5 (cinco) alunos especiais.
Bibliografia básica:
BALSO. Affirmation de la poésie. Caen: Nous, 2011.
COLLOT, Michel. A matéria-emoção. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2018.
______. Poetica e filosofia da paisagem. Rio de Janeiro: Editora Oficina Raquel, 2013.
DERRIDA, Jacques. O animal que logo sou. São Paulo: Editora da UNESP, 2002.
DIDI-HUBERMANN, George; BENEVIDES, Frederico. “Radical, radicular/revolver as imagens, pôr a terra
em transe.” São Paulo: n-1 Edições, 2020. Disponível em: https://www.n-1edicoes.org/textos/131
JEUDY, Henri-Pierre. Memórias do social. Trad. Márcia Cavalcanti. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990.
HILLMAN, James. Cidade e alma. Trad. Gustavo Barcelos e Lucia Rosenberg. São Paulo: Studio Nobel, 1993.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A imagem e a pele. In: A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. Tradução
de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
KRAUSE, Bernie. A grande orquestra dos animais. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 10, pp. 26-33, 2017.
https://piseagrama.org/grande-orquestra-dos-animais/
LACROIX, Sophie. Ce que nous disent les ruines. La fonction critique des ruines. Paris: L’Harmattan, 2007.
MAKARIUS, Michel. Ruines: representations dans l’art de la Renaissance à nos jours. Flamarion. 2004.
MACIEL, Maria Esther. Pensar o animal. In: Literatura e animalidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
______. Pequena enciclopédia de seres comuns. São Paulo: Todavia, 2021.
MANCUSO, Stefano. Revolução das plantas. Tradução de Regina Silva. São Paulo: Ubu Editora, 2021.
NASCIMENTO, Evando. “Literatura, artes plásticas, ciências e formas de pensar a relação com as plantas”.
Disponível em: https://www.suplementopernambuco.com.br/artigos/2326-literatura,-artesplásticas,-ciência-e-formas-de-
pensar-a-relação-com-as-plantas.html
RANCIÉRE, Jacques. Aisthesis: cenas do regime estético da arte. Tradução de Dílson Ferreira da Cruz. São Paulo: editora
34, 2021.
SIMMEL, Georg. As ruínas. Trad. António Sousa Ribeiro. Org. e introd. Carlos Fortuna. Coimbra: Pombalina
Coimbra University Press. Julho, 2019.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: NARRATIVA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA III
Prof.: Ângela Beatriz de Carvalho Faria Siape: 0367465 Códigos: LEV 781/881
Prof: -------- Siape:
Período: 2021.2 Nível: Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Literaturas Portuguesa e Africanas
Horário: quinta-feira, 14h às 16h30m
Título do Curso: “Imagens sobreviventes” e “circuitos de afetos” na ficção portuguesa contemporânea
Ementa: Em A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg, Georges Didi-Huberman, ao
afirmar que “a experiência estética do mundo contemporâneo torna-se capaz de refletir sobre as condições e as forças
históricas, políticas e culturais que marcam os seus caminhos”, apresenta-nos três tipos de imagem: (I) a imagem-
fantasma: sobrevivência das formas e impurezas do tempo ; (II) a imagem-páthos: linhas de fratura e fórmulas de
intensidade e (III) a imagem-sintoma: fósseis em movimento e montagens da memória. Em O circuito dos afetos: corpos
políticos, desamparo e o fim do indivíduo, Vladimir Safatle nos aponta como transformações políticas, ao modificar o
circuito de afetos, produzem corpos individuais e coletivos, passíveis de refletir novas corporeidades e formas de ser. Ao
retomar as reflexões críticas, presentes nas obras citadas, o Curso pretende estabelecer um diálogo entre literatura,
história, filosofia, artes plásticas e cinema. Ao privilegiar a cartografia da memória e da subjetividade, o Curso focalizará
histórias silenciadas e ocultas inerentes às “casas assombradas” e às identidades fraturadas. Serão lidas e analisadas obras
representativas da ficção portuguesa contemporânea da autoria de António Lobo Antunes, Lídia Jorge, José Saramago,
Maria Teresa Horta, Teolinda Gersão, Dulce Maria Cardoso, Djaimilia Pereira de Almeida, Isabela Figueiredo e Afonso
Cruz, entre outras. Serão selecionados filmes e vídeos a serem assistidos, assim como reproduções pictóricas e instalações
de Adriana Varejão e Paula Rego a serem visualizadas e interpretadas.
_____________________________________________________________________________________
PRÉ-REQUISITO: _____
_______________________________________________________________________________________
NÚMERO DE ALUNOS ESPECIAIS: 03
_______________________________________________________________________________________
Bibliografia Obras ficcionais a serem lidas, analisadas e discutidas:
ALMEIDA, Djaimilia Pereira de. A visão das plantas. 1ª.ed. São Paulo: Todavia, 2021.
______. Luanda, Lisboa, Paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
ANTUNES, António Lobo. Caminho como uma casa em chamas. Romance. 1ª.ed. Alfragide - Portugal: Publicações
Dom Quixote, 2014.
_____. Não é meia noite quem quer. Alfragide: Publicações Dom Quixote, 2012.
_____. D’este viver aquí neste papel descripto. Cartas da guerra. Org. Maria José Lobo Antunes e Joana Lobo
Antunes. 1ª.ed. Lisboa - Portugal: Publicações Dom Quixote, 2005.
______. O manual dos inquisidores. Portugal: Publicações Dom Quixote, 1996.
______. As naus. 1ª. ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Círculo de Leitores, 1988.
CARDOSO, Dulce Maria. O retorno. 1ª.ed. Rio de Janeiro: Tinta-da-China Brasil, 2012.
CRUZ, Afonso. A boneca de Kokoscha. Porto Alegre: Dublinense, 2021.
______. Vamos comprar um poeta. Porto Alegre: Dublinense, 2020.
______. Flores. Romance. 1ª.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
FIGUEIREDO, Isabela. Caderno de memorias coloniais. Prefácios de Paulina Chiziane e José Gil. 1ª.ed. São Paulo:
Todavia, 2018.
GERSÃO, Teolinda. Alice e outras mulheres. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Oficina Raquel, 2020.
______. Paisagem com mulher e mar ao fundo. Nova edição revista pela autora. 1ª.ed. Portugal: Porto Editora,
2019. ______. A cidade de Ulisses. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2017.
HORTA, Maria Teresa. A dama e o unicórnio. Poesia. António de Sousa Dias. Música. 1ª. ed. Portugal: Publicações
Dom Quixote, 2013.
JORGE, Lídia. O amor em Lobyto Bay. Contos. 1ª.ed . Portugal: Publicações Dom Quixote, 2016.
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_____.Os memoráveis. Romance. 3ª.ed. Alfragide-Portugal: Publicações Dom Quixote, 2014.
_____. Antologia de Contos. Org. e Prefácio Marlise Vaz Bridi. São Paulo: Leya, 2014.
_____. A costa dos murmúrios. 1ª.ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1988.
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
_____. O ano da morte de Ricardo Reis. Romance. 6ª. ed. Lisboa: Editorial Caminho, 1984.
Obras de Filosofia e de Teoria e Crítica Literárias:
AUMONT, Jacques e outros. A estética do filme. 9ª. ed. Trad. Marina Apenzeller. Revisão técnica: Nuno Cesar P. de
Abreu. Campinas, S.P.: Papirus, 2012. (Série Ofício de Arte e Forma).
BESSE, Maria Graciete. Olhar ético e sentido da responsabilidade. O amor em Lobyto Bay: uma poética da deslocação.
JL: Jornal de Letras, Artes e Ideias. Portugal. Ano XXXV, Número 1190. 11-24 maio, 2016. pp.8-9.
CERDEIRA, Teresa Cristina. José Saramago entre a história e a ficção: uma saga de portugueses. Belo Horizonte MG:
Moinhos, 2018.
CORTÁZAR, Júlio. Alguns aspectos do conto. Valise de Cronópio. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 1974.
(Coleção Debates, 104).
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. 2 ed. São Paulo: Editora 34, 2010.
______. Sobrevivência dos vagalumes. Trad. Vera Casa Nova , Márcia Arbex. Rev. Consuelo Salomé. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2011.
______. A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Trad. Vera Ribeiro.
Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.
______. Diante do tempo: história da arte e anacronismo das imagens. Trad. Vera Casa Nova , Márcia Arbex. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2015. (Col. Humanitas) _____. Que emoção! Que emoção? Trad. Cecília Cescato. 1ª. ed. São Paulo: Editora 34,2016. (Coleção Fábula).
_____. A semelhança informe: ou o gaio saber visual segundo Georges Bataille. Trad. Caio Meira, Fernando Sheibe. Rev. Marcelo
Jacques de Moraes. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2015. (Col. Artefíssil).
FARIA, Ângela Beatriz de Carvalho. A (im)possibilidade de dar corpo ao passado em Não é meia noite quem quer, de António
Lobo Antunes. Revista do Centro de Estudos Portugueses. v.34, n.52. jun.-dez. 2014. P.103-116. Belo Horizonte: FALE/UFMG.
_____. Corpos femininos metamorfoseados na arte e na narrativa do século XXI. In: ____ et alii. Escritas do corpo feminino:
perspectivas, debates, testemunhos. Maria Teresa Salgado, Cinda Gonda, Anélia Pietrani, Cíntia Kutter e Mattews Cirne. (Orgs.).
Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2018. p. 168-181.
_____. Fantasmas não redimidos para a casa (portuguesa) que habitamos. In: ___, et alii. E agora, José (s)?José Cardoso Pires e
José Saramago 20 anos depois. Orgs; Teresa Cerdeira, Luci Ruas, Maximiliano Torres, Monica Figueiredo, Rafael Santana, Victor
Azevedo. Belo Horizonte, MG: Moinhos, 2019.
_____. “Perfume”, de Lídia Jorge: É possível dar corpo a um passado retido na memória? https://doi.
org/10.35520/metamorfoses.2020.v.17nIa35732
_____. Paisagem com mulher e mar ao fundo: como esquecer o fluxo e refluxo das ondas?
https://doi.org/10.22409/gragoata.v.26i55.47650
_____. A sedução da escrita em A Cidade de Ulisses, de Teolinda Gersão, ou “um corpo” (de uma mulher, de uma cidade e de um
livro) “com que se faz amor”. Anais do XXIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Professores de Literatura
Portuguesa.
GOTLIB, Nádia Batella. Teoria do conto. 11ª. ed. São Paulo: Ática, 2006.
JORGE, Lídia. A língua portuguesa como futuro. JL: Jornal de Letras, Artes e Ideias. Portugal. Ano XXXV, Número 1190. 11-24
maio, 2016. p.10-11.
_____. Para um destinatário ignorado. In: _____. et alii. Para um leitor ignorado: ensaios sobre a ficção de Lídia Jorge. Ana Paula
Ferreira (Org.). Portugal: texto Editores Lda., 2009.
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Trad. Mônica Costa Netto. 2ª. ed.. São Paulo: EXO experimental
org., Editora 34, 2009.
REIS, Carlos e LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de narratologia. Coimbra: Livraria Almedina, 1987
SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. 2ª.ed. revista. 3ª. reimpressão. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2018.
SEIXO, Maria Alzira. Os romances de António Lobo Antunes: análise, interpretação, resumos e guiões de leitura. Vol. I . Lisboa:
Publicações Dom Quixote, 2002.
_____ (org.). Dicionário da obra de António Lobo Antunes. Lisboa: Imprensa Nacional: Casa da Moeda, 2008.
_____. As flores do inferno e os jardins suspensos. V. II de Os romances de António Lobo Antunes. Lisboa: publicações Dom Quixote,
2010.
SEMEAR, 7. Revista da Cátedra Padre António Vieira de Estudos Portugueses da PUC-Rio. A situação da narrativa no início do
século XXI: Saudades de Sherazade? Rio de Janeiro, 2002.
STAM, Roberto. A literatura através do cinema: realismo, magia e a arte da representação. Trad. de Marie-Anne Kremer e Gláucia
Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: REPRESENTAR ÁFRICA
Prof.: Carmen Lucia Tindó Ribeiro Secco Siape: 0266043 Código: LEV 794 /894
Prof.: Júlio Cesar Machado de Paula Siape: 1722625
Período: 2021.2 Nível: Mestrado/Doutorado
Área de concentração: Área de Concentração: Literaturas Portuguesa e Africanas Linhas de Pesquisa: 1. Literatura portuguesa e africanas: relação entre cultura e arte
2. Estudos de narrativa portuguesa e africanas: relações entre memória, história e literatura
Horário: segundas-feiras, das 14:00 às 16:30
Título do curso: Cabo Verde e Moçambique: ficção, história, memória e cultura
Ementa:
O curso apresentará dois módulos:
• Cabo Verde: formação geográfica, histórica, social e cultural. As narrativas da tradição oral. O
movimento da Claridade. Modernismo: fluxos e refluxos entre Brasil e Cabo Verde. O discurso
lusotropicalista: ações e reações. O neorrealismo e a escrita engajada. Tendências contemporâneas
da literatura cabo-verdiana.
• Moçambique: o conto e o romance moçambicanos pós-coloniais. Relações entre ficção, história e
memória e esquecimento; entre tradição, modernidade, oralidade e escrita. Pós-colonialismo e o olhar
decolonial. A ficção da pós-independência: guerra, desencanto, morte, ruína, questões de gênero pensados por
vozes femininas e masculinas da literatura moçambicana.
Obs.: Durante o curso, a bibliografia e o corpus literário serão ampliados.
Pré-requisito: Serão aceitos alunos especiais (50% do número de inscritos na minha disciplina)
Bibliografia básica:
AFONSO, Maria Fernanda. O conto moçambicano. Escritas pós-coloniais. Lisboa: Editorial Caminho, 2004.
AMARILIS, Orlanda. Cais do Sodré té Salamansa. 2.ed. Linda-a-Velha: ALAC, 1991.
CASSAMO, Suleiman. O regresso do morto: contos. São Paulo: Editora Kapulana, 2016.
CHIZIANE, Paulina. Balada de amor ao vento. Lisboa: Caminho, 2003.
FERREIRA, Manuel. A aventura crioula. 3. ed. rev. Lisboa: Plátano, 1985.
FERREIRA, Manuel (Org.). Claridade. Revista de Cultura e Arte (1936-1960). 2.ed. Lisboa: África Edit.;
Inst. Port. do Livro e da Leitura, 1986.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de (Org. e apresentação). Pensamento feminista hoje: perspectivas
decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
LOPES, Manuel. Galo cantou na baía e outros contos. Lisboa: Edições 70, 1984.
MARIANO, Gabriel. Cultura caboverdeana – Ensaios. Lisboa: Vega, 1991.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Trad. Marta Lança. Lisboa: Ed. Antígona, 2014.
MOMPLÉ, Lília. Os olhos da cobra verde. Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 1997.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. Trad. Rosa Freire d'Aguiar. São
Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: A FICÇÃO CONTEMPORÂNEA I
Prof.: GUMERCINDA GONDA Siape:0369542 Código: LEV 779/879
Prof.: Siape:
Período: 2021.2 Nível: Mestrado/Doutorado
Área de concentração:
Horário: segunda-feira das 14h às 16h30
Curso: Conversa inacabada ou o que nos divide, une e separa.
Ementa: Ao slogan salazarista: “orgulhosamente sós”, que marcou, por quase meio século, o contexto
político/cultural português, na tentativa do bloqueio das consciências, a arte lançou as pontes de
solidariedade e fraternidade em direção a vários espaços. Nos anos 40, em pleno Neorrealismo,
encontramos o possível diálogo entre Soeiro Pereira Gomes e seu romance Esteiros e Jorge
Amado, Capitães da Areia. Vergílio Ferreira, nos anos 50 encontrará em Sartre seu interlocutor
perfeito. No período posterior à Revolução dos Cravos, Eduarda Dionísio, em Retrato d’um amigo
enquanto falo, irá recuperar a interlocução com Joyce e seu Retrato d’um artista quando jovem. O
mesmo iremos encontrar ao nos debruçarmos sobre o Arquipélago da Insônia, de Lobo Antunes, e O
som e a fúria, de Willian Faulkner. Atualmente, um diálogo geracional entre os autores do pós 25 de
abril e os novíssimos, nascidos em Abril de 74, alimenta as questões de um passado recente e ainda não
devidamente assimiladas. É o que podemos perceber entre as obras O cais das merendas, de Lídia Jorge
e Deixem falar as pedras, de João Tordo. O mesmo ocorrerá com Ensaio sobre a Cegueira, de
Saramago, e Nenhum Olhar, de José Luís Peixoto. Tendo tais obras como ponto de partida, iremos
examinar o que as une, divide, separa.
Bibliografia básica:
ADORNO, W. Theodor. Teoria estética. Lisboa: Edições 70, 1970.
ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. Trad. Denise Bottmann. São Paulo: Companhia
das Letras, 2003.
BACHELARD, Gaston. A Poética do espaço. Trad. Antonio de Pádua Danesi. São Paulo, Martins
Fontes, 1989.
BARTHES, Roland. Fragmentos de um discurso amoroso. Trad. Hortência dos santos. Rio de
Janeiro: Francisco Alves, 1986.
BATAILLE, Georges. O erotismo. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
BENJAMIN, Walter. Origem do drama barroco alemão. Trad., apresentação e notas: Sérgio Paulo
Rouanet, São Paulo: Brasiliense, 1984.
BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas I. Magia e Técnica, arte e política. Trad. Rubens Rodrigues
Torres e José Carlos Martins Barbosa. São Paulo: Brasiliense, 1997.
BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas II. Rua de Mão Única. Trad. Rubens Rodrigues Torres e
José Carlos Martins Barbosa. São Paulo: Brasiliense, 1997.BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido
desmancha no ar. Trad. Carlos Felipe Moisés et ali. São Paulo Companhia das Letras, 1986.
BLANCHOT. Maurice. O livro por vir. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
FREUD, Sigmundo. Além do princípio do prazer. Trad. Cristiano Monteiro Oiticica. Rio de Janeiro:
Imago, 1975.
BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo. Crítica da violência ética. Trad. Rogério Bettoni. Prefácio
Vladimir Safatle. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
AUBERT, Jacques et, al. Lacan o escritor e a imagem. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
LOURENÇO, Eduardo. Heterodoxia I e II. Lisboa: Assírio e Alvim, 1987.
LOURENÇO, Eduardo. Sentido e forma da poesia neo-realista. Lisboa: D.Quixote, 1983
LUKÁCS, Georg. A alma e as formas. Introdução de Judith Buttler. Tradução, notas e posfácio de
Rainer Patriota. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
LUKÁCS, George. A teoria do romance. 2. ed. São Paulo: Duas Cidades, 2009.
MARCUSE, Herbert. Eros e civilização. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
SARTRE & FERREIRA, Virgílio. O existencialismo é um humanismo. Lisboa: Presença, 1970.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: Tradição, Modernidade e Pós-Modernidade
Prof.: Luciana dos Santos Salles Siape: 2488523 Código: LEV 790/886
Prof.: Siape:
Período: 2021.1 Nível: Mestrado/Doutorado
Área de concentração: Língua Portuguesa
Horário: sexta-feira, das 14h às 16h30
Título do curso: FINGIMENTO E TESTEMUNHO NA LITERATURA PORTUGUESA DO SÉCULO XXI
Ementa: Partindo do estudo dos conceitos de Fingimento e Testemunho para a teoria literária e
chegando ao Fingimento Pessoano e ao Testemunho Seniano, a proposta do curso é investigar
como as linhas poéticas traçadas pelos projetos teórico-filosóficos de Fernando Pessoa e Jorge de
Sena permanecem sendo revisitadas e ressignificadas na literatura produzida ainda hoje. O corpus
de textos literários do curso será definido em parceria com os alunos, de acordo com seu interesse
de pesquisa e leitura, mas já se pode adiantar a inevitável presença de autores como Gonçalo M.
Tavares, Valter Hugo Mãe, Afonso Cruz, entre outros expoentes desta geração.
Pré-requisito: Não há
Barthes, Roland. Aula: aula inaugural da cadeira de semiologia literária do Colégio de França. Trad. de Leyla Perrone-
Moisés. São Paulo: Cultrix, 2013.
Buck-Morss, Susan. O presente do passado. Tradução de Ana Luiza Andrade e Adriana Varandas. Desterro
[Florianópolis]: Cultura e Barbárie, 2018.
Didi-Huberman, Georges. Imagens apesar de tudo. Tradução de Vanessa Brito e João Pedro Cachopo. São Paulo:
Editora 34, 2020.
Gagnebin, Jeanne Marie. “Esquecer o passado?”. In: Limiar, aura e rememoração: ensaios sobre Walter Benjamin.
São Paulo: Editora 34, 2014.
Macé, Marielle. Siderar, Considerar: migrantes, formas de vida. Tradução de Marcelo Jacques de Moraes. Rio de
Janeiro: Bazar do Tempo, 2018.
Nestrovski, Arthur; Seligmann-Silva, Marcio (Organizadores). Catástrofe e representação. São Paulo: Escuta, 2000,
p.185-205.
Salles, Luciana. "Inspecionando as chagas uns dos outros: Diálogo e Testemunho em Jorge de Sena.” Ler Jorge de
Sena: http://www.lerjorgedesena.letras.ufrj.br/ressonancias/pesquisa/ufrj/3-inspecionando-as-chagas-uns-dos-outros-
dialogo-e-testemunho-em-jorge-de-sena/
Sena, Jorge de. “O Poeta é um fingidor: Nietzsche, Pessoa e outras coisas mais”. Fernando Pessoa e Cª Heterónima
(estudos coligidos 1940-1978). 3 ed. Lisboa, Ed. 70, 2000. p. 97-117
______. “Carta a Fernando Pessoa”. Ler Jorge de Sena:
http://www.lerjorgedesena.letras.ufrj.br/antologias/ensaio/carta-a-fernando-pessoa/
Silvestre, Osvaldo Manuel. "O menino (doutor) entre os doutores: Fernando Pessoa em Jorge de Sena, nos anos 40”.
Ler Jorge de Sena: http://www.lerjorgedesena.letras.ufrj.br/ressonancias/pesquisa/estudos/novo-62-ainda-pessoa-e-
sena/
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