Diretriz da Organização Mundial de Saúde -OMS
Objetivos:
•Controle da Morbidade até 2020.
•Eliminação como Problema de Saúde Pública até 2025.
Classificação das áreas de transmissão
• Área Endêmica - corresponde a um conjunto de
localidades contínuas ou contíguas em que a transmissão
da esquistossomose está estabelecida.
• Área de Foco - é uma área endêmica circunscrita dentro
de uma área até então indene, em geral, como
consequência de alterações ambientais ou
socioeconômicas que tornaram possível o estabelecimento
da transmissão da doença.
• Área Indene - é aquela que não há registro de
transmissão da esquistossomose.
Distribuição dos municípios segundo grau de risco para transmissão da Esquistossomose, Bahia.
Indene: 166
municípios
(39.8%)
Focal: 123
municípios
(29.5%)
Endêmico :
128 municípios
(30,7%)
Total do Estado:
417 municípios
FONTE: PCE / SESAB
Definição de caso de esquistossomose
Caso Suspeito- Individuo residente em (e/ou procedente de) área
endêmica com quadro clínico sugestivo das formas graves aguda, crônica
ou assintomática, com história de contato com as coleções de águas onde
existam caramujos eliminando cercárias. Todo caso suspeito deve ser
submetido a exame parasitológico de fezes.
Caso confirmado – Critério Clínico laboratorial - todo indivíduo que
apresente ovos de S. mansoni em amostra de fezes, tecidos ou outros
materiais orgânicos e/ou formas graves de esquistossomose aguda,
hepatoesplênica, abscesso hepático, enterobacteriose associada,
neurológica (mielorradiculopatia esquistossomática), nefropática,
vasculopulmonar, ginecológica, pseudotumoral instestional e outras formas
ectópicas.
Caso descartado - Caso suspeito ou notificado sem confirmação
laboratorial.
• Portarias MS nº 204 de 17/02/2016 e da SESAB nº 1.411 de 03/11/2016 – a
Esquistossomose é considerada uma doença de notificação compulsória.
Municípios endêmicos e focais- a notificação deverá ser no Sistema de
Informação do Programa de Controle de Esquistossomose- SISPCE através
dos Formulários PCE 101- Diário de Croposcopia e Tratamento e PCR 108 –
Casos notificados na Rede Básica.
Os casos graves (hepatoesplênica, heptointestinal, aguda e outras como:
abscesso hepático, enterobacteriose associada, mielorradiculopatia
esquistossomática, nefropática, vasculopulmonar, ginecológica,
pseudotumoral instestional e outras formas ectópicas) deverão ser notificados
no SINAN utilizando a Ficha de notificação/investigação .
Municípios indenes (sem transmissão) - todos os casos (incluindo os
graves) deverão ser notificados utilizando a Ficha de investigação no SINAN.
Notificação
Investigação
• Todos os casos em municípios indenes após notificados devem ser
investigados utilizando a Ficha de investigação no SINAN.
Esquistossomose & Atenção Básica
• É prioridade do Ministério da Saúde, que os
profissionais da Atenção Básica/Saúde da Família e
Vigilância em Saúde, atuem no controle da
esquistossomose, de forma integrada respeitando
as especificidades de cada profissional,
especialmente do ACS e do ACE.
• Os procedimentos de tratamento e controle de
cura devem ser realizados pela Rede de Atenção
Primária ou outras unidades de atenção, de acordo
com estrutura local.
• O medicamento utilizado é o Praziquantel 600mg por via oral, em dose
única supervisionada por profissional da unidade de saúde;
• Dosagem: 50mg/kg de peso para adulto e 60mg/kg de peso para
criança (maior de 2 anos com peso superior a 10kg, até 15 anos com
peso maior que 30kg);
• Nos pacientes com forma hepatoesplênica ou com outras doenças
graves associadas, o tratamento deverá ser realizado sob supervisão
médica.
• É fabricado pelo laboratório de Farmanguinhos/Fiocruz e distribuído
gratuitamente pelo Ministério da Saúde às Secretarias Estaduais de
Saúde;
• O medicamento só será dispensado mediante a notificação e o registro
nos sistema de informação (SISPCE/ SINAN);
• Avaliação da cura - realizar três exames de fezes sequenciais no quarto
mês após o tratamento.
Tratamento
População examinada e proporção de
positividade para esquistossomose, Bahia
2004-2017*.
Fonte: SISPCE
* Dados atualizados até 12/07/2017
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
Negativos 569951 427035 389674 376992 287844 290084 251790 208683 143457 113164 89276 66186 30339 6776
Positivos 39.033 24.745 21.192 17.039 11.135 11.102 10.828 7.266 5.915 3.727 3.181 1.944 840 308
% pos. 6,4 5,5 5,2 4,3 3,7 3,7 4,1 3,4 4,0 3,2 3,4 2,9 2,7 4,3
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
Casos notificados de Esquistossomose no
SINAN, Bahia 2004-2017.
Fonte: SINAN
* Dados atualizados até 10/07/2017
16 37
1290
18381
2242
749 735 719 614 685 840 729 609 237
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
*222 casos em 2016 notificados indevidamente
e 124 casos sem definição de forma clínica
Fonte: SISPCE até 12/07/2017
Número de casos positivos para
Esquistossomose, Bahia 2004-2017*
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
Rede Básica (SISPCE) 1 1409 32 835 7932 7813 9900 11.994 10.938 10.343 11.102 8.202 5.636 1.476
Busca Ativa (SISPCE) 39.033 24.745 21.192 17.039 11.135 11.102 10.828 7.266 5.915 3.727 3.181 1.944 840 308
Rede Básica (SISPCE)
Busca Ativa (SISPCE)
Fonte: SISPCE
* Dados atualizados até 12/07/2017
Número e proporção de tratados, Bahia
2004-2017*
73,5
83,9
90,9
86,3 89,9
80,6 81,6 82,8
77,7
84,7
76,7
88,5
80,2
58,4
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
Positivos
% tratados
Fonte: SISPCE/ SINAN/ DIVEP
* Dados até 22/06/2017
34
42
66
43
60
57
60
73
62 61 62 64
52
20
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Óbitos_Esquistossomose
% obitos
Número e proporção de óbitos de
Esquistossomose, Bahia 2004-2017*
Fonte: SIM
* Dados atualizados até 03/08/2017
Número de óbitos de Esquistossomose por município de residência,
Bahia 2017* NRS Município Número de óbitos Endemicidade
Leste
Cachoeira
1
Endêmico
Candeias 2 Endêmico
Dias D’avila 1 Endêmico
Milagres 1 Focal
Salvador 2 Focal
Santo Antônio de Jesus 1 Endêmico
Centro Leste
Feira de Santana 1 Endêmico
Irará 1 Endêmico
Monte Santo 1 Indene
Tucano 1 Endêmico
Santa Bárbara 1 Endêmico
Seabra 1 Endêmico
Utinga 1 Endêmico
Sul
Itabuna 1 Focal
Itagibá 1 Endêmico
Maracás 1 Endêmico
Oeste Bom Jesus da Lapa 1 Indene
Norte Paulo Afonso 1 Indene
Centro Norte Miguel Calmon 2 Endêmico
Extremo Sul Eunápolis 1 Focal
Sudoeste
Vitória da Conquista 2 Endêmico
Caculé 1 Focal
Nordeste
Nova Soure 1 Focal
Acajutiba 1
Endêmico
Inquérito Nacional de Prevalência da
Esquistossomose Mansoni e Geo-helmitoses
(INPEG 2010-2015)
• Objetivo: Conhecer a prevalência da esquistossomose e das
geo helmitoses no Brasil.
• Brasil: 542 municípios foram sorteados, 521 participaram do
INPEG.
• Bahia: 47 municípios foram sorteados e 100% participaram.
• Recomendação: em alguns estados brasileiros, como a
Bahia, a taxa de positividade para esquistossomose ainda
está alta, indicando a necessidade de intervenção com
medidas de controle mais efetivas.
• Na Bahia participaram 82 municípios e foram encontradas
18 exemplares de Biomphalaria glabrata positivos para S.
Manosni nos municípios de Itororó (oito), Arataca (um) e
Teolândia (nove).
Complementação da Carta Planorbídica
Brasileira nos Estados do Paraná, Minas Gerais,
Bahia, Pernambuco e Rio Grande Do Norte
Situação Atual
• Atualização no SISPCE para técnicos de referência dos NRS;
• Tutorial para instalação da Máquina Virtual (SISPCE);
• Monitoramento do SINAN 2016 – enviados os Ofícios DIVEP
nº 39 e 40/2017;
• Enviado via email para os NRS o Relatório Final do Inquérito
Nacional de Prevalência da Esquistossomos, resultado da
Carta Planorbídica e Nota Informativa nº 11/ 2017 –
Diagnóstico e Tratamento da Esquistossomose;
• Ofício enviado para o LACEN solicitando a manutenção da
disponibilização do Kato Katz;
Situação Atual
• Reunião para apresentação e pactuação da proposta de
Atualização em Reconhecimento Geográfico (RG) elaborada
pelo técnico do Núcleo Regional Centro-Leste – Seabra;
•Apresentação da proposta de Atualização em
Reconhecimento Geográfico (RG) nas reuniões da Comissões
Intergestores Regionais do Núcleo Regional Centro-Leste;
• Monitoramento dos dados do SISPCE;
• Suporte técnico e operacional das ações desenvolvidas no
município de Lençóis pelos técnicos do Núcleo Centro-Leste /
DIVEP/ SUVISA;
Atividades a serem realizadas
• Realizar atualização dos profissionais da Atenção Básica
(Webpalestra Manejo Clínico da Esquistossomose dia 27/07/17);
• Atualização em Reconhecimento Geográfico (RG) para os
municípios;
• Nota Técnica nº 08/2017 GT-PCE/DIVEP/LACEN/SUVISA/SESAB
• Ofício DIVEP nº 783/ 2017 para os NRS / Secretarias Municipais
de Saúde solicitando aos gestores a manutenção das ações do
PCE;
• Retroalimentação mensal dos dados do SISPCE / SINAN / SIM
para os NRS (por município);
• Oficinas por Núcleos Regionais sobre as doenças de eliminação
(Esquistossomose, Chagas, Leishmaniose).
MARIA APARECIDA ARÚJO FIGUEREIDO
DIRETORA
MÁRCIA SÃO PEDRO
COORDENADORA
MARTA LIMA
MARILENE MIRANDA
PEDRO PAULO MARTINS
DHARA TEIXEIRA
Tel./fax.: (0xx71) - 3116-0058
Email: [email protected]
CODTV / DIVEP/ SUVISA / SESAB
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