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Você já parou para refletir sobre sua qualidade de vida?
Em termos de qualidade ambiental, quais as condições
do seu bairro?
O que é ter qualidade de vida?
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Para a maioria das pessoas que vivem nesta sociedade capitalista, a
qualidade de vida está relacionada a conforto, bens materiais, lazer, saúde,
esportes, enfim, uma série de benefícios que podem ser
“comprados”.
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A qualidade de vida depende da qualidade do ambiente para chegar a
um desenvolvimento equilibrado e sustentável (a conservação do
potencial produtivo dos ecossistemas, a valorização e preservação da base de recursos naturais, a sustentabilidade
ecológica do habitat).
Ocupação inadequada de
encostas
Expansão superficial do
solo
Voçorocas
Erosão
Desmatamento
Produção de sedimentos
Ocupação inadequadas de
várzeas
Impermeabilização
do solo
Escassez de áreas verdes
Aumento do escoamento superficial
Menor infiltração das águas pluviais
Poluição do ar
Aumento da temperatura
Aumento das chuvas torrenciais
Queimadas
PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS
Agravamento das enchentes
Desabamento e deslizamentos de
encostas
Indisposição do abastecimento público
Contaminação dos rios e represas
Contaminação do solo
Produção de gases e
substancias tóxicas
Assoreamento dos rios
Ocupação maior do leito do rio
Ausência de infra-estrutura de água e
esgoto
Ausência de coleta de lixo
Disposição de resíduos em locais
inadequados
Dimensão dos Problemas Urbanos
RUÍDO
DESMATAMENTO
RESÍDUOS
ÁGUAS
AR
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Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser
humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a
bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os
anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural
em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o
tempo, monumentos históricos.8
Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem
avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos
automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de
carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluípouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num
futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de
água.
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As principais causas de deteriorização dos rios, lagos
e dos oceanos são: poluição e contaminação por
poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo
este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos,
dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
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• Água: escassez crescente• 98% da água é salgada
• Dos 2% de água doce, 87% estãobloqueados nas calotas polares e nas geleiras
• Dos 13% restantes, as águas seencontram em subterrâneos, na atmosfera e nos
organismos vivos• Consumo: Agricultura 85%, Indústria 10% e e
uso doméstico 5%
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Mais de 10% dos brasileiros ou 20 milhões de pessoas não são atendidas por um sistema de abastecimento
d’água.
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Uma cidade com 1 milhãode habitantes gera uma demanda de 5 m³/s, para
ser abastecido com água.
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�Resíduos sólidos�Aumento do consumo individual�Esgotamento das áreas de aterros
�Proliferação dos lixões�Limites naturais da reciclagem
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Caso o lixo não tenha
um tratamento adequado, ele acarretará sérios
danos ao meio ambiente:
1º - POLUIÇÃO DO SOLO - Alterando suas características físico-químicas, representará uma
séria ameaça à saúde pública tornando-se ambiente propício ao desenvolvimento de transmissores de doenças, além do visual degradante associado aos montes de lixo.
2º - POLUIÇÃO DA ÁGUAAlterando as
características do ambiente aquático,
através da percolação do líquido gerado pela
decomposição da matéria orgânica presente no lixo, associado com as águas
pluviais e nascentes existentes nos locais de descarga dos resíduos.
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3º - POLUIÇÃO DO AR -Provocando formação de gases naturais na massa
de lixo, pela decomposição dos resíduos com e sem a presença de oxigênio no
meio, originando riscos de migração de gás,
explosões e até de doenças respiratórias, se em contato direto com os
mesmos.
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Outro problema ambiental sério é o lixo urbano, com produção
domiciliar diária de 130 mil/ton.
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O serviço de coleta atende 91,2%dos domicílios brasileiro e não
atendem cerca de 15 milhões de brasileiros.
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Os domicílios urbano atendido por
esgoto sanitário variam de 1,72% na região norte para, 70,45% na região
Sudeste.
Nas regiões Norte e Nordeste 45,19%
e 36,28%, das residências não são atendidas por serviços de coleta de
lixo urbano.
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Nas regiões Sul e Sudeste, estes
percentuais são de: 12,71% e 13,01%respectivamente.
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Uma das principais formas de desmatamento têm sido as queimadas de
extensas áreas para a prática de agricultura e pecuária. A expansão dos
centros urbanos, a construção de estradas e a implantação de grandes projetos agrominerais e hidrelétricos
também motivam as devastações. Outra causa importante é a comercialização da madeira e, em menor grau, o extrativismo de inúmeras outras espécies de interesse
econômico.
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Genocídio e etnocídio das
nações indígenas;
Destruição da biodiversidade
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Erosão e empobreci-mento dos
solos;
Enchentes e assoreamento
dos rios;
Elevação das temperaturas
Proliferação de pragas e doenças.Desertificação
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A poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera a
condição normal de audição. Embora elanão se acumule no meio ambiente, como
outros tipos de poluição, causa váriosdanos ao corpo e à qualidade de vida
das pessoas.
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O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora. Ele éprovocado pelo som excessivo das
indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o
sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e
orgânicas.
InsôniaEstresse
DepressãoPerda de audição
AgressividadePerda de atenção e
concentraçãoPerda de memóriaDores de Cabeça
Aumento da pressão arterial
Cansaço
Gastrite e úlcera
Queda de rendimento escolar e no trabalho
Surdez (em casos de exposição à níveis
altíssimos de ruído)
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Na Grécia, as cidades medievais jáexistiam o planejamento, como:
A cidade alta ou acrópole, (templos e prédios sagrados)
E as cidades baixas onde se localizava a praça publica ou ágora
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Poucas cidades brasileira que foram planejadas, como:
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GoiâniaGoiâniaCuritibaCuritibaBrasBrasíília lia PalmasPalmas
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A população urbana brasileira
aumentou 165% em 30 anos,
com a taxa de urbanização
que supera 80%. As 9 regiões
metropolitanas, como:
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São PauloSão PauloSalvadorSalvador
Belo HorizonteBelo HorizonteFortalezaFortalezaCuritibaCuritibaBrasBrasíílialiaRecifeRecife
Rio de JaneiroRio de JaneiroPorto alegrePorto alegre
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Ocupam uma área de apenas 43 mil Km², mas abrigam 1/3da população total, em um
espaço geográfico de apenas 0,5% do território nacional.
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Além da desigualdade regional, vemos
nas cidades brasileiras e, principalmente, nas regiões
metropolitanas, a existência de uma forte segregação constituídas por
quatro estrato diferenciados de população de composição e
densidade distintas.
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O 1º estrato é formado pelos habitantes
das áreas organizadas das cidades, abrigando não mais que 25% da
população total das regiões
metropolitanas, este estrato é composto
pela população tradicional que criou a cidade e desfruta de todo os serviços públicos implantados ao longo de sua
história.
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ÁÁREAS NOBRESREAS NOBRES
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O 2º estrato é formado pelos habitantes
das “áreas periféricas” da cidade, de urbanização mais recente e relativamente
planejada, abrigando cerca de 45% da
população total das metrópoles. Esse
estrato é composto pela população pobre
que não desfruta de serviços públicos adequados.
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PERIFERIAPERIFERIA
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O 3º estrato é formado pelas
populações das “favelas” em
áreas sem urbanização
regular, abrigando cerca de
30% da população urbana
total.
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FAVELASFAVELAS
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O 4º estrato é formado pelas ”populações das ruas”, onde milhares de habitantes habitam ou
permanecem durante parte da semana.
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Este estrato compõe um quadro típico de degradação urbana brasileira, sendo
constituído pelos segmentos sociais do segundo e terceiro estrato
anteriormente citados, que foram excluídos do processo de
desenvolvimento dos países tropicais subdesenvolvidos.
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A política de saneamento ambiental urbano exclui a população de baixa renda: 1/3 das residências sem saneamento referem-se a famílias com ganhos inferior a 3 salários
mínimos, nesta mesma classe de renda estão mais da metade dos domicílios urbanos que
não são atendidos pelos serviços de esgotamento sanitários, por rede de esgoto
ou por fossas sépticas.
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Nos últimos 30 anos houve uma redução de taxas de mortalidade
por doença infecciosa em crianças menores de 1 ano, em
função de alguma melhoria setorizada em condição de vida
urbana no país.
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Por outro lado, as doenças diarréicas ainda constituem um
dos maiores problemas de saúde pública.
Um indicativo da crise na saúde recrudescimento de doenças que no Brasil já haviam sido extintas,
como:Dengue e Febre Amarela. 52
Crescem as taxas de hanseníase, tuberculose,
hepatite e doenças sexualmente transmissíveis. A malária apresentou 63 milhões
de pessoas expostas.
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Além da persistência dos bolsões de pobrezas, a declamação
ambiental e o próprio modelo de desenvolvimento do país afetam a
elevação destes índices de doenças endêmicas e epidêmicas
no meio urbano brasileiro.
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Pesquisas tem demonstrado que o crescimento da população na periferia é de 3 a 4 vezes maior do que o crescimento da cidade
como um todo.
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As populações mais carentes estão assentadas em áreas desprovidas de infra-estrutura e também estão, frequentemente, em espaço urbano de alto risco, sujeitos a enchentes,
deslizamentos e processos erosivos.
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Cerca de 1/3 dos habitantes das regiões metropolitanas do país
moram em favelas.
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A questão urbana necessita ser colocada na pauta
política, técnica e cientifica dos centros de decisões da
sociedade brasileira.
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“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse
o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de
fome”. Gandhi
“É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve”. Victor Hugo