Distribuição gratuitaAno 09 . Nº 99Nov/Dez de 2012
NOSSO ENCONTROVALEU A PENA
O seu condomínio em revistaPORTAL dOS CONdOMÍNiOS
1ª festa do Síndico fortalece relacionamento em prol dos condomínios
2 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
3Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
4 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
Enfim, a confratErnização!
Inovar sempre foi a marca da revista Portal dos
Condomínios. Fomos a primeira revista especializada
distribuída em condomínios na região de Jundiaí-
SP, lançamos uma edição em Braille e promovemos
um evento (Portal Debate) diferenciado para os con-
domínios, com debate e interatividade do público.
Desta vez, a novidade ficou para a confraternização.
Uma festa nunca antes vista na região homena-
geou os síndicos. Sob a chancela da Proempi-Secovi
Jundiaí, a 1ª Festa do Síndico contou com apoio do
Portal dos Condomínios e recebeu mais de 200 síndi-
cos em um evento com 500 pessoas. Mais do que os
números, o encontro demonstra a vontade de cada
presente em integrar com seus iguais, seja adminis-
trador com administrador, síndico com síndico profis-
sional e empresários entre si.
Parabéns a todos os envolvidos neste evento. Fi-
camos mais de três meses realizando reuniões na sede
da Proempi e na Revista para pensar no melhor for-
mato de festa. Acreditamos que conseguimos atingir o
objetivo. E, claro, sempre podemos melhorar.
Mas a evolução depende de cada um de vocês.
Participe das ações da Proempi, invista em conheci-
mento, envie seus comentários para a revista Portal dos
Condomínios e seja um dos responsáveis pelo avanço
do mercado condominial em Jundiaí.
*
Redação: Rua das Pitangueiras, 652 - Jd. Pitangueiras
CEP.13206-716 - Jundiaí / - Tel: 4522-2142
A revista é um produto da io! comunica
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Jornalista Responsável: Rodrigo Góes. MTB: 41.654
Designer Gráfico: Paloma Cremonesi
Arte Final: Paloma Cremonesi, Jonas Junqueira e
Camila Godoy
Web: Michel Silva
Reportagens: Vivian Lourenço MTB: 57471
Ilustração e Redes Sociais: Rafael Godoy
Planejamento: Júlia Hirano
Estagiário: Paulo Toledo
Tiragem: 10.500 exemplares.
Entrega: Mala direta e direto em caixa de correio,
mediante protocolo para moradores de condomínios
constantes em cadastro do Portal dos Condomínios.
Caso ainda não receba e queira o exemplar em seu
condomínio, ligue para 11. 4522-2142.
Os artigos assinados são de inteira responsabilidade
do autor e não representam o pensamento a revista.
Site: www.condominioemrevista.com.br
Twitter: @pcondominios
Facebook: Portal dos Condominios
Blog: http://portaldoscondominios.wordpress.com
EXPEDIENTE
NA WEB
ASSOcIADO
2013 é ano de comemoração aos 10 anos
da revista Portal dos Condomínios. Estamos tra-
balhando para trazer mais novidades para você,
leitor, preocupado com a segurança do seu con-
domínio. E também para você, morador, que busca
entretenimento e informação de qualidade.
A revista é feita por vocês. São quase 100
edições recebendo orientações, sugestões e críticas,
que nos tornaram referência em publicação dire-
cionada na região de Jundiaí. São mais de 130 con-
domínios e loteamentos residenciais que recebem esta
publicação, de forma dirigida, com etiquetas e dados
do destinatário.
Vamos juntos unir o mercado condominial e trazer
melhorias para todos. Envie agora sua sugestão: con-
[email protected] ou 11 4522-2142
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Fazemos a distribuição da revista devidamente etiqu-
etada e dentro de um saco plástico protetor. Acreditamos
que, desta forma, o material realmente chegará até as
mãos do seu destinatário. E é exatamente isso que bus-
camos: todos devem receber seu exemplar.
Diretamente, trabalhamos 60 dias para a produção
de cada edição, mas em muitos casos as reportagens são
elaboradas durante longos meses. Contribua para que o
trabalho produzido seja aproveitado da melhor forma e
todos cresçam com o avanço do mercado condominial.
EDITORIAL ÍNDIcE
* Decoração Natalina
* Uso do salão de festa
* Portal Debate: as dúvidas
do seu condomínio
* Capa: Festa do Síndico
* Imóveis em alta
* UD: cenografia 3d
* Jardim sensorial
* Crônica: Gato Preto
PARA ANUNCIAR11 4522.2142 | 4521.3670atendimento@ condominioemrevista.com.br
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5Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
6 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
Por Vivian Lourenço
Com as festas de final de ano vem todo
aquele saudosismo: da família, dos amigos e
parentes mais distantes. Muita gente só con-
segue se reencontrar nessa época. Por isso, o
Natal é reservado para reunir todos aqueles que
você sente falta. E nada melhor do que reunir
em volta de uma mesa, bem arrumada e farta
de boa comida.
Para um momento tão importante em fa-
mília é preciso cuidar da preparação. Nada de
somente toalha, talheres e pratos em cima da
mesa. A ocasião é importante e requer toda
pompa e elegância à mesa. Até porque, primei-
ro a gente come com os olhos.
Segundo a decoradora Cecília Dale, respon-
sável pela decoração de Natal do JundiaíSho-
pping, a maioria das pessoas não sabe, mas a
decoração de Natal é cheia de significados. O
vermelho significa amor, o verde vida eterna,
o branco significa paz e o dourado, o Divino.
“Portanto, vale pensar no sentimento que mais
se deseja para aquele ano e abusar da cor cor-
Elegância colocada a mesaDecoração & Design
Viv
ian
Lour
enço
7Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
Elegância colocada a mesarespondente. Além disso, o formato redondo
das guirlandas representa o eterno recomeço e
renovação que o Natal nos traz e a esperança
de ultrapassar as dificuldades”, explica Cecília.
Os lares com crianças merecem atenção
especial. Elas são muito impactadas pela deco-
ração de Natal, pois para elas é uma forma de
mostrar que a casa está pronta para receber o
Papai Noel. Além disso, os pequenos adoram
participar da montagem da árvore de Natal, por
isso, peça para eles usarem seus próprios brin-
quedos como enfeite. Os ursos e as bonecas fi-
cam lindos na decoração. E depois complemen-
te com luzes e som, que eles vão adorar.
Cecíla explica que a tendência que colore a
celebração nesse Natal é o Verde Maçã. “Esse
verde especial foi selecionado porque o Natal
no Brasil acontece em pleno verão, daí surgiu a
ideia de acrescentar leveza e estilo tropical aos
enfeites” explica Cecilia.
Já para a decoradora Marcia Sacchi Bueno,
da Import Bazar, as mesas festivas manifestam
o sentido de compartilhar e dar graças aos bons
momentos. “O prazer de receber é demonstra-
do pela atenção e arrumação e organização que
a anfitriã proporciona aos convidados”, explica
Marcia.
Se a ideia é montar uma mesa mais sofisti-
cada, a dica da Marcia é abusar dos tons verde
pistache, marfim e dourado, em um jogo har-
monioso de fitas, laços, flores, folhagens, cas-
tiçais e velas (sempre sem perfume para não
confundir com o aroma dos alimentos). “Use
souplats apoiando os pratos e os copos, ob-
servando a sequência dos vinhos a serem ser-
vidos. E não pode esquecer o copo para água.
Não é necessário que os copos sejam iguais e
nem da mesma cor, o importante é harmonia.
Já os talheres obedecem à sequência dos pratos
a serem servidos, sempre de fora para dentro”,
detalha Marcia.
Agora se a reunião entre familiares, ami-
gos e entes queridos for mais casual e não exi-
gir tanta formalidade, a decoradora recomenda
fazer uma mesa prática e informal. Para isso,
você pode se inspirar na figura irresistível do Pa-
pai Noel, fazendo o uso de bolas, flores e fitas.
Numa mistura de vermelho e verde crie duas
ilhas: uma para os comes e bebes e outra para
o serviço.
“Os pratos podem ser empilhados. Coloque
os copos sobre uma bandeja e mergulhe as fa-
cas e os garfos em containers com sal grosso ou
arroz cru. Os guardanapos podem ficar ao lado
dos talheres. Nesse tipo de serviço é permitido
o uso de guardanapo de papel”, diz a decora-
dora.
Para tudo isso, é preciso usar e abusar da
criatividade; enxergue os elementos mais inu-
sitados como composições natalinas. “É im-
portante também que a família interaja com a
composição deste grande representante do Na-
tal. E, claro, as velas, os incensos, as guirlandas,
arranjos com pinhas e bolas também devem
decorar a casa. Tudo vale desde que esteja em
harmonia com o estilo da casa”, finaliza Cecilia
Dale.
Seja qual for a sua escolha tenha uma noi-
te feliz!
8 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
VIVER EM cONDOMÍNIO
O SALãO dE fESTAS POdE SER UTiLizAdO PARA OUTRAS fiNALidAdES?
COLABORADOR: CARLOS EDUARDO QUADRATTI, advogado especializado em direito condominial e de vizinhança, jornalista articulista inscrito no MTB 0062156SP.
Envie sua sugestão de tema jurídico [email protected]
Temos recebido muitas consultas acerca da uti-lização do salão de festas para atividades de inte-resse coletivo tais como aulas de ioga, dança, cursos de idiomas e outras tantas atividades...
O tempo escasso para se deslocar do prédio onde mora até essas escolas e cursos, a segurança e o conforto de estar “em casa”, o melhor aproveita-mento de espaço ocioso no condomínio e a melho-ra na convivência têm sido os principais argumentos a sustentar essa inovação.
Temos buscado a resposta a estas questões no artigo 1335 inciso II do código civil que dispõe a uti-lização pelo condômino das partes comuns do con-domínio segundo sua destinação e desde que não exclua a utilização dos demais compossuidores.
Dois fatores se apresentam de início, primeira-mente a lei fala na destinação da área comum, as-sim devemos observar sempre o que determina a convenção de condomínio quanto à destinação do salão de festas, afinal o artigo 1.333 do código civil dispõe que a convenção é uma autêntica “lei interna” e obriga desde logo todos os que habitam o âmbito do condomínio. “Ao traçar as normas de utilização do edifício, nas suas partes privativas e nas de uso comum, a convenção visa resguardar, em proveito de todos, o patrimônio condominial, o bom nível do edifício e a moralidade ambiente, num sistema de normas que mais rigorosamente do que as decorrentes do direito de vizinhança, objetivam garantir a todos os ocupantes das demais unidades autônomas sossego, tranquilidade e segurança.”
Assim sendo, a primeira cautela é observar at-entamente a convenção do condomínio e se certi-ficar de que ela não apresente objeções ao uso do salão de festas para atividades diferentes das de-scritas no diploma. Caso a convenção traga em seu
bojo a determinação e o regramento do uso, este deve ser observado pela administração do con-domínio, caso a convenção seja silente devemos ob-servar ainda se existe no RI (Regulamento Interno) determinações quanto ao uso do salão de festas.
Vencida esta etapa temos ainda a questão legal quanto a não excluir a utilização dos demais com-possuidores. Imagine leitor que o síndico autoriza aulas de karatê toda quinta-feira as partir das 19h no salão de festas. Em determinado momento, vem um condômino e diz que deseja realizar o aniversário de seu filho bem nesse horário e local. Alguns vão pensar: “deve haver uma agenda, um planejamento...” Pois é isso mesmo! Caso não exis-tam impedimentos nos normativos do condomínio, a administração deve levar o caso para uma assem-bleia geral onde o assunto será debatido e uma vez aprovado, também deverá ser aprovado o cro-nograma de utilização do salão de festas para que possa agradar a todos sem desvirtuar o propósito para o qual este espaço foi concebido. Lembramos que para modificar radicalmente e totalmente seu uso seria necessário um quórum de unanimidade dos condôminos, ao passo que no nosso caso a maioria simples dos presentes bastaria.
Outra preocupação que surge é quanto à for-ma da contratação do profissional que ministraria estes cursos ou outras atividades. Essa contratação seria realizada pelo condomínio e suportada por to-dos os condôminos ou somente por aqueles que se beneficiarem do evento? Devemos lembrar que, no caso de uma ação trabalhista muito possivelmente o condomínio é que será o reclamado e deverá então suportar o ônus da realização da defesa por advogado ou até mesmo de eventual condenação.
Outra questão de ordem jurídica é quanto a
possíveis ou necessárias modificações no salão de festas ou ainda inserção de móveis e equipamentos e quanto isto influenciaria no uso primordial do re-cinto.
Ademais ainda devemos considerar a respon-sabilidade civil por danos causados ao salão e fra-gilização da segurança, devendo se ponderar ainda se as atividades extraordinárias exercidas no salão de festas seriam extensíveis a participação de pes-soas estranhas ao condomínio tais como amigos e parentes de condôminos e moradores.
Como podemos observar essa ideia de apro-veitar um espaço e um tempo “ocioso” do salão de festas do condomínio passa por uma rigorosa observação de suas consequências e possibilidades, pois afinal é sempre na pessoa do síndico que todas elas recairão.
Com essa breve panorâmica sobre a questão acreditamos que o síndico, o conselho, a adminis-tradora e um bom apoio jurídico trabalhando em sintonia com os demais condôminos certamente encontrarão a melhor maneira de conduzir a questão visando o melhor aproveitamento de todos os espaços do condomínio, melhorando assim a convivência de todos.
*Condomínio, J. Nascimento Franco 5ª edição, editora RT, pá-
gina 168.
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10 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
PORTAL DEBATE
Fim de ano chega com as dúvidas referen-
tes a decoração de natal, mas outras bem co-
muns no dia a dia, como reforma de cobertura
de garagens e barulho do vizinho sempre estão
presentes. Participe você também desta edito-
ria, enviando sua pergunta para ser respondida
pelo nosso conselho técnico: sindico@condo-
minioemrevista.com.br
Erte Barbosa Junior, Cond. América
Central: Aprovamos em AGE a reforma da
cobertura das garagens (toldos) e um dos mo-
radores afirma que a garagem é propriedade
particular e só irá cobrí-la quando quiser. O
que acontece é que na gestão anterior a AGE
aprovou a cobertura parcial das garagens. Nes-
sa gestão a votação foi para cobrir todas as va-
gas, porém quem não cobriu anteriormente o
custo será maior. Pergunta: esse morador está
correto? A decisão da assembleia não obriga o
proprietário a aderir?
Portal Debate: De acordo com o parágrafo
primeiro do artigo 24 da Lei 4591/64: “As de-
cisões da assembleia,tomadas,em cada caso,
pelo quórum que a Convenção fixar obrigam
todos os condôminos.” Assim temos que, em
regra geral, todos os condôminos estão obriga-
dos a acatar as decisões assembleares, desde
que seguidas as exigências legais.
Erte Barbosa Junior, Cond. América
PORTALDEBATEPORTALDEBATECentral: Para fazer a decoração de natal é ne-
cessário uma AGE ou o conselho pode deliberar
e na AGO ratificar os gastos?
Portal Debate: Se não for gastos abusivos
pode ser feito, mas aconselha-se que seja es-
tipulado um valor e forma de correção (tipo 3x
salário mínimo) e ter esta aprovação em defini-
tivo em assembleia, pois existem culturas que
não aprovam este tipo de decoração
Edson Canata Deveze: Nos loteamen-
tos fechados, o Poder Público é obrigado a
fazer a conservação, sinalização das ruas e
os consertos necessários? Além da coleta
de lixo, cata-treco etc, pois pagamos IPTU
normalmente,certo?
Portal Debate: Lembramos que não é o
fato de pagar o IPTU que obriga o “poder pú-
blico” a entrar no loteamento e proceder os
reparos e a conservação necessários, mas sim
a natureza pública das ruas e equipamentos
que estão no âmbito do loteamento, por tan-
to, nos condomínios legítimos os condôminos
são quem deve custear esses reparos e a con-
servação, pois, ainda que existam ruas no seu
âmbito, essas não são públicas. No loteamento
provido de controle de acesso (dito fechado),
as ruas são públicas e seu acesso não pode ser
vedado, apenas controlado. O que ocorre ger-
almente é que em troca da permissão da insta-
lação de portaria e fechamento do perímetro
Dúvidas de moradores e síndicos expostas aqui, para você
do loteamento, as prefeituras tem deixado os
reparos e manutenções ao encargos daqueles
que se beneficiam destas.
Dausilei: Estou com problema com o
vizinho do andar de cima (muito barulho) o dia
todo. Tem criança pequena e fica pulando o dia
todo e está incomodando minha mãe que fica
em casa o dia inteiro. O barulho é excessivo e
não tem horário. Conversei com a síndica, ela
me pediu para ligar para a moradora e recla-
mar. Fiz isso, liguei e expliquei direitinho para
a mulher pedindo encarecidamente que ameni-
zasse o barulho. Não adiantou, então a sindica
mandou uma advertência por escrito, mesmo
assim, não adiantou e a resposta veio a mim,
dizendo que como fui só eu que reclamei do
barulho não teria o que fazer. Logicamente só
eu reclamei porque sou eu que moro embaixo
deles e ouço o barulho. A minha pergunta é:
tem alguma coisa que possa fazer? Estou de-
sesperada, vocês poderiam me auxiliar?
Portal Debate: Este tem sido um caso
recorrente ultimamente e as soluções ou são
obtidas por meio de conciliação ou por meio
de ação judicial. Como o assunto não é de in-
teresse coletivo, a pessoa incomodada é quem
deve constituir advogado ou se preferir, recor-
rer ao juizado especial onde nesses casos o ad-
vogado não é exigido pela lei, embora não seja
imprescindível.
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12 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
capa
a festa que Jundiaí prEcisava
O síndico, que não tem vida fácil, merece
também se divertir! Ele administra a vida das
pessoas que moram lá, além de todas as contas
do condomínio, isso sem descuidar do próprio
trabalho, família e vida pessoal. E como apare-
cem problemas pela frente; é só conversar com
um síndico para ver que a tarefa dele não é fá-
cil, mas ele não pode negar que gosta de toda
essa responsabilidade.
O síndico, que se desdobra para atender
a todos os pedidos dos moradores, que sem-
pre pensa no bem estar do condomínio e faz
de tudo para sempre ter os moradores em har-
monia. É ele que pensa nos eventos, que corre
atrás de patrocínio e acaba, por muitas vezes,
nem aproveitando da própria festa que promo-
veu; mas a satisfação dele está em ver o sorriso
do morador.
E é claro que eles também merecem uma
festa. No dia 30 de novembro é comemorado
o dia do síndico, então porque não usar essa
data e realmente fazer uma festa pelo maior
responsável pelo andamento do condomínio, o
síndico.
Por isso que no dia 28 de novembro eles
puderam finalmente ter um dia só pra eles;
serem a estrela principal. A LGM, em parceria
com a Proempi-Secovi realizou a 1ª Festa do
Síndico, que contou com patrocinadores como
Banco do Brasil, Braseg, Aniz Estrelado, Ultra-
gaz, Dellano, Diamante Tintas, Gebram, Allabe-
lla, Condomínio Express, MMG Eventos, Alpha-
Graphics, as administradoras Cortizo, Mobile e
Impacto e as construtoras F A Oliva, Santa Ân-
gela e SCO Tebas.
No evento, realizado no Espaço Monte Cas-
telo, houve a apresentação de stand up, com
o humorista Fernando Strombeck, que fez di-
versas referências ao cotidiano dos moradores
de condomínios; além de jantar, distribuição de
brindes e para encerrar a noite, um show. Ao
todo, a festa contou com a presença de 200
síndicos e 500 pessoas.
É a primeira vez que a região de Jundiaí
conta com uma festa para este público, visto
que geralmente os encontros que são realiza-
dos focam mais em questões técnicas. “Desta
vez, é para comemorar o avanço do merca-
do condominial, que vem crescendo cada vez
mais”, informa o síndico profissional, Fernan-
do Fernandes, que é um dos organizadores do
evento e faz parte do Conselho de Síndicos, da
Proempi.
Para Fernando, muitas pessoas ainda preci-
sam conhecer a responsabilidade do síndico, e
para isso, nada melhor do que homenageá-los.
“A vontade é grande para que essa festa fique
fixa no calendário”, ressalta Fernando. Ele diz
ainda que os síndicos precisam interagir mais,
na busca de soluções para os problemas em
comum e até para exigir mais do poder públi-
co, como a questão da segurança e da coleta
de lixo. “A classe ainda é desunida, precisamos
mudar isso”, finaliza.
Para o patrocinador LGM, este é um even-
to que faltava na região. A empresa já realiza-
va, há oito anos, a festa do síndico, mas com
a união de outras empresas, conseguiu pro-
porcionar uma festa maior e mais ampla para
todos. “A integração do síndico é muito im-
portante, e que com isso se consiga fazer uma
mudança positiva, já que falta ainda um pouco
de união”, diz o diretor da LGM, Geraldo da
Silva.
A 1ª Festa do Síndico não tinha como ob-
jetivo promover palestras técnicas, mas sim
proporcionar um encontro descontraído para
comemorar as ações de desenvolvimento e
conquistas da Proempi em 2012. “Tinha gente
procurando convite no dia do evento, mas não
tinha mais. É um sucesso”, diz presidente da
Proempi, Carlos Pelegrine.
O jantar ficou por conta da Aniz Estelado
e segundo o diretor da empresa, Rafael Men-
donça, o evento é de grande importância, não
só para os patrocinadores, mas também para
os síndicos. “Os condomínios estão crescendo
muito, então nosso produto casa muito bem
com quem mora em condomínio. O síndico é
nosso porta-voz, é a porta de entrada para o
morador”, finaliza Rafael. Ou seja, sem a con-
fiança do síndico, as empresas acreditam que
dificilmente passarão até o consumidor. Por
isso a importância de ressaltar o importante
papel do síndico nos condomínios.
E a satisfação de ser síndico é inexplicável,
de acordo com alguns participantes da festa.
“É muito bom ser síndica, procuro sempre cui-
Foto
s Pa
ulo
Tole
do
13Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
14 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
dar da estrutura física do condomínio e tam-
bém das pessoas. Estou sempre tentando fazer
eventos no local pra unir as pessoas”, revela a
síndica do Residencial Castro Alves, e do Bule-
var Beco Fino, Sandra Bernardi.
O destaque para o crescimento do setor
imobiliário também foi comentário do superin-
tendente regional de varejo do Banco do Brasil
de Jundiaí, Ulisses Assis. “O setor está em cres-
cimento em todo o país, por isso temos que ter
uma estrutura muito forte para atender nossos
clientes”, explica.
E não somente os síndicos aproveitaram a
festa. O gerente regional do Trabalho e Empre-
go em Jundiaí, Carlos Alberto de Oliveira, tam-
bém esteve presente e aproveitou para ressaltar
a importância da figura do síndico nos condo-
mínios da cidade. “A festa está muito bonita e
bem organizada. O síndico é o responsável por
coordenar todas as ações de dentro do condo-
mínio, tanto de estrutura, pessoas e serviços”,
diz Carlos. E a relação dele com o morador é
fundamental, já que é o síndico o responsável
por fazer todo o trabalho. “O síndico precisa
trocar experiência; ele tem vidas sob sua res-
ponsabilidade”, finaliza.
Um dos patrocinadores do evento que tam-
bém está envolvido diretamente com os con-
domínios e mais precisamente com os síndicos,
15Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
é a Braseg, do ramo de segurança eletrônica.
“Estamos sempre participando desses eventos.
A segurança hoje é a principal dor de cabeça
do síndico, não tem como negar”, explica o só-
cio proprietário da Braseg, Cecilio Rodrigues de
Oliveira Junior. A intensão da empresa é sem-
pre mostrar para os síndicos novas tecnologias
em segurança, como portões, interfones e câ-
meras de segurança. “Essas são as maiores ne-
cessidades dos condomínios”, finaliza.
Mas se o papel do síndico é tão mal visto
pelos moradores, há quem ainda queira ficar
na função por longos anos? Há sim e o melhor
exemplo de que ser síndico é bom é o do Jar-
dim More, Milton Acorsi. Ele já ocupa a função
por 30 anos, sendo 15 anos na sequência. “Foi
um imenso prazer estar nessa festa. Já partici-
pei de várias reuniões e encontros, mas festa é
bem melhor, né?”, festeja Milton.
Para o síndico mais antigo da cidade, a
reunião e a conversa servem para discutir os
problemas em comum que todo o condomí-
nio tem. “É importante conversar, faz 15 anos
que sou síndico de lá e é muito bom ser síndi-
co, mas também ter muita dor de cabeça, nin-
guém dá valor”, finaliza.
E quem batalha o ano todo pelo bem estar
do morador merece uma festa. É o que afirma
o representante da Ultragás, Luiz Fernando Co-
capa
16 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
radin, patrocinador do evento. “É importante e
muito gratificante fazer parte do dia a dia do
síndico”, diz Luiz Fernando. O embasamento
técnico de tudo o que é realizado no condo-
mínio é passado para o síndico, por isso essa
união é tão importante. “Cria uma energia
muito boa”.
Apesar de toda a festa, os síndicos também
deram sugestões para que outros eventos fos-
sem realizados. Por exemplos, eles citaram que
o ideal seria, pelo menos, quatro encontros du-
rante o ano e depois realizar a festa. “É muito
importante fazer essas reuniões. Existe um mito
muito grande sobre a união dos síndicos. Por
isso toda essa troca de experiências é válida,
só que precisa ter mais”, detalha o síndico do
Condomínio Edifício La Rochelle, Edson Magri-
ni Guimarães.
A empresa Dellano, também patrocinadora
do evento, elogiou a iniciativa. “Essa festa tem
tudo a ver com nosso segmento; não sabia que
poderia ter um evento como esse. A comuni-
cação aqui é muito grande”, explica o diretor,
Valmir Ribeiro.
Diretamente ligada com os síndicos, estão
as administradoras, que proporcionam todo
o suporte necessário para que eles possam
realizar um bom trabalho. “Temos um papel
muito ligado ao síndico e esse proximidade é
importante. É o síndico que convive diariamen-
te com o morador”, diz o diretor da Cortizo,
Edison Cortizo. O fortalecimento do grupo foi
tido como destaque pela Impacto. “Importante
o evento para reunir o síndico. Podemos fazer
muito mais pelo condomínio e os moradores”,
diz a responsável pela administração de condo-
mínio da Impacto, Patrícia Breitschaft.
A falta de eventos desse porte na cidade
foi mencionada pela Mobile, que acredita que
o relacionamento com o síndico tem que ser
sempre bom. “É uma grata surpresa essa festa.
Não temos problemas com os síndicos, nosso
relacionamento com eles é de amizade”, reve-
la o diretor da Mobile, José Marco Ferreira da
capa
17Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
Encarte especial da revista Portal dos CondomíniosPORTAL DE IMÓVEISPORTAL DE IMÓVEISE N C A R T EE N C A R T E
Distribuição gratuitaAno 02 . Nº 11Nov/Dez de 2012
Lançamentos condominiais
Em aLtaPor Vivian Lourenço
Sabe aquela sensação de que por qual-
quer canto de Jundiaí que se passe há uma
construção de um condomínio? Pois é, pode
ficar tranquilo que isso não é apenas ilusão. Os
números revelam que a cidade está em des-
taque quando se fala de lançamentos de con-
domínios, tanto verticais, como horizontais. E
isso se reflete em números que mostram um
crescimento de 60% em comparação ao ano
passado.
Segundo levantamento do Sindicato da
Habitação (Secovi), o número de empreendi-
mentos lançados em Jundiaí iguala o cresci-
mento da cidade a municípios como campinas
e Sorocaba. No último ano, entre novembro de
2011 e novembro deste ano, foram 6.159 uni-
dades lançadas, apresentando um crescimento
de 60% frente aos 3.094 imóveis do ano ante-
rior. A maior demanda da cidade é pelos imóveis
de dois dormitórios, com 62,8% dos lançamen-
tos. E para quem quer investir, é bom ficar de
olho nos lançamentos de dois dor-
mitórios, já que eles demoram ape-
nas cinco meses para serem ven-
didos. Uma boa opção para quem
quer comprar imóvel para vender.
Ou para quem está com pressa em
se mudar.
Quem apresentou o estudo
foi o vice-presidente do interior
do Secovi, Flávio Amary. Os dados
revelam o crescimento da cidade,
que segundo o presidente da Proempi, carlos
Pelegrine, ainda tem muito que avançar. “Ainda
existem muitos projetos a serem aprovados e
pessoas procurando moradia”, explica Pelegrine.
De novembro de 2009 a novembro deste
ano foram lançados, ao todo, 15.854 imóveis,
sendo que a maior parte é de empreendimen-
tos verticais, com 93,12%. “A busca por imóveis
com dois dormitórios se deve muito ao pro-
grama Minha casa, Minha Vida, do Governo
Federal, por isso que eles representam 63% das
unidades lançadas”, explica Flávio.
A pesquisa ainda apontou um aumento na
procura por imóveis de três e quatro dormitóri-
os, em comparação ao ano anterior. “Os de 1
dormitório são os que vendem mais rápidos”,
revela Flávio. E para quem pensa que vai faltar
moradia em Jundiaí, o vice-presidente do Secovi
tranquiliza, já que o estudo também apontou
que, como um todo, na cidade ainda há um es-
toque significativo de lançamentos.
Já os imóveis que são mais rapidamente
vendidos são os de 46m² a 65m², com estima-
tiva de venda de até cinco meses. A variação de
preço do m² também é grande nesses imóveis e
eles podem custar de R$ 2.009 a até R$ 5.551.
“Os lançamentos horizontais são os maiores na
cidade, com 1.091 unidades. O estudo mostrou
também mostrou que quanto mais central a
região, maior o número desses lançamentos”.
Mas a situação não é de preocupação já que
ainda há muito espaço para fomentar a cons-
trução de condomínios na cidade. “O Brasil usa
só 4% do PIB para financiamento de imóveis, na
Europa, por exemplo, esse valor chega a 50%.
Ainda há muito espaço”.
Mas há quem reclame que houve uma
redução na venda depois do boom imobiliário
de 2009, 2010. Flávio explica que houve sim
uma queda, mas que ela não foi significativa a
ponto de desaquecer o mercado. “A cidade tem
ótima localização, tem grande desenvolvimento,
como indústrias, faculdades, tudo isso favorece
o mercado na cidade”.
O vice-presidente do Secovi também expli-
cou que a característica de Jundiaí é muito pró-
xima da realidade de outras cidades. “O interior
recebe a população que antes morava em São
Paulo. A vantagem de Jundiaí é o fácil acesso,
já que fica no miolo de três outras cidades, isso
propicia mais lançamentos”.
Viv
ian
Lour
enço
18 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
19Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
20 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
21Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
capa
Silva.
O síndico do condomínio BBC, Carlos Mar-
tins, também deu sugestão de outros eventos
para os síndicos que a cidade pode proporcio-
nar. “Teria quer ser reunião só com o síndico,
sem a família. Aqui por muitas vezes fica com-
plicado conversar porque a pessoa tem que dar
atenção aos familiares também. Assim a gente
pode se conhecer melhor”, revela ele, que é
síndico há 4 anos.
O mercado forte de Jundiaí também foi
apontado pelo patrocinador Diamante Tintas
como um ponto positivo da cidade. “Estamos
há sete anos no município. É muito importante
essa aproximação com o síndico. É uma parce-
ria que sempre dá certo, por isso precisamos
conhece-los”, explica o gerente da Diamante
Tintas, Willian Delgado.
E como segurança é a maior dor de cabe-
ça dos síndicos, nada melhor do que a parce-
ria de uma corretora de seguros. “É uma ótima
oportunidade de nos aproximarmos com os
síndicos. A rotatividade é muito grande, então
essa oportunidade de contato é válida”, come-
mora o diretor da Gebram, Silvio Gebram. Para
o consultor de vendas da Allabella, Leandro
Teixeira, a participação no evento, ainda mais
como patrocinador é gratificante. “A troca de
experiência é muito importante. Tem que fazer
22 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
cAPA
mais eventos como esse”, diz Leandro.
Mas se tem síndico com mais de 30 anos
de experiência, tem síndica novata também.
Silvia Pavão, síndica a menos de um ano do
Condomínio Di Napoli, ressaltou a dificuldade
dessa vida. “A reunião aqui está muito boa,
mas a vida de síndica é muito difícil. Tem que
juntar o trabalho, os problemas do condomí-
nio, fica complicado”, desabafou Silvia.
“É muito boa essa iniciativa de reunir todos
os síndicos”, ressaltou a proprietária do Con-
domínio Express, Maria Lúcia Silva Camargo.
A conversa e a troca de experiências foram o
ponto alto da noite. “É bastante emocionante
esse evento. O síndico faz parte da nossa em-
presa, já que é ele que cuida do que construí-
mos”, completa a diretora da construtora San-
ta Ângela, Célia Benassi.
As construtoras revelaram que cada condo-
mínio entregue é como se fosse um filho, por
isso todo o carinho com o síndico, que é a pes-
soa que cuidará do empreendimento. “Acom-
panhamos os moradores até a 1ª administra-
ção e passamos todas as coordenadas e damos
o suporte para o síndico. É muito bom visitar
um condomínio e ver que ele está sendo bem
cuidado”, finaliza a superintendente de marke-
ting da F A Oliva, Sandra Bernardi.
Em tom descontraído, os síndicos pude-
ram aproveitar para confraternizar, aproveitar
os shows e o jantar. A troca de experiências e
o networking foram apontados como pontos
positivos entre os participantes. E não havia lo-
cal para discutir os problemas em comum, até
no banheiro feminino as mulheres que são sín-
dicas comentam dos problemas em lidar com
as crianças (e pais também) nos condomínios.
Quando se tem assunto em comum, não há lu-
gar que impeça de conversar. E nada melhor do
que festejar, conversar e conhecer gente nova.
23Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
24 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
Evento
É tempo de festejarPode confessar: é só mencionar a palavra
festa que você vê a expressão de todo mundo
a sua volta mudar; logo o desânimo desapare-
ce, a movimentação começa, ideias surgem e
quando já se percebe tudo está pronto. É difícil
encontrar quem não aprecie uma boa festa,
desde as mais simples, até as mais suntuosas.
O importante é reunir e se divertir.
A ideia de festejar – e se esbaldar – vem
de longos anos e está retratada até na mito-
logia. Na Grécia, Dionísio é tido como o deus
dos vinhos, das festas e dos teatros. Dionísio
era na verdade filho de Zeus e aprendeu a
arte do vinho com seu pai adotivo Sileno, e
ele foi o primeiro a plantar parreiras de uva,
assim o consideraram deus do vinho. Dioní-
sio é bem risonho e quase sempre está em-
briagado.
Na mitologia Romana, temos o deus
Baco, que seria o equivalente a Dionísio.
Filho do deus Júpiter (deus do dia) com a
mortal Sêmele, Baco era considerado pe-
los romanos como um amante da paz e
promotor da civilização. De acordo com
a mitologia romana, Baco, ao tornar-se
adulto, descobriu a forma de extrair o
suco da uva e produzir o vinho. Com in-
veja, a deusa Juno (Hera no panteão gre-
go) transforma Baco num louco a vagar
pelo mundo. Ao passar pela Frigia, ele
foi curado e instruído nos rituais religio-
sos pela deusa Cibele.
O ato de festejar vem desde o berço
da nossa civilização. Fazemos festa para
comemorar o passar dos anos, quando
conquistamos algo que queríamos mui-
to; a festa tem como objetivo principal
reunir as pessoas em torno de um obje-
tivo comum.
Com o final do ano, a quantidade de festas
que são realizadas aumenta: há as confraterni-
zações das empresas, Natal em família, virada do
ano, etc. e o que está se tornando tendência são
os próprios condomínios se organizarem e faze-
rem festa para os seus moradores, afinal de con-
tas, os condomínios atualmente são verdadeiras
cidades e, como toda boa cidade, tem quem ha-
ver integração entre seus moradores. E claro que
quem organiza tudo isso, o síndico, também pre-
cisa de uma festa como a 1ª Festa do Síndico (veja
reportagem de capa).
Um bom exemplo de como integrar os mora-
dores e melhorar o relacionamento interpessoal,
diminuindo os problemas de convivência é fazer
festas. E é isso que o condomínio Ecovillage 2, que
já existe há 8 anos, faz. Com um calendário reple-
to de eventos, o síndico Vagner Alves e a subsíndi-
ca Maria de Lurdes Bazetto, com a ajuda do zela-
dor Antonio Marreiro, conseguiram fazer com que
as 120 residências do local ficassem maravilhadas
com os eventos que são realizados durante o ano.
São sete eventos fixos no Ecovillage 2 e os
moradores já até elegeram os seus favoritos, que
são o Dia das Crianças, a queima de fogos no Ré-
veillon e a Ecofeijoada. “O objetivo da festa é jus-
tamente para os moradores daqui (Ecovillage 2),
para eles convidarem seus parentes, seus amigos.
Existe uma integração muito grande”. A ideia tam-
bém é a integração com o vizinho, o condomínio
no Ecovillage 1.
No dia 22 de outubro houve mais uma edição
do Dia das Crianças. “Os eventos lançados todos
os anos tem como objetivo levar aos nossos mo-
radores o benefício de uma bela confraterniza-
ção”, diz o zelador Antonio. O síndico Vagner
explica que na 2ª edição, no
ano retrasado, do Dia das
Crianças, a festa foi feita
Vivian Lourenço
25Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
na rua de cima, e não na rua principal como neste
ano. “Preparamos essa festa para a molecada. Já
é tradicional. Além disso, fazemos eventos do Dia
das Mães, feijoada; teve a festa do final do ano. O
pessoal aqui gosta muito”, ressalta Vagner.
No ano passado e nesse ano estiveram presen-
tes na festa mais ou menos 160 crianças, já que
o outro condomínio (Ecovillage 1) também parti-
cipa. “São administrações diferentes, mas normal-
mente a gente tenta fazer alguma coisa em prol
dos dois condomínios, só que nem sempre dá. E
como aqui somos uma gestão que é mais ativa,
então combinamos: vamos fazer o evento? Se não
dá, então a gente executa sozinho”, diz Vagner.
No calendário do Ecovillage 2 estão os even-
tos do Dia das Mães, na sua 3ª edição, quando
as mulheres recebem flores que são entregues
de casa em casa; a Ecofeijoada, na sexta edição,
onde são vendidos 125 convites, tendo também
música ao vivo, refrigerante e caipirinha grátis. A
Festa Junina (5ª edição) com gincanas e barracas,
como as festas tradicionais de bairro e igrejas; Dia
os Pais quando se costuma comprar um presenti-
nho, uma caneta ou alguma coisa que simbolize o
dia e é entregue de casa em casa, igual o Dia das
Mães; é feita uma mensagem e entrega para eles.
O Halloween (4ª edição), com uma festinha no sa-
lão com tema original onde as crianças saem para
pedir doces e no final retornam ao salão para cur-
tirem a festa; neste caso, a fantasia é obrigatória.
No Natal no Ecovillage 2, que acontece há cin-
co edições, o Papai Noel sai com o trator para a
entrega de presentes das crianças. “Duas edições
foram especiais tendo como Papai Noel o síndico
Vagner Alves; já na gestão antiga e no ano pas-
sado contamos com ‘seu José’ morador da casa
28 e o zelador como gnomo”, explica Antonio. E
para fechar o ano com chave de ouro, o condo-
mínio fez no ano passado uma queima de fogos
para a virada do ano. Na primeira edição fo-
ram oito minutos e a expectativa para esse
ano é que sejam 12 minutos. “Neste dia os
moradores se encontraram na piscina para
verem a queima de fogos“, explica o zelador.
Já o síndico Vagner comemora a adesão dos
moradores. “O ano passado foi a primeira fez
que realizamos a queima de fogos e eu não
esperava uma adesão tão grande dos morado-
res; tinha gente que estava convidando todos
os parentes a passar a virada do ano aqui por-
que já sabia que ia ter essa queima de fogos”.
Todos os eventos do condomínio são feitos
com auxílio de patrocinadores que ajudam na
realização. Para Antonio, o zelador, essa é uma
bela maneira de trazer para os moradores as
informações e o conteúdo do comércio local. É
uma troca entre o lazer oferecido e a oportuni-
dade de mostrar o produto de quem patrocina.
Para Vagner, a maior satisfação de realizar
os eventos no Ecovillage 2 é a participação dos
moradores. “Cada evento dá para perceber que
cada vez mais as pessoas estão presentes; cria
uma sinergia muito grande dos moradores, já
que eles vão se conhecendo, aí o filho do mora-
dor conhece do outro morador, vai se integran-
do, batendo papo; daqui a pouco eles já estão
na área verde fazendo festa”. Ele ainda disse que
tudo isso é muito gratificante já que ele administra
o condomínio há mais ou menos sete anos já. “É
bem trabalhoso, mas tenho o objetivo de que se o
morador está satisfeito, eu também estou satisfei-
to; tem que fazer aquilo que agrada a eles”.
O primeiro evento realizado no condomínio
foi a Ecofeijoada, que foi um sucesso. “Eu estava
prevendo mais ou menos de 70 a 80 moradores,
mas no final atingimos 150 pessoas; a gente já es-
tava com uma margem de feijoada de 130 e deu
para todo mundo, tranquilo”, disse o síndico.
É tempo de festejar
26 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
EVENTO
A feijoada ficou uns três anos sem acontecer
e agora está na sexta edição e nesta última par-
ticiparam 125 pessoas, que é o máximo que os
organizadores conseguem suportar, por causa do
espaço no salão de festa.
Para esses eventos, além dos parceiros que
contribuem com um percentual, há a venda do
convite. Com o dinheiro dos convites são com-
prados os ingredientes. “Para os parceiros resta a
compra da cerveja, refrigerante, a segurança, etc.
é esse conjunto de forças que conseguimos jun-
tar”, detalha Vagner. Esse evento (o Dia das Crian-
ças) foi 100% patrocinado pelos parceiros; é tudo
de graça para o morador.
No evento do Dia das Crianças, que neste
ano aconteceu na rua principal do condomínio,
as crianças puderam se divertir em atrações como
o futebol de sabão, tobogã de três metros, cama
elástica, pipoca, algodão doce, touro mecânico
e distribuição de brindes. A diversão foi para as
crianças, mas e os pais, o que acham desses even-
tos?
Patrícia Raquel Elias mora no condomínio des-
de 2006 e diz que já aproveitou muita festa que
teve por lá. “Eu acho a iniciativa excelente, por-
que aqui temos uma área grande para fazer esses
eventos. O que é legal é que todo mundo intera-
ge, a gente acaba ficando com os vizinhos, tendo
essa interação todo mundo”. Para a moradora, as
festas ajudam bastante, já que é o local onde eles
conseguem conversar, tem um tempo para bater
um papo, saber mais sobre as coisas que aconte-
cem, “É bem legal, vale muito a pena. Acho que
deveria ter sempre”.
Entre os eventos preferidos, ela elege o Dia
das Crianças e a feijoada. “A gente interage bas-
tante, e na festa junina também; todas as festas
que são feitas aqui a gente gosta bastante. Eu vou
ser sincera, eu amo morar aqui”, finaliza Patrícia.
Além dos eventos em si, a interação entre os
moradores é o que mais agrada. “Muitos saem
muito cedo, chegam muito tarde e acabam não
se conhecendo. E fora que para as crianças é per-
feito, é um dia que não precisa nem sair de casa
para fazer algo diferente; dá para se divertir aqui a
vontade. Moro aqui faz seis anos e meio”, come-
mora a moradora Mara Pain.
Ela e a família participam de todas as festas
que o condomínio oferece. “O bom é que tam-
bém são bem focadas para as crianças, então
apesar de o nosso neném ser pequeno, estávamos
sempre presentes, antes com sobrinhos e agora
trazendo ele”. É através das festas que os morado-
res se conhecem; é uma forma divertida e descon-
traída de saber mais daquela pessoa que mora na
casa ao lado.
“O foco é a satisfação do morador. A gente
mora em um dos melhores condomínios de Jun-
diaí, segundo uma pesquisa realizada pela Lello,
tanto de taxa condominial, como de estrutura, or-
ganização e limpeza. Então a gente mora em um
pedacinho do céu aqui”, orgulha-se Vagner.
Segundo o síndico, nenhum dos eventos nun-
ca apresentou resistência, já que, de acordo com
ele, quando o morador percebe o que está acon-
tecendo, já está participando do evento. “Faço
uma gestão de não ficar perguntando muito; al-
gumas coisas você tem que pedir autorização,
mas outras coisas, já que eles votaram em mim e
confiaram no meu trabalho, vai ser do jeito que eu
acho que é melhor para todo mundo. E sempre
focando o todo, sem privilegiar um ou outro; por
mais que ela seja resistente, ela não é a maioria.
Se ela for a maioria resistente, a coisa não acon-
tece”.
Para o ano que vem, o síndico, juntamente
com a subsíndica, que é a Maria de Lurdes Bazet-
to, pretende fazer um planejamento para começar
a setorizar os principais eventos. “Eu foco mui-
to no resultado. Faço as festas quando tudo está
dentro do controle”. Ou seja, não adianta você
chamar o morador e fazer uma festa sabendo que
tem problemas para resolver. Vagner diz que cos-
tuma deixar tudo alinhado na parte de estrutura
do condomínio e na hora que percebe que está
tudo em ordem, a festa é realizada. “Esse condo-
mínio está muito parado, vamos agitar ele. Então
eu crio essas estratégias para movimentar todo
mundo”. E o pessoal através de um bate-papo
vai se inteirando sobre o que acontece no con-
domínio. Esse também é um momento que serve
para trocar ideia, descontrair, já que muitas vezes
o morador fica dentro de casa e não sabe o que
acontece, ou tem uma dúvida e tem vergonha de
perguntar.
Os moradores também trazem a sugestão.
“Mas o morador é assim, ele te joga a batata
quente e você que tem
que ter o controle de dizer: espera, a festa é gos-
tosa, mas existe toda uma operação atrás disso.
Você pode nos ajudar a realizar? Não, não posso;
então não é possível fazer”. Todo evento tem que
ser bem feito, se fizer uma coisa para ficar uma
imagem de que a festa foi uma porcaria, não foi
legal, que era melhor não ter feito então o condo-
mínio não faz. “Ou você faz um projeto que seja
de sucesso ou aborta ele antes de começar”.
Acabada a festa do Dia das Crianças, o zela-
dor Antonio Marreiro já está pensando na festa
de Natal. “Neste ano a gente quer alavancá-la um
pouco mais. Geralmente no Natal a gente só faz o
recolhimento dos brinquedos das crianças e então
o síndico ou um morador se voluntaria para ser
Papai Noel e sai para a entrega e nós nos vestimos
de gnomos. É uma diversão bem gostosa. A ideia
desse ano é fazer tudo diferente”.
O que ele tem em mente é enfeitar o condo-
mínio com a ajuda dos parceiros. “Queremos dar
um pouco a mais para o morador; tudo o que ele
precisa é o lazer e o que nós precisamos é da com-
panhia do morador. Eu acho que ambos acabam
ganhando”.
Depois que chegou ao Ecovillage 2, o primei-
ro evento que o zelador ajudou a organizar foi a
Ecofeijoada. “Como eu já trabalho com eventos há
alguns anos, então pra mim foi maravilhoso, era
tudo o que eu precisava: me instalar aqui e garan-
tir para eles tudo o que eu mais gosto, os even-
tos”.
E não foi só por causa dos eventos que os mo-
radores ficaram mais unidos, Antonio revela que no
Ecovillage 2 é como se fosse uma família. “Todos os
moradores sempre foram dinâmicos, unidos e parti-
cipativos. O que a gente faz hoje é só para dar um
pouquinho de espaço para eles, mas isso já é uma
coisa que eles já têm ao longo do tempo”.
27Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
28 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
Carlos José Silva Borges
Comunicação
Colégio Divino Salvador
Será que pedir ajuda, dividir tarefas, buscar
fazer junto faz realmente a diferença? Ou será
que é melhor fazer logo sozinho, do seu jeito,
assumindo a responsabilidade? Na primeira
pergunta, acredito que você deve ter gostado
a ideia. Mas aposto também que na segunda
pergunta você parou para pensar.
Recentemente, passamos por um concurso
cultural com um trabalho dos nossos alunos
no projeto de robótica do Lego Education.
Publicamos um vídeo, que foi para a seletiva
nacional, na qual passaria por uma votação no
Facebook. Era preciso ficar entre os dois mais
votados, para ir a um júri final. Até aí parece
uma história normal, como acontece rotineira-
mente no Colégio. Mas chamou a nossa atenção
a proporção que tomou a busca por votos, com
alunos, familiares, amigos, professores, en-
fim, uma comunidade enorme de motivadores,
pedindo apoio para todos os lados, comemo-
rando os pontos, levando o concurso online
para a vida real, despertando alegria, integração
Juntos? e, enfim, possibilitando a conquista da meta!
Efetivamente, todos nós precisamos de
ajuda, de apoio, da comunidade, do próximo,
de saber pedir, compartilhar, aceitar, interagir.
Juntos, fomos muito mais longe do que imag-
inávamos.
E o sozinho?
Nos seus desafios diários, claro há aquelas
situações imediatas ou que a responsabilidade
é aparentemente ou totalmente sua. Todos nós
temos as nossas obrigações! No entanto, pense
na enormidade de situações que a gente faz
por conta própria, mas que poderia ser com-
partilhada, nem que seja o ato de consultar,
conversar, pedir uma opinião e, principalmente,
ouvir, demonstrar interesse!
Temos o poder de inserir mais pessoas em
nossa vida pessoal e profissional, o que propor-
ciona uma série de benefícios, para nós e para
elas. Valorização do próximo, expansão do con-
hecimento, segurança, tempo, diálogo e, sim,
melhores resultados!
O fazer sozinho até vai acontecer,
mas quando for realmente ne-
cessário e geralmente de-
cidido pela ocasião. Mas
ao assumirmos uma
postura mais social
e compartilhada, a própria sequência da vida
se encarrega de diminuir a incidência dessas
situações.
O que podemos fazer juntos?
Projetos no trabalho, tarefas domésticas,
arrumar e imprimir as fotos para relembrar os
momentos, passear mais em família, ter mais
tempo para conversas presenciais, ter menos
tempo para o Facebook, chamar os amigos em
casa, escrever um livro com diversas histórias,
caminhar com pais e filho, praticar exercícios,
pedalar em grupo, assistir um filme com a gal-
era, almoçar com a TV desligada, assistir TV com
a família, brincar de Stop, Dominó, Imagem em
Ação, Esconde-esconde, fazer Piquenique, enfim,
viver, viver, viver... Junto!
EDUcAÇÃO
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UTILIDADES DOMÉSTIcAS
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32 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
BEM-ESTAR
todos os sentidos em um só lugarDesde quando os jardins existem? Bom, é
bem difícil de definir uma data exata que eles te-nham surgido, mas desde os tempos mais remo-tos, eles são descritos como locais de contempla-ção e lazer; aquele lugar onde o sonhar acordado é possível. E nem precisa ser o jardim suspenso da Babilônia para causar essa impressão. Basta ser um local aconchegante, familiar e que desper-te os sentidos.
Cheiro, cores, texturas, sons e até sabores. Quem poderia imaginar que um jardim pudes-se trazer a tona tantos sentidos, ou até mesmo aprimorá-los. Estamos tão acostumados com poluição, barulho do trânsito, materiais sinté-ticos e aquela paisagem cinza na nossa frente. Todo santo dia isso acaba cansando, por isso que quando chegamos em casa, no esconderijo, o lar deve ser preparado para deixar tudo isso pra trás e ambientar seu morador com novas sensações.
Já pensou em poder deixar tudo para trás e realmente entrar em um universo totalmente di-ferente das sensações que tem diariamente? De poder meditar, achar aquela solução para o pro-blema que todos acreditam ser improvável de solucionar. É claro que o jardim não é nenhum santo milagreiro, mas é um local de paz e medi-tação, e nada como tranquilidade para colocar os pensamentos em ordem e visualizar as coisas com mais clareza.
Para explorar todos os sentidos a dica é um jardim sensorial. A primeira vista pode parecer
complicado, mas é só ter um pouco de criativi-dade e paciência para ajustar os aromas que mais combinam com o ambiente.
O projeto do jardim pode ser adaptado para varandas e até mesmo para o interior das casas. Mas como harmonizar as plantas que possuem essências tão distintas e diferentes, sem fazer uma salada de cheios? Segundo o paisagista técnico, Alexandre Torres, a dica para não mis-turar os aromas é manter certa distância entre as plantas aromáticas, para que os perfumes não se confundam. “Quando a ideia é jardins perfuma-dos, o ideal é colocar cada planta aromática em uma área da casa, uma na entrada, uma no cor-redor lateral, uma nos fundos. Isso pensando em plantas perfumadas, como por exemplo, jasmim estrela, gardênias e dama-da-noite”.
A mesma dica não se aplica se você resolver fazer um canteiro com ervas aromáticas; o que é uma boa pedida, já que além de muito perfu-me, você ainda pode suar as suas plantinhas para dar sabor à comida. “O morador pode colocar as plantas mais próximas, porque ela vai exalar o perfume quando for tocada, é o caso do alecrim, da lavanda e do manjericão”.
As espécies mais utilizadas nesse tipo de jar-dim são o alecrim, hortelã, manjericão, salsinha, cebolinha, gengibre e coentro, além de ervas que servem para chás, como camomila, erva doce e erva-cidreira, dentre outras. As ervas aromáticas possuem efeitos terapêuticos, já que elas entram
através das células sensíveis que cobrem as pas-sagens nasais, chegando direto no cérebro. Desta forma, tais ervas afetam as emoções.
Além de todo o aroma e textura das plantas, esse jardim sensorial também pode ganhar um complemento bem interessante, como a água. “Pode ser uma cascata, mesmo que pequena, uma fonte ou até mesmo um espelho d’agua”. Tudo vai depender do espaço que o morador tem. Para instalar a fonte não é complexo, já que é feito através de um simples sistema de bom-beamento de água semelhante ao utilizado em aquários.
Além disso, o paisagista completa com ou-tra dica, para aqueles que querem deixar o local mais atraente ainda. “Jardins sensoriais são jar-dins de percepções, caminhos com flores colorida e uma pérgula com uma poltrona confortável. Lanternas de velas fazem um ótimo complemen-to, além de agregar mais sensações ao jardim”.
Para quem usa a desculpa do ‘não tenho espaço’ para não ter um jardim, Alexandre ga-rante que não é necessário uma grande área para a construção do pequeno oásis caseiro. “Os jardins sensoriais podem ser feitos em qual-quer espaço, mesmo em pequenas varandas de apartamentos, onde você pode ter um vaso com manacá de cheiro, ou mesmo com ervas aromáticas, como manjericão e alecrim. Claro que quanto maior o jardim, maior a variedades de plantas e perfumes”.
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33Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
34 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
Tem gente que
odeia sexta-feira 13, mas
com a correria do dia a dia,
não há superstição que resis-
ta. Na primeira deste ano, depois
de uma forte freada do caminhão de
lixo, surgiu um tremendo gato preto, daqueles bem
“vira-lata”, sem um pelo branco e com olhos cor de mel. Num
piscar de olhos, atravessou a grade que divide o condomínio
da rua e, num pulo, entrou no apartamento de Dona Meire.
O porteiro de imediato chamou o zelador, que chamou o
síndico e, com uma pequena comitiva de crianças, foram bater
no apartamento de Dona Meire. Para surpresa de todos, Dona
Meire veio com o gato no colo mostrando–se satisfeita com a
visita do bichano e não mais deixou ir embora.
Para alguns moradores aquele gato preto deveria ir em-
bora. Como era possível no dia 13, sexta-feira, um gato apa-
recer do nada e logo ser adotado pela família? Todos queriam
saber sua origem, já que os gatos têm hábitos noturnos e, sem
saber sua origem, poderiam trazer até algum tipo de doença.
Pois bem, logo na segunda-feira, Dona Meire tratou de
levá-lo a um veterinário para uma consulta e aplicação das
vacinas. Chegando à clínica causou um grande transtorno. Os
coletores que retiravam o lixo, reconheceram o gato fujão e
queriam por toda sorte deixá–lo lá, pois seu dono, o vigia do
depósito de lixo, havia morrido e não tinha ninguém para cuidar
do bichano. Como não conseguiram que a clínica o acolhesse,
continuaram com o gato no caminhão quando este fugiu, en-
trando no condomínio.
Terminada toda a confusão, a vacina e sua castração foram
marcadas. Max, seu nome na nova casa, agora teria novo dono
e muito carinho. Mas Max era diferente dos demais gatos do
condomínio. Vivia caçando pardais em cima das árvores do
jardim. Certa manhã, uma grande confusão no playground,
uma cobra apareceu e as crianças saíram desesperadas atrás do
zelador para tomar alguma providência, porém quando chegou
o zelador, Max já havia matado a cobra e desfilava vitorioso.
Depois desse dia, Max, o gato preto do lixão, virou herói da
criançada e namorado da Nina, a gata persa do apartamento 43.
Por Dr. José Miguel Simão Advogado e cronista
cRÔNIcA
o Gato prEto
Ilustração: Rafael Godoy e Camila Godoy
35Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012
36 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012