Estabelecimento de Pastos Cultivados nas zonas Áridas e Semi-Áridas
I.0 INTRODUÇÃO
Nas regiões tropicais, a produção animal é, praticamente, dependente de pastagens. Nas zonas
áridas e semi-áridas, a evolução do tempo tem mostrado uma crescente mudança das pastagens
naturais para as cultivadas. O solo e a vegetação são dois factores que devem ser levados em
consideração na determinação do tipo de clima de uma região, embora alguns métodos
idealizados para caracterizar os diferentes tipos de clima utilizem apenas a precipitação e a
evaporação. [ARAÚJO, 1988]
Segundo CAB, (1997), a importância dos elementos essenciais para o estabelecimento das
plantas forrageiras em ecossistemas de pastagens e para a sua produtividade tem sido
amplamente demonstrada. Em particular, nas condições tropicais, cuidados especiais com a
correcção da acidez do solo, com o fornecimento de cálcio e de magnésio e com a carência de
fósforo constituem-se bases usuais na fase de implantação das pastagens, enquanto um
suprimento adequado de nitrogénio, potássio e enxofre é necessário para a manutenção da
produtividade das forrageiras.
A decisão de formar uma nova área de pastagem deve ser acompanhada de uma análise criteriosa
sobre a finalidade do investimento proposto e com as características de solo e clima da área em
questão. Estas informações são essenciais para auxiliar na decisão sobre quais espécies introduzir
e qual método de formação adoptar.
Segundo, CARDOSO, E.G, (1980), os factores que mais de evidenciam são: qualidade das
sementes, preparo do solo, época e método de plantio, taxa de sementeira e maneio de formação.
Estes factores, em conjunto ou isoladamente, poderão determinar o sucesso ou insucesso na
formação de pastagens, ou ainda afectar a produtividade da pastagem ao longo do tempo.
A degradação das pastagens ocorre com a alteração do revestimento inicial do solo em termos de
espécie forrageira, assim, a forrageira de interesse vai sendo eliminada da pastagem e acaba
sendo substituída por outras de baixo valor forrageiro. [SAVILLE, D.G, 1975]
Pasto e Forragem - Grupo IV 1
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1.1 Justificativa
As necessidades alimentares dos animais, consoante o objectivo de produção, determina as
condições básicas de estabelecimento de um sistema de pastos cultivados, contudo, há maior
necessidade de conhecer os parâmetros básicos do seu estabelecimento, visto que as zonas áridas
e semi-áridas têm tido maiores problemas de extinção de espécies palatáveis. Para o suplemento
das necessidades alimentares dos animais, precisamente no tempo seco, há uma necessidade de
introdução de técnicas de cultivo de espécies forrageiras que suprimem a dieta animal, para todas
as classes e estado fisiológico dos herbívoros, neste período crítico. [CARDOSO, E.G, 1980]
1.2 OBJECTIVOS
1.2.1 Geral
Compreender os métodos de estabelecimento de pastos cultivados em zonas áridas e semi-áridas.
1.2.2 Específicos
Descrever os métodos de estabelecimento de pastos cultivados em zonas áridas e semi-
áridas.
Relacionar os diferentes métodos de estabelecimento de pastos cultivados em zonas
áridas e semi-áridas.
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II. ESTABELECIMENTO DE PASTOS CULTIVADOS NAS ZONAS ÁRIDAS E SEMI-
ÁRIDAS
2.1 Descrição das zonas áridas e semi-áridas
O solo e a vegetação são dois factores que devem ser levados em consideração na determinação
do tipo de clima de uma região, embora alguns métodos idealizados para caracterizar os
diferentes tipos de clima utilizem apenas a precipitação e a evaporação. [SAVILLE, D.G, 1975]
2.1.1 Clima árido
São consideradas como tendo clima árido as regiões que não possuem nenhuma estação que
permita o ciclo das culturas sem irrigação. O limite de 250mm de pluviosidade média anual é
geralmente usado para caracterizar este tipo de clima. As chuvas são raras e imprevisíveis, em
muitos desertos, os períodos chuvosos ocorrem com um intervalo de vários anos entre si. O
clima árido favorece as elevadas taxas de evaporação, em virtude da existência de alta radiação
solar e de baixa humidade do ar. [CAB, 1997]
2.1.2 Clima semi-árido.
As características das regiões semi-áridas são ainda mais variáveis do que as das regiões áridas e,
por isso, torna-se difícil definir um único grupo climatológico para abarcar todas estas regiões.
São consideradas semi-áridas todas as regiões que, em virtude da deficiência pluviométrica,
exijam uma irrigação complementar durante a estação de crescimento das culturas. As culturas
não irrigadas são representadas por poucas espécies e apresentam baixa produtividade.
As zonas áridas e semi-árida, é caracterizada por áreas de solos rasos e pedregosos, baixa
capacidade de retenção de água, elevada evaporação, potencialidade para erosão, altas
temperaturas e irregularidade de distribuição das chuvas (DUQUE, 1980).
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III. ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS ASPECTOS A CONSIDERAR ANTES DE
FORMAR UMA PASTAGEM
Para o sucesso no estabelecimento de pastagens devem ser levados em conta as condições de
solo e clima da propriedade, bem como o uso previsto para a pastagem e, em função destes
factores, escolher a espécie ou espécies adoptadas a estas condições. Uma vez feita a escolha da
espécie ou espécies a serem utilizadas, outros factores devem ser considerados. Dentre estes, os
que mais de evidenciam são: qualidade das sementes, preparo do solo, época e método de
plantio, taxa de sementeira e maneio de formação. Estes factores, em conjunto ou isoladamente,
poderão determinar o sucesso ou insucesso na formação de pastagens, ou ainda afectar a
produtividade da pastagem ao longo do tempo. A decisão de formar uma nova área de pastagem
deve ser acompanhada de uma análise criteriosa sobre a finalidade do investimento proposto e
com as características de solo e clima da área em questão. Estas informações são essenciais para
auxiliar na decisão sobre quais espécies introduzir e qual método de formação a adoptar.
[EUCLIDES, e t, al, 1985]
.
3.1 Escolha da Espécie
Para que uma pastagem possa ser persistente e produtiva, é necessário que a espécie utilizada
seja bem adaptada às condições climáticas e edificas do local. Em Moçambique é generalizada a
ocorrência de um período seco, cuja produção de forragem é seriamente reduzida por limitações
de ordem climática, tais como humidade insuficiente e/ou baixas temperaturas. Este facto tem
determinado que a escolha de uma forrageira recaia prioritariamente numa espécie ou cultivar
que tenha um certo grau de tolerância à seca, embora muitos casos o interesse seja também
melhorar a produção total anual de forragem. Outras características de importância são a
tolerância à geada e às inundações periódicas. Contudo, nem sempre é possível reunir toadas as
características favoráveis numa mesma espécie. [SAVILLE, D.G, 1975]
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3.2 Qualidade da semente
É muito frequente o uso de sementes de má qualidade, principalmente no que se refere à pureza e
germinação. Devido aos diferentes processos de colheita e, as diversas origens das sementes
utilizadas, é comum encontrar sementes com excesso de resíduos vegetais, terra ou ainda mistura
de sementes de outras forrageiras ou invasoras. É prática comum a comercialização de sementes
sem análise laboratorial. Corre-se então, o risco de não se semear a quantidade ideal de sementes
viáveis por unidade de área, o que é comum porque em geral, as recomendações de densidade de
semeadura não levam em conta a pureza e germinação ou seu valor cultural. Para superar este
problema, o produtor deve procurar firmas idóneas que comercializam sementes fiscalizadas.
[CARDOSO, E.G, 1980]
3.3 Época de plantio
A época de plantio tradicionalmente utilizada na implantação de pastagens é bastante ampla: vai
desde as primeiras chuvas, no inicio de Agosto até Março. São diversos os factores que levam os
produtores a plantarem em diferentes épocas. Muitos plantios são feitos tardiamente devido a
impossibilidade de completarem o preparo do solo em tempo hábil ou falta de sementes
disponíveis na época mais adequada.
A época de plantio é importante e deve ser considerada para uma boa germinação de semente e
rápida formação da pastagem, desta forma, ocorrem menores perdas de solo por erosão e
utilização mais rápida da pastagem. Outra medida usada para reduzir a erosão é o plantio no final
das chuvas, obtendo-se apenas um crescimento inicial da pastagem que completará a sua
formação no inicio da estação chuvosa seguinte, cobrindo rapidamente o solo e evitando assim a
erosão. [CAB, 1997]
3.4 Taxa de sementeira
Quantidade de sementes utilizadas por unidade de área tem sido outro factor limitante no
estabelecimento de pastagens, de um modo geral, estima-se que para as gramíneas tropicais, 10 a
20 plantas/m2 para sementes graúdas (braquiárias) e 30 a 40 plantas/m2 para sementes pequenas
(colónia e sectária) é suficiente e dependendo do hábito da espécie. A germinação das sementes
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viáveis varia muito em função das condições climáticas e também em função da espécie, mas de
um modo geral 20% das sementes viáveis germinam a campo, tendo em vista estes factores, é
recomendável aumentar a taxa de semeadura para corrigir estas deficiências. Sementes pequenas
normalmente apresentam mais perdas que sementes maiores, ou seja, com espécies de sementes
pequenas necessita-se de um maior número de sementes viáveis por m2, para obter o mesmo
número de plantas com espécie de sementes maiores. [SAVILLE, D.G, 1975]
3.5 Profundidade de plantio
De modo geral os plantios de forrageiras devem ser feitos na camada superficial, o que se origina
do facto de que realmente alguma espécie (capimjaraguá, braquiária, colonião, andropogon)
estabelece-se bem em plantios superficiais. Em geral a cobertura das sementes (principalmente 2
a 4 cm de profundidade) favorece a emergência e o estabelecimento da pastagem. A importância
da profundidade de sementeira, que varia de acordo com a espécie, e mostram uma baixa
eficiência quanto as sementes plantadas e como também plantas estabelecidas nos plantios
superficiais, prática esta tradicionalmente usada na formação de pastagens em nosso meio.
[EUCLIDES, e t, al, 1985]
3.6 Equipamento e métodos de plantio
Muitas falhas no plantio de pastagens são devidas ao uso de equipamentos inadequados, ou
mesmo devido a ausência de equipamentos para o plantio de certas espécies. A maioria dos
equipamentos para o plantio desenvolvidos são destinados para plantio de cereais e,
consequentemente não se prestam para o plantio de forrageira, especialmente as de sementes de
tamanho pequeno. Espécies que se estabelecem bem em plantios superficiais podem ser
distribuídos manualmente a lanço na superfície, posteriormente serem compactadas com rolo. As
espécies que se estabelecem melhor em plantios mais profundos, normalmente são semeadas
com a plantadora de cereais ou então distribuídas a lanço e cobertas com uma gradagem leve.
3.7 Compactação do solo
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Esta é uma operação em que após o plantio passa-se um rolo compactador sobre o terreno, de tal
forma que o mesmo irá acomodar o solo sobre a semente, melhorando consideravelmente as
condições de germinação e emergência, esta operação apresenta algumas vantagens como:
a) Acelera o início da germinação das sementes;
b) Evita perdas de plantio por assoreamento;
c) Uniformiza a disposição de plantas.
A compactação do solo antes ou após a sementeira tem maior importância quanto mais
superficial for o plantio e quando a profundidade de sementeira for irregular. A compactação do
solo é uma forma de se evitar o assoreamento de sementes ou enterro demasiado devido a erosão.
Em condições de chuvas bem distribuídas, por tempo suficiente, no geral, tanto a germinação das
sementes quanto a fixação da plântula ao solo ocorre eficientemente, independentemente da
profundidade de plantio ou do contacto da semente com o solo. Mas, quando faltam chuvas
regulares, o estabelecimento da pastagem é melhor onde foi feito a compactação do solo.
[ARAÚJO, 1988]
3.8 Formação de pastagem associada com cultura anual
O uso de uma cultura anual associada com o plantio de forrageiras, com a finalidade de reduzir
os custos de formação de pastagem, tem sido uma prática recomendada, dadas as possibilidades
de sucesso, desde que usada convenientemente. A decisão de quando o como adoptá-la vai
depender da viabilidade técnica de se cultivar uma forrageira em determinada área, onde
condições de clima, solo e topografia sejam favoráveis ao cultivo de cereais cuja expectativa de
colheita proporcione rentabilidade suficiente para indemnizar parcela significativa dos gastos de
formação. Dessa forma, nem todas as áreas que se prestam para formação de pastagens
compensam a inclusão de uma cultura anual. [EUCLIDES, e t, al, 1985]
A associação entre a espécie forrageira para pastagem e uma cultura anual é muito especifica e
dependendo de cada local devendo ser comprovada em cada ecossistema, principalmente no que
diz respeito a espécie forrageira, taxa de sementeira, espaçamento e espaçamento e fertilidade do
solo. A maior vantagem esperada dessa associação é o aproveitamento do preparo do solo e da
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adubação exigida pela cultura anual, para estabelecer a espécie forrageira associada, dessa forma,
a pastagem deverá ficar formada com a retirada da cultura anual. [EUCLIDES, e t, al, 1985]
3.9 Plantio por mudas
O plantio com mudas é utilizado para algumas espécies, tais como o capim-elefante, a cana-de-
açúcar e as gramas estrelas. O capim-elefante é plantado usando-se mudas ou colmos,
preferencialmente com cerca de cem dias de idade, após o último corte (não é recomendável
“limpar”a palha lateral das mudas). O plantio é semelhante ao da cana-de-açúcar: fazem-se
sulcos no solo, distanciados de 0,8 a 1,0 m e no fundo deles, primeiro, distribui-se o adubo
fosfatado solúvel (no caso de superfosfato simples, 50 a 60 gramas por metro linear, em solos
pobres em fósforo). Depois colocam-se as mudas nos sulcos (em pares e na disposição “pé-com’
ponta”), cobrindo-se em seguida. Elas não precisam ser picadas. Gastam-se ao redor de 10
toneladas de mudas por hectare. [SAVILLE, D.G, 1975]
No caso das bermudas Tifton-85 e coast-cross, colocam-se as mudas em sulcos distanciados de
0,5 a 1,0 m (já com adubo fosfatado solúvel). A muda é enterrada, mas um terço dela fica
exposta na superfície do solo. Alternativamente, as mudas podem ser distribuídas a lanço,
incorporando-se logo após, com uma grade niveladora + rolo compactador. Recomenda-se logo
após o plantio fazer uma aplicação com herbicida Diuron (2,5 l/ha) para controlar as plantas
daninhas. Apesar dessa última operação de plantio ser mais rápida, traz maiores problemas de
uniformidade e velocidade de formação da pastagem, após o plantio. Gastam-se ao redor de 2 a 3
toneladas de mudas por hectare. [SAVILLE: 1975
3.10 Maneio de formação
Segundo, EUCLIDES, et, al (1985), maneio de formação de uma pastagem resume-se na
utilização menos intensiva da mesma na sua fase inicial, possibilitando desta forma, uma boa
formação. Se o plantio for bem feito e ocorrer boa emergência de plantas, já aos 60 a 90 dias
poderá ser dado uma pastagem leve na maioria das espécies, para diminuir a competição entre
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plantas, eliminar meristemas apicais e estimular o perfilhamento para cobrir rapidamente o solo.
Entretanto, não se deve impor a pastagem durante a primeira estação chuvosa. Quando se tem
uma densidade de plantas muito baixa. É desejável deixar as plantas crescerem livremente para a
produção de sementes e então, fazer pastagem para os animais auxiliem na queda e distribuição
das sementes em toda área, favorecendo a ressementeira natural na estação seguinte.
3.11 Maneio de pastagens
A obtenção de altos rendimentos forrageiros com satisfatório valor nutritivo e a manutenção do
vigor e da perenidade do stand constituem o objectivo do manejo de pastagens e áreas de
capineiras. O maneio tem enorme efeito sobre o rendimento forrageiro, o qual é ainda afectado
pelo clima (luz, temperatura e humidade), pelo solo (propriedades físicas e químicas).
Admitindo-se condições favoráveis de clima e solo, as respostas das plantas forrageiras ao
manejo, podem ser determinadas pela sua morfologia (hábito de crescimento), índice de área
foliar e reservas orgânicas.
Um ponto relevante ao bom êxito do manejo de pastagens é o reconhecimento de que a produção
de forragem se concentra em 7 a 8 meses do ano, uma vez que no período das secas o rendimento
das pastagens se reduz praticamente a zero. [EUCLIDES, e t, al, 1985]
Moçambique apresenta duas estações bem distintas: o verão e o inverno, durante o verão, quente
e chuvoso, verificam-se condições favoráveis para o rápido desenvolvimento vegetativo das
forrageiras; enquanto no inverno, seco e de temperatura baixa, verifica-se uma quase suspensão
do crescimento das forrageiras perenes. Estas condições determinam um quadro cíclico da
exploração pecuária de corte ou de leite, caracterizando por relativa fartura de pasto do período
chuvoso, e posteriormente falta de pasto no período da seca. O maneio efectivo das pastagens
possibilita a maximização da produção animal por meio do equilíbrio dos factores produção de
forragem e conversão animal, a produção de forragem é função das características da espécie
vegetal e do manejo, bem como das condições edafo-climáticas, por outro lado, a conversão
animal é função das características inerentes ao animal, da composição química e digestibilidade
da forragem e do nível de consumo da mesma. [SAVILLE, D.G, 1975]
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IV. CORREÇÃO E ADUBAÇÃO DE PASTAGENS
4.1 Avaliação da fertilidade do solo
O primeiro passo para a avaliação da fertilidade do solo é a realização de análises químicas de
amostras de terra, com a finalidade de se determinar os níveis e ou as concentrações dos
diferentes nutrientes. Essas amostras de terra devem ser as mais representativas possíveis da área
em estudo, uma vez que servirão de base para todo o planeamento das adubações de correcção,
de manutenção e de produção que serão efectuadas.
Segundo, SAVILLE, (1975) os critérios mais utilizados para a interpretação dos resultados de
análise de fertilidade dos solos são:
4.1.1 Nível de suficiência de nutrientes disponíveis;
O critério baseado no nível de suficiência do nutriente no solo considera cada elemento
isoladamente, sem se preocupar com os níveis relativos dos demais nutrientes na solução e ou
complexo de troca (CTC) do solo. Sabe-se que existe uma interacção entre os elementos que
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interfere na absorção de nutrientes pela planta. Portanto, existe um equilíbrio ou proporção
adequada entre os mesmos, a qual deverá ser mantida, a fim de que a absorção de nutrientes
possa ser efectiva. Assim sendo, o critério de suficiência passa a ser válido somente para solos de
fertilidade elevada, nos quais não há desequilíbrio acentuado entre nutrientes, mas deficiência em
determinados elementos, como P, K+ ou Mg2+. Esta condição é rara no Brasil, cujos solos são
caracterizados por grandes desequilíbrios e severas deficiências de nutrientes, particularmente a
do fósforo. [ SAVILLE:1975]
4.1.2 Proporção de catiões no complexo de troca do solo.
Segundo, SAVILLE, (1975) o critério baseado na proporção de catiões na CTC do solo procura
criar um meio iónico, que apresente condições óptimas para se atingir o potencial de
produtividade dos solos de mais baixa fertilidade, típicos de regiões tropicais. Esse meio iónico
favorável varia com o tipo de cultura e com a intensidade de exploração, mas em termos gerais,
situa-se dentro das seguintes amplitudes: 65-85% de Ca2+; 6-12% de Mg2+; 2-5% de K+ e 20%
de H+ (CORSI, 1994).
A capacidade de troca de catiões é uma característica particular e bastante importante para cada
solo. Essa CTC, através de suas cargas iónicas, é a responsável pela retenção dos nutrientes no
solo e dá, portanto, uma ideia da capacidade de armazenamento de nutrientes e,
consequentemente, do potencial produtivo do solo. Além disso, através dos catiões trocáveis em
equilíbrio com a solução do solo, regula a disponibilidade de nutrientes para as plantas,
representando assim, um dos principais componentes do solo quando se usam fertilizantes em
pastagens, uma vez que define os níveis de nutrientes que o solo pode comportar sem perdas
excessivas por lixiviação e, ao mesmo tempo, orienta sobre intervalos ou frequência, em que as
adubações devem ser efectuadas. [ARAÚJO, 1988]
A matéria orgânica contribui decisivamente para a formação da CTC do solo, principalmente,
devido ao fato de que os minerais de argila predominantes na grande maioria dos solos
brasileiros (óxidos hidratados de ferro e alumínio) fornece uma quantidade muito pequena de
cargas. Para cada aumento de 1% no teor de matéria orgânica pode ocorrer aumento
correspondente a 2,4 meq na CTC do solo.
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4.2 Acidez e calagem do solo
É comum nas regiões tropicais e subtropicais a ocorrência de solos ácidos, os quais geralmente,
apresentam baixos teores de cálcio e de magnésio trocáveis, teores elevados de alumínio trocável
e de manganês disponível e baixa percentagem de saturação por bases. A prática de calagem,
além de fornecer Ca e Mg como nutrientes, eleva o pH do solo e, como consequência, aumenta a
disponibilidade de P e de Mo e reduz o Al, o Mn e o Fe, os quais em excesso, tornam-se tóxicos
para as plantas e para o rizóbio nas leguminosas. Além disso, exerce papel fundamental sobre
processos como decomposição e mineralização da matéria orgânica, essenciais para a elevação
da CTC e para a melhoria das propriedades físicas e químicas do solo. [CAB, 1997]
Grupo I Grupo II Grupo III
Alta exigência
Capins mais produtivos
exigem.
V2= 60%
Elefante (napier)
Tanzânia, Mombaça
Tifton-85, Coast-cross
Transvala
Média exigência
Capins medianamente
produtivos exigem.
V2= 50%
Braquiarão
Andropogon
Estrelas e Pesacola
Angola
Baixa exigência
Capins menos produtivos
exigem.
V2= 40% .
Braquiárias decumbens
e humidícola
Gordura
Setária
Fonte: ALIMENTAÇÃO 1981, p.335-348
É comum a ocorrência de solos com desequilíbrios entre as bases trocáveis, particularmente entre
o Ca2+ e o Mg2+. Nestas condições, a escolha do tipo certo de calcário passa a ser fundamental,
pois é a maneira mais adequada de se corrigir este problema. Assim sendo, caso as proporções
óptimas mencionadas entre as bases não estejam presente no complexo de troca, pode-se lançar
mão dos diferentes tipos de calcário para ajustá-las. Em solos com proporção muito alta de cálcio
em relação ao magnésio, pode-se utilizar calcários com maior concentração de magnésio, como o
dolomítico ou o magnésio. Em situações onde os níveis de magnésio são mais elevados do que
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os de cálcio, pode-se lançar mão do calcário calcítico para corrigir este desequilíbrio.
[ANNUAL, 1990]
4.3 Época e profundidade da Calagem
Na formação de pastagens ou capineiras a aplicação de calcário deve ser feita no mínimo, 30 a
60 dias antes da adubação de plantio. Quanto maior a dose, maior deverá ser o prazo dado para a
realização do calcário no solo. A incorporação é feita com grades pesadas e logo após a
aplicação, numa profundidade de 20 cm do solo.
4.4 Determinação da necessidade de Calagem
Através de resultados de análise do solo, da qualidade do calcário e da maior ou menor
susceptibilidade das forragens.
Actualmente, o método mais recomendado para cálculo de calagem é o denominado
Elevação de saturação em Bases, por constituir um critério analítico mais seguro.
Para o cálculo da necessidade de calagem utiliza-se a seguinte fórmula:
NC(t/ha) = (V2 - V1) x T P.R.N.T.
T = capacidade de troca de cátions
V1 = saturação por bases da análise do solo
V2 = saturação em bases necessária para a planta forrageira a ser colocada na área de pastagem,
deve-se levar em consideração os três grupos de capins.
4.5 Uso do gesso agrícola em pastagens
O gesso agrícola é um sulfato de cálcio, e portanto não corrige a acidez do solo, apenas fornece
Ca e S ao solo. O SO4 forma par iónico com o Ca+2 e Mg+2 arrastando-os para profundidades
maiores que 30 cm. A fórmula para o cálculo é a seguinte:
NG (kg/ha) = 300 + (20 x % de argila)
NG = necessidade de gessagem em kg/há
4.6 Adubação fosfatada
A análise de solo é a maneira correcta de se medirem os teores de fósforo disponível, cujos
níveis se posicionam em função da textura do solo Os solos de zonas semi-áridas, são
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extremamente pobres em fósforo disponível para as forrageiras, razão pela qual recomenda-se
uma maior quantidade deste elemento. Quando comparado um hidrogénio ou potássio, apesar de
as plantas forrageiras necessitarem em maior quantidade destes dois últimos micronutrientes.
Geralmente, a absorção de fósforo é mais intensa nos primeiros estágios de desenvolvimento das
forrageiras. Um fato comprovado é a diferença encontrada entre espécies e variedades de
forrageiras quanto a tolerância a baixa disponibilidade de fósforo. Recomendação de adubação
fosfatada (em kg/ha P2O5) em pastagens, para implantação e em pasto formado. [ BLASER, et
al, :1997]. Aplica-se no plantio para favorecer o desenvolvimento das raízes. Se o plantio das
pastagens for feito a lanço, incorpora-se o fósforo antes da sementeira e de preferência no mesmo
dia do plantio.
4.7 Adubação potássica
O potássio é responsável pela síntese de carbohidratos e neutralizantes de ácidos orgânicos.
Juntamente com o nitrogénio e o fósforo, o potássio é um nutriente altamente exigido pelas
plantas.
4.8 Época e de doses de aplicação do potássio
Quando for baixo o nível de potássio no solo, faz-se adubação na época de plantio das
forrageiras. Havendo nível médio de potássio (% CTC = 4%) no solo, a melhor época de
adubação seria no estágio de desenvolvimento e produção de plantas forrageiras (período
chuvoso) de preferência junto com o nitrogénio. Recomendação de adubação potássica (em
kg/ha K2O) em pastagens estabelecidas com gramíneas exclusivas. [BLASER, et al, 1997]
4.9 Adubação nitrogenada
Segundo, BLASER, et al, :(1997)o nitrogénio é um dos nutrientes que mais contribui para a
produtividade dos pastos, portanto está intimamente relacionado com o crescimento vegetal e o
perfilhamento. As gramíneas tropicais respondem muito intensamente a doses crescentes de
nitrogénio. O nitrogénio actua na síntese de proteína e enzimas, alem de ser constituinte da
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clorofila, nas plantas forrageiras.
Na atmosfera, o nitrogénio apresenta-se em forma de gás inerte, N2, em teor médio de 78%,
podendo ser levado ao solo por várias formas: através das descargas eléctricas, que transformam
N2 em NO3 e levados pela chuva ou ainda são levados ao solo também pela chuva em forma de
NH3, NO2 e combinação orgânica. Pode também haver fixação de nitrogénio através de
organismos livres do solo, como as algas e certas bactérias. Entretanto, as formas mais seguras e
capazes de suprir as necessidades das gramíneas e leguminosas forrageiras são: fixações
simbióticas Rhizobium sp x leguminosas e Spirilim lipofereum x gramíneas, e ainda o emprego
de adubos nitrogenados. A introdução de leguminosas em pastagens oferece a grande vantagem
de fixar nitrogénio simbioticamente, diminuindo, por conseguinte, o custo de produção das
mesmas, já que se pode eliminar ou minimizar adubações nitrogenadas. [ARAÚJO, 1988]
4.10 Época e doses de aplicação do nitrogénio
No período das águas, durante o período de pastagem, visando produzir o máximo de matéria
seca e conservar o excesso de forragem para ser utilizado no período seco. Esta última
recomendação exige infra-estrutura e planeamento para se colher com o mínimo de perdas a
forragem produzida; por conseguinte, haverá uma superior resposta em produção de massa em
virtude do equilíbrio entre componentes do sistema ecológico.
4.11 Enxofre
É um macronutriente secundário, de grande importância para as plantas forrageiras.
O enxofre é constituinte essencial da maior parte das proteínas das forrageiras, sendo as
leguminosas mais exigentes do que as gramíneas.
V. PRODUTIVIDADE DA PASTAGEM
A degradação das pastagens ocorre com a alteração do revestimento inicial do solo em termos de
espécie forrageira, assim, a forrageira de interesse vai sendo eliminada da pastagem e acaba
sendo substituída por outras de baixo valor forrageiro. Geralmente, esta mudança é provocada
Pasto e Forragem - Grupo IV 15
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pela má utilização da pastagem e pelo esgotamento da fertilidade do solo, pode ser considerado,
que em muitas situações, o início do declínio aos 4 anos, inicio da degradação aos 6 anos e
degradação avançada aos 8 anos.
Segndo, BLASER, et al, (1997) uma pastagem está em processo de degradação quando as
seguintes características:
1 - A produção de forragem diminui com a redução da qualidade e quantidade, mesmo nas
épocas favoráveis ao seu crescimento.
2 - Há diminuição na área do solo coberta pela pastagem e existe pequeno número de plantas
novas, provenientes da ressementeira natural.
3 - Há o aparecimento de espécies invasoras de folha larga, competindo por nutrientes e de
processos erosivos pela acção das chuvas.
4 - Existem grandes proporções de espécies invasoras, colonização da pastagem por gramíneas
nativas e processos erosivos acelerados. As causas da degradação das pastagens estão associadas
aos vários procedimentos incorrectos tomados pelos pecuaristas. Estes procedimentos actuarão
sobre a produtividade e longevidade das pastagens e tem inicio na época da sua implantação até a
sua utilização ao longo dos anos.
5.1 Espécies invasoras
O grau de infestação em áreas de pastagens é importante na decisão da estratégia da recuperação.
Após a avaliação das espécies, podem ser definidos o modo e o tempo necessário para se
reformar a pastagem. O tipo da invasora não é relevante quando estão crescendo nas mesmas
condições que as pastagens, isto é, em solos de baixa fertilidade, falta de limpeza do pasto e
manejo inadequado. [ BLASER, et al, :1997]
Mas, excepto para as zonas mais áridas e regiões onde os animais acompanham a cultura, o
pastagem excessivo não tem sido um grande problema, provavelmente, por causa do maior
contraste, na qualidade alimentar, entre as estações húmida e seca, e da capacidade total de
suporte determinada pelo espaço seca. É interessante, portanto, que as melhores reposições de
capins para pastos tropicais venham, principalmente, da África, que, como a Europa, tem
experimentado, por vários milhares de anos, o pasto por animais domésticos. [LIRA:1979]
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As pastagens cultivadas, plantadas após o último cultivo, seria um método natural para as áreas
adequadas à agricultura, nos casos em que alguns cultivos anuais são lucrativos ou contribuem
para pagar três custos do estabelecimento da pastagem, após dois ou três cultivos, seguindo a
dispendiosa limpeza da área. As pastagens semeadas com atroz ou soja seriam técnicas
complementares, enquanto o estabelecimento da pastagem convencional parece ser restrito a
necessidades muito específicas, para o uso estratégico de pastagens, a menos que o crédito esteja
disponível em termos que são compatíveis com o lucro esperado dos custos do estabelecimento
de pastagens. [SOCIETY, 1977]
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Fonte: DUQUE: 1980
FIG. I. Métodos possíveis para o desenvolvimento de pastagens no cerrado
Do lado direito do diagrama, algumas técnicas de estabelecimento de baixo custo são sugeridas.
A queima parece uma maneira de baixo custo para eliminar o excessivo acúmulo de material
vegetativo, naquelas áreas em que os capins dominantes, como campo limpo, antes da introdução
de leguminosas. O uso de herbicida parece uma alternativa para limitar a competição da
vegetação nativa, mas mesmo assim, a queima será, provavelmente, necessária, para permitir
umas boas sementes com o solo. A queima e o controlo químico de rebrote de invasoras de
folhas largas seriam, provavelmente, também necessários. Estas técnicas têm por objectivo, não
somente o estabelecimento de baixo custo, mas, o melhoramento de pastagem nativa, em áreas
não apropriadas à agricultura e, especialmente, naquelas áreas nas quais a pastagem nativa tem
um potencial mais elevado.
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VI CONCLUSÃO
1. As pastagens cultivadas, plantadas após o último cultivo, seria um método natural para as
áreas adequadas à agricultura, nos casos em que alguns cultivos anuais são lucrativos ou
contribuem para pagar três custos do estabelecimento da pastagem, após dois ou três
cultivos, seguindo a dispendiosa limpeza da área. As pastagens semeadas com atroz ou
soja seriam técnicas complementares, enquanto o estabelecimento da pastagem
convencional parece ser restrito a necessidades muito específicas, para o uso estratégico
de pastagens, a menos que o crédito esteja disponível em termos que são compatíveis
com o lucro esperado dos custos do estabelecimento de pastagens.
2. A associação entre a espécie forrageira para pastagem e uma cultura anual é muito
especifica e dependendo de cada local devendo ser comprovada em cada ecossistema,
principalmente no que diz respeito a espécie forrageira, taxa de sementeira, espaçamento
e espaçamento e fertilidade do solo. A maior vantagem esperada dessa associação é o
aproveitamento do preparo do solo e da adubação exigida pela cultura anual, para
estabelecer a espécie forrageira associada, dessa forma, a pastagem deverá ficar formada
com a retirada da cultura anual.
3. As pastagens cultivadas, plantadas após o último cultivo, seria um método natural para as
áreas adequadas à agricultura, nos casos em que alguns cultivos anuais são lucrativos ou
contribuem para pagar três custos do estabelecimento da pastagem, após dois ou três
cultivos, seguindo a dispendiosa limpeza da área.
4. O maneio efectivo das pastagens possibilita a maximização da produção animal por meio
do equilíbrio dos factores produção de forragem e conversão animal, a produção de
forragem é função das características da espécie vegetal e do manejo, bem como das
condições edafo-climáticas, por outro lado, a conversão animal é função das
características inerentes ao animal, da composição química e digestibilidade da forragem
e do nível de consumo da mesma.
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Estabelecimento de Pastos Cultivados nas zonas Áridas e Semi-Áridas
VII. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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5. CAB, FORBES, T.D.A. Researching the plant-animal interface: the investigation of
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