1. Ulisses Ruiz de Gamboa Economista ACSP 21 de Outubro de 2010
Panorama Econmico e Setorial Transportes e Logstica
2. ndice
Fatores de Expanso da Economia
Perspectivas para 2011
Panorama Setorial
3. Fatores de Expanso da Economia
Fatores de Expanso da Atividade Econmica:
Crdito;
Taxa de Juros;
Prazos de Financiamento;
Emprego;
Renda;
Expectativas (Confiana).
4. Fatores de Expanso da Economia
Concesses de crdito PF foram retomadas e atualmente superam os
nveis observados no perodo anterior crise;
Consumidores enfrentam, em geral, taxas de juros menores e
maiores prazos de financiamento;
Maior parte do crdito concedido PF est concentrado em linhas
que possuem garantias (consignado, crdito para aquisio de
veculos).
5. Fatores de Expanso da Economia Fonte: BANCO CENTRAL /
IEGV-ACSP
6. Fatores de Expanso da Economia Fonte: BANCO CENTRAL /
IEGV-ACSP
7. Fatores de Expanso da Economia
Apesar da crise, houve continuidade no crescimento da renda
durante 2009-2010 (Aumento do salrio mnimo, polticas de
transferncia de renda e elevao do emprego e dos salrios;
Polticas de transferncia de renda (Bolsa-Famlia, salrio mnimo,
previdncia) tambm contribuiu para o crescimento de renda nas
classes D e E.
8. Fatores de Expanso da Economia
Emprego como um todo recuperou-se do impacto da crise durante o
ano passado, criando-se cerca de 1,95 milhes de postos de trabalhos
de janeiro a agosto de 2010;
Em termos gerais, com relao a agosto de 2009, houve crescimento
do salrio mdio dos trabalhadores admitidos (6,8%), superior ao
registrado no caso dos trabalhadores desligados (3,9%).
9. Fatores de Expanso da Economia EMPREGO, SAL RIO E MASSA
Fonte: BACO CENTRAL / IEGV - ACSP
10. Perspectivas para 2011
A continuidade do crescimento da renda e do emprego, ainda que
em ritmo mais moderado, e a manuteno das polticas de transferncia
de renda durante 2011 favorecero a atividade econmica;
Ainda h espao para expanso do consumo nas classes C, D e
E;
11. Perspectivas para 2011
A expanso do crdito pessoa fsica, estimada entre 11-15% tambm
contribuir para o crescimento do consumo dos itens mais dependentes
do crdito (automveis);
O aumento da renda e do emprego e a maior disponibilidade de
crdito devero continuar sustentando o crescimento da demanda por
imveis;
12. Perspectivas para 2011
Em termos de expectativas, os consumidores continuam mostrando
otimismo, embora manifestando maior cautela, com confiana no
emprego e inteno de compras elevadas;
O endividamento total das famlias e o comprometimento de sua
renda com prestaes ainda so relativamente reduzidos, possibilitando
o aumento do consumo de bens durveis e no durveis.
13. Perspectivas para 2011 INDICE NACIONAL DE CONFIAN A Fonte:
IPSOS / ACSP
14. Perspectivas para 2011 Fonte: IEGV / ACSP
15. Perspectivas para 2011 Fonte: IEGV / ACSP
16. Perspectivas para 2011
O volume de crdito se expandir em bases mais slidas, mais
prximo ao aumento da massa salarial (salrio + emprego);
Mesmo com aumentos da SELIC por parte do Banco Central, o
crescimento do emprego e da renda durante 2011 dever manter baixa a
inadimplncia;
17. Perspectivas para 2011 % 12M. CR DITO PESSOA F SICA REAL X
% 12M. MASSA SALARIAL REAL ( Inclui Cr dito Consignado ) Fonte:
BANCO CENTRAL / IEGV - ACSP
18. Perspectivas para 2011 Registros L quidos % Acum. 12M X
Inadimplncia PF 90d X Inadimplncia BC-H Fonte: SCPC - ACSP / BANCO
CENTRAL
19. Perspectivas para 2011
Em sntese, podemos dizer que os mesmos fatores de expanso da
atividade econmica (crdito, juros, prazos, emprego, renda e
expectativas) que foram responsveis pelos bons resultados durante
2008 e 2010, estaro presentes em 2011, garantindo uma expanso do
consumo sustentvel, com baixos nveis de inadimplncia.
20. Perspectivas para 2011
Fatores de Risco:
Deteriorao das Contas Pblicas;
Apreciao do real;
Deteriorao das Contas Externas
21. Panorama Setorial
Setor transporte representa 5,1% do PIB brasileiro;
Transporte e logstica so fortemente dependentes da atividade
econmica (renda, emprego);
Transporte rodovirio de cargas atende a todos os segmentos
econmicos: agronegcio, indstria, comrcio e servios;
22. Panorama Setorial
Transporte areo tambm depende do crdito (taxa de juros e prazos
de financiamento);
Transporte ferrovirio de carga (minrio) fortemente dependente
dos preos das commodities, e, portanto, da atividade econmica
mundial;
Transporte porturio est vinculado tanto ao nvel da atividade
econmica interna (importaes) quanto ao crescimento econmico mundial
(exportaes).
23. Panorama Setorial
Principais custos de produo dos transportes rodovirio,
ferrovirio e areo: combustveis e lubrificantes (taxa de cmbio e
preo do petrleo) e mo de obra (salrios e encargos);
Deficincias de infraestrutura aumentam custos de produo,
principalmente no setor porturio que apresenta necessidade de
investimento de aproximadamente R$ 42,9 bilhes.
24. Panorama Setorial
Setor transportes e logstica, em geral, foi muito afetado pela
queda da atividade econmica de 2009:
PIB Transportes, Armazenagem e Correio (-2,3%)
Transporte Rodovirio de Carga (-9,8%)
Transporte Ferrovirio (-10,1%);
Transporte areo como um todo cresceu 13,2%, influenciado pela
continuidade da expanso da renda, pela retomada do crdito PF e pela
valorizao do real.
25. Panorama Setorial EVOLUO DO PIB DO TRANSPORTE, ARMAZENAGEM
E CORREIO: 1996-2009 (%) Fonte: DEPEC BRADESCO / IBGE
26. Panorama Setorial EVOLUO DO VOLUME DE CARGA TRANSPORTADA
POR RODOVIAS: 2000 - 2010 (%) Fonte: DEPEC BRADESCO / FIPE
27. Panorama Setorial EVOLUO DO VOLUME DE CARGA TRANSPORTADA
POR FERROVIAS: 1998 - 2010 (%) Fonte: DEPEC BRADESCO / ANTF
28. Panorama Setorial EVOLUO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS NOS
AEROPORTOS: 2004 - 2010 (%) Fonte: DEPEC BRADESCO / INFRAERO
29. Panorama Setorial
A expanso da renda, do emprego e do crdito observada durante
2010-2011 assegurar resultados favorveis para o setor (2010):
PIB Transportes, Armazenagem e Correio (11,4%)
Transporte Rodovirio de Carga (10%)
Transporte Ferrovirio (15%)
Transporte areo (24,9%)
30. Panorama Setorial
A valorizao da moeda brasileira , em geral, benfica para o
setor como um todo, reduzindo custos de combustveis e aumentando o
fluxo de importaes e de viagens ao exterior;
No caso dos portos, a continuidade da deteriorao fiscal poder
implicar em investimentos pblicos ainda menores, aumentando o
estrangulamento.
31. OBRIGADO(A) Ulisses Ruiz de Gamboa Economista ACSP
[email_address] www.acsp.com.br