OBSERVACAO, SENSACAO TRANSCRICaO
Lucas Prisco Puga
ADVERTENCIAS
As referencias sao o acaso I reuniao do improvavel
A intencao sao duvidas I questionamentos As imagens I SOnS I RUIDOS I TEXTURAS I ODORES I NERVURAS todos sao fatores consideraveis
As co relacoes I difamacoes I contradicoes momentaneas sao igualmente consideraveis
A apresentacao esta I e fase de construcao Assim como as possibilidades aqui formadas
Assim como as ideias aqui baseadas
Assim como nos
Momento um
observacao
“Atribuição de existência aos espaços e às coisas”
(e sobre nós mesmos)
Monty Python
O sentido do espaço. Em que sentido, em que sentido?
Fernando Freitas Fuão
“Quanto mais eu acentuar a
objetividade das coisas, cortando o
cordão umbilical que liga à minha
existência, mais converterei este
mundo num espetáculo sentido como
ilusório.” Gabriel Marcel
Jeremy Enecio
Somos aquilo que aprendemos ser.
Julien Pacaud
“Quem não sabe povoar sua solidão,
tampouco sabe estar só em meio a
uma massa atarefada.” Baudelaire
“Não vemos as coisas
como elas são, mas como
nós somos.” Anaïs Nin
O que é o sentido?
Os sentidos são estáticos?
Qual o limite do sentido?
Momento dois
Sensacao
transcricao
“ A coisa fenomenológica”
Es la casa un palomar y la cama un jazminero. Las puertas de par en par y en el fondo el mundo entero MIGUEL HERNANDEZ dalí
A casa fenomenológica Iñaki Ábalos
A boa-vida
Intuito: adaptar e estimular a aplicação da ‘metodologia’ da casa fenomenológica para o uso na criação de objetos de arte e produtos de design.
OLHAR fenomenológico PERCEPÇãO fenomenológica HABITANTE fenomenológico SUJEITO fenomenológico
Seungchun Lim
“O habitante fenomenológico buscará o bem-estar através de relações essencialmente afetivas com os objetos, recriando, através deles, um mundo miniaturizado.”
María Puentes
dalí
Tim Flach
O que são além de supridores de necessidades? Transmissores de sentidos?
A DIÑâMICA:
Ben Giles
Contato Experiência sensível Extração Resultado
PASSO 5 – O SENTIDO, A SENSAçãO, O SENTIMENTO
Uma cor. Expande? Retrai? Colore? Esquenta? Conforta? Um cheiro. Fede? Forte? Fraco? Frágil? Um som. Estridente? Acalma? Distrai? Uma textura. Raspa? Alisa? Corta? Acaricia? Um gosto. Ácido? Salgado? Doce? Amargo? UM INCôMODO? Queima? Abafa? Coça? Machuca? OS OBJETOS? Ocupam? Atrapalham? Otimizam?
Robert Carter
http://vimeo.com/21154287
PASSO 7 – A TRANSCRIÇãO
A elaboração de um objeto com olhar crítico através dos sentidos, sensações e sentimentos captados por meio de um olhar fenomenológico.
Um objeto que transmita uma razão de ser, um porque do ser. Que englobe o espaço sensível, representável. Que fale sem falar, que talvez critique sem indagar.
Salvador dalí
“ Se houvesse apenas uma única verdade, não seria possível pintar cem pinturas do mesmo tema.” Picasso
A COISA FENOMENOLóGICA
David lyle
Nós, “observadores”, criamos/ cultivamos/
produzimos/ reproduzimos uma realidade baseada em
valores/ costumes/ experiências sensoriais/ emocionais,
baseadas em um acervo individual daquilo que optamos/
escolhemos/ preferimos dentro de um leque infinito de
opções/ consequências – nossa essência/ vontade/ vícios.
Seungyea park
REFERêNCIAS BARON-COHEN, Simon; HARRISON, John E. Synaesthesia. SANTAELLA, Lucia. Percepção. Fenomenologia, ecologia, semiótica. BASBAUM, Sérgio Roclaw. Sinestesia, arte e tecnologia. PLAZA, Julio. Tradução intersemiótica. CAMPOS, Augusto de. Reduchamp.
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