NASF: As perguntas que não se calam
O que é NASF?
Núcleo de Apoio à Saúde da Família
Criado em Portaria do Ministério da Saúde de 24.01.2008 e reeditada em 04.03.2008
Composto por profissionais de diferentes áreas de conhecimento (Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional, dentre outros)
GM Nº 154, art. 1º, art. 3º § 2º.
São classificados em Nasf1 e Nasf2
(Vedada a implantação concomitante das duas modalidades.
Classificação depende do nº de habitantes)
GM Nº 154 , art. 3º.
GM Nº 154, art. 3º § 1º, 2º, 3º, 4º.
Qual o objetivo do NASF?
Ampliar a abrangência da Assistência na
Atenção Primária, com a constituição de
equipes de trabalho compostas por profissionais
de diversas áreas de conhecimento para atuarem
em parceria com as equipes de Saúde da
Família.
GM Nº 154, art. 1º.
Esses profissionais vieram para quê, o que vão fazer?
Os profissionais do Nasf vieram para
compartilhar as práticas de saúde nos
territórios sob responsabilidade das
ESF, atuando diretamente no apoio às
equipes e na unidade na qual o Nasf
está cadastrado.
GM Nº 154, art. 2º.
Então esses profissionais vieram para “atender” a população?
Não. Os profissionais não vieram para dar
assistência especializada ou realizar consultas
especializadas. Seu papel é essencialmente o
de promoção à saúde e sua atuação se dá a
partir das demandas identificadas no trabalho
conjunto com as equipes Saúde da Família.
O Nasf não é porta de entrada do sistema!
GM Nº 154, art. 2º §1º.
Para quê especialistas se eles não “atendem”?
A responsabilização compartilhada entre as equipes SF e a
equipe do NASF na comunidade prevê a revisão da prática
do encaminhamento, ampliando-a para um processo de
acompanhamento longitudinal de responsabilidade da
equipe da Atenção Básica, atuando no fortalecimento de
seus atributos e no papel de coordenação do cuidado no
SUS.
Diferentes profissionais, com diferentes saberes,
complementarão o trabalho das equipes SF, somando e
fortalecendo.GM Nº 154, art. 2º §2º.
Terão grupos? E visitas domiciliares?
De acordo com as situações-problema
identificadas por cada equipe SF, será construído
conjuntamente com o NASF um plano de ação que
buscará atender as necessidades da equipe. Logo,
se terão grupos, visitas, orientações, oficinas, isso
dependerá do plano de ação traçado pela
equipe, por microárea.
Processo de Trabalho a partir da Microárea
Exemplo
Exemplo
Por que vocês vivem em reunião?
O trabalho do NASF está fundamentado em
atuação planejada e elaboração conjunta
de ações junto às equipes SF. Por isso, a
Portaria prevê discussões periódicas para
realização de ações multiprofissionais e
transdisciplinares, desenvolvendo a
responsabilidade compartilhada.
GM Nº 154 , Anexo I – parágrafo 1º, item 10.
Vocês vêm todas juntas? Vão ficar só aqui nesta unidade?
Com o foco nas ações multiprofissionais e
transdisciplinares, as atividades do NASF sempre
contam com pelo menos 2 profissionais da equipe.
Prevê-se inclusive atendimentos conjuntos dos
profissionais com o usuário.
A agenda é organizada para atender as 6 equipes
SF do Citrolândia, com previsão de apoiar ainda
equipes do Bandeirinhas e Cidade Verde.
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
ManhãUBSF
ColôniaUBSF
Trincheira-
UBSF Citrolândia
Reunião Nasf Betim
TardeUBSF
CitrolândiaUBSF
ColôniaUBSF
TrincheiraFlex
Curso Residência
Médica
Agenda Equipe Nasf Citrolândia
REFERÊNCIAS PARA AS AÇÕES:ACOLHIMENTO – Flávia, Cida e MartaVISITAS DOMICILIARES – Ana Cristina e ÉricaOFICINAS – Cida, Ana Cristina, Érica e Marta
Por que vocês sempre pedem reunião às equipes da UBSF Citrolândia?
Para identificarmos as situações-problema e
traçarmos o plano de ação das equipes!
Precisamos responder: O que queremos?
Como trabalharemos?
O que pensam sobre instituir uma reunião
como está previsto no quadro de atividades da
ESF, para dar foco às situações-problema das
equipes?
Proposta do NASF
• Elaboração do Projeto Terapêutico Individual,
previsto na Portaria do Ministério da Saúde:
O projeto terapêutico individual permite a
apropriação coletiva pelas ESF e os NASF do
acompanhamento dos usuários, realizando ações
multiprofissionais e transdisciplinares.
GM Nº 154, Anexo I – parágrafo 1º, item 10.
Existem profissionais da área da Saúde que já pensam esse Projeto Terapêutico Individual.
Um exemplo é o trabalho de Gustavo Tenório Cunha, sobre Clínica Ampliada e Equipe de Referência, Secretaria de Atenção à Saúde/ Política Nacional de Humanização.
Apresentaremos alguns slides desse autor.
Clínica Ampliada: Propostas afins PNH
Dispositivo PNH: Projeto Terapêutico Singular
É um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas não somente no plano biológico, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessário.
Geralmente é dedicado a situações mais complexas.
Dispositivo PNH: Projeto Terapêutico Singular
I. Diagnósticos
II. Definição de Objetivos
III- Distribuição de tarefas e prazos
IV- Coordenação e Negociação
V- Re-Avaliação
Pensar as realidades das microáreas e partir para o
plano de ação!
Então tá, quais os próximos passos?
Obrigada!
A equipe do NASF está à disposição para apoiá-los!!
[email protected]@yahoo.com.br
FIM
Plano de Ação Trincheira: Proposições
• Grupo de convivência: Oficinas de leitura e escrita, histórias de
vida, nutrição, temáticas de promoção da saúde visando maior
autonomia no uso de medicação e cuidados da saúde.
• Usuários convidados: Idosos (Vanice, Divina) e usuários em
acompanhamento da Saúde Mental (com mais de 50 anos -
Mirinha)
• Local: Clube do “meu irmão” (Vanice)
• Dia 16/09/08 – 13:30h: Devolução da pesquisa realizada com
usuários sobre a realização do grupo e expectativas. Discussão de
resultados e planejamento: Vanice, Mirinha, Divina, ESF e NASF.
• Oficina com mulheres e crianças: agendar com
lideranças e contatar SEMED até fim de outubro.
• Oficina Sabor e Saúde: Dinâmica sobre adesão e co-
responsabilização dos usuários (NASF – ESF)
• Usuários convidados: Hipertensos e diabéticos
• Local: Casa de Etelvina (contato Iêda e Conceição)
• Dia proposto: 30/09/08 – 14:00h
• Visitas domiciliares: realizar entre 1º de setembro e 30 de setembro.
• Acompanhamento da visita já agendada para dia 04/09/08 à tarde (Vanice e Bruno).
• Conversa com lideranças comunitárias: realizar até o fim de outubro.
• Priorizar terças e quintas à tarde para visitas domiciliares e a quarta para reuniões e planejamento.
• (Falta conversar com Ana Paula, Jô, Rose e Adriana).
Tri II
Tri III
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