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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE ENGENHARIA – CAMPUS JOÃO MONLEVADE
MANUAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
JOÃO MONLEVADE
2015
1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 3
2 NORMAS ABNT PARA A CONSTRUÇÃO DO TCC............. ............................ 4
2.1 O Projeto de TCC............................... ............................................................. 5
2.1.1 Elementos pré-textuais.................................................................................. 8
2.1.1.1 Capa........................................................................................................... 8
2.1.1.2 Folha de rosto............................................................................................. 9
2.1.1.3 Folha de aprovação.................................................................................... 11
2.1.1.4 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas................................... 13
2.1.1.5 Sumário...................................................................................................... 16
2.1.2 Elementos textuais........................................................................................ 17
2.1.2.1 Introdução................................................................................................... 17
2.1.2.2 Objetivos..................................................................................................... 17
2.1.2.3 Marco Teórico............................................................................................. 18
2.1.2.3.1 Como fazer citações?.............................................................................. 19
2.1.2.3.2 Sistema de chamada............................................................................... 20
2.1.2.4 Metodologia................................................................................................ 24
2.1.2.5 Materiais e métodos................................................................................... 26
2.1.2.6 Cronograma................................................................................................ 30
2.1.3 Elementos pós-textuais................................................................................. 31
2.1.3.1 Referências................................................................................................. 32
2.1.3.1.1 Regras gerais de apresentação............................................................... 32
2.1.3.1.2 Tipos de referência.................................................................................. 32
2.1.3.1.3 Peculiaridades da transcrição de elementos de uma referência............. 33
2.1.3.2 Apêndices................................................................................................... 40
2.1.3.3 Anexos........................................................................................................ 44
2.2 A monografia................................... ................................................................ 44
2.2.1 Elementos pré-textuais da monografia.......................................................... 45
2.2.1.1 Capa........................................................................................................... 47
2.2.1.2 Folha de rosto............................................................................................. 47
2.2.1.3 Folha de aprovação.................................................................................... 48
2.2.1.4 Dedicatória.................................................................................................. 50
2
2.2.1.5 Agradecimentos.......................................................................................... 50
2.2.1.6 Epígrafe...................................................................................................... 50
2.2.1.7 Listas de Figuras, Gráficos, Tabelas e Abreviações.................................. 51
2.2.1.8 Resumo...................................................................................................... 51
2.2.1.9 Abstract....................................................................................................... 51
2.2.2.10 Sumário.................................................................................................... 52
2.2.2 Elementos textuais........................................................................................ 52
2.2.2.1 Introdução................................................................................................... 52
2.2.2.2 Referencial Teórico..................................................................................... 53
2.2.2.3 Metodologia................................................................................................ 53
2.2.2.4 Materiais e Métodos................................................................................... 54
2.2.2.5 Resultados e discussões............................................................................ 54
2.2.2.6 Considerações finais.................................................................................. 54
REFERÊNCIAS...................................................................................................... 56
APÊNDICE A – MODELO DE CD PADRÃO UEMG.............. ............................... 58
ANEXO A - PROCEDIMENTOS PARA EXAME DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)........................... ...............................................
62
ANEXO B – VALIDAÇÃO DE ARTIGO COMO TCC II.......... ............................... 64
ANEXO C - TERMO LIBERAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO PARA O EXAME................................. .....................................................
65
ANEXO D - TERMO DE CONSENTIMENTO DE DEFESA DE TCC.. ................... 66
3
1 INTRODUÇÃO
Este manual de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) da Faculdade
de Engenharia (FaEnge) da Universidade do Estado de Minas Gerais foi
desenvolvido com o propósito de orientar alunos e professores na confecção
da monografia a ser apresentada para a obtenção do grau de bacharel nos
cursos oferecidos no campus da cidade de João Monlevade-MG.
Esse material foi construído levando-se em consideração as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas em vigor produzidas pelo Comitê
Brasileiro de Documentação (CB-14).
Aqui são apresentadas referências e inferências diversas que passam a
ser adotadas como orientações na FaEnge a partir de seu uso por todos os
estudantes e professores a fim de que exista um padrão de estilo que facilite
uma melhor compreensão dos trabalhos pela comunidade acadêmica.
Importante frisar que esse trabalho se trata de uma construção coletiva,
uma vez que suas diretrizes foram discutidas e aprovadas por uma comissão
especialmente designada para esse fim, composta pelos professores Dr.
Robson Pereira de Lima, Me. Breno Eustáquio da Silva, Me. Graziela Fátima
Pereira e Me. Adriele Prisca de Magalhães.
Com o passar do tempo, revisões serão necessárias no documento, mas
por enquanto espera-se que este trabalho possa contribuir para a melhoria do
TCC na FaEnge, no sentido de facilitar a elaboração dos trabalhos e permitir
que os acadêmicos se familiarizem ainda mais com as normas.
4
2 NORMAS ABNT PARA A CONSTRUÇÃO DO TCC
As normas da ABNT para a construção do TCC são muitas e variadas.
Você pode ter acesso a elas comprando-as no site da ABNT. Mas, mesmo que
faça assim, é preciso que haja a adoção de um padrão, pois em se tratando de
trabalhos acadêmicos, há recomendações e obrigações a serem adotadas na
redação.
Para que haja padronização, é que a FaEnge passa a adotar esse
manual com as instruções sobre as normas que se tornam obrigatórias para
uso nesta Faculdade de Engenharia. O Quadro 1 traz um resumo das normas
consultadas para a elaboração deste manual, às quais você e o orientador
poderão recorrer em caso de dúvidas:
Quadro 1 - Resumo das normas consultadas para a elaboração deste manual
Norma Descrição
ABNT NBR 6023:2002 Informação e documentação – Referências –
Elaboração
ABNT NBR 6024:2002 Informação e documentação – Numeração
progressiva das seções de um documento
escrito – Apresentação
ABNT NBR 6027:2012 Informação e documentação – Sumário –
Apresentação
ABNT NBR 6028:2003 Informação e documentação – Resumo –
Procedimento
ABNT NBR 6034:2004 Informação e documentação – Índice –
Apresentação
ABNT NBR 10520:2002 Informação e documentação – Citações em
documentos – Apresentação
ABNT NBR 14724:2011 Informação e documentação – Trabalhos
Acadêmicos – Apresentação
ABNT NBR 15287:2011 Informação e documentação – Projetos de
Pesquisa – Apresentação
IBGE (1993) Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de
Janeiro, 1993
5
A padronização facilita o entendimento e, ao mesmo tempo, segue
critérios internacionais, uma vez que muitas das normas são traduções de
padronizações estrangeiras. Com a era da Internet, seu TCC poderá ser
consultado em qualquer parte do mundo, e por isso seguir um padrão torna-se
necessário.
Vamos aplicar as normas diretamente nos dois tipos de trabalho que
produzimos durante o curso de TCC: o projeto e a monografia.
2.1 O Projeto de TCC
O projeto, segundo Silva (2004), vem do latim projicere que significa
colocar adiante. É um planejamento prévio de algo que se pretende fazer.
Qualquer trabalho acadêmico é precedido de um projeto, inclusive na pós-
graduação.
O projeto é desenvolvido sempre da mesma forma, seja para uma
monografia, seja para um artigo. A estrutura de um projeto é construída da
seguinte forma:
a) Elementos pré-textuais1:
_ Capa
_ Folha de Rosto
_ Folha de Aprovação
_ Listas de Figuras, Gráficos, Tabelas e Abreviações*
_ Sumário
b) Elementos textuais:
_ Introdução
_ Objetivos Geral e Específicos
_ Marco Teórico
_ Materiais e Métodos2
1 Aqueles que antecedem o texto principal do trabalho acadêmico. O texto principal é composto pelos elementos textuais introdução, desenvolvimento e conclusão. * Elementos opcionais que só devem ser acrescentados se apresentarem relevância ao trabalho. 2 Para quem pretende realizar experimentos. Quem não vai fazer experimento, deve adotar apenas a denominação “Metodologia”. *Elementos opcionais
_ Metodologia
_ Cronograma
c) Elementos pós-textuais
_ Referências
_ Apêndices*
_ Anexos*
Cada um destes tópicos
ser iniciado em página independente, conforme
Figura 1:
Figura 1 – Sugestão de e
De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2011),
precisam ser observadas:
a) Todo o trabalho acadêmico deve ser escrito em folha tamanho A4 e
impresso em papel AP (
mm. No anverso (frente da folha), deve ser dado espaço de 3 cm às margens
textuais
ada um destes tópicos é chamado de seção (e não capítulo!)
ser iniciado em página independente, conforme o esboço apresentado na
Sugestão de esboço da estrutura do Projeto de TCC
De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2011), algumas regras gerais
precisam ser observadas:
trabalho acadêmico deve ser escrito em folha tamanho A4 e
impresso em papel AP (“chamex branco”) ou reciclado, no tamanho 210 x 297
nverso (frente da folha), deve ser dado espaço de 3 cm às margens
6
(e não capítulo!) e deve
o esboço apresentado na
sboço da estrutura do Projeto de TCC
algumas regras gerais
trabalho acadêmico deve ser escrito em folha tamanho A4 e
tamanho 210 x 297
nverso (frente da folha), deve ser dado espaço de 3 cm às margens
7
esquerda e superior (por onde pode passar o espiral da encadernação) e 2 cm
às margens direita e inferior. Para o verso, as margens direita e superior ficam
com 3 cm e esquerda e inferior com 2 cm. A impressão frente e verso é
permitida, desde que respeitadas as margens do anverso e verso.
b) Todo o trabalho, quando digitado, deverá possuir fonte Arial, tamanho 12
para todo o trabalho, inclusive a capa, excetuando-se citações com mais de
três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação
na publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser
em tamanho 10, também na fonte Arial, pois são elementos que não compõem
o texto principal e, por isso, devem ser diferenciados.
c) A paragrafação deve seguir a norma da Nomenclatura Gramatical Brasileira,
devendo ser recuado em 1,25cm. No TCC da FaEnge, não será permitido o
uso de parágrafo americano , aquele em que não há recuo e os parágrafos
são separados um do outro por um enter.
d) O espaçamento entrelinhas utilizado no trabalho será sempre 1,5 cm
para o texto principal e espaçamento simples para os elementos que não são
considerados do texto principal, tais como citações diretas com mais de três
linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas,
natureza ou ementa (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é
submetido e área de concentração).
e) As referências, no fim trabalho, devem ser separ adas entre si por
espaço duplo (ou dois enters simples).
f) Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o
nome da instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da
mancha gráfica (área de impressão) para a margem direita.
g) A paginação deve começar a ser contada da folha de rosto, mas permanece
oculta até o sumário. A partir da introdução é que o número de página aparece,
no canto direito superior da página, com fonte Arial, tamanho 10. Para ocultar o
8
número de páginas você pode usar o recurso “quebra de página” do Word, ou
usar uma caixa de texto com preenchimento em branco, sem linhas de
contorno, nos elementos pré-textuais até o sumário (particularmente, acho esse
o jeito mais fácil).
A seguir, será comentado cada um dos tópicos do projeto de pesquisa.
2.1.1 Elementos pré-textuais
Os elementos pré-textuais, como já dito anteriormente, são formados
pela Capa, Folha de Rosto, Folha de Aprovação, Listas e pelo Sumário.
2.1.1.1 Capa
Segundo a NBR 14724 (ABNT, 2011), é um elemento obrigatório, com
as informações apresentadas na seguinte ordem:
a) nome da instituição em negrito, caixa baixa;
b) nome(s) do(s) autor(es) em negrito e caixa alta;
c) título claro e preciso (em negrito e caixa alta) que permita identificar o seu
conteúdo e possibilita a indexação e recuperação da informação;
d) subtítulo: se houver, deve estar em negrito e caixa baixa, além de ser
precedido de dois pontos, evidenciando a sua subordinação ao título;
e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume;
f) local (cidade) da instituição onde o trabalho será apresentado. No caso de
cidades homônimas, recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade da
federação. Exemplo: Rio de Janeiro (RJ).
g) ano de depósito do projeto de TCC (da entrega).
Resumo da Formatação da capa:
Tipo de letra: Arial, apenas.
Tamanho de letras: 12
Alinhamento dos elementos: Centralizado e todos os elementos em negrito.
Figura 2 - Modelo de capa usada no TCC da Faenge
2.1.1.2 Folha de rosto
A folha de rosto é um
partes:
a) nome do autor;
b) título do trabalho em negrito caixa alta
c) subtítulo, se houver, em caixa baixa, negrito
d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de
rosto a especificação do respectivo volume;
Margem de 3 cm
Modelo de capa usada no TCC da Faenge
A folha de rosto é um elemento obrigatório constituído das seguintes
do trabalho em negrito caixa alta;
, em caixa baixa, negrito;
d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de
do respectivo volume;
Margem de 2 cm
9
Modelo de capa usada no TCC da Faenge
elemento obrigatório constituído das seguintes
d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de
Margem de 3 cm
Margem de 2 cm
Todos os elementos da capa devem ser grafados em Arial, 12, negrito. O nome do autor e o título principal do TCC ficam em caixa alta (maiúsculas).
e) natureza (ou ementa)
curso e outros) e objetivo
nome da instituição a que é submetido; área
f) nome do orientador
houver, nome do coorientador
g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
h) ano de depósito (da entrega).
A seguir, é apresentado o m
Figura
Importante: por uma questão de estilo, o título do trabalho, a cidade e o
ano de apresentação precisam ficar alinhados
que não haja sombra entre eles. Para fazer o alinhamento,
(ou ementa): tipo do trabalho (Projeto de trabalho de conclusão de
curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros);
nome da instituição a que é submetido; área de concentração (opciona
f) nome do orientador com a respectiva titulação (mestre ou doutor)
do coorientador com a respectiva titulação;
g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
h) ano de depósito (da entrega).
A seguir, é apresentado o modelo da folha de rosto.
Figura 3 – Modelo da folha de rosto
Importante: por uma questão de estilo, o título do trabalho, a cidade e o
ano de apresentação precisam ficar alinhados na capa e na folha de rosto para
que não haja sombra entre eles. Para fazer o alinhamento, reduza o zoom da
10
trabalho de conclusão de
(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros);
(opcional);
com a respectiva titulação (mestre ou doutor) e, se
Importante: por uma questão de estilo, o título do trabalho, a cidade e o
capa e na folha de rosto para
reduza o zoom da
página para 50% e faça o balanceamento usando “enter”. No fim, a capa e a
folha de rosto devem ficar como na figura
Figura 4 - Alinhamento
2.1.1.3 Folha de aprovação
Também é um e
(ABNT, 2011), ela deve ser inserida após a folha de rosto
nome do autor do trabalho, título do
(tipo do trabalho, objetivo, nome da
concentração) data de aprovação, nome, titulação e assinatura
componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem.
A data de aprovação e
banca examinadora devem ser colocadas após a
os elementos continuam em negrito
em caixa alta. Os demais elementos ficam em c
página para 50% e faça o balanceamento usando “enter”. No fim, a capa e a
folha de rosto devem ficar como na figura a seguir:
linhamento de títulos, cidade e ano na capa e folha de rosto
Folha de aprovação
elemento obrigatório. De acordo com a NBR 14724
eve ser inserida após a folha de rosto e deve possuir
trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza
(tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de
concentração) data de aprovação, nome, titulação e assinatura
componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem.
a de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da
banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho.
os elementos continuam em negrito, com o nome do autor e o título do trabalho
em caixa alta. Os demais elementos ficam em caixa baixa, respeitando
11
página para 50% e faça o balanceamento usando “enter”. No fim, a capa e a
de títulos, cidade e ano na capa e folha de rosto
De acordo com a NBR 14724
e deve possuir o
trabalho e subtítulo (se houver), natureza
instituição a que é submetido, área de
concentração) data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos
componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem.
as assinaturas dos membros componentes da
aprovação do trabalho. Todos
, com o nome do autor e o título do trabalho
aixa baixa, respeitando-se a
regra do Português de que toda palavra que inicia uma frase, além dos nomes
próprios, deve ter a primeira letra maiúscula.
A data constante nessa folha não deve ser
sim, pela banca examinadora
fonte Arial, tamanho 12.
regra do Português de que toda palavra que inicia uma frase, além dos nomes
, deve ter a primeira letra maiúscula.
A data constante nessa folha não deve ser preenchida pelo aluno, mas,
sim, pela banca examinadora. Todos os elementos desta página ficam com
Figura 5 – Folha de Aprovação
12
regra do Português de que toda palavra que inicia uma frase, além dos nomes
preenchida pelo aluno, mas,
Todos os elementos desta página ficam com
13
2.1.1.4 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas
É um elemento opcional. De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2011),
deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto. Cada item
deve ter seu nome específico, seguido de travessão, título e respectivo número
da folha ou página, em negrito. Recomenda-se a elaboração de lista própria
para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,
gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).
EXEMPLO: Quadro 1 – Valores de temperaturas observados duran te o
processo de têmpera
Existem dois cuidados na hora de elaborar as listas de ilustrações.
Primeiro é que esse elemento só deve ser inserido no trabalho caso ele seja
realmente necessário . Isso significa dizer que, se em toda monografia, você
utilizou apenas cinco ilustrações, a lista torna-se desnecessária. Mais que esse
número, é prudente usar as listas, pois ajuda os leitores a localizar as
ilustrações mais facilmente.
O segundo cuidado atenta para o fato de você não confundir os
elementos. Muita gente faz confusão, por exemplo, entre quadro e tabela .
Quadro contém apenas informações textuais. Tabela possui informações
estatísticas, ou seja, números. Além disso, de acordo com IBGE (1993), as
tabelas precisam ter as laterais abertas, enquanto o quadro mantém as laterais
fechadas.
Veja nos exemplos a seguir:
Quadro 1 – Título do Quadro em fonte Arial 12, centralizado
Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto
Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto
Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto
Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto
Fonte: Sobrenome do Autor em Arial, tamanho 10, centralizado
14
Tabela 1 - Título da Tabela em fonte Arial 12, centralizado
Texto Percentual
Texto 20%
Texto 20%
Texto 60%
Total 100%
Fonte: Sobrenome do Autor em Arial, tamanho 10, centralizado3
Caso seja necessário o uso de lista de abreviaturas e siglas, elas devem
ser apresentadas em ordem alfabética, seguidas das palavras ou expressões
correspondentes grafadas por extenso. A ABNT recomenda a elaboração de
lista própria para cada tipo, ou seja, uma lista só de abreviaturas e uma lista só
de siglas. Importante frisar que na lista aparece primeiro a sigla e após a
expressão. Mas no texto do trabalho, primeiro deve aparecer a expressão
seguida da sigla entre parênteses. Veja nos exemplos:
Na Lista:
LISTA DE SIGLAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial
Fonte: ABNT (2011)
No texto:
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o trabalho deve
conter capa, folha de rosto, folha de aprovação...
Muito cuidado na hora de escrever as siglas no texto principal do
trabalho acadêmico. Na lista de abreviaturas, todas as siglas são grafadas em
caixa alta, como você pode ver no exemplo anterior. Mas, no texto é diferente. 3 É muito comum as pessoas redesenharem quadros e tabelas e colocarem na fonte a expressão “adaptado de”. Esse tipo de recurso não pode ser usado, pois embora o aluno tenha redesenhado algo, ele não passar a ser autor da teoria retratada. Apenas em teses (doutorado) é permitido o uso de “adaptado de” em fontes.
15
A gramática brasileira ensina que até 3 letras ou quando não dá para
pronunciar a sigla, todas as letras devem ficar em caixa alta (maiúsculas). Com
mais de quatro letras, havendo pronúncia, apenas a primeira letra fica em
maiúscula.
Veja nesse exemplo fictício:
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pesquisa
informando que 5% dos domicílios da cidade de João Monlevade não possuem
rede de esgotamento sanitário. Mas, pesquisas desenvolvidas por alunos da
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) em
parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi ) e Universidade do Estado de
Minas Gerais (Uemg ), aponta que esse número pode ser maior.
Outra dúvida muito comum é como grafar o plural das siglas. Basta
acrescentar um “s”, sempre minúsculo, ao fim da sigla. Veja:
Plural de CD – CDs
Plural de DVD – DVDs
Plural de NBR – NBRs
Já a Lista de Símbolos deve ser apresentada na ordem em que os
símbolos aparecem no texto. Assim:
LISTA DE SÍMBOLOS
Dab - Distância euclidiana
O(n) - Ordem de um algoritmo
� - Pi
Fonte: ABNT (2011) com adaptações
16
2.1.1.5 Sumário
O sumário é um elemento obrigatório, construído conforme a NBR 6027
(2012). As regras gerais são:
a) Deve ser o último elemento pré-textual de uma monografia.
b) Deve ser iniciado no anverso da folha e concluído no verso ou na próxima
folha.
c) Os indicativos de seção devem ser diferenciados um dos outros (inclusive no
texto principal), usando-se para seção primária caixa alta, negrito ; para a
seção secundária caixa baixa negrito ; para a seção terciária caixa baixa
sem negrito e para a seção quartenária usa-se caixa baixa sublinhado .
Caso use seção quinária, o recurso deve ser itálico . A ABNT não
recomenda o uso de mais de cinco seções no trabalho.
d) Os elementos pré-textuais (capa, folha de rosto, folha de aprovação etc.)
não podem constar no sumário.
Abaixo, segue um exemplo de sumário usado na FaEnge4. Repare a
diferença nas seções:
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................
4
2 OBJETIVOS ....................................... ........................................................ 5
2.1 Objetivo Geral ................................ ........................................................ 5
2.2 Objetivos Específicos ......................... .................................................. 5
3 MARCO TEÓRICO .................................................................................... 6
3.1 Conceitos gerais sobre incêndios .............. ......................................... 6
3.2.1 Fases do incêndio................................................................................. 7
3.2.2 Modelos de incêndio.............................................................................. 9
3.2.2.1 Incêndio padrão.................................................................................. 9
4 Retirado do projeto de TCC do aluno Luan Marcelino Barboza, do 9º período do curso de Engenharia Civil em 2015
Seção primária
Seção secundária
Seção terciária Seção quartenária
17
No exemplo anterior, temos 4 seções, todas diferenciadas conforme a
regra.
2.1.2 Elementos textuais
De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2011), o texto desta parte do
trabalho “é composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do
trabalho e as razões de sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a
pesquisa ou estudo realizado; e uma parte conclusiva”.
Diferentemente do que muita gente pensa, não serão usados capítulos
para separar as partes textuais, mas seções padrões, contendo a estrutura já
apresentada na Figura 2 deste manual, mas com os devidos detalhes a seguir:
2.1.2.1 Introdução
Essa parte deve conter uma breve apresentação do tema da monografia,
com o respectivo estado da arte em que se encontra o assunto a ser
trabalhado. Em seguida, apresenta-se o problema de pesquisa
(preferencialmente em forma de pergunta) que vai nortear o trabalho, as
hipóteses de trabalho (opcionais) e a justificativa da importância do tema
escolhido. Além disso, é importante fazer uma breve menção à metodologia
(tipo de pesquisa) escolhido; tudo com o intuito de situar o leitor no contexto da
pesquisa. Termina-se a introdução demonstrando como o projeto de pesquisa
foi organizado.
Atenção: durante a escrita da introdução, observar os seguintes itens:
_não utilizar citação direta curta ou longa;
_utilizar fonte Arial, tamanho 12;
_colocar espaçamento 1,5 e alinhamento justificado;
_não ultrapassar 3 páginas.
18
2.1.2.2 Objetivos
São dois tipos. O primeiro é o geral, que deve ser relacionado
diretamente à problemática; fio condutor da pesquisa. Utilize verbos no
infinitivo. Já os objetivos específicos correspondem aos caminhos necessários
para cumprir o objetivo geral. Geralmente são três, no mínimo, e no máximo
cinco, sendo que cada objetivo específico corresponderá a um capítulo a ser
desenvolvido no seu marco teórico (ou referencial teórico, na monografia). A
exemplo do objetivo específico, deve começar com verbo no infinitivo.
Veja alguns exemplos de verbos no infinitivo que você pode utilizar para
formular seus objetivos5:
_ quando a pesquisa tem o objetivo de conhecer:
Apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer,
relatar;
_quando a pesquisa tem o objetivo de compreender:
Compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir,
interpretar, localizar, reafirmar;
_ quando a pesquisa tem o objetivo de aplicar:
Desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar,
traçar, otimizar, melhorar;
_quando a pesquisa tem o objetivo de analisar:
Comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar, investigar,
provar, ensaiar, medir, testar, monitorar, experimentar;
_ quando a pesquisa tem o objetivo de sintetizar:
5 Retirado de SILVA, Cassandra Ribeiro Oliveira. Guia Prático de Metodologia e Organização
do projeto de pesquisa. Documento do Centro de Ensino Técnico Federal (Cefet). Fortaleza, 2004.
19
Compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular,
produzir, propor, reunir, sintetizar;
_ quando a pesquisa tem o objetivo de avaliar:
Argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir,
selecionar.
2.1.2.3 Marco Teórico
Na fase de projeto de pesquisa, é preciso expor, brevemente, o
arcabouço teórico que você vai utilizar na sua monografia. Ele tem o nome de
marco teórico justamente porque não precisa ser profundo. Deve conter
apenas as teorias básicas, para serem complementadas na fase de redação da
monografia. No entanto, minha experiência de quase uma década como
professor de TCC me ensinou que é muito mais producente fechar o referencial
teórico na fase de projeto, fazendo, então, um marco mais completo, que será
apenas transferido, integralmente, para a monografia. Você deve se perguntar
então porque não adotar diretamente o nome de Referencial Teórico? É que
deixando o nome de “Marco Teórico”, dá-se ao a oportunidade de realizar
alterações (acréscimo ou cortes) na fase de monografia.
É na nessa parte do trabalho que você vai usar as teorias, fazendo
citações diretas ou indiretas. Em nenhuma hipótese você pode fazer
inferências pessoais ou colocar conclusões nesta fa se. O objetivo aqui é
por os autores “para conversar”, expondo as principais teses e antíteses
desenvolvidas acerca do tema que você escolheu para pesquisar e
desenvolver como monografia.
É muito importante que o aluno tenha em mente que essa fase da
monografia servirá para testar a capacidade do mesmo de demonstrar
determinada teoria, bem como verificar se ele faz jus ao título de bacharel, ou
seja “aquele que tem voz”. Por isso, não é plausível fazer uso excessivo de
citações diretas, aquelas em que reproduzimos entre aspas determinado texto
de um autor. O uso de citações indiretas, pelo contrário, deve s er usado ao
extremo . Para cada afirmação, é preciso dizer quem escreveu sobre esse
assunto e em que ano. Se você não dá o devido crédito a um autor,
20
apropriando-se de uma determinada teoria ou ideia como se fosse sua, você
estará comentendo plágio, algo que é abominável na academia científica
sendo, inclusive, crime. Vários são os casos de professores ou estudantes que
caíram na armadilha do plágio. Para verificar isso, digite “plágio” no Google,
que você terá muito o que ler.
2.1.2.3.1 Como fazer citações?
Mas, como fazer corretamente as citações? Existe uma norma ABNT
especialmente criada para isso: é a NBR10520. Ela traz as regras de
apresentação, que serão resumidas aqui.
As citações podem aparecer:
a) no texto;
b) em notas de rodapé6.
De acordo com a NBR10520 (ABNT, 2002), “nas citações, as chamadas
pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na
sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem
entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas (caixa alta)”. Veja a seguir
os exemplos fictícios:
As características mais comuns do relevo de solos do Estado de Minas Gerais
são a declividade e a presença de elementos minerais diversificados (ALVES,
2003). Veja que dentro dos parênteses o nome do autor fica em caixa alta!
Alves (2003) ensina que as características mais comuns do relevo de solos do
Estado de Minas Gerais são a declividade e a presença de elementos minerais
diversificados. Veja que fora dos parênteses o nome do autor fica e m caixa
baixa!
6 Quando isso ocorrer, as notas de rodapé deverão ser usadas exclusivamente para citações e referências, não podendo ser usadas como espaço para notas explicativas, isso apenas no Trabalho Acadêmico Monográfico.
21
Resumidamente, são três tipos de citações, sendo: direta (curta e longa),
indireta e citação de citação.
A citação direta é a transcrição textual de parte da obra do autor
consultado. Na direta curta, transcreve-se o que o autor registrou entre aspas
em no máximo três linhas no corpo do texto principal. Caso ultrapasse essa
quantidade de linhas, a citação passa a ser direta longa, devendo haver recuo
de 4 cm da margem esquerda. Nesse caso, a fonte deve ser reduzida para o
tamanho 10 e o espaçamento entrelinhas deve ser simples (1 cm).
Os exemplos a seguir demonstram como deve ser uma citação direta
simples e uma citação direta longa, conforme a NBR10520 (ABNT, 2002), de
onde esses exemplos fora retirados:
_Citação direta longa (mais de 3 linhas):
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).
_Citação Direta Curta:
Nichols (1993, p. 181) diz que “a teleconferência permite ao indivíduo participar
de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de
origem”.
Note que, em ambos os casos, foi informado o número de página,
recurso que é obrigatório nesse tipo de citação.
O outro tipo de citação é a indireta , que é um texto baseado na obra do
autor consultado. Nesse caso, o aluno lê a obra e transcreve com suas
palavras o que entendeu. Não será adotado informar o número da página,
apenas o sobrenome e o nome do autor. Veja no exemplo baseado na citação
direta longa anterior:
22
As pessoas podem participar de encontros em qualquer parte do mundo
utilizando o recurso da teleconferência (NICHOLS, 1993)
Porém, apesar do número de página não ser adotado, o indicativo de
volume, quando houver, é obrigatório em todas as citações, assim:
A necessidade de entendimentos dos processos produtivos é uma tônica da
logística empresarial (SILVA, 2005, v.3).
Não custa reforçar que a citação indireta é a que mais deve ser usada
no trabalho acadêmico. Citações diretas, curtas ou longas, devem ser exceção,
nunca regra!
Um outro tipo de citação muito comum é a citação de citação . Ela
ocorre quando se faz uma citação direta ou indireta de um texto em que não se
teve acesso ao original. É o famoso “apud” (lê-se ápud, como se houvesse
acento agudo), expressão em latim que significa “citado por”. Veja esse
exemplo fictício:
Souza (1993) citado por Alves (2012) discorre sobre o processo de descoberta
do cimento Portland.
Ou
Souza (1993) apud Alves (2012) discorre sobre o processo de descoberta do
cimento Portland.
Quando se faz uso desse recurso, quer dizer que foi lido sobre Souza na
obra de Alves, mas não se teve acesso ao livro original de Souza. Embora seja
uma prerrogativa possível de ser usada, ela é desaconselhada, porque hoje é
23
muito fácil você ter acesso a bases de dados que permitam acesso a uma
determinada obra, principalmente se forem de autores clássicos. Encher seu
trabalho de “apuds” pode levar à falta de originalidade.
Duas observações importantes:
_A palavra apud, apesar de ser em latim, não é escrita com itálico.
_Não é necessário criar uma nota de rodapé com a referência da obra a
qual você não teve acesso.
Outras observações importantes sobre citações:
a) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou
destaques, do seguinte modo:
_supressões: [...]
_interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
_ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.
b) Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras,
debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão
informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.
Eis o exemplo dado pela NBR10520 (ABNT, 2002):
No texto: O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre
(informação verbal)1.
Na rodapé da página:
_________________ 1 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.
c) Partes da citação podem ser grifadas ou negritadas pelo autor da
monografia. Nesse caso, após a citação, insere-se a expressão “(grifo nosso)”,
dessa forma, entre parênteses. Caso a citação seja direta e já haja grifo, a
24
expressão a ser informada é “(grifo do autor)”, também dessa forma, entre
parênteses.
2.1.2.3.2 Sistema de chamada
O sistema de chamada para citações adotado na FaEnge/Uemg é o autor-data.
Isso significa dizer que em nenhuma hipótese será permitida a adoção do
nome completo do autor no corpo do texto, pois, academicamente, adota-se
apenas o sobrenome do mesmo, seguido do ano da data de publicação para
citações indiretas. Veja nos exemplos fictícios:
De acordo com Maria Antônia Nunes Bragança (1987), entende-se que o
processo de revenimento [...]. - Incorreto citar dessa forma.
De acordo com Bragança (1987), entende-se que o processo de revenimento
[...]. - Correto citar dessa forma.
Atenção para algumas particularidades do sistema de chamada autor data,
conforme a NBR10520 (ABNT, 2002):
_ Ele deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho,
permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé;
_ Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) ou instituição(ões)
responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre
parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta. Veja nos
exemplos7:
a) Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do absurdo.
b) Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença de concreções de
bauxita no Rio Cricon."
7 Retirados da NBR 10520 (ABNT, 2002)
25
_ Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-
se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência,
colocam-se os prenomes por extenso.
(SILVA, F., 1987) (SILVA, Fábio, 2005)
(SILVA, A., 1989) (SILVA, Felipe, 2005)
_ As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados
num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em
ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de
referências.
Exemplos: De acordo com Souza (2012a)
(SOUZA, 2012b)
_ As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria,
publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas
datas separadas por vírgula. Veja:
(MARQUES, 2002, 2006, 2012)
(ALVES; SOUZA; BARROS, 1996, 1997, 2003)
_ As citações indiretas de diversos documentos de vários autores,
mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em
ordem alfabética, conforme os exemplos8 a seguir:
Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades
de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).
Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador”
no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986;
MEZIROW, 1991).
8 Retirados da NBR10520 (ABNT, 2002)
26
2.1.2.4 Metodologia
Essa é outra parte muito importante do desenvolvimento do seu projeto
de TCC. É obrigatória, tanto no projeto quanto na monografia. Alguns
orientadores preferem que essa parte venha antes do Marco Teórico . Fica
a critério do mesmo estabelecer essa ordem.
Método Científico ou metodologia de pesquisa científica, segundo Gil
(1989), trata-se do conjunto de processos ou operações mentais usados na
investigação do seu problema de pesquisa. É a linha de raciocínio que você
seguiu para poder criar a lógica científica no seu trabalho. Como no projeto
estamos planejando a execução da pesquisa, os verbos ficarão todos no futuro,
uma vez que os métodos ainda serão aplicados. Na monografia, os verbos
devem ficar no presente comentado ou no passado, uma vez que a pesquisa já
terá sido feita.
Existem dois tipos de métodos: os científicos e práticos. Primeiramente
vamos abordar os métodos científicos, que vão compor a seção de
metodologia. Os métodos práticos compõem a parte de “Materiais e Métodos”
que será exposta posteriormente.
As pesquisas podem ser classificadas quanto a sua n atureza em
básica e aplicada . Silva (2004) afirma que a pesquisa básica “objetiva gerar
conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática
prevista. Envolve verdades e interesses universais”. Esse tipo de pesquisa está
ligada às reflexões teóricas e, portanto, dispensam a prática com experimentos.
Um matemático que desenvolveu um teorema a partir de um consenso
matemático existente está praticando a pesquisa básica.
Já a pesquisa aplicada “objetiva gerar conhecimentos para aplicação
prática dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e
interesses locais” (SILVA, 2014, p. 20). Essa aplicação prática significa testar
os conhecimentos ou chegar até eles com o uso da prática empírica (ou seja,
realização de experimentos).
Outra classificação indispensável ao método científico é quanto à sua
abordagem . Ela pode ser considerada qualitativa quando “considera que há
uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo
indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode
27
ser traduzido em números” (SILVA, 2004, p. 22). Como o próprio nome sugere,
elege-se o sujeito da pesquisa pela qualidade de um fato, não pela quantidade
de vezes que ele ocorreu, quando se quer usar essa abordagem. Um exemplo:
a ArcelorMittal Aços Longos, localizada na cidade de João Monlevade-MG, é
uma das principais plantas industriais do mundo em produção de cordoalhas de
aço para pneus. Realizar um estudo sobre a composição dos metais usados na
produção deste tipo de aço nesta empresa é um estudo qualitativo.
A outra abordagem, a quantitativa , “considera que tudo pode ser
quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para
classificá-los e analisá-los. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas
(percentagem, média, moda, mediana, etc)”, segundo Silva (2004, p. 21). Esse
tipo de pesquisa, diferente da qualitativa, envolve variáveis diversas a serem
observadas a partir de uma amostra retirada de uma população. Pesquisas
eleitorais, ou levantamentos (também chamados de Survey), têm abordagem
quantitativa. Há casos em que pode haver a combinação das duas abordagens.
Quando isso ocorrer, diremos que o método é “qualitativo-quantitativo” ou,
simplesmente, “quali-quanti”.
A classificação das pesquisas quanto aos objetivos traz a pesquisa
exploratória , que é usada para tornar um problema explícito, permitindo a
construção de hipóteses. De acordo com Silva (2004), esse tipo de pesquisa
existe quando se faz um levantamento bibliográfico, entrevista com pessoas
que tiveram experiência com o problema pesquisado, ou o pesquisador quer
fazer análises de exemplos que estimulem a compreensão de um fenômeno.
Pesquisas exploratórias são características de estudos bibliográficos e estudos
de caso, que serão abordados posteriormente.
Ainda quanto aos objetivos temos a pesquisa descritiva , que de acordo
com Silva (2004, p. 25) “visa descrever as características de determinada
população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis”. Ela
é descritiva não por descrever algo, mas por usar técnicas da estatística
descritiva. Por esse motivo, esse tipo de pesquisa envolve o uso de técnicas
padronizadas de coleta de dados, como questionário e observação sistemática,
assumindo a forma de Levantamento. Ou seja, pesquisas descritivas só
existirão quando houver abordagem quantitativa.
28
Já a pesquisa explicativa , identifica os fatores que determinam ou
contribuem para que um fenômeno ocorra. Nas ciências naturais, esse tipo de
procedimento é possível com a realização de experimentos em laboratório ou
campo. Já nas ciências sociais, ocorre quando se deseja observar algo (SILVA,
2004).
Por fim, convém classificar as pesquisas quanto aos procedimentos
técnicos . O primeiro tipo é a pesquisa bibliográfica , aquela que é feita a
partir de material já publicado, especialmente livros e artigos de internet 9
(SILVA, 2004). Todo trabalho acadêmico terá esse procedimento técnico, já
que o uso de material bibliográfico para a realização de TCCs, artigos,
resumos, resenhas, papers, entre outros, é obrigatório.
Por outro lado, a pesquisa documental é aquela em que são usados
materiais que não receberam tratamento analítico. Leis, instruções normativas,
informes, manuais organizacionais, documentos internos de empresa e
material sem ficha catalográfica são exemplos de materiais usados em
pesquisa documental.
A pesquisa experimental ocorre quando se determina um objeto de
estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo e
assim se define as formas de controle e observação que a variável produz no
objeto (SILVA, 2004). Esse tipo de pesquisa é muito comum em experimentos
laboratoriais e de campo, algo frequente na Engenharia.
Já o levantamento , segundo Silva (2004, p. 28), ocorre “quando a
pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se
deseja conhecer”.
Tem-se ainda, segundo os procedimentos técnicos, o estudo de caso e
a pesquisa ex-post-facto. A primeira “envolve o estudo profundo e exaustivo
de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado
9 Convém alertar sobre a importância de se escolher material bibliográfico de qualidade. Nas bibliotecas, o critério será a atualização do acervo. Livros com mais de cinco anos de publicação podem ser considerados antigos, dependendo do assunto que você vai pesquisar. Essa orientação não vale para livros de autores clássicos. Sobre o uso da Internet, é preciso ter atenção com o tipo de material que se vai selecionar. Sítios desconhecidos e, principalmente, textos sem autoria devem ser evitados ao máximo. O uso da Wikipédia é permitido desde que o artigo possua referências e o aluno tenha acesso a elas para conferir a veracidade das informações. Em todo o caso, se você conseguir ter acesso às obras que serviram para que determinado artigo fosse redigido em plataforma wiki, opte por usar os livros e deixe a Wikipedia de lado.
29
conhecimento” (SILVA, 2004, p. 29). Já a segunda acontece depois que os
fatos ocorreram. Um exemplo de pesquisa ex-post-facto que gosto de
mencionar em minhas aulas é sobre o Furacão Katrina, tempestade tropical
que trouxe enorme prejuízo aos Estados Unidos, especialmente à cidade de
Nova Orleans (no Estado da Luisiana) e seu entorno metropolitano no ano de
2005. Vários comportamentos foram observados na população após as
tragédias dessa tempestade tropical, como depressão, surtos psicóticos e
tristeza profunda. Os cientistas, então, iniciaram estudos para verificar o
comportamento das pessoas após tragédias naturais, o que só foi possível
depois que o fato ocorreu.
Na engenharia, um ex-post-facto famoso ocorreu no caso do navio
Titanic, que afundou nas águas do Atlântico Norte no ano de 1912. Acreditou-
se, durante muito tempo, que após bater num iceberg o navio teve um rombo
enorme no casco, o que provocou seu naufrágio. Mas décadas mais tarde,
após a localização dos destroços do navio, foi possível investigar que o aço
utilizado para a fabricação do casco tinha alto teor de enxofre, o que fez com o
metal se tornasse quebradiço em contato com a temperatura da água, abaixo
de zero (O GLOBO, 2013). Ao bater no iceberg, pequenos furos se abriram e
permitiram a entrada de água, provocando um dos maiores acidentes
marítimos da história da humanidade.
Para encerrar as classificações metodológicas, convém retratar mais
dois tipos de pesquisas quanto os procedimentos técnicos: a pesquisa-ação e
a pesquisa participante . A primeira ocorre quando “os pesquisadores e
participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de
modo cooperativo ou participativo” (SILVA, 2004, p. 30). É muito comum na
educação, quando pesquisadores promovem intervenções pedagógicas. Já a
pesquisa participante ocorre quando há interação entre pesquisadores e os
membros das situações investigadas (SILVA, 2004).
Nota-se uma dificuldade grande de professores e alunos em classificar
os métodos científicos de um trabalho acadêmico. Não é pra menos: fazer essa
classificação requer um cuidado que, muitas vezes, não se está familiarizado.
Nesse caso, os professores de metodologia e de TCC1 e TCC2 poderão
ajudar. O importante é ter em mente o que se deseja fazer e ler com atenção
os métodos indicados nesse manual. A dica é classificar quantos
30
procedimentos, métodos e técnicas forem possíveis. Há um consenso
acadêmico de que a utilização da regra da triangulação é suficiente para dar a
sustentação científica em qualquer trabalho. Explicando melhor: tente combinar
pelo menos três das quatro classificações dadas.
O quadro a seguir faz um resumo dos procedimentos usados para a
classificação metodológica de um trabalho acadêmico:
Classificação Método
Quanto à natureza
Pesquisa Básica
Pesquisa Aplicada
Quanto à abordagem
Pesquisa Qualitativa
Pesquisa Quantitativa
Pesquisa Quali-quanti
Quanto aos objetivos
Pesquisa Exploratória
Pesquisa Descritiva
Pesquisa Explicativa
Quanto aos procedimentos técnicos
Pesquisa Bibliográfica
Pesquisa Documental
Pesquisa Experimental
Levantamento
Estudo de caso
Pesquisa Ex-post-facto
Pesquisa-ação
Pesquisa participante
2.1.2.5 Materiais e métodos
Na seção anterior, foram tratados os métodos científicos. Agora, chegou
a hora de mencionar os métodos práticos. Essa parte do projeto de TCC é
muito tranquila e deve relacionar todos os materiais e os métodos práticos que
serão utilizados para a realização do experimento. Para isso, converse
bastante com seu orientador, pois é ele que dará o caminho necessário para
que seu experimento tenda ao sucesso.
Importante frisar que essa seção só será possível em trabalhos com
experimentos. Se esse não é seu caso, salte essa parte do seu TCC e vá direto
para o próximo assunto: cronograma.
31
2.1.2.6 Cronograma
Nenhum projeto pode ser executado com sucesso se não forem
previstas as etapas de elaboração de cada uma das de suas fases. Isso é
possível com a redação de um cronograma. Através dele, pode-se fazer a
previsão do tempo necessário para passar de uma fase a outra. É importante
atentar-se para o fato de que determinadas partes podem ser executadas
simultaneamente. Outras vão depender de etapas anteriores.
Para essa parte do trabalho, você pode adotar o cronograma que achar
conveniente. Só tenha o cuidado de fazer a elaboração do mesmo observando,
também, a parte de projeto. A figura 7 representa uma sugestão de
cronograma.
Figura 6 – Sugestão de cronograma
Fonte: Baseado em Santos et al (2010)
32
2.1.3 Elementos pós-textuais
Os elementos pós-textuais são aqueles que sucedem os elementos
textuais, sendo compostos, principalmente, pelas referências, apêndices e
anexos, sendo cada tipo exposto a seguir.
2.1.3.1 Referências
A NBR 6023 (ABNT, 2002) define referência como o “conjunto
padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite
sua identificação individual”. É um elemento obrigatório que serve para
identificar quais obras foram citadas nas diversas partes de um trabalho
acadêmico.
Existem vários tipos de formas de se referenciar documentos citados.
Serão colocados aqui apenas os exemplos mais recorrentes. As exceções
deverão ser verificadas na NBR 6023 (ABNT, 2002).
2.1.3.1.1 Regras gerais de apresentação
As referências devem, segundo a NBR6023 (ABNT, 2002):
a) ser apresentadas em sequência padronizada
b) As referências são alinhadas à margem esquerda de forma a identificar
individualmente cada documento. O espaçamento entrelinhas deve ser simples
e cada referência deve ser separada uma da outra por espaço duplo (dois
enters simples).
c) A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas
as referências. As abreviaturas devem seguir os pressupostos da NBR 10522.
d) Na FaEnge, o recurso tipográfico negrito será utilizado para destacar o
elemento título em todas as referências de um mesmo documento10.
10 De acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002), isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.
33
e) As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos
mesmos princípios. Caso o autor do trabalho opte pela utilização de elementos
complementares (como inserir a quantidade de páginas em uma obra), estes
devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.
f) Os casos omissos na NBR 6023 (ABNT, 2002) devem seguir os
pressupostos do Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.
2.1.3.1.2 Tipos de referência
a) Monografia no todo
Para se fazer referência de um trabalho monográfico 11 , devem ser
expostos autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. Quando
necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para
melhor identificar o documento.
Exemplos:
MACEDO, Marcos Roberto. Tópicos Avançados de Matemática . 2. ed. Rio de Janeiro: Ática, 2015. IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT . 2. ed. Brasília, DF, 1993. 41 p.12
b) Monografia no todo em meio eletrônico
Basta seguir os detalhes expostos no item anterior, acrescentando o
meio físico (disquetes, CD-ROM, online etc.) em que se encontra o trabalho.
Exemplo:
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa . São Paulo: Positivo: Estadão, 2012. 6 CD-ROM.
11 Monografia é, de acordo com a NBR 6023 (2002), o “item não seriado, isto é, item completo, constituído de uma só parte, ou que se pretende completar em um número preestabelecido de partes separadas. 12 Retirado de NBR 6023 (ABNT, 2012).
34
Obras consultadas online devem ter expostos os endereços eletrônicos de
onde foram apresentadas entre os sinais < >, precedido da expressão
“Disponível em:” e a data de acesso ao documento precedida da expressão
“Acesso em:”.
Exemplo:
SILVA, Bruno. Tópicos Especiais em Engenharia Civil . Belo Horizonte: Virtual Books, 2014. Disponível em: <http://www.engenharia.com.br/virtual books/freebook/ecivil2.htm>. Acesso em: 13 out. 2015
c) Parte de monografia
De acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002), os elementos indispensáveis são:
autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In:”, e da referência completa
da monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a paginação ou
outra forma de individualizar a parte referenciada.
Exemplo:
BARROS, Leandro. Tratamento térmico de aços especiais. In: GOUVEIA, L. (Org.). Tratamento de aços . São Paulo: Saraiva, 2011. p. 65-79. SANTOS, Marília. A conjuração mineira. In: ______. História de Minas Gerais . 4. ed. Belo Horizonte: Ática, 2009. cap. 8, p. 115-284.
d) Parte de monografia em meio eletrônico
Para esse tipo de referência, basta seguir os procedimentos do item
anterior e acrescentar as informações do meio eletrônico em que o trabalho se
encontra.
Exemplo:
SANTOS, Marília. A conjuração mineira. In: ______. História de Minas Gerais . 4. ed. Belo Horizonte: Ática, 2009. cap. 8, p. 115-284. Disponível em <http://www.historiademinas.com.br/inconfidencia.htm>. Acesso em out. 2015.
35
e) Publicação periódica
A NBR 6023 (ABNT, 2002, p. 5) define publicação periódica como
aquela que
Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.)
Para proceder com esse tipo de referência, basta inserir: título, local de
publicação, editora, datas de início e de encerramento da publicação, se
houver, e elementos complementares caso sejam necessários, tais como o
código de catalogação ISSN.
Exemplos13:
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- . Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X. BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. Trimestral. SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941- . Bimensal. ISSN 0035-0362.
f) Partes de revista, boletim, entre outros
De acordo com a NBR 6023 (2002), inclui o volume, o fascículo, os números
especiais e suplementos, entre outros, sem título próprio. No geral, devem
seguir as mesmas regras já colocadas até aqui.
Exemplo:
VEJA SÃO PAULO. São Paulo: Ed. Abril, n. 158, 14 fev. 2003. 186p.
g) Artigo e/ou matéria de revista, boletim, entre outros
Os elementos essenciais são, segundo a NBR 6023 (2002), autor(es),
título da parte, artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação, 13 Retirados da NBR6023 (ABNT, 2002).
36
numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número,
paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo
de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver).
Exemplos:
AS 500 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Revista Exame. Rio de Janeiro, n. 17, maio 2012. Edição especial. LEITE, Maria Lima. Como reagir à crise? O Globo, Rio de Janeiro, ano 85, n. 28.102, p. 25, 16 jun. 2010. h) Artigo e/ou matéria de revista, boletim, entre outros, em meio eletrônico.
É a mesma coisa do item anterior, apenas acrescentando as
informações do meio eletrônico em que se encontra.
Exemplos:
AS 500 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Revista Exame . Rio de Janeiro, n. 17, maio 2012. Edição especial. 1 CD ROM. LEITE, Maria Lima. Como reagir à crise? O Globo , Rio de Janeiro, ano 85, n. 28.102, p. 25, 16 jun. 2010. Disponível em <http://oglobo.g1.com/acervo/ crise2010/política5624.html>. Acesso em out. 2015.
i) Artigo e/ou matéria de jornal
Esse tipo de referência pede, de acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002):
autor(es) (se houver), título, título do jornal, local de publicação, data de
publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente.
Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria
precede a data. Quando for em meio eletrônico, basta informar onde se
encontra conforme exemplos já mostrados.
37
Exemplos:
LOPRETE, R. Setor Agrícola tem baixo desempenho esse ano. Folha de S. Paulo , São Paulo, 18 abr. 2004. Economia, Caderno 1, p. 52. PAIVA, Fabio. Cresce a participação de PMs em milícias do Rio. Jornal do Brasil , Rio de Janeiro, p. 9, 25 fev. 2001. Disponível em <http://jbonline.com.br/cotidiano/riodejaneiro/cresceaparticipmilicias.htm>. Acesso em out. 2015.
j) Evento como um todo, inclusive em meio eletrônico.
A norma NBR6023 (ABNT, 2002) traz como elementos essenciais o
nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização.
Em seguida, deve-se mencionar o título do documento (anais, atas, tópico
temático etc.), seguido dos dados de local de publicação, editora e data da
publicação. Caso seja um evento com publicação em meio eletrônico, basta
acrescentar as informações relativas à descrição física do meio eletrônico
(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas
online, basta inserir o site como já mencionado neste manual, na alínea “d”.
Exemplo14:
IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Proceedings ... Valencia: Instituto de Agroquímica y Tecnología de Alimentos, 1984.
k) Trabalho apresentado em evento.
Para esse tipo de referência, insira nome do evento, numeração (se
houver), ano e local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o
título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), seguido dos dados de
local de publicação, editora e data da publicação (ABNT, 2012). Inserir os
dados eletrônicos, se for o caso, conforme exemplos anteriores. Veja:
14 Retirado da NBR 6023 (ABNT, 2002).
38
LUZ, Liamara Míriam; SILVA, Breno Eustáquio. Curso de Capacitação e Profissionalização dos Integrantes da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de João Monlevade – MG. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA UEMG, 17, 2015, Carangola. Anais do 17º Seminário de Pesquisa e Extensão da UEMG. Carangola: UEMG, 2015. p. 1-1. CD-ROM. ISSN 2236-6164.
l) Leis e documentos jurídicos
São vários os tipos de documentos jurídicos que podem ser citados.
Nesse manual serão dados exemplos das leis, decretos e congêneres,
situações mais comuns na FaEnge, já que várias áreas da engenharia estão
direta ou indiretamente relacionadas com o Direito.
Para se referenciar uma lei, os elementos essenciais, de acordo com a
NBR6023 (ABNT, 2002) são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de
se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso
de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título,
acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre
parênteses. Caso o documento jurídico esteja em meio eletrônico, deve-se
seguir o mesmo procedimento de exemplos anteriores.
Exemplos:
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Lex : legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.15 RIO DE JANEIRO (Estado). Decreto no 7.847, de 18 de janeiro de 2005. Lex : coletânea de legislação e jurisprudência, Rio de Janeiro, v. 84, n. 7, p. 157-208, 2006. BRASIL. Decreto-lei no 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Lex : coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.16
Note que quando se tratar de jurisdição, se ela for municipal, a
referência de autoria será ligada à cidade; se estadual ao estado e ao país se
15 Retirado de NBR6023 (2002) 16 Idem
39
for jurisdição federal. Cidades e estados homônimos devem ter sua natureza
esclarecida entre parênteses.
m) Imagem em movimento (incluindo filmes, vídeos e DVDs)
Coloque título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do
suporte em unidades físicas. No caso de vídeos de Internet, inserir o site o ano
de acesso, conforme já demonstrado em exemplos congêneres. Nesse tipo de
referência, o título da obra não fica em negrito.
Exemplo
BR-381: a Rodovia da Morte. Produção de Breno Eustáquio da Silva e outros. João Monlevade: FUNCEC, 2005. 1 DVD.
n) Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho
técnico, diapositivo, diafilme (slide), material estereográfico, transparência,
cartaz entre outros.
Nesse caso, exponha o autor, título (quando não existir, deve-se atribuir
uma denominação ou a indicação “Sem título”, entre colchetes), data e
especificação do suporte.
Exemplos17:
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56 cm. FRAIPONT, E. Amilcar II. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola. O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: CERAVI, 1985. 22 transparências, color., 25 cm x 20 cm.
o) Documentos cartográficos: atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros
17 Retirados de NBR 6023 (2002)
40
Neste caso, devem aparecer nas referências autor(es), título, local,
editora, data de publicação, designação específica e escala. Caso seja retirada
de meio eletrônico, seguir as mesmas diretrizes já citadas diversas vezes aqui.
Exemplo18:
FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-2000 Brazil’s confirmed unprovoked shark attacks. Gainesville , [2000?]. 1 mapa, color. Escala 1:40.000.000. Disponível em: <http://www.flmnh.ufl.edu/ fish/Sharks/ statistics/Gattack/map/Brazil.jpg>. Acesso em: 15 jan. 2002.
2.1.3.1.3 Peculiaridades da transcrição de elementos de uma referência
a) Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro,
acrescentando-se a expressão et al.
Exemplo19:
SILVA, B. et al. Videodocumentário BR-381 – A Rodovia da Morte : os 110Km entre João Monlevade e Belo Horizonte-MG. Monografia de graduação apresentada ao curso de Jornalismo da Fundação Comunitária Educacional e Cultural de João Monlevade (Funcec) para a obtenção do grau de Bacharel em Jornalismo. João Monlevade, 2005.
Nota da ABNT: Em casos específicos (projetos de pesquisa científica,
indicação de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento
etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria,
é facultado indicar todos os nomes
b) Quando for explícito de responsabilidade pelo conjunto da obra em
coletâneas de vários autores, o nome do responsável deve ser citado, seguido
da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador [org.],
compilador [comp.], editor [ed.], coordenador [coord.] etc.), entre parênteses.
Exemplo:
LIMA, Raimundo (Org.). A arte da engenharia nos primeiros anos do século XXI. São Paulo: Ática, 2012.
18 Idem 19 Nesse caso, a monografia exposta possui cinco autores ao todo.
41
c) De acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002) outros tipos de responsabilidade
como tradutor, revisor, ilustrador, entre outros podem ser acrescentados após o
título conforme aparecem no documento. Quando existirem mais de três nomes
exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, aplica-se o nome do autor
principal (o que aparece no lugar mais alto da capa do livro), seguido da
expressão “et al”.
Exemplo:
PERRY, Michael. A participação britânica na II Guerra Mundial . Tradução, prefácio e notas: Catarina Franco. São Paulo: Elsevier, [2007]. 158 p.
d) Quando o autor é uma entidade, como órgãos governamentais, empresas,
associações, congressos, seminários etc. a entrada da referência, de modo
geral, começa pelo seu próprio da entidade, por extenso.
Exemplo20:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
e) Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido
pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual
pertence.
Exemplo21:
BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades . Brasília, DF, 1993. 28 p.
f) Quando a entidade tem uma denominação específica que a identifica, a
entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de duplicidade de nomes,
deve-se acrescentar a unidade geográfica, entre parênteses (ABNT, 2002).
20 Retirado de NBR6023 (2002) 21 Idem
42
Exemplos22:
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p. BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-1834. Lisboa, 1983. 95 p.
g) Quando não se conhece o autor, a referência é feita pelo título, que não fica
em negrito. Um erro muito comum nas faculdades é usar o termo anônimo em
substituição ao nome do autor desconhecido. Isso, de acordo com as normas
da ABNT, não deve ser feito.
Exemplo:
VIDAS secas no sudeste: um relato da crise hídrica. Brasília: Agência Nacional das Águas, 2015. 72 p.
h) Títulos e subtítulos devem ser grafados como aparecem no trabalho
acadêmico. Os títulos ficam em caixa alta (maiúsculas), sucedido por dois
pontos e pelo subtítulo em caixa baixa (minúsculas). Apenas o título principal
deve ser negritado.
Exemplo:
OLIVEIRA, Cláudio. Contabilidade Gerencial : tópicos avançados e comentados. São Paulo: Ática, 2006.
i) Em títulos e subtítulos longos podem ser reduzidos, suprimindo-se as últimas
palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser
indicada por reticências.
Exemplo23:
LEVI, R. Edifício Columbus ...: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal.
22 Ibidem 23 Retirado de NBR6023 (2002)
43
j) Quando não é possível determinar o local da publicação, utiliza-se a
expressão sine loco, abreviada, entre colchetes, dessa forma: [S.l.]
Exemplo24:
OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 f.
k) Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação,
utilizam-se ambas as expressões, sine loco e sine nomine, abreviadas
e entre colchetes assim: [S.l.:s.n.].
Exemplo:
MENDES, G. L. Poesia para adolescentes. [S.l.: s.n.], 1999.
l) Não sendo possível determinar nenhuma data de publicação, distribuição,
copyright, impressão etc. coloca-se uma data aproximada entre colchetes,
conforme indicado:
Exemplos25:
[1998 ou 1999] um ano ou outro
[1935?] data provável
[1982] data certa, não indicada no item
[entre 1809 e 1812] use intervalos menores de 20 anos
[ca. 1970] data aproximada
[195-] década certa
[195-?] década provável
[17--] século certo
[17--?] século provável
MOREIRA, Abílio. A interpretação dos sonhos segundo a psicologia. Rio de
Janeiro: Saraiva, [1982]. 285 p.
m) As referências devem aparecer nas listas em ordem alfabética.
24 Idem 25 Baseados na NBR 6023 (ABNT, 2002)
44
2.1.3.2 Apêndices
Apêndice é um elemento pós textual opcional e diz respeito aos
documentos de sua própria autoria criados para a execução do TCC. Um
questionário, o roteiro de uma entrevista, uma tabela, enfim, algo seu, é
considerado um apêndice.
Regras importantes:
a) Só coloque um apêndice no seu trabalho se a leitura do mesmo for
relevante.
b) Use um questionário ou um roteiro de entrevista como exemplo, ou seja, em
branco. Nada de colocar entrevistas e questionários preenchidos.
c) Cada apêndice deve ocupar página independente no TCC e cada um deve
receber um título precedido pela palavra APÊNDICE A, APÊNDICE B,
APÊNDICE C, e assim sucessivamente, em negrito, caixa alta e centralizado.
Exemplo:
APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA
d) Para cada apêndice colocado no trabalho, faça uma citação do mesmo no
corpo do texto, para justificar a necessidade do apêndice no TCC (tanto no
projeto ou monografia).
2.1.3.3 Anexos
Os anexos são muito parecidos com os apêndices. A função é a mesma; o que
difere um do outro é a natureza. Enquanto o apêndice é algo de sua autoria,
um anexo é de autoria de outro. São exemplos de anexos: leis, instruções
normativas, mapas, tabelas, quadros, documentos organizacionais etc.
45
Regras importantes:
a) Só coloque um anexo no seu trabalho se a leitura do mesmo for relevante.
b) Cada anexo deve ocupar página independente no TCC e cada um deve
receber um título precedido pela palavra ANEXO A, ANEXO B, ANEXO C, e
assim sucessivamente, em negrito, caixa alta e centralizado.
Exemplo:
ANEXO A – RELEVO DO TERRENO PESQUISADO
c) Para cada anexo colocado no trabalho, faça uma citação do mesmo no
corpo do texto, para justificar a necessidade do anexo no TCC (tanto no projeto
ou monografia).
d) Nada de utilizar apêndices e anexos para encher o trabalho de páginas. O
número de anexos e apêndices nunca deve ser mais que 5% do total do corpo
do trabalho. Se você usar um número excessivo desses elementos, sua nota
pode ficar comprometida na banca.
2.2 A monografia
Se você tiver feito um bom projeto de TCC, devidamente qualificado pelo
seu orientador mais um professor convidado no fim do TCC 1, será muito
simples desenvolver a monografia, o que deve ser feito junto à disciplina TCC
II. É muito importante que, paralelo à redação da monografia, você já esteja
colhendo os dados e/ou realizando o experimento proposto. Aliás, esse é um
ponto chave ao qual você deve se atentar: o tempo, geralmente, é muito
corrido para realizar experimentos complexos em apenas um semestre. Como
já disse anteriormente, o ideal é que você já adiante o máximo de seu trabalho
ainda na fase de projeto porque vários fatores podem fazer com que seu
experimento atrase, tais como:
a) Atraso na entrega de resultados por laboratórios;
46
b) Indisponibilidade de laboratórios e/ou materiais para realizar seu
experimento;
c) Condições climáticas desfavoráveis;
d) Falta de recursos financeiros para execução de análises;
e) Mudança de tema (o que eu aconselho ser sua última opção)
f) Erro em uma ou várias tentativas; e
g) Falta de tempo...
É claro que essas situações podem ou não ocorrer. Não querem dizer
que, se ocorrerem, seu insucesso está garantido, muito pelo contrário! Só será
exigindo um pouco mais de você para que consiga cumprir com o cronograma.
De toda a forma, peça toda ajuda possível ao seu professor de TCC, pois ele é
o profissional mais indicado, junto ao seu orientador, para dar o
(re)direcionamento que você pode necessitar para conduzir sua monografia de
maneira tranquila.
A estrutura da monografia se difere da do projeto de TCC em poucos
aspectos. As partes, de acordo com a NBR14724 (2011), são:
a) Elementos pré-textuais26:
_ Capa
_ Folha de Rosto
_ Folha de Aprovação
_Dedicatória
_Agradecimento
_Epígrafe
_Resumo
_Abstract
_ Listas de Figuras, Gráficos, Tabelas e Abreviações*
_ Sumário
b) Elementos textuais:
26 Aqueles que antecedem o texto principal do trabalho acadêmico. O texto principal é composto pelos elementos textuais introdução, desenvolvimento e conclusão. * Elementos opcionais que só devem ser acrescentados se apresentarem relevância ao trabalho.
47
_ Introdução
_ Referencial Teórico
_ Metodologia
_ Materiais e Métodos27
_ Discussão de resultados
_Considerações finais
c) Elementos pós-textuais
_ Referências
_ Apêndices**
_ Anexos**
A seguir, serão abordadas cada uma das seções indicadas com suas
respectivas particularidades.
2.2.1 Elementos pré-textuais da monografia
Assim como no projeto de TCC, a monografia também conta com
diversas partes pré-textuais.
2.2.1.1 Capa
É a mesma capa do projeto de TCC, sem tirar nem por.
2.2.1.2 Folha de rosto
É quase mesma do projeto de TCC. O que muda é a natureza do
trabalho que passa a ser TCC ao invés de projeto de TCC conforme a figura 7.
27 Para quem pretende realizar experimentos. Quem não vai fazer experimento, deve adotar apenas a denominação “Metodologia”. **Elementos opcionais
Figura 7 –
2.2.1.3 Folha de aprovação
Na monografia, ela também é diferente do modelo da folha de rosto
porque sua natureza muda de
figura 8 mostra o modelo da Folha de rosto.
Modelo de Folha de Rosto da monografia
Folha de aprovação
Na monografia, ela também é diferente do modelo da folha de rosto
porque sua natureza muda de Projeto para Trabalho de Conclusão de
figura 8 mostra o modelo da Folha de rosto.
48
Modelo de Folha de Rosto da monografia
Na monografia, ela também é diferente do modelo da folha de rosto
rojeto para Trabalho de Conclusão de Curso. A
Figura 8 - Modelo da Folha de
Dois aspectos muito importantes: primeiramente, ao colocar o nome dos
componentes da banca (a composição é definida pelo orientador
coloque o nome completo do professor, seguido de sua titulação (apenas o
grau). Exemplo: “Prof. Robson Pereira de
citar o que o professor estudou
28 Abreviatura de Mestre: M.Sc.29 Abreviatura de Doutor: D.Sc.30 Abreviatura de Especialista: Esp. (facultativo
Modelo da Folha de Aprovação da monografia
aspectos muito importantes: primeiramente, ao colocar o nome dos
componentes da banca (a composição é definida pelo orientador
coloque o nome completo do professor, seguido de sua titulação (apenas o
Robson Pereira de Lima, D.Sc. 28 29 30”.
estudou.
Abreviatura de Mestre: M.Sc. Abreviatura de Doutor: D.Sc. Abreviatura de Especialista: Esp. (facultativo informar esse grau de titulação).
49
da monografia
aspectos muito importantes: primeiramente, ao colocar o nome dos
componentes da banca (a composição é definida pelo orientador de conteúdo),
coloque o nome completo do professor, seguido de sua titulação (apenas o
. Não é preciso
informar esse grau de titulação).
50
2.2.1.4 Dedicatória
Nessa parte do TCC, você pode dedicar seu trabalho a alguém que seja
sua inspiração. A dedicação deve ser exclusiva, ou seja, não se deve dedicar a
mais que duas ou três pessoas. A escrita da dedicatória é feita nas últimas
linhas úteis da página, rente ao rodapé da folha (respeitada a margem inferior
de 2 cm). A fonte é Arial, tamanho 12 e o recuo de 8 cm da margem esquerda.
2.2.1.5 Agradecimentos
Se na dedicatória, você tem um número limitado de pessoas a quem
dedicar, o mesmo não ocorre com os agradecimentos, onde o autor pode ficar
à vontade para agradecer a quem quiser. O que é limitado aqui é o número de
página: não deve ultrapassar uma, mesmo se o agradecimento for feito pela
dupla em conjunto ou separado.
O título “Agradecimentos” é escrito em Arial, 12, caixa alta, centralizado
e em negrito. Texto é escrito em Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5 cm,
justificado e separado do título por um espaço de 1,5 cm (um enter). Pode e
deve haver paragrafação, com recuo de 1,25 cm (1 tab). Não se separa um
parágrafo de outro com um enter.
2.2.1.6 Epígrafe
Epígrafe é uma frase que resume seu trabalho. Deve vir entre aspas,
escrita em Arial, 12, espaçamento de 1,5cm. Assim como a dedicatória, deve
ser escrita nas últimas linhas úteis da página, entre aspas, respeitando-se o
recuo de 8 cm da margem esquerda e 2 cm da margem inferior. A frase usada
deve ter autoria conhecida. Ao fim dela, coloca-se o sobrenome do autor dentro
de parênteses, seguido do ano e da página da obra consultada. Não se
esqueça de por nas referências a obra de onde a epígrafe foi retirada, caso não
tenha citado o autor no referencial teórico da monografia. Atenção: a epígrafe
precisa ser uma frase que tenha a ver com seu trabalho. Não são permitidos
versículos bíblicos (o TCC é um trabalho científico, e não religioso) nem frases
do próprio autor da monografia.
51
2.2.1.7 Listas de Figuras, Gráficos, Tabelas e Abreviações
Devem seguir as mesmas diretrizes do projeto de pesquisa. Lembre-se
de atualizar o número das páginas! Reveja o item 3.1.1.4 deste manual.
2.2.1.8 Resumo
Resumo é um importante elemento obrigatório de qualquer trabalho
acadêmico. O título fica na primeira linha útil do documento, centralizado,
negrito e fonte Arial tamanho 12. O bloco de texto inicia-se após um enter de
1,5 cm do título e é único (sem recuo e sem parágrafos), escrito em Arial 12,
espaçamento entrelinhas de 1,5 cm, com até 500 palavras. Deve conter a
exposição breve do tema do trabalho, o problema ou questão norteadora do
TCC em forma de pergunta, os objetivos geral e específicos, breve justificativa,
um apanhado geral da metodologia de pesquisa e, PRINCIPALMENTE, os
resultados fundamentais alcançados. Por isso, geralmente, essa é a última
parte do TCC a ser redigida. Quem quiser, pode adiantar essa redação logo no
início da monografia, mas deve revisar esse conteúdo ao terminar o TCC, pois
ficará faltando os resultados. Ao final do resumo, devem ser expostas três a
cinco palavras-chave que resumem a essência do trabalho acadêmico. Elas
são separadas por ponto.
2.2.1.9 Abstract 31
As diversas plataformas digitais permitem que os trabalhos acadêmicos
sejam divulgados no mundo todo. Não só por isso, mas pelo fato de que a
ciência é praticada por uma comunidade internacional de pesquisadores, é que
se faz necessário traduzir o resumo da língua vernácula para o inglês. A NBR
6028 (ABNT, 2003) franqueia ao autor traduzir para o espanhol ou para o
francês. Na FaEnge, ficará a critério do estudante adotar a língua que achar
mais adequada. No entanto, procure verificar se a gramática e as traduções
foram feitas de maneira correta, principalmente o vocabulário técnico e as
31 Abstract = resumo em inglês
52
expressões idiomáticas. Não se recomenda o uso integral dos tradutores
digitais sem a revisão cuidadosa do conteúdo traduzido.
2.2.2.10 Sumário
É feito da mesma forma que no projeto de pesquisa (ver item 2.1.1.5
deste manual). Cuidado para não se esquecer de inserir os elementos novos,
pois a estrutura da monografia não é a mesma do projeto. Atualize o número
de páginas e diferencie as sessões, conforme já mencionado.
2.2.2 Elementos textuais
A monografia deve ter como elementos textuais indispensáveis a
introdução, o desenvolvimento e a conclusão (ou considerações finais). Todos
os títulos dos elementos textuais devem ficar na margem esquerda da folha,
em fonte Arial, 12. A seguir, será exposta a estrutura adotada como padrão
pela FaEnge.
2.2.2.1 Introdução
Você pode aproveitar bastante a introdução do projeto de pesquisa para
fazer sua introdução da monografia. Siga as mesmas diretrizes do projeto de
pesquisa quanto à formatação (ver item 3.1.2.1 deste manual), atentando-se
para a seguinte estrutura textual, sem tópicos:
a) Exposição do tema
b) Exposição do problema
c) Exposição dos objetivos geral e específicos (os mesmos do projeto)
d) Justificativa
e) Metodologia de pesquisa
f) Organização das sessões (de que forma está estruturado o texto após a
introdução). Quando for falar do referencial teórico, citar os principais autores
utilizados no seu TCC.
53
Atenção: é recomendado redigir a introdução após concluir a
monografia. Não se usam citações diretas de qualquer espécie na introdução.
Citações indiretas devem ser usadas sem exagero. É a partir da introdução que
aparece o número de página do TCC. A contagem começa na Folha de Rosto.
A capa sempre será considerada página 0.
2.2.2.2 Referencial Teórico
Lembra que quando falamos em Marco Teórico do projeto, solicitei que
você tentasse fazê-lo com característica de referencial teórico? Pois é, se você
assim fez, basta copiar e colar (apenas mudando os números da seção e das
subseções). Se você não fez assim, está na hora de completar seu Referencial
com o que falta, conforme diretrizes recebidas de seu professor orientador. É
obrigatório fazer uso de citações, motivo pelo qual aconselho uma releitura dos
tópicos 2.1.2.3 e 2.1.2.3.1 deste manual.
Muita gente pergunta se tem um número mínimo ou máximo para o
referencial teórico. A resposta é “não”. O que você precisa ter em mente é que
o desenvolvimento dessa seção depende dos objetivos específicos do seu
trabalho. Se você tem teorias suficientes que permitam concluir seus objetivos
específicos, seu referencial estará pronto com 10, 15 ou 20 páginas. Se você
ou seu orientador notarem que falta algo, é preciso fazer uma
complementação.
Atenção: cuidado para não fazer citações e esquecer de colocar o autor
nas referências. Esse é um erro muito comum percebido pela banca de TCC.
Se você não quer cair nessa armadilha, a cada citação que fizer, construa a
respectiva referência paralelamente.
2.2.2.3 Metodologia
Essa é outra parte que você pode aproveitar quase que integralmente do
seu projeto de TCC. Basta você manter os verbos no presente comentado ou
passar tudo para o passado. Lembre-se de que no projeto você estava
planejando a pesquisa. Agora, na monografia, sua metodologia já foi aplicada e
sua pesquisa está pronta. Por isso é necessário esse cuidado com os verbos.
54
Mais uma vez, vale relembrar: há orientadores que preferem que a metodologia
venha antes do referencial teórico. Converse com o seu a respeito.
2.2.2.4 Materiais e Métodos
Nessa seção, também reaproveite o que escreveu no projeto adequando
o tempo verbal. Só para relembrar, se seu TCC não tem experimento, essa
seção não se aplica a sua monografia.
2.2.2.5 Resultados e Discussões
A seção “Resultados e Discussões” é uma das partes mais importantes
do seu TCC. É nessa seção que você vai expor os resultados encontrados
durante a execução da pesquisa. Exponha todos os pormenores, os resultados
encontrados de maneira detalhada. É na discussão de resultados que você se
posiciona com os principais achados de seu experimento ou pesquisa
bibliográfica, se for o caso. Não há limites de páginas, mas geralmente entre 5
e 10 são suficientes na formatação padrão (fonte arial, 12, espaçamento de 1,5
cm).
É nessa parte da monografia que entram os gráficos e as tabelas de
quem optou pela abordagem quantitativa. Alguns professores pedem que os
gráficos e tabelas entrem como apêndices. Siga o que seu orientador disser.
Sempre que possível, associe seu resultado à teoria.
2.2.2.6 Considerações finais
O primeiro ponto que precisa ser colocado aqui é que “Considerações
Finais” e “Conclusão” são a mesma coisa. É um mito dizer que são partes
distintas. Por isso, adote a nomenclatura que achar mais adequada.
Expostos os resultados de sua pesquisa, é hora de encerrar o seu TCC.
E uma dúvida que paira sobre muitos alunos é: como fazer a conclusão do
trabalho se já expus meus resultados?
Uma sugestão é construir o texto respondendo às seguintes perguntas:
55
a) O seu problema foi resolvido? Sim? Não? Por quê? Como?
b) Seus objetivos geral e específicos foram alcançados? Como?
c) Que contribuições sua pesquisa trouxe para você enquanto engenheiro, para
a teoria estudada (se for o caso), para a universidade (academia científica) e
para a sociedade?
d) Quais foram as limitações de seus estudos (que lacunas eles deixaram)?
e) Faça pelo menos duas sugestões de pesquisas futuras.
Seguindo esse esquema, seu trabalho estará concluído. Basta, então,
inserir os apêndices e anexos caso sejam necessários (fazendo da mesma
forma como sugerido nos itens 3.1.3.2 e 3.1.3.3 deste manual. Antes de
imprimir seu trabalho para submetê-lo à banca, faça uma minuciosa revisão do
português. Se você tiver dificuldade de fazer isso, vale a pena contratar um
profissional especializado para fazer a revisão.
56
REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: Apresentação. RJ, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e documentação: sumário: Apresentação. RJ, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e documentação: resumo: Apresentação. RJ, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6034: Informação e documentação: índice: Apresentação. RJ, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação: citações em documentos: apresentação. RJ, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: Informação e documentação: lombada: apresentação. RJ, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. RJ, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: informação e documentação: Projeto de Pesquisa: apresentação. RJ, 2011. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social . 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1989. MELLO, Marco. Sobrevivendo da Ciência . Disponível em <https://marcoarmello.wordpress.com/>. Acesso em jul. 2015 O GLOBO. Restos do Titanic foram encontrados no dia 2 de set embro de 1985, no Canadá . Caderno Mundo. Rio de Janeiro: 2013. Disponível em <http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/restos-do-titanic-foram-
57
encontrados-no-dia-2-de-setembro-de-1985-no-canada-9918508>. Acesso em out. 2015. SANTOS et al. Manual para Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso . Fundação Comunitária Educacional e Cultural de João Monlevade (Funcec). João Monlevade, 2010. SILVA, Cassandra Ribeiro Oliveira. Guia Prático de Metodologia e Organização do projeto de pesquisa . Documento do Centro de Ensino Técnico Federal (Cefet). Fortaleza, 2004.
NOME DO CURSO
João Monlevade
2015
Capa
(13x8 cm)
APÊNDICE A
NOME DO CURSO
João Monlevade
NOME COMPLETO DO AUTOR
TÍTULO DO TCC
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Coordenação de Curso de Engenharia de Minas
da Faculdade de Engenharia da Universidade
do Estado de Minas Gerais (FaEnge), como
requisito parcial para a obtenção do título de
bacharel em Engenharia de XXXXXX
APÊNDICE A – MODELO DE CD PADRÃO UEMG
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NOME COMPLETO DO AUTOR
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Coordenação de Curso de Engenharia de Minas
da Faculdade de Engenharia da Universidade
do Estado de Minas Gerais (FaEnge), como
requisito parcial para a obtenção do título de
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RESUMO
Palavras – chave:
Interior da capa do
DVD
Contra
Capa Banca Examinadora
Apresentação: Data : / / 201....
Membros/Titulação
Professor (a):
Contato do autor:
E-mail:
Banca Examinadora
Apresentação: Data : / / 201....
Membros/Titulação
60
Contato do autor:
NOME COMPLETO DO AUTOR
TÍTULO DO TCC
NOME DO CURSO
JOÃO MONLEVADE
61
62
ANEXO A - PROCEDIMENTOS PARA EXAME DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
I) O desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um requisito
obrigatório para a colação de grau. Todos os estudantes da FaEnge deverão
ser orientados por um professor da Faculdade de Engenharia da UEMG.
II) É recomendado que o aluno também convide um profissional para ser co-
orientador que auxiliará no desenvolvimento do trabalho. Esse professor pode
ser da área técnica ou não.
III) O professor orientador é o responsável por definir os membros da banca
que deve ser composta por, pelo menos, três profissionais graduados, sendo o
orientador e dois convidados, podendo estes serem da FaEnge ou não, por
exemplo, um engenheiro que não leciona, mas é um especialista de um
determinado tema abordado no trabalho. Lembramos que, pelo menos um dos
membros da banca, deve ser professor com título de mestre ou doutor.
IV) É importante que, além dos titulares, também sejam previstos suplentes, no
caso de haver alguma eventualidade que impeça a presença de um ou mais
titular.
V) O formato do trabalho deve seguir as orientações oferecidas pela disciplina
de TCCII.
VI) O Trabalho só poderá ser submetido ao exame da banca, após aprovação
do orientador e do professor de TCCII. Para tanto, o orientador só poderá
marcar a defesa, após assinatura do Termo de Consentimento de Defesa de
TCC e em comum acordo com o professor de TCC II. O Termo de
Consentimento deve ser entregue ao professor de Orientação de Trabalho de
Conclusão de Curso II com uma antecedência mínima de 15 dias da data da
defesa.
63
VII) Uma versão impressa do Trabalho de Conclusão de Curso deve ser
entregue aos membros da banca (inclusive suplentes), com uma antecedência
mínima de 15 dias da data de defesa.
VIII) O prazo limite para as defesas dos TCCs será estipulado pelo Professor
da Disciplina de TCCII e deverá ser respeitado, a fim de que haja tempo hábil
para a colação de grau.
IX) Se o aluno não respeitar o prazo, a data para a colação de grau será no
semestre seguinte.
X) Após a defesa do TCC, o aluno deverá fazer todas as correções sugeridas
pela banca e, novamente, apresentar a um membro da banca indicado pelo
orientador para avaliação.
XI) É responsabilidade do Professor Orientador preencher a Ata do Exame,
acompanhar as correções do trabalho após o exame e entregar a Ata à
Coordenação de Curso tão logo o exame seja realizado.
XII) O prazo limite para entrega da versão definitiva do TCC (corrigida após o
exame) na versão digital e em PDF (CD) será definida no momento do exame e
constará na Ata. Após a entrega da versão final à Biblioteca da FaEnge, o
estudante deverá entregar o Nada Consta emitido pela mesma à Coordenação
de Curso. Somente após esse procedimento, é que a nota atribuída ao trabalho
no ato do exame será lançada no Sistema.
XIII) A colação de grau é para todos aqueles que estiverem quites com o
Registro Acadêmico. Ou seja, aqueles que não entregarem seu Trabalho de
Conclusão de Curso (na versão final aprovada pelo orientador), Declaração de
Estágio, Nada Consta da Biblioteca, Declaração de Atividades
Complementares, entre outros documentos, estarão impossibilitados de colar
grau.
Departamentos e Coordenações de Curso
64
ANEXO B – VALIDAÇÃO DE ARTIGO COMO TCC II
O Conselho Departamental da Faculdade de Engenharia (FaEnge), no uso de
suas atribuições, resolve:
Estabelecer critérios para validar artigos de periódicos acadêmicos como
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC II).
I- Será validado como trabalho de Conclusão de Curso (TCCII), artigo
publicado ou comprovadamente aceito para a publicação até a data da
conclusão da disciplina TCCII, em Periódicos Acadêmicos, cujo conceito
mínimo seja de qualis B3 (na área do trabalho);
II- Será aceito somente artigo produzido e publicado durante a graduação e sob
a coordenação de um Professor da FaEnge;
III- O artigo do aluno poderá, à época da defesa do TCCII, ser apresentado
para uma banca, caso o professor orientador julgue pertinente, nos moldes das
demais bancas de monografia;
IV- Serão aceitos até dois alunos por artigo, sendo um autor e um colaborador;
V- O artigo, para este fim, deverá ser inédito;
VI- Cópia do periódico com a publicação do artigo deverá ser entregue para a
devida guarda na biblioteca;
VII- Os procedimentos de notas e demais registros da publicação na Biblioteca
deverão seguir as normas do TCCII.
João Monlevade, 22 de outubro de 2014
Gláucio Lima Linhares – Diretor
Presidente do Conselho Departamental
65
ANEXO C - TERMO LIBERAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PARA O EXAME
Termo de Liberação do Trabalho de Conclusão de Curs o para o Exame
Eu, _________________________________________ professor orientador do
acadêmico _______________________________________, do curso de
__________________________________, declaro que o conteúdo e a
redação final do trabalho de conclusão de curso estão adequados para o
exame de TCC, no dia ________________, às _________ horas, na
Faculdade de Engenharia. Para tanto, informo que a banca examinadora será
constituída pelos(as) professores(as):
(Titulação e Nome – Orientador)
(Titulação e Nome – Banca)
(Titulação e Nome – Banca)
(Titulação e Nome – Suplente)
João Monlevade __,_____,2015.
66
ANEXO D - TERMO DE CONSENTIMENTO DE DEFESA DE TCC
Termo de Consentimento de Defesa de TCC
Eu, _____________________________, coordenadora do curso de Engenharia
______________ autorizo os alunos __________________ e
_______________________, matrículas ___________ e _______________,
respectivamente, a defender o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), no dia
_________ de 2015, às ______ horas, na Faculdade de Engenharia. Para tanto, informo
que estou ciente de que a banca examinadora será constituída pelos professores:
____________________________________________________________________
(Titulação e Nome – Orientador)
_____________________________________________________________________________
(Titulação e Nome – Banca)
_____________________________________________________________________________
Titulação e Nome – Banca)
_____________________________________________________________________________
(Titulação e Nome – Suplente)
João Monlevade, ___de _________ de 2015
____________________________________________________
Assinatura e carimbo do Coordenador
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