Vitamina A
A vitamina A é um micronutriente que desempenha papel essencial na visão, crescimento, desenvolvimento do osso, desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial, processo imunológico e reprodução. Aproximadamente 90% da vitamina A do organismo é armazenada no fígado; o remanescente é armazenado nos depósitos de gordura, pulmões e rins.
Deficiência de vitamina A: Excesso de vitamina A: Cegueira noturna;
Ressecamento da esclera (parte branca) e córnea dos olhos, podendo levar à cegueira;
Inflamação da pele (dermatite); Endurecimento das membranas mucosas dos
trato respiratório, gastrointestinal e geniturinário;
Risco de infecções e morte.
Dor de cabeça; Ressecamento da pele com fissuras;
Perda de cabelos; Aumento do baço e fígado;
Aumento dos ossos e dor nas juntas.
Fontes:
A vitamina A é encontrada em alimentos de origem animal (leite, ovos, fígado). Os vegetais folhosos verde-escuros , vegetais e frutas amarelo-alaranjados possuem carotenóides que são convertidos em vitamina A pelo organismo.
Recomendações Nutricionais de vitamina A (retinol):
Idade µg /dia
0 a 6 meses 400 Lactentes
7 a 12 meses 500
1 a 3 anos 300
4 a 8 anos 400
Crianças
9 a 13 anos 600
Homens acima de 14 anos 900
acima de 14 anos 700
Gravidez < a 18 anos 750
Gravidez acima de 19 anos 770
Lactação < 18 anos 1.200
Mulheres
Lactação acima de 19 anos 1.300
Obs: 1 µg de retinol = 333 UI
Vitamina B1 (Tiamina)
A tiamina tem papéis essenciais na transformação de energia e na condução de membranas e nervos. É necessária no metabolismo de gorduras, proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos.
É absorvida por transporte ativo no meio ácido do duodeno. A absorção pode ser inibida pelo consumo de álcool, que interfere no transporte da vitamina.
Deficiência de vitamina B1: Excesso de vitamina B1: Beribéri, vômitos, insônia, palidez,
taquicardia, dilatação cardíaca, dispnéia, polineuropatia,
doença de Wernicke.
Grandes doses podem interferir no metabolismo de outras vitaminas do complexo
B.
Fontes:
A tiamina é encontrada em grande número de alimentos, tanto de origem animal como vegetal, incluindo legumes, raízes, leite, vísceras e cereais.
Recomendações Nutricionais de vitamina B1 (100 g):
Idade mg /dia
Lactentes 0 a 6 meses
7 a 12 meses
0.2
0.3
1 a 3 anos 0.5 Crianças
4 a 8 anos 0.6
9 a 13 anos 0.9
14 a 18 anos 1.2
19 a 70 anos 1.2
Homens
> 70 anos 1.2
9 a 13 anos 0.9
14 a 18 anos 1
19 a 70 anos 1.1
> 70 anos 1.1
Gravidez 1.4
Mulheres
Lactação 1.4
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de Vitamina B1 em alguns alimentos (100 g)
Fonte mg
Levedo de cerveja 17,57
Cacau 1,80
Amendoim 0,79
Levedura 0,71
Avelã 0,46
Tamarindo 0,44
Amêndoa 0,25
Pimenta 0,25
Castanha de caju 0,25
Agrião 0,12
Aspargo 0,12
Fruta-do-conde 0,11
Mostarda 0,11
Alface 0,08
Limão 0,06
Repolho 0,06
Manga 0,05
Maçã 0,03
Maracujá 0,03
Vitamina B3 - Niacina
Niacina é o termo genérico para a nicotinamida ou ácido nicotínico. Sua absorção ocorre no intestino delgado e um pequeno armazenamento ocorre no organismo. Qualquer excesso é eliminado através da urina.
A niacina está presente em coenzimas essenciais para as reações de oxidação-redução envolvidas na liberação de energia por carboidratos, gorduras e proteínas.
Deficiência de vitamina B3: Excesso de vitamina B3: Pelagra
(dermatose, diarréia, inflamações na língua, disfunção intestinal e cerebral)
Pode ser prejudicial a pessoas com asma ou
doença de úlcera pélvica.
Fontes:
Carnes magras, carnes de aves domésticas, peixes, levedo de cerveja e amendoins são fontes ricas em niacina. Vegetais e frutas são fontes pobres.
Recomendações Nutricionais de vitamina B3:
Idade mg /dia
0 a 6 meses 2 Lactentes
7 a 12 meses 4
1 a 3 anos 6 Crianças
4 a 8 anos 8
9 a 13 anos 12
14 a 70 anos 16
Homens
> 70 anos 16
9 a 13 anos 12
14 a 70 anos 14
>70 anos 14
Gravidez 18
Mulheres
Lactação 17
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de Vitamina B3 em alguns alimentos (100 g)
Fonte mg
Carne de aves (defumada) 15,5
Amendoim 15,5
Coelho 12,8
Lagarto 8,2
Carne de galinha, magra 8,0
Grão de cevada 7,2
Ganso 5,4
Arroz integral 5,2
Carne bovina magra 5,2
Carne bovina gorda 4,7
Pinhão 4,5
Cogumelo 4,2
Grão de trigo 3,6
Semente de abóbora 2,9
Castanha de caju 2,4
Pimenta 2,4
Tamarindo 2,1
Vitamina B5 - Ácido Pantogênico
O ácido pantotênico é essencial para o metabolismo celular. Está envolvido na liberação de energia do carboidrato, na degradação e metabolismo de ácidos graxos, na síntese do colesterol, fosfolipídeos, hormônios esteróides e porfiria para hemoglobina e colina.
Deficiência de vitamina B5: Excesso de vitamina B5: Doenças neurológicas,
síndrome do ardor nos pés, lassidão, cefaléia,
sonolência, náuseas, cãibras na região abdominal.
Não há nenhum nível de toxidade conhecido.
Fontes:
O ácido pantotênico está presente em todos os vegetais e animais. Fontes excelentes são: gema de ovo, rim, fígado e leveduras. Fontes satisfatórias: brócolis, carne bovina magra, leite desnatado, batata doce e melaço.
Recomendações Nutricionais de vitamina B5:
Idade mg /dia
0 a 6 meses 1.7 Lactentes
7 a 12 meses 1.8
1 a 3 anos 2 Crianças
4 a 8 anos 3
9 a 13 anos 4
14 a 70 anos 5
Adultos
> 70 anos 5
9 a 13 anos 4
14 a 70 anos 5
> 70 anos 5
Gravidez 6
Mulheres
Lactação 7
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de Vitamina B5 em alguns alimentos:
Fonte mg
Fígado bovino, 100 g 6,30
Germe de trigo, 1 xícara 2,24
Amendoim torrado, 1 xícara 2,00
Farinha de aveia, 1 xícara 1,88
Salmão, 100 g 1,11
Frango, 100 g 0,98
Leite, 1 xícara 0,78
10 Tâmaras 0,65
1 Papaia 0,66
Morangos, 1 xícara 0,50
Vitamina B6 - Piridoxina
A piridoxina é um complexo de três compostos químicos (piridoxamina, piridoxal, piridoxol), ativos, relacionados entre si e encontrados em fontes naturais. Suas três formas são rapidamente absorvidas pelo intestino.
Ela está envolvida no metabolismo dos aminoácidos, no funcionamento do sistema nervoso e também na saúde da pele.
Deficiência de vitamina B6: Excesso de vitamina B6: Anomalias no sistema nervoso central,
Desordens da pele, Irritabilidade, Convulsões, Anemia.
Ataxia, neuropatia sensorial.
Fontes:
As melhores fontes de piridoxina são: levedo, germe de trigo, carne de porco, vísceras (principalmente fígado), cereais integrais, leguminosas, batatas, banana e aveia.
Recomendações Nutricionais de vitamina B6:
Idade mg/dia
Lactentes 0 a 6 meses
7 a 12 meses
0.1
0.3
1 a 3 anos 0.5 Crianças
4 a 8 anos 0.6
9 a 13 anos 1.0
14 a 50 anos 1.3
50 a 70 anos 1.7
Homens
> 70 anos 1.7
9 a 13 anos 1.0
14 a 18 anos 1.2
19 a 50 anos 1.3
Acima dos 50 anos 1.5
Gravidez 1.9
Mulheres
Lactação 2.0
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de Vitamina B6 em alguns alimentos:
Fonte mg
Fígado de boi, 100 g 1,45
Frango, 100 g 0,60
Hambúrguer bovino, 100 g 0,35
Queijo cheddar, 100 g 0,023
1 Banana 0,66
1 Abacate 0,48
10 Ameixas secas 0,22
1 Tomate cru 0,10
1 Maçã 0,07
10 Damascos secos 0,06
1 Ovo 0,06
Vitamina B12 - Cobalamina
A cobalamina é essencial para o funcionamento normal do metabolismo de todas as células, especialmente para aquelas do trato gastrointestinal, medula óssea e tecido nervoso.
A concentração mais elevada de cobalamina é encontrada no fígado. Ela é liberada no rim conforme a necessidade da medula óssea e outros tecidos.
Deficiência de vitamina B12: Excesso de vitamina B12: Anemia megaloblástica, glossite e hipospermia,
distúrbios gastrointestinais.
Não há nenhum nível de toxidade conhecido.
Fontes:
As fontes mais ricas de cobalamina são fígado e rim, seguidos por leite e derivados, ovos, peixe e carnes de músculo.
Recomendações Nutricionais de vitamina B12:
Idade µg /dia
Lactentes 0 a 6 meses
7 a 12 meses
0.4
0.5
1 a 3 anos 0.9 Crianças
4 a 8 anos 1.2
9 a 13 anos 1.8 Homens
A cima dos 14 anos 2.4
9 a 13 anos 1.8
Acima dos 14 anos 2.4
Gravidez 2.6
Mulheres
Lactação 2.8
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de Vitamina B12 em alguns alimentos:
Fonte mcg
Fígado bovino, 100 g 113
Marisco, ½ xícara 80
Ostra, ½ xícara 20
Caranguejo, ½ xícara 10
Atum, 100 g 3,4
Hamburger bovino, 100 g 2,1
Leite, 1 xícara 0,89
Ovo 0,59
Frango, 100 g 0,34
Folato
O ácido fólico atua na formação de produtos intermediários do metabolismo, que por sua vez estão envolvidos na formação celular. Está presente na síntese do DNA e RNA e também tem papel na formação e maturação das hemácias e leucócitos.
Deficiência de folato: Excesso de folato: Alterações na morfologia nuclear celular,
problemas de crescimento, anemia megaloblástica,
glossite, distúrbios gastrointestinais.
Não há nenhum nível de toxidade conhecido.
Fontes:
O folato é amplamente encontrado nos alimentos, sendo que suas principais fontes são: fígado, feijão e vegetais frescos de folhas verde-escuras, especialmente o brócolis, espinafre e aspargo. Carne bovina magra e batata também são boas fontes.
Recomendações Nutricionais de folato:
Idade µg /dia
0 a 6 meses 65 Lactentes
7 a 12 80
1 a 3 anos 150 Crianças
4 a 8 anos 200
9 a 13 anos 300
14 a 70 anos 400
Homens
> 70 anos 400
9 a 13 anos 300
14 a 70 anos 400
> 70 anos 400
Gravidez 600
Mulheres
Lactação 500
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de folato em alguns alimentos:
Fonte mcg
Fígado bovino, 100g 339
Levedo, 1 colher de sopa 313
Espinafre, 1 xícara 262
Brócolis, 1 xícara 78
Alface, 1 xícara 76
Germe de trigo, 1 xícara 70
Farelo de trigo, 1 xícara 40
Repolho cru, 1 xícara 40
1 Banana 24
1 Gema de ovo 23
Leite, 1 xícara 12
Vitamina C
A vitamina C é a vitamina antiescorbútica. Embora o escorbuto tenha sido descrito pela primeira vez durante as Cruzadas, a inter-relação específica entre escorbuto, frutas cítricas e ácido ascórbico não foi estabelecida até o século XX.
O ácido ascórbico é absorvido a partir do intestino delgado para o sangue por um mecanismo ativo e, provavelmente, também por difusão. Passa rapidamente para dentro dos tecidos adrenais, do rim, fígado e do baço. As quantidades excessivas são excretadas na urina.
Sua habilidade de perder e captar hidrogênio lhe garante um papel essencial no metabolismo. O ácido ascórbico está envolvido na síntese do colágeno, no desenvolvimento do tecido conjuntivo, no processo de cicatrização e recuperação após queimaduras e ferimentos, na resistência a infecções, na absorção do ferro, entre outras funções. É importante na resposta imune e em reações alérgicas.
A vitamina C carrega a fama de proteger contra o resfriado. Vários estudos foram realizados, sem alcançar uma decisão unânime. Acredita-se, porém, que os benefícios pelo ácido ascórbico estejam mais na redução da severidade dos sintomas da gripe do que na prevenção do resfriado.
Deficiência de vitamina C: Excesso de vitamina C: Escorbuto (sangramento e inflamação da gengiva, dores
musculares, sensibilidade geral ao toque), Taquicardia,
Anemia por deficiência de vitamina C.
Diarréia, Pedras nos rins (em pessoas suscetíveis),
Alterações no ciclo menstrual.
Fontes:
A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas, em verduras, tomate, cebola, pimentão, melão, abacaxi, kiwi, morango, goiaba, entre outros.
Recomendações Nutricionais de vitamina C:
Idade mg /dia
Lactentes 0 a 6 meses 40
7 a 12 meses 50
1 a 3 anos 15 Crianças
4 a 8 anos 25
9 a 13 anos 45
14 a 18 anos 75
19 a 70 anos 90
Homens
> 70 anos 90
9 a 13 anos 45
14 a 18 anos 65
19 a 70 anos 75
> 70 anos 75
Gravidez < 18 anos 80
Gravidez 19 a 50 anos 85
Lactação < 18 anos 115
Mulheres
Lactação 19 a 50 anos 120
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de Vitamina C em alguns alimentos (100 g)
Fonte mg
Folha de mandioca 311
Caju 219
Goiaba 218
Salsa 146
Pimentão 140
Casca da tangerina 136
Pimenta-malagueta 121
Cheiro verde 101
Couve-de-bruxelas 102
Kiwi 74
Morango 70
Laranja 70
Abacaxi 61
Pitomba 54
Manga 53
Limão 51
Carambola 35
Fruta-do-conde 35
Tangerina 33
Maracujá 30
Melão 29
Graviola 26
Tomate 23
Cereja 15
Abacate 12
Cebola 10
Vitamina D
A vitamina D é uma denominação genérica para os diversos compostos que possuem a propriedade de prevenir e curar o raquitistmo – os mais importantes são o calciferol (ergosterol ou vitamina D2) e o colecalciferol (vitamina D3).
Ela é importante no processo de absorção de cálcio e fósforo do intestino, mineralização, crescimento e reparo dos ossos.
Nos seres humanos, a vitamina D3 é formada na pele, pela ação dos raios ultravioletas da luz solar sobre um elemento (7-deidrocolesterol) presente na epiderme.
Deficiência de vitamina D: Excesso de vitamina D: Nível de cálcio e fósforo no sangue decresce, causando
problemas nos ossos – raquitismo nas crianças e osteomalácia (mineralização deficiente dos ossos) nos
adultos.
O consumo de altas doses (10 vezes o valor diário recomendado) por vários meses pode causar toxicidade,
resultando em nível alto de cálcio no sangue. Pode ocorrer depósito de cálcio pelo organismo,
principalmente no rim.
Fontes:
A vitamina D é encontrada em pequenas quantidades em alimentos animais na forma de colecalciferol (D3). Nenhum vegetal, fruta ou grão contém vitamina D em quantidade detectável. O mesmo acontece com carnes e peixes com baixo teor de gordura.
A vitamina D é estocada no fígado, o que faz com que este órgão seja boa fonte. É encontrada em pequenas quantidades na manteiga, nata, gema de ovo e fígado e em grande quantidade no óleo de fígado de peixes como lambari, bacalhau, arenque e atum. Tanto o leite materno como o de vaca são fontes pobres desta vitamina.
Recomendações Nutricionais de vitamina D:
Idade µg/dia
Lactentes 0 a 6 meses 5
7 a 12 meses 5
1 a 3 anos 5 Crianças e Adolescentes
4 a 8 anos 5
9 a 13 anos 5
14 a 18 anos 5
19 a 30 anos 5
31 a 50 anos 5
51 a 70 anos 10
Homens
> 70 anos 15
9 a 13 anos 5
14 a 18 anos 5
19 a 30 anos 5
31 a 50 anos 5
51 a 70 anos 10
> 70 anos 15
Gravidez 5
Mulheres
Lactação 5
Obs: na ausência de exposição adequada ao sol.
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de Vitamina D em alguns alimentos (100 g)
Fonte μ g / 100 g UI / 100 g
Manteiga 1,4 56
Leite integral (não fortificado) 0,08 3
Queijo cheddar 0,3 12
Ovos inteiros frescos de galinha 1,3 52
Arenque defumado 3,0 120
Sardinhas Atlântico enlatada em óleo 6,8 272
Atum em lata 5,9 236
Fígado bovino 0,4 16
Óleo de fígado de bacalhau (comercial, refinado)
250 10.000
Óleo de fígado de tubarão 60,5 2.420
Obs: 1UI = 0,025 mcg de vitamina D3
Vitamina E
A vitamina E (tocoferol) é um anti-oxidante que protege as células do organismo contra danos de compostos químicos reativos conhecidos como radicais livres.
Deficiência de vitamina E: Excesso de vitamina E: Ruptura das células vermelhas do sangue.
Danos nas fibras nervosas. Em bebês prematuros, pode causar retinopatia.
Aumento da necessidade de vitamina K.
Fontes:
A vitamina E é sintetizada apenas por plantas. Com isso, os óleos vegetais são as principais fontes dessa vitamina na dieta. Laticínios e carnes fornecem apenas quantidades moderadas dessa substância.
Principais fontes: germe de trigo, óleo de trigo, óleo de soja, arroz, algodão, milho, girassol, gema de ovo, vegetais folhosos, legumes, nozes.
Recomendações Nutricionais de vitamina E:
Idade µg/dia
Lactentes 0 a 6 meses 4
7 a 12 meses 5
1 a 3 anos 6 Crianças e Adolescentes
4 a 8 anos 7
9 a 13 anos 11
14 a 18 anos 15
19 a 30 anos 15
31 a 50 anos 15
51 a 70 anos 15
Homens
> 70 anos 15
9 a 13 anos 11
14 a 18 anos 15
19 a 30 anos 15
31 a 50 anos 15
51 a 70 anos 15
> 70 anos 15
Gravidez 15
Mulheres
Lactação 19
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de Vitamina E em alguns alimentos
Fonte mg / 100 g
Ervilhas verdes cruas 0,13
Ervilhas verdes congeladas 0,12
Feijão verde congelado 0,09
Alho-porró cru 0,92
Alface crespa crua 0,4
Salsa crua 1,73
Couve-flor crua 0,04
Grãos de milho enlatados 0,04
Batata frita 4,28
Manteiga 1,33
Óleo de soja 10,7
Óleo de milho 13,5
Óleo de amendoim 11,42
Óleo de oliva 11,42
Amêndoas secas 24
Avelã seca 23
Amendoim torrado seco 7,78
Castanha-do-pará seca 7,6
Castanha-de-caju assada seca 0,57
Pistache seca 5,21
Obs: 1UI = 0,666 mg de vitamina E
Vitamina K
A vitamina K é o nome genérico para diversas substâncias necessárias à coagulação normal do sangue. A principal forma é a vitamina K1 (filoquinona ou fitomenadiona), encontrada em plantas, principalmente em folhagens verdes. A vitamina K2 (menaquinona) é formada como resultado da ação bacteriana no trato intestinal. A vitamina K3 (menadiona), composto lipossolúvel sintético, é cerca de duas vezes mais potente biologicamente que as vitaminas K1 e K2.
A deficiência de vitamina K não é muito comum, pois a vitamina é bastante distribuída nos alimentos e a síntese da mesma pelos microorganismos do intestino fornece grandes quantidades da substância. Está associada com mal absorção de lipídeos ou destruição da flora intestinal por uma terapia antibiótica contínua.
Deficiência de vitamina K: Excesso de vitamina K: Tendência à hemorragia.
Dispnéia, rubor, dores no tórax (na injeção intravenosa
de vitamina K1). Hiperbilirrubinemia em recém-nascidos (cujas mães
foram tratadas com vitamina K3).
Fontes:
A vitamina K é encontrada em diversos alimentos, principalmente no fígado de porco, alface, couve-flor, espinafre, repolho e em menor proporção nos cereais, como o trigo e a aveia.
Recomendações Nutricionais de vitamina K:
Idade µg/dia
Lactentes 0 a 6 meses 2,0
7 a 12 meses 2,5
1 a 3 anos 30 Crianças e Adolescentes
4 a 8 anos 55
9 a 13 anos 60
14 a 18 anos 75
19 a 30 anos 120
31 a 50 anos 120
51 a 70 anos 120
Homens
> 70 anos 120
9 a 13 anos 60
14 a 18 anos 75
19 a 30 anos 90
31 a 50 anos 90
51 a 70 anos 90
> 70 anos 90
Gravidez (14 a 18 anos) 75
Gravidez (19 a 50anos) 90
Lactação (14 a 18 anos) 75
Mulheres
Lactação (19 a 50 anos) 90
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de Vitamina K em alguns alimentos (100 g)
Fonte µg/100 g
Ovo de Galinha (inteiro) 50
Gema de ovo de galinha 147
Clara de ovo de galinha 0,02
Carne bovina crua moída 4
Peito de frango cru 0,01
Fígado bovino cru 104
Fígado de frango 80
Brócolis cru 154
Repolho cru 149
Cenoura crua 13
Couve-flor crua 191
Pepino cru 5
Couve crua 275
Maçã crua com casca 4
Maçã crua com casca 0,5
Suco de laranja fresco 0,04
Pêssegos enlatados 3
Morangos crus 14
Farinha de trigo integral 1,1
Farinha de trigo 0,5
Vitamina H - Biotina
A biotina está envolvida na gliconeogênese, na síntese e oxidação de ácidos graxos, na degradação de alguns aminoácidos e na síntese de purinas. Parece fazer parte do crescimento de várias bactérias, plantas, protozoários e animais superiores, inclusive do homem.
Deficiência de vitamina H: Excesso de vitamina H: Em adultos: dermatite seca, palidez, náuseas, alopecia,
vômitos. Em bebês abaixo de 6 meses: dermatite seborréica,
alopecia.
Não há nenhum efeito tóxico conhecido da biotina.
Fontes:
Boas fontes de biotina são: rim, fígado, gema de ovo, feijões de soja e leveduras.
Recomendações Nutricionais de vitamina H:
Idade µg /dia
0 a 6 meses 5 Lactentes
7 a 12 meses 6
1 a 3 anos 8 Crianças
4 a 8 anos 12
9 a 13 anos 20
14 a 18 anos 25
19 a 70 anos 30
Homens
> 70 anos 30
9 a 13 anos 20
14 a 70 anos 25
> 70 anos 30
Gravidez 30
Mulheres
Lactação 35
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de Vitamina H em alguns alimentos (100 g)
Fonte mcg
Levedura de cerveja 200
Fígado de galinha 170-210
Fígado de boi 96
Gema, crua 60
Amendoim 34
Chocolate 32
Noz pecã 27
Farelo de trigo 22,4-25,5
Germe de trigo 22-38
Farinha de aveia 22-31
Ovo inteiro, cozido 20-25
Leite materno 18-22
Amêndoa 18
Melado 9
Carne bovina 1,6-3,4
Sais Minerais
Cálcio
O cálcio é o quinto elemento mais abundante no organismo. Constitui cerca de 1,5 a 2% do peso corpóreo - 99% do cálcio está nos ossos e dentes e o 1% restante está no sangue e líquidos extracelulares e dentro das células dos tecidos moles.
Além de sua função na construção de ossos e dentes, o cálcio também tem uma série de papéis metabólicos: afeta a função de transporte das membranas celulares, influencia a transmissão de íons através das membranas de organelas celulares, a liberação de neurotransmissores, a função dos hormônios protéicos e a liberação/ativação de enzimas dentro e fora das células. O cálcio também é necessário para a transmissão nervosa e regulação do batimento cardíaco.
É absorvido principalmente na parte do duodeno onde um meio ácido prevalece, no íleo e no cólon. Normalmente apenas 20 a 30% do cálcio ingerido, e algumas vezes uma quantia tão pequena quanto 10%, é absorvida. Só é absorvido se estiver presente em uma forma hidrossolúvel. O cálcio não absorvido é excretado nas fezes e na urina.
Deficiência de cálcio: Excesso de cálcio: Deformidades ósseas (osteoporose, osteomalacia,
raquitismo); Tetania (espasmos musculares, paralisia parcial e local);
Hipertensão.
Calcificação excessiva dos ossos e tecidos moles; Interferência na absorção de ferro;
Falência renal; Comportamento anormal (psicose).
Fontes:
O cálcio é encontrado em vegetais de folhas escuras, como couve, couve-manteiga, nabiça, folhas de mostarda e brócolis, e sardinhas, moluscos bivalves, ostras e salmão. Em laticínios, ovos, cereais, feijão e frutas.
Recomendações nutricionais diárias de cálcio:
Idade mg/dia
Lactentes 0 a 6 meses 210
7 a 12 meses 270
1 a 3 anos 500 Crianças
4 a 8 anos 800
9 a 13 anos 1.300
4 a 18 anos 1.300
19 a 50 anos 1.000
Homens
> 50 anos 1.200
9 a 13 anos 1.300
14 a 18 anos 1.300
19 a 50 anos 1.000
> 50 anos 1.200
Gravidez < 18 anos 1.300
Gravidez 19 a 50 anos 1,000
Lactação < 18 anos 1.300
Mulheres
Lactação 19 a 50 anos 1.300
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de cálcio em alguns alimentos:
Fonte mg
Queijo Muzzarela (100 g) 739
Queijo cheddar (100 g) 728
Folhas de couve cozidas, 1 xícara 357
Iogurte com baixo teor de gordura, com fruta, 1 xícara 345
Leite desnatado, 1 xícara 302
Pudim de baunilha, 1 xícara 236
Manjuba crua (100 g) 279
Leite gelado em caixinha, 1 xícara 274
Queijo tofu, ½ xícara 258
Sardinha crua (100 g) 195
Hortelã - folhas (100 g) 184
Sorvete de baunilha, 1 xícara 176
Castanha do Pará (100 g) 172
Queijo ricota, ¼ xícara 167
Farinha de aveia, ¾ xícara 163
Queijo cottage, 2% de gordura, 1 xícara 155
Espinafre congelado e cozido, ½ xícara 138
Coentro (100 g) 110
Leite em pó sem gordura, 2 colheres de sopa 104
Amêndoas, ¼ xícaras 92
Feijões brancos assados, ½ xícara 64
Pescada (100 g) 62
Cenoura amarela crua (100 g) 56
Folhas de mostarda cozidas a partir de frescas, ½ xícara 52
Laranja (média) 52
Acelga fresca, cozinha, ½ xícara 47
Cereja (100 g) 40
Brócolis cozido a partir de fresco, ½ xícara 36
Manga espada (100 g) 34
Pão de trigo integral, 1 fatia 20
Beterraba cozida (100 g) 27
Queijo cremoso, 2 colheres de sopa 23
Farinha de aveia cozida, 1 xícara 19
Goiaba vermelha (100 g) 17
Banana prata crua (100 g) 15
Carne de boi cozida (100 g) 13
Batata inglesa cozida 11
Macarrão cozido, 1 xícara 10
Tomate maduro (100 g) 9
Peito de frango assado (100g) 15
Maçã vermelha crua (100 g) 7
Cloro
O cloro é encontrado predominantemente em líquidos extracelulares e intracelulares. A quantidade de cloro no homem adulto normal de 70kg corresponde a 0,12% do peso corporal. É absorvido de forma rápida no trato gastrointestinal.
Esse mineral é um dos mais importantes na regulação da pressão osmótica, pois o cloro ionizado, juntamente com o sódio, mantém o balanço aquoso. Participa no equilíbrio ácido-base e na manutenção do Ph sangüíneo. O cloro secretado pela mucosa gástrica como ácido clorídrico acarreta a acidez necessária para a digestão no estômago e para a ativação de enzimas.
Deficiência de cloro: Excesso de cloro: Alcalose metabólica. Acidose metabólica, cefaléia, confusão mental,
hiperventilação.
Fontes:
As principais fontes de cloro são: sal de cozinha, frutos do mar, leite, carnes, ovos.
Recomendações nutricionais diárias de cloro:
Idade mg/dia
0 a 6 meses 180 Lactentes
7 a 12 meses 570
1 a 3 anos 1500 Crianças e Adolescentes
4 a 8 anos 1900
Adultos 1500
Cobre
O cobre é essencial para diversas funções orgânicas, como a mobilização do ferro para a síntese da hemoglobina, a síntese do hormônio da adrenalina e a formação dos tecidos conjuntivos.
As concentrações de cobre são maiores no fígado, cérebro, coração e rim. Um pouco do cobre é absorvido no estômago, mas a absorção é máxima no intestino delgado, variando de 25 a 60%. A porcentagem de absorção diminui com a ingestão aumentada. É excretado pela bile no trato intestinal e eliminado nas fezes.
Deficiência de cobre: Excesso de cobre: Anemia hemocrômica microcítica,
Neutropenia, Leucopenia,
Desmineralização óssea.
Náusea, vômito, hemorragia gastrointestinal, diarréia, anemia hemolítica,
cirrose hepática crônica, icterícia.
Fontes:
O cobre é distribuído amplamente nos alimentos, sendo que os mais ricos são: ostras, fígado, rim, chocolate, nozes, leguminosas secas, cereais, frutas secas, aves e mariscos.
Recomendações nutricionais diárias de cobre:
Idade µg/dia
0 a 6 meses 200 Lactentes
7 a 12 meses 220
1 a 3 anos 340 Crianças
4 a 8 anos 440
9 a 13 anos 700
14 a 18 anos 890
19 a 70 anos 900
Homens
> 70 anos 900
9 a 13 anos 700
14 a 18 anos 890
19 a 70 anos 900
> 70 anos 900
Gravidez 1000
Mulheres
Lactação 1300
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Elements, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de cobre em alguns alimentos :
Fonte mg/100g
Cacau em pó 4,40
Farinha de Soja 2,88
Açúcar mascavo 2,41
Lentilha 1,31
Chocolate 1,21
Amendoim torrado 1,10
Aveia 1,00
Amêndoa 1,00
Brócolis 0,84
Castanha do Pará 0,66
Cogumelo 0,65
Carne bovina 0,65
Amendoim cru 0,62
Pão de centeio 0,61
Arroz 0,58
Ervilha verde 0,57
Caranguejo 0,57
Ovo de galinha, gema 0,57
Rabanete 0,50
Favas 0,50
Cevada 0,50
Alcachofra 0,50
Ferro
O organismo adulto contém de 3 a 5 g de ferro, aproximadamente 2.000 mg como hemoglobina e 8 mg como enzimas. O ferro é bem conservado pelo organismo: aproximadamente 90% é recuperado e reutilizado extensivamente.
O ferro tem um papel no transporte respiratório do oxigênio e dióxido de carbono e é uma parte ativa das enzimas envolvidas no processo de respiração celular. Também parece estar envolvido na função imune e no desempenho cognitivo. No organismo, tem dupla origem: ferro exógeno, ingerido com os alimentos, e ferro endógeno, proveniente da destruição das hemácias, que libera cerca de 27 mg do metal, em seguida reutilizado.
Deficiência de ferro: Excesso de ferro: Anemia hipocrônica,
alteração da função cognitiva, parestesia,
cefaléia, fadiga, redução da função leucocitária,
glossite, cáries.
Paladar metálico, cefaléia, convulsões, náuseas,
vômito, febre, suor, hipotensão, hepatomegalia, susceptibilidade a infecções,
cirrose, diabetes mellitus. É contra-indicado em doenças acumulativas de ferro
(talassemia, hemossiderose, hemocromatose).
Fontes:
O ferro é encontrado em diversos alimentos: em frutas, como a banana e a cereja, carne magra, fígado, ostras, mariscos, aves, peixe, feijão, ovos. O leite e seus derivados são praticamente desprovidos de ferro.
Recomendações nutricionais diárias de ferro:
Idade mg/dia
Lactentes 0 a 6 meses 0,27
7 a 12 meses 11
1 a 3 anos 7 Crianças
4 a 8 anos 10
9 a 13 anos 8
14 a 18 anos 11
19 a 70 anos 8
Homens
> 70 anos 8
9 a 13 anos 8
14 a 18 anos 15
19 a 50 anos 18
> 50 anos 8
Gravidez 27
Lactação < 18 anos 10
Mulheres
Lactação 19 a 50 anos 9
Fonte: Dietary Reference Intakes Table, Food and Nutrition Board, National Academy of Sciences, 2002.
Teor de ferro em alguns alimentos (100 g):
Fonte mg
Cominho em pó 58,30
Curry 45,0
Brócolos, flores cruas 15,0
Carne de marisco 12,70
Fígado bovino cru 12,10
Mostarda amarela (condimento) 10,90
Nescau (achocolatado) 10,70
Farinha de soja 9,10
Broto de abóbora 5,80
Figo em calda 5,20
Amendoim cozido 5,10
Chocolate amargo 4,40
Amêndoa 4,40
Farinha de aveia crua 4,12
Avelã 4,10
Chocolate ao leite 4,00
Aveia, grão cru 3,80
Café em pó 3,30
Carne bovina magra assada 3,20
Espinafre cru 3,08
Carne bovina gorda 2,73
Brócolos, folhas 2,60
Broto de chuchu 2,50
Carne de aves, defumada 2,50
Beterraba crua 2,50
Batata-doce amarela crua 2,40
Carne de porco magra 2,00
Carne de frango assada 2,00
Arenque defumado 2,00
Castanha de caju crua 1,80
Amora 1,57
Bacalhau salgado e prensado 1,50
Camarão cru 1,40
Banana da terra crua 1,40
Bolo de tapioca 1,40
Bolo de milho 1,10
Broto de feijão 1,10
Badejo cru (peixe) 1,10
Banana d'água crua 1,06
Laranja 0,20
Cerveja 0,10
Fósforo
O fósforo, um dos elementos mais essenciais, está em segundo lugar depois do cálcio em abundância nos tecidos humanos.
Tem numerosas funções críticas no organismo. Algumas delas: O DNA e o RNA são baseados nos monômeros de éster de fosfato; a principal corrente de energia contém uma ligação de fosfato de alta energia; está presente em todas as membranas celulares do organismo; integra a estrutura dos ossos e dentes, dando-lhes maior solidez; participa ativamente do metabolismo dos glicídios; atua na contração muscular, entre outras.
A rota primária de excreção de fósforo é a renal.
Deficiência de fósforo (Hipofosfatemia): Excesso de fósforo
(Hiperfosfatemia): Dor óssea, osteomalácia, pseudofraturas, miopatias,
hipoparatiroidismo, resistência à insulina, acidose metabólica, hipocalciúria, delírio, perda de memória,
taquicardia.
Parestesias de extremidades, confusão mental,
sensação de peso nas pernas, hipertensão. Cristais de fosfato podem bloquear artérias, levando à
arteriosclerose, derrames, ataque cardíaco e má circulação sangüínea.
Fontes:
A maior parte do fósforo, cerca de 60%, vem do leite, carne bovina, aves, peixes e ovos. Outros alimentos ricos em fósforo são: cereais, leguminosas, frutas, chás e café.
Recomendações nutricionais diárias de fósforo:
Idade mg/dia
0 a 6 meses 100 Lactentes
7 a 12 meses 275
1 a 3 anos 460 Crianças
4 a 8 anos 500
9 a 13 anos 1.250
14 a 18 anos 1.250
19 a 50 anos 700
Homens
> 70 anos 700
9 a 13 anos 1.250
14 a 18 anos 1.250
19 a 70 anos 700
> 70 anos 700
Gravidez < 18 anos 1.250
Gravidez 19 a 50 anos 700
Lactação < 18 anos 1.250
Mulheres
Lactação 19 a 50 anos 700
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Elements, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de fósforo em alguns alimentos (100g):
Fonte mg
Queijo tipo parma 781
Queijo tipo prato 630
Castanha-do-pará 577
Amêndoa 485
Castanha de caju 462
Queijo tipo minas 430
Amendoim 409
Carne de aves defumada 394
Avelã 337
Carne magra de porco 226
Ovo de galinha 222
Ovo de pata 220
Leite condensado 206
Carne magra de galinha 203
Carne de Siri 192
Carne gorda de porco 188
Carne bovina gorda 180
Alho 134
Cogumelo 116
Tamarindo 108
Leite de vaca, in natura 102
Pimenta 101
Leite de vaca, pasteurizado 96
Quiabo 90
Figo 60
Açaí 58
Jenipapo 58
Abacate 47
Laranja 21
Limão 15
Maçã 12
Flúor
O flúor é um elemento natural encontrado em quase toda a água e em muitos solos. É considerado como essencial devido ao seu efeito benéfico no esmalte dental, conferindo resistência máxima às cáries.
É prontamente absorvido pelo trato intestinal, pulmões e pele. Sua eliminação se dá pelos rins e em pequenas quantidades pelas glândulas sudoríparas e tubo gastrointestinal.
Deficiência de flúor: Excesso de flúor: Cáries dentárias. Manchas no esmalte dos dentes, osteoporose.
Fontes:
As maiores fontes dietéticas de flúor são a água potável e os alimentos processados que foram preparados ou reconstituídos com água fluoretada. Apesar de os fluoretos estarem bem espalhados nas frutas e vegetais, as quantidades não são significantes.
Uma xícara de chá pode conter até 1 mg de flúor. Sopas e ensopados feitos com peixe e ossos de carne bovina também fornecem flúor. A cerne de galinha desossada mecanicamente, assim como frutos do mar e fígado bovino, são riscos em flúor.
Cozinhar os alimentos em panelas com Teflon (um polímero que contém flúor) aumenta seu conteúdo de flúor.
Recomendações nutricionais diárias de flúor:
Idade mg/dia
0 a 6 meses 0,01 Lactentes
7 a 12 meses 0,5
1 a 3 anos 0,7 Crianças
4 a 8 anos 1,0
9 a 13 anos 2
14 a 18 anos 3
18 a 70 anos 4
Adultos
> 70 anos 4
9 a 13 anos 2
14 a 70 anos 3
> 70 anos 3
Gravidez < 18 anos 3
Gravidez 19 a 50 anos 3
Lactação < 18 anos 3
Mulheres
Lactação 19 a 50 anos 3
Iodo
Nosso organismo contém normalmente de 20 a 30mg de iodo, com mais de 75% na glândula tiróide e o restante distribuído por todo o organismo, particularmente na glândula lactente mamária, na mucosa gástrica e no sangue. A única função conhecida do iodo é como parte integrante dos hormônios tireóideos.
Sua excreção é primariamente pela urina; as pequenas quantidades nas fezes vêm da bile.
Deficiência de iodo: Excesso de iodo: Durante a gestação e crescimento pós natal:
Cretinismo - Deficiência metal, displegia espástica, quadriplegia, surdo-mudez, disastria.
Bócio simples ou endêmico.
Uma super dose cutânea pode suprimir atividade tiroidiana.
Fontes:
O iodo é encontrado em quantidades extremamente variáveis nos alimentos e na água de beber. Os frutos do mar, tais como moluscos bivalves, lagostas, ostras, sardinhas e outros peixes de água salgada são ricos em iodo.
Recomendações nutricionais diárias de iodo:
Idade µg/dia
0 a 6 meses 110 Lactentes
7 a 17 meses 130
1 a 3 anos 90 Crianças
4 a 8 anos 90
9 a 13 anos 120
14 a 18 anos 150
19 a 70 anos 150
Homens
> 70 anos 150
9 a 13 anos 120
14 a 18 anos 150
19 a 70 anos 150
> 70 anos 150
Gravidez 18 a 50 anos 220
Mulheres
Lactação 18 a 50 anos 290
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Elements, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de iodo em alguns alimentos:
Fonte mcg/100g
Sal iodado 7400
Camarão 90
Algas 60
Ostras 38
Badejo 30
Atum 30
Bacalhau 20
Aipo 15
Agrião 15
Caranguejo 13
Salmão 11
Leite de vaca 11
Arenque 10
Alho 9
Carne bovina 5,3
Fígado de boi 5
Aveia 4
Arroz 3,6
Sardinha 3,5
Magnésio
Sem magnésio não haveria vida possível sobre a terra, não só por fazer parte da composição dos pigmentos verdes dos vegetais superiores, permitindo a utilização da energia solar e síntese das substâncias orgânicas indispensáveis à vida vegetal e animal, como pelo seu papel de coenzima em diversos processos metabólicos.
O magnésio está envolvido na formação de ossos e dentes, no funcionamento do sistema nervoso e dos músculos, na síntese dos ácidos graxos e proteínas, entre outras funções.
A proporção de absorção do magnésio varia entre 35 e 45%.
Deficiência de magnésio: Excesso de magnésio: Função nervosa anormal, perda de apetite, náusea,
vômitos, sonolência, espasmos musculares,
tremores, taquicardia, arritmia
Pressão baixa, problemas respiratórios,
distúrbios no ritmo cardíaco, inibição da calcificação óssea.
Fontes:
O magnésio pode ser encontrado em vegetais folhosos, cereais, grãos, frutos do mar, sementes.
Recomendações nutricionais diárias de magnésio:
Idade mg/dia
0 a 6 meses 30 Lactentes
7 a 12 meses 75
1 a 3 anos 80 Crianças
4 a 8 anos 130
9 a 13 anos 240
14 a 18 anos 410
19 a 30 anos 400
31 a 70 anos 420
Homens
> 70 anos 420
9 a 13 anos 240
14 a 18 anos 360
19 a 30 anos 310
31 a 70 anos 320
> 70 anos 320
Gravidez 14 a 18 anos 400
Gravidez 19 a 30 anos 350
Gravidez 31 a 50 anos 360
Lactação 14 a 18 anos 360
Lactação 19 a 30 anos 310
Mulheres
Lactação 31 a 50 anos 320
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Elements, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de magnésio em alguns alimentos (100g):
Fonte mg
Grão-de-bico 560
Gérmen de trigo 346
Grão de soja 245
Farinha de soja 220
Avelã 205
Amêndoa 205
Grão de trigo 205
Milho 157
Nozes 130
Cevada 96
Figo 96
Lentilha 90
Espinafre 64
Tâmara 65
Carne de porco 50
Carne de coelho 40
Manganês
A concentração de manganês no organismo humano tende a ser alta em tecidos ricos em mitocôndrias. Estás associado à formação de tecido conjuntivo e ósseo, crescimento e reprodução e metabolismo e carboidratos e lipídeos.
O manganês é aparentemente absorvido em toda a extensão do intestino delgado, sendo mais absorvido em mulheres que em homens. A excreção ocorre principalmente nas fezes após secreção no intestino através da bile.
Deficiência de manganês: Excesso de manganês: Perda de peso, dermatite transiente, náusea, vômito.
Afeta a capacidade reprodutiva, a função pancreática e o metabolismo de carboidratos.
O excesso acumulado no fígado e no sistema nervoso
central produz os sintomas do tipo Parkinson.
Fontes:
As fontes mais ricas em manganês são os grãos integrais, leguminosas, nozes e chás. As frutas e vegetais são fontes moderadas.
Recomendações nutricionais diárias de manganês:
Idade mg/dia
0 a 6 meses 0,003 Lactentes 7 a 12 meses 0,6
1 a 3 anos 1,2 Crianças 4 a 8 anos 1,5
9 a 13 anos 1,9
14 a 18 anos 2,2
19 a 70 anos 2,3
Homens
> 70 anos 2,3
9 a 13 anos 1,6
14 a 18 anos 1,6
19 a 70 anos 1,8
> 70 anos 1,8
Gravidez 2,0
Mulheres
Lactação 2,6
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Elements, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de manganês em alguns alimentos:
Fonte mg/100g
Damasco 21,0
Aveia 5,0
Soja 4,1
Agrião 4,0
Pêssego 2,5
Amêndoa 2,0
Carne bovina 1,5
Feijão 1,17
Nozes 0,9
Espinafre 0,8
Banana 0,67
Alface 0,6
Cenoura 0,6
Aipo 0,38
Chicória 0,3
Ameixa fresca 0,1
Molibdênio
O molibdênio é encontrado em quantidades mínimas no organismo e é prontamente absorvido no estômago e intestino delgado. É excretado primeiramente pela urina e também pela bile.
Deficiência de molibdênio: Excesso de molibdênio:: Taquicardia, náusea e vômitos, letargia, desorientação,
cefaléia, taquipnéia. Síndrome semelhante à Gota.
Fontes:
As fontes mais ricas em molibdênio são leguminosas, grãos de cereais, vegetais de folha verde-escura, vísceras.
Recomendações nutricionais diárias de molibdênio:
Idade µg/dia
0 a 6 meses 2 Lactentes
7 a 12 meses 3
1 a 3 anos 17 Crianças
4 a 8 anos 22
9 a 13 anos 34
14 a 18 anos 43
19 a 70 anos 45
Homens
> 70 anos 45
9 a 13 anos 34
14 a 18 anos 43
19 a 70 anos 45
> 70 anos 45
Gravidez < 18 anos 50
Gravidez 19 a 50 anos 50
Lactação < 18 anos 50
Mulheres
Lactação 19 a 50 anos 50
Potássio
O potássio é um elemento importante que constitui cerca de 5% do conteúdo total de minerais no organismo. Assim como o cloro e o sódio, está envolvido no balanço e distribuição de água, no equilíbrio osmótico, no equilíbrio ácido-base e na regulação da atividade neuromuscular. Promove, também, o crescimento celular.
É absorvido através do trato intestinal e excretado pela urina, fezes e suor. Os rins mantêm os níveis de soro através de sua habilidade de filtrar, reabsorver e excretar potássio.
Deficiência de potássio (hipocalemia): Excesso de potássio
(hipercalemia): Vômitos,
distensão abdominal, íleo paralítico,
redução ou ausência de reflexos, parestesia, dispnéia,
hipotensão, dilatação cardíaca, arritmia.
Paralisia muscular, distúrbios cardíacos,
confusão mental, parestesia.
Fontes:
O potássio é encontrado em vegetais, frutas, carnes, aves, peixes, leite e cereais.
Recomendações nutricionais diárias de potássio:
Idade g
0 a 6 meses 0,4 Lactentes
7 a 12 meses 0,7
1 a 3 anos 3,0
4 a 8 anos 3,8
Crianças
9 a 13 anos 4,5
Homens acima dos 14 anos 4,7
acima dos 14 anos 4,7
Gravidez 4,7
Mulheres
Lactação 5,1
Fonte: Institute of Medicine of the National Academies, Food and Nutrition Board, Dietary Reference Intakes Table, 2004.
Teor de potássio em alguns alimentos:
Fonte mg
Abacate 347
Abacaxi 83
Amora 321
Banana d'água 333
Banana maçã 124
Banana ouro 143
Banana prata 370
Damasco fresco 340
Laranja da Baía (suco) 157
Limão (suco) 102
Pera d'água 131
Pêssego com casca 121
Maçã com casca 64
Manga espada 76
Espinafre 490
Cogumelo 669
Tomate com semente 209
Tomate sem semente 195
Cebola 27
Cenoura 328
Pimentão verde 153
Marisco cru 315
Camarão fresco 138
Feijão manteiga 1365
Feijão preto 1455
Leite de vaca (tipo A) 153
Leite materno 67
Ovo de galinha inteiro 128
Ovo de galinha - clara 181
Ovo de galinha - gema 70
Selênio
A ação do selênio parece estar relacionada com a vitamina E, com as duas substâncias agindo sinergicamente na cura da doença hepática e de certas afecções musculares. Esse mineral evita a ocorrência da doença de Keshan (cardiomiopatia juvenil), alterações pancreáticas e promove o crescimento corpóreo.
O selênio é absorvido no trato gastrointestinal e armazenado em maior concentração no fígado e nos rins.
Deficiência de selênio: Excesso de selênio: Mialgia, degeneração pancreática, sensibilidade
muscular, maior suscetibilidade ao câncer. Fadiga muscular, colapso vascular periférico, congestão
vascular interna, unhas fracas, queda de cabelo, dermatite, alteração do esmalte dos dentes, vômito.
Fontes:
Grãos são boas fontes de selênio, dependendo da concentração de selênio no solo e água onde crescem. Outras fontes são: frutos do mar, carne bovina e carnes de aves.
Recomendações nutricionais diárias de selênio:
Idade µg/dia
0 a 6 meses 15 Lactentes
7 a 12 meses 20
1 a 3 anos 20 Crianças
4 a 8 anos 30
9 a 13 anos 40
14 a 18 anos 55
19 a 70 anos 55
Homens
> 70 anos 55
9 a 13 anos 40
14 a 18 anos 55
19 a 70 anos 55
> 70 anos 55
Gravidez < 18 anos 60
Gravidez 19 a 50 anos 60
Lactação< 18 anos 70
Mulheres
Lactação 19 a 50 anos 70
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for IndividualsElements, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de selênio em alguns alimentos (em 100 g de alimentos):
Fonte mcg/100 g
Castanha-do-pará 2960
Salmão 83,3
Farelo de trigo 77,6
Ostras cruas 63,7
Sementes de girassol secas 59,5
Fígado bovino 41,3
Camarão cru 38,0
Farinha de centeio 35,7
Peito de galinha assado 20,2
Milho 15,5
Arroz branco cru 15,1
Alho 14,2
Cogumelo 12,3
Noz pecã 5,2
Amêndoa 4,7
Avelã 4,0
Sódio
O sódio sob forma ionizada, é um dos principais fatores de regulação osmótica do sangue, plasma, fluidos intercelulares e do equilíbrio ácido-base. É essencial à motilidade e à excitabilidade muscular e na distribuição orgânica de água e volume sangüíneo.
Seu teor no organismo gira em torno de 1% do peso corporal ou 70g para o homem adulto, sendo um elemento muito espalhado na natureza, ingressando no organismo através dos alimentos, deliberadamente acrescentado à dieta com o sal de cozinha.
Deficiência de sódio: Excesso de sódio: Letargia, fraqueza, convulsões. Cefaléia, delírio, parada respiratória, hipertensão,
eritema da pele.
Fontes:
Os alimentos de origem animal contêm mais sódio que os de origem vegetal. As principais fontes são: sal de cozinha, carnes bovinas e suínas, leite e derivados, batatas e grãos.
Recomendações nutricionais diárias de sódio:
Idade mg/dia
Lactentes 0 a 6 meses 120
7 a 12 meses 370
1 a 3 anos 1.000 Crianças e Adolescentes
4 a 8 anos 1.200
9 a 13 anos 1.500
14 a 18 anos 1.500
19 a 30 anos 1.500
31 a 50 anos 1.500
51 a 70 anos 1.300
Homens
> 70 anos 1.200
9 a 13 anos 1.500
14 a 18 anos 1.500
19 a 30 anos 1.500
31 a 50 anos 1.500
51 a 70 anos 1.300
> 70 anos 1.200
Gravidez 1.500
Mulheres
Lactação 1.500
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for IndividualsElements, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de sódio em alguns alimentos:
Fonte mg/100g
Batata-inglesa 474,0
Lentilha seca 173,1
Feijão 160,0
Acelga (folhas) 145,0
Carne bovina 133,2
Carne de frango 128,0
Carne de galinha 121,0
Carne de peru 111,0
Carne de porco 104,2
Leite de vaca 100,0
Cenoura 53,7
Abacate 46,2
Gema de ovo 44,1
Tomate 42,0
Brócolis 41,7
Repolho 41,1
Banana 40,0
Berinjela 38,2
Leite materno 38,0
Uva 37,1
Batata-doce 36,0
Vagem 34,1
Alface 34,0
Couve-flor 34,0
Agrião 33,2
Abóbora 32,0
Mamão 31,8
Beterraba 27,2
Arroz 20,0
Laranja 20,0
Couve 15,0
Chicória 14,6
Chuchu 14,6
Caju 12,0
Abacaxi 10,6
Zinco
O zinco é conhecido há muito tempo como essencial para os microrganismos, mas a compreensão da deficiência humana é relativamente recente.
De 2 a 3g desse mineral são encontradas no organismo de um adulto, com as maiores concentrações no fígado, pâncreas, rins, ossos e músculos voluntários. Outros tecidos com altas concentrações são partes dos olhos, glândula prostática, espermatozóides, pele, cabelos e unhas.
O zinco participa de reações na síntese ou degradação de carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos. Também está envolvido nos processos de transporte, função imune e expressão da informação genética.
Deficiência de zinco: Excesso de zinco: Retardo no crescimento,
atraso na maturação sexual, hipogonadismo, anemia suave, acuidade diminuída do
paladar, alopecia, lesões na pele,
acrodermatite enteropática, imunodeficiências.
Anemia, febre e distúrbios do sistema nervoso central, em pacientes sofrendo hemodiálise.
Fontes:
O zinco é distribuído por todo o reino vegetal e animal em abundância em segundo lugar em relação ao ferro. Algumas das principais fontes desse mineral são: carnes bovinas, peixes, aves, leite e derivados, ostras, mariscos, cereais, nozes e feijão.
Recomendações nutricionais diárias de zinco:
Idade mg/dia
0 a 6 meses 2 Lactentes
7 a 12 meses 3
1 a 3 anos 3 Crianças
4 a 8 anos 5
9 a 13 anos 8
14 a 70 anos 11
Homens
> 70 anos 11
9 a 13 anos 8
14 a 18 anos 9
19 a 70 anos 8
> 70 anos 8
Gravidez < 18 anos 12
Gravidez 19 a 50 anos 11
Lactação <18 anos 14
Mulheres
Lactação 19 a 50 anos 12
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Elements, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004
Teor de zinco em alguns alimentos (100g):
Fonte mg
Carne bovina magra 1,70
Fígado Frito 5,50
Aveia 0,5
Peru assado 3,1
Carne de porco assada 2,00
Farinha de soja sem gordura 2,50
Leite de vaca desnatado 0.37
Fígado bovino 2,00
Carne bovina moída 5,00
Ostras cruas do pacífico 16,6
Carne de coelho 1,70
Frango Assado 2,10
Amêndoa 2,92
Arroz 0,60
Salmão assado 0,50
Espinafre fresco 5,3
Cenoura 0,07
Abacaxi 0,25
Banana 0,13
Alcachofra 0,50
Agrião cozido 0,74
Maçã 0,04
Alface manteiga 0,25
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