José Ribeiro
José, a bolae a história do brinquedo.
José, a bolae a história do brinquedo.
PrefácioSempre imaginei que quem faz o prefácio de um livro, deveria ser no mínimo uma pessoa famosa e
importante. Acredito que me enganei, pois aqui estou apresentando esse livro.
No início fui a maior crítica da ideia de se escrever a história do José. Uma história triste, cheia de
momentos de dor, sofrida. Me perguntava: - o que ela vai trazer de bom para alguém? Quem vai
querer saber disso?
Mas novamente me enganei. Quando o José chegou, com o rascunho da obra e me convidou a ler
com ele, entendi. Não é um livro pra crianças. É um livro para adultos escrito de forma leve, quase
infantil, para tirar lá do fundo dos olhos e da alma, aquela criança que ainda vive dentro de nós. É um
livro sobre esperança, sobre a força e o poder da família, do perdão e do amor.
O livro além da narrativa de parte da vida da família, é também a narrativa do início da Pimpão, que é
simplesmente apaixonada por brinquedos, então não poderia faltar a história destes companheiros.
Faço votos, que como eu, gostem e não se impressionem com a simplicidade da história, mas com a
riqueza dos sentimentos que ela carrega.
Lanir Ribeiro - Nina
José e a bola
Você sabia que a bola é o brinquedo que mais tem história no mundo? Que é considerado o
brinquedo mais antigo? Com mais de 6.500 anos, já fez parte da vida de Egípcios, Gregos,
Romanos e Japoneses?
José não sabia nada disso, só sabia que era sua companheira, que lhe trazia alegria, que o
fazia correr e brincar todo dia.
Pequeno, magrinho, moreninho e franzino, José era meio que esquecido no meio de tantos
irmãos e irmãs (mais velhos, mais novos, maiores e menores).
Corria feito um louco do chinelo da mãe, da mão do pai, dos irmãos que queriam sua bola, da
escola (uma verdadeira prisão, pois lá não se brincava).
Mas havia a rua larga e comprida. Sua e de sua bola. Lá ele era livre. Lá ele podia brincar,
jogar e pular!
A bola e o jogo que ela promovia, trazia amigos que nem bola tinham.
José se perguntava “Por que uns tem tudo e outros não tem nada?” Ele sabia que as vezes
não tinha muito do que queria, mas tinha a bola!
Até o dia que olhou através da janela da casa mais bonita da rua e lá dentro viu a menina mais
linda do mundo. José se encantou. Seus olhos eram especiais, uma cor entre o azul e o verde,
tão luminosos, tão grandes e lindos que até falavam.
José então, para chamar a sua atenção, bateu a bola contra o vidro da janela.
A menina se assustou, abriu a janela e falou: “Você não sabe que a Sana está dormindo?”
- Quem é Sana, menina? – Perguntou José.
E a conversa entre eles continuou:
- Minha filha mais velha!
- Conta outra, você é uma menina pequena. Só mulheres grandes tem filhos!
- Tenho sim. Tenho tudo o que minha imaginação permitir. Tenho 3 filhas.
- Como? Só vendo!
- Pula a janela e entra aqui. Venha conhecê-las.
Quando entrou, a menina disse – Meninas, temos visitas!
- São bonecas!
- Não, são minhas filhas e minhas melhores amigas. Esta que está dormindo, abraçada ao seu
ursinho, é a mais velha, a Sana. Aquela loirinha é a Ciana e esta pequena jogando 5 Marias é a Cris.
- Tá bom! – e José continua - Na verdade, essa bola também é minha companheira e me faz
conhecer pessoas, como aconteceu com você. Quer brincar, Nina?
- Não posso sair para rua. Como você me chamou?
- Nina.
- Não é esse meu nome.
- Mas é assim que eu vou te chamar. Você é uma menina pequena e linda. O diminutivo de menina
é nina e de agora em diante você será a minha amiga Nina.
E tem mais, como você não pode sair para jogar bola comigo, vou dar um brinquedo meu, para
quando eu vir aqui brincarmos juntos. O Guinha, meu carrinho.
- Ótimo, não tenho carrinhos. Eu e as meninas nos divertiremos com o mais novo membro da
família. Volte sempre José, não tenho amigos e será bom conversar com você.
E assim, todos os dias José jogava sua bola na janela de Nina, e ficava horas conversando e
brincando com ela e com Sana, Ciana, Cris e Guinha.
Passado aquele mês, Nina avisou José que não poderiam mais se ver todos os dias pois
as aulas recomeçariam e precisavam ir à escola e só se veriam nos finais de semana.
- O que você vê na escola Nina? Você não acha muito chata? – Pergunta José.
- Não José. Adoro a escola. Lá conheço pessoas, faço novos amigos, brinco e o mais legal,
viajo. - Respondeu Nina.
- Viaja? Como? Isso nunca aconteceu comigo. – Questiona José.
- Viajo sim. Cada vez que aprendo alguma coisa nova como ler, escrever ou mesmo
sobre algum lugar diferente do mundo, eu viajo na imaginação e como se eu estivesse lá,
compreendo mais e melhor as pessoas, os animais, os objetos ... – Explicou Nina.
- Tá, se é assim que você vê, bom pra você! – Diz José.
José foi embora furioso, pois além de não poder brincar mais com sua amiga, não via na
sua escola, aquilo tudo que ela dizia ver.
Na segunda-feira bem cedo, ao ir para a escola, José colocou sua companheira
embaixo do braço e decidiu tentar ver o que Nina lhe dizia que existia quando aprendia
alguma coisa. E lá foi ele.
No caminho encontrou dois colegas, na verdade conhecidos de vista, um menino e
uma menina, que moravam na rua de sua casa, o Taco e a Chaça. Eles eram mais
velhos e não iam a escola. Chaça, se fazendo de inteligente, falou:
- Não acredito que você vai à escola! Meninos espertos, como você, aprendem na
escola da vida!
E Taco começou a contar que estavam indo para um outro caminho, onde existiam
muitos jogos legais, um show, uma verdadeira viagem!
José não conseguiu vencer sua curiosidade, afinal era uma novidade, queria ver o
show, seria divertido.
- José, acho até que você poderá trabalhar na casa de jogos ou no show e ganhar
muito dinheiro e comprar coisas para você e para quem você gosta. - disse o Taco.
José então seguiu os colegas, em direção ao outro caminho, deixando a escola e sua
amiga Nina para trás.
Ao chegar na rua ficou encantado com as luzes, som, muita coisa boa para beber, jogos e diversão.
No início, tudo era dado de graça para José. E ele então voltou no segundo, no terceiro e no quarto dia.
No quinto dia cedo, Nina foi até a casa de José e perguntou:
- José, você está bem? O que aconteceu com você ? Não tem ido lá em casa e
não tenho te visto na escola.
- Estou indo a outro lugar Nina, muito melhor. – Respondeu José.
- Sana, Ciana, Cris e Guinha estão com saudades de brincar com você. – Comentou Nina.
- Brinco agora de coisas mais legais. Tenho sensações melhores do que estar
com vocês. – Falou José.
Triste, Nina foi embora e José voltou para o lugar que estava indo todos os dias.
Chegando lá, José foi parado na entrada.
- Onde está o seu ingresso? – Perguntou o porteiro.
- Que ingresso? Até ontem entrei aqui sem pagar nada! – Fala José.
- Mas agora, você já conhece e sabe o sabor, como é bom estar aqui. Para poder continuar tem que
pagar. – Respondeu o porteiro.
Nisso Taco e Chaça passam e José grita:
- Amigos, eles querem me cobrar para entrar. Digam que sou amigo de vocês!
- José, só entramos sem ingresso porque trabalhamos para os donos daqui trazendo pessoas
para consumir o que eles vendem. Agora que você já provou, pague para continuar ter o que eles
oferecem. - Disse Chaça.
- Não tenho como pagar. - Disse José.
- Tem sim, tem sua bola. - Disse Chaça.
E assim José se desfez de sua companheira, a bola.
E a cada dia José deixava um pouco de si para frequentar aquele lugar.
Enquanto isso na casa de Nina, ela, suas bonecas Sana, Ciana e Cris e seu carrinho Guinha brincavam.
Sana conversava com seu Urso, o Pimpão, e faziam planos, pois tinham escutado Nina falar de como era legal
a escola, como lá tinham brinquedos e como as crianças podiam ser felizes.
O Urso Pimpão diz para Sana, Ciana, Cris e Guinha:
- Poderíamos falar com o José, que é bem ativo, falante e destemido, e montar com ele um negócio para levar
brinquedos para todas as escolas do Brasil. Para que todas as crianças possam brincar e serem felizes!
- Já pensou se tivessem muitos materiais esportivos? As crianças poderiam treinar e serem campeões olímpicos.
Adoro as Olimpíadas! – Falou Ciana.
- Você só fala assim, porque o José lhe deu essa bola e jogou com você . - Disse Guinha.
- Teriam casinhas, clubinhos para brincar e jogar 5 Marias. - Comentou Cris.
- Existem outros jogos Cris! - Disse Nina.
- Quais? Só conheço este. – Respondeu Cris.
- Lembra que o José brincou conosco de Ludo, Dominó e Dama? – Perguntou Nina.
- São jogos que todo mundo conhece? Pensei que só ele conhecesse. Que saudades dele. – Fala Cris.
- Vocês meninas, são umas chatas. Olha eu aqui, vocês bem que podiam brincar mais comigo, vou ficar com as
rodas travadas de não dar uma boa corrida . Isso nos ajudaria a diminuir a falta que o José nos faz. - Diz Guinha.
- Gente! vou contar histórias para vocês. - Dizia Nina, para entretê-los.
Mesmo assim reclamavam e perguntavam: “Onde está o José, Nina? Estamos com
saudades. ” ou “Nina, procura o José, ele é nosso amigo. Sentimos saudades. Estamos
sofrendo com a ausência dele.”
Brava com a situação, Nina por fim falou:
- Ele não nos quer ver, está com novos amigos. Eu não vou atrás dele.
- Mas nós vamos! - Falaram os brinquedos.
E assim, à noitinha, lá foram os pequenos brinquedos de Nina para a rua atrás de José.
Sana, a mais velha na frente com seu inseparável amigo Pimpão, Ciana com a Bola que
havia ganho do José, Cris com suas cinco Marias no bolso e puxando o Guinha.
Encontraram José sentado no meio fio da rua, triste, sozinho, de cabeça baixa.
- José, que saudades!- Gritaram eles.
José queria correr e abraçar os brinquedos, mas estava com tanta vergonha, pois estava
só. Apenas de shorts e descalço, sem nada mais.
Os brinquedos foram chegando, sentando ao lado dele, sem perguntar, sem cobrar, foram
o abraçando e dizendo:
- José, viemos buscar você para ficar conosco, pois te amamos e sentimos sua falta.
- Não posso, perdi tudo o que tinha, até minha amiga inseparável, a bola. Deixei para
entrar na Rua da Diversão sem limites. Como fiz errado. Devia ter escutado a Nina e ido
à escola. Agora não tenho mais nada, sem roupas, sem meus amigos. Vi que a Rua da
Diversão sem Limites é um lugar que causa dor. Percebi que tudo que é fácil demais faz
mal. – Desabafa José.
- José, você tem amigos sim. Tem a nós e a Nina. E se quiser, terá muito mais gente que
precisa de seu sorriso e de sua alegria. - Disse Sana.
Ciana e Cris perguntaram:
- Como você conheceu essa tal Rua da Diversão sem Limites? O que tinha lá? Como era? O que
você fazia que era tão bom?
- Pois é gente, eu estava indo para escola e no caminho encontrei um pessoal que mora aqui na
rua de casa. Eles são mais velhos, e achei que eram mais legais. Me convenceram a ir com eles
pra Rua da Diversão sem limites. A culpa foi deles! – fala José.
- Pera aí, ninguém faz com a gente aquilo que a gente não deixa. Você foi por que quis. Sem essa
José, de jogar a culpa nos outros pelas suas atitudes. - Disse Guinha.
- É verdade meu amiguinho. Eu fui porque quis, porque queria fugir.
Achei um motivo! - respondeu José.
- Pois bem, continue! - Disse Cris.
- Fui com eles. E a Rua era fantástica! Cheia de luzes, cores, música, dança, jogos. Tinha de tudo
para beber e para comer. Uma verdadeira delícia. Uma verdadeira magia. E fui ficando, cada dia
mais gostoso, até o dia que começaram a me cobrar por aquilo tudo.
-Você achou que tudo era de graça? Como foi bobo! - Disse Guinha.
Como já estava tarde, e precisavam voltar para casa, os brinquedos amigos,
um a um se despediram de José.
- José, gosto muito de você pelo que você é, não pelo que você tem, e para não
ficar sozinho vou te deixar meu Urso Pimpão de companhia, assim você pensa
e volta amanhã para brincar com a gente. - Disse Sana.
Já Ciana, pegou sua bola inseparável e disse a José:
- Cuida dela pra mim, ela era sua antes de ser minha, e confio que amanhã
você vai levá-la para brincarmos.
Cris deixou suas cinco Marias ao lado de José e disse:
-Elas são mágicas, trazem as estrelas até a gente.
E Guinha apenas deu uma forte buzinada.
José deu um pulo de susto.
-Isso é para você acordar e voltar para a rua do caminho certo. - Disse Guinha.
E lá foram eles para casa. E lá ficou José, no meio fio, pensando na vida. Assim
dormiu, e sonhou.
Um anjo, ou melhor, uma Anja, de roupa bem branquinha, baixinha de véu na cabeça
e sandálias nos pés disse para ele:
- José, José, sai dessa vida, levanta e ergue a cabeça. Recomeça pelo caminho certo.
- E qual é o caminho certo? - Pergunta José.
- O da escola. – Respondeu a Anja.
- Mas lá é muito chato, cheio de regras, com coisas difíceis, sem momentos para
brincar. – Falou José.
- José, a escola tem regras e limites sim. A escola nos ensina que há momento para
tudo. Os lugares que achamos não ter regras e limites nos cobram muito, muitas
vezes a própria vida, como você viu durante o tempo que frequentou a Rua da
Diversão sem Limites. Depois, você nunca ficava tempo suficiente na escola para
ver que depois das atividades tem os momentos de lazer, diversão e o mais gostoso:
a hora do Play. – Explicou a Anja.
- Hora do Play? O que é isso? - Pergunta José.
- A hora que podemos brincar nos playgrounds, que são estruturas que tem
escorrega, túnel, escalada, casinha, e muitos brinquedos. Além de tudo é muito
seguro, não corremos perigo e fazemos amigos. – Contou a Anja.
- Você acredita que a escola vai me querer de volta? E os meus amigos? – Pergunta José.
- José, quem tem que ir em busca da escola é você. Depois, lá dentro, os professores te indicam os caminhos,
te ajudam a crescer e a aprender. Já seus verdadeiros amigos, deram o primeiro passo, foram te procurar.
Lembra da Nina? Ela teve que passar por muitos desafios para vir a sua casa, pois ela morre de medo de
andar sozinha. E os brinquedos? Não vieram esta noite atrás de você e deixaram com você parte deles?
Deixaram um mapa para você seguir. – Orientou a Anja.
- Mapa? Que mapa? Sana deixou o urso, Ciana a bola, Cris as cinco Marias e Guinha uma forte e grande
buzinada. - Retrucou José.
- Olha menino, o Guinha te acordou. Precisamos de uma buzina, um som alto para nos alertar, nos tirar do
perigo. Até nos assustamos, mas nos faz parar e pensar. A Ciana te devolveu a bola que um dia você deu a ela,
para que você veja que tudo o que fazemos tem uma consequência que pode ser boa ou ruim, dependendo de
como agimos. A Cris te deu um Jogo, pois a vida é um jogo que as vezes ganhamos e as vezes perdemos, que
precisamos pensar antes de agir, mas ao mesmo tempo te deu um sonho, o sonho de jogar e ganhar. José,
quem não sonha não realiza. E a Sana, te deu uma parte dela, seu urso inseparável para que você aprenda
que precisamos dividir o que temos para fazer o bem aos outros. - Esclareceu a Anja.
- Mas menino, o que estes brinquedos quiseram mostrar para essa cabecinha dura, é o verdadeiro valor do
amor e da amizade. - Completou a Anja.
José ficou muito tempo pensando no que a Anja havia falado. Pensou, pensou, pensou, dormiu...
Acordou !!!
E tomou sérias decisões. Decidiu ir até a casa da Nina e dizer a ela, a Sana, a Ciana, a Cris e
ao Guinha que continuariam juntos pela vida, que nunca mais se separaria deles e que dali por
diante tudo fariam juntos, como: passear, viajar e brincar.
Decidiu também voltar para a escola e fazer durante toda a sua vida que crianças gostassem
dela. Encheria as escolas do país de brinquedos. Brinquedos para aulas de português, de
matemática, de ciências, de história e educação física. Que todas as aulas seriam super alegres,
divertidas e gostosas. E em seus parques teriam os playgrounds diferentes, radicais e irados!
Ficou determinado que construiria uma empresa e daria o nome de PIMPÃO, o urso que lhe foi
dado no lugar da inseparável amiga bola, e que seria uma empresa para dar alegria, motivação
para estudar, brincar e transformar o mundo pela educação.
25 anos depois...
Hoje, José é dono da Pimpão. Empresa solidificada e sustentável, que atende clientes em todo
o Brasil e é referência no mercado de brinquedos pedagógicos, playgrounds e materiais para
laboratórios escolares.
É um adulto e divide com as pessoas algumas dicas em vendas que podem contribuir com o
negócio delas.
Mas, acima de tudo, José aprendeu a conversar com as pessoas e nunca deixou de ouvir suas
opiniões, sugestões e críticas.
José orienta que para ser uma pessoa de sucesso precisa:
- Ter prazer no que faz: vender, atender e ensinar;
- Ter compromisso com as pessoas;
- Viver o presente, mas olhar para o futuro;
- Ser parceiro da tecnologia;
- Esquecer as crises e trabalhar;
- Ter alegria acima de tudo;
- Valorizar a sua equipe;
- Acreditar sempre e nunca desistir;
- Aprender sempre.
Conheça um pouco sobre a História do Brinquedo.
A história do brinquedo
A história do brinquedo é tão antiga quanto a história do homem!
Muitos brinquedos que existem hoje nasceram nas grandes civilizações antigas, e vários deles permaneceram
inalterados ao longo do tempo.
Dos homens das cavernas, a bola.
Do Egito, herdamos o jogo-da-velha, boneca e as bolinhas de gude.
Da China, o dominó, os cata-ventos e as pipas.
Da Grécia e da Roma, vieram as cinco Marias, pernas-de-pau e as marionetes.
Antes do século XX as crianças tiveram poucos brinquedos e aqueles que tiveram eram preciosos. Além
disso, não tinham muito tempo para brincar. Somente uma minoria foi à escola, mas a maioria delas foram
incentivadas a ajudar seus pais que faziam trabalhos simples em torno da casa ou nos campos.
A Revolução Industrial permitiu que os brinquedos fossem produzidos em grandes quantidades, industrializados
e gradualmente se tornassem mais baratos.
Muitos brinquedos foram inventados no século XX. Durante a Segunda Guerra Mundial a maioria das fábricas
de brinquedos foram entregues à produção de guerra. No entanto, no final do século os brinquedos de plástico
e metal tornaram-se muito mais baratos e muito mais comuns. No final do século XX e início do XXI jogos de
computador tornaram-se muito populares.
A História do Brinquedo é recheada de curiosidades, inventores criativos, brinquedos que fazem sucesso.
Hoje a magia dos Brinquedos continua a mesma, seja por meio de uma bola, de um tablet ou de um óculos
virtual.
Queremos que você viaje nessa história que com certeza também é sua.
A bola é o brinquedo que mais tem história no mundo.
Os exemplares mais antigos que se tem notícia remetem há 6.500 anos com o
homem das cavernas e já estiveram presentes em todas as civilizações ocidentais e
orientais.
As bolas de gude mais antigas já encontradas são semipreciosas e estavam no túmulo
de uma criança egípcia, de 3 mil a.C.. Seu uso foi difundido pelo Império Romano.
No mundo dos esportes já tivemos bolas feitas de crinas de animais, fibras de bambu
(Japão feudal), frutas secas, meias velhas; enfim, uma infinidade de matérias-primas.
Além de um brinquedo divertido, a quantidade de esportes surgidos ao redor de uma
bola são muitos: badminton, beisebol, basquetebol, bilhar, boliche, críquete, golfe,
handebol, hóquei, pólo, squash, tênis, tênis de mesa, voleibol, futebol e muitos outros.
No Brasil, a bola mais popular é sem dúvida a de futebol, que chegou por aqui em
1894, trazida pelo inglês Charles Miller. E você sabia que a bola de futebol branca foi
inventada por um brasileiro? Joaquim Simão teve essa ideia em 1935, para que os
jogadores pudessem enxergar a “pelota” à noite.
Bola» Além da diversão, as bolas já decidiram
desavenças entre tribos rivais ou foram figuras
centrais em celebrações ritualísticas.
» Outra curiosidade é que a bola também
representa uma peça importante em eleições na
Gâmbia, onde as bolas de gude são usadas nas
eleições. O sistema foi criado em 1965, dado o
grande índice de analfabetismo no país.
» Arqueólogos descobriram recentemente um
campo onde os Maias jogavam bola há 3.500
anos. O jogo cumpria a função de ritual nesta
civilização.
Curiosidades ♥
A origem do pião é incerta, mas se tem conhecimento de sua existência desde o
ano 4.000 a.C., quando, nas margens do rio Eufrates, foram encontrados vestígios
de piões feito em argila. O exemplar mais antigo do mundo data de 1.250 a.C. e
está no Museu Britânico. Foram as culturas orientais do Japão e da China que o
introduziram no Ocidente. No Japão, os adultos e as crianças jogavam intensamente
o pião convertendo-o em uma arte com direito a espetáculos de equilíbrio nas palmas
das mãos e em outras superfícies.
Está presente em quase todos os países e foi um dos jogos mais populares até o final
da década de 70.
Pião» Por meio da história o uso do pião oscilou
entre um simples jogo infantil e uma peça
mística ligada a rituais de premonição e leitura
de presságios.
» Várias figuras de relevo da antiguidade estão
relacionadas ao pião. O dramaturgo grego
Aristófanes se declarava obcecado pelo objeto,
já o filósofo Platão usava-o como metáfora para
o movimento.
Curiosidades ♥
É considerada um brinquedo muito antigo e popular do mundo. Tradicionalmente ela reproduz características
femininas e infantis, e é tratada por muitos como um prelúdio para a maternidade.
As bonecas já existiam desde a Pré-História, porém não deixaram vestígios, a explicação seria dada por elas
serem feitas em madeira ou couro, materiais perecíveis, que não resistiram ao tempo.
As mais antigas situam-se nas civilizações Babilônicas e Egípcias, datadas entre os anos 3000 e 2000 a.C..
Na civilização babilônica foram encontradas bonecas em alabastro, que possuíam articulações.
A prática, de colocar bonecas nos túmulos de crianças, teve início no Egito Antigo e estendeu-se para a
Grécia e Roma também. Na Grécia, havia um ritual de passagem em que a jovem deixava a sua fase criança
para trás e seguia para a vida adulta, simbolizada pela entrega de suas bonecas e outros brinquedos, nos
rituais precedentes aos casamentos, em que estes eram entregues a deusa Ártemis. Rituais semelhantes
aconteciam em Roma.
No Japão a data de 3 de março é comemorada com muito festejo e alegria. É a data de expor a coleção de
bonecas da família, em belíssimas exposições. Elas são chamadas de Ningyoo, sendo muito mais que meros
brinquedos infantis.
BonecaÉ um tipo de brinquedo infantil no qual figuras de papel são recortadas, com roupas
e acessórios cortados separadamente. Têm sido uma alternativa de brinquedos
de baixo custo por cerca de dois séculos. Durante os anos 1980 ganharam maior
espaço entre as crianças em forma de personagens colecionáveis, vendidos em
bancas de jornal e papelarias. Atualmente, o formato das bonecas de papel é
usado em diversas formas de arte. As bonecas de papel vêm ganhando espaço
entre as crianças, nos dias atuais, na forma de personagens já conhecidos e de
pessoas famosas. Elas também já encontraram seu espaço no formato digital.
Boneca de papel» Quem criou o primeiro protótipo de boneca
falante foi Thomas Edison no final do século XIX.
» Na África do Sul, o povo Mfengu, presenteia
as jovens casadas com uma boneca que deve
ser reservada para seu primeiro filho. Quando o
primeiro filho nasce a jovem ganha outra até o
nascimento do segundo filho.
» Na Rússia, as bonecas denominadas
Mamuschka ou Matrioshka são as mais
representativas. Na verdade, são um conjunto
de bonecas de tamanhos decrescentes,
geralmente feitas em madeira de tília e muito
coloridas, e que são guardadas umas dentro
das outras.
» Na Alemanha, mais precisamente na região de
Erzgebirge (a leste, vizinho à República Tcheca),
a produção artesanal do boneco quebra-nozes,
largamente usado como enfeite natalino,
constitui-se em importante manifestação
cultural.
Curiosidades ♥
Acredita-se que a primeira pipa do mundo tenha surgido na China, há cerca de
1200 anos a.C. criada por um general chamado Han Hisin, com objetivos militares.
Com o tempo tornaram-se uma arte popular daquele país. Nos países orientais,
as pipas adquiriram um forte significado religioso e ritualístico, como atrativo de
felicidade, sorte, nascimento, fertilidade e vitória. No Brasil, estima-se que as pipas
tenham chegado pelas mãos dos portugueses na época da colonização. Hoje, elas
são conhecidas por diversos nomes, dependendo da região do País: arraia, na Bahia;
pipa, no Rio de Janeiro; papagaio, em São Paulo; pandorga, no Paraná, Rio Grande
do Sul e Santa Catarina; quadrado, tapioca e balde, no Nordeste.
Pipa» No Egito, hieróglifos antigos já contavam de
objetos que voavam controlados por fios.
» O gênio italiano Leonardo Da Vinci, em 1496,
fez projetos teóricos com nada menos que
150 máquinas voadoras, também baseados na
potencialidade das pipas.
Curiosidades ♥
Casa de Bonecas - A primeira casa de bonecas de que se tem notícias foi construída
1558; o Duque da Baviera, Albrecht V, mandou construir uma casa em miniatura
para sua filha. Dada a riqueza do detalhamento e realismo da obra, o próprio Duque
acabou por incluir a casa em sua coleção de obras de arte.
As casinhas ganharam popularidade nos séculos XVII e XVIII, e as mais famosas
começaram a ser fabricadas em Nuremberg, Augsburgo e Sonneberg, na Alemanha.
No início não eram feitas para as crianças, mas como hobby para as donas de casa.
Hoje essas casas atingem altos preços, pois são caracterizadas por objetos em
miniatura de porcelana da China e equipado com mobiliário de diferentes tipos de
madeira, vidro, mármore, seda, veludo, e cobre.
Casinhas - no final do século XIX e início do século XX, casinhas de madeiras são
construídas em playgrounds nos EUA e Europa. E após a IIª Guerra difundiu-se a
utilização das casinhas nas escolas, como espaço para desenvolvimento do convívio
social das crianças.
Casinhas» A casa de bonecas mais famosa do mundo é
a Queen Mary’s e foi projetada por Sir Edwin
Lutyens, em 1924, com paisagismo feito por
Gertrude Jekyll e construída em escala 1/12,
com hidráulica e elétrica, bem como dois
elevadores. Esta casa continua intacta e pode
ser vista no castelo de Windsor na Inglaterra.
Curiosidades ♥
Brinquedo ou brincadeira? O Jogo das “cinco marias” tem vários outros nomes pelo
mundo, sendo também conhecido como jogo das pedrinhas, “jogo do osso”, “onente”,
“bato”, “arriós”, “telhos”, “chocos”, “nécara”, “Chinas y Chinos”, “Knucklebones”,
“Osselet” ou “bugalhos”. O jogo consiste em lançar com a mão para o alto um dos cinco
objetos que o compõe e pegar os demais que ficaram no chão.
As cinco-marias têm origem em um costume da Grécia antiga. No Império Romano
era conhecido como Jogo dos Ossinhos. Quando queriam consultar os deuses ou tirar
a sorte, os homens jogavam ossinhos da pata de carneiro (astrágalos) e observavam
como caíam. Cada lado do ossinho tinha um nome e um valor e a resposta divina às
perguntas humanas era interpretada a partir da soma desses números.
Com o tempo, os ossinhos foram substituídos por pedrinhas, sementes e pedaços de
telha até chegar aos saquinhos de tecido recheados com areia, grãos ou sementes.
O fato de os soldados das Legiões do exército romano terem se espalhado por diversos
locais do mundo pode explicar a expansão da brincadeira para vários locais. No Brasil, a
brincadeira veio possivelmente com os portugueses durante o período de colonização.
Isso pode também explicar o nome de Cinco Marias, já que os portugueses eram católicos.
Cinco Marias» Em alguns lugares do Brasil também é
conhecido como: 10 Marias, 7 Marias ou ainda
como Aleija Mão.
» Cristina Von, em seu livro “A história do
brinquedo”, afirma que o jogo tem origens pré-
históricas e seria jogado, por reis e nobres, com
pedras preciosas!
Curiosidades ♥
Antes do século XX, crianças geralmente brincavam nos quintais de suas casas, em
áreas abertas e nas ruas. Nos Estados Unidos, o movimento pela criação de áreas
abertas dedicadas especialmente à recreação infantil começou em Boston por volta
do ano de 1880. Acreditava-se que espaços abertos eram importantes nas grandes
cidades que cresciam e onde cada vez mais arranha-céus eram construídos - até
então, escolas não tinham áreas abertas onde as crianças pudessem brincar. Em
1889, uma área aberta equipada com uma pista de corrida e espaços para jogos foi
aberta em Boston e dedicada para garotos. Dois anos depois, esta área foi expandida,
onde foi adicionado uma seção exclusiva para garotas. Na virada do século, a cidade
tinha cerca de 21 áreas abertas dedicadas especialmente para crianças pequenas, e
logo, outras cidades dos Estados Unidos e do Canadá seguiram o exemplo de Boston.
Playground» Quanto mais diversificadas as experiências
e o contato com variados brinquedos, mais as
crianças exercitam a imaginação, a criatividade
e a cognição. É o que acontece com o playground.
» Um playground pode ser construído com
diversos tipos de brinquedos, como balanço,
escorrega, gangorra, caixa de areia, labirinto,
túnel, escalada etc. Utilizando os mais variados
tipos de materiais.
Curiosidades ♥
Existem registros em vasos gregos de miniaturas de carroças de tração animal. Nas
pinturas figurativas através dos séculos existem várias representações desse tipo de
meio de locomoção. Os primeiros carrinhos, feitos de madeira, surgiram junto com
os automóveis de verdade, nos primeiros anos do século XX. A partir dos carros em
miniatura, foi se desenvolvendo novos modelos para se tornarem brinquedos. Com
o passar dos tempos, o material utilizado para a fabricação dos carrinhos mudou, e
muito! Hoje eles são feitos de plástico, metal ou acrílico, têm controles moderníssimos,
mas os tradicionais carrinhos de madeira ainda podem ser encontrados, dividindo o
espaço nas prateleiras das lojas com carrinhos de última geração. Com a diversidade
de modelos e materiais dos carros em miniatura, muitos, não só as crianças mas
os adultos, fazem coleções, principalmente porque é a partir da aquisição destes
carrinhos que muitos veem a possibilidade de possuir automóveis que a maioria não
poderá ter.
Os carrinhos de controle remoto surgiram nos Estados Unidos, na metade da década
de 60 e aqui no Brasil a comercialização teve uma grande ascensão nos anos 80
com vários modelos lançados pelos maiores fabricantes do país.
Carrinho» O maior colecionador de carrinhos do mundo
é o libanês Billy Karam. Ele tem mais de 30.000
miniaturas, das quais cerca de 9.000 são
modelos Porsche, marca da qual Billy é fã.
» No final da década de 60 o mundo foi invadido
por uma frota de 16 carros que mudaria o
mercado de brinquedos: os Hot Wheels, que
são réplicas realistas, na escala 1:64, disputadas
até hoje por várias gerações de crianças, pais e
colecionadores.
Curiosidades ♥
Duas histórias explicam a criação do urso de pelúcia. Uma versão conta que o
presidente americano Theodore Roosevelt se recusou a participar de uma caçada de
ursos em 1902. Um fabricante de ursinhos de pelúcia decidiu batizá-los de ‘teddy-
bear’ em homenagem à atitude de Roosevelt. A outra versão aponta sua origem para
Alemanha: o desenhista de brinquedos alemão Richard Steiff viu uma apresentação
de ursos de verdade e teve a ideia de fazer um urso de brinquedo. No fantástico
universo dos brinquedos, ele se destaca pela fofura e por ser presença certa na
história e na vida de toda criança, principalmente das meninas.
Urso de pelúcia» O menor urso de pelúcia do mundo é o ursinho
Teddy que mede 3,5mm de altura.
» O maior urso de pelúcia do mundo foi exposto
na feira em Incheon/2011. O urso tem cerca de
10 metros por 2 metros de largura.
» A Pimpão tem seu mascote em pelúcia que
mede 1,95 m de altura.
Curiosidades ♥
Tudo começou em 1904 quando a americana Elizabeth J.M. Phillips criou um jogo
para ajudá-la a entender e ilustrar melhor os conceitos de economia. O jogo foi
batizado de “ The Landlord’s Games” e lançado no mercado em 1923. Mais tarde, em
1941, nos campos da Segunda Guerra Mundial, a pedido do Serviço Secreto Britânico,
a empresa que possuia a licença do jogo inventado por Elizabeth, criou uma edição
do jogo para ser entregue aos prisioneiros de guerra mantidos em prisões nazistas.
Escondido nele haviam mapas, bússolas, dinheiro real entre outros objetos. O jogo
era distribuído por falsas entidades de caridade. Mas o jogo só se tornaria um marco
mundial através da versão do americano Charles Darrow. O jogo foi lançado no Brasil
na década de 50.
Banco imobiliário» Para fazer sucesso por aqui, o tabuleiro
trouxe ruas e localidades famosas das cidades
do Rio de Janeiro e de São Paulo, tais como a
Avenida Paulista, Ipanema, Morumbi, Interlagos
e Copacabana.
Curiosidades ♥
O brinquedo foi inventado na Inglaterra em 1956. O autorama, uma mini-pista de
corrida com carrinhos movidos a pilha, foi produzido comercialmente pela primeira
vez nos EUA. Existem dois tipos de modelos.
Os profissionais, com imensas pistas de 48 metros, e os amadores que são os que
compramos nas lojas e sites, com peças plásticas que se encaixam. Chegaram ao
Brasil em 1963, ainda importados e só no ano seguinte começaram a ser produzidos
pelos fabricantes nacionais, sempre acompanhando a notoriedade do piloto de
Fórmula 1 em evidência à época. Das primeiras miniaturas romanas, das quais só
temos registros visuais em achados arqueológicos, passando pelos modelos de pedal
da Citroën, os autoramas de rádio controlados, estes brinquedos unem pais e filhos
numa corrida com destino à aventura e diversão!
Autorama» Na Finlândia durante o Campeonato Europeu
de Carros de Autorama em 2010, um autorama
com oito pistas e 45 metros de comprimento
recebeu alguns dos carros mais rápidos já
feitos. Os “veículos” foram de 0 a 100 km/h em
apenas 0,3 segundos com uma velocidade final
de até 160 km/h.
» O autorama foi produzido comercialmente pela
primeira vez nos EUA, em 1912. O brinquedo
chegou ao Brasil em 1963.
Curiosidades ♥
O vídeo game foi criado em 1949 pelo engenheiro americano chamado Ralph Baer e
recebeu o nome de videojogo. Baer queria construir algo especial, inovador, e pensou
em fazer uma TV que pudesse ser usada para jogos. Contudo teve que esperar
muito para ver sua ideia realizada, pois apenas em 1968 foi lançado o Odyssey 100,
o primeiro console da história - um aparelho que, ligado à televisão, permite ver os
jogos. O primeiro game da história O PONG, foi criado pelo físico Willy Higinbotham,
que queria chamar atenção, com o game, para seu laboratório.
Os jogos de vídeo são uma verdadeira febre entre crianças, jovens e adultos. Não é
por menos: há uma grande variedade de jogos e diversos personagens. O sucesso
está na superação dos limites de forma gradual e instigante ou mesmo viciante,
diriam os mais velhos.
Video game» A primeira profissão de Mario Bros não
foi exatamente encanador no Donkey Kong.
Aliás, ele nem se chamava Mario, mas apenas
“Jumpman”.
» Pacman foi o primeiro jogo que teve um
personagem.
Curiosidades ♥
O Cubo Mágico, como era chamado por seu inventor, foi e ainda é o quebra-cabeça
mais interessante da história. O Cubo de Rubik (nome comercial) nasceu em Budapest,
capital da Hungria. Seu idealizador e criador foi Erno Rubik, professor de design
de interiores da Academia de Artes e Trabalhos Manuais de Budapest. Em 1974 o
primeiro protótipo foi desenvolvido. Erno Rubik inspirou-se em quebra-cabeças já
conhecidos, como o Tangram. Sua explosão de popularidade iniciou-se em 1980,
quando o cubo passou a ser um brinquedo internacional. Solucionar este quebra
cabeça é algo raro e valioso. O desejo de ver as seis faces do cubo reorganizadas
atinge todas as idades e profissões. Nenhum outro quebra-cabeça teve tantos
adeptos, o que o torna um brinquedo genial. É considerado um dos brinquedos mais
populares do mundo, atingindo um total de 1 bilhão de unidades vendidas.
Cubo mágico» O cubo de Rubik possui
43.252.003.274.489.856.000 (43 quintilhões)
de combinações possíveis diferentes.
» Erno Rubik, inventor deste quebra-cabeça,
demorou um mês a resolver o cubo pela
primeira vez.
Curiosidades ♥
Dos brinquedos que fizeram sucesso na década de 1980, um que merece destaque
é, sem dúvida, o Aquaplay. São jogos sob base formada por uma caixa em acrílico
transparente, no qual se colocava água, e ao apertar os botões para dar movimento
ao jogo. Perde-se horas vendo argolas, bolas e bichinhos subindo e descendo. Um
brinquedo que pode ser dividido com os amigos, promovendo até campeonatos. Os
modelos que existiam eram o ‘argolinha’, no qual era preciso encaixar as argolas
em 2 pinos; o ‘bolinhas’, em que o necessário era encaixar as bolinhas coloridas em
2 tubinhos; isso sem falar nos de esportes, que tinham o futebol e o basquete, por
exemplo; além de um dos mais tradicionais, que era o de pescaria.
Aquaplay» Hoje existe simulador de Aquaplay para
Android e Windows.
Curiosidades ♥
O Tamagotchi, ou bichinho virtual, como é popularmente conhecido no Brasil, é um
brinquedo em que se cria um animal de estimação virtual. Foi lançado em 1996 no
Japão. A versão de 1996 era uma tela com forma de ovo e o tamanho de um chaveiro
que mostrava uma espécie de um bichinho virtual, que devia receber alimento,
higiene e carinho por meio de três botões em períodos do dia pré determinados pelo
próprio jogo. O brinquedo virou febre entre as crianças e gerou polêmica, pois muitos
alunos estavam cuidando do Tamagotchi nas salas de aula e em outros ambientes
onde é necessário ter atenção. Isso se deve ao fato de o bichinho virtual ter as
mesmas necessidades de um bicho de verdade.
Tamagotchi» Na segunda versão do bichinho virtual, ele
tem sensores infravermelhos que permitem
a comunicação entre um Tamagotchi e outro,
assim eles podem gerar filhos, fazer famílias e
construir uma sociedade de Tamagotchis.
Curiosidades ♥
Os primeiros dispositivos de Tablet que chegaram ao mercado foram chamados
“tablet PCs”. Estes dispositivos eram operados com o toque de uma caneta especial
e utilizavam os mesmos sistemas operacionais presentes nos PCs convencionais,
às vezes levemente adaptados para o uso com telas sensíveis ao toque. Em 2012,
a Companhia Brasileira de Tecnologia Digital lança o primeiro tablet voltado para
crianças do mercado brasileiro: o Tablet OZ Meu Primeiro G, com conteúdos
exclusivos e controle de conteúdos.
Tablet» Projeto OLPC (One Laptop Per Child) distribuiu
centenas de tablets a crianças na Etiópia, sem
qualquer tipo de instrução — e acabou com
uma bela surpresa: as crianças hackearam o
Android em cinco meses.
Curiosidades ♥
Os Óculos de realidade virtual funcionam por meio de estímulos visuais e auditivos.
É comum o uso de headsets que cobrem completamente olhos e orelhas, privando
o usuário de ouvir e ver estímulos externos. Permitem a imersão completa em um
ambiente simulado, com ou sem interação do usuário, transportando-o completamente
para dentro de um jogo com imersão total. É possível olhar para todos os lados sem
precisar interagir com o controle, apenas virando o rosto para os lados.
O termo realidade virtual foi utilizado pela primeira vez no livro “Le Théâtre et son
double”, do autor francês, Antonin Artaud, em 1938. Embora não seja um autor de
ficção científica, Antonin praticamente criou o termo ao sugerir um teatro onde “a
ilusão natural de personagens e objetos criavam uma realidade virtual”.
Em 1939, foi apresentado ao mundo na feira internacional de ciências de Nova York
o “View-Master”. O dispositivo era um óculos estereoscópico que servia para ver
slides em um disco dentado. O aparelho virou um brinquedo extremamente popular.
Óculos de realidade virtual» Mesmo sem o termo existir, já haviam
experimentos que “transportavam” as pessoas
para outros lugares. Os famosos óculos
estereoscópicos com cartões em 3D de pontos
turísticos existiam desde os anos 1920. Eles são
os tataravós dos óculos VR que conhecemos
atualmente.
Curiosidades ♥
A minha esposa, meus filhos, genros, nora e netos, que estão sempre a meu lado.
A todos os funcionários da Pimpão, companheiros de luta e trabalho.
A todas as pessoas que passaram por minha vida e me fizeram aprender, sorrir e viver.
A todas as dificuldades da vida que me fizeram ser forte, pois nenhuma queda é em vão. Toda dor nos
ensina alguma coisa.
A Fé em um Deus que é Amigo e Companheiro e nunca nos abandona.
Agradecimentos
José Ribeiro
Autor: José Ribeiro do Carmo
Coordenação editorial: Maria Estelita Chaves
Produção editorial: Artur Guarezi
Assistente de Produção: Chayenne Benthien
Ilustrador: Guto de Oliveira
Editor e tratamento de imagens: Guto de Oliveira
Revisão de Texto: Sonia Regina Guarezi
Projeto Gráfico: Guto de Oliveira
Impressão: Maxi Gráfica
Tiragem: 1.000
Editorial
41 3212 7833
pimpao.com.br
facebook.com/pimpaoeducacao
@pimpao.com.br
J83
CARMO, José Ribeiro.
José, a bola e a história do brinquedo.
Pimpão Livros e Materiais Pedagógicos Ltda. Curitiba: 2017.
Coordenação: Maria Estelita Chaves.
Literatura
ISBN N°
1. José, a bola e a história do brinquedo. 2. Literatura.
I. José, a bola e a história do brinquedo.
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