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123 anos
Ano CXX1IINmero 079
A UNIO
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Cida Ramos concorre para ser a 1a prefeita de Joo Pessoa. Pgina 3
Campanha Maio Amarelo alerta para os perigos no trnsito. Pgina 5
Sade desenvolve aes preventivas contra a gripe H1N1. Pgina 6
Brasil no tem lei que regulamente o descarte de remdios. Pgina 10
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Mars Hora
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Sol e poucas nuvens
Sol e poucas nuvens
Lembranas digitalizadas
Dia do Trabalhador
Ayrton Senna Vida de co
22 anos sem o maior dolo da Frmula 1
Mercado petignora recessoe segue em alta
FOTOS: Ortilo Antnio e Secom-PB
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Paraibano o Homem do Ano
Algodo da Paraba vai ganhar o mundo
gASTRONOMIA
WORLD COTTON
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Oportunidades de trabalho abertas pela nova unidade da Carajs em Cabedelo movi-mentam o mercado paraibano e trazem sinais de aquecimento econmico.
INCLUSO SOCIAL
Raposa decide ttulo do Nordesto com o Santa
Joo Pessoa sedia 2 jogos escolares
Esportes
UNIO A Joo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016
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UNIO ASUPERINTENDNCIA DE IMPRENSA E EDITORA
Fundado em 2 de fevereiro de 1893 no governo de lvaro Machado
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CHEFE DE REPORTAGEMConceio Coutinho
DIRETOR TCNICOWalter Galvo
EDITOR GERALJoanildo Mendes
Temos problemas com o turismo. O nosso cdigo da dcada de 70, disse coluna a secretria estadual de De-senvolvimento Humano, Cida Ramos, apontando que este ser um aspecto abordado no programa de governo do PSB, nas eleies. E completou: Pre-cisamos abrir mais espaos para a juventude, sobretudo nos bairros, es-paos de convivncia que concentrem atividades culturais e de lazer.
Qual o limite da descon-tinuidade do programa de governo eleito na fase de in-terinidade? Se ele tudo pode no estar havendo atropelo presuno da inocncia?. Do senador Humberto Costa (PT-PE), questionando a le-gitimidade de Michel Temer nomear ministros, caso o Se-nado acate a admissibilidade do impeachment e afaste, como determina a legislao, a presidente por 180 dias. O PT vai provocar o STF.
priorize a cidadania e no o mero assistencia-lismo. Do vice-prefeito de Joo Pessoa, Nonato Bandeira, na condio de presidente estadual do PPS, referindo-se a uma das propostas que a legenda apresentar na reunio do diretrio mu-nicipal, no maio que se avizinha. O assistencialis-mo ao qual se referiu seria uma marca negativa do atual gestor, com quem ele rompeu.
SEM ASSISTENCIALISMOS
PEDALADAS DE OUTRO MUNDO, EM CG
PODE NOMEAR?
UNInforme
REPDIO DUPLO CANDIDATOS DO PT
MUITO POUCO PARA SEGURAR
Desafetos, os deputados Jair Bolsonaro e Jean Wyllys vivem s turras, o primeiro defensor do impeachment e o segundo, contra. Mas, para o Conselho Estadual da OAB na Paraba, ambos merecem reprimenda: aprovaram re-pdio a Bolsonaro, por elo-giar o coronel Brilhante Us-tra, envolvido em tortura na ditadura militar, e a Wyllys, por cuspir na cara do desa-feto, quando da votao do processo de impeachment.
Amanh, o diretrio do PT
da legenda com vistas s eleies. O colegiado vai apresentar os pr-candida-tos a vereador e referendar a pr-candidatura de Char-liton Machado, presidente estadual licenciado da sigla, prefeitura. O deputado fe-deral Luiz Couto e os depu-tados estaduais Ansio Maia e Frei Anastcio participaro do lanamento.
No sei em qual galxia ele se encontra para ter visto essas pedaladas. Do procurador-geral de Campina Grande, Jos Fernandes Mariz, referindo-se denncia do vereador Napoleo Maracaj (PCdoB) de que o
no processo de impeachment. Em Plenrio, Maracaj disse que o prefeito transferiu recursos com outras
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COM DISCURSO
analisa o processo, parece ser fato consumado. No cmputo geral dos parlamentares que so contra e a favor do impedimento, apenas cinco, dos 21, caminham ao lado da presidente. E pelas declaraes de alguns aliados, transparece que eles, praticamente, j jogaram a toalha quanto iminente cassao do mandato. Os ltimos trunfos da presidente para barrar o processo, conforme opina o senador petista Lin-derberg Farias (foto) paraibano, mas eleito pelo Rio de Janeiro so a forte repercusso internacional, em que polticos e grandes rgos de imprensa consideram o impeachment um golpe legislativo, e parte
aliados esto se segurando em hipteses como estas, porque o cenrio no est nada promissor para a presidente Dilma, no Senado. A essa altura, pouco esteio para segurar um mandato, porque o contra-ditrio tambm se fortaleceu.
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Editorial
Artigo
Impeachment neles!
Acho que nunca na histria do parlamento brasileiro um microfone de plenrio serviu de coletor para tantas impropriedades
Ao longo de duas semanas, no se falou em outra coisa no pas seno nas declara-es de voto de deputados federais durante a sesso em que foi admitido o pedido de impe-achment da presidente Dilma Rousseff. E se falou da pior maneira possvel, at porque no havia (nem h) nada a se falar de bem
-cias ditas na Cmara Federal, ao vivo, para perplexidade da nao. Acho que nunca na histria do parlamento brasileiro um mi-crofone de plenrio serviu de coletor para tantas impropriedades.
-cias e impropriedades ditas por polticos e
-ra, mas nada que se compare ao que se pro-
do dia 17 de abril, ainda mais levando-se em conta o simbolismo da Casa. Uma ses-so para esquecer. Se impeachment valesse para atentados tica parlamentar, moral, aos bons costumes, ao bom senso e lngua portuguesa, talvez no sobrasse um depu-tado para contar a histria. Deixa pra l! A proposta da coluna rememorar frases (de
Andra Cardoniz para o livrinho Clube das Asneiras, algumas francamente inconve-nientes, outras claramente imprprias, mas
constatam a seguir: O companheiro Karan no est presen-
te porque precisou viajar s pressas para o Rio, onde o seu genro morreu de improviso,
hoje. (Dionsio Sandi, vereador no interior do Rio, em comcio de campanha).
Eu sou o vereagay, mas na intimidade os amigos me chamam de vereadinho (Ica, cabeleireiro e vereador por So Gonalo RJ, 2000)
Votem em mim ou eu conto quem saiu comigo (Paulo Vesgo, candidato gay a ve-
Eu queria cumprimentar os gays, as
-de, no lanamento de um programa federal contra a homofobia, em 2004).
Meu povo e minha pova! (Seu Meira, eleito prefeito de Araruama-RJ, abrindo um comcio de campanha).
Eu dupliquei em uma vez e meia
creches.(Luiz Paulo Conde, ento prefeito do Rio de Janeiro, em debate na TV).
A C&A estava por trs desses atentados contra Fidel Castro. (Edmilson Valentim, deputado brasileiro, trocando a Central de
departamentos C&A)A Folha um jornal que sempre me
elogiou de um modo negativo (Newton Cardoso, poltico mineiro).
A situao de extrema gravidez (Ivan Moreira, vereador no Rio de Janeiro). No estou preocupado. Meu advogado con-seguiu um Corpus Christi (Nenm, jogador
-pus no Tribunal de Justia Desportiva).
Ricco [email protected]
Em tempo de crise poltica, de ni-mos naturalmente acirrados, soou como
semana pelo presidente da Frente Parla-mentar da Agropecuria (FPA), deputa-do Marcos Montes (PSD-MG), segundo a qual ele pretende sugerir ao vice-presi-
permita ao Exrcito atuar na represso a movimentos sociais do campo.
Montes citou, a ttulo de exemplo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais
claro, nas entrelinhas, que o MST o alvo preferencial da FPA, caso, supostamente, esta proposta absurda venha a ser apre-sentada a Michel Temer e, por meio da
que pode vir a assumir, em data pr-
-, ser discutida e aprovada no Congresso Nacional.
O MST est organizado em quase todos os estados e tem como principal bandeira a mobilizao e organizao dos trabalhadores rurais sem-terra, com vistas a uma Reforma Agrria plena, no
como o assentamento de mais de trezen-tas mil famlias, mas enfrenta tambm reveses, como a represso, os despejos e at mesmo certo nvel de paralisia do governo federal, no que diz respeito ao processo de Reforma Agrria.
Trata-se de um movimento aguerri-do. De enfrentamento. Suas ocupaes ocorrem no campo e na cidade. Agora mesmo seus militantes esto mobiliza-dos para a realizao de uma srie de manifestaes em todo o pas, por enten-
derem que o processo de impeachment que tramita no Congresso Nacional, con-tra a presidente Dilma Rousseff, um golpe parlamentar de Estado, portanto um perigo enorme para a democracia brasileira.
No campo das probabilidades, a su-gesto que Montes quer fazer chegar aos ouvidos de Temer aponta para um hori-
O Exrcito tem um papel claramente
Ptria. Coloc-lo a servio da represso de movimentos sociais, para atender a desejos de apenas um segmento que por eles se sente incomodado, no caso, os ru-ralistas da FPA, seria desvirtuar a mis-so precpua das Foras Armadas.
Por mais justas que sejam as reivin-dicaes do MST, isso tambm no d ao movimento o direito de extrapolar os limites da lei. As constantes interdies de ruas e rodovias, feitas pelo movimen-
por pessoas que entendem que esse tipo de manifestao atenta contra o direito constitucional de ir e vir. O debate sobre direitos e deveres salutar para a demo-cracia. Optar pela via da represso que contrrio a ela.
Espera-se que tudo no passe de um desatino verborrgico do presidente da FPA, e a paz no campo, que, na opinio de Montes, est comprometida em funo das atividades de movimentos sociais, seja alcanada por meios legais, ou seja, baliza-dos pela Constituio. A histria tem de-monstrado que somente os crebros des-preparados propem transformar armas
-
Sinal amarelo
Martinho Moreira Franco - [email protected]
UNIO AJoo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016 3Polticas
Cida Ramos concorre para ser a
primeira prefeita de Joo Pessoa
Vejo Joo Pessoa como uma cidade de caractersti-ca progressista, que acolhe as pessoas e que respira po-ltica. Mas a avaliao que fao, que ela est sendo muito maltratada, e eu me sinto preparada para en-frentar os problemas dessa cidade. A afirmao da pr-candidata Prefeitura de Joo Pessoa, professora Cida Ramos, cujo nome, se-gundo ela, ser deliberado hoje pelo diretrio do PSB. Nesta entrevista ao jornal A Unio, ela disse, que caso seja eleita a primeira prefei-ta da capital paraibana, vai olhar mais para os bairros da periferia, para os jovens, para as mulheres, e avisou que vai construir o hospital das mulheres, construo que a gesto Luciano Cartaxo prometeu mas no fez.
A pr-candidata disse tambm que um de seus ob-jetivos olhar para as pes-
vez que mais de 20% da po-pulao so pessoas com de-
Centro de Integrao para
para desafogar a Funad e dar mais oportunidade de reabi-litao a milhares de crian-
consegue essa reabilitao.
Gestora se diz preparada para enfrentar os problemas administrativos da cidade
Para as pessoas que acham que Cida no conseguir gover-nar a cidade, ela mandou um recado: Minhas pernas esto sendo quadruplicadas, e onde eu no puder chegar, chegar um militante. Pode ter certe-za que isso vai acontecer por-
O impossvel vou fazer junto populao, ressaltou.
Ela disse sentir muito or-gulho em ter sido convidada pelo partido (PSB) e pelo go-vernador Ricardo Coutinho para ser candidata Prefei-tura de Joo Pessoa. Sinto que Ricardo muito ousado
e valoriza quem trabalha. O chamamento dele um re-conhecimento ao trabalho e
Me sinto orgulhosa porque Ricardo inova e ousa. Serei a primeira mulher com de-
de prefeita e isso est inco-modando muita gente e meu desejo demonstrar que qualquer pessoa, desde que trabalhe e tenha capacidade administrativa, pode chegar onde quiser, e Joo Pessoa vai ter essa mulher prefeita, dis-se a pr-candidata.
Participao popular
Quero fazer infraes-trutura com dilogo e com participao da populao, chamando todos os partidos polticos e a populao para recuperar o Oramento De-mocrtico municipal, cujo ob-jetivo dar voz aos cidados,
que tem facilidade para ouvir e dialogar.
-mou que sua campanha Prefeitura de Joo Pessoa foi abraada por toda comunida-de da Universidade Federal da Paraba, pelos jovens, pe-
pelos mdicos e pela peri-feria da capital. Essas pes-soas me reconhecem pelo trabalho que desempenho como secretria de Desenvol-vimento Humano do Governo do Estado, atuando em diver-sos projetos a exemplo do Cidade Madura, e como pro-fessora da UFPB, disse Cida, observando que a populao reconhece quem trabalha, quem fala e quem realiza.
Superao
Cida contou que chegou a Joo Pessoa com 15 anos,
vinda de Sap, e lembrou que na poca todos diziam que ela no tinha condies de viver e vencer em Joo Pes-soa. Mas eu cheguei e venci estudando. Fiz mestrado e doutorado, sou professora e ningum pode falar sobre o limite de outra pessoa por
-sica, quem pensa assim no enxerga pensamento da po-pulao de Joo Pessoa.
Quem acha que eu no estou preparada para
causa de minha condio de
algum muito mesquinho. O preconceito est nele. Ento dele e no meu. Se uma pessoa acha que uma pessoa
entrar no campo poltico, porque ela discrimina as pes-soas e acha que existem cida-dos de primeira e segunda categoria. Isso eu no posso aceitar, porque eu acho que quando Deus d o dom da vida, Ele deu pra todos. En-to se eu estou viva, eu posso tudo no mundo.
Caso eleita a primeira prefeita da capital da Para-ba, Cida disse que algumas de suas primeiras medidas sero olhar mais para os bairros de periferia, porque Joo Pessoa tem uma juven-tude ansiosa por integrao, por participao, por opor-tunidade de esporte e lazer, e hoje est totalmente segre-gada. A juventude precisa ser chamada e acreditar que possvel construir dias me-lhores e que pra ela no pode ter apenas a marginalidade.
Ningum pode falar sobre o limite de outra pessoa por causa de uma deficincia fsica, disse a pr-candidata Prefeitura da capital
A professora Cida Ra--
o com a cidade de Joo Pes-soa, porque foi nessa cidade que ela teve oportunidade de estudar na universidade. A cidade compreendeu minha insero nos movimentos na luta por direitos. uma cidade que me permitiu ser professora universitria e gestora. Ento uma cida-de que me reconhece e eu me reconheo nela. H uma identidade muito forte e por haver essa identidade, eu penso que o partido ou-sou muito em colocar uma mulher nessa disputa que pode ser a primeira mulher a governar Joo Pessoa, e alm disso uma mulher com
certeza que a cidade quer uma pessoa que possa dizer que Joo Pessoa para todos, para que todos tenham opor-tunidade nela.
A professora lembrou que a cidade de Joo Pessoa teve uma excelente contri-buio durante a gesto de
observar as grandes obras de estrutura, foram da poca de Ricardo. Ele calou mais ruas enquanto governador do Es-tado, do que a Prefeitura nes-sa gesto. Colinas do Sul a prova disso.
Ela lembrou tambm que enquanto Ricardo foi prefeito, ele implementou muitos ser-vios inexistentes nas reas de sade, educao, esporte,
lazer e construiu muito em termos de infraestrutura. Ele proporcionou populao melhores condies de vida, e isso a foi perdido atual-mente, e sinto que as pessoas querem recuperar isso. Ento poder incorporar esse pro-jeto na minha pessoa algo que me deixa muito feliz, que me estimula e me determina, porque eu acho que s faz sentido entrar num processo desses se for para fazer coisas
Cidade descuidada
Falando sobre a atual gesto, Cida observou que as ltimas chuvas que caram na cidade mostraram como Joo Pessoa vem sendo des-cuidada. Com apenas dois
tomou conta da cidade com ruas de diversos bairros sen-do totalmente alagados. At a Lagoa foi atingida. Ento
termos de polticas pblicas. Na rea da sade o Traumi-nha a maior prova de que a administrao pblica no vai bem, e na rea de Educa-o a coisa tambm no anda bem, uma vez que sequer o fardamento das crianas foi entregue. As praas tambm precisam de cuidados e a mobilidade urbana catica. Ao mesmo tempo que Joo Pessoa uma cidade acolhe-dora, ela est proibitiva em muitos locais para pessoas
Identificao com JP Perfil de Cida Ramos
Aparecida Ramos de Meneses, conhecida como professora Cida Ramos, casada com o tambm professor e cientista poltico Jaldes Reis de Meneses, com quem tem duas filhas biolgicas. Ela doutora em Servio Social pela Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro e atualmente exerce a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano da Paraba (SEDH), alm de acumular a funo de presidente da Fundao do Desenvolvimento da Criana e do Adolescente Alice de Almeida (Fundac).Por reconhecimento do trabalho que realizava frente da Assistncia Social no Estado da Paraba e pela bagagem acadmica na rea, foi eleita, por unanimi-dade, no incio de 2012, como presidente do Frum Nacional de Secretrios de Estado da Assistncia Social (Fonseas), tornando-se a primeira secretria do Nordeste a ocupar o cargo.
HistriaUma das sete filhas do casal Adauto Francisco Ramos, um caminhoneiro
simples (falecido) e da dona de casa Analine de Oliveira Ramos, nasceu no dia 16 de junho na cidade de Sap, interior da Paraba. Aos trs anos teve paralisia infantil. Mas, a deficincia, ao contrrio do que todos pensavam, s a encorajou para as bandeiras que ela sonhava quando menina. Logo cedo comeou a se envolver com causas sociais, como as ligas camponesas.
Depois seguiu para Joo Pessoa, capital paraibana, onde terminou o Ensino Mdio e em seguida entrou para a graduao de Servio Social da Universidade Federal da Paraba (UFPB).
Vida PolticaCom ideal coletivo desde criana, iniciou sua militncia poltica filiando-se ao PCdoB na dcada de 1980, quando tinha
apenas 14 anos. Forte militante estudantil frente do DCE da UFPB, foi presidente do Centro Acadmico do seu curso.Nesta poca sagrou-se como militante nos tempos ureos do Partido Comunista do Brasil, na Paraba. Liderou inmeros
movimentos a favor dos estudantes. De l pra c viveu para lutar por polticas pblicas dignas, construtivas e participativas.
reabertura do ruNo seu currculo de lutas estudantis, Cida tem fatos que j apontavam a sua determinao, uma das suas principais
marcas. Alm de ter sido a primeira mulher a conquistar o mandato de presidente do DCE da UFPB. E frente do DCE tomou a deciso indita de viajar de nibus, sozinha, Braslia-DF, onde conseguiu uma audincia com o ento ministro da Educao, Marco Maciel. O motivo era conseguir verba necessria para reabrir o Restaurante Universitrio, que estava passando por 80 dias de greve. O interessante, neste fato, que nem o reitor da poca, Jos Jackson de Carvalho, tinha conseguido reabrir o RU.
Na Universidade Federal da Paraba foi presidente de Centro Acadmico do seu curso, presidente do DCE (Diretrio Central dos Estudantes), aluna do mestrado em Servio Social, professora do prprio departamento onde um dia estudou, presidente da ADUFPB (Associao dos Docentes da UFPB, campus da capital). Como docente foi chefe do Departamento de Servio Social (UFPB), coordenadora do Programa de Ps-Graduao em Servio Social (UFPB), presidente da Associao dos Docentes da UFPB (ADUFPB) e diretora do Centro de Cincias Humanas, Letras e Artes, o maior Centro da Universidade Federal da Paraba. Recentemente foi convidada a ser candidata a reitora da UFPB, mas desistiu por entender que tinha uma misso frente da assistncia social da Paraba.
Fotos: Marcos Russo
UNIO A Joo Pessoa, Paraba - domingo, 1 de maio de 2016
Polticas
Turismo sepultado e Lagoa
mergulhada em denncias FOTO: Olenildo Nascimento/CMJP
municpio de Joo Pessoa, antes da gesto do atual prefeito Luciano Cartaxo, era visto como um dos mais limpos do Pas e os turistas que aqui chegavam se orgulhavam de ver a cidade limpa, mas na gesto atual, a sujeira tomou conta de praticamente todos os bairros, sem falar na deficincia de infraestrutura. As obras de mobilidade urbana que foram anunciadas, no foram implantadas. As afirmaes so do vereador Bruno Farias, que durante entrevista ao jornal A Unio, apontou como erros alarmantes do prefeito as obras do Parque Solon de Lucena (Lagoa), que esto afundadas em escndalos de suposto desvio de cerca de R$ 10 milhes e a sade pblica, apontada como catica pelo Conselho Regional de Medicina.
O
Como voc analisa a mobili-dade urbana da cidade?
No tivemos a implantao do BRT, e o plano de mobilidade urbana que deveria ter sido feito em 2015 no foi entregue ao Mi-nistrio Pblico. Com esses erros a cidade no viu nenhuma ao mais ousada no quesito de dinamicidade e de fluidez do trnsito. At aes que eram corriqueiras em gestes passadas como pavimentaes de ruas no esto sendo executadas. O governo Agra, por exemplo, cal-ou mais de 300 ruas, enquanto o prefeito Luciano Cartaxo em qua-se quatro anos de gesto pavi-mentou apenas 39 ruas.
Quais os principais proble-mas enfrentados pela gesto Cartaxo?
A gesto Cartaxo enfrenta inmeros problemas, sobretudo na rea de servios essenciais populao. A sade totalmente precarizada, com desabasteci-mento de medicamentos bsicos para a populao. As reclamaes dos pessoenses so constantes em praticamente todas as unida-des de Sade da Famlia, com o caos estabelecido no Trauminha, conforme relatrio do Conselho Regional de Medicina. A cidade tambm est abandonada no que diz respeito a coleta de resduos. Existem problemas na rea da ze-ladoria da cidade com os mercados pblicos abandonados cheios de lixo e tambm com os cemitrios que causam espanto populao.
Qual o quadro da educao do municpio?
A educao infantil com as creches apresentou um avano na cidade, mas o Ensino Fundamen-tal vai de mal a pior. Ns perde-mos nos ndices de qualidade, uma vez que Joo Pessoa apresenta atualmente um quadro de extrema
preocupao, segundo os prprios professores da rede pblica munici-pal, quando estiveram nesta Casa, pleiteando por melhorias salariais. Segundo os docentes, h uma defasagem salarial de todos os servidores pblicos da Prefeitura Municipal de Joo Pessoa, a exem-plo dos servidores da Sade, dos agentes de Sade, dos mdicos, da Guarda Municipal, engenheiros e arquitetos. Os professores duran-te a gesto do ex-prefeito Lucia-no Agra recebiam o quarto melhor salrio do Pas e o primeiro melhor do Nordeste, hoje esto vendo seu poder aquisitivo achatado pela in-flao e este ano sequer tiveram direito a reposio da inflao.
Como esto as polticas de cultura?
As polticas de cultura na ges-to atual praticamente no exis-tem. A chamada cultura de gran-de massa, que foram eventos de grande e mdio portes que eram desenvolvidas por artistas locais nos bairros no existe mais. Onde est o apoio ao Hip hop? Cad o apoio nossa cultura de raiz e s outras manifestaes culturais que existem na nossa cidade? No vemos os bairros produzindo mais com o apoio ou incentivo do poder pblico. No se produz mais cultura de qualidade e isso preocupante numa cidade que sempre foi van-guardista neste quesito.
O esporte amador est re-cebendo apoio da Prefeitura?
O esporte amador est es-quecido sem aes de incentivo. A cidade parou no tempo porque houve uma precarizao geral dos servios pblicos oferecidos po-pulao, e ao longo dos anos, o pessoense ficou mais exigente e mais criterioso e avalia a gesto do prefeito Luciano Cartaxo como uma gesto fraquinha.
Como voc v o turismo pessoense, o que voc aponta de falhas?
O turismo uma das ativida-des econmicas que vem gerando emprego e renda em todo o mun-do, sendo um dos setores capazes de ultrapassar as grandes crises. O turismo uma vlvula de escape para que pases, estados e muni-cpios possam atravessar momen-tos de recesso econmica, garan-tindo empregos e gerando rendas. E em Joo Pessoa, como na Para-ba de um modo geral, no poderia ser diferente, principalmente sobre uma poltica que j comea a gerar frutos que foi germinada l atrs atravs da competente jornalista Ruth Avelino, atual presidente da PBTur.
Eu fui secretrio de Turismo de Joo Pessoa durante um ano e fiz questo de estabelecer par-cerias em todas as nossas aes com a Secretaria de Turismo do Estado e principalmente com a PBTur. Isso para divulgar o nosso destino, a qualificao de mo de obra de agentes e operadores que trabalham pelo Pas afora fazen-do uma gesto compartilhada com todas as entidades que integram o trade turstico.
Foi esse o legado que dei-xamos. Eu sa da Secretaria de Turismo em maio de 2015 porque o prefeito Cartaxo teve uma vi-so diferente da minha. Ele no entendeu que o turismo era uma atividade econmica dinmica e cortou praticamente toda a ver-ba da Secretaria de Turismo. Sa da Secretaria de Turismo porque o prefeito achou que o turismo algo secundrio sem muita impor-tncia. Tanto que reduziu o cus-teio da secretaria para apenas R$ 60 mil no ano.
Sendo cerca de 40 mil para pa-gar o aluguel da casa onde funciona a secretaria e cerca de R$ 20 mil
durante todo o ano, para implan-tao das polticas pblicas para tudo que planejamos na LOA e LDO. Ento a Secretaria do Tu-rismo foi praticamente sepulta-da pela falta de prioridade e pela falta de um olhar mais atento do prefeito Cartaxo com a pasta. Ele acha que o turismo no uma atividade econmica que deve ser relegada ao primeiro plano. Mas na minha opinio, turismo me-rece respeito at porque uma atividade que se relaciona direta ou indiretamente com mais de 50 cadeias produtivas, e Joo Pessoa tem um potencial fabuloso, mas a atual gesto no vem dando a devida ateno pasta.
Como voc avalia as obras do principal carto postal da cidade?
Eu vejo as obras do maior carto postal da cidade (Lagoa), como uma obra cheia de escn-dalos. Uma obra extremamente importante, que foi desejada du-rante praticamente um sculo por todos os pessoenses, por estar no corao da cidade, e tambm por ser um smbolo da autoestima do pessoense e do turismo. Po-rm, ela est mergulhada em de-nncias de desvio de dinheiro e de corrupo. So denncias gravs-simas que precisam ser apuradas e fiscalizadas.
Na ltima segunda-feira, com base em um ofcio da Caixa Eco-nmica Federal, que no detm competncia para fiscalizar ou auditar a obra da Lagoa, a prefei-tura tentou fabricar uma respos-ta para iludir a populao e tentar sepultar a CPI da Lagoa. Ocorre que eles sepultaram um cadver ainda frio, mas 48 horas depois a farsa montada pela prefeitura foi desmoronada como um caste-lo de areia, por causa das decla-raes do chefe da Controladoria
Geral da Unio da Paraba, que disse que a fiscalizao tcnica da obra no feita pela Caixa Econmica e sim por tcnicos da CGU, cujo relatrio baseado em provas, laudos e estudos. O rela-trio da CGU mostra que na obra da Lagoa houve desvio de mais de R$ 10 milhes. uma obra que fede. E uma obra por mais que seja de interesse de uma popula-o no pode ferir a lei, no pode ser objeto de roubo.
Seu partido, o PPS, vai ter candidato prprio ou vai par-ticipar da chapa majoritria de algum outro partido?
O PPS decidiu integrar o cam-po das oposies nas eleies de 2016. Tivemos uma discusso a respeito de candidatura prpria, mas no avanamos neste aspec-to que ainda no est descartado. O que decidimos como posio inarredvel foi que ns estamos integrando o campo das oposies ao atual prefeito.
O que levou o cidado Bruno a enveredar pela vida poltica?
Foi o sonho de poder ajudar as pessoas, de fazer o bem para minha cidade atravs de uma pos-tura honesta, decente e verdadei-ra. Eu sonhava ser instrumento de transformao social e acho que esse sentimento o que move as pessoas com o esprito pblico verdadeiro. Desde criana sem-pre me interessei pela atividade poltica, no movimento estudantil, desde o Ensino Mdio at o Ensi-no Superior. Quando me formei no curso de Direito, continuei a me dedicar vida poltica com ativida-des fortes nas pastorais da Igreja Catlica e em outros segmentos da sociedade, sempre com o obje-tivo de melhorar a vida das pes-soas. Foi isso que me impulsionou para a atividade poltica.
Bruno Farias Bruno FariasVereador de Joo Pessoa
Projeto Algodo Paraba vai ser divulgado em evento internacional
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A UNIO Joo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016
Objetivo da campanha alertar todos para mais segurana no trnsito
Aes visam conscientizar motoristas
MAio AMArelo
Em 2015, a Polcia Rodo-viria Federal da Paraba re-gistrou 91.443 infraes nas rodovias do Estado. Entre ocor-rncias, foram 2.755 acidentes com total de 170 bitos. S este ano, j foram contabilizadas 26.023 infraes, 612 ocorrn-cias e 41 vtimas fatais no total. Dados disponibilizados pela Secretaria de Estado da Sade (SES) revelam que foram re-gistradas entre 2015 e 2016, 1.197 mortes envolvendo aci-dentes no trnsito. A partir de hoje, 1 de maio, entra em ao a campanha Maio Amarelo, com objetivo de alertar e tornar as vias mais seguras para todos.
Durante todo o ms, o Governo do Estado ir se en-volver ativamente nas aes, orientando e conscientizan-do os condutores de veculos. A SES participar e apoiar as aes que sero desenvol-vidas pelos rgos que esto diretamente ligados ao trn-sito, como Departamento Es-tadual de Trnsito (Detran), Batalho de Policiamento do Trnsito (BPTran), Depar-tamento de Estradas de Ro-dagem (DER), Polcia Rodo-viria Federal (PRF), Semob (Joo Pessoa e Cabedelo) e Corpo De Bombeiros Militar, entre outros.
O objetivo promover aes durante todo o ms e assim despertar na socieda-de a conscincia para a epi-demia nacional que so os acidentes de trnsito no Brasil, que geram um alto custo social
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perintendente do Detran-PB, Aristeu Chaves.
A PRF, atravs da equipe de educao para o trnsito, tambm tem planejadas di-versas aes para este ms. Uma delas o Festival Es-tudantil Temtico de Trn-sito (Fetran), que utiliza as atividades pedaggicas do cotidiano escolar e inclui transversalmente a temtica
-dantes. O slogan Transfor-mando atitudes para salvar
O festival objetiva cons-cientizar crianas, adoles-centes e toda comunidade escolar da responsabilidade de todos na segurana do trnsito. O Fetran acontece ao longo do ano, mas nes-te Maio Amarelo ocorrero
tema, abrangendo as escolas engajadas no projeto.
Janielle VenturaEspecial para A Unio
FoTo: Ortilo Antnio
Saiba mais
A conscientizao no feita apenas durante o ms de maio, mas sim durante o ano todo. Veja abaixo algumas atividades realizadas:
nibus CineMA: O outro ramo de atuao da equipe de educao para o trnsito o Cinema Rodo-virio, que leva um "nibus cinema" da PRF para as mais diversas localidades do Estado, projetando pequenos filmes educativos para crianas, adolescentes e adultos.
PAlesTrAs nAs rodoviAs: So ministradas pelos policiais rodovirios federais que compem o grupo de educao para o trnsito. A ao voltada conscientizao das pessoas, sejam moto-ristas, ciclistas ou pedestres. H ainda inseres nas TVs, rdios e portais, e matrias de utilidade pblica voltadas educao no trnsito.
ProgrAMA vidA no TrnsiTo: O Estado, atravs da Secretaria da Sade, trabalha com o Progra-ma Vida no Trnsito, onde possui o Comit Estadual de Trnsito, que est elaborando um plano de aes integradas, tanto de fiscalizao como de educao de trnsito para serem executadas durante todo o ano.
PArCeriAs: O Governo da Paraba tambm tem parceria com os rgos de trnsito para a realizao de qualificaes, seminrios, workshop, aes de educao e fiscalizao de trnsito, dentre outros. Essas aes so realizadas durante todo o ano, visando a reduo dos acidentes de trnsito no Estado.
S em 2016, j foram contabilizadas 26.023 infraes,
612 ocorrncias e 41 vtimas fatais no total, dados foram
disponibilizados pela Secretaria de Estado da Sade (SES)
Programao
Durante todo o ms de maio, sero realizadas diversas aes em torno do tema, a fim de cha-mar a ateno de diferentes setores da sociedade civil para o nmero excessivo de acidentes no trnsito. O Detran-PB, por meio da Diviso de Educao de Trnsito, estar frente dessas aes, marcando a adeso do Estado ao movimento internacional. O rgo definiu um roteiro de aes para o Movimento Maio Amarelo, confira abaixo:
1 de maio16h Conjunto dos Bancrios (Comando Amare-lo de Educao e Segurana no Trnsito)17h Missa de Ao de Graas na Igreja Menino Jesus de Praga 2 de maio 20h Palestra no Rotary Club do Conjunto dos Bancrios, com a chefe da Diviso de Educao de Trnsito, Abimadabe Vieira 3 a 16 de maio Campina Grande, das 9h s 17hAgenda conjunta do STTPComando Educativo nas vias pblicasPalestras nas escolas municipais 19 de maio9h Escola Estadual Borges da Fonseca (Mangabeira II)Ciclo de palestras para corpo docente, discente e familiares 20 de maio18h Busto de TamandarComando Amarelo de Educao e Segurana no Trnsito
24 de maio13h Assembleia Legislativa do Estado da ParabaAudincia Pblica (superintendente do Detran-PB, Aristeu Chaves) 25 de maio8h s 11h Detran acolhe alunos da Escola Anjinho Azul 27 de maio8h s 11h Detran acolhe alunos da Rede Estadual
28 de maio7h30 1 Seminrio de Pilotagem SeguraCentro de Educao da Polcia MilitarParticipao de 260 motociclistas (baixa cilin-drada - abaixo de 300 cc)Parceria com Maonaria e motoclubes da ParabaEncerramento da programao do Maio Amarelo em Joo Pessoa 31 de maio9h30 ItabaianaEncerramento do Maio AmareloParceria com a Polcia Militar
Durante encontro que aconteceu na ltima semana, entre o Ministrio Pblico da Paraba e o Departamento Estadual de Trnsito, foi des-tacado o nmero de mortes. De acordo com o diretor de Engenharia do Detran-PB,
Ruy Bezerra Cavalcanti J-nior, 51% dos atendimentos realizados no Hospital de Trauma de Joo Pessoa se referem a acidentes de trn-sito, sendo que 80% deles envolvem motos.
O representante do De-
Acidentes de motos superam carros
tran-PB explicou que o grande nmero de mortes provocadas pela violncia no trnsito uma das preocupaes levan-tadas pela Organizao das Na-es Unidas (ONU) para esta dcada (2010-2020) e que por isso foi criada a campanha inti-tulada Maio Amarelo.
Trabalhando como por-teiro, Joo Pereira tem 50 anos e j sofreu diversos acidentes enquanto pilotava sua moto. O mais recente aconteceu prxi-mo Feira de Oitizeiro, quan-do ultrapassou pela esquerda e no viu um pedestre atra-vessando a rua fora da faixa. Ao desviar, perdeu o controle da moto e caiu.
Outro caso aconteceu com um dos seus amigos que tambm pilotava moto, mas morreu em um acidente na BR-101. Sei que perigoso. Moto no como carro. O mo-
todo e s vezes no h respei-to. S ando porque preciso me
-do sofrer acidentes futuros.Cena comum no dia a dia, motoqueiro sendo socorrido pelo Samu
FoTo: Ortilo Antnio
FoTo: Evandro Pereira
UNIO A Joo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016
SES desenvolve aes preventivas
contra a gripe H1N1 na ParabaProfissionais esto sendo orientados a como agir em casos suspeitos da doena
A Secretaria de Estado da Sade (SES) est desen-volvendo aes preventivas contra a gripe H1N1. Uma delas o Manejo Clnico da
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tncia do manejo orientar
e coordenadores de Vigiln-
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-da esto sendo investiga-
-to sendo investigados.
-te operacional de Vigilncia
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-taria de Sade do Estado est desenvolvendo aes de mo-nitoramento dos casos e de
Iluska CavalcanteEspecial para A Unio
FOTO: Evandro Pereira
A campanha de vacinao contra o H1N1 teve incio ontem, abrindo a
imunizao para grupos prioritrios
Alm do manejo de
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das preventivas.
Campanha de vacinao Uma medida preventiva
importante a vacinao. A campanha de vacinao con-
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de portadores de doenas
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Orientaes:
A mdica infectologista Joana D'arc e a gerente de Vigilncia Epidemiolgica, Izabel Sarmento, orientam que algumas medidas devem ser tomadas para evitar a contami-nao do vrus, como:
Ao tossir ou espirrar, no colocar a mo na boca, usando sempre um leno. Caso no tenha um leno no momento, utilizar o antebrao.
Manter sempre com as mos limpas, principalmente aps tossir ou espirrar.
Evitar compartilhar utenslios como copos, talheres e pratos.
Evitar locais que tenham um grande fluxo de pessoas, principalmente se voc j apresenta algum tipo de sintoma da doena, para evitar o contgio de outras pessoas.
Caso voc apresente algum sintoma da doena, alm de procurar imediatamen-te um mdico, evite frequentar o trabalho ou enviar o seu filho escola, para no transmitir a doena.
Alm de transportes p-blicos, maanetas e corrimos, devemos ter cuidado ao tocar em alguns objetos que tambm podem transmitir, no s o vrus da gripe, como bactrias e fun-gos que so pre-judiciais sa-de. o caso do uso do telefone celular.
Um estudo sobre hbitos de higiene em casa, feito pela Fundao de Es-tados para Sa-de e Segurida-de Social e pela Universidade de Barcelona, cons-tatou que a tela de um celular pode ter at 30 vezes mais mi-cro-organismo que uma tampa de vaso sanitrio limpa. O moti-vo que esse aparelho est em contato constante com as mos.
A gerente operacional de
Vigilncia Epidemiolgica ex-plicou que as mos so uns dos maiores meios transmissores de doenas, por isso a importncia de mant-las sempre lavadas.
Ela disse que o ce-lular pode passar doenas porque ns o utilizamos para falar e nesse ato algumas gln-dulas salivares po-dem ser passadas para o aparelho. No momento em que entregamos o aparelho para outra pessoa, no contato com a mo, o outro in-divduo pode re-ceber as bactrias que se encontram na saliva. Essa
apenas uma das formas de contgio atravs do celular, por isso, alm de manter as mos limpas, importante limpar o celular com uma fla-nela ou lcool.
Celular pode transmitir vrus
A tela de um celular pode ter at 30 vezes mais micro-organismo que uma tampa de vaso sanitrio limpa
FOTO: USP Imagens
As mos so uns dos maiores meios transmissores de doenas, por isso a importncia de mant-las sempre lavadas
ParabaUNIO AJoo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016
Projeto Algodo Paraba vai ser
divulgado em evento internacional
O Projeto Algodo Paraba vem resgatar a histria do desenvolvimento do
povo nordestino
A Paraba participar, a partir de amanh at sexta--feira (6), em Goinia (GO), de dois dos maiores eventos mundiais do setor algodo-eiro: a 6 Edio da World Cotton Research Conference (WCRC) e Biennial Conferen-ced of the Internacional Cot-ton Genome Initiative (ICGI). O diretor tcnico da Emater/
-minck Paiva Saraiva, repre-sentar o Estado apresentan-do o Projeto Algodo Paraba a convite da Organizao das Naes Unidas para Alimen-tao e Agricultura (FAO) e da Agncia Brasileira de Coo-perao (ABC), ligada ao Ita-
marati, integrante do Minis-trio das Relaes Exteriores.
Na ocasio, ele far ampla explanao sobre o projeto, que teve incio ano passado, a partir de uma ar-ticulao feita pela Emater/
agricultores, instituies e o mercado, objetivando a revi-talizao da cadeia produti-va do algodo.
Durante a apresentao, o diretor tcnico da Emater da Paraba informar aos presentes que, em meados do sculo XIX, o Nordeste brasileiro foi o mais impor-tante produtor e exportador de algodo do Brasil. Na Pa-raba, a cultura foi respon-svel por elevados ndices de crescimento econmico e populacional e a cidade de Campina Grande se destacou
por ter o segundo maior en-treposto comercial de algo-do do mundo.
Na sua avaliao, o Pro-jeto Algodo Paraba vem resgatar a histria do desen-volvimento do povo nordes-tino com um grande diferen-cial por estar baseado nos princpios da agroecologia e da economia solidria. uma experincia inovado-ra de desenvolvimento local sustentvel com enfoque participativo na gesto da produo e comercializa-o, onde possvel as fam-lias agricultoras discutirem com os extensionistas sobre a melhor poca e forma de plantio, demandarem a ne-cessidade real da pesquisa e negociarem diretamente com empresas compradoras do algodo explicou.
A estimativa de produo para a safra 2015/2016 de 160 toneladas de pluma de algodo branco
O objetivo principal do Algodo Paraba a participao do agricultor familiar na cadeia produtiva do algo-do orgnico, melhorando os ndices de produo e baixando seus custos, como tambm a interao com as ca-deias produtivas da bovinocultura e caprinovinocultura de leite e carne.
De acordo com o presidente da Gesto Unificada Emepa/Interpa/Emater (GU), Nivaldo Magalhes, o projeto foi viabilizado graas a uma grande articulao de pessoas, insti-tuies e mercados interessados na cultura do algodo.
Aconteceram diversas reunies para definio do papel e da respon-sabilidade de cada participante, en-volvendo a produo com assistncia tcnica e extenso rural da Emater (GU), a pesquisa sob responsabilida-de da Emepa (GU), Embrapa Algodo e a comercializao e logstica, de responsabilidade das famlias agricul-toras, suas organizaes, a Coopna-
tural e a Indstria Txtil Norfil. Durante todo o processo de im-
plantao do Projeto Algodo Para-ba, segundo Nivaldo Magalhes, fo-ram observados todos os programas e polticas pblicas existentes e como poderiam beneficiar os agricultores familiares. Ele relatou que aps todas as articulaes e entendimentos fo-ram identificados e selecionados qua-tro polos de produo (Mdio Serto, Curimata, Borborema e Agreste), firmados os contratos de compra e venda e, por fim, elaborado o crono-grama de atividades que compreen-de poca de plantio, capacitao mo-dular dos agricultores, implantao de Unidades Tcnicas Demonstrativas (Utds) e realizao de dias de campo.
A estimativa de produo para a safra agrcola 2015/2016 de 160 to-neladas de pluma de algodo branco orgnico, numa rea plantada de 300 hectares, beneficiando cerca de 150 famlias agricultoras.
Melhoria da produo e baixo custo
FotoS: Secom-PB
Destaque para a participao do agricultor familiar na cadeia produtiva do algodo orgnico
Conferncias sobre o setor algodoeiro voacontecer em Goinia (GO)
Quem no tem um bichi-nho hoje em dia? Seja criana ou um idoso, os animais de quatro patas conquistam o corao de todos. De acordo com a Pesquisa Nacional de Sade (PNS 2013), feita pelo Instituto Brasileiro de Geo-
existem mais cachorros de estimao do que crianas no Brasil. O fato de quase todo o mundo ter um animal de estimao faz com que esse mercado esteja sempre em expanso. Para ele no existe crise ou tempo ruim, segundo os empresrios do ramo. Pesquisas da Associa-o Brasileira da Indstria de Produtos para Animais de
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rou R$ 16 bilhes em 2014.Cludio Padilha empre-
srio, dono de um hotelzinho para cachorros, e conhece bem essa rea do mercado. "No tem crise para o mer-cado pet. Para voc ter uma ideia, s em So Paulo abrem 4 mil pet shops por ano", con-ta Cludio. O empresrio diz que o principal motivo do crescimento desse ramo o
-ralmente eles so altamente compulsivos. Os donos de animais nunca compram ape-nas uma coisa para o animal.
UNIO A Joo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016
Paraba8
Empresrios garantem que no existe recesso para quem investe no ramo
Crise no abala mercado pet
e setor continua em expanso
Iluska CavalcanteEspecial para A Unio
Jos Augusto Filho, mais conhecido como Jnior pelos seus funcionrios, dono de duas lojas de Pet Shop e con-corda com Cludio. Para ele, o mercado pet um dos melhores para investir. Nas duas lojas ele emprega 29 funcionrios e oferece servios desde roupinhas e acessrios at atendimento veterinrio especializado. O produto mais caro de sua loja um carrinho para transportar cachorros de pequeno porte, que custa de R$ 1.200 a R$ 1.800.
A funcionria Rosemary Almei-da trabalha nesse ramo h trs anos e conta que nenhum produto deixa de vender, at os mais suprfluos, como joias para cachorros, vendem bastante, segundo ela. Eles abusam mesmo, no tem pena de gastar, conta a vende-dora. Ela diz que um dos produtos que mais esto vendendo no momento so os tapetes gelados, objeto que refresca os animais nos dias mais quentes e custa de R$ 120 a R$ 260.
O empresrio Jnior diz que os clientes preferem servios que tragam praticidade, independente do valor que eles custam. Ele inovou recentemen-te com um servio onde o pet shop vai buscar o animal na sua casa para o ba-nho. Com esse servio o pacote de pre-os para banho e tosa aumentou para
Empresas investem no conforto e na beleza dos bichos de estimao
FOTOS: Marcos Russo
Cachorros e gatos podem contar com o conforto e o cuidado que os hotelzinhos da cidade oferecem atravs de muito espao, escorregador, tobog e piscina
quase 100%, mas Jnior conta que os clientes no se importam em pagar mais caro. O que as pessoas querem hoje em dia comodidade.
Outro servio o Banho Prime, onde o animal atendido com hora marcada. Logo no incio do lana-mento a procura foi intensa. O em-presrio conta que antes mesmo de anunciar nas redes sociais o servio j estava lotando. Nele, os clientes pagam 30% a mais do que pagavam
para o banho sem hora marcada.Na clnica veterinria o empres-
rio tambm inovou e adquiriu bas-tante lucro. Ele diz que essa a rea que ele mais fatura. A clnica no s oferece as consultas comuns, como tambm consultas especializadas em cardiologia e dermatologia. Uma con-sulta normal custa R$ 80, j a especia-lizada custa R$ 130.
Mas o motivo do sucesso de Cludio, Jnior e Tayana no est apenas no perfil
consumista dos consumidores. Eles contam que preciso amar o que fazem. Eles fo-ram unnimes em dizer que preciso ter sintonia com os animais para que se sintam bem e em casa, j que eles so o real clien-te que precisam ser satisfeitos. No adian-ta voc receber o animal e depois coloc-lo em uma jaula e esquec-lo l. Quando o animal chega eu pego, brinco com ele, crio esse lao de confiana. Em todo ramo preciso gostar do que faz para dar certo, mas no caso dos animais, preciso de sen-sibilidade e dom, diz Cludio.
Ele tambm cita que a sua relao com o cliente ajudou no sucesso do em-preendimento. Ns temos horrios, o perodo de deixar o cachorro at as 9h e de buscar at as 18h, mas se voc j um cliente antigo, e acontece um imprevisto, por que no abrir uma exce-o e manter o cliente?.
Seja por compulso ou dedicao, o fato que ningum resiste s fofu-ras dos animais de estimao e acaba querendo que eles tenham o melhor tratamento possvel, mesmo que para isso tenha que desembolsar um pouco mais. Talvez seja uma forma de retribuir o amor e a alegria que esses animais trazem. Mas, independente do motivo, os bichinhos agradecem pelo bom tra-tamento. E os empresrios tambm.
Produtos como roupinhas, carrinhos e at joias para os pets podem ser encontrados nas lojas
Alm de comprar um sham-poo ou uma coleira que achou necessrios no momento, ele vai comprar um perfume ou uma roupinha. Apesar do meu ramo ser o da hotela-ria, eu observo diariamente esse tipo de comportamento, sempre que o animal vem se hospedar ele est com uma caminha nova ou uma tigeli-nha nova".
O comportamento dos donos de pets de no se con-tentarem em comprar ape-nas o bsico para o animal, pode estar ligado ao fato de-les verem o bichinho como o
"No vejo isso como uma for-
tipo de consumidor sente-se realizado em proporcionar isso para o animal. Geral-mente essas pessoas no tm
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desses consumidores", com-pleta o empresrio.
Cludio atende apenas cachorros em seu hotelzinho e tem uma parceria com Tayana, que trabalha com a hospeda-
os empreendimentos, os ani-mais tm amplo espao para brincarem e se divertirem. No caso de Cludio, ele oferece piscina, parquinhos com di-reito a tobog, escorregador e muitas formas de divertir o
o seu diferencial e tem como
e amor essencial". Para Tayana um pou-
co diferente. Os gatos so praticamente o oposto dos cachorros, gostam de mais liberdade e independncia,
mas em contrapartida a isso eles amam companhia, ateno, carinho e princi-palmente de brincar. Tayana conta que para driblar as dificuldades ela precisa de muita sintonia com os ani-mais, alm de cuidados es-
ambientes separados para no brigarem e, principal-
mente, prestando ateno
diz que ultimamente o mer-cado de hotelzinho para ga-tos tem crescido mais, po-rm, nem sempre foi assim. H dez anos no mercado, a empresria conta que os donos de gatos esto come-ando a "desapegar" mais e deix-los em hotelzinhos. "O perfil dos donos de gatos diferente do de cachorros,
eles so mais exigentes e muitas vezes no entendem que os gatos so indepen-
seus 'filhos' e muitas vezes isso acaba prejudicando no desenvolvimento do ani-mal. Tem que deixar o ani-mal ser ele mesmo e no trat-lo como um humano", conta Tayana.
Hoje, faz 22 anos que o mundo perdeu Airton Senna, o mito da F1
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A UNIO Joo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016
imPeAcHment de dilmA
Comisso ouve procurador do TCU
Nesta segunda-feira (2), em reunio marcada para as 10h30, a comisso recebe o procurador do Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas da Unio (TCU) Jlio Marcelo de Oliveira. Foi ele quem deu parecer favorvel re-jeio das contas de Dilma no TCU. No mesmo encon-tro, falar o professor da Universidade de So Paulo (USP) Jos Maurcio Con-ti, especialista em Direito Econmico.
J na tera-feira (3), s 9h, falam os professo-res Geraldo Luiz Mascare-nhas Prado e Ricardo Lodi Ribeiro, ambos doutores em Direito. Tambm est convidado para a mesma reunio o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenre. Ele foi um dos autores do pedido de im-peachment que resultou na sada de Fernando Col-lor da Presidncia da Re-pblica, em 1992.
Os convidados da
Da Agncia Senado
Jlio Marcelo de Oliveira deu parecer pela rejeio das contas de Dilma
reunio de segunda-feira foram sugeridos pela opo-sio, enquanto os de tera foram sugesto da banca-da governista. Um terceiro nome para a reunio de segunda-feira ainda ser
anunciado pelos partidos de oposio.
Relatrio
O presidente da Co-misso Especial, sena-dor Raimundo Lira (PM-
DB-PB), garantiu que vai cumprir os prazos regi-mentais e entregar o re-latrio final do proceso de impeachment da presi-dente Dilma Rousseff num prazo de 10 dias.
A comisso do impeachment vai retomar os trabalhos nesta segunda-feira, a partir das 10h30
Desvinculao de re-ceitas da Unio, preca-trios e amparo mu-lher vtima de violncia so alguns dos temas das cinco propostas de emenda Constituio que constam da pauta de votaes do plen-rio do Senado na prxi-ma tera-feira (3). para ser aprovada, uma pEC precisa do apoio de trs quintos dos senadores e dos deputados, em dois turnos de votao.
A nica que est pronta para ser votada em segundo turno a pEC 143/2015. A propos-ta permite aos estados, ao Distrito Federal e aos municpios aplicar em outras despesas parte dos recursos hoje atre-lados a reas especficas, como sade, educao, tecnologia e pesquisa.
O texto, do senador Dalirio Beber (pSDB-SC),
tem relatrio favorvel do senador Romero Juc (pMDB-RR) e desvincula as receitas dos estados, do Distrito Federal e dos municpios, tal como j acontece por meio do mecanismo da Desvin-culao de Receitas da Unio (DRU).
A pEC 159/2015 trata de precatrios, que so ordens de pagamento expedidas pelo Judici-rio para cobrar de mu-nicpios, estados ou da Unio, assim como de autarquias e fundaes, o pagamento de valores devidos aps condena-o judicial definitiva. O texto permite o finan-ciamento da parcela que ultrapassar a mdia dos cinco anos anteriores do comprometimento percentual da receita corrente lquida do ente federativo com o paga-mento de precatrios.
Constituio: Senadovai debater cinco PECs
PAUtA de VOtAeS
FOtO: Marcos Oliveira/Agncia Senado
NACIONAL
UNIO A Joo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016
Polticas
Cincia poltica vivendo e aprendendo. Descobri casualmente, como
operao Lava Jato, assim como a luz, tem dupla natureza.
ao professor Xavier na Manso X. Foi ento que discutimos muito sobre se o episdio Dias de um futuro esquecido era inspirado no PT e no slogan tica na poltica. Wolverine, que entrou no laboratrio puto da vida com o senador Robert Kelly, o defensor da pureza da raa humana, foi
avaliao da canalhice poltica. Pensei logo no petrolo e na crise brasileira, na Lava Jato e na luz.
do shopping se abrir sem que a gente empurre. Dupla natureza da luz, portanto.
J a Lava Jato tanto se comporta como um tamandu
lngua viscosa da operao que cola nas contas secretas no exterior abastecidas com dinheiro pblico roubado, como age feito um gato emboscado entrada da toca dos ratos da corrupo, fato atestado pelo alvoroo na comunidade roedora quando da captura de um deles.
Essa dupla natureza da Lava Jato, capaz de exterminar as pragas que roem o dinheiro pblico, o crime material (a partcula), e potencialmente ser capaz de inibir a formao de novas quadrilhas, a ameaa de mais corrupo, crime formal (a onda), sofre agora o ataque do esquadro dos analogistas inconformados com as investigaes e as prises.
Eles dizem que a operao Lava Jato levar o Brasil a repetir o desastre poltico que foi a operao Mos Limpas, da Itlia, que investigou 872 empresrios, 438
ataque da lei contra corruptos destruiu o sistema poltico italiano ao destroar os quatros maiores partidos, deixando inclume fascistas e congneres. Aqui, eles creem, estaramos correndo o mesmo risco, o de destroarmos o nosso sistema poltico. Sistema que para eles, e os estadistas Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Lula e Temer, deve ser igual Atenas de Aristteles. vivendo e aprendendo...
Navegar preciso
A presidente Dilma est de malas prontas. Foi o que vi e li na imprensa. Tanto a mdia golpista como a imprensa amestrada noticiaram o fato na semana passada.
Digo mdia golpista em respeito defesa de um passado poltico bom (e do legado petista antes da queda), defesa feita por pessoas em radical estado catrtico de negao de um fato
de um dos mais espetaculares desastres polticos de que se tem
tem na outra face o petrolo. Moeda de propriedade de petistas histricos aloprados, os responsveis por tudo isso.
no pode haver imprensa de verdade a favor dos grupos
vai viajar mundo afora para denunciar o que considera o golpe de Estado de que sofre a democracia brasileira neste exato momento. Sob a presso do processo ilegtimo de impeachment, e digo ilegtimo pelo fato de que na origem de
tornar a ForrestGump da poltica transcontinental.
tpico portador da sndrome de Asperger. E com a inocncia
a histria estadunidense, e por tabela a histria mundial.
No estou, nem de longe, insinuando qualquer distrbio cognitivo da presidente. A referncia caricatural a ForrestGump tem mais a ver com a inocncia de quem
o avano do golpe. Talvez a presidente tenha se inspirado
marinheiros amedrontados, e que Fernando Pessoa cantou
GalvoWalter
Brasil no tem lei que regulamente
o descarte de remdios vencidosConsumidor domstico convive com o perigo na farmacinha de casa
do mundo em venda de me-dicamentos, com cerca de
que regulamente o descar-
sem uso pelo consumidor
no conseguiu amarrar com as empresas do setor um acordo de adoo da chama-da logstica reversa - aquele conjunto de aes para de-volver cadeia produtiva os resduos que precisam
-talmente adequada. Assim o Pas convive diariamente com os potenciais riscos am-bientais e de sade pblica decorrentes do problema.
o descarte aleatrio de medicamentos vencidos ou
-te das pessoas no lixo comum ou na rede pblica de esgo-tos, lembra o consultor legis-lativo do Senado na rea de meio ambiente Luiz Beltro.
Segundo ele, os princi-pais riscos do descarte ina-dequado so a contamina-o da gua, do solo e dos animais e as reaes adver-
que podem atingir pblicos vulnerveis, como as pes-soas que manejam resduos nos lixes.
EDITALFaz saber, para cincia de quem interessar possa, que em cumprimento ao que determina o art.
261 e 262, parg. I da lei 6.015 de 31.12.1973, bem como os arts. 1.711 a 1.722 do Cdigo Civil, Sr. Joo Carlos Guerra Alves Pina Ferreira, portugus, divorciado, engenheiro civil, RNE: V111638-I
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Joo Pessoa, 22 de janeiro de 2016Tabeli Pblica do 6 Ofcio
O descarte de medicamentos vencidos ou sobras feito por grande parte das pessoas no lixo comum
Beltro cita nmeros do Sistema Nacional de Informa-es Txico-Farmacolgicas (Sinitox), indicando que os
entre os agentes causadores de intoxicaes.
Embora os efeitos sobre o meio ambiente ainda sejam pouco conhecidos, h uma preocupao especial em re-lao aos antibiticos, aos es-trognios e a algumas subs-
como os imunossupressores.Para o ser humano, um
dos principais problemas est no desenvolvimento
antibiticos, devido expo-sio a eles no ambiente, adverte o professor Alberto Malta Jnior, coordenador do curso de Farmcia da Faculdade de Juazeiro do Norte, no Cear.
Quanto aos estrognios, -
volvimento de caractersticas femininas, o temor tem a ver com o potencial das subs-
reprodutivo de organismos aquticos, como os peixes. J os quimioterpicos reque-rem ateno diferenciada pela possibilidade de produ-
De acordo com estudo
-sileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), no h uma concluso sobre o prin-cipal caminho de contamina-o do ambiente.
provvel que grande parte da presena de frma-cos no meio aqutico seja proveniente da excreo de-corrente da utilizao nor-mal dos medicamentos, diz o documento. No entanto, como grande parte dos me-dicamentos no utilizados so descartados de maneira inadequada, a inexistncia de um sistema de logstica re-versa acaba elevando o risco de contaminao.
FOTO: Agncia Senado
tenta, sem xito, costurar um acordo entre indstria, dis-tribuidores e farmcias para implantar a logstica reversa no setor de medicamentos destinados ao consumidor
de custos de gerenciamen-to, principalmente a etapa
cara, diz Sabrina Andrade, gerente de Resduos Perigo-
Ambiente (MMA).Sabrina conta que nas
demais cadeias produtivas que foram chamadas para fechar um acordo, os seg-mentos sentaram juntos e propuseram a criao de uma entidade gestora, con-tribuindo com ela de acordo com a fatia de mercado cor-respondente a cada um.
setor hospitalar j tem uma -
sob a conduo do Comit orientador dos Sistemas de Logstica Reversa (Cori), que
Depois de dois anos de debates, o Cori aprovou a
-mica do sistema. E em outu-
convocando os segmentos para a apresentao de pro-
trs documentos elaborados pela indstria farmacutica, pelos distribuidores de me-dicamentos e pelos repre-sentantes das farmcias fo-ram divergentes.
Para o MMA, que avaliou as sugestes com a Agncia
-tria (Anvisa), cada membro da cadeia atribuiu aos de-mais as principais respon-sabilidades pelo sistema. A discusso prosseguiu, mas o entendimento no veio.
Tentativa de acordo
Depois de dois anos de debates, o Cori aprovou a viabilidade tcnica e econmica do sistema
Segundo o minis-trio, como no existe uma norma nacional, alguns estados e vrios municpios estabele-ceram regulamentos prprios. E nesses ca-sos a responsabilidade pela logstica reversa acaba pesando mais sobre as farmcias, considerado o elo mais fraco da cadeia.
Diante da demora para chegar a um con-senso, o MMA comea a avaliar a possibilida-de de editar uma nor-ma impositiva para o setor. A demora no acordo se d em razo da questo do finan-ciamento da logstica e destinao final, que so responsabilidade do fabricante, afirma o presidente da As-sociao Brasileira de Redes de Farmcias e Drogarias (Abrafarma), Srgio Mena Barreto.
Ele conta que em vrios pases onde a logstica reversa foi adotada, como Espa-nha e Portugal, os fa-bricantes financiam o processo com base na alocao de centavos de euro para cada cai-xa de medicamento. O problema, no caso, que, no Brasil, os preos dos remdios so controlados pelo governo, argumenta Maria Jos Delgado Fagundes, diretora da Interfarma, entidade
que representa 56 la-boratrios.
Em que pese nos-so compromisso com a logstica reversa, temos dificuldades para im-plant-la, diz. Segun-do ela, outros setores que firmaram acordo com o governo para executar a logstica re-versa puderam repas-sar aos consumidores os custos com as novas exigncias.
Independentemen-te das discusses sobre quem deve assumir os custos, o mercado far-macutico no Brasil cresceu 11% em 2015 em relao a 2014, fatu-rando R$ 46,4 bilhes. Segundo a IMS Health, empresa especializa-da em informaes do setor, o mercado brasi-leiro de medicamentos ocupa hoje a stima posio no mundo e pode chegar quinta em 2020.
J o estudo de viabilidade tcnica e econmica da logsti-ca reversa para o se-tor, publicado em 2013 pela ABDI, indicou que foram vendidas no Bra-sil em 2010 cerca de 103 mil toneladas de medicamentos. O le-vantamento estimou que o descarte pode ter variado entre 11,3 mil toneladas e 19,6 mil to-neladas, dependendo da metodologia usada para o clculo.
Logstica reversa
UNIO AJoo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016
Mundo
Senna, um mito que continua vivo e
idolatrado pelos amantes do esporte
H exatos 22 anos, o Brasil per-dia um de seus maiores dolos. Foi em 1 de maio de 1994, que a Williams de Ayrton Senna passou reto na cur-va Tamburello e se chocou contra o muro a mais de 200 km/h. O acidente tirou a vida do tricampeo mundial de Frmula 1, mas nunca o fez sair
da mente e corao dos amantes de esporte. O Brasil teve trs campees mundiais de Frmula 1. Todos foram heris nacionais, mas nenhum con-quistou tamanha idolatria quanto Ayrton Senna.
Estrategistas frios, Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet no se in-comodavam em chegar em segundo, terceiro ou quarto lugar, porque sa-biam que a regularidade era o mais importante para vencer um cam-peonato. Senna era diferente que-
ria ser sempre o primeiro, correr sempre na frente, quebrar todos os recordes. Mas tudo terminou na ba-tida na curva Tamburello, em Imola, dia 1 de maio de 1994, a bordo da Williams a mais de 300km/hora.
Nascido em So Paulo, em 21 de maro de 1960, Senna comeou sua carreira na F-1 em 1984, pela Toleman, uma equipe inexpressi-va. No ano seguinte, j na Lotus, ele conquistaria sua primeira vitria em um Grande Prmio. Em 1988, trans-
feriu-se para a McLaren, equipe com a qual foi campeo naquele mesmo ano. Combinando tcnica e audcia, o piloto acelerou na chuva e chegou ao seu primeiro ttulo. Com apenas cinco anos de F-1, Senna mostrou ao mundo que em situaes adversas e arriscadas seu talento transbordava.
Conforme colecionava vitrias nas pistas, a vida pessoal de Senna comeava a chamar ateno. Apesar da curiosidade, Senna sempre cui-dou de revestir a vida e a carreira
de muita publicidade, mas sempre uma publicidade que ele mantinha sob estrito controle. O tempera-
conhecido. Ao longo dos anos, acu-mulou desafetos, como o rival Nel-son Piquet acusado de espalhar o boato de que Senna era homosse-xual. Nas pistas, obsesso. Ele tra-balha 24 horas por dia. Alain Prost s perde para ele, porque trabalha
jornalista portugus.
Hoje, completa 22 anos que o mundo perdeu o maior piloto de Frmula 1
Nas pistas da Frmula 1, Sennna se consagrou como um piloto quase imbatvel, sendo respeitado e admirado at mesmo pelos seus adversrios mais ferrenhos
Alm do primeiro cam-peonato, outros dois vieram - em 1990 e 1991. Senna queria mais, sempre mais. No apenas vitrias conquistou 41 , mas algo muito maior: a incessante superao do prprio limite. Mas sabia que para voar em direo ao infinito precisava assumir um risco. E esse risco se chamava morte.
Em 1 de maio de 1994, na stima volta do GP de San Ma-rino, na Itlia, Senna passou direto pela curva Tamburello, a 300 quilmetros por hora, e chocou-se contra o muro de concreto. Pouco depois, o tri-campeo mundial foi declara-do morto. Naquele momento, ningum simbolizava melhor a comoo que tomou conta do mundo do que a imagem de Prost chorando em um dos bo-xes de mola.
Mesmo os que ainda no haviam se levantado, ou no acompanhavam a transmisso do GP, logo souberam o que se passava. Aos poucos, uma cor-rente de emoo e dor tomou conta do Pas. Em um domingo de clssico entre Vasco e Fla-
mengo, no Maracan, aps o minuto de silncio, as torcidas rivais se uniram em um coro de Ol, ol, ol, ol/Senna en-toado por 100.000 pessoas. Na-quele trgico domingo, Senna havia sentado no cock pit com medo da morte.
Somente em 2007, a Justi-a italiana concluiria que o res-ponsvel pela morte do piloto brasileiro era o diretor de en-genharia da Williams, Patrick Head. Na tentativa de escla-recer as causas do acidente, o carro de Senna foi submetido a uma percia pelas autoridades de Bolonha, em cuja regio fica o autdromo.
Os tcnicos descobriram que a coluna de direo do ve-culo havia sofrido um reparo malfeito e rompera-se quando o piloto estava a 310 quil-metros por hora. Por isso, ele no conseguiu fazer a curva. O crime, no entanto, ficou sem castigo, porque havia prescrito trs anos antes.
A morte de Ayrton Senna solidificou-o no imaginrio po-pular brasileiro como um heri especial. Talvez seja por isso
Superao do prprio limite era a marca do piloto
que somente dez anos depois da tragdia, na Itlia, tenha sido publicada uma biografia altura do personagem: Ayr-ton, o Heri Revelado. Escrito por Ernesto Rodrigues, o livro
mostrava pela primeira vez um Senna humano, contraditrio e, portanto, mais real do que o mito voador das pistas.
A parte mais surpreendente do livro a que esmia a vida
amorosa de Ayrton. De acordo com o livro, pelo menos cinco mulheres tiveram relevncia para ele: Lilian de Vasconcellos, Adriane Yamin, Xuxa, Cristine Ferracciu e Adriane Galisteu.
No dia 1 de maio de 1994, um acidente no GP de San Marino, na Itlia, ps fim trajetria vitoriosa de Ayrton Senna
FOTOS: Reproduo/Internet
Joo Pessoa > Paraba > domingo, 1 de maio de 2016Publicidade
12 A UNIO
A UNIO Joo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016
Pgina 14
Trabalhadores saem s ruas hoje para comemorar o 10 de maio
13
Essas coisas Carlos Aranha - Membro da Academia Paraibana de Letras - [email protected]
FoTos: Divulgao
Governo da PB prioriza incluso social de povos tradicionais
ndio, cigano e quilombola Os povos e comunidades tra-
dicionais da Paraba recebem uma ateno especial do Governo do Estado, que desenvolve aes de incluso, valorizao da cidadania, identidade tnica e cultural, for-mas de organizao e instituies. Segundo explicou a secretria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, as polti-cas pblicas para povos e comuni-dades tradicionais, assim para as mulheres e LGBTs, s se realizam na sua integralidade se forem exe-cutadas de forma conjunta pelos diversos rgos de governo, res-peitando a intersetorialidade e a transversalidade.
Por isso, o Governo do Esta-do est aprofundando, este ano, a noo de intersetorialidade das aes desenvolvidas por meio da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh), responsveis por estas polticas. Ela acrescentou que o debate acer-ca das questes das comunidades tradicionais no Estado da Paraba cresceu, envolvendo outras parce-rias, como a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidado (MPF).
As aes do Governo do Estado para as comunidades quilombolas, por exemplo, nos ltimos anos, ou seja, no perodo de 2011 a 2015, estiveram ligadas assessoria e ca-pacitao, assim como articulao e proposio de polticas pblicas em rea como sade, educao e de-senvolvimento local. Um passo im-portante foi a realizao do I Semi-nrio Estadual de Polticas Pblicas para as Comunidades Quilombolas.
Na rea da educao, a Secre-taria de Estado da Mulher e da Di-versidade Humana participou do seminrio A Cor da Cultura, reali-zado em parceria com a Secretaria da Educao, Canal Futura e o Mi-nistrio da Cultura, para formao de professores de 27 escolas das comunidades Quilombola da Pa-raba e estmulo discusso sobre as relaes etnicorraciais. Um dos objetivos da formao foi orientar
Alexandre [email protected]
3.265 famlias de comunidades quilombolas de oito municpios foram beneficiadas com recursos da ordem de R$ 1 milho
professores, gestores e funcionrios sobre as Diretrizes Curriculares Na-cionais para Educao Escolar Qui-lombola na Educao Bsica.
Outra preocupao do Gover-no do Estado com a sade da po-pulao negra e, por isso, o mutiro de sade orienta e faz testes sobre a eletroforese da hemoglobinopa-
falciforme. A Paraba tambm dis-pe do Estudo Censitrio da Popu-lao Quilombola, organizado pelo Governo do Estado, por meio do Projeto Cooperar, que apresenta o
-tes na Paraba.
Segundo o Censo, mais de 70% das pessoas que residem nas comu-nidades quilombolas ainda buscam na agricultura de subsistncia e pecuria de pequeno porte as prin-cipais atividades para gerar empre-go e renda. O Estudo Censitrio foi executado pela Associao de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes.
At 2015, o Projeto Cooperar em parceria com o Banco Mundial, destinou mais de R$ 1 milho para a implantao de projetos produtivos e de infraestrutura para comunida-
como Cacimbas, Serra Redonda, Ing, Areia, Dona Ins, Diamante, Riacho de Bacamarte e So Jos de Princesa.
No aspecto do emprego e ge-rao de renda, as mulheres qui-lombolas tiveram acesso linha de crdito e receberam recursos do Empreender Mulher e ainda par-ticiparam de cursos como os de penteado afro. A Semdh tambm mantm um conselho paritrio de igualdade racial vinculado em sua estrutura administrativa ao Conse-lho Estadual de Promoo de Igual-dade Racial (Cepir). Este conselho formado por 24 membros, sendo 12 representantes do governo e 12 da sociedade civil. Rene-se ordinaria-mente uma vez por ms.
Na rea de igualdade racial, o Governo do Estado, por meio da Semdh, tem desenvolvido aes de campanha para o enfrentamento ao racismo e para fortalecer as aes
-nha de mdia "Racismo: um crime que se sente na pele", que chamou a ateno para os casos de racismo na Paraba.
Gilberta Soares destacou que o Governo do Estado tem mantido o apoio s comunidades quilombolas, atuando em parceria com a Procu-radoria Regional dos Direitos do Ci-dado do Ministrio Pblico Fede-ral no fortalecimento das polticas pblicas para essa populao. Ela informou ainda que o Governo do
-mente na rea de autonomia econ-mica, o edital de chamada pblica do Projeto de Desenvolvimento Sus-tentvel do Cariri, Serid e Curima-ta (Procase), que visa liberar R$ 4 milhes para apoio a implantao de projetos produtivos conduzidos
por jovens, mulheres agricultoras e quilombolas, em comunidades ru-
paraibano. O coordenador do Procase,
Hlio Silva Barbosa, revelou que a inteno do Procase valorizar e fortalecer as capacidades das co-munidades quilombolas, da juven-tude e das mulheres agricultoras na organizao do trabalho da agricul-tura familiar, contribuindo tambm para o combate das desigualdades no campo.
Outra iniciativa importante do Governo do Estado, por meio
-
de Estado do Desenvolvimento da Agropecuria e da Pesca (Sedap), foi o lanamento, no ltimo ms de fevereiro, do Projeto Ecoprodutivo na Comunidade Quilombolas Bon-
-
contribuiro para a melhoria da qualidade de vida na localidade.
O Projeto Ecoprodutivo visa impulsionar a agricultura familiar na Paraba, numa ao do Gover-no do Estado, por meio da Gesto
implantados quatro projetos pilo-tos denominados Ecoprodutivos, visando o desenvolvimento rural sustentvel e o fortalecimento so-cioeconmico das comunidades, inicialmente atendendo diretamen-
2.420 pessoas.
Mutiro de sade
oferece exames
populao negra
e a Semdh
desenvolve
campanha para
combater o
racismo
FoTo: Secom-PB
m dos grandes poetas brasileiros (para alguns, o maior de todos, comparvel a Baudelaire), Augus-to dos Anjos no precisou ser um
regionalista para ter esse reconhecimento.Seu livro nico, Eu, ultrapassou
quarenta edies.O paraibano tornou-se um dos poe-
tas mais lidos do Pas, sobrevivendo s mudanas da literatura e a seus vrios mo-dismos, consolidando-se como incomum fenmeno de aceitao popular.
Em 2001, Augusto foi eleito, por vota-o popular, o paraibano do sculo XX - em evento coordenado pela Rede Globo -, numa disputa em que estavam nomes como Ariano Suassuna, Joo Pessoa, Jos Amrico de Almeida e Jos Lins do Rego. Repito: no precisou ser regionalista.
Augusto no escorregou no redu-cionismo de colocar a Paraba acima do Nordeste, o Nordeste acima do Brasil, o Brasil acima das Amricas e as Amricas acima do mundo.
Chegou a acontecer um regionalismo
nordestino. Foi uma discusso esttica, poltica e social, surgida nos anos 20 do
sculo passado, mas que s conseguiu ga-nhar expresso nacional na dcada seguin-te, em razo das consequncias polticas
na literatura, principalmente com Jos Lins do Rego e Graciliano Ramos.
A partir da dcada de 50, apenas Ariano Suassuna continou a destacar-se usando na literatura uma linguagem regio-nalista, em obras como O santo e a porca e Auto da Compadecida.
algo sine qua non para que uma obra ga-
Grandes exemplos de esttica livre, cosmopolita e moderna, em seus respecti-vos tempos, esto no teatro de Paulo Pon-tes, na pintura de Pedro Amrico, Antonio Dias e Flvio Tavares, na literatura de Jos Numanne, Srgio de Castro Pinto e Vanil-do Brito, na msica de Chico Csar, Herbert Vianna, Sivuca e Z Ramalho, no cinema de Linduarte Noronha, Manfredo Caldas e Vladimir Carvalho (que fez, entre outros
velhos de guerra e Rock Braslia).Nenhum deles deixou de ser nordes-
tino nem paraibano.
de Geocosmos, poema de Vanildo Brito:
verdade.
Aproveito para lembrar que, h dois anos atrs, o centenrio da morte de Au-gusto dos Anjos fez com que a Academia Paraibana de Letras inaugurasse uma est-tua de corpo inteiro do poeta, instalada na entrada da instituio.
O governador Ricardo Coutinho assegurou recursos conveniados para a es-trutura do monumento, feito pelo escultor pernambucano Jurandir Maciel. Os traba-lhos foram acompanhados pelos acadmi-cos Damio Ramos Cavalcanti (presidente da APL), Astnio Fernandes, Flvio Tava-res, Gonzaga Rodrigues e Itapuan Botto Targino.
Tambm houve apoio do ex-presiden-te da Energisa, Marcelo Silveira da Rocha, atravs da Fundao Ormeu Junqueira Botelho, com sede em Leopoldina, em Minas Gerais, cidade que abriga os restos mortais de Augusto dos Anjos, onde ele foi professor em 1914.
Augusto no derrapou no regionalismo
UA seguir, a traduo para o ingls que Nel-
son Ascher fez dos Versos ntimos.
No one attended, as youve seen, your lastChimeras awe-inspiring funeral.Ingratitude - that panther - has been allYour company, but it has been steadfast!
Get used to mud: soon it will hold you fast!Man living among wild beasts on this foulAnd sordid earth cannot resist the callTo turn himself as well into a beast.
Here, take a match. Now light your ciga-rette!A kiss is but the eve of being spat,A stroking hand, my friend, may stone you too.
If your great wound still saddens anyone,Cast at that vile hand stroking you a stone,Spit straight into the mouth that kisses you!
Intimate verses
UNIO A Joo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016
gERAL
Aes do Governo Estadual ampliam benefcios social, econmico e educacional
Compromisso com povos indgenas
incLuso sociAL E cidAdAniA14
O governador Ricardo --
-vando a restaurao de qua-
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governador Ricardo Couti-
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da Secretaria de Estado da -
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gesto do governador Ricar--
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Populaes das aldeias potiguaras e tabajaras chegam a mais de 23 mil indgenas na Paraba e vm contando com aes de parcerias de vrias secretarias
FoTo: Lauro Padilha
Alegres, misteriosos e do-tados de esprito comunitrio, os ciganos, mais de 800 mil no Brasil, e em torno de 3 mil na Paraba, tambm so prioriza-dos pelo Governo do Estado nas polticas pblicas de inclu-so e valorizao dos povos e comunidades tradicionais.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Hu-mana (Semdh), planeja aes para o prximo ms, quando em 24 de maio ser comemo-rado o Dia Nacional do Cigano. A Semdh vai mobilizar outras secretarias estaduais em torno da realizao das atividades comemorativas a esta data, na cidade de Sousa, no Serto pa-raibano.
No apoio s tradies da cultura cigana, a Semdh co-laborou com a realizao da Roda de Dilogo: Aprenden-do com as ancis Ciganas, evento que reuniu pessoas dos trs ranchos ciganos, ano pas-sado, no Centro Calon de De-senvolvimento Integral (CCDI), em Sousa, e que contou com a participao da Gerncia de Equidade Racial da Secreta-ria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana. Nessa gerncia, desde sua implemen-
tao, comeou-se a localizar, mapear e identificar os grupos ciganos, e assim iniciou-se v-rias aes com estes povos.
Ainda como fortalecimen-to da identidade do povo ci-gano, foi realizado em 2015, na cidade de Sousa, o Primeiro Encontro de Ciganos do Nor-deste, com representao dos nove estados. Desse encontro surgiu a Carta de Sousa, na qual compreendiam a impor-tncia do fortalecimento de suas entidades representati-vas e relatavam reivindicaes focadas em sete eixos: iden-tidade; proteo e preserva-o da cultura cigana; sade; educao; trabalho, habitao e cidadania. Segundo a secre-tria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, a partir do protago-nismo de lideranas ciganas, o setor pblico tem expressado preocupao com a execuo de polticas pblicas especfi-cas para esta populao.
Tambm em 2015, a Secre-taria de Estado do Desenvol-vimento Humano (Sedh) e a Secretaria Executiva de Segu-rana Alimentar e Economia Solidria (Sesaes) realizaram sete conferncias regionais de Segurana Alimentar e Nutri-
Polticas pblicas para o povo cigano no Estado
cional e quatro conferncias te-mticas: Acesso Terra e gua, Indgena, Ciganos e tnico Ra-cial, em vrias localidades da Paraba. A conferncia temti-ca Ciganos e tnico Racial acon-teceu na cidade de Sousa e se focou em aes especficas de acordo com a demanda desta populao.
Na Paraba, a maior con-centrao cigana est locali-zada na cidade de Sousa, mas h tambm registros de gru-pos ciganos nos municpios de Mamanguape, Guarabira, Jua-zeirinho, Santa Luzia, Ibiara, Conceio, Patos, Marispolis, Cajazeiras, So Joo do Rio do Peixe, Riacho de Santo Ant-
nio, Brejo do Cruz, Teixeira, Monte Horebe e Juripiranga. Toda a populao cigana da Pa-raba pertence a etnia Calon, a exemplo dos ciganos de Sousa, todos descendentes de ciganos portugueses que, em sculos passados, foram deportados ou migraram voluntariamente para o Brasil.
Ciganos de etnia Calon que na Paraba somam em torno de 3 mil; governo planeja aes para o dia 24 de maio
FoTo: Secom-PB
Iniciativasempreendedorase descoberta de vocaes e aptides vm crescendo no Estado
UNIO AJoo Pessoa, Paraba - DOMINGO, 1 de maio de 2016
Geral
15
500 vagas de empregos reforam conquistas de trabalhadores na PB
10 de MaioO Dia do Trabalho co-
memorado em 1 de maio no Brasil e em vrios lugares do mundo. A histria da data remonta a 1886, nos Estados Unidos da Amrica, quando milhares de trabalhadores foram s ruas da industriali-zada Chicago clamar por me-lhores condies de trabalho. Confrontos entre os manifes-tantes e a polcia dias depois, resultando em dezenas de mortos, eternizaram a data.
data foi adotada por vrios pases do mundo. No Brasil, o Dia do Trabalho no 1 de maio comemorado desde 1925, quando o presidente
a data.Os trabalhadores con-
seguiram vrias conquis-tas ao longo dos anos e, em especial, no dia 1 de maio. No feriado de 1940, Getlio Vargas sancionou o salrio mnimo, que deveria suprir as necessidades bsicas de uma famlia (moradia, ali-mentao, sade, vesturio, educao e lazer) e, no fe-riado do ano seguinte, foi criada a Justia do Trabalho, destinada a resolver ques-tes judiciais relacionadas,
de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.
Entretanto, atualmente, os trabalhadores do Brasil no tm muito o que come-morar. O Pas fechou, apenas em maro de 2016, 118.776 postos de emprego. No acu-mulado do primeiro trimes-tre do ano, o Brasil perdeu
Sine Paraba far a seleo de trabalhadores para a Rede Carajs cujo convnio de implantao foi assinado na ltima tera-feira pelo governador Ricardo Coutinho
FOTO: Evandro PereiraFeliphe RojasEspecial para A Unio
319.150 vagas formais de trabalho. Na Paraba, os n-meros tambm so negati-vos: o Estado perdeu 3.856 empregos no ms de maro e 10.218 no primeiro trimes-tre do ano. Todos os estados do Nordeste registraram nmeros negativos nos trs
primeiros meses do ano. Apenas Piau (-6.762), Sergi-pe (-8.426) e Rio Grande do Norte (-9.992) registraram menos perda de empregos do que a Paraba.
Apesar da reduo no nmero de vagas, os traba-lhadores paraibanos sero
contemplados com pelo me-nos 500 vagas de emprego a partir do ms de agosto com a abertura de uma nova unidade da Rede Carajs, localizada no municpio de Cabedelo, na Grande Joo Pessoa. Na ltima tera-feira (26), o governador Ricardo
Coutinho assinou convnio com a empresa para que, ini-cialmente, 293 funcionrios sejam selecionados atravs do Sistema Nacional de Em-pregos da Paraba (Sine-PB), gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Huma-no. Participaram da assina-
tura do convnio, alm do governador e representan-tes do Grupo Carajs, a pre-sidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraba (Cinep), Tatiana Domiciano, e a secretria de Estado de Desenvolvimento Humano, Cida Ramos.
Tatiana Domiciano ex-plica como feito o trabalho da Cinep para gerar mais em-pregos e, consequentemente, desenvolvimento econmico para o Estado.
A Cinep trabalha na prospeco de investimentos privados com grande capaci-dade de gerao de emprego, na melhoria da infraestrutu-ra dos distritos industriais do Estado e na concesso
-cionais para garantir maior competitividade s empre-sas que investem na Para-ba, explicou. Para Tatiana,
a receita para atrair investi-mentos privados, a exemplo do grupo varejista alagoano Carajs, neste momento de retrao econmica, man-ter um ambiente favorvel ao investidor.
O equilbrio nas contas pblicas, a manuteno do investimento em infraestru-tura, mobilidade urbana e recursos hdricos so fatores que garantem um ambien-te favorvel expanso de negcios na Paraba. O Es-tado tem um mercado com grande potencial, o que tem atrado a ateno das gran-
des empresas do comrcio varejista, como a Carajs,
importante para os traba-lhadores buscarem sempre
lembrou o esforo que vem sendo feito pelo Governo do
-cao de mo de obra.
O trabalhador deve
para estar apto s oportuni-dades que surgirem. Para os mais jovens, trs novas es-colas tcnicas (Joo Pessoa,
Bayeux e Mamanguape) fo-ram entregues pelo Governo do Estado e mais trs devem
ano (Cuit, Cajazeiras e So Bento).
Todas as unidades so voltadas vocao econ-mica de cada regio, e so ferramentas importantes para a gerao de mo de
conta ainda com 14 unida-des do Sistema S que con-
-damentais da economia, co-mentou.
Cinep busca investimentos para gerar mais postos
Criatividade e ousadia so diferenciais na crise
Ns temos atra-vs do Sine intensifica-do aes de procura de emprego. Das empresas que esto se instalan-do na Paraba, todas as selees esto sendo feitas via Sine, o que algo extremamente im-portante. Est havendo interlocuo com as de-mais entidades, como a prpria Cinep, que tem colocado o Sine como referncia.
Alm de qualifica-o profissional a Sedh realiza atividades de economia solidria, coo-perativismo, que a gente tem implementado com uma certa fora aqui no Estado, considerou Cida Ramos.
Alm disso, o Sine tem trabalhando em incluir pessoas com de-ficincias e idosos no mercado de trabalho. o caso da seleo de fun-cionrios que trabalha-ro na nova unidade do Carajs. importante falar que vamos incluir pessoas com deficincia e idosos nestas vagas, o que algo inovador. sempre muito bom po-der aliar a poltica de
trabalho com a polti-ca para segmentos que muitas vezes no tm oportunidades, como o caso das pessoas com deficincia, explicou Cida.
Central realiza atoO presidente da
Central nica dos Tra-balhadores na Paraba (CUT-PB), Paulo Marcelo, disse que manifestantes da CUT iro s ruas hoje para celebrarem os di-reitos trabalhistas adqui-ridos ao longo dos anos e para lutarem contra o golpe, que segundo ele, ameaa gravemen-te retroceder os direitos dos trabalhadores.
Ns no queremos nenhuma poltica que venha a atrapalhar o crescimento do Pas que foi muito interessante para a classe trabalhista que foi muito interes-sante para os trabalha-dores e para a sociedade brasileira como um todo nesses ltimos doze anos, explicou. O ato ter concentrao s 13h na Praa das Muricoas e seguir at o Busto de Tamandar.
Sine amplia incluso social
Tatiana Domiciano lem-brou que em tempos de cri-se a criatividade e ousadia dos empreendedores pode ser um diferencial. Em
-nomia, como o que enfren-tamos agora, oportunida-des podem ser descobertas permitindo que seja desen-volvido o esprito empreen-dedor, alm de vocaes e aptides que possivelmente no seriam potencializadas em um ambiente mais c-modo. Neste sentido, o Pro-grama Empreender pode ser uma ferramenta de apoio importante para que boas
ideias empreendedoras se-jam colocadas em prtica,
-bm enalteceu o empreen-dedorismo como um setor que vem crescendo e pode se expandir ainda mais nos ltimos anos.
Nos ltimos anos a Paraba tem se destacado e conseguido se colocar frente de vrios estados do Brasil e do Nordeste [nos in-dicadores de gerao de em-pregos]. Aqui temos o setor de construo civil, no co-mrcio houve uma retrao, mas comea de novo a viver um processo de ampliao, o
de servios e tambm o em-preendedorismo na Paraba, que tem crescido bastante, disse.
A fora do empreende-dorismo do paraibano re-
de pequenos negcios do Estado. De acordo com a Re-ceita Federal, nos ltimos 12 meses, os microempreende-
Paraba passaram de 68.565 (abril de 2015) para 84.110 (abril de 2016), um cresci-mento de 22,5% em 12 me-ses. Trabalhadores por con-ta prpria, eles representam 66% dos negcios formais
da Paraba e movimentam a economia local, garantindo a diversas famlias oportuni-dades de gerao de renda.
Dom