Observatório Agrícola Ano XXVIII, Nº 4, Abril 2019
Fechamento da edição 16 de Abril de 2019
Indicadores da Agropecuária
A Companhia Nacional de Abastecimento – Conab cumprindo sua atribuição regimental de
gerar e difundir informações agrícolas, ediciona, desde 1992, a Revista Indicadores da
Agropecuária.
Esta publicação tem se prestado a subsidiar o Governo na formulação e implementação de
políticas públicas, como também, as instituições privadas, organizações sociais e a sociedade
civil com informações estatísticas importantes para o balizamento do mercado.
O conteúdo da Revista divulga, principalmente, as atividades tradicionalmente executadas pela
Companhia, abrangendo temas como: o Levantamento de Safras e o Monitoramento Agrícola;
o Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM); o Programa de Garantia de Preços para a
Agricultura Familiar (PGPAF), o Programa de Subvenção Federal ao Extrativista; o Custo de
Produção e os Preços dos Insumos Agrícolas; a Pesquisa de Preços da Agropecuária (realizada
pela Conab em âmbito nacional); a Pesquisa de Estoques Privados de Arroz e Café (realizadas
anualmente pela Conab); a Receita Bruta dos Produtores Rurais Brasileiros; os Estoques
Públicos; as Operações de Vendas e Leilões Públicos; e os Programas Sociais e Emergenciais de
Abastecimento.
Por outro lado, difunde informações de instituições como Banco Central - Bacen, Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, World Agricultural Supply and Demand Estimates – USDA; dentre outros.
Por se tratar de uma Revista de teor abrangente e diversificado, as edições são disponibilizadas
mensalmente no sítio Conab, podendo ser encaminhadas eletronicamente para o público
interessado.
ISSN: 2317-7535Ca
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ISSN: 2317-7535
Presidente da RepúblicaJair Messias Bolsonaro
Ministra da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoTereza Cristina Corrêa da Costa Dias
Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento - ConabNewton Araújo Silva Júnior
Diretor de Operações e Abastecimento - DirabBruno Scalon Cordeiro
Diretor de Gestão de Pessoas - DigepCláudio Rangel Pinheiro
Diretor Administrativo, Financeiro e de Fiscalização - DiafiJosé Ferreira da Costa Neto
Diretor de Política Agrícola e Informações – DipaiGuilherme Soria Bastos Filho
Superintendente de Informações do Agronegócio – SuinfCleverton Tiago Carneiro de Santana
Gerente de Informações Técnicas – GeintEdna Matsunaga de Menezes
Coordenação TécnicaLuciene de Souza Ribeiro
Responsáveis TécnicosAna Raíza Carvalho SilvaAroldo Antônio de Oliveira NetoJoão Marcelo Brito Alves de FariaMariano Cesar MarquesPriscila de Oliveira RodriguesSued Wilma Caldas MeloThiago Alexandre Ribeiro Lima
Indicadores da Agropecuária
Diretoria de Política Agrícola e InformaçõesSuperintendência de Informações do Agronegócio
Ano XXVIII, Nº 4 Abril 2019
ISSN: 2317-7535
Indic. Agropec., Brasília, Ano Ano XXVIII, n.4, Abril 2019, p. 01-92
Copyright © 2019 – Companhia Nacional de Abastecimento - ConabQualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.Publicação integrante do Observatório AgrícolaDepósito Legal junto à Biblioteca Josué de Castro Disponível em: www.conab.gov.brISSN 2317-7535 - Publicação mensal
Catalogação na publicação: Equipe da Biblioteca Josué de Castro
631.16(05)C743b Companhia Nacional de Abastecimento.
Indicadores da Agropecuária / Companhia Nacional de Abastecimento. ano 1, n.1 (1992-. ) – Brasília : Conab, 1992-.
v. 1MensalDisponível em: www.conab.gov.br
ISSN 2317-7535 1. Estatística agrícola. I. Título.
Agradecimentos aos colaboradores da Matriz
Supab/Gehor/Gepri/Gepab, Suinf/Gecup/Geasa, Supaf/Gecaf, Sugof/Gefab/Gerpa/Gebio/Geiap e Sulog/Gelog/Gefoc/Gemov
Agradecimentos aos colaboradores das Superintendências Regionais
Sureg-AC, Sureg-AL, Sureg-AP, Sureg–AM, Sureg–BA, Sureg–CE, Sureg-DF, Sureg-ES, Sureg-GO, Sureg-MA, Sureg-MT, Sureg-MS, Sureg-MG, Sureg-PA, Sureg-PB, Sureg-PR, Sureg-PE, Sureg-PI, Sureg-RJ, Sureg-RN, Sureg-RS, Sureg-RO, Sureg-RR, Sureg-SC, Sureg-SP, Sureg-SE e Sureg-TO
Revisão de Texto: Geiza Helena LimaFotografia: site pixabay.xomProjeto gráfico: M&W Comunicação IntegradaDiagramação: M&W Comunicação IntegradaNormalização: Thelma das Graças Fernandes Sousa CRB-1/1843, Narda Paula Mendes – CRB-1/562
Distribuição gratuita
Sumário
1. AGRICULTURA FAMILIAR 11
Tabela 1.1 Recursos do MDS/SEAD(1) Aplicados no programa de aquisição de alimentos - PAA Conab: operações realizadas até 31/12/2018
14
Gráfico 1.1.1 Distribuição de recursos do PAA Conab pormodalidade operações realizadas até 31/12/2018
14
Gráfico 1.1.2 Total de recursos do MDS/SEAD aplicados no PAA Conab por região geográfica operações realizadas até 31/12/2018
14
2. PESQUISA DE SAFRAS 15
2.1 Área Plantada, Produtividade e Produção de Grãos: Safras 2017/18 a 2018/19 16
Tabela 2.1.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Grãos 16
Gráfico 2.1.1.1 Área e Produção de Grãos: Safras 2016/17 a 2018/19 16
2.2 Área Plantada, Produtividade e Produção de Café: Safras 2017 a 2018 16
Tabela 2.2.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Café 17
Gráfico 2.2.1.1 Área e Produção de Café: Safras 2016 a 2018 17
2.3 Área Plantada, Produtividade e Produção de Cana: Safras 2017/18 a 2018 /19 18
Tabela 2.3.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Cana 18
Gráfico 2.3.1.1 Área e Produção de Cana: Safras 2016/17 a 2018/19 18
2.4 Calendário de Divulgação de Safras: Grãos, Café e Cana-de-açúcar 19
Quadro 2.4.1 - Calendário de Divulgação de Safras: Grãos, Café e Cana-de-açúcar 19
3. POLÍTICA DE GARANTIA DE PREÇOS E COTAÇÕES AGROPECUÁRIAS 23
3.1 - Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) 24
Tabela 3.1.1 Preços Mínimos – Verão: Safra 2018/2019 e 2019 24
Tabela 3.1.2 Preços Mínimos - Uva: Safra 2018/2019 25
Tabela 3.1.3 Preços Mínimos - Produtos Regionais: Safra 2018/2019 e 2019/2020 25
Tabela 3.1.4 Preços Mínimos - Café Arábica e Café Conilon: Safra 2019/2020 25
Tabela 3.1.5 Preços Mínimos Trigo em Grãos: Safra 2019/2020 26
Tabela 3.1.6 Preços Mínimos - Produtos Extrativos: Safra 2019 26
Tabela 3.1.7 Preços Mínimos – Sementes(¹): Safra 2018/2019 e 2019/2020 26
3.2 - Política de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF) 27
Tabela 3.2.1 Bônus do PGPAF: abril/2019 27
Figura 3.2.1 Produtos que Obtiveram maior Percentual de Bônus do PGPAF: Abril 2019
27
3.3. Tabela Preços da Sociobiodiversidade 26
Tabela 3.3.2.1 Mercado Brasileiro Atacadista de Frutas 33
Gráfico 3.3.2.1 Preço Médio (R$/KG) da Melancia nos Entrepostos Selecionados Período: Março 2018 a Março 2019
33
Gráfico 3.3.2.1.1 Preço Médio (R$/KG) da Mamão nos Entrepostos Selecionados Período: Março 2018 a Março 2019
33
Tabela 3.3.2.2 Mercado Brasileiro Atacadista de Hortaliças 34
Gráfico 3.3.2.2.1 Preço Médio (R$/KG) da Batata nos Entrepostos Selecionados Período: Março 2018 a Março 2019
34
Gráfico 3.3.2.2.2 Preço Médio (R$/KG) da Cebola nos Entrepostos Selecionados Período: Março 2018 a Março 2019
34
3.5 Preços agropecuários - Commodities 35
Tabela 3.5.1 Algodão 35
Tabela 3.5.2 Arroz 36
Tabela 3.5.3 Café 37
Tabela 3.5.4 Feijão 38
Tabela 3.5.5 Milho 39
Tabela 3.5.6 Soja 40
Tabela 3.5.7 Trigo 41
3.6 Preços agropecuários - Pecuária e Derivados 42
Tabela 3.6.1 Bovinos 42
Tabela 3.6.2 Leite de Vaca e Derivados 43
Tabela 3.6.3 Caprinos e Derivados 44
Tabela 3.6.4 Suínos 44
3.7 Preços Agropecuários - Outras Culturas 45
Tabela 3.7.1 Borracha Natural Cultivada 45
Tabela 3.7.2 Cana-de-Açúcar 45
Tabela 3.7.3 Mamona 46
Tabela 3.7.4 Mandioca 46
4. CUSTO DE PRODUÇÃO 49
4.1 Fertilizantes Entregues ao Consumidor Final 56
Tabela 4.1 - Insumos: Fertilizantes Entregues ao Consumidor 56
Gráfico 4.1.1.1 Fertilizantes Entregues ao Consumidor 56
Tabela 4.1.2 - Insumos: Máquinas Agrícolas(1) 57
Gráfico 4.1.2.1 Máquinas Agrícolas(1): Comparativo de Janeiro 2013 a Março 2019
57
5. COMÉRCIO EXTERIOR E QUADRO DE SUPRIMENTOS 59
5.1 Oferta e Demanda 60
5.1.1 Tabela Balanço de Oferta e Demanda Brasileira 60
5.2 Oferta e Demanda Mundial 61
5.3 Tabela Balanço Oferta e Demanda Norte-Americana 62
Tabela 5.4 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Algodão 63
Tabela 5.5 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Arroz 63
Tabela 5.6 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Milho em Grão 63
Tabela 5.7 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Complexo Soja 64
Tabela 5.8 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Trigo 64
Tabela 5.9 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Algodão em Pluma 65
Tabela 5.10 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Milho em Grão 65
5.11 Tarifa Externa Comum - TEC 66
Tabela 5.11.1 Tarifa Externa Comum - TEC (1) - Principais Produtos do Setor Agropecuário
66
Tabela 5.12 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Complexo Soja 67
Tabela 5.13 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Trigo 68
Tabela 5.14 Balança Comercial do Agronegócio Síntese dos Resultados do Mês e do Acumulado no Ano
69
Tabela 5.15 Brasil - Síntese da Balança Comercial do Agronegócio 70
Gráfico 5.15.1 Exportações do Agronegócio Preço Médio Fevereiro 2018-2019 70
Gráfico 5.15.2 Importações do Agronegócio Preço Médio Fevereiro 2018-2019 70
Tabela 5.16 Suprimento de Carnes 71
6. INSTRUMENTOS DE COMERCIALIZAÇÃO E ABASTECIMENTO 73
6.1 - Ações Sociais de Segurança Alimentar 74
Tabela 6.1.1 Doações Oriundas da Agricultura Familiar 74
Tabela 6.1.2 Doação de Cesta de Alimentos a Comunidades Específicas 74
6.2 Aquisições do Governo Federal 74
Tabela 6.6.1 Aquisições da PGPM/AGF: Janeiro 2019 74
Tabela 6.2.2 Aquisições da Agricultura Familiar: Janeiro 2018 a Janeiro 2019 74
6.3 Estoques Públicos - Posição Contábil 75
Tabela 6.3.1 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Agricultura Familiar: Fevereiro/2019
75
Tabela 6.3.2 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Aquisições do Governo Federal (AGF): Fevereiro/2019
76
Tabela 6.3.3 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Contrato de Opção: Fevereiro/2019
76
6.4 Estoques Privados 77
Tabela 6.4.1 Estoques Privados de Café Beneficiado e Produção por UF 77
Tabela 6.4.2 Estoques Privados de Arroz em Casca 77
6.5 Programa de Vendas em Balcão (ProVB) 78
Tabela 6.5.1 Programa de Vendas Balcão: Milho em Grão 78
7. INDICADORES ECONÔMICOS 79
Tabela 7.1 Índices de Preços: IGP-DI, IGP-M, INPC e IPCA 80
Tabela 7.2 Salário Mínimo e Câmbio 81
Tabela 7.3 Poupança e TR 81
Gráfico 7.1.1 IPCA: comportamento do índice de Mar-2014 a Mar-2019 82
Gráfico 7.1.2 IPCA: acumulado e metas Mar-2014 a Mar-2019 82
7.2 Crédito Rural 83
Gráfico 7.2.1 Crédito Rural - Contratação em quantidade e valor por região Março de 2019 Posição: 07/03/2019
83
Gráfico 7.2.2 Crédito Rural - Distribuição de recursos e contratos por programa Março de 2019 Posição: 07/03/2019
83
Gráfico 7.2.3 Crédito Rural - Percentual de Contratos por Programa 84
Gráfico 7.2.4 Crédito Rural - Financiamento de Custeio - Principais Lavouras Março de 2019* Posição: 07/03/2019
84
7.3 Contas Nacionais 85
Tabela 7.3.1 Contas Nacionais Trimestrais 85
Apresentação
Nesta edição da Revista Indicadores da Agropecuária destacamos o aniversário da Companhia Nacional de Abastecimento que completou 29 anos de criação. A Companhia integra o núcleo de inteligência do governo por meio de sistemas de informação e conhecimento para a agricultura, o abastecimento e a segurança alimentar e nutricional.
Esta Companhia com sua capilaridade e expertise cumpre sua missão na geração de dados detalhados e atualizados sobre a agropecuária nacional, por meio de levantamentos de safras, custos de produção, preços, armazenagem, posicionamento dos estoques e indicadores de mercado, além de estudos técnicos que viabilizam a análise do quadro de oferta e demanda. Estes dados coletados, trados e analisados embasam a formulação e execução das políticas públicas nacionais.
A Revista Indicadores Agropecuários, como instrumento de comunicação da Conab, disponibiliza parte das produções desta Companhia, apontando o panorama agropecuário brasileiro desde 1992 e disponibiliza suas edições virtuais desde junho de 1998 democratizando o acesso à informação. Este Periódico constrói conjuntamente a história da Companhia Nacional de Abastecimento.
Boa Leitura
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11
Agricultura Familiar
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DOCUMENTAL PARA O ATENDIMENTO AOS DIVERSOS USUÁRIOS DO
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS – PAA
A Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, desde 2003, operacionaliza as ações do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA. As ações referentes à pauta sobre a agricultura familiar são gerenciadas pela empresa, a qual possui, dentre outras atribuições, promover a atualização de informações relativas à pauta da produção familiar e prestar essas informações com eficácia a quem delas necessitar. Para que essas informações sejam recebidas, consolidadas e controladas, foi criado, em 2009, o Sistema de Gestão do Programa de Aquisição de Alimentos - SigPAA. É um sistema corporativo desenvolvido para apoiar a operacionalização do PAA em âmbito nacional, atendendo as modalidades Compra com Doação Simultânea - CDS e Apoio à Formação de Estoques - CPR- Estoque.
O PAA consolidou-se numa política pública de suma importância para os agricultores familiares e consumidores em todo país, além de ser muito estudado e monitorado por pesquisadores, estudantes, órgãos de controle e pela sociedade em geral. Em razão disso, é importante ter uma base de dados bem estruturada e organizada com informações atualizadas com o propósito de gerar e fornecer dados de forma ágil para o atendimento das demandas dos usuários.
No ano de 2018 diversas demandas foram recebidas pela Gecaf como observa-se na Tabela 1 abaixo.
Tabela 1 – Demandas dos usuários referente ao PAA no ano de 2018ASSUNTOS DEMANDADOS - PAA USUÁRIOS
Evolução Histórica do PAA - Valor e Quantidade
Pesquisadores, estudantes, Órgãos de Controle, Matriz,
Suregs e demais usuários
Distribuição dos recursos do PAA por região
Evolução das modalidades do PAA
Distribuição dos recursos do PAA por modalidade
Participação das Organizações Fornecedoreas no PAA
Diversidade de Produtos adquiridos pelo PAA
Produtos Orgânicos - Valor e Quantidade
Quantidade (Kg) de produtos adquiridos por modalidade
Número de Beneficiários fornecedores do PAA
Número de Projetos do PAA por modalidade
Participação das mulheres no PAA
Número de municípios participantes do PAA
Fluxo do PAA
Normativos e Legislação Fonte: Conab
Entre as demandas mais frequentes destacam-se a evolução histórica do PAA, valor e quantidade de produtos, fluxo do PAA, dados do PAA por região, número de projetos. Os dados referentes à modalidade Compra com Doação Simultânea são os de maior procura pelos usuários. Outros assuntos solicitados são a evolução da participação das mulheres, o número de municípios participantes, número de beneficiários fornecedores e de unidades recebedoras, dados importantes para o acompanhamento do PAA nos estados brasileiros. A evolução dos normativos referentes ao PAA também tiveram destaque na pesquisa, uma vez que sua evolução histórica é útil no embasamento de pareceres e análise de processos, como também para a atualização dos agentes participantes do programa.
Todas essas informações estão sempre disponíveis e são atendidas com transparência e celeridade, garantindo ao usuário o direito à informação. O trabalho de levantamento de dados, coletados por meio do SigPAA, é realizado diariamente e são gerados relatórios mensais com informações atualizadas sobre o PAA.
Assim, a disponibilidade das informações suscitadas por meio de uma gestão documental é imprescindível para o bom funcionamento e alcance de objetivos de uma instituição. A gestão documental auxilia equipes e gestores na elaboração de seu trabalho, possibilita melhor divulgação dos resultados, contribui para o aperfeiçoamento dos processos e aprimoramento dos resultados. Além disso, manter uma base de dados bem estruturada, além de gerar conhecimentos e informações importantes para o público interno e externo da Conab, proporciona maior agilidade e eficiência para a geração de conhecimento.
Margarete Clara Chagas Gomes Analista de Documentação e Informação Gerência de Acompanhamento e
Controle das Ações da Agricultura Familiar - GECAF Superintendência de Suporte à Agricultura Familiar
14 AgriculturA FAmiliAr
Tabela 1.1 Recursos do MDS/MDA(1) Aplicados no Programa de Aquisição de Alimentos - PAA Conab: Operações Realizadas até 31/12/2018
REGIÃO/UFCOMPRA COM DOAÇÃO SIMULTÂNEA SEMENTES FORMAÇÃO DE ESTOQUE
Agricultores Recursos Agricultores Recursos Agricultores RecursosNORTE 1.954 12.469.722 26 410.520 22 145.048
AC 113 626.750 13 99.998AM 559 3.057.449 26 410.520AP 254 1.400.996PA 383 2.836.429 9 45.050RO 181 1.062.750RR 347 2.575.200TO 117 910.149
NORDESTE 3.786 25.779.155 33 274.410 230 1.506.820AL 506 3.560.520 19 148.000BA 622 3.815.000 81 567.988CE 419 3.158.141 13 99.788MA 472 3.108.683PB 456 3.313.599 10 79.991PE 581 4.229.235 6 47.954PI 310 1.738.549 42 99.995RN 251 1.733.072 33 263.191SE 169 1.122.355 33 274.410 26 199.914
SUDESTE 1.622 9.587.107 92 693.542ES 192 1.251.311 - -MG 720 3.814.892 - - 25 195.981RJ 131 706.014 - - 39 299.992SP 579 3.814.890 - - 28 197.569
SUL 799 5.286.492 82 1.210.994 87 573.503PR 279 2.005.599RS 277 1.624.094 82 1.210.994 75 519.503SC 243 1.656.800 12 54.000
CENTRO-OESTE 813 4.443.267 31 370.083 98 579.416DF 128 692.783 19 292.190 45 295.918GO 199 1.460.329MS 129 911.306MT 357 1.378.848 12 77.893 53 283.499
TOTAL BRASIL 8.974 57.565.743 172 2.266.007 529 3.498.328
Fonte: Conab Legenda: (1) MDS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário
Gráfico 1.1.2 Total de Recursos do MDS/MDA Aplicados no PAA
Conab Por Região Geográfica Operações Realizadas até
31/12/2018
21%
44%
16%
11%
8%
Valores em reais
Gráfico 1.1.1 Distribuição de Recursos do PAA Conab por Modalidade Operações Realizadas até 31/12/2018
NORTE NORDESTE SUL SUDESTE CENTRO-OESTE
Valo
res
em R
eais
30.000.000
25.000.000
20.000.000
15.000.000
10.000.000
5.000.000
0
COMPRA COM DOAÇÃO SIMULTÂNEA SEMENTES FORMAÇÃO DE ESTOQUE
12.469.722
410.520145.048
693.542 573.503579.416
0
274.410 1.210.9941.506.820
25.779.155
5.286.492
9.587.107
4.443.267
370.083Norte
Nordeste
Sul
Sudeste
Centro-Oeste
Pesquisade Safras
16 Pesquisa de safras
2.1 Área Plantada, Produtividade e Produção de Grãos: Safras 2017/18 a 2018/19
Tabela 2.1.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Grãos
Em mil hectares Em mil toneladas Em kg/ha
PRODUTO Área Plantada Produção Produtividade
2017/18 2018/19 (¹) 2017/18 2018/19(¹) 2017/18 2018/19(¹)
ALGODÃO 1.175 1.586 3.007 3.969 2.560 2.646
AMENDOIM TOTAL 139 145 511 431 3.692 2.978
AMENDOIM 1ª SAFRA 132 139 502 419 3.798 3.026
AMENDOIM 2ª SAFRA 6 6 10 12 1.541 1.905
ARROZ 1.972 1.705 12.064 10.654 6.118 6.247
AVEIA 373 376 819 837 1.862 2.228
CANOLA 36 36 50 45 848 1.270
CENTEIO 4 4 7 7 1.722 1.833
CEVADA 112 112 351 334 2.602 2.989
FEIJÃO TOTAL 3.175 3.044 3.116 3.130 981 1.028
FEIJÃO 1ª SAFRA 1.054 935 1.282 972 1.216 1.039
FEIJÃO 2ª SAFRA 1.533 1.536 1.216 1.442 793 939
FEIJÃO 3ª SAFRA 589 573 619 717 1.050 1.251
GIRASSOL 96 66 142 112 1.489 1.693
MAMONA 32 46 20 31 631 659
MILHO TOTAL 16.632 17.256 80.786 94.009 4.857 5.448
MILHO 1ª SAFRA 5.082 5.019 26.811 25.871 5.275 5.155
MILHO 2ª SAFRA 11.550 12.237 53.975 68.138 4.721 5.568
SOJA 35.149 35.775 119.282 113.823 3.394 3.182
SORGO 782 817 2.136 2.278 2.731 2.789
TRIGO 2.038 2.042 5.471 5.631 2.225 2.757
TRITICALE 20 20 53 51 2.326 2.578
BRASIL 61.733 63.028 227.816 235.341 3.690 3.734
Fonte: Conab. Legenda: (¹) Estimativa em Abril/2019
ÁREA
PRODUÇÃO
Gráfico 2.1.1.1 Área e Produção de Grãos: Safras 2016/17 a 2018/19Em
mil
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lada
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Fonte: Conab. Legenda: (¹) Estimativa em Abril/2019
Em m
il he
ctar
es
63.500
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60.500
60.000
59.500
241.00
238.000
235.000
232.000
229.000
226.000
223.000
220.000
63.0282018/19
61.7372017/18
60.8892016/17
237.6712016/17
227.8162017/18
235.3412018/19
17IndIcadores da agropecuárIa
Em hectares Em mil sacas beneficiadas Em Saca/ha
PRODUTO Área Plantada Produção Produtividade
2017 2018 (¹) 2019 (¹) 2017 2018 (¹) 2019 (¹) 2017 2018 (¹) 2019 (¹)
NORTE 75.219 63.879 63.879 1.952 1.978 2.097 25,95 30,97 32,83
RO 74.255 63.879 63.879 1.938 1.978 2.097 26,10 30,97 32,83
AM 504 0 0 8 - - 14,89 - -
PA 460 0 0 6 - - 13,91 - -
NORDESTE 141.641 130.000 122.500 3.358 4.550 3.560 23,71 35,00 29,06
BA 141.641 130.000 122.500 3.358 4.550 3.560 23,71 35,00 29,06
Cerrado 9.670 11.300 9.500 288 497 338 29,78 44,00 35,57
Planalto 85.201 71.000 64.300 690 1.383 836 8,10 19,48 13,00
Atlântico 46.770 47.700 48.700 2.380 2.670 2.386 50,89 55,97 49,00
CENTRO-OESTE 15.079 15.215 17.278 282 300 385 18,68 19,69 22,29
MT 9.563 9.310 10.177 92 104 115 9,57 11,19 11,26
GO 5.516 5.905 7.101 190 195 271 34,48 33,09 38,11
SUDESTE 1.579.982 1.611.132 1.590.456 38.071 53.748 45.278 24,10 33,36 28,47
MG 980.762 1.008.595 981.430 24.445 33.360 27.046 24,92 33,08 27,56
Sul e Centro-Oeste 496.493 514.193 495.440 13.684 17.896 14.832 27,56 34,80 29,94
Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste 169.867 189.183 186.922 3.658 7.138 4.935 21,54 37,73 26,40
Zona da Mata, Rio Doce e Central 281.905 278.811 273.168 6.481 7.563 6.607 22,99 27,13 24,19
Norte, Jequitinhonha e Mucuri 32.497 26.408 25.900 622 763 672 19,13 28,90 25,93
ES 385.538 387.926 393.902 8.865 13.739 13.606 22,99 35,42 34,54
RJ 13.053 12.030 12.241 349 346 309 26,74 28,76 25,24
SP 200.629 202.581 202.883 4.412 6.302 4.317 21,99 31,11 21,28
SUL 43.260 37.500 37.800 1.210 1.000 1.050 27,97 26,67 27,78
PR 43.260 37.500 37.800 1.210 1.000 1.050 27,97 26,67 27,78
OUTROS ESTADOS 7.945 6.597 10.238 97 82 113 12,22 12,38 11,00
NORTE/NORDESTE 216.860 193.879 186.379 5.310 6.529 5.657 24,49 33,67 30,35
CENTRO-SUL 1.638.321 1.663.847 1.645.534 39.563 55.047 46.713 24,15 33,08 28,39
BRASIL 1.863.126 1.864.323 1.842.151 44.970 61.658 52.482 24,14 33,07 28,49
Fonte: Conab. Legenda: (1) Estimativa em Janeiro/2019
ÁREA
PRODUÇÃO Fonte: Conab Legenda: (1) Estimativa em Janeiro/2019
Gráfico 2.2.1.1 Área e Produção de Café: Safras 2016 a 2018
Tabela 2.2.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Café
44.9702017
51.3692016
61.6582018
52.4822019(1)
1.950.6782016
1.863.1262017
1.864.323
1.842.1512018
2019(1)
2.2 Área Plantada, Produtividade e Produção de Café: Safras 2017 a 2018
1.960.000
1.940.000
1.920.000
1.900.000
1.880.000
1.860.000
1.840.000
1.820.000
1.800.000
1.780.000
65.000
60.000
55.000
50.000
45.000
40.000
Em h
ecta
res
Em m
il sa
cas
bene
ficia
das
18 Pesquisa de safras
Em mil hectares Em mil toneladas Em kg/ha
PRODUTO Área Plantada Produção Produtividade
2017/18 2018/19 (¹) 2017/18 2018/19 (¹) 2017/18 2018/19 (¹)
NORTE 50 50 3.464 3.352 69.946 66.684 RR 0 0 - - - - RO 2 2 78 76 42.857 37.150 AC 0 0 - - - - AM 4 4 222 237 62.213 67.330 AP 0 0 - - - - PA 14 14 977 1.039 72.188 72.133 TO 31 30 2.188 2.000 71.467 66.007 NORDESTE 842 827 41.141 45.581 48.849 55.118 MA 38 35 2.221 2.068 58.419 58.644 PI 16 17 850 1.080 54.106 62.500 CE 0 0 - - - - RN 58 53 2.516 2.502 43.539 47.062 PB 120 121 5.830 6.284 48.742 51.822 PE 223 237 10.819 12.204 48.470 51.482 AL 304 284 13.647 15.945 44.916 56.128 SE 37 40 1.719 1.982 46.492 49.833 BA 47 39 3.540 3.515 75.185 89.953 CENTRO-OESTE 1.804 1.803 133.664 134.996 74.073 74.875 MT 227 230 16.102 16.756 70.974 72.911 MS 666 663 46.940 49.145 70.480 74.086 GO 912 910 70.622 69.095 77.470 75.947 DF 0 0 - - - - SUDESTE 5.448 5.307 417.471 390.474 76.622 73.577 MG 825 848 65.017 61.620 78.816 72.662 ES 48 45 2.381 3.155 50.004 70.215 RJ 18 33 872 1.400 49.806 41.881 SP 4.558 4.381 349.201 324.298 76.607 74.031 SUL 585 569 37.522 35.670 64.155 62.639 PR 584 569 37.477 35.628 64.207 62.667 SC 0 0 - - - - RS 1 1 45 43 38.291 45.239 NORTE/NORDESTE 892 877 44.605 48.934 50.021 55.781 CENTRO-SUL 7.838 7.679 588.657 561.140 75.105 73.071 BRASIL 8.729 8.557 633.262 610.074 72.543 71.298
Fonte: Conab Legenda: (1) Estimativa em Dezembro/2018
ÁREA
PRODUÇÃO
657.1842016/17
633.2622017/18
610.0742018/19(1)
9.049,22016/17
8.7292017/18
8.5572018/19(1)
Fonte: Conab Legenda: (1) Estimativa em Dezembro/2018
Gráfico 2.3.1.1 Área e Produção de Cana: Safras 2016/17 a 2018/19
Tabela 2.3.1 Área Plantada, Produção e Produtividade de Cana
2.3 Área Plantada, Produtividade e Produção de Cana: Safras 2017/18 a 2018 /19
9.100,0
9.000,0
8.900,0
8.800,0
8.700,0
8.600,0
8.500,0
8.400,0
670.000
660.000
650.000
640.000
630.000
620.000
610.000
600.000
Em m
il he
ctar
es
Em m
il to
nela
das
19IndIcadores da agropecuárIa
Quadro 2.4.1 - Calendário de Divulgação de Safras: Grãos, Café e Cana-de-açúcar
2.4 Calendário de Divulgação de Safras: Grãos, Café e Cana-de-açúcar
Fonte: Conab
Legenda:
Grãos
Café
Cana-de-Açúcar
S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31
S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30
S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31
S T Q Q S S D
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28
S T Q Q S S D
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31
S T Q Q S S D
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31
S T Q Q S S D
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30
S T Q Q S S D
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
S T Q Q S S D
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
S T Q Q S S D
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30
S T Q Q S S D
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31
JAN
ABR
JUL
OUT
FEV
MAIO
AGO
NOV
MAR
JUN
SET
DEZ
ANO SAFRA 2019
20 PESQUISA DE SAFRAS
CADEIA DE VALOR DA CULTURA DO ARROZ (ORYZA SATIVA L.) NO MATO GROSSO DO SUL
O termo cadeia de valor refere-se a atores interligados para produzir bens ou serviços por uma cadeia de forma sequencial e coordenada, onde há acréscimo de valor em cada fase, cujo último elo é o consumidor fi nal. O conceito de cadeia de valor pode ser aplicado a qualquer cultivo agrícola e auxilia no entendimento da rentabilidade, fatores críticos de sucesso, barreiras de entrada e saída, além de outras aplicações.
A cadeia de valor do arroz no Mato Grosso do Sul é emblemática, dado ao grande número de atores que participam do processo de produção e comercialização. Ela é uma das mais complexas dentre os cultivos agrícolas, porque é um cereal consumido diretamente após o cozimento, de forma que as características organolépticas são determinantes para a aceitação pelos consumidores. Esta cadeia de valor envolve desde o planejamento da produção, o cultivo, benefi ciamento e comercialização dos grãos (fi gura 1). No processo de produção, agentes como os bancos, revendas de insumos, instituições de pesquisa, revendas de maquinários, dentre outros, fomentam a produção.
Os rizicultores do estado cultivam as lavouras orientados pela preferência dos consumidores fi nais, os quais ditam todas as fases precedentes, onde a
21IndIcadores da agropecuárIa
troca de informações ocorre pelos atores através da interatividade entre os elos de produção. Os rizicultores entregam o arroz em casca para uma unidade de beneficiamento ou com um mínimo de processamento para os distribuidores (figura 1). Alguns deles também dispõem de unidades de beneficiamento, de forma que dentro da propriedade, em alguns casos, há a secagem, limpeza e armazenamento dos grãos.
O arroz apresenta vários estágios de processamento (figura 1) e um variado número de subprodutos que são aproveitados, tais como casca, farelo, grãos imaturos, fragmentos pequenos e pontas de grãos. Após a colheita, os grãos passam a agregar valor porque cada ator da cadeia acrescenta a sua margem de comercialização até chegar ao consumidor final, onde o fluxo do produto parte da produção em nível de fazenda até o consumidor final e os fluxos financeiros e de informações seguem no sentido inverso até os atores que atuam antes do cultivo (figura 1).
O arroz é um dos treze componentes da cesta básica brasileira, portanto é um alimento estratégico para a segurança alimentar. Apesar do consumo do cereal vir reduzindo ao longo dos anos, ainda é o alimento mais consumido pela população sul-mato-grossense, seguido do trigo. Na safra 2018/2019, a produção do estado foi de 72,6 mil toneladas numa área plantada de 12 mil hectares (CONAB, 2019). Tal produção não supre nem a metade da demanda interna, havendo muito intercâmbio de produtos processados ou a granel de outros estados e países produtores. Apesar de não ser autossuficiente na produção, foram exportadas 27 toneladas de arroz com casca não parboilizado em 2018 e importados 1.280 toneladas do mesmo produto naquele ano (BRASIL, 2019).
O Brasil é o único grande consumidor de arroz na América do Sul, há portanto, excedentes exportáveis dos países vizinhos, como Paraguai, Argentina e Uruguai. A importação de arroz destes países compete com o arroz local, retirando a rentabilidade dos rizicultores estaduais.
O arroz é um alimento de pouca elasticidade de preço da demanda, ou seja, a procura do consumidor é pouco alterada pela elevação dos preços nos estabelecimentos comerciais. No processo de comercialização, os produtores têm pouco poder de negociação, entregando o produto de acordo com o preço pago pelo comprador. Os demais atores ajustam os preços de venda de acordo com a sua margem de comercialização estipulada, baseando-se nas forças de mercado, como a oferta e demanda, qualidade do produto e preferências dos consumidores.
O quilo do cereal recebido pelos produtores estaduais ao longo dos doze meses avaliados foi bem menor em comparação ao recebido pela rede atacadista e varejista local (figura 2). Várias razões explicam tal diferença, principalmente o pouco poder de barganha dos produtores para com os demais atores da cadeia, maior proximidade dos varejistas e atacadistas com o consumidor final, valendo-se da agregação de valor ao longo da cadeia, processamento do produto, estratégias de marketing e a diferença de embalagem entre os três atores, cujo tamanho é maior para os produtores, redes atacadistas e varejistas respectivamente.
22 PESQUISA DE SAFRAS
Figura 2. Evolução mensal dos preços pagos por quilo de arroz aos produtores e praticados na rede atacadista e varejista do Mato Grosso do Sul nos meses dos anos de 2018 e 2019.
A maioria das marcas comercializadas nas redes atacadistas e varejistas do estado são provenientes de outras unidades da federação, principalmente do Rio Grande do Sul, evidenciando o comércio interestadual do produto processado.
Este trabalho mostra a importância da compreensão da cadeia de valor da cultura do arroz, na qual os atores tocam informações e recursos fi nanceiros num processo dinâmico. Demonstrou-se que apesar de o rizicultor ser o elo mais importante da cadeia, ele é um tomador de preços, e o sucesso do cultivo deste cereal depende do entendimento e comportamento dos outros elos da produção. Além disso, vale destacar que a sustentabilidade desta cadeia de valor depende da existência de uma rentabilidade mínima viável e justa para todos os atores.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de relações internacionais do agronegócio – AGROSTAT: estatísticas do comércio exterior do agronegócio brasileiro. Disponível em: <http://indicadores.agricultura.gov.br/agrostat/index.htm>. Acesso em: 08 abr. 2019.
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da safra brasileira: grãos. Disponível em: <https://www.conab.gov.br>. Acesso em: 09 abr. 2019.
Maurício Ferreira Lopes – Engenheiro Agrônomo – Mestre em Fitotecnia; Getulio Moreno – Engenheiro Agrônomo; Luciana Oliveira Diniz - Engenheira Agrônoma – Mestre em Fitotecnia; Marcelo Calisto – Tecnólogo em Agronomia; Edson Yui - Engenheiro Agrônomo – Mestre em Fitotecnia; Adirson Moreno Peixoto – Engenheiro Agrônomo.
23IndIcadores da agropecuárIa
Política de Garantia de Preços e Cotações Agropecuárias
24 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
Tabela 3.1.1 Preços Mínimos – Verão: Safra 2018/2019 e 2019
3.1 - Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM)
PRODUTO/SAFRA
UNIDADES DA FEDERAÇÃOREGIÕES AMPARADAS
Tipo/Classe Básico UNID
Preço Mínimo
(R$/Unid)
Preço Mínimo
(R$/Unid)Variação
(%) VIGÊNCIA
2017/18 2018/19
Algodão
em caroço Sul, Sudeste (exceto MG) _ 15 kg 22,49 25,77 14,58% Mar/2019 a Fev/2020
Centro-Oeste, Ba-Sul e MG _ 15 kg 22,49 25,77 14,58% Mai/2019 a Abr/2020
Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) _ 15 kg 22,49 25,77 14,58% Jul/2019 a Jun/2020
em pluma Sul, Sudeste (exceto MG) SLM 41-4 15 kg 56,22 64,42 14,59% Mar/2019 a Fev/2020
Centro-Oeste, Ba-Sul e MG SLM 41-4 15 kg 56,22 64,42 14,59% Mai/2019 a Abr/2020
Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) SLM 41-4 15 kg 56,22 64,42 14,59% Jul/2019 a Jun/2020
Arroz em Casca
Longo Fino Sul (exceto PR) Tipo 1 – 58/10 50 kg 36,01 36,44 1,19% Fev/2019 a Jan/2020
Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e PR Tipo 1 – 58/10 60 kg 43,21 43,21 0,00% Fev/2019 a Jan/2020
Longo Sul (exceto PR) Tipo 2 – 55/13 50 kg 18,90 18,90 0,00% Fev/2019 a Jan/2020
Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e PR Tipo 2 – 55/13 60 kg 24,45 24,45 0,00% Fev/2019 a Jan/2020
Caroço de algodão Sul, Sudeste (exceto MG) Único 15 kg 3,31 3,79 14,50% Mar/2019 a Fev/2020
Centro-Oeste, Ba-Sul e MG Único 15 kg 3,31 3,79 14,50% Mai/2019 a Abr/2020
Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) Único 15 kg 3,31 3,79 14,50% Jul/2019 a Jun/2020
Feijão comum cores Sul, Sudeste,Centro - Oeste e BA-Sul Tipo 1 60 kg 82,96 85,50 3,06% Nov/2018 a Out/2019
Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) Tipo 1 60 kg 82,96 85,50 3,06% Jan/2019 a Dez/2019
Feijão comum preto Sul, Sudeste,Centro-Oeste e BA-Sul Tipo 1 60 kg 76,50 77,48 1,28% Nov/2018 a Out/2019
Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) Tipo 1 60 kg 76,50 77,48 1,28% Jan/2019 a Dez/2019
Feijão Caupi Norte e Nordeste Tipo 1 60 kg 60,00 61,83 3,05% Jan/2019 a Dez/2019
Juta/Malva
Embonecada Norte Tipo 2 kg 2,54 2,57 1,18% Jan/2019 a Dez/2019
Prensada Norte e MA - (safra 2012/13) Norte - (safra/2013) Tipo 2 kg 2,74 2,77 1,09% Jan/2019 a Dez/2019
Mandioca
Raiz Sul, Sudeste e Centro-Oeste _ t 198,99 207,45 4,25% Jan/2019 a Dez/2019
Norte e Nordeste _ t 213,54 231,89 8,59% Jan/2019 a Dez/2019
Farinha Sul, Sudeste e Centro - Oeste Fina T3 kg 0,97 1,01 4,12% Jan/2019 a Dez/2019
Norte e Nordeste Fina T3 kg 1,02 1,11 8,82% Jan/2019 a Dez/2019
Fécula Sul, Sudeste e Centro - Oeste Tipos 1 e 2 kg 1,19 1,24 4,20% Jan/2019 a Dez/2019
Goma/Polvilho Norte e Nordeste Classificada kg 1,36 1,48 8,82% Jan/2019 a Dez/2019
Milho Sul, Sudeste, Centro-Oeste (exceto MT) Único 60 kg 19,47 21,62 11,04% Jan/2019 a Dez/2019
MT e RO Único 60 kg 16,71 17,93 7,30% Jan/2019 a Dez/2019
Oeste da BA, Sul do MA, Sul do PI e TO Único 60 kg 20,85 20,41 -2,11% Jan/2019 a Dez/2019
Norte (exceto RO e TO) Único 60 kg 20,85 24,99 19,86% Jan/2019 a Dez/2019
Nordeste (Exceto Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI) Único 60 kg 24,99 24,99 0,00% Jun/2019 a Mai/2020
Soja Brasil _ 60 kg 36,84 37,71 2,36% Jan/2019 a Dez/2019
Sorgo Sul, Sudeste, Centro-Oeste (exceto MT) Único 60 kg 16,37 16,62 1,53% Jan/2019 a Dez/2019
MT e RO Único 60 kg 12,13 14,07 15,99% Jan/2019 a Dez/2019
Oeste da BA, Sul do MA, Sul do PI e TO Único 60 kg 19,77 19,07 -3,54% Jan/2019 a Dez/2019
Norte (exceto RO e TO) Único 60 kg 19,77 21,72 9,86% Jan/2019 a Dez/2019
Nordeste (Exceto Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI) Único 60 kg 22,50 21,72 -3,47% Jun/2019 a Mai/2020
Fonte: Portaria MAPA Nº 935, de 19 de junho de 2018
25IndIcadores da agropecuárIa
PRODUTO/SAFRAUNIDADES DA
FEDERAÇÃO/REGIÕES AMPARADAS
Tipo/Classe Básico UNID
Preço Mínimo (R$/Unid)
Preço Mínimo (R$/Unid) Variação
(%) VIGÊNCIA2017/18 2018/19
Borracha natural cultivada BrasilCoágulo virgem à
granel 53%kg 2,16 2,16 0,00% Jul/2018 a Jun/2019
Cacau cultivado - Amêndoa Centro-Oeste e Norte Tipo 2 kg 5,45 5,94 8,99% Jul/2018 a Jun/2019
Nordeste e ES Tipo 2 kg 6,48 7,30 12,65% Jul/2018 a Jun/2019
Laranja Brasil - 40,8 kg 13,20 15,95 20,83% Jul/2019 a Jun/2020
Leite Sul e Sudeste - litro 0,85 0,94 10,59% Jul/2018 a Jun/2019
Centro-Oeste (exceto MT) litro 0,83 0,92 10,84% Jul/2018 a Jun/2019
Norte e MT litro 0,76 0,84 10,53% Jul/2018 a Jun/2019
Nordeste litro 0,87 0,96 10,34% Jul/2018 a Jun/2019
Sisal (fibra bruta beneficiada) BA, PB e RN SLG kg 2,04 2,59 26,96% Jul/2018 a Jun/2019
Fonte: Portaria MAPA Nº 935, de 19 de junho de 2018 e Portaria MAPA Nº 31, de 11 de março de 2019 Para a laranja, considerar 2018/2019 e 2019/2020
PRODUTO/SAFRA
UNIDADES DA FEDERAÇÃO/REGIÕES
AMPARADAS
Tipo/Classe Básico
UNID
Preço Mínimo (R$/Unid)
Preço Mínimo (R$/Unid) Variação
(%) VIGÊNCIA2017/18 2018/19
Café
Arábica Todo Território Nacional T6 60 kg 341,21 362,53 6,25% Abr/2019 a Mar/2020
Conilon Todo Território Nacional T7 60 kg 202,19 210,13 3,93% Abr/2019 a Mar/2020
Fonte: Portaria MAPA Nº 31, de 11 de março de 2019
PRODUTO/SAFRA UNIDADES DA FEDERAÇÃO / REGIÕES AMPARADAS
Tipo/Classe Básico UNID
Preço Mínimo (R$/Unid)
Preço Mínimo (R$/Unid) Variação
(%) VIGÊNCIA2017/2018 2018/2019
Uva Sul, Sudeste e Nordeste Industrial kg 0,92 1,03 11,96% Jan/2019 a Dez/2019
Tabela 3.1.2 Preços Mínimos - Uva: Safra 2018/2019
Tabela 3.1.3 Preços Mínimos - Produtos Regionais: Safra 2018/2019 e 2019/2020
Tabela 3.1.4 Preços Mínimos - Café Arábica e Café Conilon: Safra 2019/2020
Fonte: Portaria MAPA Nº 158, de 15 de janeiro de 2019
Tabela 3.1.5 Preços Mínimos Trigo em Grãos: Safra 2019/2020
PRODUTO/SAFRA
UNIDADES DA FEDERAÇÃO / REGIÕES AMPARADAS
Tipo/Classe Básico
UNID
Preço Mínimo (R$/Unid)
Preço Mínimo(R$/Unid) Variação
(%) VIGÊNCIA2017/18 2018/19
Trigo Sul Pão T-1 60 kg 36,17 40,57 12,16% Jul/2019 a Jun/2020
Sudeste Pão T-1 60 kg 39,80 44,64 12,16% Jul/2019 a Jun/2020
Centro-Oeste e BA Pão T-1 60 kg 41,42 46,46 12,16% Jul/2019 a Jun/2020
Fonte: Portaria MAPA Nº 31, de 11 de março de 2019
26 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
Tabela 3.1.6 Preços Mínimos - Produtos Extrativos: Safra 2019
PRODUTO/SAFRA UNIDADES DA FEDERAÇÃO / REGIÕES AMPARADAS UNID
Preço Mínimo (R$/Unid)
Preço Mínimo (R$/Unid) Variação
(%) VIGÊNCIA2018 2019
Açaí (fruto) Norte e Nordeste kg 1,60 1,63 1,87% Jan/2019 a Dez/2019
Andiroba (amêndoa) Norte e Nordeste kg 1,60 2,10 31,25% Jan/2019 a Dez/2019
Babaçu (amêndoa) Norte, Nordeste e MT kg 3,04 3,04 0,00% Jan/2019 a Dez/2019
Baru (amêndoa) Centro-Oeste, MG, SP e TO kg 15,64 16,11 3,01% Jan/2019 a Dez/2019
Borracha Natural (cernambi) Norte (exceto TO) e norte do MT kg 5,42 5,58 2,95% Jan/2019 a Dez/2019
Buriti (fruto) Norte kg 1,16 1,29 11,21% Jan/2019 a Dez/2019
Cacau (amêndoa) AM e AP kg 7,24 7,57 4,56% Jan/2019 a Dez/2019
Carnaúba Cera (bruta gorda) Nordeste kg 13,41 13,14 -2,01% Jan/2019 a Dez/2019
Carnaúba Pó cerífero (Tipo B) Nordeste kg 8,57 8,86 3,38% Jan/2019 a Dez/2019
Castanha-do-Brasil com casca Norte e MT kg 0,89 0,89 0,00% Jan/2019 a Dez/2019
Juçara (fruto) Sul e Sudeste kg 2,57 3,06 19,07% Jan/2019 a Dez/2019
Macaúba (fruto) Norte e Nordeste kg 0,62 0,76 22,58% Jan/2019 a Dez/2019
Centro-Oeste e Sudeste kg 0,62 0,57 -8,06% Jan/2019 a Dez/2019
Mangaba (fruto) Nordeste kg 2,56 2,68 4,69% Jan/2019 a Dez/2019
Centro-Oeste e Sudeste kg 1,63 1,68 3,07% Jan/2019 a Dez/2019
Murumuru (fruto) Norte kg 0,47 0,44 -6,38% Jan/2019 a Dez/2019
Pequi (fruto) Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste kg 0,67 0,62 -7,46% Jan/2019 a Dez/2019
Piaçava (fibra) Norte kg 2,47 2,26 -8,50% Jan/2019 a Dez/2019
Bahia kg 2,47 2,11 -14,57% Jan/2019 a Dez/2019
Pinhão (fruto) Sul, MG e SP kg 3,16 3,52 11,39% Jan/2019 a Dez/2019
Umbu (fruto) Nordeste e MG kg 0,62 0,71 14,52% Jan/2019 a Dez/2019
Fonte: Portaria MAPA Nº 141, de 08 de janeiro de 2019
Tabela 3.1.7 Preços Mínimos – Sementes(¹): Safra 2018/2019 e 2019/2020
PRODUTO / SAFRA UNIDADES DA FEDERAÇÃO / REGIÕES AMPARADAS
Preços Mínimos (R$/Kg)
Variação % VIGÊNCIASementes(¹)
2017/18* 2018/19*
Algodão Sul, Sudeste (exceto MG) 0,9620 1,1015 14,50% Mar/2019 a Fev/2020
Centro-Oeste, BA-Sul e MG 0,9620 1,1015 14,50% Mai/2019 a Abr/2020
Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) 0,9620 1,1015 14,50% Jul/2019 a Jun/2020
Arroz Longo Fino Brasil 1,3626 1,3788 1,19% Fev/2019 a Jan/2020
Arroz Longo Brasil 0,7151 0,7151 0,00% Fev/2019 a Jan/2020
Feijão Comum Sul, Sudeste, Centro-Oeste e BA-Sul 2,2224 2,2904 3,06% Nov/2018 a Out/2019
Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) 2,2224 2,2904 3,06% Jan/2019 a Dez/2019
Feijão Caupi Norte e Nordeste 1,6761 1,7272 3,05% Jan/2019 a Dez/2019
Juta/Malva Norte 7,4584 7,5397 1,09% Jan/2019 a Dez/2019
Milho Sul, Sudeste e Centro-Oeste (exceto MT) 1,0714 1,1897 11,04% Jan/2019 a Dez/2019
MT e RO 0,9192 0,9863 7,30% Jan/2019 a Dez/2019
Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI e TO 1,1468 1,1226 -2,11% Jan/2019 a Dez/2019
Norte (exceto RO e TO) 1,1468 1,3752 19,92% Jan/2019 a Dez/2019
Nordeste (exceto Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI) 1,3752 1,3752 0,00% Jun/2019 a Mai/2020
Soja Brasil 1,4124 1,4457 2,36% Jan/2019 a Dez/2019
Sorgo Sul, Sudeste e Centro-Oeste (exceto MT) 1,6204 1,6447 1,50% Jan/2019 a Dez/2019
MT e RO 1,2010 1,3666 13,79% Jan/2019 a Dez/2019
Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI e TO 1,9565 1,8872 -3,54% Jan/2019 a Dez/2019
Norte (exceto RO e TO) 1,9565 2,1505 9,92% Jan/2019 a Dez/2019
Nordeste (exceto Oeste da BA, Sul do MA e Sul do PI) 2,2278 2,1505 -3,47% Jun/2019 a Mai/2020
Trigo Sul, Sudeste, Centro-Oeste 1,4800 1,6600 12,16% Jul/2019 a Jun/2020 Fonte: Portaria MAPA Nº 935, de 19 de junho de 2018 e Portaria MAPA Nº 31, de 11 de março de 2019 Para o trigo, considerar 2018/19 e 2019/20* Legenda: (1) Genética, básica e certificada, S1 e S2, de acordo com o artigo 35 do Decreto 5.153, de 23 de Julho de 2004, que regulamenta a Lei nº10.711, de 5 de agosto de 2003
27IndIcadores da agropecuárIa
Tabela 3.2.1 Bônus do PGPAF: Abril/2019
3.2 - Política de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF)
PRODUTO UF Unidade de Comercialização
Preço de Garantia (R$/unid)
Preço Médio de Mercado (1)
(R$/unid)
Bônus de Garantia de Preço %
Açaí AC kg 1,60 1,27 20,63
AM kg 1,60 1,47 8,13
AP kg 1,60 1,11 30,63
Arroz em casca natural SE Sc (60 kg) 43,21 38,46 10,99
Babaçu (Amêndoa) TO kg 3,04 1,50 50,66
CE kg 3,04 2,90 4,61
MA kg 3,04 2,05 32,57
PI kg 3,04 1,94 36,18
Borracha natural cultivada MA kg 2,16 2,00 7,41
MT kg 2,16 2,15 0,46
Cacau AM kg 5,94 4,50 24,24
Castanha de caju PB kg 2,44 2,22 9,02
Feijão Caupi PA Sc (60 kg) 147,97 120,40 18,63
TO Sc (60 kg) 147,97 45,94 68,95
MA Sc (60 kg) 147,97 126,43 14,56
MT Sc (60 kg) 147,97 99,66 32,65
Leite PE l 0,98 0,82 16,33
Maracujá CE kg 1,46 1,15 21,23Mel BA kg 8,00 5,83 27,12
PI kg 8,00 6,00 25,00MG kg 8,00 7,57 5,37PR kg 8,00 6,76 15,50RS kg 8,00 7,34 8,25SC kg 8,00 6,44 19,50
Raiz de mandioca AL t 231,89 194,76 16,01CE t 231,89 190,87 17,69PB t 231,89 200,00 13,75ES t 210,71 191,97 8,89
Fonte: Conab Legenda: (1) Preço Médio de Mercado Referente a Março/2019
Figura 3.2.1 Produtos que Obtiveram maior Percentual de Bônus do PGPAF: Abril 2019
32,57% 50,66% 36,18% 32,65%68,50%MA TO PI MTTO
Babaçu (Amêndoa) Feijão Caupi
28 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
3.3 Tabela Preços da SociobiodiversidadePreço recebido pelo produtor
AçaíAçaí Fruto (1kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19AC 1,47 1,25 1,24 1,26 1,27AM 1,42 S/C 2,11 1,83 1,47AP 2,50 2,36 1,72 1,21 1,11MA 2,42 3,13 3,23 3,33 3,25PA 3,33 2,19 2,58 3,04 3,54
AndirobaAmêndoa da Andiroba (1kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19AM 0,93 S/C S/C 1,30 1,30PA 0,78 S/C 0,93 0,97 1,01
BabaçuCastanha de Babaçu – Amêndoa (1 kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19CE 2,44 3,00 2,92 2,90 2,90MA 1,65 2,05 1,96 1,96 2,05PA 2,04 3,00 3,30 3,50 3,50PI 2,27 2,55 2,13 2,10 1,94TO 1,84 1,54 1,52 1,50 1,50
BaruAmêndoa de Baru (1 kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19MG S/C 25,00 25,00 S/C S/CMT 24,91 S/C 25,00 28,50 30,00
BorrochaBorracha Cernambi Virgem Prensado (1 kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19AC 1,8 1,95 1,95 1,99 1,99AM 2,45 2,31 2,31 2,31 2,22MT S/C S/C 1,68 1,57 2,04PA 2,25 2,15 2,15 2,02 2,02RO 1,95 2,03 2,03 1,87 1,87
CacauAmêndoa de Cacau (1 kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19AM 4,31 4,09 4,09 5,17 4,50PA 8,77 7,93 8,43 8,88 8,92
CarnaúbaPó Cerífero de Carnaúba B (1 kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19PI 10,10 10,96 10,96 10,82 10,75RN S/C 12,23 12,77 13,00 12,52
Castanha do Brasil
Castanha do Brasil em Casca (1 kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PA 4,57 S/C 3,25 3,64 4,85RO 4,85 S/C 3,50 3,91 4,83Castanha do Brasil em Casca (1 hectolitro)AP 159,03 250,00 115,07 130,31 S/C
MacaúbaMacaúba Fruto (1 kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19CE 0,56 0,53 0,53 0,47 0,47MG 0,22 0,22 0,22 0,22 0,22
MangabaMangaba Fruto (1 kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19PB 1,65 2,33 2,30 2,35 2,35RN 3,50 3,75 3,75 3,75 2,50
PequiPequi Fruto com Casca (1 kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19CE 0,31 2,05 1,38 1,18 1,96Pequi Fruto com Casca (28 kg)MT S/C S/C S/C S/C S/C
PiaçavaPiaçava Fibra com Beneficiamento (15 kg) mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19BA 33,14 33,00 32,00 30,10 31,00Piaçava Fibra sem Beneficiamento (15 kg)BA 17,00 15,00 15,00 16,35 16,97
Fonte: Conab | Nota: Amêndoa de Andiroba na Região Norte e Nordeste são os que fazem parte da sociobiodiversidade/extrativismo. Legenda: S/C - Sem Cotação - Produto em entressafra
29IndIcadores da agropecuárIa
HORTALIÇAS E FRUTAS APRESENTAM ALTA GENERALIZADA DE PREÇOS
O Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro – Prohort – da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab – analisa regularmente o comportamento da comercialização atacadista de hortigranjeiros das principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. Para o levantamento dos preços do mês de março de 2018, foram utilizadas as cotações realizadas nos entrepostos de São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES, Curitiba/PR, Goiânia/GO, Recife/PE e Fortaleza/CE.
FRUTAS
A análise de março foi realizada para as frutas com maior representatividade na comercialização das Ceasas e com maior destaque no cálculo do IPCA, índice de inflação oficial, quais sejam: banana, laranja, maçã, mamão, melancia.
A maçã apresentou queda de preços e alta na oferta na maioria das Ceasas; para a última, destaque para os aumentos na CeasaMinas (21,93%) e Ceasa/RJ (21,31%). A grande oferta da maçã gala, com safra em finalização, dotada de boa quantidade das maçãs menores dos pequenos produtores e o início da colheita da fuji são os principais fatores que explicam o movimento. A laranja apresentou alta de preços e de quantidade comercializada na maioria dos entrepostos atacadistas. O aumento das cotações se deveu principalmente em virtude da boa qualidade da escassa laranja pera temporã comercializada e das tardias, mesmo com a demanda constante, e as laranjas precoces e valência distribuídas ajudaram a segurar os preços. O fato da indústria de suco de laranja ter diminuído a moagem no mês também favoreceu a menor pressão sobre a oferta. Já o mamão teve alta de preços na maioria das Ceasas, da ordem de dois dígitos, destacando-se a Ceagesp/ETSP (45,9%) e Ceasa/RJ (63,58%) e queda na comercialização na maioria dos entrepostos. A baixa oferta tanto do mamão formosa quanto do papaya em todas as regiões produtoras, com os preços mantidos elevados tanto no oeste e sul baianos quanto no Espírito Santo e norte de Minas Gerais deram a tônica desses movimentos.
Os preços da banana tiveram alta em todas as Ceasas, com destaque para a Ceagesp/ETSP (31,24%) e Ceasa/PR (53,58%). Já quanto à quantidade comercializada, destaque para a queda na Ceasa/GO (24,67%) e a alta na Ceasa/RJ (10,08%). A restrição da oferta da nanica, responsável pela grande alta nas cotações, deveu-se ao efeito da antecipação da colheita no fim do ano e início de janeiro, ao calor e à umidade intensa. Assim, fevereiro e março apresentaram queda no ritmo dos trabalhos nas roças e aumento dos preços recebidos pelo produtor, bem acima do custo estimado de produção (que também aumentou por causa do uso de defensivos agrícolas nas plantações, necessários em virtude do volume de chuvas nas regiões produtoras). A isso somou-se a elevação da demanda pós Carnaval, na segunda quinzena de março, e além disso, vendavais no Vale do Ribeira (SP) e norte de Santa Catarina prejudicaram as plantações de banana, provocando diminuição da oferta. Entretanto, perto do início de abril, os preços arrefeceram um pouco por causa da queda de demanda ligada também ao alto preço a ser pago nesse contexto, tanto para as frutas vindas do Vale do Ribeira
30 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
quanto do norte de Minas Gerais. Já em relação à banana prata, a oferta ainda está controlada por causa do período de “entressafra” em várias regiões produtoras. Por isso os consumidores a nível nacional tiveram que pagar preços mais altos pela fruta. Em abril a colheita começa mais fortemente nas principais regiões produtoras, como Delfinópolis, norte de Minas, polo de Petrolina/Juazeiro, Bom Jesus da Lapa (BA). Já a observação dos preços diários do PROHORT na primeira quinzena de abril permite a conclusão de que a banana nanica registra leve diminuição de preços.
Em relação às exportações, concentradas em mais de 80% de seu volume para o Uruguai, Argentina, EUA e Reino Unido, continuam com a queda no volume enviado, por causa da baixa produção aliada aos altos preços no mercado interno. No início do mês, por problemas fitossanitários, foram proibidas as importações de banana do Equador, consoante a Confederação Nacional dos Bananicultores (CONABAN), que moveu uma ação com o argumento de que a entrada da banana equatoriana comprometeria a produção nacional devido ao risco de proliferação de pragas.
Já a melancia teve queda de preços nas Ceasas do Centro-Sul, todas elas da ordem de dois dígitos, em evidência a Ceagesp/ETSP (26,34%) e CeasaMinas (27,83%). Alta relevante ocorreu na Ceasa/PE (28,95%). Em relação à oferta nos entrepostos atacadistas ocorreu alta em todos eles na comparação com fevereiro/2019, à exceção da Ceasa/GO, em relevo a Ceasa/RJ (101,29%) e Ceasa/ES (45,57%). Março apontou a reta final da colheita em Bagé (RS) e queda generalizada de preços nas Ceasas do Centro-Sul por conta da grande oferta fornecida por Teixeira de Freitas (BA) e pela safrinha paulista e por causa da queda de demanda devido ao tempo mais ameno nessas regiões consumidoras. Tanto é que nas Ceasas nordestinas, por causa da origem dos frutos lá consumidos (do Rio Grande do Norte principalmente), houve elevação de preços, pois a produção não foi tão volumosa assim no mês e a demanda não diminuiu, em decorrência do calor aí registrado.
A produção da praça baiana, por exemplo, foi dotada de grande produtividade e os produtores auferiram lucros nos primeiros dias de março, até chegar a safrinha paulista com grandes excedentes e fazer despencar o preço recebido nas roças. Os preços caíram para menos de R$ 0,40/kg, o que provocou grandes prejuízos aos produtores, que têm que continuar a colheita para minimizar os prejuízos e não deixar a fruta se perder na terra. Já em São Paulo, nas praças de Oscar Bressane, Itápolis e Marília na segunda quinzena de março foi intensificada a colheita, o que devido à competição com Teixeira de Freitas (BA) e à queda da demanda significou grande queda de preços ao produtor e da rentabilidade, com magnitudes próximas às dos preços recebidos pela praça baiana. Além disso, devido ao volume de chuvas no estado, houve problemas de maturação das frutas, com impacto direto na qualidade e produtividade, além do combate a fungos e bactérias que começaram a proliferar nas plantações, o que tornou necessária a intensificação dos cuidados com a utilização de fungicidas e outros defensivos agrícolas; com isso, os custos aumentaram.
Para abril é esperado o alívio dos custos para os paulistas, pois a pressão da elevada oferta nacional diminuirá com a finalização da colheita na Bahia. Isso pode ser verificado quando observamos a plataforma dos preços diários do PROHORT: a melancia comercializada na primeira quinzena de abril já mostra inversão de preços no atacado para São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, o que significa melhores preços recebidos pelos produtores paulistas. Em Goiás, na Bahia e no Rio Grande do Sul, os preços permaneceram constantes.
31IndIcadores da agropecuárIa
HORTALIÇAS
O estudo das hortaliças também foi realizado para os produtos com maior representatividade na comercialização dos entrepostos atacadistas e que apresentam maior influência no cálculo do IPCA, a saber: alface, batata, cebola, cenoura e tomate.
O comportamento de preços das hortaliças analisadas, em março, foi predominantemente de alta. Dentre outros motivos, o principal, comum à maioria, foi o clima típico desta época do ano, caracterizado por calor e altos índices pluviométricos.
Pode-se destacar o tomate, dentre as cinco hortaliças analisadas, que pelo segundo mês consecutivo teve alta de preço em todos os mercados. Estas altas variaram de 14,90% na Ceasa/PE – Recife até 88,66% na Ceasa/GO – Goiânia. Nos outros mercados estudados, os acréscimos de preço também foram significativos. Na Ceasa/CE – Fortaleza a alta foi de 41,05%, na Ceasa/RJ foi de 40,97%, na Ceasa/ES – Vitória foi de 36,78%, aumentos na ordem de 32% foram registrados na CEAGESP – São Paulo e na Ceasa/RJ – Rio de Janeiro e na Ceasa/PR – Curitiba o aumento foi de 24,62%. Esta performance dos preços em fevereiro e março é consequência direta das menores quantidades ofertadas do fruto aos mercados. A oferta destes dois meses ficou cerca de 20% menor que o total de janeiro deste ano, pressionando os preços para cima. As chuvas intensas e o calor fazem com que o fruto apresente manchas e perecibilidade acentuada, o que muitas vezes provoca descarte por parte do produtor, reduzindo ainda mais a oferta.
Outra hortaliça em destaque pelos seus aumentos de preço foi a batata. Os preços deste produto apresentaram altas em todos os mercados atacadistas analisados. A alta atingiu 30,14% na CeasaMinas – Belo Horizonte. Na CEAGESP - São Paulo o aumento foi de 25,03%, na Ceasa/PR – Curitiba de 19,36%, na Ceasa/GO – Goiânia de 18,79% e na Ceasa/RJ – Rio de Janeiro de 11,43%. Abaixo de 10% foi a alta observada em Recife/PE (7,44%), em Fortaleza/CE (8,95%) e em Vitória/ES (4,57%). É preciso frisar que a alta de preço vem ocorrendo desde outubro do ano passado. Mesmo que em março tenha sido em menores percentuais do que em fevereiro, os preços continuam em altos patamares. Este movimento ascendente de preços, que vem ocorrendo há vários meses, já era esperado em decorrência da já prevista redução da área plantada na safra das águas, safra que abastece o mercado atualmente. Esta diminuição prevista de produção é consubstanciada quando se verifica a diminuição de oferta das zonas produtoras aos mercados atacadistas. No total, a oferta em 2019, nos três primeiros meses do ano, apresenta uma diminuição de cerca de 10% em relação ao mesmo período de 2018 e, quando comparado a 2017, a diminuição da oferta este ano fica em 14% aproximadamente.
Os preços da cebola em março apresentaram alta em quase todos os mercados analisados. As exceções ficaram por conta dos preços na Ceasa/RJ – Rio de Janeiro (queda de 3,45%) e pela Ceasa/CE – Fortaleza (diminuição de preço de 7,1%). Nas outras seis Ceasas, as cotações da cebola aumentaram entre 4,68% na CeasaMinas – Belo Horizonte e 21,56% na Ceasa/ES – Vitória. Aumento significativo também aconteceu na CEAGESP – São Paulo (18,43%) e na Ceasa/PR – Curitiba (13,88%). Abaixo dos 10% ficaram as altas na Ceasa/PE – Recife (9,95%) e na Ceasa/GO – Goiânia (6,68%). Em termos de quantidades movimentadas nas Ceasas, deve-se registrar que estas ficaram acima das computadas em fevereiro, porém inferiores
32 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
às comercializadas em janeiro (3%). Em março a oferta predominante ainda foi da cebola sulista, que permanece no mercado até abril. Esta procedência alcançou quase 60% de toda a cebola movimentada nas Ceasas. A partir de abril, porém, a predominância da cebola sulista diminui, deixando o espaço para o produto oriundo do Nordeste. Esta transição de safras provoca, quase sempre, um aumento de preço, além de deixar espaço para maiores entradas de cebola importada.
Para a alface, em alguns mercados analisados os percentuais de aumento foram elevados. Na ordem de 70% ficaram os aumentos na CeasaMinas - Belo Horizonte (77,49%) e na Ceasa/ES – Vitória (78,56%). Nas duas Ceasas do Nordeste, que fazem parte desta análise, o comportamento foi divergente. Enquanto na Ceasa/PE - Recife a alta de preços foi de 37,75%, na Ceasa/CE – Fortaleza a cotação da folhosa caiu 50,11%. Outra queda de preço observada foi na Ceasa/PR - Curitiba, 13,14% em comparação a fevereiro. Por fim, o preço na Ceasa/RJ - Rio de Janeiro subiu 16,13%, enquanto no mercado atacadista da capital paulistana a variação foi pequena, apenas alta de 1,84%.
Para a cenoura, as cotações nos mercados analisados mantiveram a trajetória ascendente iniciada em agosto de 2018. Somente na Ceasa/GO – Goiânia o preço em março apresentou queda (2,59%). Nos demais, as altas de preço foram de percentuais próximos a 1% na CEAGESP – São Paulo e Ceasa/ES – Vitória até15,46% na Ceasa/PR – Curitiba. Nos outros mercados as altas foram de 2,95% na CeasaMinas – Belo Horizonte, 3,77% na Ceasa/RJ – Rio de Janeiro, 6,56 % na Ceasa/PE – Recife e de 9,74% na Ceasa/CE – Fortaleza.
Analistas do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro – Prohort (SUPAB/GEHOR)
33IndIcadores da agropecuárIa
Tabela 3.3.2.1 Mercado Brasileiro Atacadista de Frutas
Preço Médio das Principais Frutas Comercializadas nos Entrepostos Selecionados
Produto Banana Laranja Maçã Mamão Melancia
Ceasa Preço Mar/Fev Preço Mar/Fev Preço Mar/Fev Preço Mar/Fev Preço Mar/Fev
CEAGESP - São Paulo 2,59 31,24% 2,44 8,99% 5,27 -7,04% 4,87 45,90% 1,09 -26,34%
CEASAMINAS - Belo Horizonte 2,00 22,79% 1,85 5,24% 3,82 -12,68% 3,43 47,14% 0,86 -27,83%
CEASA/RJ - Rio de Janeiro 2,29 9,20% 1,30 -11,23% 4,05 -10,25% 4,08 63,58% 1,57 -14,54%
CEASA/ES - Vitória 1,33 16,15% 2,30 30,45% 3,66 -19,81% 2,71 37,96% 0,99 -25,51%
CEASA/PR - Curitiba 2,01 53,58% 1,93 22,40% 4,38 -9,89% 4,19 45,94% 1,10 -22,40%
CEASA/GO - Goiânia 2,72 14,22% 1,60 9,08% 3,69 10,09% 3,70 53,62% 1,59 0,67%
CEASA/PE - Recife 1,37 1,38% 2,11 27,18% 4,09 -12,61% 1,43 -0,60% 0,98 28,95%
CEASA/CE - Fortaleza 1,68 18,74% 2,71 7,07% 5,48 -0,33% 1,36 3,95% 1,27 3,71%
Gráfico 3.3.2.1.1 Preço Médio (R$/KG) da Melancia nos Entrepostos Selecionados Período: Março 2018 a Março 2019
Fonte: Conab
R$/kg
Gráfico 3.3.2.1 Preço Médio (R$/KG) da Banana nos Entrepostos Selecionados Período: Março 2018 a Março 2019
34 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
Tabela 3.3.2.2 Mercado Brasileiro Atacadista de Hortaliças
Preço Médio das Principais Hortaliças Comercializadas nos Entrepostos Selecionados
Produto Alface Tomate Batata Cebola Cenoura
Ceasa Preço Mar/Fev Preço Mar/Fev Preço Mar/Fev Preço Mar/Fev Preço Mar/Fev
CEAGESP - São Paulo 4,41 1,84% 4,70 32,10% 3,21 25,03% 3,01 18,43% 2,85 1,12%
CEASAMINAS - Belo Horizonte 9,26 77,49% 2,30 32,00% 2,28 30,14% 2,30 4,68% 1,91 2,95%
CEASA/RJ - Rio de Janeiro 2,96 16,13% 2,93 40,97% 3,11 11,43% 2,06 -3,45% 2,51 3,77%
CEASA/ES - Vitória 3,08 78,56% 3,02 36,78% 3,01 4,57% 2,67 21,56% 1,82 0,97%
CEASA/PR - Curitiba 3,37 -13,14% 3,48 24,62% 3,27 19,36% 2,46 13,88% 1,77 15,46%
CEASA/GO - Goiânia 2,67 56,10% 5,12 88,66% 3,56 18,79% 3,00 6,68% 2,11 -2,59%
CEASA/PE - Recife 4,16 37,75% 3,30 14,90% 4,33 7,44% 2,43 9,95% 2,76 6,56%
CEASA/CE - Fortaleza 4,82 -50,11% 2,70 41,05% 3,27 8,95% 3,11 -7,10% 2,42 9,74%
Gráfico 3.3.2.2.1 Preço Médio (R$/KG) da Tomate nos Entrepostos Selecionados Período: Março 2018 a Março 2019
Gráfico 3.3.2.2.2 Preço Médio (R$/KG) da Batata nos Entrepostos Selecionados Período: Março 2018 a Março 2019
Fonte: Conab
R$/kg
35IndIcadores da agropecuárIa
Tabela 3.5.1 Algodão
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Algodão em Pluma Tipo Básico - SLM 41-4 Branco (15 kg)
BA 96,57 97,09 97,96 93,51 94,79
GO 92,15 97,09 96,75 96,10 96,04
MS 94,59 99,00 96,35 95,05 90,24
MT 92,63 92,29 91,43 90,66 90,20
TO 95,60 89,28 89,28 89,28 89,30
ATACADO
Caroço de Algodão (1 tonelada)
BA 475,91 570,00 570,00 570,00 611,67
GO 550,00 550,00 550,00 550,00 550,00
MS 634,09 556,25 551,74 550,00 S/C
MT 367,73 370,00 410,00 411,25 467,74
PARIDADE DE IMPORTAÇÃO
Algodão em Pluma (15kg)
Liverpool, Posto CIF São Paulo S/C 131,84 121,93 119,96 127,25
Nova Iorque, Posto CIF São Paulo 107,49 119,17 109,53 107,11 115,18
MERCADO EXTERNO (US$ CENTS)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA
Algodão em Pluma (libra-peso)
Nova Iorque 82,72 77,15 72,73 71,81 75,28
PREÇO NO DISPONÍVEL
Algodão em Pluma Índice A (libra-peso)
Liverpool 92,14 85,94 81,92 81,12 83,86
Algodão em Pluma Média 8 MKT (libra-peso)
Estados Unidos 79,65 72,77 68,03 67,18 69,84
3.5 Tabela Preços agropecuários - Commodities
Fonte: Conab; Bolsa de Nova Iorque; Cotton Outlook; USDALegenda: S/C - Sem Cotação
36 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
Tabela 3.5.2 Arroz
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Arroz Longo Fino em Casca (50kg)
RJ 38,00 42,00 41,22 40,00 40,00
SC 32,46 39,51 39,00 38,19 38,93
Arroz Longo Fino em Casca (60kg)
GO 45,31 57,18 57,79 60,00 59,04
MT 39,97 47,17 43,17 44,04 45,94
PA 47,56 47,53 49,04 50,76 52,59
PR 51,37 59,79 56,9 55,00 54,20
SP 42,86 S/C S/C S/C S/C
TO 41,93 49,50 53,61 55,95 55,16
Arroz Longo Fino em Casca Tipo 1 58/10 (50kg)
MG 53,77 57,33 64,33 68,05 69,57
RS 33,80 39,05 39,10 39,47 38,77
Arroz Longo Fino em Casca Tipo 1 58/10 (60kg)
MS 40,25 54,74 53,48 55,28 54,36
SP 42,80 51,13 50,48 49,16 49,18
ATACADO
Arroz Longo Fino Beneficiado Tipo 1 (30 kg)
AL 98,42 79,69 86,64 84,68 84,17
ES 59,31 67,36 65,59 63,86 64,62
MG 81,65 85,45 88,98 88,24 89,34
MT 55,69 63,29 63,15 60,52 62,56
PA 81,42 78,83 78,36 87,16 94,57
PB 78,90 87,60 87,56 89,03 88,43
PE 65,96 85,32 84,46 82,42 80,70
PI 67,10 79,95 78,34 78,28 78,70
PR 67,70 74,23 70,56 73,01 72,89
RO 68,24 71,99 70,31 68,57 69,49
RS 65,14 74,10 75,87 76,77 73,29
VAREJO
Arroz Longo fino Beneficiado Tipo 1 (5 kg)
ES 10,40 12,52 12,46 12,30 12,36
GO 12,19 12,64 12,88 12,66 12,46
MA 16,17 13,49 13,54 14,01 13,58
MS 12,36 14,90 14,89 14,68 14,95
MT 9,40 14,25 10,53 10,04 14,02
SP 14,93 10,66 16,70 15,92 16,40
TO 12,09 13,90 14,50 13,99 13,3
PARIDADE DE IMPORTAÇÃO
Arroz Longo Fino Beneficiado (30kg)
Bangkok 69,65 77,74 75,81 75,50 77,30Fonte: ConabLegenda: S/C - Sem Cotação
37IndIcadores da agropecuárIa
Tabela 3.5.3 Café
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Café Arábica Tipo 6, Bebida Dura (60 kg)
BA 424,00 385,78 378,29 374,32 369,82
DF 440,00 416,25 400,61 405,00 386,90
ES 402,73 391,25 379,13 382,50 364,52
GO 423,90 397,28 403,12 398,27 383,07
MG 425,69 410,11 402,94 393,84 383,20
PE 543,24 S/C S/C S/C 450,00
PR 402,02 389,78 376,3 374,10 364,23
RJ 412,82 371,67 395,68 392,78 383,93
SP 437,50 419,17 407,75 404,81 395,14
Café Arábica Tipo 7 (60 kg)
ES 381,71 339,43 326,83 338,78 328,61
Café Conilon Tipo 7(60 kg)
ES 291,00 297,85 285,45 284,60 282,07
Café Conillon Tipo 7/8-13% Umidade Brocado (60 kg)
BA 290,91 296,67 287,83 292,75 284,05
Café Conillon Bica Corrida (60 kg)
RO 273,10 285,35 280,30 264,65 269,19
ATACADO
Café Arábica Tipo 7 (60 kg)
ES 385,48 328,63 332,12 341,44 331,74
Café Conillon Tipo 7 (60 kg)
ES 293,70 292,98 291,35 294,21 292,99
Café Moído e Torrado (5 kg)
BA 70,06 66,24 64,85 64,72 62,06
ES 99,67 75,73 79,52 82,79 82,38
MG 85,91 82,13 77,92 78,56 80,94
VAREJO
Café Moído e Torrado (500 gramas)
RR 10,53 9,97 10,19 10,08 10,19
SC 10,31 10,17 9,95 9,95 9,40
MERCADO EXTERNO (US$ CENTS)
PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA
Café em Grãos (1 libra)
Nova Iorque 119,88 148,88 103,14 100,73 96,47
Café em Grãos (t)
Londres 1.791,10 1.500,84 1.528,41 1.526,10 1.497,76
Fonte: Conab; Bolsa de Nova Iorque; The Public Leadger Legenda: S/C - Sem Cotação
38 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
Tabela 3.5.4 Feijão
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Feijão Caupi (60kg)
MT 55,53 48,17 59,24 110,90 99,66
PA 98,25 83,65 81,97 93,35 120,40
Feijão Comum Cores (60kg)
BA 96,83 166,25 208,26 352,75 297,62
GO 91,44 147,92 222,29 331,24 297,51
MG 93,57 159,43 242,82 373,17 319,31
PR 87,14 133,62 223,69 307,08 287,60
SC 79,26 127,05 151,91 267,62 258,23
SP S/C 158,99 212,76 345,10 335,30
Feijão Comum Preto (60kg)
PR 107,93 130,56 166,26 250,57 157,67
RJ 148,00 160,00 151,52 150,00 S/C
RS 113,57 132,35 148,20 111,45 181,25
SC 117,50 124,91 137,20 155,72 153,73
ATACADO
Feijão Comum Cores Tipo 1 (30 kg)
GO 81,97 118,83 164,52 232,72 200,00
MS 89,51 101,20 148,24 239,42 243,39
PR 112,29 86,20 115,12 186,28 217,72
Feijão Comum Preto Tipo 1 (30 kg)
GO 110,83 125,50 149,10 169,98 155,86
MS 113,67 120,57 141,00 202,31 210,01
PR 99,45 111,33 125,87 159,05 156,01
VAREJO
Feijão Comum Cores Tipo 1 (1 kg)
MG 3,48 4,18 5,38 8,43 8,44
PR 3,43 4,54 5,02 5,42 10,67
SC 4,21 4,34 6,31 9,48 9,74
SP 4,10 4,39 5,46 8,49 7,95
Feijão Comum Preto Tipo 1 (1 kg)
MG 4,74 4,67 5,63 7,18 8,01
PR 3,98 4,44 5,03 4,49 7,57
RJ 4,18 4,66 5,10 6,10 6,00
RS 4,54 4,56 5,08 5,55 5,92
SC 3,95 4,51 5,25 6,69 6,11
SP 4,77 4,99 5,16 6,02 6,37
Fonte: Conab; Bolsa de Chicago; Bolsa de Kansas City; Bolsa de Cereais de Buenos Aires Legenda: S/C - Sem Cotação
39IndIcadores da agropecuárIa
Tabela 3.5.5 Milho
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Milho em Grão (60kg)
BA 28,70 33,48 34,54 36,03 35,78
DF 29,31 30,97 30,96 32,37 33,50
GO 28,88 43,04 43,52 30,17 31,64
MA 32,04 27,30 35,76 36,88 36,72
MG 35,13 33,32 34,69 36,68 35,74
MS 29,60 26,79 28,34 30,49 30,74
MT 19,84 19,18 21,44 22,21 23,66
PA 31,09 35,43 37,42 36,16 37,65
PI 39,98 32,94 33,73 34,84 39,10
PR 28,84 28,06 29,17 30,54 29,96
RO 29,64 31,55 31,32 33,15 34,63
RS 27,08 34,35 33,85 33,01 32,62
SC 37,00 32,25 32,41 33,05 33,12
SP 35,48 33,12 34,21 35,91 37,59
TO 26,59 28,62 29,92 32,70 34,58
ATACADO
Milho em Grão (60kg)
AL 40,82 45,50 46,87 44,28 47,25
AM 57,82 67,35 67,24 65,90 65,60
BA 38,64 47,16 46,08 46,59 46,49
CE 37,00 44,04 45,22 47,90 49,19
DF 31,10 31,65 32,04 33,94 34,42
ES 44,14 42,75 43,11 45,13 45,43
GO 34,08 31,62 33,19 35,42 36,09
MA 42,98 50,06 48,74 49,69 51,40
MG 43,86 42,77 44,43 44,99 45,94
MS 31,23 26,25 27,96 30,23 31,05
MT 27,07 27,20 35,33 34,82 35,19
PA 34,89 37,60 39,60 40,57 41,97
PB 42,93 45,95 45,87 47,19 48,31
PI 35,00 42,00 42,80 43,48 49,20
PR 35,76 33,59 34,79 35,48 36,29
RN 38,50 46,63 47,27 48,30 49,20
RS 37,66 40,61 39,24 37,52 37,78
SC 40,72 39,12 39,51 39,79 40,32
TO 36,17 38,90 37,30 41,36 44,75
PARIDADE DE EXPORTAÇÃO
Milho em Grão (60kg)
Chicago, Posto Paranaguá 32,50 37,49 36,47 39,38 38,92
MERCADO EXTERNO (US$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA
Milho em Grão (tonelada)
Chicago 149,41 148,13 149,02 164,65 144,31
Fonte: Conab; Bolsa de Chicago Legenda: S/C - Sem Cotação
40 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
Tabela 3.5.6 Soja
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Soja em Grão (60kg)
BA 64,08 65,97 62,92 63,61 66,38
DF 67,18 74,50 68,43 66,85 68,00
GO 65,18 69,77 66,07 67,18 66,75
MA 69,04 72,90 69,00 66,74 70,35
MG 66,03 72,66 70,53 68,86 66,87
MS 65,36 73,34 66,69 66,18 63,71
MT 62,90 63,28 60,97 62,22 69,39
PA 69,67 76,56 75,72 70,59 69,39
PI 65,76 65,42 63,67 67,62 67,53
PR 69,74 70,22 68,09 69,55 68,75
RO 63,91 61,88 58,93 60,38 61,40
RR 78,86 71,25 76,12 73,75 72,50
RS 69,24 72,17 69,71 68,73 70,95
SC 70,31 71,31 68,49 69,51 69,89
SP 66,56 72,90 68,4 67,37 69,71
TO 66,03 70,75 66,13 64,65 66,23
PREÇO DE VENDA DA INDÚSTRIA
Farelo de Soja (1 tonelada)
MT 1.128,73 S/C 1.068,42 1.035,00 1.023,81
PR 1.303,64 1.295,00 1.264,57 1.186,50 1.245,71
Óleo Refinado de Soja (20 latas)
PR 53,63 56,47 56,47 56,31 55,61
PARIDADE DE EXPORTAÇÃO
Farelo de Soja (1 tonelada)
Chicago, saída Porto de Paranaguá 1020,08 961,83 945,18 920,30 932,55
Soja em Grão (60kg)
Chicago, saída Porto de Paranaguá 78,83 82,54 78,53 77,23 77,5
Óleo Refinado de Soja (1 tonelada)
Chicago, saída Porto de Paranaguá 2.233,82 2.278,94 2.207,10 2402,15 2301,75
MERCADO EXTERNO (US$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA
Farelo de Soja (1 tonelada)
Chicago 414,21 340,21 345,05 338,12 340,97
Soja em Grão (1 tonelada)
Chicago 381,79 330,59 333,76 334,45 329,21
Óleo Refinado de Soja (1 tonelada)
Chicago 702,26 621,88 627,87 667,12 645,08
Fonte: Conab; Bolsa de Chicago Legenda: S/C - Sem Cotação
41IndIcadores da agropecuárIa
Tabela 3.5.7 Trigo
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Trigo Pão, PH 80, Tipo 1 (60 kg)
DF 48,00 54,50 51,65 53,95 53,76
Trigo Melhorador, PH 78, Tipo 1 (60 kg)
SP 40,08 52,70 52,52 52,29 54,71
Trigo Pão, PH 75, Tipo 2 (60 kg)
MS 34,05 37,00 36,48 40,33 40,13
PR 32,96 43,37 44,82 46,16 46,12
Trigo Pão, PH 78, Tipo 1 (60kg)
GO 46,64 51,00 51,00 51,00 51,00
MG 46,93 55,75 57,31 59,67 S/C
MS 36,05 39,00 38,48 43,38 43,55
PR 35,94 47,15 47,55 49,17 48,98
RS 30,88 39,52 40,87 41,75 42,14
SC 32,24 43,49 43,77 44,01 43,87
ATACADO
Farinha de Trigo Enriquecida Tipo 1 (10 kg)
PB 19,20 25,25 25,42 23,90 23,80
PI 22,44 28,69 30,42 29,64 29,36
RN 19,80 27,35 27,57 28,81 28,26
RO 23,20 29,12 29,93 27,20 26,90
TO 26,78 30,62 31,27 31,56 30,84
Farinha de Trigo Especial (1 tonelada)
SP 1.974,49 2.323,04 2.341,55 2.370,85 2.355,41
Trigo Pão, PH 78, Tipo 1 (60 kg)
PR 41,91 50,15 51,72 53,35 52,77
RS 36,28 44,50 45,46 46,20 46,37
PARIDADE DE IMPORTAÇÃO
Trigo em Grão (1 tonelada)
Argentina 859,56 913,76 947,49 1.074,08 1.065,70
Kansas 1.139,37 1.258,58 1.258,58 1.191,26 1.181,94
MERCADO EXTERNO (US$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA
Trigo Soft Red Winter (1 tonelada)
Chicago 174,37 190,36 189,83 184,17 166,54
PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA
Trigo Hard Red Winter (1 tonelada)
Kansas 182,31 181,48 184,96 175,92 160,91
Trigo em Grão Especial - Tipo Pão (1 tonelada)
Argentina 209,30 229,30 232,71 242,90 229,53
Fonte: Conab; Bolsa de Chicago Legenda: S/C - Sem Cotação
42 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
Tabela 3.6.1 Bovinos
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Boi Gordo (15 kg)
GO 133,16 139,65 138,83 139,28 142,56
MG 140,45 147,77 145,77 146,11 148,00
MS 135,03 143,73 142,74 142,13 143,54
MT 131,85 S/C 137,00 137,44 134,54
PR 142,85 152,61 151,14 151,05 151,06
SP 145,93 148,69 150,17 150,28 151,60
TO 126,48 135,42 133,56 134,23 136,23
Boi Gordo Rastreado (15 kg)
MS 134,45 144,63 141,96 140,65 142,71
ATACADO
Dianteiro com Osso (Peça de 25 a 30 kg)
AC 218,44 226,08 223,65 224,30 224,79
MA 209,50 420,85 336,22 329,03 336,84
RR 270,88 284,63 284,63 284,63 284,63
VAREJO
Charque PA Cray-O-Vac (500 gramas)
GO 13,14 15,99 15,25 17,42 16,28
PR 19,45 16,76 15,89 17,64 16,89
SP 14,97 14,9 15,38 15,14 14,97
Charque PA Manta (1 kg)
GO 28,28 28,86 30,62 28,39 30,74
RJ 16,63 16,54 16,16 16,58 16,14
SP 28,95 S/C S/C S/C S/C
Carne Bovina Ponta de Agulha (1 kg)
GO 9,97 11,84 12,02 10,05 12,84
MG 8,89 9,43 10,10 10,52 12,20
MS 9,94 12,16 11,69 12,17 11,31
PB 11,23 10,90 10,90 10,90 10,90
RS 11,50 14,40 13,07 13,94 13,94
SE 17,17 13,97 15,07 15,15 14,59
SP 15,49 13,37 13,89 15,23 14,79
3.6 Preços agropecuários - Pecuária e Derivados
Fonte: Conab Legenda: S/C - Sem Cotação
43IndIcadores da agropecuárIa
Tabela 3.6.2 Leite de Vaca e Derivados
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Leite de Vaca In Natura (1 litro)
AC 0,99 1,00 1,00 1,01 1,05
AL 1,17 1,24 1,02 0,90 1,10
AM 1,20 1,40 1,20 1,31 1,30
AP 3,50 3,50 3,76 3,76 3,76
BA 1,09 1,30 1,29 1,29 1,28
CE 1,07 1,16 1,10 1,09 1,07
DF 1,10 1,23 1,25 1,33 1,17
ES 1,08 1,32 1,29 1,24 1,24
GO 1,06 1,14 1,17 1,23 1,32
MA 0,84 1,41 1,15 1,11 1,11
MG 1,20 1,51 1,26 1,47 1,49
MS 0,87 1,14 1,06 1,06 1,10
MT 0,97 S/C 1,05 1,04 1,03
PA 0,78 0,94 0,92 0,91 0,90
PB 1,35 1,30 1,30 1,30 1,32
PE 1,22 1,01 0,86 0,75 0,82
PI 1,29 1,29 1,28 1,28 1,24
PR 1,11 1,45 1,41 1,42 1,46
RJ 0,98 1,32 1,17 1,18 1,20
RN 1,38 1,53 1,53 1,54 1,54
RO 0,85 1,12 1,06 1,07 1,12
RR 1,20 1,60 1,60 1,60 1,60
RS 0,94 1,15 1,10 1,14 1,19
SC 1,05 1,18 1,12 1,22 1,35
SE 1,08 1,14 1,10 1,09 1,12
SP 1,21 1,37 1,43 1,48 1,48
TO 1,10 1,10 1,10 1,06 1,00
ATACADO
Leite de Vaca em Pó Integral (10 kg)
BA 143,62 178,78 172,29 177,82 176,56
CE 153,45 S/C S/C S/C S/C
PB 151,23 184,00 181,99 177,14 176,52
PI 150,41 187,54 180,51 185,38 150,41
RN 155,88 178,23 188,41 182,87 183,59
VAREJO
Leite de Vaca Longa Vida Integral (1 litro)
AM 3,11 3,91 3,62 3,72 3,12
DF 2,25 2,74 2,93 2,58 2,61
PB 2,80 3,02 2,83 2,61 2,80
PR 2,38 2,15 2,38 2,79 2,82
ES 2,49 2,67 2,79 2,88 2,98Fonte: ConabLegenda: S/C - Sem Cotação
44 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
Tabela 3.6.3 Caprinos e Derivados
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Carne Caprina – Carcaça (1 kg)
CE 14,12 12,00 12,28 12,18 11,50
PB 13,00 12,50 12,00 12,00 12,00
PI 14,00 14,09 13,94 14,57 14,38
RN 13,50 14,49 14,12 14,67 15,11
RR 13,95 16,00 16,65 17,10 16,10
Carne Caprina Dianteiro (1 kg)
PB 13,00 12,50 12,00 12,00 12,00
Carne Caprina Traseiro (1 kg)
PB 13,00 12,50 12,00 12,00 12,00
Leite de Cabra (1 litro)
BA 1,65 1,60 1,60 1,60 1,60
Fonte: ConabLengenda: S/C - Sem Cotação
Tabela 3.6.4 Suínos
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Suíno Vivo (1kg)
DF 3,50 4,05 4,75 4,29 4,18
GO 4,20 3,80 3,76 3,67 4,27
PR 2,92 3,67 3,48 3,39 3,62
RJ 3,80 4,10 4,01 4,01 4,58
ATACADO
Carne Suína Congelada – Pernil Com Osso (1 kg)
CE 10,70 10,45 10,70 10,70 10,72
ES 9,00 7,90 7,90 7,90 7,90
MG 8,44 7,99 8,57 7,99 8,15
MS 10,35 9,03 9,57 10,76 11,66
PI 9,95 9,83 9,83 10,67 10,74
PR 7,65 7,69 6,83 6,04 6,69
RJ 10,79 9,64 9,74 9,71 9,70
RN 10,20 9,72 10,11 10,36 9,69
SC 8,00 8,94 8,90 8,90 9,40Fonte: ConabLegenda: S/C - Sem Cotação
45IndIcadores da agropecuárIa
Fonte: ConabLengenda: S/C - Sem Cotação
3.7 Preços Agropecuários - Outras CulturasTabela 3.7.1 Borracha Natural Cultivada
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Borracha Natural Cultivada (1 kg)
BA 2,10 2,13 2,10 2,11 2,16
ES 2,50 2,48 2,48 2,48 2,52
GO 2,89 2,56 2,55 3,08 3,11
MA 2,20 2,40 2,50 2,55 2,00
MG 2,55 2,78 2,56 2,50 2,50
MS 2,26 2,03 2,04 2,08 2,21
MT 2,27 S/C 2,14 2,13 2,50
SP 2,00 2,46 2,39 2,25 2,30
TO 2,21 2,34 2,29 2,23 2,21
Fonte: Conab; Bolsa de Nova Iorque Legenda: S/C - Sem Cotação
Tabela 3.7.2 Cana-de-AçúcarMERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR Cana-de-Açúcar (1 tonelada)AL 71,89 71,52 71,85 70,64 75,25CE 205,00 108,98 109,13 110,75 110,48ES 71,23 69,16 69,84 70,41 72,28PB 82,36 82,51 83,49 83,69 91,00PE 82,59 83,69 89,35 91,37 94,00PI 92,86 87,12 92,55 91,2 94,22RN 82,05 82,28 83,13 88,35 92,08SP 71,09 69,47 70,00 70,15 70,30ATACADO 71,09 Açúcar Cristal (30 kg)AL 49,06 52,10 54,54 55,70 57,24AM 56,38 58,75 59,48 59,65 61,43BA 46,8 53,63 55,12 55,37 56,65CE 50,23 52,50 55,35 58,08 57,36DF 41,67 49,11 52,83 59,85 54,43ES 47,88 49,88 50,82 52,15 51,09GO 44,4 51,55 48,16 52,24 52,50MG 38,82 46,50 41,14 49,09 48,59MS 51,28 51,96 52,88 51,52 51,29PA 53,18 62,08 63,11 63,98 63,40PB 56,2 54,70 53,83 57,90 58,04PE 48,25 53,27 55,73 55,79 56,75PI 58,23 56,03 59,18 59,86 58,68RN 53,18 54,11 57,84 58,63 61,24RO 60,16 58,10 58,81 59,20 60,15RR 54,52 52,50 52,50 57,90 61,64RS 52,39 56,03 57,13 55,90 56,27TO 53,47 55,02 58,84 59,69 60,28Álcool Anidro (1 litro)SP 1,94 1,81 1,8 1,76 1,89Álcool Hidratado (1 litro)SP 1,88 1,66 1,63 1,64 1,84
MERCADO EXTERNO (US$ CENTS)PREÇO FUTURO 1ª ENTREGA Açúcar Cristal (libra-peso)Nova Iorque 12,83 12,55 12,69 12,92 12,47Açúcar Demerara (libra-peso)Nova Iorque 24,75 25,33 25,57 25,77 26,23
46 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
Fonte: Conab Legenda: S/C - Sem Cotação
Tabela 3.7.3 Mamona
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Mamona em Baga (60 kg)
BA 184,29 139,50 143,46 144,19 147,32
Fonte: Conab Legenda: S/C - Sem Cotação
Tabela 3.7.4 Mandioca
MERCADO INTERNO (R$)
NÍVEL DE COMERCIALIZAÇÃO mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
PREÇO RECEBIDO PELO PRODUTOR
Farinha de Mandioca Crua Fina (50 kg)
SP 88,97 95,00 95,13 85,75 83,72
Farinha de Mandioca Fina Seca (50 kg)
AL 121,71 80,94 75,00 75,63 80,66
AM 100,00 105,00 105,22 107,00 110,00
CE 137,73 60,00 61,00 62,00 57,00
DF 222,80 190,22 151,00 153,90 155,31
MA 242,05 88,38 97,5 113,5 115,24
RN 119,83 98,42 98,46 98,33 109,45
ATACADO
Farinha de Mandioca Fina Tipo 1 Seca (25 kg)
PB 101,00 83,00 78,23 77,08 76,00
Farinha de Mandioca Torrada (50 kg)
CE 130,00 84,50 88,26 82,94 82,27
Polvilho (60 kg)
PI 274,16 225,7 216,74 217,45 216,57
VAREJO
Farinha de Mandioca Crua Fina Tipo 1 (1 kg)
SP 7,77 8,33 8,03 8,20 8,29
47IndIcadores da agropecuárIa
INFLAÇÃO DE MARÇO SE SITUA EM 0,75 %. É SÓ UM SUSTO?
Com a divulgação da inflação oficial de março, pelo IBGE, situando o IPCA em 0,75%, o mercado ficou surpreso, uma vez que tal variação se situou bastante acima do esperado, diante do relativo bom comportamento da inflação observado até então. A expectativa do mercado já sinalizava que a inflação registraria uma alta (0,63%), isto é, bem acima dos 0,43% registrado em fevereiro passado. A divulgação deste número, segundo alguns comentaristas, teria causado “um susto” no mercado. O impacto foi sentido na inflação acumulada dos últimos 12 meses que, inclusive em função da inflação de março de 2018 ter sido baixa - de 0,09%, passando de 3,89% para 4,58%, já acima do centro da meta de 4,25%.
Contudo, as atas do Copom apresentam uma situação de “conforto” em relação à inflação, ressaltando, até, que a “assimetria do seu balanço de riscos está menos intensa”, ou seja, que os fatores que podem reduzir ou aumentar a inflação futura tendem a ter impactos menores. Por exemplo, as constantes reduções na expectativa do PIB para 2019, que em poucos meses caiu de 2,5% para 1,95%, no relatório FOCUS do Banco Central de 12/04/2019. Por outro lado, os fatores causadores de pressão altista, tal como dúvidas quando ao andamento da reforma da previdência, começam aos poucos a ter o seu impacto diluído, reduzindo o balanço de risco mencionado na ata do Copom.
Para melhor entender o “susto”, deve-se analisar os grupos que compõem o IPCA, a evolução dos seus preços e o impacto de cada um no índice. Na verdade, em relação ao índice de março, os culpados, como referido na expressão clássica, são os de sempre: os grupos “alimentação e bebidas” e “transportes”. Uma razão para isso é clara, já que o peso do grupo “alimentação e bebidas” no índice é de 23,12% e “transportes” 20,54%. O fato de serem de peso mais elevado faz com que sejam os “bandidos” do comportamento do índice, ou “mocinhos”, como foi o caso dos transportes, com uma deflação de 0,34% em fevereiro, vez que suas variações são amplificadas pelos respectivos pesos na composição do índice.
No índice de março não foi diferente, uma vez que estes dois grupos tiveram a maior alta de preços e, obviamente, forte impacto no resultado do índice. O grupo “alimentação e bebidas” teve alta de 1,37% e o grupo “transportes”, 1,44%. Melhor exemplificando, o terceiro grupo em alta foi o de “vestuário”, com 0,45%. Assim, o impacto do grupo “alimentação e bebidas” foi de 0,34 pontos percentuais e o de “transportes” de 0,26 pontos percentuais. Apesar da alta maior no grupo “transportes”, seu impacto foi menor do que o grupo “alimentação e bebidas”, face seu peso ser menor no índice. Só estes dois grupos explicam 0,60 dos 0,75 pontos percentuais registrados na inflação de março.
O comportamento do grupo “alimentos e bebidas”, por sua vez, ainda segundo o IBGE, foi influenciado pelos alimentos para consumo no domicilio, basicamente produtos comprados em feiras e supermercados. Os vilões, neste caso foram o tomate, com alta de 31,84%, a batata-inglesa (21,11%), o feijão-carioca (12,93%) e as frutas (4,26%). Destaca-se uma vez mais o feijão-carioca, que em fevereiro já havia registrado alta de 51,58%, e, mesmo a batata-inglesa, que registrou alta de 25,21%, naquele mês.
Quanto às perspectivas do comportamento deste grupo, vale uma vez mais mencionar o caso do feijão-cores, 1ª safra. A concorrência com outras culturas mais lucrativas e as condições climáticas que normalmente ocorrem no período de cultivo desta primeira safra fizeram com que a área plantada fosse reduzida em 11,9%, em relação à 1ª
48 Política de Garantia de Preços e cotações aGroPecuárias
safra do ano anterior. Agravando a situação, há de se dizer que houve uma redução da produtividade em 13,3%. Como resultado ocorreu uma queda de 29,9% na produção e uma alta acumulada dos preços, somente nestes dois últimos meses de 71%.
Neste cenário, o 7º Levantamento da safra da Conab já mostra que a alta dos preços tem estimulado os produtores a ampliar a área nesta segunda safra em 14,6% e, considerando uma produtividade normal, uma estimativa de aumento da produção nesta 2ª safra de feijão cores de 43,6%. Espera-se, pois, que a entrada desta boa safra venha a reverter os preços do produto, reduzindo o seu impacto na inflação. Quanto aos demais produtos que sofreram altas significativas nestes dois meses, como a bata-inglesa e o tomate, também em função das condições climáticas adversas normais neste período, que afetam a produção de hortaliças, espera-se uma normalização dos preços neste grupo nos próximos meses.
Quanto ao grupo “transportes”, embora tenha sido influenciado pelo preço da gasolina, cuja alta de 2,88% reflete a elevação que vem se verificando nos preços internacionais do petróleo, os vilões foram o etanol (7,02%) e passagem aérea (7,29%). Para o etanol, deve-se considerar que abril é o mês em que se inicia a entrada da produção da nova safra e, a partir de então, esta alta também poderá ser revertida.
Neste contexto, o “susto” aparentemente foi causado por fatores que podem ser considerados sazonais, ainda que amplificados em produtos que normalmente apresentam volatilidade, tanto para cima como para baixo, que podem ser revertidos nos próximos meses. Nestas situações é relevante o acompanhamento do “núcleo da inflação”, que exclui as sazonalidades e que de fato reflete a inflação estrutural, que aparentemente tem dado tranquilidade ao Banco Central em suas decisões quanto à condução da política monetária.
Esta tranquilidade, mesmo após a alta de março, que elevou a inflação anualizada acima do centro da meta, não alterou de forma muito significativa a expectativa do mercado, refletida no último Relatório Focus. Embora a expectativa da inflação para 2019 tenha dado um salto em apenas uma semana de 3,90% para 4,06%, para o mercado deverá se situar ainda abaixo do centro da meta, dando, ainda, uma folga à política monetária. Ademais, quando a elevada inflação de julho de 2017 (1,26%), decorrente da greve dos caminhoneiros, sair da série anualizada, com certeza esta deverá voltar à normalidade.
Como indicado acima, o Banco Central, por meio do Copom, avalia que a assimetria dos riscos está menos intensa pelos motivos anteriormente indicados. No que diz respeito a safra agrícola, importante na estabilidade do preço dos alimentos, a estimativa do 7º Levantamento de Safra, indicando um volume de 235.340,8 mil toneladas, a segunda maior da história, garante uma oferta de produtos agrícolas tranquilizadora. A expectativa de um crescimento do PIB cada vez menor para este ano também não apresenta preocupações de pressão inflacionária pelo lado da atividade econômica.
Restam dúvidas, por conseguinte, sobre o comportamento da taxa de câmbio, sempre sensível às instabilidades internas e externas, assim como o preço do petróleo que, caso consolide o patamar de alta que vem se observando, pode continuar a exercer pressões inflacionárias nos próximos meses.
Renato Antônio HenzAnalista de Mercado
Gerência de Inteligência, Análise Econômica e Projetos Especiais - GEIAPSuperintendência de Gestão da Oferta
49IndIcadores da agropecuárIa
Custo de Produção
50 Custo de Produção
RELAÇÃO DE TROCA
A relação de troca é um indicador econômico que reflete o poder de compra dos produtores rurais, pois mensura a capacidade de compra de um insumo com a receita apurada na venda do produto, ou seja, a quantidade de produto agrícola para se adquirir um insumo. Por meio do pacote tecnológico levantado em painel de custos de produção foram selecionados os insumos a serem relacionados com os preços recebidos pelo produtor: máquinas agrícolas (colheitadeira, trator) e fertilizantes (NPK, ureia, cloreto de potássio, MAP). Os municípios escolhidos foram: Campo Verde-MT, Uruguaiana-RS, Unaí-MG, Londrina-PR, Sorriso-MT e Cascavel-PR cujos produtos são, respectivamente: algodão em pluma, arroz, feijão comum, milho, soja e trigo.A Tabela 1 mostra os preços recebidos pelos produtores dos produtos selecionados nas localidades citadas.
Tabela 1 - Preço recebido pelo produtor (R$/unidade de medida)
PERÍODO ALGODÃO EM PLUMA (R$)
ARROZ (sc 50 Kg)
FEIJÃO (sc 60Kg)
Milho (sc 60Kg)
SOJA(sc 60Kg)
TRIGO (sc 60Kg)
JAN/2016 81,04 40,05 197,50 29,22 65,61 37,30 FEV/2016 79,97 40,50 202,50 32,47 60,47 38,92 MAR/2016 75,97 39,17 217,50 33,86 57,32 39,91 ABR/2016 77,33 39,10 230,00 36,96 59,30 41,49 MAI/2016 83,19 41,32 230,00 40,00 71,86 41,83 JUN/2016 83,77 44,43 510,00 38,08 82,00 44,80 JUL/2016 81,34 48,83 406,25 34,73 74,17 45,50 AGO/2016 80,57 49,27 386,00 34,76 70,40 44,26 SET/2016 77,72 49,58 327,50 31,38 69,50 39,25 OUT/2016 79,16 47,08 231,25 32,53 70,49 35,59 NOV/2016 79,98 47,23 194,00 30,26 67,21 35,59 DEZ/2016 85,54 48,42 185,00 30,00 64,98 32,16 MÉDIA (2016) 80,47 44,58 276,46 33,69 67,78 39,72 JAN/2017 87,54 48,50 163,75 27,60 61,56 32,00 FEV/2017 87,23 48,38 127,50 25,63 57,44 31,32 MAR/2017 86,90 41,10 153,00 23,34 54,50 31,90 ABR/2017 87,10 37,88 150,00 21,00 49,80 31,50 MAI/2017 87,83 37,61 192,39 20,80 53,54 31,50 JUN/2017 88,24 38,37 229,55 19,42 53,05 32,41 JUL/2017 81,23 38,49 133,10 17,75 55,01 35,43 AGO/2017 76,57 38,17 115,65 17,44 52,76 35,77 SET/2017 76,46 36,23 122,38 19,37 54,40 33,16 OUT/2017 74,79 35,26 116,82 21,00 56,18 32,92 NOV/2017 75,35 36,22 105,00 22,05 57,59 33,42 DEZ/2017 79,35 36,62 80,71 22,94 58,05 34,13 MÉDIA (2017) 82,38 39,40 140,82 21,53 55,32 32,96 JAN/2018 88,09 35,90 107,22 23,00 55,53 35,07 FEV/2018 87,26 34,46 104,20 23,23 57,22 34,89 MAR/2018 93,36 32,68 96,59 29,45 61,73 35,53 ABR/2018 99,02 34,13 130,00 30,17 67,24 38,80 MAI/2018 111,58 35,36 128,68 31,62 69,83 42,67 JUN/2018 120,65 36,69 110,00 31,15 70,50 47,10 JUL/2018 108,77 40,05 101,25 29,91 68,58 50,45 AGO/2018 103,26 41,87 100,22 31,91 71,65 46,52 SET/2018 100,85 42,00 102,50 31,76 74,13 45,75 OUT/2018 97,91 41,30 103,04 28,48 71,15 42,54 NOV/2018 91,27 39,32 115,68 27,03 66,80 43,70 DEZ/2018 91,00 38,00 162,50 27,87 60,00 46,83 MÉDIA (2018) 99,42 37,65 113,49 28,80 66,20 42,49 JAN/2019 92,63 39,00 239,80 29,26 60,00 48,20 FEV/2019 91,50 40,20 368,33 28,54 60,62 49,40 MAR/2019 90,78 39,17 320,00 29,19 63,03 49,25 MÉDIA (2019) 91,63 39,46 309,38 29,00 61,22 48,95 MÉDIA MAR (2016 a 2018) 85,41 37,65 155,70 28,88 57,85 35,78
51IndIcadores da agropecuárIa
Nota-se na tabela acima que, para todos os produtos, o preço recebido pelo produtor no mês de março está superior à média entre os anos de 2016 a 2018. Destaca-se o feijão, cujo preço médio no período analisado está em R$ 155,70 a saca de 60 quilos e o valor apurado no mês de março foi contabilizado em R$ 320,00 a saca de 60 quilos.
Em relação ao mês de fevereiro, observa-se queda para em todos os preços recebidos, com exceção ao milho e a soja que aumentaram em 2,30% e 3,99% respectivamente em comparação ao mês de março.
O Gráfico 1 evidencia a relação de troca entre a soja e os demais produtos agrícolas selecionados, ou seja, o equivalente do produto em sacas de 60 quilos de soja.
Na relação de troca entre os produtos selecionados e a soja, observou-se variações positivas para algodão, arroz e milho e negativas para o feijão e o trigo ao comparar a média com o mês de março.
Observa-se que na aquisição de uma saca de feijão no período médio entre 2016 a 2018 foram necessárias 2,72 sacas de soja; valor 46,38% menor que em março/2019 que contabilizou em 5,08 sacas.
Gráfico 1 - Relações de Troca: Soja/Produtos selecionados em março de 2019(1).
1,51
0,66
6,08
0,47
0,81
1,44
0,62
5,08
0,46
0,78
1,48
0,66
2,72
0,50 0,62
-
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
ALGODÃO EM PLUMA(@)
ARROZ(sc 50 kg)
FEIJÃO(sc 60 kg)
MILHO(sc 60 kg)
TRIGO(sc 60 kg)
QUA
NTID
ADE
DE P
RODU
TO
(@ O
U SA
CA)
FEV/2019 MAR/2019 MÉDIA MAR (2016 a 2018)Fonte: Conab
(1) preço recebido pelo produtor: Algodão em Pluma (Tipo Básico - SLM 41-4, Branco) em Campo Verde/MT, Arroz (Longo Fino, em Casca, Tipo 1 58/10) em Uruguaiana/RS, Feijão Comum Cores em Unaí/MG, Milho em Grãos em Londrina/PR, Soja em Grãos em Sorriso/MT e Trigo Pão, PH 78, Tipo 1 em Cascavel/PR.
52 Custo de Produção
Os Gráfico 2 a 7 dispõem a relação de troca entre as colheitadeiras, tratores, ureia, NPK, cloreto de potássio e MAP, respectivamente, de acordo com cada pacote tecnológico e os produtos selecionados.
A relação de troca cloreto de potássio/algodão entre os meses de fevereiro/2019 e março/2019 apresentou redução de 1,91%, reflexo da queda em 2,69% no preço desse insumo que saiu de R$ 1.860,00 para R$ 1.810,00 e também na redução do preço recebido pelo produtor em 0,79%. A relação de troca com MAP obteve decréscimo, pois, o preço pago pelo produto saiu de R$2.050,00 para R$2.030,00, ou seja, redução de 1% aproximadamente.
O arroz apresentou queda de 2,57% no preço recebido que saiu de R$ 40,20 a saca de 50 quilos em fevereiro/2019 para R$ 39,17 a saca de 50 quilos em março/2019. Dessa forma, a relação de troca desse grão com a ureia aumentou em 2,64% uma vez que o preço desse insumo se manteve em R$ 1.680,00.
A redução em 13,12% no preço recebido do feijão, que saiu de R$ 368,33 a saca de 60 quilos em fevereiro/2019 para R$ 320,00 a saca de 60 quilos em março/2019, e a manutenção nos preços das máquinas de insumos, refletiu na elevação da relação de troca dessa leguminosa com todos os produtos analisados.
O milho apresentou aumento de 2,30% no preço recebido pelo produtor entre fevereiro/2019 e março/2019 saindo de R$ 28,54 a saca de 60 quilos para R$ 29,19 a saca de 60 quilos respectivamente. Na análise da relação de troca entre colheitadeira/milho, observou-se aumento em 38% devido principalmente a elevação no preço recebido dessa máquina que saiu de R$ 425.000,00 para R$ 600.000,00.
O preço recebido pela soja em março/2019 contabilizou em R$ 63,03 a saca de 60 quilos. Destaca-se a redução na relação de troca do NPK 00-18-18 em 5% devido à queda do preço de R$ 1.525,00 para R$ 1.507,00 desse insumo no período analisado.
Já o preço recebido pelo trigo apresentou queda de 0,30% entre fevereiro/2019 e março/2019 saindo de R$ 49,40 a saca de 60 quilos para 49,25 a saca de 60 quilos. Essa variação e a manutenção nos preços das máquinas e insumos, refletiu no aumento na relação de troca desse grão com os produtos analisados.
Gráfico 2 - Relações de Troca: Colheitadeira/Produtos selecionados em março de 2019(1).
32.786,89
14.925,37
3.494,12
14.893,99
27.052,87
8.704,45
33.047,74
15.319,15
4.000,00
20.554,65
26.015,98
8.730,96
33.440,65
10.813,15
6.866,70
14.648,04
23.818,46
11.836,75
-
5.000,00
10.000,00
15.000,00
20.000,00
25.000,00
30.000,00
35.000,00
40.000,00
ALGODÃO EM PLUMA(@)
ARROZ(sc 50 kg)
FEIJÃO(sc 60 kg)
MILHO(sc 60 kg)
SOJA(sc 60 kg)
TRIGO(sc 60 kg)
QUA
NTID
ADE
DE P
RODU
TO
(@ O
U SA
CA)
FEV/2019 MAR/2019 MÉDIA MAR (2016 a 2018)Fonte: Conab
(1) utilizou-se preços pagos pelo produtor de: Algodão em pluma na Colheitadeira JD, CP 690, Algodão, 567(CV)
em Campo Verde/MT, Arroz na Colheitadeira NH, TC 5090, 240(CV) em Uruguaiana/RS, Feijão na Colheitadeira
53IndIcadores da agropecuárIa
NH, 580(CV) em Unaí/MG, Milho em grãos na Colheitadeira NH TC 5090, 240(CV) em Londrina/PR, Soja em
grãos na Colheitadeira JD, S670, 378(CV) em Sorriso/MT e Trigo na Colheitadeira NH, Tc5070, 180(CV) em
Cascavel/PR.
Gráfico 3 - Relações de Troca: Trator/Produtos selecionados em março de 2019(1).
4.133,32
3.905,47
317,65
5.887,51
7.149,72
3.198,38
4.166,21 4.008,51
365,63
6.166,39
6.875,69
3.208,12
4.145,69 4.171,25
712,32
5.698,20
8.078,96
3.589,79
-
1.000,00
2.000,00
3.000,00
4.000,00
5.000,00
6.000,00
7.000,00
8.000,00
ALGODÃO EM PLUMA(@)
ARROZ(sc 50 kg)
FEIJÃO(sc 60 kg)
MILHO(sc 60 kg)
SOJA(sc 60 kg)
TRIGO(sc 60 kg)
QU
ANTI
DAD
E D
E PR
OD
UTO
(@
OU
SAC
A)
FEV/2019 MAR/2019 MÉDIA MAR (2016 a 2018)Fonte: Conab
(1) utilizou-se preços pagos pelo produtor de: Algodão em pluma no Trator 16x16, John Deere, 6180-J,
190(CV) em Campo Verde/MT, Arroz no Trator 4x4, 120(CV) em Uruguaiana/RS, Feijão no Trator 4x4,
New Holland, Tl70, 70(CV) em Unaí/MG, Milho em grãos no Trator 4x4, 120(CV) em Londrina/PR, Soja em
grãos no Trator 16x16, John Deere, 7230j, 230(CV) em Sorriso/MT e Trigo no Trator 4x4, New Holland,
TL100, 100(CV) em Cascavel/PR.
Gráfico 4 - Relações de Troca: Ureia/Produtos selecionados em março de 2019.
19,67
41,79
4,42
54,32
30,53
19,61
42,89
5,08
53,10
30,62
16,02
37,32
9,85
53,43
40,86
-
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
ALGODÃO EM PLUMA(@)
ARROZ(sc 50 kg)
FEIJÃO(sc 60 kg)
MILHO(sc 60 kg)
TRIGO(sc 60 kg)
QUA
NTID
ADE
DE P
RODU
TO
(@ O
U SA
CA)
FEV/2019 MAR/2019 MÉDIA MAR (2016 a 2018)Fonte: Conab
54 Custo de Produção
Gráfico 5 - Relações de Troca: NPK/Produtos selecionados em março de 2019(1).
42,79
55,02
25,16
38,46
43,91
53,78
23,91
38,58 38,25
48,39
20,67
41,27
-
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
ARROZ(sc 50 kg)
MILHO(sc 60 kg)
SOJA(sc 60 kg)
TRIGO(sc 60 kg)
QUA
NTID
ADE
DE P
RODU
TO
(@ O
U SA
CA)
FEV/2019 MAR/2019 MÉDIA MAR (2016 a 2018)Fonte: Conab
(1) utilizou-se preços pagos pelo produtor de: Arroz no NPK 05-20-30 em Uruguaiana/RS, Milho em
grãos no NPK 10-15-15 em Londrina/PR, Soja em grãos no NPK 00-18-18 em Sorriso/MT e Trigo
no NPK 10-15-15 em Cascavel/PR.
Gráfico 6 - Relações de Troca: Cloreto de Potássio/Produtos selecionados em março de 2019.
20,33
4,89
19,94
5,63
15,48
10,33
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
ALGODÃO EM PLUMA(@)
FEIJÃO(sc 60 kg)
QUA
NTID
ADE
DE P
RODU
TO
(@ O
U SA
CA)
FEV/2019 MAR/2019 MÉDIA MAR (2016 a 2018)Fonte: Conab
55IndIcadores da agropecuárIa
Gráfico 7 - Relações de Troca: MAP/Produtos selecionados em março de 2019.
22,40
4,89
22,36
5,63
22,25
12,90
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
ALGODÃO EM PLUMA(@)
FEIJÃO(sc 60 kg)
QUA
NTID
ADE
DE P
RODU
TO
(@ O
U SA
CA)
FEV/2019 MAR/2019 MÉDIA MAR (2016 a 2018)Fonte: Conab
Séfora SilvérioAnalista de Mercado Gerência de Custos de Produção - GECUP
Superintendência de Informações do Agronegócio
56 Custo de Produção
4.1 Fertilizantes Entregues ao Consumidor Final
Tabela 4.1 - Insumos: Fertilizantes Entregues ao Consumidor
Mês 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Jan 1.851.580 1.996.938 2.175.907 1.994.142 2.129.366 2.609.254 2.443.088Fev 1.722.542 1.718.963 2.045.629 1.839.487 2.245.917 2.044.113 2.118.832Mar 1.691.793 1.614.056 1.669.626 1.760.519 1.823.711 1.764.616 1.773.530Abr 1.531.578 1.742.537 1.755.497 1.383.331 1.642.780 1.379.777 1.721.941Mai 2.370.133 2.314.852 2.629.361 2.066.726 2.353.852 2.450.954 1.775.477Jun 2.451.284 2.579.563 2.682.830 2.667.828 2.986.298 2.882.984 2.985.574Jul 2.600.812 2.953.940 3.262.552 3.257.788 3.346.162 3.369.869 3.964.453Ago 3.450.239 3.635.812 3.606.064 3.569.124 3.924.053 4.058.602 4.824.693Set 3.422.926 3.579.249 3.914.292 3.754.797 4.021.881 4.234.427 4.247.931Out 3.597.133 3.822.892 3.706.099 3.384.614 3.698.403 3.998.408 4.060.667Nov 2.753.969 2.817.855 2.772.825 2.503.545 3.235.239 3.287.855 3.212.191Dez 1.811.786 1.923.740 1.988.384 2.020.097 2.675.753 2.357.981
JAN - NOV 27.443.989 28.776.657 30.220.682 28.181.901 31.407.662 32.080.859 33.128.377TOTAL ANUAL 29.255.775 30.700.397 32.209.066 30.201.998 34.083.415 34.438.840 33.128.377
Fonte: ANDA - Comitê de Estatística Nota: (*) Dados alterados pela ANDA
Gráfico 4.1.1.1 Fertilizantes Entregues ao Consumidor
2012
40.000.000
35.000.000
30.000.000
25.000.000
20.000.000
15.000.000
10.000.000
5.000.000
02013 2014 2015 2016 2017 2018
24.6
90.0
20
25.9
58.8
02
27.4
47.8
57
25.6
78.3
56
28.1
72.4
23
28.7
93.0
04
33.1
28.3
77
29.2
55.7
75
30.7
00.3
97
32.2
09.0
66
30.2
01.9
98
34.0
83.4
15
34.4
38.8
40
33.1
28.3
77
57IndIcadores da agropecuárIa
Gráfico 4.1.2.1 Máquinas Agrícolas (1): Comparativo de Janiero de 2013 a Março de 2019
Tabela 4.1.2 - Insumos: Máquinas Agrícolas(1)
(Em unidades)
PERÍODO PRODUÇÃO
VENDA
INTERNA EXPORTAÇÃO TOTAL (c)%
(a/c)Total
(a)Total
(b)%
(b/c)
TOTAL ANUAL
2014 82.414 68.516 83,3 13.740 16,7 82.256
2015 55.262 44.995 81,7 10.077 18,3 55.072
2016 53.017 42.839 81,8 9.501 18,2 52.340
2017 54.988 44.362 75,9 14.096 24,1 58.458
2018 65.674 47.777 79,0 12.688 21,0 60.465
2019 10.868 9.305 77,6 2.683 22,4 11.988
DADOS MENSAIS
PRODUÇÃO VENDAS INTERNAS VENDAS EXTERNAS VENDAS TOTAIS
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Jan 5.195 4.608 1.622 2.374 2.724 2.906 3.772 3.353 1.557 2.781 1.602 2.663 557 552 327 477 775 740 4.329 3.905 1.884 3.258 2.377 3.403
Fev 7.694 4.863 2.936 4.545 3.905 3.448 5.601 3.694 2.319 3.259 2.399 2.874 1.042 829 618 743 933 832 6.643 4.523 2.937 4.002 3.332 3.706
Mar 6.984 5.912 2.806 5.510 5.371 4.514 5.527 4.832 2.766 3.733 3.522 3.768 1.161 978 1.023 1.056 1.228 1.111 6.688 5.810 3.789 4.789 4.750 4.879
Abr 7.057 5.650 3.846 5.148 5.005 6.066 4.255 2.886 3.409 4.137 1.167 941 709 961 1.124 7.233 5.196 3.595 4.370 5.261
Mai 7.623 5.813 4.091 5.865 4.588 6.153 4.143 3.447 4.044 3.279 1.427 940 718 1.329 1.055 7.580 5.083 4165 5.373 4.334
Jun 5.833 3.615 4.587 5.353 5.307 5.880 4.410 4.058 4.033 4.926 1.210 1.100 998 1.514 1.082 7.090 5.510 5056 5.547 6.008
Jul 8.803 5.125 4.922 5.623 6.740 6.375 3.964 4.018 3.929 4.739 1.311 801 754 1.282 1.218 7.686 4.765 4.772 5.211 5.957
Ago 8.059 5.035 5.883 5.135 6.783 6.465 4.211 4.519 4.044 5.037 1.330 695 915 1.240 1.206 7.795 4.906 5.434 5.284 6.243
Set 7.208 5.037 5.125 4.286 5.750 6.611 3.924 4.793 4.345 4.916 1.380 863 977 1.436 1.092 7.991 4.787 5.770 5.781 6.008
Out 7.926 4.839 6.181 4.462 7.448 6.655 3.751 4.819 3.893 5.039 1.303 699 781 1.402 1.020 7.958 4.450 5.600 5.295 6.059
Nov 6.198 3.859 5.482 3.960 6.491 5.260 2.234 3.564 3.063 3.748 1.052 1.089 731 1335 1.061 6.312 3.323 4.295 4.398 4.809
Dez 3.834 906 5.536 2.727 5.562 4.151 2.224 4.093 3.829 4.433 800 590 950 1.321 894 4.951 2.814 5.043 5.150 5.327
Jan a Dez 82.414 55.262 53.017 54.988 65.674 10.868 68.516 44.995 42.839 44.362 47.777 9.305 13.740 10.077 9.501 14.096 12.688 2.683 82.256 55.072 52.340 58.458 60.465 11.988
Fonte: ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos AutomotivosLegenda: (1) Incluem-se tratores de rodas e de esteiras, colheitadeiras, cultivadores motorizados e retroescavadeirasNota: (1) Valores revisados pela ANFAVEA.
PRODUÇÃO VENDAS INTERNAS EXPORTAÇÃO VENDAS TOTAISFonte: ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
82.414
68.516
13.740
82.256
55.262 53.017
44.99542.839
55.072 52.340
54.988
58.458
44.362
14.096
65.674
10.868
60.465
11.988
47.777
9.305 12.688
2.683 10.077 9.501
2014 2015 2016 2017 2018 2019
Em u
nida
des
ComérCio ExtErior E Quadro dE SuprimEntoS58
Cast
anha
do
Bras
il, m
anga
ba e
mac
aúba
- Fo
to: P
ixab
ay
IndIcadores da agropecuárIa 59
Comércio Exterior e Quadro de Suprimentos
ComérCio ExtErior E Quadro dE SuprimEntoS60
(Em milhões de toneladas)
PRODUTO SAFRA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO ESTOQUE
FINAL
ALGODÃOEM PLUMA
2016/17 201,3 1.529,5 33,6 1.764,4 685,0 834,1 245,3
2017/18 245,3 2.005,8 30,0 2.281,1 680,0 936,0 665,1
2018/19Mar/19 665,1 2.575,4 5,0 3.245,5 720,0 1.450,0 1.075,5
Abr/19 665,1 2.647,4 5,0 3.317,5 720,0 1.650,0 947,5
ARROZ EM CASCA
2016/17 430,8 12.327,8 1.042,0 13.800,6 12.024,3 1.064,7 711,6
2017/18 711,6 12.064,2 845,2 13.621,0 11.239,0 1.710,2 671,8
2018/19Mar/19 671,8 10.636,2 1.300,0 12.608,0 11.200,0 900,0 508,0
Abr/19 671,8 10.653,8 1.300,0 12.625,6 11.200,0 900,0 525,6
FEIJÃO
2016/17 186,0 3.399,5 137,6 3.723,1 3.300,0 120,5 302,6
2017/18 302,6 3.116,1 81,1 3.499,8 3.050,0 162,4 287,4
2018/19Mar/19 287,4 3.075,1 150,0 3.512,5 3.100,0 120,0 292,5
Abr/19 287,4 3.130,3 130,0 3.547,7 3.100,0 140,0 307,7
MILHO
2016/17 6.617,3 97.842,8 953,6 105.413,7 57.330,5 30.836,7 17.246,5
2017/18 17.246,5 80.709,5 901,8 98.857,8 59.844,8 24.767,0 14.246,0
2018/19Mar/19 14.246,0 92.807,5 500,0 107.553,5 62.500,0 31.000,0 14.053,5
Abr/19 14.246,0 94.008,5 500,0 108.754,5 62.500,0 31.000,0 15.254,5
SOJA EMGRÃOS
2016/17 5.108,4 114.075,3 253,7 119.437,4 43.800,0 68.154,6 7.482,8
2017/18 7.482,8 119.281,7 187,0 126.951,5 42.600,0 83.605,2 746,3
2018/19Mar/19 746,3 113.459,1 400,0 114.605,4 44.000,0 70.000,0 605,4
Abr/19 746,3 113.823,4 400,0 114.969,7 44.000,0 70.000,0 969,7
FARELODE SOJA
2016/17 3.230,8 32.186,0 1,6 35.418,4 17.000,0 14.177,1 4.241,3
2017/18 4.241,3 31.262,0 0,2 35.503,5 17.200,0 16.862,0 1.441,5
2018/19Mar/19 1.441,5 32.340,0 1,0 33.782,5 17.200,0 14.400,0 2.182,5
Abr/19 1.441,5 32.340,0 1,0 33.782,5 17.200,0 15.000,0 1.582,5
ÓLEO DE SOJA
2016/17 920,0 8.151,0 58,1 9.129,1 6.800,0 1.342,5 986,6
2017/18 986,6 7.917,0 35,2 8.938,8 7.100,0 1.414,5 424,3
2018/19Mar/19 424,3 8.190,0 40,0 8.654,3 7.200,0 1.100,0 354,3
Abr/19 424,3 8.190,0 40,0 8.654,3 7.200,0 1.050,0 404,3
TRIGO
2016 809,3 6.726,8 7.088,5 14.624,6 11.517,7 576,8 2.530,1
2017 2.530,1 4.262,1 6.387,0 13.179,2 11.287,4 206,2 1.685,6
2018 1.685,6 5.427,6 7.300,0 14.413,2 12.481,4 600,0 1.331,8
2018/19Mar/19 1.331,8 5.631,0 7.300,0 14.262,8 12.481,0 600,0 1.181,8
Abr/19 1.331,8 5.631,0 7.200,0 14.162,8 12.481,4 300,0 1.381,4
Legenda: (¹) Estimativa em abril/2019. Estoque de Passagem - Algodão, Feijão e Soja: 31 de Dezembro - Arroz 28 de Fevereiro - Milho 31 de Janeiro - Trigo 31 de Julho
5.1 Oferta e Demanda
Tarifa 5.1.1 Balanço de Oferta e Demanda Brasileira
IndIcadores da agropecuárIa 61
PRODUTO/ SAFRA
ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO ESTOQUE FINAL
ALGODÃO EM PLUMA
2014/15 22,4 26,0 7,9 56,2 24,5 7,8 23,9
2015/16 23,9 20,9 7,7 52,6 24,7 7,5 20,3
2016/17 20,3 23,2 8,2 51,7 25,3 8,3 18,1
2017/18(*) 20,3 26,9 8,9 56,2 26,8 8,9 20,4
2018/19(**) 18,1 25,9 9,2 53,2 26,9 9,2 17,1
ARROZ
2014/15 122,1 482,3 41,5 645,9 472,7 43,6 129,6
2015/16 129,6 476,3 38,3 644,2 466,7 40,5 137,0
2016/17 137,0 490,9 41,1 669,1 477,5 47,3 144,3
2017/18(*) 137,0 495,5 46,9 679,4 482,8 47,1 149,5
2018/19(**) 144,3 501,4 44,3 690,0 489,4 47,3 153,3
MILHO
2014/15 172,0 1.056,8 125,1 1353,9 974,7 142,3 236,9
2015/16 236,9 1.013,2 139,2 1389,2 1.000,3 119,8 269,1
2016/17 269,1 1.123,4 135,6 1528,1 1.059,7 160,1 308,4
2017/18(*) 269,1 1.076,4 150,0 1495,5 1.089,6 147,1 258,8
2018/19(**) 308,4 1.107,4 162,0 1577,7 1.127,6 168,2 282,0
SOJA EM GRÃOS
2014/15 62,3 320,7 124,4 507,4 303,9 126,2 77,3
2015/16 77,3 316,6 133,3 527,2 316,2 132,6 78,4
2016/17 78,4 349,3 144,2 571,9 330,8 147,5 93,6
2017/18(*) 78,4 341,7 153,3 573,3 338,6 153,0 81,8
2018/19(**) 93,6 360,6 151,2 605,4 349,1 154,3 102,0
FARELO DE SOJA
2014/15 10,9 208,5 60,7 280,1 201,6 64,4 14,1
2015/16 14,1 216,0 62,1 292,2 213,1 65,5 13,5
2016/17 13,5 225,5 60,4 299,4 221,7 64,6 13,2
2017/18(*) 13,5 232,3 60,0 305,8 229,4 63,8 12,6
2018/19(**) 13,2 238,1 62,7 314,0 234,5 66,8 12,7
ÓLEO DE SOJA
2014/15 3,9 49,3 10,0 63,2 47,7 11,1 4,4
2015/16 4,4 51,6 11,7 67,6 52,2 11,8 3,7
2016/17 3,7 53,7 11,0 68,3 53,4 11,2 3,7
2017/18(*) 3,7 55,2 9,7 68,5 54,6 10,5 3,4
2018/19(**) 3,7 57,0 10,9 71,5 56,4 11,3 3,8
TRIGO
2014/15 196,2 730,4 159,4 1086,0 700,5 164,2 221,3
2015/16 221,3 738,4 169,8 1129,4 713,1 172,8 243,5
2016/17 243,5 756,4 179,2 1179,0 734,9 183,4 260,8
2017/18(*) 243,5 763,2 178,9 1185,6 741,3 181,2 263,1
2018/19(**) 260,8 732,9 175,6 1169,3 736,3 178,5 254,5
Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates - USDA. (*) Estimativa (**) Projeçãohttps://apps.fas.usda.gov/psdonline/app/index.html#/app/advQuery
Tarifa 5.2 Oferta e Demanda Mundial
Em milhões de toneladas
Abril 2019
ComérCio ExtErior E Quadro dE SuprimEntoS62
(Em milhões de toneladas)
PRODUTO/ SAFRA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO ESTOQUE
FINAL
ALGODÃO EM PLUMA 2014/15 0,5 3,6 0,0 4,1 0,8 2,4 0,8 2015/16 0,8 2,8 0,0 3,6 0,8 2,0 0,8 2016/17 0,8 3,7 0,0 4,6 0,7 3,2 0,6 2017/18(*) 0,8 4,6 0,0 5,4 0,8 3,5 1,2 2018/19(**) 0,6 4,0 0,0 4,6 0,7 0,0 3,9ARROZ 2014/15 1,1 7,1 0,8 9,0 4,3 3,1 1,6 2015/16 1,6 6,1 0,8 8,5 3,6 3,4 1,6 2016/17 1,6 7,1 0,7 9,4 4,2 3,6 1,5 2017/18(*) 1,6 5,7 0,9 8,1 4,3 2,8 1,0 2018/19(**) 1,5 7,1 0,9 9,6 4,3 3,0 2,3AVEIA 2014/15 0,4 1,0 1,9 3,3 2,4 0,0 0,8 2015/16 0,8 1,3 1,5 3,6 2,7 0,0 0,9 2016/17 0,9 0,9 1,6 3,4 2,5 0,1 0,8 2017/18(*) 0,9 0,7 1,5 3,1 2,4 0,0 0,7 2018/19(**) 0,8 0,8 1,6 3,1 2,4 0,0 0,7CEVADA 2014/15 1,8 4,0 0,5 6,3 4,2 0,3 1,7 2015/16 1,7 4,8 0,4 6,9 4,4 0,2 2,2 2016/17 2,2 4,4 0,2 6,8 4,4 0,1 2,3 2017/18(*) 2,2 3,1 0,2 5,5 3,5 0,1 2,0 2018/19(**) 2,3 3,3 0,2 5,8 3,5 0,1 2,2MILHO 2014/15 31,3 361,1 0,8 393,2 301,8 47,4 44,0 2015/16 44,0 345,5 1,7 391,2 298,8 48,2 44,1 2016/17 44,1 384,8 1,5 430,4 313,8 58,3 58,3 2017/18(*) 44,1 371,1 0,9 416,2 314,0 61,9 40,2 2018/19(**) 58,3 366,3 1,0 425,6 311,5 58,4 55,6SOJA EM GRÃOS 2014/15 2,5 106,9 0,9 110,3 55,0 50,1 5,2 2015/16 5,2 106,9 0,6 112,7 54,5 52,9 5,4 2016/17 5,4 116,9 0,6 122,9 55,7 59,0 8,2 2017/18(*) 5,4 120,1 0,6 126,0 59,0 57,9 9,1 2018/19(**) 8,2 123,7 0,5 132,3 60,7 51,0 20,6FARELO DE SOJA 2014/15 0,2 40,9 0,3 41,4 29,3 11,9 0,2 2015/16 0,2 40,5 0,4 41,1 30,0 10,8 0,2 2016/17 0,2 40,6 0,3 41,2 30,3 10,5 0,3 2017/18(*) 0,2 44,6 0,4 45,3 32,2 12,8 0,4 2018/19(**) 0,3 44,5 0,5 45,3 32,6 12,5 0,2ÓLEO DE SOJA 2014/15 0,5 9,7 0,1 10,3 8,6 0,9 0,8 2015/16 0,8 10,0 0,1 10,9 9,1 1,0 0,7 2016/17 0,7 10,0 0,1 10,9 9,0 1,2 0,7 2017/18(*) 0,7 10,8 0,2 11,7 9,7 1,1 0,9 2018/19(**) 0,7 11,1 0,2 12,1 10,4 1,0 0,7SORGO 2014/15 0,8 11,0 0,0 11,9 2,5 8,9 0,5 2015/16 0,5 15,2 0,1 15,8 6,1 8,7 1,0 2016/17 1,0 12,2 0,0 13,2 6,3 6,0 0,9 2017/18(*) 1,0 9,2 0,1 10,2 4,0 5,2 1,0 2018/19(**) 0,9 9,3 0,0 10,2 6,5 2,2 1,5TRIGO 2014/15 8,2 55,1 4,1 67,5 31,3 23,5 12,6 2015/16 12,6 56,1 3,1 71,8 31,9 21,2 18,7 2016/17 18,7 62,8 3,2 84,7 31,9 28,6 24,3 2017/18(*) 18,7 47,4 4,3 70,4 29,4 24,5 16,5 2018/19(**) 24,3 51,3 3,9 79,5 29,8 25,7 23,9
Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates - USDA. (*) Estimativa (**) Projeção
Tarifa 5.3 Balanço Oferta e Demanda Norte-Americana
Abril/2019
IndIcadores da agropecuárIa 63
Fevereiro/2019
Tarifa 5.4 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Algodão
ALGODÃO
Países de Origem
2016 2017 mar/18 mar/19
Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000 Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000
Argentina 1.304 1.755 431 647 - - - -
Burkina Faso - - - - - - - -
Egito 59.437 2.697 536 1.657 309 1.037 - -
Estados Unidos 102.334 34.253 32.112 55.944 1.396 2.980 179 652
Israel - - 289 721 - - 67 212
Mali - - - - - - - -
Paraguai 149 209 - - - - - -
Outros 337 851 249 544 - - 89 255
TOTAL 163.561 39.766 33.617 59.513 1.705 4.018 335 1.119
Fonte: SECEX NCM: 5201.00.10 a 5201.00.90
Tarifa 5.5 Importações Brasileiras, por Países de Origem - ArrozARROZ
Países de Origem
2016 2017 mar/18 mar/19
Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000 Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000
COM CASCA
Argentina 2.450 448 410 83 - - - -
Paraguai 75.239 15.855 68.671 15.292 8.378 1.555 11.745 2.341
Uruguai 8.637 1.924 10.193 2.442 1.032 297 - -
Outros 0 1 - - - - - -
Soma 86.326 18.227 79.273 17.817 9.410 1.852 11.745 2.341
BENEFICIADO
Argentina 115.623 44.844 108.776 41.148 15.745 7.137 21.324 7.808
Estados Unidos 41 191 64 225 15 40 - -
Paraguai 317.961 110.431 399.266 147.478 91.678 30.989 85.822 27.042
Tailândia 393 168 541 207 34 27 82 37
Uruguai 214.942 93.858 206.799 87.432 12.373 5.193 21.126 9.436
Vietnã 1.502 706 553 263 45 33 119 47
Outros 20.727 12.763 32.554 17.607 4.337 2.941 2.890 2.335
Soma 671.188 262.961 748.553 294.360 124.228 46.360 131.362 46.706
PARTIDO OU QUIRERA
Paraguai 4.684 853 4.491 1.044 396 88 - -
Chile - - - - - - - -
Tailândia 38 6 50 7 - - 3 1
Uruguai - - 525 100 552 116 - -
Outros 254 39 104 20 - - - -
Soma 4.976 898 5.170 1.171 948 204 3 1 FONTE: SECEX NCM: ARROZ COM CASCA: 1006.10.91 a 1006.10.92 | ARROZ BENEFICIÁDO : 1006.20.10 a 1006.30.29 | ARROZ PARTIDO: 1006.40.00
Tarifa 5.6 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Milho em GrãoMILHO EM GRÃO
Países de Origem
2016 2017 mar/18 mar/19
Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000 Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000
Argentina 254 39 548.196 101.277 32.085 5.152 12 10
Estados Unidos - - 127 69 - - - -
Paraguai 4.684 853 774.665 98.353 72.060 8.621 138.173 18.045
Uruguai - - - - - - - -
Outros 38 6 43 22 2 5 - -
TOTAL 4.976 898 1.323.031 199.720 104.147 13.778 138.185 18.055
Fonte: SECEXNCM: 1005.90.10
ComérCio ExtErior E Quadro dE SuprimEntoS64
Tarifa 5.7 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Complexo Soja
COMPLEXO SOJA
Países de Origem
2016 2017 mar/18 mar/19
Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000 Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000
GRÃO
Bolivia - - - - - - - -
Paraguai 381.448 117.933 245.338 81.191 97.036 32.083 46.056 13.849
Uruguai - - 7.497 2.499 1.000 342 8.781 3.201
Outros 194 109 - - - - - -
Soma 381.643 118.042 252.835 83.690 98.036 32.425 54.837 17.050
FARELO
Dinamarca 200 197 296 249 1 1 - -
Estados Unidos 360 784 208 459 18 26 45 137
Paraguai 150 58 1.000 302 - - - -
Outros 94 196 118 209 16 53 8 25
Soma 803 1.235 1.622 1.218 35 80 54 162
ÓLEO BRUTO, REFINADO E OUTROS
Alemanha 20 128 17 66 19 101 8 38
Argentina 50.000 34.492 40.000 28.638 14.000 10.783 10.000 6.341
Países Baixos 11 37 - - - - - -
Paraguai 16.050 9.710 10.000 6.396 4.000 2.740 3.950 2.486
Suécia - - - - - - - -
Uruguai - - - - - - - -
Estados Unidos 31 117 39 136 0 1 0 0
Outros 21 35 53 136 22 85 3 5
Soma 66.133 44.518 50.109 35.373 18.042 13.710 13.961 8.869 FONTE: SECEX NCM: Soja Grão: 1201.90.00 Farelo:1208.10.00 e 2304.00.10 a 2304.00.90 Óleos: 1507.10.00 a 1507.90.90
Tarifa 5.8 Importações Brasileiras, por Países de Origem - Trigo
TRIGO
Países de Origem
2016 2017 mar/18 mar/19
Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000 Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000
EM GRÃO
Argentina 3.950.036 772.413 5.043.368 957.245 1.485.219 277.812 1.740.784 401.075
Canadá 155.122 33.515 185.320 39.875 22.531 4.082 - -
Estados Unidos 1.226.208 240.335 340.088 74.060 16.500 3.278 42.020 9.884
Paraguai 956.126 176.985 416.958 70.857 26.534 5.522 107.674 22.931
Uruguai 577.415 111.789 28.001 5.268 - - - -
Outros 1.417 352 8.486 2.002 - - 3 3
Soma 6.866.324 1.335.389 6.022.221 1.149.306 1.550.784 290.694 1.890.482 433.894
FARINHA
Argentina 321.947 97.042 367.222 98.209 92.385 23.704 80.689 27.458
Paraguai 26.207 8.026 28.591 8.610 4.868 1.489 4.432 1.444
Uruguai 13.707 3.896 6.103 1.797 1.736 565 4.316 1.417
Outros 4.976 2.819 6.352 3.862 1.162 865 1.371 879
Soma 366.838 111.783 408.267 112.479 100.150 26.622 90.808 31.199
FONTE: SECEX NCM: TRIGO EM GRÃO: 1001.10.10 a 1001.99.00 FARINHA: 1101.00.10
IndIcadores da agropecuárIa 65
Tarifa 5.9 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Algodão em Pluma
ALGODÃO EM PLUMA
Países de Origem
2016 2017 mar/18 mar/19
Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000 Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000
Alemanha 856 1.232 - - - - 192 316
Argentina 3.911 5.916 1.903 3.244 1.903 3.244 1.984 3.233
China 57.773 87.471 7.621 12.460 7.621 12.460 3.973 6.578
Indonésia 145.028 217.958 44.069 77.723 44.069 77.723 58.794 104.368
Itália 5.609 8.335 1.030 1.737 1.030 1.737 272 458
Japão 5.966 7.932 3.015 3.690 3.015 3.690 3.782 6.313
Portugal 4.254 5.397 3.154 4.148 3.154 4.148 863 1.330
Tailândia 37.941 57.323 4.271 7.413 4.271 7.413 5.835 9.992
Taiwan (Formosa) 24.157 36.794 1.362 1.930 1.362 1.930 1.202 2.128
Outros 519.306 787.098 767.604 177.135 114.187 177.135 168.350 369.536
Total 804.802 1.215.457 834.028 289.482 180.611 289.482 245.246 504.253 Fonte: SECEX NCM: 5201.00.10 a 5201.00.90
Tarifa 5.10 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Milho em Grão MILHO EM GRÃO
Países de Origem
2016 2017 mar/18 mar/19
Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000 Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000
Arábia Saudita 667.113 107.528 680.764 106.663 73.476 11.800 138.497 24.685
Argentina - - 22 103 - - - -
Chile 416 167 77 40 - - 125 59
Coréia Rep. Sul 1.482.723 249.833 - - - - - -
Espanha 365.584 59.236 2.868.389 436.927 293.104 44.482 273.349 47.247
Estados Unidos 109.721 18.316 56.866 8.501 3 5 3 4
Irã 4.790.788 795.990 4.832.978 782.609 2.241.331 361.532 1.190.030 238.561
Itália 36.309 5.984 235.049 34.582 - - 0 0
Japão 2.690.879 454.898 2.945.944 451.950 49.780 7.659 303.543 52.356
Marrocos 164.257 27.766 484.981 75.963 86.207 13.870 388.380 70.186
Países Baixos 586.943 99.180 - - - - - -
Paraguai 453 252 676 404 252 142 145 78
Portugal 86.488 14.301 643.711 99.899 251 117 145 67
Outros 10.938.291 1.832.291 17.136.853 2.667.812 2.136.771 334.902 4.422.295 749.740
Total 21.833.476 3.651.441 29.242.599 4.565.554 4.880.924 774.393 6.716.512 1.182.983
Fonte: SECEXNCM: 1005.90.10
ComérCio ExtErior E Quadro dE SuprimEntoS66
Tarifa 5.11 Externa Comum - TEC
Tabela 5.11.1 Tarifa Externa Comum - TEC (1) - Principais Produtos do Setor AgropecuárioPRODUTO N C M (2) ALIQUOTA
VIGENTE % PRODUTO N C M (2) ALIQUOTA VI-GENTE %
AÇÚCAR 1701 16 FRUTA
CACAU Maçã, pêra e marmelo fresco 0808 10
Em bruto 1801 10 Pêssego, damasco, cereja e ameixa 0809 10
Semi-beneficiado (pasta/manteiga) 1803/04 12 Uva fresca ou seca (passa) 0806 10
Beneficiado (em pó sem açúcar) 1805 14 Laranja, limão, lima e tangerina 0805 10
Beneficiado (em pó com açúcar) 1806 18 FUMO E DERIVADO
CAFÉ Não manufaturado (tabaco) 2401 10 / 14
Em grão 0901 10 Charuto, cigarrilha e cigarro 2402 20
Solúvel 2101.1 16 HORTALIÇA E LEGUME FRESCO
CARNE Cebola e alho p/ semeadura 0703 0
Bovina fresca, resfr/cong. não desos. 0201/02 10 Demais (alho,cebola, couve, cenoura, pepino, etc) 0703 A 07 10
Bovina fresca, resfr/cong. desossada 0201/03 10 LEITE E LATICÍNIO
Industrializada 1601 16 Leite 0401 12 / 14
CEREAL 0402 14, 16 / 28
Arroz Iogurte 0403 16
com casca (arroz paddy) 1006.10 Manteiga 0405 16
para semeadura 1006.1010 0 Mussarela 0406.10 28
parboilizado e não parboilizado 1006.10.91/92 10 Requeijão e queijo 0406 16/ 28
descascado (cargo ou castanho) 1006.20 MEL NATURAL 0409 16
' parboilizado e não parboilizado 1006.20.10/20 10 ÓLEO
branqueado ou semibranqueado 1006.30 Soja, em bruto 1507 10
polido ou brunido 1006.30.11 12 Oliveira e demais óleos 1509 10
Milho OVO
para semeadura (sementeira) 1005 0 Para incubação 0407 0
outros 1005 8 Outros 0407 8
Trigo PEIXE
para semeadura 1001 0 Peixes frescos e refrigerados 0302/04/06/07 0 / 10
outros 1001 10 Peixes Congelados 0303 0 / 10
FARINHA Peixes Secos, salgados ou em salmouras 0305 0 / 10
Milho 1102 10 SOJA
Soja 1208 10 para semeadura 1201 0
Trigo 1101 12 outras 1201 8
FEIJÃO farelo 2302 6
para semeadura 0713 0 SUCO DE FRUTA 2009 14
outros 0713 10 VINHO 2204/05 20
FIBRA NATURAL
Algodão não cardado 5201 6
Algodão cardado ou penteado 5203 8
Juta 5303 8
Fio
não acondicionado p/venda a retalho 5204/06 18
acondicionado p/venda a retalho 5204 18
Tecido 5208/12 26
INSUMO N C M (2) 0 ALIQUOTA VIGENTE % 0 INSUMO N C M (2) 0 ALIQUOTA
VIGENTE %
FERTILIZANTE DEFENSIVO Matéria-prima Produto formulado Amônia 2814 4 Inseticida, Fungicida e Herbicida 3808 8 /12/ 14 Ácido fosfórico e outros ácidos 2809 2 / 4 / 10 MÁQUINA E IMPLEMENTO AGRÍCOLA Enxofre 2503 0 Trator (exceto rodov. p/ semi-reboq.) 8701 0 / 14/ 35 Rocha fosfática 2510 0 Colheitadeira 8433.20/.60 0 a 14 Produto Intermediário 3102/04 0 / 4 / 6 8432;34/37 14 Produto Formulado 3105 0 / 4 / 6
Fonte: www.desenvolvimento.gov.br/portalmdic/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1848 Atualizada até a Resolução Camex nº 01 de 17/02/2017 (DOU 21/02/2017) (1) TEC: Estabelece alíquotas que prevalecerão p/ o comércio com os terceiros países. (2) NCM = Nomenclatura Comum do Mercosul
IndIcadores da agropecuárIa 67
Tabela 5.12 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Complexo SojaCOMPLEXO DE SOJA
Países de Origem
2016 2017 mar/18 mar/19
Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000 Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000
GRÃO
Alemanha 758.246 272.151 57.226 20.565 - - 58.554 20.275
China 38.563.909 14.386.114 53.796.980 20.310.208 10.423.532 4.035.235 12.984.297 4.749.010
Espanha 1.621.691 598.682 2.016.854 757.681 606.277 233.210 737.139 270.676
França 232.341 94.196 224.120 85.918 52.362 19.674 - -
Itália 494.207 185.517 322.286 119.815 106.985 41.729 98.034 32.422
Japão 454.399 171.740 467.446 175.400 20 15 58.044 20.382
Países Baixos 1.490.261 571.489 - - - - - -
Russia 1.017.379 411.427 - - - - - -
Tailândia 1.533.066 586.060 1.652.806 622.640 129.075 51.013 195.105 72.632
Outros 5.411.966 2.050.013 9.609.985 3.619.947 1.923.351 741.307 2.680.851 961.956
Soma 51.577.465 19.327.391 68.147.705 25.712.173 13.241.601 5.122.183 16.812.023 6.127.354
FARELO
Alemanha 1.347.756 520.361 1.237.411 435.151 180.879 74.986 215.648 92.431
China 8.521 3.446 13.285 4.777 - - 200 72
Dinamarca - - 130.737 47.169 71.666 24.698 49.966 18.205
Espanha 423.726 154.023 314.834 100.181 223.258 80.142 141.916 51.074
França 1.801.979 614.460 1.567.483 496.507 387.086 135.197 401.308 135.448
Irã, Rep. 709.348 235.608 - - - - - -
Itália 157.907 55.010 153.669 49.108 28.543 9.524 82.957 32.195
Países Baixos 2.817.178 1.083.639 - - - - - -
Tailândia 1.536.904 536.071 1.894.529 651.746 600.554 214.037 359.546 120.967
Outros 5.640.472 1.990.163 8.865.110 3.188.693 2.313.815 845.326 2.504.767 939.000
Soma 14.443.792 5.192.781 14.177.057 4.973.331 3.805.800 1.383.909 3.756.308 1.389.393
ÓLEO BRUTO, REFINADO E OUTROS
Bangladesh 74.643 52.515 111.896 85.391 89.490 67.236 43.672 30.700
China 247.377 172.974 335.240 246.927 11.282 8.359 1 2
Hong Kong 2.192 1.637 - - - - 1 4
Índia 544.450 377.719 504.996 377.294 150.120 113.012 102.357 66.377
Irã, Rep. 51.000 32.633 - - - - - -
Países Baixos 241 446 - - - - - -
Outros 334.282 260.379 390.379 321.541 45.169 37.922 64.099 46.175
Soma 1.254.185 898.304 1.342.511 1.031.153 296.061 226.529 210.130 143.257 FONTE: SECEX NCM: Soja Grão: 1201.90.00 Farelo: 1208.10.00 e 2304.00.10 a 2304.00.90 Óleos: 1507.10.00 a 1507.90.90
ComérCio ExtErior E Quadro dE SuprimEntoS68
Tabela 5.13 Exportações Brasileiras, por Países de Destino - Trigo
T R I G O
Países de Origem
2016 2017 mar/18 mar/19
Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000 Quant.(t) Valor FOB US$1000 Quant.(t) Valor FOB
US$1000
EM GRÃO
África do Sul - - - - - - - -
Arábia Saudita - - 62.430 10.259 - - - -
Argélia - - 30.719 5.538 - - - -
Bangladesh - - - - - - - -
Coréia do Sul - - - - - - - -
Egito - - - - - - - -
Equador 62.121 9.587 - - - - - -
Espanha - - - - - - - -
Filipinas 224.747 36.083 - - 53.865 9.412 187.836 36.626
Grécia - - - - - - - -
Itália - - - - - - - -
Estados Unidos - - 0 0 - - - -
Índia - - - - - - - -
Israel 53.689 8.781 - - - - - -
Marrocos - - - - - - - -
Moçambique - - - - - - - -
Nigéria - - - - 499 379 - -
Paquistão - - - - - - - -
Paraguai - - 48 33 - - - -
Tailândia - - - - 65.331 11.433 - -
Taiwan (Formosa) 3.547 603 - - - - - -
Tunísia - - - - - - - -
Vietnã 215.912 35.121 148.973 24.963 45.474 7.799 92.797 18.788
Outros 152.827 24.886 375.445 62.005 - - 249.002 51.252
Soma 712.842 115.062 617.616 102.798 165.169 29.024 529.635 106.666
FONTE: SECEX NCM: TRIGO EM GRÃO: 1001.19.00 a 1001.99.00
IndIcadores da agropecuárIa 69
Produtos
MARÇO JANEIRO - MARÇO
Valor (US$ milhões) Quantidade (mil toneladas) Valor (US$ milhões) Quantidade (mil toneladas)
2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆%
EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIOComplexo Soja 4.026 3.978 -1,2 10.248 10.805 5,4 6.733 7.660 13,8 17.344 20.778 19,8
Soja em grãos 3.435 3.300 -3,9 8.814 9.082 3,0 5.122 6.127 19,6 13.242 16.812 27,0
Farelo de soja 507 597 17,8 1.323 1.605 21,3 1.384 1.389 0,4 3.806 3.756 -1,3
Óleo de soja 84 82 -3,5 111 119 7,1 227 143 -36,8 296 210 -29,0Carnes 1.346 1.231 -8,5 605 551 -8,9 3.647 3.430 -5,9 1.625 1.536 -5,5
Carne de Frango 581 558 -3,9 368 335 -9,0 1.585 1.521 -4,0 998 919 -7,9
in natura 536 535 -0,0 351 327 -6,6 1.452 1.454 0,1 947 897 -5,4
industrializada 45 23 -49,7 17 7 -56,7 133 67 -49,6 51 23 -55,4
Carne Bovina 592 529 -10,5 150 143 -4,3 1.595 1.505 -5,6 395 405 2,6
in natura 481 441 -8,4 121 119 -2,3 1.300 1.258 -3,2 319 336 5,4
industrializada 62 46 -25,7 11 8 -27,3 155 125 -19,4 28 23 -19,1
Carne Suína 116 106 -8,9 58 54 -6,1 319 295 -7,3 155 155 -0,2
in natura 103 97 -5,7 49 47 -3,2 282 272 -3,7 132 135 2,2
Carne de Peru 18 5 -72,2 9 2 -73,2 41 17 -59,4 21 8 -60,8
in natura 14 4 -71,8 8 2 -73,3 31 13 -58,2 18 7 -62,0
Complexo Sucroalcooleiro 636 393 -38,2 1.821 1.225 -32,7 1.821 1.169 -35,8 4.972 3.676 -26,1
Açúcar 593 325 -45,2 1.767 1.120 -36,7 1.662 971 -41,5 4.767 3.379 -29,1
Álcool 42 67 59,0 53 103 96,1 156 195 24,5 199 292 47,1
Produtos Florestais 1.260 1.099 -12,8 2.224 2.088 -6,2 3.491 3.567 2,2 6.318 6.457 2,2
Papel 180 165 -8,4 191 174 -8,8 489 485 -0,9 523 505 -3,3
Celulose 765 609 -20,4 1.435 1.261 -12,1 2.134 2.208 3,5 4.086 3.999 -2,1
Madeiras e suas obras 315 325 3,2 599 652 8,9 866 872 0,7 1.709 1.953 14,3
Café 416 467 12,3 145 202 38,9 1.278 1.368 7,0 450 584 29,7
Café verde 353 413 16,9 136 193 41,6 1.133 1.231 8,7 429 561 30,7
Café solúvel 57 50 -11,8 8 8 0,6 126 126 0,5 17 20 17,6
Fumo e seus produtos 158 196 24,5 36 51 41,7 483 569 17,8 107 136 26,5
Couros e seus produtos 182 154 -15,4 43 49 15,2 526 437 -17,0 127 137 7,8
Sucos 237 147 -38,0 261 177 -32,2 589 473 -19,6 640 549 -14,3
Sucos de laranjas 217 134 -38,6 251 170 -32,4 540 429 -20,5 613 526 -14,3
Cereais, farinhas e preparações 194 258 32,9 835 1.163 39,3 1.005 1.445 43,8 5.521 7.633 38,3
Milho 105 178 68,9 605 892 47,4 775 1.184 52,9 4.881 6.720 37,7
Fibras e produtos têxteis 124 204 64,3 59 111 88,7 414 599 44,5 213 325 52,9
Algodão 82 166 102,3 47 98 107,1 305 504 65,3 181 294 63,0
Frutas (inclui nozes e castanhas) 89 62 -30,4 76 59 -22,1 224 227 1,2 211 246 16,6
Animais vivos 42 39 -7,2 14 18 27,3 121 103 -15,2 42 40 -5,3
Bovinos Vivos 35 32 -7,9 14 18 27,4 102 77 -24,9 42 39 -5,8
Cacau e seus produtos 25 34 36,5 6 8 33,5 81 79 -2,2 20 20 2,8
Lácteos 6 7 4,7 2 3 30,6 18 16 -9,2 7 7 4,6
Pescados 16 15 -5,2 3 3 3,1 42 52 23,2 8 11 43,1
Demais Produtos 367 357 -2,8 - - - 1.091 1.016 -6,9 - - -
IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIOCereais, farinhas e preparações 173 256 47,8 675 945 40,0 564 791 40,3 2.244 2.818 25,6
Trigo 88 155 76,5 464 660 42,1 291 433 49,0 1.551 1.889 21,8
Malte 21 25 14,6 42 46 11,4 74 135 81,8 145 273 88,8
Arroz 17 18 7,6 53 58 9,8 48 49 1,3 135 143 6,3
Farinha de trigo 10 11 8,8 35 30 -13,7 29 33 16,1 104 95 -8,8
Produtos florestais 135 109 -19,2 113 140 24,3 396 369 -6,8 329 354 7,6
Papel 79 64 -18,6 68 48 -29,2 229 209 -8,6 198 160 -19,1
Celulose 13 16 26,7 16 70 343,1 36 52 42,3 46 112 142,7
Borracha natural 32 17 -44,7 20 13 -38,3 97 74 -23,9 61 54 -12,4
Pescados 143 136 -4,5 36 33 -7,0 423 408 -3,6 112 109 -3,0
Produtos oleaginosos (exclui soja) 94 88 -5,8 42 63 52,4 255 227 -11,0 122 144 18,4
Óleo de dendê ou de palma 27 29 6,8 23 43 82,2 73 58 -20,4 65 81 24,7
Azeite de oliva 50 43 -15,5 8 9 5,6 126 114 -9,2 21 23 11,7
Lácteos 29 35 18,9 9 11 20,5 93 129 38,5 28 41 44,8
Demais Produtos 717 513 -28,5 - - - 1.878 1.651 -12,1 - - -
Produtos
MARÇO JANEIRO - MARÇOValor (US$ milhões) Quantidade (mil toneladas) Valor (US$ milhões) Quantidade (mil toneladas)
2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆%
Total Brasil 20.229 18.169 -10,2 13.809 13.130 -4,9 54.666 52.654 -3,7 42.423 42.138 -0,7
Demais Produtos 11.105 9.528 -14,2 12.517 11.992 -4,2 33.101 30.444 -8,0 38.813 38.563 -0,6
Agronegócio 9.124 8.641 -5,3 1.291 1.138 -11,9 21.565 22.210 3,0 3.610 3.576 -1,0
Participação % 45,1 47,6 - 9,4 8,7 - 39,4 42,2 - 8,5 8,5 - Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX / MDIC
Tabela 5.14 - Balança Comercial do Agronegócio Síntese dos Resultados do Mês e do Acumulado no Ano
Elaboração: MAPA/SRI/DAC
ComérCio ExtErior E Quadro dE SuprimEntoS70
01.0002.0003.0004.0005.0006.000
Com
plex
o So
ja
Com
plex
o Su
croa
lcoo
leiro
Café
Cour
os e
seus
pro
duto
s
Cere
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Frut
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s)
Caca
u e
seus
pro
duto
s
Pesc
ados
US$
/t
2018 2019
0500
1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.0004.500
Cere
ais,
farin
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ões
Prod
utos
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Pesc
ados
Prod
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ole
agin
osos
(exc
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oja) Láct
eos
US$/
t
2018 2019
Tabela 5.15 Brasil - Síntese da Balança Comercial do Agronegócio
Produtos
MARÇO JANEIRO - MARÇO
Preço Médio (US$/t) Preço Médio (US$/t)
2018 2019 ∆% 2018 2019 ∆%
EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIOComplexo Soja 393 368 -6,3 388 369 -5,0 Carnes 2.226 2.236 0,4 2.245 2.233 -0,5 Complexo Sucroalcooleiro 349 320 -8,1 366 318 -13,2 Produtos Florestais 566 526 -7,1 552 552 -0,0 Café 2.866 2.318 -19,1 2.838 2.342 -17,5 Fumo e seus produtos 4.365 3.834 -12,1 4.506 4.197 -6,9 Couros e seus produtos 4.271 3.138 -26,5 4.148 3.195 -23,0 Sucos 908 830 -8,6 920 862 -6,3 Cereais, farinhas e preparações 233 222 -4,6 182 189 4,0 Fibras e produtos têxteis 2.115 1.841 -12,9 1.950 1.842 -5,5 Frutas (inclui nozes e castanhas) 1.171 1.047 -10,6 1.061 921 -13,2 Animais vivos 2.971 2.167 -27,1 2.868 2.568 -10,5 Cacau e seus produtos 4.079 4.172 2,3 4.155 3.953 -4,8 Lácteos 2.843 2.280 -19,8 2.664 2.312 -13,2 Pescados 4.968 4.568 -8,0 5.341 4.601 -13,9 IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIOCereais, farinhas e preparações 257 271 5,6 251 281 11,7 Produtos florestais 1.196 778 -34,9 1.204 1.043 -13,3 Pescados 3.964 4.069 2,7 3.769 3.748 -0,5
Produtos oleaginosos (exclui soja) 2.255 1.394 -38,2 2.094 1.574 -24,8 Lácteos 3.228 3.187 -1,3 3.278 3.136 -4,4
Gráfico 5.15.2 IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO PREÇO MÉDIO MARÇO 2018-2019
Gráfico 5.15.1 EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO PREÇO MÉDIO MARÇO 2018-2019
IndIcadores da agropecuárIa 71
Tabela 5.16 Suprimento de Carnes
AVICULTURA DE CORTE
ANO 2015 2016 2017 2018 2019*
ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE (milhões de cabeças) 6.500,5 6.444,6 6.206,3 6.063,8 6.184,7
PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO (1.000 t) 13.546,6 13.523,5 13.612,1 13.288,7 13.541,8
EXPORTAÇÃO (1.000 t) 4.225,1 4.307,1 4.231,6 4.017,7 4.039,4
DISPONIBILIDADE INTERNA (1.000 t) 9.321,5 9.216,4 9.380,5 9.271,0 9.502,4
POPULAÇÃO (milhões de habitantes) 204,45 206,08 207,66 209,19 210,66
DISPONIBILIDADE PER CAPITA (kg/hab./ano) 45,6 44,7 45,2 44,3 45,1 Notas: 1) O alojamento, e não a produção de pintos de corte, reflete o plantel que irá produzir carne; 2) Produção. Fonte: Assoc. Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte - APINCO; 3) Exportação. Fonte: SECEX; . 4) População: Fonte: IBGE
BOVINOS
ANO 2015 2016 2017 2018 2019*
REBANHO (1.000 cabeças) 215.220,5 218.199,6 214.899,8 214.174,8 214.680,8
PRODUÇÃO DE CARNE ( 1.000 t equiv. carcaça) 8.528,2 8.715,7 8.923,3 9.212,6 9.396,8
IMPORTAÇÃO (1.000 t equiv. carcaça) 59,3 63,9 56,9 47,2 47,7
EXPORTAÇÃO (1.000 t equiv. carcaça) 1.839,2 1.825,1 1.967,2 2.194,4 2.304,1
DISPONIBILIDADE INTERNA (1.000 t equiv. carcaça) 6.748,3 6.954,6 7.013,0 7.065,4 7.140,4
POPULAÇÃO (milhões de habitantes) 204,45 206,08 207,66 209,19 210,66
DISPONIBILIDADE PER CAPITA (kg/hab./ano) 33,0 33,7 33,8 33,8 33,9
Notas: 1) Rebanho. Fonte: IBGE e mercado ; 2) Exportação e Importação: Fonte: SECEX; 3) População: Fonte: IBGE
SUÍNOS
ANO 2015 2016 2017 2018 2019*
REBANHO (1.000 cabeças) 39.795,2 39.893,1 41.099,5 42.512,3 44.075,2
PRODUÇÃO DE CARNE ( 1.000 t equiv. carcaça) 3.676,0 3.731,4 3.840,5 3.973,7 4.060,6
IMPORTAÇÃO (1.000 t equiv. carcaça) 10,3 13,8 15,2 16,8 17,6
EXPORTAÇÃO (1.000 t equiv. Carcaça) 499,2 735,9 699,8 650,7 670,2
DISPONIBILIDADE INTERNA (1.000 t equiv. carcaça) 3.187,1 3.009,3 3.155,9 3.339,8 3.408,0
POPULAÇÃO (milhões de habitantes) 204,45 206,08 207,66 209,19 210,66
DISPONIBILIDADE PER CAPITA (kg/hab./ano) 15,6 14,6 15,2 16,0 16,2
Nota Complementar: As exportações e as importações das carnes bovina e suína resultam dos dados da SECEX (em quilo líquido), convertidos para equivalente-carcaça. (*) Estimativa da Conab. ELAB.: Conab / Sugof / Gerpa - Fev/2018
Mel
anci
a -
Font
e: P
ixab
ay
73IndIcadores da agropecuárIaMel
anci
a -
Font
e: P
ixab
ay
Instrumentos de Comercialização e Abastecimento
74 Instrumentos de ComerCIalIzação e abasteCImento
6.1 - AÇÕES SOCIAIS DE SEGURANÇA ALIMENTAR
DESTINO 2018 Janeiro a Março de 2019
Alimentos (toneladas)
Atendimentos (mil unidades)
Alimentos (toneladas)
Acampados 0 0 0
Quilombolas 4.105 28 607
Terreiros 0 0 0
Atingidos por barragens 0 0 0
Indígenas 5.742 56 1.271
Marisqueiras/Caranguejeiras/ Pescadores Artesanais 0 0 0
Vítimas de Calamidades 0 0 0
Total 9.847 84 1.878 Fonte: Conab
Tabela 6.1.1 Doações Oriundas da Agricultura Familiar
DESCRIÇÃO 2018 Janeiro a Março de 2019
Produtos (t) 920 138
Instituições Atendidas (unid) 380 13
Municípios Atendidos (unid) 309 12
Unidades da Federação Atendidas (unid) 12 6 Fonte: Conab Legenda: (1) Valores ajustados para menor em relação à fevereiro/2017, devido a cancelamentos efetuados.
Tabela 6.1.2 Doação de Cesta de Alimentos a Comunidades Específicas
6.2 Aquisições do Governo Federal
Tabela 6.6.1 Aquisições da PGPM/AGF: Janeiro a Março 2019
UFSACARIA(1)
UNIDADES VALOR R$
AM 20.000 27.272,00
MA 10.000 13.636,00
PA 3.000 4.090,80
TOTAL 33.000 44.998,80
Fonte: Conab Legenda: (1) Compra de sacaria destinada ao acondicionamento do milho comercializado no Programa de Vendas em Balcão (ProVB)
Tabela 6.2.2 Aquisições da Agricultura Familiar: Janeiro a Março 2019
UFOUTROS(1)
PESO Kg VALOR R$
AM 20.000 27.272,00
MA 10.000 13.636,00
PA 3.000 4.090,80
PI 47.000 66.761,34
TOTAL 80.000 111.760,14
Fonte: Conab Legenda: (1) aquisição e doação simultânea de sementes conforme operação prevista em Chamadas Públicas. Operação de gestão da SUPAF.Esta operação não forma estoques públicos.
75IndIcadores da agropecuárIa
(em kg)
UF LEITE SACARIA/Unid OUTROS(1)
MG 4.319 -
PR 10.955 253
RO 1.070 - 8.835
RS 804 -
SE 2.940 -
TO 2.225 43.592
TOTAL 22.313 43.845 43.592
Fonte: Conab Legenda: (1) Sacaria de Juta Malva (PR) e Embalagens para Cestas básicas (TO).
6.3 Estoques Públicos - Posição Contábil
Tabela 6.3.1 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Agricultura Familiar: Março 2019
(em kg)
UF ARROZ SACARIA/Und TRIGO FARINHA DE MANDIOCA MILHO SACARIA JUTA
MALVA/Und
AC - 14.827 - - - -
AL - 40.000 - - - -
AM - - - - - -
AP - - - - - -
BA - 52.034 - - 72.051 -
CE - 94.437 - - 562.343 -
DF - 46.200 - - 1.056.008 -
ES - - - - - -
GO - 6.887 - - 1.307.712 -
MA - 1.925 - - - -
MG - 37.642 - - 409.677 -
MS - 16.776 - - - -
MT - 57.201 - - 5.736.435 -
PA - 1.802 - - - -
PB - 50.321 - - - -
PE - 22.466 - - - -
PI - 47.396 - - 549.720 -
PR - - 1.199.687 28.500 2.421
RJ - 34.500 - - - -
RN - 2.955 - - 860.762 -
RO - 54.700 - - 455.624 -
RR - - - - - -
RS 20.883.893 59.033 1.650.000 - - -
SC - 30.935 - - 4.177.831 -
SE - 8.484 - - - -
SP - 11.550 - - - -
TO - 11.150 - - 421.185 -
TOTAL 20.883.893 703.221 2.849.687 28.500 15.609.348 2.421
Fonte: Conab
Tabela 6.3.2 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Aquisições do Governo Federal (AGF): Março 2019
76 Instrumentos de ComerCIalIzação e abasteCImento
(em kg)
UF ARROZ CAFÉ MLHO SACARIA/Und(1) SACARIA JUTA MALVA
AC - - 533.970 - -
AL - - 23.134 75.848 -
AM - - 120.611 13.584 -
AP - - - - -
BA - - 2.254.082 14.166 -
CE - - 10.149.775 132.289 -
DF - - - 3.277 -
ES - - 3.202.649 36.611 -
GO - - 3.547.589 169 -
MA - - 815.269 9.115 -
MG - 30.662 1.027.001 50.862 1.544
MS - - - - -
MT - - 684.431.542 - -
PA - - 118.879 2 -
PB - - 7.059.566 57.726 -
PE - - 1.276.145 56.759 -
PI - - 1.938.484 36.726 -
PR - - - - -
RJ - - 13.191 -
RN - - 8.554.557 8.482 -
RO - 234.533 10.983 -
RR - - 73.680 22.347 -
RS 758.500 - 10.966.950 - -
SC - - 7.238.761 - -
SE - - - 1.965 -
SP - - - - -
TO - - - 2.804 -
TOTAL 758.500 30.662 743.567.177 546.906 1.544
Fonte: Conab Legenda: (1) Não considera sacaria de juta/malva em mau estado, usada no acondicionamento dos estoques públicos de café depositados em Minas Gerais.
Tabela 6.3.3 Posição de Estoque de Encerramento Mensal - Contrato de Opção: Março 2019
77IndIcadores da agropecuárIa
6.4 Estoques Privados
Em mil toneladas
UF Safra 2015/2016
"Beneficiado (1)" "Equival. Casca (Arroz benef x 1,47)(2)" "Arroz em casca(3)" "Total base casca
(2+3)"
RS 33,80 49,68 338,30 387,99
SC 0,50 0,73 19,31 20,04
TOTAL 34,29 50,41 357,62 408,03
Fonte: Conab
Em mil toneladas
UF
Safra 2016/2017Posição em 28/02/2018
Beneficiado(1) Equival, Casca (ArrozBenef*1,47)(2) Arroz em Casca(3) Total base casca (2+3)
MT 2,10 3,09 69,28 72,37
RS 72,99 106,27 437,15 543,42SC 0,99 1,45 72,01 73,46
TOTAL 75,38 110,80 578,45 689,25
Em mil sacas/60,5Kg
UFProdução - Safra 2016/2017 Estoques Finais em 31/03/2018
Arábica Conilon Arábica Conilon
Minas Gerais 24.101,6 343,7 7.467,6 13,1
Espirito Santo 2.950,0 5.915,0 149,7 542,3
São Paulo 4.411,8 0 1.032,0 43,3
Paraná 1.210,0 0 219,7 31,1
Bahia 978,0 2.380,0 10,0 140,1
Rondônia 0 1.938,2 0 73,8
Demais 598 144 79 24
Total UF 34.249 10.721 8.958 868
Total Brasil 44.970 9.826
Em mil sacas/60,5Kg
UFProdução – Safra 2015/2016 Estoques Finais em 31/03/2017
Arábica Conilon Arábica Conilon
Minas Gerais 30.427,9 296,2 7.670,1 20,2
Espirito Santo 3.932,1 5.035,3 161,3 487,5
São Paulo 6.031,0 0,0 587,9 29,2
Paraná 1.047,0 0,0 370,4 309,9
Bahia 1.267,2 826,1 28,4 120,0
Rondônia 0,0 1.626,9 1,1 16,3
Demais 677 203 52 12
Total UF 43.382 7.987 8.871 995
Total Brasil 51.369 9.866
Tabela 6.4.1 Estoques Privados de Café Beneficiado e Produção por UF
Tabela 6.4.2 Estoques Privados de Arroz em Casca
Fonte: Conab
Fonte: Conab
78 Instrumentos de ComerCIalIzação e abasteCImento
6.5 Programa de Vendas em Balcão (ProVB)
Tabela 6.5.1 Programa de Vendas Balcão: Milho em Grão
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
2017 JANEIRO A DEZEMBRO
2019 JANEIRO A MARÇO
Vendas Realizadas Nº de clientes
Vendas RealizadasNº de clientes
Em toneladas Em R$ mil Em toneladas Em R$ mil
AC 2.556 1.418.868 828 256 176.157 294
AL 8.871 5.130.877 1.350 1.128 861.665 451
AM 5.911 3.438.839 621 997 766.952 319
BA 5.435 3.006.604 1.288 144 104.366 97
CE 57.724 32.897.051 6.865 6.416 4.863.919 1.598
DF 4.222 2.167.540 862 566 322.995 513
ES 14.105 9.940.880 1.955 2.897 2.119.482 1.179
GO 6.521 3.441.397 980 1.899 1.059.734 580
MA 4.685 2.753.555 539 891 640.290 329
MG 1.757 1.295.570 185 374 252.544 135
PA 817 449.343 35 181 119.943 27
PB 27.927 15.684.482 3.509 5.166 3.975.308 1.265
PE 11.638 6.492.697 1.652 2.511 1.758.857 415
PI 20.467 11.724.978 3.303 2.287 1.639.464 1.132
RJ 364 265.064 186 26 18.987 61
RN 42.862 24.372.233 5.462 5.770 4.562.127 1.555
RO 1.846 1.021.537 484 315 196.591 270
RR 5.726 3.229.051 1.682 427 311.783 594
RS 10.407 6.627.920 509 306 189.517 94
SC 33.108 19.757.115 293 1.382 689.635 100
SE 936 516.336 143 743 476.374 158
TO 535 298.697 165 107 67.915 92
TOTAL 268.419 155.930.632 32.896 34.789 25.174.605 11.258
Fonte: Conab
79IndIcadores da agropecuárIa
Indicadores Econômicos
80 IndIcadores econômIcos
Tabela 7.1 Índices de Preços: IGP-DI, IGP-M, INPC e IPCA
MÊS/ANOIGP-DI (1) IGP-M (1) INPC (2) IPCA (2)
NúmeroÍndice
VariaçãoMensal
% Últimos12 Meses
NúmeroÍndice
VariaçãoMensal
% Últimos12 Meses
NúmeroÍndice
VariaçãoMensal
% Últimos12 Meses
NúmeroÍndice
VariaçãoMensal
% Últimos12 Meses
Jan/16 619,48 1,53 11,65% 624,06 1,14 10,95% 4.705,75 1,51 11,31% 4.550,23 1,27 10,71%
Fev 624,37 0,79 11,93% 632,11 1,29 12,08% 4.750,45 0,95 11,08% 4.591,18 0,90 10,36%
Mar 627,06 0,43 11,07% 635,35 0,51 11,56% 4.771,36 0,44 9,91% 4.610,92 0,43 9,39%
Abr 629,35 0,36 10,46% 637,43 0,33 10,63% 4.801,89 0,64 9,83% 4.639,05 0,61 9,28%
Mai 636,47 1,13 11,26% 642,65 0,82 11,09% 4.848,95 0,98 9,82% 4.675,23 0,78 9,32%
Jun 646,87 1,63 12,32% 653,50 1,69 12,21% 4.871,74 0,47 9,49% 4.691,59 0,35 8,84%
Jul 644,36 (0,39) 11,23% 654,64 0,18 11,63% 4.902,92 0,64 9,56% 4.715,99 0,52 8,74%
Ago 647,15 0,43 11,27% 655,60 0,15 11,49% 4.918,12 0,31 9,62% 4.736,74 0,44 8,97%
Set 647,36 0,03 9,74% 656,89 0,20 10,66% 4.922,05 0,08 9,15% 4.740,53 0,08 8,48%
Out 648,21 0,13 7,99% 657,93 0,16 8,78% 4.930,42 0,17 8,50% 4.752,86 0,26 7,87%
Nov 648,56 0,05 6,77% 657,75 (0,03) 7,12% 4.933,87 0,07 7,39% 4.761,42 0,18 6,99%
Dez 653,95 0,83 7,18% 661,30 0,54 7,17% 4.940,78 0,14 6,58% 4.775,70 0,30 6,29%
Jan/17 656,78 0,43 6,02% 665,54 0,64 6,65% 4.961,53 0,42 5,44% 4.793,85 0,38 5,35%
Fev 657,19 0,06 5,26% 666,10 0,08 5,38% 4.973,44 0,24 4,69% 4.809,67 0,33 4,76%
Mar 654,71 (0,38) 4,41% 666,20 0,01 4,86% 4.989,36 0,32 4,57% 4.821,69 0,25 4,57%
Abr 646,57 (1,24) 2,74% 658,90 (1,10) 3,37% 4.993,35 0,08 3,99% 4.828,44 0,14 4,08%
Mai 643,26 (0,51) 1,07% 652,76 (0,93) 1,57% 5.011,33 0,36 3,35% 4.843,41 0,31 3,60%
Jun 637,08 (0,96) -1,51% 648,41 (0,67) -0,78% 4.996,30 (0,30) 2,56% 4.832,27 (0,23) 3,00%
Jul 635,20 (0,30) -1,42% 643,77 (0,72) -1,66% 5.004,79 0,17 2,08% 4.843,87 0,24 2,71%
Ago 636,71 0,24 -1,61% 644,38 0,10 -1,71% 5.003,29 (0,03) 1,73% 4.853,07 0,19 2,46%
Set 640,65 0,62 -1,04% 647,40 0,47 -1,45% 5.002,29 (0,02) 1,63% 4.860,83 0,16 2,54%
Out 641,28 0,10 -1,07% 648,67 0,20 -1,41% 5.020,80 0,37 1,83% 4.881,25 0,42 2,70%
Nov 646,42 0,80 -0,33% 652,07 0,52 -0,86% 5.029,84 0,18 1,95% 4.894,92 0,28 2,80%
Dez 651,21 0,74 -0,42% 657,86 0,89 -0,52% 5.042,92 0,26 2,07% 4.916,46 0,44 2,95%
Jan/18 654,97 0,58 -0,28% 662,83 0,76 -0,41% 5.054,52 0,23 1,87% 4.930,72 0,29 2,86%
Fev 655,98 0,15 -0,19% 663,31 0,07 -0,42% 5.063,62 0,18 1,81% 4.946,50 0,32 2,84%
Mar 659,67 0,56 0,76% 667,52 0,64 0,20% 5.067,16 0,07 1,56% 4.950,95 0,09 2,68%
Abr 665,77 0,93 2,97% 671,33 0,57 1,89% 5.077,80 0,21 1,69% 4.961,84 0,22 2,76%
Mai 676,70 1,64 5,20% 680,58 1,38 4,26% 5.099,63 0,43 1,76% 4.981,69 0,40 2,86%
Jun 686,70 1,48 7,79% 693,29 1,87 6,92% 5.172,55 1,43 3,53% 5.044,46 1,26 4,39%
Jul 689,75 0,44 8,59% 696,80 0,51 8,24% 5.185,48 0,25 3,61% 5.061,11 0,33 4,48%
Ago 694,41 0,68 9,06% 701,68 0,70 8,89% 5.185,48 - 3,64% 5.056,56 (0,09) 4,19%
Set 706,83 1,79 10,33% 712,37 1,52 10,04% 5.201,04 0,30 3,97% 5.080,83 0,48 4,53%
Out 708,69 0,26 10,51% 718,68 0,89 10,79% 5.221,84 0,40 4,00% 5.103,69 0,45 4,56%
Nov 700,60 (1,14) 8,38% 715,17 (0,49) 9,68% 5.208,79 (0,25) 3,56% 5.092,97 (0,21) 4,05%
Dez 697,45 (0,45) 7,10% 707,44 (1,08) 7,54% 5.216,08 0,14 3,43% 5.100,61 0,15 3,75%
Jan/19 697,92 0,07 6,56% 707,49 0,01 6,74% 5.234,86 0,36 3,57% 5.116,93 0,32 3,78%
Fev 706,66 1,25 7,73% 713,75 0,88 7,60% 5.263,13 0,54 3,94% 5.138,93 0,43 3,89%
Mar 714,24 1,07 8,27% 722,71 1,26 8,27% 5.303,66 0,77 4,67% 5.177,47 0,75 4,58%
Fonte: FGV e IBGE
81IndIcadores da agropecuárIa
Tabela 7.2 Salário Mínimo e Câmbio
MÊS/ANO Sal. Mínimo(R$)
Câmbio (U$$)
Compra Venda
Jan/16 880,00 4,0517 4,0524
Fev 880,00 3,9731 3,9737
Mar 880,00 3,7039 3,7033
Abr 880,00 3,5652 3,5658
Mai 880,00 3,5387 3,5393
Jun 880,00 3,4239 3,4245
Jul 880,00 3,2750 3,2756
Ago 880,00 3,2091 3,2097
Set 880,00 3,2558 3,2564
Out 880,00 3,1855 3,1861
Nov 880,00 3,3414 3,3420
Dez 880,00 3,3517 3,3523
Jan/17 937,00 3,2027 3,2033
Fev 937,00 3,1036 3,1042
Mar 937,00 3,1273 3,1279
Abr 937,00 3,1356 3,1362
Mai 937,00 3,2087 3,2095
Jun 937,00 3,2948 3,2954
Jul 937,00 3,2055 3,2061
Ago 937,00 3,1503 3,1509
Set 937,00 3,1419 3,1347
Out 937,00 3,1906 3,1912
Nov 937,00 3,2587 3,2594
Dez 937,00 3,2913 3,2919
Jan/18 954,00 3,2100 3,2106
Fev 954,00 3,2409 3,2415
Mar 954,00 3,2786 3,2792
Abr 954,00 3,4069 3,4075
Mai 954,00 3,6355 3,6361
Jun 954,00 3,7726 3,7732
Jul 954,00 3,8281 3,8288
Ago 954,00 3,9292 3,9298
Set 954,00 4,1159 4,1165
Out 954,00 3,7578 3,7584
Nov 954,00 3,7860 3,7867
Dez 954,00 3,8844 3,8851
Jan/19 998,00 3,7411 3,7417
Fev 998,00 3,7230 3,7236
Mar 998,00 3,8459 3,8465
Fonte: Bacen
Tabela 7.3 Poupança e TR
DATA BASE% Poupança (*)
% TRDepósitos até 03/05/2012
Depósitos a partir de 04/05/2012
01/03 a 01/04 0,5000 0,3715 0,0000
02/03 a 02/04 0,5000 0,3715 0,0000
03/03 a 03/04 0,5000 0,3715 0,0000
04/03 a 04/04 0,5000 0,3715 0,0000
05/03 a 05/04 0,5000 0,3715 0,0000
06/03 a 06/04 0,5000 0,3715 0,0000
07/03 a 07/04 0,5000 0,3715 0,0000
08/03 a 08/04 0,5000 0,3715 0,0000
09/03 a 09/04 0,5000 0,3715 0,0000
10/03 a 10/04 0,5000 0,3715 0,0000
11/03 a 11/04 0,5000 0,3715 0,0000
03/03 a 03/04 0,5000 0,3715 0,0000
13/03 a 13/04 0,5000 0,3715 0,0000
14/03 a 14/04 0,5000 0,3715 0,0000
15/03 a 15/04 0,5000 0,3715 0,0000
16/03 a 16/04 0,5000 0,3715 0,0000
17/03 a 17/04 0,5000 0,3715 0,0000
18/03 a 18/04 0,5000 0,3715 0,0000
19/03 a 19/04 0,5000 0,3715 0,0000
20/03 a 20/04 0,5000 0,3715 0,0000
21/03 a 21/04 0,5000 0,3715 0,0000
22/03 a 22/04 0,5000 0,3715 0,0000
23/03 a 23/04 0,5000 0,3715 0,0000
24/03 a 24/04 0,5000 0,3715 0,0000
25/03 a 25/04 0,5000 0,3715 0,0000
26/03 a 26/04 0,5000 0,3715 0,0000
27/03 a 27/04 0,5000 0,3715 0,0000
28/03 a 28/04 0,5000 0,3715 0,0000
Fonte: Bacen (*) - art. 12 da Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991, com a redação dada pela Medida Provisó-ria nº 567, de 3 de maio de 2012, e art. 7º da Lei nº 8.660, de 28 de maio de 1993.
82 IndIcadores econômIcos
6,15
6,28
6,38
6,52
6,50
6,51 6,75
6,59
6,56
6,41 7,
14 7,70 8,
138,
17 8,47 8,
89 9,56
9,53
9,49 9,
93 10,4
810
,67
10,7
110
,36
9,39
9,28
9,32
8,84
8,74 8,97
8,48
7,87
6,99
6,29
5,35
4,76
4,57
4,08
3,60
3,00
2,71
2,46
2,54
2,70
2,80
2,95
2,86
2,84
2,68
2,76
2,86
4,39
4,48
4,19 4,53
4,56
4,05
3,75
3,78
3,89 4,
58
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
mar
-14
abr-
14m
ai-1
4ju
n-14
jul-1
4ag
o-14
set-
14ou
t-14
nov-
14de
z-14
jan-
15fe
v-15
mar
-15
abr-
15m
ai-1
5ju
n-15
jul-1
5ag
o-15
set-
15ou
t-15
nov-
15de
z-15
jan-
16fe
v-16
mar
-16
abr-
16m
ai-1
6ju
n-16
jul-1
6ag
o-16
set-
16ou
t-16
nov-
16de
z-16
jan-
17fe
v-17
mar
-17
abr-
17m
ai-1
7ju
n-17
jul-1
7ag
o-17
set-
17ou
t-17
nov-
17de
z-17
jan-
18fe
v-18
mar
-18
abr-
18m
ai-1
8ju
n-18
jul-1
8ag
o-18
set-
18ou
t-18
nov-
18de
z-18
jan-
19fe
v-19
mar
-19
2015 2016 2017 2018 2019
Perc
entu
al (%
)
IPCA acum Meta Teto Meta Piso M eta
0,92
0,67
0,460,40
0,01
0,25
0,570,42
0,51
0,78
1,241,221,32
0,710,740,790,62
0,22
0,54
0,82
1,010,96
1,27
0,90
0,43
0,610,78
0,350,52
0,44
0,08
0,260,18
0,300,380,33
0,250,14
0,31
-0,23
0,240,190,16
0,420,28
0,440,290,32
0,090,22
0,40
1,26
0,33
-0,09
0,480,45
-0,21
0,150,32
0,43
0,75
-0,40
-0,20
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
mar
-14
abr-
14m
ai-1
4ju
n-14
jul-1
4ag
o-14
set-
14ou
t-14
nov-
14de
z-14
jan-
15fe
v-15
mar
-15
abr-
15m
ai-1
5ju
n-15
jul-1
5ag
o-15
set -
15ou
t-15
nov-
15de
z-15
jan-
16fe
v-16
mar
-16
abr-
16m
ai-1
6ju
n-16
jul-1
6ag
o-16
set-
16ou
t-16
nov-
16de
z-16
jan-
17fe
v-17
mar
-17
abr-
17m
ai-1
7ju
n-17
jul-1
7ag
o-17
set-
17ou
t-17
nov-
17de
z-17
jan-
18fe
v-18
mar
-18
abr-
18m
ai-1
8ju
n-18
jul-1
8ag
o-18
set-
18ou
t-18
nov-
18de
z-18
jan-
19fe
v-19
mar
-19
2015 2016 2017 2018 2019
Perc
entu
al (%
)
Período Fonte: IPEADATA/ Bacen
Gráfico 7.1.1IPCA: comportamento do índice de Mar-2014 a Mar-2019
Gráfico 7.1.2 IPCA: acumulado e metas Mar-2014 a Mar-2019
Fonte: IPEADATA; Bacen
Resolução 4.345 25/06/2014 fixa meta de inflação 4,5 % e alteração da banda para mais e para menos (p.p) : 1,5
83IndIcadores da agropecuárIa
7.2 - Crédito Rural
Gráfico 7.2.1 Crédito Rural - Contratação em quantidade e valor por região Março de 2019*
Gráfico 7.2.2 Crédito Rural - Distribuição de recursos e contratos por programa Março de 2019 Posição: 10/04/2019
Fonte: Bacen; Conab;* com possíveis alterações contratuais em vlr e qtde, dados coletados mês a mês
Fonte: Bacen; Conab;* com possíveis alterações contratuais em vlr e qtde, dados coletados mês a mês
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
30.000
25.500
20.000
15.000
10.000
5000
0
2.500,00
2.000,00
1.500,00
1.000,00
500,00
0,00
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
CENTRO OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL
QUANTIDADE DE CONTRATOS
R$ - MILHÕES
2.013,84
Funcafé Pronaf Pronamp Sem Vinc. Espec.
432,314.694
580
27.611
56,73
2.539
476
15.977
1.897,77
27.924
149,04
2.013,84 432,31 149,04 1.897,77 1.607,38
4.694 2.539 476 15.977 27.924
1.607,38
Quantidade de Contrato R$ - Milhões
1.151,1
11.206
4092,3
12.213
800,2
84 INDICADORES ECONÔMICOS
Gráfi co 7.2.3 Crédito Rural - Percentual de Contratos por Programa
Gráfi co 7.2.4 Crédito Rural - Financiamento de Custeio - Principais Lavouras Março de 2019*Posição: 10/04/2019
1,12%
53,50%
23,66%
21,71%
Funcafé
Pronaf
Pronamp
Sem Vinc. Espec.
2.000
1.800
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
SOJA
MIL
HO
CAFÉ
TRIG
O
ARRO
Z
ALGO
DÃO
LARA
NJABA
TATA
-INGL
ESA
MAD
EIRA
CANA-
DE-A
ÇUCA
R
1.834,88
1.426,7
554,85
673,02
414,86
54,862,7136,38
163,71
52,37
Fonte: Conab; Bacen
Legenda: (*) com possíveis alterações contratuais em vlr e qtde, dados coletados mês a mês
85IndIcadores da agropecuárIa
7.3 Contas Nacionais
Tabela 7.3.1 Contas Nacionais Trimestrais
Em valores correntes (R$ Milhões)
ANO AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA SERVIÇOS PIB
2013 .I 70.393 259.848 731.017 1.241.600
2013 .II 65.613 281.675 782.539 1.322.567
2013.III 58.675 301.150 803.745 1.354.127
2013.IV 45.609 288.954 864.542 1.413.324
TOTAL 240.290 1.131.626 3.181.844 5.331.619
2014.I 74.087 283.240 831.563 1.386.074
2014.II 72.762 285.734 867.670 1.422.374
2014. III 58.892 315.380 893.388 1.462.111
2014.IV 44.234 298.741 947.043 1.508.394
TOTAL 249.975 1.183.094 3.539.665 5.778.953
2015.I 78.665 278.785 892.666 1.456.810
2015.II 72.169 283.833 917.731 1.480.052
2015.III 61.103 307.115 929.431 1.508.182
2015.IV 47.029 291.054 996.019 1.550.743
TOTAL 258.967 1.160.787 3.735.847 5.995.787
2016.I 87.358 261.137 938.082 1.499.348
2016.II 88.336 285.534 973.229 1.558.209
2016.III 76.428 302.811 988.436 1.576.776
2016.IV 54.533 300.726 1.061.090 1.632.872
TOTAL 306.655 1.150.207 3.960.837 6.267.205
2017.I 98.287 285.410 985.741 1.583.534
2017.II 84.928 296.136 1.029.819 1.626.745
2017.III 70.569 312.398 1.029.331 1.639.578
2017.IV 49.968 308.898 1.089.393 1.703.986
TOTAL 303.751 1.202.842 4.134.284 6.553.843
2018.I 96.204 287.611 1.020.731 1.644.718
2018.II 90.754 302.705 1.052.016 1.687.047
2018.III 61.884 331.608 1.070.515 1.716.166
2018.IV 48.928 337.275 1.132.883 1.779.655
TOTAL 297.770 1.259.199 4.276.146 6.827.586
Fonte: IBGE Nota: No terceiro trimestre de cada ano o IBGE realiza uma revisão mais abrangente que incorpora os novos pesos das Contas Nacionais Anuais de dois anos antes.
Reba
nho
- Fon
te: P
ixab
ay
Sureg-ACFilomeno Gomes de FreitasTravessa do Icó, Nº 180 Estação Experimental69.901-180 - Rio Branco - ACTel./Fax: (68) 3227-7959E-mail: [email protected]
Sureg-ALLourival Barbosa de MagalhãesRua Senador Mendonça nº 148Edifício Walmap 8º e 9º Andar 57.020-030 - Maceió - ALTel:(82)3358-6145 - Tel./Fax: (82)3241-2342E-mail: [email protected]
Sureg-APThallyta Resende RibeiroAv. Iracema Carvão Nunes, nº 267 - Centro 68.900-099 - Macapá - APTel.: (96) 3222-5975 - Fax: (96)3222-7846 VOIP: 1201E-mail: [email protected] Sureg – AMSerafim José Taveira JúniorAv. Min. Mário Andreazza, 2196 - Distrito Industrial69.075-830 - Manaus - AMTel.: (92) 3182-2433 - 3182-2404 Fax: (92) 3182-2460E-mail: [email protected]
Sureg - BAFranklin José Andrade GomesAv. Antônio Carlos Magalhães nº 3840 / 4º andar Bloco AEd. CAPEMI - Bairro - Pituba41.821-900 – Salvador - BATel.: (71) 3417-8630 - 3417-8631 Fax: (71) 3417-8620E-mail: [email protected]
Sureg - CEEliane Cardoso da SilvaRua Antônio Pompeu, 555- José Bonifácio60.040-001 – Fortaleza - CETel.: (85) 3252-1722 Ramal 210 Fax: (85) 3231-7300E-mail: [email protected]
Sureg-DFRafael Borges BuenoSIA Trecho 05 - Lotes 300 / 40071.205-050 - Brasília - DFTel.: (061) 3363-2502 - Fax: (061) 3233-9316E-mail: [email protected]
Sureg-ESBricio Alves Santos JuniorAv. Princesa Isabel, 629 sala 702 Ed. Vitória Center, Centro29.010-904 Vitória, ESTel.: (27) 3041-4005/4006 - Fax.: (27) 3223-2892E-mail: [email protected]
Sureg-GOLuiz Carlos do NascimentoAv. Meia Ponte, nº 2748 - Setor Santa Genoveva74.670-400 – Goiânia - GOTel.: (62) 3269-7400 Fax.: (62) 3269-7436 / 3269-7437E-mail: [email protected]
Sureg-MADulcileide de Jesus Costa CutrimRua dos Sabiás nº 04, Quadra 05. Lotes 04 e 05Bairro Jardim Renascença65.075-360 - São Luís - MA Tel.: (98) 2109-1301 - 2109-1302 Fax: (98) 2109-1320E-mail: [email protected]
Sureg-MTFrancielle Tonietti Capilé GuedesRua Padre Jerônimo Botelho, 510- Ed. Everest Bairro Dom Aquino,78.015-240 - Cuiabá - MTTel.: (65) 3616-3803 - Fax: (65) 3624-5280E-mail: [email protected]
Sureg-MSNilson Azevedo MarquesEndereço: Avenida Mato Grosso Nº 1022 – Centro79.002-232 - Campo Grande - MS Tel.: (67) 3321-4214 - 3382-1502 Ramal 204FAX: (67) 3382-1502 Ramal 223E-mail: [email protected]
Sureg-MGOsvaldo Teixeira de Souza FilhoAvenida Prudente de Morais, 1671 Bairro Santo Antônio30.350-213 - Belo Horizonte - MGTel.: (31) 3290-2800 - Fax: (31) 3290-2784E-mail: [email protected]
Sureg-PAMoacir da Cruz RochaRua Joaquim Nabuco, nº 23 - Bairro Nazaré66.055-300 – Belém - PATel.: (91) 3224-2374 Ramal 200 Fax: (91) 3224-2728E-mail: [email protected]
Sureg-PBKelly Ramalho FreireRua Cel. Estevão D´Avila Lins s/n Cruz das Armas58.085-010 João Pessoa - PBTel.: (83) 3215-8117 - Fax: (83) 3242-5864E-mail: [email protected]
Sureg-PRErli de Pádua RibeiroRua Mauá, 1.116 - Alto da Glória80.030-200 - Curitiba - PRTel: (41) 3313-2700E-mail: [email protected]
Sureg-PEAntônio Elizaldo de Vasconcelos e SáEstrada do Barbalho,960 - Iputinga50.690-000 – Recife - PETel..: (81) 3271-4291E-mail: [email protected]
Sureg-PIAlysson Silva PêgoRua Honório de Paiva, 475 - Sul - Piçarra64.017-112 - Teresina-PITel..: (86) 3194-5400 - Fax: (86) 3221-6496E-mail: [email protected]
Sureg-RJSebastião Pereira Gomes (interino) Rua da Alfândega, nº 91 - 11º e 12º andares20.010-001 - Rio de janeiro - RJTel..: (21) 2509-7416 - Fax..: (21) 2252-1785E-mail: [email protected]
Sureg-RNBoris Pinheiro Minora de AlmeidaAv. Jerônimo Câmara, nº 1814 - Lagoa Nova59.060-300 – Natal - RNTel./FAX: (84) 4006-7616 / 7629E-mail: [email protected]
Sureg-RSJosé Ramão Kuhn BiccaRua Quintino Bocaiúva, 57 - Bairro Floresta90.440-051 - Porto Alegre - RSTel.: (51) 3326-6400 - Fax: (51) 3337-4262E-mail: [email protected]
Sureg-ROAnderson Conceição GomesAv. Farquar, nº 3305 - Panair76.801-466 - Porto Velho - ROTel.: (69)3216-8420 - Fax: (69)3216-8419E-mail: [email protected]
Sureg-RRMaria Darcy de Almeida XavierAv. Venezuela n° 1.120 - Portão A-Anexo I,II e IV - B.Mecejana69.309-690 - Boa Vista - RRTel.: (95) 3224-7599 - Fax..: (95) 3623-1874E-mail: [email protected]
Sureg-SCJadir CittadinRua Francisco Pedro Machado, S/N Barreiros 88.117.402 – São José – SCTel.: (048)3381-7270 - Fax: (48) 3381-7233 e 3381-7236E-mail:[email protected]
Sureg-SPRenata de Moraes Vicente CamargoAlameda Campinas, 433 - Térreo, 2º.3º. 4º. e 5º andares Jardim Paulista - 01.404-901 São Paulo - SPTel.: (11) 3264-4800 - Fax: (11) 3264-4833E-mail: [email protected]
Sureg-SEJose Resende dos SantosRua Senador Rollemberg nº 217, São José 49.015- 120 – Aracaju - SETel./FAX: (79) 3211-288E-mail: [email protected]
Sureg-TOBenedito Manuel de AguiarQuadra 601 Sul - Avenida Teotônio Segurado Conjunto 01 - Lote 02Tel.: (63) 3228-8401Palmas - TOE-mail: [email protected]
Informações
Conab – Companhia Nacional de AbastecimentoMatriz SGAS Quadra 901 Conj. A Lote 69 70390-010 Brasília DF
www.conab.gov.br, [email protected]
Fone: +55 61 3312 6267, 3312-6268, 3312 6269
Fax: +55 61 3225 6468
Superintendências Regionais
Observatório Agrícola Ano XXVIII, Nº 4, Abril 2019
Fechamento da edição 16 de Abril de 2019
Indicadores da Agropecuária
A Companhia Nacional de Abastecimento – Conab cumprindo sua atribuição regimental de
gerar e difundir informações agrícolas, ediciona, desde 1992, a Revista Indicadores da
Agropecuária.
Esta publicação tem se prestado a subsidiar o Governo na formulação e implementação de
políticas públicas, como também, as instituições privadas, organizações sociais e a sociedade
civil com informações estatísticas importantes para o balizamento do mercado.
O conteúdo da Revista divulga, principalmente, as atividades tradicionalmente executadas pela
Companhia, abrangendo temas como: o Levantamento de Safras e o Monitoramento Agrícola;
o Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM); o Programa de Garantia de Preços para a
Agricultura Familiar (PGPAF), o Programa de Subvenção Federal ao Extrativista; o Custo de
Produção e os Preços dos Insumos Agrícolas; a Pesquisa de Preços da Agropecuária (realizada
pela Conab em âmbito nacional); a Pesquisa de Estoques Privados de Arroz e Café (realizadas
anualmente pela Conab); a Receita Bruta dos Produtores Rurais Brasileiros; os Estoques
Públicos; as Operações de Vendas e Leilões Públicos; e os Programas Sociais e Emergenciais de
Abastecimento.
Por outro lado, difunde informações de instituições como Banco Central - Bacen, Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, World Agricultural Supply and Demand Estimates – USDA; dentre outros.
Por se tratar de uma Revista de teor abrangente e diversificado, as edições são disponibilizadas
mensalmente no sítio Conab, podendo ser encaminhadas eletronicamente para o público
interessado.
ISSN: 2317-7535
Capa
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jão
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ixab
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ISSN: 2317-7535
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