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COPINGCOPING
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COPINGCOPING
COPING; STRESS; CRISE; ESTRATÉGIA.COPING; STRESS; CRISE; ESTRATÉGIA.
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
Pretende-se a obtenção de conhecimentos sobre os recursos e Pretende-se a obtenção de conhecimentos sobre os recursos e estratégias para intervir numa situação de crise, com o objectivo estratégias para intervir numa situação de crise, com o objectivo de ajudar a pessoa(s) a superar o seu problema.de ajudar a pessoa(s) a superar o seu problema.
PALAVRAS CHAVESPALAVRAS CHAVES
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COPINGCOPING
CONCEITO DE COPING CONCEITO DE COPING
O copingO coping é umaé uma estratégia de adaptaçãoestratégia de adaptação. Tem como . Tem como
objectivo objectivo gerir umgerir um problemaproblema e e modular a resposta emocionalmodular a resposta emocional a a esse problema. esse problema.
Conjunto dos esforços cognitivosConjunto dos esforços cognitivos e e comportamentaiscomportamentais do do
indivíduo que constituem indivíduo que constituem um processo para um processo para lidarlidar ou ou gerirgerir solicitações específicas excessivas, independentemente da suasolicitações específicas excessivas, independentemente da sua eficácia.eficácia.
CConjunto de onjunto de estratégias para responderestratégias para responder a um acontecimento a um acontecimento stressantestressante..
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stressstress
CONCEITO DECONCEITO DE STRESSSTRESS
Foi o austro-canadiano Hans Selye quem primeiro o definiu, Foi o austro-canadiano Hans Selye quem primeiro o definiu,
referindo que referindo que é qualquer adaptação requerida á pessoaé qualquer adaptação requerida á pessoa. .
Stress é um Stress é um conjunto de reacções orgânicas e psíquicas de adapta-conjunto de reacções orgânicas e psíquicas de adapta-
-ção-ção que o organismo emite quando é exposto a qualquer estímulo que o organismo emite quando é exposto a qualquer estímulo
que o excite, irrite, amedronte ou lhe de grande prazer. que o excite, irrite, amedronte ou lhe de grande prazer.
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stressstress
EUSTRESSEUSTRESS - - Stress positivoStress positivo. Este é tido como um estimulante, . Este é tido como um estimulante, uma fonte de satisfação de equilíbrio e aumenta a produtividade.uma fonte de satisfação de equilíbrio e aumenta a produtividade.
Está Está relacionado com as atitudes positivasrelacionado com as atitudes positivas, com o exercício , com o exercício físico moderado,com a alimentação correcta, com a satisfação no físico moderado,com a alimentação correcta, com a satisfação no trabalho a satisfação conjugal a amizade, etc.trabalho a satisfação conjugal a amizade, etc.
DISTRESS DISTRESS –– Stress excessivo que implique sofrimentoStress excessivo que implique sofrimento causando causando insatisfação, frustração, ansiedade, desorganiza o indivíduo e insatisfação, frustração, ansiedade, desorganiza o indivíduo e priva-o de um relacionamento harmonioso com que o rodeia.priva-o de um relacionamento harmonioso com que o rodeia.
São exemplo a falta de objectivos, insatisfação profissional, etc.São exemplo a falta de objectivos, insatisfação profissional, etc.
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stressstress
O PROCESSO DE STRESSO PROCESSO DE STRESS
Segundo Hans Selye divide-se em Segundo Hans Selye divide-se em três fasestrês fases::
1ª Fase: 1ª Fase: Reacção de alarmeReacção de alarme
2ª Fase:2ª Fase: Resistência intermediária ou stress contínuo Resistência intermediária ou stress contínuo
3ª Fase:3ª Fase: Exaustão ou esgotamento Exaustão ou esgotamento
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stressstress
1ª Fase: 1ª Fase: Reacção de alarmeReacção de alarme
O organismo entra em estado de alerta para se proteger do perigo O organismo entra em estado de alerta para se proteger do perigo percebido e dá prioridade aos de defesa ataque ou fuga.percebido e dá prioridade aos de defesa ataque ou fuga.
2ª Fase: 2ª Fase: RResistência intermediária ou stress esistência intermediária ou stress contínuocontínuo
O organismo é provido com fontes de energia rapidamenteO organismo é provido com fontes de energia rapidamente mobilizadas aumentando a capacidade de acção no caso de mobilizadas aumentando a capacidade de acção no caso de novos perigos imediatos serem acrescentados ao seu quadro novos perigos imediatos serem acrescentados ao seu quadro de stress contínuo.de stress contínuo.
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stressstress
3ª Fase3ª Fase: ExaustãoExaustão ou esgotamentoou esgotamento
Com a persistência de estímulos stressores o indivíduo entra na faseCom a persistência de estímulos stressores o indivíduo entra na fase
denominada dedenominada de exaustãoexaustão ou ou esgotamentoesgotamento a resistência orgânica a resistência orgânica
degrada-se abrindo-se as portas para as doenças psicossomáticas.degrada-se abrindo-se as portas para as doenças psicossomáticas.
Manifestam-se entre outras, Manifestam-se entre outras, alterações no sonoalterações no sono, , dificuldades dedificuldades de
aprendizagemaprendizagem, , lapsos de memórialapsos de memória, , dificuldades de concentraçãodificuldades de concentração
bem como bem como distúrbios no comportamento sexualdistúrbios no comportamento sexual e reprodutivo. e reprodutivo.
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stressstress
PERCEPÇÃO
É a avaliação subjectiva que comanda a consciência e a compre-
-ensão individuais e confere significado aos acontecimentos.
Determina a existência ou não de stress e se ele é vivido como um
desafio, uma força positiva ou uma ameaça.
Contribui para a constante mutação da natureza do stress fazendo
dele um processo dinâmico e não um acontecimento.
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stressstress
SOLUÇÕES POSSÍVEIS DE REDUÇÃO DO STRESSSOLUÇÕES POSSÍVEIS DE REDUÇÃO DO STRESS
Reforço dos mecanismos de adaptação individuais
Identificar a origem do stress
Aprendizagem de padrões mais eficazes de comunicação
Medidas de auto-cuidado ex. Exercício e alimentação adequados.
Reconhecimento da forma como as atitudes individuais, valores, crenças e expectativas afectam o despoletar de stress.
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CRISECRISE
O termo crise descrever uma situação ou estado emocional.
As crises podem ser de dois tipos :
CRISES SITUACIONAISCRISES SITUACIONAIS
CRISES DE DESENVOLVIMENTOCRISES DE DESENVOLVIMENTO
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CRISECRISE
CRISES SITUACIONAISCRISES SITUACIONAIS
São inesperadasSão inesperadas e, podem desencadear um estado de crise se e, podem desencadear um estado de crise se forem sentidas como nocivas para o equilíbrio do sistema e o forem sentidas como nocivas para o equilíbrio do sistema e o indivíduo/família não tiverem os mecanismos de defesa adequados. indivíduo/família não tiverem os mecanismos de defesa adequados. São exemplo a morte inesperada de um familiar, um problema São exemplo a morte inesperada de um familiar, um problema grave de saúde, financeiro, etc.grave de saúde, financeiro, etc.
CRISES DE DESENVOLVIMENTOCRISES DE DESENVOLVIMENTO
São previsíveisSão previsíveis e, acontecem normalmente na vida de uma pessoa. e, acontecem normalmente na vida de uma pessoa. Como exemplo a crise da adolescência, o nascimento de um filho,Como exemplo a crise da adolescência, o nascimento de um filho, o casamento, etc.o casamento, etc.
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CRISECRISE
FASES DA CRISE
NEGAÇÃO
AUMENTO DE TENSÃO
DESORGANIZAÇÃO
TENTATIVA DE REORGANIZAÇÃO
TENTATIVA DE ESCAPAR AOS PROBLEMAS
REORGANIZAÇÃO LOCAL
REORGANIZAÇÃO GERAL
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CRISECRISE
SITUAÇÕES EM QUE A CRISE NUNCA É RESOLVIDASITUAÇÕES EM QUE A CRISE NUNCA É RESOLVIDA
RESOLUÇÃO MAL - SUCEDIDARESOLUÇÃO MAL - SUCEDIDA
Ocorre quando, durante qualquer fase, o indivíduo ou famíliaOcorre quando, durante qualquer fase, o indivíduo ou família adopta meios patológicos de adaptação, que servem para adopta meios patológicos de adaptação, que servem para obscurecer e compor a crise.obscurecer e compor a crise.
PSEUDO – RESOLUÇÃOPSEUDO – RESOLUÇÃO
Ocorre quando a crise é reprimida e o indivíduo ou família não Ocorre quando a crise é reprimida e o indivíduo ou família não aprendem qualquer coisa com a experiência voltando ao nível aprendem qualquer coisa com a experiência voltando ao nível inferior de funcionamento.inferior de funcionamento.
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CRISECRISE
TECNICAS DE INTERVENÇÃO EM CRISE
O objectivo é ajudar para que o indivíduo procureO objectivo é ajudar para que o indivíduo procure mecanismos adaptativos novos e úteismecanismos adaptativos novos e úteis dentro do contextodentro do contexto do seu grupo social.do seu grupo social.
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CRISECRISE
TECNICAS DE INTERVENÇÃO EM CRISE
Analise de situação.Analise de situação.
Defini-la através de uma recolha de dados junto do indivíduo/Defini-la através de uma recolha de dados junto do indivíduo/ /família/família..
Comunicação estabelecida bem clarificadaComunicação estabelecida bem clarificada..
Não devem ser feitos juízos de valor.Não devem ser feitos juízos de valor.
O clima de relação deve ser de empatia, autenticidade, confiança, O clima de relação deve ser de empatia, autenticidade, confiança, respeito e disponibilidaderespeito e disponibilidade
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AUTO-ESTIMAAUTO-ESTIMA
A CONSIDERAÇÃO POSITIVA E AUTO-ESTIMAA CONSIDERAÇÃO POSITIVA E AUTO-ESTIMA
CONSIDERAÇÃO POSITIVACONSIDERAÇÃO POSITIVA
Desenvolve-se na infância. A criança descobre que o afecto queDesenvolve-se na infância. A criança descobre que o afecto que lhe demonstram é fonte de satisfação para ela, aprendendo assim lhe demonstram é fonte de satisfação para ela, aprendendo assim a experimentar uma necessidade de afeição.a experimentar uma necessidade de afeição.
AUTO-ESTIMAAUTO-ESTIMA
Estabelece-se em virtude da criança receber uma consideração Estabelece-se em virtude da criança receber uma consideração positiva dos outros.positiva dos outros.
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ESTRATÉGIAS ESTRATÉGIAS ESTRATÉGIAS ESTRATÉGIAS
ESTRATÉGIAS DE COPING
Correspondem às respostas emitidas pelo indivíduo e tem por Correspondem às respostas emitidas pelo indivíduo e tem por finalidade diminuir a finalidade diminuir a CARGACARGA física, emocional e psicológica física, emocional e psicológica ligada aos acontecimentos indutores de stress.ligada aos acontecimentos indutores de stress.
O O copingcoping tem no essencial tem no essencial duas funçõesduas funções:: - - LIDAR COM O PROBLEMALIDAR COM O PROBLEMA
- - REGULAR AS EMOÇÕESREGULAR AS EMOÇÕES
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ESTRATÉGIASESTRATÉGIAS
ESTRATÉGIAS DE COPING ( Continuação)
- CENTRADO NO PROBLEMA ( CENTRADO NO PROBLEMA ( lidar com o problema ) )
Podem ser:Podem ser: Procurar saber o que fazer
Evitar agir impulsivamente Confrontar o/os responsáveis pela dificuldade
“PRETENDE-SE OBTER UM RESULTADO FAVORÁVEL”
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ESTRATÉGIASESTRATÉGIAS
ESTRATÉGIAS DE COPING ( Continuação)
- CENTRADO NAS EMOÇÕES ( CENTRADO NAS EMOÇÕES ( regular as emoções regular as emoções ))
Visam:Visam:
Diminuir o sofrimento emocional, como evitação minimização, distanciamento, atenção selectiva, etc.
“ PRETENDE-SE OBETER ALGO POSITIVO DE SITUAÇÕES NEGATIVAS”. Ex: procura de informações que dê conforto, etc.
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ESTRATÉGIASESTRATÉGIAS
ESTRATÉGIAS DE COPING ( Continuação)
- CENTRADO NA INTERAÇÃO SOCIAL CENTRADO NA INTERAÇÃO SOCIAL
Consiste na forma como a pessoa lida e mantém o relacionamentoConsiste na forma como a pessoa lida e mantém o relacionamento
social.Visa o apoio social.social.Visa o apoio social.
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Coping eficaz e ineficazCoping eficaz e ineficaz
COPING EFICAZ COPING EFICAZ
- Processo de adaptação a uma determinada circunstânciaProcesso de adaptação a uma determinada circunstância. O
indivíduo adaptar-se-à ao stress através do exercício de novas
estratégias de coping que proverão a confiança para a mudança.
COPING INEFICAZCOPING INEFICAZ
- Consiste no enfraquecimento dos comportamentos adaptativos
do indivíduo e das suas capacidades para resolver os problemas
das suas necessidades de vida e desempenho de papeis.
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FIMFIM FIMFIM
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BibliografiaBibliografia
THELAN, Lynne A. et cols. –Enfermagem em cuidados Intensivos – Diagnóstico e THELAN, Lynne A. et cols. –Enfermagem em cuidados Intensivos – Diagnóstico e Intervenção- 2.ª edição. Lisboa: Lusodidacta,1996. ISBN 972-96610-2-2. Intervenção- 2.ª edição. Lisboa: Lusodidacta,1996. ISBN 972-96610-2-2.
Abreu, Cidalina F. (2003) – Recursos e Estratégias para Lidar com a Crise. Revista Sinais Abreu, Cidalina F. (2003) – Recursos e Estratégias para Lidar com a Crise. Revista Sinais Vitais, Maio Nº 48, Pag. 43-46Vitais, Maio Nº 48, Pag. 43-46
CRUZ, António José Correia (2000) – Stress em Enfermeiros do Bloco Operatório. RevistaCRUZ, António José Correia (2000) – Stress em Enfermeiros do Bloco Operatório. Revista Sinais Vitais, Novembro Nº 33, Pag. 38-41Sinais Vitais, Novembro Nº 33, Pag. 38-41
http://www.selfpsicologia.com.br-Auto-estima o Sistema Imunológico da Consciência, http://www.selfpsicologia.com.br-Auto-estima o Sistema Imunológico da Consciência, acesso a 16-07-2003 9:30H.acesso a 16-07-2003 9:30H.
BARRETO, Maria da Apresentação – Auto-estima na escola: vivências e reflexõesBARRETO, Maria da Apresentação – Auto-estima na escola: vivências e reflexõesCom educadores. In.http://www.flated.edu.br/galeria.html acesso 17-07-2003 22H.Com educadores. In.http://www.flated.edu.br/galeria.html acesso 17-07-2003 22H.
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