UNIVERSIDADE TÉCNICA DE
LISBOA
FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA
DISCIPLINA:
Treino e Avaliação das Qualidades Físicas
Relatório de flexibilidade
FLEXÃO DA COXA
DISCENTE:
Paulo Jorge Santos Nunes Pires
Índice
ÍNDICE.................................................................................................................................................. 2
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 3FLEXIBILIDADE....................................................................................................................................................3
Importância da Flexibilidade.................................................................................................................. 4FLEXITESTE.......................................................................................................................................................... 5
Movimentos do Flexiteste.......................................................................................................................... 6
ARTICULAÇÃO DA COXA................................................................................................................ 7ASPECTO ANATÓMICO DA ARTICULAÇÃO DA COXA E PÉLVIS.......................................................................7FLEXÃO DA COXA E LIMITAÇÕES......................................................................................................................9MÚSCULOS DA COXA...........................................................................................................................................9
Músculo Quadricipete crural (Musculus quadriceps femoris)................................................10Músculo pectíneo( Musculus pectineus)...........................................................................................11Músculo Bicípete crural (Musculus bicipetes femoris)..............................................................11Músculo semitendinoso (Musculus semitendinosus)..................................................................11Origem: Tuberosidade Isquiática (por intermédio de um tendão comum à longa porção);............................................................................................................... 11Músculo semimembranoso (Musculus semimembranosus).....................................................11Músculo grande adutor (musculus addutor magnus)................................................................11Músculo pequeno adutor (Musculus addutor brevis).................................................................12Músculo médio adutor (Musculus addutor longus)....................................................................12Músculo Grande psoas (Musculus psoas major)...........................................................................12Músculo ilíaco (Musculus iliacus)....................................................................................................... 13Músculo tensor da fascia lacta............................................................................................................. 13Costureiro (sartório)................................................................................................................................ 13
FLEXITESTE..................................................................................................................................... 14PROTOCOLO DO MOVIMENTO DA FLEXÃO DA COXA...................................................................................14
Aspectos da execução dos movimentos.......................................................................................16
Introdução
Flexibilidade
A Flexibilidade é um dos componentes da aptidão física, podendo
ser definida como a amplitude máxima fisiológica passiva de um
dado movimento articular. Embora certo nível de flexibilidade
pareça ser relevante para a saúde, desconhecem-se quais são os
níveis ótimos para um dado indivíduo.
A flexibilidade é um dos componentes da aptidão física (CURETON,
1941), sendo considerada relevante para a execução de movimento
simples ou complexos, para o desempenho desportivo, para a
manutenção da saúde e para a preservação da qualidade de vida
(ARAÚJO, 1999). A flexibilidade é, portanto, uma das variáveis do
desempenho físico, podendo ser definida operacionalmente como a
amplitude máxima fisiológica passiva de um dado movimento
articular (ARAÚJO, 1999).
A flexibilidade constitui uma característica motora de principal para
muitos movimentos. Uma boa flexibilidade poder-se-á traduzir por
uma suficiente capacidade de movimentação do aparato articular e
uma suficiente capacidade de alongamento muscular
(BARBANTI,1997).
A flexibilidade pode ser geral e específica:
É geral quando visa a movimentação global do indivíduo numa
atuação conjunta de suas articulações.
É específica quando contém movimentos localizam a
articulação ou conjunto de articulações (BARBANTI,1997).
Relacionados com o tema está a denominada. mobilidade articular
(mobilidade pode, na grande maioria das vezes, ser utilizada como
sinónimo de flexibilidade, sem qualquer prejuízo da compreensão. )
e alongamento. (Certo grau de flexibilidade parece ser fundamental
para a saúde)
Todavia, estão muito pouco claramente estabelecidos quais são os
níveis óptimos de flexibilidade, para a saúde de um indivíduo, e
como esses níveis variam em função de idade, gênero, raça e
padrão de atividade física regular.
A flexibilidade pode ainda ser decomposta em dois componentes:
estático e dinâmico (REILLY, 1981). O componente estático refere-se
à amplitude máxima de um movimento. Já componentes dinâmicos
referem-se à resistência ou rigidez oferecida ao movimento, dentro
de uma determinada amplitude, sendo quantificada em situações
tipicamente de pesquisa, através do torque.
Importância da Flexibilidade
Maior amplitude dos movimentos: a flexibilidade permite aos
movimentos de impulso e balanço uma amplitude maior oscilação,
facilitando a execução técnica.
Perfeito relaxamento dos antagonistas: se os músculos não
estiverem suficientemente alongados, eles não se relaxam
completamente.
A Melhoria técnica: uma boa mobilidade reflete-se na qualidade
da técnica, por exemplo, na amplitude das passadas nas corridas de
velocidade e na aterrissagem do salto em distância e do triplo.
Prevenção de lesões: a prática tem confirmado que os atletas
que possuem alto grau de mobilidade são os que menos se
lesionam. As lesões musculares são mais frequentes nos atletas
com mobilidade débil.
Flexiteste
O Flexiteste é o único método de avaliação da flexibilidade que
incorpora o estudo de índices de variabilidade da mobilidade
articular, permitindo identificar o grau de homogeneidade na
mobilidade passiva dos diversos movimentos articulares.
Flexiteste
O Flexiteste consiste em medir a mobilidade máxima de 20
movimentos corporais, incluindo as articulações do tornozelo, do
joelho, do quadril, do tronco, do punho, do cotovelo e do ombro,
sem aquecimento prévio. Cada movimento é medido em uma escala
de zero a quatro, no total de cinco níveis de flexibilidade.
O teste é aplicado por um médico ou por um professor de educação
física, que força o movimento nas articulações do paciente até o
ponto máximo de amplitude, facilmente detectado devido à
resistência mecânica ao prosseguimento da execução ou ao relato
de desconforto do avaliado. O grau de flexibilidade é definido
quando a amplitude alcançada é comparada com padrões de
flexibilidade, que vão de zero (flexibilidade praticamente
inexistente);um (baixa); dois (média); três (grande); e quatro (muito
grande).
O flexiteste permite que os graus alcançados em uma de seus 20
movimentos sejam somados para a obtenção do “flexindice”, que
vai de uma escala de 0 a 80, sendo que os graus 0 ou 80, segundo
especialistas nunca foram obtidos na prática.
Normalmente, o teste só é aplicado do lado direito do corpo
(somente em condições de uso extremante díspares ou em
condições patológicas acontecem diferenças apreciáveis entre os
dois dimidios corporais).
O tempo de execução do teste varia de acordo com a experiência
do avaliador e com as condições do avaliado, mas tipicamente
situa-se entre três e cinco minutos empregando uma seqüência
modificada dos movimentos, na qual são minimizadas as mudanças
de postura corporal, embora a análise do Flexiteste possa e deva
ser feita para cada um dos movimentos e/ou articulações, é válido
somar os resultados obtidos nos 20 movimentos isolados e obter um
índice global de flexibilidade ou mobilidade articular denominado de
Flexindice.
Movimentos do Flexiteste
Os Movimentos do flexiteste são 20 e são os seguintes:
1) Flexão do
tornozelo;
11) Flexão lateral do tronco;
2) Extensão do
tornozelo;
12) Flexão do punho;
3) Flexão do joelho; 13) Extensão do punho;
4) Extensão do
joelho;
14) Flexão do cotovelo;
5) FLEXÃO DA
COXA;
15)Extensão do cotovelo;
6)Extensão do
quadril;
16) Adução posterior do ombro com 180
graus de abdução;
7) Adução do quadril; 17) Extensão com adução posterior do
ombro;;
8) Abdução do
quadril;
18) Extensão posterior do ombro
9) Flexão do tronco; 19) Rotação lateral do ombro com 90 graus
de abdução;
10) Extensão do
tronco;
20) Rotação medial do ombro com 90 graus
de abdução
Articulação da coxa
Aspecto anatómico da articulação da coxa e pélvis
A articulação femoral acetabular, é uma articulação relativamente
estável devido a sua arquitetura óssea, com ligamentos fortes e
músculos grandes, dotados de grande capacidade de sustentação.
Actua na descarga de peso e na locomoção, que é
significativamente favorecida por sua extensa amplitude de
movimento, conferindo a ela capacidade de correr, das passos
cruzados, dar passos laterais, saltar e realizar muitas outras
alterações (THOMPSON,FLOYD,2002).
A articulação sacroilíaca põe em contato duas superfícies
articulares. Na face lateral do sacro observamos a superfície
auricular que se articula com o ilíaco. Essa superfície tem a forma
de um L invertido, sendo que no homem ela geralmente ocupa do
primeiro ao terceiro segmento sacral e na mulher do primeiro ao
segundo (GRAY, Garder,Rahilly1988).
A articulação da coxa é formada pela cabeça do fémur conectada ao
acetábulo da cintura pélvica. A cintura pélvica consiste nos ossos
pélvicos direito e esquerdo unidos posteriormente pelo sacro, que é
considerado uma extensão da coluna vertebral, com cinco vértebras
fundidas. O osso pélvico é constituído de três ossos: ílio, ísquio e
púbis, que durante o nascimento e a fase de crescimento e
desenvolvimento são três ossos distintos, mas na maturidade se
fundem formando um osso pélvico único (THOMPSON, FLOYD,2002).
Na área superior, os ossos pélvicos são unidos formando a sínfise
púbica, uma articulação anfiartrodial.
Na área posterior, o sacro se localiza entre os dois ossos pélvicos e
forma as articulações sacro ilíacas. Fortes ligamentos unem esses
ossos, dando origem a articulação rígidas, mas dotadas de ligeira
mobilidade.
Nessas articulações podem ocorrer movimentos oscilatórios
mínimos, como por exemplo: quando andamos ou quando
flexionamos o quadril na posição deitada de costas.
Entretanto, os movimentos dessa região normalmente envolvem a
cintura pélvica inteira e as articulações do quadril. Quando
andamos, ocorrem flexão e extensão da coxa com rotação da
cintura pélvica, para frente na flexão e para trás na extensão do
quadril. No trote e na corrida são gerados movimentos mais rápidos
e, maior amplitude de movimento (THOMPSON, FLOYD, 2002).
A arquitetura óssea da articulação da coxa / quadril confere-lhe
grande estabilidade, contribuindo para que essa região sofra
relativamente poucas subluxações e luxações. A articulação da coxa
/ quadril é classificada com tipo enartrodial e é formada pela cabeça
femoral inserida no soquete constituído pelo acetábulo da pelve
(THOMPSON, FLOYD, 2002).
A articulação sacroilíaca é responsável pela transmissão de forças
do tronco para os membros inferiores e, através dos tecidos moles
que a envolvem, permite-se a estabilidade do anel pélvico
(GREENSTEIN, 1997).
A cintura pélvica move-se para trás e para frente dentro de três
planos, totalizando seis movimentos diferentes. Toda a rotação da
cintura pélvica resulta, na verdade, de movimento em um ou mais
desses locais: quadril direito, quadril esquerdo e espinha lombar
(THOMPSON, FLOYD, 2002).
As rotações pélvicas anteriores e posteriores ocorrem no plano
sagital ou antero-posterior, ao passo que a rotação lateral direita e
esquerda ocorre no plano lateral ou frontal. A rotação transversa
para a direita (sentido horário) e para a esquerda (sentido anti-
horário) ocorre no plano horizontal ou transverso de movimento
(THOMPSON,FLOYD, 2002).
A articulação da coxa é capaz de realizar os seguintes movimentos,
podemos assim defini-los e caracterizá-los:
Flexão /extensão da coxa:
Abdução / Adução da coxa
Rotação externa / interna da coxa:
Abdução e Adução diagonal da coxa
Rotação Pélvica anterior /posterior:
Rotação pélvica lateral esquerda/ direita
Rotação pélvica transversa esquerda /direita:
(THOMPSON,FLOYD,2002).
Flexão da Coxa e limitações
A flexão da coax /quadril, é definida como uma diminuição do
ângulo entre a coxa e o tronco.
A sua amplitude vai variar em função da posição de flexão ou
extensão do joelho, assim no primeiro caso não ultrapassa os 90º e
no segundo pode ir até aos 120º.
A flexão passiva pode atingir valores de 145º sendo limitada pelo
contacto da face anterior da coxa com o tronco, pela tensão dos
músculos da região posterior e pelos feixes posteriors da cápsula
articular.
Os músculos que intervêm neste movimento são aqueles que se
localizam anteriormente em relação ao plano frontal.
Músculos da coxa
Os músculos da coxa encontram-se distribuídos em 3 grupos:
ANTERIOR (Ilíaco)
Costureiro
Tensor da fascia Lata
INTERNO (Púbicos)
Pectineo
Adutores
Recto interno da coxa
Biceps crural
POSTERIOR (Ciáticos)
Biceps crural
Semitendinoso
Semimembranoso
Grande Psoas
Ilíaco
Músculo Quadricipete crural (Musculus quadriceps femoris)
Constituído por 4 porções: Recto femoral (mais superficial), vasto
lateral (vasto externo),vasto medial (vasto interno) e vasto
intermédio ou crural (situado por baixo dos vastos).
Porções:
Origem: Espinha ilíaca.
Origem: Linha Áspera do Fémur.
Músculo recto femoral (Musculus rectus femoris)
Músculo vasto lateral (Musculus vastus lateralis)
Músculo vasto medial (Musculus vastus medialis)
Origem: Linha Áspera do Fémur.
Músculo vasto intermédio ou crural (Musculus vastus
intermedius)
Origem: Diáfise do fémur.
Inserção: As 4 porções reúnem‐se num tendão comum, que se
insere na rótula e na tuberosidade anterior da tíbia;
Acção muscular: O quadricípete é responsável pela extensão da
perna. O recto femural participa na flexão da coxa.
Músculo pectíneo( Musculus pectineus)
A orientação das fibras é oblíqua, dirigindo‐se para baixo, para fora
e para trás.
Origem: Púbis e crista pectínea;
Inserção: Abaixo do pequeno trocanter;
Acção muscular: Adução e flexão da coxo‐fémural.
Músculo Bicípete crural (Musculus bicipetes femoris) Pela longa porção (origem: Tuberosidade Isquiática);
E pela curta porção (origem: Linha áspera do Fémur);
Inserção: Peróneo (ambas as porções);
Acção muscular: Flexão e rotação externa da perna, extensão e
hiperextensão da coxa (a longa porção). Retroversão (O\I invertida).
Músculo semitendinoso (Musculus semitendinosus)
Origem: Tuberosidade Isquiática (por intermédio de um tendão
comum à longa porção);
Inserção: Tuberosidade Interna da Tíbia (na extremidade superior),
por intermédio do pé de pato;
Acção muscular: Flexão e rotação interna da perna, extensão e
hiperextensão da coxa. Retroversão (O\I invertida).
Músculo semimembranoso (Musculus semimembranosus)
Músculo mais profundo da região posterior.
Origem: Tuberosidade Isquiática;
Inserção: Tuberosidade Interna da Tíbia;
Acção muscular: Flexão e rotação interna da perna, extensão e
hiperextensão da coxa. Retroversão (O\I invertida).
Músculo grande adutor (musculus addutor magnus)
É o mais desenvolvido dos adutores, encontrando‐se atrás do
pequeno e do médio adutor. A orientação das suas fibras é oblíqua,
dirigindo‐se para baixo, para fora e para trás.
Origem: Púbis e tuberosidade isquiática;
Inserção: linha áspera do Fémur por cima do côndilo interno
Acção muscular: Adução, extensão e rotação externa da coxa.
(Selley et all, 2003)
Músculo pequeno adutor (Musculus addutor brevis) Origem: Púbis e tuberosidade isquiática;
Inserção: linha áspera do Fémur por cima do côndilo interno;
Acção muscular: Adução e rotação externa da coxa. Participa
também na
flexão da anca (Selley et all, 2003).
Músculo médio adutor (Musculus addutor longus) É o mais superficial dos adutores. A orientação das suas fibras é
oblíqua, dirigindo‐se para baixo, para fora e para trás.
Origem: Púbis e tuberosidade isquiática;
Inserção: linha áspera do Fémur por cima do côndilo interno;
Acção muscular: Adução e rotação externa da coxa. Participa
também na flexão da anca (Selley et all, 2003).
Músculo Grande psoas (Musculus psoas major)
A orientação das fibras é oblíqua, para baixo.
Origem: Coluna vertebral (na 12a vértebra dorsal e 4 primeiras
lombares e, nos
discos intervertebrais que separam estas vértebras);
Inserção: Pequeno trocânter do fémur;
Acção muscular: Flexão, flexão homolateral e rotação externa da
coxo‐fémural. Anteversão, Flexão e flexão lateral do tronco (O\I
invertida).
Músculo ilíaco (Musculus iliacus)Origem: Fossa ilíaca interna;
Inserção: Pequeno trocânter do fémur;
Acção muscular: Flexão, flexão homolateral e rotação externa da
coxo‐fémural. Anteversão (O\I invertida).
Músculo tensor da fascia lacta
Origem: espinha ilíaca antero-superior
Inserção: trato iliotibial
Acção muscular: abdução, rotação medial e flexão da coxa
Costureiro (sartório)
Origem: Espinha ilíaca antero superior
Inserção: Tuberosidade da Tíbia
Acção muscular: flexor da perna sobre a coax, flexor da coax
sobre a bacia, abdutor da coxa e rotador externo do membro
inferior.
Flexiteste
Protocolo do movimento da Flexão da coxa
O protocolo escolhido ( Flexão da Coxa) está inserido num conjunto
de testes que permitem obter um índice de flexibilidade global com
elevada validade. São somados os resultados obtidos, podendo a
pontuação variar entre os 0 e os 80 pontos. A aplicação destes
testes permite obter uma avaliação intra-individual e inter-
individual.
Nestes testes pretende-se avaliar a máxima amplitude de
movimento através da comparação visual com mapas :
0 – Muito mau;
1 – Mau;
2 – suficiente;
3 – Bom;
4 – Muito Bom.
A forma como estes mapas foram construídos segue a curva de
Gauss, em que o valor 2 é o mais frequente, seguido do 1 e 3 com
menor frequência e o 0 e 4 mais raros.
Existe uma particularidade, normalmente o teste é aplicado ao lado
direito do corpo, pois parte-se do principio que as diferenças
bilaterais são escassas e quando existem, devem-se ao pouco ou ao
excessivo uso.
Como a temperatura é um factor que influencia a flexibilidade, estes
testes são realizados sem aquecimento ou dentro do espaço de uma
hora após qualquer actividade física intensa.
É importante salientar, que o avaliado não tenha feito exercício nos
minutos anteriores (de preferência na hora anterior) à aplicação do
flexiteste.
O teste é realizado da seguinte forma:
O avaliado encontra-se deitado em decúbito dorsal, com os braços
colocados naturalmente acima da cabeça, perna esquerda
estendida e direita em flexionada.
O avaliador está em pé, usando a mão direita para manter o joelho
esquerdo do avaliadao estendido contra o solo ao imobilizar com
firmeza a crita ilíaca, enquanto executa a flexão da coxa /quadril
direita(o) do avaliado colocando a mão esquerda no terço proximal
anterior da perna direita.
Em alguns casos, pode ser necessário que o avaliador se aproveite
do peso do seu corpo para conseguir uma ampliturde passiva
máxima no movimento. Para alcançar as amplitudes
correspondentes aos valores 3 e 4 é preciso permitir uma pequena,
porém, minima, abdução da coxa / quadril.
É muito importante evitar que haja rotação na coxa ou
deslocamento pélvico contralateral, o que pode ser detectado pela
perda de contacto entre a nádega esquerda e o solo ou pela
impossibilidade em manter imóvel a crista ilíaca esquerda do
avaliando.
Aspectos da execução dos movimentos
É necessário observar cuidadosamente a sua própria postura
corporal para a execução do teste.
Caso nos aprecebamos de que o avaliado não se encontra relaxado,
não insistir na medida, interrompa, converse e procure então obter
uma medida na melhor condição de relaxamento possível.
Se ao executar um movimento de modo correcto, o avaliado
consegue atingir com muita dificulade a posição minima equivalente
ao valor 2, não vale a apena insistir, já que é pouco provável
alcançar as posições 3 e 4, podendo aumentar o risco de lesão ou
desconforto excessivo.
Não hesitar, por outro lado, em forçar o movimento até a obtenção
da amplitude máxima, aplicando a força gradualmentee de modo
contínuo.
Não repetir o mesmo movimento duas ou mais vezes consecutivas
para a obtenção da aplitude máxima, pois haverá uma tendencia
paa aumentar, de modo imprevisível, os resultados..
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