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... ÀSSION ATURAS¦ PARA 0 INTKlUUIt E EX TEMOR
Semestre . . . (>#0(>003 írirs. Agentes do Co:-
reio de todas as localidadesaceitam assignaturâs.
ESCRIPT0H10
RUA DA CARIOCA ,1202.° andar.
REFORMA DOW
Jj «im i¥«'»iira¦j—i—-»^— ni—s misii—„,„ .i,,,,-,,,,-,,,,,, '....¦
m tPUBLICAÇÕES'.;
NAS SECÇÕES' LIVRESPor linha . . fllOÒ
As assignaturâs do Re^formador terminam em Ju-nboe Dezembro.,ESCIUI>TORIO\
RUA DA CARIOCA 1202.° andar, •
^Í]£jmjV^A
Rogamos âs pessoas que desejaremassignar o Reformador, queiram uti-lisar-se do direito que lhes confere oRegulamento dos Correios do Império,approvodo pelo Decreto m 34\\\ re-mettendo aos Srs. Agentes apenas onome, residência e 68200, sem outra
,^j despeza, nem incommodo para ó As-W* signante, em vista ;do Art. 114 das
Instrucções daquelle Regulamento:« Art. 114. Servirão osíAgertesY^e
intermediários para aassignatura.deperiódicos, comtanto que lhes. sejaadiantamente paga a importância dasassignaturâs em dinheiro, de que de-vem passar recibo, e a commissão de2 % em sellos que elles devem pôr noofficioemque, com declaração íío valorfizerem remessa desse dinheiro âs res-pectivas Administrações ouYis com queestiverem em relação directa, para que
.assignem os periódicos ou transmitam/¦^importância das assignaturâs a'
; quaesquer outras em cujas cidadeselles se publiquem. Os
"recibos das
typographias serão pa|ssados aasAgentes. As Administrações tlomarão
i nota .do numero de assignaturâs per-./tencentes a cada Agencia, patfa^fisca-lisarem a pontual expedição dos perio-dicos. * it
1883 —Ja-Abro caminho, saiu1
do presente, o.n» tf
verdade, se combatem, lançando o ána-tlienia reciprocamente, e se agridemcom a acrimonia e a sanha do amorpróprio e da sem razão.
Estudando os effeitos,chegamos a co-nhecer as çauzas; destruidas as quaes,por força, <>m virtude do principio :cessada a cauza cessa o effeito, desap-parecerão as funestas conseqüênciasdesta luta sem tregoas, travada des damais remota antigüidade entre aquelesque reconhecem a existência do Espi-rito, e os que só admittem a matéria ;os quaes ainda se subdividem numgrande numero de grupos secundários.
A cauza desta dissidência dependedo ponto de vista exclusivo em quecada um se collóca. A dissidência éníais apparente do que real e verda-deira; na essência, no fundo,na origemtodos estão na verdade.
Esta propozieão parecerá á muitosum paradoxo : entretanto uma sim-pies reflexão mostra que nenhum des-ses grupos não pode ser consideradocomo seguindo um caminho falso, ernabsoluto.
Cada um cVelles, contendo em seuseio homens de grande mérito intelle-ctual e moral, de talento e illustra-cão, verdadeiros sábios, os quaes sus-tentam as suas doutrinas e defendemas suas escolas, cada um a sua, comoa única verdadeira ; e, de parte áp:a*f - "iresentam os mais bem dedu-•Antos, e as provas mais
aserções, sendoadmittir que
_ Tendo todos o mesmo ponto de par-tida, a base., a essência era a mesmapara todos, estavam todos unidos naorigem; como porem cada um encaroua co usa debaixo de um ponto de vista;differente,e encetou a marcha em linhai-ecta e no sentido da direção inicial,suçeede que,quanto níais sé adiantam,íiiaií} afastados se acham uns dos ou-ttosl; mas, continuando á seguir cadaum; a sua derrotai hão de necessária-mente encontrar-se todos no fim dajolrnada : porque, tendo partido dopdjlo negativo e dirigindo-se forçosa-mejite para o pólo positivo da espheradajjvida, ahi se encontrarão necessa-riafinente.
Ia viajor segue o seu caminho,apoiado no bordão do perigrino queescottheu eauxiliado pelosrecursosqueangariou.
Para efectuar a peregrinação,certascoiisojs são de mister : os meios detransporte os aparelhos e instrumen-tos.pMícisos, segundo o gênero da perigrin
Eule com<os abiltrahidi
As
^ção, e um guia.e os meios figuram as hypótesesbagagem, as idéias adquiridass, os preconceitos e vicios con-
Ipoteses são as picadas abertaspelos e^Dloradores na mata d'A$ pes-quizas sllientifícas ; são atalhos entreas longa||curvas da estrada ordinária;ou indicáwões do rumo á seguir; espe-cies de plflaróes no mar das investiga-cões.
» sidf p„r -.ollit l.'üiaitS;i-J -íraii/íl/1
« 0 Spiritismo é a sciencia nova quevem revelar aos homens, por meio dosfatos e provas irrecusaveis.aexisteuc''e a natureza do mundo espiritualsuas rehições com o mundo materi;
« A sciencia spiríta demonstra quemundo espiritual não é uma cous.sobrenatural, mas, ao coutrario umaforça essencialmente activa,origem detodos os phenomenos da natureza, atóhoje não comprehendidos, e por issolançados para o dominio do fantástico,do maravilhoso e sobrenatural.
«. Para aquelles que consideram amatéria como o único agente da natu-reza, tado o que se não pôde explicarpelas leis da matéria, é maravilhoso ousobrenatural; e para si o maravilhosoé sinônimo de superstição. Com um talsysthema, a religião, fundada na exis-tencia de um principio immaterial, éum tecido de superstições ; não se ani-mam a dizel-o em voz alta, mas di-zem-o em voz baixa, e julgam assimsalvar as aparências, concedendo quehaja uma religião para o povo ignorante e para as crianças ; ora, o prin-cimo religioso ou é verdadeiro oufalso ; si é verdadeiro, deve de o serpara todos ; si é falso, não é por issomelhor para os ignorantes do que paraos instruídos.
« São chegados os tempos em que asciencia, deixando de ser exclusiva-mente materialista, deve levar emconta o elemento espiritual, eem quea . religião cessará de desconhecer asleis orgânicas e immutaveis da mate-
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nos vêm descrever a sua situação; aliios vemos em todos os degráos da es-cala espiritual, em todas as phazesda felicidade e da infelicidade; assis-timos, tímflm, a todas as peripécias davida de além-tumulo.
« Formar uma idéia clara e precisa,do que seja a vicia futura,é crear umafé inabalável no porvir; e esta fé traz,paVa a moralisação dos liomens, con-se encias incalculáveis,porque mudacompletamente o ponto de vista sob oqual encaram a vida terrestre. »
f De onde se vê que o Spiritismo não{ de modo algum,contrario á religião,ille faz conhecer que a religião,sendo
j modo pelo qual a creatura testem u-nha sua gratidão e reconhecimento aoCreador e aos Espíritos bons,não podedeixar de estar em relação com o des-envolvimento intelectuahe por iso estásujeita ás transformações que o pro-gresso exige e a evolução effectua.
Dahi resulta a falta de valor dasdisenções religiozas que aos nossosolhos" tem a importância das quês-toes pueris. Deus é pae e as Creaturassão seus filhos.Não ha,não pode haverparidade entre o Pae celestial de in-finita bondade e sabedoria, e o paeterrestre sujeito á contingência damatéria, sob o jugo das paixões. En-tretanto, apezar de tudo— o pae ter-restre deixa-se por ventura impre-cionar pelas exterioridades, com quecada um de seus filhos exprime o sen-timento de amor e veneração que lhetributam;não vê elle,bem claramente,que a forma,pela qual cada um revelao seu sentimento, está de harmoniacomo desenvolvimento adquirido?
Imagine-se agora a importânciaque poderá ter aos olhos do Creador,o modo pelo qual as creaturas lhetributam amor.
Portanto, pensar que é mais agra-davel a Deus : receber o testimunhode amor, ser adorado, em uma casapara isso destinada ; que haja inter-
3n p o
DlARIQ OfFICIAL, 1." ANNO, N. 118(52 outubro 1
Deus nos inspire e auxilie ! — Nãoserá o Diário Of/icial um novo comba-tente nas lides politicas,nein polemistaardente nas questões que se discutirem;á outros a gloria que dahi possa re-sultar... Saberá dizer o seu pensa-mento, sem jamais desviar-se das re-g-ras severas da çortezia e da boasociedade, devendo a sua redacção sercalma e moderada, justa e imparcial.
Óümpre abandonar os antagonismosindividuaes, estabelecer embazes per-duráveis, e convencermos-nos mutua-mente que a pátria reclama os serviçosjde todos os seus filhos, sem distinçãojpara eleval-a á altura á que foi destinada...
Jornal no Commercio, 1827 Õütiifyrojl
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Apóstolo, anno 1.", n. 1-, 18(56Janeiro 7
Apparecendo pela primeira vezlpe-rante o publico que o Apóstolo exllibasua razão de ser eo que pretemdenessa tribuna universal a imprensa,em que hoje se discutem todos *s in-teresses da humanidade. Não faremosum programma das idéas e dos fcenti-mentos em cuja esphera se ha /le cir-cumscrever o nosso jornal ; dejdicadoaos interesses do catholicism/o, suamarcha está por demais traçada nessesprincipios eternos... de sua moral.
E' tempo ainda: o povo crê ém Deusse a fé está amortecida não está emtudo extincta. Clamemos, e esta amissão do Apóstolo.
O « GÍ.0B0 )) 1." SERIE, 1 .u AtfNO, 11. 1,1874 agosto 5 í
Surge áluz dapublicidadfe o Globo.O jornal, obra da intjlligencia,
animado pela sen telha divina, concor-&hào poderosamente parj| elevar o
sociaes, não pode evidentemente pre-hencher a sua missão.
I Esse jornal de certo que não adquire]ielo seu caracter imparcial, provado,ifião com o silencio, mas com a pru-
encia e o critério, no meio do anta-onismo dos interesses, o cunho da
imparcialidade que deve revestir amprensa
O Globo, será, pois, desfarte o órgãode todos os interesses legitimos, sem
folhar a sua procedência; porque naçommúnhão social não distingue, nemcores políticas, nem programmas par-tidarios, nem differeuça de classes, oumesmo de nacionalidades
CrAZETA DE NOTICIAS, ANNO 1.°, N. 1,1875 Acosto 2
Um jornal nasce com a idade doespirito de seus redactores.
Idade do espirito, dizemos, porqueembora seja tão intima a ligação entrea matéria e o espirito, que algunsfazem depender este daquella, hahomens cuja alma se não amolda ásruga* do corpo como ha moços cujoespirito envelhece prematuramente...
A Gazeta de Noticias apresenta-seassim.... Crendo no que é bom e justo,respeitando o que merece respeito edesprezando o que deve ser desprezado,erguendo altares a quem fôr dignodelles, abatendo as estatuas dos falsosÍdolos, tendo ein uma mão o incensopara o talento e a virtude, na outrauni chicote para os vendilhõesdo tem-pio...CltUZEIUO, 1." ANNO N.l, 1878 JANEIRO 1
O Cruzeiro só pode ser fiel á suaorigem, aplicando-se sem restricç.ões,nem preconceitos a estreitar entre to-dos os homens os laços da fraternidade.
Venham a nós "todos
os homenscompetentes, imparciaes e sinceros ;nós lhes franquearemos nos?'nas... Convencido^ -1des são oíga-
dade f.
Potes, re.;porquêdividiuaos pi
Ohtildarein D(
ou fé daquelles que mauifèsr-idéas, embora não compar-
tilha(!ul,Sípor nós, creamos uma secçãolivre ^àievista, onde serão publica-dos g" ufitamente os ai^tigo.s de inte-resse ÍTIl e até mesmo os contráriosao Snf,- iismo.
lv\b. professando idéas differen-itar e amar o antagonista,ite a idéa desapparece o in-ü homem de bem faz justiçaios inimigos,
ornem para progredir deve es-ainaturfza com o pensamentojuí»; e, por mais puro que seja o
seu amor, quer esteja no templo daReligião, quer no
'da Sciencia, só
pode adorar á Deus no altar da ver-dade. |
Gazeta ua Tardií, 1.° anno n. 11880 .tulho 10
Tem só um programma esta folha:Trabalhar o mais qne couber nas for-casados seus humildes escriptores ;servir'o melhor que os mesmos pude-rem. Si ouzassem levantar umaban-deiral confessariam ser: Em política—oppo|tunistas; em religião—toleran-tes; socialmente homens do povo; ad-vogadas dos pequenos,dos perseguidos,dos quV softrem e não tem padrinhos—Para/com os grandes, com os fortes,com os poderosos—serão justos.— Emconclusão meros trabalhadores, huma-nitario:'? e profundamente brazileiros,americanos sobretudo.
FoIlha Nova, 1.° anno, n. I,1 1882 Novembro 23
Concorrer com tantos e tamanhosbatalhadores em favor das fecundasidéas democráticas ; trazer para o ai-teroso jidificio do século, maior oumenor, Isempre valioso contingente;apontar aos recantos sombrios dopassade is um feixe de luz, mais
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sa: Ta de tiros : tal deve ser""a imprensa moderna,.. necessária....
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SK2CÇ&Ò KCIiBCÍ*ÍCÁ
Esta secção é consagrada á todas ascorporações scientificas, philosophicase litterarias, as quaes se remetterágratuitamente este jornal se comrau-nicarem que desejam possuil-o e col-lecíoual-o.
Os trabalhos que essas corporaçõesenviarem, poderão deixar de pagar apublicação delles, se fôr de reconhe-cido interesse geral.
A Redacção.
Uma reformaTRANSFORMASÃO OA ORTOGRAFIA
A palavra deve serescrita como é pronun-ciada.
As letras devem terum só e sempre o mes-mo valor :— o villor so-nico.
Todas as coiízas têm o seu tempomarcado, para vingarem. Asim comoa semente, lansada na terra inopor-tunamente, não germina; e a frutifi-casão vem após a enfloresencia; e cadaum deses fenômenos se opera lenta esucsesivamente; asim também a trans-formasão da ortografia se ha de efetuarno tempo próprio e segundo as leisnaturaes; isto é, quando os elementosindispensáveis â sua realizasão setiverem congregado. Temos diso co-nhecimento; mas também sabemosque para plantar, é precizo prepararo terreno, amanhar a terra. E' esetrabalho preliminar que julgamosrealizar; e,para não nos limitarmos áteoria, pomos sob os olhos dos nososleitores um ezemplo do que dezejamose esperamos, que venha á ser dentroem breve a ortografia : —a espresão, aimagem, a cópia fiel da palavrafalada.
E dese modo o Reformador conce-dendo-nos as suas columnas paraa manifestarão desas idéas justifica o
que tomõuTe"dá prova er-^ital que o/anima ao entrar, nado combate. Aprezenta-se como
heiro, as armas que traz estamtes a todos os olhos; no broquel,ide com que se resguardará vemlo em caratéres visíveis o dis-
-- LIBERDADE, IGUALDADE,,AT£RNIDADE—. A bandeira questeia í desfralda aos quatro pontoscardeais — trez cores simbólicas —
azul, amarelo e verde — a primeira,reprèzentando a atemosféra ou o es-paso; a-segunda,—o planeta ou a ma-teria; a terceira,—os seres ou a vida.Ligando entre si, as trez faxas dis-postas paralelamente, vê-se uma cintabranca sobre a qual se lê este lemaeterno : Fora da caridade não ha sal-vasão.
AO EPISCOPADO BRAZILEIRO
ral,de titüOae
de <desporgad
anncadoS
Ana >da
OÍtAL
\ FlA PASTO/tAL DO CHEFE DA EGREJA
FLUMINENSE
A leitura da Pastoral do Chefe daEgreja Fluminense, contristou-nos aalma, por ver quão transviado andao Pastor,daquella senda que lhe foratraçada; quãodonge do ensinamentoque devera ter recebido das bellas eirapomparaveis lições do divino Pre-C(fptor.
J Essa leitura trouce á nosa memóriaaquelle zelo dos judeus ortodoxos,con-tra o qual tanto e tão freqüentes vezesdoutrinou o Mestre divino.: Parece que o Bispo de Sebastiano-pjolis anda esquecido daquelles precei-tps tão necessários áquelleque admo-(ista, guia, dirige e ensina; ao que faza\s vezes do Mestre.-pastoral faz crer que o Pas-\r Qéce o que deve ao rebanho
ilmente á si. Ha nella umaretudo, que nos ferio como obala, que parte, levando ampulso dado ás suas mole-elafraze,dura como apontalo rochedo contra o qual,nosdespedasam os navios;
aquela fraze tòrva e ameaçadora comoo grito do condemnado na'hora estre-hia; aquela fraze,iniqua comoa revoltado filho contra sua Mãe, cruel como orizo sarcástico do algoz,que zomba dasua vitima ; vibrou em um timpanocomo o raio que queima, destróe econsome, e ecoou em nosso espirito,comodeve ter ecoado nos seios d'almadas vitimas do paganismo, o grito dogladiador d'envolta com o uivo dasferas no circo.
S. Ex. Revma., nessa carta datadade l5deJunho,divididaemtres partes,contendo cada uma varias secções ouparagraphos, começa por um períodocomposto de palavras, contrarias âdoçura evangélica, e termina citandoS.Mateus,corno para pôr sob a proteçãodo Evangelista aquelas palavras cheiasde fél, que repudiamos, em nome dosanto varão. S. Ex. deveria ter tomadopara patrono, Jeremias, pois que aPastoral começa lamentando as ruínasa destruição da óua egreja e terminasempre lamentando e maldizendo. Aprimeira parte da Pastoral,comquantocheia de citações dos Evangelistas,nãoparece escripta sob a inspiração doespirito do Ciiristianismo,como "era
deesperar do Ministro da Religião doManso e Humilde, que ensinou queno—Amar ao próximo como a si mesmoe a Deus sobre todas as cousas— seencerra toda a lei e os profetas.
Mas os trexos transcriptos, osexem-pios apontados, os preceitos ; as pala-vras, os pensamentos a ídéa dominanteem toda a Pastoral mostra claramenteque foi o espirito do Judaísmo que abafejou, principalmente no parágrafoconsagrado ao Spiritismo. Ao escrevero^segundo período desse parágrafo, SEx. torna-se digno de compaixão, fazcrer que é a reencarnação de um da-queles espíritos que tendo tido muitasencarnações entre os Israelitas, antesda vinda do Messias, guardaram for-tissima impressão daquellas idéias de
~odio -e-ving^ça-, -e-íendosx-deitadoficar na erraticidadepor muito tempo,só tornaram àreencarnar-se,ha pouco;de sorte que ainda não conseguiramsubstituir os sentimentos religiosos doJudaísmo pelos do Christianismo. Ouentão S. Ex. Revma. enchendo-se dezelo pelo interece episcopal, mas es-quecendo-se de que a Religião doCrucificado é de perdão e de amor,revolta-se contra o Spiritismo a quemacabava de dar razão, e atraindo aoseu lado, por aquelle sentimento anticristão,um espirito das trevas,torna-semédium e inconsciente, escreve estafraze—devemos odiar por dever deconsciência—. Queremos crer que opensamento que essa fraze esprime,não traduz os sentimentos que aninhaem seu coração o Prelado Fluminense.
S. Ex. apresenta em muitos pontosde sua Pastoral, argumentos que ser-vem de defeza ao Spiritismo; vai maislonge, descreve um facto de Médium-nidade psicophonica, dá o nome do-Médium e cita as palavras por elleproferidas.
Como condemna o Spiritismo? 0trexo,que cita do Deuteronomio,bastasó por si para provar a possibilidadedas communicações, quando não qui-zesse aceitar a suficiência do anterior,por ser communicação espontânea deum espirito superior.
Aquelle trexo do Deuteronomia, siS. Ex. quizer meditar nelle, ha defazei o spiríta.
Um raciocínio simples demonstra ovalor daquela citação—Se Moizés pro-hibio as evocações, foi porque, evoca-cados os espíritos,eles se manifestavamdo contrario aquela prohibição seriairrisória; logo a evocação determinavaa manifestação dos espíritos; si deter-minava naquelle tempo,também devedeterminar hoje ; logo os espíritospodem ser evocados, e uma vez evoca- Emdos manifestam-se. Parece-nos que este se insyllogismo é mais poderoso do que Estadtodas as negações quer de inaterialis- rica à^tas quer de espiritualistas inconse- mico dtquentes, principalmente sendo cris- marion.
tãosj porque estes só conhecem umDeuj, e esse é o Pai eterno de infinitabondade, é o Deus de perdão e de amor.
Ei i muitos outros pontos da Pasto-S. Ex. Revma., talvez oberadoibalhos com os exercícios espiri-
y, não tendo tempo suficiente parameditar no modo pelo qual enunciavaum l)oii) pensamento, deixa margem ámás interpretações, todas em detri-mento da Egreja e da Religião o queé para lastimar ; por exemplo, quandoS. Ex. diz que a Egreja é a espozadiletijSsima do Chrísto; um espiritopouco caridozo poderia tirar daquellafraze uma ilasão desairoza ou para S.Ex., ou para a Religião, o que nãoseria nada edificante e muito para las-ti mar'.
Tornar-se-ia por demais longo esteartigo, si passássemos agora a analisarpontoipor ponto a primeira, a segundae a terceira parte da Pastoral, que nóspor amor do Bispado devíamos quali-ficar ao menos de malfadada ; poramor ao homem, devemos denominar—bemdita—lembrados do sermão daMontanha. E maior será o seu mérito•si por causa delia o digno PreladoBrazileiro fôr estudar a siencia spiríta.
E naramos aqui para não abuzar daboi: le de S. Ex. Revma. por amor
m escrevemos este artigo, e quenos ardentemente que seja lidoEx; e todos quantos foram obri-i ler e ouvir ler a sua Pastoral.
Guefia.n...— Este artigo foi escripto noassado, logo que sahio publi-pastoral de S. Ex. Rev. contratismo.
»
UNIÃO ESPIRITUALISTAUNIVERSAL
Movidos pela idéa iniciada pelaUnião Espiritualista emLiège, muitosGrupos e Sociedades Spiritas de di-versos Estados, incluindo os da UniãoSpiríta do Brazil, manifestaram a ad-hesão á idéa da União EspiritualistaUniversal.
A inspiração dessa idéa deu causaa que houvesse em Rruxellas, no dia24 de Setembro uma Assembléa deSpiritas.
Para facilitar aos Spiritas a com-parecerem a essa Assembléa, o Go-verno, ordenou ás administrações dasEstrada de" Ferro, que fizessem aba-timento no preço das passagens, áspesssas que apresentassem o seu bi-Ihete de convite.
Os Grupos de Franca fizeram-serepresentar pelo Sr. P.
*G. Leyraarie.
Só tinham ingresso ás pessoasque apresentavam bilhete de convite,e portanto só os Spiritas; entretantoo numero de adherentes presentesexcedeu muito de mil.
Ficou determinado que na pro-xima Assembléa que terá lugar emFevereiro, se estudará o melhor meiode se federar os Grupos Spiritas detodo o mundo.
SPIRITISMO. de já estar incluída a offerta,
) Eclectica, quando tratamosorações scienficas. e philoso-creamos esta secção especial->-i™_as~ Sociedade e Grupos
Spnuu.c e funecionam no Brazil,nas mes -s condicções da offertafeitaás outraycorporações.
A Redacção.
n\nN<P<TCIAS E AVISOS
Silo sècçffes livres «lo «Re-formailoiO) as seguintes :Secefto Ocletica.Spiritismo.Noticias e Avisos.Aimiiuicios.
Q Reformador, u > desempenho desuai missão como orgàm evolucionista,corisagra, uma secção àos Grupos Spi-ríáis que funcionam no\ Brazil, g sobo ti-ínlr — Secção Eclética, dedicaalguma columnas a todas as sienciasou rani( | de conhecimentos humanos,ás polei icas e discussão de idéias.
Estas Isecções e as de Noticias eAvisos e Annuncios são seceões livresdo Reformador.
Em França estão obtendo bonsresultados as Conferências Spiritas.
O Sr. Guerin, fez construir espe-cialmente para as conferências Spi-rítas um vasto salão, no qual podeser acommodado convenientementemil e oitocentas pessoas.
Reconstituio-se afinal legalmente aMaçonaria no Brazil.
No dia 21 de Dezembro do annopróximo passado, foi que os dousOrientes Brazileiros, acordaram nasbases da união e a 18 do corrente,realisou-se, em Assembléa do PovoMaçonico esse facto.
Esta União é a conseqüência daevolucção, que se operou no espiritode alguns dedicados obreiros, e quemuitos benefícios trará para a Socie-dade Brazileira.
Felicitando ao novo Gr.-. Or.-. doBrazil, lembramos-lhe,queéurgente,necessário e indespensavel ventilar-sea idéa de um Congresso Maçonico, noqual se achem representados todos osorientes afim de unificar-se em umsó e universalY&s diversos ritos ma-
'çonicos. •tV*
Rogamos as pessoas que recebe-rem mais de um exemplar do Refor-mador a bondade de ps distribuir ení ' -seus amigos. /
Para dvitar equívocos declaramosqute querendjb forçar pessoa ai-guma ssignar por condescendência,só con éramos ,assignantes' os quemanda i pagar à assignatura.
No í 30 artigo inicial, pretendia-mos tra :p^ 0 artigo de fundo detodos os icos que se publicamna corte os
períodos que con-tivesem ux» adoptassemos co^nossas. , não nos foi probter o -o.de todo<-
Uma nova Sociedade Spiríta acabade se iüstâílar em Liége.
Funcciona em um edifício da Praçada Universidade, e conta já grandenumero de Sócios.
E' mais um núcleo de trabalhado-res que vem reunir os seus esforços aodos proeminentes Spiritas, que se de-dicam á propaganda do Spiritismo,tendo em vista por esse meio realisara Regeneração da Humanidade.
IHOMENAGEM A GUTEMBERG.O Club Abolicionista Gutembe \
desta corte, tomou a si a tar<-'commemorar no dia 24 de Fo 41õ° anuiversario da desrde João Gutémberg, in*prensa.
Algumas pessoashouver tempoum jorna1 -tulo •
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preço 6 tal que não tem competidor.Em porção faz-se o abatimento que
se convencionar.Ü nosso producto não tem composi-*
ção nem mistura.Podemos fornecer diariamente dons
mil kilos.Apromptamos encommendas em
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Recebe-se café á consignação.
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ninas, por atacadot a varejo
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jcto e
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143 RUA SETE DE SETEMBRO 143
Imprime-se todo e qualquer traba-lho typographico, faz-se rótulos depharmacia e rótulos de cigarros de
s todas as marcas, com a maior perfei-ção, etc.
Recebe-se encommendasgfde traba-lhos - lytographicos ,p iuCümbe-se detodo e qtVdlquer trabalho de encader-nação, por preços razoáveis.
Fonseca, Irmão & Souza Lima.
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118 RUA DA CARIOCA 118
0 fundador deste novo estmento, ex-socio e gerente daria E. J. Gondolo, roga a proipublico, do commercio e doszendeiros, offerecendo-lhe misortimento de Relógios, CPendidas, Despertadores, Rei'parede, Brincos, Medalhas, CPêndulas, Despertadores, Reparede, Brincos, Medalhas,de plaquei e prata, tudo deespecial, levando o compraigarantia com designação dosua qualidade.
Recebem directamente pppaquetes novo sortimento, iacceitam qualquer encomna Europa. ^ .
Esta casa concerta r% ~r"' -0-beira e de parede, garai. iu por umanno e os restitue, prei -imente, aseus donos no fim de 6, «- e 10 dias,seo-undo a necessidade, completamenteregulados. .pi
Os preços são mais bar os qik%emqualquer outra parte. f\24 RUA PRIMEIRO DF/MARÇO 24
'Junto ú igreja dá Crife^
dos oscomo
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WSmLARMAZÉM DE MOVEIS
DE'A. Ferreira Júnior
-153 rua cia Alfaúdega 153
Neste bem montado estabelecimentose encontra tudo o necessário para mo-biliar qualquer casa e tudo por preçossem competidor. ¦
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153 RUA DA ALFÂNDEGA 153em frente ao becco dos Aflictos
MlAO REI DOS MÁGICOS
\ 18na «Io Ouvidor ir11'¦-M'
ESPECIALIDADES DA CASA
Premiado' nas Exposições Nacionaesde 1873, 1S70 e 1SS2, na de ViennadXíusiria em 1873, e Continental de188,2.
Approvado pela Junta Central deEygiene Publica em 26 de Novembrode
'1872 e com louvor pela Sociedade
Auxiliadora da Industria Nacional.M. FRANKLIN & C.
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18© i&i da Alfandegp 43©]U0 DE JANEIRO j
PARZ E LONDli ÍS
Esta antiga e conheciã, casa dis-tin°'ue-se sempre em apresentar umlindo sortimento de couros e miudezaspara sapateiros, selleiros, correeirose tamanqueiros, sendo recebidos dasfabricas; por isso vende-se a preçobaratissimo tanto a varejo como em
porção. !Encontra-se igualmente uim bonito
sortimento de oleí,ulos para i pauíiocouro, malas de ^iagem, i
Todas as vendas a clinh o são lei-
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Xarope peitoral Bom Jesus, para tossese Bronchites.
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Unguento Egypciaco, para cancros eferidas antigas.
Rob de Pitangucira, para rheumatis-e syphilis.
Pomâda A.nti-herpetica, para dartrose empigens.
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Neste grandeestabelecimentofaz-se toda a qua-lidWle de farda-im/ntos po.ra oExercito, Arma-da, e Guarda Na-cional, assimcomo obra pai-sana no rigor damoda com prom-ptidão, esmíiv© epreços m uj i t orasoaveis: gram-de sortimentopannos, casinras, brinSjCetfou-Ias, meias,.gra-vatas abotoladu-ras, chapéojs desol e bengallas,chapéos pat/íent,po- ' *là ia-
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||/3 RÜA DA IMPERATRIZ b^B5»
Sffio *s^^e. çM^t^<CCffl>
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DO;bri nisas
de linho e de morim, efinas, linha, retroz e icostura.
Joaquim Domini
Typograpiiia do UEF
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