Ensino de Botânica nos Níveis Fundamental e Médio.
Parâmetros, Desafios, Recursos e Aplicações.
Universidade federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIOLaboratório de Anatomia Vegetal – L.A.V.Aluno de Graduação: Brendo Araujo GomesCurso: Licenciatura Plena em Ciências Biológicas
Parâmetros Curriculares Nacionais (P.C.N.) – Ensino Fundamental.
Estruturação:
• Ensino Fundamental I e II – Ciclos.
• Nova Organização Estrutural.
• Organização :
• Ensino Fundamental I (1° e 2° Ciclos).• Apresenta usualmente classes com um único professor
regente.
• Ensino Fundamental II (3° e 4° Ciclos).• O trabalho pedagógico é desenvolvido por uma equipe de
professores especialistas em diferentes disciplinas.
• Objetivos:
• Compreender a natureza como um todo dinâmico e a relação do homem com os componentes da natureza.
• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais.
• Entender a ciência como um processo de produção de conhecimento.
• Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida.
• Saber utilizar conceitos científicos básicos, combinar leituras, observações, experimentações e registros.
• Fazer comparações entre explicações, organização, comunicação e discussão.
O Ensino de Ciências Naturais.
• Até 1961:• Ministravam-se aulas de Ciências Naturais apenas nas duas
últimas séries do antigo curso ginasial.
• Após 1961:• A obrigatoriedade do ensino da disciplina passou a todas as
séries ginasiais.
• A Partir de 1971:• Ciências passou a ter caráter obrigatório nas oito séries do
primeiro grau.
• Construção do conteúdo:
• Os conteúdos devem se constituir em fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores compatíveis com o nível de desenvolvimento intelectual do aluno.
• Os conteúdos devem favorecer a construção de uma visão de mundo, que se apresenta como um todo formado por elementos inter-relacionados.
• Os conteúdos devem ser relevantes do ponto de vista social e permitirem o aluno compreender as relações entre o homem e a natureza mediadas pela tecnologia, superando interpretações ingênuas sobre a realidade à sua volta.
• Conteúdo Botânico:
• Célula Vegetal;
• Morfologia: Caule, Raiz, Folha e Flor;
• Fisiologia: Fotossíntese, Respiração, Transpiração, e Capilaridade;
• Evolução;
• Reprodução: Polinização, Fruto, Semente e Germinação;
• Ecologia: Degradação, Plantas na cadeia trófica, Autotrofismo, Diversidade dos ambientes e sua correlação com as plantas;
• Importância Econômica e Medicinal.
• Desafios e Dificuldades:
• Linguagem difícil.
• Procedimentos pedagógicos convencionais e decorativos.
• Ausência de aulas práticas e de material didático estimulador.
• Falta de vínculo com a realidade.
• O desinteresse dos alunos.
• Consequências:• A relação existente entre o grau de afinidade com a botânica é
inversamente proporcional as dificuldades em aprende-la, onde quanto maior a afinidade maior o gosto e quanto menor maior a aversão.
• Recursos Metodológicos:
• Aperfeiçoamento Didática.
• Uso de Atividades Práticas (Qualquer método de aprendizagem que exija que os alunos sejam ativos em vez de passivos).
• Onde Definimos: • Aprendizagem passiva (Por recepção) e ativa ( Por descoberta
autônoma).
• Confeccionar e/ou Buscar Materiais Paradidáticos Estimuladores.
• Saída para atividades de Campo.
• O Aprimoramento Pedagógico:
• Adaptar a linguagem ao público alvo.
• Aumentar a interação Professor-Aluno.
• Buscar artifícios que despertem o interesse do aluno.
• Fugir da metodologia convencional.
• Criar novos critérios avaliativos.
• Práticas Laboratoriais:
• Atividades Práticas Desenvolvedoras de habilidades.
• Atividades Práticas Ilustrativas.
• Atividades Práticas Investigação.
• Atividades Práticas Resolutórias de Problemas Orientadas e Autônomas.
• Materiais Auxiliadores:
• Jogos.
• Computadores e Aplicativos.
• Contação de histórias.
• Maquetes.
• Cartilhas.
• Atividades de Campo:
• Atividades de Campo do tipo Ilustrativa.
• Atividades de Campo do tipo Motivadora.
• Atividades de Campo do tipo Treinada.
• Atividades de Campo do tipo Geradora de Problemas.
Referências Bibliográficas• Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências Naturais- Secretaria de
Educação Fundamental – Brasília: MEC. 1998. 138 pp. < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf >
• Rede de Educação Municipal- Recursos Pedagógicos - RioEduca. SME. < http://www.rioeduca.net/recursosPedagogicos.php>
• ARAUJO, M. I. O. et all. A aprendizagem de botânica no ensino fundamental: dificuldades e desafios. 2012. Vol. 8. 8 pp. Revista Scientia Plena. < http://www.scientiaplena.org.br/sp/article/viewFile/492/575>
• RODRIGUES, M.R.S. et all. bordagem do conteúdo de Botânica para o Ensino Fundamental utilizando áreas livres no espaço interno do colégio. 2013. < http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/pecm/article/view/2232>
• ROSA, M. C. Relatório Final – Estudo em Campo: Recurso Alternativo para conteúdo botânico no Ensino Fundamental. 2010. Ponta Grossa. 13 pp. < http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Pesquisa%20em%20UCs/resultados%20de%20pesquisa/Marina_Comerlatto_da_Rosa.pdf>
• SILVA, P. G. P. O Ensino Da Botânica No Nível Fundamental: Um Enfoque Nos Procedimentos Metodológicos. 2008. 146 f. Tese de Doutorado. Universidade Estadual Paulista, Bauru. < http://www2.fc.unesp.br/BibliotecaVirtual/ArquivosPDF/TES_DOUT/TES_DOUT20080328_SILVA%20PATRICIA%20GOMES%20PINHEIRO%20DA.pdf >
• BONITO, J. & SOUSA, M.B. Actividades Práticas De Campo Em Geociencias: Uma Proposta Alternativa. 13 pp.
• BONITO, J. & MACEDO, R. Encarar O Papel Das Actividades Práticas De Laboratório No Ensino Das Ciencias: O Incentivo Que Falta. 25 pp. Universidade de Évora.
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