O impacto do divórcio dos
pais nos filhos
Algumas perdas:Algumas perdas:
Presença de um dos progenitores em casa.
Rotina da manhã, a história ao deitar, os fins de semana, as
férias de verão, a noite de Natal, ou os momentos
decorrentes de simplesmente estar com os pais.
Poder económico.
Sistemas de apoio.
As respostas das crianças ao divórcio dos pais são
diversas
Oito emoções primárias/reacções ao divórcio
Experiência de perda de controlo Tristeza Desilusão com os pais Vergonha Receio que os pais os deixem de amar Agressividade Auto-culpabilização Culpabilização de um dos pais
Outras reacções/problemas:Outras reacções/problemas:
Recusa da realidade
Preocupações concretas
Fantasia de reconciliação
Problemas de lealdade
Sintomas psicossomáticos
O impacto do divórcio e ciclo de vidaO impacto do divórcio e ciclo de vida
Afectados pela tristeza e tensão dos pais, pela
quebra de rotinas, pela falta de atenção dos pais
devido ao stress que sofrem
Mudanças dramáticas no comportamento em resposta à ruptura
familiar. Não conseguem compreender o que está a
acontecer
Até aos 3 anos Pré-escolar
IrritabilidadeAgressividadeRegressões de comportamentoPerturbação Comportamento AlimentarPerturbação do sono
Confusos, assustados, medo de abandonoSentimentos de rejeiçãoAuto-culpabilizaçãoIrritabilidadeAnsiedade (especialmente rotinas de separação)Comportamentos de dependência, Agressividade, BirrasRegressão do comportamento
O impacto do divórcio e ciclo de vidaO impacto do divórcio e ciclo de vidaAcreditam que a família
é vital para a sua sobrevivência. Sentem intensamente a dor, a perda e o desespero. Sentem intensamente
saudades do pai ausente. Sentimentos de
abandono e rejeição. Fantasiais de reconciliação.
Acham que os pais se podiam
reconciliar se se esforçassem,
acusando-os de egoísmo. Abalo do
seu sentido de identidade e das
noções de “certo” e “errado”.
Maior compreensão dos
acontecimentos. Preocupados com o
futuro. Perda de segurança que lhe era conferida pela
família nos movimentos para
uma maior autonomia.
6-8 anos 9-12 anos Adolescência
Tentam desesperadamente ser leais a ambos os pais.
Dificuldades de concentração na escola.
Dificuldades na relação com pares. Não se conseguem
distrair da dor. Agressividade.
Incumprimento de regras.
Aumento de actividade física
interna. Agressividade directa contra um (um progenitor é culpado e o outro vítima) ou
ambos os pais. Sintomas
psicossomáticos (dores de cabeça e de
estômago).
Tristeza, fúria, sensação de vazio.
Fadiga, dificuldades de concentração. Regressões.
Comportamentos agressivos.
Mas... O divórcio não tem consequências negativas por si;
O conflito é o principal preditor do ajustamento das crianças;
Alguns dos problemas atribuídos ao divórcio já existiam antes do
divórcio, provavelmente devidos à má qualidade das relações
familiares;
O ajustamento dos filhos melhora se o divórcio termina o conflito
parental;
Crianças de famílias divorciadas “sem conflito parental” estão mais
bem ajustadas do que crianças de famílias intactas “com conflito
parental”;
Muitas crianças conseguem ajustar-se e recuperar.
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