CURSO DE FOTOGRAFIA
Luiz Felipe Silva Louro
FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA E STILL
Monografia apresentada como Trabalho de
Conclusão do Curso de Fotografia na
Escola Focus, 2016.
CAMPO LIMPO PAULISTA – SP
2017
DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho a minha família,
aos meus entes queridos, aos meus professores
e a todos envolvidos, inclusive aos meus colegas de turma.
CAMPO LIMPO PAULISTA – SP
2017
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que me acompanharam
e me incentivaram desde o começo, possibilitando
a conclusão desse trabalho.
CAMPO LIMPO PAULISTA – SP
SUMÁRIO
RESUMO............................................................................................................ 5
ABSTRACT ........................................................................................................ 6
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 7
1. O QUE É FOTOGRAFIA DE STILL LIFE .................................................... 8
1.1 História do Still life ................................................................................ 11
1.1.1 Estúdios para Still ............................................................................. 14
1.1.2 Composição de luz para still ............................................................. 17
2. O QUE É FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA ................................................. 20
2.1 História da fotografia publicitária .................................................... 23
3. OS MELHORES FOTÓGRAFOS PUBLICITÁRIOS ................................. 31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 59
RESUMO
Esta monografia tem como base a publicidade, mais especificamente a fotografia
publicitaria e Still Life, falando sobre seus princípios, técnicas básicas,
equipamentos necessários para realização de uma boa foto de Still, sua origem
e história etc. Todos os assuntos tratados ao decorrer desta monografia terão
imagens para serem retratados, além de possuir breves biografias de fotógrafos
que tiveram êxito e fizeram seu nome e carreira na fotografia publicitaria.
Parte desse trabalho tem como objetivo mostrar como a fotografia publicitaria
está presente em nossa vida, mostrando suas belezas e características únicas
que definem esse estilo fotográfico, mostraremos também a revolução causada
desde a sua criação até os tempos atuais.
Sobre o mercado passaremos suas perspectivas, honorários além de tendências
atuais e principais áreas de atuação.
ABSTRACT
This monograph is based on advertising, more specifically advertising
photography and Still Life, talking about its principles, basic techniques,
equipment necessary to realize a good photo of Still, its origin and history, etc.
All the subjects treated during this monograph will have images to be portrayed,
as well as brief biographies of photographers who have succeeded and made
their name and career in advertising photography.
Part of this work aims to show how advertising photography is present in our life,
showing its beauties and unique characteristics that define this photographic
style, we will also show the revolution caused from its creation to the present
times.
About the market we will pass on your prospects, fees in addition to current
trends and key areas of activity.
INTRODUÇÃO
Primeiramente vamos esclarecer a diferença entre Publicidade e Propaganda e
conhecer alguns conceitos básicos sobre cada um desses campos. Há muita
confusão com as palavras "propaganda" e "publicidade" e algumas pessoas
chegam a empregá-las como se fossem sinônimos.
Basicamente, diferenciar os termos publicidade e propaganda é simples.
Publicidade é quando tornamos público ou divulgamos uma ideia, sem que isso
implique necessariamente em persuasão de quem recebe essa ideia.
A propaganda busca divulgar um produto ou serviço para que o consumidor o
conheça e objetiva induzir o consumidor a comprar o produto ou serviço. Além
disso, a propaganda atua através dos meios de comunicação (rádio, TV, cinema,
imprensa, outdoors, Internet, etc.), veiculando mensagens sobre produtos ou
serviços para diversos campos do mercado.
A fotografia se insere na publicidade da seguinte maneira:
A fotografia publicitaria é a fotografia especialmente produzida para a difusão
comercial de um produto, independente do suporte escolhido pelo anunciante,
que tanto pode ser a mídia impressa - jornais, revistas, cartazes, outdoors, ou
folhetos - quanto audiovisual e anúncios transmitidos pela televisão ou pelo
cinema. Na fotografia publicitária, de modo geral, a concepção prévia da imagem
é esboçada pelo diretor de arte da agência que detém a conta do cliente em
questão e a tomada da foto é respaldada na atuação de um produtor que reúne
o material necessário, podendo inclusive chegar a organizar pessoalmente os
elementos constitutivos da composição. Nestes casos, estes profissionais
podem ser legitimamente considerados como parceiros do fotógrafo na
realização da fotografia final
Fotografia Still Life
A fotografia de produtos, mais conhecida no meio como fotografia Still Life,
coloca em teste a criatividade e as técnicas de uma fotógrafo. Nesse tipo
de produção, o fotógrafo tem que ter controle total sobre o objeto, tanto na luz
quanto em sua composição, sendo bem realizada a foto dá um valor especial ao
produto.
1. O QUE É FOTOGRAFIA DE STILL LIFE
O still life não deve ser considerado a princípio como apenas uma foto comercial.
Todo still pode ser uma foto comercial, mas o inverso não funciona. Na maior
parte das vezes ele traz uma mensagem, mas há casos em que pode, apenas,
mostrar algo, sem um recado específico e é facilmente encontrado nos bancos
de fotos, é a foto conceitual em que a imagem pode se adequar a assuntos
diversos como uma reportagem, o texto de uma crônica, ou uma apresentação
como nas taças a seguir.
Seguindo uma tendência natural, o still evoluiu também como expressão artística. Com isso ele pode produzir uma natureza morta, um arranjo de joias, de ferramentas e o que a criatividade escolher, sendo que hoje já não é surpresa encontrá-lo em certas galerias, como obra de arte (fine art) e a um bom preço.
Como foto de produtos o still sempre foi imbatível e atualmente tem sido bastante usado para popularizar uma atividade que está na moda: a gastronomia! Tornou-se, inclusive, uma especialidade com profissionais se destacando no setor, que vem se firmando junto a bares, restaurantes e grandes empresas de fast-food, com fotos de divulgação.
O e-commerce também tem sido um usuário constante, com fotos de joias, roupas e objetos à venda pela Internet.
Alguns exemplos:
Still, Gastronomia.
Still,Gastronomia.
Still, e-commerce
Produção de fotos de still não requer equipamentos sofisticados. Muito embora haja mesas especiais, com suportes para spots, na maior parte das vezes uma folha de cartolina presa à parede com fita gomada, fazendo uma leve curva, criando o efeito de fundo infinito onde não se tem a noção do vertical e do horizontal, com uma lâmpada lateral a 45º e um rebatedor é o bastante.
Esquema de produção para fotografia de Still em estúdio.
Exemplo de mesa para Still ‘’ caseira ‘’.
1.1 História do Still life
A fotografia de Still life se originou de um estilo de pintura chamado natureza morta, em quem é retratado seres inanimados (sem vida), como louças, moveis, joias, frutas, legumes, flores, metais dentre tantos outros objetos existentes.
Esse gênero artístico de representação surgiu na Grécia antiga, além de estar presente em murais e afrescos encontrados nas ruinas da cidade de Pompéia.
O séc. XVII trouxe o independência da natureza morta, com o conceber do quadro de cavalete votado ao tema, que foi dividindo em diversas categorias: flores, frutos, caça, etc. Poderá afirmar-se que a pintura a óleo sobre tela, contribuiu também para o desenvolvimento do gênero, pois permitia uma pintura mais detalhada e realista, nomeadamente ao nível das texturas e tonalidades. Apesar de serem os Países Baixos que maior protagonismo deram a este tema, uma das primeiras naturezas-mortas autónomas conhecida é a Cesta de fruta de Caravaggio. Em Portugal, também no séc. XVII, por forte influência da arte espanhola, e nomeadamente de Sevilha, surgiram dois importantes pintores de natureza morta, Baltazar Gomes Figueira e sua filha Josefa de Óbidos.
Obra de Baltazar Gomes Figueira.
Obra de Josefa de Óbidos.
Com o nascimento das Academias, também no século XVII, a natureza morta foi considerada um género inferior, nomeadamente quando tratada como um tema independente. Segundo a hierarquização dos géneros, ficavam em primeiro lugar os assuntos históricos e religiosos, depois os retratos, as pinturas de género, e, por fim, as paisagens e as naturezas mortas. No entanto, no séc. XVIII, Chardin, pintor francês que cultivou o tema da natureza morta (além de temas de género), adquiriu o título de grande mestre. Só depois do Romantismo, já no séc. XIX, a natureza morta começou a alcançar um lugar de maior importância no seio da arte académica. A partir de então de acordo com sua evolução, vemos presente forte influência dessa técnica de pintura nas obras fotográficas de Still life moderno.
1.1.1 Estúdios para Still
Para a realização de uma fotografia de Still Life são necessários equipamentos específicos e um local adequado, que seria o estúdio de still.
Existem três tipos de estúdio para Still, o mini estúdio (Pop Up), mesa para Still, e o estúdio profissional.
Exemplos mini estúdio (Pop Up).
O Estúdio Portátil Pop UP Studio irá lhe proporcionar uma excelente iluminação para fotografia still, é ideal para fotografar pequenos produtos e para quem procura uma solução portátil.
Sua forma de instalação e montagem é pratica e rápida, quando desmontado fica em formado de maleta, sendo possível carregar através de uma alça de tecido embutida. Sua medidas montados são de 36 cm de largura, 32 cm de profundidade e 37 cm de altura, quando desmontado em formato de maleta ele mede 35 cm x 35 cm x 2 cm. Produzido com resistentes paredes plásticas pesa apenas 580 gramas. Acompanha três cores de fundo infinito em papel, branco, preto e verde. Conta com 54 LEDs através de uma régua tripla, e uma temperatura de cor de 6000k, o que é ideal para fotografia de produtos, pois não altera a cor do objeto fotografado.
Mesa para Still
A mesa para Still é mais uma forma que temos para fotografar produtos, ela possui quatro braços articulados, interruptores individuais para cada iluminador acoplado a mesa, 4 iluminadores com soquetes e 27 lâmpadas incandescentes ou fluorescentes.
A mesa ainda conta com um fundo de placa de poliestireno branco leitoso e pode ser desmontada.
Exemplos de mesa para still.
Estúdio para Still
Muito semelhante com a mesa de still o estúdio para o mesmo, conta com
quatros flashes profissionais de estúdio, localizados em volta da mesa, e ainda
rebatedores, snoot, soft box para diversificação da luz.
Exemplo estúdio de still e equipamentos.
Estúdio snoot
Rebatedores
Soft box Snoot
1.1.2 Composição de luz para still
É importante ao fotografar para Still ter controle sob a manipulação da luz de
modo que consigamos um resultado mais próximo o possível da realidade na
foto executada.
Ao executar devemos prestar atenção em alguns pontos importantes como, o
tipo de luz e sua direção pois isso no resultado final da foto faz uma diferença
marcante. Podemos também usar a luz natural do dia que passa por uma janela
deixando o local bem arejado, ou podemos também usar uma luz artificial.
No Still é importante que a luz exerça funções maiores que apenas iluminar que
são:
Fazer profundidade.
Textura.
Cor correta em relação.
Todos os aspectos em relação ao produto.
Não produzir reflexo.
Exemplo.
Incorreto.
Correto.
Como dito acima a luz deve fazer com que a cor do produto permaneça
fiel ao objeto, em alguns casos a corto da fotografia pode mudar
totalmente em outros apenas a tonalidade.
Exemplo.
Correto.
Incorreto.
Mais um desafio de se fotografar still e quando se trata de fotografar
objetos com propriedades reflexivas como metais, vidros, cristais, joias,
pedras preciosas.
Mas se fotografo sabe manipular a luz essa tarefa pode ser facilmente
resolvida, eliminando pontos de luz desnecessários e reflexos
recorrentes.
Existem diversos métodos para se fotografar um objeto um objeto
translucido (vidro, cristais etc).
Mas o método mais interessante é iluminar o objeto por trás, este método
é chamado de “retro iluminação”, e causa uma composição muito mais
harmoniosa em relação a aparência do objeto fotografado.
Exemplo.
Composição correta.
Composição incorreta.
Como já dito existem diversos objetos que possuem propriedades de
causam reflexo, um exemplo de objeto que também merece um cuidado
a mais ao ser fotografado são óculos de sol e metais (joias).
Nesse caso o que precisamos fazer para eliminar o reflexo é rebater a luz
criada ao iluminar o objeto e com isso dissipar a luz de forma que fique
mais suave.
2. O QUE É FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA
A fotografia publicitária é a fotografia especialmente produzida para a difusão
comercial de um produto, independente do suporte escolhido pelo anunciante,
que tanto pode ser a mídia impressa (jornais, revistas, cartazes, outdoors ou
folhetos), quanto audiovisual, como os anúncios transmitidos pela televisão ou
pelo cinema. Na fotografia publicitária, de modo geral, a concepção prévia da
imagem é esboçada pelo diretor de arte da agência que detém a conta do cliente
em questão e a tomada da foto é respaldada na atuação de um produtor que
reúne o material necessário, podendo inclusive chegar a organizar pessoalmente
os elementos constitutivos da composição. Nestes casos, esses profissionais
podem ser legitimamente considerados como parceiros do fotógrafo na
realização da fotografia final.
Como já foi dito, a fotografia publicitária tem o objetivo e a função de vender um
produto ou propagar uma ideia, que é responsável por atribuir importância ao
tema trabalhado, ou seja, é preciso que o fotógrafo conheça o assunto para
registrar as principais características do produto.
No mundo da fotografia publicitária, a imagem tem a função de fazer com quem
um interesse ao consumo seja despertado no público alvo em questão, para que
o anunciante tenha lucro.
A imagem publicitária pode trazer um artista ou até mesmo um personagem e
um logo como formas de atrair o público e consequentemente, aumentar as
vendas.
Exemplos de personagem:
Propaganda da Fanta
Personagem do Mc Donald’s
Exemplos de artistas:
Propaganda de Neymar Jr. para a marca de shampoo Clear.
Propaganda de Anderson Silva para a rede Burger King
2.1 História da fotografia publicitária
Primeiros registros da utilização de fotografia para fins
publicitários é datado de 1808.
Mesmo sem uma data certa sabe-se que o uso da fotografia para
substituir a ilustração se deu no brasil em meados de 1930 de
forma gradativa pois não existiam fotógrafos especializados, e a
linguagem precisava ser definida e difundida.
No início a fotografia publicitária era feita com a ausência de
conceitos que caracterizam a fotografia publicitária atual.
As fotos produzidas para fins publicitários eram feitas a partir do
modelo norte americano, trazido pela multinacional General
Motors que trouxe sua própria equipe de propaganda para o
Brasil.
De início os conceitos existentes na fotografia publicitaria atual
não eram existentes.
Como já dito a grande função da fotografia publicitaria é vender m
produto, porem no começo os anúncios publicitários eram feitos com
ausência de imagem.
Exemplo propaganda apenas com texto:
Exemplos anúncios publicitários com ilustração:
Aqui temos dois anuncios publicitários abons ilustrados mas um já apresenta
cores em seu layout.
Nos primordios da fotografia publicitaria não existiam fotografos especializados,
contanto eram uasadas tecnicas como retrato e paisagem, e composiçoes de
naureza morta. Assim os fotografos apesar de não serem especializados se
adptavam ao movimento.
Diante dos beneficios trazidos pelos anuncios publicitarios ilustrados foi criado
grande fascineo, evoluindo para o nivel visto nos dias de hoje.
Hoje podemos observar a fusão das tecnicas entre a fotografia como reprodução
real, e a ilustração em uma mesma campanha.
Exemplo campanha baseada em fotografia para passar o realismo do produto:
Exemplo fotografia mais ilustração:
Propaganda moderna com foto
Uma das maneiras de se causar um impacto na sociedade através de fotos,é
disponibilizando fotos que simbolizem o modelo de familia, bem estar e natureza.
Esses tipos de imagens foram disponibilizadas a partir de arquétipos que a
publicidade ao longo do tempo conseguiu criar baseando-se no gosto e
expectativas dos consumidores.
Propaganda da marca Belvíta.
Propaganda da Coca-Cola com modelo tradiconal de família.
Através da ECO (1968) são apontadas seis funçoes para discurso criadas por
Jakobson que podem influencias no resultado final. Que são:
Referencial
Emotiva
Fática
Estética
Metalinguística
Imperativa
Na fotografia poder ser encontrada mais de uma dessas funções ou até
mesmo todas englobadas.
A publicidade não é apenas formada por imagens mas sim por um conjunto
que inclui:
Ideia
Conceito
Perspectiva
Imagem
Palavras
Textos com temas específicos
Particularidades
Para que uma publicidade alcance seu objetivo, é necessário que o
conjunto de texto e imagens sejam bem trabalhadas.
No que se diz respeito a imagem podem ser encontrados vários níveis de
codificação, são eles: O tropológico, iconográfico, tópico, icônico e
entimemático.
No nível icônico temos algumas características que representam algo sem
que nos perguntemos o porquê.
Como em anúncios de bebidas com relação a percepção: suor ou cubos
de gelo para indicar que a bebida esta gelada.
Outro fator influenciável são as cores usadas nos anúncios que agem
diretamente em conjunto com fator percepção. Exemplo disso temos a cor
vermelha que simboliza a fome e a cor amarela a sede.
Principais técnicas utilizadas
Briefing
Briefing é um conjunto de informações e instruções que serve como um primeiro rascunho do que está sendo requerido. A indústria fotográfica trabalha com esta ferramenta para otimizar a realização do serviço.
Funciona da seguinte maneira: O cliente sabe o que quer com a campanha que está solicitando e, por isso, passa tudo para agência, que vai desenvolver o trabalho. A intermediadora organiza as principais ideias passadas dentro do briefing, que será usado, durante toda a campanha, como direcionador do trabalho.
A primeira coisa que o fotógrafo terá de uma campanha é este arquivo. Nele constarão dados, como:
Cliente; Produto ou ideia central; Público-alvo; Veiculação (meio de divulgação da foto, site, revista, outdoor, etc.) Em alguns casos, o escopo, o modelo, a ser seguido ou incrementado.
Usar objetivas ajustadas a cima de 55mm e no modo manual. Manipulação da luz isso inclui:
Uso de uma luz direta ou difusa. Uso de rebatedores, nas cores brancas e pratas para refletir e preencher
a luz, e pretas para realçar o contorno e as linhas do objeto em questão. Posicionamento de flash de estúdio.
Intensidade do flash.
Luzes artificiais coloridas para criar efeitos.
Flash em segunda cortina.
Light Paint.
Sempre fotografar em raw ou raw+jpeg
Técnica splash: é o nome dado à técnica de fotografia na qual se utiliza
o flash para congelar o movimento da água no momento exato da queda
de algum objeto nela.
Fundo infinito (O Fundo Infinito pode ser feito de diversos tipos de materiais (TNT, tecidos, borracha, pintura na parede e etc.) e é utilizado para diminuir o efeito de profundidade, cantos e espaços que possam comprometer a imagem. Dentre os materiais que constituem o Fundo infinito já mencionados, o mais comum entre elas é o de algodão. Sua textura leve e suave permite que você crie um espaço incomensurável entre o objeto a ser fotografado e a base.
Já o Fundo Infinito feito de TNT tem uma tessitura ainda mais leve e geralmente é vendido em cores mais escuras, para efeitos mais “dark” ou como complemento de outros fundos em seu estúdio fotográfico. Os que aderem à pintura em parede têm problemas por comodidade por não
poder mover quando preciso e assim, nem sempre alcançam o efeito infinito que procuram).
Edição das fotos, corrigindo a luz, saturação, balanço de branco se for preciso e imperfeições.
3. OS MELHORES FOTÓGRAFOS PUBLICITÁRIOS
Alexandre Rielo
Alexandre Rielo, nasceu em 1970, natural da cidade de São Paulo. Iniciou sua
vida profissional como assistente de fotografia em 1988. Em 1995, montou seu
próprio estúdio fotográfico no bairro de Vila Madalena, em São Paulo, onde está
até hoje.
Atua em diversas áreas, mas tem se destacado com trabalhos publicitários
produzidos para clientes como, Nestlé, Goodyear, Sony, AACD, Banco
Bradesco, Santander, Citibank, Itaú, Banco Real, Credicard, Ericsson,
Telefônica, Brasiltelecom, Johnson e Johnson, Cinemark, Abev, Aché
Laboratório, Faculdade Uninove, Governo do Est. De São Paulo, kiss FM,
Penalty, Asics, Electrolux do Brasil, Café 3corações, entre outros.
Atende grandes agências de comunicação, gravadoras e Editoras. Para Editora
Abril, por exemplo, colaborou em capas de diversas publicações mas
principalmente da Revista Veja.
Particularmente, desenvolve, desde 2003, um trabalho sobre pequenas igrejas,
históricas ou não, de vilas caiçaras entre a região de Paranaguá até o Litoral
Paulista. Embarcações, brinquedos e brincadeiras e escadas em detalhe são
outros temas escolhidos e retratados.
Du Ribeiro
Eduardo Ribeiro Pereira Fotógrafo. Desde 1965, é especializado em fotografia
publicitária, área em que atende às melhores agências de publicidade de São
Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, fotografando automóveis, still life, produtos
com gente, culinária, fotos aéreas, relatórios de diretoria. Além dessas
especialidades é fotógrafo-ensaísta, com participação em exposições e
concursos de fotografia no Brasil e no exterior. Dá aulas e seminários, é editor
de fotografia e livros. Possui trabalhos em acervo de museus. Fundador em 1984
da Abrafoto, torna-se presidente por três gestões e hoje é seu diretor-tesoureiro.
Foi membro do conselho diretivo de clientes da Kodak, do Conselho da União
dos Fotógrafos, do Conselho da NAFoto e colaborador da revista Iris.
Alexandre Salgado
Alexandre Salgado, brasileiro, fotógrafo publicitário. 25 anos no mercado.
Formação: formou-se na Faculdade da Cidade em Jornalismo Áudio visual e
recebeu o prêmio Conrado Wessel de primeiro lugar, com o trabalho para DPZ.
Estudou nos cursos do americano Richard Welton e do belga Michel Aertsens,
especialistas em still life. De 1981 a 1984 executou trabalhos para teatro e
cinema, atuando como still, produtor e diretor. A partir daí, iniciou na publicidade
e trabalha desde então para agências do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto
Alegre, Curitiba e mais recentemente do Texas (Bromley Communications, JWT,
McCann Erickson, Fischer América, Young & Rubican, DPZ, Talent, Leo Burnett,
DM9 DDB, Artplan, Giovanni FCB, NBS, Ogilvy, Publicis, EURO RSC).
Chico Albuquerque
Francisco Afonso de Albuquerque nasceu na capital cearense em 1917 e
celebrizou-se como um dos pioneiros da fotografia de publicidade no Brasil. Foi
ele quem fotografou a primeira campanha publicitária ilustrada por um brasileiro,
em 1949, para a empresa Johnson & Johnson de São Paulo.
Chico Albuquerque, como é mais conhecido, começou a fotografar cedo, por
volta dos 15 anos de idade, passando a fotografar profissionalmente em 1934,
ainda na cidade natal. Em 1945 mudou-se para São Paulo, abrindo estúdio
próprio no ano seguinte, quando também ingressou no Fotocine Clube
Bandeirante, e desempenhou papel de liderança no movimento fotoclubista
paulistano juntamente com figuras antológicas como Thomaz Farkas, Geraldo
de Barros, Eduardo Salvatore e German Lorca. Ao se aposentar em 1975, Chico
Albuquerque retornou a Fortaleza, mas não parou de fotografar. Muito ao
contrário: montou outro estúdio e permaneceu na ativa e realizou belíssimas
naturezas-mortas com frutas tropicais brasileiras. Destacou-se também como
retratista com a impressionante exposição 130 Fotos de personalidades
paulistanas, realizada na Galeria Fotóptica, em 1982. Seu livro Mucuripe, editado
em 1989, com imagens desta conhecida praia em dois momentos distintos (1952
e 1988) é considerado um clássico do gênero.
Miro
Azemiro de Souza Filho ou Miro, como é mais conhecido, nasceu em 17 julho de
1949, sendo natural de Bebedouro, interior de São Paulo. Aos 19 anos veio para
a capital paulista sem saber o que queria fazer. Encontrou emprego como
laboratorista, virou assistente e logo passou a fotografar. Em 1973 mudou-se
para Paris, onde foi “adotado” pelo diretor de arte Peter Knapp. De volta ao
Brasil, seu trabalho em moda e publicidade virou referência de qualidade no
mercado. Fotografou campanhas para a Lycra, Rhodia e editoriais de moda para
as revistas Cláudia, Marie Claire e Vogue. Raul Cortez, Marília Pêra, a cantora
Maysa, Clodovil e o ex- presidente Juscelino Kubitschek estão entre as
personalidades que posaram para as suas lentes, assim como as tops Gisele
Bündchen e Fernanda Tavares
Klaus Mitteldorf
Klaus Werner Mitteldorf, fotógrafo forma-se em arquitetura em 1979, pela
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Brás Cubas, de Mogi das Cruzes, São
Paulo, mas não exerce a profissão. Inicia-se na fotografia na década de 1970,
como fotógrafo de surfe, trabalhando para as revistas Brasil Surf e Surfing. Na
década de 1980, especializa-se em fotografia de moda e publicidade. Nessa
área, colabora com as revistas Vogue, Elle e Playboy na Europa e no Brasil, e
trabalha para grandes agências de publicidade brasileiras e européias, como
DPZ, Almap BBDO, Lew Lara, J. W. Thompson, Lowe Worldwide e Mc Cann
Ericsson, entre outras. Em 1998, realiza a exposição O Último Grito, na
Pinacoteca do Estado de São Paulo, e inicia uma fase mais experimental de
sua carreira, já reconhecida pelo apuro técnico das fotografias de moda e
publicidade. Entre os vários livros que publica estão: Norami (1989), Klaus
Mitteldorf Photographs (1992), O Último Grito (1998), Katharsis (2001)
e Introvisão (2006). Sua obra tem repercussão internacional e o fotógrafo
recebe diversos prêmios, dos quais vale destacar os três Prêmio Nikon (1980,
1982 e 1986), o Prêmio da Fundação Conrado Wessel de Fotografia (2002), o
3º lugar na Bienal de Arte Internacional de Roma (2008) e o Higashikawa
International Photo Festival Overseas Prize, pelas exposições e os livros O
Último Grito (1998) e Introvisão
Bob Wolfenson
Desde que iniciou sua trajetória profissional, aos dezesseis anos, no estúdio da Editora Abril, o paulistano Bob Wolfenson já trabalhou com os principais gênero fotográficos. E o fez com sucesso, tanto em seu estúdio como em viagens pelo Brasil e mundo afora – tomando café da manhã no salão vazio do Hotel Glória em Caxambu ou pedindo o room service do Copacabana Palace. Uma das referências nacionais como retratista, fotógrafo de nu e de moda, Wolfenson transita entre a publicidade e a arte. Possui obras nos acervos do Museu de Arte de São Paulo (Coleção Pirelli-Masp), do Museu de Arte Moderna de São Paulo, do Museu de Arte Brasileira da Faap, do Itaú Cultural, entre outras coleções.
Iniciou a carreira ao 16 anos como assistente de fotografia na Editora Abril onde permaneceu por quatro anos. Em 1974, passou a trabalhar como free-lancer, fazendo algumas revistas técnicas da Editora Abril, como Químicos e Derivados, Máquinas e Metais. As fotos eram de empresários? o famoso boneco, na linguagem jornalística. Em 1978, montou seu primeiro estúdio e estudou Ciências Sociais. Em 1982 mudou-se para Nova Iorque, trabalhou como assistente do fotógrafo norte-americano Bill King. De volta ao Brasil, sua carreira tomou novo rumo e, a partir de 1985, começou a fazer editoriais para diversas revistas. A consagração como fotógrafo veio após a exposição Jardim da Luz, em 1996, no Museu de Arte de São Paulo. Foi responsável por vários ensaios para a Playboy e diversas capas e editoriais de moda. Em 2004 realizou a exposição Antifachada - Encadernação Dourada no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado, e suas fotos passam a pertencer a diversas coleções, museus e instituições de arte. MAB - FAAP Atualmente é considerado por muitos como um dos maiores fotógrafos da América Latina. Bob Wolfenson fotografou dezenas de top models, fez muitas campanhas publicitarias importantes apesar de ser essencialmente um artista. Atualmente Bob Wolfenson é editor da revista da qual ele mesmo é co-criador.
Amaury Simões
Amaury é um dos novos talentos da fotografia publicitária especialista em
fotografia de moda, arquitetura e Still life, trabalha com marcas famosas como:
Ford, Singer, Honda, 3M, Peels, Extra, General Eletric, Benetton, Chamex,
Schincariol entre tantas outras.
Amaury possui graduação pela PUC de Campinas, cidade em que possui
estúdio próprio.
Oliviero Toscani
Oliviero Toscani é o fotógrafo italiano, que inventou campanhas publicitárias polêmicas para a marca italiana Benetton durante os anos 90. Toscani se ocupou da publicidade da Benetton entre 1982 e 2000
A maioria de suas campanhas é institucional, propagandas de marca e não de produto, normalmente composta apenas por uma fotografia polêmica e o logo da companhia.
Fotógrafo conhecido também por campanhas polemicas da marca de roupas Benetton.
Em 1990, Toscani fundou, juntamente com o designer gráfico estadunidense Tibor Kalman, a revista Colors. O slogan era "uma revista sobre o resto do mundo".
Toscani também é autor do livro A publicidade é um cadáver que nos sorri, no qual conta suas experiências e fala sobre ética publicitária.
Oliviero Toscani é conhecido internacionalmente como publicitário. Como fotógrafo de moda colaborou com os periódicos Elle, Vogue, GQ, Harper's Bazaar, Esquire e Stern.
Em 1993, fundou a Fabrica centro internacional de artes e pesquisa em comunicação, cuja sede foi projetada pelo arquiteto japonês Tadao Ando. A Fabrica produziu projetos editoriais, livros, programas de televisão, mostras e exposições para a ONU, para o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, la Repubblica, Arte, Mtv, Rai, Mediaset. Produziu também filmes que obtiveram três prêmios do júri do Festival de Cannes e do Festival do Cinema de Veneza.
Terry Richardson
É um polêmico fotógrafo que nasceu em Nova York no ano de 1965, costuma
fotografar ensaios publicitários e de moda. Terry já fez ensaios para ilustres
marcas de moda, como Gucci, Hugo Boss e Levi's, além de editorias para
importantes revistas como Harper's Bazaar, GC, Sports Illustrated e Vogue. Em
2007, Terry produziu o livro “Rio, Cidade Maravilhosa”, em que fotografou
brasileiros anônimos e famosos, entre eles, Cauã Reymond, Adriane Galisteu,
Ricardo Tozzi, Danielle Winits, Luiza Brunet e sua filha Yasmin Brunet, que
posaram juntas e nuas, em lugares característicos da cidade, como praias,
favelas e bailes funks.
Rafael Costa
Fotógrafo Brasileiro famoso, fez faculdade de arquitetura, nasceu em 1963 em
Belo Horizonte, é pintor e apaixonado por arte. Premiado dentro e fora do país,
premiado dentro e fora do país, já trabalhou para empresas como McDonald´s,
Avon, Fiat e Itaú. Cursou e terminou o curso de arquitetura na faculdade
Mackenzie, nos primeiros anos da década de 90, depois de morar um tempo em
Barcelona, Rafael conheceu a TVC – Televisão e Cinema Ltda., onde atuou na
cenografia publicitária e em seguida foi para a fotografia de cinema. Ficou
famoso pelas imagens realizadas ao longo de 20 anos para o seu livro
“Imaginário” que trazem uma nova técnica criada sem querer. Ele fez uma cópia
de uma imagem no verso do papel sem querer e a tinta escorreu. Em seguida
teve a ideia de refotografar o papel. O resultado se mostra como se fosse uma
pintura
Entrou no universo da publicidade, passando pouco depois para a fotografia. Em
1998 montou seu estúdio de fotografia em Belo Horizonte, onde realiza trabalhos
para grandes agências de publicidade, tendo recebido importantes prêmios
nessa área. Também desenvolve projetos autorais, tais como Bendito fruto
(2003) e Sete pecados (2005), apresentados Pinacoteca do Estado de São
Paulo.
Elliott Erwitt
Elliott Erwitt (Paris, 26 de julho de 1928), publicitário e fotógrafo documental.
Conhecido por imagens em preto e branco repletas de humor, leveza e ironia,
Elliott Erwitt é um fotógrafo franco-estadounidense que faz parte da mítica
agência Magnum desde 1953. Para muitos, trata-se de um dos poucos fotógrafos
que se dedicou ao riso na fotografia. Seu forte trabalho documental concentrou-
se na captação do inusitado, nos momentos indiscretos, na busca por certo
descuido informal em meio a cenários formais. Por isso, suas imagens costumam
provocar sorrisos. Não gargalhadas, nem tampouco um riso fácil, óbvio ou
vulgar. Sorrisos.
Nascido Ervitz, em Paris, filho de judeus-russos, emigrou para os Estados
Unidos com sua família aos 10 anos, em 1939. No país onde se estabeleceu,
estudou Cinema no Los Angeles City College e na New School for Social
Research. No ano em que concluiu seus estudos, começou a trabalhar como
fotógrafo assistente ao servir no exército americano, passando pela França e
pela Alemanha. Foi influenciado fundamentalmente pelos fotógrafos que
conheceu, Edward Steichen, Robert Capa e Roy Stryker. Este, direitor do
departamento de fotografia da Farm Security Administration (instituição criada
com o objetivo de combater a pobreza rural, uma das principais consequências
da Grande Depressão), contratou Erwitt para um projeto na Standard Oil
Company. Trabalhando como freelancer, produziu trabalhos para revistas como
Look, Life e Holiday. Foi ao entrar na Magnum, em 1953, a convite de Capa, que
começou a clicar projetos ao redor do mundo.
Innspirado pelas composições rigorosas de Henri Cartier-Bresson, Elliott se
diferencia dele por buscar o bizarro e a graça no proibido, ao invés de focar-se
no “momento decisivo” mais dramático, silencioso. Essa aparente tranquilidade
e leveza na escolha de temáticas e abordagens pode ser interpretada como uma
postura diante da vida. Curiosamente, depois de seu primeiro divórcio, em 1960,
sua casa pegou fogo, queimando grande parte de seus arquivos.
Por olhar para baixo, buscando ângulos e cenas menos observadas, animais são
um de seus principais assuntos, em especial cães, presença constante em sua
obra. Muitas vezes, eles aparecem combinados com alguma característica do
comportamento humano, parecendo retratar a realidade de seus donos. Entre
os livros publicados especialmente sobre eles, estão Son of Bitch (1974), Dog
Dogs (1998), Woof (2005) e Elliott Erwitt’s Dogs (2008). Outra marca de sua
fotografia – e essa pode ser relacionada a sua formação em Cinema – são as
sequências, fruto de um olhar contínuo e observador. Brincando com os limites
da narrativa e da poesia, esses ensaios e conjuntos de imagens são a maior
evidência de que as vezes o momento decisivo pode ser plural.
Mais recentemente, Erwitt criou um alter ego, o pretensioso André S. Solidor,
definido por ele como “um artista contemporâneo, proveniente de alguma das
colônias francesas no Caribe, não lembro qual”. Seu objetivo foi satirizar os
excessos que caracterizam muito da produção fotográfica nos dias de hoje.
Luis Crispino
Luis Lopes Crispino (São Paulo SP 1956). Fotógrafo. Estuda artes plásticas na
Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo, sem no entanto
concluir o curso, pois começa a trabalhar como assistente do fotógrafo de moda
e publicidade Miro de Souza, em 1975. No início da década de 80, monta estúdio
próprio, consolidando seu nome ao longo desse período como um dos melhores
fotógrafos brasileiros nesse campos de atividade. Durante os anos de 1990 e
1991, vive em Madri, trabalhando com fotografia editorial e de publicidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Ref http://www.duribeiro.com.br/
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Ref http://rafaelcosta.com.br/
Ref http://www.rafaelfotografo.com.br/sobre/rafael-da-costa-cia-ltda
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