8 – A Dinâmica da Informação na Membrana8 – A Dinâmica da Informação na Membrana
8.1 – A Bomba de sódio-potássio8.1 – A Bomba de sódio-potássio
8.2 – A Exocitose8.2 – A Exocitose
8.3 – A reconstituição da Vesícula8.3 – A reconstituição da Vesícula
8.4 – Os destinos do Neurotransmissor na fenda sináptica 8.4 – Os destinos do Neurotransmissor na fenda sináptica
8.5 – Os tipos de sinapses8.5 – Os tipos de sinapses
8.6 – Qualidade dos receptores8.6 – Qualidade dos receptores
8.6.1 - O Receptor inotrópico8.6.1 - O Receptor inotrópico
8.6. 2 – O Receptor metabotrópico8.6. 2 – O Receptor metabotrópico
9 – As reações no neurônio pós-sináptico9 – As reações no neurônio pós-sináptico
10 - Os Neurotransmissores – Principais Sistemas10 - Os Neurotransmissores – Principais Sistemas
10.1 – Sua localização10.1 – Sua localização
10.2 – Suas ligações10.2 – Suas ligações
10.3 – Seus efeitos comportamentais da atividade 10.3 – Seus efeitos comportamentais da atividade
no sistema nervoso no cérebrono sistema nervoso no cérebro
O processo de neurotransmissão envolve vários passos que são altamente regulados:
Na despolarização da membrana →→ abertura dos canais de cálcio sensíveis a voltagem no terminal nervoso pré-sináptico.
A) A alta concentração deste íon na zona ativa desencadeia a fusão de vesículas na membrana e exocitose dos neurotransmissores na fenda sinápticas.
B) A membrana da vesícula se funde com a membrana pré-sináptica, sendo que a superfície interna da vesícula faz um contínuo com a superfície externas da membrana pré-sináptica
C) A membrana de vesícula que promoveu a exocitose se move para uma área periférica onde é conectada com moléculas de caltrina. Estas moléculas invaginam a membrana transformando-a em uma vesícula esférica e se dispersando em seguida.
D) A nova vesícula endocítica recebe novamente neurotransmissores ou se funde com um complexo multivesicular no botão terminal
E) Outro mecanismo hipotetizado seria a vesícula liberar seus eurotransmissores sem se fundir com a membrana,
mantendo-se íntegra, com algum NT no final do processo
F) O neurotransmissor liberado na fenda sináptica interage com receptores na membrana pós-sináptica. Estes receptores podem estar acoplados a canais iônicos e assim, serem abertos ou podem atuar através de segundos mensageiros, tais como receptores acoplados a proteína G.
G) O neurotransmissor deve ser “desligado” do seu receptor. Eles podem ser inativados pela recaptação para dentro do terminal nervoso por proteínas de transporte acopadas a um gradiente de sódio, degradação ou captação e metabolismo pela células da glia.
A Remoção do Neurotransmissor da fenda sináptica se dá porA Remoção do Neurotransmissor da fenda sináptica se dá por
3 mecanismos:3 mecanismos:
1 – Difusão1 – Difusão
2 – Degradação enzimática2 – Degradação enzimática
3 - Recaptação através de bomba3 - Recaptação através de bomba
A liberação do neurotransmissor na fenda sináptica é dependente do A liberação do neurotransmissor na fenda sináptica é dependente do tráfego de vesículas sinápticas e, consequentemente tem alta tráfego de vesículas sinápticas e, consequentemente tem alta influência na manutenção da transmissão sináptica. influência na manutenção da transmissão sináptica.
O tráfego de membrana é um processo importante para os O tráfego de membrana é um processo importante para os componentes pré e pós-sinápticos. No terminal nervoso pré-componentes pré e pós-sinápticos. No terminal nervoso pré-sináptico, a liberação do neurotransmissor é mediada pela exocitose sináptico, a liberação do neurotransmissor é mediada pela exocitose de pequenas vesículas que concentram em seu interior altas taxas de de pequenas vesículas que concentram em seu interior altas taxas de neurotransmissores. neurotransmissores.
Portanto, o tráfego de membrana está diretamente envolvido na Portanto, o tráfego de membrana está diretamente envolvido na transmissão de sinal no lado pré-sináptico.transmissão de sinal no lado pré-sináptico.
Já na célula pós-sináptica, o tráfego de membrana é essencial para Já na célula pós-sináptica, o tráfego de membrana é essencial para liberação dos receptores para seus lugares apropriados e para a liberação dos receptores para seus lugares apropriados e para a regulação deste número.regulação deste número.
Sinapses excitatóriasSinapses excitatórias
Causam uma mudança elétrica excitatória no potencial pós-sinápticoCausam uma mudança elétrica excitatória no potencial pós-sináptico
(EPSP). Isso acontece quando o efeito líquido da liberação do(EPSP). Isso acontece quando o efeito líquido da liberação do
transmissor é para despolarizar a membrana, levando-o a um valortransmissor é para despolarizar a membrana, levando-o a um valor
mais próximo do limiar elétrico para disparar um potencial de ação.mais próximo do limiar elétrico para disparar um potencial de ação.
Esse efeito é tipicamente mediado pela abertura dos canais daEsse efeito é tipicamente mediado pela abertura dos canais da
membrana (tipos de poros que atravessam as membranas celularesmembrana (tipos de poros que atravessam as membranas celulares
para os íons cálcio e potássio.para os íons cálcio e potássio.
Sinapses inibitóriasSinapses inibitórias
As sinapses inibitórias causam um potencial pós-sináptico inibitório As sinapses inibitórias causam um potencial pós-sináptico inibitório
(IPSP), porque o efeito líquido da liberação do transmissor é para (IPSP), porque o efeito líquido da liberação do transmissor é para
hiperpolarizar a membrana, tornando mais difícil alcançar o potencial hiperpolarizar a membrana, tornando mais difícil alcançar o potencial
de limiar elétrico. Esse tipo de sinapse inibitória funciona graças à de limiar elétrico. Esse tipo de sinapse inibitória funciona graças à
abertura de diferentes canais de ions na membranas: tipicamente os abertura de diferentes canais de ions na membranas: tipicamente os
canais cloreto (Cl-) ou potássio (K+).canais cloreto (Cl-) ou potássio (K+).
A. As moléculas ligam-se aos canais de íon, cuja abertura é controlada pelo transmissor, na membrana pós-sináptica. Se o Na+ entra na célula pós-sináptica através dos canais abertos, a membrana se tornará despolarizada.
B. As moléculas ligam-se aos canais de íon, cuja abertura é controlada pelo pelo transmissor, na membrana pós-sináptica. Se o Cl- entra a célula pós-sináptica, através dos canais abertos, a membrana se tornará hiperpolarizada.
Um impulso chegando no terminal pré-sináptico provoca a liberação do neurotransmissor
Nessa figura, o registro do potencial elétrico transmembrana em função do tempo (em vermelho) mostra que há uma deflexão gradual para cima do traçado quando uma sinapse excitatória (EPSP) é ativada. O fluxo de íons causa a despolarização, i.e, a membrana torna-se menos polarizada. Lembre-se que normalmente a face externa da membrana é negativa em relação ao interior, e que o potencial de repouso da membrana pós-sináptica é cerca de -70 milivolts. Qualquer despolarização diminui esse valor, tornando-o menos negativo, e portanto causando uma deflexão para cima (mais próxima ao nível zero).
O registro do potencial de membrama para o potencial pós-sináptico inibitório (IPSP: emO registro do potencial de membrama para o potencial pós-sináptico inibitório (IPSP: em verde) mostra uma hiperpolarização, i.e., uma deflexão para baixo no traçado porque verde) mostra uma hiperpolarização, i.e., uma deflexão para baixo no traçado porque ele torna-se mais negativo que o potencial de repousoele torna-se mais negativo que o potencial de repouso
Sinapses QuímicasSinapses Químicas
Ionotrópicas (Ação Direta)Ionotrópicas (Ação Direta)Neuroreceptor + Receptor = abertura de um canal de membranaNeuroreceptor + Receptor = abertura de um canal de membrana
Ions podem fluirIons podem fluir
O liga e desliga se dá em milisegundosO liga e desliga se dá em milisegundos
Metabotrópicas (Ação Indireta)Metabotrópicas (Ação Indireta)Estimula o 2º mensageiro (proteina G) Estimula o 2º mensageiro (proteina G) → liga e desliga → liga e desliga
enzimas no citoplasmaenzimas no citoplasma
O efeito é de longo prazo na função neuronalO efeito é de longo prazo na função neuronal
Afeta processos metabólicos celulares de longo prazo. Afeta processos metabólicos celulares de longo prazo.
Receptor-canal ionotrópico
GDP
RECEPTOR METABOTRÓPICORECEPTOR METABOTRÓPICO
O segundo MensageiroO segundo Mensageiro
Proteína G está anexada em descanso ao lado interno da membranaProteína G está anexada em descanso ao lado interno da membrana
de forma muito frouxa.de forma muito frouxa.
Proteina G = Três partes Proteina G = Três partes γγ, , ββ, , αα
A subunidade A subunidade αα está ligada a uma molécula de GDP – está ligada a uma molécula de GDP – Guanosina difosfatoGuanosina difosfato
NT– RECEPTOR MUDANÇA ESTRUTURAL → Proteína G liga-se ao complexo NT/R e a Guanosina trifosfato (GTP) substitui a GDP , dividindo-se em β-γ e em uma subunidade α-GTP
Estas Duas subunidades mudam a permeabilidade do canal iônico ativando enzimas no citoplasma
Enzimas ativadas pelo sistema de proteina GEnzimas ativadas pelo sistema de proteina G
ADENIL CICLASEADENIL CICLASE
Adenosina Trifosfato = molécula de adenosina com 3 grupos fosfatoAdenosina Trifosfato = molécula de adenosina com 3 grupos fosfato
ATP = 2 Fosfato +ATP = 2 Fosfato +
AMPc AMPc
Proteina Quinase PKAProteina Quinase PKA
Adenil CiclaseAdenil Ciclase
++
--
α3-GTP
α1-GTP
Quinase = enzima que une moléculasQuinase = enzima que une moléculas
Nos neurônios – anexar grupo fosfato na proteína - regulaçãoNos neurônios – anexar grupo fosfato na proteína - regulação
PKA = QUATRO PARTE 2 CATALÍTICAS – adicionam fosfatoPKA = QUATRO PARTE 2 CATALÍTICAS – adicionam fosfato 2 REGULADORAS – juntam-se ao2 REGULADORAS – juntam-se ao AMPcAMPc
Quando 2 moléculas de AMPc se juntam as subunidades Quando 2 moléculas de AMPc se juntam as subunidades catalíticas – se rompem e entram no núcleo do neurônio catalíticas – se rompem e entram no núcleo do neurônio colocando o grupo fosfato na proteína ligadora do CRE = (CREB)colocando o grupo fosfato na proteína ligadora do CRE = (CREB)
CRE = segmento do DNA onde o CREB-P se liga, facilitando a CRE = segmento do DNA onde o CREB-P se liga, facilitando a transcrição do gene na síntese de proteínastranscrição do gene na síntese de proteínas
SISTEMA FOSFOINOSITOL – PISISTEMA FOSFOINOSITOL – PI
Na e Ca estão presentes em concentrações altas nos meios Na e Ca estão presentes em concentrações altas nos meios
ExtracelularExtracelular
Dentro da célula concentração de Ca = 1/ 10.000 do Meio Dentro da célula concentração de Ca = 1/ 10.000 do Meio
ExtracelularExtracelular
Dentro do Neurônio – Retículo endoplasmático contém níveis Dentro do Neurônio – Retículo endoplasmático contém níveis
de Ca, semelhante ao meio extra celularde Ca, semelhante ao meio extra celular
Níveis altos de Ca intra celular = mais difícil de ligar gruposNíveis altos de Ca intra celular = mais difícil de ligar grupos
fosfatos às proteínas.fosfatos às proteínas.
Molécula de fosfatidilinositol 4,5 – bifosfato (PIPMolécula de fosfatidilinositol 4,5 – bifosfato (PIP22))
Inositol – glicerol – ácidos graxosInositol – glicerol – ácidos graxos hidrofóbicoshidrofóbicosAnel de 6 carbonos inseridos na Anel de 6 carbonos inseridos na com radical OH cadeia de 3 carbonos membranacom radical OH cadeia de 3 carbonos membranaHidrofílico com grupo hidroxil em Hidrofílico com grupo hidroxil em cada carbono cada carbono
NT + Receptor NT + Receptor → → ααq-GTP Fosfolipase C → Divide a molécula q-GTP Fosfolipase C → Divide a molécula + + ANEXADA À MEMBRANAANEXADA À MEMBRANA
PIPPIP2 EM DUAS PARTES 2 EM DUAS PARTES → Inositol na forma de IP→ Inositol na forma de IP3 3 →→Retículo EndoplasmáticoRetículo Endoplasmático→ → Abertura de canal de Ca →flui para o citoplasma CalmodulinaAbertura de canal de Ca →flui para o citoplasma Calmodulina
++
+ Ca2 Isoensimas da + Ca2 Isoensimas da NO síntases (NOS I,II,III)NO síntases (NOS I,II,III) ++
O óxido nítricoO óxido nítrico – um dos menores Neutotransmissores – um dos menores Neutotransmissores
Manutenção da memória tardia Manutenção da memória tardia
Manutenção inicial da vida, através do controle da circulação Manutenção inicial da vida, através do controle da circulação
placentária;placentária;
Indução do início da vida através da regulagem das contraçõesIndução do início da vida através da regulagem das contrações
uterinas no trabalho de parto;uterinas no trabalho de parto;
Efeitos letais demonstráveis, por exemplo, no choque séptico;Efeitos letais demonstráveis, por exemplo, no choque séptico;
Importante neurotransmissor com capacidade potencializadora.Importante neurotransmissor com capacidade potencializadora.
atuando na memória e no aprendizado;atuando na memória e no aprendizado;
Ações endócrinas, autócrinas e parácrinas;Ações endócrinas, autócrinas e parácrinas;
Ação na imuno-regulação está presente na inflamação e nosAção na imuno-regulação está presente na inflamação e nos
mecanismos de autoimunidade;mecanismos de autoimunidade;
PIPPIP2 QUE FICOU NA MEMBRANA 2 QUE FICOU NA MEMBRANA → → DIACILGLICEROL (DAG) DIACILGLICEROL (DAG)
++
PTN QUINASE C (PKC) PTN QUINASE C (PKC) →→ Fosforila as enzimas citoplasmáticasFosforila as enzimas citoplasmáticas
O IP3 que agiu nos RETÍCULOS ENDOPLASMÁTICOS é reciclado paraO IP3 que agiu nos RETÍCULOS ENDOPLASMÁTICOS é reciclado para
produzir PIP2produzir PIP2
FATORES DE CRESCIMENTO E O SISTEMA DE RECEPTOR DAFATORES DE CRESCIMENTO E O SISTEMA DE RECEPTOR DA TIROSINA QUINASE (TKR)TIROSINA QUINASE (TKR)
Receptor monomérico atravessam a membrana do neurônioReceptor monomérico atravessam a membrana do neurônio
BDNF no receptor = associação de dímeroBDNF no receptor = associação de dímero→→ se liga a 4 moléculas se liga a 4 moléculasde Fosfato de Fosfato → → enzima ativa enzima ativa
Enzima Ras acoplada no lado interno da membrana – está ligada a Enzima Ras acoplada no lado interno da membrana – está ligada a GDP (guanosina difosfato inativa)GDP (guanosina difosfato inativa)
Uma proteína adaptadora se liga ao receptor recrutando uma proteinaUma proteína adaptadora se liga ao receptor recrutando uma proteinaSOS = ponte para a RasSOS = ponte para a Ras
O GTP substitui a GDP e a Ras = Ativa O GTP substitui a GDP e a Ras = Ativa → converte a Raf que se liga→ converte a Raf que se ligaA ptn MEK = A ptn MEK = PROTEINA QUINASE ATIVADA POR MITOGENEO REGULADA EXTRACELULARMENTEPROTEINA QUINASE ATIVADA POR MITOGENEO REGULADA EXTRACELULARMENTE
Fosforila outra proteinas e enzimas envolvidas com a vida do neurônioFosforila outra proteinas e enzimas envolvidas com a vida do neurônio
MAP QUINASE P MAP QUINASE P → Aumenta os níveis de Bcl-2→ Aumenta os níveis de Bcl-2
Induz o crescimento do Induz o crescimento do
axônioaxônio
Desliga as enzimas destrutivasDesliga as enzimas destrutivas
Mantem a integridade das membranas mitocondriais Mantem a integridade das membranas mitocondriais
MAP Quinase P ativa a enzima PI3 Quinase que inibe as MAP Quinase P ativa a enzima PI3 Quinase que inibe as
proteínas Apoptóticas – Bad; caspase, GSK-3proteínas Apoptóticas – Bad; caspase, GSK-3ββ e Bax e Bax
NEUROTRANSMISSORESNEUROTRANSMISSORES
Perguntas a serem respondidasPerguntas a serem respondidas
1 - Onde está localizado o sistema neurotransmissor no cérebro?1 - Onde está localizado o sistema neurotransmissor no cérebro?
2 – Quantos tipos diferentes de receptores o NT se liga?2 – Quantos tipos diferentes de receptores o NT se liga?
3 – Quais são os efeitos comportamentais da atividade do sistema 3 – Quais são os efeitos comportamentais da atividade do sistema neurotransmissor no cérebro?neurotransmissor no cérebro?
GLUTAMATOGLUTAMATO
Aminoácido sintetizado no SNC a partir da glicoseAminoácido sintetizado no SNC a partir da glicosePrincipal neurotransmisssor excitatórioPrincipal neurotransmisssor excitatório
1° ROTA – movimento muscular1° ROTA – movimento muscularCorpo celular se encontra no córtex e os axônios descem pela cápsula Corpo celular se encontra no córtex e os axônios descem pela cápsula Interna e ramifificam-se para a ponte e núcleo rubro (tronco Interna e ramifificam-se para a ponte e núcleo rubro (tronco cerebral) cerebral) → excitam os neurônios motores→ excitam os neurônios motoresNo tronco cerebral desussam indo para a medula espinhal dorsal No tronco cerebral desussam indo para a medula espinhal dorsal excitando os neurônios motores em cada nível.excitando os neurônios motores em cada nível.
2° ROTA – controle do comportamento motor2° ROTA – controle do comportamento motorCórtex Córtex → Neoestriado (caudado e putame)→ Neoestriado (caudado e putame)
3° ROTA – sistema límbico e sistema de recompensa3° ROTA – sistema límbico e sistema de recompensaCórtex-prefrontal Córtex-prefrontal → estriado ventral→ estriado ventral
4° ROTA – alça excitatória contínua após o início do4° ROTA – alça excitatória contínua após o início do movimentomovimento
CórtexCórtex ↔ ↔ TálamoTálamo
5° ROTA – Parte do circuito de Papez5° ROTA – Parte do circuito de PapezHipocampo → Fórnix → Corpo MamilarHipocampo → Fórnix → Corpo Mamilar
6° ROTA – coordenação motora6° ROTA – coordenação motoraOliva inferior do tronco cerebral Oliva inferior do tronco cerebral → cerebelo → cerebelo
7° ROTA – troca de infromações inter hemisféricas7° ROTA – troca de infromações inter hemisféricas
Lobos do HD Lobos do HD ↔↔ CORPO CALOSO CORPO CALOSO ↔ ↔ Lobos do HE Lobos do HE
TIPOS DE RECEPTORES A QUAL SE LIGAMTIPOS DE RECEPTORES A QUAL SE LIGAM
Receptores Inotrópicos:Receptores Inotrópicos:
1 -AMPA – Ácido 1 -AMPA – Ácido αα-amino-3-hidróxido-5- metilssoxazole-4--amino-3-hidróxido-5- metilssoxazole-4-
propriônicopropriônico
2 -Cainato2 -Cainato
3 -NMDA – N-metil-D-Aspartato3 -NMDA – N-metil-D-Aspartato
Os dois primeiros são muito semelhantes.Os dois primeiros são muito semelhantes.
Glutamato + Receptor AMPA/Cainato Glutamato + Receptor AMPA/Cainato → abre canal de ions = → abre canal de ions =
troca de Na (extra celular) por potássios (intra celular) → abertura troca de Na (extra celular) por potássios (intra celular) → abertura
de canais de Na ativados por voltagem → Potencial de Açãode canais de Na ativados por voltagem → Potencial de Ação
AMPA/CAINATO = Potencial de Ação = DespolarizaçãoAMPA/CAINATO = Potencial de Ação = Despolarização
NMDANMDA CaCa+2+2
Zn Zn
Receptor NMDAReceptor NMDA
Zn pode reforçar a abertura mas não é necessárioZn pode reforçar a abertura mas não é necessário
Sítio PCP – Droga Fenilciclidina Sítio PCP – Droga Fenilciclidina
bloqueia a entrada de cálcio no neurônio bloqueia a entrada de cálcio no neurônio
Mg GlutamatoGlutamato
GlicinaGlicina
Receptores MetabotrópicosReceptores Metabotrópicos
Classe I – utilizam proteina G PCL separando PIP2 emClasse I – utilizam proteina G PCL separando PIP2 em
++
DAG e IP3DAG e IP3
Inibem adenil ciclase Inibem adenil ciclase → diminuição de AMPc→ diminuição de AMPc
Ativam enzimas e fosforilam os canais de Ca ativados por voltagem –Ativam enzimas e fosforilam os canais de Ca ativados por voltagem –
desativando-os → diminui a excitabilidadedesativando-os → diminui a excitabilidadeMECANISMO DE PROTEÇÃO CONTRA UMA MECANISMO DE PROTEÇÃO CONTRA UMA
SUPERESTIMULAÇÃO?SUPERESTIMULAÇÃO?
Também são encontrados pre-sinapticamente onde diminuem a Também são encontrados pre-sinapticamente onde diminuem a
liberação de glutamato, regulando a excitabilidadeliberação de glutamato, regulando a excitabilidade..
Receptor do Grupo IReceptor do Grupo I - localizados a nível postsináptico nos - localizados a nível postsináptico noscorpos celulares, axônios, dendrítios e espinhas dendríticas. corpos celulares, axônios, dendrítios e espinhas dendríticas. Alguns estudos eletrofisiológicos também apontam que algunsAlguns estudos eletrofisiológicos também apontam que algunsmembro de este grupo se encontram localizados a nível pré-membro de este grupo se encontram localizados a nível pré-sináptico sináptico
Receptor do Grupo IIReceptor do Grupo II – – hipocampo – localização principal a nível presinápticohipocampo – localização principal a nível presinápticocerebelo - localização tanto a nível pre- como postsináptico. cerebelo - localização tanto a nível pre- como postsináptico.
Receptor do Grupo IIIReceptor do Grupo III – distribuição em todo o SNC mais em – distribuição em todo o SNC mais emregião presináptica dos terminais axónicos e muito pouco o região presináptica dos terminais axónicos e muito pouco o nada na membrana plasmática da terminação nervosa. nada na membrana plasmática da terminação nervosa.
Na retina parece estar localizado tanto a nível pré- como Na retina parece estar localizado tanto a nível pré- como postsináptico. postsináptico.
GABAGABA
Sintetizado do Glutamato cerebralSintetizado do Glutamato cerebralPrincipal neurotransmissor inibidor do S.N.CPrincipal neurotransmissor inibidor do S.N.C
1° ROTA – grande número de pequenos neurônios 1° ROTA – grande número de pequenos neurônios espalhados pelo córtexespalhados pelo córtexNeurônio GABAÉRGICO Neurônio GABAÉRGICO →→ Neurônio Alvo – Finalidade de Neurônio Alvo – Finalidade de manter o nível de excitabilidade controlável.manter o nível de excitabilidade controlável.
2° ROTA – longa2° ROTA – longaNeoestriado Neoestriado → Globo Pálido Interno → Globo Pálido Interno →→ Globo Pálido Interno → Globo Pálido Interno →Tálamo.Tálamo.
3° ROTA3° ROTANeoestriado Neoestriado → Globo Pálido Externo → Globo Pálido Externo →→ Globo Pálido Externo → Globo Pálido Externo →Núcleos Subtalâmicos.Núcleos Subtalâmicos.
4° ROTA4° ROTA
Neoestriado Neoestriado → Substância Negra Reticulada→ Substância Negra Reticulada
Tálamo
Núcleo Pedunculo-
pontino
Colículo Superior
Movimentos Oculares
Circuito Motor
Controle dos músculos do Tronco
RECEPTORES GABAÉRGICOSRECEPTORES GABAÉRGICOS
GABA a – Inotrópico – vinculado a um canal de cloretoGABA a – Inotrópico – vinculado a um canal de cloreto
GABA + receptor subunidades GABA + receptor subunidades αα e e ββ = abertura do canal de = abertura do canal de
Cloreto Cloreto → Cl Flui para dentro da célula → Aumenta carga –→ Cl Flui para dentro da célula → Aumenta carga –
diminui possibilidade de disparosdiminui possibilidade de disparos
pela hiperpolarizaçãopela hiperpolarização
Subunidade Subunidade αα = sítio de BZD = sítio de BZD
Sítio de barbitúricosSítio de barbitúricos
RECEPTOR GABAÉRGICO METABOTRÓPICORECEPTOR GABAÉRGICO METABOTRÓPICO
Inibem a Adenil ciclase Inibem a Adenil ciclase → Redução de AMPc → Menos → Redução de AMPc → Menos
Fosforilação dos canais de K+ (menor atividade da PKA) →Fosforilação dos canais de K+ (menor atividade da PKA) →
Fluxo vazante maior de K+ = hiperpolarização → diminuição Fluxo vazante maior de K+ = hiperpolarização → diminuição
dos disparos em uma escala de tempo mais longados disparos em uma escala de tempo mais longa
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