CMAT-CENTRAL DE MATERIAL E CMAT-CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃOESTERILIZAÇÃO
MÉTODOS DE MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃOESTERILIZAÇÃO
12/04/23 1Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
• Central de EsterilizaçãoCentral de Esterilização: • quem não trabalha na CME, não imagina quão complexo sejam suas
atividades. Sua essência consiste em promover materiais livres de contaminação para serem utilizados nos diversos procedimentos em pacientes internados no Hospital ou atendidos nas Unidades de Saúde.
• Neste serviço os materiais são lavados, preparados, acondicionados, esterilizados e distribuídos para todas as unidades.
• A informatização da CME agiliza os controles diários, desde a etiqueta até a informação de todos os materiais processados, necessitando de profissionais habilitados.
• O ponto de destaque nesse Serviço, é o trabalho em equipe atuando com qualidade em todas as etapas do trabalho.
12/04/23 2Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Objetivos da Enfermagem em Central de Objetivos da Enfermagem em Central de Material e EsterilizaçãoMaterial e Esterilização
PRINCIPAL O serviço de Enfermagem em Central de Material acredita na
segurança da Esterilização como garantia de bom atendimento aos pacientes
OUTROS OBJETIVOS Fornecer o material esterilizado a todo hospital;
Promover a interação entre as áreas: expurgo, preparo e montagem de instrumental;
Adequar as condições ambientais às necessidades do trabalho na área;
Planejar e implementar programas de treinamento e reciclagem que atendam às necessidades da área junto à Educação
Continuada; Promover o envolvimento e compromisso de toda a equipe com
os objetivos e finalidades do serviço; Favorecer o bom relacionamento interpessoal;
Prover materiais e equipamentos que atendam às necessidades do trabalho na área.
12/04/23 3Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Central de Material e Esterilização A Central de Material e Esterilização (CME) é a área
responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais médico-hospitalares
A CME pode ser de três tipos, de acordo com sua dinâmica de funcionamento :
descentralizada : utilizada até o final da década de 40, neste tipo de central cada unidade ou conjunto delas é responsável por preparar e esterilizar os materiais que utiliza;
semi-centralizada : teve início na década de 50, cada unidade prepara seus materiais, mas os encaminha para serem esterilizados em um único local;
centralizada: utilizada atualmente, os materiais do hospital são processados no mesmo local, ou seja, os materiais são preparados, esterilizados, distribuídos e controlados quantitativa e qualitativamente na CME.
12/04/23 4Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
FluxoFluxo Área suja:Área suja: Recepção de artigos =>limpeza => lavagem =>separação.
Área limpa:Área limpa: Área de preparo: análise e separação dos instrumentais, montagem
de caixas, pacotes, materiais especiais, etc...; Recepção de roupa limpa, separação e dobradura; Área de esterilização: método de esterilização, montagem da carga,
acompanhamento do processo e desempenho do equipamento; Área de armazenamento: identificação dos artigos, data de preparo
e validade; Distribuição: definir horários.
12/04/23 5Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Expurgo Setor responsável por receber, conferir , lavar e secar os materiais
provenientes do Centro Cirúrgico e Unidades de Internação. Os funcionários desta área utilizam EPIs (Equipamentos de
proteção individual) para se protegerem de se contaminarem com
sangue e fluidos corpóreos, quando lavam os instrumentais.
12/04/23 6Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Está limpo?
““Todo artigo odonto-médico-hospitalar contaminado deve ser Todo artigo odonto-médico-hospitalar contaminado deve ser
limpo precedendo ou não a desinfecção ou esterilização”limpo precedendo ou não a desinfecção ou esterilização”““Todo artigo odonto-médico-hospitalar contaminado deve ser Todo artigo odonto-médico-hospitalar contaminado deve ser
limpo precedendo ou não a desinfecção ou esterilização”limpo precedendo ou não a desinfecção ou esterilização”
Detergenteenzimático + Artefatos
EPI
12/04/23 7Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Definição de Definição de Artigos:Artigos:
Artigos críticosArtigos críticos – são aqueles que penetram através da pele e mucosas, atingindo os tecidos sub-epiteliais, sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema. Ex:equipo de soro, bisturi,agulhas, pinças de biopsia....
Artigos semi - críticosArtigos semi - críticos – são todos aqueles que entram em contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras. Ex: especulo vaginal e otoscopio, alicate (pode ser critico), termômetro.....
Artigos não críticosArtigos não críticos - são todos aqueles que entram em contato com a pele íntegra do paciente Ex: escovas,lixas, estetoscópio, termômetro,......
Manual MS 1994
Artigos:Artigos: Compreendem instrumentos de naturezas diversas utilizados na assistência médico hospitalar, compreendendo materiais ou instrumentais cirúrgicos, utensílios de refeição, acessórios de equipamentos, materiais de assistência respiratória e outros
12/04/23 8Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Limpeza:Limpeza: é o primeiro passo para o processamento de artigos, e esta intimamente ligada a qualidade final do processo, o principal fator que reduz até 4 log de organismos contaminantes. Quanto mais limpo estiver o artigo, menores as chances de falhas na esterilização. A limpeza pode ser desenvolvida através de métodos manuais ou mecânicos. Equipamentos para limpeza:-Lavadora ultra-sônica-Lavadora – esterilizadora-Lavadora – desinfectadora
-Limpeza manual:Limpeza manual: é o procedimento realizado manualmente, onde a sujidade é removida por meio da ação física com auxilio de detergente,
água e artefatos como esponja e escova.
(Manual do MS/94, SS-374/95, Manual de Instituto de Beleza,Acupuntura, etc estabelecimentos afins, 1994)
12/04/23 9Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Limpadores enzimáticos Limpadores enzimáticos :: são compostos basicamente por enzimas, surfactantes e solubilizantes. A combinação balanceada desses elementos faz com produto possa remover a matéria orgânica do material em curto período de tempo.
Soluções enzimáticasSoluções enzimáticas apresentam excelente ação de limpeza, mas nãonão possuem atividade bactericida e bacteriostática.bactericida e bacteriostática.
Enzimas Enzimas são substâncias produzidas por células vivas e que governam as reações químicas do processo. Uma vez produzidas pelas células, uma enzima pode ser isolada e irá manter suas propriedades catalíticas, se determinadas condições forem mantidas na sua fabricação. As enzimas são classificadas em três maiores grupos funcionais dependendo do tipo de substrato que irão afetar: proteases, lípases e amilases que atuam em substratos protéicos, gorduras e carboidratos, os quais tendem a solubilizar-se e desprender dos artigos. Atualmente recomenda-se a limpeza de artigos de configuração complexa para garantir a limpeza.
12/04/23 10Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
O que precisa?O que precisa?
Pia exclusiva com cuba funda (preferencialmente).Bancada para apoio, deve ser lavável.Cuba plástica para colocar a solução de limpeza(água e sabão ou solução enzimática).Escovas e/ou esponjas para a limpeza dos artigos.Falso tecido descartável ou tecido(deve ser lavado após o uso, e ser exclusivo) para enxugar os artigos.A limpeza e secagem do artigo é obrigatória antes da desinfecção ou esterilização.Após o procedimento os utensílios devem ser limpos (cuba, escovas, etc), pode fazer a desinfecção com Hipoclorito de sódio 0,5 – 1%.Definir qual procedimento o artigo vai se submetido: desinfecção Definir qual procedimento o artigo vai se submetido: desinfecção ouou esterilização.esterilização.(Resol SS374/95 manual MS /94)
12/04/23 11Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Desinfecção:Desinfecção: É um processo que destrói microrganismos, patogênicos ou não, dos artigos, com exceção de esporos bacterianosexceção de esporos bacterianos, por meios físicos ou químicos.
Níveis de desinfecçãoNíveis de desinfecção:
Alto nível:Alto nível: destrói todos os microrganismos com exceção a alto número de esporos => Glutaraldeído 2% - 20 – 30 minutos.Indicação: área hospitalar preferencialmente.Médio nível:Médio nível: elimina bactérias vegetativas, a maioria dos vírus, fungos e micobactérias =>Hipoclorito de sódio 1% - 30 minutos.Indicação: para UBS, creche, asilos,casa de repouso. Baixo nível:Baixo nível: elimina a maioria das bactérias, algumas vírus e fungos, mas não elimina micobactérias =>Hipoclorito de sódio 0,025%Indicação:nutrição.
12/04/23 12Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
ORDEM DECRESCENTE DE RESISTÊNCIA A GERMICIDAS QUÍMICOSORDEM DECRESCENTE DE RESISTÊNCIA A GERMICIDAS QUÍMICOS
PRIONSPRIONS
ESPOROS BACTERIANOSESPOROS BACTERIANOS
MICOBACTERIAMICOBACTERIA
VÍRUS NÃO LIPÍDICOS OU PEQUENOS VÍRUS
VÍRUS NÃO LIPÍDICOS OU PEQUENOS VÍRUS
FUNGOSFUNGOS
BACTERIAS VEGETATIVASBACTERIAS VEGETATIVAS
VÍRUS LIPÍDICOS OU VÍRUS DE TAMANHO MÉDIO
VÍRUS LIPÍDICOS OU VÍRUS DE TAMANHO MÉDIO
Mais resistentes
Mais resistentes
Menos resistentes
Menos resistentes
Alto nível (aldeídos e ácido peracético)
Nível intermediário (álcool,hipoclorito de sódio a 1%,cloro orgânico, fenol sintético, monopersulfatode potássio e associações)
Baixo nível (quaternário de amônio e hipoclorito de sódio 0,2%)
12/04/23 13Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
DESINFECÇÃO POR GLUTARALDEÍDODESINFECÇÃO POR GLUTARALDEÍDO
VANTAGENS DESVANTAGENS
• rápido: 20 - 30 min
• monitoração da [ ] e ph
• compatibilidade com uma grande gama de materiais
• custo aceitával
• rápido: 20 - 30 min
• monitoração da [ ] e ph
• compatibilidade com uma grande gama de materiais
• custo aceitával
• processo manual
• enxágüe difícil
• toxicidade (inalação)
• fixa sujidade residual
•odor pungente
• processo manual
• enxágüe difícil
• toxicidade (inalação)
• fixa sujidade residual
•odor pungente
12/04/23 14Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
12/04/23 15Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
X
DESINFECÇÃO DE NÍVEL INTERMEDIÁRIODESINFECÇÃO DE NÍVEL INTERMEDIÁRIO Álcool: etílico ou isoopropílico 70% peso/volumeÁlcool: etílico ou isoopropílico 70% peso/volume30’’ de aplicação e evaporação natural30’’ de aplicação e evaporação natural Cloro inorgânico: hipoclorito de sódio 1%Cloro inorgânico: hipoclorito de sódio 1% ( 10.000 ppm 30’ )( 10.000 ppm 30’ ) orgânico (pó - 10’) orgânico (pó - 10’)
ASSOCIAÇÕESASSOCIAÇÕES: Ex. quaternário de amônio + formaldeído + etanolGermikil
12/04/23 16Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
12/04/23 17Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
12/04/23 18Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
DESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVELDESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVEL
QUATERNÁRIO DE AMÔNIOQUATERNÁRIO DE AMÔNIO HIPOCLORITO DE SÓDIO: HIPOCLORITO DE SÓDIO: 0,2% por 30’0,2% por 30’
Indicação: quando a garantia da baixa toxicidade é prioritária
12/04/23 19Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
O que precisa?O que precisa?
Pia exclusiva com cuba funda (preferencialmente).
Torneira com filtro.
Bancada para apoio, deve ser lavável.
Cuba/balde plástico com cor escura e tampa para colocar a solução -> anotação da data da ativação, identificação do nome da solução.
Cuba/balde plástica para o enxágüe.
Falso tecido descartável ou tecido(deve ser lavado após o uso, e ser exclusivo) para enxugar os artigos.
Embalagens.
EPI adequado para o profissional(gorro,óculos de proteção, avental impermeável,máscara específica, luvas de cano longo)
Espaço físico adequado => exclusivo, ventilado,
(Resol SS-374/95)
12/04/23 20Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Preparo de materiais Setor responsável por preparar e acondicionar os materiais. São
utilizados invólucros especiais que permitam a passagem do agente esterilizante e impeçam a passagem dos microorganismos
12/04/23 21Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Preparo de instrumentais cirúrgicos Setor responsável por conferir, preparar e acondicionar caixas para
as diversas especialidades cirúrgicas.
12/04/23 22Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Permitir o transporte e o armazenamento do artigo odonto-médico-hospitalar e mantê-lo estéril até o seu uso. Fala-se hoje em embalagens 1ºárias, 2ºárias e 3ºárias.
Produto
Saída do Ar
Entrada do Agenteesterilizante
Microrganismos
EMBALAGEM:
Embalagem12/04/23 23Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
tamanhos variados
•visibilidade do conteúdo•indicador químico•selagem segura•indicação para abertura•lote de fabricação
Registro na ANVISA
12/04/23 24Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
PenetrânciaDificuldades variadas
• tecido de algodão
•papel grau cirúrgico
•papel crepado•manta de SMS
•filmes
•contêineres rígidos
(válvula e filtro)
Validação a cada inserção ou troca de embalagem
Qualificação de desempenho: a cada novaconfiguração introduzida
•Tyvek
12/04/23 25Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Papel manilhaPapel toalha
Papel Kraft
Tecido de algodão
12/04/23 26Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
ESTERILIZAÇÃO O setor de esterilização da Central de Material e Esterilização
(CME) é responsável pela esterilização dos materiais. Esta área destina-se à instalação dos equipamentos utilizados para a esterilização de materiais pelos métodos físicos e químicos.
12/04/23 27Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Fatores que afetam a eficácia da Fatores que afetam a eficácia da esterilizaçãoesterilização
A atividade dos agentes esterilizantes depende de inúmeros fatores, alguns inerentes às qualidades intrínsecas do organismos e outros dependentes das qualidades físico-químicas do agente ou fatores externos do ambiente.
- Número e localização de microrganismos- Resistência inata dos microrganismos- Concentração e potência do agente germicida- Fatores físicos e químicos- Matéria orgânica- Duração da exposição
12/04/23 28Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Imbatível para artigos termorresistentes!
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃOMÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
FÍSICOS FÍSICOS
RADIAÇÃOIONIZANTE RADIAÇÃOIONIZANTE
CALOR CALOR
ÚMIDO(AUTOCLAVE)
ÚMIDO(AUTOCLAVE)
SECO(ESTUFA)SECO
(ESTUFA)
( + Industrial) (hospitalar)
12/04/23 29Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Tipos de EsterilizaçãoTipos de Esterilização Esterilização pelo Calor é realizada em autoclaves e
estufas.- Vapor saturado sob pressão:
- autoclaves gravitacionais- autoclave a alto vácuo
Ciclo: drenagem do ar; admissão de vapor;
exaustão do vapor; secagem da carga.
- esterilização ultra rápida “ flash sterelization ”.
- Estufa : calor seco
12/04/23 30Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Vapor Saturado sob PressãoVapor Saturado sob Pressão Nas autoclaves, os microorganismos
são destruídos pela ação combinada do calor, da pressão e da umidade, que promovem a termocoagulação e a desnaturação das proteínas da
estrutura genética celular.
12/04/23 31Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
12/04/23 32Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Calor SecoCalor Seco O processo de esterilização ocorre com o
aquecimento dos artigos por irradiação do calor das paredes laterais e da base da estufa, com conseqüente destruição dos microorganismos por um processo de oxidação das suas células, após a desidratação do núcleo.
12/04/23 33Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Tipos de invólucros para esterilização Tipos de invólucros para esterilização em estufaem estufaCaixa metálica – preferencialmente de alumínio.
Embalagem individual com material específico.
12/04/23 34Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Os métodos de esterilização pelo calor
seco em relação ao tempo de exposição
e temperatura não são uniformes,
demonstrando uma diversidade de padrão,
devendo ser validado cada equipamento.
12/04/23 35Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
PONTOFRIO
T ºC
1 2
3 4
5 6
m. vegetativos 125 – 190 ºC / 2hm. esporulados 205ºC / 2h
RECOMENDAÇÕES : ABANDONAR ! (restringir para pós, óleos) NÃO UTILIZAR O CENTRO CARGA UNIFORME E DE PEQUENA QUANTIDADE VALIDAR O PROCESSO COM A CARGA MAIS PESADA NÃO ABRIR A ESTUFA DURANTE O CICLO USAR RECIPIENTES DE ALUMÍNIO CARREGAR A ESTUFA ANTES DE LIGAR O EQUIPAMENTO PREPARAR AS CAIXAS COM POUCAS PEÇAS
ESTUFA
12/04/23 36Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Indicador BiológicoIndicador BiológicoÉ o único meio de assegurar que o conjunto de todas as
condições de esterilização está adequada, porque os microrganismos são diretamente testados quanto ao seu crescimento ou não após a aplicação do processo.
(São preparações padronizadas de microrganismos, numa concentração do inóculo em torno de 106, comprovadamente resistentes e específicos para um particular processo de esterilização para demonstrar a efetividade do processo).
Indicador de 1º geraçãoIndicador de 1º geração: Tiras de papel impregnadas de esporos – leitura em laboratório.
Indicador de 2º geraçãoIndicador de 2º geração: (Attest) incubado à 56ºC, por 48 horas.
12/04/23 37Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Indicador BiológicoIndicador Biológico
Indicador de 3º geraçãoIndicador de 3º geração: a diferença para o de 2º geração está na metodologia para detectar o crescimento bacteriano. Deve ser incubado por um período de 1 a 3 horas a 56º C e em seguida ser exposto a luz ultravioleta. A ausência de fluorescência indica que as condições de esterilização foram atingidas.
A freqüência mínimafreqüência mínima indicada de uso de IB é semanalé semanal. Existe recomendação de uso de indicadores em todas as todas as
cargascargas que contenham prótesespróteses e que estas não sejam utilizadas até o resultado final.
Teste de esterilidadeTeste de esterilidade: são realizados diretamente no material processado com o objetivo de verificar a eficiência da esterilização
Dra Andréa Dantas-Intensivita neopediátrica 3812/04/23
INDICADORES QUÍMICOSINDICADORES QUÍMICOSINDICADORES QUÍMICOSINDICADORES QUÍMICOS
Classe 1:
intervalo de confiança maior que classe 5.Classe 6:
Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda de coloração quando exposto a temperatura.
Classe 2: teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Uso diário no 1º ciclo, sem carga, a 134°C por 3,5 a 4 min sem secagem.
Classe 3:controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida.
Classe 4:indicador multiparamétrico: controla a temperatura e o tempo necessários para o processo.
Classe 5:integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor.
12/04/23 39Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Cuidados com os Artigos EsterilizadosCuidados com os Artigos EsterilizadosCondições de estocagem do artigos esterilizados• Quanto ao ambiente: deve ser limpo; arejado e seco; deve ser restrito à equipe
do setor.
• Quanto ao artigo: após o processo de esterilização, não colocá-lo em superfície fria (pedra ou aço inoxidável ), utilizar cestos ou recipientes vazados até que esfriem;
• invólucro (tecido de algodão cru, tecido não tecido, papel grau cirúrgico, papel crepado, papel com filme, tyvec ou caixas metálicas perfuradas) deve permanecer íntegro e ser pouco manuseado para evitar que os pacotes rasguem ou solte o lacre;
• ser estocado em armários fechados com prateleiras;
• prateleiras identificadas de modo a facilitar a retirada do material;
• material deve ser estocado de acordo com a data de vencimento da esterilização para facilitar a distribuição e não ficar material vencido no estoque;
• estocar separadamente dos não estéreis para reduzir o nível de contaminantes externos.
12/04/23 40Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
TEMPO DE VALIDADE DE ESTERILIZAÇÃO DE TEMPO DE VALIDADE DE ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOSARTIGOS
• A validade de esterilização vincula-se ao risco de recontaminação, tipo e configuração do material de embalagem, número de vezes que é manipulado antes do uso.
• Estocagem em prateleira aberta ou fechada, condições ambientais na área de estocagem (limpeza, temperatura e umidade).
• Atualmente é um contra-senso estabelecer prazos genéricos por que os fatores contaminantes do ambiente variam entre um serviço e outro.
• Devido às diferenças tanto em tipos de invólucros quanto em características de estocagem é impossível recomendar tempos de estocagem para itens estéreis que possam ser aplicados universalmente (AORN)
12/04/23 41Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
ARMAZENAGEMARMAZENAGEM
“Todo material processado deve possuir local adequado para armazenagem de forma que não haja risco de recontaminação e que
facilite a distribuição.”
“O prazo de validade de esterilização está diretamente relacionado à qualidade da embalagem e condições de armazenagem.”
O local adjacente à área de esterilização, distantes de fonte de água, janelas abertas, portas, tubulações expostas e drenosTrânsito limitado de pessoas, manipulação mínima e cuidadosa
12/04/23 42Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Validação das embalagens-Vida de Validação das embalagens-Vida de prateleiraprateleira
depende dos eventos relacionadosdepende dos eventos relacionados
Houve algum evento que agrediu a embalagem? Caiu no chão?Foi “apalpado”?Foi aberto e fechado novamente?Foi carregado debaixo dos braços?Foi colocado elásticos, barbante?Foi “amassado” colocando pesos ou guardados em gavetas apertadas?Indefinido tempo de esterilização …….. Amém
12/04/23 43Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Ø Manual de rotina e procedimentos;Ø Padronização dos processos adotados,
limpeza,desinfecção e esterilização;Ø Registro diário do processamento de artigos;Ø Programa de manutenção preventiva dos
equipamentos;Ø Manual de funcionamento do equipamento;Ø Utilização de indicadores adequados ao
processo empregado;Ø Barreira fixa até o teto da área suja e limpa.
(Consultórios e Clinicas);Ø Bancada adequadas para o preparo do material;Ø Local de guarda dos material esterilizado (limpo
e fechado);Ø Fluxo racional de operacionalização, sem
cruzamento de artigo contaminado e artigo limpo.
Aspectos a serem observados:Aspectos a serem observados:
12/04/23 44Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
Baldes plásticos para desinfecção, enxágüe. Recipientes com as soluções ativadas rotulados. Pias específicas para o material e lavagens das mãos com sabão liquido e papel toalha. Local separado para o material de limpeza. Pisos, paredes laváveis. Equipamentos (autoclave e estufa)em perfeitas condições de funcionamento (registro de manutenção e testes químicos e biológicos) – (para artigos não pode autoclave vertical). Cronograma de limpeza dos equipamentos (água e sabão) Verificar a existência dos EPIs.
Aspectos a serem observados:Aspectos a serem observados:
12/04/23 45Dra Andréa Dantas-Intensivita
neopediátrica
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