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LUCIANO MONTOYA
CURITIBA – PARANÁ – BRASIL
MARÇO DE 2011
Medrado & Consultores Agroflorestais Associados Ltda.Fones: 41 91986256/99292332
CURSO: RESTAURAÇÃO DEAMBIENTES CILIARES
11 - 13/03/2011
CARACTERIZAÇÃO DE AMBIENTES CILIARES
ObjetivoRepassar fundamentos de caracterizaçãoambiental da propriedade e da paisagem ruralvisando subsidiar metodologias de RestauraçãoFlorestal
CARACTERIZAÇÃO HIERARQUICA
REGIÃO/LOCAL
Unidade de planejamento:A Bacia Hidrográfica
Unidade de Paisagem:(propriedade, zona riparia)
TEMA ITEM DETERMINA MÉTODO
CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO / BACIA HIDROGRAFICA
Quadro natural
Clima, relevo,
solos, cobertura
vegetal, rede
hidrográfica
Vocação do uso dos
recursos naturais
Dados secundários
Quadro ambiental
Meio ambiente (perfil
ambiental, restrições
e oportunidades)
Impacto do uso
conflitivo dos RNs Dados secundários
(visita de campo)
CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE RURAL/ UNIDADE DE PAISAGEM
Levantamento
florístico, fauna e
hidrografia
Dados e informações
da flora, fauna e
Hidrologia (APPs)
Regularidades e
irregularidades do
ambiente ciliar sua
adequação conforme
legislação vigente
Dados primários,
visita de campo, Rev.
bibliográfica
Levantamento de
tipos e aptidão dos
solos
Relevo,
Tipos e discrição
dos solos,
Classes de aptidão
Vocação e uso
racional do recurso
solo visando
recompor o ambiente
ciliar
Dados primários e
levantamento de
campo
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QUAL É O PROPÓSITO?
ALIAR AO PLANEJAMENTO AGRÍCOLA DA
PROPRIEDADE, EM CONFORMDADE COM A
LEGISLAÇÃO AMBIENTALCOMO:
• APPs (recomposição), Matas ciliares; ARL
• Enrequecimento de florestas secundárias
• Implantação de reflorestamentos (nativas, rápido
crescimento, SAFs)
• Implantação de corredores/conectores ecológicos
• Proteção da água (nascentes, córregos)
PARA QUE?- Manutenção dos ciclos da VIDA animal e vegetal;- Manutenção e produção da ÁGUA em quantidade e qualidade satisfatórios;- Conservação do SOLO;- Garantir a regulação da temperatura, das chuvas e do CLIMA;- Manutenção da qualidade do AR;- Abrigar os animais e plantas (BIODIVERSIDADE);- Gerar produtos e serviços sócio-ambientais (remédios, alimentos, combustíveis e lazer (RENDA-PSA)
Contenção de
enxurradas
Infiltração do
escoamento
superficial
Absorção de
excesso de
nutrientes
Na retenção de
sedimentos e
agrotóxicos
Proteção da rede
de drenagem
Reduzi o
assoreamento da
calha do rio
Fornece M. O. para
teias alimentares
dos rios, criam
microhabitats para
flora e fauna
PAPEL ECOLÓGICO DA MATA CILIAR
O AMBIENTE FLUVIAL
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FORMAÇÃO DE EQUIPES MULTIDISCIPLINARES
VER O TODO COM SUAS PARTES
INTEGRADAS E COM SUAS FUNCIONALIDADES
DADOS SECUNDÁRIOS BÁSICO PARA A CARACTERIZAÇÃO
FOTOS DE SATÉLITE
FOTOGRAFIAS AÉREAS
MAPAS DE DECLIVIDADE
MAPAS TEMÁTICOS (HIDROLOGIA, FLORÍSTICO, SOLOS, TOPOGRÁFICOS
FOTOINTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
CONSTRUÇÃO DE UM SIG –GERAÇÃO DE BANCOS DE DADOS
DEFINIÇÃO DE POTENCIALIDADES DE AUTO-RECUPERAÇÃO
ANÁLISE DOS BANCOS DE DADOS CONTRUIDOS
Dados de importância fundamental, pois:
- Identificar-se com a paisagem
- Visualizar previamente as situações a serem
encontradas em campo, como fragmentos florestais,
áreas com edificações, pastos, culturas anuais, áreas
abandonadas, plantios comerciais, etc.
- Identificar potenciais de auto recuperação
- Iniciar o planejamento da restauração
-Dependendo da data da imagem, sentir o histórico de
ocupação da área comparando uso anterior com uso
atual
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Geração
de mapas
Imprescindível que seja muito bem identificadas as áreas:
1. Áreas de Preservação Permanente - APP
2. Áreas potenciais para averbação como Reserva Legal,
3. As propícias para estabelecimento de Corredores Ecológicos
CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DA
REGIÃO E DO AMBIENTE CILIAR
CASO: REGIÃO DE GUAPORÉ/RS
IR. Agropastoril Água do Carreiro
BACIA HIDROGRÁFICA TAQUARI-ANTAS
Macro caracterização Região Geomorfologia
Planalto meridional
(formação de solos)
BiomaMATA
ATLÂNTICA
PAMPA
Clima
Mapa de
Vegetação
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Caracterização do IR: Agropastoril Água do Carreiro
-Localização da área: Linha Oitava,
município de Guaporé – RS.
- Área Total: 1369,76 ha;
-Área total de floresta: 559,676 há
- Altitude Media: 525 m ;
- Coordenadas geográficas Paralelos
28 44'30“ e 28 47'30" Sul da longitude
51 49'45“ e 51 54'00" Oeste
HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO
O IR oriundo do somatório de pequenas propriedades.
Inicio da ocupação, de forma não apropriada, (formas de erosão por
estradas antigas mal traçadas e atividades agrícolas outrora produtivas.
Solos rasos, expostos à ação das chuvas com processo de erosão
Com o efeito cumulativo da topografia (relevo) e do tipo de solo
observa-se falta de cobertura vegetal nas nascentes e córregos de água
Falta de mata ciliar em vários pontos dos córregos/riachos
Falta de acesso de animais as fontes de água (provocam erosão e
contaminação da água através de dejetos)
Erosão nas encostas dos rios com serias perdas de solo
Falta de uso de práticas conservacionistas de manejo do solo e da água
Falta de construção e manutenção de cercas de proteção dos recursos
de água e das espécies nativas
Relevo da fazenda predominantemente de ondulado a forte ondulado
limitando áreas em termos de declividade, erosão, fertilidade e mecanização
De posse dos dados de
caracterização regional
e do imóvel
O levantamento e caracterização das fontes de água e
corpos hídricos visando sua proteção e a formação de
corredores ecológicos.
O levantamento e caracterização da flora existente na
propriedade
O levantamento e caracterização da fauna existente na
propriedade
O levantamento e caracterização do solo
OBJETIVAMENTE
DEVEMOS
CONSIDERAR:
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BACIA HIDROGRÁFICA TAUQARI – ANTAS
O MUNICÍPIO NO CONTEXTO DA BACIA HIDROGRÁFICA
O município em estudo possui todo o seu território inserido naBacia Hidrográfica Taquari-Antas, pertencendo a duas sub-bacias: rio Carreiro e rio Guaporé.
a) O levantamento e caracterização hidrográfica
existente na propriedade
Fontes de água
demarcados (GPS)
Não esqueça que no local a vegetação varia muito devido a variações de:
CA
RA
CT
ER
IZA
ÇÃ
O D
A R
ED
EH
IDR
OG
RÁ
FIC
A
REDE HIDROGRÁFICA - BACIA HIDROGRÁFICA
SITUAÇÃO DOS CURSOS D´ÁGUA (largura em metros)
FAIXA DE APP (para cada margem)
Menos de 10 30 m
De 10 a 50 50 m
De 50 a 200 100 m
De 200 a 600 200 m
> que600 500 m
Em nascentes (olhos de água) 50 (m raio)
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Hidrografia do imóvel:42 fontes de água (aproximadamente 28,71 km de curso de água)APP´s = 207,71 ha (15,16%)
APP (em relação aos 30 m = 172, 28 há (12,55%)APP (nas nascente = 32, 98 há (2,40%) 6,16 ha c/m. nativa
26,83 ha S/mata
CARACTERÍSTICAS DAS NASCENTES DO IMÓVEL
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EM CONFLITO 84 HECTARES
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Algumas referenciais para a avaliação expedita dascondições atuais de uma área, associadas aos fatores egraus geradores de degradação
CARACTERÍSTICAS GRAU DE DEGRADAÇÃO
Sem cobertura vegetal e com presença de erosão (solo nú)
X
Formação de clareira no interior da floresta X
Presença de desbarrancamento das margens X
Formação florestal sem ocorrência de regeneração natural
X
Retirada da formação arbórea, permanecendo somente a herbácea
X
SUGESTÕES / RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DE APP JUNTO AOS MANANCIAIS HIDRICOS
Eliminação das instalações rurais; Redistribuição das estradas; Recomposição florestal em áreas de preservação permanente
UMIDADE DO SOLO
DECLIVE COBERTURA VEGETAL ATUAL
Lenhosa nativa parqueada
Lenhosa madura
Lenhosa nativa jovem
Herbáceo –arbustiva
Herbácea fechada alta
Herbácea baixa ou solo nu
Solo bem drenado
Onduladoforte ou maior
1 5 9 13 17 21
Plano ou suave ondulado
2 6 10 14 18 22
Solo parcialmente drenado
Plano ousuave ondulado
3 7 11 15 19 23
Solo mal drenado
Plano 4 8 12 16 20 24
RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL EM APP Escolha do sistema de reflorestamento. Implantações (ou plantio total). Enriquecimento. Recuperação natural. Nucleação. Escolha das espécies. Combinação das espécies. Distribuição das espécies no campo. Plantio e manutenção
PR
IOR
IDA
DE
D
E
RE
ST
AU
RA
ÇÃ
O
Chave sugerida pelo
Laboratório de Ecologia
e Restauração Florestal
(LERF/LCB/ESALQ/USP)
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b) O levantamento e caracterização florística existente na propriedade Não dá para restaurar sem saber qual o tipo de vegetação na área
Conhecer a vegetação da área facilita tremendamente o trabalho pois assim
pode-se aproveitar melhor o potencial de regeneração
Como saber se algum fragmento existente está bem conservado e
representando bem a vegetação original sem um conhecimento da
vegetação?
Como estimar a diversidade florística do local sem conhecer a vegetação?
Saber o que existia originalmente e o que existe agora é essencial para
seleção de espécies, coleta de sementes e produção de mudas
CARACTERÍSTICA
FLORÍSTICA DO IMÓVEL FLORESTA
OMBRÓFILA MISTAOcorre em áreas de maior
altitude, onde as condições
ambientais, especialmente as
temperaturas mais baixas são
determinantes para a diversidade
de espécies
PRINCIPAIS FAMÍLIAS (Ex. )
•Myrtaceae
•Sapindaceae
•Lauraceae
•Fabaceae
•Rosaceae
•Anacardiaceae
•Euphorbiaceae
(entre outras)
BIOMA
ESPÉCIES DA FLORA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
Família Botânica Gênero Nome Científico Nome PopularCategoria de
Ameaça*
Arecaceae Butia Butiá capitata (Mart.) Becc. Butiazeiro EN
Arecaceae ButiaButiá Eriosphata (Mart.Ex Drud)
Becc.Butiá
EN
Araucariaceae Araucaria Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze Pinheirobrasileiro VU
Winteraceae Drimys Drimys brasiliensis Miers Casca-d’ant VU
Dicksoniaceae Dicksonia Dicksonia selowiana Hook. Xaxim VU
Fabaceae Apuleia Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr. Grápia VU
Fabaceae Myrocarpus Myrocarpus frondosus Fr.All. Cabreúva VU
Sapindaceae Allophylus Allophylus puberulus Chal-chal-piloso VU
* EN – em perigo; VU – vulneráve
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CARACTERÍSTICAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS ATUAIS
A vegetação florestal remanescente é de estagiomédio de regeneração, e encontra-se localizadaprincipalmente nas partes altas das encostas emorros, cujo relevo é acentuadamente declivoso(declividade > 30º), correspondente a 560,07hectares de florestas.
Algumas referenciais para a avaliação das condiçõesatuais de uma área, associadas aos fatores e grausgeradores de degradação
ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS REMANESCENTES: DEFINIR O
SEU ESTADO DE CONSERVAÇÃO CONSIDERANDO
1. Número de estratos
2. Características do dossel
3. Presença de epífitas
4. Presença de lianas em desequilíbrio na borda dos fragmentos
5. Presença de gramíneas exóticas
Caracterizar as formações vegetais primárias, bem como os
estágios sucessionais de vegetação secundária.
-Os estágios sucessionais após as intervenções antrópicas: Estágio Inicial de Regeneração
Estágio Médio de Regeneração
Estágio Avançado de Regeneração
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FLORESTA PRIMÁRIA: tambémconhecida como floresta clímax ou matavirgem, é a floresta intocada ou aquela emque a ação humana não provocousignificativas alterações das suascaracterísticas originais de estrutura e deespécies.
FLORESTA EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO: Formaçãooriginada após cortes na floresta, cuja composição consiste eminentemente deespécies heliófilas pioneiras colonizadoras. Trata-se de uma formação florestaljovem, também chamada vulgarmente de capoeira ou capoeira baixa.
FLORESTA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO: Trata-se deuma formação florestal intermediária no curso da sucessão, já apresentandoalgumas características estruturais das florestas mais avançadas. Chamadavulgarmente de capoeirão ou capoeira alta.
Floresta em Estágio Avançado de Regeneração: Formação
composta por espécies clímax e sucessionais longevas. Chamada vulgarmentede mata ou simplesmente floresta.
LE
VA
NT
AM
EN
TO
F
LO
RÍS
TIC
O
1. tipo de solo e sua profundidade;
2. dinâmica da água no solo;
3. disponibilidade de nutrientes;
4. ocorrência de geadas, de
inundações etc.
Em função disso, é essencialque seja realizado umlevantamento florístico efitossociológico específicopara o local do estudo.
Não esqueça que no local a vegetação varia muito devido
a variações de:
c) O levantamento e caracterização da fauna
existente na propriedade
Diversidade da fauna mastozoológicaAvifauna (originárias/migrantes – não nidificam aqui)
Nome Científico Nome popular Categoria de Ameaça*
Dasyproctaazarae Cutia VU
Nasuanasua Quati VU
Agoutipaca Paca EM
Ozotoceurosbezoarticus Veado-campeiro CR
Ramphastostoco Tucano,tucanuçú VU
Bothropsjararacussu Jararacuçu EM
* VU – vulnerável; EM – em perigo ; CR – criticamente em perigo
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INTERAÇÃO FAUNA/FLORA
A comunidade faunística (consumidora) é dependente dacomunidade florística (produtora) e as duas comunidadessão dependentes dos componentes abióticos dosecossistemas terrestres
Conexão de
Fragmentos
Florestais
Fonte: Hans Christian Schmidt
d) Levantamento e caracterização do solo
O solo, se torna
um dos principais
fatores da
ecologia e da
distribuição de
espécies
arbóreas de uma
região
Nos projetos de
recuperação de
matas ciliares
tem sido comum a
indicação de espécies sem considerar dados geológicos,
geomorfológicos, pedológicos e vegetacionais ao longo dos
rios.
Tiposde soloss 06
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ALGUMAS FONTES UTÉIS
ATTANASIO, CLÁUDIA M., et al., Adequação ambiental de propriedades ruraisrecuperação de áreas degradadas restauração de matas ciliares. Universidade deSão Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz De Queiroz” Departamento deCiências Biológicas Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal, PiracicabaSP, 2006.
ENGEL, V.L. & PARROTA, J.A. 2003. Definindo a restauração ecológica:tendências e perspectivas mundiais. In: KAGEYAMA, P.Y.; OLIVEIRA, R.E.;MORAES, L.F.D. de; ENGEL, V.L. & GANDARA, F.B. (Eds.). Restauração ecológicade ecossistemas naturais. Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais,São Paulo. p.3-22.
REIS, A.; BECHARA, F.C.; ESPÍNDOLA, M.B.; VIEIRA, N.K. & SOUZA, L.L.2003. Restauração de áreas degradadas: a nucleação como base paraincrementaros processos sucessionais. Natureza e Conservação 1 (1): 28-36.
PADOVEZI, A. 2005. O processo de restauração ecológica de APP’s na microbaciado Campestre, Saltinho – SP: uma proposta de diálogo entre conhecimentos.Dissertação de Mestrado, Curso de Pós-Graduação em Recursos Florestais,ESALQ, Piracicaba.
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