ANO III N° 15 Mongaguá-SP Janeiro/ Fevereiro de 2012
Candeia Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”
H á no mundo um movi-
mento inédito de armamentos e mu-
nições. Teria começado neste mo-
mento?
Não. A corrida armamentis-
ta do século XX começou antes da
luta de Porto Artur, em 1904. As
indústrias bélicas atingem culminân-
cias imprevistas. Os campos estão
despovoados. Os homens se reco-
lheram às zonas de concentração
militar, esperando o inimigo, sem saber que o adversário está em seu
próprio espírito. A Europa e o Ori-
ente constituem um campo vasto de
agressão e terrorismo, com exceção
das Repúblicas Democráticas, que
se vêem obrigadas a grandes progra-
mas de rearmamento, em face do
Moloque do extremismo. Onde os
valores morais da Humanidade? As
igrejas estão amordaçadas pelas in-
junções de ordem econômica e polí-
tica.
Somente o Espiritismo, prescin-
dindo de todas as garantias terrenas,
executa o esforço tremendo de
manter acesa a luz da crença, nesse
barco frágil do homem ignorante do
seu glorioso destino, barco que a-
meaça voltar às correntes da força e
da violência, longe das plagas ilumi-
nadas da Razão, da Cultura e do Di-
reito.
Convenhamos em que o es-
forço do Espiritismo é quase superi-
or às suas próprias forças, mas o
mundo não está à disposição dos
ditadores terrestres. Jesus é o seu
único diretor no plano das realida-
des imortais, e agora que o mundo
se entrega a todas as expectativas
angustiosas, os espaços mais próxi-
mos da Terra se movimentam a fa-
vor do restabelecimento da verdade
e da paz, a caminho de uma nova era.
Espíritos abnegados e esclare-
cidos falam-nos de uma nova reuni-
ão da comunidade das potências an-
gélicas do sistema solar, da qual é
Jesus um dos membros divinos. Reu-
nir-se-á, de novo, a sociedade celes-
te, pela terceira vez, na atmosfera
terrestre, desde que o Cristo rece-
beu a sagrada missão de abraçar e
redimir a nossa Humanidade, deci-
dindo novamente sobre os destinos
do nosso mundo.
Que resultará desse conclave
dos Anjos do Infinito? Deus o sabe.
Nas grandes transições do
século que passa, aguardemos o seu
amor e a sua misericórdia.
A CAMINHO DA LUZ – EMMANUEL
JESUS -MEDIUNDADE - CIRCUITO
ELÉTRICO MEDIÚNICO
02
-CURAS INSTANTÂNEAS 03
-LIÇÕES PARA BEM VIVER 04
-ORIENTAÇÃO AO CENTRO
ESPÍRITA
04
-DECÁLAGO DA PREGAÇÃO 05
-ESTAS DOENTE? 05
-AURA — AS IRRADIAÇÕES
DA ALMA HUMANA
06
-PECADO POR PENSAMEN-
TO—ADULTÉRIO 07
-MAU OLHADO - DESEN-
CARNAÇÃO DO CHUCHU
08
-A AMIZADE
LUZ DO MUNDO (POESIA)
09
-EVENTOS ESPÍRITA 10/11
NESTA EDIÇÃO:
INTERESSES ESPECIAIS
-CIRCUITO ELÉTRICO E MEDIÚNICO: O circuito mediúnico, expressa uma “vontade-apelo” e uma “vontade-resposta”.
-CURAS INSTANTÂNEAS:- A cura vai depender, em princípio, da ade-quação das qualidades do fluido à natureza e à causa do mal.
-LIÇÕES PARA BEM VIVER:- Regras de vida para bem viver, colocadas em destaque Pelo Instituto Francês de Ansiedade e Stress. -DIÁLOGO DA PREGAÇÃO:- Um decálogo ao pregador da Doutrina Espírita, que é simples e clara. -ESTÁS DOENTE? Todas as criaturas humanas adoecem, todavia raros são aqueles que cogitam a cura real. -AURA—AS IRRADIAÇÕES DA ALMA HUMANA:-A aura constitui-se tam-bém num reflexo natural da consci-
ência espiritual.
-PECADO POR PENSAMENTO -
ADULTÉRIO:- A verdadeira pureza
não está apenas nos atos; está também no pensamento,
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Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”
ANO III N° 15 Mongaguá-SP - Janeiro / Fevereiro de 2012
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MEDIUNIDADE
CIRCUITO ELÉTRICO E MEDIÚNICO
E stou muito feliz...Já é dezembro!
Mês do meu aniversário. As ca-sas estão sendo decoradas com muitos arranjos natalinos, árvo-
res de Natal com muitos enfeites e luzes. Imenso Presépios são armados com mui-to pisca-piscas que no dia 25/12 encena-
rão meu nascimento. Quem parar para contemplá-los sentirão a mágica ternura da minha vinda à Terra que foi cheia de
doçura, amor e encantamento junto à Natureza; as Flores, as Matas, as Ove-lhas, os Pássaros, as Borboletas e muitos Anjos, numa humilde manjedoura; lá es-
tavam meu Pai São José
C hamamos corrente elétrica ao deslocamento
da massa elétrica, através de um fio condutor.
Quando a intensidade e o sentido da propa-
gação da corrente são invariáveis, dizemos
que a corrente é contínua ou direta.
Quando a intensidade e o sentido variam periodica-
mente, obedecendo ao movimento de vai-e-vem temos a
corrente alternada.
Também na mediunidade, podemos ter uma corrente
contínua ou direta, nos casos de passividade absoluta,
quando a corrente mediúnica caminha tão-somente do
Espírito comunicante para o médium. Do mesmo modo,
podemos ter corrente alternada, quando o médium age,
com seu pensamento, sobre o Espírito comunicante.
Nos casos de manifestação de entidades sofredoras, atra-
vés da corrente alternada, a mente do
médium poderia auxiliar na doutrinação.
Mas, essa corrente alternada também
pode explicar o grau de interferência do
médium na comunicação recebida.
Denominamos circuito elétrico o con-
junto de aparelhos onde se pode estabe-
lecer uma corrente elétrica. O gerador é
a parte interna do circuito;os demais
aparelhos constituem o circuito externo.
Na verdade, gerador elétrico é o apa-
relho que realiza a transformação de u-
ma forma qualquer de energia em energia elétrica.
Fechar um circuito é efetuar a ligação que permite a
passagem da corrente elétrica; abrir é interromper essa
corrente. Para realizar essas operações, utilizamo-nos de
uma chave.
Vejamos a analogia que André Luiz faz entre circuito
elétrico e mediúnico:
Aplica-se o conceito de circuito mediúnico à extensão
do campo de integração magnética em que circula uma
corrente mental, sempre que mantenha a sintonia psíquica
entre os seus extremos ou, mais propriamente, o emissor
e o receptor.
O circuito mediúnico, dessa maneira, expressa uma
―vontade-apelo‖ e uma ―vontade-resposta‖, respectiva-
mente, no trajeto ida e volta, definindo o comando da
entidade comunicante e a concordância do médium, fenô-
meno esse exatamente aplicável tanto à esfera dos Espíri-
tos desencarnados, quanto à dos Espíritos encarnados,
porquanto exprime conjugação mental. Para a realização
dessas atividades, o emissor e o receptor guardam consi-
go possibilidades particulares nos recursos do cérebro,
em cuja intimidade se processam circuitos elementares do
campo nervoso, atendendo a trabalhos
espontâneos do campo nervoso, aten-
dendo a trabalhos espontâneos do Es-
pírito, como sejam, ideação, , autocríti-
ca e expressão.
Para que a corrente elétrica se man-
tenha, é preciso que o circuito esteja
fechado, isto é, que o interruptor este-
ja ligado. No círculo mediúnico, para
que a corrente mental permaneça em
circulação, é necessário que esse cir-
cuito se mantenha fechado, o que vale
dizer que a entidade comunicante tenha o pensamento
constante de aceitação ou adesão do médium em cons-
tante equilíbrio. Se o médium mostrar-se desatento, a
corrente de associação mental não se articula.
A OBSESSÃO E SUAS MÁSCARAS – Marlene R.S. Nobre
e minha Mãe Maria, Santíssima, até os
três Reis Magos vieram felicitar-me guia-dos pela Estrela Guia, por causa disto em dezembro todos os lares ficam muito
enfeitados e cheios de Luz e Paz. Enfim hoje é dia 24/12 véspera do meu nascimento, todos estão reunidos em
seus lares com uma mesa farta comendo e bebendo com muita alegria esperando dar meia noite para comemorar meu
aniversário e quando enfim os relógios marcam 24:00 horas, para minha surpresa e dos meus convidados, estando assim apostos para abençoarem a todos naque-
la hora Maior, as pessoas viraram as cos-
tas e passaram a abrir os presentes que
estavam sob a árvore de natal, abraçaram-se, beijaram-se, mas nem sequer lembra-ram-se de
Mim, pois o mais importante nesta hora não era meu nascimento e sim a chegada do Papai Noel.
Quem sabe um dia alguém consiga lem-brar do meu Nascimento, afinal a espe-rança não morre nunca. E enquanto isso
não acontece continuarei Abençoando e Iluminando a todos vocês. FELIZ NATAL! Lubiana Romeu – Participante dos Estudos
Espírita ―Leon Denis‖
MEU ANIVERSÁRIO
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A cura instantânea é caso raro, excepcional, na
existência comum, no entanto, foi ocorrência
normal na ação terapêutica do Cristo. De que
depende o poder curativo do passista?
Segundo Kardec, basicamente de duas coisas: 1. Da
pureza da substância inoculada; 2. Da energia da vonta-
de. Quanto maior for a vontade, tanto mais abundante
emissão fluídica provocará e tanto maior força de pene-
tração dará ao fluido. Há pessoas dotadas de tal poder,
que operam curas instantâneas, em alguns doentes, por
meio apenas da imposição das mãos, ou, até, exclusiva-
mente por ato de vontade. Mas são raros.
Recordemos. A ação magnética pode dar-se somente
pelo magnetismo do passista e ficará adstrita à força e à
qualidade do fluido que ele coloque em circulação. A
cura vai depender, em princípio, da adequação das quali-
dades do fluido à natureza e à causa do mal.
Pode dar-se pelo fluido dos Espíritos, que atuam dire-
tamente, sem intermediário, sobre o encarnado, é o
chamado magnetismo espiritual, cuja qualidade está na
razão direta das qualidades do Espírito emissor. Pode
verificar-se pelo magnetismo misto, semi-espiritual ou
humano-espiritual, pelos fluidos que os Espíritos derra-
mam sobre o magnetizador e que se mesclam ao que
lhe é próprio.
De acordo com o exposto, tudo indica que a cura é
possível graças aos fluidos dos Espíritos Superiores, que
estão presentes na água e no ambiente, impregnando-os
de energias de grande pureza. É possível também que os
encarnados, mesmo sem o perceberem, contribuem
com sua parcela de fluidos benéficos.
No caso de curas realizadas por nosso Mestre Jesus,
elas verificaram-se por meio da água, da saliva e do lodo,
por imposição de mãos, comando oral, etc., mas sempre
foram instantâneas, devido à pureza do fluido emprega-
do e ao poder da vontade emissora. Não há, pois, mila-
gres, no sentido comum do termo. A respeito desses
fenômenos que serão habituais no futuro, diz Kardec:
“ Uma vez que as curas desse gênero assentam-se so-
bre um princípio natural, e que o poder de operá-las
não constitui um privilégio, o que se segue é que elas
não se operam fora da Natureza e que só são miraculo-
sas na aparência‖.
Assistia, pois, razão a Hipócrates, o pai da medicina
científica, quando ensinava que cada indivíduo traz den-
tro de si uma farmácia, por propensão inata para curar-
se. O PASSE COMO CURA MAGNÉTICA –
Marlene Nobre
CURAS INSTANTÂNEAS
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ANO III N° 15 Mongaguá-SP - Janeiro / Fevereiro de 2012
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dos que pronunciam palavras de consolo e esperança,
edificando fortaleza e tranqüilidade onde estejam;
dos que apagam o fogo da rebeldia ou da crueldade,
com exemplos de tolerância;
dos que socorrem os vencidos da existência, sem acu-
sar os chamados vencedores;
dos que trabalham sem criar dificuldades para os ir-
mãos do caminho;
dos que servem sem queixa;
dos que tomam sobre os ombros toda a carga de traba-
lho que podem suportar no levantamento do bem de
todos, sem exigir cooperação do próximo para que o
bem de todos prevaleça.
Paz no coração e paz no caminho.
Bem aventurados os pacíficos— disse-nos Jesus—, de
vez que todos eles agem na vida, reconhecendo-se na
condição de fiéis e valiosos filhos de Deus.
CEIFA DE LUZ - Francisco Cândido Xavier
E fetivamente, precisamos dos artífices da
inteligência no Planeta. Necessitamos, po-
rém, e talvez mais ainda, dos obreiros do
bem, capazes de assegurar a paz no mundo.
Não somente daqueles que asseguram o equilíbrio
coletivo na cúpula das nações, mas de quantos se
consagram ao cultivo da paz no cotidiano:
dos que saibam ouvir assuntos graves, substituindo-
lhes os ingredientes vinagrosos pelo bálsamo do
entendimento fraterno;
dos que percebem a existência do erro e se dis-
põem a saná-lo, sem alargar-lhe a extensão com
críticas destrutivas;
dos que recolhem confidências afetivas, sem passá-
las adiante; dos que identificam os conflitos dos outros, ajudando-
os, sem referências amargas;
dos que desculpam ofensas, lançando-as no esquecimen-
to;
―Bem aventurados os pacificadores Porque serão chamados filhos de Deus.‖ – Jesus – (Mateus,5:9.)
NO ERGUIMENTO DA PAZ
4
-Esqueça, de uma vez por to-
das, que você é imprescindível. No
trabalho, em casa, no grupo habitu-
al. Por mais que isso lhe desagrade,
tudo anda sem a sua atuação, a não
ser, você mesmo.
-Abra mão de ser o responsá-
vel pelo prazer de todos. Não é
você a fonte dos desejos, o eterno
mestre de cerimônias.
-Peça ajuda sempre que neces-
sário, tendo o bom senso de pedir
às pessoas certas.
-Diferencie problemas reais de
imaginários e elimine-os, porque
são pura perda de tempo e ocu-
pam um espaço mental precioso
para coisas mais importantes.
-Tente descobrir o prazer de
fatos cotidianos como dormir, co-
mer e tomar banho, sem achar que
isso é o máximo a se conseguir na
vida.
-Evite se envolver na ansieda-
de e tensão alheias. Espere um
pouco e depois retome o diálogo,
a ação.
-Saiba que a família não é vo-
cê, está junto de você, compõe o
seu mundo, mas não é sua própria
identidade.
-Entenda que princípios e con-
vicções fechadas podem ser um
grande peso, a trave do movimen-
to que busca.
O pensador russo
Gurdjieff, que no início do século
passado já falava em auto-
conhecimento e na importância de
se saber viver, traçou algumas re-
gras de vida que foram colocadas
em destaque no Instituto Francês
de Ansiedade e Stress, em Paris.
Segundo os especialistas em
comportamento humano, quem
consegue praticar a metade dessas
lições, com certeza terá mais har-
monia íntima e menos estresse
As regras são as seguintes:
-Faça pausas de dez minutos a
cada duas horas de trabalho, no
máximo.
-Repita essas pausas na vida
diária e pense em você, analisando
suas atitudes.
-Aprenda a dizer não sem se
sentir culpado ou achar que mago-
ou. Querer agradar a todos é des-
gaste enorme.
-Planeje seu dia, sim, mas deixe
sempre um bom espaço para o im-
proviso, consciente que nem tudo
depende de você.
-Concentre-se em apenas uma
tarefa de cada vez.Por mais ágeis
que sejam os seus quadros mentais,
você se exaure.
-É preciso ter sempre alguém em
quem se possa confiar e falar aberta-
mente ao menos num raio de cem
quilômetros.
-Saiba a hora certa de sair de
cena, de retirar-se do palco, de dei-
xar a roda. Nunca perca o sentido da
importância sutil de uma saída discre-
ta.
-Não queira saber se falaram mal
de você e nem se atormente com
esse lixo mental; escute o que falaram
bem, com reserva analítica, sem qual-
quer convencimento.
-Competir no lazer, no trabalho,
na vida a dois, é ótimo...para quem
quer ficar esgotado e perder o me-
lhor.
-A rigidez é boa na pedra, não
no homem. A ele cabe firmeza, o que
é muito diferente.
-Uma hora de intenso prazer
substitui com folga três horas de so-
no perdido. O prazer recompõe mais
que o sono. Logo, não as oportunida-
des de se divertir.
-Não abandone suas três grandes
e inabaláveis amigas: a intuição, a ino-
cência e a fé.
-Por fim, entenda de uma vez
por todas, definitiva e conclusivamen-
te: você é o que fizer de você mes-
mo.
Parte do capítulo 15 de
TENSÃO EMOCIONAL.
Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”
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LIÇÕES PARA BEM VIVER
fornecem armas aos detratores e poderão prejudicar
a causa, que uns e outros pretendem defender.‖
Assim, as divergências devem constituir-se em
questões acessórias, se ainda não conseguirmos supe-
rá-las, porque, lembra-nos também o Codificador:
―Seria pueril, portanto dividir-se o grupo, formando
outro à parte, por não pensarem todos do mesmo
modo. Seria pior ainda se os diversos grupos ou asso-
ciações da mesma cidade se olhassem enciumados.‖
Importa, pois, não perdermos o foco da missão
da Doutrina Espírita, promovendo a união e a paz, sob
quaisquer circunstância.
Reformador – 2011
A rivalidade entre as
Sociedades Espíritas
está, infelizmente, rela-
cionada à nossa imatu-
ridade espiritual, uma vez que ca-
da Centro Espírita tem missão e
trabalhos próprios, e todos estão envolvidos com
o programa comum de melhoria de si e do outro.
Daí Kardec afirmar:
“Todos devem concorrer, embora por vias
diferentes, para o objetivo comum, que é a pesqui-
sa e a propagação da verdade. Os antagonismos
não passam de efeito do orgulho superexcitado;
Orson Peter Carrara
ORIENTAÇÃO AO CENTRO ESPÍRITA
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DECÁLOGO DA PREGAÇÃO
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- Valorize a linguagem escorreita, porém não des-
cuide a correção da vida moral. O mais nobre ensina-
mento ditado por um mau caráter, perde o valor.
- Procure atingir o coração e a mente do povo. A
Doutrina Espírita é o maior repositório de bênçãos que
- O mundo conhece depois do Cristianismo.
- Respeite o horário. Abusar do tempo alheio é a-
tentar contra os direitos do próximo.
- Evite ferir as convicções religiosas dos outros. Seu
objetivo deve ser; iluminar sempre.
- Use a tolerância, guardando sempre a ponderação
como conselheira constante. Elas lhe apontarão o rotei-
ro da humildade, que o fará respeitado pelo que con-
duz e não pelo que apregoa.
LEGADO KARDEQUIANO - -Divaldo Pereira
Franco pelo Espírito Marco Prisco.
T odas as criaturas huma-
nas adoecem, todavia
são raros aqueles que
cogitam de cura real.
Se te encontras enfermo, não a-
credites que a ação medicamento-
sa, através da boca ou poros, te
possa restaurar integralmente.
O comprimido ajuda, a injeção
melhora, entretanto, nunca te es-
queças de que os verdadeiros ma-
les procedem do coração.
A mente é fonte criadora.
A vida, pouco a pouco, plasma em torno de teus
passos aquilo que desejas.
De que te vale a medicação exterior, se prosse-
gues triste. , acabrunhada ou insubmisso?
De outras vezes, pedes o socorro de médicos hu-
manos ou de benfeitores espirituais, mas , ao surgirem
as primeiras melhoras, abandonas o remédio ou o con-
selho salutar e voltas aos mesmos abusos que te condu-
ziram à enfermidade.
Como regenerar a saúde, se perdes longas horas
na posição de cólera ou desânimo?
A indignação rara, quando justa e construtiva no
interesse geral, é sempre um bem, quando sabemos
orientá-la em serviços de elevação; contudo, a indigna-
ção diária, a propósito de tudo, de todos e de nós mes-
mos, é um hábito pernicioso, de conseqüências impre-
visíveis.
O desalento, por sua vez, é clima anestesiante,
que entorpece e destrói.
E , que falar da maledicência ou da inutilidade, com
as quais despendes tempo valioso e conversação infrutí-
fera, extiguindo as tuas forças?
Que gênio milagroso te doará o equilíbrio orgânico,
se não sabes calar, nem desculpar, se não ajudas, nem
compreendes, se não te humilhas para os desígnios supe-
riores, nem procuras harmonia com os homens?
Por mais se apressem socorristas da Terra e do Pla-
no Espiritual, em teu favor, devoras as próprias energi-
as, vítima imprevidente do suicídio indireto.
Se estas doente, meu amigo, acima de qualquer me-
dicação, aprenda a orar e a entender, a auxiliar e a pre-
parar o coração para a Grande Mudança.
Desapega-te de bens transitórios que te foram em-
prestados pelo Poder Divino, de acordo com a Lei de
Uso, e lembra-te de que serás, agora ou depois, recon-
duzido à Vida Maior, onde encontramos sempre a pró-
pria consciência.
Foge à brutalidade.
Enriquece os teus fatores de simpatia pessoal, pela
prática do amor fraterno.
Busca a intimidade com sabedoria, pelo estudo e
pela meditação.
Não manches teu caminho.
Serve Sempre.
Trabalha na extensão do bem.
Guarda lealdade ao ideal superior que te ilumina o
coração e permanece convicto de que cultivas o coração
da Fe viva, em todos os teus passos, aqui ou além, o Se-
nhor te levantará.
FONTE VIVA -Chico Xavier -Emmanuel
Estás doente?
A serviço da palavra espírita, seja simples
e claro.
Linguagem agradável e acessível é
sempre expressão de segurança.
- Exponha com brevidade e precisão. Os conceitos
elevados dispensam comentários demorados
E cansativos.
- Apresente o assunto de maneira compreensível e
lógica. A mensagem espírita é simples e racional.
- Peça a inspiração divina e confie nela; no entanto,
não se esqueça de esquematizar o tema e estudá-lo.
- O improviso atesta capacidade, quando bem su-
cedido. Todavia, quase sempre, expressa negligência no
culto do dever.
- Constante e bem conduzido. Expressões muito
repetidas entendiam e perdem a significação.
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pelas suas vibrações, essa atmosfera mais ou menos
sutil, que impregna o éter cósmico com suas peculia-
ridades; constitui isso um registro de toda a vida, pelo
qual os espíritos superiores têm acesso ao passado
espiritual, como numa fita magnética de alto potencial
de registros.
Através do estudo das energias da aura, nossos
irmãos podem obter mais detalhes a respeito das for-
mas-pensamentos, das criações fluídicas e dos clichês
mentais, podendo esse estudo contribuir grandemen-
te para a medicina do futuro, quando os homens de
ciência utilizarem o elemento psíquico como fonte de
diagnóstico ou como objeto dos tratamentos que se
realizarão em bases energéticas.
A fotosfera iridescente que circunda o organis-
mo humano se constitui de elementos psíquicos e
etéricos, e manifesta-se a partir de processos intra-
tômicos, desenvolvidos na intimidade das células as-
trais que compõem o psicossoma. Portanto, a aura
torna-se a manifestação anímica do espírito, que se
mostra em maravilhoso policromismo para expressar
sua elevação ou sua embrionária condição evolutiva.
Em sua variada coloração e em seus efeitos rutilantes,
conseguimos identificar o espírito pela aura, em qual-
quer lugar em que se localize no infinito da criação.
O estudo das energias
da aura é por demais im-
portante para que dele se
descuide. A respeito des-
sas energias, que forne-
cem a identificação segura
dos seres que habitam os
dois planos da vida.
Lamentavelmente, os
nossos companheiros
espíritas e espiritualistas,
de um modo geral, trocaram o maravilhoso laborató-
rio da ciência experimental pelas interpretações místi-
cas dos fenômenos, acomodando-se com as conquis-
tas já realizadas no passado por eminentes pesquisa-
dores, talvez julgando haverem esgotado o material
de pesquisa, o que se faz perder nos labirintos som-
brios da ignorância e do misticismo.
MEDICINA DA ALMA
Robson Pinheiro – Espírito JOSEPH GLEBER
Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon
ANO III N° 15 Mongaguá-SP - Janeiro / Fevereiro de 2012
T odos os corpos existentes no universo,
sem exceção – desde aqueles que são co-
nhecidos do homem na Terra até aquelas
formas ainda por ele ignoradas, em todo
ser em que palpite a alma da vida, o princípio inteligente
ou a consciência, em qualquer fase de evolução -, irradi-
am uma atmosfera fluídica em volta de suas próprias indi-
vidualidades, caracterizada por uma rica variedade poli-
crômica, com cambiantes que variam intensamente, cons-
tituídos de irradiações das diver-
sas camadas do corpo espiritual
ou psicossoma.
Conhecidas com o nome
de aura, essas irradiações são,
por assim dizer, a marca ou o
selo do espírito. Por isso é que
se torna impossível esconder ca-
da um seus sentimentos e suas
qualidades, por se acharem ex-
pressos nas variadas camadas
áuricas e patentes à visão dos espíritos esclarecidos. A-
lém disso, normalmente acessível à sensibilidade dos vi-
dentes, pode-se percebê-la através de alguns métodos
desenvolvidos para o estudo de suas vibrações.
A aura constitui-se também num reflexo natural da
consciência espiritual, estampando através de suas combi-
nações de cores as manifestações de espiritualidade ou as
degradantes imagens da perversão do ser. Durante as
vivências do espírito, espelham-se, nas irradiações da au-
ra, todos os seus vícios ou virtudes adquiridos ao longo
da sua jornada evolutiva, inscrevendo-se, nas células suti-
líssimas do perispírito, tanto as nobres e elevadas vibra-
ções de altruísmo quanto as mais negras e objetas mani-
festações de um caráter doentio e pecaminoso.
O psiquismo em evolução, através das diversas
exteriorizações no mundo fenomênico das formas, emite,
Página 6
AURA: As irradiações da alma humana
―A aura constitui-se também num reflexo natural da consciência es-piritual, estampando através de suas combinações de cores as manifestações de espiritualidade ou as degradantes imagens da
perversão do ser.‖
―O homem é o árbitro constante de sua própria
sorte. Ele pode aliviar o seu suplício ou prolongá-
lo indefinidamente. Sua felicidade ou sua desgra-
ça dependem da sua vontade de fazer o bem.”
ALLAN KARDEC
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V ós aprendestes o que
foi dito aos antigos:
Não cometereis adul-
tério.Mas eu vos digo
que qualquer um que tiver o-
lhado para uma mulher cobi-
çando-a, já, em seu coração,
cometeu adultério. (Mateus,
5:27e28)
A palavra adultério não deve
ser entendida aqui no sentido
que lhe é próprio, mas sim num sentido mais geral. Je-
sus empregou-a, muitas vezes, com um sentido mais
amplo se referindo ao mal, ao pecado, e todo e qual-
quer mau pensamento, como ocorre, por exemplo,
nesta passagem: Porque, se alguém se envergonhar de
mim e de minhas palavras dentre esta geração adúltera
e pecadora, o Filho do Homem também se envergonha-
rá dele, quando vier acompanhado dos santos anjos, na
glória do seu Pai.(Marcos,8:38)
A verdadeira pureza não está apenas nos atos;
está também no pensamento, porque é um sinal de im-
pureza.
Este ensinamento levanta uma questão, e se per-
gunta:Sofremos as conseqüências de um mau pensa-
mento que não produziu nenhum efeito?
Cabe fazer aqui uma importante distinção. À
medida que a alma, comprometida no mau caminho,
avança na vida espiritual, vai-se esclarecendo e se desfaz
pouco a pouco de suas imperfeições, conforme a maior
ou menor boa vontade que o homem emprega, em ra-
zão do seu livre arbítrio. Todo mau pensamento é, por-
tanto, o resultado da imperfeição da alma, mas, de a-
cordo com o desejo que tiver de se purificar, até mes-
mo este mau pensamento torna-se para ela um motivo
de progresso, pois o repele com energia. É um sinal de
esforço para se apagar uma imperfeição. Dessa forma,
não cederá à tentação de satisfazer um mau desejo e,
após ter resistido, se sentirá mais forte e alegre com
sua vitória.
Aquela que, ao contrário, não tomou boas reso-
luções e ainda procura a ocasião de realizar um mau
ato, se não o fizer, não será por não querer, mas, sim,
pela falta de oportunidade favorável; ela é, assim, tão
culpada quanto se o tivesse praticado.
Resumindo: a pessoa que nem sequer tem o
pensamento do mal já realizou um progresso; para a-
quela que tem esse pensamento, mas o repele, o pro-
gresso está em vias de realizar-se. Aquela que enfim,
tem esse pensamento, e nele se satisfaz, é porque o mal
ainda exerce nela toda a sua influência. Numa, o traba-
lho está feito; na outra, está por fazer. Deus, que é jus-
to, leva em conta todas essas diferenças, ao responsabi-
lizar os atos e os pensamentos do homem. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Cap 8 –
ALLAN KARDEC
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PECADO POR PENSAMENTO - ADULTÉRIO
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MAU OLHADO - A Desencarnação do Chuchuzeiro
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O VERDADEIRO SENTIDO DA CARIDADE
outros espíritos maus. (Allan Kar-
dec – 1981.)‖
Prossegue a pequena disserta-
ção, dizendo que não há poder má-
gico algum, que somente existe na
imaginação de pessoas supersticio-
sas, ignorantes das verdadeiras leis
da natureza.
“Os fatos que citam, como
prova da existência desse poder,
são fatos naturais mal observados e
sobretudo mal compreendidos.‖
Não creio que a nossa visi-
tante daquele dia fosse exatamente
um espírito maldoso, mas não vejo
como desvinculá-la do súbito ani-
quilamento do vistoso pé de chu-
chu. Alguma descarga magnética
involuntária da parte dela? Ou teria
ela absorvido para seu uso pessoal
as energias que movimentavam o pé
de chuchu? É certo que operam ali
leis escassamente conhecidas e que
os fatos, por mais estranhos, ―mal
observados e sobretudo mal com-
preendidos‖, como dizem os espíri-
tos, eram ―fatos naturais‖.
Como vimos, os espíritos
não o negam ao afirmar que há pes-
soas dotadas de grande força mag-
nética da qual podem fazer mau
uso. Hermínio C. Miranda
Diversidade dos Carismas
QUESTÃO 886:- QUAL O VERDADEIRO SENTIDO DA PALAVRA CARIDADE, COMO ENTENDIA JESUS?
avelmente. Estava mortíssimo, sem
apelo. Não restava senão limpar o
terreno de toda a sua antes vistosa
folharada e dos talos sem vida.
Nascido e criado pelo interior,
sempre ouvira falar de mau-olhado.
Sabia de histórias a respeito contadas
por gente que merecia crédito, mas
ficava sempre com uma ponta de
desconfiança. Seria mesmo possível
aquilo? Sem ter ainda firmado um
conceito próprio, assumia a velha
atitude de que nos fala Cervantes, a
de que essa história de bruxarias é
bobagem, mas que elas existem, não
há dúvida. O malogrado chuchuzeiro
foi a primeira demonstração disso.
Não havia bruxaria, mas, lá estava ele
reduzido a um montão de folhas e
caules mortos.
A dúvida ficou no ar por mui-
to tempo, ou melhor, em suspensão
na minha mente. Quando li O Livro
dos Espíritos pela primeira vez, al-
guns anos após a dramática
‗desencarnação‘ do pé de chuchu,
encontrei esta resposta à pergunta
número 552.
“Algumas pessoas dispõem de
grande força magnética, de que po-
dem fazer uso, se maus forem seus
próprios espíritos, caso em que pos-
sível se torna serem secundados por
B enevolência para com todos, indul-
gência para com as imperfeições
alheias, perdão das ofensas.
O amor e a caridade são comple-
mentos da Lei de Justiça, porque amar ao próxi-
mo é fazer-lhe todo o bem que está ao nosso
alcance e que gostaríamos nos fosse feito a nós
mesmos. Tal é o sentido das palavras de Jesus:
―Amai-vos uns aos outros, como irmãos.‖
A caridade, segundo Jesus, não está restrita
à esmola. Ela abrange todas as relações que te-
mos com nossos semelhantes, que sejam nossos inferio-
res, nossos iguais ou nossos superiores.
Ela nos ordena a indulgência porque nós mes-
mos temos necessidade dela . Proíbe-nos de
humilhar o infortúnio, contrariamente ao que
se pratica muito frequentemente. Se uma pesso-
a rica se apresenta, tem-se por ela mil aten-
ções, mil amabilidades;se é pobre, parece não
haver mais necessidade de se incomodar com
ela. Quanto mais sua posição seja lastimável,
mais se deve respeitar antes de aumentar seu
sofrimento pela humilhação. O homem verda-
deiramente bom procura realçar o inferior aos
seus próprios olhos, diminuindo a distância entre am-
bos.
E m tempos outros, ainda
jovem, eu vivia numa ci-
dade do interior e, no
modesto quintal, colhía-
mos alguns legumes para os gastos da
casa. Certa vez visitou-nos uma vizinha
que se revelou encantada com o viço-
so pé de chuchu, ao qual endereçou
seus melhores elogios. Que beleza!
Como é que eu conseguiria ter chu-
chus tão bonitos no exíguo espaço de
terreno que mal dava para dois ou
três canteiros pequenos?
O chuchuzeiro entrou a
‗desencarnar‘ na hora. Creio que não
gostou dos elogios da moça. Mal ela
virou as costas, ele começou a mur-
char como se lhe houvessem extraído,
de uma só vez, toda a sua vitalida-
de.Não houve o que o salvasse. Em
poucas horas, pendiam, sem vida, as
suas lianas e os frutos caíam irremedi-
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N uma aldeia vietnamita,
um orfanato dirigido
por um grupo de mis-
sionários foi atingido
por um bombardeio. Os missioná-
rios e duas crianças tiveram morte
imediata, e as demais pessoas fica-
ram gravemente feridos; entre elas,
uma menina de oito anos, considera-
da em pior estado.
Foi necessário chamar ajuda
por um rádio e, ao fim de algum
tempo, um médico e uma enfermei-
ra da Marinha dos EUA chegaram ao
local. Teriam que agir rapidamente,
senão a menina morreria, devido aos
traumatismos e à perda de sangue.
Era urgente fazer uma transfusão ,
mas , como?
Reuniram as crianças e , entre
gesticulações, arranhadas no idioma,
tentavam explicar o que estava a-
contecendo e que precisariam de
um voluntário para doar o sangue.
Depois de um silêncio sepulcral, viu-
se um braço magrinho levantar-se
timidamente. Era um menino chama-
do Heng. Ele foi preparado às pres-
sas, ao lado da menina agonizante, e
espetaram-lhe uma agulha na veia.
Ele mantinha-se quietinho e
com o olhar fixo no teto. Passado
algum momento, ele deixou escapar
um soluço e tapou o rosto com a
A AMIZADE
mão que estava livre.
O médico perguntou-lhe:
-Está doendo? – ele negou,
mas demorou muito a soluçar de
novo , contendo as lágrimas.
O médico ficou preocupado e
voltou a perguntar-lhe e novamen-
te ele negou. Os soluços ocasio-
nais deram lugar a um choro silen-
cioso, mas ininterrupto. Era evi-
dente que alguma coisa estava
errada.
Foi quando apareceu uma
enfermeira vietnamita vinda de
outra aldeia.
O médico pediu então que
ela procurasse saber o que estava
acontecendo com Heng.
Com a voz meiga e doce , a
enfermeira foi conversando com
ele e explicando algumas coisas. O
rostinho do menino foi aliviando-
se. Minutos depois estava nova-
mente tranqüilo. A enfermeira,
então, explicou aos americanos;
-Ele pensou que ia morrer.
Não tinha entendido o que vocês
disseram e estava achando que ia
dar todo o seu sangue para a me-
nina morrer.
O médico aproximou-se dele
e, com a ajuda da enfermeira , per-
guntou:
-Mas se era assim, por que
você se ofereceu para doar seu
sangue?
E o menino respondeu, sim-
plesmente:
-Ela era minha amiga..
ALÉM DO HORIZONTE
Mensagens Espiritualistas de Renovação
Interior
Peregrinos da Terra! Amarga é a vida Que os dias do presente vos enluta! Mas, forçoso é escalar a encosta a-bruta Que se ergue na distância indefinida. Não olheis para trás! Buscai guarida, Aos entrechoques da cruenta luta, No conforto da fé! Esta a conduta De quem da eterna graça não duvida! Fazei da vossa crença o vosso norte; Do Evangelho cristão, vossa espe-rança Que acalenta o infeliz e o moribundo. Quem crê com devoção, não teme a morte; Quem espera no Pai, a glória alcan-ça. A luz de Deus é que ilumina o mun-do!
Autor José Martins da Silva , pai
de Carmen Cíntia - Colaborado-
ra e Trabalhadora do GEELD
LUZ DO MUNDO
INICIAÇÃO ESPIRITUAL
-Integre-se nas atividades do Centro Espírita que frequenta. Quem
não se dispõe a participar não entendeu o Espiritismo.
-Não se preocupe com a natureza da tarefa a seu cargo, ainda que
lhe pareça insignificante. O trabalho mais meritório é aquele feito com
dedicação e boa vontade.
-Encare os compromissos da Seara Espírita com a mesma seriedade
que lhe merece o trabalho profissional. Se este garante a subsistência, nas
experiências da vida humana, aqueles sustentam a alegria de viver. Richard Simonetti – Uma Razão Para Viver
10
Av Emb.PEDRO DE TOLEDO,382
Jd. AGUAPEÚ 11730-000 MONGAGUÁ -SP
Tel: (013) 3448- 3218 (013) 3448-3973
www.geeld.blosgspot.com [email protected]
CONHEÇA O ESPIRITISMO, ESTUDE O
ESPIRITISMO, COMPREENDA O
ESPIRITISMO, VIVENCIE O ESPIRITISMO
Candeia
GR UP O DE E ST UDO S
E SPÍ RIT A
“L É ON DE N I S”
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―Não devemos permitir que al-
guém saia de nossa presença sem
se sentir melhor e mais feliz‖ Madre Teresa de Calcutá
DIRETORIA
Presidente
VERA LÚCIA S.N PEREIRA
Vice Presidente
DIONÍCIA MENDEZ RIVERA
1º Secretário
PARAGUASSU NUNES PEREIRA
2º Secretário
MARCIA SINIGAGLIA N. PEREIRA
1º Tesoureiro
JOSÉ ALVAREZ RIVERA
2º Tesoureiro
DURVALINO BARRETO
Conselho Fiscal
MARIA ISABEL MACEDO, ADIRSON PEREI-
RA GOMES e RAMATHIS MACEDO DA RO-
CHA
—-oooOOOooo—-
Responsáveis pelo CANDEIA
PARAGUASSU N PEREIRA e VERA LÚCIA S.N
PEREIRA
Revisão
JOSÉ A.RIVERA, PARAGUASSU N. PEREIRA e
VERA LÚCIA S.N. PEREIRA
Diagramação
PARAGUASSU NUNES PEREIRA
Impressão
GRÁFICA ITANHAÉM
N o dia 11 de dezembro de 2011, os trabalhadores e
colaboradores do Grupo de Estudos Espírita ―Léon De-
nis‖, realizaram a tradicional confraternização de fim de
ano.
Como em anos anteriores, a festa transcorreu em clima de
muita alegria,paz e harmonia.
Esperamos que no ano que se inicia, possamos dar continui-
dade as tarefas espíritas a que todos nos propusemos.
PALESTRA NO CE ―ALLAN KARDEC‖ DE LUCÉLIA –SP
CONFRATERNIZÃO DE FIM DE ANO/GEELD 2011
Confraternização Final de Ano do GEELD—2011
Confraternização Final de Ano do GEELD—2011
Confraternização Final de Ano do GEELD—2011
N o dia 12 de novembro, os companheiros Paraguassu, e es-posa Vera Lúcia , estiveram em visita a cidade de Lucélia-SP, para rever amigos ,ocasião em que Paraguassu , reali-zou no Centro Espírita ―Allan Kardec‖ daquela cidade , a
palestra cujo tema foi: ― Qual a melhor Religião? ―
Para o próximo ano ficou agendada a palestra da Vera Lúcia, que aceitou o convite formulado pela direção do CE Allan Kardec.
PARAGUASSU NO CE ―ALLAN KARDEC‖ LUCÉLIA
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EVENTOS ESPÍRITA
25º ENCONTRO DA USE INTERMUNICIPAL
DE ITANHAÉM E PERUIBE
14º ENCONTRO PARA ESTUDO DA DOUTRNA
ESPÍRITA-POÇOS DE CALDAS-MG
N o dia 03 de dezembro reuniram-se, a par-tir das 14h30min, no Centro Espírita Pou-so de Luz, em Peruíbe, dirigentes e partici-pantes em geral de Casas Espíritas das re-
feridas cidades integrantes das regionais supracita-das.
Como é sabido, foi em 31 de março de 2007, por iniciativa do companheiro Sávio Palazzo, então Diretor de Doutrina da USE- Intermunicipal de Itanhaém, que se realizou o primeiro encontro inter-regional, objetivando discutir assuntos doutri-nários de interesse geral, fato que possibilitou o a-fluxo costumeiro e assíduo de representantes das casas espíritas, motivados em examinar, pormenori-zadamente, temas importantes para a difusão do espiritismo.
Nesse 25º Encontro foram avaliados os as-suntos que foram discutidos durante o ano de 2011.
É através desses encontros que se viabiliza conhecerem as diversas atividades dos centros espí-ritas da nossa região, desde Mongaguá até Pedro de Toledo,e como atuam, trazendo, as-sim,oportunidade em se reunir informações que po-dem ser úteis entre todos.
E stivemos durante os dias 25 e 27 de novem-bro na linda e aconchegante cidade de Poços de Caldas-MG, participando (J. Rivera e D. Barreto) do 14º ENCONTRO PARA ESTU-
DO DA CIÊNCIA ESPÍRITA, que, ainda neste ano aconteceu no Espaço Cultural da Urca.
O evento, promovido pela SOCIEDADE DE ESTUDOS ESPÍRITAS ALLAN KARDEC con-tou com a apresentação de diversas palestras so-bre variados temas espíritas a cargo dos exposito-res participantes que, neste ano foram: Adenáuer Novaes – Alamar Régis – Allan Vilches – Clayton Levy – Divaldinho Mattos – Djalma Argollo – Elidia Levy – Francisco do Espírito Santo neto – Izaias Claro –– José Medrado – Leila Mendes da Rocha – Marina Ferri – Severino Celestino da Silva – Wan-derley Soares de Oliveira – Wladimyr Sanches.
Havia conteúdo para todos os gostos e não somente aquilo que uns acham certo e outros, er-rado. O número do público participante atingiu a marca de 1500 pessoas que ficaram satisfeitas com o evento,razão pela qual cresce, a cada ano esse número.
Alguns temas de palestras: Espiritismo e iluminação interior – Depressão, cura e espirituali-dade – Diferenças de espíritos e suas influências em nossas vidas – Família, reencarnação e progres-so – Jesus, modelo e guia da humanidade – O espe-lho a quebrar... o despertar de nossas consciências para uma existência cristã – Os dragões: a psicolo-gia das organizações no astral – entre outros.
Houve, ainda, oficinas com os seguintes te-mas: Psicologia, mediunidade e obsessão – Faxina Mental: livrando-se do lixo interno – Stress: desar-mando a bomba relógio – O fim do mundo: algo para temer ou alegrar? – Estudando o Nosso Lar. A Vida Futura – Como realizar o atendimento fra-terno – Como as pessoas escolhem seus destinos? – entre outros.
JOSÉ MEDRADO
ISAIS CLARO JOSÉ R. CHAVES E SEVERINO CELESTINO
DJALMA, ALAMAR e JOSÉ APARECIDO
25º ENCONTRO USE INTERMUNICIPAL
IITANHAÉM/PERUIBE
25º ENCONTRO USE INTERMUNICIPAL
IITANHAÉM/PERUIBE
25º ENCONTRO USE INTERMUNICIPAL
IITANHAÉM/PERUIBE
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