Brasil ColonialPeríodo Pré-colonial
Capitanias HereditáriasGovernos Gerais
Economia e Sociedade do Açúcar
::: Período Pré-colonial :::
- 1501 – Gaspar de Lemos: explorou o litoral e identificou a geografia. Também observou a existência do pau-brasil;
- 1503 – Gonçalo Coelho: contornar o Brasil e achar outro caminho para o Oriente;
- 1516 – Cristóvão Jacques: combater o comércio ilegal de pau-brasil;
- 1526: Cristóvão Jacques: novamente combater o comércio ilegal de pau-brasil.
::: Período Pré-colonial :::
- Período marcado pela extração do pau-brasil;
- Não conduziu à povoação do território, apenas a instalação de algumas feitorias;
- Estanco: monopólio real;
- Escambo: as árvores eram cortadas e carregadas pelo indígenas que, em troca, recebiam objetos de pouco valor.
::: Período Colonial :::
- Portugal está em dificuldades financeiras e o comércio com o Oriente estava em declínio;
- O litoral brasileiro era alvo de constantes ataques promovidos por outros países europeus;
- O temor de perder o território convenceu os portugueses a ocupá-lo com atividades mais duradouras;
::: Capitanias Hereditárias :::
- Buscava a efetiva ocupação do território, mas sem despesas para a Coroa;
- A solução foi entregar o território para exploração de particulares;
- O objetivo desses nobres deveria ser ocupar, explorar e defender a sua capitania;
- Dois documentos regulavam as Capitanias: Carta de doação (concessão dos direitos administrativos) e Foral (relação dos direitos e deveres dos Capitães).
::: Capitanias Hereditárias :::
- Dentre os direitos dos donatários estavam:
- doar sesmarias (distribuir terras aos colonos);
- fundar vilas;
- cobrar tributos sobre as benfeitorias;
- receber a redízima e a vintena (participação em tributos);
::: Capitanias Hereditárias :::
- Dentre os deveres dos donatários estavam:
- promover a colonização;
- defender a capitania;
- propagar a fé católica;
- garantir dos direitos da Coroa;
::: Capitanias Hereditárias :::
- Dentre os direitos da Coroa estavam:
- tributo do dízimo (1/10 do valor da produção da capitania);
- tributo do quinto (1/5 do valor dos metais preciosos);
::: Capitanias Hereditárias :::
- Motivos para o fracasso das Capitanias:
- desinteresse de alguns donatários;- a falta de capitais;- o alto custo do empreendimento;- a distância da colônia em relação à metrópole;- as terras inférteis em algumas áreas;- o temor de ataques indígenas;- a descentralização administrativa.
::: Governos Gerais :::
- Com a chegada de Tomé de Souza, começa os Governos Gerais;
- Tentativa de estabelecer maior controle da Coroa na Colônia;
- O Estado português passava a assumir o processo de colonização;
- O governador decidia sobre impostos e assuntos jurídicos, estando acima dos capitães e das Câmaras Municipais (formada pelos homens bons).
::: Governos Gerais :::
- Criação do Conselho Ultramarino para ampliar o controle sobre o império colonial;
- Tomé de Souza (1549 – 1553): edifica a cidade de Salvador; chegada dos jesuítas e de novos colonos; estabelecimento da Igreja;
- Duarte da Costa (1553 – 1558): Chegou com mais colonos e mais jesuítas; fundou o colégio de São Paulo; ocupação francesa no Rio de Janeiro;
::: Governos Gerais :::
- Mem de Sá (1558 – 1572): instalação das primeiras missões jesuítas; expulsão dos franceses do Rio de Janeiro; fundação da cidade do Rio de Janeiro;
- Divisão do Brasil em duas zonas administrativas: região Norte (com sede em Salvador, sob o controle de Brito Almeida); região Sul (com sede no Rio de Janeiro, nas mãos de Antônio Almeida);
- Nova divisão (1621): Estado do Maranhão (com sede em São Luis e depois Belém); Estado do Brasil (com sede em Salvador e depois Rio de Janeiro).
::: Economia :::
- Colonização de exploração;
- Pacto colonial: o Brasil só poderia comerciar com Portugal;
- Como Portugal não encontrou metais preciosos, a solução foi a atividade agrícola, a cana-de-açúcar;
- Associação de elementos para configurar a economia brasileira: monocultura, latifúndio, escravidão e exportação primária;
::: Economia :::
- Motivos para escolher a cana-de-açúcar:
- a garantia de mercado para o produto;
- o domínio da técnica produtiva do açúcar;
- as condições naturais existentes no litoral nordestino, que concentrou a grande atividade açucareira do período;
- a escolha do nordeste também ocorreu por ser mais próximo da Europa;
::: Economia :::
- Problemas iniciais para a implantação da atividade açucareira:
- necessidade de um grande investimento inicial;
- enfraquecimento da estrutura econômica portuguesa;
- expulsão dos judeus, debilitando a economia lusa;
- A solução: empréstimos holandeses. A Holanda fica responsável pelo transporte, refino e distribuição do produto no mercado europeu.
::: Economia :::
- Atividades complementares:
- pecuária: sertão nordestino, animais para abate e tração;
- tabaco: litoral da Bahia e Alagoas, servindo de moeda de troca por novos escravos (junto com aguardente);
- algodão: concentrado na capitania de Itamaracá (atual Pernambuco), servindo de matéria-prima para as roupas dos escravos.
::: Economia :::
- Escravidão africana:
- valor de mercado, gerava grande circulação de renda, auferindo lucros aos traficantes de escravos e receita ao Estado lusitano;
- suas habilidades no manuseio de ferramentos e instrumentos de metais, os tornavam mais facilmente adaptáveis ao modelo agrícola dos europeus.
::: Sociedade :::
- A mão-de-obra principal eram os escravos, que estavam substituindo a escravidão indígena (característica do período anterior);
- Existiam alguns trabalhadores livres, desempenhando funções de vigilância e serviços especializados;
- O Senhor de escravos era a autoridade do engenho;
Debret
::: Sociedade :::
- A vida dos escravos:
- vida útil em torno de 7 ou 10 anos;
- severamente agredidos e trabalhavam até a exaustão;
- “banzo” - saudade da vida na África;
- buscavam formas de resistência, como as fugas, os suicídios, homicídios, abortos e organização de comunidades, os quilombos.
::: Bibliografia :::
Apostila Colégio Bom Jesus, 2011.
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