___________________________________________________ Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates
Relatório da Avaliação
Interna
Julho 2011
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 2
“A avaliação deve servir para corrigir situações problemáticas, mas deve servir igualmente para identificar inovações e
boas práticas.”
Jorge Sampaio, Presidente da República por ocasião da abertura do Seminário “Avaliação e Acreditação”, Lisboa, em 30 de novembro de 2001
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 3
ÍNDICE
Índice de Figuras 5
Índice de Tabelas 6
Índice de Siglas 9
1. Introdução 10
2. Desenvolvimento do Processo 11
2.1. Equipa de Avaliação Interna 11
2.2. Metodologia 12
2.3. Modelo CAF
13
2.4. Etapas do trabalho 15
3. Caracterização do Agrupamento 16
3.1. Enquadramento no Concelho e nas Freguesias 16
3. 2. Recursos 17
3. 3. Pessoal Docente 20
3. 4. Pessoal Não Docente 21
3. 5. Alunos 21
4. Projeto Educativo do Agrupamento 23
5. Grupos de Reflexão 24
6. Apresentação e Discussão dos Resultados 29
6.1. Resultados escolares
29
6.1.1. Ano letivo 2009/2010 29
6.1.2. Evolução dos resultados ao longo dos últimos três anos
59
6.1.3. Planos de recuperação / Planos de acompanhamento
62
6.1.4. Testes Intermédios/Avaliação Aferida / Exames Nacionais 65
6.1.5. Apoio Educativo
81
6.1.6. Quadro de excelência
82
6.1.7. Participações disciplinares
83
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 4
6.1.8. Participação dos encarregados de educação 84
6.2. Articulação Curricular
85
6.3. Estruturas de orientação educativa
85
6.3.1. Plano ação e avaliação da Biblioteca
86
6.4. Plano Anual de Atividades 88
6.4.1. Grau de execução das atividades 88
6.4.2. Execução de projetos
92
6.4.3. Plano Nacional de Leitura
92
6.4.4. Educação para a Saúde
97
6.4.5. Desporto Escolar
99
6.4.6. Clubes
101
6.5. Plano da Matemática 103
6.6. Novos Programas de Língua Portuguesa e de Matemática
107
6.7. Plano Tecnológico 110
6.8. Gabinete de Apoio ao Aluno
112
6.9. Percursos Curriculares Alternativos
113
6.10. Cursos de Educação e Formação
114
6.11. Cursos de Educação e Formação de Adultos
118
6.12. Centro Novas Oportunidades
120
6.13. Parcerias com entidades externas
122
6.14. Cumprimento da escolaridade obrigatória / Prosseguimento de estudos 123
7. Avaliação Externa do Agrupamento (IGE)
124
8. Conclusões 130
Referências Bibliográficas 132
Anexos
134
Anexo I – Grupos de Reflexão
134
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 5
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Freguesia de S. Pedro de Rates (Fonte: Carta Educativa da Póvoa de 17
Varzim, 2007).
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 6
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento. 16
Tabela 2 - Caracterização dos Espaços dos JI/ EB 1 do Agrupamento.
18
Tabela 3 - Caracterização da tipologia da Escola Básica de Rates.
19
Tabela 4 - Caracterização dos espaços da Escola Básica de Rates.
19
Tabela 5 - Distribuição do pessoal docente no Agrupamento.
20
Tabela 6 - Distribuição do pessoal não docente no Agrupamento.
21
Tabela 7 - Distribuição dos alunos no Agrupamento.
21
Tabela 8 - Distribuição dos alunos do Agrupamento pelas freguesias.
22
Tabela 9 - Distribuição dos alunos com ASE no Agrupamento.
22
Tabela 10 - Distribuição dos alunos com NEE no Agrupamento.
22
Tabela 11 – Grupos de reflexão.
24
Tabela 12 – Relatório do grupo de reflexão nº1.
25
Tabela 13 – Relatório do grupo de reflexão nº2.
26
Tabela 14 – Relatório do grupo de reflexão nº3.
27
Tabela 15 – Relatório do grupo de reflexão nº4.
27
Tabela 16 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.
30
Tabela 17 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.
30
Tabela 18 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.
31
Tabela 19 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo.
32
Tabela 20 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.
33
Tabela 21 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.
40
Tabela 22 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.
40
Tabela 23 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.
41
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 7
Tabela 24 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo. 43
Tabela 25 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.
43
Tabela 26 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.
49
Tabela 27 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.
50
Tabela 28 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.
50
Tabela 29 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo.
53
Tabela 30 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.
53
Tabela 31 - Média das turmas.
59
Tabela 32 - Evolução dos resultados no 2º ciclo.
60
Tabela 33 - Evolução dos resultados no 3º ciclo.
61
Tabela 34 - Taxa de retenção.
62
Tabela 35 – Planos de Recuperação/Acompanhamento.
63
Tabela 36 – Resultados do teste intermédio de Inglês.
69
Tabela 37 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa
no 1º ciclo.
74
Tabela 38 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Matemática no 1º
ciclo.
75
Tabela 39 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa
no 2º ciclo.
78
Tabela 40 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Matemática no 2º
ciclo.
79
Tabela 41 – Apoio Pedagógico.
82
Tabela 42 – Quadro de Excelência.
83
Tabela 43 – Participações disciplinares.
84
Tabela 44 – Participações dos Encarregados de Educação.
85
Tabela 45 – Atividades.
89
Tabela 46 – Custos das atividades.
90
Tabela 47 – Tipo de atividade.
90
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 8
Tabela 48 – Proponentes. 91
Tabela 49 – Propostas dos Departamentos Curriculares/Grupos Disciplinares.
91
Tabela 50 – Grupos/equipas.
100
Tabela 51 – Percentagem de insucesso na disciplina por ano de escolaridade.
105
Tabela 52 – Quadro da constituição das turmas dos cursos EFA.
118
Tabela 53 – Quadro com a média de idade dos formandos.
119
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 9
Índice de Siglas
AECs Atividades Extra Curriculares
APA Apoio Pedagógico Acrescido
BE Biblioteca Escolar
CAF Estrutura Comum de Avaliação
CCPFC Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua
CEF Curso de Educação e Formação
CNO Centro Novas Oportunidades
EAI Equipa de Avaliação Interna
EB1 Escola Básica do 1º Ciclo
EFA Educação e Formação de Adultos
GAA Gabinete de Apoio ao Aluno
GIB Gestão Integrada de Bibliotecas
JI Jardim de Infância
NEE Necessidades Educativas Especiais
NPMEB Novo Programa de Matemática do Ensino Básico
NPPEB Novo Programa de Língua Portuguesa do Ensino Básico
PAA Plano Anual de Atividades
PAM Plano de Ação de Melhoria
PCA Projeto Curricular do Agrupamento
PEA Projeto Educativo do Agrupamento
PNL Plano Nacional de Leitura
PTE Plano Tecnológico de Escola
RBE Rede de Bibliotecas Escolares
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 10
1. Introdução
A avaliação interna é um processo contínuo e aberto a sugestões e
críticas construtivas por parte de todos os intervenientes, visando a melhoria do
Agrupamento de Escolas de Rates.
A Lei n.º 31/2002 de 20 de dezembro – Lei do Sistema de Avaliação da
Educação e do Ensino não Superior aplica-se a todos os estabelecimentos de
educação pré-escolar e de ensino básico e secundário da rede pública,
privada, cooperativa e solidária. A avaliação estrutura-se com base na
autoavaliação, a realizar em cada escola ou agrupamento de escolas e na
avaliação externa. A autoavaliação tem caráter obrigatório.
Nesta perspetiva, elaborou-se o presente relatório com dados
estatísticos, gráficos e conclusões que pareceram ser mais pertinentes à
equipa de avaliação interna e que deverão ser motivo de reflexão nas
diversas estruturas educativas.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 11
Equipa da Avaliação Interna
2. Desenvolvimento do Processo
2.1 Equipa da Avaliação Interna
A equipa de avaliação interna do Agrupamento (EAI) foi criada por nomeação
do Diretor do Agrupamento, no ano letivo 2008/2009. A composição dessa
equipa, no ano letivo 2010/2011 foi a seguinte:
Ana Paula Costa – Coordenadora - Docente do 3º ciclo (Grupo 520)
Manuela Nogueira – Educadora de Infância (Grupo 100)
António Moura – Coordenador Projetos – Docente 2º ciclo (Grupo 200)
Isabel Silva – Coordenadora BCR - Docente 2º ciclo (Grupo 210)
Gorete Craveiro – Docente 1º ciclo (Grupo 110)
Paula Sousa – Docente 3º ciclo (Grupo 500)
Fernando Silva – Coordenador do PTE - Docente 3º ciclo (Grupo 550)
Mª José Brandão – Coordenadora dos Assistentes Operacionais
Arminda Matias – Representante dos Assistentes Administrativos
Ao longo deste ano letivo elementos que integraram a equipa, colaborando
pontualmente:
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 12
Equipa da Avaliação Interna
Marisa Campos – Docente do Ensino Especial (Grupo 910)
Avelino Paulo Marques – Representante dos Pais/Enc. de Educação
2.2 Metodologia
Até a o a n o l e t i v o 2 0 0 8 / 2009, o processo de avaliação interna da
escola baseou-se, essencialmente, na análise de dados relacionados com o
contexto, as necessidades e as expectativas da comunidade face à escola,
sendo os dados obtidos quase unicamente relativos aos resultados escolares
dos alunos.
No ano letivo 2009/2010 foram aplicados questionários a alunos,
encarregados de educação, pessoal não docente e pessoal docente. O
tratamento dos dados obtidos foi feito pela equipa de avaliação interna, que
o s divulgou às equipas que se formaram para elaborar o Projeto Educativo
do Agrupamento (PEA) e Projeto Curricular do Agrupamento (PCA).
A autoavaliação é um processo de avaliação interna. No entanto, a
intervenção de agente(s) externo(s) revelou-se-nos fundamental para garantir
a objetividade de todo o processo. No sentido de melhorar o projeto de
autoavaliação do Agrupamento, optámos, no início deste ano letivo, pela
colaboração de um “amigo crítico” - Another Step, seguindo o modelo CAF
(Estrutura Comum de Avaliação). Reiniciámos o trabalho, procurando atingir os
seguintes objetivos:
- Recolher informações sobre a organização;
- Avaliar os resultados;
- Identificar tendências nos resultados;
- Contribuir para a elaboração de planos de ação e para a definição de
metas.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 13
Neste ano, o trabalho desenvolvido baseou-se, não só no tratamento dos
resultados escolares dos alunos, na recolha de dados, mas também em
todo o processo que se iniciou para a implementação da CAF, com o apoio da
Another Step.
2.3 Modelo CAF
A CAF é um modelo de autoavaliação do desempenho
organizacional, especificamente desenvolvido para ajudar as
organizações do sector público dos países europeus a aplicar as
técnicas da Gestão da Qualidade Total, melhorando o seu nível de
desempenho e de prestação de serviços.
Esta baseia-se no pressuposto de que as organizações atingem
resultados excelentes ao nível do desempenho na perspetiva dos
cidadãos/clientes, colaboradores e sociedade, quando têm lideranças
que conduzem a estratégia, o planeamento, as pessoas, as parcerias, os
recursos e os processos.
A sua construção foi inspirada no Modelo de Excelência da
Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade (European Foundation
for Quality Management ou EFQM) e no modelo da Universidade Alemã
de Ciências Administrativas, em Speyer.
A CAF tem 4 objetivos principais:
Introduzir na Administração Pública os princípios da TQM (Total
Quality Management/ Gestão da Qualidade Total) e orientá-la
progressivamente, através da autoavaliação, da atual sequência de
atividades “Planear-Fazer” para um ciclo completo e desenvolvido:
Planear (fase de projeto); Executar (fase da execução); Rever (fase da
avaliação) e Ajustar (fase da ação, adaptação e correção);
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 14
Facilitar a autoavaliação das organizações públicas com o
objetivo de obter um diagnóstico e um plano de ações de melhoria;
Servir de ponte entre os vários modelos utilizados na gestão da
qualidade;
Facilitar o bench learning entre organizações do setor público.
A CAF tem as seguintes vantagens:
Avaliação baseada em evidências através de um conjunto de
critérios amplamente aceites no sector público na Europa;
Oportunidade para identificar o progresso e os níveis de realização
alcançados;
Um meio para alcançar consistência de direção e consenso no que é
necessário ser feito para melhorar a organização;
Uma ligação entre os diferentes resultados a serem alcançados e
as práticas ou meios que os suportam;
Um meio para criar entusiasmo entre colaboradores através do
envolvimento destes no processo de melhoria;
Oportunidade para promover e partilhar boas práticas entre
diferentes sectores de uma organização e com outras organizações;
Um meio para integrar nos processos normais de trabalho as
diversas iniciativas para a qualidade;
Um meio de medição do progresso ao longo do tempo através de
autoavaliações periódicas.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 15
2.4 Etapas do trabalho
De uma forma geral, o plano de trabalho foi respeitado. Os vários
intervenientes foram participando e contribuindo para o desenvolvimento dos
trabalhos.
O projeto foi concebido para se desenvolver em várias etapas, de acordo
com o esquema seguinte:
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 16
3. Caracterização do Agrupamento
O Agrupamento Vertical de Escolas de Rates é constituído por onze
estabelecimentos de ensino, sendo quatro jardins de infância, cinco Escolas do
1º Ciclo, uma EB1º/JI e a Escola Básica de Rates, sede do agrupamento.
Agrega os estabelecimentos de ensino das freguesias de Rates (3), Laúndos
(4) e Balasar (4).
Tabela 1 - Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento.
Agrupamento Estabelecimento de Ensino Escola Sede
Agrupamento
Vertical de
Escolas de
Rates
E.B. 1 Nª. Srª. da Saúde, Laúndos
Escola Básica
de Rates
E.B. 1 das Machuqueiras, Laúndos
E.B. 1 da Praça, Rates
E.B. 1/J. I. da Granja, Rates
E.B. 1 da Quinta, Balasar
E.B. 1 das Fontainhas, Balasar
J.I. de Laúndos
J.I. Nª Sr.ª da Saúde, Laúndos
J.I. da Cruz, Balasar
J.I. das Fontainhas, Balasar
3.1 Enquadramento no Concelho e na Freguesia
Os alunos deste Agrupamento pertencem a dois concelhos: Póvoa de
Varzim e Barcelos.
O nosso Agrupamento abrange alunos de três freguesias da Póvoa de
Varzim: S. Pedro de Rates, Laúndos e Balasar e de uma freguesia de Barcelos:
Macieira de Rates.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 17
S. Pedro de Rates é uma freguesia com uma área de 13,9 km2 e uma
densidade populacional de 182,68 hab/km2.
Confina a norte com Laúndos (Póvoa de Varzim) e Paradela (Barcelos),
a sul com Balasar (Póvoa de Varzim) e Arcos (Vila do Conde), a nascente com
Courel e Macieira de Rates (Barcelos) e a poente com Terroso (Póvoa de
Varzim) e Rio Mau (Vila do Conde).
Figura 1 - Freguesia de S. Pedro de Rates (Fonte: Carta Educativa da Póvoa de
Varzim, 2007).
3.2 Recursos
As características da maioria dos edifícios escolares deste agrupamento
Jardins de Infância (JI) e Escolas do 1 ciclo (EB1) são as que se apresentam
na tabela 2.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 18
Tabela 2 - Caracterização dos Espaços dos JI/ EB 1 do Agrupamento.
Freguesias Laúndos Balasar Rates
Níveis Jardins 1º Ciclo Jardins 1º Ciclo EB1/JI 1º Ciclo
Designação
Espaços
Laún
dos
Nª S
rª da
Sa
úd
e
Nª S
rª da
Sa
úd
e
Mach
uq
ue
iras
Fonta
inh
as
Cru
z
Fonta
inh
as
Quin
ta
Gra
nja
Pra
ça
Pisos 1 2 1 2 1 1 2 1 2 2
Salas de aulas 2 4 4 4 3 4
Salas dos
Professores
1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de
Atividades
1 1 1 2 1
Sala de
Prolongamento
1 1 1 1
Polivalente 1
Arrecadações 1 1
Refeitório /
Cozinha
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Logradouro
Coberto
2 2 1 1 1 1
Logradouro
Descoberto
1 1 1 1 1 1 1 1
Wc Alunos 2 4 5 2 2 1 2 1 3 2
Wc
Professores
1 1 1 2 1 1 1 1 1 1
Campo de
Jogos
1
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 19
As características de construção e funcionamento da maioria dos
edifícios escolares deste agrupamento (JI e EB1), evidenciam grandes
preocupações funcionais e estruturais.
O apetrechamento de materiais didáticos e audiovisuais das EB1, JI e
Escola Básica de Rates - sede tem-se efetivado de acordo com a ação
estratégica da autarquia e orçamento da escola.
Tabela 3 - Caracterização da tipologia da Escola Básica de Rates.
Tipo de
Construção Nº de Blocos Pavilhão
Desportivo
Civil 4
Bloco A Bloco B Bloco C Polivalente
Nº de Pisos 2 2 2 1 2
Tabela 4 - Caracterização dos espaços da Escola Básica de Rates.
Designação Bloco A Bloco B Bloco C Polivalente
Sala de Professores/Trabalho 2
Secretaria 1
Direção executiva 1
PBX 1
WC 2 2 2 2
Gabinete Apoio ao Aluno 1
Sala de arrumações 1 1 1 2
SASE 1
Sala TIC 1
Biblioteca 1
Sala dos Diretores de Turma 1
CNO 1
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 20
Salas de Aulas 11 11
Cozinha 1
Cantina 1
Bufete 1
Papelaria/Reprografia 1
Sala de Música 1
Sala dos Alunos 1
Sala do Pessoal não Docente 1
A nível de todo o agrupamento são grandes as intervenções que os
vários edifícios necessitam.
A escola possui 195 computadores, dos quais 18 portáteis. Do conjunto
de computadores disponíveis, 14 estão atribuídos aos Serviços Administrativos
e à Direção Executiva. Os restantes distribuem-se pelas salas de aula, pela
Sala de Professores e Biblioteca. Contabilizam-se ainda 8 impressoras, 23
projetores multimédia, para além de 4 quadros interativos.
Os estabelecimentos de ensino das EB1 e JI têm 31 computadores e 10
impressoras.
3.3 Pessoal Docente
No ano letivo 2010/2011, no Agrupamento estiveram a lecionar 124
docentes, distribuídos de acordo com a tabela 5.
Tabela 5 - Distribuição do pessoal docente no Agrupamento.
Nível de
ensino
Pré-escolar
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Número de
docentes
6
29
33
56
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 21
3.4 Pessoal Não Docente
No Agrupamento, no ano letivo 2010/2011 tivemos, como distribuição do
pessoal não docente, a representada na tabela 6.
Tabela 6 - Distribuição do pessoal não docente no Agrupamento.
Categoria
Técnicos de
RVC
Assistentes
Técnicos
Assistentes
Operacionais
do 2º e 3º
Ciclo
Assistentes
Operacionais
do 1º Ciclo
Número de
elementos
3
8
26
7
3.5 Alunos
O Agrupamento foi frequentado, no presente ano letivo, por uma
população de 1177 alunos, distribuídos da seguinte forma:
Tabela 7 - Distribuição dos alunos no Agrupamento.
Níveis de
ensino
Pré-
escolar
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
CEF
EFA
Número de
elementos
131
395
257
321
31
42
A população escolar do Agrupamento encontrou-se distribuída de
acordo com a tabela 8.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 22
Tabela 8 - Distribuição dos alunos do Agrupamento pelas freguesias.
Freguesia Pré-
escolar
1º Ciclo
2º e 3º Ciclo
CEF
EFA
Balasar 58 126 160 9 11
Laúndos 50 103 126 7 6
Macieira de
Rates
-----
------
118
7
2
Rates 23 157 158 6 12
Outras ------ 9 16 2 11
Dos alunos que frequentaram o Agrupamento, 70% beneficiaram de
ASE, distribuindo-se de acordo com a tabela 9.
Tabela 9 - Distribuição dos alunos com ASE no Agrupamento.
Níveis de
ensino
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
CEF
Número de
elementos
247
192
236
24
De acordo com os dados do Agrupamento e nos termos do Decreto-lei
nº 3/2008, temos: 39 alunos a usufruir de apoio pedagógico personalizado
(alínea a); 30 alunos com adequações curriculares individuais (alínea b); 1
aluno com adequações no processo de matrícula (alínea c); 45 alunos têm
adequações no processo de avaliação (alínea d) e 8 alunos possuem currículo
específico individual (alínea e).
Esses alunos encontram-se distribuídos pelos diferentes níveis de
ensino, como se apresenta na tabela 10.
Tabela 10 - Distribuição dos alunos com NEE no Agrupamento.
Níveis de
ensino
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
CEF
Número de
elementos
19
13
17
3
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 23
4. Projeto Educativo do Agrupamento
O PEA é um «documento que consagra a orientação educativa da
escola (…) no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as
estratégias segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua função
educativa.» (Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril, artigo 9.º, alínea a).
Este documento, de caráter pedagógico e interventivo, pretendeu ser um
instrumento de gestão coerente, procurando apontar estratégias no sentido da
resolução dos problemas diagnosticados, respeitando as particularidades
próprias dos vários estabelecimentos de educação que constituem o
Agrupamento Escolas de Rates, enquanto parte constituinte de um todo, que
lhe confere uma identidade única.
Nesta perspetiva, todo o estudo realizado para a elaboração deste
documento, teve como justificação e fundamentação, por um lado resolver os
novos desafios com que a “Escola” se depara para continuar a sua tarefa de
prestação de um serviço público de qualidade, e por outro, num contexto de
globalização, harmonizar o saber sábio, o saber selecionado e o saber
ensinado, através dos processos da transposição didática para uma efetiva
majoração das competências dos cidadãos, traduzíveis ao nível do saber
aplicado, envolvendo para tal, todos os intervenientes no processo educativo.
Ao longo deste ano foram aplicados alguns dos planos de ação de
melhoria (PAM) calendarizados no PEA, cuja monitorização será realizada a
partir do próximo ano letivo com a criação do Observatório de Qualidade.
A existência do Observatório de Qualidade permitirá a definição de um
projeto de avaliação contínua das diferentes dimensões da organização
escolar, pilotando as políticas educativas constantes no PEA, avaliando o seu
impacto e, ao mesmo tempo, proporcionando relatórios de análise para os
Órgãos de Gestão da escola.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 24
5. Grupos de Reflexão
A EAI, após consulta dos vários instrumentos de trabalho, deliberou, por
unanimidade, selecionar os seguintes temas e respetivas questões para debate
nos Grupos de Reflexão.
Estes Grupos de Reflexão foram constituídos por vários elementos
representativos da comunidade escolar, especialistas nos diferentes temas.
Com esta atividade pretendeu-se promover uma troca de ideias coletivas, bem
como obter uma visão do Agrupamento e assumir compromissos para o futuro.
A tabela 11 apresenta os temas e as questões de partida dos grupos de
reflexão.
Tabela 11 – Grupos de reflexão.
TEMAS QUESTÕES DE PARTIDA
Insucesso Escolar no Agrupamento
O insucesso escolar tem apenas fatores externos ao Agrupamento ou
também há fatores internos?
A indisciplina gera insucesso ou o insucesso é que gera indisciplina?
Quem é que deve contribuir para combater o insucesso disciplinar?
Como é que devemos contribuir para combater a indisciplina?
Envolvimento dos pais numa Escola
de futuro
De que forma pode a escola contribuir na formação de pais, para que estes
se tornem cidadãos mais responsáveis?
Como envolver os pais nas aprendizagens de educandos cada vez mais
construtores do seu próprio saber, com recurso a novas tecnologias?
Como envolver os pais no “combate” à indisciplina dos seus educandos?
A Escola pode ganhar com o envolvimento dos pais em atividade de
voluntariado?
Como é que os alunos veem o envolvimento dos pais na Escola?
Satisfação da Comunidade
Educativa
Os profissionais que trabalham no nosso Agrupamento têm formação
específica para estes temas de higiene e segurança?
Em que medida podemos melhorar a higiene/segurança no Agrupamento?
Os problemas de higiene e segurança podem afetar o rendimento escolar?
Os problemas físicos dos vários edifícios do Agrupamento podem ser
melhorados? Se sim de que modo?
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 25
Comunicação no Agrupamento
Como devemos comunicar internamente? Avaliação?
Como devemos comunicar externamente? Avaliação?
Há procedimentos relativos à catalogação de documentos?
Quem são os responsáveis por toda a comunicação no Agrupamento?
Dos vários grupos de reflexão foram elaborados os diferentes relatórios
referentes a cada tema, com as propostas de ações de melhoria a realizar.
Tabela 12 – Relatório do grupo de reflexão nº1.
Data da realização:
24 de fevereiro de 2011
Designação do Grupo de Reflexão:
“Comunicação no Agrupamento”
Responsáveis da Avaliação Interna:
Arminda Matias – Gorete Craveiro – Isabel Silva
Assuntos analisados no Grupo de Reflexão:
1. Como devemos comunicar internamente? Avaliação? 2. Como devemos comunicar externamente? Avaliação? 3. Quem são os responsáveis por toda a comunicação no agrupamento?
Propostas de ações de melhoria a realizar:
1. Organização e atualização permanente dos placards informativos em cada uma das escolas e jardins de infância do agrupamento.
Sensibilização do Pessoal Docente e Não Docente para a consulta frequente ao Portal da Escola colocando,
por exemplo, o site em modo de “safe screen”.
Criação de um gabinete de comunicação para divulgar e valorizar a nossa instituição.
Criação de uma associação de estudantes.
Ações de esclarecimento sobre temas pertinentes para toda a comunidade educativa.
2. Elaboração de panfletos informativos para a comunidade onde conste sempre a página web do
agrupamento, com diretrizes especificas do modo de aceder aos seguintes documentos: - Projeto Educativo
- Regulamento Interno
- Plano Atual de Atividades
- Outros
O Portal da Escola deve conter, também, informação cultural, recreativa, cívica, desportiva ou outra, de
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 26
modo a atrair o interesse da comunidade externa para a vista ao referido Portal.
Criação de atividades culturais que envolvam toda a comunidade educativa (ex. dia do agrupamento,
passeio convívio de final de ano, atividades desportivas,…).
3. A liderança do agrupamento será, por inerência, a primeira responsável por toda a comunicação.
Posteriormente essa responsabilidade será alargada à equipa a criar para dinamizar o Gabinete de
Comunicação, que organizará a informação veiculada por toda a comunidade educativa.
Observações
A avaliação do Ponto 1. e 2. será efetuada através de inquérito por questionário a toda a comunidade.
Constrangimentos: falta de material informático e dificuldade de acesso à internet nas escolas do 1º Ciclo e nos
Jardins de Infância.
Tabela 13 – Relatório do grupo de reflexão nº2.
Data da realização 02 de março de 2011
02 de março de 2011
Designação do Grupo de Reflexão
Insucesso escolar no Agrupamento
Responsáveis da Avaliação Interna
Marisa Campos – António Moura
Assuntos analisados no Grupo de Reflexão
1. Causas do insucesso;
2. Indisciplina.
Propostas de ações de melhoria a realizar
Chamar os pais para participar na vida da escola
Observações
Foi feita a apresentação do tema, pelo diretor, que abordou historicamente o insucesso desde os anos 60 até aos
nossos dias, apresentando inúmeras causas para o insucesso.
Seguidamente a psicóloga apresentou uma série de fatores que o justificam, referindo que o insucesso é da
responsabilidade de vários elementos: Alunos, professores, escola, família, meio ambiente…mas concluindo que a
família é o mais importante, pelo papel que tem na motivação dos seus educandos.
Os encarregados de educação reconhecem que a família perdeu alguns dos valores reconhecidos como
importantes e que a crise de autoridade dos pais complica a autoridade dos professores.
Os filhos devem ser educados em casa e aprender na escola.
Quando os pais cumprem o seu papel, os filhos têm sucesso.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 27
Os alunos reconhecem que um dos fatores de maior sucesso é a valorização da autoestima, por parte dos
professores.
A motivação dos professores é também um fator de sucesso.
Necessidade de chamar os pais para participar na vida da escola.
A indisciplina gera insucesso. Nem sempre o insucesso é causador de indisciplina.
Tabela 14 – Relatório do grupo de reflexão nº3.
Data da realização
2 de março de 2010
Designação do Grupo de Reflexão
Envolvimento dos Pais numa Escola de Futuro
Responsáveis da Avaliação Interna
Paula Sousa – Paula Costa
Assuntos analisados no Grupo de Reflexão
1. Contribuição da escola na formação de pais.
2. Envolvimento dos pais nas aprendizagens e indisciplina dos seus educandos.
3. Atividades de voluntariado dos pais na escola.
4. Opinião dos alunos sobre o envolvimento dos pais na escola.
Propostas de ações de melhoria a realizar
- Ações de Formação/Informação.
- Utilização do e-mail/caderno.
- Verificação, por parte do professor, no final de cada aula da marcação do TPC no caderno do aluno, de modo a
permitir ao EE o controlo da realização dos mesmos.
- Escola de Pais (grupos de encontro de pais). - Abertura da escola à comunidade, com a realização de “Dias Especiais”, envolvência dos pais em projetos e em atividades.
- Voluntariado de pais.
Data da realização
Tabela 15 – Relatório do grupo de reflexão nº4.
10 de março de 2011
Designação do Grupo de Reflexão
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 28
“Satisfação da Comunidade Educativa”
Responsáveis da Avaliação Interna
Mª José Brandão – Manuela Nogueira – Fernando Silva
Assuntos analisados no Grupo de Reflexão
1. Falta de higiene no exterior;
2. Falta de higiene nas salas e nas casas de banho;
3. Segurança no agrupamento;
4. Mau estado de conservação dos edifícios em geral;
5. Falta de material de limpeza nas escolas de 1º ciclo de Rates.
Propostas de ações de melhoria a realizar
- Em relação à segurança nos vários estabelecimentos, a especialista convidada Eng. Olga Sampaio, diz que
estamos no bom caminho, embora muito haja a fazer, na medida em que se está a proceder ao levantamento das
necessidades dos vários estabelecimentos afim de estas serem apetrechadas com o que for necessário para
garantir uma maior segurança, como por exemplo: extintores, sinaléticas, etc.
- Constituição de um grupo, que reflita e tente arranjar soluções;
- Otimizar o FBI, não só para a envolvência no exterior, mas também para o interior;
- Ações de sensibilização ao pessoal docente, não docente e alunos, para que as salas fiquem mais limpas;
- Dinamizar projetos com alunos, pais, professores com a finalidade de melhorar o aspeto dos estabelecimentos,
como por exemplo, pintar a escola.
- Solicitar apoio na aquisição de materiais junto de empresas;
- Monitorização das entradas na sala de aula, professor ser o primeiro a entrar e o último a sair.
Observações
Na opinião dos vários intervenientes, no geral, ao que à higiene e segurança diz respeito, o agrupamento
apresentou bastantes melhorias, como por exemplo na cantina, bar. A constituição do FBI, também deu um grande
impulso para uma escola mais limpa.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 29
6. Apresentação e Discussão dos Resultados
6.1 Resultados escolares
Os resultados escolares obtidos pelos alunos dos diferentes níveis de
ensino constituem um dos principais tópicos de análise deste relatório.
Pretende-se apresentar os resultados dos diferentes períodos do ano letivo em
análise (2010/2011).
6.1.1 Ano letivo 2010/2011
1º Período
Para análise dos resultados obtidos pelos alunos do 1º ciclo do
agrupamento foi realizada a recolha da informação proveniente da leitura das
atas dos conselhos de docentes de cada estabelecimento de ensino e das
respetivas grelhas de avaliação preenchidas pelos mesmos.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 30
1ºAno
2ºAno
3ºAno
4ºAno
Escolas
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
Quinta 1 10 4 4
19 1 4 6 4
15 0 8 4 6
18 0 5 15 2
22
Fontaínhas 3 2 2 4
11 2 6 7 1
16 0 4 5 2
11 2 14 4 1
21
Praça 1 5 12 1
19 4 5 5 5
19 0 7 9 5
21 2 7 8 4
21
Granja 4 7 6 2
19 2 6 10 3
21 2 5 5 0
12 1 2 14 2
19
Machuqueiras 2 4 5 8
19 2 4 7 3
16 0 11 7 0
18 0 5 11 0
16
N.ª Sr.ª Saúde 0 0 0 0
0 1 4 7 2
14 1 3 3 2
9 1 2 5 0
8
TOTAL 11 28 29 19 87 12 29 42 18 101 3 38 33 15 89 6 35 57 9 107
Percentagem 12,6 32,2 33,3 21,8 11,9 28,7 41,6 17,8 3,4 42,7 37,1 16,9 5,6 32,7 53,3 8,4
1ºAno
2ºAno
3ºAno
4ºAno
Escolas
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
Quinta 1 10 4 4
19 1 5 5 4
15 0 5 4 9
18 0 7 12 3
22
Fontaínhas 1 4 2 4
11 0 5 9 2
16 0 4 5 2
11 4 12 4 1
21
Praça 1 6 11 1
19 4 3 6 6
19 0 8 7 6
21 2 7 9 3
21
Granja 1 10 6 2
19 2 4 12 3
21 2 5 5 0
12 1 6 11 1
19
Machuqueiras 2 2 7 8
19 1 4 7 4
16 0 9 9 0
18 0 5 11 0
16
N.ª Sr.ª Saúde 0 0 0 0
0 1 2 8 3
14 0 3 4 2
9 0 4 3 1
8
TOTAL 6 32 30 19 87 9 23 47 22 101 2 34 34 19 89 7 41 50 9 107
Percentagem 6,9 36,8 34,5 21,8 8,9 22,8 46,5 21,8 2,2 38,2 38,2 21,3 6,5 38,3 46,7 8,4
Alu
nos
Tabela 16 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.
Tabela 17 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 31
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Tabela 18 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.
1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno
Escolas NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC
Quinta 1 0 10 8 0 3 5 7
19 0 2 4 12
15 0 6 14 2
18 22
Fontaínhas
Praça
Granja
Machuqueiras
N.ª Sr.ª Saúde
0 1 6 4
1 4 13 1
0 4 10 5
0 2 9 8
0 0 0 0
0 5 6 5 11
0 6 6 7 19
0 4 6 11 19
0 4 8 4 19
0 1 7 6 0
0 3 2 6 16
0 5 9 7 19
0 7 4 1 21
1 9 8 0 16
0 1 6 2 14
2 12 6 1 11 21
0 8 9 4 21 21
1 7 7 4 12 19
0 3 13 0 18 16
0 4 2 2 9 8
TOTAL 2 11 48 26 87 0 23 38 40 101 1 27 33 28 89 3 40 51 13 107
Percentagem 2,3 12,6 55,2 29,9 0,0 22,8 37,6 39,6 1,1 30,3 37,1 31,5 2,8 37,4 47,7 12,1
Pela análise dos dados apresentados nas tabelas acima apresentadas,
conclui-se que no 1ºciclo, de um modo geral, os alunos atingiram, em todos os
anos, níveis satisfatórios, verificando-se uma predominância dos níveis
percentuais de Satisfaz Bastante/Excelente em todas as disciplinas. Contudo,
verificou-se um aumento do insucesso em relação ao mesmo período do ano
anterior. Registaram-se 4 alunos com nível Não Satisfaz a três disciplinas em
simultâneo: Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio; 15 alunos com
aproveitamento de Não Satisfaz às disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática; 13 alunos com aproveitamento de Não Satisfaz apenas à
disciplina de Língua Portuguesa; 5 alunos à disciplina de Matemática e ainda 2
alunos a Estudo do Meio.
No universo do 1ºciclo (trezentos e noventa e quatro alunos), verificou-
se, então, um total de 32 alunos sem aproveitamento a Língua Portuguesa, 24
a Matemática e 6 a Estudo do Meio.
O insucesso a Língua Portuguesa foi de 8,1% contra 3,6% do ano
anterior; Matemática: 6,0% contra 2,3% e Estudo do Meio: 1,5% contra 0,0%.
A Língua Portuguesa, o maior insucesso verificou-se nos 1º e 2º anos
com 12,6% e 11,9% respetivamente, seguindo-se o 4º ano com 5,6% e o 3º
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 32
ano com 3,4%. Já na Matemática, foi no 2º ano onde se registou maior
insucesso com 8,9%, seguindo-se o 1º ano com 6,9%, o 4º ano com 6,5% e por
último o 3º ano com 2,2%. Em Estudo do Meio, este período, apenas o 2º ano
não registou insucesso; o 4ºano teve 2,8%, o 1ºano teve 2,3% e o 3ºano com
1,1%.
É importante referir a existência de um aluno do 1º ano, em processo de
referenciação para a Educação Especial, além do facto de, no 1º período, os
alunos do ano em causa não poderem usufruir de qualquer apoio, mesmo
aqueles que desde início revelam muitas dificuldades.
O facto de os alunos do 1º ano não poderem ficar retidos,
independentemente de terem ou não adquirido competências, é um fator que
fortemente contribui para o aumento da taxa de insucesso do 2º ano.
Todos os alunos com NEE obtiveram um desempenho satisfatório nas
suas aprendizagens, não se tendo verificado insucesso.
A nível de 1ºciclo, tomando como insucesso as possíveis retenções, o
insucesso foi de 5.5% (não entram nesta contagem os alunos do 1º ano, uma
vez que nesse ano não pode haver retenções).
Os dados apresentados resultam da análise dos gráficos produzidos, a
partir dos resultados da avaliação sumativa no 2º e 3º Ciclo e que constam das
pautas de avaliação final do período.
Tabela 19 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo.
Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80%
e 89%
Sucesso < 80%
Disciplinas Ciências da Natureza (90%);
E. Física (93%); A. Projeto
(95%); E. Musical (99,6%); e
E. Moral e Religiosa Católica
(100%).
Inglês (83%); T.
Informação e
Comunicação (87%);
E. Visual e
Tecnológica (88%).
Matemática (60%);
História Geografia de
Portugal (78%) e L.
Portuguesa (79%).
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 33
Tabela 20 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.
Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80% e
89%
Sucesso < 80%
Disciplinas Espanhol (96%); História
(96%); A. Projeto (98%); E.
Visual (99%); E. Musical
(100%) e E. Moral e Religiosa
Católica (100%).
Geografia (83%);
Educação Física
(84%) e T. Informação
e Comunicação (86%).
Matemática (55%);
Inglês (63%); Língua
Portuguesa (70%);
Ciências Naturais
(77%); Físico-
Química (79%) e
Francês (79%).
Na disciplina de Educação Musical/Educação Tecnológica não foram
avaliadas as turmas dos 7º e 8º anos, porque as disciplinas têm uma
organização semestral.
A apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos foi
feita pelos vários departamentos escolares.
O insucesso no 1º período nas disciplinas de Matemática, Ciências da
Natureza/Naturais, Ciências Físico-Químicas e Tecnologias da Informação e
Comunicação foi respetivamente de 42,6%, 17,2%, 20,5% e 14,5%.
Relativamente à Disciplina de Educação Tecnológica, não há turmas a
frequentar o 9º e só serão atribuídos níveis no 7º e 8º ano no final do 3º
período, devido à organização semestral da disciplina.
Podemos concluir que se verificou uma melhoria significativa
relativamente à avaliação diagnóstica, onde o insucesso foi, nas referidas
disciplinas, de 51,9%, 36%, 69,3% e 14,4%. Apenas se verificou o aumento de
insucesso de 0,1 % na disciplina de Tecnologias da Informação e
Comunicação.
Na disciplina de Matemática o insucesso escolar verificado por ano de
escolaridade foi de: 48%, 31,5%, 51%, 45,9% e 38,9%, respetivamente nos 5º,
6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade. Comparando com o ano letivo transato,
houve um aumento do insucesso nos 5º e 7º anos e uma diminuição nos 6º, 8º
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 34
e 9º anos, tendo diminuído de 41% para 40% no 2º ciclo e de 46% para 45% no
3º ciclo.
Nas disciplinas de Ciências da Natureza/Naturais o insucesso escolar
verificado por ano de escolaridade foi de: 11,3%, 9,2%, 42,9%, 13,5% e 13,9%,
respetivamente nos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade. Na disciplina de
Ciências da Natureza o insucesso desceu 13% relativamente ao ano letivo
transato e subiu 7% na disciplina de Ciências Naturais.
Na disciplina de Ciências Físico-Químicas o insucesso escolar verificado
por ano de escolaridade foi de: 18,4%, 20,7% e 22,2%, respetivamente nos 7º,
8º e 9º anos de escolaridade. Verifica-se uma descida de 3% no insucesso
escolar relativamente ao ano letivo transato.
Na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso
escolar verificado por ano de escolaridade foi de: 24,5% e 4,5%,
respetivamente nos 8º e 9º anos de escolaridade. Verifica-se uma diminuição
de 2% no insucesso escolar relativamente ao ano letivo transato.
Na disciplina de Educação Tecnológica, pelos motivos referidos
anteriormente, não foram atribuídos níveis em nenhum ano de escolaridade.
No departamento, o insucesso foi de 26,1%, sendo 1,3 % inferior ao do
ano transato. A disciplina de Matemática foi a que apresentou maior insucesso.
Da análise dos resultados do 1º período podemos concluir que o
insucesso diminuiu ligeiramente em relação ao ano transato em todas as
disciplinas que compõem o departamento.
O insucesso foi igual ou superior a 50% apenas na disciplina de
Matemática nas turmas do 5ºA, 5ºB, 5ºE, 7ºB, 7ºD, 8ºA, 8ºD, 8ºE e 9ºA. Nestas
turmas o insucesso foi de 55,6%, 55,6%, 55,6%, 64%, 56,6%, 56,5%, 50%,
55% e 58,8% respetivamente. Este insucesso foi devidamente justificado em
ata pelos respetivos professores.
Os subcoordenadores, a pedido do coordenador, reuniram com os
professores dos respetivos grupos disciplinares para analisaram os resultados
da avaliação do 1º período, dando particular atenção aos casos de insucesso
mais significativos, diagnosticando as razões desse insucesso e delineando
estratégias para superar os problemas diagnosticados.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 35
Após análise dos resultados no departamento de Expressões verificou-
se um aumento global do insucesso no departamento de 4,3% para 7,1%,
relativamente ao ano anterior. Este aumento ficou a dever-se
fundamentalmente aos resultados do grupo de Educação Física que registou
um aumento de 2,9% para 11,6% e Educação Visual e Tecnológica que subiu
de 5% para 11,2%.
Em Educação Musical e Educação Visual verificou-se uma diminuição
do insucesso de 2,3% para 0,3% e de 7% para 1,3%, respetivamente,
situando-se na mesma média dos anos transatos.
Em Educação Física o insucesso aumentou no 2º ciclo, relativamente ao
ano anterior, de 3% para 5,8%. No 3º ciclo o insucesso foi mais significativo,
tendo passado de 4% para 16%. Este aumento deve-se às dificuldades dos
alunos na aquisição e aplicação das técnicas, à falta de empenho e ao não
cumprimento de regras na sala aula. Por outro lado, foram aplicados, pela
primeira vez, testes comuns a todos os alunos e houve também um maior rigor
por parte dos professores na aplicação dos critérios de avaliação. As turmas
com maior percentagem de insucesso foram: 5ºB, 6ºD, 7ºB, 8ºC e 9ºA.
Em Educação Visual e Tecnológica o aumento do insucesso também se
ficou a dever às dificuldades dos alunos na aquisição e aplicação das técnicas
e à falta de empenho, nomeadamente na turma do 6ºC que registou uma
percentagem de insucesso de 25% .
Em Área de Projeto o insucesso manteve-se no 2º Ciclo, sendo as
turmas dos 6ºC e 6ºE as que apresentam maior percentagem de insucesso.
Foi feita a análise do insucesso em todos os grupos disciplinares que
integram o departamento de Línguas, por turma e anos de escolaridade. Esta
análise teve em conta os resultados da avaliação diagnóstica e também a taxa
de insucesso a nível de escola.
A percentagem global de insucesso no Departamento de Línguas é de
22%; os resultados da avaliação diagnóstica foram de 35% e os resultados a
nível de escola de 31%.
A disciplina de Língua Portuguesa do 2º ciclo, teve 21% de insucesso.
No 5º ano o insucesso foi de 22,8% e no 6º ano de 19,2%.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 36
A nível do 5º ano há uma ligeira heterogeneidade de turmas, variando o
insucesso entre os 15% da turma D e os 33% da turma E, curiosamente do
mesmo professor. Se analisados esses valores com outras disciplinas da
turma, verifica-se que estão de acordo com as outras avaliações. Comparando
esses resultados com a avaliação diagnóstica, verifica-se que já nessa altura
essas duas turmas apresentavam as mesmas características: a de menor e a
de maior insucesso. Este facto, por si só, revela que há uma relação entre as
duas avaliações, mas que no cômputo geral do 5º ano, há uma ligeira melhoria
entre a avaliação diagnóstica e a de final de 1º período, verificando-se uma
descida de insucesso de 29% para 22,8%, o que faz prever o aumento
progressivo do sucesso para o final do ano letivo, uma vez que os professores
continuam, insistentemente, a trabalhar as competências mais deficitárias
detetadas na avaliação diagnóstica: expressão escrita e leitura (compreensão
escrita).
A nível de 6º ano verifica-se o mesmo, com uma melhoria ainda mais
significativa, passando o insucesso da avaliação diagnóstica de 32,8% para
19,2% neste 1º período, realçando-se o contributo significativo da turma 6ª A,
que pela sua especificidade passou de 80% de insucesso, para 26,7%.
O grupo dos professores do 2º ciclo reconhece que são níveis de
insucesso elevado, mas suscetíveis de serem reduzidos, aproximando-se dos
valores definidos como metas apontadas para 2015, mesmo considerando que
os dados de uma avaliação externa não podem ser confundidos com a
avaliação interna, onde há uma variedade de fatores a considerar.
A disciplina de Língua Portuguesa no 3º ciclo, teve 30% de insucesso.
No 7º ano o insucesso foi de 26%, no 8º ano de 35% e no 9º ano de 28%.
A nível do 7º ano, o insucesso apresenta uma taxa de 26%, havendo
uma ligeira heterogeneidade: o insucesso varia entre os 17% da turma C e os
32% da turma B. Contudo, estes resultados estão de acordo com os resultados
obtidos nas outras disciplinas e melhoraram face aos resultados da avaliação
diagnóstica.
No 8º ano, o insucesso apresenta uma taxa de 35% e a
heterogeneidade é bastante maior: o insucesso varia entre os 69% da turma
CEF, passando pelos 49% da turma A e os 20% da turma E. Mas, tal como no
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 37
7º ano, estes resultados estão de acordo com os resultados obtidos nas outras
disciplinas e melhoraram face aos resultados da avaliação diagnóstica.
No 9º ano, o insucesso apresenta uma taxa de 28% e a
heterogeneidade também é grande: o insucesso varia entre os 41% da turma A
e os 18% da turma D. Tal como nos 7º e 8º anos, os resultados estão de
acordo com os resultados obtidos nas outras disciplinas e melhoraram face aos
resultados da avaliação diagnóstica.
Os professores consideram que os níveis de insucesso, por turma, eram
expectáveis, tendo em conta os resultados obtidos pelos alunos nos testes
diagnósticos e nos primeiros testes do período. Todavia, já foram apresentadas
estratégias, em Conselho de Turma (constam dos Projetos Curriculares de
Turma, dos Planos de Acompanhamento e dos Planos de Recuperação) que
poderão melhorar os resultados, uma vez que estão a ser trabalhadas as
competências deficitárias detetadas na avaliação diagnóstica.
Os professores admitem que a taxa de insucesso é bastante elevada,
mas acreditam na sua redução ao longo do ano letivo.
A disciplina de Inglês do 2º ciclo teve 17% de insucesso. No 5º ano o
insucesso foi de 13,5% e no 6º ano de 21%.
As turmas com maior percentagem de insucesso no 5ºano foi o 5ºC com
24% e no 6ºano o 6ºA com 47% e o 6ºC com 33%.
As taxas de insucesso a nível de 6ºano devem-se sobretudo ao facto
dos alunos serem perturbadores e pouco cumpridores. Não realizam as tarefas
propostas pela professora.
A disciplina de Inglês do 3º ciclo teve 37% de insucesso. No 7º ano o
insucesso foi de 32,8%, no 8º ano de 41,5% e no 9º ano de 35%.
As turmas com maior percentagem de insucesso foram, no 7º ano o 7º B
com 44%, no 8º ano o 8º C com 47,8% e no 9º ano o 9º E com 48%.
As turmas são bastantes heterogéneas e as que apresentam taxas de
insucesso mais elevadas também as apresentam à globalidade das disciplinas.
Os alunos revelam pouco empenho, são distraídos e por vezes
perturbadores. Muitos deles desinvestem na disciplina à medida que as
dificuldades aumentam, necessitando de um estudo permanente e
sistematizado, o que nem sempre acontece.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 38
Apesar dos números serem ligeiramente inferiores aos do ano anterior,
em igual período, o insucesso de Inglês-3º ciclo, continua elevado. As
professoras vão continuar a dinamizar estratégias que promovam a
aprendizagem e melhorem os resultados, nomeadamente uma maior utilização
de fichas formativas.
A disciplina de Francês teve, no ciclo, 21% de insucesso. No 7º ano o
insucesso foi de 16,9%, no 8º ano de 15% e no 9º ano de 29%.
As turmas com maior percentagem de insucesso foram, no 7ºano o 7º D
com 21,7%, no 8º ano o 8º A com 35% e no 9º ano o 9º A com 39%.
Estas percentagens estão dentro dos parâmetros normais da disciplina.
A disciplina de Espanhol teve 6% de insucesso.
A percentagem global de insucesso no Grupo de Línguas Estrangeiras
(Inglês, Francês e Espanhol) foi de 20%.
No departamento de Ciências Sociais e Humanas na disciplina de
História e Geografia de Portugal, nas turmas de 5º ano, o insucesso foi 22,6%.
Na disciplina de História e Geografia de Portugal, nas turmas de 6º ano, o
insucesso foi 20,8%.O insucesso na disciplina foi 21,7%, cerca de 1% superior
a igual período do ano letivo anterior.
Verifica-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os
professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias. Nas turmas em
que o insucesso foi mais elevado ele está de acordo com o insucesso
verificado nas outras disciplinas.
Na disciplina de História, 3º ciclo, nas turmas de 7º ano, o insucesso foi
3%. Neste ano de escolaridade esta disciplina é lecionada pelo mesmo
professor em todas as turmas.
Na disciplina de História, nas turmas de 8º ano, o insucesso foi 5,4%.
Neste ano de escolaridade esta disciplina é lecionada pelo mesmo professor
em todas as turmas.
Na disciplina de História, nas turmas de 9º ano, o insucesso foi 4,6%. O
insucesso geral na disciplina foi 4,4%.
O elevado sucesso justifica-se pelo empenho e interesse dos alunos na
realização de trabalhos propostos e nas aulas de História.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 39
Verifica-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os
professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias.
O insucesso nesta disciplina, comparativamente com igual período do
ano anterior, desceu cerca de 11%.
Na disciplina de Geografia, nas turmas de 7º ano, o insucesso foi 8,2%.
Neste ano de escolaridade esta disciplina é lecionada pelo mesmo professor
em todas as turmas.
Na disciplina de Geografia, nas turmas de 8º ano, o insucesso foi 26,1%.
Na disciplina de Geografia, nas turmas de 9º ano, o insucesso foi 16,7%. O
insucesso na disciplina foi 17,4%.
Comparativamente com o ano anterior o insucesso aumentou 6%.
Comparativamente com anos anteriores mantém-se abaixo da média de
insucesso.
Verifica-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os
professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias.
Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica não se verificou
qualquer insucesso.
A média de insucesso no Departamento, não considerando os
resultados da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica é de 14,5 %.
2º Período
Foram analisados os resultados obtidos pelos alunos do 1º ciclo do
agrupamento através da recolha da informação proveniente da leitura das atas
dos conselhos de docentes de cada estabelecimento de ensino e das
respetivas grelhas de avaliação preenchidas pelos mesmos.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 40
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Tabela 21 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.
1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno
Escolas NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC
Quinta
Fontaínhas
Praça
Granja
Machuqueiras
N.ª Sr.ª Saúde
1 5 6 7
2 3 3 4
2 4 6 7
3 7 5 4
2 3 7 7
0 0 0 0
0 6 4 5 19
1 6 8 0 12
4 5 5 5 19
3 7 9 3 19
0 4 8 3 19
1 4 7 2 0
0 4 8 6 15
0 4 5 2 15
0 7 7 7 19
2 3 5 2 22
0 11 7 0 15
0 3 4 2 14
0 8 9 4 18 21
1 13 4 1 11 19
0 8 9 4 21 21
2 3 13 2 12 20
0 4 12 0 18 16
1 2 5 0 9 8
TOTAL 10 22 27 29 88 9 32 41 18 100 2 32 36 19 89 4 38 52 11 105
Percentagem 11,4 25,0 30,7 33,0 9,0 32,0 41,0 18,0 2,2 36,0 40,4 21,3 3,8 36,2 49,5 10,5
Tabela 22 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.
1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno
Escolas NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC
Quinta 1 4 7 7 0 6 4 5
19 0 5 7 6
15 0 9 7 5
18 21
Fontaínhas
Praça
Granja
Machuqueiras
N.ª Sr.ª Saúde
2 2 4 4
3 1 9 6
1 9 6 3
1 2 11 5
0 0 0 0
0 4 6 5 12
2 5 5 7 19
3 3 13 3 19
1 2 8 4 19
0 3 7 4 0
1 3 3 4 15
0 8 7 6 19
2 3 5 2 22
0 7 8 3 15
0 3 3 3 14
2 12 4 1 11 19
0 8 8 5 21 21
2 6 11 1 12 20
0 4 9 3 18 16
0 5 3 0 9 8
TOTAL 8 18 37 25 88 6 23 43 28 100 3 29 33 24 89 4 44 42 15 105
Percentagem 9,1 20,5 42,0 28,4 6,0 23,0 43,0 28,0 3,4 32,6 37,1 27,0 3,8 41,9 40,0 14,3
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 41
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Nº
de
Alu
nos
Tabela 23 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.
1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno
Escolas NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC
Quinta
Fontaínhas
Praça
Granja
Machuqueiras
N.ª Sr.ª Saúde
1 0 3 15 19
0 0 4 8 12
0 2 5 12 19
0 4 8 7 19
0 3 8 8 19
0 0 0 0 0
0 1 8 6
0 2 10 3
0 6 4 9
0 4 5 13
0 4 8 3
0 1 4 9
0 2 6 10 15
0 3 5 3 15
0 5 9 7 19
1 5 5 1 22
0 11 7 0 15
0 1 6 2 14
0 7 8 6 18 21
1 12 5 1 11 19
0 8 9 4 21 21
2 4 12 2 12 20
0 2 11 3 18 16
0 2 4 2 9 8
TOTAL 1 9 28 50 88 0 18 39 43 100 1 27 38 23 89 3 35 49 18 105
Percentagem 1,1 10,2 31,8 56,8 0,0 18,0 39,0 43,0 1,1 30,3 42,7 25,8 2,9 33,3 46,7 17,1
Pela análise dos dados apresentados nas tabelas acima apresentadas,
verificou-se que a Língua Portuguesa, em todos os anos de escolaridade,
apresentou uma melhoria nos resultados em relação ao período anterior.
Houve uma ligeira descida do insucesso, tanto se analisado por ciclo (de 8.1%
para 6.3%) como analisado por anos de escolaridade.
Numa leitura geral, continua a verificar-se que a maioria dos alunos se
situa nos níveis percentuais de Satisfaz Bastante/Excelente, tendo a
percentagem desta última classificação subido nos 1º e 3ºanos (8.6% e 7.7%
respetivamente), e sofrido uma ligeira descida nos 2º e 4º ano (0.4% no 2º e
1.7% no 4º).
Tal como em Língua Portuguesa, na disciplina de Matemática a
percentagem do insucesso, a nível de Ciclo, diminuiu em relação ao período
transato. Já se analisada por anos de escolaridade, contrariamente ao
verificado em Língua Portuguesa, nesta disciplina a percentagem do insucesso
oscilou nos diferentes anos. Enquanto nos 2º e 4º anos desceu (2.9 e 2.7
valores percentuais, respetivamente), nos 1º e 3º anos aumentou (2.2 valores
percentuais no primeiro caso e 1.2 no segundo).
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 42
Contudo, tal como em Língua Portuguesa, continua a verificar-se que a
maioria dos alunos se situa nos níveis percentuais de Satisfaz
Bastante/Excelente, tendo a percentagem desta última classificação subido em
todos os anos, à exceção do 4ºano, onde se verificou uma descida, embora
pouco significativa (0.8).
Tanto a Língua Portuguesa como a Matemática, o insucesso continua a
ser mais significativo nos dois primeiros anos de escolaridade. É importante
referir a existência de alguns alunos (do 1º e do 2ºanos, estes últimos com
Planos de Recuperação) em processo de referenciação para Educação
Especial que, devido aos seus processos não estarem ainda finalizados até ao
final do período, engrossaram a percentagem do insucesso nos dois períodos
passados.
Em Estudo do Meio, embora o insucesso, tal como no período anterior,
se situe próximo de 1%, verificou-se um ligeiro aumento dos níveis percentuais
de Satisfaz Bastante/Excelente – 72.5% no 1º período e 75.3% no 2º período.
Todos os alunos com NEE obtiveram um desempenho satisfatório nas
suas aprendizagens, não se tendo verificado insucesso.
Em resumo, dos 36 alunos (9%) com uma ou mais classificações Não
Satisfaz no período passado, 52,8% recuperaram, 38.9% mantiveram as
dificuldades não conseguindo recuperar qualquer disciplina e 8.3% desceu as
suas classificações. A juntar a estes últimos, há ainda o caso de 4 alunos que
apenas tiveram níveis Não Satisfaz neste período.
Para apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos, é
feita, tal como no 1º período, uma análise por disciplina, em termos de taxa de
sucesso, considerando três intervalos distintos: sucesso acima dos 90%, entre
80% e 89% e inferior a 80%.
Os dados apresentados resultam da análise dos gráficos produzidos a partir
dos resultados da avaliação sumativa no 2º e 3º Ciclo e que constam das
pautas de avaliação final do período.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 43
Tabela 24 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo.
Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80%
e 89%
Sucesso < 80%
Disciplinas Ciências da Natureza (93%);
E. Visual e Tecnológica
(94%); E. Musical (96%); A.
Projeto (97%); Educação
Física (99%); E. Moral e
Religiosa Católica (100%) e
T. Informação e Comunicação
(100%).
História Geografia
Portugal (83%) e
Inglês (85%).
Matemática (57%) e L.
Portuguesa (77%).
Tabela 25 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.
Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80% e
89%
Sucesso < 80%
Disciplinas E. Visual (92%); E. Física
(93%); T. Informação e
Comunicação (97%); A.
Projeto (98%); E. Musical
(99%); Espanhol (100%); E.
Tecnológica (100%) e E.
Moral e Religiosa Católica
(100%).
Físico-Química (80%);
Geografia (87%) e
História (89%).
Matemática (54%);
Inglês (63%); Francês
(76%), Língua
Portuguesa (73%);
Francês (77%) e
Ciências Naturais
(79%).
Tal como no período anterior, a disciplina de Educação
Musical/Educação Tecnológica não teve avaliação nos 7º e 8º anos porque as
disciplinas têm uma organização semestral.
A apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos foi
feita pelos vários departamentos escolares.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 44
O insucesso no 2º período nas disciplinas de Matemática, Ciências da
Natureza/Naturais, Ciências Físico-Químicas e Tecnologias da Informação e
Comunicação foi respetivamente de 44,6%, 14,7%, 19,6% e 2,74%.
Relativamente à disciplina de Educação Tecnológica, não há turmas a
frequentar o 9º e só serão atribuídos níveis no 7º e 8º ano no final do 3º
período, devido à organização semestral da disciplina.
Pode concluir-se que se verificou uma melhoria relativamente à
avaliação do 1º período, exceto na disciplina de Matemática em que o
insucesso aumentou 2%.
Na disciplina de Matemática o insucesso escolar verificado por ano de
escolaridade foi: 43.9%, 42,3%, 40,4%, 52,7% e 43,5%, respetivamente no 5º,
6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso, relativamente ao 1º período,
subiu no 6º, 8º e 9º ano e baixou no 5º e 7º ano. Comparando com o ano letivo
transato, houve um ligeiro aumento do insucesso no 5º, 6º e 8º ano e uma
diminuição significativa nos 7º e 9º ano, tendo aumentado de 40,1% para
43,1% no 2º ciclo e diminuído de 51,1% para 45,7% no 3º ciclo.
Nas disciplinas de Ciências da Natureza/Naturais o insucesso escolar
verificado por ano de escolaridade foi: 8,9%, 5,4%, 29,3%, 17,3% e 16,7%,
respetivamente nos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade. O insucesso,
relativamente ao 1º período, diminuiu no 5º, 6º e 7º ano e aumentou no 8º e 9º
ano. Comparando com o ano letivo transato, houve um ligeiro aumento do
insucesso no 5º, 6º e 7º ano e uma diminuição no 8º, sendo o insucesso no 9º
ano idêntico ao verificado em 2009/2010. O insucesso subiu, relativamente ao
ano letivo transato, 1,2% e 1,4%, respetivamente na disciplina de Ciências da
Natureza e Ciências Naturais.
Na disciplina de Ciências Físico-Químicas o insucesso escolar verificado
por ano de escolaridade foi: 12,1%, 24,5% e 21,3%, respetivamente no 7º, 8º e
9º ano de escolaridade. O insucesso, relativamente ao 1º período, subiu no 8º
e diminuiu no 7º e 9º ano. Comparando com o ano letivo transato, houve um
ligeiro aumento do insucesso no 8º ano e uma diminuição significativa no 7º e
9º ano. Verificou-se uma descida de 7,4% no insucesso escolar relativamente
ao ano letivo transato.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 45
Na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso
escolar verificado por ano de escolaridade foi: 3,6% e 1,8%, respetivamente no
8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso, relativamente ao 1º período, diminuiu
significativamente nos dois anos de escolaridade. Comparando com o ano
letivo transato, houve um ligeiro aumento do insucesso no 8º e 9º ano.
Verificou-se uma subida de 1,44% do insucesso escolar relativamente ao ano
letivo transato.
Na disciplina de Educação Tecnológica, pelos motivos referidos
anteriormente, não foram atribuídos níveis em nenhum ano de escolaridade.
No departamento, o insucesso foi de 24,2% descendo 1,9% em relação
ao 1º período. Comparando com o ano letivo transato, verificou-se uma descida
do insucesso de 1,4%. A disciplina de Matemática foi a que apresentou maior
insucesso, não obstante se ter verificado uma diminuição de 2,1%. Nas
disciplinas de Ciências naturais/Natureza e Tecnologia de Informação e
Comunicação o insucesso subiu ligeiramente e baixou significativamente na
disciplina de Ciências Físico-Químicas.
O insucesso foi igual ou superior a 50% apenas na disciplina de
Matemática nas turmas do 5ºA, 5ºE, 8ºA, 8ºD, 8ºE e 9ºA. Nestas turmas, o
insucesso foi de 52,6%, 51,9%, 56,5%, 50%, 63,2%, 58,8%, respetivamente.
Este insucesso foi devidamente justificado em ata pelos respetivos professores.
O departamento de Expressões, após análise dos resultados verificou
uma diminuição do insucesso ao nível do departamento relativamente ao 1º
período (de 7,1% para 5,7%) e ao mesmo período do ano letivo anterior (de
7,5% para 5,7%).
Relativamente ao 1º período, esta diminuição ficou a dever-se
fundamentalmente aos resultados na disciplina de Educação Física do 3º ciclo
que passou de 16,0% para 7,2% e de Educação Visual e Tecnológica que
baixou de 11,2% para 5,8%. Por outro lado, registou-se um ligeiro aumento nas
restantes disciplinas, à exceção de Educação Visual em que o aumento foi
mais significativo, passando de 1,3% para 7,9%.
Em Educação Física, no 2º ciclo, o insucesso aumentou de 5,8% para
8,7% fundamentalmente devido aos resultados das turmas 5ºD e 6ºC.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 46
As turmas com maior percentagem de insucesso no departamento e por
ano de escolaridade, foram o 5ºB (12%), o 6ºC (11,1%), o 7ºD (12,5%), os 8ºB
e C (12,5%) e o 9ºA (13,9%).
As turmas de maior sucesso por ano de escolaridade foram: 5ºC (1,3%),
6ºB (1,9%), 7ºC (0%), 8ºA (2,2%) e 9ºC (2,2%).
Em Área de Projeto o insucesso aumentou no 5º ano, de 1,6% para 4%
e diminuiu no 6º e 7º ano. As turmas com maior insucesso foram o 5ºB, 6ºE e
7ºD.
Não entraram na estatística os resultados da turma do 6ºA (turma de
percursos curriculares alternativos).
Foi feita a análise do insucesso em todos os grupos disciplinares que
integram o Departamento de Língua. Esta análise teve em conta os resultados
da avaliação diagnóstica e também os resultados do 1º período.
A percentagem global de insucesso no Departamento de Línguas foi de
28% enquanto que na avaliação diagnóstica de 35% e no do 1ºPeríodo 22%.
Neste período, a percentagem de insucesso em Língua Portuguesa no 2º e 3º
ciclo, foi respetivamente de 23% e 27%; em Inglês do 2º e 3º Ciclo foi de 17% e
37%.
Em francês o insucesso foi de 23% e em Espanhol de 0%.
Na disciplina de Língua Portuguesa do 2º ciclo globalmente, verificou-se
um ligeiro aumento do insucesso (de 20% para 23%), devido, essencialmente,
à falta de estudo e empenho e ao aumento do grau de exigência. No entanto,
muitos níveis negativos estão próximos do nível 3, pelo que há uma forte
probabilidade de obterem nível três no final do 3º período desde que mudem os
seus hábitos e métodos de estudo e se concentrem mais nas atividades
propostas. Além disso, pelo trabalho exigente e de persistência desenvolvido
principalmente com os alunos do 6º ano, como preparação para as provas de
aferição, os professores esperam que os níveis de sucesso aumentem
consideravelmente.
No 3º ciclo no universo de alunos que o compõe (317 alunos)
verificamos uma percentagem de 27% de níveis inferiores a três. Isso faz com
que os valores do sucesso se situem nos 73%.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 47
A implementação/ manutenção de algumas estratégias contribuíram
para esta alteração pela positiva. Continua-se a insistir na prática da escrita,
com especial incidência no 9º ano; desenvolvem-se atividades relacionadas
com a leitura no âmbito do Plano Nacional de Leitura (PNL); incentivou-se a
realização de trabalhos de pesquisa e reforçou-se a solicitação à participação
nas aulas, bem como à realização de trabalhos de casa e fichas de tipo
formativo; insistiu-se na motivação dos alunos e na penalização da indisciplina.
Estas medidas de um modo geral surtiram efeito, pois há casos de
alunos e turmas em que se torna difícil o caminho do sucesso uma vez que há
alunos completamente desinteressados da escola e com interesses
divergentes dos desta. Há alunos que fomentam o ruído na sala de aula
tentando distrair os colegas e destabilizar a aula, pelo simples facto de não lhes
apetecer estar na escola. A juntar a estes alunos, que, julgamos nós,
constituem os casos mais graves no que respeita ao insucesso, devemos
acrescentar aqueles que, por possuírem dificuldades a vários níveis e/ou
lacunas no processo de aprendizagem também engrossam esta taxa de
insucesso.
De referir que a taxa de insucesso, no 9º ano, baixou pouco e que as
razões que se julga estarem na origem da questão se prendem com o facto de
os conteúdos a lecionar neste período serem um pouco diferentes e exigirem
ao aluno mais atenção na aula e mais trabalho em casa, especialmente no que
toca à leitura e enriquecimento do léxico e exigirem alguns conhecimentos de
cultura geral, de História e Geografia que a maioria não possui.
O Inglês do 2º ciclo mantém os parâmetros normais da disciplina. O
insucesso baixou de 17% para 15%.Todas as turmas diminuíram o insucesso,
exceto o 5ºD e o 6ºB, devido à falta de empenho e métodos de trabalho.
No Inglês 3º ciclo, a taxa do insucesso mantém-se nos 37%. As turmas
que revelam maiores dificuldades a nível de comportamento, são as turmas do
7ºano.Uma grande parte dos alunos continua a revelar fraco desempenho e
mantêm comportamentos desajustados na sala de aula, acumulando faltas
disciplinares. São distraídos e perturbadores, dificultando o bom funcionamento
das aulas. Não revelam interesse pela escola e muitos deles foram penalizados
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 48
devido às suas atitudes. Três das quatro turmas do 7º ano aumentaram as
taxas de insucesso em relação ao 1º período.
Apesar de uma ligeira melhoria em relação ao período anterior, as
turmas do 8º e 9º anos continuam a apresentar elevadas taxas de
insucesso.8ºA (56,5%) ; 8ºE (43,6%) ; 9ºA (34%) ; 9ºE ( 32% ). Muitos alunos
desinvestem nas disciplinas em que acumulam insucessos, à medida que as
dificuldades aumentam e as matérias se tornam mais complicadas. Os alunos
necessitam de maior concentração, mais empenho e um estudo permanente e
sistematizado o que nem sempre acontece. No entanto, alguns dos níveis 2
atribuídos estão próximos do nível 3, pelo que poderão ser alterados no final do
ano.
Apesar das estratégias implementadas, os níveis de insucesso
continuam elevados. As professoras vão continuar a procurar novas dinâmicas
que promovam a aprendizagem e melhorem os resultados dos alunos.
O Francês aumentou ligeiramente o insucesso passando de 21% para
23%. A exigência das matérias aumentou e o empenho dos alunos diminuiu. O
insucesso é maior nas turmas com problemas disciplinares (7º D) em que o
comportamento dos alunos e a falta de hábitos de trabalho, assim como a
postura em contexto de aula prejudicam o processo ensino/aprendizagem.
As turmas são bastantes heterogéneas e as que apresentam taxas de
insucesso mais elevadas também apresentam à globalidade das disciplinas.
No departamento de Ciências Sociais e Humanas, da análise realizada
foi concluído que na disciplina de História e Geografia de Portugal nas turmas
de 5º ano, o insucesso foi 12,1% e nas turmas de 6º ano, foi de 22,3%. O
insucesso na disciplina foi 17,3%, baixou 4,4% comparativamente com o 1º
período.
Na disciplina de História, 3º ciclo, nas turmas de 7º ano, o insucesso foi
8,1%. Nas turmas de 8º ano, o insucesso foi 11,8% e nas turmas de 9º ano, o
insucesso foi 13%. O insucesso na disciplina foi 11%, subiu 6,6%
comparativamente com o 1º período.
Na disciplina de Geografia, nas turmas de 7º ano, o insucesso foi 16,2%.
Nas turmas de 8º ano foi 9,2% e nas turmas de 9º ano, o insucesso foi 13,8%.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 49
1ºAno
2ºAno
3ºAno
4ºAno
Escolas
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
Quinta 1 6 6 6
19 0 6 4 5
15 0 6 7 5
18 0 6 12 3
21
Fontaínhas 1 2 4 4
11 0 7 7 0
14 0 4 5 2
11 1 13 4 1
19
Praça 2 3 3 10
18 2 5 5 6
18 0 6 8 7
21 0 8 9 4
21
Granja 2 7 5 4
18 2 6 10 3
21 0 4 5 2
11 2 3 13 2
20
Machuqueiras 3 2 7 7
19 1 4 8 2
15 0 11 5 2
18 0 3 9 4
16
N.ª Sr.ª Saúde 0 0 0 0
0 0 5 7 2
14 0 3 4 2
9 0 2 5 1
8
TOTAL 9 20 25 31 85 5 33 41 18 97 0 34 34 20 88 3 35 52 15 105
Percentagem 10,6 23,5 29,4 36,5 5,2 34,0 42,3 18,6 0 38,6 38,9 22,7 2,9 33,3 49,5 14,3
O insucesso na disciplina foi 12,9%, baixou 4,5% comparativamente com o 1º
período.
Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica não se verificou
qualquer insucesso.
A média de insucesso no Departamento, não considerando os
resultados da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, foi 13,8 %.
Baixou 0,7% comparativamente com o 1º período.
3º Período
De modo a analisar os resultados obtidos pelos alunos do 1º ciclo do
agrupamento foi realizada a recolha da informação proveniente da leitura das
atas dos conselhos de docentes de cada estabelecimento de ensino e das
respetivas grelhas de avaliação preenchidas pelos mesmos.
Tabela 26 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 50
1ºAno
2ºAno
3ºAno
4ºAno
Escolas
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
Quinta 1 4 8 6
19 0 5 5 5
15 0 5 6 7
18 0 7 11 3
21
Fontaínhas 1 2 4 4
11 0 5 6 3
14 0 4 2 5
11 3 10 5 1
19
Praça 1 3 6 8
18 1 5 4 8
18 0 7 6 8
21 0 7 9 5
21
Granja 0 9 6 3
18 2 3 13 3
21 0 5 3 3
11 2 6 11 1
20
Machuqueiras 3 0 8 8
19 1 5 5 4
15 0 7 8 3
18 0 4 5 7
16
N.ª Sr.ª Saúde 0 0 0 0
0 0 3 7 4
14 0 3 4 2
9 0 4 4 0
8
TOTAL 6 18 32 29 85 4 26 40 27 97 0 31 29 28 88 5 38 45 17 105
Percentagem 7,1 21,2 37,6 34,1 4,1 26,8 41,2 27,8 0 35,2 33,0 31,8 4,8 36,2 42,9 16,2
1ºAno
2ºAno
3ºAno
4ºAno
Escolas
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
NS
Sat
SB
EXC
Nº
de
Alu
nos
Quinta 1 0 11 7
19 0 2 7 6
15 0 1 8 9
18 0 5 11 5
21
Fontaínhas 0 1 3 7
11 0 2 7 5
14 0 4 3 4
11 1 12 5 1
19
Praça 0 3 3 12
18 0 4 6 8
18 0 4 9 8
21 0 7 10 4
21
Granja 0 3 8 7
18 0 3 6 12
21 0 5 4 2
11 2 6 9 3
20
Machuqueiras 0 3 8 8
19 0 3 8 4
15 0 10 8 0
18 0 2 7 7
16
N.ª Sr.ª Saúde 0 0 0 0
0 0 1 4 9
14 0 2 5 2
9 0 4 2 2
8
TOTAL 1 10 33 41 85 0 15 38 44 97 0 26 37 25 88 3 36 44 22 105
Percentagem 1,2 11,8 38,8 48,2 0 15,5 39,2 45,4 0 29,5 42,0 28,4 2,9 34,3 41,9 21,0
Tabela 27 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.
Tabela 28 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.
Pela análise dos dados apresentados nas tabelas acima apresentadas
em relação ao 1ºciclo, o desempenho dos alunos foi bastante satisfatório. O
insucesso foi apenas de 1,9%. Para este estudo, não são contabilizados os
alunos do 1ºano uma vez que, nesse ano, apenas podem ser retidos por
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 51
excesso de faltas. Excecionalmente ficou retido 1 aluno do 1ºano, por esse
motivo. Dos alunos que transitaram ou foram aprovados, 5 passaram com nota
negativa a Língua Portuguesa, 3 a Matemática e 9 às duas disciplinas em
simultâneo (sendo neste último caso – 8 do 1ºano e 1 do 2º). Dos 28 alunos
que usufruíram de Apoio Educativo, apenas ficou retido 1 aluno do 2ºano.
Na disciplina de Língua Portuguesa, verificou-se, em todos os anos de
escolaridade, uma melhoria nos resultados em relação aos períodos anteriores.
Houve uma ligeira descida do insucesso, que se foi verificando de período para
período, tanto se analisarmos por ciclo (8.1%; 6.3%; 5% - 1º, 2º e 3º período,
respetivamente), como analisando por ano de escolaridade.
Numa leitura geral, continua a verificar-se que a maioria dos alunos se
situa nos níveis percentuais de Satisfaz Bastante/Excelente, tendo, de uma
forma global, a percentagem desta última classificação apresentado ligeira
subida.
O insucesso continua a ser mais significativo nos dois primeiros anos de
escolaridade. O mesmo oscilou entre os 0% (3ºano) e os 10,6% (1ºano). Em
relação ao 1º e 2º anos, é importante referir que neles se encontram alunos
com muitas dificuldades, tendo alguns sido elegíveis para a Educação Especial
no passado mês de junho e outros estando ainda a concluir o seu processo.
De um modo geral, as dificuldades mais apontadas continuam a ser na
fluência da leitura e, principalmente, na escrita - compreensão e expressão
(construção de textos com sentido, criatividade, aplicação de vocabulário
adequado e diversificado, correção ortográfica, …)
Muitas destas dificuldades devem-se à falta de hábitos de leitura e
escrita, falta de vivências e de rotinas de trabalho por parte dos alunos.
Tal como em Língua Portuguesa, na disciplina de Matemática, o
insucesso, a nível de ciclo, foi descendo ao longo dos três períodos (6%, 5.3%,
4.5% - no 1º, 2º e 3º períodos respetivamente). Já se analisarmos por anos de
escolaridade, contrariamente ao verificado em Língua Portuguesa, nesta
disciplina a percentagem do insucesso oscilou nos diferentes anos ao longo
dos três períodos. No 1ºano, desceu em relação ao 2º período, mas ficou ainda
acima do valor apresentado no 1ºperíodo; já o 4º ano, comparando com o
período transato sofreu um aumento do insucesso, mas, ainda assim, ficou
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 52
abaixo do valor atingido no 1º período. O 2º ano manteve uma descida regular
ao longo do ano (8.9%, 6%, 4.1%). À semelhança do verificado em Língua
Portuguesa, também aqui o 3ºano não apresentou insucesso neste período.
Contudo, continua a verificar-se que a maioria dos alunos se situa nos
níveis percentuais de Satisfaz Bastante/Excelente.
Neste período, o insucesso foi mais significativo no 1ºano (7,1%),
seguindo-se o 4ºano (4.8%) e o 2º com 4.1%. O 3ºano não apresentou
insucesso.
Nesta disciplina as maiores dificuldades apontadas foram na interpretação dos
enunciados das situações problemáticas e sua resolução recorrendo a
diferentes estratégias e no cálculo mental.
Em Estudo do Meio, o insucesso situou-se próximo de 1%, tal como nos
períodos anteriores.
Todas as planificações foram cumpridas, assim como as atividades
propostas no Plano Anual de Atividades (PAA), tendo estas decorrido como
previsto.
Para apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos, é
feita, como nos períodos anteriores, uma análise por disciplina, em termos de
taxa de sucesso, considerando três intervalos distintos: sucesso acima dos
90%, entre 80% e 89% e inferior a 80%.
Os dados apresentados resultam da análise dos gráficos produzidos a partir
dos resultados da avaliação sumativa no 2º e 3º Ciclo e que constam das
pautas de avaliação final do período.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 53
Tabela 29 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo.
Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80%
e 89%
Sucesso < 80%
Disciplinas Inglês (92%); História
Geografia Portugal (96%);
Ciências da Natureza (97%);
Educação Física (98%); E.
Musical (99,6%); E. Visual e
Tecnológica (99,6%); A.
Projeto (100%); E. Moral e
Religiosa Católica (100%) e
T. Informação e Comunicação
(100%).
L. Portuguesa (88%). Matemática (70%).
Tabela 30 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.
Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80% e
89%
Sucesso < 80%
Disciplinas Geografia (90%); História
(95%); Espanhol (96%); E.
Física (97%); T. Informação e
Comunicação (98%); E.
Tecnológica (98%); E. Visual
(99,6%); A. Projeto (100%);
E. Musical (100%) e E. Moral
e Religiosa Católica (100%).
Francês (87%);
Ciências Naturais
(87%) e Físico-
Química (89%).
Matemática (58%);
Inglês (74%) e Língua
Portuguesa (78%).
Analisando estas tabelas, constata-se que o insucesso no 3º período
nas disciplinas de Matemática, Ciências da Natureza/Naturais, Ciências Físico-
Químicas, Tecnologias da Informação e Comunicação e Educação Tecnológica
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 54
foi respetivamente de 36,8%, 8,8%, 11%, 1,8% e 1,9%. Assim sendo, pode
concluir-se que o insucesso diminuiu, relativamente ao 2º período, em todas as
disciplinas, a saber: 7,8% na disciplina de Matemática, 6,2% na disciplina de
Ciências Naturais/Natureza, 9% na disciplina de Físico-Químicas, 0,9% na
disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação. Na disciplina de
Educação Tecnológica só houve avaliação no 3º período.
Na disciplina de Matemática o insucesso escolar verificado por ano de
escolaridade foi: 32,5%, 27,7%, 40,4%, 48,2% e 38%, respetivamente no 5º, 6º,
7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso no 2º ciclo foi 30% (aumentou
1,3% relativamente ao ano transato mas é inferior à meta proposta para o
triénio de 2009-2012 que é 34%). No 3º ciclo foi 42,3% (diminuiu 1,1%
relativamente ao ano transato mas é superior à meta proposta para o triénio de
2009-2012 que é 33%).
Nas disciplinas de Ciências da Natureza/Naturais o insucesso escolar
verificado por ano de escolaridade foi: 4,8%, 2,3%, 18,2%, 10% e 11,1%,
respetivamente no 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso no 2º
ciclo foi 3,5% (subiu 1% relativamente ao ano transato mas é inferior à meta
proposta para o triénio de 2009-2012 que é 6,5%). No 3º ciclo foi 12,9%
(aumentou 6,2% relativamente ao ano transato e é superior à meta proposta
para o triénio de 2009-2012 que é 5%).
Na disciplina de Ciências Físico-Químicas o insucesso escolar
verificado por ano de escolaridade foi: 8,1%, 13,6% e 10,2% respetivamente no
7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso na disciplina foi 11% (diminuiu 1%
relativamente ao ano transato e é inferior à meta proposta para o triénio de
2009-2012 que é 20%).
Na disciplina Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso
escolar foi de 1,8% no 8º ano e 1,8% no 9º. O insucesso na disciplina foi 1,8%
(aumentou 1,4% relativamente ao ano transato e é superior à meta proposta
para o triénio de 2009-2012 que é 0,3%).
Na disciplina de Educação Tecnológica o insucesso escolar verificado
por ano de escolaridade foi: 2% e 1,8% respetivamente no 7º e 8º ano de
escolaridade. O insucesso na disciplina foi 1,9% (aumentou 0,8% relativamente
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 55
ao ano transato e é superior à meta proposta para o triénio de 2009-2012 que é
1,1%).
No departamento, o insucesso foi de 16% (subiu 1,3% em relação ao
ano transato), sendo a disciplina de Matemática a que apresenta maior
insucesso (36,8%).
Na disciplina de Matemática, nas turmas do 7ºB, 8ºA, 8ºE e 9ºA, o
insucesso foi superior a 50%, sendo de 52%, 56,5%, 57,9% e 52,9%,
respetivamente. Estas situações foram objeto de análise nas reuniões de grupo
disciplinar e devidamente justificadas em ata pelos respetivos professores.
A análise dos resultados apresentada tem como referência a
comparação com o ano transato. Todavia, a análise que melhor permite
aquilatar o trabalho desenvolvido é a evolução dos alunos ao longo do ano
letivo. Assim sendo, constatou-se que em todas as turmas, à exceção do 7º B
de Educação Tecnológica e as turmas do 7º ano de Matemática, se verificou
uma evolução positiva em relação aos resultados obtidos na avaliação
diagnóstica realizada no início do ano. Se a comparação for feita com os
resultados do 1º período, conclui-se que apenas as turmas do 6º A, 6º D, 8º B,
8º E e 9º B de Matemática, a turma do 6º B de Ciências da Natureza e as
turmas do 8º A, 8º E e 9º C de Ciências Naturais, registaram uma evolução
negativa.
Por tudo o que foi referido, pode-se concluir que os resultados obtidos
foram muito positivos, não obstante haver ainda muito trabalho a desenvolver
neste domínio.
Após análise dos resultados verificou-se uma diminuição do insucesso
ao nível do departamento de Expressões relativamente ao 2º período (de 6,2%
para 1,1%) e ao mesmo período do ano letivo anterior (2,3% para 1,1%).
Relativamente ao 2º período, registou-se uma diminuição do insucesso
em todas as disciplinas, sendo Educação Física do 2º ciclo e Educação Visual
as disciplinas que apresentaram maiores descidas.
Por disciplinas e relativamente ao 2º Período, em Educação Física do 2º
ciclo o insucesso passou de 8,7% para 1,7% no 3ºPeríodo e no 3º ciclo de
7,2% para 3,1%. Em Educação Musical, no 2º ciclo passou de 3,3% para 0,4%
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 56
e no 3º ciclo de 1,1% para 0,0%. Em Educação Visual e Tecnológica passou de
5,8% para 0,8% e em Educação Visual passou de 7,9% para 0,4%.
Relativamente ao ano letivo anterior o insucesso baixou ligeiramente em
todas as disciplinas, à exceção de Educação Física do 3º ciclo que apresenta
um aumento de 1,7% para 3,1%. Educação Visual foi a disciplina que
apresentou maior descida (6,2% para 0,4%).
As turmas com maior percentagem de insucesso no departamento e por
ano de escolaridade, foram o 5ºE (2,5%), 6ºD (2,7%), 7ºA (2,5%), 8ºC (5,8%) e
9ºA (2,8%).
As turmas de maior sucesso (0%) por ano de escolaridade foram: 5ºA, C
e D, 6ºB e F, 7ºC, 8ºA, B e E e 9ºC, D e E.
Em Área de Projeto, no 5º, 6º e 7º anos, não se registou insucesso neste
período.
Não entraram na estatística os resultados da turma do 6ºA (turma de
percursos curriculares alternativos).
No departamento de Línguas a percentagem de insucesso em Língua
Portuguesa no 2º ciclo foi de 12%, contribuindo o 5º ano com uma
percentagem mais elevada( 16.5%) uma vez que foi considerada a filosofia de
ciclo e, como se prevê a continuidade pedagógica, tal facto será ajustado no
próximo ano letivo.
A baixa percentagem de insucesso verificado no 6º ano (9.2%) vem
justificar que as estratégias implementadas surtiram efeito. Em todos os anos
houve melhoria relativamente aos períodos anteriores.
No 5º ano o insucesso passou de 21% para 16.5; no 6º ano de 24.6%
para 9.2%; no 7º ano, passou-se de 32%, no 2º período para 14% no 3º; no
8ºano, a percentagem do insucesso diminuiu de 40%, no 2º período para 18%
no 3º e no 9º ano, o insucesso começou com 34%, desceu para 32%, no 2º
período e para 13% no 3º.
A média geral de insucesso na disciplina de Língua Portuguesa, na
escola, foi de 17,7%. Algumas das causas para este insucesso estão
relacionadas com a falta de empenho; falta de hábitos e método de trabalho;
falta de atenção e concentração; falta de predisposição para a aprendizagem
devido a interesses divergentes dos escolares; falta de expectativas para o
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 57
futuro. Também os fatores sócio-económicos e culturais (famílias
desestruturadas, desemprego, falta de interesse em adquirir cultura….) do
meio em que a escola se insere são e serão (enquanto existirem) contribuintes
do insucesso dos alunos.
Foi feita a análise do insucesso em todas as turmas, nas disciplinas de
Inglês, Francês e Espanhol pelos professores que integram este Grupo, sendo
os resultados os seguintes: no 2º ciclo a percentagem global de insucesso na
disciplina de Inglês situou-se nos 8% - ano anterior 11%; 5ºano - 3% e 6ºano -
12%.
As turmas com maior percentagem de insucesso foram no 5º Ano - 5º A
com 5% e no 6º Ano - 6º C com 29%. As turmas com menor percentagem
insucesso no 5º Ano - 5º B com 0% e no 6º Ano - 6º B, F com 0%.
No 3º ciclo a percentagem global de insucesso na disciplina de Inglês
situou-se nos 26% - ano anterior 21%; 7ºano - 25%; 8ºano - 32% e 9ºano -
22%.
As turmas com maior percentagem de insucesso foram no 7º Ano - 7º B
com 32%, no 8º Ano - 8º A com 39% e no 9º Ano - 9º E com 39%. As turmas
com menor percentagem insucesso no 7º Ano - 7º C com 17%, no 8º Ano - 8º
C com 24% e no 9º Ano - 9º C com 4%.
A percentagem global de insucesso na disciplina de Francês situou-se
nos 13% - ano anterior 10%; 7ºano - 13%; 8ºano - 11% e 9ºano - 22%.
As turmas com maior percentagem de insucesso foram no 7º Ano - 7ºC
com 17%, no 8º Ano - 8º A com 17% e no 9º Ano - 9º A com 29%. As turmas
com menor percentagem de insucesso no 7º Ano - 7º B com 4%, no 8º Ano - 8º
E com 0% e no 9º Ano - 9º B, C com 13%.
A percentagem global de insucesso na disciplina de Espanhol situou-se
nos 4% com uma única turma, o 7ºA.
Globalmente o insucesso aumentou nas disciplinas de Línguas
Estrangeiras (Inglês e Francês) em relação ao ano letivo anterior.
A disciplina que revela maiores níveis de insucesso a seguir a
Matemática é a disciplina de Inglês do 3º Ciclo, pois os alunos, neste nível,
desinvestem nas disciplinas em que acumulam normalmente insucessos. Por
outro lado, os conteúdos tornam-se mais complexos e aumenta o grau de
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 58
dificuldade e de exigência, pelo que os alunos necessitam de um estudo
acompanhado, permanente e sistematizado. Além disso, alguns alunos do 3º
ciclo revelaram um comportamento desajustado dentro da sala de aula,
mostrando-se irrequietos, desconcentrados e perturbadores, tendo alguns
deles registado diversas faltas disciplinares ao longo do ano letivo. Tudo isto
contribuiu para o fraco desempenho de alguns alunos e consequente
insucesso.
Por fim, os professores consideram que as metas propostas no início do
ano letivo foram satisfatoriamente atingidas.
No departamento de Ciências Sociais e Humanas o insucesso na
disciplina de História e Geografia de Portugal: no 5º ano o insucesso foi 3,3%,
menos cerca de 8% do que no 2º período e no 6º ano o insucesso foi 3,1%,
menos cerca de 19% do que no 2º período.
O resultado de ciclo foi de 3,2%, baixando relativamente a igual período
do ano anterior cerca de 4% e 10% em relação ao 2º período.
Verificou-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os
professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias.
Na disciplina de História do 3º ciclo o insucesso foi no 7º ano 4,1%,
menos 4% do que no 2º período; no 8º ano 6,2%, menos 5% do que no 2º
período e no 9º ano 4,3%, menos 9% do que no 2º período.
O resultado de ciclo foi de 5%, 1% superior a igual período do ano
anterior e baixando cerca de 6% relativamente ao 2º período.
Verifica-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os
professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias.
Na disciplina de Geografia o insucesso foi: no 7º ano 9,1%, menos 7%
do que no 2º período; no 8º ano 11,8%, mais 2% do que no 2º período e no 9º
ano 9,3%, menos 4% do que no 2º período.
O resultado de ciclo foi de 10%. Subiu cerca de 5% relativamente a igual
período do ano anterior e baixou cerca de 2% relativamente ao 2º período.
Verifica-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os
professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias.
Na disciplina de EMRC não se verificou qualquer insucesso. No
departamento verificou-se um baixo insucesso.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 59
Em todos os Departamentos os professores consideram que as metas
propostas no inicio do ano letivo foram cumpridas.
Uma outra análise efetuada consistiu no cálculo da média de cada
turma, calculada como a média aritmética das médias ponderadas de cada
aluno.
Tabela 31- Média das turmas.
Ano/ Turma
A
B
C
D
E
F
5º
3,630
3,538
3,477
3,511
3,395
------
6º
3,037
3,589
3,351
3,596
3,501
3,757
7º
3,333
3,231
3,299
3,298
------
------
8º
3,223
3,341
3,161
3,431
3,466
------
9º
3,080
3,362
3,342
3,470
3,462
3,080
Nota: Só foram considerados os alunos em regime normal.
6.1.2 Evolução dos resultados ao longo dos últimos três anos
Analisados os resultados relativos ao ano letivo em apreciação, importa
compará-los com resultados anteriores para aferir da evolução dos mesmos.
Assim, apresenta-se de seguida um estudo comparativo dos resultados
escolares dos últimos três anos (2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011), nos três
níveis do ensino básico do Agrupamento.
Para se proceder à análise da evolução dos resultados nos 2º e 3º
ciclos, apresentam-se os dados relativos a cada ano de escolaridade, ao longo
dos últimos três anos letivos. A apreciação é feita considerando intervalos
distintos em termos de percentagem de sucesso. Os dados relativos ao 2º ciclo
de escolaridade constam na tabela 32.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 60
Tabela 32- Evolução dos resultados no 2º ciclo.
Anos Letivos
2008/2009 2009/2010 2010/2011
Sucesso ≥ 90% EVT (97%); EF (98%);
EM (100%); EMRC
(100%) e AP (100%).
HGP (91%); EF (98%);
CN (99%); EM (99%);
EVT (99%); AP (99%);
EMRC (99,5%) e TIC
(100%).
I (92%); HGP (96%);
CN (97%); EF (98%);
EM (99,6%); EVT
(99,6%); AP (100%);
EMRC (100%) e TIC
(100%).
Sucesso entre
80% e 89%
LP (86%); CN (87%) e
HGP (89%).
LP (87%) e I (89%). LP (88%).
Sucesso < 80% M (63%) e I (76%). M (71%). M (70%).
Observando a tabela, verifica-se que, a disciplina de Matemática
apresenta taxas de sucesso abaixo dos 80%, nos três anos letivos.
Comparando os últimos três anos letivos, observa-se que a disciplina de
Inglês tem vindo a melhorar apresentando níveis de sucesso superiores a 90%.
As disciplinas de História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais no ano
letivo 2008/09 apresentam valores de sucesso entre 80% e 89%. A disciplina
de Língua Portuguesa nos dois últimos anos apresenta um valor de sucesso
entre os 80% e 89% .As restantes disciplinas nos três anos têm um valor de
sucesso igual ou superior a 90%.
Os resultados relativos ao 3º ciclo estão explanados na tabela 33, que a
seguir se apresenta:
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 61
Tabela 33- Evolução dos resultados no 3º ciclo.
Anos Letivos
2008/2009 2009/2010 2010/2011
Sucesso ≥ 90% CN (95%); AP ( 96%); EF
(99%); ET (99%); EM
(99%); EV (100%);
EMRC (100%) e TIC
(100%).
LP (90%); F (90%); EV
(94%); CN (94%); G
(95%); H (96%); EF
(98%); ET (99%); AP
(99%); TIC (99%) EM
(100%) e EMRC
(100%).
G (90%); H (95%); E
(96%); EF (97%); TIC
(98%); ET (98%); EV
(99,6%); AP (100%);
EM (100%) e EMRC
(100%).
Sucesso entre
80% e 89%
H (84%); G (86%) e LP
(87%) e F (87%).
FQ (88%). F (87%); CN (87%) e
FQ (89%).
Sucesso < 80% M (62%), I (74%) e FQ
(79%).
M (57%) e I (79%). M (58%); I (74%) e LP
(78%).
Pelos dados apresentados verifica-se que a Matemática e o Inglês são
as disciplinas que apresentam ao longo dos três anos menor sucesso. A Físico-
Química nos últimos dois anos melhorou o sucesso situando-se agora entre os
80 e 89%.
A disciplina de Língua Portuguesa no ano letivo 2010/2011 teve uma
diminuição no sucesso, situando-se abaixo dos 80%.
Comparativamente com o ano transato, as disciplinas de Francês e
Ciências Naturais apresentaram uma descida no sucesso, encontrando-se
agora na faixa dos 80% a 89%.
Todas as outras disciplinas apresentam um sucesso de 90%, ou mais,
nos últimos três anos.
Realizada a análise exaustiva dos resultados alcançados, nos últimos
três anos, pelos alunos dos vários anos de escolaridade, faz-se, agora, uma
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 62
apreciação global, por ciclo, em termos de retenção. Este dado permite aferir
da evolução global no período de tempo em questão.
Tabela 34- Taxa de retenção.
2008/2009 Total 2009/2010 Total 2010/2011 Total
1º
Ciclo
2º
Ciclo
3º
Ciclo
1º
Ciclo
2º
Ciclo
3º
Ciclo
1º
Ciclo
2º
Ciclo
3º
Ciclo
Nº alunos 413 227 393 1033 403 225 358 986 393 241 320 954
Nº retenções
Taxa de retenção
18
4%
25
11%
50
13%
93
9%
7
2%
7
3%
28
8%
42
4%
6
2%
6
2%
48
15%
60
6%
Pela análise da tabela, verifica-se que a taxa de retenção no
Agrupamento diminuiu no ano letivo 2009/2010. Porém, no ano 2010/2011 teve
um ligeiro aumento.
6.1.3 Planos de recuperação / Planos de acompanhamento
Subjacente aos resultados obtidos está a implementação de planos de
acompanhamento e recuperação para alunos sujeitos a retenção ou a
evidenciar dificuldades significativas na aquisição das competências definidas
para o respetivo ano de escolaridade. Os dados relativos a estas medidas, bem
como os resultados finais das mesmas, em termos de transição e aprovação,
são apresentados na tabela 35.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 63
Tabela 35 – Planos de Recuperação/Acompanhamento.
Planos de
Recuperação
Transitou/
Aprovado
%
Planos de
Acompanhamento
Transitou/
Aprovado
%
1º Ano 0 0 0 0 0 0
2º Ano 11 8 73% 3 3 100%
3º Ano 5 5 100% 1 1 100%
4º Ano 9 6 67% 2 2 100%
5º Ano 34 31 91% 3 3 100%
6º Ano 43 40 93% 3 3 100%
7º Ano 45 32 71% 4 4 100%
8º Ano 51 32 63% 1 0 0%
9º Ano 42 23 55% 7 6 86%
TOTAL 240 177 74% 24 22 92%
No 1º ciclo, a análise dos dados permite concluir que a maior parte dos
planos de recuperação foi elaborada no 1º período (15 planos) e na reunião
intercalar do 2º período (10). Após a sua aplicação ao longo do ano letivo, 76%
dos planos surtiram efeito, uma vez que apenas ficaram retidos 6 alunos.
Relativamente aos planos de acompanhamento os 6 existentes obtiveram
sucesso.
Relativamente ao 5º ano de escolaridade, foram elaborados no 1º
período 28 planos de recuperação e 6 na reunião intercalar do 2º período.
Depois de serem aplicados, a taxa de sucesso foi de 91% e de insucesso 9%.
Relativamente aos planos de acompanhamento os 3 existentes obtiveram
sucesso.
No que diz respeito ao 6º ano de escolaridade, o número de planos de
recuperação elaborados foi de 43. No entanto, pode concluir-se que as
estratégias utilizadas tiveram sucesso, uma vez que 93% dos alunos ficaram
aprovados.
De referir ainda que dos 3 planos de acompanhamento aplicados a
alunos de 6º ano, todos tiveram sucesso, sendo os alunos aprovados.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 64
Da análise dos planos de recuperação elaborados para o 7º ano,
conclui-se que foram elaborados um total de 45 planos de recuperação e foram
13 os alunos retidos. No final do ano letivo, dos 4 alunos com plano de
acompanhamento transitaram todos.
Relativamente ao 8º ano de escolaridade, a análise dos dados permite
concluir que, à semelhança do sucedido no 7º ano, foi elaborado um elevado
número de planos de recuperação – 51 planos (47 no 1º período e 4 na reunião
intercalar). A taxa de sucesso dos planos de recuperação aplicados aos alunos
de 8º ano no presente ano letivo foi, assim, de 63%.
No que diz respeito aos planos de acompanhamento, o único aluno com
este plano não transitou.
No 9º ano, foram elaborados 42 planos de recuperação (33 no 1º período
e 9 na reunião intercalar do 2º período). Além dos planos de recuperação
elaborados, foram ainda aplicados planos de acompanhamento a alunos do 9º
ano.
No que diz respeito aos planos de acompanhamento, a sua eficácia foi de
86%, uma vez que apenas um aluno não foi aprovado.
Relativamente aos planos de recuperação, 19 alunos não foram
aprovados. A taxa de eficácia dos planos de recuperação foi, assim, de 55%.
Este ano letivo foi elaborado um plano de desenvolvimento que teve
sucesso.
No 2º e 3º Ciclo, para a obtenção dos resultados apresentados foram
implementadas determinadas medidas de apoio educativo e estratégias de
ação, traduzidas em planos de recuperação e acompanhamento. No âmbito
destes, o apoio educativo a Língua Portuguesa e Matemática e pontualmente a
Inglês, é a medida com maior ênfase. A Tabela 31 apresenta os dados relativos
a estas medidas.
Apesar da ação educativa desenvolvida, regista-se uma percentagem de
retenção de 8%.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 65
6.1.4 Testes Intermédios/Avaliação Aferida / Exames Nacionais
As provas comuns e os testes intermédios constituem instrumentos de
avaliação extremamente importantes para preparar os alunos para situações
de avaliação externa, para uniformizar critérios de avaliação e para adequar as
práticas letivas.
A prova comum de Língua Portuguesa foi realizada pela totalidade dos
alunos do 5º ano. Dos 124 alunos, 36 obtiveram nível inferior a três, situando-
se, portanto, o insucesso nos 29%, ligeiramente superior à percentagem de
insucesso verificada no 1º período, que foi de 23%, mas semelhante ao
insucesso do teste diagnóstico feito no início do ano. Tal facto justifica-se, em
parte, pelo grau de exigência superior, mas que não compromete os objetivos
traçados pelo grupo disciplinar de Língua Portuguesa. No entanto, se
comparada a totalidade dos níveis 4 e 5 obtidos nesta prova,
comparativamente com a avaliação do 1º período, verifica-se uma melhoria
significativa, pois enquanto no 1º período 17,8% obtiveram nível 4 e 5, nesta
prova a totalidade desses níveis totaliza 21,7%.
Como conclusão, o grupo disciplinar considera positivo este tipo de
provas, pois contribui para uniformizar a avaliação da disciplina, a habituação e
responsabilização dos alunos perante novas situações.
No 7º ano verificou-se uma grande discrepância entre os resultados
obtidos pela turma A e as restantes turmas, pelo facto da mesma se revelar
interessada, participativa e estudiosa. Ao contrário, nas restantes turmas, a
falta de estudo e a dificuldade que ainda se vai verificando na expressão
escrita, contribuíram para os resultados referenciados. Saliente-se ainda o
facto de ter havido algum nervosismo, por parte dos alunos, uma vez que
tiveram de se apresentar na escola em horário diferente do habitual e de não
terem na sua presença a professora da disciplina.
No 8º ano, os resultados apresentam uma percentagem elevada de
insucesso, embora sem grandes discrepâncias relativamente aos resultados
obtidos no primeiro momento de avaliação. Tal insucesso deveu-se,
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 66
essencialmente, às grandes dificuldades de compreensão oral e escrita, bem
como da expressão escrita. Na turma A importa referir ainda graves lacunas ao
nível do conhecimento explícito da língua, devido ao desinteresse e falta de
estudo dos alunos.
As provas comuns de Inglês realizaram-se no 2º período e foram iguais
para todos os alunos do mesmo ano letivo, assim como os critérios de
correção.
O insucesso na prova comum do 5º ano foi de 14,9% e no 6º ano foi de
26,7%.
O insucesso, no final do 2º período, foi de 14,6% para o 5º ano e de
16,2% para o 6º ano.
No 5º ano, o nível de insucesso entre a prova comum e a avaliação de
final do 2º período foi semelhante.
No 6º ano verificou-se uma diferença substancial entre o nível de
insucesso da prova comum e avaliação final do 2º período, diferença essa que
se cifrou em 10,5%. Isto ficou a dever-se a outros parâmetros, que foram tidos
em conta, para além das competências específicas da disciplina, tais como
realização de trabalhos de casa, participação nas aulas, comportamento,
assiduidade e organização dos cadernos diários.
O insucesso na prova comum do 5º, 6º e 7º ano, na disciplina de
Matemática, foi respetivamente de 46,7%, 56,2% e 64,6%. O insucesso no 1º
teste intermédio do 9º ano foi de 55,8% e no 2º de 50,5%. No teste intermédio
do 8º ano o insucesso foi de 53,6%.
Nas disciplinas de Ciências da Natureza/Naturais o insucesso verificado
na prova comum foi: 16.3%, 14,6%, 43,4% e 31,2%, respetivamente no 5º, 6º,
7º e 8º ano de escolaridade. O insucesso no teste intermédio do 9º ano foi
43,5%.
Na disciplina de Ciências Físico-Químicas o insucesso escolar verificado
na prova comum foi: 24,2% e 33%, respetivamente no 7º e 8º ano de
escolaridade. O insucesso no teste intermédio do 9º ano foi 23,4%.
Na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso
verificado na prova comum foi: 15,7% e 5,6%, respetivamente no 8º e 9º ano
de escolaridade.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 67
Analisando os testes intermédios no 2º ano de Língua Portuguesa, as
professoras consideraram que o desempenho dos alunos foi bastante
satisfatório, contudo, afirmaram também que o caderno 1 era demasiado
extenso, o que levou a que alguns alunos não conseguissem concluir a
primeira parte da prova e que nem sempre a formulação das instruções para as
atividades ou a compreensão de algumas questões foi clara.
Em relação ao teste intermédio de matemática do 2º ciclo, as docentes
disseram que tanto o caderno 1 como o 2 tiveram extensão adequada, embora
houvesse pontos não muito claros e adequados à faixa etária a que se
destinava. De uma maneira geral, essa complexidade dos exercícios é
agravada pela pouca capacidade de abstração nesta faixa etária.
No teste intermédio de Geografia verificou-se que 36% dos alunos não
obtiveram os 50%, necessários para obter classificação positiva. Isto
corresponde a uma percentagem bastante elevada quando comparada com os
resultados da avaliação interna contínua.
No que se refere às matérias abordadas na prova e às respostas,
verifica-se uma distribuição bastante regular, o que demonstra que todos e
professores, ao longo de todo o ciclo, respeitaram a programação e não há
nenhuma resposta que se destaque por ter muitas respostas erradas, o que
revela que os temas programáticos foram todos lecionados.
A média geral foi de 55%, superior à média nacional que foi de 54%.
No que se refere à distribuição dos resultados, foram considerados
perfeitamente normais, dado que as percentagens de nível quatro e cinco são
habituais e alguns níveis inferiores a 20% já eram expectáveis.
Em relação à prova, considerou-se que é perfeitamente normal, exceto a
última questão, por sinal a mais cotada, já que se refere a questões de
pormenor, muito para além daquilo que seria de esperar, de tal forma que, nem
os professores desta escola nem o livro adotado, tratam aquele tema com a
profundidade que é sugerida.
De modo geral os resultados são bons, apesar dos condicionalismos,
nomeadamente o que se referiu anteriormente.
Embora a percentagem de negativas seja bastante razoável, em relação
aos valores da avaliação contínua, podem ser melhorados, uma vez que
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 68
existem dez alunos com mais de 45% e um grande número de alunos com
mais de 40%.
Assim, considera-se que os valores não são os desejados, mas conclui-
se que se está no bom caminho, embora continuando a acreditar que alunos
poderiam ser muito melhores se se empenhassem mais no trabalho, já que por
parte dos professores existe a tranquilidade e o sentido do dever cumprido e a
consciência do seu empenho.
A análise dos resultados obtidos no teste intermédio de História (média de
49,30% de níveis positivos), revela que, a nível da escola, a média foi
ligeiramente superior à média nacional (42,34%), podendo considerar-se,
comparativamente, um reflexo de melhor desempenho da maioria dos alunos
na realização desta prova. Mesmo assim, o indicador obtido leva a que os
professores do Grupo reflitam no insucesso, pelo que, no próximo ano letivo e
seguintes, deve-se tomar medidas de exigência que alterem a tendência destes
resultados e atendam às novas regras deste tipo de provas.
Os professores acharam a prova acessível aos conhecimentos dos alunos,
supostamente considerados médios, apesar de algumas dificuldades a nível da
exploração de documentos.
Relativamente aos resultados do teste intermédio do 9º ano de Ciências
Naturais verifica-se que:
- nas turmas do D e E os resultados são semelhantes aos obtidos na
avaliação continua;
- nas turmas do A, B e C os resutlados são ligeiramente inferiores aos
obtidos na avaliação continua, e aqui verificou-se que em boa parte estes
resultados se deveram à falta de empenho dos alunos na preparação para o
mesmo.
O facto de a avaliação ter incidido significatiamente sobre os conteúdos
e competências de 7º e 8º anos, e de ter tido reduzida expressão sobre
conteúdos e competências do 9º ano, também contribuiu para o desvio entre os
resultados da avaliação contínua e os registados no teste.
Contudo, globalmente os resultados alcançados foram semelhantes aos
obtidos a nível nacional, cuja média foi de 56%, enquanto a obtida pelos
nossos alunos foi de 55%.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 69
Na disciplina de Inglês foi objeto de avaliação a competência
comunicativa nas vertentes da compreensão (escrita e oral) e da interação
(oral). O teste relativo a esta última parte (interação oral) era facultativo e não
foi aplicado nesta Escola por razões logísticas.
Apuraram-se os resultados apresentados na tabela 36.
Tabela 36 – Resultados do teste intermédio de Inglês.
Resultados
Parte I Parte II Globais
Média Escola 56% 50,8% 53,4%
Média Nacional 64,1% 57,7% 60,9%
Embora a média dos resultados globais obtida na nossa Escola tenha
sido satisfatória (53,4%), ficou abaixo dos resultados nacionais (60,9%). Se não
se deve pôr em causa nem a seriedade das condições de realização desta
prova noutros estabelecimentos de ensino nem a estrutura do próprio teste,
então o Grupo de Inglês precisa de refletir sobre todo o processo ensino-
aprendizagem, trocar experiências com quem não é estreante na aplicação de
testes intermédios e, sobretudo, fomentar nos alunos, em conjunto com outras
instâncias, a importância de aprender uma língua estrangeira. Urge munir os
professores que lecionam a disciplina de Inglês dos meios necessários para
que possam auxiliar os seus alunos a superar as suas dificuldades e/ou elevar
os seus níveis de proficiência. Como sugestões, foram apontadas as seguintes:
aulas de Apoio Pedagógico Acrescido (APA) para todas as turmas, direcionar o
Estudo Acompanhado também para a LE I e aumentar a carga horária
semanal.
No 9º ano os resultados do teste intermédio de Língua Portuguesa
apresentaram uma percentagem elevada de insucesso, sobretudo no que se
refere à turma A. Nesta turma os alunos revelaram, desde o início do ano, um
grande desinteresse e falta de estudo para além de graves lacunas em todas
as competências. Relativamente às outras turmas, não se pode referir a falta
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 70
de estudo na maioria dos alunos uma vez que se empenharam, tentando
esclarecer dúvidas junto das professoras. O fator que fez variar os resultados,
comparativamente com os obtidos no final do 1º período, foi a severa rigidez
dos critérios de correção elaborados pela equipa do GAVE, que não permitiram
respostas intermédias, obrigando à atribuição da classificação zero, não só no
conteúdo mas também na forma. Para além disso, foi a primeira vez que os
alunos realizaram uma prova de “exame”, estando, portanto, ansiosos.
Após a análise dos resultados do teste intermédio de Físico-Química,
verificou-se que nas turmas A e B os resultados estão de acordo com os
obtidos no 1º e 2º períodos. Nas turmas C e E o insucesso é superior ao obtido
na frequência da disciplina. Na turma D o insucesso foi mais baixo em relação
aos resultados obtidos no 1º e 2º períodos.
Dos 107 alunos sujeitos ao teste intermédio, 25 alunos obtiveram nível 2,
43 alunos nível 3, 34 alunos nível 4 e 5 alunos nível 5. A percentagem total de
insucesso foi de 23,4%.
De acordo com as orientações fornecidas pelo GAVE, relativamente aos
conteúdos sobre os quais iria incidir o Teste Intermédio, os alunos tiveram que
estudar todos os conteúdos do 7º, e do 8º ano. Quanto ao 9º ano, não
constavam das orientações os conteúdos relativos aos temas
Eletromagnetismo, Circuitos Eletrónicos, Aplicações da Eletrónica e Ligação
Química.
De referir que também não foi fornecida aos alunos nenhuma matriz
específica. Conjugando estes dois fatores, extensão dos conteúdos e falta de
matriz, os alunos sentiram dificuldade na organização do seu estudo e
consequente preparação para o Teste Intermédio, não obstante o trabalho
desenvolvido nas aulas que incluiu a revisão de alguns dos temas já lecionados
nos 7º e 8º anos.
De uma forma geral, alguns alunos referiram, após a realização da
prova, que esta era acessível e que os testes de avaliação realizados pelos
docentes da disciplina tinham um grau de dificuldade superior.
Ainda relativamente aos resultados do Teste Intermédio verificou-se que
a Média obtida nesta escola (63.1%) foi ligeiramente superior à Média Nacional
(61.69%).
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 71
A média das classificações do 1º Teste Intermédio de Matemática do 9º
ano foi de 43,4% e a percentagem de sucesso foi de 44%, resultados,
relativamente à percentagem de sucesso, ligeiramente abaixo dos obtidos no
primeiro período nas diferentes turmas.
Esta discrepância explica-se pelo facto da classificação do primeiro
período contemplar outros parâmetros que não apenas a classificação dos
testes, pelo facto do teste ser global (poder abranger todos os conteúdos do 3º
ciclo até ao momento em que foi aplicado) e ainda de ter sido de um grau de
dificuldade acima do habitual, quer aos dos testes intermédios, quer aos dos
exames nacionais de anos letivos anteriores. Razões pelas quais, na opinião
das professoras que lecionam este ano de escolaridade, os resultados ficaram
aquém dos esperados.
Apesar do atrás referido, note-se que houve uma pequena percentagem
de níveis um (11%) e dois níveis cinco.
É de referir ainda que esta análise fará mais sentido quando se tiver
conhecimento dos resultados a nível nacional, permitindo assim fazer uma
análise comparativa dos resultados obtidos.
O teste intermédio de Matemática do 8º ano englobou os conteúdos de
7º e 8º anos lecionados até ao momento.
Dos 110 alunos que a realizaram verificou-se que 46,4% obteve uma
classificação positiva e 56,6% obteve uma classificação negativa.
Os docentes que lecionam a disciplina apontam alguns fatores que
poderão estar na origem do insucesso obtido:
O nervosismo que os alunos acusam quando confrontados com este tipo
de prova (apontado por muitos alunos como principal fator);
A prova englobar todos os conteúdos lecionados até à data da sua
realização;
Falta de método de estudo e trabalho e pouco empenho por parte de um
elevado número de alunos;
Dificuldade na interpretação de enunciados, especialmente ao nível de
problemas;
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 72
A existência de um número considerável de alunos que gradualmente
estão a abandonar a disciplina.
A média das classificações do 2º Teste Intermédio de Matemática do 9º
ano foi de 45,8% e a percentagem de sucesso de 50%. Este último valor é
ligeiramente inferior à média global da taxa de sucesso nos finais dos períodos.
Esta discrepância explica-se pelo facto da classificação no final dos
períodos contemplar outros parâmetros que não apenas a classificação dos
testes, do teste ser global (poder abranger todos os conteúdos do 3º ciclo até
ao momento em que é aplicado), ter-se realizado na fase final do ano letivo (em
que os alunos já estão mais cansados).
A realização das provas de aferição, em todas as escolas do país,
possibilita a cada escola analisar o desempenho dos seus alunos, em
comparação com os resultados nacionais. Possibilita, ainda, estabelecer uma
comparação entre os resultados obtidos neste tipo de avaliação com os
resultados provenientes da avaliação interna.
Nas provas de aferição do 4ºano na área de Língua Portuguesa,
verificou-se que os resultados obtidos nas provas de aferição foram
globalmente positivos (sucesso de 91% , superior à média nacional que foi de
87,7%). Dos 104 alunos que realizaram a prova de aferição, 13 alunos
obtiveram nível global A - 12,5%, 53 alunos obtiveram nÍvel B - 50,9%, 29
alunos obtiveram nível C - 27.9% e 9 alunos obtiveram nível D - 8,6% , não
havendo nenhum aluno com nível E. Feita a análise por competências,
verificou-se que no 1º ciclo, o Conhecimento Explícito da Língua foi a
competência onde se registou maior sucesso - 92%, seguindo-se a Leitura com
o sucesso de 88% e por último, a Expressão Escrita com um sucesso de 78%.
Desta análise concluiu-se que a Expressão Escrita continua a ser, neste ciclo,
a competência onde os alunos revelam maiores dificuldades, indo de encontro
ao já verificado na avaliação sumativa interna.
De acordo com a análise feita pelos diversos grupos, todos vincaram a
importância de trabalhar mais a expressão escrita, delineando um plano de
ação a implementar a partir do próximo ano letivo.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 73
O plano de ação a desenvolver na disciplina de Língua Portuguesa, será
o seguinte:
Além do investir diário, sugerir:
- a utilização de duas aulas semanais para trabalhar a expressão escrita
(as várias etapas na construção de um texto, diferentes tipologias de textos,
…), num trabalho articulado por grupos de ano, de modo a que o mesmo tenha
uma sequência tanto em relação aos pontos a serem trabalhados como ao
grau de exigência e complexidade.;
- utilizar a disciplina de Área Projeto para treinar essa mesma
competência.
Todos foram unânimes em afirmar que só se aprende a escrever,
escrevendo, e que essa competência precisa de ser trabalhada, de forma
sistemática, desde os primeiros anos de escolaridade.
Da análise exaustiva dos resultados alcançados nos últimos três anos,
pelos alunos do 1º ciclo na prova de aferição de Língua Portuguesa, foi
efetuada a tabela 37.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 74
Tabela 37 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa no 1º
ciclo.
1º Ciclo
LÍNGUA PORTUGUESA
2008/2009
2009/2010
2010/2011
%
AVER
Nacional
AVER
Nacional
AVER
Nacional
A
Muito Bom
4,9
7
6,1
11,3
12,5
8,4
B
Bom
57,3
36
39,8
32,8
51,0
46,4
C
Satisfaz
35
48
49,0
47,5
27,9
32,8
D
Não Satisfaz
2,9
8
5,1
8,0
8,7
11,9
E
Não Satisfaz
0,0
0,0
0,0
0,4
0,0
0,4
Este dado permite aferir da evolução global no período de tempo em
questão.
Nas provas de aferição 4º ano na área de Matemática, os resultados
obtidos pelos nossos alunos foram, também, muito positivos (sucesso de
93,3% - 13% superior à média nacional que foi de 80,3%). Dos 104 alunos que
realizaram a prova de aferição, 29 alunos obtiveram nível global A - 28%, 52
alunos obtiveram nível B - 50%, 16 alunos obtiveram nível C - 15% e 7 alunos
obtiveram nível D - 6,7%, não havendo nenhum aluno com nível E.
A competência onde se registou maior sucesso foi a de Estatística e
Probabilidades (99%), seguindo-se Álgebra e Funções (98,1%) e Geometria
com 93,3%. Por último, a competência Números e cálculos, com um sucesso
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 75
de 84,6%. Esta competência, deverá merecer especial atenção no próximo ano
letivo.
Analisados os resultados alcançados nos últimos três anos, pelos alunos
do 1º ciclo na prova de aferição de Matemática, foi realizada a tabela 38.
Tabela 38 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Matemática no 1º ciclo.
1º Ciclo
MATEMÁTICA
2008/2009
2009/2010
2010/2011
%
AVER
Nacional
AVER
Nacional
AVER
Nacional
A
Muito Bom
35,9
16
31,6
18,0
27,9
16,1
B
Bom
45,6
30
40,8
29,5
50,0
36,9
C
Satisfaz
16,5
43
26,5
41,4
15,4
27,3
D
Não Satisfaz
1,9
10
1,0
10,6
6,7
18,4
E
Não Satisfaz
0,0
1
0,0
0,5
0,0
1,3
Este dado permite aferir da evolução global no período de tempo em
questão.
Segundo os docentes, os resultados das provas de aferição
corresponderam, na maioria, às expectativas dos professores do 4º ano. No
entanto, referiram que o formalismo que envolve a aplicação das provas/testes
gera muito nervosismo e ansiedade nos alunos.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 76
Após análise dos resultados das provas de aferição de Língua
Portuguesa concluiu-se que a média geral de insucesso da escola foi de 9,76%
no 2º ciclo, inferior à média nacional que foi de 15,7% no 2º ciclo.
Dos 123 alunos do 2ºciclo, 5 alunos obtiveram nível global A, 59 alunos
obtiveram nível B, 47 alunos obtiveram nível C, 12 alunos obtiveram nível D e
nenhum aluno obteve nível E.
No 2º ciclo, a leitura e a expressão escrita foram as competências que
apresentaram um sucesso mais elevado, a saber, 91% nas duas competências
e, portanto, apenas 9% de insucesso. A expressão escrita, por ser aquela que
normalmente apresenta maior insucessso, com este resultado veio provar que
o esforço investido nessa área deu os seus frutos e é incentivo para continuar.
A competência do conhecimento explícito da língua foi a que apresentou pior
resultado 73% de sucesso e 27% de insucesso. Da análise pormenorizada dos
resultados concluiu-se que, em relação ao ano letivo anterior, houve uma
melhoria muito significativa, principalmente ao nível das competências da
leitura e expressão escrita, onde os alunos obtiveram uma elevada
percentagem não só de níveis positivos, mas de nível global B e A que na
leitura totalizaram 65% e na expressão escrita 50%, o que por si comprova que
todas as estratégias sugeridas no ano anterior produziram efeito. O nível de
insucesso ( 27%) na competência CEL, traduz, também, a constatação de uma
menor insistência nesta competência.
Finalmente e no global, o grupo concluiu que o sucesso na escola foi
muito satisfatório.
Da análise dos resultados obtidos nas provas de aferição de
Matemática, pode-se verificar que o sucesso foi de 80,6% no 2º. Este resultado
pode ser considerado excelente, sobretudo se for considerado que o sucesso a
nível nacional foi apenas de 64,8% no 2º ciclo.
Tendo em atenção a percentagem de níveis A 13,7% e B 37,9%, pode
constatar-se que, mais uma vez, a escola sai a ganhar relativamente aos
resultados nacionais onde a percentagem de níveis A foi de 7,2% e de níveis B
de 26,2% no 2º ciclo.
Se nesta análise for tida em consideração a proficiência dos alunos por
competências/áreas temáticas pode verificar-se que o insucesso no 2º ciclo foi
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 77
maior em Números e Cálculo (25,8%) e Geometria (20,2%) e menor em
Estatística e Probabilidades (3,2%) e Álgebra e Funções (16,3%). Daqui se
conclui que, no próximo ano letivo, se tem que trabalhar mais as áreas onde o
insucesso foi maior.
O balanço final que pode ser feito, relativamente aos resultados obtidos
pelos alunos do 2º ciclo nas provas de aferição, é bastante positivo. À
semelhança de anos anteriores, o sucesso tem sido sempre superior ao
verificado a nível nacional. A este facto, não é certamente alheio a forma como
os professores de Matemática se organizam, a articulação entre os dois ciclos,
o trabalho colaborativo entre professores e o nível de exigência imposto aos
alunos.
Da análise dos resultados alcançados nos últimos três anos, pelos
alunos do 2º ciclo na prova de aferição de Língua Portuguesa, foi efetuada a
tabela 39.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 78
Tabela 39 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa no 2º
ciclo.
2º Ciclo
LÍNGUA PORTUGUESA
2008/2009
2009/2010
2010/2011
%
AVER
Nacional
AVER
Nacional
AVER
Nacional
A
Muito Bom
9
8
1
4
4,1
5,8
B
Bom
40
29
21,8
26,2
48
38,5
C
Satisfaz
44
53
60,4
58,2
38,2
40,0
D
Não Satisfaz
7
10
15,8
10,9
9,8
15,4
E
Não Satisfaz
0
1
1
0,7
0
0,3
Este dado permite aferir da evolução global no período de tempo em
questão.
Analisados os resultados alcançados nos últimos três anos, pelos alunos
do 2º ciclo na prova de aferição de Matemática, foi realizada a tabela 40.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 79
Tabela 40 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Matemática no 2º ciclo.
2º Ciclo
MATEMÁTICA
2008/2009
2009/2010
2010/2011
%
AVER
Nacional
AVER
Nacional
AVER
Nacional
A
Muito Bom
7,6
7
8,9
8,5
13,7
7,2
B
Bom
32,8
20
31,7
20,8
37,9
26,2
C
Satisfaz
43,7
52
54,5
47,7
29,0
31,3
D
Não Satisfaz
16,0
19
5,0
21,7
19,4
32,5
E
Não Satisfaz
0
1
0
1,3
0
2,7
Este dado permite aferir da evolução global no período de tempo em
questão.
No 9º ano de escolaridade os alunos realizaram exames nacionais nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Dos 94 alunos internos que realizaram o Exame Nacional de Língua
Portuguesa, 62% obtiveram nível superior ou igual a três. Destes, 47%
obtiveram nível três e 15% obtiveram nível quatro. Nenhum obteve nível 5.
Verifica-se, ainda, que a taxa de sucesso obtida no Exame Nacional (62%) foi
inferior à taxa de sucesso da classificação de frequência (88%). O sucesso
verificado foi de 62%, bastante superior ao nacional que foi de 51%. Apenas 3
alunos alteraram o seu nível final: dois de nível 4 para nível 3 e um aluno de
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 80
nível 3 para nível 1, o que significa que obtiveram nível de exame muito inferior
ao nível de frequência. Nenhum aluno conseguiu alterar o nível final, pela
positiva, embora quatro tenham conseguido, no exame, nível superior ao de
frequência.
O Exame Nacional Normal era constituído por três grupos de questões
que testavam três grandes competências: leitura; conhecimento explícito da
língua e expressão escrita.
No primeiro grupo – leitura, que valia 50% da prova, a classificação mais
elevada foi de 47% e a mais baixa de 3%, tendo a média das mesmas ficado
na casa dos 23%. O número de positivas foi de 40% e o de negativas de 60%.
Acreditamos que, uma vez que também fomos professoras classificadoras,
este resultado advém do rigor excessivo na aplicação dos critérios definidos
pelo GAVE. Os referidos critérios originaram um número muito elevado de
classificações 0 (zero) na questão nº 9 (construção de um texto expositivo
sobre a obra de leitura integral «Os Lusíadas») uma vez que a não referência
de um dos aspetos requeridos invalidava a totalidade da resposta, ainda que
todos os outros aspetos tivessem sido mencionados pelos alunos, conforme se
pode verificar nos anexos. Esta questão valia 10 pontos.
No segundo grupo – conhecimento explícito da língua, que valia 20% da
prova, a classificação mais elevada foi de 17% e a mais baixa 0%,sendo a
média de 8%.A percentagem de positivas foi de 40% e a de negativas de 60%.
Verificamos que houve, por parte dos alunos, alguma falta de estudo, mas
também de concentração na leitura das questões e na resolução das mesmas,
porquanto foram matérias abordadas e trabalhadas nas aulas, ao longo do ano
lectivo.
No terceiro grupo – expressão escrita, que valia 30%, a classificação
mais elevada foi de 30% e a mais baixa de 0%, sendo a média de 20%. A
percentagem de positivas foi de 88% e a de negativas de 12%. Congratulamo-
nos com os resultados deste grupo de questões, pois foi precisamente nesta
competência que mais trabalho investimos ao longo do ano. Pensamos que, no
futuro, se deverá continuar a privilegiar.
Dos 94 alunos internos que realizaram o Exame Nacional de Matemática
verifica-se que 64% obtiveram nível superior ou igual a três. Destes, 42%
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 81
obtiveram nível três, 17% obtiveram nível quatro e 5% obtiveram nível cinco.
Verifica-se ainda que a taxa de sucesso obtida no Exame Nacional (64%) foi
inferior à taxa de sucesso da classificação de frequência (70%) e superior à do
Exame Nacional (43%).
Assim, pelos dados podemos concluir que o balanço final é muito
positivo e que o trabalho realizado vai de encontro ao que é pretendido/
exigido.
6.1.5 Apoio Educativo
O APA consiste no apoio letivo suplementar individualizado ou em
pequenos grupos, em determinadas disciplinas no sentido de contribuir para a
superação das dificuldades sentidas pelo aluno nessa área.
No 1º ciclo dos 29 alunos que beneficiaram de APA, 28 tiveram sucesso
e apenas 1 (do 2ºano) ficou retido.
Para garantir que todos os alunos a quem sejam diagnosticadas
dificuldades acentuadas de aprendizagem usufruam de apoio educativo, a
organização dos horários das turmas, tentou, sempre que possível, contemplar
a possibilidade de introdução de tempos destinados a esse fim para as turmas
dos 2º e 3º ciclos.
Na análise do impacto que este tipo de atividade tem na aprendizagem
dos alunos e na superação das dificuldades sentidas no âmbito dos conteúdos
programáticos da disciplina objeto de apoio, foi tido em consideração o
resultado obtido no final do ano à respetiva disciplina em termos de aprovação,
bem como a transição/conclusão do ano letivo frequentado.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 82
Tabela 41 – Apoio Pedagógico.
Nº de alunos Aproveitamento na
disciplina
% Transitaram
de ano
%
1º Ano 7 7 100% 7 100%
2º Ano 11 10 91% 10 91%
3º Ano 5 5 100% 5 100%
4º Ano 9 6 100% 6 6%
5º Ano 128 68 53% 122 95%
6º Ano 217 158 73% 203 94%
7º Ano 85 45 53% 57 67%
8º Ano 48 19 40% 28 58%
9º Ano 172 105 61% 145 84%
TOTAL 682 423 62% 583 85%
Verifica-se que cerca de 240 alunos foram sujeitos a plano de
recuperação, sendo que uma grande maioria usufruiu de aulas de APA nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática (essencialmente no 6º e 9º
ano). Neste ano letivo, 117 alunos usufruira ainda de aulas de APA na
disciplina de Inglês.
6.1.6 Quadro de excelência
Ainda no âmbito dos resultados escolares dos alunos, dever-se-á
considerar os dados relativos ao Quadro de Excelência. O Quadro de
Excelência procura reconhecer os alunos que revelem ótimos resultados
escolares, e deste modo premiar o seu esforço e capacidades manifestadas a
nível cultural, pessoal e social.
Integram este quadro os alunos que no final do ano letivo obtenham
média ponderada de 5 (considera-se 4,5 = 5), no conjunto das disciplinas que
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 83
constituem o ano de escolaridade em que se encontra e não ter nenhum nível
inferior a 3, paralelamente, não tenham uma conduta reprovável.
Esta é uma iniciativa que foi aplicada apenas aos alunos dos 2º e 3º
ciclos, até ao ano letivo 2008/2009. A partir desta data os alunos do 1º ciclo
também começaram a ser contabilizados para este quadro. Os resultados dos
três últimos anos letivos em análise são os que se apresentam na tabela 42
que se segue.
Tabela 42 – Quadro de Excelência.
2008/2009 Total 2009/2010 Total 2010/2011 Total
2º Ciclo 3º Ciclo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Nº de
Alunos
227 393 620 98
(4º ano)
225 358 681 105
(4º ano)
241 320 666
Quadro de Excelência
Taxa
17
7%
12
3%
29
5%
12
12%
18
8%
19
5%
49
7%
12
11%
20
8%
19
6%
51
8%
Pela análise da tabela, pode-se verificar que o número de alunos que
integram o Quadro de Excelência tem vindo a aumentar, ao longo dos três
últimos anos.
6.1.7 Participações disciplinares
Neste ponto, pretende-se estudar o nível de indisciplina, aspeto
fundamental para avaliar uma das metas do PEA, a saber: “Diminuir o
número total de participações”
Será feita uma abordagem quantitativa, a partir do preenchimento da
uma grelha de registo de participações/ocorrências feita pelos dados
fornecidos pelos Diretores de Turma, no final do ano letivo.
Ao longo do presente ano letivo, foram feitas 113 participações. A
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 84
tabela 43 mostra que a grande maioria das participações ocorreu no 3º
ciclo, com 105 participações, registando-se apenas 8 no 2º ciclo e no 1º
ciclo a ausência de participações disciplinares.
Tabela 43 – Participações disciplinares.
1º Período % 2º Período % 3º Período %
1º Ciclo 0 0% 0 0% 0 0%
5º ano 0 0% 0 0% 0 0%
6º ano 1 1% 5 4% 2 2%
7º ano 35 36% 36 36% 23 23%
8º ano 2 1% 3 2% 2 1%
9º ano 3 3% 0 0% 1 1%
TOTAL 41 7% 44 7% 28 5%
O papel do Diretor de Turma e a relação pessoal e pedagógica
estabelecida com os alunos / turma / família tem vindo a ser fundamental para
a manutenção de uma relação positiva escola/comunidade, assim como outros
mecanismos de apoio como a existência do Gabinete do Aluno.
A educação para a cidadania está presente em todas as intenções
formuladas a nível dos documentos orientadores.
6.1.8 Participação dos Encarregados de Educação
No pré-escolar e 1º ciclo o envolvimento dos Encarregados de Educação
na vida escolar dos alunos é quase na totalidade.
No início do ano todos os pais são convocados para uma reunião, onde se
podem pronunciar sobre os documentos estruturantes da vida da escola e
apresentar sugestões de melhoria. No início de cada um dos períodos são
convocados para uma reunião com o Professor Titular de Turma, dando
cumprimento ao Despacho nº 13599/2006.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 85
No 2º e 3º ciclos a presença dos Encarregados de Educação foi mais
notória em todas as reuniões em que foram convocados. Ao longo do período
e durante o ano registou-se uma diminuição de presenças.
Tabela 44 – Participações dos Encarregados de Educação.
1º Período 2º Período 3º Período
Reunião -
Set Ao longo
período Reunião -
Jan Ao longo
período Reunião -
abril Ao longo
período
Pré-escolar 95% ----- 95% ----- 95% -----
1º Ciclo 95% ----- 95% ----- 95% -----
5º ano 93% 58% 94% 52% 94% 30%
6º ano 91% 46% 95% 60% 94% 34%
7º ano 86% 43% 93% 52% 94% 27%
8º ano 87% 44% 86% 71% 93% 23%
9º ano 79% 62% 84% 55% 88% 37%
6.2 Articulação Curricular
Na base da avaliação deste item, está a análise da informação contida
nos relatórios elaborados pelos coordenadores das respetivas estruturas,
apresentados e discutidos no final do ano letivo, em reunião de conselho
pedagógico de balanço do trabalho desenvolvido ao longo do ano, bem como
nas atas de reuniões realizadas a esse nível e com o objetivo de promover a
articulação curricular.
6.3 Estruturas de orientação educativa
De uma forma geral, destaca-se as reuniões para planificação das
atividades e articulação de conteúdos entre as diferentes áreas curriculares e
as reuniões de articulação curricular entre docentes de Língua Portuguesa e de
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 86
Matemática do 2ºciclo com os docentes do 1º ciclo, para estabelecer
estratégias de ação face aos resultados provenientes da avaliação diagnóstica.
Há já alguns anos que tem vindo a ser aplicada, no início de cada ano
letivo, a avaliação diagnóstica em todas as disciplinas. São elaborados
relatórios, dos quais, depois de analisados em Conselho Pedagógico,
departamentos e em reuniões entre ciclos, se definem estratégias comuns de
atuação para melhoria dos resultados.
Neste ano letivo, para além das provas aferidas no 4º e 6º ano,
realizaram-se testes intermédios de Língua Portuguesa e Matemática no 2º
ano, Matemática no 8º e 9º ano e Língua Portuguesa, Ciências Naturais,
História, Inglês, Geografia e Físico-Química no 9º ano. Em todas as disciplinas
do 2º e 3º ciclo foram realizados testes comuns que foram aplicados, em geral,
no 2º período.
Deste modo, neste contexto, para além de serem aferidos os critérios de
avaliação entre os vários docentes de cada grupo disciplinar, foram ainda
privilegiadas as trocas de experiências e a ajuda mútua entre todos.
Ao longo deste ano letivo foi implementado um Gabinete de Apoio ao
aluno no sentido de responder aos vários pedidos que foram surgindo por parte
dos vários intervenientes.
Foi desenvolvido um trabalho sistemático entre o Diretor de
Turma/Professor Titular/Professor de Apoio Educativo e Encarregado de
Educação no sentido de recolher informação e dar o respetivo feedback sobre
a evolução dos alunos apoiados.
6.3.1 Plano ação e avaliação da Biblioteca (Domínio A – Apoio
ao Desenvolvimento Curricular)
Assume-se como facto relevante objetivar a forma como se está a
concretizar o trabalho da biblioteca escolar tendo como pano de fundo
essencial o seu contributo para as aprendizagens, para o sucesso educativo e
para a promoção da aprendizagem ao longo da vida.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 87
Neste sentido, é importante que a escola conheça o impacto que as
atividades realizadas pela e com a biblioteca escolar vão tendo no processo de
ensino, na aprendizagem, bem como, no grau de eficiência e de eficácia dos
serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE.
A escolha do domínio A – Apoio ao Desenvolvimento Curricular -
aprovado em Conselho Pedagógico, teve como base a articulação entre a
biblioteca escolar e os departamentos escolares.
A seleção deste domínio, implicou a consciencialização dos elementos
envolvidos no processo, uma vez que a colaboração de todos foi imprescindível
para que o processo se concretizasse.
Este trabalho de autoavaliação da Biblioteca Escolar da Escola Básica
de Rates foi elaborado tendo em consideração a metodologia proposta pela
Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), particularmente o facto de a
autoavaliação abranger quatro domínios (A: Apoio ao Desenvolvimento
Curricular; B: Leitura e Literacias – já avaliado (2009/2010); C: Projetos,
Parcerias e Atividades Livres e de Abertura à Comunidade; D: Gestão da
Biblioteca Escolar) que têm de ser tratados num ciclo de quatro anos.
O domínio selecionado pela Escola para ser tratado no presente ano
letivo foi o A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular. A Biblioteca Escolar
promove o desenvolvimento destas vertentes através da formação de leitores
capazes de compreender, selecionar, transformar e aplicar informação. Neste
domínio, os indicadores avaliados serão:
- A1, articulação curricular da biblioteca escolar com as estruturas de
coordenação de supervisão pedagógica e com os docentes;
- A2, promoção das literacias da informação, tecnológica e digital.
A partir das orientações da RBE foram distribuídos os questionários a
professores e alunos (aplicados no inicio do 3º Período), definidas as amostras
e selecionados os documentos a analisar.
Aos alunos foram aplicados 64 questionários, 10% num universo de 637
alunos a frequentar o ensino diurno na escola.
O processo de amostragem utilizado foi aleatório. Foram identificadas as
turmas, os questionários distribuídos por um professor e respondidos durante o
período da aula de Formação Cívica. Após ter respondido, cada aluno colocou
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 88
o questionário numa caixa existente ao fundo da sala, assegurando-se desta
forma o anonimato.
Foram aplicados 18 questionários aos professores, 20% num universo
de 89 docentes, distribuídos de forma aleatória pelos diferentes grupos
disciplinares.
O tratamento da informação recolhida pelos instrumentos referidos foi
feito através do estudo estatístico e análise de conteúdo. Os dados recolhidos
através dos questionários foram organizados e tratados em EXCEL. Para o
tratamento da informação contida nas respostas abertas e nos documentos
privilegiou-se a análise de conteúdo.
O relatório completo encontra-se em anexo a este documento.
6.4 Plano Anual de Atividades
Para avaliar o grau de execução do plano anual de atividades, a opinião
dos vários elementos da comunidade educativa sobre o mesmo e avaliar o
desenvolvimento de projetos, foram elaborados relatórios pelos diferentes
professores intervenientes nas atividades. Da análise feita aos dados
recolhidos, destacam-se os aspetos que de seguida se apresentam.
6.4.1 Grau de execução das atividades
Através desta análise pretende-se fazer o balanço das atividades
desenvolvidas no Agrupamento ao longo deste ano letivo te ndo por base
os relatórios de avaliação elaborados pelos responsáveis das atividades.
Todos os professores se empenharam na organização das atividades
propostas, procurando desta forma cumprir os grandes objetivos
estabelecidos no PEA:
Promover uma escola de qualidade;
Fomentar a intervenção para a mudança;
Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 89
No PAA 2010/2011, constavam 76 atividades: 60 a desenvolver na
escola e 16 visitas de estudo. Destas, não se realizaram 5 atividades
pelos motivos referidos nos respetivos relatórios e foram propostas
posteriormente, tendo sido aprovadas em reunião do Conselho Pedagógico
mais 12 atividades. Ao longo do ano foram-se realizando 9 atividades e
funcionaram na escola 5 Clubes: Desporto Escolar, Clube da Música, Clube
das Artes e Clube de Teatro.
À exceção de 2 atividades em que os professores responsáveis
consideram que os objetivos foram parcialmente cumpridos, em todas as
outras atividades os objetivos foram plenamente cumpridos.
Algumas destas atividades tiveram custos, atingindo um valor total de
11215,50€. Esta verba foi suportada pela escola, encarregados de educação
e Associações de Pais e é respeitante maioritariamente a visitas de estudo.
Através dos relatórios de avaliação das atividades elaborados pelos
responsáveis foram salientados, essencialmente, aspetos positivos.
Seguem-se os quadros síntese e referentes às atividades
desenvolvidas ao longo deste ano letivo.
Tabela 45 – Atividades.
Atividades que constam no PAA
76
60 Atividades na escola
16 Visitas de Estudo
Atividades não realizadas
5
1 Atividade na escola
4 Visitas de Estudo
Atividades propostas posteriormente
12
8 Atividade na escola
4 Visitas de Estudo
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 90
Tabela 46 – Custos das atividades.
Custo total das atividades
11215,50 €
Escola – 472,00 €
Ano Por aluno Total
Pré-Escolar / 1º Ciclo 30.50 € 2576,50 €
5º Ano 10.00 € 1200.00 €
6º Ano 11.50 € 1368.50 €
7º Ano 8.50 € 807.50 €
9º Ano 48.00 € 3216.00 €
CEFs 57.00 € 1575.00 €
Tabela 47 – Tipo de atividade.
Lúdico-Pedagógica
42
Visita de Estudo
30
Convívio
18
Intercâmbio
10
Concurso
8
Atividade Desportiva
6
Ação de Formação
6
Palestra/Conferência/Sessão
6
Exposição
4
Efeméride
2
Atividade integradora
0
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 91
Tabela 48 – Proponentes.
PROPONENTE ATIVIDADES NA ESCOLA
VISITAS DE ESTUDO
Pré-Escolar
14
2
1º Ciclo
13
4
Departamento Curricular/Grupo Disciplinar
44
5
CEF
3
7
EFA
0
0
BECRE/PNL
13
0
Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
8
0
Tabela 49 – Propostas dos Departamentos Curriculares/Grupos Disciplinares.
DEPARTAMENTO
GRUPO DISCIPLINAR Nº DE
ATIVIDADES
TOTAL
LÍNGUAS
Língua Portuguesa / Português
10
12
Inglês
2
Francês
0
CIÊNCIAS SOCIAIS
E HUMANAS
História e Geografia de Portugal /
História
1
5
Geografia
2
E. M. R. C.
2
MATEMÁTICA E
CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS
Matemática
3
14
Ciências da Natureza / Ciências
Naturais
7
Ciências Físico-Químicas
2
Educação Tecnológica
0
TIC
2
Educação Visual e Tecnológica /
Educação Visual
4
Educação Musical
7
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 92
EXPRESSÕES
Educação Física
5 17
Educação Especial
1
6.4.2 Execução de projetos
Ao longo do ano letivo o Agrupamento esteve envolvido em alguns
projetos.
Esses projetos foram os seguintes: – “Para o ambiente Poupar… Sacos
plásticos não deves usar!”, na semana de Prevenção de Resíduos. Decorreu
na Escola Básica de Rates, no período de 22 a 26 de novembro de 2010 com a
colaboração da Lipor; – “Utilizar, não é estragar!”, na modalidade Ambiente e
Cidadania das XVI Olimpíadas do Ambiente. Decorreu de janeiro a março de
2011, no Agrupamento de Escolas de Rates. Este projeto foi um dos cinco
premiados a nível nacional nesta modalidade.
Desta participação podemos concluir que a concretização dos projetos
foi bastante satisfatória, tendo-se verificado uma boa recetividade por parte dos
alunos e da comunidade escolar, sendo por isso de dar continuidade para o
próximo ano letivo.
6.4.3 Plano Nacional de Leitura
Esta análise contém dados de caracterização dos níveis de ensino
ministrados na sede do agrupamento (2º e 3º ciclos), atividades desenvolvidas
no âmbito do PNL e concretização das mesmas, entidades envolvidas e grau
de participação dos professores, educadores, alunos, pais e encarregados de
educação.
Relativamente aos “Dados de caracterização” é de assinalar:
- Professoras de contacto para o PNL no agrupamento de escolas -
coordenadora de Biblioteca Escolar e adjunta de direção.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 93
- Número de estabelecimentos de ensino – onze; número de turmas -
quarenta e oito; número de alunos – mil e quarenta e seis; número de
professores - cento e vinte e oito.
- Número total de turmas envolvidas no 2º ciclo - onze; número de
alunos - duzentos e cinquenta e sete; número de professores - trinta e quatro.
- Número total de turmas envolvidas no 3º ciclo - catorze; número de
alunos - trezentos e vinte e um; número de professores - quarenta e três.
No que diz respeito à “Execução das atividades” foram desenvolvidas as
seguintes:
- Atividades desenvolvidas no âmbito do PNL pela escola sede do
agrupamento: leitura orientada na sala de aula; atividades de escrita
relacionadas com os livros - com preenchimento de fichas de leitura; atividades
de escrita relacionadas com os livros - com registo nos cadernos diários;
atividades de escrita relacionadas com os livros - com outros registos; hora do
conto na Biblioteca Escolar; espetáculos e animações (dramatizações);
concursos, exposições, prémios, jogos, leitor do mês; ilustração/ expressão
plástica; exposições; feira do livro; encontros com escritores e outros
convidados; outras atividades (parceria com o museu municipal e jornal de
parede).
- No 2º ciclo, as atividades assinaladas foram realizadas por todas as
turmas, exceto os espetáculos e animações, os concursos, os prémios e os
jogos.
- No 3º ciclo, as atividades foram de igual modo realizadas por todas as
turmas, salvo, a ilustração/expressão plástica.
- Todas as atividades desenvolvidas nestes ciclos enquadraram-se no
âmbito das atividades curriculares, nas atividades curriculares não disciplinares
e outras atividades não curriculares (clube de teatro).
- As mesmas atividades realizaram-se na sala de aula, na biblioteca da
escola/centro de recursos educativos e outros espaços das escolas (Salão
Paroquial de Rates e Museu Municipal da Póvoa de Varzim). É de assinalar
que no 2º ciclo as atividades também se realizaram em espaços de outras
escolas do agrupamento.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 94
- Das várias iniciativas promovidas pelo PNL, a escola participou na
Semana da Leitura 2011, no Ler+ para Vencer, na Leitura em Vai e Vem, no
concurso Cartaz da Minha Escola e na Celebração do Dia Mundial do Livro.
- Raramente foram utilizados os recursos eletrónicos, disponibilizados no
âmbito do PNL, para a realização de atividades com os alunos.
Relativamente à “Leitura orientada em sala de aula” é de assinalar que:
- O agrupamento só recebeu do PNL verbas para aquisição de livros
para leitura orientada em sala de aula, para o 1ºe 3ºciclos, no ano letivo
2010/2011. Refira-se que uma parte da verba foi gasta com a formação de uma
minibiblioteca dos Jardins de Infância/1ºciclo.
- Os apoios financeiros recebidos pelo agrupamento ajudaram a
melhorar as atividades que a escola desenvolveu.
- Quanto à aquisição de livros, o número de títulos adquiridos no 2º ciclo
foram três e o número total de exemplares quarenta e cinco; no 3º ciclo o
número de títulos adquiridos foram três e o número total de exemplares
quarenta e oito.
- Os títulos a adquirir foram selecionados apenas pela escola sede.
- A seleção dos títulos foi da responsabilidade da Biblioteca Escolar, da
Direção do agrupamento/escola e dos professores/educadores.
- Todos os livros adquiridos para leitura orientada na sala de aula foram
recomendados nas listas do PNL.
- A lista dos livros recomendados pelo PNL foi considerada muito
adequada.
- Todos os livros circularam pelas várias salas/turmas da escola do
agrupamento.
- Quanto à leitura orientada em sala de aula, o número de títulos lidos
pelos alunos foram: no 5º ano, seis turmas leram de 4 a 9 títulos e uma turma
leu de 10 a 15 títulos; no 6º ano, as quatro turmas leram de 4 a 9 títulos; no 7º
ano, as seis turmas leram de 4 a 9 títulos; no 8º ano, as cinco turmas leram de
4 a 9 títulos e no 9º ano, as seis turmas leram de 4 a 9 títulos.
- A atividade de leitura orientada em sala de aula era desenvolvida
semanalmente. Foi assinalado como principal obstáculo a falta de tempo para a
leitura de várias obras integrais.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 95
- No que concerne à iniciativa do Ministério da Educação, Ler + para
Vencer, os livros para o 5º ano foram utilizados para leitura orientada em sala
de aula, para Biblioteca de Turma e para leitura autónoma pelas crianças, fora
das aulas.
Em relação às “Entidades envolvidas” saliente-se que:
- Todas ou a maioria das atividades desenvolvidas pelas escolas do
agrupamento no âmbito do PNL envolveram a biblioteca escolar.
- O envolvimento da biblioteca do agrupamento foi muito importante para
o desenvolvimento das atividades.
- Apenas uma pequena parte das atividades desenvolvidas pelas
escolas do agrupamento envolveram a biblioteca pública/municipal.
- Para o desenvolvimento das atividades o papel da biblioteca pública
municipal foi pouco importante.
- No âmbito do PNL a autarquia não prestou qualquer apoio.
No que concerne a “Professores/Educadores e alunos envolvidos” é de
referir que:
- Todos, ou a maioria dos professores/educadores estiveram envolvidos
nas atividades realizadas pelas escolas do agrupamento e pertencem à área
disciplinar de Língua Portuguesa e outras áreas disciplinares.
- Todos, ou quase todos, os professores de Língua Portuguesa
participaram.
- A participação dos docentes nas várias atividades desenvolvidas foi
considerada muito forte.
- Todos os professores puseram em prática as propostas e orientações
do PNL.
A adesão dos alunos às várias atividades desenvolvidas foi considerada
muito forte.
Quanto à “Participação dos pais/encarregados de educação” refira-se
que:
- Uma pequena parte das atividades realizadas previa a participação dos
pais/encarregados de educação.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 96
- Ao nível do 2º ciclo, a participação dos pais nas atividades realizadas
em casa foi considerada forte e na escola razoável; no 3º ciclo, a participação
dos pais nas atividades realizadas em casa e na escola foi considerada fraca.
Na “Organização/Planeamento das atividades” é de assinalar que:
- As atividades foram realizadas sobretudo individualmente por cada
escola do agrupamento.
- As atividades realizadas nas escolas do agrupamento foram
coordenadas na sua maioria pela sede de agrupamento.
- A articulação entre as escolas do agrupamento e a sede de
agrupamento foi considerada muito forte, apesar da distância geográfica.
- Os agentes responsáveis pela organização e dinamização das
atividades nas escolas do agrupamento foram: professores/educadores;
responsável da biblioteca escolar; direção do agrupamento e outros
funcionários da escola.
No que se refere ao ”Grau de concretização das atividades” é de registar
que:
- As atividades no âmbito do PNL, no 2º e 3ºciclos foram plenamente
concretizadas.
- Não houve dificuldades/obstáculos na concretização das atividades.
- As principais dificuldades/obstáculos à concretização das atividades
foram a escassez de recursos e a falta de tempo.
Relativamente ao “Acompanhamento da coordenação do PNL” importa
frisar que:
- As informações e as orientações que o agrupamento tem recebido da
coordenação do PNL para o desenvolvimento das atividades foram bastante
estimulantes, muito claras, muito suficientes e bastante atempadas.
- Os professores do 2º e 3ºciclos consultaram frequentemente o
site/portal do PNL bem como o blogue da Biblioteca Escolar.
- Quanto ao site/portal do PNL (lançado em outubro de 2009) a
avaliação foi a seguinte: imagem gráfica – muito bom; design multimédia –
bom; estrutura/organização dos temas – muito bom; facilidade de navegação e
orientação/facilidade em encontrar o que se procura – razoável; conteúdo
(qualidade e adequabilidade da informação disponibilizada) – bom; atualidade
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 97
da informação – bom; interatividade proporcionada – bom e rapidez de acesso
– bom.
Quanto ao “Balanço do PNL” é de referir que:
- As atividades do PNL no agrupamento desde o seu início (5 anos) têm
vindo totalmente a alargar-se, a diversificar-se, a consolidar-se e a articular-se
com as atividades curriculares.
- Fazendo o balanço dos 5 anos de PNL, poder-se-á concluir que os
alunos leem mais e melhor, os pais estão mais atentos à importância da leitura,
os professores promovem mais atividades de leitura e as bibliotecas são mais
frequentadas. Assim sendo, a leitura recebe cada vez mais atenção por parte
da sociedade em geral.
- Em relação à importância do prosseguimento do PNL, o parecer foi de
que deverá continuar por mais alguns anos, uma vez que se tem mostrado um
“instrumento” bastante completo e útil na promoção de um ensino de sucesso.
6.4.4 Educação para a Saúde
O Programa de Educação para a Saúde desenvolveu-se essencialmente
em três frentes:
Desenvolvimento de Trabalhos e Projetos:
Desenvolvimento de trabalhos de investigação, segundo a metodologia de
projeto, sobre os temas relacionados com a Educação para a Saúde,
principalmente em Área Projeto do 9º ano de escolaridade, onde as temáticas
prioritárias foram:
a. Alimentação e atividade física;
b. Consumo de substâncias psicoativas;
c. Sexualidade;
d. Infeções sexualmente transmissíveis, designadamente VIH-SIDA;
e. Violência em meio escolar.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 98
Articulação com a UCC da Póvoa de Varzim no que respeita ao:
Acompanhamento de situações relacionadas com a Saúde Escolar,
nomeadamente:
a. Programa de Saúde Oral (Cheque dentista);
b. Surto de meningite;
c. Surto de pediculose;
d. Higiene corporal;
e. Apoio ao funcionamento do GAA;
f. Formação dos professores na área da Educação Afetiva e Sexual e
Oral.
Desenvolvimento de projetos, nomeadamente:
a. PASSEZINHO/PASSE EA1 – Programa de Alimentação Saudável
em Saúde Escolar – destinados ao 1º ciclo e JI´s;
b. Porto Seguro – relacionado com a prevenção de acidentes
escolares.
Dinamização do GAA (Gabinete de Apoio ao Aluno), na área da
Educação para a Saúde:
Articulação com os diretores de turma no atendimento aos alunos, que
visou essencialmente:
a. Orientar e acompanhar os alunos nas áreas da Educação
Alimentar, Educação para os Afetos e Sexualidade;
b. Promover atitudes e comportamentos conducentes a uma vida
saudável, pautada por valores radicados no respeito por si e pelos
outros.
O projeto PELT – Programa Escolas Livres de Tabaco – estava previsto para
todas as turmas do 3º ciclo, mas não se concretizou devido à formação dos
professores por parte do Centro de Saúde.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 99
Para o próximo ano letivo era importante:
- a criação de um grupo de trabalho no âmbito da Educação Para a
Saúde;
- um maior envolvimento dos diretores de turma, pois são uma peça
chave na dinamização do GAA.
6.4.5 Desporto Escolar
O desporto escolar teve como objetivos:
- Melhorar a qualidade da educação;
- Aumentar as oportunidades de prática desportiva de qualidade;
- Estabelecer articulação entre a prática desportiva e o sucesso escolar
dos alunos;
- Formar mais e melhores praticantes e garantir a igualdade de
oportunidades;
- Valorizar a ética e o espírito desportivo;
- Criar instrumentos facilitadores da inclusão;
- Promover o combate à inatividade física e a luta contra a obesidade;
- Promover a prática regular duma atividade desportiva para alunos com
Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente (coordenação
óculo manual, desenvolvimento da atenção/concentração, desenvolvimento do
espírito de equipa/cooperação, autonomia e incremento da auto estima).
- Incentivar a participação dos alunos no planeamento e gestão das
atividades desportivas escolares, nomeadamente, o seu papel como dirigentes,
árbitros ou jogadores.
Ao longo deste ano os objetivos do Projeto Educativo contemplados:
- Fomentar uma atitude participativa, de envolvimento e
responsabilização;
- Promover a dinamização de atividades culturais e desportivas;
- Viabilizar e incrementar o desenvolvimento de atividades promotoras
de saúde;
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 100
- Fomentar a participação em projetos desenvolvidos na escola;
- Motivar os alunos para uma participação mais ativa e responsável na
vida da escola.
Os grupos/equipas formados foram os que constam na tabela 50.
Tabela 50 – Grupos/equipas.
Modalidade Grupo/equipas
nº Escalão Sexo
Badminton 2 Infantis Misto
Badminton 2 Iniciados/Juvenis Misto
Boccia 1 Vários Misto
Futsal 1 Infantil Feminino
Voleibol 1 Iniciados Masculino
Ténis de
Mesa
1 Iniciados Misto
A média de alunos participantes por modalidade:
- Badminton, 50 alunos em infantis A e B, 36 em Iniciados;
- Voleibol: 20 alunos;
- Futsal :30 alunos;
- Ténis de Mesa: 20 alunos;
- Boccia: 4 alunos.
Participaram neste projeto uma média total de 160 alunos.
Os resultados finais foram os que se apresentam. Em Badminton Infantis
a nossa escola obteve o 3º lugar em Infantis B masculino e o 4º lugar em
infantis A masculino e feminino. Na fase final C.A.E. Porto, a nossa melhor
classificação foi o 6º lugar nos infantis A, e B masculino.
Em Badminton Iniciados obtivemos o 1º lugar por equipas em masculino
e feminino. Fomos representar a ADE da Póvoa nas finais C.A.E. Porto e
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 101
ficámos classificados em 2º Lugar em masculinos e 3º lugar em femininos. A
salientar que este ano a competição era por equipas e não individualmente. As
equipas eram constituídas por 4 atletas que realizavam 2 jogos de pares e 3
jogos de singulares.
No Voleibol Iniciados masculino, ficámos classificados em 1º lugar. Na 2ª
fase, novamente entre 4 equipas, ficámos classificados em 2º lugar.
No Ténis de Mesa na classificação por equipas ficámos em 9º lugar
(C.A.E.Porto) e individualmente a melhor classificação foi um 5º lugar.
No Boccia foi o primeiro ano em que participámos em competições e um
aluno classificou-se em 5º lugar no geral tendo também obtido um 2º lugar nos
parciais.
Em Futsal infantis feminino o quadro competitivo era composto por 4
equipas sendo 3 da zona do Porto e a Escola de Rates. Após as duas voltas
competitivas a nossa Escola classificou-se em 2º lugar com 52 golos marcados
e 23 golos sofridos.
Realizaram-se 27 encontros no total, sendo 9 de Badminton, 6 de Futsal,
6 de Voleibol, 4 de ténis de Mesa e 2 de Boccia.
A avaliação do Projeto é muito positiva pois a adesão dos alunos foi
grande ao longo do ano tendo-se até verificado que no início do ano existiu
uma maior adesão por parte dos alunos, mas que com o decorrer do ano letivo
alguns destes deixaram de frequentar por diversos motivos: inclusão em aulas
de apoio, dificuldades de transportes, baixa de rendimento escolar e não
autorização por parte do encarregado de educação. Apesar destas
condicionantes registou-se uma adesão de 160 alunos. Numa avaliação global
os resultados são bons.
6.4.6 Clubes
Ao longo deste ano letivo os clubes que funcionaram foram os seguintes:
Clube das Artes, Clube de História/Colecionismo, Clube de Música, Clube de
Reciclagem e Clube de Tecelagem.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 102
O Clube das Artes funcionou ao longo do ano com a colaboração de
cinco professores. Neste clube participaram, essencialmente, alunos NEE. As
atividades desenvolvidas foram as seguintes: desenvolvimento de brinquedos
em madeira, no âmbito do interesse do participante, sob a metodologia de
projeto; desenvolvimento de diversos jogos didáticos, usando a metodologia de
projeto; atividades planeadas no âmbito da disciplina de EVT; técnicas de
pintura a acrílico e desenho por computador.
O Clube de História/Colecionismo funcionou sob a orientação de um
professor. Os objetivos gerais pré-definidos no Clube cumpriram-se na sua
globalidade, especialmente o espírito de colaboração, autonomia, inter-
relacionamento, hábitos de trabalho e respeito de regras. O tema central foi o
Colecionismo no seu conceito alargado e tratou-se dos vários tipos de coleção
(Filatelia, numismática, medalhística, saquetas de açúcar e seus modelos de
publicidade e postais ilustrados). No final foi realizada uma miniexposição com
algumas peças, no final do 3º período.
O Clube de Música funcionou com a colaboração de um professor e
participaram 43 alunos. No Clube foi feita a preparação e participação na
atividade “Escola da Minha Vida” e a preparação e participação na atividade
“Noite Musical”, que teve lugar no Salão Paroquial de Rates.
O Clube de Reciclagem realizou vários trabalhos no âmbito da
reciclagem. Este Clube funcionou com um professor e teve a participação de
alunos NEE.
O Clube de Tecelagem desenvolveu atividades de tecelagem, confeção,
bordado e cestaria, através das quais os alunos tiveram oportunidade de
evoluir, melhorar as suas aprendizagens, adquirir novas competências,
melhorar o seu perfil de funcionalidade, ganhar mais autonomia em termos de
transição para a vida adulta. Este Clube funcionou com a colaboração de uma
professora e apresentou os trabalhos realizados no final do ano letivo numa
exposição.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 103
6.5 Plano da Matemática
O projeto surgiu da necessidade de combater o insucesso na
Matemática ao longo da escolaridade básica.
Estiveram envolvidas no projeto todas as turmas do 1º, 2º e 3º ciclo do
Agrupamento.
Para procurar responder às dificuldades diagnosticadas e combater o
insucesso foram definidas metas e estratégias; inventariaram-se os recursos
necessários, tanto humanos como materiais; delineou-se uma metodologia de
acompanhamento e avaliação interna do Projeto.
O Projeto foi sujeito a avaliações periódicas e a reajustes sempre que se
considerou pertinente e de acordo com a calendarização prevista.
Com o intuito de atingir os objetivos propostos no projeto foram
implementadas determinadas estratégias, a saber:
a) Em sala de aula de Matemática:
Utilizar as aulas de APA para trabalhar com alunos em pequenos
grupos de modo a colmatar as dificuldades relacionadas com a falta
de pré-requisitos;
Proporcionar aos alunos com melhor aproveitamento condições que
lhes permitam desenvolver novas competências e contribuir para a
aprendizagem dos outros;
Diversificar estratégias que tenham em consideração a realidade de
cada turma;
Recorrer, de forma sistemática, a materiais manipuláveis e às novas
tecnologias como forma de motivar os alunos para a disciplina;
Proporcionar aos alunos tarefas diversificadas que vão para além da
resolução de exercícios, designadamente atividades de investigação,
de exploração e resolução de problemas;
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 104
Incutir nos alunos o sentido de responsabilidade e de respeito pelo
valor do trabalho e exigir, destes, normas de conduta compatíveis
com um ambiente propício à aprendizagem;
Criar condições para que os alunos possam construir o seu próprio
conhecimento matemático;
Fomentar uma cultura de mérito;
Realizar uma atividade intitulada “Desafios Matemáticos” onde,
como o título sugere, os alunos são desafiados a resolver várias
situações problemáticas ao longo do ano letivo.
b) Na organização do trabalho dos professores envolvidos no projeto:
Promover reuniões semanais com todos os professores envolvidos
no projeto para fomentar o trabalho cooperativo e a partilha de
saberes, bem como delinear estratégias de atuação comuns e
produzir instrumentos de avaliação:
Elaborar tarefas matemáticas diversificadas seguindo as orientações
do Novo Programa de Matemática, no sentido de desenvolver a
comunicação e o raciocínio matemático e promover a conexão de
vários tópicos matemáticos em simultâneo;
Participar em projetos de âmbito nacional nomeadamente os Testes
Intermédios do 2º, 8º e 9º ano;
Implementar a realização, em cada ano letivo, de uma Prova Global
em todos os ciclos de ensino, com uma matriz comum e seguindo
parâmetros de aplicação idênticos aos dos exames nacionais;
Levantamento das dificuldades dos alunos, no início de cada ano
letivo, a partir da realização, em todas as turmas, de uma Prova de
Avaliação Diagnóstica;
Utilização do crédito horário, concedido no âmbito do projeto, nas
assessorias ao professor de Matemática, dando prioridade às turmas
com mais necessidades.
c) Na organização do trabalho da escola:
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 105
Atribuir um tempo semanal do Estudo Acompanhado ao professor de
Matemática em todas as turmas do 2º e 3º ciclo e um tempo semanal
de Apoio ao Estudo em todas as turmas do 1º ciclo, para desenvolver
tarefas no âmbito da disciplina de Matemática.
d) No trabalho com a comunidade:
Dar a conhecer aos Encarregados de Educação, no início de cada
ano letivo, um prospeto com o objetivo de os sensibilizar para a
importância da disciplina na formação dos seus educandos.
As estratégias implementadas permitiram atingir grande parte dos
objetivos pretendidos, nomeadamente ao nível das dimensões da
aprendizagem em Matemática a privilegiar e do clima de trabalho a
desenvolver.
Relativamente aos resultados das classificações internas, verificou-se,
como se pode constatar pela consulta da tabela seguinte, que de um modo
geral foram positivos.
Tabela 51 – Percentagem de insucesso na disciplina por ano de escolaridade.
Ano de escolaridade
Ano letivo de 2010/2011
1º 10
2º 5
3º 0
4º 4,9
5º 32,5
6º 27,7
7º 40,4
8º 48,2
9º 38
A análise que melhor permite aquilatar o trabalho desenvolvido é a
evolução dos alunos ao longo do ano letivo. Assim sendo, constatou-se que em
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 106
todas as turmas do 2º e 3º ciclo, à exceção do 7º ano de Matemática, se
verificou uma evolução positiva em relação aos resultados obtidos na avaliação
diagnóstica realizada no início do ano. Se a comparação for feita com os
resultados do 1º período, conclui-se que apenas as turmas do 6º A, 6º D, 8º B,
8º E e 9º B, registaram uma evolução negativa.
O insucesso nas provas de Aferição do 4º ano (6,7%) foi
significativamente mais baixo que o verificado a nível nacional (19,7%) e
inferior à meta da escola (9%) e à do Ministério para 2015 (8%).
O insucesso nas Provas de Aferição do 6º ano foi de apenas 19,4%,
bastante inferior ao verificado a nível nacional (35,2%) e inferior à meta da
escola (24%) e do Ministério de Educação para 2015 (20%).
O insucesso no exame do 9º ano foi de 35,4%, inferior à meta da escola
(49%) e do Ministério de Educação para 2015 (45%) e ligeiramente inferior ao
verificado na avaliação interna (38%).
Estas taxas de insucesso, à semelhança das verificadas em anos
transatos, são manifestamente positivas e refletem o bom trabalho
desenvolvido com os alunos.
A criação do Laboratório da Matemática foi um objetivo do projeto que
ficou por concretizar uma vez que a escola não disponibilizou o espaço físico
para o seu funcionamento.
Ao longo do ano letivo foi uma preocupação constante a cooperação
entre o coordenador do Plano da Matemática e os coordenadores do Novo
Programa de Matemática no sentido de haver uma articulação no trabalho a
desenvolver.
O alargamento do Plano da Matemática II a todos os ciclos de ensino
veio contribuir para que os professores tenham uma visão global e não parcial
da complexidade do ensino-aprendizagem da Matemática, facilitando a
compreensão e o diagnóstico dos problemas e a procura de soluções conjuntas
através da partilha de saberes e experiências.
A utilização de um tempo letivo do Estudo Acompanhado para trabalhar
na área da Matemática assume uma importância extrema, uma vez que a
carga horária da disciplina não é suficiente para abordar o programa seguindo
metodologias de trabalho não diretivas em que os alunos são envolvidos no
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 107
processo de ensino-aprendizagem e seguindo os seus próprios ritmos. Esta
situação é ainda mais grave no novo programa, já que é por todos reconhecido
que este é ainda mais extenso que o anterior.
Em suma, pode-se concluir que o trabalho desenvolvido no âmbito do
Plano da Matemática foi profícuo, sendo cumpridos parte dos objetivos a que
nos propusemos.
6.6 Novos Programas de Língua Portuguesa e Matemática
Através do ofício da DGIDC nº 15/2010 relacionado com o Plano de
Implementação do Novo Programa de Português do Ensino Básico, foram
dadas orientações às escolas no sentido de assegurarem nos horários dos
professores de Língua portuguesa, a redução de 2 tempos da componente não
letiva, no seu horário semanal, para realização de reunião semanal, em
conjunto.
Com estas orientações pretendeu-se privilegiar a dinamização de
sessões de trabalho entre os professores de LP, em grande grupo dedicadas
ao Novo Programa de Português do Ensino Básico (NPPEB), tendo por base a
experiência do ano letivo anterior e a disponibilização de documentação de
apoio na página da DGIDC.
As sessões de trabalho, na nossa escola, foram organizadas pelos
professores subcoordenadores de L.P, que receberam formação sobre o
NPPEB durante o ano letivo de 2009/2010. Todas as sessões de trabalho, em
todas as quintas feiras do ano tiveram, como material de apoio, a
documentação contida nos guiões de Implementação do Programa, que se
relacionavam com o trabalho sobre o programa, aprofundamento de
conhecimentos, desenvolvimento de materiais, experimentação de materiais e
planificação.
Além deste trabalho semanal, a DGIDC, através do ofício S- 6371/2010
de 17 de novembro, disponibilizou, para cedência aos Centros de Formação de
Associação de Escolas, ações de formação acreditadas pelo Conselho
Científico-Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC). Foi assim que a nossa
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 108
escola organizou a formação “Projeto de Formação para o Novo Programa de
Português do Ensino Básico” correspondente a 2 créditos e que funcionou sob
orientação do formador António da Silva Moura, entre abril e junho, em horário
pós-laboral, com a frequência de 16 formandos.
Em todas as sessões de trabalho foram realizados trabalhos práticos, o
que constituiu uma mais-valia. Trocaram-se ideias e experiências em discussão
de grupo.
A opinião geral dos professores foi de que os documentos e materiais,
bem como os suportes pedagógicos utilizados, foram muito adequados, úteis e
diversificados.
A implementação deste Novo Programa de Português implica, como se
constatou, grandes mudanças nas práticas letivas de todos os professores.
Todos foram unânimes, como se pode verificar na opinião geral da ação, que
deverá existir, por parte de todos, um trabalho árduo e conjunto. Graças à
pertinência do tema, à relevância dos conteúdos, aos trabalhos realizados
pelos formandos e à partilha de saberes e de experiências, esta ação tornou-se
um excelente momento de formação e enriquecimento, que deverá ser apenas
o início de um longo caminho, como referem quase todos os professores ao
sugerirem a atribuição de uma hora semanal, no horário do próximo ano letivo
para trabalho conjunto.
A implementação do Novo Programa de Matemática para o Ensino
Básico estendeu-se, durante o presente ano letivo de 2010/2011 a todas as
escolas do Agrupamento, do 1º ao 8º anos de escolaridade e a todas as turmas
do ensino regular do Agrupamento.
Foi dada continuidade ao trabalho já realizado no ano letivo anterior. A
sua implementação estendeu-se aos 2º, 4º, 6º e 8º anos de escolaridade, pelo
que falta apenas ser implementado no 9º ano, o que aliás, se verificará no
próximo ano letivo.
Assim, neste ano letivo de 2010/2011 todas as turmas do 1º ao 8º ano
de escolaridade trabalharam de acordo com as orientações definidas no Novo
Programa de Matemática do Ensino Básico (NPMEB), estando diretamente
envolvidos 861 alunos e 35 professores em todo o agrupamento.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 109
A implementação prática do Novo Programa da Matemática continuou a
não se mostrar tarefa fácil, pois continuou a implicar: novas planificações,
novos tópicos matemáticos a desenvolver, metodologias mais centradas no
ensino da “matemática pela descoberta”, recurso a novas tarefas (não existiam
manuais escolares adaptados em metade dos anos de escolaridade) e uma
maior utilização de materiais manipuláveis associados ao ensino da
matemática.
Das reuniões mensais entre os coordenadores das várias escolas do
concelho com a professora acompanhante responsável pela área da Póvoa de
Varzim, das reuniões semanais entre os vários professores do agrupamento
para partilha de experiências de ensino e de articulação de estratégias, e
principalmente, do empenho demonstrado pelos professores, resultou um bom
trabalho, que pode ser comprovado pelos resultados escolares dos nossos
alunos na matemática.
São de destacar os resultados obtidos nas Provas de Aferição de
Matemática do 4º e 6º anos, em que o sucesso obtido é francamente superior à
média dos resultados nacionais, a saber:
- No 4º ano: 93,3 % de sucesso no agrupamento e 80,3 % a nível
nacional - (+13%);
- No 6º ano: 80,6% de sucesso no agrupamento e 64,8 % a nível
nacional - (+15,8%).
Apesar de todo o apoio demonstrado pelos órgãos de gestão do nosso
Agrupamento para a criação de melhores condições de apoio ao ensino da
matemática, ainda não foi possível disponibilizar um espaço físico na escola
para a criação do “Laboratório da Matemática”, estrutura que seria uma mais-
valia para o ensino desta disciplina. É também de referir que no 1º ciclo não
existiram tempos comuns que permitissem aos professores reunirem em
conjunto, em virtude das Atividades Extra Curriculares (AECs), estarem
intercaladas com a componente letiva, embora neste ano se tenha já verificado
alguma melhoria nesse sentido.
Por sua vez, a falta de divulgação atempada por parte da DGIDC, de
alguns recursos prometidos obrigou muitas vezes à elaboração por parte dos
professores, de fichas de tarefas originais cuja elaboração carece de mais
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 110
tempo. Foi aliás a falta de tempo (aulas de matemática insuficientes),
associada à necessidade do cumprimento das planificações elaboradas tendo
como base os programas escolares para os diferentes anos, que levaram a
que, por vezes, os professores tivessem que se limitar a exercícios e resolução
de problemas ao lecionarem determinados tópicos, excluindo tarefas de
natureza mais complexa.
Como balanço final os professores envolvidos na implementação do
Novo Programa de Matemática para o Ensino Básico, não têm dúvidas em
afirmar que a maioria das orientações e metodologias de ensino são aquelas
que devem ser seguidas no futuro. No entanto, são também unânimes ao
referir que a atual carga horária disponibilizada, atualmente, para o ensino da
Matemática nas nossas escolas é manifestamente insuficiente para a
implementação desta ambiciosa metodologia de ensino, e carece ser
aumentada. Só assim, será possível melhorar, de uma forma sustentada, o
sucesso e as competências matemáticas dos nossos alunos.
6.7 Plano Tecnológico
Os objetivos propostos para este ano letivo em Tecnologias de Informação
e comunicação, mais concretamente a nível tecnológico, foram cumpridos. O
grupo de informática esteve sempre pronto a ajudar a ultrapassar as diversas
dificuldades que foram ostentadas ao longo do ano letivo. São de salientar as
seguintes:
Promoção do uso efetivo das Tecnologias de Informação e Comunicação
(TIC);
Enriquecimento do projeto educativo da Escola com a utilização
competente das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) por parte da
sua comunidade;
Promoção de uma efetiva utilização das TIC nos processos de educação
e ensino;
Gestão eficaz do parque informático, em termos de Hardware e Software;
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 111
Apoio aos docentes na utilização das Tecnologias de Informação e
Comunicação;
Facilitação da comunicação e o acesso à informação entre grupos de
docentes (manutenção do site do agrupamento www.eb23-rates.rcts.pt).
Implementação de um servidor de apoio aos recursos educativos
http://10.1.1.252;
Diversificação de estratégias de ensino em sala de aula, com recurso às
TIC (Quadros Interativos, computadores portáteis, projetores multimédia);
Apoio à biblioteca com a manutenção da aplicação GIB (Gestão Integrada
de Bibliotecas) e na manutenção e reparação dos computadores;
Instalação de computadores e apoio a todo o agrupamento;
Apoio aos serviços Administrativos, Direção e Centro de Novas
Oportunidades
Instalação e configuração de impressoras;
Contactos estabelecidos com ATL, LIBWARE na resolução de problemas
a nível de configurações da rede de Internet e aplicações.
Apoio aos portáteis dos docentes e alunos do agrupamento, a nível de
Software/Hardware.
Surgiram, ao longo do ano letivo, diversos problemas com vírus, tanto
nos computadores como nas PenDrives dos professores e alunos, assim como
na falha de Hardware e de Sistema.
Foram realizadas algumas atividades a docentes integradas no Plano
Anual de Atividades a formação em Sistema Operativo Windows e Office Word.
Foi concretizada a segunda fase do projeto PTE com a instalação de
câmaras de vigilância e de um gravador de vídeo. Neste momento encontra-se
tudo a funcionar nas devidas condições. Todos os computadores da Escola
Básica estão a ser submetidos à atualização do novo Sistema Operativo
(Windows 7) no qual são dadas indicações aos docentes para a integração do
novo Microsoft Office (2010), que surge com o novo acordo ortográfico.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 112
6.8 Gabinete de Apoio ao Aluno
O gabinete de apoio ao aluno (GAA) funcionou durante todo o ano letivo,
em gabinete próprio, junto à sala de Diretores de Turma e contou com a
colaboração de vinte e oito professores.
O gabinete esteve aberto, quase todos os dias, das 8.20h às 16.45h. Por
lá passaram 32 alunos, que na maioria das vezes foram encaminhados pelos
professores, pelo facto de estarem a perturbar o normal funcionamento das
aulas.
Uma vez encaminhados para o gabinete, os alunos tinham que expor
(em documento próprio) o motivo pelo qual foram encaminhados para o GAA e
posteriormente desenvolviam as tarefas que os professores da disciplina
enviavam, contando com a colaboração do professor destacado nesse
momento no gabinete.
No âmbito do GAA foi também desenvolvido, durante os segundo e
terceiro períodos, o projeto “FBI – Escola Limpa” que contou com a
colaboração dos alunos do 9ºano. Este projeto tinha como objetivo reduzir o
lixo deixado no chão da escola e sensibilizar a comunidade escolar para
manter a escola limpa e asseada.
Os agentes FBI tinham por missão, nos intervalos, recolher tudo o que
deveria estar nos caixotes do lixo e controlar o espaço escolar de forma a
encontrar os transgressores das regras de uma Escola Limpa.
Nas atividades desenvolvidas pelo GAA pretendeu-se sempre que os
alunos tomassem consciência da sua condição de futuros cidadãos de uma
sociedade que se encontra organizada em função de valores e princípios
sociais, onde cada elemento tem direitos e, ao mesmo tempo, obrigações.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 113
6.9 Percursos Curriculares Alternativos
As turmas PCA destinam-se a grupos específicos de alunos até aos 15
anos de idade, inclusive, que se apresentem em qualquer das seguintes
situações:
- Insucesso escolar repetido;
- Problemas de integração;
- Risco de abandono/exclusão;
- Dificuldades de aprendizagem, nomeadamente a forte desmotivação;
elevado índice de absentismo; baixa autoestima e falta de expectativas
relativamente à aprendizagem e ao futuro, bem como o desencontro entre a
cultura escolar e a sua cultura de origem.
A turma do 6ºm ano foi constituída por 15 alunos. Os alunos desta turma
enquadram-se nestas situações e quase metade pertencem a famílias
desestruturadas, de baixa origem social, cultural e económica. Assim sendo,
conhecidos os principais problemas, procurou-se dar a melhor resposta
possível, adequando o processo de ensino/aprendizagem ao ritmo e
capacidades dos alunos, visando o sucesso e evitando o abandono escolar. Há
alunos com uma, duas e três retenções ao longo do seu percurso escolar.
Ao longo do ano, o conselho de turma tudo fez para ajudar os alunos a
vencerem as suas dificuldades. Não foi fácil, mas foi percorrido um longo
caminho.
Após uma retrospetiva sobre o percurso escolar desta turma, efetuada
em duas reuniões consecutivas, o conselho de turma considerou, por
unanimidade, que esta, no próximo ano letivo, deverá ser mantida como turma
de Percurso Curricular Alternativo. Embora o mau comportamento, por parte de
alguns alunos, condicione por vezes o processo ensino/aprendizagem, as
dificuldades sentidas pelos alunos, agravadas por uma forte desmotivação,
baixa autoestima e falta de expectativas relativamente à aprendizagem e ao
futuro, são motivos mais que suficientes para que esta turma se mantenha ao
abrigo da mesma legislação.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 114
Na avaliação final do ano letivo 2010-2011, todos os alunos da turma
foram aprovados.
Tendo em conta as caraterísticas da turma e o caminho percorrido,
embora com grandes dificuldades, como avaliação final, considera-se que o
trabalho realizado com a turma foi muito positivo.
6.10 Curso de Educação e Formação
Os Cursos de Educação e Formação foram criados ao abrigo do
Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de julho, mas só começaram a funcionar
no nosso Agrupamento no ano letivo de 2009/2010.
Com o objetivo de combater o insucesso, elevar os níveis de qualificação
dos nossos alunos e reduzir a taxa de abandono escolar, foi então criada esta
alternativa ao ensino regular, possibilitando a alguns jovens que não haviam
concluído o 9º ano de escolaridade fazê-lo e adquirir uma qualificação de nível 2.
As necessidades do meio que circunda a nossa Escola ditaram que a área de
formação fosse a da Produção Agrícola, nascendo, por consequência, o CEF-
HFB (Horticultura e Fruticultura Biológicas).
Com a entrada em vigor do Despacho n.º 12568/2010, de 27 de julho, a
equipa pedagógica deixou de reunir semanalmente e passou a reunir
periodicamente para programação e coordenação de atividades do ensino –
aprendizagem.
Todos os professores foram exímios no desempenho das suas funções.
Organizaram-se excecionalmente de modo a respeitar o desenho curricular e
cumprir as suas planificações. O relacionamento entre os membros da equipa
pedagógica também foi sempre bom, contribuindo para o sucesso coletivo.
Perante uma turma pouco empenhada e com dificuldades em interiorizar regras
básicas de comportamento, os professores uniram esforços no sentido de
diversificar as suas estratégias e usar todos os meios ao seu alcance na
tentativa de melhorar a situação. Prestou-se sempre uma atenção especial aos
alunos que se encontravam em risco de não concluir a formação com
aproveitamento. Reorganizou-se o ensino com o objetivo de promover
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 115
atividades dirigidas à responsabilização, criação de hábitos de trabalho e,
sobretudo, respeito mútuo.
Ao longo da formação os alunos sempre revelaram muitas dificuldades
quer ao nível do saber quer ao nível do saber ser /estar fora e dentro da sala
de aula. Registam-se dificuldades na compreensão, interpretação, expressão
oral e escrita, falta de concentração e atenção nas atividades propostas, pouco
autonomia e persistência na realização das tarefas e desrespeito pelas regras
estabelecidas. O Conselho de Turma foi sempre unânime no reconhecimento
de que existia um interesse e um empenhamento muito reduzido dos alunos,
associado a um comportamento indisciplinado e com poucas regras, o que
dificultou o trabalho da sala de aula e a aprendizagem.
Apesar do relacionamento entre os professores e os alunos não ter sido
o mais desejável, a atuação dos primeiros facultou o sucesso, em termos de
aproveitamento, dos segundos.
Dos dezasseis alunos inscritos neste 2º ano do curso, apenas um quis
ver anulada a sua matrícula no início do 2º período. Na avaliação final do 1º
período, este aluno não conseguiu obter nenhum nível igual ou superior a 3,
mas apenas cinco níveis 1 e cinco níveis 2, sendo a sua assiduidade fraca. A
Diretora de Turma e a mãe do respetivo aluno ainda lutaram algum tempo em
conjunto no sentido de dissuadi-lo em abandonar o curso, mas as suas
aspirações eram outras e venceram-nas.
Todos os outros alunos obtiveram nas componentes de formação
sociocultural, científica e tecnológica classificação final igual ou superior a nível
três, garantindo-se, assim, a possibilidade de ser emitido um certificado escolar
de conclusão de 9º ano. Todos os alunos terminaram com aproveitamento este
curso de tipo 2, sendo-lhes certificada a qualificação profissional de nível 2.
A introdução de um curso CEF na nossa Escola representou certamente
uma mudança nos seus destinos. Era necessário adaptarmo-nos a uma nova
realidade, começar do zero, munidos de nada e sem fim à vista, mas a alma do
professor é grande, habituada a sofrer e não temer desafios. Por isso, se,
passados dois anos, é possível fazer um balanço positivo deste curso CEF é à
equipa pedagógica que se deve tirar o chapéu porque soube ser
compreensível, paciente e solidária.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 116
A prevalência de baixos níveis de qualificação escolar e profissional da
população da área de influência do Agrupamento Vertical de Escolas de Rates,
associada à necessidade de reduzir o número de alunos em risco de abandono
escolar e à fraca qualificação profissional da população ativa da região, foram
alguns dos fatores que levaram os responsáveis por este agrupamento a apostar
numa alternativa formativa para os alunos do terceiro ciclo do ensino básico. Neste
sentido, foi decidido apostar num Curso de Educação e Formação de nível 2 e tipo
2, relacionado com uma atividade profissional que se pode apresentar como
alternativa àquela que mais se destaca nesta região, o sector da Agropecuária.
Depois de ponderadas todas as possibilidades, foi tomada a decisão de escolher
um percurso formativo ligado ao artesanato cerâmico, uma vez que uma
percentagem dos alunos que frequenta o agrupamento é proveniente do Concelho
de Barcelos onde a indústria ligada à cerâmica se destaca. Neste sentido foi
decidido criar um Curso de Educação e Formação de Olaria.
A Turma foi formada com a colaboração de todos os Diretores de Turma
dos 7º,8º e 9º anos que selecionaram os alunos que apresentavam risco
elevado de abandono precoce do sistema de ensino, ou elevada percentagem
de insucesso e que evidenciaram interesse em obter a dupla certificação que
estes cursos proporcionam.
A Equipa foi formada pela Direção da escola, sendo constituída
maioritariamente por professores do quadro do agrupamento, havendo apenas
um dos formadores que é contratado. A componente tecnológica esteve a
cargo do diretor de curso. De referir que, só três dos formadores tinham
experiência neste tipo de formação.
A assiduidade, pontualidade e organização do trabalho de todos os
formadores pode ser considerada muito boa, tendo sido cumpridas as
planificações das respetivas áreas de formação.
A relação profissional entre os formadores, foi excelente, havendo
sempre lugar à troca de opiniões e apoio incondicional em todas as decisões
tomadas para o enriquecimento da qualidade formativa do curso.
O relacionamento dos formadores com os formandos sempre se pautou
pelo respeito por estes, tendo todos os formadores procurado encontrar as
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 117
melhores soluções para resolver conflitos ou motivar para a participação nas
atividades.
Os quinze formandos que iniciaram a formação conseguiram concluir o
primeiro ano do curso.
Um número reduzido de formandos deste curso demonstrou alguma
dificuldade no cumprimento das regras estabelecidas. No entanto e apesar dos
conflitos pontuais entre os formandos e alguns formadores, o relacionamento
pode ser considerado bom, havendo a referir em todas as áreas de formação
uma evolução positiva do comportamento da maioria dos formandos.
Em termos de aproveitamento houve uma evolução muito positiva. No
entanto, os formadores entendem que existe espaço para uma evolução muito
maior, se houver uma mudança nas atitudes dos formandos face ao
comportamento e empenho nas atividades formativas, sobretudo àquelas
ligadas à área sociocultural e à área científica.
A participação dos formandos nas atividades inseridas no plano anual de
atividades foi excelente, tendo a turma arrecadado prémios em todos os
concursos de arte que participaram, sempre com trabalhos realizados no
decorrer da formação em olaria.
Uma formanda ponderou abandonar o curso no decorrer do segundo
período, no entanto, em reunião com a encarregada de educação e o Diretor
de turma, tomou a decisão de tentar concluir a formação. Um formando piorou
consideravelmente a sua assiduidade e comportamento neste último período e
tem demonstrado intenção de abandonar a formação. Este formando está a ser
acompanhado por uma equipa da CPCJ. O Diretor de turma tem procurado
fazer um acompanhamento de todo o processo através de contactos diretos
com a encarregada de educação e com a referida equipa de acompanhamento
a jovens em risco.
Apesar de todas as dificuldades sentidas por todos os intervenientes no
curso, a Equipa Pedagógica considera ter atingido de forma muito positiva os
objetivos propostos para este primeiro ano de formação e julga haver ainda
muito espaço para uma evolução nas aprendizagens por parte dos formandos,
se estes se empenharem em todas as áreas de formação de forma ativa e mais
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 118
consciente da importância do curso para o seu crescimento educativo e
profissional.
6.11 Curso de Educação e Formação de Adultos
Durante o período formativo dos Cursos EFA, a Escola propõe-se
contribuir para o desenvolvimento da educação e formação de cada adulto,
tendo em conta que os percursos individuais e sociais dos formandos estão
marcados por competências culturais e linguísticas, com saberes e
conhecimentos que foram adquiridos na escola da vida. É objetivo destes
cursos desenvolver nos formandos o espírito crítico e a cultura dos valores
humanos, dotando-os de algumas ferramentas que permitam atuações de
acordo com convicções próprias. Foi com este espírito que se trabalhou ao
longo deste ano letivo. Por isso, embora numa ínfima dimensão, os cursos
EFA procuram contribuir também para a criação de uma sociedade mais
esclarecida, cooperante e solidária.
O presente ano letivo iniciou-se com duas turmas de nível secundário, 2
AS e 2 BS.
Posteriormente iniciou uma terceira turma composta por 20 formandos,
turma 1AS.
Tabela 52 – Quadro da constituição das turmas dos cursos EFA.
2AS 2BS 1AS Total
Mulheres 8 7 8 23
Homens 7 8 12 27
Total por
turma
15
15
20
50
Ao longo do ano houve doze desistências.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 119
Tabela 53 – Quadro com a média de idade dos formandos.
Turma
2AS
2BS
1AS Média por
género
Mulheres 30,38 26,14 31 29,17
Homens 33,71 31,38 23,08 29,39
Média por
Turma
32,04
28,75
27,04
29,28
A construção curricular nos cursos EFA faz-se através da concretização
de atividades que integram saberes e conhecimentos das diferentes Áreas.
Essas atividades realizaram-se no final de cada tema de vida ou de cada
núcleo gerador e nelas participaram todos os formandos.
Atividades integradoras desenvolvidas ao longo do ano letivo 2010/201
foram as seguintes: Magusto; Observatório Astronómico; Exposição Aristides
Sousa Mendes; Jogo Reciclar e criar; Roteiro Ecomuseu; Viagem na Lancha
Poveira; Dinamização do Jornal dos Cursos EFA – EFANTÁSTICO!; Sessões
de Esclarecimento sobre Técnicas de Primeiros Socorros em parceria com os
Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim e Proteção Civil; Sessões de
Esclarecimento sobre Segurança em parceria com a Guarda Nacional
Republicana, secção de Programas Especiais; Visita de estudo ao Lar de
Macieira de Rates; Sessão de Esclarecimento sobre a importância do Caminho
de Ferro na vila de S. Pedro de Rates.
No geral, as atividades foram preparadas e realizadas com muito
empenho, dedicação e entusiasmo por partes dos formandos, sendo também
um fator importante no desenvolvimento das relações interpessoais.
Realizaram-se reuniões mensais das equipas técnico-pedagógicas para
planificação e articulação do trabalho das diferentes áreas de competências-
chave, assim como para avaliação das atividades desenvolvidas pelos
formandos. As reuniões e os encontros informais foram muito importantes
como espaço para esclarecimento de dúvidas e partilha de experiências, mas
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 120
também porque serviram para apresentar ideias para a organização dos
contributos das várias áreas para as sessões e para as atividades integradoras.
Ao longo do ano houve a preocupação por parte de todos os formadores
de que a formação se processasse num ambiente de trabalho e os formandos
encontrassem na Escola um espaço agradável para o desenvolvimento dos
seus saberes.
6.12 Centro Novas Oportunidades
O Centro Novas Oportunidades continuou a desenvolver as atividades que
lhe são atribuídas de acordo com a ANQ, tendo por objetivos:
Elevar os níveis de qualificação dos adultos da área de influência;
Proporcionar aos adultos momentos de reflexão e avaliação das suas
experiências de vida
Validar competências adquiridas ao longo da vida em diferentes
contextos;
Facultar aos adultos ofertas formativas de acordo com as necessidades
e interesses.
Atividades desenvolvidas durante o ano letivo 2010/2011: Organização dos
espaços destinados ao CNO; Constituição da nova Equipa Técnico-
pedagógica; Realização de itinerâncias em Laúndos: EB1 das Machuqueiras,
EB1 da Senhora da Saúde; Associação de Pais de Silveiros, Barcelos; Criação
de panfletos e cartazes no âmbito das campanhas de divulgação; Campanhas
de divulgação; Participação do CNO na Feira das Profissões, no Diana Bar.
Revisão das apresentações dos referenciais de nível básico e de nível
secundário; Questionários de avaliação do processo pelos adultos, um após o
Encaminhamento e outro aquando da elaboração do Plano de
Desenvolvimento Pessoal; Realização do processo de autoavaliação segundo
o modelo CAF, supervisionado pela ANQ e pela Universidade Católica
Portuguesa; Sessão solene de entrega de diplomas aos adultos certificados
durante o ano letivo 2010/2011;
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 121
Deu-se continuidade às parcerias já existentes entre o Agrupamento de
Escolas de Rates: LEICAR (Associação de Produtores de Leite e Carne),
Associação de Pais de Silveiros; RRA Consultores e com Tavares de Oliveira
(Assessores e Consultores de Empresas, Lda.), no âmbito das Unidades de
Formação de Curta Duração – Língua Inglesa e TIC.
Estabeleceram-se novas parcerias com a Junta de Freguesia de
Laúndos para divulgação da oferta formativa do CNO de Rates e cedência de
espaço para formação e com a Cruz Vermelha Portuguesa, Núcleo de Macieira
de Rates.
Ao longo do ano realizaram-se dez cursos (quatro de Inglês, seis de TIC)
que decorreram na EB de Rates, na Escola B1 das Machuqueiras, na Junta de
Freguesia de Laúndos, na Associação de Pais de Silveiros, tendo sido
certificados cento e oitenta e quatro formandos.
No final deste ano letivo temos cinquenta e quatro inscrições, nove em
acolhimento, vinte e seis em diagnóstico, cinco encaminhados para Processo
RVCC, duzentos e quarenta encaminhados para outras formações, cento e
trinta e três em reconhecimento.
Durante o presente ano letivo foram certificados duzentos e dezanove
adultos:
Com o Nível Básico B2 – 1 (um);
Com Nível Básico B3 – 123 (cento e vinte e três);
Com o Nível Secundário – 95 (noventa e cinco).
Ao longo deste ano, houve a preocupação de os elementos da equipa
técnico-pedagógica participarem, de forma rotativa, nas ações de formação e
seminários promovidos quer pela ANQ, quer por outros Centros Novas
Oportunidades:
“RVCC-PRO Partilha Reflexão e Operacionalização”;
“Centros Novas Oportunidades: Que Futuro? Novos Caminhos na
Educação de Adultos”;
“III Jornadas de Educação e Formação de Adultos”;
“4.º Encontro Nacional de CNO”;
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 122
“Ofertas Formativas, um Encaminhamento Complexo –
Partilhando Experiências”;
“Trabalho em Rede na Esteira do Desenvolvimento das
comunidades”;
“A Técnica Administrativa no Centro Novas Oportunidades”.
Esta formação tinha como primordial objetivo a troca de saberes e de
experiências em ordem à implementação de boas práticas ou à melhoria das
mesmas.
6.13 Parcerias com entidades externas
Privilegiando a abertura da Escola ao Meio e tendo presente a
imprescindibilidade de potenciar as capacidades de oferta das diversas
instituições concelhias, o Agrupamento pretende reforçar a colaboração,
através do estabelecimento de protocolos de cooperação, com as seguintes
entidades:
- Câmara Municipal da Póvoa de Varzim – nos domínios da cultura,
ambiente e desporto;
- Centro de Saúde de S. Pedro de Rates – no domínio da saúde;
- Escola Agrícola “ Campo Agrícola”;
- LEICAR;
- Comissão de Proteção de Crianças e Jovens – no domínio do combate
ao absentismo e ao acompanhamento de crianças e jovens em risco.
No entanto, temos consciência de que a multiplicidade de parcerias
estabelecidas sem a colaboração do parceiro, que por excelência é a Escola, a
Família não será suficiente para a prossecução dos objetivos traçados, pelo
que é imperioso promover o envolvimento dos Pais, através das respetivas
Associações, nas estruturas organizativas do Agrupamento.
Só o estreitamento das relações Escola / Família poderá permitir o
debate conducente à construção de uma verdadeira Comunidade Educativa,
em que os restantes membros da Comunidade terão, também, um papel de
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 123
relevada importância, contribuindo para a existência de uma Escola em que
todos os atores se revejam.
Apreciada a recetividade e colaboração entre a escola e todas as
entidades mencionadas é feita uma avaliação positiva às parcerias
estabelecidas ao longo deste ano.
6.14 Cumprimento da escolaridade obrigatória /
Prosseguimento de estudos
Durante este ano letivo nenhum aluno dentro da escolaridade obrigatória
deixou de frequentar o Agrupamento.
Dos 94 alunos que terminaram o 9º ano de escolaridade neste ano
letivo, 58 matricularam-se no ensino secundário e 27 matricularam-se em
cursos profissionais. Apenas 9 alunos não prosseguiram, por enquanto, os
seus estudos após a escolaridade básica.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 124
7. Avaliação Externa do Agrupamento (IGE)
A equipa da avaliação interna transcreve os excertos que lhe parecem
fundamentais para uma boa perceção do trabalho da avaliação externa do
Agrupamento de Escolas de Rates, realizado pela equipa constituída por
A u g u s t o L im a Rocha, F e rn an d o Diogo e M a r ia P ia B a r ro s o , entre 13 a
15 de dezembro de 2010. Esta avaliação foi efetuada a partir da análise dos
documentos fundamentais do Agrupamento, painéis informativos e da
realização de entrevistas em painel.
“O processo de avaliação externa espera-se que… resulte numa
oportunidade de melhoria para o Agrupamento, sendo o seu relatório um
instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e
pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação
externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos
de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a
administração educativa e com a comunidade em que se insere.”
As conclusões da equipa de avaliação externa foram as seguintes:
“Nos últimos três anos letivos, as taxas de sucesso do 1.º, 2.º e 3.º ciclo
apresentam oscilações, observando-se um decréscimo em 2008-2009
relativamente ao ano letivo anterior e uma notória melhoria em 2009-2010.
Assim, em 2009-2010, as taxas de transição/conclusão dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos
foram superiores às nacionais…
Através da promoção de atividades e projetos diversificados, cultiva-se
nos alunos e nos restantes membros da comunidade escolar o respeito
pelos outros, o espírito de solidariedade e a convivência democrática. Os
alunos são auscultados e corresponsabilizados, em função da sua idade, em
decisões que lhes dizem respeito, sendo-lhes atribuídas responsabilidades
concretas na vida do Agrupamento.
Os alunos conhecem e cumprem as regras de funcionamento do
Agrupamento, não se registando casos graves de indisciplina nos últimos
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 125
anos. Existe um bom relacionamento entre todos os membros da
comunidade escolar, com respeito e atenção pelos direitos e deveres
mútuos. Os alunos e os pais e encarregados de educação gostam do
Agrupamento e consideram-no bastante seguro e promotor de uma educação
adequada.”
“Na educação pré-escolar e no 1.º ciclo a articulação curricular é feita
nas reuniões dos respetivos departamentos de docentes e nas reuniões de
docentes titulares de grupo/turma que lecionam o mesmo ano de
escolaridade….
Nos 2.º e 3.ºciclos, a articulação curricular acontece, predominantemente,
nos grupos disciplinares….
O Agrupamento dispõe de uma oferta educativa diversificada que integra
e valoriza as componentes artísticas, culturais, sociais e ativas, com
repercussões na formação integral dos alunos e na sua integração escolar e
social. A biblioteca escolar constitui-se como espaço privilegiado para a
valorização do conhecimento, nas suas dimensões histórica, cultural e
artística….”
“Regista-se coerência entre os principais documentos estruturadores do
funcionamento e da atividade educativa do Agrupamento.
A direção conhece as competências pessoais e profissionais do pessoal
docente e não docente e tem-nas em conta na sua gestão. Na afetação dos
professores às turmas aposta-se na manutenção de equipas pedagógicas e
dos diretores de turma. O pessoal docente e o não docente manifesta
elevada satisfação pelos mecanismos de acolhimento e integração existentes…
Observam-se níveis de satisfação dos alunos e dos pais relativamente
ao trabalho dos assistentes operacionais e à capacidade de resposta dos
Serviços Administrativos….
Os princípios de equidade e justiça estão presentes no quotidiano do
Agrupamento, desde logo na distribuição do serviço docente e não docente, na
constituição das turmas, na elaboração dos horários e no livre acesso dos
alunos a atividades e projetos em desenvolvimento.”
“As linhas orientadoras da ação educativa encontram-se inscritas no
Projeto Educativo que tem três objetivos gerais e como lema reduzir o
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 126
insucesso e melhorar as aprendizagens. Este documento integra metas claras
e avaliáveis e a visão estratégica aí plasmada é partilhada pelos diferentes
membros da comunidade educativa. Assim, a diminuição do insucesso e a
criação de condições para se atingir este desafio constituem os
pressupostos essenciais da visão deste Agrupamento. Esta ambição é
coerente com as estratégias em desenvolvimento….
No sentido de garantir a integração e envolvimento da comunidade
escolar, o Agrupamento dispõe de mecanismos de informação e
comunicação estabilizados. Os diferentes órgãos do Agrupamento assumem
e exercem as suas competências, evidenciando um esforço para
trabalharem de forma articulada e complementar. As lideranças de topo e
intermédias conhecem as competências inerentes à sua área de atuação e
desenvolvem o seu trabalho com grande motivação e empenho. É visível o
trabalho cooperativo entre pares e a postura de incentivo e apoio da equipa
diretiva. A direção sustenta a sua ação numa gestão de proximidade,
dialogante e mobilizadora para responder às principais necessidades da
comunidade educativa….
Assumem particular importância os vários protocolos e parcerias
estabelecidos com entidades da comunidade local, contribuindo para
colmatar dificuldades e ampliar as experiências de aprendizagem dos
alunos.”
“O processo de autoavaliação do Agrupamento iniciou-se no ano letivo
2008-2009 com a constituição de uma equipa de docentes e não docentes.
A metodologia introduzida permitiu organizar um conhecimento interno
significativo e os resultados foram sistematizados através de um relatório,
amplamente divulgado, e revelam-se nas prioridades e metas do atual Projeto
Educativo. O trabalho desenvolvido permitiu identificar, também, um conjunto
de pontos fortes e fracos, de oportunidades e constrangimentos, para os
quais não existe ainda uma estratégia global de consolidação ou melhoria,
embora nos documentos estruturantes se elaborem propostas sectoriais e
ações de melhoria para algumas das problemáticas identificadas. Como
forma de apoiar o processo de autoavaliação e melhorar as condições de
funcionamento foi contratualizada uma assessoria externa com uma
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 127
empresa….
Os níveis de confiança manifestados pela comunidade educativa nas
lideranças de topo e intermédia, o bom clima relacional, a motivação e
empenho da comunidade educativa para a resolução dos problemas e a
consecução das metas traçadas no Projeto Educativo, associados
consolidação de um plano global estratégico de melhoria do Agrupamento,
constituem condições que garantem a sustentabilidade do seu progresso.”
Nas considerações finais temos o seguinte:
“Neste capítulo, apresenta-se uma seleção dos atributos do
Agrupamento de Escolas de Rates (pontos fortes e fracos) e das condições
de desenvolvimento da sua atividade (oportunidades e constrangimentos). A
equipa de avaliação externa apresentou uma seleção identificando os
aspetos estratégicos que caracterizam o agrupamento e definindo as áreas
onde devem incidir os seus esforços de melhoria.
Entende-se aqui por ponto forte: atributo da organização que ajuda a
alcançar os seus objetivos; por ponto fraco: atributo da organização que
prejudica o cumprimento dos seus objetivos; por oportunidade: condição ou
possibilidade externas à organização que poderão favorecer o cumprimento
dos seus objetivos; por constrangimento: condição ou possibilidade externas
à organização que poderão ameaçar o cumprimento dos seus objetivos.
Os tópicos identificados foram objeto de uma abordagem mais
detalhada ao longo do relatório.”
Como pontos fortes temos:
As taxas de transição/conclusão dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos superiores às
nacionais em 2010, bem como os resultados dos alunos nas provas de
aferição do 4.º ano e de Matemática do 6.º ano no triénio 2007-2008 a
2009-2010.
A participação e o envolvimento dos alunos na vida escolar.
A diversificação da oferta educativa, integrando componentes
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 128
artísticas, culturais, sociais e ativas, com reflexos na formação integral
dos alunos e na sua integração escolar e social.
A diferenciação de medidas de apoio educativo implementadas para
os alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou problemas de
ordem emocional ou social.
A coerência entre os principais documentos estruturantes do
Agrupamento.
A diversidade de estratégias em desenvolvimento e a sua coerência com
a visão de escola.
O empenho e motivação do pessoal docente e não docente.
Como pontos fracos temos:
A tendência decrescente dos resultados na prova de aferição de
Língua Portuguesa do 6.º ano e nos exames nacionais do 9.º ano,
no último triénio.
A reduzida articulação interdepartamental.
A inexistência de práticas regulares e generalizadas de supervisão
e acompanhamento da prática letiva em sala de aula.
A débil participação dos encarregados de educação na Escola-Sede.
O reduzido desenvolvimento de iniciativas e soluções inovadoras.
A falta de consolidação do processo de autoavaliação.
Nas oportunidades foi sugerido o seguinte:
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 129
A inexistência de escolas secundárias na área pedagógica do
Agrupamento, bem como a elevada distância da Escola-Sede à
cidade da Póvoa de Varzim, poderá facilitar a abertura do ensino
secundário regular no Agrupamento.
Nos constrangimentos foi apontado o seguinte:
As fracas condições dos laboratórios de Ciências da Natureza e de
Físico-Química poderão condicionar o integral desenvolvimento do
currículo.
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 130
8. Conclusões
A Equipa tem consciência que há aspetos a melhorar e que há
domínios que requerem uma maior monitorização.
O nosso grande desafio é tornar a autoavaliação numa rotina da Escola.
Se formos capazes de nos tornarmos numa “escola aprendente” capaz de se
questionar sempre que os resultados não forem os mais desejáveis,
poderemos caminhar numa lógica de desenvolvimento de padrões de
qualidade quer no domínio pedagógico, quer no domínio organizacional.
Desafio que pressupõe a participação e envolvimento de toda a
Comunidade Educativa.
A EAI entende que o documento que agora se apresenta deverá ser
submetido à apreciação e análise das diversas estruturas educativas, no
sentido de se recolherem contributos e opiniões que venham enriquecer
todo este processo, d e m o d o a contribuir para a melhoria do processo
educativo do Agrupamento.
A escola possui uma prática avaliativa que se traduz na análise
periódica dos resultados escolares dos alunos com base nos dados
estatísticos apresentados periodicamente pela direção. Esses dados são
analisados em Conselhos de Turma, Grupos Disciplinares/Departamentos e
Conselho Pedagógico. Face a esses resultados e às dificuldades
manifestadas pelos alunos são (re) definidas formas de apoio aos alunos em
situação de risco.
Anualmente, o Conselho Pedagógico e os Grupos
Disciplinares/Departamentos procedem à comparação entre as classificações
internas e os resultados dos exames nacionais. Os Coordenadores de
Departamento e de Grupos Disciplinares elaboram relatórios
pormenorizados do nível de consecução das tarefas e ações desenvolvidas,
por ano escolar.
A BE, também avalia anualmente os serviços prestados junto da
comunidade escola, tendo aplicado em 2010-2011 o modelo de avaliação
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 131
criado pela RBE.
A Direção elabora anualmente o relatório final de execução do PAA, o
qual é apreciado pelo Conselho Geral.
A avaliação do PEA é essencial de forma a permitir os reajustamentos
decorrentes dos constrangimentos sentidos na sua operacionalização. Para
esta prática serão auscultados os diferentes setores da Comunidade
Educativa: docentes, pessoal não docente, alunos e pais/encarregados de
educação.
A criação da atual equipa de autoavaliação constitui resposta a uma
das prioridades do PEA “promover o processo de autoavaliação do
Agrupamento” através de uma autoavaliação sistemática e sustentada.
O trabalho desenvolvido permitiu conhecer alguns pontos fortes e os
aspetos a melhorar e o s qu a is s e rã o p ro po s t o s co mo PAM a
implementar no ano letivo de 2011/2012.
S. Pedro de Rates, 15 de julho 2011
«A autoavaliação não tem um princípio e também não tem um
fim, porque está em permanente crescimento e
aperfeiçoamento” (MacBeath et al, 2005:175)
A Equipa de Avaliação Interna
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Agrupamento de Escolas de Rates 132
Referências Bibliográficas
Araújo, A. F. (2004). Avaliação Interna das Escolas - Circulo de Estudos,
Carta Educativa da Póvoa de Varzim (2007). Câmara Municipal da Póvoa de
Varzim.
Conselho Nacional de Educação (2005). Avaliação das Escolas: Fundamentar
Modelos e Operacionalizar Processos, http://www.cne_avaliação. (acedido em
8 de janeiro de 2007)
Rocha, Abel Paiva (1999). A avaliação de escolas. Porto: Edições Asa.
Santos, Luísa (2005). Caracterização Sócio - Económica dos Concelhos
Concelho de Barcelos.
Barroso, M. P., Diogo, F. e Rocha, A. L. (2010) - Avaliação Externa das Escolas
- Relatório de escola, Delegação Regional do Norte da IGE.
LEGISLAÇÃO
Portaria nº 136/88 de 29 de fevereiro de 1988 - Cria novos estabelecimentos de
ensino preparatório e secundário para o ano letivo de 1988-1989.
Lei n.º 31/2002 de 20 de dezembro – Lei do Sistema de Avaliação da
Educação e do Ensino não Superior
Decreto-Lei nº 3/ 2008 de 7 de janeiro - Define os apoios especializados a
prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos
setores público, particular e cooperativo visando a criação de condições para a
adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 133
alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação em
um ou vários domínios da vida.
Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril - Aprova o regime de autonomia,
administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré -
escolar e dos ensinos básico e secundário.
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Anexos
Anexo I – Grupos de Reflexão
GRUPO DE REFLEXÃO Nº 1
TEMA Comunicação no Agrupamento
QUESTÕES DE PARTIDA
Como devemos comunicar internamente? Avaliação?
Como devemos comunicar externamente? Avaliação?
Há procedimentos relativos à catalogação de documentos?
Quem são os responsáveis por toda a comunicação no Agrupamento?
COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO
(14 elementos)
Rep. Pessoal Docente (4)
Pré-escolar – Beatriz de Paula
1º Ciclo – Susana Fonseca
2º Ciclo – Ana Paula Mata
3º Ciclo – Joana Sousa
Rep. Pessoal Não Docente (1) Rolando Melo
Pais/EE (2) Enc. Educação do Pré-Escolar,
Enc. Educação do 3º Ciclo.
Alunos (2) Aluno do 2º Ciclo (5ºD)
Aluno do 3º Ciclo (8ºC)
Direção (1) José Augusto Monteiro
Especialista(1) Mestre em Marketing – Francisco Aguiar Vieira*
Elementos da AI (3) Isabel Silva, Arminda Matias, Gorete Craveiro
CALENDARIZAÇÃO 24 de fevereiro
*- Responsável pelo Centro de Comunicação e Imagem da Escola de Enfermagem do Porto; Pós-Graduação em Ciências Documentais.
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GRUPO DE REFLEXÃO Nº 2
TEMA Insucesso Escolar no Agrupamento
QUESTÕES DE PARTIDA
O insucesso escolar tem apenas fatores externos ao Agrupamento ou também há fatores
internos?
A indisciplina gera insucesso ou o insucesso é que gera indisciplina?
Quem é que deve contribuir para combater o insucesso disciplinar?
Como é que devemos contribuir para combater a indisciplina?
COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO
(13 elementos)
Rep. Pessoal Docente (4) Pré-Escolar – Alexandra Pires
1º Ciclo – Ana Tomé
2º Ciclo – Alberto Sousa
3º Ciclo – Cândida Januário
Rep. Pessoal Não Docente (1) Lurdes Moreira
Pais/EE (2) Enc. Educação – 1º Ciclo
Enc. Educação – 2º Ciclo
Alunos (2) Alunos do 9ºE
Direção (1) José Augusto Monteiro
Especialista (1) Psicóloga – Luciana Sousa
Elementos da AI (2) António Moura, Marisa Campos
CALENDARIZAÇÃO 2 de março
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 136
GRUPO DE REFLEXÃO Nº 3
TEMA Envolvimento dos Pais numa Escola de Futuro
QUESTÕES DE PARTIDA
De que forma pode a escola contribuir na formação de pais, para que estes se tornem cidadãos
mais responsáveis?
Como envolver os pais nas aprendizagens de educandos cada vez mais construtores do seu
próprio saber, com recurso a novas tecnologias?
Como envolver os pais no “combate” à indisciplina dos seus educandos?
A Escola pode ganhar com o envolvimento dos pais em atividade de voluntariado?
Como é que os alunos veem o envolvimento dos pais na Escola?
COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO
(13 elementos)
Rep. Pessoal Docente (4) Pré-escolar – Emília Cunha
1º Ciclo – Amélia Martins
2º Ciclo – Isabel Domingues
3º Ciclo – Ana Carreira
Rep. Pessoal Não Docente (1) Celeste Gomes
Pais/EE (2) Enc. Educação do 1º Ciclo
Enc. Educação do 2º Ciclo
Alunos (2) Alunos do 3º Ciclo (8ºC e 9ºD)
Direção (1) Paulo Xavier
Especialistas (1) Psicóloga – Cláudia Saavedra
Elementos da AI (2) Paula Costa, Paula Sousa
CALENDARIZAÇÃO 2 de março
Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 137
GRUPO DE REFLEXÃO Nº4
TEMA Satisfação da Comunidade Educativa
QUESTÕES DE PARTIDA
Os profissionais que trabalham no nosso Agrupamento têm formação específica para estes temas de higiene
e segurança?
Em que medida podemos melhorar a higiene/segurança no Agrupamento?
Os problemas de higiene e segurança podem afetar o rendimento escolar?
Os problemas físicos dos vários edifícios do Agrupamento podem ser melhorados? Se sim de que modo?
COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO
(17 elementos)
Rep. Pessoal Docente (4) Pré-escolar – Fernanda Novo
1º Ciclo – Isabel Maçães
2º Ciclo – Anísia Lage
3º Ciclo – António Fonseca
Rep. Pessoal Não Docente (4) 1º Ciclo – Fernanda Rocha
2º e 3º Ciclo – Aventino Silva, Mª José Serra, Isabel Costa
Pais/EE (2) Enc. Educação do 1º Ciclo
Enc. Educação do 2º Ciclo
Alunos (2) Alunos do 3º Ciclo (8ºC e 8ºD)
Direção (1) Paulo Xavier
Especialistas (1) Proteção Civil – Olga Sampaio
Elementos da AI (3) Mª José Brandão, Manuela Nogueira, Fernando Silva
CALENDARIZAÇÃO 10 de março
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