ENGENHARIA CIVIL
PROCESSOS CONSTRUTIVOS I
AULA 09 SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS
INTRODUÇÃO E FUNDAÇÕES
PROF. LIGIA VITÓRIA REAL
FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA
1
SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS
Edificação:
Reunião de vários subsistemas construtivos;
Necessariamente relacionados, coordenados e integrados.
Os sistemas construtivos devem estabelecer um sistema de
produção, um conjunto de processos construtivos, cujo
produto final será o edifício
2 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS
SISTEMAS CONSTRUTIVOS PRINCIPAIS
ESTRUTURAL
VEDAÇÃO INTERNA (DIVISÕES)
VEDAÇÃO EXTERNA (FACHADA)
COBERTURA
ELÉTRICO
HIDRÁULICO
3 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Estruturas em madeira
Estruturas em concreto
Estruturas em aço
SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS 4 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
SUPRA-ESTRUTURA:
Parte superior da estrutura de um
edifício que suporta as cargas
dos diversos pavimentos e as
transmite à infra-estrutura
INFRA-ESTRUTURA:
Parte inferior da estrutura de um
edifício que suporta e transmite
cargas ao terreno.
SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS 5 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS
ESTRUTURAL
SUPRA-ESTRUTURA
Pilares
Vigas
Lajes
Cobertura
Paredes Portantes
INFRA-ESTRUTURA
Fundações rasas
Fundações profundas
6 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
SUPRA-ESTRUTURA
Os pilares e vigas podem ser associados entre si de diversas
maneiras
Depende dos materiais utilizados
Dos tipos de conexões escolhidas
Da condição de apoio adotada
7 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Pilares e vigas
SUPRA-ESTRUTURA 8 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Pilares e vigas
Os pilares e vigas podem ser associados entre si de diversas
maneiras
Depende dos materiais utilizados
Dos tipos de conexões escolhidas
SUPRA-ESTRUTURA 9 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Pilares e vigas
SUPRA-ESTRUTURA 10 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Pilares e vigas
SUPRA-ESTRUTURA 11 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Pilares, vigas e lajes
SUPRA-ESTRUTURA
O requisito de resistência
estrutural à compressão é
importante para todos os
componentes do sistema
Mas no caso dos pilares É
FUNDAMENTAL !
12 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Pilares
SUPRA-ESTRUTURA
O requisito de resistência
estrutural à compressão é
importante para todos os
componentes do sistema
Mas no caso dos pilares É
FUNDAMENTAL !
13 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Pilares
INFRA-ESTRUTURA
São elementos estruturais cuja função é a transferência de
cargas da estrutura para a camada resistente de solo
4 a 10% do custo global da edificação
Podem chegar a 20%.
14 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Fundações
IMPORTÂNCIA ESTRUTURAL!!!
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA!!!
INFRA-ESTRUTURA 15 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Fundações
Classificação: Quanto à transmissão das cargas:
Fundações Diretas
Fundações Indiretas
As fundações se classificam em diretas e indiretas, de acordo com a
forma de transferência de cargas da estrutura para o solo onde ela se
apoia.
INFRA-ESTRUTURA 16 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Fundações diretas
Aquelas em que a transmissão da carga para o solo é feita
preponderantemente pela base.
Ferragem Alvenaria
Concreto
Lastro de
concreto magro
INFRA-ESTRUTURA 17 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Fundações indiretas
Aquelas em que a transmissão
da carga para o solo é feita
preponderantemente pela
superfície lateral.
São aquelas que transmitem as
cargas por efeito de atrito
lateral do elemento estrutural
com o solo e por efeito de ponta.
Atrito lateral
INFRA-ESTRUTURA 18 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Fundações indiretas
As fundações indiretas são
sempre profundas, devido a
forma de transmissão de cargas
ao solo (atrito lateral) que exige
grandes dimensões dos
elementos de fundação.
Atrito lateral
INFRA-ESTRUTURA 19 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Fundações rasas
As fundações se classificam em diretas e indiretas, de acordo com a
forma de transferência de cargas da estrutura para o solo onde ela se
apoia.
Exemplos:
• Saparas
• Laje Radier
• Blocos de fundação
Aquelas em que a cota de
apoio está até 2 m de
profundidade
INFRA-ESTRUTURA
Aquelas em que a cota de apoio está a mais de 2 m de
profundidade
Exemplo:
Estacas
20 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Fundações profundas
INFRA-ESTRUTURA
Quando usar?
Solos superficiais pouco resistentes e/ou cargas estruturais
elevadas
Solos superficiais sujeitos a erosão
Fundações em locais alagados ou abaixo do nível do lençol
freático
Possibilidade de escavações futuras próximas ao local
21 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Fundações profundas
INFRA-ESTRUTURA 22 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Fundações
Diretas
Indiretas
Rasas
Profundas
INFRA-ESTRUTURA 23 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
FUNDAÇÕES 24 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Fundações
RESUMO
Fundações diretas rasas
Blocos e alicerces
Sapatas
Corrida
Isolada
Associada
Alavancada
Radiers
Fundações diretas
profundas Tubulões
Céu aberto
Ar comprimido
Fundações indiretas
Brocas
Estacas de madeira
Estacas de aço
Estacas de concreto pré-moldadas
Estacas de concreto
moldadas in loco
Escavada
Franki
Hélice contínua
Strauss
FUNDAÇÕES
DIRETAS RASAS
25 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS
Este tipos de fundações são
utilizados quando há atuação de
pequenas cargas, ligados por
vigas denominadas baldrames.
Elementos estruturais de grande
rigidez
Suportam predominantemente
esforços de compressão simples
provenientes das cargas dos
pilares.
SEM NECESSIDADE DE ARMAÇÃO
26 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Blocos e alicerces
Exemplo:
Bloco de alvenaria de
tijolos
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS
Concreto simples
Alvenaria de tijolos comuns
Pedra de mão (argamassadas ou não)
27 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Blocos
Alicerces
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 28 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Vigas baldrame: travam os blocos de fundação que são
construídos sobre as fundações profundas.
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS
Escavação
Cuidado: verificar se há formigueiros e raízes de árvores no
momento desta atividade.
Compactação da camada do solo resistente
(apiloamento do fundo)
29 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Blocos e alicerces Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 30 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Blocos e alicerces Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 31 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Blocos e alicerces Sequência executiva
Colocação de um lastro de concreto magro
> 9 MPa 5 a 10 cm
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 32 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Blocos e alicerces Sequência executiva
Cinta de amarração
Embasamento
Cinta de amarração: absorver esforços não previstos, suportar pequenos
recalques, distribuir o carregamento e combater esforços
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 33 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Blocos e alicerces Sequência executiva
Impermabilização: Evitar a subida de umidade por capilaridade
para a alvenaria de elevação.
Deve-se evitar descontinuidades que poderão comprometer seu
funcionamento.
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 34 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 35 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Blocos e alicerces Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS
Ao contrário dos blocos e
alicerces, as sapatas não
trabalham apenas à
compressão simples.
Isso significa que precisam
ser feitas de algum material
que suporte tração.
Concreto armado
ARMAÇÃO
36 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 37 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas
Sapata de edifício
de grande porte
PCC-USP
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS
ISOLADAS CORRIDAS
38 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS
ASSOCIADA ALAVANCADA
39 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 40 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 41 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas Sequência executiva
Sapatas
Escavação da vala
Pelo menos 10 cm de folga para permitir o trabalho de
operários dentro dela
Fôrma para o rodapé, com folga de 5 cm para o
concreto magro
Posicionamento das fôrmas
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 42 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas Sequência executiva
Sapatas
Preparo da superfície de apoio
Limpeza do fundo da vala (materiais soltos e lama)
Apiloamento com soquete ou sapo mecânico
Execução do concreto magro ou lastro de concreto
Função: regularizar a superfície de apoio
Isolar a armadura do solo
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 43 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas Sequência executiva
Sapatas
Isolar a armadura do solo
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 44 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas Sequência executiva
Sapatas
Posicionamento da armação
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 45 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas Sequência executiva
Sapatas
Concretagem
A base pode ser vibrada normalmente mas para a parte
inclinada é necessário compactar manualmente
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 46 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 47 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 48 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 49 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas Sequência executiva
Sapatas
Controle de execução
Locação do centro da sapata e do eixo do pilar
Cota do fundo da vala
Limpeza do fundo da vala
Nivelamento do fundo da vala
Dimensões da forma da sapata
Armadura da sapata e do arranque do pilar
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 50 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Sapatas Sequência executiva
• Arranque?
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 51 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier
A utilização de sapatas corridas é adequada
economicamente enquanto sua área em relação à da
edificação não ultrapassa 50%.
Caso contrário, é mais vantajoso reunir todas as
sapatas num só elemento de fundação denominado
radier.
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 52 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier
Radier. O que é?
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 53 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier
Executado em concreto armado
Devido a atuação de esforços de
compressão e tração.
O radier é uma peça inteiriça, o que
pode lhe conferir uma alta rigidez
(muitas vezes evita grandes
recalques).
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 54 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier
Radier
Desvantagem: impõe a necessidade de execução precoce
de todos os serviços enterrados (instalações sanitárias, etc).
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 55 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier Sequência executiva
Preparo da base
com lastro de
brita
Aparelho
de nível
Régua
graduada
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 56 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier Sequência executiva
• Posicionamento das
armaduras
• Sistemas de instalação
• Caminhos para a
concretagem
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 57 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier Sequência executiva
• Posicionamento das
armaduras
• Sistemas de instalação
• Caminhos para a
concretagem
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 58 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier Sequência executiva
Posicionamento de
espaçadores
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 59 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier Sequência executiva
Concretagem
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 60 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier Sequência executiva
Acabamento
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 61 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier Sequência executiva
Radier
Controle de execução
Locação dos eixos dos pilares
Cota do fundo da escavação
Nivelamento do fundo da vala
Posicionamento dos componentes das instalações
enterrados
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 62 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Radier Sequência executiva
Radier
Controle de execução
Locação dos eixos dos pilares
Cota do fundo da escavação
Nivelamento do fundo da vala
Posicionamento dos componentes das instalações
enterrados
FUNDAÇÕES
DIRETAS
PROFUNDAS
63 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 64 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões
– São elementos da fundação que transmitem a
carga ao solo resistente por compressão.
– É composto por um fuste cilíndrico e uma base
alargada em forma de tronco de cone.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 65 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões
Fuste
Base
alargada
Transmissão de cargas
pela base em elevada
profundidade
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 66 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões
• Tubulões
– Condições de aplicação:
• Cargas muito elevadas
• Áreas com dificuldade de adoção de técnicas de
fundação mecanizadas
• Regiões afastadas de grandes centros urbanos
• Solos argilosos – menos risco de desmoronamento
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 67 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões
• Tubulões
– Riscos:
• Queda de pessoas ao entrarem ou saírem
• Soterramento
• Queda de ferramentas e equipamentos
• Choque elétrico
• Infecções
• Asfixia ou intoxicação com gases
• Afogamento (inundação)
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 68 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões
• Tubulões
– Vantagens:
• Possibilidade de descida do operário nas
escavações para limpeza da base
• Menor custo de mobilização
• Menor intensidade de vibração e ruído
• Possibilidade de verificação in loco das camadas de
solo
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 69 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões
• Tubulões (de acordo com o método de escavação)
– Tubulão a céu aberto
• Consiste em um poço aberto manualmente ou
mecanicamente em solos coesos, de modo que não
haja desmoronamento durante a escavação.
• É aplicado sempre acima do nível d’água.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 70 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto
• Tubulões
– Tubulão a céu aberto
• Quando há tendência ao desmoronamento, reveste-
se o furo com alvenaria de tijolo, tubo de concreto ou
de aço.
• O fuste é escavado até a cota desejada, a base é
alargada e posteriormente enche-se de concreto.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 71 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
• Tubulões
– Tubulão a céu aberto
• Marcar o eixo do tubulão com um piquete de madeira.
Diâmetro mínimo
= 70 cm
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 72 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
• Tubulões
– Tubulão a céu aberto
• Arame + prego – marcar circunferência que delimita
o tubulão (diâmetro mínimo = 70 cm).
Diâmetro mínimo
= 70 cm
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 73 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
• Tubulões
– Tubulão a céu aberto
• Pode ser uma caixa de madeira fincada no local.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 74 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
– Tubulão a céu aberto
• Projeto de fundação especificando:
– Dimensionamento do tubulão (Φ e alturas
fuste e da base)
– Projeto de armação
– Profundidade estimada do tubulão
– Planta de fôrma das fundações
• Locação
• Cota de arrasamento dos tubulões
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 75 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões Sequência executiva
• Tubulões
– Tubulão a céu aberto
Para escavação
manual usa-se pá,
balde e um sarilho
para a retirada da
terra.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 76 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
• Neste caso:
– 2 operários
– Ferramentas:
• Sarilho
• Pá
• Baldes
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 77 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
• Tubulões
– Tubulão a céu aberto
• Perfuração mecânica:
aparelho rotativo
acoplado a um
caminhão.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 78 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 79 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 80 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 81 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões Sequência executiva
• Tubulões
– Tubulão a céu aberto
• Caso haja acúmulo de
água (bombear a
água)
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 82 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões Sequência executiva
• Tubulões
– Tubulão a céu aberto
• Pode ocorrer que alguma camada do solo não
resista à perfuração e desmorone (no caso de solos
arenosos).
– Neste caso é necessário o encamisamento da peça
ao longo dessas camadas.
– Tubos de concreto ou aço.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 83 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 84 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
• Tubulões
– Tubulão a céu aberto
• Fazer o alargamento da base de acordo com as
dimensões do projeto.
• Verificar as dimensões do poço, como: profundidade,
alargamento da base.
• Verificar o tipo de solo da base.
• Certificar se os poços estão limpos.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 85 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
Base alargada
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 86 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
• Tubulões
– Tubulão a céu aberto
• Posicionar as armaduras
• Concretagem do tubulão
– Usar um funil com o comprimento da ordem de 5
vezes seu diâmetro para evitar segregação do
concreto e evitar que o concreto bata nas paredes
do tubulão e se misture com a terra.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 87 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
• Tubulões
– Tubulão a céu aberto
• Concretagem do tubulão
– Usar concreto com fluidez adequada de modo que
o concreto se espalhe pela base pelo impacto de
descarga.
– Caso contrário, é conveniente a interrupção da
concretagem de tempos em tempos e que um
funcionário desça para espalhar o concreto.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 88 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
Tubulões a céu aberto
– Concretagem
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 89 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 90 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões à ceu aberto Sequência executiva
Escavação
Camisas ou tubos de aço,
que são içados durante a
concretagem, possibilitam a
escavação de tubulões à céu
aberto em terrenos
ligeiramente instáveis.
Camisa
de aço
Tubulões
Tubulão a céu aberto,
encamisado
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS
Usado quando existe água e fundação ultrapassa
consideravelmente o nível do lençol freático
Injeção de ar comprimido no tubulão para impedir
a entrada da água.
Se a pressão interna imposta no tubulão > do que a
exercida pela água que está no solo ela não entra.
91 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões ar comprimido
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 92 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões ar comprimido
Durante a compressão o
sangue dos homens absorve
mais gases do que na
pressão normal.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 93 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões ar comprimido
Descompressão rápida: o
gás absorvido em excesso no
sangue pode formar bolhas,
causando dores e até a morte
por embolia.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 94 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões ar comprimido
Para evitar: antes de passar
à pressão normal, os
trabalhadores devem sofrer um
processo de descompressão
lenta (> 15 min.) numa câmara
de emergência.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 95 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões ar comprimido
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 96 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões ar comprimido
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 97 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões ar comprimido
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 98 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Tubulões ar comprimido
MAIS DÚVIDAS?
99 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Referências bibliográficas
SOUZA, R.; MEKBEKIAN, G. Qualidade na aquisição de materiais e execução de
obras. Editora Pini.
ABNT NBR 12284. Áreas de vivência em canteiros de obras – Procedimento. 1991.
RIPPER, E. Manual Prático de Materiais de Construção: Recebimento, Transporte
interno, estocagem, manuseio e aplicação. 1995, São Paulo, Pini, p. 252.
YAZIGI, Walid Técnicas de Edificar, Sinduscon/SP. Ed. Pini – SINDUSCON 1999
SALGADO, Julio C. Técnicas e prática construtivas para edificação.
100 Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
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