IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Treinamento Supervisório
Intellution iFix
IASTECH Automação de Sistemas
Preparado por: Fabricio De Vechi Hayashi
Engenharia
02/06/06
Aprovado por: Cristiano Ferrari
Dpto. Qualidade Engenharia
22/04/08
(Data) (Nome) (Função)
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Índice
1 Introdução ................................................................................................................ 5
1.1 Pré-Requisitos .................................................................................................... 5
1.2 Configuração Básica .......................................................................................... 5
2 Instalação ................................................................................................................. 6
3 Visão Geral............................................................................................................. 11
3.1 Capacidades do Produto .................................................................................. 11
3.2 Perfil do Produto .............................................................................................. 12
3.3 Arquitetura Básica ............................................................................................ 14
4 Introdução aos Objetos Gráficos ......................................................................... 19
4.1 WorkSpace ....................................................................................................... 20
4.2 Telas ................................................................................................................ 23
4.3 Aplicação dos Exercícios – Exercício 1 ............................................................ 28
5 Animação de Objetos ............................................................................................ 38
5.1 Janela de Propriedades ................................................................................... 39
5.2 Animações ....................................................................................................... 41 5.2.1 “Experts” de Animação .......................................................................................................... 43 5.2.2 “Expression Buider”................................................................................................................ 47 5.2.3 Caixa de Diálogo de Animações ............................................................................................ 49
5.3 Link de Dados .................................................................................................. 52
5.4 Animando Objetos – Exercício 2 ...................................................................... 54
6 Configuração do Sistema ..................................................................................... 63
6.1 Utilitário de Configuração do Sistema .............................................................. 64 6.1.1 Configuração de Caminhos ................................................................................................... 66 6.1.2 Configuração de Alarmes e Mensagens ................................................................................ 68 6.1.3 Configuração de Rede ........................................................................................................... 71 6.1.4 Configuração de Tarefas ....................................................................................................... 73
7 Drivers I/O .............................................................................................................. 75
7.1 Configuração SCADA ....................................................................................... 75
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7.2 Configuração do Driver .................................................................................... 77 7.2.1 Definição do Canal ................................................................................................................. 78 7.2.2 Definição do Dispositivo ......................................................................................................... 80 7.2.3 Definição do "Poll Record" ..................................................................................................... 82
8 Blocos Digitais da Base de Dados ....................................................................... 84
8.1 Blocos da Base de Dados ................................................................................ 85
8.2 Bloco de Entrada Digital ................................................................................... 86
8.3 Bloco de Saída Digital ...................................................................................... 92
8.4 Blocos Digitais – Exercício 3 ............................................................................ 94
9 Blocos Analógicos da Base de Dados .............................................................. 103
9.1 Bloco de Entrada Analógica ........................................................................... 104
9.2 Bloco de Saída Analógica .............................................................................. 109
9.3 Blocos Analógicos – Exercício 4 .................................................................... 111
10 Blocos de Base de Dados .................................................................................. 118
10.1 Bloco da Base de Dados ................................................................................ 119
10.2 Gerenciador da Base de Dados ..................................................................... 123 10.2.1 Propriedades ................................................................................................................... 126 10.2.2 Importar e Exportar .......................................................................................................... 130
11 Introdução a Programação ................................................................................. 131
11.1 Visual Basic for Applications .......................................................................... 132
11.2 Programando no iFIX ..................................................................................... 134
11.3 Usando o Editor de Visual Basic .................................................................... 137
11.4 Ferramentas de Programação ....................................................................... 139
11.5 Programando com o VBA – Exercício 5 ......................................................... 141
12 Alarmes ................................................................................................................ 153
12.1 Alarmes e Mensagens .................................................................................... 154 12.1.1 Estratégia de Alarme ....................................................................................................... 155 12.1.2 Base de Dados de Áreas de Alarme ............................................................................... 157 12.1.3 Formato Padrão de Alarme ............................................................................................. 158 12.1.4 Áreas Comuns de Alarme ............................................................................................... 160 12.1.5 Configuração de Mensagem ........................................................................................... 162
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12.2 Reconhecimento de Alarme ........................................................................... 164
13 Histórico ............................................................................................................... 166
13.1 Arquivo de Dados Históricos .......................................................................... 167
13.2 Configuração dos Dados Históricos ............................................................... 168
14 Segurança ............................................................................................................ 172
14.1 Estratégia de Segurança ................................................................................ 173
14.2 Configuração da Segurança ........................................................................... 174
14.3 Áreas de Segurança ....................................................................................... 176
14.4 Perfis de Grupo .............................................................................................. 178
14.5 Contas de Usuário .......................................................................................... 181
14.6 Conexão Automática ...................................................................................... 183
14.7 Configuração da Segurança ........................................................................... 184
14.8 Conectando-se na Segurança ........................................................................ 186
14.9 "Audit Trail"..................................................................................................... 188
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1 Introdução Esse curso tem como objetivo proporcionar habilitação para:
Instalar o supervisório iFix Dynamics;
Manipular o modo de configuração;
Instalar e configurar a comunicação com o CLP;
Criar e alterar a base de dados;
Operar o modo Runtime.
1.1 Pré-Requisitos Estar familiarizado com microcomputadores, principalmente com sistema operacional Windows XP (nível de operação) e conhecimento de teoria de supervisão.
1.2 Configuração Básica
Hardware ou Software Mínimo Requerido Sugerido
CPU Pentium II 250 MHz Pentium IV 1GHz
Memória 128 MB de RAM 256 MB de RAM
256 (min.)/384 (max.) de Memória Virtual
256 (min.)/384 (max.) de Memória Virtual
Sistema Operacional Windows NT Workstation 4.0 –
Service Pack 3 e 4
Windows 2000 ou Windows XP
Protocolo de Rede TCP/IP
Monitor Super VGA 15”, 16 milhões de cores e resolução 1024x860 pixels
Ultra VGA 17”, 16 milhões de cores e resolução 1024x860 pixels
Dispositivo de Seleção Mouse ou trackball
Dispositivos CD-ROM 24x
Flopy Disk 3.5”
Tabela 1: Configuração
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2 Instalação
O programa master de instalação inicia-se automaticamente quando o CD é inserido no drive.
Introduzir no CD-ROM o CD “Proficy HMI/SCADA – iFix 3.5 with FIX Desktop”
Aparecerá a tela Install iFix, escolha a opção “Install iFix 3.5“ (Fig.1)
Fig. 1 Tela inicial da Instalação
Escolha a opção “Continue”, pois nesse treinamento o software é versão demo (Fig. 2)
Fig. 2 – Licença do Software
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A próxima tela é apenas um alerta para que todos os aplicativos sejam fechados e outros avisos; clique em “Avançar” (Fig. 3)
Fig. 3 – Tela de aviso
Se você aceitar os termos do acordo, clique “I accept the agreement” e depois clique em “Next” (Fig. 4).
Fig. 4 – Licença do Software
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Será mostrada a caixa com o localização do diretório onde será instalado o iFix; clique “Avançar” (Fig. 5).
Fig. 5 - Diretório de Instalação
Escolha a instalação típica – “Typical” (Fig. 6)
Fig. 6 - Tipo de Instalação: Típica ou Customizada
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Na próxima caixa, selecione o modo Standalone, de acordo com a Figura 7.
Fig. 7 – Configurando a Nó
Aparecerá a pergunta: “Você tem um disco com o driver que deseja instalar?” Caso você tenha um disco com o driver a ser usado, clique Yes. No caso do SIXDRIVER, existe um CD de instalação. Portanto, clique em No (Fig. 8).
Fig. 8 – Sim para instalar um novo driver
A instalação do driver SIXDRIVER será abordada adiante.
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Será perguntado se você quer o suporte SCADA; clique “Não” (Fig. 9).
Fig. 9 – Habilitar o suporte SCADA
Será perguntado de você quer registrar o produto on-line; clique “Sim” (Fig. 10)
Fig. 10 – Registro do produto
Na última tela confirme “Yes, I want to restart...” apertando Finish (Fig 11).
Fig. 11 – Reinicie o computador para utilizar o software
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3 Visão Geral Este capítulo oferece uma visão geral do iFIX. Isto inclui os seguintes tópicos:
Levantamento da funcionalidade do iFIX;
Introdução às capacidades do produto;
Visão geral da arquitetura do sistema;
Além disso, este capítulo introduz algumas das terminologias usadas neste curso.
3.1 Capacidades do Produto
Introdução ao iFIX
Software de automação industrial
Fornece uma "janela para o seu processo"
Fornece dados em tempo real para monitoração e aplicações de software
As funções básicas do iFIX são:
- Aquisição de dados - Gerenciamento de dados
Aquisição de Dados
Habilidade de buscar dados do chão de fabrica
Comunicação direta com dispositivos I/O na planta
Interface com dispositivos de hardware via drivers I/O
Gerenciamento de Dados
Habilidade de processar e manipular dados adquiridos
O gerenciamento de dados é composto de vários componentes, incluindo:
- Monitoramento do processo (tela gráfica) - Controle supervisório - Alarme - Relatório - Armazenamento de dados
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3.2 Perfil do Produto
Tipos de Nós
Um computador executando o software iFIX é chamado de nó (ou estação)
O nó que adquire dados do hardware do processo é chamado de Servidor
SCADA
- SCADA - Supervisory Control And Data Acquisition
- Comunica-se com o hardware do processo através do software driver
I/O carrega e gerencia a base de dados do processo
O nó que não realiza as funções do SCADA é chamado de iClient
- iClient recebe dados do servidor SCADA via rede - Um iClient também pode executar outras aplicações - Também pode ser chamado de nó Vista - O iClient e referenciado como HMI - Human / Machine Interface
Configurações do NÓ
Nó Stand Alone
- Qualquer nó que lido se comunica com outros nós da rede
- A Figura 1-1 mostra um servidor SCADA stand alone
- A Figura 1-2 mostra um processo distribuído
Nó Local
- Representa o nó em que se esta trabalhando no momento
Nó Remoto
- Em um sistema distribuído, qualquer nó que não seja o nó local pode
também referenciar um nó que esta sendo acessado via modem
Nó Run-Time
- Não permite modificação de tela e de base de dados do processo
- Não a necessariamente apenas de leitura
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Fig. 1-1: Exemplo de configuração stand alone
Fig. 1-2: Exemplo de configuração distribuída
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3.3 Arquitetura Básica
Dados de acesso
O iFIX é usado em conjunto com a instrumentação do processo de uma planta
Os sensores e controladores enviam dados para serem registrados no hardware de
processo
- Normalmente este dispositivo de hardware é um CLP® - Controlador
Lógico Programável
O software iFIX adquire dados do hardware do processo
Drivers IO
O iFIX se comunica com o CLP através de um driver I/O
Cada driver I/O suporta hardwares específicos
Funções do driver I/O:
- Leitura (e escrita) de dados do dispositivo I/O
- Transferência de dados de/para endereços na Tabela Imagem do Driver
(DIT- Driver Image Table)
- A DIT é referenciada também como a Poll Table
Um driver coleta dados no formato de poll records
- Os poll records são especificados pelos endereços dos registros do CLP
- Um poll record pode ser um ponto simples ou um conjunto de pontos
- Um poll record tem,geralmente, um mesmo tipo de dado
Exemplo: - 20 pontos inteiros contínuos podem ser configurados como um poll
record
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Tabela Imagem do Driver (DIT)
Área de memória do SCADA onde o driver I/O armazena os poll records
Os drivers atualizam os poll records na DIT
- Cada poll record é atualizado de acordo com uma taxa
- Esta taxa de atualização é chamada poll time
Exemplo: - A Figura 1-3 mostra dois drivers I/O enviando dados para a DIT - Neste caso, são necessários dois drivers, pois existem dois
diferentes vendedores de hardware de processo.
Varredura, Alarme e Controle (SAC- Scan, Alarm, and Control)
As funções do SAC incluem:
- Buscar dados da Tabela Imagem do Driver
- Transferir dados para a base de dados do processo (PDB - Process
DataBase)
O SAC faz a leitura de dados da DIT a uma taxa chamada de scan time
O SAC pode ser monitorado através do Mission Control
- O Mission Control será discutido mais tarde neste curso
Base de Dados do Processo (PDB)
A representação do processo é feita através de tags (também chamados de
blocos)
Um tag significa uma unidade de instruções que realiza uma função do
processo
As funções do tag incluem, por exemplo:
- comparar os valores do processo com os limites de alarmes
- realizar cálculos baseados em valores específicos do processo -
escrever valores no hardware do processo
Um conjunto de tags pode ser conectado para formar cadeias
- cadeias podem monitorar o processo ou realizar malhas de controle
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Tela de Operador
Uma vez os valores estando na PDB, estes podem ser mostrados
graficamente.
O Workspace da Intellution no modo Run oferece a opção HMI
- interface entre operador e maquina (HMI - Human /Machine Interface)
- com isto pode-se interagir com o processo através da tela gráfica
Objetos gráficos são usados para mostrar valores da base de dados
Estes objetos podem mostrar:
- informações sobre alarmes
- informações da base de dados
- informações especificas de um tag
Identificando Informações da Base de Dados
As fontes de dados (Data Sources) possuem um padrão para a identificação
das informações da base de dados
Sintaxe: SERVER.NODE.TAG.FIELD
- SERVER Nome do servidor de dados OPC
- NODE Nome do no SCADA onde fica a base de dados
- TAG Nome do tag da base de dados
- FIELD Informação especifica do tag
Exemplo: FIX32.SCADAI.FLOW_IN.F CV
- Mostra o valor atual (F_ CV) do bloco FLOW_IN
- FLOW IN reside na PDB do nó SCADAI
- Dados do SCADAI vêm do servidor OPC FIX32
Os dados podem ser mostrados localmente ou a partir de um nó remoto
usando o nome da fonte de dados
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Fluxo dos Dados
O driver consulta o hardware do processo
- o driver lê os dados dos registros do hardware do processo
- estes dados são transferidos para a Tabela Imagem do Driver (DIT)
- a taxa com que o driver faz esta leitura é chamada poll time
O SAC faz a varredura da DIT
- o SAC lê os dados da Tabela Imagem do Driver (DIT)
- estes dados são transferidos para a Base de Dados do Processo (PDB)
- a taxa de leitura do SAC é chamada de scan time
O WorkSpace da Intellution busca informações da PDB
- os objetos em uma tela gráfica mostram valores da PDB
- outras aplicações também podem buscar dados da PDB
Fluxo de Dados - Ordem Inversa
Os dados também podem ser enviados para o hardware do processo
- isto é feito executando os passos acima na ordem inversa
- os dados são enviados de uma tela gráfica para a PDB e então para a
DIT
- o driver busca valores da DIT e os escreve no CLP
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WORKSPACE
PLC
SIXDRIVER
Poll Records
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4 Introdução aos Objetos Gráficos
Objetivos do Capítulo Este capítulo traz uma introdução aos objetos gráficos do iFIX. Vários aspectos devem ser considerados sobre a capacidade dos objetos gráficos, e todos pertencem ao WorkSpace da Intellution. O WorkSpace consiste de uma área de projeto que contem textos, animações e ferramentas que permitem criar telas de fácil entendimento para o operador. Também oferece comandos e modos de interação com a tela através de ações como reconhecimento de alarme ou mudança de setpoint do processo.
Este capítulo inclui os seguintes tópicos:
Introdução ao WorkSpace da Intellution
Objetos gráficos e suas propriedades
Construção de telas
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4.1 WorkSpace
Comandos do Menu Workspace
File New Open Close Save Save As Save All Print Exit
Edit Undo Cut Copy Copy as Bitmap Paste Paste Special Delete Duplicate Select All Find and Replace Animations Picture
WorkSpace Switch to Run System Tree Status Bar Visual Basic Editor User Preferences Toolbars Full Screen
Object Fill Style Edge Style Background Style
View Zoom Default View Full View Fit Picture to Window Fit Window to Picture Update Window Location Refresh Color Selections Property Window Screen Regions
Insert OLE Object Rectangle Rounded Rectangle Oval Line Polyline Polygon Arc Chord Pie Text Chart Bitmap Datalink Current Time Current Date Alarm Summary Push Button
Format Bring to Front Send to Back Group / Ungroup Align Flip Space Evenly Make Same Size Snap to Grid Grid Settings Snap Objects to Grid
Window Cascade Tile Horizontal Tile Vertical Close All
Help WorkSpace Help iFIX Picture Server Help
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WorkSpace (Area de Trabalho)
Unifica as aplicações da Intellution
Todas as configurações do projeto são feitas no WorkSpace
Modos do WorkSpace:
Modo de Configuração (Configure Mode)
Modo de Execução (Run Mode)
Os componentes do WorkSpace são:
Árvore do Sistema (System Tree)
Área de Configuração e Tela
Barra de Menu
Barra de Ferramentas (Tollbars)
Árvore do Sistema
Mostra os arquivos associados ao projeto
Mostra os objetos associados a cada arquivo
Oferece acesso a algumas aplicações
Pode ser redimensionada, movimentada ou simplesmente não mostrada.
As pastas são caminhos configurados no System Configuration Utility
isto será visto mais tarde neste curso
Área de Trabalho
Contem o documento ativo
um documento e uma aplicação baseada em Windows envolta por um
browser
oferece um método de acesso das funcionalidades das aplicações a
partir da interface do browser
Os documentos são editados no modo de configuração
Os documentos são mostrados no modo de execução
Barra de Menu
Varia de acordo com o tipo de documento ativo
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Fig. 4-1: WorkSpace (Área de trabalho) do Dynamics
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4.2 Telas
Telas
As telas contem objetos
Possuem a extensão *.GRF (Graphics Resource File)
Suas propriedades são alteradas para cada tela em uma caixa de dialogo
A partir do menu Edit, selecione Picture.
ver exemplo da Figura 4-2
Objetos
Devem ter nomes técnicos
os nomes devem começar com uma letra e podem ter no máximo 40
caracteres
incluindo letras, números e traços ( _ )
Cada objeto pode ter associado a ele um programa (script) em Visual Basic
Podem ser animados
Para inserir um objeto:
selecione o objeto a partir do menu Insert ou através da caixa de
ferramentas (Tollbox)
desenhe os cantos da figura
Fig. 4-2: Caixa de Diálogo de Edição de uma Tela
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Tipo de Objeto Ferramenta Para criar…
Rectangle
Clique uma vez e arraste. Solte o mouse quando estiver com o tamanho desejado.
Rounded Rectangle
Clique uma vez e arraste.
Solte o mouse quando estiver com do tamanho desejado.
Oval
Clique uma vez e arraste. Solte o mouse quando estiver com o tamanho desejado.
Line
Clique uma vez e arraste. Pare no tamanho desejado e solte o mouse.
Polyline
Clique uma vez para cada ponto. De um duplo clique para terminal
..
Polygon
Clique uma vez para cada ponto e de um duplo clique para terminar
.. Ele fecha sozinho, sem necessidade
de unir o inicio com o final do objeto.
Arc
Clique uma vez para cada ponto e clique uma terceira vez para criar a curvatura do arco.
Chord
Clique uma vez para cada ponto e clique uma terceira vez para criar a curvatura do semicírculo.
Pie
Clique uma vez para cada canto do objeto. O primeiro e o Ultimo ponto são conectados para formar o lado curvado.
Fig. 4-3: Objetos Gráficos
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Cor
A caixa de cores é uma ferramenta para manipular as propriedades de cor
Contém todas as ferramentas necessárias para colorir objetos e criar conjuntos
personalizados de cores
existem 16 milhões de possibilidades de cor
pode ser acessada a partir de qualquer parte da área de trabalho
ver Figura 4-4
Existem duas caixas de cores:
uma que é acessada a partir do botão direito do mouse ao selecionar um objeto
com esta caixa pode-se configurar as cores do objeto selecionado
a outra e acessada a partir de Color Selections do menu View
esta caixa permite a configuração de cores de diferentes objetos da tela
Cores Personalizadas
Podem-se criar cores personalizadas
Ver Figura 4-5
Estilos de Preenchimento (Fill), de Contorno (Edge) e de Fundo (Background)
As cores são modificadas a partir da caixa de dialogo de seleção de cores
Uma vez selecionado o objeto, os estilos são alterados a partir do menu Object
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Fig. 4-4: Caixa de Diálogo de Seleção de Cores
Fig. 4-5: Caixa de Diálogo de Cores Personalizadas
Selecione aqui Cor de frente, de fundo ou de contorno.
Selecione aqui Para criar cores personalizadas
Selecione aqui o conjunto de cores (defaults, shades of gray, etc)
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Ferramentas Padrões
Gerenciamento padrão de arquivos do Windows abrir (open), fechar (close), salvar (save), salvar como (save as), salvar tudo (save all)
Ferramentas padrões de impressão
Configuração de impressão (print setup), imprimir (print)
Ferramentas padrões de edição do Windows
cortar (cut), copiar (copy), colar (paste), colar especial (paste special)
apagar (delete), duplicar (duplicate), selecionar tudo (select all)
Ferramentas Adicionais
Copiar como bitmap (copy as bitmap)
Enviar para frente (bring to front), enviar para trás (send to back)
Alinhar (align), inverter (flip), espaçar igualmente (space evenly), fazer do mesmo tamanho (make same size)
Alinhar conforme a grade (snap to grid), especificações da grade (grid settings)
Alterando Objetos Gráficos
Uma vez adicionados à tela, a maioria dos objetos pode ser editada
lsto inclui alterar (reshape), redimensionar (resize) e rotacionar (rotate) o formato do objeto
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4.3 Aplicação dos Exercícios – Exercício 1
Fabricação de Cerveja
Cozimento do Malte (Mash Mixer)
onde a feita a mistura da água e do malte triturado
a mistura a realizada a uma temperatura ótima para conversão total do
amido em açucares simples
Tina de Filtração (Lauter Tun)
o liquido é então misturado com água quente e filtrado para a remoção
de grãos
O liquido resultante, claro e adocicado, é chamado mosto
Os grãos úmidos são aproveitados para ração animal
Cozimento do Mosto (Brew Kettle)
o mosto e fervido por aproximadamente uma hora
lúpulo e adicionado nos últimos 15 minutos desta operarão
Filtração (Whirlpool Filter)
o mosto fervido com o lúpulo e enviado para um filtro
isto permite que o lúpulo e outros sólidos sejam removidos
Fermentação (Fermentation Tank)
levedura é adicionada ao mosto e permanece no tanque de
fermentação de 5 a 20 dias, com temperatura entre 5°C e 10°C
a levedura consome o açúcar, produzindo álcool e dióxido de carbono
durante este processo, o mosto é transformado em cerveja
Maturação (Aging Tank)
a cerveja e gradualmente maturada em tanques de armazenagem por 2
a 24 semanas
as proteínas são retiradas da cerveja, ou seja, são "digeridas" através
de ação enzimática
o resíduo de carbonatação que ocorre durante a fermentação é
extraído e retornado para a caldeira durante o engarrafamento
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Fig. 4-6: Processo de Fabricação de Cerveja
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Objetivos:
Apos a realização deste exercício, o estudante estará apto para:
1. Criar uma nova tela no WorkSpace.
2. Adicionar objetos básicos a tela.
Introdução:
A finalidade deste exercício a apresentar o WorkSpace da Intellution. O WorkSpace e o
aplicativo que pode ser usado para acessar todos os outros aplicativos do iFIX. Este
exercício ira ajudá-lo a se familiarizar com o Workspace, abordando os métodos básicos
para a criação de uma tela.
Informações sobre o exercício:
Ao longo do curso, iremos criar uma aplicação para monitorarão e controle da fabricação de
cerveja. O primeiro passo do processo é adicionar malte a um misturador (Mash Mixer). O
malte é misturado com água para dissolver os grãos sólidos e aquecido lentamente. Este
processo transforma os grãos em açucares através de ação enzimática. O liquido
permanece no misturador por uma ou duas horas.
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Neste exercício, iremos monitorar o misturador: O misturador possui uma alimentação de
água, outra de malte e uma saída da mistura. Isto será mostrado através de um tanque com
duas tubulações de entradas e uma tubulação de saída. Ao final deste exercício, sua tela
deverá se parecer com a figura abaixo. Use esta figura como um guia para a disposição dos
objetos em sua tela.
Quando terminar este exercício, vá para a seção seguinte e responda as questões de
revisão.
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Crie uma nova tela. Crie uma nova tela e inicie o desenvolvimento gráfico.
A partir do menu File, selecione New - Picture.
Uma nova tela sem nome aparecerá.
A partir do menu Insert, selecione Text.
O cursor muda para o formato de uma barra.
Selecione com o cursor no topo da tela e digite o seguinte texto:
Mash Mixer
Selecione qualquer área em branco da tela.
O cursor retorna para a seta padrão.
Selecione o titulo que você acabou de criar. Um guia aparece ao redor do
objeto indicando que ele e o objeto ativo.
A partir do menu Object, selecione Font. A caixa de dialogo de configuração de fonte aparece:
Configure as seguintes opções com os valores listados a direta:
Font: Arial
Font Style: Bold
Font Size: 16
Selecione OK quando terminar.
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Crie o Misturador. Use um retângulo e um semicírculo para criar o tanque.
A partir do menu Insert, selecione Rectangle. O cursor muda para o formato
de uma cruz.
Desenhe um retângulo baixo e achatado.
A partir do menu Insert, selecione Chord. O cursor muda para o formato de
uma cruz.
Desenhe um semicírculo no topo do retângulo. A tela deve-se parecer agora
com:
Selecione o retângulo e o semicírculo ao mesmo tempo. Os objetos são
limitados por guias.
A partir do menu Object, selecione Color - Foreground. A caixa de dialogo
de cores aparece.
Selecione um cinza claro (Gray75) e selecione OK.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Adicione Tubulações a tela. Utilize retângulos para adicionar tubulações ao misturador.
A partir do menu Insert, selecione Rectangle. O cursor muda para o formato
de uma cruz.
Desenhe um retângulo fino e comprido para representar uma tubulação
alimentando o misturador.
A partir do menu Format, selecione Send to Back.
Adicione duas tubulações adicionais a tela.
A tela deve-se parecer agora com:
Usando a caixa de dialogo de cores, altere a cor das tubulações para cinza
escuro (Gray50).
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Adicione válvulas à tela. Use polígonos para adicionar válvulas ao misturador.
A partir do menu Insert, selecione Polygon. O cursor muda para o formato de
uma Cruz.
Usando a figura abaixo como referencia, crie um polígono para representar
uma válvula.
Crie duas válvulas adicionais usando a mesma técnica.
A partir do menu Insert, selecione Text.
Adicione os objetos de texto mostrados ns figura abaixo.
A tela deve-se parecer agora com:
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Adicione um agitador ao tanque. Use um polígono para adicionar um agitador ao tanque.
A partir do menu Insert, selecione Polygon. O cursor muda para o formato de
uma cruz.
Desenhe uma "pá de agitador" como mostrado na figura abaixo.
Use a caixa de dialogo para alterar a cor do misturador para cinza escuro
(Gray50).
A partir do menu Insert, selecione Line. O cursor muda para o formato de
uma cruz.
Desenhe uma linha para unir a pá do agitador ao topo do tanque.
A tela deve-se parecer agora com:
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Salve a tela.
A partir do menu File, selecione Save.
A seguinte caixa de dialogo aparece:
Digite o seguinte nome no campo File Name: Mash Mixer
Na barra de título da tela aparece agora o nome do novo arquivo.
- FIM DO EXERCÍCIO -
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5 Animação de Objetos
Objetivos do Capítulo
Neste capitulo são introduzidas ferramentas adicionais de desenvolvimento gráfico
disponíveis no iFIX, mais especificamente as ferramentas para animação de objetos. São
discutidos alguns conceitos adicionais sobre o WorkSpace. O capitulo inclui os seguintes
tópicos:
• Janela de propriedades
• Animação de objetos
• Uso dos "Experts"
• Uso do "Expression Builder"
• Link de dados
Além disso, este capítulo introduz algumas terminologias que serão usadas no restante do
curso.
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5.1 Janela de Propriedades
Notas
Ferramenta usada para mudar as propriedades estáticas de um objeto Altura
do objeto, cor de fundo, estilo de preenchimento, etc.
Mostra as propriedades do objeto que permitem modificação os valores das
propriedades localizam-se na coluna da direita da janela algumas propriedades
contem uma lista de opções para seleção as propriedades somente de leitura não
aparecem na janela
A janela pode ser moldada ela fica na tela enquanto os valores das
propriedades são alterados
Usando a Janela de Propriedades:
1. Selecione o objeto a ser modificado com o botão direito do mouse a partir
da arvore do sistema e selecione Property Window no menu. Ver Figura 5-1
2. Localize a propriedade a ser modificada na coluna da esquerda da janela e
selecione seus valores na coluna da direita.
3. Digite o novo valor para a propriedade. Assim que digitar o valor, o objeto
muda para refletir a nova entrada.
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Fig. 5-1: Janela de Propriedades
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5.2 Animações
Notas
Animações realizam mudanças dinâmicas em uma propriedade, baseada em
uma variação na fonte de dados, que pode ser:
um tag da base de dados do iFIX
um dado em tempo real de um endereço I/O
um valor de uma tela ou propriedade de um objeto
uma variável global
uma expressão pré-definida
um evento VBA
servidores OPC
Como as animações funcionam
Animações são na realidade objetos
quando um objeto é animado, um objeto de animação é adicionado as
suas propriedades originais
o o usuário vê um objeto realizando uma ação funcional visível
o na realidade, quem é animado é a propriedade do objeto e não
propriamente o objeto
A fonte do dado é o valor usado para a animação
Como as animações alteram as propriedades do objeto, uma propriedade só
pode ser usada para uma animação se esta propriedade aceitar dados.
o propriedades somente de leitura não podem ser usadas
o as propriedades disponíveis podem ser vistas na janela de
propriedades
A Figura 5-2 traz um resumo das animações mais usadas
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Fig. 5-2: Animações Comuns
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5.2.1 “Experts” de Animação
Notas
Modelos usados para animar propriedades selecionadas de objetos
Preenchimento (fill)
posição (rotate)
posição (position)
Visibilidade (visibility)
Cores de frente (foreground), de fundo (background) e de contorno
(edge)
A Figura 5-3 contém uma lista de alguns Animation Experts
Fig. 5-3: “Experts de Animação”
Preenchimento (Fill Expert)
Rotação (Rotate Expert)
Posição (Position Expert)
Escala (Scale Expert)
Visibilidade (Visibility Expert)
Contorno (Edge Color Expert)
Cor de Frente (Foreground Color Expert)
Cor de Fundo (Background Color Expert)
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Preenchimento Animado
Usado para preencher um objeto de baixo para cima, de cima para baixo ou
uma combinação dos dois modos anteriores.
Botão “Get Data From New Selection”
selecione outro objeto da área de trabalho enquanto a caixa de dialogo
do “Expert” ainda é exibida
selecionando este botão, os parâmetros de animação de cor do objeto
aparecem na caixa de dialogo do “Expert”
configure os parâmetros desta nova seleção
Para buscar ajuda sobre os outros campos, use o botão Help
será falado mais sobre o Help em capítulos seguintes
A Figura 5-4 mostra a caixa de dialogo do “Expert” de Preenchimento
Fig. 5-4: “Expert” de Preenchimento
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Opções da Caixa de Dialogo de Animação de Cor
Color by – escolhas para mudança de cores:
Current Value (valor atual)
o usa o valor atual F_CV da fonte de dado
Current Alarm (alarme atual)
o usa o tag com o alarme mais recente não reconhecido
Latched Alarm (alarme mais severo)
o usa o tag com o alarme mais severo não reconhecido
Color Thresholds (tabela de limites de cores)
Range
o realiza a mudança baseada nos valores mínimo e Maximo
Exact Match
o realiza a mudança baseada no valor exato
o pode-se estabelecer uma tolerância ao redor do valor no campo
Tolerance
Seleção de cores baseada em alarme
utilizada para tags de entrada analógica
Shared Threshold Table (tabela compartilhada de limite de cores)
usa uma tabela de cores definida como global ou de algum outro objeto
da tela
será falado mais sobre tabelas compartilhadas nos capítulos seguintes
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Fig. 5-5: “Expert” de Cor
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5.2.2 “Expression Buider”
Notas
Usado para estabelecer valores para as animações estes valores são
referenciados como Fontes de Dados (Data Sources)
Aparece em vários lugares dentro do iFIX
normalmente acessadas através do botão "Browse"
também referenciado as vezes como botão "Ellipses"
Ver Figura 5-6
Caixa de Dialogo do "Expression Builder"
Permite acesso as fontes de dados do sistema iFIX
Existem várias fontes de dados que podem ser usadas para animar as
propriedades de um objeto
Pode-se também construir expressões
uma expressão e um valor de dados ou vários valores de dados conectados
com um ou mais operadores
use o "Expression Builder" para criar expressões especificas para acessar
dados de uma única fonte
Os valores de dados em uma expressão podem ser os seguintes:
Constantes numéricas
Textos entre aspas (" ").
Tags do iFIX
Endereços I/O de um servidor OPC.
Propriedades de telas
Propriedades de objetos
A Figura 5-6 mostra um exemplo de um tag do iFIX
Fig. 5-6: Atribuição da Fonte de Dados
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Fig. 5-7: Caixa de Diálogo do “Expression Builder”
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5.2.3 Caixa de Diálogo de Animações
Notas
Usada para editar as propriedades de um objeto
isto inclui tanto propriedades estáticas como dinâmicas
Usando a Caixa de dialogo de Animação
Abra a caixa de dialogo de animações a partir de um duplo clique em um
objeto
para alguns objetos, selecione o objeto com o botão direito do mouse e
selecione Animations a partir do menu que aparece
o isto vale para OCXs, Sumários de Alarme, link de dados e
gráficos
Figura 5-8 mostra a pasta General da caixa de dialogo de animação
a maioria dos objetos possui esta tela
usado para alterar algumas propriedades padrões de um objeto
o nome, descrição, etc.
Propriedades Estáticas
Use esta caixa de dialogo para editar as propriedades estáticas
Possui a mesma função da Janela de Propriedades
Fig. 5-8: Caixa de Diálogo de Animação (Pasta Geral)
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Propriedades de Animação
Para animar uma propriedade, clique na caixa de seleção ao lado da
propriedade a ser animada.
ver Figura 5-9 como exemplo
Os campos são similares aqueles dos Animation Experts
eles usam as mesmas propriedades de objetos
na verdade, todas as animações podem ser feitas via programa em
VBA
o Programação em VBA será vista mais tarde
Data Conversion - conversão do valor a partir da fonte de dados
Range (Faixa)
altera os valores da fonte de dados baseando-se em uma escala linear
especifique a faixa de valores na qual os objetos serão animados,
entrando com valores mínimo e Maximo de entrada e saída
Table (Tabela)
altera os valores da fonte de dados de acordo com os valores de uma
tabela
o uso de uma tabela de conversão é idêntico ao uso de uma planilha
ver Figura 5-9 para ter um exemplo
quando o valor de entrada de uma fonte de dados coincide com uma
entrada da tabela, a propriedade e alterada de acordo com o valor de
conversão.
Format (Formatação)
altera a formatação dos valores da fonte de dados
pode-se especificar:
o como os dados serão justificados
o quantas linhas serão mostradas
o quantos caracteres irão aparecer em cada linha
o se a entrada de dados esta habilitada
Object (Objeto)
os dados recebidos da base de dados são processados ou mostrados
com seus valores exatos.
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Fig. 5-9: Caixa de Dialogo de Animação (Pasta Color)
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5.3 Link de Dados
Notas
Mostra informações ASCII ou numérica de uma fonte de dados
Um dos objetos gráficos mais usados em uma tela
A partir do menu Insert, selecione Data Link
Caixa de Dialogo de Link de Dados
Formatting (Tipo de Formatação)
Numeric (Numérica)
o configure o numero de casas depois do ponto decimal (whole
digits) o numero de casas decimais (decimal)
Alpha-Numeric (Alfa-Numerico)
o configure o numero de linhas (lines) e a quantidade de caracteres
por linha (characters per line)
Data Entry (Tipo de Entrada de Dados)
None (Nenhuma)
o cria um link somente para visualização
In-Place (No Local)
o permite entrar com dados a partir do link para modificar a fonte
de dados
o selecione Confirm para ter uma caixa de dialogo de confirmação
Observações Adicionais
O link de dados se comporta como um objeto com a propriedade de texto
(caption) animada
Adicione outras animações no link de dados usando a caixa de dialogo de
animações
Exemplos:
o animar a cor do texto
o possibilitar a visibilidade do texto
o animar o tamanho do texto: altura (height) e largura (width)
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Fig. 5-10: Link de Dados
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5.4 Animando Objetos – Exercício 2
Objetivos
Apos a realização deste exercício, o estudante estará apto para:
1. Usar os "Experts" para animar objetos gráficos
2. Usar a caixa de dialogo de animação para animar objetos gráficos
3. Adicionar links de dados na tela
Introdução:
Este exercício trabalha com a animação dos objetos na tela. As animações permitem
mostrar graficamente as mudanças do processo, tornando a tela mais compreensiva e de
fácil uso.
Neste exercício, continuaremos a trabalhar com a tela Mash Mixer. Iremos adicionar
animações para representar o estado das válvulas através de cores, representar o nível do
tanque através de preenchimento vertical e representar a temperatura do tanque também
através de cores. Quando terminar, sua tela devera se parecer com:
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Abra uma tela já existente.
Abra a tela "MashMixer" e a barra de ferramentas "Expert Tollbar".
1. A partir do menu File, selecione Open.
A caixa de dialogo aparecerá.
2. Selecione MashMixer e então selecione Open.
A tela "MashMixer" é aberta.
3. Certifique-se de que a barra de ferramentas Expert esteja visível. Para mostrar esta
barra, selecione Toolbars a partir do menu WorkSpace.
A caixa de dialogo de ferramentas aparece.
4. Na seção Owner, selecione Picture. A caixa de dialogo deve ser parecer agora com:
5. Selecione a opção Experts e selecione então Close.
A barra de ferramentas "Expert" aparece na área de trabalho.
6. Você pode ancorar a barra de ferramentas acima da tela arrastando-a para a área
acima da barra de titulo da tela.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Adicione uma animação de cor de fundo.
Anime as válvulas para mudarem de cor de acordo com seu estado.
1. Selecione a válvula da tubulação de entrada de malte.
2. Com a válvula selecionada, selecione o botão Foreground Color Expert.
A caixa de dialogo para configuração da cor de fundo aparece.
3. Configure as seguintes opções com os valores da direta:
Data Source: MALT_SWITCH
Color By: Current Value
Color Threshold: Exact Match
Quando a opção Exact Match (valor exato) estiver selecionada, os limites e cores da
tabela modificam.
4. Crie dois novos limites de cores usando a figura abaixo como referencia.
A caixa de dialogo deve-se parecer agora com:
5. Quando terminal selecione OK.
6. Repita esta seqüência para as outras duas válvulas usando as informações abaixo:
Válvula "Water In": WATER SWITCH
Válvula "Mash Out": MASH SWITCH
Adicione uma animação de rotação.
Anime a rotação do agitador de acordo com seu estado.
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1. Selecione o agitador.
Um guia aparecera ao redor do objeto.
2. Com o agitador selecionado, selecione o botão Rotate Expert.
A caixa de dialogo de dialogo do "expert" de rotação aparece:
3. Configure as seguintes opções com os valores da direta:
Data Source: ROTATE_CALC
Fetch Limits from Data: Habilitado
Minimum Angle: 0
Maximum Angle: 360
4. Quando terminar selecione OK.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Adicione e anime um retângulo.
Crie um retângulo para mostrar o nível e a temperatura do tanque.
1. A partir do menu Insert, selecione Rectangle.
2. Desenhe um retângulo alto e fino, usando a figura abaixo como referencia.
A tela deve-se parecer agora com:
3. De um duplo clique no novo retângulo.
A caixa de dialogo de animações aparece.
4. Selecione a pasta Fill.
A caixa de dialogo muda para mostrar as propriedades de preenchimento.
5. Selecione a caixa de opção "Animate" ao lado da propriedade Vertical Fill
Percentage.
A caixa de dialogo mostra os campos de configuração.
6. Configure as seguintes opções com os valores da direta:
Data Source: MASH LEVEL
Minimum Input: 0.00
Maximum Input: 1000.00
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Adicione e anime um retângulo (continuação).
7. Quando terminar selecione a pasta Color.
A caixa de dialogo mostra agora as propriedades de cor.
8. Selecione a caixa de opção "Animate" ao lado da propriedade Foreground Color.
A caixa de dialogo mostra os campos de configuração:
9. Configure as seguintes opções com os valores listados a direita:
Data Source: MASH_TEMP
Range Comparison: Habilitado
10. Adicione os seguintes limites e cores e selecione OK quando terminar:
LOW HIGH COLOR
-150 50 Blue
50 100 Brightblue
100 150 BrightYellow
150 200 Orange
200 250 BrightRed
250 700 Red
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Adicione um link de dado na tela.
Crie um link para mostrar o nível do tanque.
1. A partir do menu Insert, selecione Data Link.
O cursor muda para o formato de uma cruz.
2. Desenhe um retângulo a direita do texto "Tank Level".
A caixa de dialogo do link de dados aparece.
3. Configure as seguintes opções com os valores da direta e selecione OK quando
terminar:
Data Source: MASH_LEVEL
Data Entry Type: None
A tela deve-se parecer agora com:
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Adicione outros links de dados na tela.
1. Adicione outros links na tela. Use a figura e a tabela abaixo como referencia.
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Salve e veja a tela.
1. A partir do menu File, selecione Save.
A tela é salva.
2. A partir do menu WorkSpace, selecione Switch to Run.
A área de trabalho altera para o modo de execução.
4. Mude os valores das válvulas de entrada e saída. O que acontece?
5. Mude o valor do setpoint da temperatura. O que acontece?
6. Altere o valor do estado do misturador. O que acontece?
- FIM DO EXERCÍCIO -
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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6 Configuração do Sistema
Objetivos do Capítulo
Quando o iFIX e iniciado, o software busca um arquivo para determinar a
configuração local.
Este arquivo contém informações sobre programas e opções específicas para o nó
local. Este capítulo do treinamento examina os detalhes de configuração destas
informações. lsso é feito utilizando-se o programa SCU - System Configuration Utility.
Alguns dos itens discutidos neste capitulo são:
• Configuração de Caminhos
• Configuração de Alarmes e Mensagens
• Configuração de Rede
• Configuração de Tarefas
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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6.1 Utilitário de Configuração do Sistema
Notas:
• O SCU (System Configuration Unit) é usado para configurar o nó local
• Cria um arquivo de configuração chamado arquivo SCU
- todas as informações sobre este no são armazenadas neste arquivo
- ver Figura 6-1 e Figura 6-2
Fig. 6-1: Barra de ferramentas do SCU
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Fig. 6-2: Utilitário de Configuração do Sistema
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6.1.1 Configuração de Caminhos
Notas:
• A configuração de caminhos (path configuration) especifica as localizações e nomes
dos diretórios do iFIX
• Se um caminho for alterado através desta caixa de dialogo, note que:
- O SCU cria o novo diretório automaticamente
- os arquivos antigos NÃO são copiados para o novo diretório
• Ver Figura 6-3 para uma descrição de cada diretório
Fig. 6-3: Descrição dos Caminhos
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Fig. 6-4: Caixa de Diálogo de Configuração de Caminhos
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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6.1.2 Configuração de Alarmes e Mensagens
Notas:
• A configuração de alarmes (alarm configuration) habilita as fune6es de alarme para
um nó
• As seguintes funções de alarmes podem ser configuradas:
- habilitar ou desabilitar as tarefas de alarme
- especificar a rota de alarmes e mensagens
- configurar o tamanho da fila de alarme para a rede
- habilitar o envio de alarmes para bancos de dados relacionais
• A Figura 6-5 contém uma descrição das varias tarefas de alarme
• A eliminação dos arquivos de alarme pode ser configurada no arquivo ALARM.INI
- o padrão é de 30 dias
- pode ser configurado de 1 ate 365 dias
Fig. 6-5: Serviços de Alarme
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Fig. 6-6: Caixa de Diálogo de Configuração de Alarme
Fig. 6-7: Configuração Avançada de Alarme
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Base de Dados dos Alarmes (AAD-Alarm Area Database)
• Armazena arquivo para as áreas de alarme
- As áreas de alarme são armazenadas em ordem alfabética
• O iFIX precisa estar sendo executado para poder editar a base de dados dos
alarmes
• A base de dados dos alarmes somente pode ser editada a partir de um no SCADA
• Quando estiver em rede, e recomendado armazenar o arquivo AAD em um diretório
compartilhado da rede.
• O backup do AAD é armazenado localmente no caminho "Local"
Áreas de Alarmes
• Nomes definidos pelo usuário
• Numero ilimitado de áreas
• Nomes das áreas de alarme com ate 30 caracteres
- Os nomes não podem conter caracteres do tipo *, ?, ou /
• Mantenha as áreas A-P para comunicação com nós do FIX32
Fig. 6-8: Configuração da Base de Dados de Alarme
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6.1.3 Configuração de Rede
Notas:
• A configuração de rede (network configuration) configura a comunicação entre
estações FIX
• Os nos sem configuração de rede são chamados de "stand alone"
Campo "Network"
• Permite escolha entre NetBIOS e TCP/IP
Campo "Remote Nodes"
• Nomes dos nos servidores SCADA para comunicação
• Selecione o botão "Configure" para habilitar nomes lógicos para os nos ("Enable
Logical Node Names") e configurar os nos primário e de backup
Campo "Dynamic Connections"
• Permite a conexão dinâmica (automática) para um nó não configurado na lista de
nos remotos quando um objeto precisa ser atualizado
Campo "Advanced Configuration"
• A configuração avançada serve para habilitar a redundância LAN
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Fig. 6-9: Caixa de Diálogo de Configuração de Rede
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6.1.4 Configuração de Tarefas
Configuração de Tarefas
• A configuração de tarefas (task configuration) a usada para determinar os
programas a serem executados automaticamente junto com a inicialização do iFIX
• Digite o nome do programa a ser executado automaticamente
• Estes programas podem ser quaisquer executáveis - não apenas arquivos do iFIX
Modos de Execução das Tarefas
• "Minimized" - inicia a tarefa como um ícone (*)
• "Normal" - inicia a tarefa como a janela aberta ( )
• "Background" - inicia a tarefa como uma tarefa de fundo (%)
- não aparece nenhuma janela ou ícone
- usado para executar a tarefa como um serviço do iFIX
- pode-se também habilitar o iFIX como um serviço do Windows NT
selecione "Local Startup" a partir do menu "Configure" no SCU
Linhas de Comando
• No campo "Command Line" adicione um argumento para modificar o modo de
execução do programa
• Ver Figura 6-11 para argumentos do SAC e IOCNTRL
• Refira-se ao manual eletrônico para obter as linhas de comandos disponíveis de
outras aplicações
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Fig. 6-10: Caixa de Diálogo de Configuração de Tarefas
Program
a Comando
Parâmetr
o
Adicional
Descrição
SAC
S Sincroniza o relógio do Sistema
S Segundos Atrasa o inicio do SAC por um numero
especifico de segundos
Q Tamanho Configura o numero de entradas da fila de
alarmes para o programa Alarm Queue Status
IOCNTRL
/A Inicia todos os drivers
/S XXX Inicia um driver especifico (XXX = as 3 letras de
código do driver)
Fig. 6-11: Parâmetros SAC e IOCCNTRL
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7 Drivers I/O
Objetivos do Capitulo
Os drivers são de importância fundamental para o iFIX. Estes componentes de
software permitem a comunicação do iFIX com o hardware do processo. Existem vários
drivers para serem usados com o iFIX. Este capítulo discute com detalhe os drivers,
incluindo:
• Configuração SCADA
• Tipos de drivers I/O
• Configuração de driver
• Monitoramento da comunicação do driver
Vários termos introduzidos neste capitulo serão referenciados nos capítulos seguintes.
7.1 Configuração SCADA
iClient versus Servidor SCADA
• iClient
- oferece uma interface do processo para o operador
- contem telas gráficas, relatórios, etc.
• Servidor SCADA
- adquire dados a partir do hardware do processo
através do driver I/O
- gerencia os dados do processo
através da base de dados do processo
- também realiza qualquer uma das funções de um iClient
Configuração do Driver I/O
• Para que o servidor SCADA se comunique com o hardware do processo, e
necessário definir e configurar pelo menos um driver I/O
- iFIX pode carregar ate oito drivers I/O enquanto inicia
• Alguns drivers utilizam um cartão de interface para se comunicarem com hardware
do processo
- neste caso, o cartão de interface devera ser configurado para usar o driver
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Fig. 7-1: Caixa de Dialogo de Configuração SCADA
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7.2 Configuração do Driver
Fig.7-2: Configuração do Driver I/O
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7.2.1 Definição do Canal
Notas
• Usado para definir a comunicação entre o SCADA e o hardware do processo
• Pode ser para um único dispositivo de hardware ou para uma rede de dispositivos
• A maioria das configurações pode ser encontrada na documentação do dispositivo
Campos de Definição do Canal
• "Reply Time-out"
- tempo de espera por uma resposta do dispositivo de hardware
- apos este tempo, outras tentativas são realizadas
o numero de tentativas e especificado no campo "Retries"
- se ainda não obtiver sucesso, o "poll record" recebe um sinal de falha e o
driver alterna para a porta de backup
o driver alterna a comunicação para a porta backup apos esperar por
um tempo determinado
este tempo „e especificado no campo "Delay"
- se nenhuma porta de backup estiver configurada, o driver tenta novamente
estabelecer comunicação com a porta primaria
• "Delay"
- tempo de espera antes de reiniciar a seqüência de tentativas de comunicação
com o dispositivo de hardware apos ocorrer um erro
- se estiver definida uma porta de backup, o driver alterna para a outra porta e
reinicia a seqüência de tentativa
- caso contrário, ele reinicia a seqüência de tentativas com a porta primária
• "Retries"
- numero de vezes que o driver envia novamente uma mensagem antes de
marcar a comunicação como falha
- se for especificado zero, o driver lido envia novamente a mensagem.
• "Protocol"
- o driver SIXDRIVER possui dois protocolos de comunicação:
ISO - Com ISO você pode configurar duas redes Ethernet
independentes em canais separados
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Com uso um apenas do TCP/IP (o subsistema do IP selecionará
automaticamente um cartão do Ethernet)
Se for necessário o uso dos dois protocolos, use o canal 1 para o
protocolo ISO e o canal 2 para o protocolo TCP/IP.
Fig. 7-3: Definição do Canal
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7.2.2 Definição do Dispositivo
Notas
• Usado para configurar um dispositivo particular do hardware
• Precisa-se configurar cada dispositivo do hardware dentro de um canal
Campos de Definição do Dispositivo
• "Device Name"
- nome do dispositivo (com até 7 caracteres) para ser usado no campo de
endereçamento I/O dos tags
- este nome será usado para referenciar este dispositivo na base de dados do
processo
• "Hardware Type"
- especifica o modelo usado do hardware
• "Primary Address"
- endereço da estação do dispositivo (endereço da rede ou endereço TCP/IP)
para o canal primário
- o número da estação deve ser único para cada dispositivo
- por padrão, se o driver falhar na comunicação com o dispositivo primário ele
tenta se comunicar com o dispositivo de backup automaticamente.
• "Backup Address"
- endereço da estação do dispositivo (endereço da rede ou endereço TCP/IP)
quando a estação primária não estiver comunicando
- isto é opcional
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Fig. 7-4 : Exemplo de Definição de Dispositivo
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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7.2.3 Definição do "Poll Record"
Notas
• Usado para configurar os "poll records" de um dispositivo
• Um "poll record" é um conjunto de valores de dados que são lidos/escritos no
hardware do processo
- cada "poll record" a armazenado na Tabela Imagem do Driver (DIT)
• A DIT é uma tabela de dados armazenada na memória do PC e usada pelo driver
I/O para armazenar valores do processo
- estes valores podem ser lidos pelo programa (SAC- Scan, Alarm and Control)
- as aplicações também podem escrever dados nesta tabela, para que sejam
enviados para o hardware do processo.
Campos do "Poll Record"
• "Poll Time"
- intervalo de tempo com o qual o driver I/O busca dados do hardware do
processo para um "poll record" especifico
- recomenda-se um tempo duas vezes maior que a atualização da base de
dados (scan time)
• "Access Time"
- valor que especifica por quanto tempo o driver I/O continua atualizando o
"poll record" quando não existe nenhuma atividade de leitura e escrita naqueles registros
- a linha do "poll record" sai de varredura se dados não forem solicitadas
dentro deste tempo
• "Exception"
- a linha do "poll record" é atualizada quando ocorre mudança nos dados I/O
maior que a banda morta especificada
• "Dead Band"
- para blocos analógicos, se uma "palavra" no "poll record" variar mais que a
banda morta, o "poll record" inteiro será atualizado
- na base de dados, apenas o bloco que foi alterado é atualizado.
• "I/O Address"
- cada tipo de dispositivo usa diferentes formatos de endereçamento
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- empacota o Maximo de "palavras" em cada linha para que o desempenho do
driver seja otimizado
- o número máximo de "palavras" por linha ("poll record") depende do
dispositivo e do tipo de dados
• Exemplo:
- A Figura 7-8 representa informação do manual de endereçamento do "poll
record" do driver I/O da Siemens (SIX) para o modelo S7Series
Fig. 7-5: Exemplo de Definição do “Poll Record”
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8 Blocos Digitais da Base de Dados
Objetivos do Capítulo
A base de dados do processo é o coração do sistema iFIX. Por ela passam todos os dados
enviados ou recebidos pelo hardware do processo.
A base de dados é constituída por estruturas chamadas tags ou blocos. Este capítulo do
curso faz uma introdução aos blocos da base de dados, descrevendo um dos blocos mais
usados, os blocos digitais. Estes blocos podem ser um bloco de entrada (DI - Digital Input)
ou um bloco de saída (DO - Digital Output). Este capítulo inclui os seguintes tópicos:
Introdução aos Tipos de Blocos
Bloco de Entrada Digital
Bloco de Saída Digital
Muitos dos termos que serão introduzidos aqui serão referenciados nos capítulos seguintes.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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8.1 Blocos da Base de Dados
Notas:
Blocos (ou tags) são unidades individuais de instrução
Eles podem receber, verificar, manipular e enviar valores de processo
Existem dois tipos de blocos:
Blocos Primários
Blocos Secundários
Podem ser agrupados em uma cadeia para realizarem funções adicionais
Blocos Primários:
A maioria recebe dados da Tabela de Imagem do Driver
A maioria possui tempo de varredura (scan time)
Normalmente são associadas com um I/O do hardware
Blocos Secundários:
A maioria envia ou recebe dados de um bloco anterior de uma cadeia de blocos
Realizam uma função especifica com a entrada
Podem realizar cálculos ou armazenar as entradas
NÃO podem ser o primeiro bloco de uma cadeia
Exemplo:
A Figura 8-1 mostra um exemplo de uma cadeia da base de dados do processo
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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8.2 Bloco de Entrada Digital
Notas:
DI - Digital Input
Usada para ler dados digitais do hardware.
Válvulas, motores, bombas, etc.
qualquer valor do processo que possui dois estados (abre/fecha,
liga/desliga, etc.)
Campo “Tagname”
Nome do bloco, que deve ser exclusivo na base de dados.
Pode conter ate 30 caracteres
Deve conter pelo menos um caractere não numérico pode iniciar com um numero
Caracteres inválidos:
- (tract)) \ (barra inclinada para traz) _ ( u n d e r s c o r e ) / (barra inclinada para frente) ! (ponto de exclamação) I (barra vertical) # (sinal de numero) [ (abertura de colchete) % (sinal de porcentagem) ] (fechamento de colchete) $ (sinal de dólar)
Não é permitido espaço entre caracteres
Campo “Description”
Descrição do bloco com ate 40 caracteres
E mostrada no sumario de alarmes, em gráficos, em objetos gráficos, etc.
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Campo “Next”
Nome do próximo bloco na cadeia
Campo “Previous”
Nome do bloco anterior na cadeia
Este campo fica em branco em blocos DI
Fig. 8-1: Exemplo de Entrada Digital (pasta Basic)
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Campo “Driver”
Nome do driver I/O da Intellution que o bloco utiliza para buscar/enviar dados
existem mais de 300 drivers disponíveis
Campo "I/O Address"
Endereço I/O que especifica onde os dados deste bloco são armazenados
Para blocos de saída, especifica para onde a saída deve ser enviada.
Consulte o manual do driver I/O para maiores detalhes
Não atribua o mesmo endereço para blocos baseados em exceção e blocos
baseados em tempo
Campo "Hardware Option"
Informação adicional de alguns drivers I/O
Este campo é normalmente deixado em branco
Consulte o manual do driver para ver se este campo é necessário
Campo "Scan Time"
Intervalo que determina a freqüência com que o SAC varre e processa um bloco na
base de dados
Existem três tipos de "scan times":
varredura baseada em tempo
o bloco é processado em intervalos impares
varredura baseada em exceção
O bloco é processado somente quando a mudança do dado I/O
for maior que a banda morta (dead band) do "poll record"
processamento "one-shot"
o programa SAC processa o bloco apenas uma vez
entre com um zero (0) no campo
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Campo "Labels"
Legenda com ate 16 caracteres
se o campo F_CV for usado em um link de dados, mostra 0 ou 1
se o campo A_CV for usado em um link de dados, mostra a legenda
Legendas padrões: Aberto (Open) é 0 e Fechado (Close) é 1
Campo "Enable Alarm"
Habilita o processamento de alarme para o bloco
Gera mensagens de alarme e permite que links mostrem as condições de alarme
Permite que outros tags detectem um alarme deste bloco
Uma cadeia inteira pode ser afetada quando o alarme estiver desabilitado para um
dos blocos da cadeia
Campo "Enable Event Message"
Habilita o envio de mensagens de evento
Mensagens de evento não necessitam de reconhecimento
O bloco DI gera uma mensagem toda vez que entra em estado de alarme
Deve-se habilitar as opções "Enable Alarming" e "Enable Event Message"
As mensagens de evento são enviadas para os mesmos destinos de alarme do
bloco, mas não aparecem no sumário de alarmes
As mensagens são enviadas para os destinos configurados no SCU
Campo "Alarm Type"
A opção "Open" gera um alarme quando o valor do bloco for igual a zero e a opção
"Close" gera um alarme quando seu valor for igual a um
A opção "Change of State" gera um alarme a cada transição de estado do bloco
Este alarme de transição de estado finaliza ao final de um período de varredura e
deve somente ser especificado para blocos DI baseados em tempo
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Campo "Alarm Priority"
Prioridade de alarme a usada para filtrar alarmes para os destinos de alarme
Consulta a configuração de prioridades de alarme do sistema
Isto será visto melhor nos capítulos seguintes
Fig. 8-2: Bloco de Entrada Digital (pasta Alarms)
Campos “Alarm Extension Fields"
Campos definidos pelo usuário
Podem ser usados como campos adicionais de descrição
Campo "Security Areas"
Pode-se estabelecer ate três áreas de segurança para proteger os blocos contra
escrita de dados
O usuário deve ter acesso a uma das áreas de segurança para alterar o valor do
bloco protegido
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Campo "Enable Output"
Habilita o envio de valores do bloco para o endereço I/O
Isto será visto melhor nos capítulos seguintes
Campo "Initial Modes"
Define o modo do bloco quando a PDB é carregada ou quando o bloco é colocado
para varredura (on scan)
"Automatic": recebe dados da Tabela Imagem do Driver
"Manual": aceita dados de:
teclado
outro bloco
receitas
comandos de programação
Fig. 8-3: Bloco de Entrada Digital (pasta Advanced)
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8.3 Bloco de Saída Digital
Notas:
DO - Digital Output
Usado para enviar dados digitais da base de dados para um endereço I/O na DIT
usado para qualquer valor de processo que tenha dois estados (abrir/fechar,
liga/desliga, etc.)
um valor a enviado cada vez que o SAC processa o bloco
se for um bloco "stand alone", um valor digital a enviado somente quando
sofrer alguma alteração
Campo "Event Messaging"
Se esta opção for selecionada, será gerada uma mensagem de evento cada vez que
um valor for enviado para a DIT
Campo "Invert Output"
Inverte o valor atual antes de enviá-lo para a DIT
Campo "Initial Value"
Valor do bloco enviado para a DIT quando a base de dados do processo e
carregada
Este valor a enviado assim que a base de dados a carregada
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Fig. 8-4: Bloco de Saída Digital (pasta Basic)
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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8.4 Blocos Digitais – Exercício 3
Objetivos:
Apos a realização deste exercício, o estudante estará apto para:
1. Adicionar um bloco de entrada digital na base de dados do processo
2. Adicionar um bloco de saída digital na base de dados do processo
3. Adicionar links de dados na tela
4. Criar animações básicas usando blocos digitais
Informações sobre o exercício:
Neste exercício, iremos continuar com o desenvolvimento da aplicação de produção
de cerveja criando uma tela para monitorar o processo de filtragem através de um filtro
chamado Whirlpool. O filtro é usado para remover o lúpulo fervido do mosto que vem do
tanque de cozimento de mosto (Brew Kettle). O mosto com o lúpulo é centrifugado no filtro,
fazendo com que o lúpulo e outros sólidos remanescentes sejam separados do mosto.
Antes de criar uma tela, iremos criar blocos digitais para monitorar e controlar as válvulas e
o motor do filtro. Então, iremos usar dínamos para criar os objetos gráficos. No final, sua tela
devera se parecer com:
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Criar uma nova tela.
Faça uma nova tela e adicione blocos na base de dados.
1. A partir do menu File, selecione New -Picture. Uma nova tela sem titulo aparece.
2. A partir da barra de ferramentas do WorkSpace, selecione o botão Add Database
Block
3. Digite o seguinte nome no campo Database Block: FILTER_ SWITCH
4. Selecione Add
A caixa de diálogo para selecionar o tipo de bloco aparece.
5. Selecione DI - Digital Input a partir da lista de blocos disponíveis e então OK. A
seguinte caixa de diálogo aparece:
6. Configure as seguintes opções com os valores mostrados a direita:
• Description: Whirlpool Filter Drain Valve
• I/O Address: 80:0
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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7. Selecione a pasta Advanced da caixa de dialogo.
8. Selecione a opção Enable Output.
9. Selecione Add quando terminar.
A seguinte caixa de diálogo aparece:
10. Selecione Yes para colocar o novo bloco para varredura (on scan). Você estará de volta para a nova tela vazia.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Adiciona blocos adicionais.
Crie mais blocos digitais.
1. Usando o mesmo procedimento descrito nas paginas anteriores, adicione um novo
bloco na base de dados. Configure as opções a seguir com os valores listados a direita:
Tag Type: Digital Input - DI
Name: FILTER STAT
Description: Whirlpool Filter Status
I/O Address: 80:1
Open Label: Idle
Close Label: Running
Enable Output: Desabilitado
Nota: Este tag será usado para monitorar o estado do filtro. Ou seja, ele ira determinar se o
"whirlpool" esta ou não ativado no momento.
2. Adicione um outro bloco na base de dados e configure as opções a seguir com os
valores listado a direita:
Tag Type: Digital Output
Tag Name: FILTER CONTROL
Description: Whirlpool Filter Control
I/O Address: 80:1
Initial Value: 0
Open Label: Stop
Close Label: Run
Nota: Este tag será usado para controlar o filtro. Ou seja, ele será usado para controlar se o filtro esta ou não em funcionamento.
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Adicionar dínamos.
Crie objetos gráficos para representar o filtro.
1. A partir da árvore do sistema, clique duas vezes na pasta Dynamo Sets.
A lista de conjuntos de dínamos disponíveis aparece.
2. Clique duas vezes no conjunto Tanks.
Lista de tanques fica disponível e o conjunto de dínamos aparece no
WorkSpace.
3. Arraste o seguinte dínamo para a tela sem título:
TankWDoorB1
Uma caixa de diálogo para mudar a cor do tanque aparece.
4. Deixe a cor sugerida e selecione OK.
5. Feche o conjunto de dínamos.
A tela deve-se parecer agora com:
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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6. Usando conjuntos adicionais de dínamos, adicione outros objetos na tela. Use a
figura abaixo como referencia.
7. Adicione objetos texto na tela. Quando terminar, sua tela devera se parecer com:
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Adiciona dínamo de válvula.
1. Clique duas vezes no conjunto de dynamos ValvesAnim.
A lista de válvulas disponíveis e o conjunto de dynamos aparecem no
WorkSpace.
2. Arraste o seguinte dínamo a tela sem título:
ValveHorizontalControlAnimB1
A seguinte caixa de diálogo aparece:
3. Configure as seguintes opções com os valores listados a direita:
Tagname: FILTER SWITCH
Normally Open Valve: Habilitado
Open Position Color: BrigthGreen
Close Position Color: BrigthRed
4. Quando terminado, selecione OK.
5. Feche o conjunto de dynamos.
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Adiciona links de dados.
Adiciona links de dados para monitorar e controlar o estado do filtro.
1. Adicione três links de dados na tela. Use a figura e a tabela abaixo como
referência.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Salva e executa.
1. A partir do menu File, selecione Save.
A caixa de diálogo para salvar o documento aparece.
2. Entre com o seguinte nome no campo File Name:
Filter
3. Selecione Save para salvar a tela.
4. A partir do menu WorkSpace, selecione Switch to Run.
A tela abre no modo de execução.
5. Aparece uma mensagem dizendo que um dos valores é desconhecido. Por quê?
6. Altere os valores dos links de dados e observe o comportamento da tela.
- FIM DO EXERCÍCIO -
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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9 Blocos Analógicos da Base de Dados
Objetivos do Capítulo
Este capítulo continua a introdução de blocos da base de dados do iFIX. Serão
apresentados os blocos analógicos, tanto o bloco de entrada analógica (AI - Analog Input) e
o bloco de saída analógica (AO - Analog Output). Este capítulo inclui os seguintes tópicos:
• Bloco de Entrada Analógica
• Bloco de Saída Analógica
Muitos dos termos introduzidos aqui serão referenciados posteriormente no curso.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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9.1 Bloco de Entrada Analógica
Notas:
• AI - Analog Input
• Usado para ler valores numéricos do processo e armazená-los na base de
dados temperaturas, pressões, velocidade, etc.
- normalmente, estes valores se encontram dentro de uma faixa definida por
um limite superior e inferior.
Campo "Engineering Units"
• Campo "Low Limit"
− define o menor valor que este bloco poderá mostrar
− o número de dígitos decimais define os dígitos significativos
• Campo "High Limit"
− define o maior valor que este bloco poderá mostrar
− o número de dígitos decimais define os dígitos significativos
• Campo "Units"
− campo definido pelo usuário que estabelece as unidades de engenharia
− pode ter ate 32 caracteres
Fig. 9-1: Bloco de Entrada Analógica (pasta Basic)
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Campo "Signal Conditioning"
• Indica ao driver como condicionar os dados do dispositivo
• Calibra o sinal entre o dispositivo de controle e o iFIX
• O hardware do processo deve ter condicionamento de sinal especifico para aquele
dispositivo
• Ver Figura 9-4 para exemplos de opções de condicionamento de sinal
Fig. 9-2: Com escala na PDB
Fig. 9-3: Sem escala na PDB
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Figura 9-4: Seleções de Condicionamento de Sinal
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Campo "Alarm Limits"
• Alarmes LO e LOLO
− valores abaixo destes limites geram um alarme
• Alarmes HIHI e HI
− valores acima destes limites geram um alarme
• Alarme "ROC - Rate Of Change"
− variação máxima possível da faixa EGU entre uma varredura e outra
Campo "Dead Band"
• Valor de banda morta que impede que mais de um alarme seja gerado quando o
valor fica variando dentro de uma faixa
• Esta banda morta serve para todos os alarmes do bloco
Figura 9-5: Bloco de Entrada Analógica (pasta Alarm)
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Campo "Smoothing"
• Filtro digital de primeira ordem que reduz o ruído dos sinais de entrada
• Usado para reduzir a variação de um sinal
• Calcula a saída do bloco através da soma de uma parcela do valor anterior e uma
parcela do novo valor de entrada do dispositivo
-a nova saída é então enviada para o próximo bloco da cadeia
• Valores validos para este campo vão 0 a 15
• O algoritmo deste filtro é baseado na seguinte equação:
Saída = _x_ (Valor Anterior) + _16 – x_(Valor Atual)
16 16
em que:
x = fator de suavização (smoothing), definido no bloco.
Campo "Enable Output"
• Habilita este bloco para escrever valores de volta para a DIT
• Isto pode ser usado para gerar alarmes e enviar valores de set point
Figura 9-6: Bloco de Entrada Analógica (pasta Advanced)
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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9.2 Bloco de Saída Analógica
Notas:
• AO - Analog Output
• Usada para escrever valores numéricos de set points a partir da base de dados
• O valor é enviado:
− toda vez que recebe um valor de outro bloco
− toda vez que um operador entra com um novo valor
− na inicialização, baseando-se no valor do campo "Initial Value"
Campo "Initial Value"
• Valor enviado para o I/O na inicialização ou quando a base de dados é carregada
• Deve estar dentro do limite do operador e da faixa EGU
Campo "Invert Output"
• Habilita a saída inversa quando o processo requisita
Campo "Low and High Operator Limits"
• Valores superior e inferior permitido que possam ser entrados em um bloco
• Se o valor digitado estiver acima ou abaixo deste limite, ele será automaticamente
ajustado para o limite do operador.
Campo "Rate Limit"
• Mudança máxima da faixa EGU permitida entre uma varredura e outra
• Este limite e aplicável se o bloco fizer parte de uma cadeia ou se estiver isolado
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Figura 9-9: Bloco de Saída Analógica (pasta Basic)
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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9.3 Blocos Analógicos – Exercício 4
Objetivos:
Apos a realização deste exercício, o estudante estará apto para:
1. Adicionar um bloco de entrada analógica na base de dados do processo
2. Adicionar um bloco de saída analógica na base de dados do processo
3. Adicionar links de dados na tela
4. Criar animações básicas usando blocos analógicos
Informações sobre o exercício:
Neste exercício, iremos continuar com o desenvolvimento da aplicação de produção
de cerveja criando uma tela para monitorar o tanque de fermentação. Neste tanque,
levedura e adicionada para consumir os açucares e produzir álcool e dióxido de carbono. A
mistura permanece no tanque de 5 a 20 dias, com temperatura aproximadamente de 41°F a
50°F (5°C a 10°C). E durante este processo que o mosto é convertido em cerveja.
Antes de criar os objetos, iremos criar blocos analógicos para monitorar e controlar a
temperatura e o nível do tanque de fermentação. Iremos usar dínamos para criar objetos
gráficos. Quando terminar, sua tela devera se parecer com:
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Crie uma nova tela.
Faça uma nova tela e comece a adicionar blocos na base de dados.
1. A partir do menu File, selecione New Picture.
Uma nova tela sem título aparece.
2. A partir da barra de ferramentas do WorkSpace, selecione o botão Add Database
Block.
A caixa de diálogo de adição de um bloco aparece.
3. Digite o seguinte nome no campo Database Block:
FERM_TEMP
4. Selecione Add
A caixa de diálogo para seleção do tipo do bloco aparece.
5. Selecione Al - Analog Input da lista de tipos disponíveis de blocos e selecione OK.
A seguinte caixa de diálogo aparece:
6. Configure as seguintes opções com os valores mostrados a direita:
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 113 de 189
Description: Tank
I/O Address: 90
Low Limit: -150.00
High Limit: 700.00
Units: Degrees
7. Selecione a pasta Advanced da caixa de diálogo.
8. Selecione a caixa de opção Enable Output.
9. Selecione Add quando terminar.
A seguinte caixa de diálogo aparece:
10. Selecione Yes para colocar o novo bloco em varredura.
Você ira retornar para a nova tela vazia.
Adicione novos blocos.
Crie mais blocos na base de dados.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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1. Usando o mesmo procedimento descrito nas paginas anteriores, adicione um novo
bloco na base de dados. Configure as seguintes opções com os valores listados a direita:
Tag Type: Analog Input
Tag Name: FERM_LEVEL
Description: Fermentation Tank Level
I/O Address: 91
Low Limit: 0.00
High Limit: 1000.00
Units: Gallons
Low Low Alarm: 50.00
Low Alarm: 150.00
High Alarm: 800.00
High High Alarm: 900.00
Dead Band: 10.00
Nota: Este tag será usado para monitorar o nível do tanque de fermentação.
2. Adicione um novo bloco na base de dados e configure as seguintes opções com os
valores listados a direita:
Tag Type: Analog Output
Tag Name: FERM_LEVEL_SP
Description: Fermentation Tank Setpoint
I/O Address: 91
Low Limit: 0.00
High Limit: 1000.00
Units: Gallons
Operator Low Limit: 200.00
Operator High Limit: 800.00
Rate Limit: 200.00
Nota: Este tag será usado para controlar o nível do tanque de fermentação.
Adicione Dynamos.
Crie objetos para representar o tanque de fermentação.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 115 de 189
1. A partir da árvore do sistema, clique duas vezes na pasta Dynamo Sets.
A lista de conjunto de dynamos aparece.
2. Dê um duplo clique no conjunto TanksAnim2.
A lista de tanques fica disponível e o conjunto de dynamos aparece na área de
trabalho.
3. Arraste o seguinte dynamo a tela sem título:
TankBatchCl
A seguinte caixa de diálogo aparece:
4. Entre com o seguinte nome no campo Tagname:
FERM_LEVEL
5. Selecione a caixa Fetch Limits from Data Source e selecione então OK.
6. Feche o conjunto de dynamos de tanques.
7. Usando outros conjuntos de dínamos, adicione novos objetos na tela. Use a figura
abaixo como referência.
8. Adicione objetos texto na tela. Quando terminar, sua tela deverá se parecer com:
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Link 1
Link 2
Link 3
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 117 de 189
Salva e Executa.
1. A partir do menu File, selecione Save.
A caixa de diálogo para salvar o documento aparece.
2. Entre com o seguinte nome no campo File Name:
FermTank
3. Selecione o botão Save para salvar a tela.
4. A partir do menu WorkSpace, selecione Switch to Run.
A tela abre no modo de execução.
5. Aparece uma mensagem dizendo que um dos valores não é conhecido. Por quê?
6. Altere os valores dos links de dados para ver o comportamento da tela.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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10 Blocos de Base de Dados
Objetivos do Capítulo
Este capítulo continua a trabalhar com a Base de Dados do Processo (PDB - Process Data Base), apresentando agora a ferramenta de criação e manipulação da base de dados - o Gerenciador da Base de Dados (Database Manager). Este capítulo inclui os seguintes tópicos:
Gerenciador da Base de Dados
Bloco de Programa
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 119 de 189
10.1 Bloco da Base de Dados
Fig. 10-1: Blocos Disponíveis da Base de Dados
BLOCOS PADRÕES
Analog Alarm Analog Input Analog Output Analog register
Boolean Calculation Digital Alarm Digital Input
Digital Output Digital Register Event Action Fanout
Signal Select Text Timer Totalizer
Trend Extend Trend Multistate Digital Input
BLOCOS SQL
SQL Data
Trigger
BLOCOS PADRÕES
Device Control
Program
BLOCOS DE CONTROLE
ESTÁTICO DO PROCESSO
Histogram
Pareto
Statistical Control
Statistical Data
BLOCOS DE CONTROLE
Dead Time
Lead Lag
PID
On-Off Control
Ramp
Ratio / Bias
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 120 de 189
Analog Alarm (AA) - bloco de alarme analógico que busca dados analógicos de
endereços I/O na Tabela Imagem do Driver cada vez que o bloco e varrido e usa este dado
para oferecer controle de alarme.
Analog Input (AI) - bloco de entrada analógica que busca dados analógicos da Tabela
Imagem do Driver cada vez que o bloco é varrido.
Analog Output (AO) - bloco de saída analógica que envia um sinal analógico para um
endereço I/O na Tabela Imagem do Driver cada vez que o bloco recebe um valor.
Analog Register (AR) - bloco de registro analógico que busca e/ou envia dados
de/para um endereço I/O na Tabela Imagem do Driver usando uma quantidade mínima de
memória.
Boolean (BL) - bloco booleano que realiza cálculos de lógica booleana.
Calculation (CA) - bloco de calculo que realiza cálculos matemáticos ate 8 valores.
Dead Time (DT) - bloco de tempo morto que pode atrasar a transferência de um valor
de entrada para o próximo bloco na cadeia de 1 - 255 segundos
Device Control (DC) - bloco de controle de dispositivos que coordena a abertura de
dispositivos digitais no chão de fabrica baseado nas condições definidas pelo usuário.
Digital Alarm (DA) - bloco de alarme digital que busca um valor digital (1 ou 0) de um
endereço I/0 na Tabela Imagem do Driver cada vez que o bloco é varrido e usa estes dados
para fornecer controle de alarme.
Digital Input (DI) - bloco de entrada digital que busca um valor digital (1 ou 0) de um
endereço I/O na Tabela Imagem do Driver cada vez que o bloco é varrido.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 121 de 189
Digital Register (DR) - bloco de registro digital que busca e/ou envia dados digitais
de/para um endereço I/O na Tabela Imagem do Driver usando uma quantidade mínima de
memória.
Digital Output (DO) - bloco de saída digital que envia um valor digital (1 ou 0) para um
endereço I/O na Tabela Imagem do Driver cada vez que o bloco recebe um valor.
Event Action (EV) - bloco de evento que verifica o valor ou a condição de alarme do
bloco anterior, usando a lógica If-Then-Else e pode ser usado para abrir ou fechar um ponto
digital ou colocar ou retirar um bloco de varredura (on off scan).
Extended Trend (ETR) - bloco que permite que 600 valores sejam armazenados para
serem mostrados em um gráfico.
Fanout (FN) - bloco que passa o valor que recebe para até quatro outros blocos.
Histogram (HS) - bloco histograma que grava quantas vezes o valor ocorreu e pode
então ser mostrado em um gráfico de histograma em uma tela
Lead Lag (LL) - bloco que permite simular dinâmicas do processo combinando as
vantagens das estratégias de compensação lead e lag.
Multistate Digital Input (MDI) - bloco de entrada digital multi-estado que fornece um
meio de monitorar o estado de um, dois ou três entradas digitais relacionadas e então
produzir um valor (0-7) baseado nos valores digitais de recebimento.
On-Off Control (BB) - bloco on-off que envia ate duas saídas digitais baseado em um
valor de entrada analógica ou em uma entrada feita pelo operador.
Pareto (PA) - bloco que pode aceitar ate oito entradas, calcula porcentagens para
elas e então são mostrados como gráfico de barra.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 122 de 189
PID (PID) - bloco que mantém equilíbrio em uma malha fechada mudando a variável
controlada de acordo com o desvio de um valor setpoint pré-definido pelo usuário.
Program (PG) - bloco de programa que executa pequenos programas para aumentar
o grau de automação do seu processo ou para monitorar um controle batelada.
Ramp (RM) - bloco que realiza uma função rampa no valor de Saída, com até três
níveis diferentes.
Ratio / Bias (RB) - bloco que proporciona a mudança de um sinal de entrada através
da adição de um termo constante (bias) e/ou multiplicação do sinal por uma constante
( ratio ) depois de subtrair o offSet de um sinal.
Signal Select (SS) - bloco que realiza a amostragem de ate seis sinais, manipulando
as entradas de acordo com uma seleção predefinida pelo usuário e envia o resultado para o
bloco seguinte.
SQL Data (SQD) - bloco que identifica os dados no banco de dados do FIX que serão
enviados e/ou recebidos de/para um banco de dados relacional.
SQL Trigger (SQT) - bloco que define como o FIX vai interagir com um banco de
dados, definindo o disparo da coleta e inserção de dados do processo.
Statistical Data - bloco que coleta dados e efetua cálculos estatísticos nestes dados.
Statistical Control - bloco de controle estatístico que oferece um ajuste na variável de
processo, baseado no calculo da média do offset e na taxa de desvio da média.
Text - bloco que lê ou escreve texto para/ou de um dispositivo.
Timer - bloco de tempo que atua como um contador de tempo a partir do incremento
ou decréscimo de seu valor.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 123 de 189
Totalizer - bloco totalizador que mantém um ponto flutuante e armazena a soma dos
valores transmitidos de blocos anteriores.
Trend - bloco que permite a visualização de ate 50 valores em um gráfico.
10.2 Gerenciador da Base de Dados
Notas
O programa "Database Manager" é o gerenciador da base de dados. E usado para
criar e editar os blocos na base de dados
A base de dados aparece no formato de uma planilha
cada linha corresponde a um bloco separado
cada coluna corresponde a um campo
Pode-se abrir a PDB de qualquer nó SCADA da lista de nós configurados no SCU
Características
Importa e exporta arquivos CSV e arquivos GDB
Mova ou copie dados para importar/exportar blocos entre o Database Manager e o
Excel
Assistente para gerar blocos
Barra de menu personalizada (adiciona aplicações criadas pelo usuário)
Atualização automática da base de dados
Duplica várias linhas
Apaga várias linhas
Congela colunas
- A coluna com o nome do bloco ("Tag Name") é mantida na área de visão
enquanto a tela rola para a direita
- Selecione outras colunas para também serem congeladas na tela
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Fig. 10-2: Gerenciador da Base de Dados
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Figura 10-3: Comandos do Gerenciador da Base de Dados
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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10.2.1 Propriedades
Fig. 10-4: Propriedades do Gerenciador da Base de Dados (pasta Columm)
Pasta Sort
Usada Para adicionar ou remover colunas na planilha
Útil quando se quer mostrar apenas os valores atuais, o estado de varredura ou o
endereço de cada bloco.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Fig. 10-5: Propriedades do Gerenciador da Base de Dados (pasta Sort)
Pasta Sort
Usada para definir a ordem de seleção dos blocos do arquivo da base de dados
Salve e carregue novamente a ordem de seleção através dos botões “Save” e “Load”
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Pasta "Query"
Usada para buscar informações especificas na base de dados
Crie ou modifique a consulta usando operadores relacionados com o nome das
colunas, operadores booleans ou caracteres do tipo "wildcard"
Exemplo
{TAG.NAME = “A* " AND {I/O ADDR} = "0"
Pasta "Color"
Usada para mudar a cor dos textos e células da planilha
Podem-se configurar os seguintes itens:
“Border”: cor da borda
"Border Text": cor do texto da borda
" Cell Background” : cor do fundo da célula
"Grid": cor da grade
“Normal Cell Text” : cor do texto da célula
Pasta "Font"
Usada para mudar o formato dos textos da planilha
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Figura 10-6: Propriedades do Gerenciador da Base de Dados (pasta Query)
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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10.2.2 Importar e Exportar
Notas
Apenas os blocos mostrados na tela da base de dados são exportados
Podem-se complementar tarefas de edição usando um editor de texto ou planilha
Modifica a base de dados de áreas de alarme (*.AAD) usada pela base de dados do
processo.
Este arquivo exportado pode ser importado em um banco de dados relacional para
uma analise posterior
Opções de Importar e Exportar
Exporta / Importa para um arquivo GDB
− para importar base de dados já existentes do FIX32
Exporta / lmporta para um arquivo CSV
− formato útil para edição dos blocos em uma planilha
Exporta / lmporta para um arquivo delimitado por tabulações
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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11 Introdução a Programação
Objetivos do Capítulo
Este capítulo faz uma introdução sobre programação ("scripting") em Visual Basic for
Applications (VBA). Em vários lugares do iFIX pode-se utilizar a programação,
personalizando desta forma a sua aplicação. Este capítulo inclui os seguintes tópicos:
• Introdução ao VBA
• Diferenças entre Visual Basic e VBA
• Como usar o VBA no iFIX
• Programação versus Bloco de Programa
Muitos dos termos introduzidos neste capítulo serão referenciados mais tarde neste curso.
Terminologia:
• VB - Visual Basic
− normalmente se refere ao Microsoft® Visual Basic® 5.0 ou 6.0
− isto é externo ao iFIX e VBA
• VBA - Microsoft® Visual Basic® for Applications
− ambiente de desenvolvimento orientado a objetos e baseado em eventos
que suporta formulários Microsoft e ActiveX
− normalmente referenciado como parte integrada do iFIX
− usado com os produtos da Microsoft para personalização
Adicionar uma Barra de ferramentas no Excel
criar um formulário no Access
• VBE - Visual Basic Editor
− painel do VBA
− acessível a partir do WorkSpace
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 132 de 189
Diferenças entre Visual Basic for Applications e Visual Basic
• O Visual Basic usa o Visual Basic for Applications como seu código central
• O VB permite criar executáveis e controladores ActiveX
• O VBA permite personalizar e aumentar as capacidades de um produto
• Existem algumas variações nos nomes de alguns eventos e propriedades
11.1 Visual Basic for Applications
Dentro do iFIX, use o VBA Para:
• Animar objetos
• Gerar telas e objetos automaticamente
• Ler ou escrever em blocos da base de dados
• Executar outras aplicações automaticamente
• Incorporar características personalizadas de segurança
• Criar caixas de diálogo e mensagens personalizadas para o operador
• Acessar fontes de dados ODBC
• Incorporar controladores ActiveX personalizados ou de terceiros
• Criar assistentes (wizards) personalizados para tarefas realizadas com freqüência
Visão Geral
• A programação no iFIX permite acessar:
− componentes padrões VBA
− todos os objetos iFIX expostos e suas propriedades, métodos e eventos.
ver Figura 11-1 para definições
• As propriedades, métodos e eventos disponíveis para um objeto individual são
baseados na classe do objeto.
− Exemplo:
Os objetos retângulos não possuem as mesmas propriedades de fontes
que objetos texto
• Objetos respondem a eventos baseados na programação escrita para cada evento
− programas podem ser escritos para um, alguns ou todos os eventos,
dependendo da necessidade.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Fig. 11-1: Terminologia VBA
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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11.2 Programando no iFIX
Associando programas a objetos
• Existem duas maneiras de associar programas em VBA a objetos:
− usando os "Command Experts"
− usando o Visual Basic Editor (VBE)
Usando os "Command Experts"
• Insere o código das ações mais usadas
• Exemplos:
− abrir uma tela
− escrever um valor para um bloco da base de dados
• Usando os "Experts":
− selecione o objeto a ser associado ao programa
− selecione o botão do comando desejado do "Command Expert"
Data Entry (entrada de dados)
Open Picture (abrir tela)
Close Picture (fechar tela)
Replace Picture (trocar tela)
Open Digital Tag (abrir tag digital)
Toggle Digital Tag (alternar valor do tag digital)
Acknowledge Alarm (reconhecer alarme)
Fig. 11-2: “Experts” de Comandos
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Exemplo de uso do VBE
• A Figura 11-3 mostra um exemplo de um programa simples usando o VBE
- Linha 1 - cria o programa (ou sub-rotina) chamado Rect5_Click()
este é um programa conectado a um objeto chamado Rect5
o programa é executado quando o objeto Rect5 for clicado
− Linha 2 - executa o comando CloseDigitalPoint
Envia o valor 1 para a fonte de dados específica
− Linha 3 - para a execução do programa
• Ver figuras 11-4 a 11-8 para exemplos adicionais de programas
Fig. 11-3: Exemplo de Programa
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 136 de 189
Figura 11-4: Exemplo 1 de Programa
Figura 11-5: Exemplo 2 de Programa
Figura 11-6: Exemplo 3 de Programa
Figura 11-7: Exemplo 4 de Programa
Figura 11-8: Exemplo 5 de Programa
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 137 de 189
11.3 Usando o Editor de Visual Basic
Iniciando o VBE
• A partir do menu WorkSpace, selecione Visual Basic Editor
ou
• Selecione com o botão direto do mouse o objeto que irá conter o programa
• Ver Figura 11-9
Componentes VBE:
• Project Explorer (Árvore do Sistema)
− em geral a janela esquerda do editor
− cada tela e listada como um projeto
• Property Windows (Janela de Propriedades)
− mesmo tipo de informação do WorkSpace
• Code Window (Janela de Código)
− em geral a maior janela no editor
− esta serão contém o programa atual
− ver Figura 11-9 para um exemplo
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22-04-2008 Treinamento iFix Página 138 de 189
Figura 11-9: Editor do Visual Basic
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 139 de 189
11.4 Ferramentas de Programação
Help sobre Programação em VBA
• Chamado de "iFIX Automation Reference"
• Usado para buscar ajuda sobre programação no iFIX
• Contém todos os objetos, propriedades, métodos, eventos e sub-rotinas disponíveis.
• Ver Figura 11-10 para uma lista de todos os tópicos disponíveis do "Automation
Interface Help"
• Ver Figura 11-11 para uma lista das sub-rotinas mais usadas
Figura 11-10: Automation Interface Help
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 140 de 189
Figura 11-11: Sub-Rotinas Mais Usadas do iFIX
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 141 de 189
11.5 Programando com o VBA – Exercício 5
Objetivos:
Apos a realização deste exercício, o estudante estará apto para elaborar programas
que realizam tarefas simples como:
1. Manipular a navegação de tela
2. Criar uma caixa de diálogo para executar um comando.
Informações sobre o exercício:
Neste exercício, iremos continuar com o desenvolvimento da aplicação de produção
de cerveja. Iremos criar agora alguns programas básicos para realizar tarefas simples. Na
primeira parte deste exercício, iremos criar uma nova tela para atuar como tela inicial de
navegação (Overview). A partir desta tela, será possível abrir as outras telas da aplicação.
Entretanto, o modo com que cada tela é aberta será diferente. Quando terminar, sua
tela deverá se parecer com:
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Cria uma nova tela.
Faça uma nova tela e adiciona objetos gráficos.
1. A partir do menu File, selecione New Picture.
Uma nova tela sem título aparece.
2. Adicione objetos texto à nova tela usando a figura abaixo como referência.
Quando terminar, sua tela deverá se parecer com:
Obs.: Esta tela será usada como uma tela principal de navegação entre as telas da
aplicação de produção de cerveja. Neste exercício, iremos adicionar botões para alterar a
partir desta tela para outras telas que você desenvolveu.
3. Salve esta nova tela usando o seguinte nome:
Overview
Adicione um retângulo.
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Crie um retângulo para atuar como um push button.
1. Certifique-se de que a barra de ferramentas dos "Experts" esteja aberta
2. A partir do menu Insert, selecione Rectangle.
- cursor muda para o formato de uma cruz.
3. Desenhe um retângulo ao lado do texto "Mash Mixer".
Um novo retângulo aparece.
4. Selecione o retângulo e clique o botão Replace Picture Expert
A seguinte caixa de diálogo aparece:
5. Configure as seguintes opções com os valores da direta:
Replace Current Picture in Run Mode: Habilitado
New Picture: MashMixer
6. Quando terminar selecione OK. Você irá retornar para a tela "Overview".
7. Salve as alterações feitas na tela "Overview".
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Adicionar um bitmap.
Crie um bitmap para atuar como um push button.
1. Abra a tela "FermTank".
2. A partir do menu Edit, selecione Select All.
Todos os objetos da tela ficarão rodeados por cruzes.
3. Mantendo selecionada a tecla <CRTL>, selecione o gráfico para retirá-lo da
seleção.
4. A partir do menu Edit, selecione Copy As Bitmap.
5. Feche a tela "FermTank" para retornar para a tela "Overview".
6. A partir do menu Edit, selecione Paste.
Os objetos do tanque de fermentação são colados na tela "Overview" como uma
figura grande.
7. Usando a Janela de Propriedades, configure as seguintes propriedades do bitmap
com os valores listados a direita:
Width: 6
Height: 5
ButtonStyle: BitmapButtonPush
Name: bmpFermTank
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 145 de 189
8. Mova o bitmap para o lado esquerdo do texto "Fermentation Tank". A tela deve-se
parecer agora com:
9. Usando o botão direito do mouse, clique no bitmap e selecione Edit Script. O editor
de Visual Basic abre.
10. Digite o seguinte programa no evento "Click" do bmpFermTank:
ReplacePicture C: \Dynamics\Pic\FermTank.gr1"
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 146 de 189
A tela deve-se parecer agora com:
11. A partir do menu File selecione Close and Return to WorkSpace Application
12. Salve as alterações feitas na tela "Overview".
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Adicionar um Bitmap.
Adiciona um bitmap para atuar como push button.
1. A partir do menu Insert, selecione Bitmap.
A caixa de diálogo para selecionar um arquivo aparece.
2. Selecione o seguinte arquivo e selecione o botão Open quando terminar.
C: \Dynamics\App\BrewKettle.bmp
- bitmap "Brew Kettle" é inserido na tela "Overview".
3. Usando o botão direito do mouse, selecione o bitmap "Brew Kettle" e selecione
Transparent Color.
A caixa de diálogo para selecionar uma cor aparece.
4. A partir da caixa de cor, selecione Bright Cyan (fica na linha superior) e selecione
então OK.
5. Usando o botão direito do mouse, clique no bitmap "Brew Kettle" e selecione.
Enable
Transparency.
6. Redimensione o bitmap tal que caiba no lado esquerdo do texto "Brew Kettle".
A tela deve-se parecer com:
7. Usando a Janela de Propriedades, altere o nome do bitmap para:
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bmpBrewKettle
8. Usando o botão direito do mouse, selecione o novo bitmap e selecione Edit Script.
O editor de Visual Basic abre.
9. Entre com o seguinte programa no evento "Click" do bmpBrewKettle:
ReplacePicture "C:\Dynamics\PIC\BrewKettle.grf'
A tela deve-se parecer agora com:
10. A partir do menu File selecione Close and Return to WorkSpace Application
11. Salve as alterações feitas na tela "Overview".
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Adiciona um push button.
Crie um push button para trocar uma tela.
1. A partir do menu Insert, selecione Push Button.
Um botão é adicionado no centro da tela.
2. Mova o push button para o lado esquerdo do texto "Lauter Tun".
3. Usando a Janela de Propriedades, configure as seguintes propriedades do botão
com os valores da direta:
Caption: Lauter Tun
Name: cmdLauterTun
4. Com o botão direito do mouse, selecione o push button e selecione Edit Script.
VBE é aberto.
5. Digite o seguinte programa no evento "Click" do cmdLauterTun:
ReplacePicture "C:\Dynamics\PIC\LauterTun.grf"
6. A partir do menu File selecione Close and Return to WorkSpace Application
A tela deve-se parecer agora com:
7. Salve as alterações feitas na tela "Overview".
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Adiciona um outro push button.
1. A partir do menu Insert, selecione Push Button. Um botão e adicionado no centro da tela. 2. Mova o botão para a esquerda do texto "Whirlpool Filter". 3. Com o novo botão selecionado, abra a Janela de Propriedades. 4. Configure as seguintes propriedades com os valores da direta:
Name: cmdFilter
Height: 7
Width: 6
Picture: C:\Dynamics\App\WhirlpoolTank.bmp A tela deve-se parecer agora com:
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 151 de 189
5. Usando o botão direito do mouse, clique no novo botão e selecione Edit Script.
- editor do Visual Basic é aberto.
6. Entre com o seguinte programa no evento "Click" do cmdFilter:
ReplacePicture "C: \Dynamics\PIC\Filter.grf'
A tela deve-se parecer agora com:
7. A partir do menu File selecione Close and Return to WorkSpace Application
8. Salve e feche a tela "Overview".
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Adiciona um novo programa.
1. Abra a tela "BrewKettle".
2. Usando o botão direito do mouse, selecione a válvula de saída e selecione Edit
Script.
O editor de VBA abre.
3. Digite o seguinte programa no evento "Click" da ValveHorizontalOnOff2:
Obs.: Certifique-se de estar usando o evento Click. O comando Edit é o padrão!
4. A partir do menu File selecione Close and Return to WorkSpace Application 5. Salve e feche a tela.
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12 Alarmes
Objetivos do Capítulo
Este capítulo aborda questões relativas aos alarmes. Os alarmes já foram discutidos
várias vezes ao longo deste curso, mas este capítulo detalha todos os seus aspectos. Isto
inclui:
Alarmes e Mensagens
Estratégia de Alarme
Configuração dos serviços de alarme
Filtragem de alarmes
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12.1 Alarmes e Mensagens
Alarmes
• Indicam que o valor de um bloco ultrapassou um limite predefinido
• Necessita de reconhecimento
Mensagens
• São apenas informativas
• Tipos
- Mensagens de Sistema
mensagens de start-up
mensagens de erro do sistema
mensagens de driver
mensagens de execução
- mensagens de Aplicação
operador
receita
bloco de programa
programação
- Mensagens de Evento - blocos da base de dados
similares ao alarme, mas não precisam de reconhecimento disponíveis nos
seguintes blocos:
Digital Input (DI)
Digital Output (DO)
Analog Output (AO)
Digital Register (DR)
Analog Register (AR)
Text (TX)
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12.1.1 Estratégia de Alarme
Notas
• A estratégia de alarme é um plano extenso, indicando a forma com que as
informações de alarme serão distribuídas entre os nós e aplicações do iFIX
• Isto a feito após a configuração do hardware e a instalação do iFIX
Estratégia de Alarme
1. Especifique todos os caminhos de áreas de alarme dos computadores
- a base de dados de alarmes deve ser compartilhada com os nós do sistema
- se estiver usando um servidor de arquivos, digite um caminho de rede como
caminho das áreas de alarme.
- mova o arquivo ALARMAREAS.AAD para um servidor comum de arquivos
2. Nomeie as áreas de alarme na base de dados de áreas de alarme
3. Defina o formato padrão para alarmes e mensagens
4. Selecione as áreas de alarme comuns
5. Habilite e configure os serviços de alarmes dos nós
6. Atribua áreas de alarmes para as mensagens de operador e de receita
7. Nos servidores SCADA, configure os blocos da base de dados. Devem-se
configurar os seguintes itens nos blocos:
habilitar alarme e mensagens de evento
especificar as áreas de alarme
selecionar a prioridade do alarme
definir os limites de alarme
8. Nos nós clientes, crie telas para mostrar os alarmes usando:
− Links de dados
− Sumários de alarme
- Objetos animados
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Figura 12-1: Configuração dos Caminhos no SCU
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12.1.2 Base de Dados de Áreas de Alarme
Notas:
• Uma área de alarme a uma divisão física ou funcional da planta
• Uma vez habilitado um alarme, as áreas de alarmes podem ser especificadas.
Identificando Áreas Físicas de Alarme
• Uma forma de identificar as áreas de alarme é criar uma área de alarme para cada
divisão física da planta
Identificando as Áreas Funcionais de Alarme
• Uma forma de identificar as áreas de alarme em uma planta é criar uma área de
alarme para cada atributo do hardware do processo da planta
• tal como temperatura de um forno ou velocidade de um misturador
Base de Dados das Áreas de Alarme
• O iFIX cria uma base de dados das áreas de alarme ALARMAREAS.AAD
• O arquivo reside no caminho das Áreas de Alarme e define áreas de alarme de A
até P.
Figura 12-2: Configuração da Base de Dados das Áreas de Alarme
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12.1.3 Formato Padrão de Alarme
Notas:
• O formato padrão dos alarmes (commom format) define os campos de alarmes e de
mensagens recebidas por estes serviços de alarme
• Isto pode ser definido para o arquivo de alarme (alarm file), impressora de alarme
(alarm printer) e para os serviços de histórico de alarme (alarm history services)
Campos de Formato de Alarme
• "Columns"
data (date) e hora (time) do alarme e mensagem
nome do servidor SCADA (node) e bloco (tagname) que gera o alarme e a
mensagem
valor atual do bloco (value), unidade de engenharia (unit) baseada na EGU,
descrição (description) e tipo de alarme (alarm type) como por exemplo "High",
"Low" ou "Deviation"
• Além disso, podem-se configurar também os campos:
"Length"
se um campo não for grande suficiente, o iFIX corta o texto
"Column Order": altere a ordem dos campos com as setas
as colunas no topo da lista aparecem primeiro no arquivo de
alarme ou mensagem
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Para definir um formato comum para mensagens:
1. Selecione o botão "Alarms" na caixa de ferramentas do SCU
2. Selecione o botão "Advanced"
ver Figura 12-3
3. Selecione o botão "Common Format"
ver Figura 12-4
4. Selecione as caixas de opção na área "Columns" para incluir as colunas
necessárias para o formato padrão
- para excluir uma seleção, selecione novamente na caixa.
5. Digite o tamanho de cada coluna nos campos "Length"
6. Selecione o nome de uma coluna na caixa "Column Order"
7. Mova esta coluna para cima ou para baixo na lista, selecionando os botões de seta
8. Repita os passos 6 e 7 para colocar as colunas na ordem desejada
Figura 12-3: Configuragao Avancada de Alarmes
Figura 12-4: Formato Comum para Alarmes e Mensagens
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12.1.4 Áreas Comuns de Alarme
Notas:
• As áreas comuns de alarme (common areas) significam quaisquer áreas a serem
compartilhadas entre os destinos de alarme habilitados no computador local
• Fazendo uma área de alarme comum, a configuração do processo é simplificada.
Áreas de Alarme fora da Base de Dados das Áreas de Alarme
• Geralmente, áreas comuns de alarme são selecionadas a partir da base de dados
das áreas de alarme.
• Entretanto, uma área de alarme não listada na base de dados pode ser incluída.
• Esta situação pode ocorrer se o computador local lido tiver acesso à base de dados
necessária das áreas de alarme
Exemplo:
- se a base de dados de áreas de alarme estiver em um servidor de arquivos e o
servidor não estiver disponível
Para selecionar áreas comuns de alarme:
1. Selecione o botão "Alarms" na caixa de ferramentas do SCU
2. Selecione o botão "Advanced"
- ver Figura 14-6
3. Selecione o botão "Common Areas"
- ver Figura 14-7
4. Selecione a opção "Select from Alarm Area Database"
5. Clique duas vezes nas áreas de alarme que deseja tornar comum
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Figura 12-5: Configuração Avançada de Alarmes
Figura 12-6: Áreas Comuns de Alarme
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12.1.5 Configuração de Mensagem
Notas:
As mensagens de aplicação descrevem as atividades relativas à base de
dados geradas pela aplicação iFIX ou digitadas por um operador
As mensagens de sistema oferecem informações sobre tarefas completadas e
erros
Mensagens de Aplicação
• Mensagens de Operador
iFIX monitora todas as mudanças da base de dados e cria mensagem de
operador sempre que o operador:
altera um valor de processo
carrega a base de dados
conecta-se no iFIX
Mensagens de Receita
o "Recipe Builder" pode armazenar uma lista (audit trail) das atividades
de receitas
esta lista informa quando uma receita foi carregada, descarregada ou
salva
quando uma destas atividades ocorre uma mensagem de receita é
gerada
Mensagens de Bloco de Programa
configure um bloco de programa para enviar mensagens usando o
comando MSG
quando este comando é executado, o bloco de programa envia uma
mensagem para todos os destinos de alarme das áreas de alarme do
bloco
Mensagens de Programa
use um programa em VBA para gravar informação que o operador
quiser salvar
quando um operador usa um programa através do método
SendOperatorMsg, o iFIX envia a informação para todos os destinos de
alarme habilitados
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Distribuição das Mensagens de Aplicação
Configure o iFIX para enviar mensagens para os destinos de alarme
configurados
Use o SCU para associar áreas de alarme para mensagens de operador e de
receita
O iFIX envia automaticamente mensagens de programas em VBA e de blocos
de programas para as áreas de alarme de mensagens de operador
Para estabelecer áreas de alarme para mensagens de aplicação:
1. Selecione o botão "Alarms" na caixa de ferramenta do SCU
2. Selecione o botão "Advanced"
3. Selecione "Recipe Messages" para configurar as áreas de alarme das
mensagens de receita ou "Operator Messages" para configurar as áreas de
alarme para qualquer outro tipo de mensagens de aplicação
4. Clique duas vezes nas áreas de alarme da lista "Available Areas"
Mensagens de Sistema
As mensagens de sistema fornecem informações sobre tarefas finalizadas ou
de erros
O iFIX gera uma mensagem de sistema quando:
uma base de dados a carregada
ocorre uma falha de comunicação de rede
um driver I/O detecta um erro
o SAC envia uma mensagem quando ele é:
o iniciado
o completa uma tarefa
o encontra erros em um bloco ou em uma cadeia da base de dados
o encontra erros de execução ou sistema
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12.2 Reconhecimento de Alarme
Notas
Durante a execução, os alarmes realizam ações visuais nas telas do iFIX
estas ações podem ser textos coloridos ou piscantes no objeto Sumário de Alarme, em links de dados ou em objetos com animações disparadas por alarmes
ações visuais baseadas em alarme permanecem na tela até que haja reconhecimento do alarme pelo operador e que o bloco volte para seu estado normal
"Latched Alarms" e "Current Alarms"
"Current alarm": estado atual de alarme do bloco
"Latched alarm": alarme mais severo do bloco
Exemplo:
se um bloco gerar um alarme High High, o alarme mais severo e o alarme atual correspondem ao mesmo alarme: High High
se um bloco gerar um alarme High, o alarme atual agora é o High mas o alarme mais severo continua sendo o alarme High High
Alarmes em Links de Dados
Os alarmes em links de dados respondem ao reconhecimento de forma
diferente
Exemplo
um link mostra o alarme atual ate que um novo alarme ocorra ou que o valor do bloco retorne para o estado normal
da mesma forma, um link mostra o alarme mais severo ate que o operador reconheça o alarme
o o link passa então a mostrar o alarme mais severo ainda não reconhecido
Os alarmes usados para animação de objetos tratam o reconhecimento de
alarme de forma similar aos links de dados
Exemplo
quando um objeto é animado com base no alarme atual, o objeto pára a animação quando o alarme atual retorna para o estado normal
da mesma forma, quando um objeto é animado com base no alarme mais severo, o objeto pára a animação quando o operador reconhece o alarme
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Alarmes no Objeto Sumário de Alarmes
Os alarmes no objeto Sumário de Alarmes respondem da mesma forma com
os alarmes mais severos
O alarme mais severo não reconhecido aparece na planilha do objeto quando
um operador reconhece um alarme, o próximo alarme mais severo
aparece
além disso, os textos param de piscar e os textos coloridos retornam
para a sua cor original quando um operador reconhece o alarme no
Sumário de Alarmes
então, o Serviço de Sumário de Alarmes espera o valor do bloco
retornar para o estado normal
quando isso acontece, o serviço automaticamente apaga o alarme
Reconhecimento de Alarmes
Os operadores podem apenas reconhecer alarmes se for fornecido um método
para tal operação
Exemplo:
o seleção de um botão ou um objeto piscante na tela
isto pode ser feito adicionando-se um objeto na tela e associando-se um
programa a ele
Objeto Sumário de Alarme
este objeto permite o operador reconhecer um alarme através de duplo
clique no alarme
além disso, selecione o sumário de alarmes com o botão direito do
mouse e escolha um dos seguintes comandos:
o "Acknowledge": para reconhecer apenas um alarme o "Acknowledge Page": para reconhecer todos os alarmes da tela o "Acknowledge All": para reconhecer todos os alarmes do sumário
• O iFIX também oferece dois botões para reconhecimento de alarmes na
barra de ferramentas dos "Command Experts"
um destes botões reconhece apenas um alarme para o objeto selecionado ou
a fonte de dados especifica
o outro botão reconhece todos os alarmes dos destinos de alarme
configurados
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13 Histórico
Objetivos do Capítulo
Em capítulos anteriores iniciou-se uma discussão sobre como mostrar valores da
base de dados em tempo real. Isto era feito usando-se um gráfico no WorkSpace.
Este capítulo mostra o armazenamento de dados históricos, o qual é usado para
obter uma cópia da base de dados e armazenar estes valores para serem vistos mais tarde.
O armazenamento histórico é feito em três etapas:
Configuração dos dados a serem coletados
Coleta histórica
Gráfico
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13.1 Arquivo de Dados Históricos
Notas
Os dados coletados pelo "Historical Collect" são, armazenados no diretório definido
no SCU
Um subdiretório é criado para cada nó configurado no "Historical Assign"
Localização do Arquivo de Configuração do Histórico
O "Historical Assign" cria um arquivo para cada grupo de coleta no caminho de
configuração dos dados históricos
Tem-se abaixo um exemplo do formato usando o caminho padrão do sistema:
C:\DYNAMICS\HTR\HTRGRP01.DAT
Localização do Arquivo de Coleta Histórica
Arquivos de coleta histórica são armazenados no caminho de dados históricos
Tem-se abaixo um exemplo do formato usando o caminho padrão do sistema:
C:\Dynamics\HTRDATA\NomeDoNó\YYMMDDHH.H04
Usando Servidores de Arquivo
O use de um servidor de arquivos para armazenar arquivos de dados históricos
necessita de alguns ajustes:
- todos os nós que executam o HTC devem ter nomes exclusivos
Os nomes diferentes de nós evitam que os arquivos de dados de um nó
sejam sobrescritos pelos arquivos de um outro nó.
- um nó deve especificar o caminho do diretório do servidor de arquivos a fim de
mostrar dados históricos em um gráfico
o caminho do diretório é configurado no SCU
O acesso ao servidor de arquivo é opcional e não é necessário para que o "Historical
Trending" funcione.
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13.2 Configuração dos Dados Históricos
Notas
A configuração de dados históricos e feita pelo "Historical Assign"
Este programa é usado para definir a estratégia do arquivamento dos dados
Defina o seguinte:
- nomes e campos dos blocos a serem coletados
- taxas com que os blocos serão coletados
- blocos digitais que irão disparar a coleta dos grupos históricos
- duração dos arquivos históricos em horas
- numero de dias que os arquivos são armazenados no "hard disk"
Pode-se definir ate 64 grupos de coleta histórica
- cada grupo pode ter até 80 blocos
Duração do Arquivo Histórico
Permite salvar dados em arquivos de 4, 8 ou 24 horas.
Arquivos são abertos a meia-noite e incrementados pela duração acima após meia-
noite
- Arquivos de 8 horas: a meia-noite, 8AM e 4PM
- Arquivos de 4 horas: a meia-noite, 4AM. 8AM. meio-dia. 4PM e 8PM
Exemplos:
- 98030100.h04 - 1 de Marco de 1998 das 12:00am as 4:00am
- 98051308.h08 - 13 de Maio de 1998 das 8:00am as 4:00pm
Opção "Automatically Purge Data Files"
Apaga os arquivos de dados automaticamente
Se selecionado digite o número de dias que os dados ficarão no "hard disk"
- entre 2 e 200
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Figura 13-1: Configuração da Coleta Histórica ("Historical Assign")
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Grupos de Coleta
Coluna "Node"
- nome do servidor SCADA
- todos os tags deste grupo devem pertencer ao mesmo nó
Coluna "Rate"
- taxa de coleta dos tags deste grupo
Coluna "Phase"
- tempo de atraso para distribuir automaticamente a coleta de dados
- o usuário pode modificar este valor
Coluna "Qualifier"
- nome de um tag digital que indica quando um grupo esta sendo coletado os
- dados estão sendo coletados quando o tag digital estiver no estado 1
- o uso deste campo é opcional
Coluna "Tagname"
- digite o nome e o campo do tag (Tag.Field) a ser coletado
- apenas valores de pontos flutuantes (F_*) podem ser coletados
Coluna “Limit”
- modificável da banda morta
- usado para estabelecer a mudança mínima do valor gravado anteriormente (no
EGU) para escrita de um novo valor no arquivo de dado histórico
- diminui o tempo de processamento e economiza espaço no disco
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Figura 13-2: Configuração de Grupos de Coleta Histórica
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14 Segurança
Objetivos do Capítulo
Antes de instalar o iFIX, de-se estabelecer o nível de segurança necessário para proteger o
processo. O sistema de segurança é um sistema baseado em usuário. Este capítulo
examina os programas de configuração de segurança e as etapas necessárias para habilitar
o sistema de segurança. Serão discutidos os seguintes itens:
o Associar e modificar as áreas de segurança
o Criar contas de grupos
o Criar contas de usuário
o Conexão automática ("Auto login")
o Iniciar o sistema de segurança
o Métodos de se conectar e desconectar
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14.1 Estratégia de Segurança
Para implementar a estratégia de segurança:
1. Nomeie as áreas de segurança
2. Crie as contas de grupos e de usuários
3. Defina a configuração de conexão automática
apenas se desejar que um operador seja conectado automaticamente no iFIX.
4. Copie os arquivos de segurança para todos os nós
se estiver usando um servidor de arquivos, copie os arquivos de segurança
para o servidor de arquivos
5. Especifique um caminho local e de backup para segurança em cada nó.
se estiver usando um servidor de arquivos, entre com o caminho do servidor
de arquivos como caminho de segurança e entre com um caminho local como
caminho de backup
6. Habilite segurança em todos os nós e salve a configuração de segurança
7. Se habilitar a proteção do ambiente, inicie o WorkSpace e configure as preferências
do ambiente de execução (run-time environment preferences) para cada cliente Vista
Notas Adicionais
o Quando terminar, teste a configuração de cada usuário verificando seus
acessos às características da aplicação e as áreas de segurança.
o Além disso, tente acessar as características e áreas de segurança não
disponíveis para o usuário para verificar realmente se o acesso é negado.
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14.2 Configuração da Segurança
Notas
o Toda configuração de segurança é feita pelo programa "Security
Configuration"
Este programa é localizado dentro do SCU
ver Figura 14-2
o O iFix deve estar sendo executado para configurar a segurança do sistema
Através do programa "Security Configuration" pode-se:
o Habilitar e desabilitar o sistema de segurança
o Criar e modificar contas de usuários
o Restringir o acesso do usuário a programas, ações com programas e telas
o Fornecer proteção de escrita nas tags
User Configuration (configuração do usuário)
Group Configuration (configuração do grupo)
Security Configuration (configuração da segurança)
Auto Login Configuration (configuração de conexão automática)
Security Área Configuration (configuração das áreas de segurança)
Fig. 14-1: Barra de Ferramenta do Programa de Configuração
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Figura 14-2: Programa de Configuração de Segurança
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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14.3 Áreas de Segurança
Notas
o Uma área de segurança é uma divisão física ou funcional da planta
o As áreas de segurança podem ser:
hardware do processo (tal como bombas ou fornos)
utilidades (tal como óleo, água ou vapor)
funções de manutenção
o Os nomes podem ter ate 20 caracteres alfa-numéricos
o As 16 primeiras áreas são pré-definidas de A-P, mas podem ser alteradas.
o Pode-se definir ate 254 áreas de segurança
Restrição de Segurança
o As áreas de segurança restringem acesso a:
blocos da base de dados
telas
receitas
Ver Figura 14-4
Mensagens de Segurança
o Se algum usuário tentar acessar um bloco ilegalmente, a segurança gera uma
mensagem.
o Estas mensagens contém o login do usuário que esta tentando modificar o
bloco
o O iFIX envia esta mensagem para o audit trail de segurança e para todos os
destinos de alarme habilitados, exceto para o Sumário de Alarme
o será visto mais sobre esse assunto ainda neste capítulo
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
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Fig. 14-3: Nomeando as Áreas de Segurança
Quando uma área de segurança é
associada a... Ela restringe...
Bloco da Base de dados Acesso à escrita. O acesso de leitura dos blocos continua disponível na tela
Tela Acesso à leitura do arquivo
Receita Acesso à leitura do arquivo
Fig. 14-4: Restrição das Áreas de Segurança
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14.4 Perfis de Grupo
Notas
o Uma conta de grupo especifica o acesso às tarefas mais usadas para serem
compartilhadas entre dois ou mais usuários
o Defina uma conta de grupo para cada usuário na tela de configuração do
usuário
o Os usuários definidos para um grupo terão acesso a todas as características e
áreas de segurança definidas para o grupo
Implementando Contas de Grupo
o Use contas de grupos para atribuir a maioria dos privilégios para os usuários
o Utilize as contas de grupos já pré-definidas caso não queira elaborar uma
estratégia.
o estas contas oferecem uma aproximação simples de implementação de
segurança
o estas contas de grupo definem regras funcionais em uma área de produção
o Use o exemplo da Figura 14-5 como modelo
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 179 de 189
Para criar uma conta de grupo para... Especifique as aplicações...
Projetistas de base de dados Database Manager, Database Reload, Database Save e Database Add/Delete
Projetistas de telas
Workspace Configure, Workspace, Exit from Run mode, Operator task Switching, Database Manager, Database Save, Database Reload e Database Add/Delete
Projetistas de receitas
GUI Recipe Builder Development Window, GUI Recipe Download, GUI Recipe Save, GUI Recipe Upload e GUI Recipe Text Output
Supervisores Workspace, Exit from Run mode e Operator Task Switching
Fig. 14-5: Exemplos de Perfis de Grupo
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Fig. 14-6: Contas de Grupo
Fig. 14-7: Perfil do Grupo
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14.5 Contas de Usuário
Notas
o Uma conta de usuário define os privilégios para uma pessoa
o A identificação de cada conta de usuário é feita por um nome de login e uma
senha opcional
o Ao projetar uma conta de usuário, inclua o nome completo do usuário, nome
de login e senha.
se usar a segurança do Windows NT, inclua os domínios da rede
Especificando os Direitos para as Contas de Grupo
o Atribua privilégios para contas de grupos sempre que possível
o Se um operador precisar de privilégios adicionais, a característica específica e
as áreas de segurança podem ser adicionadas na conta de usuário
o Se vários operadores precisarem dos mesmos privilégios, crie outra conta de
grupo e associe a estes operadores
Login Timeout (Tempo de Conexão)
o Limita o tempo de conexão de um operador configurando o login timeout na
conta do usuário
quando um operador tenta acessar uma área apos o tempo ter
expirado, o iFIX desconecta o operador
se o intervalo de tempo expirar enquanto um operador estiver
executando uma operação, o iFIX desabilita o comando de salvar a
alteração
o Com esta característica, o iFIX pode automaticamente desconectar operadores
que esquecem de se desconectar no final do seu turno
por exemplo se o login timeout for igual a 8:00:00, o operador se
mantêm conectado por apenas oito horas
quando o próximo turno começar e um novo operador executar um
programa, o iFIX desconecta o operador anterior
isto força o novo operador a se conectar com sua própria conta isto
evita acesso não autorizado a aplicações e áreas de segurança
disponíveis para o operador do turno anterior
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Fig. 14-8: Contas de Usuário
Fig. 14-9: Perfil de Usuário
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14.6 Conexão Automática
Notas
o O "Auto Login" especifica um usuário para se conectar automaticamente
quando o sistema iniciar
o Se um servidor de arquivos NÃO estiver sendo usado, apenas os nós locais
poderão ser configurados.
o Esta informação é armazenada no arquivo de auto login chamado <nome do
nó>.aut
o Observação:
o campo System User não é usado - qualquer entrada será ignorada
Fig. 14-10: Caixa de Diálogo de Conexão Automática (Auto login)
Fig. 14-11: Configuração de Conexão Automática
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14.7 Configuração da Segurança
Diretório da Segurança
o Os arquivos de segurança residem em um diretório especificado pelo security
path. Por padrão, o programa "Security Configuration" configura este caminho
para a pasta "Local", mas pode ser alterado para qualquer outro caminho local ou
de rede
Usando Segurança Sem um Servidor de Arquivos
o Todos os arquivos de segurança e o programa "Security Configuration" são
armazenados em cada computador local
o Uma cópia backup dos arquivos de segurança é armazenada no diretório
especificado pelo backup path
este caminho é usado quando o iFIX não encontra o security path
o Uma vez configurada a segurança e habilitada em um computador, a
configuração da segurança deve ser copiada para todos os nós
a forma mais simples de se fazer isso a copiar os arquivos de
segurança para todos os computadores da rede
o Certifique-se também de habilitar a segurança em todos os nós
Usando Segurança Com um Servidor de Arquivos
o Use um servidor de arquivo para compartilhar os arquivos de segurança
isto elimina a necessidade de copiá-los para vários computadores
a forma mais simples de compartilhar seus arquivos de segurança é
entrar com um caminho de servidor de arquivo no security path do nó
local
quando isto é feito, o programa "Security Configuration" copia os
arquivos de segurança para o servidor de arquivos
o A configuração da segurança também pode ser compartilhada executando a
aplicação a partir do servidor de arquivos
compartilhando este programa, elimina-se a possibilidade de alguns
computadores terem sua segurança habilitada e outros não
uma vez habilitada segurança, ela estará habilitada para todos os
computadores
o Para compartilhar o programa "Security Configuration", entre com o caminho
do servidor de arquivos como caminho "Base" do nó local.
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o Uma vez feito isso, toda aplicação iFIX poderá ser executada no servidor de
arquivo a partir do seu nó local
Fig. 14-12: Configuração de Segurança
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14.8 Conectando-se na Segurança
Notas
o O operador pode se conectar no iFIX de forma manual ou automática
o Ao se conectar, o operador se identifica como usuário do iFIX e ganha acesso
telas, receitas e aplicações que lhe são autorizadas
Conexão e Desconexão Manual
o O operador pode se conectar no iFIX manualmente usando o programa "Login"
o Quando o programa "Login" inicia, ele permite o operador a entrar com o seu
nome de login e sua senha
ver Figura 20-13
o O programa "Login" oferece ao operador três chances para entrar com login e
senha corretamente
após a terceira tentativa, o programa "Login" é fechado
o operador pode tentar se conectar novamente através do programa
"Login"
o Se a segurança do Windows NT estiver habilitada, o operador pode alterar sua
senha enquanto estiver conectado
as senhas do Windows NT são sensíveis a letras maiúsculas e
minúsculas.
o NOTA:
qualquer tentativa de conexão sem sucesso gera alarme para os
destinos de alarmes configurados no computador local
a tentativa de conexão também é gravada no audit trail da segurança
Desconexão Manual
o O operador pode se desconectar do iFIX saindo de todas as aplicações
protegidas, iniciando o programa de "Login" e selecionando o botão Logout
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Fig. 14-13: Caixa de Diálogo de Conexão
Trabalhando com o Visual Basic for Applications
o Programas podem ser escritos em VBA para fornecerem acesso e informações
e segurança
o Exemplos:
um programa para mostrar o operador atualmente conectado e seus
direitos de segurança
um programa que permite o operador se conectar e desconectar do iFIX
o Para aprender sobre métodos específicos do VBA de acesso ao sistema de
segurança, refira-se ao help online "iFIX Automation Interface"
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14.9 "Audit Trail"
Notas
o O sistema de segurança cria um arquivo texto com as atividades de conexão
o Este arquivo fica localizado no subdiretório de alarme
o A convenção de seu nome é YYMMDD.LOG
este arquivo reside no alarm path
o O programa "Login" registra cada tentativa de conexão no "audit trail"
o Analisando-se o "audit trail", pode-se obter as seguintes informações:
o quem se conectou ou desconectou
o se houve alguma falha de conexão
o se algum operador tentou acessar uma área de segurança ou uma aplicação
da qual não possui direito de acesso
o usuário que excedeu seu tempo máximo de conexão
IASTECH Treinamento Supervisório Versão: 003
22-04-2008 Treinamento iFix Página 189 de 189
15 Histórico de Alterações
Versão Data Preparado por Descrição
1.0 02/06/2006 Fabricio Hayashi Versão inicial.
2.0 02/08/2006 Julio César Revisão todos itens.
3.0 22/04/2008 Cristiano Ferrari Revisão todos itens.
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