Apostila de
Biomassa de Banana Verde
Personal Chefs:
Daniela Araújo Ferreira
Victor Contreiras
São Paulo – SP, 14 de Fevereiro de 2015
1. Cronograma de Aula
Aula 1: Biomassa (tipos, confecção, armazenamento, utilidades)
Aula 2: Docinhos básicos com biomassa e com biomassa e funcionais
Beijinho e Beijinho com cidreira
Cajuzinho
Brigadeiro e Brigadeiro “detox”
Bicho de pé com pó de beterraba e leite de amêndoa
Trufa recheada de amêndoa
Aula 3: Doces à base de bolo com biomassa (brownie, cupcake, cakepop,
pão de mel)
Brownie de chocolate com amêndoa
Cupcake de aveia e limão
Pão de mel
Cakepop
Aula 4: Doces de pote/cremosos e geléia
Geléia de morango com passas e chia
Mousse de chocolate com cravo e canela
Mousse de maracujá com cúrcuma
Mousse de manga com hortelã
Geléia de abacaxi com gengibre
“Nutella”
2. A Biomassa de Banana Verde
A banana é uma das frutas mais populares e consumidas no mundo.
Originária da Índia, a fruta cresce na maior parte das áreas de clima tropical e,
geralmente, é encontrada em todas as épocas do ano por um baixo custo.
Sendo a bananeira uma planta que se adapta facilmente a diversos tipos de
solos, é bem distribuída no território brasileiro, sendo que este fator facilita seu
baixo custo e consumo. Fonte alimentar de potássio e vitamina B6, além de
vitamina C e ácido fólico, aliados às fibras e açúcares simples, como glicose,
sacarose e frutose, por isso a banana é um alimento de alto valor nutritivo e de
grande potencial para agir como energia para o organismo (BORGES, 2007).
Em geral, os sais minerais aparecem em maior quantidade no fruto ainda
verde, como mostra a TABELA além deles, o potássio, o fósforo, o sódio e o
magnésio, manganês, iodo, cobre, alumínio e zinco também tem maior valor
nesta fase do fruto. As vitaminas presentes na banana verde são as vitaminas
A, C e complexo B (B1, B2 e niacina). As principais proteínas presentes são a
albumina e a globulina, porém em pequenas quantidades e em relação aos
aminoácidos predominam a asparagina, glutamina e histidina. Além disso, a
banana verde possui no máximo 2% de açúcares e grande quantidade de
amido, que no processo de amadurecimento transforma-se quase todo em
açúcares (RANGEL, 2008). Os carboidratos presentes na banana verde fazem
parte dos denominados complexos, que são digeridos e absorvidos lentamente,
eles são o amido resistente os polissacarídeos não amiláceos, que diferem
entre si em relação às suas estruturas químicas, efeitos fisiológicos e
nutricionais (ETTINGER, 2002). As bananas quando verde possuem grande
quantidade de taninos, que é o que leva a adstringência do fruto. Os taninos
possuem cor amarelada á marrom escuro, porém sua propriedade de precipitar
as proteínas pode levar há uma clarificação. É importante lembrar que apesar
da característica adstringente, ele contribui para a rigidez do fruto. Além disto, a
banana verde possui em maior parte na sua composição, água e AR
(RIBEIRO, 2004).
A biomassa de banana verde é extraída com o cozimento da banana verde
(qualquer qualidade), modo de preparo (FLUXOGRAMA 1). Na forma de
biomassa, a ingestão pode ser feita de maneira mais prática, pois o cozimento
melhora o sabor da fruta e diminui a sensação de adstringência, além de não
alterar o gosto de outras preparações caso seja adicionada há algum prato.
No Brasil a banana verde, não é muito consumida em sua forma natural,
assim a melhor maneira para aproveitar os nutrientes é na forma de biomassa.
O cozimento do fruto é feito com casca justamente para preservar as
propriedades nutricionais do fruto; a água deve cobrir os frutos dentro da
panela, pois é importante que um pouco do sabor dos taninos se perca na
água; e após este processo ela é descascada e amassada, assim esta pronta
para o consumo (PUPPIN, 2009). Entre os principais componentes da
biomassa de banana verde, está o amido resistente (AR). Os benefícios deste
AR provêm do fruto ainda verde, pois quando maduro este amido é
transformado em açúcares (FASOLIN, 2007). O amido resistente pode ser
encontrado na biomassa de banana verde (massa feita a partir do cozimento
do fruto ainda verde). As propriedades nutricionais do amido ganham destaque
no fruto verde, pois nesta fase há cerca de 10% de amido resistente,
carboidrato que se assemelha a fibra. Este amido resistente presente na
banana verde melhora constipações intestinais, evita transtornos
gastrointestinais, obesidade, desnutrição e distensão abdominal. Estudos
comprovam que o AR tem o mesmo efeito benéfico da fibra insolúvel, pois não
é digerido nem absorvido, mantendo a adequação equilibrada de nutrientes. O
Amido resistente, principal nutriente da biomassa de banana verde é
caracterizado como um carboidrato nutricional ou carboidrato de baixo peso
molecular, as macromoléculas formadas nas suas estruturas são facilmente
hidrolisadas no trato intestinal (COLLONA, 1992). De acordo com um estudo
publicado em abril de 2010 por pesquisadores de uma empresa particular de
acessoria nutricional localizada na cidade de Londres, as pessoas com
síndrome metabólica que consumiram 40g por dia de amido resistente tiveram
uma melhora na sensibilidade à insulina quando comparadas com as pessoas
que receberam um placebo. O AR também reduziu o aumento dos níveis de
glicose no sangue após as refeições, e o armazenamento de gordura,
diminuindo também triglicérides e colesterol (ALVES, 2011). Como as fibras, o
AR tem melhor desenvolvimento do seu efeito benéfico em meio aquoso.
NUTRIENTES QUANTIDADE
(FRANCO)*
QUANTIDADE
(PUPPIN)*
QUANTIDADE
(LEONEL)*
Calorias 122 kcal 124 kcal 124 kcal
Carboidratos 26 g 28,7 g -
Gordura 0,20 g - 0,20 g
Proteínas 1,38 g 1, 40 g 1,39 g
Vitamina A 25 mcg 28 mcg 27 mcg
Vitamina B1 58 mcg 40 mcg 55 mcg
Vitamina B2 76 mcg - -
Niacina 0,446 mg - -
Vitamina C 17,1 mg - 16,9
Cálcio 17 mg 18 mg -
Ferro - 98 mg 90 mg
Fósforo - 35 mg 38 mg
(FRANCO, 2008;LEONEL, 2003;PUPPIN, 2009).
Assim, seu benefício no trato intestinal e na saciedade que se associa
na perca de peso, só são positivos com a gelatinização dos grânulos, que só se
dá com consumo adequado de líquido (LOBO, 2003). A fibra é um
polissacarídeo, proveniente da junção de milhares de moléculas de glicose
celulose de configuração Beta. As moléculas de celulose também são
indigestas para a espécie humana, pois nem no estômago nem no intestino
existem enzimas capazes de quebrar as enormes moléculas de celulose, e, ao
contrário dos ruminantes, também não há microrganismos no tubo digestório
humano que auxiliem na digestão desse polissacarídeo. Apesar disso, ingerir
alimentos ricos em fibras de celulose é importante para a saúde, pois as fibras
são higroscópicas (são capazes de absorver água) e dão volume e
consistência à massa alimentar, ativando os movimentos intestinais. Toda a
celulose ingerida por seres humanos é eliminada nas fezes (CARDOSO, 2011).
Os alimentos ricos em fibras consumidos junto com o hábito de beber água são
essenciais para que o intestino funcione regularmente, diminuindo a prisão de
ventre e favorecendo o emagrecimento. Se o consumo das fibras for feito sem
a ingestão de água recomendada, o efeito será contrário e o intestino ficará
mais preso, isto se dá porque a água auxilia na lubrificação das paredes
intestinais e na movimentação do bolo fecal, evitando constipação e a
formação de gases (REBOUÇAS, 2012). A fibra comparada com o efeito
benéfico do amido é a insolúvel. Sua ação acelera o trânsito intestinal, aumenta
o bolo fecal e proporciona a melhora na obstipação intestinal ou prisão de
ventre. Ainda faltam estudos na sua ação preventiva do câncer de intestino,
mais alguns médicos já citam efeitos positivos, em função do menor contato
das substâncias cancerígenas com a mucosa intestinal (SANTOS, 2010).
Quando o AR chega ao intestino grosso, sofre um processo de fermentação
bacteriana, produzindo ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), responsáveis
pela manutenção da integridade do cólon contra mutações celulares malignas e
protegendo contra o câncer colo retal. Um estudo realizado pelo IMeN (Instituto
de metabolismo e nutrição) comparou a fibra insolúvel com o amido resistente,
e o caracterizou como sendo uma fibra, pois seus grânulos são cristalizados e
gelatinizados pelo corpo. Essa ação é dada pela celulose, presente na fibra e
no amido, pois ela não permite a ação das enzimas digestivas dos seres
humanos (MANGERINNI, 2009). É importante ressaltar, que os benefícios da
biomassa de banana verde provém do amido resistente, que é comparado à
fibra insolúvel e que pode até substituir a fibra dietética total na dieta. Porém, o
amido quando é aquecido sofre um processo de dextrinização, que é a ruptura
dos grânulos, onde eles se aquecem se quebram e se separam em diferentes
camadas. Esse processo só acontece, apenas se o amido for elevado a uma
temperatura elevada por um tempo prolongado, porém na biomassa, a casca
da banana protege a polpa, evitando a perca de suas propriedades nutricionais
(BOBBIO, 2003). Contudo, o consumo de biomassa de banana verde na dieta,
pode trazer para o corpo humano os benefícios citados, sendo uma alternativa
viável e de fácil confecção, pode ser extremamente compensativo para
pessoas que precisam ou desejam suplementar fibras em sua dieta (PEREIRA,
2008).
Assim sendo, o AR pode ser classificado como um “prebiótico”, termo
utilizado para designar um ou grupo de ingredientes alimentares que não são
digeridos pelas enzimas digestivas normais, mas que atuam estimulando
seletivamente o crescimento e/ou a atividade de bactérias benéficas no
intestino que têm por ação final, melhorar a saúde do hospedeiro. O AR
apresenta também “ação simbiótica”, pois em estudos com animais foi capaz
de aumentar significativamente o número de lactobacilos presentes no
intestino.
2.1. Tipos de Biomassa
Biomassa P – processamento apenas da polpa cozida
Biomassa F – processamento apenas da casca (farinha)
Biomassa I – junção da polpa com a casca
2.2. Conservação
A biomassa de banana verde tem em sua forma “in natura” a validade de 3
a 5 dias sob refrigeração (geladeira). Por se tratar de um amido notar-se-á que
a textura se alterará conforme os dias, ficando quase gelatinosa e bem rígida.
Quando for utilizar novamente aconselha-se bater em liquidificador ou
processador com um pouco de água morna para que a textura fique mais
cremosa. Este processo é para auxiliar no preparo destinado a biomassa,
todavia não há qualquer alteração quanto sua ação fisiológica.
A biomassa pode ser congelada por até 3 meses, no entanto para a
confecção de docinhos não aconselha-se pela textura apresentada pós
descongelamento. Apresenta textura esponjosa e quebradiça, tendo assim que
usar de mais água para reintegração dando textura diferente no resultado final.
Mas nada impede sua utilização, deverá apenas adequar as proporções na
receita utilizada.
2.3. Observação
É recomendado o uso de banana orgânica para a obtenção da biomassa
de banana verde visto que esta não sofre processo de climatização. Ou seja,
não houve processo externo para maturação.
Tradicionalmente, a indução da maturação (climatização) de bananas é
feita utilizando-se carbureto de cálcio, o qual libera o acetileno, quando
umedecido. A técnica consiste em empilhar as pencas, colocar o carbureto
umedecido em volta das mesmas, cobrindo-as com lona plástica. O
inconveniente desta técnica reside no fato de que o empilhamento causa danos
na casca dos frutos pelo atrito entre as pencas, durante o manuseio. Os danos
causados pelo atrito aparecem no fruto maduro na forma de listas ou manchas
pretas, o que deprecia a qualidade do produto para comercialização. Nos
seguimentos da cadeia produtiva de banana com alto nível tecnológico,
principalmente naqueles voltados para a exportação, utiliza-se o gás etileno
diluído com nitrogênio, contido em cilindros. O uso do etileno na forma gasosa
requer câmaras de maturação herméticas e pessoal qualificado para a correta
manutenção da concentração do gás, inviabilizando o acesso à técnica por
pequenos produtores, notoriamente os familiares.
Uma alternativa para o carbureto de cálcio e o gás etileno é o uso de
etefon (ácido 2-cloroetilfosfônico), princípio ativo dos produtos comerciais
Ethrel e Arvest, os quais liberam o etileno na casca dos frutos. Estes produtos
são de baixa toxidez, faixa azul na concentração industrial. Na climatização são
usados em baixíssimas concentrações, inferiores a 1%, não oferecendo riscos
durante o manuseio e eventuais resíduos que possam permanecer na polpa da
banana, não causam intoxicação após a ingestão.
Tendo este processo inicializado a quebra do Amido Resistente (AR) se
inicia, transformando-se em carboidrato (açúcares), fazendo com que a
funcionalidade da biomassa se comprometa.
3. Tabela de Alimentos Funcionais
4. Receitas
Biomassa
Ingredientes
6 bananas bem verdes
Água, o suficiente para cobrir as bananas
Modo de preparo
Lave bem as bananas. Coloque-as inteiras na panela de pressão, cubra com
água e feche a tampa. Cozinhe em fogo médio (170 °C a 190 °C), por 10
minutos, após a panela pegar pressão. Desligue o fogo e deixe a pressão sair.
Abra a panela e com auxílio de um pegador, retire a polpa da banana e
coloque-a no liquidificador ou processador. Acrescente água filtrada e processe
até ficar um creme liso.
Durabilidade: 3 a 5 dias em geladeira ou até 3 meses congelado
Farinha de Arroz
Triture o arroz branco em um liquidificador e passe em peneira fina. O
restante na peneira reserve para triturar quando for fazer a farinha novamente.
Farinha de Coco
Em um recipiente, coloque 2 xícaras (chá) de coco ralado fresco e
acrescente 1 e ½ xícaras (chá) de água quente (sem ferver). A água irá
derreter a gordura presente na fruta.
Deixe descansar por 15 minutos e bata tudo no liquidificador.
Utilize um pano para coar, espremendo bem para retirar toda a água e a
gordura. Coloque a polpa que sobrou no pano em uma travessa e leve ao forno
a 100 °C por 3 a 4 horas ou até secar completamente, virando de vez em
quando para ela não queimar.
Quando estiver seca, ela ficará amarela e não irá grudar nas mãos.
Deixe a polpa esfriar e passe no processador.
Quanto mais você processar, mais a farinha ficará fina.
Armazene em um recipiente fechado hermeticamente
Leite de castanha
Em um recipiente coloque as castanhas e cubra com água. Deixe em
geladeira de um dia para o outro, bata no liquidificador dosando a água para
que forme o leite.
Beijinho
Ingredientes
¾ de xícara (chá) de leite de coco
½ xícara (chá) de coco ralado
½ xícara (chá) de biomassa
1/3 de xícara (chá) de mel
Modo de Preparo
Bata os ingredientes no liquidificador e leve em uma panela ao fogo.
Cozinhe por 3 a 5 minutos após ferver e até engrossar. Reserve em um
recipiente na geladeira até o dia seguinte ou até que esteja em consistência
para enrolar. Passe em coco ralado para decorar.
Beijinho com cidreira
Ingredientes
¾ de xícara (chá) de leite de coco
2 talos de erva cidreira
½ xícara (chá) de coco ralado
½ xícara (chá) de biomassa
1/3 de xícara (chá) de mel
Modo de Preparo
Leve o leite de coco e a cidreira em uma panela, aqueça, tampe e deixe
em infusão por 60 minutos. Retire a cidreira do leite de coco e proceda como o
beijinho tradicional. Passe em coco ralado para decorar.
Cajuzinho
Ingredientes
1 xícara (chá) de amendoim descascado e torrado
1 colher (sobremesa) de cacau em pó
3 colheres (sopa) de leite de coco
1/2 xícara (chá) de tâmara hidratada por uma a duas horas
1/2 xícara (chá) de biomassa
Amendoim para decorar
Modo de preparo
Processar bem todos os ingredientes no processador.
Moldar em formato de cajuzinho e decorar a ponta com um amendoim.
Durabilidade: 10 dias na geladeira.
*Essa receita pode ser feita como a receita de nutela, substituindo a avelã pelo
amendoim.
Brigadeiro
Ingredientes
½ xícara (chá) de biomassa
½ xícara (chá) de leite de coco
¼ de xícara (chá) de cacau
1/3 de xícara (chá) de mel
Modo de Preparo
Bata os ingredientes no liquidificador e leve em uma panela ao fogo.
Cozinhe por 3 a 5 minutos após ferver e até engrossar. Reserve em um
recipiente na geladeira até o dia seguinte ou até que esteja em consistência
para enrolar. Passe em cacau ou em castanhas laminadas para decorar.
Brigadeiro “detox”
Ingredientes
300 gramas de ameixas pretas desidratadas e sem caroço
3 colheres de (sopa) de óleo de coco
6 colheres de (sopa) de cacau em pó
Mel (o mínimo possível, porque as ameixas já são doces)
1 xícara (chá) e ½ de água filtrada/mineral ou de leite de amêndoas
3 colheres (sopa) de biomassa de banana verde
Modo de preparo
Primeiramente hidrate bem as ameixas (deixar de molho com água).
Coloque a água ou o leite de amêndoa para ferver. Assim que esquentar,
adicione as ameixas. Depois, bata no liquidificador ou processador todos os
ingredientes, deixando o cacau em pó e o mel por último. Quando estiver
homogêneo, coloque em um recipiente de vidro e tampe. Leve à geladeira por
alguns minutos, se quiser que fique mais firme.
Bicho de pé com pó de beterraba e leite de amêndoa
Ingredientes
3 colheres (sopa) de biomassa
3 colheres (sopa) de pó de beterraba
3 colheres (sopa) de mel
3 colheres (sopa) de leite de amêndoa
Coco seco para decorar.
Modo de Preparo
Misture os ingredientes até que fique homogêneo, enrole, passe no coco
seco e armazene.
Trufa recheada de amêndoa
Ingredientes
3 colheres (sopa) de biomassa
3 colheres (sopa) de cacau em pó
3 colheres (sopa) de mel
3 colheres (sopa) de creme de leite sem lactose
Amêndoas tostadas cortadas ao meio para rechear
Cacau em pó para finalizar as trufas
Modo de Preparo
Misture os ingredientes até que fique homogêneo e recheie cada trufa
com as amêndoas. Passe no cacau para decorar.
Brownie de chocolate com amêndoa
Ingredientes
350g de biomassa amolecida
6 ovos
1 xícara (chá) de tâmaras demolhadas (ficar de molho por 4 horas)
3/4 de xícara (chá) de mel
60g de cacau
150g de farinha de amêndoas
2 colheres (sopa) de óleo de coco
100g castanhas tostadas e picadas grosseiramente
Modo de preparo
Bata no liquidificador os ovos com as tâmaras até formar um purê,
depois acrescente o restante dos ingredientes. Pode ser feito no processador
também, ou se estiver forçando demais seu liquidificador (a massa fica
pesada), faça o purê e depois coloque tudo na batedeira e bata até ficar
homogêneo. Adicione castanhas picadas na massa ao final. Asse em assadeira
com papel manteiga untado com óleo vegetal e leve ao forno médio por cerca
de 25 minutos ou até o palito sair limpo ao furar o brownie.
Durabilidade: 4 dias, manter em geladeira
Cupcake de aveia e limão
Ingredientes
1/4 xícara (chá) de farinha de côco
1/4 de xícara (chá) farinha de aveia
1 colher (sopa) de farinha de araruta/polvilho doce
¼ colher (chá) de sal
½ colher (chá) bicarbonato de sódio
4 ovos
½ xícara (chá) de mel
½ xícara (chá) de biomassa
Cobertura
Receita de beijinho ou brigadeiro, diluído com 3 colheres creme de leite sem
lactose ou de leite vegetal.
Raspas de ½ limão
Modo de Preparo
Pré-aqueça o forno a 180° C e prepare as 8 forminhas na assadeira.
Em uma tigela misture a farinha de côco, a araruta, o sal e o bicarbonato
e reserve. Em outro recipiente, misture os ovos e o mel.
Junte os dois recipientes e bata em velocidade baixa para que fique bem
homogêneo. Despeje nas forminhas e leve ao forno por cerca de 20 minutos ou
até que estejam assados.
Cobertura
Misture todos os ingredientes
Finalização
Deixe esfriar e, enquanto isso coloque a cobertura em um saco de
confeitar com o bico que desejar e confeite a parte superior.
Durabilidade: 2 dias em geladeira
Pão de mel
Ingredientes
1 xícara (chá) de farinha de arroz
1/2 xícara (chá) de polvilho doce
1/2 xícara (chá) de amido de milho
2 colheres (sopa) de farinha de coco
1 colher (sopa) de cacau em pó
1/2 colher (chá) de noz moscada
1/2 colher (chá) de canela
1/2 colher (chá) de cravo
1/2 colher (chá) de gengibre em pó
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
2 colheres (chá) de fermento químico em pó
1 1/4 xícara (chá) de mel
1/2 xíc de biomassa de banana verde (ela precisa estar diluída com um pouco
de água e morna)
1/8 xícara (chá) de óleo vegetal
Modo de Preparo
Misture os ingredientes secos e reserve. Misture os líquidos e incorpore
aos secos
Assar em forno pré-aquecido a 180° C. Coloque a mistura em uma forma
untada com óleo e com papel manteiga também untado.
Asse por 30 minutos coberto com papel alumínio.
Durabilidade: 4 dias
*Essa receita dá para fazer a receita de cake pop.
Dica:
Rechear o pão de mel com as receita de brigadeiro, beijinho e de nutella,
deixando um pouco mais moles para se conseguir espalhar na massa sem
quebrá-la.
Cobrir o topo do pão de mel com chocolate derretido (sem lactose e sem
açúcar) e depois finalizar com cacau em pó.
Cakepop
Ingredientes
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
5 ovos
1 xícara (chá/250 g) de biomassa de banana verde
2/4 de xícara (chá) de mel
3 colheres (sopa) de cacau em pó
4 colheres (sopa) de coco ralado
Modo de preparo
No liquidificador, bata o azeite e os ovos por 3 minutos e passe na
peneira. Volte a bater essa mistura com a biomassa, o mel e o cacau. Coloque
em uma forma de bolo inglês antiaderente e untada e asse em forno,
preaquecido, em fogo médio (180 °C) por 30 minutos.
Macere o bolo pronto e adicione água ou a massa do brigadeiro até que
a mistura esteja em consistência boa para formar o cakepop. Coloque em um
palito e passe na castanha laminada, coco seco ou cacau para finalizar.
Geléia de morango com passas e chia
Ingredientes
400g de morangos maduros (caso não seja época utilizar congelado)
½ xícara (chá) de passas (dosar a quantidade conforme doçura dos morangos)
1 colher (chá) de suco de limão
1 colher (chá) de raspas de limão
2 colheres (sopa) de semente de chia
2 colheres (sopa) de biomassa
Modo de Preparo
Lave os morangos, retire os cabinhos e corte em pedaços pequenos.
Coloque metade dos morangos no liquidificador junto com as passas e a
biomassa e triture até virar um purê. Despeje o purê sobre o restante dos
morangos, junte o suco de limão, as raspas de limão e a chia. Misture e deixe a
chia hidratar por 15 minutos, misturando eventualmente. Armazene em
geladeira.
Mousse de chocolate com cravo e canela
Ingredientes
1 xícara (chá) de biomassa de banana verde
3 colheres (sopa) de cacau
3 colheres (sopa) de mel/agave
1/2 a 1 xícara (chá) de leite vegetal
Cravo e canela a gosto
Modo de Preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador até ficar uma mistura bem
cremosa e lisa.
Durabilidade: 2 dias em geladeira
Mousse de maracujá com cúrcuma
Ingredientes
2 colheres (sopa) de suco natural de maracujá sem semente
1 colher (sopa) de água
4 colheres (sopa) de biomassa
2 colheres (sopa) de mel
2 pitadas de cúrcuma
1 ½ colher de (sopa) de creme de leite batido sem lactose
Modo de Preparo
Processe o suco, a água, a biomassa, o mel e a cúrcuma até que fique
homogêneo. Coloque em um recipiente, misture delicadamente ao creme
batido até que fique homogêneo e refrigere.
Mousse de manga com hortelã
Ingredientes
½ manga
1 fatia fina de gengibre sem casca
2 folhas de hortelã
1 colher (sopa) biomassa da banana verde
Modo de preparo
Bata a manga e o gengibre no liquidificador e passe em uma peneira.
Acrescente a biomassa e misture com uma colher. Coloque em um
recipiente e decore com as folhas de hortelã. Deixe na geladeira por uma
hora antes de servir
Durabilidade: 2 dias
Geleia de abacaxi com gengibre
Ingredientes
½ abacaxi maduro
Suco de 1 limão tahiti
2 colheres (sopa) de biomassa
2 colheres (sopa) de mel (ou mais dependendo da acidez do abacaxi)
2g de gengibre em pedaço
150 ml de água
Modo de Preparo
Junte todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo baixo com a
panela tampada. Misture eventualmente até que esteja na consistência um
ponto antes de geleia. Retire o gengibre e armazene.
Dica: Se o abacaxi estiver muito ácido dose a doçura da receita com a
adição de damascos triturados até a consistência de purê.
“Nutella”
Ingredientes
75g de avelãs
2 ½ colheres (sopa) de água
1 colher (chá) de óleo
1 ½ colher (sopa) de mel
2 colheres (sopa) de biomassa
1 ½ colher (sopa) de cacau
Modo de Preparo
Tostar as avelãs no forno até que estejam levemente douradas. Triture-
as em um processador até que forme uma pasta homogênea, acrescente a
água e processe. Acrescente o óleo e o mel e processe. Adicione a biomassa e
o cacau e processe até que fique homogênea. Regule a textura adicionando
mais água caso necessário.
Receita Extra
Brigadeiro de batata doce com biomassa
Ingredientes
1/2 xícara (chá) de leite de amêndoas
4 colheres (sopa) de chocolate 70% ralado (sem açúcar, glúten e lactose)
1 colher (sopa) de farinha de arroz
1 xícara (chá) de batata-doce cozida e amassada
2 colheres (sopa) de biomassa de banana verde
Modo de Preparo
Em uma panela, antes de levar ao fogo, misture o leite de amêndoas, a
farinha e arroz e o chocolate. Quando estiver homogêneo, leve ao fogo e
acrescente a batata-doce e a biomassa de banana verde. Mexa bem até
desgrudar do fundo da panela. Leve à geladeira por 1 hora.
Retire um pouco de massa com as mãos úmidas de água, faça bolinhas
e passe em raspas de chocolate ou amaranto em grãos.
Durabilidade: 2 dias conservado em geladeira
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