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Água no Mundo
Fonte: MACÊDO (2000) e HIRATA (2000)
Água Salgada
97,5%Calotas Polares 68,9%
Rios e lagos 0,3%
Água Doce
2,5%
Aquíferos 29,9 %
Outros 0,9%
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ABUNDÂNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NO PLANETA
• Aproximadamente 72.000 Km3 / ano de água retornam à atmosfera por evapotranspiração, dos 119.000 Km3 / ano de precipitação que caem sobre os continentes.
• Os 47.000 Km3 / ano restantes de água doce que circulam no Planeta, através de escoamento superficial e subterrâneo representam o excedente hídrico.
Fonte: HIRATA (2000)
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Ciclo da Água
• Os mecanismos naturais de transformação da água salgada em doce proporcionam uma descarga de 43.000 Km3/ano de água nos rios do mundo. Por sua vez, os estoques de água subterrânea são os maiores da terra, estimados em 10 milhões de Km3 e cuja contribuição à descarga de base dos rios, isto é, aquela que ocorre durante os períodos sem chuva na respectiva bacia hidrográfica, são da ordem de 13.000 Km3 / ano.
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Volume de água doce nos rios em cada um dos continentes
CONTINENTES VOLUME DE ÁGUA DOCE NOS RIOS
Europa 76
Ásia 533
África 184
América do Norte 236
América do Sul 916
Oceania 24
Fonte: EMBRAPA(1994) apud MACÊDO (2002)
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BALANÇO HÍDRICO É a diferença entre a precipitação e a evapo transpiração potencial
Se precipitação menos evapo transpiração for positivo excedente hídricoSe precipitação menos evapo transpiração for negativo déficit hídrico
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Disponibilidade Hídrica
Segundo BIO (1999) 29 países não possuem água doce para toda a população. Em 2025 serão 48 países e 2050 cerca de 50 países.
Enquanto em Nova Iorque o consumo atinge 2000 litros/habitante/dia, na África a média é de 15 litros/habitante/dia.
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DISPONIBILIDADE HÍDRICA SOCIAL• É o total de água da descarga continental, dividido pela
população.• No Brasil é 35.732 m3/habitante/ano. • O Brasil possui 53% da água da América do Sul e 12% da
água do Planeta.• Somente os estados do nordeste Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe apresentam disponibilidade hídrica regular (1.000-2.000 m3/habitante/ano).
• Análises em escalas mais detalhadas mostram déficits a nível de bacias hidrográficas, como do Alto Tietê (SP), Oriental de Pernambuco, Leste de Potiguar (RGN) e Fortaleza (CE).
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USO POR DISPONIBILIDADE HÍDRICA NO MUNDO
Fonte: TEIXEIRA et al. (2000)
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CLASSIFICAÇÃO DE UM PAÍS CONFORME A DISPONIBILIDADE DE
ÁGUA
Classificação Volume per capta, em m3
Insuficiente < 1.000
Razoável 1.000 a 2.000
Suficiente 2.000 a 10.000
Abundante > 10.000
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ABUNDÂNCIA DE ÁGUA NUMA REGIÃO• Resulta da interação entre o clima e a fisiografia.
Fonte: TEIXEIRA et al. (2000)
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TIPOS DE CHUVA
• CONVECTIVAGrande intensidade,Curta duração
• FRONTALBaixa intensidade,Grande duração
• OROGRÁFICAPequena a grande Intensidade, muitofreqüente
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CARACTERÍSTICAS DAS CHUVAS
• INTENSIDADE: mm/h• DURAÇÃO: h• FREQUÊNCIA: probabilidade de repetição = 1 vez a cada X anos = período de retorno X anos
NORMALMENTE...Chuvas de fortes intensidade tem pequena duração;Chuvas de fraca intensidade possuem grande duração;
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Distribuição da Água no Brasil
Fonte: Revista do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Ano VI – nº 10 – Maio/Junho 2002. Vida Submersa.
79,7%
9,3%
4,6%
4,1%
2,3%
5% da Pop. Do Brasil
30% da Pop. Do Brasil
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DIVISÃO HIDROGRÁFICA NACIONAL
Região Hidrográfica Amazônica; Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia; Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental; Região Hidrográfica do Parnaíba; Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental; Região Hidrográfica do São Francisco; Região Hidrográfica Atlântico Leste; Região Hidrográfica Atlântico Sudeste Região Hidrográfica do Paraná; Região Hidrográfica do Uruguai; Região Hidrográfica Atlântico Sul; Região Hidrográfica do Paraguai.
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CONCEITO DE BACIA HIDROGRÁFICA
Fonte: Stimamiglio (2002)
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Distribuição das principais Bacias Hidrográficas em Santa Catarina
Fonte: SDM, 2002
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Para consulta sobre recursos hídricos no estado
• www.sirhesc.sds.sc.gov.br
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SAN TA C ATARINA
Lim ite M unic ip a l
Rio s Princ ip a is
Rio s Trib utá rio s
C O NVENÇ Õ ES C ARTO G RÁFIC AS
Rio Pira i
R io P a ra n a g u a m irim
R io Pa ra ti
R io d o M o rro
R io R ia c h o
R io d e F e rro
C a n a l d o R io C u b a ta o
Rio C a n e la
Rio
Pira
be
i rab
a
Re p re sa R io d o S a lto
Re p re saR io d o J u lio Re p re sa
8 º S a lto
Re p re sa 6 º S a lto
R io
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Rio d o Sa c o
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Rio
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Sã o Fra nc isc o d o Su l
Ita p o á
Ba rra d o Sul
La g o a d e Sa g ua ç u
LEG EN DA:
48º 30 ’
49º 00 ’
C ARTA DAS BAC IA S HIDRO G RÁFIC AS DA REG IÃO N O RDESTE DE SANTA C ATARIN A
N
Rio Ita p o c u
N
Bacia do Rio Cubatão: abastece 70%
Bacia do Rio Piraí abastece os outros 30%
Bacia do Rio Cachoeira já abasteceu Jlle no início da colonização.
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AQUÍFEROS
• Definição: São reservas de água subterrânea economicamente viáveis de exploração.
Tipos de Aquífero:
Formas de exploração
Vazão Riscos de contaminação
Livre ou freático
Poços rasos ou cacimbas
Inferior a 1 m3/h
Alto
Fraturado Poços profundos
Média de 5m3/h
Baixo
Sedimentar Poços profundos
varia de 50 a 300m3/h
Baixo
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Tampa precária e sem anel sanitário
Formas de exploração do aquíferos: POÇO RASO OU CACIMBA
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Tampa, porém sem anel sanitário
Formas de exploração do aquíferos: POÇO RASO OU CACIMBA
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Anel sanitário
Formas de exploração dos aquíferos fraturado ou sedimentar : POÇO PROFUNDO OU TUBULAR
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Aquífero fraturado
Ocorre em rochas ígneasou metamórficas.
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Aquífero livre ou freático e sedimentar
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Bacia sedimentar do Paraná
Escudo Setentrional
Bacia sedimentar da Paraíba
Escudo Oriental
Costeira: Bacias sedimentares e depósitos diversos
Rocha cristalinas do Centro oeste
Escudo central
Bacia sedimentar da Amazônia
Rochas cristalinas do São Francisco
Escudo Meridional
Fonte: Hirata, 2000 In: Teixeira et al (2000).
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Aquífero Guarani
É o termo do sistema hidroestratigráfico Mesozóico, constituído por depósitos de origem flúvio - lacustre - eólicos do Triássico (225.000.000 anos), e por depósitos de origem eólica do Jurássico (190.000.000 anos).
A sua área é de 1.195.200 Km2, sendo 839.800 Km2, no Brasil, ou seja 71%. O resto está distribuído 19% Argentina, 6% no Paraguai e 4 % no Uruguai.
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Aquífero Guarani. Fonte: ABAS informa. Set/2003.
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Aproveitamento Aquífero Guarani• Poço localizado em Londrina – PR, com 523 m,
construído na região de Limoeiro, sul de Londrina, apresentou vazão de surgência de 200 l/s, com qualidade própria para consumo humano.
• Dados do Boletim Informativa da Associação Brasileira de Água Subterrânea - ABAS (dez-jan 2005) a SANEPAR opera 835 poços, localizados em 277 municípios do PR, responsável pelo abastecimento de 1.300.000 pessoas e o equivalente a 17% do volume total da empresa.
• Além disso, outros 1450 poços foram disponibilizados para as prefeituras para atender as comunidades rurais, representando 76% do abastecimento dos sistemas rurais.
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SC e Exploração dos aquíferos• A Instrução Normativa n0 16 de 2001, da
FATMA, define os critérios para obtenção da licença ambiental para perfuração de poços.
• O usuário e a empresa perfuradora devem apresentar a FATMA (Gerência de Estudos e Pesquisas – GESPES) o requerimento solicitando o licenciamento ambiental e as coordenadas UTM de no mínimo três localidades alternativas de poços a serem perfurados.
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Exploração dos Aquíferos
• Os progressos verificados nas últimas décadas nos métodos de construção de poços, as performances crescentes das bombas e a expansão de oferta de energia elétrica, principalmente, faz com que já não exista aquífero confinado e profundo inacessível aos meios técnicos e financeiros.
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