2
Características Modal predominante no Brasil O veículo de carga pode ser geral ou
especializado, como: caminhões, carretas, treminhões, bitrens, cegonhas etc
Deveria ser utilizado para rotas de curta distância, até 500 km
Estima-se que com US$ 1.00 é possível transportar 1 ton de mercadoria por: 536 km em hidrovia 107 km em ferrovia 24 km em rodovia
3
o modal mais expressivo no transporte de cargas no Brasil e atinge praticamente todos os pontos do território nacional. Dados estatísticos recentes indicam uma extensão de setenta e dois mil quilômetros de rodovias federais e, deste total, cinqüenta e oito mil quilômetros pavimentados (CASTIGLIONI, 2008, p. 114).
Segundo Fleury (2003 p. 239) no Brasil mais de 60% das cargas são transportadas via modal rodoviário, contra 26% dos EUA, 24% na Austrália,e 8% na China.
Indicado para o transporte de mercadorias de alto valor e menores distâncias. É altamente flexível em termos de opções de rotas e programações de horários (SILVEIRA, 2006, p. 19)
4
Vantagens Conveniência no transporte porta a porta Simplicidade no atendimento das demandas Menor manuseio da carga e menor exigência de
embalagem Maior freqüência e disponibilidade de vias de acesso Transporte sem custos complementares
(transbordos, custos portuários, modais complementares etc)
Maior agilidade e flexibilidade na manipulação das cargas
Pode ser adaptado a outros modais Facilidade na substituição de veículos, em caso de
acidente ou quebra
5
Desvantagens Menor capacidade de carga
Maior custo operacional se comparado a outros modais
Constantes aumentos de preços dos combustíveis
Privatização das rodovias – aumento do custo de pedágios
Roubo de cargas (custos elevados de seguros)
6
Desvantagens Congestionamento no tráfego
Frota antiga, com idade média de 14 anos
Meio de transporte mais poluidor
Comprometimento da competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional
Muito pouco competitivo no transporte de mercadorias de baixo valor agregado - commodities
7
Tipos de caminhões e carretas
Caminhão Tanque
Carreta Cegonheiro
Caminhão Baú Carreta Bitrem
8
Tipos de caminhões e carretas
Caminhão Sider
Caminhão Frigorífico Carga Superpesada
Carreta Graneleira
9
Custos Possui valor único de cotação de frete, sem
custos adicionais de carga e descarga
Custos fixos mais baixos – veículos de baixo custo e terminais de carga e descarga com equipamentos mais baratos
Custos variáveis altos – pedágios e constantes reajustes nos preços dos combustíveis
Custos tendem a aumentar com o aumento da distância percorrida e do volume carregado
10
Problemas de infra-estrutura Ausência ou precariedade de sistemas de
pesagem
Más condições gerais nas sinalizações horizontal e vertical
Desaparelhamento das polícias rodoviárias
Necessidade de conter invasões e favelizações em trechos de grandes rodovias
Falta de ação policial mais eficaz nos trechos de elevada incidência de assaltos
11
Problemas de infra-estrutura
Interessante...Apesar dos altos valores de pedágios, compatíveis
com os cobrados nos EUA, o Brasil ainda não adotou o concreto nas rodovias e insiste na
utilização do asfalto, totalmente inadequado à combinação altas temperaturas e fluxo de
transporte pesado constante
12
Conhecimento de Embarque CRT – Conhecimento de
Transporte Internacional por Rodovia
Contrato de transporte entre as duas partes
Recibo de entrega da carga
Emitido em 3 vias Para mercadorias
transportadas em vários veículos podem ser emitidos vários CRT’s
Caso seja emitido um único CRT, cada veículo deve seguir com uma nota fiscal de remessa
13
Definições Transportador: responsável por fazer executar o
transporte de mercadorias utilizando veículos em todo ou em parte do percurso. Formaliza o contrato.
Remetente: formaliza com o transportador o contrato e entrega a mercadoria para o transporte
Consignatário: autorizado a receber a mercadoria
Destinatário: proprietário final da mercadoria
14
MIC/DTA MIC/DTA – Manifesto Internacional de Carga ou
Declaração de Trânsito Aduaneiro Documento especial do transporte rodoviário Obrigatório em viagens internacionais
Pode ser usado: Somente como MIC – relaciona a carga a bordo Conjugado, como MIC/DTA – possibilita transferir o
despacho da mercadoria de uma zona para outra
O DTA também pode ser utilizado nos modais marítimo e ferroviário para transferir o despacho da mercadoria entre zonas primária e secundária
15
Frete As tarifas de frete são organizadas individualmente por
cada empresa de transporte O frete pode ser calculado por peso, volume ou por
lotação do veículo. A composição do frete rodoviário é a seguinte:
Frete básico: tarifa x peso da mercadoria x distância percorrida. Se a carga for "volumosa", pode-se considerar o volume no lugar do peso
Despesas: gastos com emissão de documentos, pedágios, taxas Taxa de ad-valorem: percentual cobrado sobre o valor da
mercadoria relativo a seguro e gerenciamento de risco
O usuário deve consultar a transportadora para conhecer quais cláusulas da apólice de seguro dão cobertura e quais ele deve complementar com sua seguradora.
16
Frete O valor médio pago pelos fretes rodoviários é
muito baixo em comparação com os custos incorridos.
Este frete artificialmente baixo é um problema, pois: Compromete a saúde do setor
Impede o crescimento de outros modais
Gera impacto negativo na sociedade
17
Frete
As principais alternativas do transportador rodoviário de
carga para lidar com o gap entre
custo e preço são:
Redução da manutenção do veículo Jornada excessiva de trabalho Carregamento acima do peso máximo Inadimplência fiscal
Fonte: COPPEAD, 2002
18
Frete
Fonte: COPPEAD, 2002
19
Frete Envelhecimento da frota gera:
A curto-prazo: redução do frete A médio e longo prazo: perda da capacidade de
transportar adequadamente (situação insustentável)
Fonte: COPPEAD, 2002
20
Frete Os principais impactos da concorrência
predatória são:
Alto índice de acidentes e mortes
Emissão excessiva de poluentes
Engarrafamentos
Consumo excessivo de combustível
21
Segurança Estradas brasileiras são inseguras Índice de acidentes e mortes nas estradas é
muito elevado
Fonte: COPPEAD, 2002
22
Segurança Roubo de cargas é um problema crescente e o
prejuízo cresce proporcionalmente
Fonte: COPPEAD, 2002
23
Segurança As principais ineficiências causadas pelo roubo
de carga são: Perda na otimização de roteirização Baixa utilização da capacidade (por limitação do
seguro) Gastos com seguro e gerenciamento de risco Perda de produtividade nas entregas (por causa de
procedimentos relacionados ao gerenciamento de risco)
Top Related