ANEXO 5 Manual Tcnico para Projetos de Iluminao de Edifcios
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
2/34
INDICE
1. Apresentao....................................................................................................... 4 2. Premissas Bsicas para Elaborao de Projetos de Iluminao em Edificaes da ECT .................................................................................................... 4 2.1. Objetivo ........................................................................................................ 4
2.2. Definies ........................................................................................................ 5
2.3. Instalao das Luminrias .................................................................................. 11
2.4. Iluminao Externa............................................................................................. 13
2.5. Especificaes.................................................................................................... 13
3. Especificaes Tcnicas de Equipamentos ................................................... 13 3.1. Introduo ...................................................................................................... 13
3.2. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes......................................................... 14
3.2.1. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes - Com Aletas...................... 14
3.2.2. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes - Sem Aletas...................... 16
3.2.3. Luminrias de uso interno reas pequenas ....................................... 18
3.2.4. Luminrias de uso externo .................................................................... 18
3.2.5. Interruptores e Rels............................................................................. 18
3.3. Caractersticas das Luminrias Fluorescentes e dos Equipamentos
Complementares..................................................................................................... 19
3.3.1. Corpo .................................................................................................... 19
3.3.2. Suportes e Penduradores ..................................................................... 19
3.3.3. Refletores.............................................................................................. 19
3.3.4. Soquetes............................................................................................... 20
3.3.5. Reatores................................................................................................ 20
3.3.6. Lmpadas ............................................................................................. 21
3.3.7. Rabichos ............................................................................................... 22
3.4. Luminrias para Lmpadas de Vapor Metlico .................................................. 22
3.4.1. Rendimento........................................................................................... 24
3.4.2. Curvas Caractersticas .......................................................................... 24
3.4.3. Limitao de Ofuscamento*** ............................................................... 25
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
3/34
3.4.4. Corpo .................................................................................................... 27
3.4.5. Suportes e Penduradores ..................................................................... 27
3.4.6. Refletores.............................................................................................. 27
3.4.7. Soquetes............................................................................................... 28
3.4.8. Conjunto Reator / Ignitor / Capacitor..................................................... 28
3.4.9. Lmpadas ............................................................................................. 28
3.4.10. Rabichos ............................................................................................... 30
3.4.11. Sistema STAND BY .............................................................................. 30
3.5. Eletrodutos e Perfilados...................................................................................... 32
3.6. Condutores ...................................................................................................... 33
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
4/34
1. Apresentao
Consciente da importncia que tem a iluminao no ambiente de trabalho, quer
para funcionrios, quer para usurios dos seus servios, a Empresa Brasileira de
Correios e Telgrafos - ECT cria o MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO EM EDIFCIOS DA ECT.
Este MANUAL estabelece diretrizes e oferece elementos tcnicos que
possibilitam a obteno dos ndices luminotcnicos adequados a cada ambiente de
trabalho.
O esforo conjugado para elaborao deste MANUAL supre uma necessidade
dos profissionais que desenvolvem projetos de iluminao, ao mesmo tempo em que
proporciona ECT, atravs da adequao e padronizao de lmpadas e luminrias,
economia, facilidade de manuteno e conforto visual, tendo influncia direta no bem
estar dos empregados e usurios dos Correios e, portanto, na imagem da Empresa.
2. Premissas Bsicas para Elaborao de Projetos de Iluminao em Edificaes da ECT
2.1. Objetivo
Objetiva oferecer subsdio tcnico para elaborao de projetos de instalaes
eltricas de iluminao para as unidades de atendimento e operacionais da Empresa
Brasileira de Correios e Telgrafos ECT.
As unidades de atendimento so compostas de agncias e as unidades
operacionais so compostas pelos Centros de Distribuio (CD) e pelos Centros de
Tratamento (CT).
Tanto as unidades de atendimento como as unidades operacionais devero
seguir as orientaes estabelecidas neste Manual que estabelece a padronizao no
que diz respeito aos tipos de luminrias, lmpadas, reatores, eletrodutos, e todos os
demais elementos necessrios a um sistema de iluminao com foco na eficincia da
iluminao e no conforto ambiental, considerando-se o nvel de iluminncia previsto
na NBR 5413/92 (NB-57/1991), as curvas de distribuio fotomtrica e a classe de
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
5/34
ofuscamento de cada luminria.
2.2. Definies
Os projetos devero seguir rigorosamente as definies constantes deste
documento, assim como as especificaes tcnicas complementares.
As agncias classificam-se em agncia de correios comercial prpria (AGP),
agncia de correios comercial terceirizada (AGT), agncia de correios comercial
comunitria (AGC) e agncia de correios convenincia (ACO).
As Agncias de Correios, independentemente se prprias ou terceirizadas,
mantm a mesma estrutura bsica composta de 3 (trs) reas de Atividades distintas,
que so as seguintes:
I. rea de atendimento: a rea delimitada pelo acesso fsico e visual do
pblico, destinada essencialmente ao atendimento, sendo composta dos seguintes
setores: guichs, circulao pblica (hall pblico), sala de gerente, setor de caixas
postais, setor de informaes e setor de apoio ao cliente;
II. rea operacional: a rea destinada aos servios internos da agncia,
sendo caracterizada basicamente pelos seguintes setores de atividades: expedio,
tesouraria, guarda de encomendas e reembolso, grandes clientes;
III. rea de servio e apoio: nesta rea se renem os setores de servios
cuja funo dar suporte s necessidades operacionais, materiais e humanas sendo
composta dos seguintes setores de atividade: sanitrios, refeio, almoxarifado,
depsito de material de limpeza, setor tcnico, convivncia e auto-desenvolvimento,
carga e descarga e guarda de veculos;
O nmero de luminrias e a disposio das mesmas nos ambientes devero
respeitar o nvel de iluminncia mnimo requerido pela ECT, conforme a Tabela 1
mostrada a seguir, e a localizao de alvenarias e divisrias prioritariamente em
relao ao lay out.
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
6/34
AGNCIAS Iluminncia (lux)
rea Setores Recomendado para Medio
Recomendado para Projeto
Guichs 420(1) 600(2)
Circulao pblica (hall pblico) 350(1) 500(1)
Sala de gerente 350(1) 500(1)
Setor de caixas postais 350(1) 500(1)
Setor de informaes 350(1) 500(1)
Atendimento
Setor de apoio ao cliente 350(3) 500(3)
Expedio 350(1) 500(1)
Tesouraria 350(3) 500(3)
Guarda de encomendas/reembolso 350(1) 500(1)
Grandes clientes 350(3) 500(3)
Operacional
Telemtica (SRO) 350(1) 500(1)
Sanitrios 105(1) 150(1)
Refeies 140(1) 200(1)
Almoxarifado 210(3) 300(3)
Depsito de material de limpeza 105(3) 150(3)
Setor tcnico 350(3) 500(3)
Convivncia e auto-desenvolvimento 350(3) 500(3)
Arquivo 210(1) 300(1)
Carga e descarga 350(1) 500(1)
Servio e Apoio
Guarda de veculos 105(1) 150(1) (1) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. (2) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. reas suscetveis com necessidade de maior iluminncia, principalmente no perodo noturno. (3) Fonte: NBR 5413/92
Tabela 1 Nvel de Iluminncia mnimo requerido para Agncias
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
7/34
As unidades operacionais so compostas pelos Centros de Distribuio (CD) e
pelos Centros de Tratamento (CT) e so compostas basicamente pelas reas
administrativa, servio e apoio e operacionais ou de produo.
I. reas Administrativas: compostas por escritrios, tesouraria, sala de
chefia, registrados e recepo;
II. reas de servio e apoio: composta por circulao, hall, sanitrios,
vestirios, refeitrios espao de qualidade de vida, rea de carga e descarga e
depsitos;
III. reas operacionais ou de produo: Entende-se por reas operacionais
aquelas compostas por p-direito igual ou superior a 4,5 metros, compostas pelo
salo de carteiros e tratamento de objetos especiais.
UNIDADES OPERACIONAIS CENTROS DE TRATAMENTO (CT) Iluminncia (lux) rea Setores
Recomendado para Medio
Recomendado para Projeto
Administrativo 350(1) 500(1)
Sala da chefia 350(1) 500(1)
Administrativa
Recepo 105(3) 150(3)
Arquivo / almoxarifado 210(1) 300(1)
Refeitrio / Copa 140(1) 200(1)
Espao de qualidade de vida 350(3) 500(3)
Sanitrios / Vestirios 105(1) 150(1)
rea de carga/descarga 350(1) 500(1)
Servio e Apoio
Depsito de material de limpeza 105(3) 150(3)
Salo de Triagem 490(1) 700(2)
Registrados 490(1) 700(2)
Operacional ou de produo
Tratamento de objetos especiais 490(1) 700(2) (1) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. (2) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. reas suscetveis com necessidade de maior iluminncia, principalmente no perodo noturno. (3) Fonte: NBR 5413/92
Tabela 2 Nvel de Iluminncia mnimo requerido para Centros de Tratamento (CTs)
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
8/34
UNIDADES OPERACIONAIS CENTROS DE DISTRIBUIO (CD) Iluminncia (lux) rea Setores
Recomendado para Medio
Recomendado para Projeto
Administrativo 350(1) 500(1)
Sala da chefia 350(1) 500(1)
Administrativa
Recepo 105(3) 150(3)
Arquivo / almoxarifado 210(1) 300(1)
Refeitrio / Copa 140(1) 200(1)
Espao de qualidade de vida 350(3) 500(3)
Sanitrios / Vestirios 105(1) 150(1)
rea de carga/descarga 350(1) 500(1)
Servio e Apoio
Depsito de material de limpeza 105(3) 150(3)
Mesa de carteiros / Triagem 420(1) 600(2)
Registrados 350(3) 500(3)
Operacional ou de produo
Abertura de malas 350(3) 500(3) (1) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. (2) Fonte: CI/DPRO/DEPEN 276/2007. reas suscetveis com necessidade de maior iluminncia, principalmente no perodo noturno. (3) Fonte: NBR 5413/92
Tabela 3 Nvel de Iluminncia mnimo requerido para Unidades Operacionais
O nmero de luminrias e a disposio das mesmas nos ambientes devero
respeitar o nvel de iluminncia mnimo requerido pela ECT, conforme apresentado
nas Tabelas 2 e 3 acima, e a localizao de alvenarias e divisrias prioritariamente
em relao ao lay out.
As reas operacionais com p-direito inferior a 4,5 metros sero consideradas
reas administrativas. Sendo assim, o p-direito para estas reas dever ser
rebaixado para 3,5 metros.
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
9/34
O p-direito (teto a piso) de cada rea apresentado na Tabela 4 abaixo:
Unidades de Atendimento
rea P-Direito
Atendimento PD < 3,5 metros
Operacional PD < 3,5 metros
Agncias
Servio e Apoio PD < 3,5 metros
Administrativa PD < 3,5 metros
Servio e Apoio PD < 3,5 metros
Operacional-1 4,5 < PD < 7,0 metros
Operacionais
Operacional-2 7,0 < PD < 12,0 metros
Tabela 4 P-direito do ambiente
Devero ser consideradas todas as interferncias que possam prejudicar a
iluminao do ambiente operacional, ou seja, verificar a distribuio das instalaes
(ex. dutos de ar condicionado, eletrocalhas, eltrodutos, etc) para a definio da altura
do clculo luminotcnico e da instalao das luminrias.
Os tipos de conjuntos de iluminao para atendimento das diversas reas
constantes das edificaes foram definidos atravs de parmetros especficos, os
quais devem ser atendidos. Estes parmetros esto relacionados com o p-direito de
cada ambiente, levando-se tambm em conta o conforto visual e um nvel de
iluminncia previsto na NBR 5413/92 (NB-57/1991).
O tipo de luminria a ser empregada em cada rea est relacionado com as
atividades a que se destinam, conforme Tabela 5 a seguir.
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
10/34
Unidades reas Luminria (Modelos) Lmpada Reator
Agncia Atendimento
e Operacional
Operacionais Administrativa
RUBI-AE / 2x32W RUBI-AS / 2x32W
(GUARILUX) ou
2520 / 2x32W 3520 / 2x32W
(ITAIM)
FO32/21-840 (OSRAM)
OSRAM ou
HELFONT MOTOROLA (Eletrnico)
Agncia
Operacionais
Servio e Apoio
RUBI-E / 2x32W RUBI-S / 2x32W
(GUARILUX) ou
2320 / 2x32W 3320 / 2x32W
(ITAIM)
FO32/21-840
OSRAM ou
HELFONT MOTOROLA
(Eletromagntico)
Operacional-1 IE 37/162
(GUARILUX) HQI E 250/D
SI VM RQI 250
Operacional-2 IE 37/162
(GUARILUX) HQI E 400/D
SI VM RQI 400 Operacionais Emergncia
Operacional 1/2
Instalada junto Vapor Metlico
(IE 37/162)
HALGENA 64701 ou
64703
Tabela 5 Tipo de Luminria a ser empregada
Podero ser utilizadas luminrias para uma lmpada de 32W (1x32W)
naqueles locais de rea reduzida, contanto que obedea ao nvel de iluminncia
previsto na NBR 5413/92 (NB-57/1991).
De acordo com a tabela 3, foram definidos alguns tipos de luminrias com seus
respectivos fabricantes, devendo ser escolhido um modelo em cada caso. Para as
reas administrativas das unidades operacionais e para as reas de atendimento e
operacionais das agncias foram definidas luminrias para lmpadas fluorescentes
(2x32W) com aletas, com fixao embutida ou para sobrepor, conforme o caso.
Para as reas de servio e apoio das unidades operacionais e das agncias foram definidas luminrias para lmpadas fluorescentes (2x32W) sem aletas, com
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
11/34
fixao embutida ou para sobrepor, conforme o caso.
Para as reas operacionais-1 e operacionais-2 foram definidas luminrias para
lmpadas de vapor metlico de 250W e 400W, com fixao atravs de perfilados nas
dimenses 38 x 38 mm, conforme o caso. A disposio das luminrias de uma fileira
estar intercalada em relao fileira vizinha.
A iluminao de emergncia para as reas operacionais 1 e 2 das unidades
operacionais, dever ser composta por 20% (vinte por cento) do total de luminrias
instaladas em cada rea operacional. Neste caso, dever ser instalada uma lmpada
halgena de 300W, alimentada pelo circuito de emergncia, fixada junto lmpada de
vapor metlico no interior da luminria, acionada atravs de um sistema stand-by,
melhor definido nas especificaes tcnicas adiante.
O nvel de iluminncia para as reas operacionais dever seguir o
recomendado na tabela 2 para o plano de trabalho.
medida que novas luminrias e reatores forem sendo testados e aprovados
pela comisso, passaro a constar nas futuras revises do presente documento.
Todos os projetos desenvolvidos devero ser fornecidos acompanhados do
estudo luminotcnico para as diversas reas, devendo o projetista entrar em contato
com os fabricantes de luminrias.
Outras marcas e modelos podero ser utilizados desde que atendam aos
requisitos tcnicos especificados e submetidos aprovao da comisso de estudos
energticos da ECT. Para isto, o fabricante dever apresentar, para anlise prvia da
ECT, o prottipo da luminria a ser fornecida, assim como as tabelas, curvas
fotomtricas, rendimento (%), ofuscamento (cd/m) e certificados de qualidade dos
componentes aplicados no produto.
2.3. Instalao das Luminrias
A distribuio do sistema de iluminao dever ser por meio de eletrodutos, em
sistema X ou perfilados, conforme especificado em projeto de iluminao.
As descidas dos condutores eltricos para os interruptores devero ser feitas
atravs de eletrodutos.
No caso de aproveitamento de instalaes existentes, quando as luminrias
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
12/34
no ficarem diretamente abaixo das caixas octogonais, fix-las no teto utilizando
buchas de nylon e parafusos, interligando-as atravs de sistema X, conforme
projeto.
A fixao de cada luminria depender da rea a ser iluminada, respeitando
alguns critrios pr-estabelecidos.
Para os casos onde o p direito possui vo livre mnimo de 2,70m, as
luminrias sero instaladas de forma sobreposta devendo para isso ser prevista uma
malha de perfilados de ferro galvanizado, nas dimenses 38 mm x 38 mm. Sendo
assim, cada luminria dever ser fornecida com ganchos e ser fixada a uma altura
mxima de 3,5 m na direo do perfilado.
Onde no for possvel utilizar perfilado de ferro galvanizado, a instalao
aparente dever ser executada por eletroduto galvanizado.
Para as reas das agncias e as reas administrativas e servio e apoio das
unidades operacionais, a fixao das luminrias ser de sobrepor ou embutida,
conforme o caso.
Para os ambientes em que forem definidas luminrias para fixao de
sobrepor, e que houver necessidade de rebaixamento do p-direito, dever ser
prevista a malha de perfilados de ferro galvanizado, nas dimenses 38 x 38 mm, para
fixao das luminrias atravs dos ganchos. Para os ambientes em que forem
definidas luminrias para fixao de sobreporem presas diretamente na laje, no
haver previso da malha de perfilados.
Para os ambientes em que forem definidas luminrias para fixao embutida,
no haver previso da malha de perfilados. As luminrias sero fixadas diretamente
no forro e a instalao dever ser feita por eletroduto de PVC flexvel.
Todas as luminrias devero ser fornecidas com rabichos para alimentao
eltrica, composto de uma tomada macho de trs pinos (F-N-T), a fim de facilitar a
colocao e retirada das luminrias, tendo em vista sua manuteno. Sendo assim,
todos os pontos de fixao das luminrias devero ser previstos com uma tomada
fmea de trs pinos (F-N-T).
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
13/34
2.4. Iluminao Externa
Dever ser previsto no projeto toda a rede de iluminao das reas externas,
visando segurana das regies perifricas s edificaes, assim como iluminao
de destaque para o prdio.
O projeto dever ser concebido de forma a atender um bom nvel de
iluminao, evitando assim grandes reas escuras em torno das edificaes, como
tambm das reas utilizadas em trabalhos externos.
2.5. Especificaes
As especificaes tcnicas dos materiais a serem empregados no projeto so
apresentadas a seguir. Os tipos e marcas dos equipamentos devero constar no
projeto, bem como nas especificaes tcnicas complementares, parte integrante
destes.
3. Especificaes Tcnicas de Equipamentos
3.1. Introduo
Estas especificaes tm por objetivo definir as caractersticas tcnicas dos
equipamentos referenciados na premissa apresentada.
A escolha destes equipamentos teve por base os nveis de iluminncia
previstos na NBR 5413/92 (NB-57/1991), as curvas de distribuio fotomtrica e a
classe de ofuscamento de cada luminria, com foco na eficincia da iluminao e no
conforto ambiental.
As luminrias aqui especificadas se referem quelas citadas nas premissas
bsicas apresentadas, sendo elas:
- Luminria completa para lmpada fluorescente 1 x 32W e 2 x 32W, com
aletas, para embutir;
- Luminria completa para lmpada fluorescente 1 x 32W e 2 x 32W, sem
aletas, para embutir;
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
14/34
- Luminria completa para lmpada fluorescente 1 x 32W e 2 x 32W, com
aletas, para sobrepor;
- Luminria completa para lmpada fluorescente 1 x 32W e 2 x 32W, sem
aletas, para sobrepor;
As definies se referem s luminrias a serem utilizadas, sendo compostas
basicamente por carcaa, refletor, lmpadas, reatores, ignitores, sistema de fixao
das luminrias, rabichos, dentre outras caractersticas.
3.2. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes
3.2.1. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes - Com Aletas
As luminrias sero para instalao do tipo embutida ou para sobrepor,
conforme a rea a ser atendida. Devero ter capacidade para a instalao de
lmpadas de 32W, podendo ser para 1 x 32W e 2 x 32W, conforme o caso. Possuiro
o sistema tico constitudo por aletas planas, em alumnio anodizado fosco, com
espessura mnima de 0,7 mm, de alta pureza e refletncia com conforto visual. Corpo
constitudo em chapas de ao com pintura eletrosttica em p hbrido na cor branca,
fosfatizada, de alta resistncia e durabilidade. O acesso ao sistema eltrico deve ser
obtido sem o uso de ferramentas, facilitando a manuteno. Devem possuir ainda um
refletor em alumnio espelhado, resultando em alto rendimento luminotcnico e
economia no consumo de energia eltrica.
Referncia comercial: RUBI-AE, fab. GUARILUX
RUBI-AS, fab. GUARILUX
2520, fab. ITAIM
3520, fab. ITAIM
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
3.2.1.1. Rendimento
O rendimento mnimo do conjunto luminotcnico da luminria dever ser da
ordem de 78% (setenta e oito por cento).
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
15/34
3.2.1.2. Curvas Caractersticas
As luminrias devero ser definidas tomando-se por base os parmetros a
seguir. Esses parmetros indicam as curvas ideais aproximadas a serem atendidas
pelas luminrias. Como exemplificaes, so apresentados os parmetros relativos a
uma luminria utilizando duas lmpadas fluorescentes de 32W (2 x 32W). Os valores
apresentados pelas luminrias a serem especificadas em projeto no devem ser
inferiores aos apresentados na Tabela 6.
LUMINNCIA (cd / 1000 lm) (2 x 32W) NGULO PLANO TRANSVERSAL
0 400
05 400
15 365
25 305
35 233
45 150
55 104
65 50
75 2
85 1
Tabela 6 - Luminncia
Com o objetivo de garantia do conforto visual dos usurios, o nvel de
ofuscamento no poder ser superior aos limites mximos de ofuscamento (L.M.O.)
constantes na Tabela 7 abaixo.
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
16/34
OFUSCAMENTO NGULO L.M.O. (cd / m)
45 9.000
55 7.000
65 5.500
75 3.300
85 1.500
Tabela 7 Ofuscamento
3.2.2. Luminrias para Lmpadas Fluorescentes - Sem Aletas
As luminrias sero para instalao do tipo embutida ou para sobrepor,
conforme a rea a ser atendida. Devero ter capacidade para a instalao de
lmpadas de 32W, podendo ser para 1 x 32W e 2 x 32W, conforme o caso. Possuiro
o sistema tico projetado e desenvolvido para garantir um melhor aproveitamento da
luz, com alta pureza e refletncia com conforto visual. Corpo constitudo em chapas
de ao com pintura eletrosttica em p hbrido na cor branca, fosfatizada, de alta
resistncia e durabilidade. O acesso ao sistema eltrico deve ser obtido sem o uso de
ferramentas, facilitando a manuteno. Devem possuir ainda um refletor em alumnio
espelhado, resultando em alto rendimento luminotcnico e economia no consumo de
energia eltrica.
Referncia comercial: RUBI-E, fab. GUARILUX
RUBI-S, fab. GUARILUX
2320, fab. ITAIM
3320, fab. ITAIM
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
3.2.2.1. Rendimento
O rendimento mnimo do conjunto luminotcnico da luminria dever ser da
ordem de 85% (oitenta e cinco por cento).
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
17/34
3.2.2.2. Curvas Caractersticas
As luminrias devero ser definidas tomando-se por base os parmetros a
seguir. Esses parmetros indicam as curvas ideais aproximadas a serem atendidas
pelas luminrias. Como exemplificaes, so apresentados os parmetros relativos a
uma luminria utilizando duas lmpadas fluorescentes de 32W (2 x 32W). Os valores
apresentados pelas luminrias a serem especificadas em projeto no devem ser
inferiores aos apresentados na Tabela 8.
LUMINNCIA (cd / 1000 lm) (2 x 32W) NGULO PLANO TRANSVERSAL
0 420
05 408
15 340
25 290
35 245
45 165
55 115
65 75
75 15
85 2
Tabela 8 - Luminncia
Com o objetivo de garantia do conforto visual dos usurios, o nvel de
ofuscamento no poder ser superior aos limites mximos de ofuscamento (L.M.O.)
constantes na Tabela 9 abaixo.
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
18/34
OFUSCAMENTO NGULO L.M.O. (cd / m)
45 10.000
55 9.000
65 7.000
75 4.500
85 2.500
Tabela 9 - Ofuscamento
3.2.3. Luminrias de uso interno reas pequenas
Podero ser previstas em projeto luminrias a serem utilizadas em pequenos
ambientes como: banheiros, depsitos, salas pequenas, do tipo plafonier na cor
Branca, PVC anti-chama adequadas para instalao de uma lmpada fluorescente
compacta de 20W ou superior, base E27, p trifsforo, IRC> 85%, apropriada para
utilizao em locais com elevado nmero de liga/desliga.
3.2.4. Luminrias de uso externo
Sero do tipo blindada, tartaruga, prova de intempries, em alumnio
injetado, na cor branca, equipadas com lmpada fluorescente compacta de 11W,
base E27, p trifsforo, IRC> 85%.
Prever instalao de rel foto-eltrico antes do interruptor em projeto.
3.2.5. Interruptores e Rels
Devero ser usados interruptores do tipo Pial Plus na cor branca, referncia
Pial ou de mesma equivalncia tcnica.
Dever ser instalado rel fotoeltrico para comando das luminrias da rea
externa com suporte para fixao na parede, corpo em termoplstico auto-extingvel
de alta resistncia mecnica. Sua instalao dever ser antes do interruptor, para
possibilitar o desligamento opcional das lmpadas no perodo noturno.
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
19/34
Referncia comercial: IP433-IK04, fab. Pial Legrand
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
3.3. Caractersticas das Luminrias Fluorescentes e dos Equipamentos Complementares
3.3.1. Corpo
As luminrias sero construdas em chapa de ao SAE-1010/1020, com
espessura mnima de 0,6 mm, fosfatizadas e pintadas na cor branca brilhante atravs
de processo eletrosttico em epxi/polister, com espessura de camada de no
mnimo 60. Quando sobrepostas, devero possuir o sistema ptico projetado e
desenvolvido para garantir um melhor aproveitamento da luz, com alta pureza e
refletncia com conforto visual, corpo constitudo em chapas de ao com pintura
eletrosttica em p hbrido na cor branca, fosfatizada, de alta resistncia e
durabilidade.
Em reas onde poder ocorrer o efeito estroboscpio, devero ser previstas
luminrias adequadas, devendo ser propostas e aprovadas pela ECT.
3.3.2. Suportes e Penduradores
Todas as luminrias, que sero fixadas de forma sobreposta, devero ser
fornecidas com suportes (ganchos) para fixao em perfilados nas dimenses 38 x 38
mm. Para as luminrias que forem instaladas em forro, de forma embutida, no
haver a necessidade de suportes. Sua fixao ser feita no prprio forro.
Os suportes devero ser confeccionados em chapa de ao de 0,8mm de
espessura com tratamento superficial fosfatizado, pintado na mesma cor da luminria.
3.3.3. Refletores
O refletor dever ser facetado, em alumnio anodizado brilhante/espelhado,
perfeitamente polido, com grau de pureza superior a 98% (DIN 1725), espessura
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
20/34
mnima de 0,4 mm, refletncia maior que 85% (DIN 5036), clareza de imagem igual
ou superior a 95%. Deve possuir caracterstica de no atrair sujeiras (anti-esttica).
Caso a ECT julgue necessrio, solicitar CONTRATADA a apresentao de
laudo tcnico comprovando as caractersticas mnimas exigidas do material do
refletor, o qual dever ser apresentado num prazo mximo de 5 (cinco) dias teis.
Somente sero aceitos laudos tcnicos emitidos por instituies
independentes, idneas e publicamente reconhecidas, constando de forma clara e
legvel o nome completo e registro em rgo regulamentador de categoria profissional
(CREA, CRQ, etc.), alm da assinatura do responsvel do mesmo. Cpias
xerogrficas sero aceitas mediante apresentao do original.
No caso de retrofit visando o aproveitamento de luminrias existentes, os
refletores devero ser confeccionados de modo a permitir perfeito acoplamento s
luminrias.
Referncia comercial: chapa de alumnio modelo 300 G da Alanod.
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
3.3.4. Soquetes
Soquete anti-vibratrio com piv para fixao por encaixe rpido, com ncleo
giratrio em 90, atravs de rotor de segurana. Possui mola em ao inox para se
ajustar ao comprimento da lmpada, funcionando como estabilizador de posio.
Capacidade de at 600V/600W.
Referncia comercial: BJB ou STUCHI
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao.
3.3.5. Reatores
Devero ser utilizados reatores eletrnicos nas reas de atendimento e
operacional das agncias e nas reas administrativas das unidades operacionais,
podendo-se optar por reatores eletromagnticos nas reas de servio e apoio tanto
das agncias quanto das unidades operacionais. Os reatores devem ser previstos
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
21/34
para a capacidade total da luminria, com partida rpida, alto rendimento e fator de
potncia (f.p. > 0,95).
3.3.5.1. Reatores Eletrnicos
Sero empregados reatores eletrnicos de alta freqncia e alto fator de
potncia (f.p. > 0,98). A distoro harmnica deve ser menor que 20%, possuindo
tambm um termo fusvel contra sobreaquecimento. Sua vida til dever ser superior
a 50.000 horas.
Referncia comercial: OSRAM ou HELFONT MOTOROLLA
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
3.3.5.2. Reatores Eletromagnticos
Sero empregados reatores eletromagnticos de alta freqncia e alto fator de
potncia (f.p. > 0,95). A distoro harmnica deve ser menor que 20%, possuindo vida
til superior a 50.000 horas.
Referncia comercial: OSRAM ou HELFONT MOTOROLLA
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
3.3.6. Lmpadas
Devero ser utilizadas lmpadas tubular fluorescentes de 32W com fluxo
luminoso em torno de 2.700 lumens, resultando assim numa eficincia luminosa em
torno de 84 lm/W. Temperatura de cor na faixa de 4.000 a 5.000 Kelvin. Possuir ndice
de Reproduo de Cor maior ou igual a 85 (IRC > 85). Vida til mdia mnima na faixa
de 7.000 horas.
Referncia comercial: FO32/21 - 840 fab. OSRAM
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
22/34
Figura 1 Lmpada
3.3.7. Rabichos
Os rabichos das luminrias devero ser confeccionados com cabo tripolar de
potncia, isolao em PVC, anti-chama, seo nominal # 1,5 mm, com fios de cobre,
encordoamento classe 2, tmpera mole, conforme NBR 7288, na cor preta com 70 cm
de comprimento e tomada macho 2P+T, 15A, 250V. O terceiro fio dever ser verde e
aterrado carcaa do reator e luminria, devendo-se manter uma padronizao das
ligaes das luminrias como um todo.
3.4. Luminrias para Lmpadas de Vapor Metlico
As luminrias sero para instalao sobreposta, conforme j definido
anteriormente nas premissas. Devero ter capacidade para a instalao de uma
lmpada multivapor metlico elipsoidal de 250 W ou 400 W, conforme a altura do p-
direito da rea a ser atendida. Possuiro o sistema tico de facho concentrado,
constitudo por difusor (Inferior / Superior) em vidro semi-difuso, com espessura
mnima de 3,0 mm, sendo o difusor inferior fixo luminria por moldura basculante
em cantoneira de ferro, com dobradias e fechos de presso, com capacidade de
sustentao conforme NBR IEC 598-1 e guarnio em EPDM resistente a altas
temperaturas, permitindo acesso lmpada sem uso de ferramentas, proporcionando
vedao IP-50, no compartimento da lmpada. Os difusores inferior e superior
devero possuir tratamento para proteo dos raios ultravioleta. Corpo constitudo em
chapas de ao com pintura eletrosttica em p hbrido na cor branca, fosfatizada, de
alta resistncia e durabilidade. Devem possuir ainda um refletor em alumnio
espelhado, resultando em alto rendimento luminotcnico.
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
23/34
A disposio das luminrias de uma fileira estar intercalada em relao
fileira vizinha, conforme apresentado na Figura 2.
Figura 2 - Disposio das luminrias
Dever ser prevista a instalao de lmpada halgena de 300 W acoplada no
interior da luminria, juntamente com a lmpada de multivapor metlico, em 20%
(vinte por cento) da quantidade de luminrias envolvidas em cada rea, interligadas
ao circuito de emergncia, a fim de servir como iluminao de emergncia, no caso
de queda de tenso, como tambm em caso de surtos momentneos na tenso,
permanecendo ligada at o acendimento total da lmpada de multivapor metlico.
A lmpada halgena j dever ser fornecida instalada no interior da luminria,
quando do pedido da mesma. O equipamento ser acionado atravs de sistema
STAND BY, a ser melhor definido posteriormente.
Referncia comercial: IE-37 / 162, fab. GUARILUX
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
24/34
3.4.1. Rendimento
O rendimento mnimo do conjunto luminotcnico da luminria dever ser
superior a 72% (setenta e dois por cento).
3.4.2. Curvas Caractersticas
As luminrias devero ser definidas tomando-se por base os parmetros a
seguir. Esses parmetros indicam as curvas ideais aproximadas a serem atendidas
pelas luminrias. A seguir, so apresentados os parmetros relativos a duas
luminrias, sendo uma delas utilizando lmpada de multivapor metlico de 250 W e
outra utilizando lmpada de multivapor metlico de 400 W. Os valores apresentados
pelas luminrias a serem especificadas em projeto no devem ser inferiores aos
apresentados nas Tabelas 10e 11.
A) Para lmpadas de multivapor metlico de 250 W.
LUMINNCIA (cd / 1000 lm) (250 W)
NGULO PLANO TRANSVERSAL
05 470
15 358
25 305
35 240
45 155
55 68
65 18
75 5
85 1
Tabela 10 - Luminncia
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
25/34
B) Para lmpadas de multivapor metlico de 400 W.
LUMINNCIA (cd / 1000 lm) (400 W)
NGULO PLANO TRANSVERSAL
05 265
15 230
25 236
35 200
45 155
55 85
65 30
75 5
85 1
Tabela 11 - Luminncia
3.4.3. Limitao de Ofuscamento***
Com o objetivo de garantia do conforto visual dos usurios, o nvel de
ofuscamento no poder ser superior aos limites mximos de ofuscamento (L.M.O.)
constantes nas tabelas 12 e 13 abaixo.
C) Para lmpadas de multivapor metlico de 250 W.
OFUSCAMENTO
NGULO L.M.O. (cd / m)
45 14000
55 8000
65 3200
75 1700
85 800
Tabela 12 Ofuscamento
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
26/34
D) Para lmpadas de multivapor metlico de 400 W.
OFUSCAMENTO
NGULO L.M.O. (cd / m)
45 25000
55 17500
65 7800
75 3500
85 1400
Tabela 13 Ofuscamento
Duas formas de ofuscamento podem gerar incmodos, conforme Figura 3:
Figura 3 - Ofuscamento
- Ofuscamento direto, atravs de luz direcionada diretamente ao campo
visual.
- Ofuscamento reflexivo, atravs da reflexo da luz no plano de trabalho,
direcionando-a para o campo visual. Considerando que a Luminncia da
prpria luminria incmoda a partir de 200 cd/m, valores acima deste no
devem ultrapassar o ngulo indicado na figura 3.
***Nota retirada do Manual Tcnico da OSRAM Fundamentos do Projeto de
Iluminao
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
27/34
3.4.4. Corpo
As luminrias sero constitudas em chapa de ao SAE-1010, com espessura
mnima de 0,6 mm, desengraxada, fosfatizadas e com pintura eletrosttica em p
hbrido na cor branca, com espessura de camada superior a 50.
3.4.5. Suportes e Penduradores
Todas as luminrias sero fixadas de forma sobreposta, com capacidade de
sustentao conforme NBR IEC 598-1, sendo fornecidas com 2 (dois) suportes
(ganchos) para fixao em perfilados nas dimenses 38 x 38 mm, de forma a permitir
o alinhamento e nivelamento da mesma.
Os suportes devero ser confeccionados em chapa de ao de 0,8mm de
espessura com tratamento superficial fosfatizado, pintado na mesma cor da luminria.
3.4.6. Refletores
O refletor dever ser facetado, em alumnio espelhado brilhante, perfeitamente
polido, com grau de pureza superior a 98% (DIN 1725), espessura mnima de 0,4 mm,
refletncia maior que 85% (DIN 5036), clareza de imagem igual ou superior a 95%,
obedecendo s normas DIN com relao pureza do alumnio, oxidao e
refletncia, e com controle de ofuscamento a partir de 45, conforme apresentado
anteriormente. Deve possuir caracterstica de no atrair sujeiras (anti-esttica).
Caso a ECT julgue necessrio, solicitar CONTRATADA a apresentao de
Laudo Tcnico comprovando as caractersticas mnimas exigidas do material do
refletor, o qual dever ser apresentado num prazo mximo de 5 (cinco) dias teis.
Somente sero aceitos laudos tcnicos emitidos por instituies
independentes, idneas e publicamente reconhecidas, constando de forma clara e
legvel o nome completo e registro em rgo regulamentador de categoria profissional
(CREA, CRQ, etc.) alm da assinatura do responsvel do mesmo. Cpias
xerogrficas sero aceitas mediante apresentao do original.
No caso de retroffiting visando o aproveitamento de luminrias existentes, os
refletores devero ser confeccionados de modo a permitir perfeito acoplamento s
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
28/34
luminrias.
Referncia comercial: chapa de alumnio modelo 300 G da Alanod
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
3.4.7. Soquetes
Soquete anti-vibratrio, roscvel, do tipo E-40 em porcelana.
3.4.8. Conjunto Reator / Ignitor / Capacitor
O reator dever ser resinado com bobinas em fios de cobre de alta pureza,
isolado por esmalte para 180C e ncleo em ao silicioso de baixas perdas. Dever
ter alto fator de potncia corrigido acima de 92 % (f.p. > 0,92%).
O ignitor e o capacitor devero ser substituveis, sendo o capacitor em
polipropileno metalizado auto-regenerativo.
O conjunto dever estar interligado entre si por fio flexvel de seo 1,5 mm -
EPR 130C, instalado internamente em alapo basculante, para acesso sem uso de
ferramentas e sem necessidade de abrir o compartimento da lmpada.
3.4.9. Lmpadas
Devero ser utilizadas lmpadas multivapor metlico, bulbo elipsoidal, branco
leitoso, de potncia 250 W ou 400 W, conforme o caso. Possuiro rosca E-40, para
serem utilizadas com reator de alto fator de potncia e ignitor compatveis com a
potncia das lmpadas.
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
29/34
Figura 4 Lmpada Multivapor Metlico
Devero atender as seguintes caractersticas:
3.4.9.1. Lmpadas multivapor metlico de 250 W:
O fluxo luminoso dever se manter em torno de 17.000 lumens aps 100 horas,
resultando assim numa eficincia luminosa em torno de 68 lm/W. Temperatura de cor
na faixa de 3.000 a 6.000 Kelvins. Possuir ndice de Reproduo de Cor maior ou
igual a 85 (IRC > 85). Vida til mdia mnima na faixa de 8.000 horas.
Referncia comercial: HQI E 250/D SI, fab. OSRAM
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
3.4.9.2. Lmpadas multivapor metlico de 400 W
O fluxo luminoso dever se manter em torno de 30.000 lumens aps 100 horas,
resultando assim numa eficincia luminosa em torno de 75 lm/W. Temperatura de cor
na faixa de 3.000 a 6.000 Kelvins. Possuir ndice de Reproduo de Cor maior ou
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
30/34
igual a 85 (IRC > 85). Vida til mdia mnima na faixa de 8.000 horas.
Referncia comercial: HQI E 400/D SI, fab. OSRAM
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
3.4.9.3. Lmpadas halgenas de 300 W
Devero ser utilizadas lmpadas halgenas tipo palito, juntamente com as
lmpadas de multivapor metlico, conforme j descrito anteriormente. O fluxo
luminoso dever se manter em torno de 5.000 a 5.500 lumens. Temperatura de cor na
faixa de 3.000 Kelvins. Possuir ndice de Reproduo de Cor maior ou igual a 85 (IRC
> 85). Vida til mdia mnima na faixa de 2.000 horas.
Referncia comercial: 64701 ou 64703 fab. OSRAM
ou similar equivalente que atenda rigorosamente
especificao
3.4.10. Rabichos
Os rabichos das luminrias devero ser confeccionados com cabo tripolar de
potncia, isolao em PVC, anti-chama, seo nominal # 1,5 mm, com fios de cobre,
encordoamento classe 4, tmpera mole, conforme NBR 7288, na cor preta com 70 cm
de comprimento e tomada macho 2P+T, 15A, 250V. O terceiro fio dever ser verde e
aterrado carcaa do reator e luminria, devendo-se manter uma padronizao das
ligaes das luminrias como um todo.
A cor dos fios dever ser PRETA para a fase, AZUL para o neutro e VERDE
para o terra.
3.4.11. Sistema STAND BY
O sistema ser responsvel pela alimentao eltrica, ora da lmpada
multivapor metlico, ora da lmpada halgena, em casos de interrupo ou variaes
anormais da tenso de servio, para que o ambiente no fique totalmente no escuro,
pois as lmpadas de multivapor metlico necessitam, no mnimo, de 6 a 10 minutos
para esfriar e reacender.
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
31/34
Ser instalado em 20% (vinte por cento) da quantidade de luminrias
envolvidas em cada rea, interligadas ao circuito de emergncia. O conjunto da
luminria ser composto pelos seguintes componentes:
1 - Reator especial, sem TAP;
2 - Ignitor tipo independente (BAG TURGI);
3 Stand By (Light switch para lmpada incandescente at 500W);
4 - Lmpada incandescente halgena para tenso equivalente do reator;
5 - Lmpada multivapor metlico;
6 - Capacitor (correo do fator de potncia do conjunto).
O funcionamento do conjunto da luminria, neste caso, se dar de duas formas
distintas:
A lmpada de multivapor metlico est fria (Ligao inicial) Neste estgio, quando o conjunto energizado, a lmpada halgena se
acende totalmente, e comea o acendimento da lmpada de multivapor metlico, at
que esta atinja a sua luminosidade total. Quando isso ocorre, a lmpada halgena se
apaga automaticamente.
A lmpada de multivapor metlico est quente (Queda/variao da tenso) Neste estgio, durante o funcionamento normal, ocorrer uma queda/variao
de energia, a lmpada de multivapor metlico se apaga.
Quando a energia restabelecida, a lmpada halgena se acender
imediatamente permanecendo acesa at que a lmpada de multivapor metlico se
esfrie e comece a acender novamente. Uma vez que a lmpada de multivapor
metlico atinja a sua luminosidade total, a lmpada halgena se apagar
automaticamente.
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
32/34
A seguir, apresentado um esquema eltrico para a luminria com lmpada de
multivapor metlico com Stand By (vide Figura 5).
Figura 5 - Esquema eltrico para luminrias com sistema stand by
3.5. Eletrodutos e Perfilados
Dever ser instalada malha de perfilados nos locais onde as luminrias forem
instaladas de forma sobreposta, conforme o caso.
Os perfilados sero de ferro galvanizado, perfurados, nas dimenses 38 x 38
mm, devendo para tanto tambm serem previstos todos os seus acessrios, tais
como fixadores, junes, curvas, etc., para a perfeita confeco do conjunto.
Nas posies em que forem fixadas as luminrias, dever ser prevista a
instalao de uma caixa com uma tomada fmea de trs pinos (F-N-T), apropriada
para instalao em eletrocalhas, a fim de possibilitar a energizao das luminrias,
BORNE DE LIGAOLMPADA HALGENA
NEUTRO
SOQUETEE-40
FASE
BORNEIRA
IGNITOR
REATOR
Fio para aterramentoda luminria
B NLLIGHT
SWTCH(St and-by)
A B
1 2 3 4
CAPACITOR
N B Q F
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
33/34
bastando apenas conectar o rabicho integrante de cada aparelho s tomadas.
As instalaes dos sistemas de iluminao devero ser executadas atravs de
eletrodutos fixados ao teto quando o P.D. for inferior a 3,0m e atravs de perfilados
para P.D. superior a 3,0m.
Os eletrodutos sero dimensionados para atender mxima ocupao
indicada pelas normas brasileiras. O dimetro nominal mnimo admitido ser de
3/4".
Dever ser instalada malha de perfilados nos locais onde as luminrias forem
instaladas de forma sobreposta. Estes locais so as reas atendimento e as reas
operacionais, servio e apoio, conforme o caso.
Os perfilados sero de ferro galvanizado, perfurados, nas dimenses 38 x 38
mm, devendo para tanto tambm serem previstos todos os seus acessrios, tais
como fixadores, junes, curvas, etc., para a perfeita confeco do conjunto.
Nas posies em que forem fixadas as luminrias, dever ser prevista a
instalao de uma caixa com uma tomada fmea de trs pinos (F-N-T), apropriada
para instalao em perfilado ou eletroduto, a fim de possibilitar a energizao das
luminrias, bastando apenas conectar o rabicho integrante de cada aparelho s
tomadas.
Todos os eletrodutos aparentes e perfilados devero ser pintados na mesma
cor da superfcie por onde passarem, com tinta de esmalte sinttico, aveludado
(fosco). Antes da pintura das superfcies galvanizadas dever ser dada uma demo
de superlative para preparo da superfcie pintura final.
3.6. Condutores
Os cabos para as alimentaes dos quadros e entrada de energia (multiplex)
devero utilizar exclusivamente cabos flexveis de cobre eletroltico, sendo vedado os
que utilizarem outros metais, com isolamento do tipo anti-chama de PVC 70C -
0,6/1kV.
Os cabos dos circuitos terminais devero ter isolamento do tipo anti-chama de
PVC 70C - 0,45/0,75kV, encordoamento classe 4 ou superior, com terminais isolados
nos pontos de conexo.
ANEXO 5 MANUAL TCNICO PARA PROJETOS DE
ILUMINAO DE EDIFCIOS
Edio Nov./98
Reviso: Abr./07
34/34
A fiao dos circuitos de alimentao das tomadas dever ter bitola mnima #
2,5 mm, dimensionada de acordo com a capacidade de cada circuito.
Os cabos devero ser fornecidos nas seguintes cores:
- Fases: Preta
- Neutro: Azul
- Terra: Verde
- Retorno: Branco (comandos)
Os condutores isolados de bitola igual ou superior a 10 mm devero ser na
formao cabos de 7 (sete) fios. Neste caso, devero ser utilizados terminais
compresso.