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sH^^WmlW^. -*¦£'-.•'*-'. »f-i.. . : ' r"-. * * ' Wi - * 'a- ' 'I '-'. '* : :. ' . . NUMERO AVULÔO 40 RS. RIO DE JANEIRO, SABBADO 24 DE MAIO DE 1879. ASSIGNATURAS Anno Skmestre.. TlUMESTRE. Mez 12K000 oRooo 3 000 i$ooo N. AVULSO ANT. 100 RS PUBLICAÇÕES COMJIUNICADO, LINHA 160 HS. PÚHLIÇAÇÕES A TE- 1)11)0 UNHA 100 l\S. Annuncios linha ... 60 ks . *J® #i;0>X ANN01 TYPOGRAPHIA E REDACÇAO, RUA DA ÜRUGUAYANA N. 43 N. 139 EM UMA correspondência cscripta (Vesta côrtc para o Echo do Sul, e que figura cm o numero d'este jornal do dia 17 do corrente, lô-so o se- guinte: « - Outra novidade, na imprensa, é a de ter o Repórter*mudado de di- recçao, propriedade o formato. a E' agora mais pequeno no tama- nho, mas não no conteúdo da ma- teria. «São proprietários ostensivos os drs. Henrique dc Carvalho e Henri- que Hermeto, e incógnito, quer me parecer, o inspirador, o senador Sil- veira Lobo, por ora em recato e calma. ª. Apressamo-nos em declarar que e absolutamente falsa e destituída de qualquer fundamento a insinuação do correspondente do Echo do Sul, sobre a propriedade incógnita que atiribue ao honrado senador Silveira Lobo na actual empreza do Repórter. E' esta uma idéa que até hoje pairou pelo cérebro do tal corrospon- dente, o quo bem revela a leviandade com quo certos escriptores julgam dc tudo c de todos. Aproveitamos o ensejo para dc- clarar que a propriedade e a radac- ção do Repórter cifram se nos srs. Henrique Hermeto Carneiro Leão o Henrique Alves de Carvalho. Norte do Império. As noticias dignas de monção são as seguintes: Ceará.—Falleccram o revd. Manuel Vicente da Silva Giráo o o capitão João Gualbcrto de Olivoira Gui- marães. Maranhão. —Falleccram o revd. Antônio Pereira Maria, o coronel Tra- jano Belmude Mendes, o dr. Manuel Alves Costa e Antônio Rodrigues. Pernambuco. Falleceu na co- marca da Victoria, o commendador Manoel Corroa de Queiroz Monteiro. O linado cra abastado agricultor e chefe do partido conservador n'a- quella localidade. Alagoas.— Na noite de 14 do cor- rente fallecoram na cidade do Penedo o capitão Francisco Alexandre llodri- gues, em avançada idade, e d. Maria Gomes de Mello, viuva do dr. Manuel Vieira do Mello. Bahia.— Na noite do dia 14, o sr" Tranquilino Pinto da Silva, empre gado das ofllciiias da Gazeta da Bahia, achava-se com outro sobre o atterro da rua Nova da Montanha, a observar um incêndio quando aconteceu que calüssem dc grande altura, ficando o mesmo sr. Tranquilino com a cabeça íraeturada c com diversas contusões no rosto e em outros logares do corpo. A commoção cerebral que da queda lhe resultou deixou-o em gravo es- tado de moléstia. No districto de Sápòhyj no termo de Valença, foi gravemente ferido com diversas facadas, no dia 8 do corrento, por Joaquim Maximiano da Silva, o individuo de nome José üo- mingues da Cruz, que, recolhido ao hospital (Faquelle termo, alli falleceu na tardo do dia 11. immm do repórter 0 FILHO DO DIABO i. a jiioengasse {.bairro de judeus) A casa dos estafetas em Francfort sobre-o-Meno,á franqueara suas portas A concurreucia de ambos os sexos. A Zeil (praça de Francfort) enchia-se de industriaes de todo o gênero; os corredores da praça do Cemmercio acotovelavam os vendodores de noti- cias; os chefes procuravam vencer em actividade os empregados subal- ternos; e os soldados de caçadores em grande uniforme empurravam os de pequeno trafego, cedendo logar unicamente aos correios diplomáticos Lem conhecidos por suas pastas bra* zonadas. •Era um movimento continuo c ruidoso. Algumas mulheres cónver- savam familiarmente com os soldados húngaros de infantaria ligeira; os inglezes toristas vociferavam a sua excêntrica algaravia; ouvindo-se ii- nalmente os discrepantes e armadores sons das trombetas, que os postilhões tocavam, e os estallidos dos azorra- gues, advertindo a multidão á abrir caminho ao galope dos cavallos de Mecklemburgo. Eram nove horas da manhã. Uns pediam cartas, o outros encommenda- vam logares na carruagem publica ou cavallo de posta. Os pateos interiores do immenso edifício onde o principe O 4 delegado procedeu aosijueces- sarios, exames, e prosegue no inque- rito para formação da culpa contra o delinqüente, que foi preso pm lia- grante. Por proposta da mesa da assembléa provincial, foi nomeado para o logar do ollicial da respectiva secretaria-o sr. João Augusto Neiva. Foram tambem nomeados : pro- fessores effectivos das cadeiras de Ia classe da villa de Pombal, Anlonio Cahtidíariò Gonçalves Passos c do arraial do S. Sebastião dc Macahubas, Adelino Emiliano da Silva Araújo ; c colleetor da villa do Urubu, Conto Cardoso de Souza. Seguira para Itapicurú-mirim, no Maranhão, o dr. Álvaro Antônio da Costa, ultimamente nomeado juiz dc direito d'aquolla comarca. Falleccram : na capital o sr. Boa- ventura Xavier de Jósus, juiz de paz da freguezia do Paço, d. Luiza Ca- clioeira, sogra do sr. Antônio Joa- quim Rodrigues Pinto, thesoureiro do Banco da Bahia, soror Jcronyma Maria da Conceição e d. Luiza Maria. Cachoeira, viuvii de Francisco Joa- quim Cachoeira ; na villa do ltapa- rica o negociante Domingos Ferreira da Silva llezendc c José Firmino Ca- valeante, administrador da typogra- phia dc J. Gonçalves Tourinho ; na Cachoeira o sr. Manoel José Queiroz, quo esteve paralytico durante 14 an- nos, e em Cannavieiras a sra. d. Um- belina Soares Murta, esposa do sr. Bento José Gcraque Murta, nego- ciante da cidade dc Sancto Amaro. Lô-se na Situação do Moragogipe: « No dia 18 de março do corrente anno, no logar Sambambaia, perto do rio Cachoeirinha, districto de Capa- nema d'esle municipio, deu-se um facto horrível. ii Uma infeliz mãi, uma fera podo- mos chamar, enterrou seu próprio lilho vivo, no matto ü a A deshumana mãi, não tendo animo para confessar seu crime aos auetores de seus dias, islo é, que de amor illicito concebera um lilho, surda á voz da natureza, no mesmo dia do parto, abandona-o nas brenhas. « Sua mana Maria Martiniana, con- doida de ver tal crueldade, supplica quo não desprese o frueto de sou ventre; porém cila, a mãi indigna, a nada attende e comettc o bárbaro facto que hoje narramos. « Tendo chegado ao conhecimento do subdolegado o filhicidio, elle diri- giu-se ao logar indicado e procedeu á exhumaçito do cadáver da innocen- tinha criança, a qual fora baptisada antes de descer a cova, por Marli- niaria e Luiz Antônio de Souza. » A ingrata mãi chama-se Cândida Maria dòs Passos e é lilha dc João Antônio de Souza c Maria Rita do Sacramento. « Quando procedeu-se á oxhumação do cadáver do martyrzinho contava elle cinco dias de enterrado. « Continua-se no inquérito dc tes- temunhas. » Sergipe.— Dopois dc alguns mezes dc secca, tem cabido sobre a capital copiosas chuvas, que, segundo con- stava, so estendiam por toda a pro- vincia. « Em Aracaju falleceu osr. Danie- da Silva Campos, pai do promotor dc Tour-c-Taxis installou a casa dc posta, achavam-se obstruídos por um sem numero de carruagens de feitio o tamanho diversos. Alli se encontrava droschko do norte juneto do singular tandem e o imponderável tilburuao lado da com- moda mas pesada bàlarde, importação ingleza, hoje aperfeiçoada nos estados da confederação germânica. Decorria ò mez de outubro do anno de 1824. Na sala dos viajantes, bem accommodado domicilio, onde cada um se pôde julgar em sua casa, a multidão crescia a cada momento, e entre a turba apressada que se comprimia, fallando todas as línguas o trajando todas as uzanças, nós de- signaremos ao leitor dois personagens separados n'esta oceasião em toda a vastidão da sala. O primeiro (Vestes dois viajantes pretendia logar na carruagem pu- blica de Ikydelbcrg. Desusado era o seu traje, até mesmo ifesto local pri- vilegiado em que tantos o tão difie- rentes vestuários disparatados se con- fraternisavam. Tinha nos hombros um capote vermelho guarnecido de veludo, ao uso dos estudantes alie- mães, o a fronte e olhos encobertos por um chapéo de feltro de abas lar- gas mui semelhante ao uzo dos cava- lloiros no tempo de Cromwel. A unica parte do rosto agora visível, indicava lenra mocidade e uma bel- leza quasi feminil; os cabellos annel- lados, abundantes e finos, cahiam-lbes sobre os hombros. publico d'aquolla,"jcomarca,dr. José da Silva Campos.i,vW, Com relação a cada uma das refe- ridas províncias,.' recebemos outras noticias que estao^no conhecimenlo do publico. CHAMAMOS a attençào do sr. dr. chefe de policia para o modo porque é feita a policia nos nossos theatros. Ainda anle-hontem deram-se la- mentaveis distúrbios no Cassino,'ás 10 1|2 horas da noUe,* e 'nessa.ocea- sião presidia ao*cspeetanilo/um sr. inspector quarteirão para isto com- missionado pelo subdegado. respectivo. Não ha quem ignore a' existência de grande numcro„de subdcíógados o süpplentes que- no começo dosespec- laculos entram nos theatros a titulo de—policia—, mas quando so enjoam por tão mal gastarem o tempo, sabem todos e alé o próprio incumbido, dc fazer a policia. Isto vem ainda còrobprar as nossas justas censuras, que .^ternos feilo em auxilio ao zelo do»sr. dr. chefe dc policia, que não anda bem infor- mado. Foram de tal ordem os distúrbios a que nos referimos, que o esperta- culo foi suspenso, unica providencia tomada pela pessoa que representava de auetoridade e que não teve força bastante para conter os pèrtubadores da ordem. AMANHA, oa faculdade; de me- dicitía da Corte, será admittido a de- féndér thcse, o alumno do 6* . anno, llodolplio Uencvenuto Garnier. A'S 5 horas da larde de ante-hon- tem, Joaquim Ferreira Maia, Albino Pereira Alves c Quintiliano Rodrigues dos *Santos, foram recolhidos ao xa- rirez da policia', por estarem em des- ordem, jogando soecos, na casa n. 79 da rua cio General Pedra. A ALFÂNDEGA do Bio Grande do Sul : Rendeu do 1 á 16 do corrente Í14:919|115 A mesa de rondas no mesmo periodo 45:262(^138 __it O DONO do botequim n. 22 da rua x" da Misericórdia, j,foi homem inti- mado para comparecer na presença da auetoridade local, por ter dado dois tiros de rewolver dentro do mesmo botequim, e consentir.quc os freguezes, fizessem grande algazarra. i'A'r\-. -,, y .'' V !"* *. '(.• * m A'S 2 lioras e 3(4 da larde réüne-sé hoje a congregação faculdade dc medicina. DEVEM comparecer, hoje na socro- taria da faculdade de, medicina da Corte, os doutorandos João Diogo Esteves da Silva e Manuel Vieira Baptista. O COBBEIO geral expedirá malas para Bahia, Pernambuco e Europa pelo paqueto inglez Soràla,recebendo objectos a registrai' até ás 6 horas da larde dc hoje, impressos alé ás 6 lio- ras e cartas ordinárias até ás 7 lioras da manhã. Para Bahia, Maceió, Pernambuco e Europa pelo paqueto Elbe, recebendo jornaes e impressos atoas 6 lioras e cartas até ás 7 da manhã de hoje. Para ;^ Curiós d°'Sul o Rio da Prata |iCi\)^^acionat'*C-ir>iíH/í.-:', reec- bondo jornaes e impressos até ás 8 lioras e objectos a registrar até ás 8 1|2, cartas as 9 lp2 com o porte duplo até ás 10 horas da manhã. FALLECEU, ante-hontem, ás 10 lioras da noite, Antônio Corrêa d'A vila. que na noite de 2 do corrente, foi recolhido ao hospital da Misericórdia, procedente da freguezia dc Sacra Fa- milia do Tinguá; por ter alli fractu- rado a coxa esquerda, pizado poriam carro de que era conduetor. O PORTUGUEZ Antônio José da Cosia,morador na rua da Misericórdia ii. 42, foi apresentado a auetoridade, por ser aceusado por Manoel Au- gusto Milton, de lhe haver furtado diversas peças dc roupa, que lhe foram entregues pela lavadeira, para serem restituidas ao queixoso no dia "20 do corrente. gMigg^Ms*______a_______________________ O outro viajante aguardava sua vez junto das cavallariças. Estava encostado a um dos umbraes da grade de ferro; dir-sc-hia-que um pensa- mento tristonho lhe percorria a mente, anuviandoThò a fronte espaçosa e quasi enrugada. Rellectia profunda- mente, e a sua meditação augmenta- va-lhe cada vez mais os graus do dor. Era um homem de quarenta annos, pouco mais ou menos, cuja phisiouo- mia melíflua e ingênua perdera o alegre fulgor da juventude. Uma parte de seus cabellos gri- salhos e rarissimos, cahia-lhe sobre a fronte sem alinho nem-esmero. Esto rosto que otr'ora devera mos- trar a negligencia do homem feliz e o orgulho do nobre, agora ox- pressava um sombrio c doloroso aba- timento. Juneto d'cllc um gordo negociante do Flect-strect, monomano de locomo- ção, que vendia queijo em Londres e arrogava o titulo de mylord em terras estranhas, oecupava o tempo do ser- vonte discutindo energicamente o preço dos guias, -.pedindo guttural- mente as disposições do principe de Tour-e-Taxis, e procurando ganhar no ágio dos bilhetes de cambio. Emquanto isto tinha logar, o nosso viajante continuava a esperar perdido n'um mar de reflexões. Os mais pro- ximos aproveitando sua distracçao passavam adiante tomando-lhe a vez; porém elle não dava por tal. N'este momento, com uma das mãos por entre a vesíe segurava a medalha que GBEGOIUO AlvesVCorrèa, ante- hontem á noite, achando-se na orça, atirou-se sobre os trilhos da estrada de ferro de D. Pedro II, com o lim de ser esmagado pelo trem, nâoion- seguindo o s-k» intento, por ler o ron- danleo levado parao xadrez. ANTE-HONTEM, ás 8 1|2 horas da noite, houve um começo de incêndio na chaminé do hotef de Campinas, á rua do General Pedra n. 79, por exesso de foligem, sendo logo abafa- do pelo empregado do mesmo hotel. «»¦ ANTE-HONTEM, foram filados pela policia, os seguintes devotos de. baecho c amantes da bòa pinga : Victoria Maria do Nascimento, José Anlonio dos Santos, Francisco Fer- reira Haptisla, José Antônio Vieira, Francisco Soares liamos, Valerio An- lonio de Siqueira, Antônio de Amo- rim, Manuel do Espirito Sancto, Miguel Moreira, Frederico de tal, Manuel Gonçalves da Motta. Gregorio de Paiva Guedes, Anlonio Alves Corrêa, Manuel Gonçalves de Barros e José Marques da Rocha. ESCRAVOS detidos na policia : João, de Manoel Fernandes Pereira Branco, por embriaguez e desordem; José, de Antônio Juaquim Barbosa Guimarães, por embriaguez ; João, de Luiz Cabral, por fugido. LÉ-SE na Gazela de Campinas: » Por uma carta dirigida da villa de Dois Córregos, sabemos que estão alli em grande voga as sessões espi- riticas. Mas, o que muilo é para se lamentar, são os tristes resultados que algumas. d'essas sessões têm produ- zido. d Muitos indivíduos, refere a allu- dida carta, estão afferrados ao espL ritisnío, muito fanáticos; e alguns de espirito fraco tem perdido a razão.» E diz que um homem, por uome Francisco do Godòy, enlouquecera; c em seus dèsvários dizia que andava pregando o Evangelho, cuja missão recebera de Christo, o qual lhe appa- recora, e lho tinha dito que no dia seguinte o mundo se acabaria! Um outro individuo que isto ou- vira lambem tinha perdido o juizo : e vinliam ambos á Ilü a confessa- rem-se com os missionários jesuítas. ti No caminho, diz a referida caria, o Godoy apo:ua-so do animal, o escre- via na areia : Ave-Mãria. *> Chegamos á Piracicaba, o Godoy, que eslava louco varrido, alli ficou; mas, o companheiro constava que proseguira a viagem e conseguira chegar a llú. Náo se sabia porém ainda, se se cònfesàra e se havia melhorado de seu estado dc loucura. » OTBníianagíra^^j^^gt-Bgy^-p*^-*^**^ »*esot-j lhe pendia ao pejeoço, por uma cadêa de ouro. Apertava esta medalha uniudo-a ao peito e contemplando-a ás ocultas como so temesse os olhares indiscretos e irrisórios. Era o retracto d'uma joven, cujos olhos azues, ternos e maviosos paro- ciam sorrir-lhes; e em redor d'esle retracto cnrolava-se como moldura a pequena trança de louros cabellos infantis. As palpebras do viajatito|humede- ceram-se. Depois, parecendo acordar do torpor que o possuía, escondeu precepitaàamente no seio a medalha que tanto o sensibilisára. ²Quero dirigir-me ao eastello de Bluthaupt, disse ao servente. O servente consultou uma tabeliã. ²Entro Oberneburgo e Esselba- que, respondeu, nao ha carruagem publica, e a estrada de posta apenas chega a Oberneburgo. ²Que distancia pouco mais ou menos ? perguntou o estrangeiro. ²Oito milhas allemães, inclusive duas através os campos... Quereis um guia? O estrangeiro informou-so.do preço; eram mais alguns florins. Rcflectiu um instante e disse: ²Irei só. ²Nao é negocio rendoso! disse comsigo o servente; e entregou-lhe o bilhete de posta. O estrangeiro pagou, encaminhan» do-se para a sahida, no momento em que o mancebo de capote vermelho se dirigia para aquelle lado. Através- CHEGAM-NOSJas seguintes' noti- cias relativas á perseguição que aAlle* manha move contra os'socialistas: De 21 de outubro a 21 de de^em- bro foram dissolvidas 144 associações o suspensos ou prohibidos 44 jornaes e 137 publicações não periódicas. Estes números referem-se aos diffe- rentes estados da Allcmanha, pela seguinte ordem: quanto a reuniões dissolvidas, 61 á Prússia ; 1 á Baviera; 50 á Saxonia ; 5 ao Wurlcmberg; 31 ao grão-ducado de Hessc: 14 ao de Baden; 1 áWòimar; 2ao Brunswick; á Gotha ; 1 á lleutz; 2 á Lippe; 3 á Hamburgo e 1 á Bremen; quanto aos jornaes supprimidòs ou suspensos, cabem 17 á Prússia, 2 a Baviera, 15 á Saxonia, 2 ao grão-ducado de Baden. ao de Brueswick, 1 á Gotha, 1 ao Meklemburgo, 1 á Beutz c 2 á Ham- burgo. Quanto ás publicações não periódicas 104 cabem á Prússia, 9 á Baviera, 17 á Saxonia, 22 á Bruns- wick, 1 ao grão-ducado de Baben, l á Golha, I á Reutz e 1 á Hambugo. HONTEM, deu destino o sr.juiz de orphãos, amais cinco menoresappre- hendidos como vagabundos, de ordem dosri dr. chefe de policia; elévan- do-se o numero dos appréhcndidos até esta data a 532 menores abandonados. LE SE no Echo do Sn!: « Com o titulo roubo audaz escreve a Atalaia : « Na estância do sr. Bonifácio Car- doso, em Paulo Paz, Estado Oriental, deu-se ha dias um audacioso roubo. « Contam-nos o fado pela seguinte forma : - Chegando aquella fazenda um.tropeiro, pedio á esposa dosr. Bo- nifacio para _íiafdar'%S um cinto com dinheiro de ouro c uma mala, dizendo que no outro dia, procuraria. Acompanhava a esse tropeiro um peão de sua confiança. De feito, no outro dia, appárpcèu o peão, e pedio ;'i senhora cm nome de seu patrão o cinto com com o ch- nheiro, dizendo que depois procura- ria a mala. A principio lhe foi ne- gada, dizendo a senhora que nada linha recebido, uoíem o peão deu todos os signaes do cinto c alé disse a quantia que nello havia que era treze contos de reis, em vista do que a senhora entregou-o sem algum receio. Mas tarde apparoce o dono do cinto e da mala, o enliio veio no conheci- mento que tinha sido victima de um audacioso roubo. A auetoridulo, conhecedora do crime tem envidado todos os esforços afim de descobrir o criminoso. •> atBglB_l*BaMgggBBgi_M_IIBBg_______^_B__l saram ambos o pateo á pouca distan- cia um do outro sem se verem. Tão pezadas eram as suas idéas que ifcm se quer encaravam uma unica pessoa. Quando chegavam á poria, um correio a cavallo parava n'esta ocea- sião em frente da casa dos estâfstás. Este homem vestia a libre dos condes dc Bluthaupt, conhecida pelas cores do vermelho sobre o preto. O esforço que fizera para sopear a ardencia do cavallo, cujos peitos tocaram dc leve o mais velho dos viajantes, fez com que empregasse n'este as suas vistas, com quanto houvesse avistado o mancebo de capote vermelho. Era pois evidente que os dois viajantes lhe não eram estranhos. Hesitou um instante a qual d'elles fallaria primeiro, o resolvidas as suas duvidas o mais joven caminhava rente ás casas do lado esquerdo da Zeil, emquanto o segundo subia apres- sadamente a rua em direcção opposta. Bofé! eu não beba mais um copo de cerveja, murmurou o correio, se aquelle bello rapaz não é um dos tros bastardos de Bluthaupt. Em- quanto ao outro, verdade seja que na epocha do seu casamento com a condessa Helena, inda tinha o cabeilo bem preto... mas é sem duvida o sr. visconde d'Audemer. Assim dizendo apeou-se ligeira- mente dando a rédea a um moço, e dirigindo-se velozmente para a Zeil. Ainda hesitou um pouco; aquelle a quem chamava o bastardo voltou para a esquerda c o visconde seguiu

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NUMERO AVULÔO 40 RS. RIO DE JANEIRO, SABBADO 24 DE MAIO DE 1879.

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N. AVULSO ANT. 100 RS

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ANN01 TYPOGRAPHIA E REDACÇAO, RUA DA ÜRUGUAYANA N. 43 N. 139

EM UMA correspondência cscripta(Vesta côrtc para o Echo do Sul, eque figura cm o numero d'este jornaldo dia 17 do corrente, lô-so o se-guinte:

« - Outra novidade, na imprensa,é a de ter o Repórter*mudado de di-recçao, propriedade o formato.

a E' agora mais pequeno no tama-nho, mas não no conteúdo da ma-teria.

«São proprietários ostensivos osdrs. Henrique dc Carvalho e Henri-que Hermeto, e incógnito, quer meparecer, o inspirador, o senador Sil-veira Lobo, por ora em recato ecalma. .

Apressamo-nos em declarar que eabsolutamente falsa e destituída dequalquer fundamento a insinuaçãodo correspondente do Echo do Sul,sobre a propriedade incógnita queatiribue ao honrado senador SilveiraLobo na actual empreza do Repórter.

E' esta uma idéa que até hoje sópairou pelo cérebro do tal corrospon-dente, o quo bem revela a leviandadecom quo certos escriptores julgam dctudo c de todos.

Aproveitamos o ensejo para dc-clarar que a propriedade e a radac-ção do Repórter cifram se nos srs.Henrique Hermeto Carneiro Leão oHenrique Alves de Carvalho.

Norte do Império.As noticias dignas de monção são

as seguintes:

Ceará.—Falleccram o revd. ManuelVicente da Silva Giráo o o capitãoJoão Gualbcrto de Olivoira Gui-marães.

Maranhão. —Falleccram o revd.Antônio Pereira Maria, o coronel Tra-jano Belmude Mendes, o dr. ManuelAlves Costa e Antônio Rodrigues.

Pernambuco. — Falleceu na co-marca da Victoria, o commendadorManoel Corroa de Queiroz Monteiro.

O linado cra abastado agricultor echefe do partido conservador n'a-quella localidade.

Alagoas.— Na noite de 14 do cor-rente fallecoram na cidade do Penedoo capitão Francisco Alexandre llodri-gues, em avançada idade, e d. MariaGomes de Mello, viuva do dr. ManuelVieira do Mello.

Bahia.— Na noite do dia 14, o sr"Tranquilino Pinto da Silva, empregado das ofllciiias da Gazeta da Bahia,achava-se com outro sobre o atterroda rua Nova da Montanha, a observarum incêndio quando aconteceu quecalüssem dc grande altura, ficando omesmo sr. Tranquilino com a cabeçaíraeturada c com diversas contusõesno rosto e em outros logares docorpo.

A commoção cerebral que da quedalhe resultou deixou-o em gravo es-tado de moléstia.

No districto de Sápòhyj no termode Valença, foi gravemente feridocom diversas facadas, no dia 8 docorrento, por Joaquim Maximiano daSilva, o individuo de nome José üo-mingues da Cruz, que, recolhido aohospital (Faquelle termo, alli falleceuna tardo do dia 11.

immm do repórter0 FILHO DO DIABO

i.a jiioengasse {.bairro de judeus)

A casa dos estafetas em Francfortsobre-o-Meno,á franqueara suas portasA concurreucia de ambos os sexos.A Zeil (praça de Francfort) enchia-sede industriaes de todo o gênero; oscorredores da praça do Cemmercioacotovelavam os vendodores de noti-cias; os chefes procuravam vencerem actividade os empregados subal-ternos; e os soldados de caçadoresem grande uniforme empurravam osde pequeno trafego, cedendo logarunicamente aos correios diplomáticosLem conhecidos por suas pastas bra*zonadas.

•Era um movimento continuo cruidoso. Algumas mulheres cónver-savam familiarmente com os soldadoshúngaros de infantaria ligeira; osinglezes toristas vociferavam a suaexcêntrica algaravia; ouvindo-se ii-nalmente os discrepantes e armadoressons das trombetas, que os postilhõestocavam, e os estallidos dos azorra-gues, advertindo a multidão á abrircaminho ao galope dos cavallos deMecklemburgo.

Eram nove horas da manhã. Unspediam cartas, o outros encommenda-vam logares na carruagem publica oucavallo de posta. Os pateos interioresdo immenso edifício onde o principe

O 4 delegado procedeu aosijueces-sarios, exames, e prosegue no inque-rito para formação da culpa contrao delinqüente, que foi preso pm lia-grante.

Por proposta da mesa da assembléaprovincial, foi nomeado para o logardo ollicial da respectiva secretaria-osr. João Augusto Neiva.

Foram tambem nomeados : pro-fessores effectivos das cadeiras de Iaclasse da villa de Pombal, AnlonioCahtidíariò Gonçalves Passos c doarraial do S. Sebastião dc Macahubas,Adelino Emiliano da Silva Araújo ; ccolleetor da villa do Urubu, ContoCardoso de Souza.

Seguira para Itapicurú-mirim, noMaranhão, o dr. Álvaro Antônio daCosta, ultimamente nomeado juiz dcdireito d'aquolla comarca.

Falleccram : na capital o sr. Boa-ventura Xavier de Jósus, juiz de pazda freguezia do Paço, d. Luiza Ca-clioeira, sogra do sr. Antônio Joa-quim Rodrigues Pinto, thesoureirodo Banco da Bahia, soror JcronymaMaria da Conceição e d. Luiza Maria.Cachoeira, viuvii de Francisco Joa-quim Cachoeira ; na villa do ltapa-rica o negociante Domingos Ferreirada Silva llezendc c José Firmino Ca-valeante, administrador da typogra-phia dc J. Gonçalves Tourinho ; naCachoeira o sr. Manoel José Queiroz,quo esteve paralytico durante 14 an-nos, e em Cannavieiras a sra. d. Um-belina Soares Murta, esposa do sr.Bento José Gcraque Murta, nego-ciante da cidade dc Sancto Amaro.

Lô-se na Situação do Moragogipe:« No dia 18 de março do corrente

anno, no logar Sambambaia, perto dorio Cachoeirinha, districto de Capa-nema d'esle municipio, deu-se umfacto horrível.

ii Uma infeliz mãi, uma fera podo-mos chamar, enterrou seu própriolilho vivo, no matto ü

a A deshumana mãi, não tendoanimo para confessar seu crime aosauetores de seus dias, islo é, que deamor illicito concebera um lilho,surda á voz da natureza, no mesmodia do parto, abandona-o nas brenhas.

« Sua mana Maria Martiniana, con-doida de ver tal crueldade, supplicaquo não desprese o frueto de souventre; porém cila, a mãi indigna,a nada attende e comettc o bárbarofacto que hoje narramos.

« Tendo chegado ao conhecimentodo subdolegado o filhicidio, elle diri-giu-se ao logar indicado e procedeu áexhumaçito do cadáver da innocen-tinha criança, a qual fora baptisadaantes de descer a cova, por Marli-niaria e Luiz Antônio de Souza.

» A ingrata mãi chama-se CândidaMaria dòs Passos e é lilha dc JoãoAntônio de Souza c Maria Rita doSacramento.

« Quando procedeu-se á oxhumaçãodo cadáver do martyrzinho contavaelle cinco dias de enterrado.

« Continua-se no inquérito dc tes-temunhas. »

Sergipe.— Dopois dc alguns mezesdc secca, tem cabido sobre a capitalcopiosas chuvas, que, segundo con-stava, so estendiam por toda a pro-vincia.

« Em Aracaju falleceu osr. Danie-da Silva Campos, pai do promotor

dc Tour-c-Taxis installou a casa dcposta, achavam-se obstruídos por umsem numero de carruagens de feitioo tamanho diversos.

Alli se encontrava droschko donorte juneto do singular tandem e oimponderável tilburuao lado da com-moda mas pesada bàlarde, importaçãoingleza, hoje aperfeiçoada nos estadosda confederação germânica.

Decorria ò mez de outubro doanno de 1824. Na sala dos viajantes,bem accommodado domicilio, ondecada um se pôde julgar em sua casa,a multidão crescia a cada momento,e entre a turba apressada que secomprimia, fallando todas as línguaso trajando todas as uzanças, nós de-signaremos ao leitor dois personagensseparados n'esta oceasião em toda avastidão da sala.

O primeiro (Vestes dois viajantespretendia logar na carruagem pu-blica de Ikydelbcrg. Desusado era oseu traje, até mesmo ifesto local pri-vilegiado em que tantos o tão difie-rentes vestuários disparatados se con-fraternisavam. Tinha nos hombrosum capote vermelho guarnecido develudo, ao uso dos estudantes alie-mães, o a fronte e olhos encobertospor um chapéo de feltro de abas lar-gas mui semelhante ao uzo dos cava-lloiros no tempo de Cromwel. Aunica parte do rosto agora visível,indicava lenra mocidade e uma bel-leza quasi feminil; os cabellos annel-lados, abundantes e finos, cahiam-lbessobre os hombros.

publico d'aquolla,"jcomarca,dr. Joséda Silva Campos. i,vW,

Com relação a cada uma das refe-ridas províncias,.' recebemos outrasnoticias que já estao^no conhecimenlodo publico.

CHAMAMOS a attençào do sr. dr.chefe de policia para o modo porqueé feita a policia nos nossos theatros.

Ainda anle-hontem deram-se la-mentaveis distúrbios no Cassino,'ás10 1|2 horas da noUe,* e

'nessa.ocea-

sião presidia ao*cspeetanilo/um sr.inspector dé quarteirão para isto com-missionado pelo subdegado. respectivo.

Não ha quem ignore a' existênciade grande numcro„de subdcíógados osüpplentes que- no começo dosespec-laculos entram nos theatros a titulode—policia—, mas quando so enjoampor tão mal gastarem o tempo, sabemtodos e alé o próprio incumbido, dcfazer a policia.

Isto vem ainda còrobprar as nossasjustas censuras, que só .^ternos feiloem auxilio ao zelo do»sr. dr. chefedc policia, que não anda bem infor-mado.

Foram de tal ordem os distúrbiosa que nos referimos, que o esperta-culo foi suspenso, unica providenciatomada pela pessoa que representavade auetoridade e que não teve forçabastante para conter os pèrtubadoresda ordem.

AMANHA, oa faculdade; de me-dicitía da Corte, será admittido a de-féndér thcse, o alumno do 6* . anno,llodolplio Uencvenuto Garnier.

A'S 5 horas da larde de ante-hon-tem, Joaquim Ferreira Maia, AlbinoPereira Alves c Quintiliano Rodriguesdos *Santos, foram recolhidos ao xa-rirez da policia', por estarem em des-ordem, jogando soecos, na casa n. 79da rua cio General Pedra.

A ALFÂNDEGA do Bio Grandedo Sul :Rendeu do 1 á 16 do

corrente Í14:919|115A mesa de rondas no

mesmo periodo 45:262(^138

__ itO DONO do botequim n. 22 da rua x"

da Misericórdia, j,foi homem inti-mado para comparecer na presençada auetoridade local, por ter dadodois tiros de rewolver dentro domesmo botequim, e consentir.quc osfreguezes, fizessem grande algazarra.

i'A'r\-.-,, y.'' V!"* *.

'(.•* m

A'S 2 lioras e 3(4 da larde réüne-séhoje a congregação dà faculdade dcmedicina.

DEVEM comparecer, hoje na socro-taria da faculdade de, medicina daCorte, os doutorandos João DiogoEsteves da Silva e Manuel VieiraBaptista.

O COBBEIO geral expedirá malaspara Bahia, Pernambuco e Europapelo paqueto inglez Soràla,recebendoobjectos a registrai' até ás 6 horas dalarde dc hoje, impressos alé ás 6 lio-ras e cartas ordinárias até ás 7 liorasda manhã.

Para Bahia, Maceió, Pernambuco eEuropa pelo paqueto Elbe, recebendojornaes e impressos atoas 6 lioras ecartas até ás 7 da manhã de hoje.

Para ;^ Curiós d°'Sul o Rio daPrata |iCi\)^^acionat'*C-ir>iíH/í.-:', reec-bondo jornaes e impressos até ás 8lioras e objectos a registrar até ás8 1|2, cartas as 9 lp2 com o porteduplo até ás 10 horas da manhã.

FALLECEU, ante-hontem, ás 10lioras da noite, Antônio Corrêa d'A vila.que na noite de 2 do corrente, foirecolhido ao hospital da Misericórdia,procedente da freguezia dc Sacra Fa-milia do Tinguá; por ter alli fractu-rado a coxa esquerda, pizado poriamcarro de que era conduetor.

O PORTUGUEZ Antônio José daCosia,morador na rua da Misericórdiaii. 42, foi apresentado a auetoridade,por ser aceusado por Manoel Au-gusto Milton, de lhe haver furtadodiversas peças dc roupa, que lheforam entregues pela lavadeira, paraserem restituidas ao queixoso no dia"20 do corrente.gMigg^Ms*______a_______________________

O outro viajante aguardava suavez junto das cavallariças. Estavaencostado a um dos umbraes da gradede ferro; dir-sc-hia-que um pensa-mento tristonho lhe percorria a mente,anuviandoThò a fronte espaçosa equasi enrugada. Rellectia profunda-mente, e a sua meditação augmenta-va-lhe cada vez mais os graus do dor.

Era um homem de quarenta annos,pouco mais ou menos, cuja phisiouo-mia melíflua e ingênua perdera oalegre fulgor da juventude.

Uma parte de seus cabellos gri-salhos e rarissimos, cahia-lhe sobre afronte sem alinho nem-esmero.

Esto rosto que otr'ora devera mos-trar a negligencia do homem felize o orgulho do nobre, agora só ox-pressava um sombrio c doloroso aba-timento.

Juneto d'cllc um gordo negociantedo Flect-strect, monomano de locomo-ção, que vendia queijo em Londres earrogava o titulo de mylord em terrasestranhas, oecupava o tempo do ser-vonte discutindo energicamente opreço dos guias, -.pedindo guttural-mente as disposições do principe deTour-e-Taxis, e procurando ganharno ágio dos bilhetes de cambio.

Emquanto isto tinha logar, o nossoviajante continuava a esperar perdidon'um mar de reflexões. Os mais pro-ximos aproveitando sua distracçaopassavam adiante tomando-lhe a vez;porém elle não dava por tal. N'estemomento, com uma das mãos porentre a vesíe segurava a medalha que

GBEGOIUO AlvesVCorrèa, ante-hontem á noite, achando-se na orça,atirou-se sobre os trilhos da estradade ferro de D. Pedro II, com o limde ser esmagado pelo trem, nâoion-seguindo o s-k» intento, por ler o ron-danleo levado parao xadrez.

ANTE-HONTEM, ás 8 1|2 horas danoite, houve um começo de incêndiona chaminé do hotef de Campinas,á rua do General Pedra n. 79, porexesso de foligem, sendo logo abafa-do pelo empregado do mesmo hotel.

«»¦

ANTE-HONTEM, foram filados pelapolicia, os seguintes devotos de. baechoc amantes da bòa pinga :

Victoria Maria do Nascimento, JoséAnlonio dos Santos, Francisco Fer-reira Haptisla, José Antônio Vieira,Francisco Soares liamos, Valerio An-lonio de Siqueira, Antônio de Amo-rim, Manuel do Espirito Sancto,Miguel Moreira, Frederico de tal,Manuel Gonçalves da Motta. Gregoriode Paiva Guedes, Anlonio AlvesCorrêa, Manuel Gonçalves de Barrose José Marques da Rocha.

ESCRAVOS detidos na policia :João, de Manoel Fernandes Pereira

Branco, por embriaguez e desordem;José, de Antônio Juaquim BarbosaGuimarães, por embriaguez ; João,de Luiz Cabral, por fugido.

LÉ-SE na Gazela de Campinas:» Por uma carta dirigida da villa

de Dois Córregos, sabemos que estãoalli em grande voga as sessões espi-riticas. Mas, o que muilo é para selamentar, são os tristes resultados quealgumas. d'essas sessões têm produ-zido.

d Muitos indivíduos, refere a allu-dida carta, estão afferrados ao espLritisnío, muito fanáticos; e alguns deespirito fraco tem perdido a razão.»

E diz que um homem, por uomeFrancisco do Godòy, enlouquecera;c em seus dèsvários dizia que andavapregando o Evangelho, cuja missãorecebera de Christo, o qual lhe appa-recora, e lho tinha dito que no diaseguinte o mundo se acabaria!

Um outro individuo que isto ou-vira lambem tinha perdido o juizo :e vinliam ambos á Ilü a confessa-rem-se com os missionários jesuítas.

ti No caminho, diz a referida caria,o Godoy apo:ua-so do animal, o escre-via na areia : Ave-Mãria. *>

Chegamos á Piracicaba, o Godoy,que já eslava louco varrido, alli ficou;mas, o companheiro constava queproseguira a viagem e conseguirachegar a llú.

Náo se sabia porém ainda, se secònfesàra e se havia melhorado deseu estado dc loucura. »OTBníianagíra^^j^^gt-Bgy^-p*^-*^**^ »*esot-j

lhe pendia ao pejeoço, por uma cadêade ouro. Apertava esta medalhauniudo-a ao peito e contemplando-aás ocultas como so temesse os olharesindiscretos e irrisórios.

Era o retracto d'uma joven, cujosolhos azues, ternos e maviosos paro-ciam sorrir-lhes; e em redor d'esleretracto cnrolava-se como moldura apequena trança de louros cabellosinfantis.

As palpebras do viajatito|humede-ceram-se. Depois, parecendo acordardo torpor que o possuía, escondeuprecepitaàamente no seio a medalhaque tanto o sensibilisára.

Quero dirigir-me ao eastello deBluthaupt, disse ao servente.

O servente consultou uma tabeliã.Entro Oberneburgo e Esselba-

que, respondeu, nao ha carruagempublica, e a estrada de posta apenaschega a Oberneburgo.

Que distancia pouco mais oumenos ? perguntou o estrangeiro.

Oito milhas allemães, inclusiveduas através os campos... Quereisum guia?

O estrangeiro informou-so.do preço;eram mais alguns florins. Rcflectiuum instante e disse:

Irei só.Nao é negocio rendoso! disse

comsigo o servente; e entregou-lheo bilhete de posta.

O estrangeiro pagou, encaminhan»do-se para a sahida, no momento emque o mancebo de capote vermelhose dirigia para aquelle lado. Através-

CHEGAM-NOSJas seguintes' noti-cias relativas á perseguição que aAlle*manha move contra os'socialistas:

De 21 de outubro a 21 de de^em-bro foram dissolvidas 144 associaçõeso suspensos ou prohibidos 44 jornaese 137 publicações não periódicas.Estes números referem-se aos diffe-rentes estados da Allcmanha, pelaseguinte ordem: quanto a reuniõesdissolvidas, 61 á Prússia ; 1 á Baviera;50 á Saxonia ; 5 ao Wurlcmberg; 31ao grão-ducado de Hessc: 14 ao deBaden; 1 áWòimar; 2ao Brunswick;

á Gotha ; 1 á lleutz; 2 á Lippe; 3 áHamburgo e 1 á Bremen; quanto aosjornaes supprimidòs ou suspensos,cabem 17 á Prússia, 2 a Baviera, 15á Saxonia, 2 ao grão-ducado de Baden.

ao de Brueswick, 1 á Gotha, 1 aoMeklemburgo, 1 á Beutz c 2 á Ham-burgo. Quanto ás publicações nãoperiódicas 104 cabem á Prússia, 9 áBaviera, 17 á Saxonia, 22 á Bruns-wick, 1 ao grão-ducado de Baben, lá Golha, I á Reutz e 1 á Hambugo.

HONTEM, deu destino o sr.juiz deorphãos, amais cinco menoresappre-hendidos como vagabundos, de ordemdosri dr. chefe de policia; elévan-do-se o numero dos appréhcndidos atéesta data a 532 menores abandonados.

LE SE no Echo do Sn!:« Com o titulo — roubo audaz —

escreve a Atalaia :• « Na estância do sr. Bonifácio Car-doso, em Paulo Paz, Estado Oriental,deu-se ha dias um audacioso roubo.

« Contam-nos o fado pela seguinteforma : - Chegando aquella fazendaum.tropeiro, pedio á esposa dosr. Bo-nifacio para _íiafdar'%S um cintocom dinheiro de ouro c uma mala,dizendo que no outro dia, procuraria.Acompanhava a esse tropeiro um peãode sua confiança.

De feito, no outro dia, appárpcèuo peão, e pedio ;'i senhora cm nomede seu patrão o cinto com com o ch-nheiro, dizendo que depois procura-ria a mala. A principio lhe foi ne-gada, dizendo a senhora que nadalinha recebido, uoíem o peão deutodos os signaes do cinto c alé dissea quantia que nello havia que eratreze contos de reis, em vista do quea senhora entregou-o sem algumreceio.

Mas tarde apparoce o dono do cintoe da mala, o enliio veio no conheci-mento que tinha sido victima de umaudacioso roubo.

A auetoridulo, conhecedora docrime tem envidado todos os esforçosafim de descobrir o criminoso. •>atBglB_l*BaMgggBBgi_M_IIBBg_______^_B__l

saram ambos o pateo á pouca distan-cia um do outro sem se verem. Tãopezadas eram as suas idéas que ifcmse quer encaravam uma unica pessoa.

Quando chegavam á poria, umcorreio a cavallo parava n'esta ocea-sião em frente da casa dos estâfstás.Este homem vestia a libre dos condesdc Bluthaupt, conhecida pelas coresdo vermelho sobre o preto. O esforçoque fizera para sopear a ardencia docavallo, cujos peitos tocaram dc leveo mais velho dos viajantes, fez comque empregasse n'este as suas vistas,com quanto já houvesse avistado omancebo de capote vermelho. Erapois evidente que os dois viajantes lhenão eram estranhos.

Hesitou um instante a qual d'ellesfallaria primeiro, o resolvidas as suasduvidas já o mais joven caminhavarente ás casas do lado esquerdo daZeil, emquanto o segundo subia apres-sadamente a rua em direcção opposta.

— Bofé! eu não beba mais umcopo de cerveja, murmurou o correio,se aquelle bello rapaz não é um dostros bastardos de Bluthaupt. Em-quanto ao outro, verdade seja quena epocha do seu casamento com acondessa Helena, inda tinha o cabeilobem preto... mas é sem duvida osr. visconde d'Audemer.

Assim dizendo apeou-se ligeira-mente dando a rédea a um moço,e dirigindo-se velozmente para a Zeil.Ainda hesitou um pouco; aquellea quem chamava o bastardo voltoupara a esquerda c o visconde seguiu

Page 2: y '(.•* m .'' !* V*. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/717711/per717711_1879_00139.pdf · da rua Nova da Montanha, a observar um incêndio quando aconteceu que calüssem dc grande

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" NO INTUITO dc contentarmosquanto possível aos nossos leitores,eii. «turnos hoje.a publicação do into:ressantò romance de Paulo Feval—Ofilho do diabo, queappareceráconjun--cia mento com as Memórias de um es-qvcíelo.

FALLA-SE que brevemente todosos- membros do. conselho de estado,qiie são titulares, serão promovidos,ex:epto osr.. viscondo de Nictheroy,e que os srs. conselheiros. Paulinode^ouza, João Alfredo, Junqueira,Paranaguá, Saraiva e. Correia serãonomeados titulares do império.

¦AFORAM pernoitar, no xadrez dapoliciai João Francisco dos Reis cJofÜ Fernandes- da Costa, por sorem;encontrados om grande sarilho na ruado Regente, ás 0 li- horas da noitede ante-homem.

¦ ACHA-SE exposto em casa dossrs. A. & T. Costrejean á rua doOuvidor n. 64, o retrato do sr. J.A. do Azevedo, director docollegioAzevedo,' ofíerecido ao mesmo senhorpelos seus discípulos. E' trabalho dodistineto artista brasileiro o sr. Irinêo.

Rendimento da alfândega:Nos dias I.a 21.... 2.472:133»045No dia 23 115:276^207

Mesa provincialNos dias 1 a 21..No dia.23..."

Reccbedoria :.Nos dias 1 a 21..,No dia 23

2,587:409^252

114:876ft4393:825J686

1Í8:502}J125

424:397866030:0918623

45i:48l)B_83

O SR. dr. Domingos Freiro traotâváhoje dos hydrocarburctos. fornecidospelo carvão de pedra, suas applicaçõesao commercio cá industria, na aulapublica de chimica orgânica do im-penal lyceu do artes e ofllcios.

JOAQUIM Ribeiro Marques Rà-phacl, foi condemnado pelo dr. juizde direito do 5." districto criminal,a 45 dias do prisão e multa corres-pondente á.metade do tempo, porhaver, armado de navalha, aggre-dido um guarda urbano, na noitedo 8 do corrente.

M?'; ''¦¦./!"r-M.'

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''¦;'':¦' 'i'-sr.:¦¦ '¦'.' 'f ¦V.;*'!';''

HONTEM, ás 4 horas da madru-gada, José Antônio da Graça, debaixode uma formidável tempestade for-cava o kiosque n. 10, da rua DoisdcDezembro, quando foi agarrado pelorondante e mettido no xadrez.

DISSER AM-NOS quo está resolvidaa nomeação dosr. deputado Moreirade Barros para o cargo do ministro,dos estrangeiros, pasta que se achavaga ha mais do quatro mezes, maspensamos que esta informação não éverdadeira, porque parece-nos queserá o sr. Felippe Lopes Netto osuecessor do sr. barão de VillaBella.

MANUEL Antônio Alves e . Fran-cisco Veiga de Campos, anto-hòntem;ás 7 horas da noite, faziam grandedesordem na casa n. 41 da rua daConceição, achando-so este armadocom uma pistola do dois canos; peloque tiveram de passar a noite noxadrez.

SEGUNDO o Commercial do RioGrande do Sul, lê-se em uma corres-poudenciá d*essa mesma provincia :

«No dia 20 de abril, ás 10 horas danoito pouco mais ou menos, um me-nor, wiixeiro da casa commercial doSr. Rolino Barreto, estando um poucoelectrisado em casa de um preto denome Paulo, alli foi preso e espan-cado tão horrível e deshumanamentepela policia,o que tem provocado geralindignação em toda a população. Re-colhido á cadeia, o sr. alferes com-mandante da policia mandou atal-o,permanecendo assim até o dia se-guinte. em que pela manhã foi aindabarbaramente castigado, râspândó-sé-lho a cabeça; e o que mais é,dando-solho—bolos Ul...

No meio da dôr que dilacerava ainfeliz victima, distinguiam-se pala-vras ante as quaes a ferocidade d*osr. alferes devera acalmar-se:—Deus,a familia, todos esses entes sagrados,foram invocados pela victima: poremforam —nada— do encontro á du-re/.a .raqudle fero coração 11 -E'do,admirar. >.pugmmle mesriro,; qüocm ubfYpáiz livre c constitucional,seja publica e atrozmente conetil-cado o direito do cidadão, mormentepelos agonies da força publica, quedesrespeitando -as leis do império,cédçm somente á seus malignos in-tentos! '

Consta-nos, que o sr. delegado_ dcpolicia, á requerimento do oífendido,fizera auto de corpo dc delicio, encon-traiulü-sé algumas contusões e feri-mento?, devidos ao espancamento deque foi victima.

O sr. Rolino Barreto, deu partecontra o sr. alteres; devendo começarhoje a inquirição das testemunhas. «

HONTEM, ás 7 horas da manhã,Pauiino da Silva Leite, morador narua do Senhor dos Passos; n. 51,tentou suicidar-se, ingerindo umaporção de phosphoro dissolvido em vi-nho" branco.,

Foi em tempo soecorrido pelo pliar-maceütico Cândido'Brandão, em suapharmacia n. 235 da rua d'Alfândega,o acha-se fora de perigo. p:

ENTRE um hespanlioi eum francez:O francez: — Oh I a industria na

Hespanha não está tão adiantada comoem Pariz! tomos agora uma machinaengenhosissima: mette-se uma pellede coelho em um tubo, o sai logo umchapéu pelo lado opposto!

O hespanlioi:—Essa machina foiaperfeiçoada em Hespanha: agora émuito melhor. Mette-se o coelho vivopor um buraco no centro: por umlado sái uni chapéu e pelo outro ocoelho assado com batatas! -

ANTÔNIO Vieira da Silva, moradorna rua d'Alfandoga n, 134, foi de-clarar hontem á policia que lhe fur-taram um relógio e corrente de metalamarello, e vinte e tantos mil réis dobolso de um paletot.

H»li

Livras, folhetos, otc.Agradecemos o n. 20 da

'Revista:Musical, interessante publicação dossrs. Arthur Napoleão & Miguez.

Continua a- discutir a Batalha dosGuararapes. do nosso inspirado artista1Victor Meirelles, traz a continuação,dá biographia do maestro brazileiroCarlos Gomes, uma chronica local enoticiário estrangeiro.

A nao ser um artigo sob o titulo :.A musica na AHemanha e unrgrandcannuncio bonito do Deposito de pianose musicas dos srs. Arthur & Miguez,ninguém será capaz de advinhar que,a Revista Musical é uma... revistamusical....

suas forças intelleetuacs, não tom co-ragem para ir além da primeira pa-gina....

Principia o poeta:Como as flores odoras, qne, sorriemBa brisa^reclinadas sobre 6 seio

Flores que sorriem e brisas.comaeio, com certeza o dr. Maia nãoconheceu quando esludou~botanica ea parte da physica referente á mete-Toologia.

E como estas, está o livro cheio deimagens falsas, sem propriedade, sombelleza, sem gosto....

A' pagina 47,o medico-pocta retro-cedo para aquém do romantismo o

A. Mam Joanna deu anlcrliontemuma enchente. EmiliacCamillo forammorecidamento applaudidos.

XA actriz Ismenia eslá representando

no Desterro a Magdalena de PinheiroChagas.

Só no Desterro!...

¦ ..¦

Escrevonirnos do S. Paulo«Esto anno a effervcsccncia liííeffl?

ria é grando na academia : além démuitos jornaes, uma infinidade i'olivros no prelo, outros publicado;,

Ainda bem.X

Fontoura Xavier ,,um dos bonspoetas brazileiros e um dos melhoresdiscípulos do Baudelairc e Guilherme¦_¦do Azevedo, trada do publicar >cmvolume as suas producçõos realistas.A;duvida está na apparição de umeditor....

XA empresa do S. Podro eslá c.l-

saiando a Igncz de Castro, a'pedidode algumas damas de.... «ossõhtáánnos.

O sr. Martins vai cumprindo dig-namente a tarefa quo so impòz deregenerar o theatro nacional.

RESUMO METEOROLÓGICO ,Dias Horas Barom. àO. Thorni. centr. Ton. do vap, num.22—1011761.70 19.98 14.13 81.0.3—4». 761.88 18'.68 13.37 84.023-10.!" 703.07 20.98 13.97 76.223-4t76í.85 21.27 10.36 55.0Máxima do dia 21 .'3Minima da noile 18.00Máxima actinometrira da noite 17.5Evaporação em 24 horas 1.8

Aspecto do sol. — Continua semmancha.

Estado do céu.-(l) céu limpo,brisa fraca do S. E. (2). Céu limpo,brisa fraca do N. ,(3). 0,9 do céu en-coberto com cúmulos é íiimbus.- Uiò-v.iscoíi com iníervailos, brisa fraca doN. N. E. (4) com cirro-cumulos cstràctus-, S. S. E. (Vaco.

N. B.—A's respectivas horas, loda noite, 4 e 10 da manha e 4 datarde, serão designadas do hojo emdiante pelas abreviações. (I), (2), (3)e (4).

UMA carta de Nizà (Portugal) contaque á 4 quilômetros de,Frutcl, d'a-quelle conselho, houvera íuçta hor-renda entre uma mullier c um lobo,conseguindo aquella matar a fera.

Tendo subido a um monte vira amulher que o lobo largando umaorelha, que principiara a devorar, selançara a uni moço pastor e o mor-dera.

Levada dc generoso impulso a mu-llíer, atirou-se ao lobo, livrou o rapaz,mas teve de luetar com o animal.• Venceuo.e.matou-o, porém iicougravemente ferida.

A carta acerescenta que a mulher eo moço pastor entraram no hospíciode Niza om máo estado.- !8BB«Eg5njMSEman»sMi~an~g3mfg'

A Nebulosa — periódico quinzenaldos srs. Nabuco de Araujo o Simpli-ciano, Braga.

O nomo do primeiro já eslá no do-minio do publico, conseguiu ser pro-nunciado com applauso, porque é onomo de um moço que ha dois annoscombate incansavelmente na nossaimprensa jornalística. E' um bom ta-lento, talento que se adestra para sefazer uma força victoriosa nas luetasformidáveis da Idéa.

Pondo de parte o artigo de fundoque nos-parece por demais roman-tico para a epocha, e para o liin aque se dirige, A Nebulosa traz umartigo sobre-dosimolria do dr. Josédc Gó's —clinico illustrado o talemtoso theòriiia medico ; um trabalhodo sr. Paula Barbosa em que còusi-dera o baço uma .glândula distrui-dora dos glóbulos rubros do sangue;A sçiencia matlwmatica; uma-Sêcpàoartística, j Ajm artigo {H&à&do sr. O.U. debaixo éa denominarão Pedro oJudas; uni mimoso conto brazileirocio sr. João da Motla; tres poesias dosr. F. d'Almeida, uma muito cie-gáritò na fôrma, a do sr. Nabuco...péssima c a do sr. Çãntaririo regular;Seccao variada; um communicadoem que o àiietor se queixa de nãopoder acompanliar inimediatamenteo seu illustrado lente de clinica oerudito dr. Saboia; e finalmenteuma Secção noticiosa.

Aos redactprès da Nebulosa agra-decênios o numero com que nos hon-raram.

XAs Aligeras do dr. Muniz Maia

formam bm volume do versos queseriam... bons, aqui lia dez annospassados, quando o romanlismo do-minava na nossa litteratura.

Hoje o livro do sr. dr. Muniz Maiaé um produeto avariado, quo nãoaccoitamos como estaláo para afferiro talento do auçtoV.'Ouem tema honra do conhecer oo illustrado .medico o sabe que, .noestudo da biologia retemperou ,a,s3osg.Bms^g3ia?aKCT>'gaBT!B5a3_aa-aagi^^

vai resusdlar Venus, quo já dormia joulrojí^em^projec.to. »o profundo somno dos deuses do pa-ganismo e fez d'ella um termo decomparação para elevar os dotes phy-.sicos de uma Aspasia, que não é comcerteza a cortezá grega, á vista dadescripção que o poeta nos faz e denni aperto de mão que teve a supremaventura de dar-lhe....

N'esta mesma pagina encontra-seum verso em que o poeta demonstraquo descurou um pouco da gramma-tica :

Estatua formada com mago buril.Decedidamente não ora isso o que

pretendia dizer o auetor.O que em tal verso queria explicar

era que a dita Aspasia fora uma esto-tua formada ron mago buril.

A' vista da paixão que por estaestatua revela o poeta,- desejamos-lheque não lhe sueceda o mesmo queaconteceu ao moço atheniense que pol-luiu a formosa Venus de Praxibelles.

Não deseoroçôe, entretanto, o dr.Muniz Maia. ínspire-se, porém, nasgrandes idéas do século; e, se apsychologia seduz o seu estro, váalém da sua alma, estude a almahumana. <¦ fT^>

0 espirito alheioEm familia: ¦:¦¦¦'¦¦¦

Esta. noite, conta a avó, a botijaquebrou-so e inundou-me a cama.Eduardo, um louro bêbè de quatroannos, escuta altentamente.

Na manhã seguinte a avó vai açor-dal-o e tem uma surpreza...

Não fui eu, vóvósinlia, exclamao pequeno. Foi a botija.

XAs senhoras, quando faliam do seu

sexo. dizem :—' Nós, as mulheres...As mulheres dizem :

Nós, as senhoras—

Ao meu namoro.Oh como tu és linda!Como és encantadora !A vista se enamoraMirando o rosto teu.E' teu olhar tão doce,Ha. n'elles tanta calma,Oue, espelho dá tu'alma,Nos olhos tem'o ceu l-Quo dita!: que venturaSuprema não seriaGosar da poesiaDo teu celeste amor!E bemdiiit a mortoSe" o meu viver cortasseQuando eu mo inebriasse.fio teu perfume, ó flor.

Alfuedo Ancòíu.

Processo escandalosoQUESTÃO DE C.VJIPOS

(Continuação)

para a direita. N'este caso qual dosdois á escolher? Indeciso por espaçodum segundo correu finalmente em.seguimentò do-senhor d^Audedemer I

Um sem numero de travessas com-municavam com a rua principal.

O visconde soguiu uma d^Uas, eFritz,' isim se chamava o correio,.nãopouíe alcançal-o. Voltou então pairatrazem demandado mais joven dosviajantes, porém este do mesmomodo havia. desapparecido. i

O Correio esfregou a testa d^ndebrotava um.copioso suor e. cobriu^se.com a.gorra vermelha negra.. '. •-. ;

"Obraria com mais propósito 'mos ho uvesse chamado' logo 1 Cqn-fesso que fiquei perplexo quando losvi tão perto um do outro; e sem ise• conhe;er.em... aquello maldito chá-peu occultava-me as feições dò.màisuovo,; todavia é um dos filhos (doconde Ulrico.:;.;. ;. , i ¦¦¦

Parou para tomar fôlego, ps cãrhi-nliantes acotovelaram-o de tódosjoslados, porém elle com a ingenuidadede. uni allemão de tempera vel(ia,saudava todos aquelles que o empur-ravanv.._.'¦.' I '

Finalmente, disse comsigo,,cpn-:tinuándo as,, suas reflexões,, o c.otideGunilter o seu mordomo não gostamdo visitas.... creio ate .mesmo,,:, quèaquellas não teriam boa recepção.noschloss de Blulliaupt!... O mordomo'Zachceus

encarregou-me d'uma men-sagem; o melho.rde tudo é preènçhèl-ácom exactidão.

Deixou a leil e encaminhou-se para

Uma formosa rapariga, loura como.lulieta, canta ao piano alguns trechosde opera. A dona tia casa participa-lhoque um dos convidados deseja cantarcom ella um duo de.amor.

Um duo de amor, justamente !exclamo o sujçitp'q'iíè tóm os eabollospretissimos e os olhos, esbugalhadosdé paixão. íMasquem nos ha de acompa-nhar ? perguntou a. rapariga loura,

Ninguém, minha menina, nin-guem. Pois se o duo éde amor, émutil que nos acompanhem.

Âctores e anctòresChegou anto-hontem do Uio Grande

do Sul, onde foi muito apreciado, odistinclo actor Fugenio dc Magalhães.

- -• ?:• "¦¦*.!?.'-. ¦ :r

' ¦ , ;Brevemonle subirá á scena no S.

Luiz o drama de grande espectaculoA fiitüher que deita rttrtas, fazendoEiiiHia Adelaide a protogonista.

o bairro novo Wolgrabem, cujas casaspintadas ostentam o luxo de suas bri-lhantes cores. Parou á porta d'umlindo palacete, iluminado, garboso,.scintilante o comparado com umadessas bocetinhas do papelão lustrósoque adornam as vidraças das confèi-tarias,' Levantou o marlelío de metaldourado e perguntou ao criado cjuelogo appareceu :

---,O.sr. cavalheiro de Regnault?Immediatamenle o introduziram

n'um. gabinete .excessivamente aro-matisado, onde um mancebo ¦ vestidode.seda de ramagem, deixava á dis-èripção d'um caboliereiro de Fraiic-fort os seus abundantes e ásperoscabellos. Este mancebo que pareòiacontar trinta annos,- era deestaturamediana, e physionomia alegre dese-jándo..evidentemente fazel-a graciosa.As feições não, de todo distitiiidâside

Tinura,. e a expressão geral do rostodesignando uma argúcia ¦¦melíflua'juneta á mascara da.franqueza estu-dada. . r .. - ¦

As maneiras pareciam suaves echeias'ao mesmo tempo de nobre or-gulho. Sobre esteponto os seus esfor-cos não.eram infruetuosos; aos olhosdas pessoas pouco perspicazes, o sr.Regnoult passavapor um d'osses,ca-raCtere9'leas e.frivolos, queoestran-geiro tanto se obstina em considerarcomo typo mais sincero do caracterfrancez.

— Que pretende esse homem? per-guntou sem se voltar.

.{Continua),

nümmmmmimMEMÓRIAS DEÜM ESQUELETO (6

rou „*M. F. y GONZALEZ

[Continuação do n.. 138)Divagas... Fallemos de Hen-

riqueta...Divagar; e. divagar continua-

mente, é o destino do homem';Eo.teu .principalmente.de. phi-

losopliar.Tens razão. Vou pois dizer-te

francamente o que podes esperar daminha filha.

O que? :;-Tudo!^•Tudo? ; • -r-r--r---- Sim, porque 1 bo pareces bonito...

e reunir tudo- o que uma mulher,'que tem necessidade de aíTeição, quepensa, sente O; ama, deseja achar émum homem para fazer d'elle um semi-Deus c adorais.

De sorte.que... >¦¦:¦¦¦¦— Te casarás com minha filha

quando quizeres....Se te tomares indifferente, nem

por isso ella viverá menos por ti, eparati.... Se as probabilidades docasamento te metterem^medo, serátua amante.... e se no dia seguinteadeixares, chorará muito, a pallidezinvadirá seu rosto e morrerá dedôr.... N'eslas hypothesesénaturalque descarregues a consciência pondo

Henriqueta na rua, ou persuadin-do-toque cila não morreu por tuacausa... E's pobre: desejas que minha

filha le enriqueça?.Ella.te,dará tudo que possuo....

E' assás para que saibas que a des-venltiradíi'menina te adora, apezardo só conhecer de desde hontem.

¦fr- Esprimes-te a respeito de tuafilha do uma maneira imjomprehon-sivel, repugnante. ¦

Que queres ? Hn tão pouco tompoque sei que ella me pertence, que nãoposso -amal-a- tanto como dev ia... De-mais tenho vivido para mim só.

Polo quo és condemnado, vetor;qui colérico,"porque esle endiabradoesqueleto tornava-se-me odioso. Douspuniu-te collocando-te uo estado ex-coptivel em que te achas.

, —. Ah 1 sou condemnado, bradouelle.

Pareceu-me, então, ver dois ponetosluminosos no fundo de suas orbitassem "olhos, duassoentolhas que bri-lhavam um segundo e se extenguiam.Suppuz tambem ouvirum rugidosa-

ihir d'esse craneo,. rugido seguido deuma longa gargalhada motejadora.

Tens febro, Eugênio,, disso omaldicto debruçando-so para mim etomando-me o píilso; sím, uma febreviolenta Osoude parecer quo te deites,meu amigo.

O que quer dizer uma despedida.Obrigado, bôa noite; respondi-lhodesembaraçando-mo de suas mãos ecorrendo jjara a ai cova, cuja únicaporta fechei interiormente.

Cartas a quo se referem os peritosno seu relatório : .

« Illm. colloga dr. Portella.—Emresposta á carta que v. s. dignou-edirigir-me, tenho a dízer-lho que luichamado, ha tempo, para ver o sr.Cândido Araujo que se achava ata-cado.de eólicas, dôr do estômago, vo-mitos o diarrhéa ; attribuindo estessyrnpiomas a unia indigestão, pres-crevi-ihe unia infusão dc caniomilb.No dia seguinte, indo vél-o, disse-u:uqüo passara muito mal com' a infusão,tomio melhorado com um pouco degenebra que bebera. Depois d'i?lúnao o vi mais senão cm uma oc a-.siao em quo foiatlacadode uma cry.d-pella. Creio que lambem v. s. o viu.Quanto aos symplomas de envenena-menlo nunca"os observei c nem attr;-buo o que soffreu u'essa oceasião aum envenenamento, mui principal-mente por um sal do cobre. '" ?¦

« Fis o que lenho a responder-lhe,podendo fazer desla o uso que lheconvier.

« Permitia que me subscreva.—I) iv. s. collega, amigo, respeitador ecriado F. Barreto.»

Mas logo ouvi uma nova gai\,.-lhada.

Elle havia entrado antes de min...-r Heide pois, aturar-te a foi ç 11

exclamei mostrapdo-lho os punhosfechados.

Prometti-te minha historia e souhomem do palavra. Vamos, deita-toEugênio, cobre-.to bem e escuta-mo.

: E fallando,:assim tomou uma, ca-:deira de braços e sentou-se junto aoleito;. t .;,:..

; Eu dotei-me e escondi a cáDeca du^.baixo do travesseiro invocando Deus.

V.Nao obstante a invocação, ouvia

sempro, colho' se me fallasse ao ou*vidora voz glacial e motejadora doesqueleto.

Ha um anno, dizia elle rindo-sede minha repugnância em escutal-o;ha um anno que eu eslava sentado ácabeceira de um homem que morria ecomo lü, occultava a cabeça para nãome ver. Ha um mez, um outro mo-,ribundo, ou melhor um homem quomudava seu modo de existência,escondia tambom a cabeça para nauver uma mulher sentada á suafrenle, e entretanto a via como mevêsn'este momento; essemoribunioera eu. , •¦;

Com cITeito, eu o via atravez de mi-nhas palpebras fechadas, alravez dascobertas; elle continuava a fum.irrepimpado ria cadeira, com as pernastraçadas.

(Continua).

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Page 3: y '(.•* m .'' !* V*. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/717711/per717711_1879_00139.pdf · da rua Nova da Montanha, a observar um incêndio quando aconteceu que calüssem dc grande

tllm sr. BeiiedictoíDelgado Matta.à cío-lhoo obséquio de transcreverabaixo d'csta, do original ou do seucopiador, a receita ou receitas leiaspor mim para a casado ilim. sr. Cin-dido Manuol dc Araújo, no mez demarço do corrente anno, com o quemuito obrigara ao

Dov. s.Criado, am. o ali.

Francisco Poivtklla.g, C, 9 do maio do 18.9.

ilím. sr. dr. F. Portella.-Naotenho cin mou poder o origina 1 (Uúnicareceita de v. s, M™. ™sr. Cândido Manuel de ^m^fmez de março, recorri ao .copiado! ao•e.eiutdomirtliapliarmao.ia,apag..le sob o n.785, encontrei trans-cripta a formula seguinte:.Água de alface....... 200 gram.« Tintura de aconito.... 30 gous.«Ditadobelladona...... 18 gottas.

. Para tomar uma colher por hora.tt Campos, 15 de março de 1879.

Assignado, m\. F. Poiueua.f; o qiío me cumpro dizer em

resposta A carta dcv.s. ..,,.,'Campos,10 de maio dc 1879.

B. Delgaiv, pharmaceutico.[Continua).

— O que diz elle? perguntou FreiTrovão, que ti surdo como a lage.

Ahi o Castro deu um grito que loium estouro.

'AA. ¦ ¦¦¦¦.-Chegou o sr. Luiz ForUmato e

fez-se a paz. •+•Alli vao em urn bond os tres: o

subdelegado, o escrivão eo I;irmino.O ciue irão fazer? Hao do ir confe-renciar com o sr. Tito sobre ascousas áo Cattetc.

Ah I Nao ir cu n aquelle bond 1...

NOS ÔOÍÍDS.. __. Quero contar-lho a historia dofrade, dizia o Nascimento ao sr. Jus-tiniano Madureira.

-.Mas-que é isto?.-. Dá-mo umcigarro.

Nao tenho; olhe...O velho sacudiu as orelhas (quo sao

grandes), e o Nascimento tomou medoo foi-se.

XTornam a encontrar-se no bond do

Citteto.'— Adeus, Nascimento, v. ainda

agora cerrou de mim....como se eufora ..- ,Oh! mas o senhor faz um ba-rulho com essas orelhas!...

Más, Nascimento, tii nao esmosca—

Logo posso estar soecgado emcima de qualquer.... .Oh ! l.á! Cuidado... ve a minhaposição... podem desconfiar...

Deixe-se disto... quem nao oconhece ?

XUm accionistado 15. Predial:

—- Visconde, como está? O que liaIA pelo banco quo já pareço uma tn-peçtt? ...-Ora, o que ha!... Essa o boa...um dcsfaliiuiio (aparto, mas nao nomeu bolso), mas agora é moda fallardo 'bancos... e eis o motivo de tantobarulho.

Mas, os jornaes.,.Os jnrnàlecos..,. ora os jurna-tecos.... todos sabemos o que íazomas còn.missõés ílsirac s... carregadoresd-íigua benta....¦ u, de mais, se agento tem do ser incommodada portao pequeno. ordenado, nao valo apena..; Nr'isto outra um curioso o diz com-

Rio, 23 de maio.JUNTA DOS CORRETORES

COTAÇÕES OKFICIAES

CAMBIO

Sobre Londres 90 div 19 7pS d. ban-cario, ante-hontom.

Sobre Londres 90 d\\ 19 15ilG d.particular, ante-hontem.

Sobre Londres 90 djv 20 d. parti-cular, ante-hontem.

Sobre Paris 90 djv 480 rs. por fr.bancário, ante-hontem.

Sobre Hamburgo 90 d|v 588 rs.por marco particular, ante-hontem.

APÓLICES

Geraes de6 °[„ do 1:000& jj:j. -e,......... 1:0o:)j)0ü0

Provinciaes de 500j$ a rà-zâodo l:O2O„00O

HETAES

Soberanos a dinheiro... 12R330Ditos ato o fim do mez v*c 128340Ditos até o fim do mez vm _2p.í0

ACÇÕES

Banco do. Brazil 2688000. do Comníercio.... •MO8Q0.Qi Rural 2-.8&000

Carris urbanos lOOgOOOUEBKNlCIUiS

Estrada do Ferio Sòroe.do £50 82 °io

Ií. Harper, presidente.11. Baker, secretario interino.

possuo uma. phalango do escriptoresnovos tao punjarite o tao proniolle-dora como a portugueza.

Nao ha em Portugal, e verdade,um romancista com a originalidadeeoncepcional, e o penetrante espiritode observação do-Emilio iZola; umpoeta com a cholera e a inspiraçãoprecisas para escrever uma coisa se-melliante ao Diesirw de Lecouste doLislc, o gigante dos Poemas bárbarose dos Poemas antigos; um drama-thurgo como Augier, Sardouou Du-mas filho.

Mas ha, em compensação, umacentena do talentos de primeira.or-dem, quo applicados. exclusivamenteás lettras o favorecidos por outroambiente, poderiam aproximar-sed'osscs.

Théophilo Braga, AnlherodeQuin-tal, Guerra Junqueiro, Hamallio Or-tigáo, Eça de Queiroz, Oliveira Mar-tins, Guilherme de Azevedo, GomesLeal, Gervasio Lobato, Ennes, Lu-ciano Cordeiro, Adolpho Coelho, Joãode Deus, João Penha c Macedo Pa-pança, bastam para darão paiz umalitteratura esplendida c opulenta.

Pois na nova geração portuguezaha ainda outros tantos talentos no-tiveis •'

Hoje, limitar-nos-hemos a dar no-licia do alguns dos livros recente*mente publicados ou em via de publi-cação, e cm breve fatiaremos dasrevistas periódicas, entre as quaes haalgumas, como A Renascença, OOc-cidente e a Revista litteraria de Coim-bra, muito importantes.

A Comediu de Lisboa do GervasioLobato ó uma série de esboços dignosde Daudet.

A vida da burocrática capital o

A caridade, essa. vi .mu- =uunque cm si resume toda a sanetatrina do magnânimo e sábio car

itulos comprados, procuram fazerjus ao respeito e apreço publico quei-xando-se tía ingratidão com que lhestoem sido retribuídos innumeros ue-neíicios, que elles dizem ter prati-cadu, e assim tem logrado adquinifama de philantropos.• Quer-me, porém, parecer que soaingratidão fosse um crimo punivelpor algum artigo de lei. e a policiativesse por dever chamar á cxplt-cações esses queixosos, muitos u pilesse veriam em sério embaraço paradeclinarem os nomes dos ingratos e aqualidade dos benefícios.

A caridade, essa virtude sublime,. ta doe-carpin-

teiro, que, com a plaina das suasinimitáveis parábolas, tem conseguidoíiiísar as taboas das leis, expur-gando-as de iodas.as asperezas dobarbarismo; a caridade, flor de suaveevivificante perfume, que alenta osespíritos abatidos pelo infortúnio, eos faz expadirem-se em preces, quesao bênçãos; essa flor nao pôdenascer do ouro que a vaidade osten-tosa espalha publicamente no solo depolido mármore dos hospícios opu-lentos, fazendo que o seu tinirechííe nas gazetilhas dos jornaes e seregistre em grandes retratos a oleopendurados nas salas dos c.onsistorios.

Filha do Christo, dove ser táo ma-gnanima como o espirito da sua doe-trina, e tilo modesta como seu pai.

Que- a tua mão esquerda ignore o

que dá a tua mão direita, disse Elle.Quem beneficia no interesso de

conquistar a admiração quo a suavaidade ambiciona, nao dá ; compraum titulo com que se pavonee.

Quem soecorre um necessitado o lhe

Na hora oilicial da Bolsa :Venderam-sç :

125 apólices gors. dò,6.°iodo 1:0008 1:066$

6 apólices gers. de Cl.. -1:0658

4 apólices prov. de'.500§a razão dc 1:0208

1.000 soberanos a dinheiro. l_jJ_'.Ü1.000 sòbers. ato o lim do

mez vp- í-i-.i-ii1.000 soberanos ató o lim

do mez 128330•100 Bane.) do llrazil 20.S|}Ü0O

30 Banco Rural........ 2Í8||00040 Banco do Comnieivio. UOijOOO30 Carris"Urbanos lÔpOO

3 deb. de £50 da Sorocubana 8*2 -Mo

sigo com que gentinha eslou eumettido... ¦

XEstá o Moreira de Barros minis-

tro... dizia muito sorumbatko o sr.Martin. Francisco ao sr. Olegario.

—- E' incrível l"'— E o Affonso- Celso raòltOU-SCVósta? perguntou o sr. Homom deMello, meio zangado o disfarçando.

O tempo tí d'esta gente.... tra-cta-áe de ehins, respondeu amarga-mente o sr* Martin. Francisco, quedesconfia niio poder S. Paulo dar iresministros «io sr. Sinimbú.

XQueixava-se o distineto sr. Torres

Homem :Fui ao botei do Globo, e tudo

quanto appeteeia o diabo doscreadosnegavam-me dizendo : nao ha mais!

- - Oh! admira!... respondeu odr. A. de Alvarenga.,

Depois dissêram-me que já ha-via jantado o Martim Francisco.

5 — Ah... do certo... Náo ha boteipara os dois em um só dia.

XE o Felicio queria ser ministro?

perguntava o sr. M. J. Soares aosr. Hygino. . . -¦ ¦— Pois v. quer fazer ministroscomo fez deputados por Goyaz ? sr.Soares... estas còuzas sao sérias...

¦—*. Mas v. que sabe.de cór Savigny,diga-me o que quer dizer mcognàs-civell .

Lèa o Código do Bom Tom eveja lá se nao iem o seguinte: inco-ijnosciVèl — Felicio — Spencei' — re-publicam — opportunista — ideal —positivista—couza' que nao d suscepti-vel de ser conhecida.

XFrei Manuel! Tome cuidado!

olhe que olhe que..... o façodeixar de ser gago !'..... dizia o con-leiteiro Castro a propósito da irman-dade do Espirito Saneio da Lapa..

Vo.... vo.... vo.... ce....to.... to.... to,.... me....

Qunl vovó nem totó... sr. gago 1vou-lhe aos queixos....

FOBA DA BOLSAÀs transacções realizadas em eam-

bio sobro Loiidrès locam pequenas a19 15[l(iel20d. papel da praça.

O mercado fechou com a taxado19 3)4 ti. nos bancos.

Nao nos consta vendas de apo-lices.

descripta com verdade pelo elegantefoilietinista, que percorreu as cafés,os passeios, os espectaculos, as soircespara observar todos os episódios eestudar todos os ridículos.

Conseguiu assim fazer um livrorealista.

A linguagem nao tem os exagerosde adjcetivaefio tao communs emGuerra Junqueiro o Guilherme deAzevedo, sem todavia ficar prejudi-cado o colorido das scenas.

Gervasio Lobato acentuou nVslelivro a sua individualidade litteraria.

— Jayme de Séqúier; um dos me-Ihores discípulos do auetor da Mortede fí. João, tem no prelo um volumedeexcelientes versos. Abi vao umas¦quadras mimosíssimas, dedicachas aoanniversario do uma cre-mça.Hoje a alegria resplendoNa terra o nd espaço aló...Deus quer mostrar que comprobondeQuo faz ciucp annos Bebê. ,Doido dê júbilo o d'osp*rança,Ao brilhante anniversario,Chega uma nova creança— U avòsinho qçlogenario.Nureinberg. a alegre fada,A' loira Bebo enviaraIoda a opuícíicjã doiradaDa sua mágica vara.Vieram damas, princezas,Graves reis de manto aos hqmbros.;.Soldados, bosques— surprezas!Casas, palácios-, assombros!Um prodígio t—c éhthusiasmadoDisse o velho : —Dá-me cm trocaNa lua rosada bocea

MOVIMENTO DO PORTO..ENTRADAS NO DIA 23.

Hamburgo, 56 ds.- Barca dinamar-queza John Brodenen, c* váriosgêneros a Brandes Krames & C.

Montevidéo, 12 ds.—Escuna nacionalAmalia, c. carne a AlexandreWagner.

Gualeguay, 12 ds.- Patacho dina-ríianjübz Dana, c. carne a Alexan-dro Wagner,

llabapoana, 3 ds.— Patacho nacional'Caramurú, c. madeira ao BancoPredial.

Rio-Grando, 9ds— Patacho nacional1). Guilhennina, c. carne a Do-

¦ mingos Fernandes & Grillo.SAHtDAS

ltópbana-T>Brigucnacional Cláudio.Itajaliy—Sumaca nacional, União.Nova-York—Barca Noruega SanetaOlaf. . .....

S. Thomaz - Lugar inglez Ellenihüt.

: ESTIlAWirO ~

Revista litteraria dc PortugalPodemos àsseWal-o, sem receio

de contestação séria :- Portugal está,litterariamente, a par das nações maisadiantadas. Pena é que, politica cmoralmente, manifeste uma quasiimpassibilidade ante as correntes re-volucionarias, conservando-sepor essemotivo n'um atrazo deplorável.

. A .grande .animação litteraria dosúltimos ."1111108 é, poróm, um indicioseguro, infallivel, de próxima reor-ganisaçáo social.

A França, a própria França, nao

Um beijo.... chuchurrubiado !

Foi dado o beijo e mansinho,E elle ouviu-a murmurar:— Com tanto amor, avòzinlío,Acabo por te estragar!

Bclíi-simò 1Está feito o elogio de Jayme dc

Sòguicr.- O sr.. Carlos Lobo d'Avila, uma

creança de 18 annos, fez a sua estreianas lettras- com uni livro muito-pro-*mettedoi:: Carteira „'«)« viajante.

Pinheiro Chagas,.em um prólogobrilhante, apresenta o talentoso me-nino, quo é uma confirmação (Va-que!Ia phrasedo marquez de Noailles:.rí vão ha creanças!

Com muito espirito, diz utn critico:O sr. Ávila,'na civilisiçaoantig«*i, eraum menor; hoje éum escriptor. EmBoina seria acompanhado om todas assuas acções polo poder paterna). EmPortugal, é um emancipado ; para ocódigo e para as lettras, em frente deum artigo da lei e diante dos homensde intelligencia.

— A musa em férias de GuerraJunqueiro lez o.^uccesso esperado..Está quasi exgotada a edicçiio. Oauetor acha-se em Angra do Heroísmo,concluindo, no cargo de secretariogeral, A sombra de Jehovah.

_ o sr. Lucianó Cordeiro temescripto magníficos artigos de criticaás duas trâducções portuguesas dollamlet, a do sr. d. Luiz e a dopoeta do—Era no oulomno...

A superioridade da primeira ficapatente e inconcussa. • G. S.

lança cm rosto o sou desagradei. -menlo.nao faz mais do quo lastimar»sodo haver feito um mau negocio.

Estas e muitas outras reflexões,que.por nao occúpar o espaço (jue meó limittado, deixo do apresentar, saome inspiradas pela indignação quome causa a hvpocrisia com que seincúicam de philantropos esses cresosquo denem-um acto puramente bene-ficente sao capazes. .

A pura, a saneta, a verdadeira ca-ridade, se cm algum peito humanose aninha, nao é por certo dentroifesses que se adornam com commen-das de brilhantes, e nom o titulo dephilantropia pode associar-se á essescom que sc clirismam uns sugo*.tosdinh.ejrÒsos pelo simples mérito de oserem. . ,

Essas eommendas e esses títulos,desdo que não assignalam «idos deverdadeiro heroísmo, só aUesiajn adesconímunal vaidade de quem oscomprou, e port(inlo nao ó possívelque. em corações em que a vaioadelanlo picvlomina possa existir umavirtude tão casta, Uio modesta comoa caridade.

Náo julgue o leitor qiie so por cs-pirito do pessimismo sou levado aox.lòrtiar taes reflexões; não ; a bis-torta verdadeira que vou narrar eprova ilo quanto deixo dito. .

Leia-a o leitor o aprenda n ella aconhecer onde existe a verdadeirapíiilantròpiá.

Os meus heròes nao são phani.;,iados; existem ahi em carno e osso,'vivos

e sãos, e é provável que Imatncitas linhas—uns comlagrimas.dereconhecimento e outros com a im-lima vergonha da consciência ua suaimprestabilitlade

das sob os títulos caridade na sombra,àêéâo fidalga e quejandas. \ !';

Foi no dia em que sahiu a primeira(Vossas historias, que menciono, queX me procurou para informar-me dascriticas çircumstancias em que se¦ichiVT

Mostrei-lhe a tal historia.Era uma noticia referindo uma

scena sublime de reconhecimento re-presentada por almas agradecidas áieira da sepultura de um bem leitor.Ouvindo attribuir o acto de benefi-cenciaquè alli se referiu a um riconegociante d'esta praça recem-falle-cido; aconselhei a X que procurasseo filho (Vesse negociante, herdeiro dasua enorme fortuna e da sua grandecasa commercial, e lhe pedisse pro-tecçáo. ,.

>_. náo regei tou o meu conselho;mas nao tendo coragem de pedir ver-bàlmente, escreveu-lhe uma cartasupplicante, invocando a memóriade seu pai e remettendo-llie o Diárioem que vinha a noticia do acto plu-lantropico que lhe era attribuido.

No dia seguinte foi pessoalmenteprocurar a resposta.

Quer saber, leitor, o que lhe res-pondeu o milionário herdeiro de umhomem cuja memória todos veneram?

Disse-lhe, sorrindo, que aouellanoticia era mentirosa, c que elle sóaos seus amigos protegia!

X. sahiu dalli corrido e humi-lhado. .,

Confortei-o e animei-o o melhorc ue pude, e como acreditava amdac ue fossem verdadeiros os créditostle beneficentes de que gosam certostypos, insisti com elle para querecorresse, não por escripto; masverbalmente, a um certo negociante»«rando medalhão da praça do com-mercio, que me diziam ser homemde grandes rasgos de cavalheinsmo,o amigo de proteger a pessoas labo-

A despeito do seu grande desanimoannuiu X em fazer ainda o que lheaconselhei. ". .

Procurou o rico negociante ; expoz-lhe com toda a franqueza a misernmasituação em que se achava, e concluiupedindo-lhe que lhe prestasse o ne-cessario á compra da ferramenta comque' pudesse trabalhar.

Ou porque o èomínovessem as p.vlavras tremulamcnto proferidas pelo

Pobres almas de barro !Como vos illudis a vós o a socic-

dado l A vós, què vos credes nobres,quando só na alma é que existe a ver-(ladeira nobresa; o á sociedade, que.vendo-vos brilhar á distancia, vossiippõc.estrêllas bem.fazcjas, quandonão sois senão os espelhos de latão deumas burras fechadas.

Ahi vai a minha historia, isto o, ahistoria do mou amigo X.

XX. é um pai de familia. muito ex-

iremoso e um artista trabalhador,que eu conheci em soffrivcis con-'dicções de fortuna estabelecido emuma cidade da provincia. ,\

lima terrível enfermidade- que oobrigou a despezas superiores aosseus recursos, fiz era-o perder a suaofflicina e obrigara-o a mudar deterra para liberlar-se da ruinosamoléstia, que os medicos. diziam ori-guiaria de influencias climatericas.°

Veiu para a Corte.Aqui chegado, procurou estabele-

TB-CSTre-S'. ..•*Kg*Bi»at?Rg^-l-W^'

VARPÀÉOS PHILANTROPOS

Ha n'esta terra um grande nu-mero do ricaços, que, convencidos;da hein-úma importância que lhesrendam umas cendecorações e uns

cer-se; mas os seus minguados_ re-cursos nao UVo permittiram ; pois asua arte é uma d'aqucllas que exi-gem uma ferramenta custosa.

Na esperança de poder, á vista despecimens do seu trabalho, arranjarquem lhe fornecesse capital, asso-ciando-so com elle, foi X consumindoo pouco dinheiro que lhe ficou daliquidação dos seus negócios, e:naot«udou'que o espectro da miséria e dafome batesse á sua. porta.

A sua situação tornou-sé afflictiva;e por conseguinte foi compellido apedir emprestado.

A primeira pessoa a quem recorreufoi a mim. AAP-i ,

Na louvável intenção do desenvolverno espirito dos seus leitores a terceiravirtude theologal publicava, por essetempo o Diário do Rio dc Janeiroumas historias muito bem engendra-

artista, denunciando o grande aca-nhamento próprio de quem faz umverdadeiro sacrifício suppn*.':uido ; ouporque não qufze.se gastar tempo epalavras a justificar uma recusa, orico negociante disse a X que o pro-curasse no dia seguinte.

Como qüe um raio dc luz brilhouno meio das trevas que cultuavam oespirito aba!ido do pobre artista.

A resposta do negociante afigurou-sc-ibo uma promessa, e por isso aovoltar para sua casa a sua familia no-tp.u-íhc logo no semblante airradiaçãoda esperança que o animava.

Í._!_i-idò*b motivo (letal esperança,do coração do todas as pessoas dc quese compõe a lamüia do meu amigo,sahiram plirases degradccimenlo taes,qüe se as ouvisse o negociante haviaforçosamente do sentir no intimoda -çonseienciíi o nobre, o saneto or-gulliode uma alma que se reconhece•.rande.'

Eu próprio participei (Vossos senti-mentes de gratidão è apertaria íVessomomento a mão do negociante eoma maior, effusao dc contentamento sepor ventura estivesse ao seu lado.

No dia seguinte acompanhei Xaté perto da casa onde tinha o nego-ciante o seu escriptorio.

X subiu o ao cabo do um quartode hora viu voltar com a cabeçabaixa.

Deu-me uma pancada o coração ecorri ao seu encontro, perguntando:

Então?O mísero artista levantou para

mim os olhos e disse-me seccamcnle:Nada!

Estava pallido; os seus lábios com-pri.nii.im-.se um contra o outro comoviolentàndó-o a uma mudez denuncia,-dora do desespero que lhe ia n^lma.

Interroguei-oconiinsistenc.ia,«icom-panhando-o até sua casa e afinalconsegui saber o que so havia pas-sado. O negociante

'havia encarregadoum filho seu e seu sócio de dizer aX. que cm conseqüência de estar nopropósito de liquidar, todos ps seusnegócios particulares,, nno podia dis-pensar-lho a protecção que lhe pedia.

A razão era futil o pur conseguintebem atlestava a nem-uma disposiçãodè praticar uma bòa acçáo.

Ao che .ar á sm casa, o meu amigosentpu-seá uma mesa sobre a qualfincou os cotovellos, escorando o rostoconi os punhos cerrados, e ficou aolhar fixamente para a parede.

À familia acercou-se cVelle, e com-prehendendo, pela expressão, da suaphisionomia o oceorrido, nem ousouinterrogal-o. , ¦ . . ,- Tentei ainda reanimal-o profennaoalgumas palavras de cenforto.

X. permanecia mudo e de olharlixo na parede. ,

N'e. te momento bateram a porta.Abri. Era o aguadeiro, que entrava

com o'barril à cabeça c foi paradentro. . . -

Ao voltar, parou junto de nos epôz-se à olhar para o artista.

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r'APi.AhAi. ' ¦-¦'.'....¦'¦¦.','"'.-:.''''-'-

Page 4: y '(.•* m .'' !* V*. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/717711/per717711_1879_00139.pdf · da rua Nova da Montanha, a observar um incêndio quando aconteceu que calüssem dc grande

i. _."i-.T.i\'-

Após momentos X voltou-se parao carrocc-ro e disse-lhe:Ainda nao lhe posso pagar hoje,

e creio que nunca lhe poderei pagar.Já lhe devo vinte mil reis. E' melhorque nao, augmento o seu prejuízocontinuando a fornecer-me água.

O carroceiro continuou a olhal-opor um momento, depois respondeu:

*— Eu nao lhe peço dinheiro. Pa-rei porque o vi com uma cara assimá modo de quem está agoniado, equeria pergun.ar-lhe o que tinha.

Se o patrão tem alguma cousa queo afflige o eu lhe posso valer, diga oque é, que talvez eu o possa servir.

X. pôz -se a olhar para o chão enada respondeu; eu porém fitei ocarroceiro.

Atravez das suas feições grosseiras,divisava-se a compaixão sincera de- uma alma generosa.O que afflige o meu amigo,

disse eu por fim, não está nas suas,nem nas minhas mãos, infelizmente,remediar.

Homem, ás vezes, d'onde se nãoespera... O patrão, ao que tenho ou-vido dizer cá. por casa, não pôdetrabalhar por não ter ferramenta...Eu não sou rico; mas se a tal ferra-monta não custar muito dinheiro...Nós andamos n'este mundo paraajudar uns aos outros....

Ao ouvir estas palavras X levantou-se, agarrou na mao do carroceiro comambas as suas, olhou para elle, quizfallar, gaguejou alguns sons, e, afinalentre soluços, beijou âquella mão ca-losa, que, ao sentir-se beijada, arran-cou-se das que a prendiam.

Era impossível que uma scenad'estas fosse vista a olhos enchutos.

Aproximei-me do bom homem edisse-lhe, enchugando uma lagrimaque me descia pela face:

E é um carroceiro,-o senhor IE tenho n'isso muita .honra, re*plicou-me elle, procurando encobrircom um ar risonho, a commoçab quetambém sentia. Graças a Deus ga-nho a minha vida muito bem e játenho ajuntado uns cobres, que paraalguma cousa hão de servir. Vamoslá a saber: quanto custa a ferra-menta ?

—Obrigado, sr. José, fico-lhe muitoobrigado pela sua bôa vontade, ex-clamou X. mas guarde as suas eco-nomias, que lhe podem ser necessa-rias em caso de necessidade. Ami-nha ferramenta custa muito cara,para que o sr. m'a possa fornecer.Ou homem, lá por isso... atedois ou tres contos de réis nao seja aduvida, porque os tenho.

Se eu tiver alguma doença estoucerto que, se fôr causa de maior cui-dado, sempre hei de ser melhor tra-ctado em sua casa do que n'um nos-pitai por melhor que seja.

Em conclusão.X. poudeafinal vivw-doseu trabalho,

graças ao favor do seu aguadeiro.Nada mais devo acerescentar. O

leitor que faça os .commentarios quequizer.

D'esta historia tirei eu já a convic-ção de que nem tudo o que luz éouro;e quando ouço exaltar a grandezad alma de algum ricaço, lembro-melogo da ferramenta do artista X, deuns commendadores, e de uns viscon-des, e faço d'elles, mentalmente, umpedestal para um carroceiro.

Luiz Maucello.1—

O subdelegado Manuel Amaro Tor-res, sabendo que o famoso bandido seachava em uma taberna, junto aoArroto Maio, onde.se preparava paracommetter novos crimes, dirigiu-seaté lá para prendcl-o, seguido de seupai, o tenente-coronel Freitas, que foiauxilial-o para o bôm desempenhode sua árdua missão, o acompanhadode uma escolta composta apenas deuma praça do policia e duas da linhada fronteira. Pancho Belém preferiuluetar a entregar-se á prisão, quomuito legalmente ia sor feita, esa-hindo da taberna armado, feriu adois soldados, um dos quaes mortal-mente. Foi então que a escolta viu-seforçada a valer-se das armas contrao sanguinário Pancho, que não foibarbaramente «assassinado , porémmorto cm acto de resistência cner:gica. Eis ahi toda a verdade.

Se o noticiarista fosse dotado dcum espirito recto, e nao se revelassepelo contrario, um adversário políticorancorozo, em vez de censuras teriaapplausos para o activo e enérgicosubdelegado Torres, quo só consultouá dignidade do emprego que exerce,e não aos protectores de bandidos,para cumprir com seiis devores.

Pela mesma razão n.ão teria sidoinjusto para com o tenente-coronelManoel Amaro de Freitas, cuja in-tençáo quando acompanhou a seufilho, era louvável e a única admis-sivel em um patriota como elle. queainda ha pouco voltou glorioso dacampanha do Paraguay, onde fezparte do brilhante estado-maior demeu pai, ao qual pertenceram sóbravos e heróes.

Folgo muito de haver tido a oppor-tunidade de destruir a má impressãoque um acontecimento tao disvir-tuado, por uma noticia tão falsa, po-desso causar aqui, contra dois amigosa quem prezo.

Corte, 24 de maio de 1879.Fernando Luiz Ozorio.

se presa, postos a merco, da capri-chosa vontade do muito alto e pode-roso administrador da TypographiaNacional 1

; Mais tarde chegou ao nosso conhe-cimento que o motivo da metamor-phose operada na lista teve causa muitodiversa da âa—revolucionário!

A causa, a verdadeira causa foi o ex-paginadorda lle(orma,e hoje ajudantedo Diário Oflicial, ter-se dirigido aoadministrador da Typographia Nacio-nal dizendo-lhe que era uma injustiçaa preferencia que se nos deu quandoficara fora da mesma lista gente daReformai

Perguntamos agora : este facto sópor si e isolado nao seria bastantepara provar a docüidade da ad minis-tração para com subordinados seusquando esses subordinados pertencema gente da Reformai Certamente.

Pretender-se negal-o, o fugir-se áverdade, énau sentir-se como argueironos olhos uma pedra dò _ onças, 6indecente e indecoroso.

Entramos na phasc dos factos ver-dadeiros do que falíamos no nossoprimeiro artigo. Pronunciado logartem n'elles a gento da Reforma, desdeo actual ministro da fazenda ató*umseu afilhado de casamento chefe doturma da Typographia Nacional.

Temos felizmente para a demons-tração as columnas independentes doRepórter que de. certo não entra namelgucira dos 50:000$ votados pelacâmara dos srs. deputados para de-feza dos ministros!!

Typographia Nacional

PUBLICAÇÕES A PEDIDOSr. Redactor.

Um jornal de minha provincia,acostumado a fazer opposiçao syste-matica ao partido liberal ea todosquantos o servem com dedicação epatriotismo, noticiando a morte dooriental Pancho Belém, não foi ver-dadeire, e só teve em vista chamara odiosidade publica sobre a actualsituação politica do paiz e sobre osmeus loaes amigos e distinetos pa-tricios tenente-coronel Manuel Amarode Freitas e Manuel Amaro Torres.

Na melhor bòa fé, creio eu, foitranscrjpta aqui na corte ossa noticia,a qual, não devo deixar que passesem contestação, porque atinai decontas ella deprime o caracter hon-rado e nobre d'esses dois rio-gran-denses dignos da maior estima.

Vou explicar os factos.Pancho Belém, era um homem per-verso, auetor dc muitas mortes. Ra-

ptou uma filha dó estancieiro Souza,brazileiro, morador na Serra dos Rios,departamento do Serro Largo, e/comella veiu a casar-se, tornando-se ini-migo figadal de seu sogro, a tal pontoqúe varias vezes foi á casa d'este parao matar. Tendo sido perseguido pelochefe político do Estado Oriental,pas?ou para o Brazil, homiziando-seno distrieto do Hérval.

O delegado de policia de Jaguarãoosr. tenente Joaquim Elias Amaro,recebendo ordem do chefe de policiapara prender o scelerado, cm virtudede reclamação do governo oriental,dirigiu-se em dezembro de 1878 aodistrieto do Herval com uma escolta,mas não poude effectuar a prisão porque elle conseguiu fugir para o muni-ei pio de Bagó, transpondo o arroioCandiota. Deixou porém instrücçôesá respeito, ás autoridades policiaes.

iaIV.

A parte administrativa, própria-mente dita, da Typographia Nacional,nunca se achou empeiores condicçoes.

A falta absoluta de conhecimentospráticos e theoricos de quem dirige oestabelecimento é manifesta.

O espirito menos investigador quevisito suas offlcinas depois de havervisitado algumas particulares roço-nhecerá logo a primeira vista estaverdade.

Falíamos com conhecimento decausa. Fomos alli empregados comooperário no tempo da administraçãodo sr. João Paulo e aparte certos de-feitos, erros, e não sabemos mesmose crimes, d'este senhor, alli practica-dos, o que talvez exista agora (o quenáo afflançamos) aparte os defeitos eerros, dizemos, outra era a ordem emelhormente distribuída a justiça.Por demais enérgico e quasi to-cando á maldade foi o ex-adminis-trador da Typographia Nacional, oque deu em resultado ser despedidod'aquelle estabelecimento pelo hon-rado e patriota ex-ministro da fa-zenda de maneira pouco airosa.

A par porém, dos deffeitos, haviaum lado bom que o rccommendava,embora nem sempre elle fizesse, comoera seu rigoroso dever, uso delle:—era typographo e bom typographo !

O actual administrador nem issotem a seu favor. A conseqüência ne-cessaria portanto da falta d'essa ex-cencial condicçao, é a péssima admi-nistraçao de que tem dado provas em4ão curto periodo de exercicio.

Nem um de seus actos, ou pelomenos muitos delles, são de lavra pro-pria; é por isso que tantas vezes temosfallado em patronato.

Historiemos um pequeno facto quese deu comnosco cujo servirá doprova.

Quando se fallou que os debatesdas câmaras iriam para o Diário Ofli-ciai dirigimo-nos ao paginador d'a-quella folha e pedimos-lhe logar.Fomos bem acolhidos dizondo-se-nosn esta oceasião estimar-se. a nossa en*trada alli por termos pratica do tra-halho, promettendo-se-nos sem quehouvéssemos solicitado um logar deeírectivo logo que se abrisse o par-lamento.

Chegada a oceasiáo, não sabemosporque.nem porque náo,orgánisam-seduas listas: a primeira firme, quero parlamento estivesse aberto, querestivesse fechado, a segunda, oscil-lante, isto é, firme quando aberto.

I-omos considerados peio paginadorria primeira lista depois de teremambas sido apresentadas ao sr. admi-nistrador. N*essc presuposto apresen-tamo-nos, e qual não foi a nossasorpreza quando o. paginador, o mes*mo que expontanóamente por nós seinteressava, nos declarou que o admi-nistrador tendo noticia de que era-mos, revflluciondrio nos passara paraa segunda lista?...

Agradecemos a attenção do pagi

Robopiano Raymundo.(Continua.)

A' rua da CandeláriaAviso aossonhores negociantes d'esta

praça e caixeiros que uma casa emmuito boas condições!!... isto é, já foi.Um seu empregado sahindo da ditacasa, em 28 de abril próximo findo,e até hoje 23 de maio de 1879, todosos dias procurando sua conta, e saldonada de novo.

Se fosse um saldo grande, mas368210 rs. 11! Elles (pai c filho) láfizeram como entenderam, mas unssenhores negociantes conhecendo otrabaiho do mesmo e fizeram-lhe oordenado de 400JJOOO. Era a quantiaque o dito empregado pretendia parasuas despezas.

Se menos tivesse gasto menor orde-nado lhe faziam.

Foi quasi resvèz. Quer ir paraTafe ! Mas náo o tem conseguido. Equem será o culpado? Nào precisoexplicar-vos. Ha milhares dc pessoasque me entendem. Se algum dia fora Tafe lá será agradecido, ou talvezreceba uma commenda pelo que andabem ancioso.

Um amigo do seu ex-empregado.(Continua.)

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TYP0GRAPHICA FLUMINENSEDomingo, 25 do corrente, haverá

sessão do conselho, ás U horas.damanha. Rio, 9 de maio de 1879. —O Io secretario, A. II. dos Reis.

¦ Recebedoria do Rio de JaneiroIMPOSTO predial

Pela recebedoria do Rio de Ja-neiro, se faz publico quo se está pro-cedendo á cobrança d'este imposto,relativa á quota do 2o semestre doexercicio de 1878—79.

Os collectados que náo sol veremseus débitos atò e dia 30 dc junho fu-tu ro, incorrerão na multa ostab 3le-cida.

Rio, 21 de maio de 1879.-0 admi-nistrador, Bermrdino José Borges.

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o mandar para qualquer parte do *.„._,_._- u,„ u19im(;i;iS ann.império, e com brevidade, as encom- doras e amadores do mesmo club etmondas que lhe forem feitas. I de exímios professores d'esta corte'

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|]MA familia que mora nos arrabal»Udes d esta cidade, deseja achar roupade algumas pessoas para lavar e en-gomtnar, com perfeição e. brevidade •dirija carta a C. J. H., no escriptoriod'csta folha.

(MB MOZÂBTHOJE SABBADO, 24 DE MAIO

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nador para comnosco e regeitamos ologar, não porque déssemos impor-tancu a pretexto tão futil, a misériatão pequenina, m.is por entendermosque o nosso amor-próprio eragros-seiramente oíTendido e os nossos briosde operário honesto e de homem que

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