X WORKSHOP - gtacc.com.br · spo . 0 a 21 dias 21 a 42 dias 21 21 35 cobre esquema de controle de...
Transcript of X WORKSHOP - gtacc.com.br · spo . 0 a 21 dias 21 a 42 dias 21 21 35 cobre esquema de controle de...
X WORKSHOP
ALTERNATIVAS PARA
SUSTENTABILIDADE DA CITRICULTURA
BEBEDOURO, 16 DE MAIO DE 2013
ANTONIO DE GOES
UNESP – Universidade Estadual Paulista
Departamento de Fitossanidade
JABOTICABAL – SP
(16)3209-2640 Ramal 33; (16)9176-5363
E-mail: [email protected]; [email protected]
ATUALIZAÇÃO DOS
CONHECIMENTOS NO
CONTROLE DA PINTA
PRETA
V WORKSHOP
ALTERNATIVAS PARA
SUSTENTABILIDADE DA CITRICULTURA
INTRODUÇÃO
ASPECTOS ATUAIS E IMPORTÂNCIA
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
RAZÕES DAS DIFICULDADES DE CONTROLE
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
ATUALIDADES ?????????????
ASPECTOS ATUAIS E IMPORTÂNCIA
- Todas as variedades e espécies de importância
econômica são suscetíveis;
- Distribuição geográfica: Sul, SE, CO, NE e N;
- Nível se incidência e severidade: elevado, com
incrementos ao longo do tempo;
- Nível de controle: Variável, cuja eficiência é
dependente de vários fatores.
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
- Suscetibilidade dos frutos: desde fases iniciais até à
fase de colheita
- Fontes de inóculo: ascósporos e conídios
• Fonte primária – folhas secas caídas
• Fonte secundária – frutos sintomáticos e ramos
secos
- Formas de disseminação: ativa e passiva
- Formas de sobrevivência: folhas/ramos verdes ou
secos
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Agente causal – Guignardia citricarpa (Phyllosticta citricarpa)
Outros: P. citriasiana; P. citrichinaensis; P. capitalensis
FORMAS DE DISSEMINAÇÃO
- mudas infectadas (forma quiescente e assintomática)
- folhas aderidas aos frutos, em veículos (podendo ser levadas em carrocerias de caminhão e em material de colheita)
- frutos infectados (???)
FORMAS DE SOBREVIVÊNCIA
- folhas e ramos verdes (forma quiescente, assintomática)
- folhas e ramos secos (sob a forma de picnídios)
- folhas caídas (pseudotécios e picnídios)
Phyllosticta citricarpa (Fase assexual
Fontes de inóculo
Guignardia citricarpa
(Fase sexual)
Fontes de inóculo
DIFICULDADES DE CONTROLE: RAZÕES
- Relacionadas ao hospedeiro
- Relacionadas ao patógeno
- Relacionadas à interação Hospedeiro-Patógeno
- Relacionadas aos fungicidas (intrínsecos e
extrínsecos)
- Relacionadas ao ambiente
RELACIONADOS AO HOSPEDEIRO
- Vulnerável às variadas condições climáticas que, por
consequência, refletem em maior possibilidade de
ocorrência do patógeno e maior expressão dos
sintomas;
- Longo período de suscetibilidade dos frutos;
- Existência de floradas extemporâneas.
RELACIONADOS AO PATÓGENO
- Duas fontes efetivas de inóculo (ascósporos e
conídios),
- Grande facilidade de disseminação/dispersão;
- Longo período de infecção;
- Grande facilidade de sobrevivência (curto e longo prazo); - Poucas limitações quanto aos fatores ambientais
RELACIONADOS AO PATÓGENO
- Longo período de incubação;
- Deposição aleatória (ao acaso) na planta;
- Diferentes condições dinâmicas dos processos de
liberação dos ascósporos e conídios;
- Risco de resistência aos fungicidas sistêmicos ???????
RELACIONADOS À INTERAÇÃO PATÓGENO-HOSPEDEIRO
- Todas as espécies/variedades de importância econômica são
suscetíveis ao patógeno;
- Planta perene e de “baixa” variabilidade genética;
- Ausência de descontinuidade espacial e espaço-temporal,
especialmente no estado de São Paulo;
- Grande renovação de folhas (por períodos prolongados e em
quantidade variável);
- Vulnerável a várias pragas e outras doenças que se constituem em
fatores predisponentes à ocorrência do patógeno.
RELACIONADOS AOS FUNGICIDAS (ASPECTOS INTRÍNSECOS)
- Há apenas um grupo químico de fungicida eficiente
sistêmico/mesostêmico registrado;
- Baixa eficiência relativa dos i.a. para determinadas etapas
do ciclo biológico do patógeno;
- Dificuldade da configuração temporal de eficiência dos
tratamentos (protetora ou curativa), tanto em termos de
época de aplicação, dinâmica de crescimento dos frutos e
residualidade do i.a.;
- limitação intrínseca dos i.a. em função de baixa
residualidade e reduzida sistemicidade.
RELACIONADAS AOS FUNGICIDAS (ASPECTOS EXTRÍNSECOS)
- Possível vulnerabilidade dos i.a. aos efeitos de ambiente
(fotodegradação, termodegradação,
quimiodegradação...);
- Deriva e riscos de perdas por lixiviação;
- Dificuldade de se atingir o alvo biológico;
- Deficiência na tecnologia de aplicação e;
- Dificuldade gerencial da realização dos tratamentos.
ascósporos conídios
Tipos de sintomas em função do tipo de esporos produzidos
Alternativas de controle....
Restringir a queda de folhas
Uso de irrigação
Adubação equilibrada
Uso de decompositores
Manejo das plantas daninhas e subsequente aproveitamento da cobertura vegetal
Controle adequado de insetos, especialmente cochonilhas
Eliminação/substituição de plantas doentes
....ascósporos
Alternativas de controle....
Restringir a formação de galhos secos
Uso de medidas preventivas à formação de galhos secos
Adubação equilibrada
Espaçamento adequado
Boas condições de luminosidade
Podas de limpeza
Controle adequado de insetos, especialmente cochonilhas
Eliminação/substituição de plantas doentes
Quando do emprego de fungicidas protetores, ajustar o intervalo de pulverizações para que o programa de controle seja realizado em tempo hábil
....conídios
ESQUEMA DE CONTROLE DA PINTA PRETA
CONTROLE QUÍMICO
0 a 21 dias 21 a 42 dias
21 21 30 35
COBRE
ESQUEMA DE CONTROLE DE VERRUGOSE, MELANOSE E MANCHA PRETA. ELEVADA PRESSÃO DE INÓCULO X VAR.
MEIA-ESTAÇÃO OU TARDIA
35
Dias de proteção (após a queda das pétalas) - ± 42 dias
0 a 21 dias 21 a 42 dias
21 21 35
COBRE
ESQUEMA DE CONTROLE DE VERRUGOSE, MELANOSE E MANCHA PRETA. ELEVADA PRESSÃO DE INÓCULO X VAR.
MEIA-ESTAÇÃO OU TARDIA
35
Dias de proteção (após a queda das pétalas) - ± 73 dias
30
43 a 73 dias
SPO
0 a 21 dias 21 a 42 dias
21 21 35
COBRE
ESQUEMA DE CONTROLE DE VERRUGOSE, MELANOSE E MANCHA PRETA. ELEVADA PRESSÃO DE INÓCULO X VAR.
MEIA-ESTAÇÃO OU TARDIA
35
Dias de proteção (após a queda das pétalas) - ± 108 dias
30
43 a 73 dias
SPO
35
73 a 108 dias
SPO
SISTÊMICO + PROTETOR + ÓLEO
0 a 21 dias 21 a 42 dias
21 21
COBRE
ESQUEMA DE CONTROLE DE VERRUGOSE, MELANOSE E MANCHA PRETA. ELEVADA PRESSÃO DE INÓCULO X VAR.
MEIA-ESTAÇÃO OU TARDIA
35
Dias de proteção (após a queda das pétalas) - ± 153 dias
30
43 a 73 dias
SPO
35
73 a 108 dias
SPO
108 a 153 dias
SPO
SISTÊMICO + PROTETOR + ÓLEO
35
0 a 21 dias 21 a 42 dias
21 21
COBRE
ESQUEMA DE CONTROLE DE VERRUGOSE, MELANOSE E MANCHA PRETA. ELEVADA PRESSÃO DE INÓCULO X VAR.
MEIA-ESTAÇÃO OU TARDIA
35
Dias de proteção (após a queda das pétalas) - ± 188 dias
30
43 a 73 dias
SPO
35
73 a 108 dias
SPO
108 a 153 dias
SPO
SISTÊMICO + PROTETOR + ÓLEO
35 35
153 a 188 dias
SPO
0 a 21 dias
c
21 a 42 dias 73 a 108 dias 108 a 153 dias 153 a 188 dias
21 21 30 35 35
COBRE
ESQUEMA DE CONTROLE DE VERRUGOSE, MELANOSE E MANCHA PRETA. ELEVADA PRESSÃO DE INÓCULO X VAR.
MEIA-ESTAÇÃO OU TARDIA
35
SPO SPO SPO
Dias de proteção (após a queda das pétalas) - ± 218 dias
43 a 73 dias
SISTÊMICO + PROTETOR + ÓLEO
35
SPO SPO
0 a 28 dias 29 a 56 29 a 56 dias 56 a 86 dias 86 a 121 dias 121 a 156 dias
28 28 35 35
ESQUEMA DE CONTROLE DE VERRUGOSE, MELANOSE E MANCHA PRETA. ELEVADA PRESSÃO DE INÓCULO X VAR.
PRECOCE
SPO SPO SPO
Dias de proteção (após a queda das pétalas) - ± 156 dias
COBRE
SISTÊMICO + PROTETOR + ÓLEO
CONTROLE DA CONTROLE DA PINTA
PRETA
CONTROLE QUÍMICO?????
Eficiente, mas não é tudo!
Práticas complementares
PRÁTICAS CULTURAIS PODAS DE LIMPEZA/CONTROLE RUBELOSE
Índice de doença
Efeito da poda e remoção de galhos secos nos níveis de
severidade de sintomas do tipo falsa melanose
(Guignardia citricarpa) em frutos de laranja ‘Natal’.
Tambaú/SP, 2006
USO DE LEGUMINOSAS
BRACHIÁRIA, TIFTON OU COASTCROSS +
ROÇADEIRAS
BRACHIÁRIA, TIFTON OU COASTCROSS +
ROÇADEIRAS
• CONCENTRAÇÕES RECOMENDADAS
CÚPRICOS* – Dose cheia, quando empregado isoladamente
*1,0 kg quando em mistura com estrobilurina
Estrobilurinas - Sempre dose cheia
PINTA PRETA
Muito obrigado
ANTONIO DE GOES
UNESP – Universidade Estadual Paulista
Departamento de Fitossanidade
JABOTICABAL – SP
(16)3209-2640 Ramal 33; (16)9176-5363
E-mail: [email protected]; [email protected]