WebShoppers 25ª Edição

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25ª edição Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

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25ª edição do relatório WebShoppers gerado pela E-bit. Dados do mercado online

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25ª edição

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. Índice

O que é o WebShoppers......................................................................................... ................... ..................................................03

A e-bit.................................................................................................................................................................................... 04

Metodologia do relatório............................................................................................................... ......................... ..................... 07

Sumário Executivo............................................................................................... ................................................................... .. 08

Estrutura do Relatório........................................................................................ ....................................................................... 09

Parte I – Balanço de 2011 e expectativas para 2012............................................................. .............................................................. 10

O balanço de 2011 no e-commerce brasileiro

Os principais acontecimentos do ano

E o número de consumidores não para de crescer...

As categorias mais vendidas

2012: Fim do mundo? Não para o e-commerce!

Parte II – Compras Coletivas........................................................................................ ...................................................................18

Compras Coletivas: Panorama do mercado

Um Raio-X das categorias

Perfil dos consumidores de compras coletivas

Avaliação dos sites de Compras Coletivas

Parte III – O comportamento do e-consumidor....................................................................................... ............................................. 23

Abandono e recuperação de carrinho virtual

Latência de compra

Parte IV – Índice FIPE/Buscapé......................................................... ............................................................................................... 27

Gráfico: variação de categorias

Principais clientes e-bit................................................................................................................................................................ 31

Sobre a camara-e.net................................................................................................................. ................................................. 32

Contatos...................................................................................................................................... ............................................ 33

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. O que é o WebShoppers?

Uma iniciativa da e-bit, o WebShoppers tem como objetivo difundir informações essenciais para o entendimento docomportamento de compras dos internautas brasileiros e sua relação com o e-commerce.

O WebShoppers analisa a evolução do comércio eletrônico, as mudanças de comportamento e preferências dos e-consumidores e também procura encontrar pontos a serem melhorados no desenvolvimento do e-commerce brasileiro.

Saiba mais sobre a e-bit e seus principais produtos a seguir.

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. A e-bit

Presente no mercado brasileiro desde janeiro de 2000, a e-bit conquistou destaque no desenvolvimento do comércioeletrônico no País tornando-se referência em informações de e-commerce.

Por meio de um sofisticado sistema de coleta de dados, a e-bit gera diariamente informações detalhadas sobre ocomércio eletrônico, a partir de dados do próprio consumidor online após a efetivação de compras em mais de 5.000lojas virtuais brasileiras.

A e-bit já coletou mais de 13 milhões de questionários de avaliações de e-consumidores. A e-bit oferece serviços tantopara empresas como para o consumidor online.

Para os consumidores, a e-bit atua como um consultor de compras pela internet, publicando em seu site(www.ebit.com.br) as avaliações das pessoas que realmente compraram nas lojas virtuais fizeram das mesmas.

Já, as informações sobre os serviços direcionados às empresas podem ser encontradas no site institucional da e-bit(www.ebitempresa.com.br).

Certificação e-bit – O bitConsumidor é um serviço de avaliação de lojas virtuais, pioneiro na América Latina ereferência para o comércio eletrônico no Brasil. A e-bit possui convênio com mais de 5.000 lojas virtuais e oconsumidor dessas lojas é convidado a responder uma pesquisa logo após fechar sua compra na internet. São duasetapas: uma imediatamente após a compra efetiva e outra, alguns dias depois, para avaliar a entrega do produto. Oprocesso é automático e simples, feito pela internet.

Informações de Comércio Eletrônico – Os questionários respondidos diariamente por consumidores sobre a qualidadedos serviços prestados pelas lojas virtuais abastecem o banco de dados da e-bit. Cruzando os dados, a e-bit emiterelatórios que traçam o perfil do consumidor online - sexo, idade, renda, escolaridade, hábitos - e também avaliamcomparativamente os serviços prestados pelas lojas virtuais, meios de pagamento, faturamento, etc.

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e-Dashboard - O e-Dashboard é uma moderna ferramenta online que disponibiliza informações atualizadasdiariamente, que permitem acompanhar dia-a-dia o crescimento do e-commerce para ajudá-lo a monitorar odesempenho de sua loja no mercado. Dessa forma, o produto ajuda na tomada de decisões, baseadas em informaçõesprecisas, visando aumentar o volume de vendas, conversões e lucros. Os dados apresentados são provenientes dapesquisa bitConsumidor, presente no checkout de mais de 5.000 lojas virtuais brasileiras.

Price Monitor - Além dos relatórios de acompanhamento das vendas realizadas no comércio eletrônico brasileiro, ae-bit disponibiliza um serviço de monitoramento de preço, competitividade e intenção de compra dos consumidoresvirtuais. Com esse produto, denominado “Price Monitor”, é possível acompanhar, praticamente em tempo real, o preçodos produtos nas lojas virtuais, além de avaliar as categorias, produtos e marcas mais procuradas pelos consumidoresno momento em que utilizam a internet para efetuar uma compra.Saiba mais sobre essa novidade da e-bit enviando um e-mail para [email protected].

Painel de Pesquisa - A e-bit possui um painel de respondentes de pesquisas altamente qualificado formado,basicamente, por mais de 1,3 milhão de consumidores virtuais. Este painel pode ser convidado a participar depesquisas quantitativas e qualitativas através de acesso online com incentivo próprio: “bits”. É possível realizar pré-segmentação da amostra por meio das informações – sexo, idade, renda, escolaridade, região geográfica e assuntos deinteresse.

E-mail Marketing - O bitMail permite a comunicação com um público altamente qualificado: a base de associados dae-bit. Composta fundamentalmente por e-consumidores, um público adulto de alto poder aquisitivo e inúmeraspossibilidades de segmentação. O bitMail utiliza recursos tecnológicos que permitem um excelente retorno ao clienteapoiados em marketing de permissão (opt-in, controle de unicidade de cadastro).

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. A e-bit

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Publicidade no site e-bit - O site www.ebit.com.br é utilizado pelos consumidores virtuais como um site de referência para suas compras online sendo visualizado mensalmente por mais de 1 milhão de usuários. Em suas páginas, anunciantes e lojas virtuais podem divulgar seus produtos e serviços para um público adulto e de alto poder aquisitivo com um excelente retorno em vendas e divulgação de marcas.

Gestão de Retenção de e-consumidores - Receber reclamações de clientes deve ser visto como uma dádiva no varejo eletrônico. O pior cliente é aquele que fica insatisfeito com a compra, não reclama, mas também não volta a comprar na loja. Pensando nisso, a e-bit desenvolveu um produto especial para as lojas que participam da Pesquisa de Satisfação e-bit, que agora podem optar em receber em real time, comentários de clientes insatisfeitos, juntamente com o número do pedido. Dessa forma é possível detectar imediatamente o eventual problema e tomar ações para resolução e retenção do cliente, e revertê-lo de cliente insatisfeito em um cliente fiel. Saiba mais sobre essa novidade da e-bit enviando um e-mail para [email protected].

E-bit Ajuda - Visando facilitar a vida dos consumidores ao realizarem suas compras online, a e-bit criou um serviço exclusivo e gratuito, que busca auxiliar o contato dos consumidores com as lojas virtuais. O e-bit Ajuda reduzirá a dificuldade e o tempo gasto pelo consumidor com tentativas de comunicar-se com as lojas caso não receba o produto comprado. Conte com a ajuda da e-bit e seja um e-consumidor ainda mais satisfeito!

Winke - É um espaço onde é possível compartilhar com amigos e seguidores todas as suas compras, desde as mais corriqueiras, até suas maiores conquistas! Com a ferramenta, conte para os seus amigos qual presente que você pretende ganhar ou alguma novidade que você está babando para comprar! Quem sabe seus desejos não são atendidos mais rápido do que você imagina? www.winke.com.br

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O WebShoppers, em sua 25ª edição, utiliza informações provenientes das pesquisas realizadas pela e-bit junto de maisde 5.000 lojas virtuais e ao seu painel de e-consumidores.

Pesquisa bitConsumidor

Desde Janeiro de 2.000 a e-bit já coletou mais de 13 milhões de questionários respondidos após o processo de comprasonline pelo sistema bitConsumidor.

Mensalmente, agrega a este volume mais de 200.000 novos questionários.

Os dados da e-bit são coletados junto aos compradores online, imediatamente após sua experiência de compra. ObitConsumidor permite que, além de avaliar a loja e a experiência de compra, os compradores avaliem também o pós-venda, o serviço de atendimento e a probabilidade de retorno à loja virtual.

Essas informações, compiladas, geram mensalmente relatórios de Inteligência de Mercado que indicam o perfil sóciodemográfico do e-consumidor, bem como os produtos mais vendidos, meios de pagamento mais utilizados, entre outrasinformações.

Com essa 25ª edição do WebShoppers, a e-bit espera contribuir para o desenvolvimento da internet e do comércioeletrônico no Brasil.

Boa Leitura!Equipe e-bit

. Metodologia do relatório

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Ø Em 2011, o setor cumpriu o previsto e alcançou R$ 18,7 bilhões em faturamento, o que significa um aumento nominal de 26% em relação aoano anterior, quando os ganhos chegaram a R$ 14,8 bilhões.

Ø Dos 9 milhões de novos e-consumidores, 61% pertenciam a classe C.

Ø Foram feitos mais de 53,7 milhões de pedidos através da internet, número 34% maior que no ano anterior, quando foram realizados 40milhões de pedidos via web.

Ø Em 2011, o e-commerce ainda viu a consolidação de duas novas datas responsáveis por forte movimentação nas vendas: a “Black Friday” emnovembro, e o “Boxing Day”, logo após o Natal. Os dois eventos movimentaram juntos R$ 158 milhões, valor 91% maior do que o alcançado nasmesmas datas em 2010.

Ø O tíquete médio foi 6,5% menor em relação ao ano anterior e ficou em R$ 350 conforme o esperado.

Ø Nos últimos 3 meses de 2011, o Top 50 perdeu share de mercado, se comparado ao mesmo período de 2010: 89,27% para 87,73%, ao mesmotempo em que o “long-tail” subiu de 10,73% para 12,27%, no mesmo espaço de tempo.

Ø O esperado é que até o fim de 2012, o e-commerce atinja um faturamento de R$ 23,4 bilhões, valor nominal 25% maior que em 2011. Só noprimeiro semestre, período em que historicamente acontecem 45% das vendas do ano, são esperados R$ 10,4 bilhões.

Ø O número de consumidores de compras coletivas chegou a 9,98 milhões.

Ø Foram realizados 20,5 milhões de pedidos de compras coletivas e o tíquete médio ficou em R$ 78,35. Com tudo isso, o setor atingiu umfaturamento de R$ 1,6 bilhão.

Ø Analisando os pedidos realizados entre Agosto de 2011 e Fevereiro de 2012, para as lojas que utilizam as ferramentas de marketingcomportamental, houve um incremento de 654% em relação ao 1º período, enquanto o e-commerce apresentou variação de 353% (considerandosomente a venda de Ventiladores).

Ø De uma forma geral, os compradores de menor renda são proporcionalmente mais motivados por: TV, anúncios e reportagens em jornais erevistas, catálogos impressos e consultor ou representante da loja.

Ø O Índice FIPE Buscapé registrou significativas diferenças de variações de preços entre os grupos de produtos que o compõem. Se analisarmosas diferenças entre as variações de preços nos diferentes produtos, é possível observar um generalizado e expressivo movimento de quedas depreços, sendo que dos 151 produtos pesquisados, 126 (83% do total) tiveram queda média de 10,4% e, apenas 25, tiveram um discreto aumentomédio (2,5% em 12 meses).

. Sumário Executivo

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. Estrutura do relatório

PARTE I PARTE II PARTE III PARTE IV

Balanço de 2011 e expectativas para 2012

Compras Coletivas O comportamento do e-consumidor

Índice FIPE/Buscapé

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. Parte 1

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PARTE II PARTE III PARTE IV

Balanço de 2011 e expectativas para 2012

Compras Coletivas O comportamento do e-consumidor

Índice FIPE/Buscapé

PARTE I

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1.1 - O balanço de 2011 no e-commerce brasileiro

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Mais um ano se encerra com resultados positivos para o comércio eletrônico no Brasil. Em 2011, o setor cumpriu o previsto ealcançou R$ 18,7 bilhões em faturamento, o que significa um aumento nominal de 26% em relação ao ano anterior, quando osganhos chegaram a R$ 14,8 bilhões. Vale lembrar que em 2010, o crescimento do setor foi acima do comum: 40%, sendo que ocrescimento médio anual nos últimos 10 anos foi de 43,5%. Isso, em decorrência do cenário econômico daquele momento etambém, da influência da Copa do Mundo. Em 2011, fatores externos como as crises na Europa e nos Estados Unidos afetaram aeconomia e consequentemente, o desempenho do e-commerce.

Evolução do faturamento – e-commerce(em bilhões)

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)

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1.2 - Os principais acontecimentos do ano

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O tíquete médio foi 6,5% menor em relação ao ano anterior e ficou em R$ 350 conforme o esperado. Essa queda pode serexplicada pelo fato de que, em 2010, as vendas foram aquecidas em períodos específicos como a Copa do Mundo, que fezdisparar as vendas de produtos de alto valor agregado, como televisores de tela fina, contribuindo para o aumento do valor dotíquete médio naquele ano. A redução nos preços de 9,75% apontada pelo Índice de Preços FIPE Buscapé no ano passadotambém influiu para essa queda. Em 2011, produtos de categorias com maior valor continuaram sendo preferência, devido ao“Boom” da entrada da nova classe média no e-commerce. Dos 9 milhões de novos e-consumidores, 61% pertencia a esta classe,o que justificaria manter o ticket médio alto, não fosse o cenário econômico, que acabou afetando parcialmente o varejoonline que acabou reduzindo os prazos de pagamento, diminuindo assim a capacidade de pagamento do consumidor classe C.

Tíquete médio(evolução)

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)

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Em 2011, o e-commerce ainda viu a consolidação de duas novas datas responsáveis por forte movimentação nas vendas: a“Black Friday” em novembro, e o “Boxing Day”, logo após o Natal. Tradicionais em países como Estados Unidos e Inglaterra,esses eventos promovem descontos que chegam a até 70%. No Brasil, os dois eventos movimentaram juntos R$ 158 milhões,valor 91% maior do que o alcançado nas mesmas datas em 2010.

1.2 - Os principais acontecimentos do ano

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Faturamento R$ 18,7 bilhões

Tíquete Médio R$ 350

Crescimento nominal em relação a 2010 26%

Novos e-consumidores 9 milhões

Balanço do e-commerce em 2011

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)

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1.3 - E o número de consumidores não para de crescer...

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Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)

Evolução do número de e-consumidores(em Milhões)

O número de pessoas comprando pela internet cresceu 37% em relação a 2010. Foram 9 milhões de novos e-consumidores em2011. Com isso, chegamos a 32 milhões de pessoas que realizaram, ao menos, uma compra online até hoje. Foram feitos maisde 53,7 milhões de pedidos através da internet, número 34% maior que no ano anterior, quando foram realizados 40 milhões depedidos via web.

O índice de satisfação com as compras realizadas na internet também foi elevado: 86,45% dos consumidores aprovaram osserviços prestados pelas lojas virtuais em 2011.

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1.4 - As categorias mais vendidas

Em 2011, as categorias de alto valor agregado, como Eletrodomésticos, Informática e Eletrônicos, foram a preferência dos e-consumidores. Os preços competitivos e as facilidades de pagamento oferecidas pelas lojas virtuais foram motivadores para asvendas, da mesma forma que as datas de saldão, como “Black Friday” e “Boxing Day”. Já Moda e Acessórios, que nos últimostempos vinha se destacando entre as categorias mais procuradas, se estabeleceu de vez entre as cinco mais vendidas,ocupando a 4° posição durante as vendas de Natal. O problema antes era a falta de padronagem e o fato de os consumidoresestarem acostumados a ter contato com esse tipo de produto antes da compra. Os lojistas passaram a trabalhar essas questões,conseguindo ótimos resultados. A entrada de e-consumidores da nova classe média, até então light users, também impactounesse crescimento, uma vez que após algum tempo, esse público se habituou a buscar esses produtos via web principalmentepara presentear parentes e pessoas próximas, como vimos no Natal.

Categoria de produtos mais vendidas - 2011

(em volume de pedidos)

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)

1º Eletrodomésticos 15%

2º Informática 12%

3º Eletrônicos 8%

4º Saúde, Beleza e Medicamentos 7%

5º Moda e Acessórios 7%

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1.5 - E-Commerce: cada vez mais democrático

Um fenômeno que o mercado vem presenciando ano após ano é a descentralização das lojas virtuais. Com a maiorprofissionalização das empresas do chamado “long-tail”, oferecendo meios seguros de pagamento, além de preçoscompetitivos e boa política de entrega, os e-consumidores tem cada vez mais opções para realizarem suas compras online.

Além disso, o fato da internet estar cada vez mais colaborativa contribui muito para esse movimento de mercado, já que aspessoas se baseiam em experiências de compras de outros usuários antes de comprarem.

De acordo com dados levantados pela e-bit, nos últimos 3 meses de 2011, o Top 50 perdeu share de mercado, se comparado aomesmo período de 2010: 89,27% para 87,73%, ao mesmo tempo em que o “long-tail” subiu de 10,73% para 12,27%, no mesmoespaço de tempo.

2012: Fim do mundo? Não para o e-commerce

Em 2012, o e-commerce deve continuar crescendo, no mesmo ritmo apresentado em 2011. Embora o mercado interno estejaaquecido, o cenário internacional poderá influenciar nos resultados. A crise na Europa, a previsão de redução no ritmo decrescimento chinês e o fato de a economia americana ainda estar se recuperando podem gerar algum reflexo negativo no ritmode crescimento econômico, afetando o varejo como um todo. Por outro lado a redução na taxa básica de juros e incentivosgovernamentais reduzindo impostos poderão equilibrar esse cenário.

O esperado é que até o fim de 2012, o e-commerce atinja um faturamento de R$ 23,4 bilhões, valor nominal 25% maior que em2011. Só no primeiro semestre, período em que historicamente acontecem 45% das vendas do ano, são esperados R$ 10,4bilhões.

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1.6 – 2012: Fim do mundo? Não para o e-commerce!

O aumento na frequência de compras aliada a queda nos preços no e-commerce poderá influenciar no valor do tíquete médio. A previsão é de que em 2012, os gastos médios com as compras pela internet fiquem em R$ 340,00, valor 2,7% menor em relação ao ano anterior, quando a média ficou em R$ 350,00.

No entanto, produtos de maior valor agregado como eletrodomésticos, equipamentos de informática e eletrônicos devem continuar em alta. Além das facilidades oferecidas pelas lojas virtuais, que atraem os consumidores, algumas dessas categorias (linha branca, eletrônicos) já recebem, ou deverão receber, incentivos fiscais para que mantenham as vendas aquecidas.

Já as categorias de tíquete médio menor como “Moda e Acessórios” e “Saúde, Beleza e Medicamentos” apresentarão umcrescimento acima da média do mercado. Isso em decorrência do amadurecimento do setor, que cada vez mais demonstracondições de atender com eficiência e também, dos próprios consumidores, que compreendem melhor o universo das comprasonline e se sentem cada vez mais confortáveis em realizar esse tipo de compra via internet.

Evolução do faturamento – 1os semestres(em bilhões)

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)

*previsão

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. Parte 2

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PARTE II PARTE III PARTE IV

Balanço de 2011 e expectativas para 2012

Compras Coletivas O comportamento do e-consumidor

Índice FIPE/Buscapé

PARTE I PARTE II

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2.1 - Compras Coletivas: Panorama do mercado

O conceito de compras coletivas já não é novidade no mercado de e-commerce. A modalidade chegou ao Brasil em 2010 erapidamente conquistou os e-consumidores assíduos por ofertas e descontos. A cultura dos cupons, tão comum em países comoEstados Unidos, começou a fazer parte do dia a dia do público brasileiro. Mas, passada a novidade, o mercado ganhou forma ese estruturou.

Em 2011, o número de consumidores que aderiram a essa modalidade chegou a 9,98 milhões. Foram realizados 20,5 milhões de pedidos e o tíquete médio ficou em R$ 78,35. Com tudo isso, o setor atingiu um faturamento de R$ 1,6 bilhão.

A tendência para os próximos anos é que o setor se profissionalize cada vez mais, seguindo o fluxo natural de polarização comos grandes players. Os pequenos deverão ser adquiridos ou atuar no long tail, explorando a segmentação.

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)Período: 2011

Faturamento R$ 1,6 bilhões

Número de Cupons 20,5 milhões

Tíquete Médio R$ 78

Balanço do mercado de Compras Coletivas de 2011

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2.2 - Um Raio-X das categorias

O conceito de compras coletivas já está amadurecido entre o público, que compreende com clareza o papel do site onde aoferta é comprada e do parceiro que oferece o serviço, ou mercadoria. Em pesquisa realizada pela e-bit, ficou evidente queapesar de ter conquistado popularidade, o setor ainda precisa de melhorias.

Na avaliação dos e-consumidores, “Bares e Casas Noturnas” e “Gastronomia” são as categorias com maior índice de satisfação.Já “Produtos” recebeu a nota mais baixa no que se refere a atendimento. A explicação para isso está no fato de que, muitasvezes, os parceiros são pequenos e ainda não estão totalmente preparados para atender a grandes volumes de pedidos,especialmente por causa dos preços muito agressivos e dos atrasos originados da importação de produtos. Além disso, osconsumidores estão acostumados com o padrão de atendimento das lojas tradicionais do comércio eletrônico, que oferecemprazos mais curtos de entrega. Essas deficiências devem ser sanadas a medida que o setor se estruture e se consolide.

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)Período: 2011

Categorias mais vendidas

22%

21%

19%

9%

7%

5%

4%

2%

1%

11%

23%

8%

27%

6%

4%

2%

18%

2%

1%

9%

Saúde e Beleza

Gastronomia

Produtos

Diversão e Entretenimento

Serviços

Bares e Casas Noturnas

Hotéis e Viagens

Cursos e Aulas

Esportes

Outros

Cupons Vendidos Faturamento

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2.3 - Perfil dos consumidores de compras coletivas

Já em volume de vendas de cupons, a categoria campeã foi “Saúde e Beleza”, o que demonstra a forte presença femininaentre os consumidores. Em segundo e terceiro lugar ficaram “Gastronomia” e “Produtos”, respectivamente.

Perfil

O público de compras coletivas é majoritariamente feminino. As mulheres correspondem a 64% dos e-consumidores damodalidade, o que pode ser explicado pelos tipos de produtos e serviços oferecidos pelo segmento e também, pela fortepresença delas nas redes sociais. No geral, a faixa etária de quem compra nesses sites é de 39 anos. Além disso, 56% sãograduados e a renda média desses consumidores é de R$ 4.020.

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)Período: 2011 – Base: 98.031

Gênero

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)Período: 2011 – Base: 87.957

Renda familiar

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Média das notas por categorias: quesitos de compras (pesquisas e-bit) e de avaliação do parceiro

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)Período: 2011

2.4 – Avaliação dos sites de Compras Coletivas

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. Parte 3

Balanço de 2011 e expectativas para 2012

PARTE I PARTE II

Compras Coletivas

PARTE III

O comportamento do e-consumidor

PARTE IV

Índice FIPE/Buscapé

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3.1 - O comportamento do e-consumidor

Abandono e recuperação de carrinho virtual

A evolução do comércio eletrônico o colocou em um patamar muito distante se comparado ao seu início. De lá pra cá, muitasmudanças ocorreram no aspecto operacional, tecnológico e, principalmente, no comportamento dos adeptos às comprasonline, pois todo consumidor tem um perfil e uma maneira de navegar e realizar suas compras virtuais.

Dentro do e-commerce, o marketing comportamental, também denominado de behavioral targeting possui um papel cada vezmais importante tanto na compra de mídia, que mapeia o tráfego e comportamento do internauta como do consumidor online,que monitora seu comportamento de compra e consulta. Hoje, devido à demanda de mercado há ferramentas que usaminteligência artificial para que haja uma interação com o cliente. Algumas mais avançadas conseguem realizar este tracking emtempo real e ainda recomenda produtos com maior propensão de compra, com base no histórico de navegação na rede deparceiros, ela ainda pode rastrear o histórico de lojas visitadas e permitir que uma compra, quando abandonada no check-outda loja, seja recuperada, em taxas médias de 20%.

Para a 25ª edição do relatório WebShoppers, a eBehavior, empresa especializada em marketing comportamental no comércio eletrônico, em parceira com a e-bit, realizou um levantamento específico para “Ventiladores”, devida a forte onda de calor e a maior procura do produto no período analisado.

Esse levantamento foi realizado para demonstrar como as lojas que possuem ferramentas de behavioral targeting, apresentam uma conversão em vendas muito maior do que lojas que não investem nesse tipo de solução.

Page 25: WebShoppers 25ª Edição

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3.2 - O comportamento do e-consumidor

Analisando os pedidos realizados entre Agosto de 2011 e Fevereiro de 2012, para as lojas que utilizam as ferramentas emquestão, temos incremento de 654% em relação ao 1º período, enquanto o e-commerce apresentou variação de 353%(considerando somente a venda de Ventiladores). A mesma análise feita para períodos de pico sazonal, como o Natal, avariação é ainda mais impressionante: comparando Agosto de 2011 com Dezembro de 2011, o número chega a 853% enquanto omercado cresceu 219%.

0

200

400

600

800

1000

ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12

Evolução entre os períodos (base 100 em Ago/11)

Buscas Pedidos Abandonos Pesquisas e-commerce

Fonte: e-bit- Pesquisas e-commerce (www.ebitempresa.com.br) Fonte: eBehavior- Buscas, pedidos e abandonos (www.ebehavior.com.br)

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3.3 - O comportamento do e-consumidor

Latência de compra

Ainda na linha de tentar entender o comportamento do e-consumidor, a e-bit realizou um levantamento sobre o intervalo detempo em que os e-consumidores buscam um produto, até o momento em que finalizam a compra. Dessa forma, foi possíveltraçar o perfil de compra e o impulso dos compradores virtuais, principalmente se tratando do impulso e no amadurecimentoda decisão de compra.De acordo com dados do estudo, mais da metade dos consumidores que compararam preços de Eletrodomésticos, Informática,Eletrônicos e Telefonia no Buscapé, ou no Bondfaro, compram até um dia após a pesquisa, e aproximadamente, 75% compramem até uma semana.No que diz respeito aos motivadores que levaram os consumidores a realizarem as compras, o levantamento apontou que, deuma forma geral, os compradores de menor renda são proporcionalmente mais motivados por: TV, anúncios e reportagens emjornais e revistas, catálogos impressos e consultor ou representante da loja. Em contrapartida, os de maior renda são maismotivados por comparadores de preços, listas de casamento, portais e sites do fabricante.

Quem comparou preços em quantos dias comprou ?

Fonte: Buscapé (www.buscape.com.br) e Bondfaro (www.bondfaro.com.br)Período: Janeiro/2012

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. Parte 4

Balanço de 2011 e expectativas para 2012

PARTE I PARTE II

Compras Coletivas

PARTE III

O comportamento do e-consumidor

PARTE IV

Índice FIPE/Buscapé

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4.1 - Índice FIPE Buscapé

Um dos fatores determinantes para os e-consumidores realizarem suas compras é o preço. Não é a toa que comparadores de preços se tornaram fortes aliados desses consumidores, cada vez mais antenados. Tendo isso em vista, foi lançado o Índice FIPE Buscapé. Um relatório que levanta, mês a mês, uma radiografia dos preços de mais de 1,3 milhão de produtos no e-commerce brasileiro.

Dados da e-bit apontam que, entre 2001 e 2011 o e-commerce cresceu uma média de 43,5% ao ano. O Índice contribuirá ainda mais no acompanhamento da variação dos preços de produtos em 10 categorias e 151 subcategorias que representam cerca de 80% das compras feitas online.

Desenvolvido com metodologia da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) a partir de uma análise detalhada dedados recolhidos do Buscapé, que tem mais de 50 mil lojas listadas, o que representa praticamente todo e-commerce, e da e-bit, responsável por coletar a avaliação de consumidores em mais de 5 mil lojas em todo Brasil, o Índice FIPE Buscapé foicriado para atender o interesse de diversos públicos, que não tinham acesso a dados detalhados de preços praticados nas lojasonline.

A deflação em um ano de diversidade de informações...

Analisando o período de um ano, Fevereiro 2012 X Fevereiro 2011, foi verificada uma deflação de (-9,75%) no e-commercebrasileiro. Esse número, aliás, se contrapõe fortemente aos índices de preços aos consumidores gerais, como o IPCA-IBGE, queteve aumento de 6,15%, e o IPC-FIPE, que cresceu 5,30% no mesmo período estudado.

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4.2 - Índice FIPE Buscapé

O Índice FIPE Buscapé também registrou significativas diferenças de variações de preços entre os grupos de produtos que ocompõem. Se analisarmos as diferenças entre as variações de preços nos diferentes produtos, é possível observar umgeneralizado e expressivo movimento de quedas de preços, sendo que dos 151 produtos pesquisados, 126 (83% do total)tiveram queda média de 10,4% e, apenas 25, tiveram um discreto aumento médio (2,5% em 12 meses).

O segmento com a maior queda foi o de Telefonia (-18,9%), influenciado principalmente pelos “telefones celulares”, quetiveram queda de 20%. A segunda categoria com maior queda foi Eletrônicos (-17,9%), com destaque para “Televisores” (-19%),“Blu-ray” (-24%) e GPS (-16%). Já a categoria de Eletrodomésticos teve queda de preço de (-5,7%) no período.

A redução em Dezembro/11 do IPI para “refrigeradores” (15% para 5%), “lavadoras” (20% para 10%) e “fogões” (4% para 0)provocou uma queda marginal de preços de (-6,2%), (-6,7%) e (-2,5%), respectivamente. Embora o fim da isenção estejaprevisto para março deste ano, os produto impactados apresentaram os seguintes aumentos preços nos primeiros dois meses de2012: refrigeradores (1,6%), lavadoras de roupa (2,1%) e fogão (0,6%).

Se analisarmos a variação de preços somente no período de Setembro de 2011 a Fevereiro de 2012 para alguns produtos únicosque compõe o Índice FIPE Buscapé, nota-se que há enorme variação de preços entre produtos concorrentes ao longo do períodoestudado.

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4.3 – Gráfico: variação de categorias

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. Créditos / Principais Clientes

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. Créditos / Sobre a Câmara-e.net

A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), fundada em 07 de maio de 2001, é a principal entidademulti-setorial da Economia Digital no Brasil e América Latina, voltada ao negócio eletrônico como fator estratégico dedesenvolvimento econômico sustentável no século XXI. Sua missão é a de capacitar indivíduos e organizações para aprática segura dos negócios eletrônicos, através da geração e difusão de conhecimento de vanguarda, bem comodefendendo posições de consenso frente aos principais agentes públicos e privados, nacionais e internacionais,relacionados ao fomento das tecnologias da informação e comunicação. Entre as principais prioridades da camara-e.net está a formulação e proposição de políticas públicas, regulatórias e de mercado, que incentivem a produção e auniversalização dos benefícios das tecnologias de informação e comunicação. Os 100 sócios da entidade representamempresas líderes dos principais setores da economia brasileira e mundial.

Acesse www.camara-e.net.

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. Contatos

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Diretor Geral e-bitPresidente do conselho de E-Commerce da Fecomercio

Cris RotherDiretora de Negócios

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