Web 3.0 e 4.0 - Hercílio Duarte
-
Upload
hercilio-duarte -
Category
Documents
-
view
50 -
download
2
Transcript of Web 3.0 e 4.0 - Hercílio Duarte
U N I V E R S I D A D E L U S Í A D A D E L I S B O A
F a c u ld ad e de C i ê nc i as d a Ec o n o mí a e d a Em p re s a
Mestrado em Ciências da Computação
Estudo sobre as transiões das versões Web: Web 3.0 e 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte
Lisboa
Março 2012
U N I V E R S I D A D E L U S Í A D A D E L I S B O A
F a c u ld ad e de C i ê nc i as e d a Ec o no mí a d a Em p re s a
Mestrado em Ciências da Computação
Estudo sobre as transições de versões Web: Web 3.0 e 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte
Lisboa
Março 2012
APRESENTAÇÃO
Estudo sobre as transições das versões Web: Web 3.0 e 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte
Neste trabalho farei um levantamento das características da primeira e segunda
versão da Web. Logo a seguir, começarei por abordar tendências em conceitos que
passaram a tornar possivel analisar a Web através de conceitos da Inteligência
Artificial.
Embora o surgimento destes conceitos serem resultados do Marketing, mas
dispertaram interesses nas áreas das Ciências da Computação que atravês de
padrões já preocupa-se no desenvolvimento de formalismos cada vez mais
sofisticados em processamento de linguagens e capazes de respoderem melhor os
pedidos dos utilizadores. É bem claro que a quantidade de aplições e suas
arquiteturas que funcinam actualmente na Web, são graças a estes modelos formais
de representação da informação (formalismos), que permitem o reconhecimento
destas. Iremos ver que atravês de toda essa abordagem, que a estrutura da Web
ganhou uma característica dinâmica, ou seja, que estará sempre a alterar com o
avanço do tempo a medida que os computadores e redes forem evoluir.
Palavras-chave: Web 3.0, Web 4.0, Sintática, Semântica, Ontologías, Inteligência
Artificial
PRESENTATION
AStudy about Web transicions: Web 3.0 and 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte
In this paper, I will study the characteristics of the first and second version of the Web
Soon after, I will begin by discussing trends in concepts now becoming possible to
analyze the Web through concepts of Artificial Intelligence.
Embora o surgimento destes conceitos serem resultados do Marketing, mas
despertam interesses nas áreas das Ciências da Computação que atravês de padrões
já preocupa-se no desenvolvimento de formalismos cada vez mais sofisticados em
processamento de linguagens e capazes de respoderem melhor os pedidos dos
utilizadores
It is clear that the quantity of their applications and architectures that are currently
operating on the Web, are the result of these formal models of information
representation (formalism), allowing for the recognition of these. We will see that all
through this approach, the structure of the Web has gained a dynamic feature, ie, that
is always changing with the advance of the time as computers and networks are
evolving.
Keywords: Web 3.0, Web 4.0, Syntatic, Semântic, Ontologies, Artificial Intelligence
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1 – Abstracção da Web 2.0“Shows a “meme map” of Web 2.0 that was developed at a brainstorm… a conference at O´Reilly Media” ( 2004) ................................. 16 Ilustração 2 – Representação da abordagem sintática da Web 1.0 e 2.0 ............................. 18 Ilustração 3 – Operação de manipulação de ontologías ....................................................... 21 Ilustração 4 – Representação de um gerador de ontologías ................................................ 22 Ilustração 5 – Integração de especificação de ontologías na Web 3.0 ................................. 23
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Tabela de diferenciação entre a web 1.0 e 2.0 .......................................... 17
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 13
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÓNIMOS
PLN - Processamento de Linguagens Naturais
HTML - Hypertext Markup Language
URI - Uniform Resourse Identifier
IA - Inteligência Artificial
URL - Uniform Resource Locator
HTTP - Hypertext Transfer Protocol
PHP - Hypertext Processor
OWL - European Commission Library Catalogue
RDF - Resourse Description Framework
W3C - Education Resources Information Center
XML - eXtensible Markup Language
WWW - World Wide Web
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 14
SUMÁRIO
1. Introdução .................................................................................................... 15
2. Web 3.0 e 4.0 ............................................................................................... 16
2.1. Antecendentes e características ............................................................ 16
2.1.1. Analogía sintática da Web 1.0 e 2.0 ................................................ 18
2.2. Analogía semântica da Web 3.0 ............................................................ 18
2.2.1. Ontologías em e como sistemas PLN ............................................ 20
Fases da geração de ontologías ............................................... 21 2.2.1.1.
2.2.1.1.1. Leitura e Pré-processamento de um documento Web ....... 22
2.2.1.1.2. Análise sintática ................................................................. 22
2.2.1.1.3. Abstracção gramatical ........................................................ 22
2.2.1.1.4. Integração de conteúdo ...................................................... 23
2.2.1.1.5. Associação e geração de ontologías .................................. 23
2.2.1.1.6. Ontologias geradas ............................................................ 23
Integração das Ontologías como solução da Web 3.0 .............. 23 2.2.1.2.
2.3. Analogía da Web 4.0 ............................................................................. 24
3. Conclusão .................................................................................................... 25
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 15
1. INTRODUÇÃO
A computação tem cada vez aproximado a realidades naturais. Um sistema distribuido
apresenta a capacidade de simular qualquer realidade, desde que este tenha
requisitos suficientes e disponha de sofwares sufisticados. A propria hierarquia da vida
já é possivel apresentar, embora todas as suas propriedades o proprio homem
desconhece. Deus é a Super Classe de todas as subclasses organizadas na natureza.
Assim como o próprio homem desconhece sua origem e a de todos outros elementos
naturais, não acontece o mesmo no mundo da computação. Implica que nenhum
sistema é perfeito, e por mais que programamos e achamos que os programas
esperados estejam correctos, esta não é a verdade.
A IA (Inteligência Artificial) é o advento da computação responsável da apresentação
de modelos que permitem aproximar sistemas naturais a artificiais, pois sistemas a se
densenvolver ainda irão surprender a nível de solucionar problemas no intuíto de
facilitarem trabalhos do próprio homem. Mas tal como a Web 1.0, 2.0 e agora 3.0
surgiram, continuarão a surgir novos sistemas lotados de interpretadores sufisticados,
mas nenhum atingirá a perfeição, até que algum vindouro venha distruir a piramide do
conhecimento.
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 16
2. WEB 3.0 E 4.0
2.1. ANTECENDENTES E CARACTERÍSTICAS
Não poderiamos avançar para as características da Web 3.0 e 4.0, sem antes resumir
a 1.0 e 2.0. A Web 1.0 estava apenas na base da conexão e disponibilização de
informação sem a interveniência do utilizador. Davis (2009).
O que mudou na transição da Web 1.0 para a Web 2.0, é o comportamento do
utilizador que deixa de ser uma figura passiva e passa a ser uma figura activa e
participativa na construção de conteúdos para a Web. Carreira (2009).
Uma das características propostas por O´Reilly (2005), permiti-nos ter uma noção
geral, é a visão da web 2.0 como um sistema com características de uma plataforma.
Segundo O´Reilly, existe um conjunto de definições traçadas em que a volta destas
desenvolvem-se sites que obedecem a estas características.
Segundo O´Reilly (2004), o aproveitamento da Inteligência colectiva é uma
característica da Web 2.0 como plataforma. A Wikipedia é um exemplo prático desta
caraterística. Um Utilizador pode adicionar conteúdo e vários outros podem editar.
Ilustração 1 – Abstracção da Web 2.0 “Shows a “meme map” of Web 2.0 that was developed
at a brainstorming session during FOO Camp, a conference at O´Reilly Media” (2004).
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 17
Mediante as abordagens apresentadas acima, iremos então fazer um resumo de
característias entre as transições de paradigmas da Web 1.0 e 2.0. Estas
características poderão ser resumidas em:
Web 1.0 Web 2.0
Características
1. Páginas estáticas – O Utilizador
leitor: O desenvolvimento da web
dependia simplismente dos
responsáveis/produtores de
conteúdos. O Utilizador de páginas
Web não tinha poder de participação
no processo de criação/organização
de conteúdos.
2. Web como células de produção
independentes: Ao contrário da
Web 2.0, anteriormente a web não
poderia ser vista como um resultado
colectivo. Ás páginas eram
construídas de forma independente e
as suas analogía eram vistas
independentes das outras. O
conceito de hiperligação ainda não
se fazia sentir.
3. Limitação na Partilha de dados: O
público era limitado em não partilhar
dados, ou seja, que pela
característica dos Sites a estrutura
1. Colaboração: A Web tornou-se
um sistema dinâmico, em que a
maior parte do poder de criação de
conteúdos está do lado do
utilizador. As entidades que tratam
da gestão de conteúdos,
preoupam-se em reparar nas
interações do público de maneiras
a apresentarem cada vez melhores
resultados.
2. Inteligência Colectiva: A Web
passou a ser dinâmica com a
interassão de entidades refênciais
que permitem sua a própria
expansão.
3. Partilha: O sistema de partilha de
dados tornou-se real a partir da
verão 2.0. Os utilizadores
passaram a ter maior liberdade em
Tabela 1 – Tabela de diferênciação entre a Web 1.0 e 2.0
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 18
da web simplesmente era vista como
simples ligações entre elementos de
uma árvore e atribuílos nomes
(Conceito de taxonomía1).
expressar as suas actividades. A
Empresa O´Reilly Media, defende
que a web desenvolve-se com o
aumento das partilhas, ou
atividades dos utilizadores. A
partilha de dados ganhou força
com a possibilidade do utilizador
atribuir significados a dados
através de tags (Folksonomia2).
2.1.1. ANALOGÍA SINTÁTICA DA WEB 1.0 E 2.0
Esta avalição, permitiu verificar que independentemente dos Utilizadores partiparem
da Web 2.0, a web ainda era vista como uma estrutura sintática. Os utilizadores ao
pariciparem passaram simplesmente a ajudar na propagação e ligação das células
atravês de hyperlinks.
Segundo Crespo (2009), uma análise sintática permite simplesmente em lidar com
relações e combinações de palavras em frases.
2.2. ANALOGÍA SEMÂNTICA DA WEB 3.0
A abordagem 3.0 da Web, define-se na estruturação de recursos de informação
atravês de metadados e tendo como recursos agentes inteligentes orientados por
1 Classificação hierárquica de objetos pertencentes a um sistesma qualquer.
2 Atribução de significado a uma determinada informação.
Ilustração 2 – Representação da abordagem sintática da Web 1.0 e 2.0
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 19
ontologias. A apliação das ontologías vieram atenuar as limitações dos motores de
buscas e para apoiar os utilizadores a obterem resultados mais especificos em suas
navegações Web.
A limitação anteriormente existente, foi o facto da Web disponibilizar informação
contida em páginas, sem preocupar-se com com o signíficado deste conjunto. A
solução da apresentação de ontologías veio atenuar esta situação ao fazer com que o
utilizador não tenha preocupação de filtrar páginas indesejaveis. A ideia é o
aproveitamento existente das várias bases de conhecimentos espalhadas pela Web,
unificá-las e estruturá-las de maneira mais inteligentes em servidores específicos.
As duas primeiras versões da Web analíticamente são tidas como estruturas em
árvore (Sintáticas) de relação de vários tipos de informação. No entanto, havia
limitação na compreensão do signifiado em cada tipo de informação. W3C (2009).
“Personally, I feel the vague lineaments of something
beyond Web 2.0, and they involve some fairly radical
steps. Imagine a Web without browsers. Imagine breaking
completely away from the document metaphor, or a true
blurring of application and information. That's what Web
3.0 will be, but I bet we will call it something else” Tim
O´Reilly
Segundo O´Reilly (2007), a Web 3.0 é uma abstração não totalmente definida. Pois
são tendências e neste processo muita coisa não imaginada pode vir a surgir.
A W3C (2010), apresenta a Web 3.0 como um padrão de combinação e integração de
informação provinientes de várias fontes produtoras e distribuídas geograficamente
através da Web.
Como já podemos observar, o paradigma da Web 3.0 já é uma realidade. O que torna
e continuará a tornar a Web mais forte são as grandes organizações pertencentes, a
unificação eficaz das várias comunidades dispersas e a tendência dessas
comunidades trocarem mensagens a partir de meios independentemente de suas
arquitecturas. A necessidade do homem aperfeiçoar cada vez mais em suas
ferramentas para tomadas de decisão, tem atravessado grandes desafios. As
tecnologías de informação estão cada vez mais dependentes da Internet, assim como
existem organizações que funcionam com maior parte de seus esforços na Internet.
Esta tendência tem sido cada vez mais constante e emigração de ferramentas de
trabalho da realidade para o virtual tem sido mais frequente. Nesta ordem, a Web
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 20
semântica poderá ser inevitável, o que torna a próxima geração ainda em riscos nos
seus conceitos.
2.2.1. ONTOLOGÍAS EM E COMO SISTEMAS PLN
Os sistemas de de processamento de linguagens naturais, geram sempre grandes
quantidades de conhecimento. Além disso, estes sistemas também utilizam
gramáticas. E cada vez mais, tem se verificado a necessidade de utilizar ontologías
para a representação de conhecimento. Segundo Guarino (1998), uma ontología
embora originar-se da filosófia, actualmente é tida como uma artefacto computacional
que se basea em modelos formais.
As Ontologías como formalismo, não passam de um conjunto de regras que podem
ser geradas atravês de linguagens. Como tal, deve existir uma gramática de regras
pré-criada que ajuda na concepção de suas regras. Guarino (1998).
O principal objectivo para a adopção no uso de ontologías é o facto de poder-se
usar/reutilisar várias, dependentemente da fonte de origem de informação. Noy e
Musen (2003) destacam uma serie de operações que podem ser aplicadas no uso de
ontologías, tal como apresento na Illustração 3:
Merging: Associação de ontologias com o objectivo de criar-se uma nova. No
estudo de Noy e Musen (2003), foi testada a ferramenta iPrompt para a
execução desta ontologia. Existem outras ferramentas que executam esta
operação;
Transformation: Esta operação permite converter uma ontologia em outra;
Alignment: Permite definir um mapa de definições de conceitos possiveis de relacionar entre duas ontologias;
Articulation: A função é semelhante ao Alignment, apenas com a diferença de relacionar conceitos relevantes entre duas ontologias.
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 21
Até agora importa realçar que é evidente que para a representação de informação
basta apenas utilizar gramáticas para a verificação das estruturas. Mas para a
verificação e especificação de conhecimento é necessário utilizar Ontologias. Essa
especificação de Ontologías não deixa de depender de gramáticas anteriores, pois as
informações anteriormente apresentadas através de uma análise sintática,
dependeram de gramáticas para as suas gerações. No entanto é lógico a integração
das fases para o processamento de informação na Web, com sistemas de ontologías,
tal como iremos verificar nos subcapítulos seguintes.
FASES DA GERAÇÃO DE ONTOLOGÍAS 2.2.1.1.
Crespo (2001), afirma que a necessidade do processamento de linguagens naturais
para sistemas da computação, surge da necessidade de criar-se e desenvolver-se
uma comunicação Homem/Máquina. Esta comunicação é traçada mediante critérios
rigorosos mediante regras apropriadas para que a comunicação seja clara e facilmente
interpretada por algum agente. Como iremos ver a seguir, existem fazes que
imponham uma certa rigorosidade para que a comunicação seja establecida a partir da
leitura de dados independentes, interpretada e gerada em formato de informação.
Conceito de ontologías partiu de uma realidade filosófica, e estableceu-se no mundo
das ciências da computação, mais propriamente em Inteligência artificial.
Conceitos como, sintáxe, gramática e semântica na análise do processamento de
dados, são verificados no acto de geração de uma ontología. A imagem a seguir
mostra as fases do processo de geração de uma ontologia.
Ilustração 3 – Operações para manipulação de Ontologias. ”Different types of tools for
integranting ontologies”. Noy e Musen (2003)
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 22
2.2.1.1.1. LEITURA E PRÉ-PROCESSAMENTO DE UM DOCUMENTO WEB
Em outras palavras é a leitura léxica do conteúdo presente no documento Web.
O processo de análise léxica de um documento qualquer, é visto como um processo
que passa por uma máquina de estados programada, fazendo uma varredura, que irá
após gerar uma sequência de caracteres mediante o pré-processamento. Essa
máquina é criada mediante modelos rigoros pré-establecidos. Crespo (2001). Essa
sequência de caracteres geradas podem ser denominadas como tokens. Como
exemplo de modelagem para implementação léxica temos os automatos finitos
determinísticos e não determinísticos.
2.2.1.1.2. ANÁLISE SINTÁTICA
Esta é responsável pela estrutura gramatical, através da arrumação dos dados numa
estrutura de dados em árvore.
2.2.1.1.3. ABSTRACÇÃO GRAMATICAL
A gramática é tida como um registrador de um conjunto de regras a que as fases
seguintes deverão obedecer.
Ilustração 4 – Representação das fases de um gerador de ontologias
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 23
2.2.1.1.4. INTEGRAÇÃO DE CONTEÚDO
Este processo percorre a abstração gramatical, criando um mapa dos elementos e
devidos inter-relacionamentos entre eles. Este mapa é constantemente actualizado, no
enriquecimento dos seus dados através das várias ontologías que associam-se a
actual após ser criada.
2.2.1.1.5. ASSOCIAÇÃO E GERAÇÃO DE ONTOLOGÍAS
Esta é a fase responsável pela ontología, que pode ser associada a outras ontologías pré-existentes, através do seu conteúdo.
2.2.1.1.6. ONTOLOGIAS GERADAS
Este é o resultado esperado. Após termos a ontología criada, é importante realçar que
esta estará a contribuir para um sistema de várias ontologías distribuídas e
colaborativas para uma Web semântica.
INTEGRAÇÃO DAS ONTOLOGÍAS COMO SOLUÇÃO DA WEB 3.0 2.2.1.2.
A W3C apresentou este modelo como solução para a próxima geração da web. As
camadas Uri e Unicode, são tidas como a forma mais básica de representação. De
uma forma geral, o modelo da Iiustração 4, resume-se da seguinte forma: O XML, trata
Ilustração 5 – Integração de especificações de ontologies na Web 3.0. ”Machine-
processable, global Web standards”. W3C (2007)
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 24
da descrição de metadados. O RDF – S e o OWL são responsáveis pela contribuição
para a especificação de dados de semântica. SPARKL e o RIF, são responsáveis
pelas espeificações (regras) para pesquisas.
Para este subcapítulo, importa resumir o seguinte:
As ontologías na Web 3.0 vêm auxiliar integração de várias bases de
conhecimentos pré-existentes;
Pode-se criar sistemas gerenciadores de frases para um domínio específico
utilizando ontologías;
As Ontologías de domínios específicos irão atribuir o peso da compreensão da
informação a servidores da Web;
2.3. ANALOGÍA DA WEB 4.0
Segundo Floridi (2009), a Web 4.0 servirá apenas de passagem. A sua abordagem
fundamental é a visão desta Web como uma sociedade da informação. Nesta
sociedade, os termos a preservar serão a efectiva disponibilidade e acessibilidade da
informação.
Sendo coerente na compreensão desta abordagem, a web poderá transformar-se
numa grande sociedade da informação. Os meios de acesso não serão visto apenas
como simples computadores, mas como “supercomputadores de pequeno porte”. A
principal causa desta revolução poderá ser o facto da maior parte dos processos
funcionarem em “Cloud”, devido o suporte de ontologías aplicadas na Web semântica.
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 25
3. CONCLUSÃO
A Web é uma plataforma bem sucedido que irá permitir cada vez mais meios
sofisticados para o processo de gestão de seus dados (conhecimento). A Utilização
das ontologias no ramo das ciências da computação veio facilitar a integração de
outros tipos de meios que anteriormente não eram vistos como computadores, pois
também. Importa realçar que uma organização deve ter documentos devidamente
organizados com vista na preparação de possíveis mudanças. Assim como a mente
humana é capaz de adaptar-se a diferentes condições com vista na sua sobrevivencia,
então as organizações também terão de seguir o mesmo conceito.
A Web 4.0, embora ainda não contem documentação suficiente para a sua
sustentação, mas é tida como um conjunto de sistemas emigrados para a Internet.
Todo esses avanços verificados, são graças a utilidade de Processadores de
Linguagens Naturais.
Poderão exitir Organizações, em que todas as suas especificações, estarão escritas
na Cloud.
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 26
REFERÊNCIAS
Davis, Mills (2009) – What is the role of the clouding computing, Web 2.0 and Web 3.0
semantic technologies in an era connected governance? [Em linha]. [Consult. 09 Mar.
2012]. DisponíveI em WWW: <http://www.project10x.com>.
CARREIRA, Filipe (2009) – Marketing digital na versão 2.0. 2ª impressão. Lisboa:
Edições Sílabo.
O´REIILY, Tim (2005) – What is Web 2.0 [Em linha]. [Consult. 09 Mar. 2012].
Disponível em WWW:<http://oreilly.com/web2/archive/what-is-web-20.html?page=1>.
O´REIILY, Tim (2007) – Today’s Web 3.0 nonsense blogstorm [Em linha]. [Consult. 09
Mar. 2012]. Disponível em WWW:<http://radar.oreilly.com/2007/10/todays-web-30-
nonsense-blogsto.html>.
W3C (2007) – Web 3.0 emerging [Em linha]. [Consult. 09 Mar. 2012]. Disponível em
WWW:<http://http://www.w3.org/2007/Talks/0123-sb-W3CEmergingTech/#%281%29>.
W3C (2010) – Semantic Web activity [Em linha]. [Consult. 09 Mar. 2012]. Disponível
em WWW:<http://www.w3.org/sw/>.
W3C, (2009) – OWL 2 – Web Ontology Language Primer [Em linha]. [Consult. 10 Mar.
2012]. Disponível em WWW:<http:// http://www.w3.org/TR/owl2-primer/>.
FLORIDI, Luciano (2009) – web 2.0 Vs. The Semanti Web – A Philosophical
assessment. [Em linha]. [Consult. 10 Mar. 2012.]. Disponível em WWW:<
https://uhra.herts.ac.uk/dspace/handle/2299/3629>.
CRESPO, Rui (2001) – Processadores de linguagens – Da Concepção à
implementação. 2ª ed. Lisboa: IST Press.
NOY, Natalya; MUSEN, Mark (2009) – The PROMPT Suite – Interactive tools for
ontology Merging and Maping. [Em linha]. [Consult. 10 Mar. 2012.]. Disponível em
WWW:<URL:http://bmir.stanford.edu/publications/view.php/the_prompt_suite_interactiv
e_tools_for_ontology_merging_and_mapping>.
ANEXOS
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 28
LISTA DE ANEXOS
Anexo A - Primeira versão da apresentação da Web 1.0 a 4.0
Anexo B - Segunda versão da apresentação da Web 1.0 a 4.0
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 29
ANEXO A Primeira versão da apresentação da evolução da Web 1.0 a 4.0
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 30
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 31
ANEXO B Segunda versão da apresentação da versão da Web 1.0 a 4.0
ESTUDO SOBRE AS TRANSIÇÕES DAS VERSÕES WEB: WEB 3.0 E 4.0
Hercílio Rui Dinis Duarte 32